PALHOÇA - BIGUAÇU - bomdiafloripa.com.br 028.pdf · VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER PALHOÇA ... Capistrano e Sanderson de Jesus. Eduardo reafirmou total apoio ao PMDB de São José

FLORIPA - SÃO JOSÉ - PALHOÇA - BIGUAÇU - SANTO AMARO DA IMPERATRIZJUNHO DE 2016 - ANO III - Nº 28

BAIRROS COM MAISVIOLÊNCIA CONTRA

A MULHER

PALHOÇA

SÃO JOSÉ

MPF diz quecentro histórico dePalhoça é da União

PÁGINA 18

Dario e Moreirareforçam apoio a

José NatalPÁGINA 2

VENTOS FAVORÁVEISNO SETOR NÁUTICO

PÁGINA 6

FLORIANÓPOLIS

5 mil empregosfechados em

5 mesesPÁGINA 3

PÁGINAS 22 e 23

PÁGINA 8

CONVERSA DE ESQUINAOLHO NO PADRE

EXEMPLARGRÁTIS

DE FRENTE PARA O MARA Ponta de Baixo, no Balneário Guararema, ganhou trapiche, atra-

cadouro e um deck ao longo da faixa de areia. Com a obra, São Josédeixa de ser uma cidade que vive de costas para o mar. PÁGINAS 4 e 5

Daniel O

liveira

/PM

SJ/D

ivulgação/BD

PONTA DE BAIXO

Prefeita Adeliana Dal Pont caminha pelo trapiche, obra emblemática, pois a revitalização doBalneário Guararema era prometida há 30 anos

O SPU (Secretaria dePatrimônio da União), segundo oprefeito César Junior, cedeudefinitivamente ao município deFlorianópolis o aterro da Baía Sul.Também assegurou comGuilherme Estrada Rodrigues,secretário do órgão, a transferênciada gestão de toda a nossa orlamarítima para a prefeitura.

Isso significa que voltaremos aser donos do nosso próprio nariz.Mas o aterro, que já foi um belojardim (o Parque Dias Velho) saídoda prancheta do paisagista RobertoBurle Marx, não terá odestino que a cidademerece. O espaço doDireto do Campo ecamelódromo, na regiãodo Terminal Cidade deFlorianópolis, vai virarestacionamento comgestão da Comcap. O

tempo passa e os administradoresnão aprendem nada.

2 JUNHO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

EDITORJurandir Camargo

COMERCIALFernando Damásio

DESIGN GRÁFICORonaldo Ferro

DIRETORESFernando Damásio e Jurandir Camargo

CIRCULAÇÃO: Florianópolis, São José, Biguaçu,Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz

ENDEREÇOS: Avenida Josué Di Bernardi, 185 - Sala 27Campinas, São José, Santa Catarina - CEP 88101-200Rua João Motta Espezim, 1.107 - Saco dos LimõesFlorianópolis, Santa Catarina - CEP 88045-400

[email protected]@[email protected]

Fone (48) 3209-2057 / 8477-1499www.bomdiafloripa.com.br

Tiragem desta edição: 6 mil exemplares

COLABORADORESAgatha Roldan e Fernanda Félix

Opré-candidato do PMDB aprefeito de São José, JoséNatal, está estruturando a

sua retaguarda política para quandochegar a hora de avançar. Nosúltimos dias, visitou o vice-governador Eduardo PinhoMoreira, junto com os vereadoresMichel Schlemper, ClonnyCapistrano e Sanderson de Jesus.Eduardo reafirmou total apoio aoPMDB de São José e à pré-candidatura de Natal. O vice-governador também visitará SãoJosé.

Em outra frente, a decisão dosenador Dário Berger de licenciar-se do Senado para a campanhamunicipal pode mudar o panoramapolítico. O suplente de Dário éPaulo Gouvêa da Costa, presidenteestadual do DEM. Nas conversassobre ele assumir o mandato desenador, pode vir junto o acordo dePMDB e Democratas marcharemjuntos na eleição de prefeito em SãoJosé.

O pré-candidato do DEM é overeador Amauri Valdemar da Silva,o Amauri dos Projetos.

NATAL NA OFENSIVA

Pinho Moreira chancela a candidatura de José Natal

A licença de Dário no Senado pode aproximar o PMDB do DEM. Na foto, o senadorjunto com José Natal e o vereador Clonny Capistrano

Divulgação/BD

Antes de sua morte, há cerca de20 anos, o então vereador MiguelCedrez já lutava para a aprovação doprojeto criando o Parque do Maciçoda Costeira. Mas o assunto aindavaga pelos corredores da Câmara deFlorianópolis.

No dia 23/6, o assuntocontinuava na ordem do dia. Umaaudiência pública discutiu suaadequação ao Sistema Nacional deUnidades de Conservação – Lei nº9.985/2000. O Projeto de Lei16.302/2015, que criará o ParqueNatural Municipal do Maciço da

Costeira ampliará os limites de14.542.179,69 m² para 17.893.495,69m². Com a aprovação da Lei, eposterior inserção da UC noCadastro Nacional de Unidades deConservação, o parque ficaráhabilitado a receber recursos decompensação ambiental,importantes para a regularizaçãofundiária e implantação de estruturas.Mas com a rapidez com que as coisasandam em Florianópolis, quando oparque for aprovado pela Câmara aárea do Maciço pode estartotalmente ocupada.

Parque de papel

Ideias curtas

Ladeiraabaixo

Levantamentonacional do institutoParaná Pesquisaconstatou que 73,1%dos entrevistadosconsideram que onível dos políticosbrasileiros vempiorando a cada ano.

Ex-jardim de Burle Marx vaivirar estacionamento

3JUNHO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

Nenhum sindicato ouorganização detrabalhadores se

manifestou. Muito menos qualquerentidade patronal. MasFlorianópolis vive uma das maiorescrises de emprego da sua história,que já penalizou mais de 5 miltrabalhadores só este ano.

De janeiro a maio, em apenascinco meses, portanto,Florianópolis já fechou mais de5.099 empregos. Isso significa que,na média , a Capital perdeu em 2016um total de 1.019 postos detrabalho com carteira assinada pormês. Só em maio, eliminou 1.175postos de trabalho formais.

Hoje, Florianópolis ocupa oúltimo lugar no ranking doemprego (período janeiro a maio de2016) entre os 41 municípios deSanta Catarina com mais de 30 milhabitantes. Veja na tabela as cidadesque mais perderam empregos:

Cidade Vagas FechadosFlorianópolis 5.099Bal.Camboriu 1.773Jaraguá do Sul 1.271Itajaí 707Palhoça 502

Histórico - Segundo os dadosdo Caged (Cadastro Geral deEmpregados e Desempregados) doMinistério do Trabalho ePrevidência Social a crise noemprego em Florianópoliscomeçou em 2015, quando aCapital, no balanço do ano,registrou uma perda de 2.300postos de trabalho. Bem diferentede 2014, quando terminou o anocom saldo positivo de 4.144empregos; e 2013, ano em que aCapital teve um saldo de 7.866postos de trabalho.

De lá para cá, o mercado detrabalho entrou em queda livre.

São Josémantém vagas

São José é o único dos quatrograndes municípios da RegiãoMetropolitana de Florianópolis queteve saldo positivo na geração deempregos este ano. De janeiro amaio de 2016, o município registrouum saldo de 661 postos de trabalhocom carteira assinada.

Palhoça fechou 502 vagas deemprego no mesmo período, eBiguaçu também amargou umaretração de 204 vagas.

Em maio, no entanto, todos osquatro maiores municípios da RMtiveram saldo negativo na geraçãode empregos. No ranking do Cageddos 41 municípios catarinenses commais de 30 mil habitantes, a posiçãodas quatro principais cidades daRegião Metropolitana na geração deempregos, em maio, ficou assim:

Cidade Empregos Pos.Florianópolis -1.175 41ºPalhoça -30 30ºBiguaçu -53 27ºSão José -26 18º

SC fechou 80 milvagas em 12meses

Em maio deste ano, segundo oCaged, Santa Catarina eliminou4.815 vagas com carteira assinada.Nos cinco primeiros meses desteano (janeiro a maio), no entanto, osaldo de empregos é positivo em943 postos de trabalho. Mas nosregistros dos últimos 12 meses asituação é crítica: SC fechou 79.558postos de trabalho.

SEM TRABALHO

FLORIPA vive a maior crise de empregoMais de 5 mil postos de trabalho com carteira assinada foram fechados só de janeiro a maio de 2016


DE FRENTE PRA BAÍA SUL

Aentrega do trapiche e da orla revitalizadado Balneário Guararema, na Ponta deBaixo, pela prefeitura de São José, é um

importante passo para mudar o comportamentoda cidade, que tem um grande área de litoral masvive de costas para o mar.

Com 77 metros de estrutura fixa e 36 metrosde atracadouro flutuante, o trapiche foiconstruído em concreto e PVC para garantirmaior durabilidade e segurança. Pode receberembarcações de pequeno e médio porte, etambém vai facilitar a atividade dos pescadoresda região.

Na orla do balneário, ao longo de toda aextensão da faixa de areia, foi construído umdeck de madeira com 150 metros decomprimento e 2,5 metros de largura, e área derecuo para embarque e desembarque detransporte marítimo. Foram implantadas novas

calçadas e uma passagem elevada nos padrõesde acessibilidade. O pavimento é com paver emuretas garantem a segurança de pedestres.

O investimento na obra foi de cerca de R$1,5 milhão, e a expectativa do município é que anova estrutura ajude a fomentar o turismo e agastronomia na Ponta de Baixo, gerandoemprego e renda, e incentivando a prática deesportes náuticos e a pesca.

A prefeita Adeliana Dal Pont diz que agoraos restaurantes da Ponta de Baixo “têm quereinventar-se” para que o local seja consolidadocomo orla gastronômica. “Com o trapiche, obalneário vai receber turistas. Por isso já estamosconversando com os comerciantes e a Secretariade Desenvolvimento Econômico para colocarmóveis padronizados ao longo do deck,ampliando o conforto para as pessoasdesfrutarem a orla e a nossa gastronomia”.

A entrega do trapiche e do deck da Ponta debaixo foi num sábado (18/6) com vento Sul emuito frio. Mas os moradores do balneárioforam em massa até a beira da praia prestigiar oato. A obra, afinal, é uma reivindicação que játinha entrado para a história das promessaspúblicas e até para o anedotário do bairro, detantas vezes que foi anunciada e nunca feita. Aprimeira vez que se falou em melhoria na orla daPonta de Baixo foi há 30 anos.

“Eu estou tendo a honra de realizar esse eoutros sonhos da população de São José. Eraexatamente para isso que eu queria ser prefeita,para cuidar das pessoas e dar oportunidade aelas, assim como esta obra, que daráoportunidade de economia e bem-estar”, disse aprefeita.

Ao seu lado estava o superintendente daRegião Metropolitana de Florianópolis, oengenheiro e urbanista Cássio Taniguchi, duasvezes prefeito de Curitiba e um dos graduadosda equipe do arquiteto Jaime Lerner (tambémduas vezes prefeito de Curitiba e duas vezesgovernador do Paraná), referência mundial emplanejamento urbano pela revolução urbanísticaque realizou na capital do Paraná.

Homem discreto, Taniguchi parecia estarpensando como uma orla tão bela quanto a doBalneário Guararema, até hoje não tinhaequipamentos que integrassem as pessoas e omar? Afinal, ele sabe que administrar umacidade é enxergar o óbvio, como fazia Lerner, eque as mudanças positivas elevam a autoestimado cidadão. Foi pela maneira simples de ver acidade que Jaime Lerner transformou-se em umgrande realizador de sonhos.

Sonho como o dos moradores da Ponta deBaixo, em São José, que virou realidade com arevitalização do Balneário Guararema.

Sonho realizadoPonta de Baixo, no Balneário Guararema, ganha trapiche,atracadouro flutuante e orla revitalizada com deck de 150 metros.

5MARÇO DE 2016Florianópolis - São José - Palhoça - Biguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

DE FRENTE PRA BAÍA SUL

As noites da Ponta de Baixo também ficaram mais iluminadas. Arevitalização da orla do Balneário Guararema recebeu um novosistema de iluminação. São 70 equipamentos, entre projetores e

luminárias com lâmpadas multivapor metálico. Foram investidos R$ 200mil na modernização da iluminação: são 31 luminárias de 150W, 15lâmpadas de 250W e 24 projetores embutidos no solo com lâmpadas de150W. O passeio e a orla foram iluminados uniformemente, para criaruma harmonia entre os dois ambientes. Foram utilizadas luminárias comlâmpadas brancas e postes metálicos, com alturas de 4, 6 e 8 metros. Otrapiche recebeu lâmpadas multivapor metálico de 150 W, instaladas a umaaltura de 4 metros.

LUZES NA ORLA – “Eu vivo nesse mar, mecriei aqui e pensei que eu iamorrer sem ver isso acontecer.Mas alguém olhou por nós e onosso sonho foi realizado”.Leandro, pescador da Ponta deBaixo.

– “Parabéns, prefeita, pelaousadia e pela mensagem deotimismo mesmo diante da criseeconômica que estamosenfrentando”. Vereador Moacirda Silva.

– “A comunidade está deparabéns pela luta e pelaperseverança, e a prefeitaAdeliana por acreditar e realizaro sonho dos moradores dobairro, que esperam esta obra há30 anos”. Vereadora SandraMartins.

– “Parabéns pela decisão demanter a nossa bela Ponta deBaixo, que é a região mais bonitade São José”. Vereador GeraldoSwiech, morador do bairro.

– “Ficou muito bonita estaobra, que foi construída emequipe e com qualidade. OLegislativo se sente honrado emser parceiro e participar demomentos importantes para omunicípio”. Vereador OrvinoCoelho de Ávila, presidente daCâmara Municipal.

– “Nós da comunidade daPonta de Baixo agradecemos atodos os envolvidos nesta obra,que finalmente está sendoinaugurada. Cabe a nós agorapreservarmos o espaço”.Rosana Machado, presidente daAssociação dos Moradores.

Frases

PONTA DE BAIXO na década de 50, quando o mar era o quintal de casa


Palhoça vê no mar o futuroda sua economia. Apretensão da cidade é

ampla: fortalecer o seu crescentesetor náutico e, a partir daí,transformar Santa Catarina em umpolo internacional da indústrianesse segmento.

Para chegar lá, a prefeitura (viaSecretaria de DesenvolvimentoEconômico), com o apoio doSebrae-SC, lança neste final dejunho o Plano deDesenvolvimento do Polo Náutico– Pronau, um instrumento peloqual o município pretendeviabilizar investimentos emprojetos de infraestrutura para odesenvolvimento do setor náutico,aproveitar a inteligênciacompetitiva da região parafomentar parcerias estratégicas,gerar negócios e estimular a criaçãode um ambiente inovador para aindústria náutica.

Segundo o secretário de

Desenvolvimento Econômico,Marcelo Fett, “o polo náuticocatarinense já está, em grandeparte, concentrado na região dePalhoça. O que estamos propondoagora é ordenar e fortalecer o setorcom ações específicas paramaximizar o potencial que a cidadetem e colocar Santa Catarinadefinitivamente em destaque nocenário internacional”.

O Pronau tem quatro pilares: 1)Atração de investimentos deempresas com inteligência demercado e de suporte aoinvestidor; 2) Programa decapacitação, que contempla aformação e qualificação da mão deobra do setor; 3) Ambientepolítico-legal, onde estão inseridosos incentivos fiscais e econômicospara o setor e 4) Investimento eminfraestrutura por meio de parceriapúblico-privada.

Entre os benefícios que oprograma pode desencadear em

Palhoça estão aspotencialidadespara o município,desenvolvimentosocial, aumento dacompetitividade nosetor, criação devalor e novasoportunidades, crescimentoeconômico e sustentável, geraçãode emprego, renda e melhoria daqualidade de vida.

Liderançano setor

Com quase 1300 empregadosno setor de construção deembarcações de esporte e lazer,Santa Catarina é responsável por32% dos empregos em todo oBrasil. Em 2013, passou a ser aregião que mais emprega nessa

atividade no país, contribuindocom aproximadamente 9,22% dareceita líquida de vendas deembarcações dessa modalidade.

E quem mais contribui para estecenário positivo é Palhoça. Acidade concentra o maior númerode estaleiros que produzem barcosno Brasil e uma ampla cadeia defornecedores. Além disso, omunicípio é o maior formador demão de obra especializada nosegmento, contemplando todo oprocesso produtivo de umaembarcação: desenvolvimento,laminação, montagem, marcenaria,estofaria, parte elétrica e mecânica.

PRONAU

PALHOÇA busca ventos favoráveis no setor náuticoCom concentração de estaleiros, cidade quer ajudar SC a virarpolo internacional da indústria náutica de esporte e lazer

Em Floripa,o sonho damarina continua

Florianópolis também busca um portoseguro para o seu potencial náutico. Duasempresas apresentaram à Secretaria deTurismo do município (Setur) propostas paraa construção da marina da Beira-mar Norte.A documentação da ARK7 ArquitetosAssociados e Florianópolis no Mar-AJX eKarolyne Soares estão sendo são analisadas.

Primeiro, entidades técnicas darão parecerdividido em cinco eixos: urbanístico, jurídico,náutico, econômico e de inovação etecnologia. Depois, um conselho de “notóriosaber” dará suporte à análise. Esse grupo éformado por nomes que incluem o velejadorAmir Klink, o arquiteto Jaime Lerner, NelsonRonnie dos Santos, superintendente doBRDE e o diretor do Sapiens Parque, JoséEduardo Azevedo Fiates.

Depois das análises, projeto de lei seráencaminhado à Câmara Municipal para aconcessão da área, definir as formas deexploração do empreendimento e prazospara retorno do investimento.

A Setur diz que mais de uma propostapode ter projetos aptos a concorrer ao editalde licitação, pois a área será dividida emparque urbano e marina. A expectativa é queaté o fim do ano seja anunciada a empresavencedora.



SERRARIA, FORQUILHAS E AREIAS

BAIRROS com mais violência contra a mulher Em São José foram 1.555 casos em 2015, a maioria ameaça e lesão corporal.Vereadoras Meri Hang e Sandra Martins aprovam medidas para enfrentar o problema

Para enfrentar o crescimentoda violência contra a mulherem São José, a Câmara de

Vereadores criou uma ComissãoEspecial para acompanhar aquestão e cobrar a adoção depolíticas públicas. Também foiaprovado projeto de lei que dispõesobre o registro e a divulgação dosíndices de violência contra a mulher.A proposta da comissão, que teráduração de 3 meses, é da vereadoraMéri Hang (PSD) e o projeto de leide autoria da vereadora SandraMartins (PSDB). São as únicasmulheres de um total de13vereadores.

Em 2015, segundo dados daPolícia Civil, foram registrados1.555 casos de violência contra amulher no município. Desse total, amaioria foi violência doméstica: 771casos de ameaça à integridade e 407

de lesão corporal dolosa. Tambémforam registrados 17 estupros, masesse número conflita com aestatística da Secretaria deSegurança Pública, que contabilizou85 estupros em São José em 2015.

Na estatística da Polícia Civil (17estupros), o maior número de casos(4) em 2015 foi na Serraria. Veja oquadro:

Bairro CasosSerraria 4Não informado 3Areias 2Forquilhas 2Bela Vista 1Centro 1Flor de Nápolis 1Ipiranga 1Real Parque 1

A Serraria também lidera oranking de 2015 da violênciadoméstica contra a mulher: foram212 casos. É seguido porForquilhas, com 165; Barreiros,161; Forquilhinha, 112; e Ipiranga,109. Os bairros com os menoresíndices de violência domésticacontra a mulher são o JardimSantiago (4 casos), Pedregal (4),Distrito Industrial (3), Bosque dasMansões (2) e Santos Saraiva (1).Veja os números:

Bairro CasosSerraria 212Forquilhas 165Barreiros 161Forquilhinha 112Ipiranga 109Areias 75Bela Vista 66

Kobrasol 57Campinas 55Potecas 55Não informado 51Real Parque 50Jardim Cd de Fpolis 48Sertão do Maruim 46Fazenda Sto. Antônio 43Roçado 41N.S.Rosário 34Colônia Santana 32Flor de Nápolis 28Paia Comprida 28Centro 27São Luiz 20Picadas do Sul 18Ponta de Baixo 8Jardim Santiago 4Pedregal 4Distrito Industrial 3Bosque das Mansões 2Santos Saraiva 1




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Aprefeitura de Florianópolise a Universidade Federal deSanta Catarina levaram 20

anos para chegar ao acordo queliberou o início da obra deduplicação da rua Antônio EduVieira, a partir do terreno da Ufsc.

Foi um dos mais longosimpasses de uma obra pública naCapital. E isso porque ela éfundamental para o sistema viárioda cidade. A assinatura no termode cessão feito pela Ufsc levou7.300 dias, 175.200 horas ou 10milhões e 512 mil minutos para sercolocada no papel. A Ufsc cedeuao município uma área de 31 milmetros quadrados.

As obras começaram no últimodia 30 de maio. No início damanhã máquinas entraram noterreno da universidadederrubando árvores para prepararo leito da via.

O prefeito Cesar Souza Juniorcolocou um capacete branco nacabeça, desses reservados só paraautoridades, e foi acompanhar oinício dos trabalhos, que aprefeitura considera “históricopara a mobilidade” da região. Oreitor Luiz Carlos Cancelliertambém foi lá e garantiu que nada

mais vai emperrar a duplicação.“É uma obra moderna,

completa e pensada para atender atodos, resolvendo um problemahistórico, que irá contemplarveículos de passeio, transportepúblico, pedestres e ciclistas”, disseo prefeito.

Nesta fase, os trabalhosocorrerem dentro do terreno dauniversidade e não afetam otrânsito. O trecho vai do trevo daDona Benta até a Eletrosul.

Anel viário - A duplicação daAntônio Edu Vieira, do CórregoGrande até o Armazém Vieira (1,9km de extensão) possibilitará acriação de um corredor exclusivopara ônibus, com via elevada sobrea rótula da Eletrosul. Calçadas,passeio, terraplenagem, drenagem,sinalização horizontal, urbanizaçãoe ciclovia também fazem parte doprojeto, orçado em R$ 36 milhões.

A Edu Vieira está incluída noanel viário que contempla umaextensão de 7,4 km, com pontoinicial nas proximidades da ruaJoão Pio Duarte (entrada doCórrego Grande/Dona Benta) eponto final na avenida PauloFontes (no Ticen).

DUPLIÇÃO DA EDU VIEIRA

PRAZO PARACONCLUSÃO ÉDE 3 ANOS Ciapital espera há 20 anos o início desta obra.Agora, se tudo der certo, demora mais36 meses para ficar pronta

PREFEITO CÉSAR SOUZA JUNIOR conseguiu iniciar a obra de duplicação daEdu Vieira mas não vai ter tempo de inaugurá-la

Petra Mafalta/PMF/Divulgação/BD

O quinto dos nove vãos deestaqueamento de madeira queserão suporte do escoramento daestrutura do elevado do Rio Tavaresestá sendo construído. O terceirodesses vãos já recebeu a fixação dasbases de concreto armado, ocimbramento. Após isso, seráiniciada a montagem das formaspara a concretagem.

O prefeito da Capital, CesarSouza Junior, em mais uma visita aobra disse que o ritmo “éconstante”. A visita é semanal,porque ele quer entregar o elevadoainda em 2016.

A estrutura terá 220 metros deextensão e ligará a SC-405 e arodovia Dr. Antônio Luiz MouraGonzaga, que une o Rio Tavares e oCampeche à Lagoa da Conceição.Vai amenizar os problemas detrânsito no maior gargalo do Sul daIlha.

O elevado tem 12 pilares, cadaum deles com oito estacas (com

capacidade de suportarindividualmente a carga de 230toneladas-força), coroadas por umbloco com mais de 30 metroscúbicos de concreto.

Esses blocos, que medem poucomais de 7 metros de comprimento,por 2,60 metros de largura e 1,60metro de altura (ou profundidade),servem de base para os pilares quevão sustentar a via elevada. Oprojeto contempla ainda, para oentorno, ciclovias e calçada. Oinvestimento é de R$ 15 milhõespara a obra e R$ 17 milhões para asdesapropriações.

ELEVADO RIO TAVARES

César Jr. vai conseguir concluira obra na sua gestão?

O complexo do skate, com áreade 4 mil metros quadrados, foiinaugurado pela prefeitura deFlorianópolis dia 10/6. É a maiorpista de skate do Sul do País.

Com 1,4 mil metros quadrados,a estrutura da pista tem formatobowl (tileja, em inglês), um tipo depiscina com fundo abaulado, e umaárea de street, onde os esportistasutilizam o mobiliário urbano (comobancos, corrimãos e escadas) paraexecutar suas manobras radicais.

“Foram muitos meses depesquisa e de troca de experiênciaentre engenheiros e skatistas, e estáaí uma das melhores pistas doBrasil”, disse o secretário de Obras,

Rafael Hahne.O investimento foi de R$ 680

mil e é a primeira pista comcapacidade e estrutura para abrigarcompetições internacionais.Chamada pelo prefeito Cesar SouzaJunior de ‘o Maracanã do skate’, apista será utilizada por mais de 28mil skatistas de Florianópolis.

Maior pista de skate do Sul

A cobrança do empresárioPezão, publicada na edição passadado Bom Dia, surtiu efeito. Aprefeitura retomou as obras da Av.Jorge Lacerda, na Costeira doPirajubaé. A avenida liga o Sacodos Limões ao Trevo da Seta –onde começa a rodovia DiomícioFreitas, que leva ao AeroportoHercílio Luz.

A prefeitura recuperou a capaasfáltica em toda a extensão e agoracoloca sinalização horizontal e

vertical. falta concluir as obras dascalçadas, com sinalização especialpara pessoas com deficiência.

Obras na Jorge Lacerda

Paula Im

peria

l/SM

O/D

ivulgação/BD

Petra

Mafa

lta/PM

F/Divulgação/BD


GIRO PELA CIDADE

ADELIANA visita obras. E leva a Imprensa junto Prefeita descobriu que jornais locais são mais eficientes para prestarcontas da sua gestão. É neles que a população se informa

Aprefeita de São José,Adeliana Dal Pont, realizoumais um giro pelas obras

que a prefeitura executa na cidade.Fez questão de levar junto umgrupo de repórteres de jornais deSão José. A prefeita descobriu queos jornais locais são a forma maiseficiente de prestar contas dosinvestimentos públicos.

O roteiro começou pela praçaJoão Inácio Schroeder, emBarreiros, inaugurada há 15 dias(investimento de R$ 250 mil).Também aproveitou para mostrar aPoliclínica de Barreiros, inauguradaem 2015. Ali, Adeliana anunciouque a Av. Leoberto Leal serárecuperada, obra incluída numpacote de melhorias em 10 ruas (R$5 milhões Governo do Estado).

No Parque Residencial Floresta,bairro Nossa Senhora do Rosário,

uma nova praça recuperada eentregue. A prefeitura investiu R$250 mil: quadra de esportes, pista deskate e iluminação. O paisagismo, oparquinho e a academia foramfeitos pela Cimes Construtora.

No Floresta, obras derecuperação de ruas. No bairroSerraria, a prefeita apresentou anova Praça do Luar (2 mil m2).Investimento de R$ 853 mil:quadra, pista de skate, parque, pista

de caminhada, academia,iluminação, gramado e paisagismo.

Em Areias, a UBS Vista Belatambém está concluída: faltam osmóveis e equipamentos. Osprofissionais já foram aprovadosem concurso público e em 60 diasdeve funcionar.

Outra visita foi ao Centro deArtes e Esportes Unificados,conhecido como Praça do PAC, nobairro Ipiranga. É um complexo:

edifícios multiuso, praça de esportese lazer, CRAS, biblioteca, cineteatro,auditório, quadra coberta, pistas deskate e de caminhada. A obra tem3.000 m² de área construída. Umaparceria com o Governo Federal einvestimento de R$ 2 milhões. Seráentregue em agosto. O giroterminou na Ponta de Baixo, naobra de revitalização do BalneárioGuararema, com trapiche, deck evários equipamentos. Foiinaugurada em 18/6.

Centro de Artes e Esportes, no bairro Ipiranga, tem 3 mil m2 de construção

Daniel Oliveira/PMSJ/Divulgação/BD


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Jairo Ferraz de Campos Filho (*)

No município de Florianópolis,imaginemos a seguinte situação:alguém resolve adquirir um imóvel no

Bairro Cacupé por valor aproximado de R$1.000.000,00 e, ao registrar seu imóvel, recebeuma conta de R$ 145.509,17, a título de ITBI.Ora, se a alíquota em Florianópolis é de 3%sobre o valor venal, onde está o equívoco? Aívem o elemento surpresa, não há equívoco! Aatual “Planta Genérica de Valores” do nossomunicípio permite tais distorções, pois segundoa prefeitura municipal o imóvel estava avaliadoem R$ 4.850.305,67. A situação de fato ocorreu,não é fruto de imaginação.

A Lei Complementar nº 480, de20/12/2013, alterou a Planta Genérica deValores dos imóveis (questionada por muitos,inclusive judicialmente) e definiu o valor dometro quadrado de cada rua da cidade, sobre oqual é calculado o IPTU (Imposto Predial eTerritorial Urbano), sem a alteração da alíquota.O ITBI (Imposto de Transmissão de BensImóveis - “inter vivos”) teve sua alíquotaaumentada de 2% para 3% pela mesma lei.Segundo o sítio eletrônico da PMF(www.pmf.sc.gov.br), o valor venal é calculadocom base nos seguintes elementos: 1. Otamanho do terreno; 2. A localização desteterreno na Planta Genérica de Valores; 3. A suaárea construída; 4. A sua qualificação, ou seja, otipo de acabamento desta construção.

O calcanhar de Aquiles está justamente na“Planta Genérica de Valores”, que supervaloroualgumas áreas a ponto de detectarmosdistorções que chegam a quase quintuplicar ovalor de mercado do imóvel, como no exemploinicial. Isso reflete no IPTU, por óbvio! Apesarda alíquota não ter sofrido alteração, houveaumento do valor venal, o que foi observadoem bairros como o Abraão, Cacupé, Itacorubi,Lagoa da Conceição, etc. Importante frisar, quea Planta Genérica de Valores é utilizada comobase de cálculo, tanto para a tributação de ITBI

como para o IPTU. Portanto, as distorçõesatingem os dois impostos.

O Município tem admitido efetuar areavaliação de valores, pela via administrativa,desde que o contribuinte apresente laudotécnico elaborado por profissional habilitado, e,no caso do exemplo inicial, houve redução doITBI de R$ 145.509,17 para R$ 26.700,00. Poróbvio, quem já pagou qualquer um dessesimpostos, ITBI e/ou IPTU, só consegue arestituição pela via judicial. O contribuinte doIPTU pode considerar oneroso pagar por umlaudo técnico, no entanto os reflexos dobenefício compensam o investimento, visto quea avaliação não serve apenas para o ano emcurso, mas para os seguintes.

No município de São José, por exemplo, oque tem chamado a atenção é que o IPTUresidencial está sendo subdividido, ou seja, écobrado um valor para o imóvel principal eoutro(s) para a(s) garagem(s), mesmo que amatrícula imobiliária seja a mesma, criando,dessa forma, inscrições suplementares, tipo 1, 2,etc. Nesse caso, entendemos que talprocedimento poderá gerar no futuro um

problema de ordem burocrática para ocontribuinte, visto que ele não podedesmembrar o imóvel para comercialização.Ademais, no Registro de Imóveis consta apenasa inscrição principal, porém não assuplementares, podendo ocasionartranstornos/exigências ao proprietário. Notocante à Planta de Valores não tivemosnenhuma consulta até o momento, mas quernos parecer que o desmembramento dasinscrições não encontra respaldo legal.

Assim como os problemas detectados nosdois municípios, não descartamos que emoutros também ocorram situações da mesmaordem, razão pela qual destacamos aimportância da avaliação imobiliária, queengloba a regularização, adequação da alíquota,área edificável, recuos, nascentes, área depreservação (APP, APL), e demais itens quedeterminam a atribuição de valor ao imóvel.

Portanto, não se curve ao pagamentodaquilo que é indevido, busque seus direitos!

(*) Jairo Ferraz de Campos Filho éAvaliador Mercadológico (CNAI 02146 -www.jairoavaliacoes.com.br)


ARTIGO

EVITE SURPRESASOlho vivo na tributação imobiliária (IPTU e ITBI)

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Palhoça vive uma grandeinstabilidade jurídica comvárias ações judiciais que

consideram da União antigasocupações de espaços urbanos domunicípio. No último conflitojudicial, o Ministério PúblicoFederal questiona a ocupação daárea central da cidade, onde fica ocentro histórico.

Segundo a ação do MPF,ajuizada na a 6ª Vara Federal deFlorianópolis, parte do centrohistórico está sobre terras demarinha (bem da União) e área demanguezal, esta última enquadradacomo Área de PreservaçãoPermanente (APP). A ProcuradoriaGeral do Município vai contestar aação, por entender que podeprovocar grave insegurança jurídicae instabilidade social.

Para o procurador Felipe NevesLinhares a tese do MPF não sesustenta porque, à época dafundação de Palhoça, quandosurgiram os primeiros casebrescobertos de palha, não havia

nenhuma legislação específica querestringisse a ocupação destas áreas.

Mesmo tempos depois, com odesenvolvimento de Palhoça e afixação do centro urbano onde éatualmente, não havia nenhumaregra legal proibitiva. A primeiraversão do Código Florestal, queinstituiu as chamadas “áreas depreservação permanente”, data de1965. A área central de Palhoça foiocupada em meados do SéculoXVIII, sobre áreas baixas demanguezal e restinga.

O procurador do município dizque a administração pública devedefender o meio ambiente eimpedir agressões às áreas demanguezal, ecologicamenteimportantes e protegidas pelalegislação em vigor. Mas que, nocaso, “é necessário ter muitocuidado para separar as áreas queforam licitamente ocupadas,daquelas que foram ocupadas ilegale clandestinamente. São situaçõesdistintas e que merecem análisesjurídicas próprias”, avalia.

O prefeito Camilo Martins pedecautela e tranquilidade à população,já que a Procuradoria Geral doMunicípio vai contestar a iniciativajurídica do Ministério PúblicoFederal. Ele entende que se umaação judicial como essa não forbem conduzida, pode provocar“insegurança jurídica e instabilidadesocial, o que não é bom para acidade”.

AçõesAs ações do MPF contra o

Município de Palhoça e a FundaçãoCambirela do Meio Ambiente(FCAM) se intensificaram nosúltimos anos, questionando aocupação de áreas como a Guardado Embaú, Ponta do Papagaio,Praia do Sonho, Praia da Pinheira,Barra do Aririú.

Mas nunca o MPF haviaquestionado a ocupação de parteda área central do município, comalta densidade demográfica,

comércio intenso e variado, comempresas prestadoras de serviços,escritórios, clínicas médicas,agências bancárias, e centroscomerciais. Na mesma área está oEstádio Renato Silveira, doGuarani, um e quipamento deinteresse coletivo.

O procurador Felipe NevesLinhares afirma que o objetivoprincipal do pelo MPF é preservaro manguezal e impedir ocupaçõesirregulares naquele ambiente. Aação pretende, ainda, que omunicípio avalie individualmente asedificações existentes na região, eidentifique e sinalize as áreas depreservação permanente (APP).

“Hoje, independentemente dasações ajuizadas pelo MPF, oMunicípio de Palhoça e seus órgãosvinculados vêm adotando, pormeio de fiscalização estratégica edo exercício do poder de polícia,providências efetivas para impediro avanço de ocupações ilegais”, diz.

CONFLITO URBANO

MPF diz que centro de Palhoça é da UniãoAção na Justiça Federal questiona ocupação de parte da centro histórico,hoje uma área densamente povoada e comercial

Exemplo

Joel, quando completou 23 anos de Casa

Ofrentista Joel Ademar Silva, quetrabalhou 26 anos no Posto Ca-marão, na Costeira do Pirajubaé,

foi homenageado pelos proprietários doposto, empresários Luciano Nascimento eseu filho Lurran, com uma placa pelosserviços prestados e sua dedicação àempresa. Joel agora vai desfrutar amerecida aposentadoria.

Joel recebe a homenagem de Lurran e Luciano

20

[email protected] Ágatha

JUNHO DE 2016Florianópolis - São José - PalhoçaBiguaçu - Sto Amaro da Imperatriz

NoivosNatália Neglia e Bruno Stahelin felizes em darmais um passo no relacionamento.

FelizesAmigos reunidos comemoram o aniversário de Adriana Souza e Dioceles Vieira.

Em família Vereador Clony Capistrano,acompanhado de sua esposa

Estela e do filho Caio, mostraque a família é a base de tudo.

Enfim, casadosWillian Andrei de Souza e Nycole ValentimCamargo deram uma pausa entre a igreja e festa,para posar para o fotógrafo Fernando Freitas.

PrefeituraRepresentando a diretoria de licitações AlcineiaMaria Vieira, em meio a colegas de trabalho,recebe a homenagem ao Dia da Mulher.

CASAS E APTOS

9820-5726Eliane, com referências.



Fernando Damásio

e-mail: [email protected](48) 8477-1499

O Colina Lira Bar, dosnossos amigos EzequielMaia e Mário Jendiroba,

está fazendo o maiorsucesso em Floripa. OColina fica no número636 da Felipe Schmidt,

no tradicional LiraTênis Clube. Na foto,

amigos reunidoscolocam a vida em dia.

Colina Bar

A Praça Antônio Schoroeder, na Av.Leoberto Leal, em Barreiros, ficou muito bonitadepois de revitalizada. Todo mundo elogia, masa comunidade não concorda que uma antigaconstrução continue ocupando o espaçopúblico. Ainda mais porque fica bem na porta deentrada da Policlínica de Barreiros. Ninguémtoma providência?

De paletó e calça curta

Deputado federal Jorginho Melo, presidentedo PR-SC, esteve no gabinete da prefeitaAdeliana Dal Pont garantindo o apoio dopartido nas próximas eleições. Só esqueceram decomunicar as lideranças do PR em São José e naregião..

PR dá apoioOlho no padre

Círio Vandresen, o Padre Círio (PT),que já foi candidato a prefeito de São Joséem 2004 e 2008 (média de 20 mil votos emcada eleição), quer aproveitar este respaldoeleitoral para ser o diferencial nas eleiçõesde 3 de outubro. É como se diz: um olhona missa e outro no padre.

Governador Raimundo Colombo, que esteveem São José (22/6) para a formatura de 1.239alunos de escolas do ensino fundamental emcursos do Programa de Resistência às Drogas eà Violência (Proerd), prometeu à prefeitaAdeliana Dal Pont que estará mais presente nacidade. Já não é sem tempo. Afinal, São José é o4º município de SC, administrado por umacompanheira de partido do governador, emerece mais que um abraço e um olhar.

Um olhar

Bons temposCal Lelis, presidente do PTdoB

josefense, com seu filho Carlos Lelis, emencontro com este colunista relembrougrandes momentos da política da cidade.

IlustríssimoColunista Andrezinho, do jornal Correio de

SC, levou-me para conhecer o sofisticado BarIlustríssimo, novo point de São José. A casaoferece mais de 250 marcas de cervejas e chopemuito bom.

HomenagemO presidente da Câmara de São José, Orvino

Coelho de Ávila e sua esposa Sandra entregarama Medalha Infância Protegida a Juliana da Silvade Jesus.


Um grupo de ex-vogais da Jucesc(Junta Comercial do Estado de SC)mantém a tradição de reunir-se todos osmeses para confraternizar. O últimoencontro foi no Restaurante JoãoFarinha, em Coqueiros. Mas botaconversa nisto.

Grupo fiel

Atender bemé uma arte

Juliana, Daniela,Milene, Fábio, Brunae Thiago formam ogrupo deatendimento da lojaEscritolândia da Av.Presidente Kennedy,em São José. Comatenção, alegria eprofissionalismoconseguemtransformar cadaproduto em umaoferta imperdível.Parabéns.

A força da uniãoAlguns políticos e empresários costumam menosprezar os jornais com circulação semanal,

quinzenal e mensal. Chamam de “imprensinha” e “jornaizinhos”. Pois deveriam olhar este grupo erecolher o preconceito (e o servilismo aos “jornalões”). Em São José, estamos mais unidos quenunca. Distribuímos mais de 90 mil exemplares por mês e, como cada exemplar é lido, em média, portrês pessoas nosso universo é de 270 mil leitores/mês.

Fora da galeriaEx-prefeito de São José, Djalma Berger, pode

não ter o gostinho de integrar a galeria dos ex-prefeitos, no hall de entrada da prefeitura. Seucolega de PMDB, deputado Mauro Mariani,apresentou na Câmara Federal projeto queproíbe a exposição das fotos oficiais em prédiospúblicos. A prefeita, Adeliana Dal Pont, nãocolocou Djalma na galeria.


BECH CLUBS

DURA LEX, SED LEX OU DURA LEX, SED LATEX?Ninguém quer a demolição de bares da orla, como aconteceu com oBar do Chico, Sufoco’s e outros. Mas a Justiça tem que ser isonômica

Quando o Bar do Chico, omais tradicional doCampeche e ponto de

convivência de várias gerações foidemolido, em 2010, nenhumaautoridade ou entidade patronalpediu que a Justiça suspendesse adecisão. Também foi assim com oSufoco,s e outros pequenosnegócios tocados por nativos nabeira da praia.

Agora, com a ordem dedemolição, pela Justiça Federal, dosbeach clubs de Jurerê, na orla maisvalorizada da Ilha e pontosofisticado da rota turística, houveuma comoção entre as autoridadese entidades do chamado tradeturístico.

O prefeito Cesar Souza Juniorchegou a ir a Porto Alegreacompanhar sessão do TribunalRegional Federal da 4ª, onde a 3a.turma do TRF4 seguiu o voto dodesembargador Sérgio Tejada esuspendeu a sentença do juizfederal Marcelo Krás Borges, quedeterminava a demolição dosbeach clubs. A decisão estásuspensa até que o mérito sejajulgado em segunda instância.

O paralelo é importante. Àépoca, não adiantou os moradoresdo Campeche protestarem,levarem as crianças à praia comcartazes e abraçar o Bar do “Seo”Chico. O simpático rancho queacolhia a comunidade foi demolidopor tratores numa manhã de sexta-

feira, após dez anos de luta naJustiça. O Bar do Chico,exatamente com os beach clubs deJurerê, foi construído em área depreservação ambiental. O que valepara um, deveria valer para todos.

O prefeito disse que com adecisão da 3ª Turma a cidadeganha tempo para buscar um novomodelo de ocupação, adequadopara os equipamentos de praia, atéque saia a decisão definitiva.

Mas qual seria a “soluçãoadequada”, se a Justiça estádecidindo sobre uma situaçãoilegal, a ocupação de área depreservação permanente?

O SPU (Secretaria dePatrimônio da União), que no finalde maio fez a cessão em definitivodo aterro da Baía Sul para omunicípio, também assegurou,segundo o prefeito, que vaitransferir a gestão de toda a orlamarítima de Florianópolis para aprefeitura. Será por aí o caminho?

Empregos – A reação doempresário Antônio PereiraOliveira, respeitado no setorturístico (é dono da PereiraOliveira Viagens e Consultoria emTurismo Ltda), em e-mail aocolunista Cacau Menezes, ésintomática. Ele defende que osbeach clubs colocaram Floripanum nível elevado de concepçãoturística. “Para solucionar oproblema do meio ambiente émuito mais fácil recuperar o meioambiente do que recuperar ospostos de trabalho de umas 300famílias, principalmente nomomento de dificuldades quepassa o Brasil, Santa Catarina eFlorianópolis. Não sei o queorientou os magistrados na decisãoem Porto Alegre, mas foi umadecisão pela manutenção da vidade mais de duas mil pessoas. Foiuma vitória que você e euparticipamos”, escreveu ele.

Mas e os empregos e aconvivência perdida entre centenasde amigos no Camepche, com ademolição do Bar do Chico, doSufoco’s e de outros pequenos

bares/restaurantes de praia,também amados pelos turistasjustamente pela sua simplicidade?Serão indenizados se o |TRF 4decidr a favor dos beach clubs? Osantigos barzinhos poderão serreconstruídos? Isso o empresárioPereira Oliveira não consegueresponder.

Ninguém é a favor dademolição de beach clubs, defechar empregos. O que as pessoasjustas defendem é a isonomia daJustiça. Por que sentençasdiferentes para casos iguais?

O sentimento que está nocoração dos moradores doCampeche e de quase toda apopulação da Ilha, é o mesmo doescritor Fernando Sabino, queinfelizmente já morreu, em 2004:“Para os pobres, é dura lex, sed lex.A lei é dura, mas é a lei. Para osricos, é dura lex, sed latex. A lei édura, mas estica”.

Bar do “Seo” Chico: espaço de convivência de várias gerações. Por quê demoliram?

Jorge Pires/Divulgação/BD

Seo Chico era amado por todos

JackoCampeche/Divulgação/BD

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PALHOÇA - BIGUAÇU - bomdiafloripa.com.br 028.pdf · VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER PALHOÇA ... Capistrano e Sanderson de Jesus. Eduardo reafirmou total apoio ao PMDB de São José