27
PALESTRA SOBRE: PALESTRA SOBRE: DIABETES DIABETES Dr. URBANO Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

PALESTRA SOBRE:PALESTRA SOBRE:DIABETESDIABETES

Dr. URBANODr. URBANOBIOQUIMICO / CITOLOGISTABIOQUIMICO / CITOLOGISTA

Page 2: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

O QUE É A DIABESTES MELLITUS ?O QUE É A DIABESTES MELLITUS ?

É um grupo de doenças metabólicas, É um grupo de doenças metabólicas, com origem diversas, caracterizando por com origem diversas, caracterizando por HIPERGLICEMIA (Taxa de Glicose no sangue HIPERGLICEMIA (Taxa de Glicose no sangue alterada), que resulta de uma deficiente alterada), que resulta de uma deficiente secreção de INSULINA( Hormônio) pelas células secreção de INSULINA( Hormônio) pelas células Beta. Resistência periférica à ação da insulina Beta. Resistência periférica à ação da insulina ou ambas.ou ambas.

DIABETES MELLITUS TIPO IDIABETES MELLITUS TIPO I

O Diabético Tipo IO Diabético Tipo I caracteriza-se por caracteriza-se por deficiência absoluta na produção de insulina, deficiência absoluta na produção de insulina, decorrente, na grande maioria dos casos de uma decorrente, na grande maioria dos casos de uma destruição auto-imune indolente das células destruição auto-imune indolente das células beta.beta.

Neste caso a HIPERGLICEMIA Neste caso a HIPERGLICEMIA permanente se manifesta quando 90% das permanente se manifesta quando 90% das ilhotas são destruídas.ilhotas são destruídas.

Page 3: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

CARACTERISTICA MARCANTE DO DIABESTES MELLITUS TIPO CARACTERISTICA MARCANTE DO DIABESTES MELLITUS TIPO

II

É terem tendência à cetose e requerem, obrigatoriamente, É terem tendência à cetose e requerem, obrigatoriamente, insulina como tratamento. Cetoacidose diabética pode ser a insulina como tratamento. Cetoacidose diabética pode ser a manifestação inicial da doença em 30% dos casos.manifestação inicial da doença em 30% dos casos.

DIABETES MELLITUS TIPO IIDIABETES MELLITUS TIPO II

O Diabético Tipo IIO Diabético Tipo II caracteriza-se pelo organismo adquirir uma caracteriza-se pelo organismo adquirir uma resistência a ação da Insulina.resistência a ação da Insulina.

Responsável por 80 a 90% dos casos de diabéticos, surge Responsável por 80 a 90% dos casos de diabéticos, surge habitualmente após os 40 anos de idade e a maioria dos habitualmente após os 40 anos de idade e a maioria dos pacientes é obesa, contudo pode acometer adultos mais jovens pacientes é obesa, contudo pode acometer adultos mais jovens mesmo crianças e adolescentes.mesmo crianças e adolescentes.

Page 4: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

O DM constitui-se em um dos mais O DM constitui-se em um dos mais sérios problemas de saúde na atualidade, sérios problemas de saúde na atualidade, tanto em termos de números de pessoas tanto em termos de números de pessoas afetadas, incapacitações, mortalidade afetadas, incapacitações, mortalidade prematura, como dos custos envolvidos no prematura, como dos custos envolvidos no seu controle e no tratamento de suas seu controle e no tratamento de suas complicações.complicações.

A prevalência da doença no mundo tem A prevalência da doença no mundo tem tido um crescimento com proporções tido um crescimento com proporções epidêmicas. Atualmente existem cerca de epidêmicas. Atualmente existem cerca de 180 milhões de diabetes no planeta, e 180 milhões de diabetes no planeta, e estima-se que até o ano 2025 teremos estima-se que até o ano 2025 teremos aproximadamente 300milhões. Este aumento aproximadamente 300milhões. Este aumento da prevalência da DM, deve-se a maior da prevalência da DM, deve-se a maior longevidade das pessoas, consumo de longevidade das pessoas, consumo de gorduras saturadas, sedentarismo e, gorduras saturadas, sedentarismo e, conseqüentemente, mais obesidade.conseqüentemente, mais obesidade.

Page 5: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

Aproximadamente 80 a 90% dos pacientes com Aproximadamente 80 a 90% dos pacientes com DM Tipo II têm também Síndrome Metabólica, DM Tipo II têm também Síndrome Metabólica, caracterizando por um aglomerado de fatores que caracterizando por um aglomerado de fatores que implica risco cardiovascular elevado(dislipidêmia, implica risco cardiovascular elevado(dislipidêmia, obesidade abdominal, resistência insulínica, tolerância obesidade abdominal, resistência insulínica, tolerância alterada a Glicose ou diabetes e hipertensão).alterada a Glicose ou diabetes e hipertensão).

EXAMES PARA O DIAGNOSTICO DA DIABETES EXAMES PARA O DIAGNOSTICO DA DIABETES MELLITUSMELLITUS

Glicemia de Jejum ( Glicose)Glicemia de Jejum ( Glicose) Hg Glicosilada - A1CHg Glicosilada - A1C Teste de Tolerancia a GlicoseTeste de Tolerancia a Glicose Curva Glicemica.Curva Glicemica. Frutosamina Frutosamina

Page 6: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

DIAGNÓSTCO DO DIABETESDIAGNÓSTCO DO DIABETES

ClínicoClínicoOs sintomas clássicos do DM (poliúria, polidipsia e Os sintomas clássicos do DM (poliúria, polidipsia e polifagia, polifagia, associados à perda ponderal) são bem mais associados à perda ponderal) são bem mais característicoscaracterísticos do diabetes tipo 1, no qual estão quase sempre do diabetes tipo 1, no qual estão quase sempre presentes.presentes.

LaboratorialLaboratorialA glicemia de jejum representa forma mais prática de A glicemia de jejum representa forma mais prática de se se avaliar o status glicêmico e dois valores maiores ou avaliar o status glicêmico e dois valores maiores ou iguaisiguaisa 126 mg/dL, obtidos em dias diferentes, são a 126 mg/dL, obtidos em dias diferentes, são suficientes suficientes para se estabelecer o diagnóstico de diabetes para se estabelecer o diagnóstico de diabetes mellitus.mellitus.

Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG)Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG)Consiste, após a coleta da glicemia de jejum, na Consiste, após a coleta da glicemia de jejum, na administraçãoadministração de 75g de glicose anidra ou 82,5g de glicose de 75g de glicose anidra ou 82,5g de glicose monoidratada, monoidratada, dissolvidos em 250 a 300mL de água. Duas horas dissolvidos em 250 a 300mL de água. Duas horas após, colhe-se após, colhe-se uma nova glicemia.uma nova glicemia.

Page 7: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

Hemoglobina Glicolisada (HBA1c)Hemoglobina Glicolisada (HBA1c)

A Hb glicada ou glicosilada (GHb) é o produto da reação A Hb glicada ou glicosilada (GHb) é o produto da reação não-enzimática entre glicose e o grupo amino-terminal de um não-enzimática entre glicose e o grupo amino-terminal de um resíduo de valina na cadeia resíduo de valina na cadeia ββ da hemoglobina (Hb). da hemoglobina (Hb).

A percentagem de GHb depende da concentração de A percentagem de GHb depende da concentração de glicose no sangue, da duração e da exposição da HB à glicose e glicose no sangue, da duração e da exposição da HB à glicose e do tempo de meia-vida dos eritrócitos (cerca de 120 dias). do tempo de meia-vida dos eritrócitos (cerca de 120 dias). Quanto maior a concentração de glicose e maior período de Quanto maior a concentração de glicose e maior período de contato, maior a percentagem da GHb. Assim quanto maior o contato, maior a percentagem da GHb. Assim quanto maior o controle glicêmico mais alta a HBA1c.controle glicêmico mais alta a HBA1c.

A maior importância da HBA1c está na avaliação do A maior importância da HBA1c está na avaliação do controle glicêmico nos últimos dois a três meses (meia-vida das controle glicêmico nos últimos dois a três meses (meia-vida das hemácias). Quanto mais elevado for a HBA1c, maior é o risco hemácias). Quanto mais elevado for a HBA1c, maior é o risco para as complicações micro e macrovasculares do DM para as complicações micro e macrovasculares do DM

Page 8: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO PROPOSTO PELA CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO PROPOSTO PELA ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIABETES (ADA)ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIABETES (ADA)

Glicemia em jejum (GJ) ≥ 126 mg/dL Glicemia em jejum (GJ) ≥ 126 mg/dL Glicemia ao acaso > 200 mg/dL, em um paciente com Glicemia ao acaso > 200 mg/dL, em um paciente com

sintomas, tais como poliúria, polidipsia e inexplicável sintomas, tais como poliúria, polidipsia e inexplicável perda de peso + GJ ≥ 126 mg/dLperda de peso + GJ ≥ 126 mg/dL

Valor de 2 horas da glicemia ≥ 200 mg/dL durante o Valor de 2 horas da glicemia ≥ 200 mg/dL durante o teste oral de tolerância à glicose (TOTG)teste oral de tolerância à glicose (TOTG)

INDICAÇÕES PRINCIPAIS PARA O TESTE ORAL DE INDICAÇÕES PRINCIPAIS PARA O TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSETOLERÂNCIA À GLICOSE

Diagnóstico do Diabetes Mellitus (quando a Diagnóstico do Diabetes Mellitus (quando a glicemia de jejum (GJ) propiciar resultados glicemia de jejum (GJ) propiciar resultados dúbitos)dúbitos)

Diagnóstico do diabetes gestacionalDiagnóstico do diabetes gestacional Pacientes com glicemia de jejum alterada (GJ ≥ Pacientes com glicemia de jejum alterada (GJ ≥

100 e < 126 mg/dL)100 e < 126 mg/dL)

Page 9: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

CATEGORIAS DE TOLERÂNCIA À GLICOSE, SEGUNDO A CATEGORIAS DE TOLERÂNCIA À GLICOSE, SEGUNDO A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIABETES (ADA)ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIABETES (ADA)

Glicemia de jejum (GJ) < 100 mg/dL → normalGlicemia de jejum (GJ) < 100 mg/dL → normal

GJ ≥ 110 e < 126 mg/dL → glicemia de jejum alteradaGJ ≥ 110 e < 126 mg/dL → glicemia de jejum alterada

GJ ≥ 126 mg/dL (em duas ocasiões) →GJ ≥ 126 mg/dL (em duas ocasiões) → diabetes mellitusdiabetes mellitus

Glicemia ao acaso > 200 mg/dL (em pct sintomáticos) + GJ ≥ 126 Glicemia ao acaso > 200 mg/dL (em pct sintomáticos) + GJ ≥ 126 mg/dL mg/dL →→ diabetes mellitusdiabetes mellitus

Glicemia de 2 h no TOTG ≥ 140 e < 200 mg/dL → tolerância Glicemia de 2 h no TOTG ≥ 140 e < 200 mg/dL → tolerância diminuída à glicosediminuída à glicose

Glicemia de 2 h no TOTG ≥ 200 mg/dL →Glicemia de 2 h no TOTG ≥ 200 mg/dL → diabetes mellitusdiabetes mellitus

Page 10: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

PRINCIPAIS MECANISMOS DE HIPERGLICEMIA NO DIABETES PRINCIPAIS MECANISMOS DE HIPERGLICEMIA NO DIABETES MELLITUSMELLITUS

Diabetes tipo IDiabetes tipo IDeficiência absoluta da produção de insulina, secundaria a uma Deficiência absoluta da produção de insulina, secundaria a uma

destruição auto-imune ou idiopática (mais rara) das células ß.destruição auto-imune ou idiopática (mais rara) das células ß.

Diabetes tipo IIDiabetes tipo IIResistência à ação insulínica nos adipócitos e, sobre tudo, no músculo Resistência à ação insulínica nos adipócitos e, sobre tudo, no músculo

esquelético.esquelético.Deficiência secreção de insulina pelas células ß.Deficiência secreção de insulina pelas células ß.Execessiva produção hepática de glicose (resultante da resistência Execessiva produção hepática de glicose (resultante da resistência

insulínica no fígado).insulínica no fígado).

A diferenciação entre DM tipo 1 e tipo 2, é, em geral, relativamente A diferenciação entre DM tipo 1 e tipo 2, é, em geral, relativamente simples e aseia-se fundamentalmente em dados clínicos. O diagnóstico se simples e aseia-se fundamentalmente em dados clínicos. O diagnóstico se confirma pela dosagem dos auto-anticorpos contra antigenos da celula beta e confirma pela dosagem dos auto-anticorpos contra antigenos da celula beta e do peptídeo c.do peptídeo c.

Page 11: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA PARA O DIABETES CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA PARA O DIABETES MELLITUSMELLITUS

1. Diabetes tipo I1. Diabetes tipo I (destruição das células ß, usualmente (destruição das células ß, usualmente levando à deficiência absoluta de insulina)levando à deficiência absoluta de insulina)a) Auto-imunea) Auto-imuneb) Idiopáticob) Idiopático

2. Diabetes tipo 22. Diabetes tipo 2 (pode variar de predominância de (pode variar de predominância de resistência insulínica com relativa deficiência de insulina à resistência insulínica com relativa deficiência de insulina à predominância de um defeito das células ß, associado à predominância de um defeito das células ß, associado à resistência insulínica).resistência insulínica).

3. Outros tipos específicos3. Outros tipos específicosa) Defeitos genéticos da função da célula ß,a) Defeitos genéticos da função da célula ß,1. Cromossomo 12, HNF – lά (MODY 3)1. Cromossomo 12, HNF – lά (MODY 3)2. Cromossomo 7, glucoquinase (MODY 2)2. Cromossomo 7, glucoquinase (MODY 2)

Page 12: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

3. Cromossomo 20, HNF – 4ά (MODY 1)3. Cromossomo 20, HNF – 4ά (MODY 1)4. Cromossomo 13, fator promotor da insulina – 1 (IPF-1;MODY 4. Cromossomo 13, fator promotor da insulina – 1 (IPF-1;MODY 5. Cromossomo 17, HNF - 1 ß (MODY 5)5. Cromossomo 17, HNF - 1 ß (MODY 5)6. Cromossomo 2, Neuro d1 (MODY 6)6. Cromossomo 2, Neuro d1 (MODY 6)7. DNA mitocondrial7. DNA mitocondrial8. Outros8. Outros

b) Defeitos genéticos na ação da insulinab) Defeitos genéticos na ação da insulina1. Resistência insulínica tipo A1. Resistência insulínica tipo A2. Leprechaunismo2. Leprechaunismo3. Síndrome de Rabson – Mendehall3. Síndrome de Rabson – Mendehall4. Diabetes lipoatrófico4. Diabetes lipoatrófico5. Outros5. Outros

Page 13: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

c) Doença do pâncreas exócrinoc) Doença do pâncreas exócrino

1. Pancreatite1. Pancreatite

2. Trauma/pancreatite2. Trauma/pancreatite

3. Neoplasia3. Neoplasia

4. Fibrose cística4. Fibrose cística

5. Hemocromatose5. Hemocromatose

6. Pancreatopatia fibricalculosa6. Pancreatopatia fibricalculosa

7. Outros7. Outros

d) Endocrinopatiasd) Endocrinopatias

1. Acromegalia1. Acromegalia

2. Síndrome de Cushing2. Síndrome de Cushing

Pâncreas humano normal mostrando Pâncreas humano normal mostrando uma Ilhota de Langehrans envolvida uma Ilhota de Langehrans envolvida pelo parênquima exócrino.pelo parênquima exócrino.

Page 14: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

3. Glucagonoma3. Glucagonoma4. Feocromocitoma4. Feocromocitoma5. Hipertireoidismo5. Hipertireoidismo6. Somatostinoma6. Somatostinoma7. Aldosteronoma7. Aldosteronoma8. Outros 8. Outros

e) Induzida por medicamentos ou produtos e) Induzida por medicamentos ou produtos químicosquímicos

1. Vacor1. Vacor2. Pentamidina2. Pentamidina3. Acido nicotínico3. Acido nicotínico4. Glicocorticóides4. Glicocorticóides5. Hormônios tiroidianos5. Hormônios tiroidianos6. Diazóxido6. Diazóxido7. Agonista beta-adrenérgicos7. Agonista beta-adrenérgicos

Page 15: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

8. Triazídicos8. Triazídicos9. Fenitoína9. Fenitoína10. Alfa-interferon10. Alfa-interferon11. Inibidores de protease11. Inibidores de protease12. Outros12. Outros

f) Infecçõesf) Infecções1. Rubéola1. Rubéola2. Citomogalovírus2. Citomogalovírus3. Outras3. Outras

g) Formas incomuns de diabetes auto-imuneg) Formas incomuns de diabetes auto-imune1. Síndrome da pessoa rígida1. Síndrome da pessoa rígida2. Anticorpos anti-receptores insulínicos 2. Anticorpos anti-receptores insulínicos 3. Outros3. Outros

Page 16: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

h) Outras síndromes genéticas às vezes associadas ao h) Outras síndromes genéticas às vezes associadas ao diabetesdiabetes

1. Síndrome de Down1. Síndrome de Down2. Síndrome de Klinefelter2. Síndrome de Klinefelter3. Síndrome de Turner3. Síndrome de Turner4. Síndrome de Wolfram4. Síndrome de Wolfram5. Ataxia de Friedreich5. Ataxia de Friedreich6. Coréia de Huntington6. Coréia de Huntington7. Síndrome de Laurence-Moon-Biedl7. Síndrome de Laurence-Moon-Biedl8. Distrofia miotônica8. Distrofia miotônica9. Porfiria9. Porfiria10. Síndrome de Prader-Willi10. Síndrome de Prader-Willi11. Outras 11. Outras

Page 17: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS DIABETES TIPOS 1 E 2PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS DIABETES TIPOS 1 E 2

Tipo 1 Tipo 1 Tipo 2 Tipo 2

Inicio usual Inicio usual Crianças e Crianças e adolescentes adolescentes > 40 anos > 40 anos

Freqüência relativa Freqüência relativa 10% 10% 90% 90%

Prevalência Prevalência 0,1 % a 0,3% 0,1 % a 0,3% 7,5% 7,5%

Concordância em Concordância em gêneros idênticos gêneros idênticos Ate 50% Ate 50% 80% a 90% 80% a 90%

Associação com HLA Associação com HLA Sim Sim Não Não

ICA/anti-GAD* ICA/anti-GAD* Geralmente Geralmente presentes presentes AusentesAusentes

Peptídeo C sérico Peptídeo C sérico BaixoBaixo Normal ou elevado Normal ou elevado

Peso usual ao Peso usual ao diagnostico diagnostico Baixo Baixo Elevado (80% são Elevado (80% são

obesos) obesos)

Page 18: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS DIABETES TIPOS 1 E 2PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS DIABETES TIPOS 1 E 2

Tipo 1Tipo 1 Tipo 2Tipo 2

Sintomas clássicos Sintomas clássicos Quase sempre Quase sempre presentes presentes

50% dos pacientes 50% dos pacientes são assintomáticos são assintomáticos

Complicação aguda Complicação aguda característica característica

Cetoacidose Cetoacidose diabética diabética

Síndrome Síndrome hiperosmolar hiperosmolar hiperglicêmica não-hiperglicêmica não-cetonica cetonica

Tratamento medicamentoso Tratamento medicamentoso inicial inicial

Insulina Insulina Hiporgliceminantes Hiporgliceminantes orais orais

Page 19: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA O PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA O DIABETES TIPO 2DIABETES TIPO 2

ObesidadeObesidade Historia familiar de diabetes (pais ou irmãos com Historia familiar de diabetes (pais ou irmãos com

diabetes)diabetes) Raça/etnia (negros, hispânicos, índios, Pima, Raça/etnia (negros, hispânicos, índios, Pima,

indivíduos oriundos de ilhas do Pacifico etc).indivíduos oriundos de ilhas do Pacifico etc). Idade (a partir dos 45)Idade (a partir dos 45) Diagnostico prévio de intolerância à glicoseDiagnostico prévio de intolerância à glicose Hipertensão arterialHipertensão arterial Dislipidemia (colesterol HDL < 35 mg/dL e/ou Dislipidemia (colesterol HDL < 35 mg/dL e/ou

triglicerídeos > 250 mg/dL)triglicerídeos > 250 mg/dL) Historia de diabetes mellitus gestacional ou Historia de diabetes mellitus gestacional ou

macrossomia fetalmacrossomia fetal TabagismoTabagismo

Page 20: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

4. DIABETES MELLITUS GESTACIONAL4. DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

(DMG)(DMG)

Representa a principal complicação metabólica Representa a principal complicação metabólica da gravidez, e é observada em 1 a 14% das gestantes, da gravidez, e é observada em 1 a 14% das gestantes, dependendo da população estudada e dos critérios dependendo da população estudada e dos critérios diagnósticos utilizados.diagnósticos utilizados.

DMG é definido como qualquer grau de DMG é definido como qualquer grau de intolerância à glicose com início ou detecção durante a intolerância à glicose com início ou detecção durante a gravidez. Resulta , sobretudo, do efeito hiperglicêmico gravidez. Resulta , sobretudo, do efeito hiperglicêmico de vários hormônios cujos níveis séricos encontra-se de vários hormônios cujos níveis séricos encontra-se elevados durante a gravidez, tais como estrogênio, elevados durante a gravidez, tais como estrogênio, cortisol e lactogênicos placentários, revertendo após o cortisol e lactogênicos placentários, revertendo após o parto, mas tende a recorrer em gravidezes parto, mas tende a recorrer em gravidezes subseqüentes. subseqüentes.

Page 21: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO PARA DIABETES GESTACIONALCRITÉRIOS DIAGNÓSTICO PARA DIABETES GESTACIONAL

Duas glicemias de jejum ≥ 100 mg/dLDuas glicemias de jejum ≥ 100 mg/dL Uma glicemia ≥ 140 mg/dL, duas horas após 75 g de Uma glicemia ≥ 140 mg/dL, duas horas após 75 g de

glicose anidraglicose anidra Duas ou mais glicemias anormais ao TOTG-3 h (100 g)Duas ou mais glicemias anormais ao TOTG-3 h (100 g)

CRITÉRIOS PARA PESQUISA DO DIABETES EM INDIVÍDUOS CRITÉRIOS PARA PESQUISA DO DIABETES EM INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOSASSINTOMÁTICOS

1.1. Todo indivíduo com idade de 45 anos (se a glicemia Todo indivíduo com idade de 45 anos (se a glicemia for normal, repeti-la a cada 3 anos ou mais for normal, repeti-la a cada 3 anos ou mais frequentemente, na presença de fatores de risco para frequentemente, na presença de fatores de risco para diabetes).diabetes).

Page 22: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

2.2. Indivíduos com idade < 45 anos com IMC ≥ 25 kg/m2 e fatores de Indivíduos com idade < 45 anos com IMC ≥ 25 kg/m2 e fatores de risco adicionais para diabetes:risco adicionais para diabetes:

SedentarismoSedentarismo Historia familiar de diabetes (parentes de 1° grau)Historia familiar de diabetes (parentes de 1° grau) Historia de macrossomia fetal ou diagnostico prévio de Historia de macrossomia fetal ou diagnostico prévio de

diabetes gestacional.diabetes gestacional. Hipertensão (PA ≥ 140/90 mmHg)Hipertensão (PA ≥ 140/90 mmHg) Dislipidemia (colesterol HDL < 35 mg/dL e triglicerídeos > 250 Dislipidemia (colesterol HDL < 35 mg/dL e triglicerídeos > 250

mg/dL)mg/dL) Diagnostico prévio de intolerância à glicose (em jejum ou ao Diagnostico prévio de intolerância à glicose (em jejum ou ao

TOTG)TOTG) Síndrome dos ovários policisticoSíndrome dos ovários policistico Presenca de outras condições clinicas associadas com Presenca de outras condições clinicas associadas com

resistência insulínica (por ex.: acantose nígrica).resistência insulínica (por ex.: acantose nígrica).

Page 23: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

FORMAS DE TRATAMENTOFORMAS DE TRATAMENTO

O tratamento do Diabetes tipos 1 e 2 inclui O tratamento do Diabetes tipos 1 e 2 inclui as seguintes estratégias:as seguintes estratégias:

Educação de Modificação do Estilo de Vida que Educação de Modificação do Estilo de Vida que se baseiam em:se baseiam em:

1. Reorganização dos hábitos alimentares1. Reorganização dos hábitos alimentares(alimentação equilibrada e orientada por (alimentação equilibrada e orientada por nutricionista);nutricionista);2. Atividade física;2. Atividade física;3. Tratamento medicamentoso3. Tratamento medicamentoso(insulina e/ou hipoglicemiante oral)(insulina e/ou hipoglicemiante oral)

Page 24: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

2. ALIMENTAÇÃO2. ALIMENTAÇÃO

A alimentação é um dos pontos fundamentais no A alimentação é um dos pontos fundamentais no tratamento do Diabetes. Ela deve ser individualizada tratamento do Diabetes. Ela deve ser individualizada levando em consideração o estado nutricional do paciente levando em consideração o estado nutricional do paciente e hábitos de vida, possibilitando o melhor controle e hábitos de vida, possibilitando o melhor controle metabólico. Seus objetivos são:metabólico. Seus objetivos são:

* * Contribuir para a normalização da Glicemia;Contribuir para a normalização da Glicemia; * * Diminuir os fatores de riscos Cardiovascular;Diminuir os fatores de riscos Cardiovascular; * * Fornecer calorias suficientes para obtenção e/ou Fornecer calorias suficientes para obtenção e/ou

manutenção do peso corpóreo saudável;manutenção do peso corpóreo saudável; * * Prevenir complicações agudas e crônicas.Prevenir complicações agudas e crônicas.

Page 25: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

3. ATIVIDADE FÍSICA3. ATIVIDADE FÍSICA

A atividade física é de fundamental importância e deve A atividade física é de fundamental importância e deve estar integrada na vida do paciente diabético devido estar integrada na vida do paciente diabético devido aos benefícios do exercício à ação da insulina.aos benefícios do exercício à ação da insulina.

Ela contribui para a redução da glicemia e da Ela contribui para a redução da glicemia e da necessidade de insulina e medicamentos, pois ela necessidade de insulina e medicamentos, pois ela melhora a captação de glicose pelas células.melhora a captação de glicose pelas células.

4. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO4. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Os portadores de Diabetes tipo 1 têm que aplicar Os portadores de Diabetes tipo 1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, caneta de insulina, ou pode ser fornecida por agulha, caneta de insulina, ou pode ser fornecida por uma bomba de insulina.uma bomba de insulina.

Page 26: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

BibliografiaBibliografia

Endocrinologia Clínica. 3.ed. – Rio de Endocrinologia Clínica. 3.ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006Janeiro: Guanabara Koogan, 2006

Fundamentos de Química Clínica. 4.ed. - Fundamentos de Química Clínica. 4.ed. - Editora Guanabara Koogan S.A. - Rio de Editora Guanabara Koogan S.A. - Rio de Janeiro, RJ - 1998Janeiro, RJ - 1998

Diagnóstico Clínicos e Tratamento por Diagnóstico Clínicos e Tratamento por Métodos Laboratoriais. 19.ed. - São Métodos Laboratoriais. 19.ed. - São Paulo, SP: Editora Manole LTDA. 1999Paulo, SP: Editora Manole LTDA. 1999

Page 27: PALESTRA SOBRE: DIABETES Dr. URBANO BIOQUIMICO / CITOLOGISTA

CEPACCEPACCENTRO DE PATOLOGIA E ANÁLISES CENTRO DE PATOLOGIA E ANÁLISES

CLÍNICASCLÍNICAS

TECNOLOGIA E RESPOSANBILIDADE EM TECNOLOGIA E RESPOSANBILIDADE EM ANÁLISES CLÍNICASANÁLISES CLÍNICAS

DR. URBANO VIEIRA IBIAPINADR. URBANO VIEIRA IBIAPINABIOQUÍMICO / CITOLOGISTABIOQUÍMICO / CITOLOGISTA