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AssigMlnras para a capital Ann° « ' «gomo-tro , 1-Ü-OOO 7l$000 m 1 i 1 PAGAMENTO ADIANTADO n-DACçIO -Búij Í5 «__..., Numero do «Ua 100 réia #___ ORGAM X_____TOB___-,a_--WO .-•i: •^«-¦¦-•' , . _«-••-..••*--¦-(*,,,.'. ' . ' AssigflalDW para ô íiíeriér Anno. ........ 18i0_0 Semestre »i_00 PAGAMENTO ADIANTADO 4__iiism_-0 , 15 DE WEHmt bl ««• Namero àtr«_ado 200 róis ANNO XXXIX MAHL-gão Paub~-Sexta-feira, 24 ie Fevereiro de 1893 911 A NOVA YORK NEW-YORK LIFE INSÜRaüCE l_i (SEG.ROS DE VIDA} _scnn*Tonio ba succursal rua 15 ue no- **bvEMimo N. 31 _ KRNAND D.RE-F_|, gerente. "CCMMB PMLMO lan- monnr- A Constituição Republica Exprime*- datado hojo o segundo anni- versórlp da promulgação da lei fundainon- tal da Republicai O -vi de Fovoreiro de 1891, 6 o comple- monto do 15 do Novembro de 1889. Nosto dio, por nm uoto*do força foi cado por torra o débil edifício da .«Ia sem raízes no coração da pátria, e •obre suas ruínas levantou-se o regimen reoublicano. Então, constituiu-se pelo «varcito o pela armada, om nomo da nação, 2 governo do facto, legitimo em subs- Leio pela annuoncia manifesta da maio- ria do povo brazileiro, quo recebeu com _pplauao.,-oii pelo monos, com unanime .cmiioscencia. _ obra grandiosa du rovo- lueso incruenta do 15 do Novombro. So elleotivamento, naquella epoclia nâo estivesse preparado o espirito publico para receber o novo regimen que surgia, seria impotente para impol-o a uma população de quinzo milhões de homens, desseminu- da neste vastíssimo paiz, algumas cento- Das de soldados, quo no Rio deJano.ro secundaram, com as armas nas mãos, a prociàmaçad da liepublica Ouaesquor, porém, que tenham sido. as _,,r.ciuçõos mais ou menos criteriosas dos acontecimentos que enUo se produziram, a daiaque hoje romemorumos veiu legiti- mai-com o veredictum da soberania da nação o alovantado feito de 15 de Novem- bro do 1889. Com a promulgação do acto inconstitu- cional da Republica federativa, ficaram corporizadas num código político, que 6 a mais elevada expressão da soberania na- cional, todos os mais nobres ideaes do povo, todas as suas aspirações do libor- dade. A constituição braziloira foi antes o rc Bultado da inspiração quo do estudo ; mas do uma inspiração feliz, providencia1, pu- triotica : pois ella resumo em poucos pre- coitos ns mais adiantadas soluções do dl- reito publico moderno, e da fôrma legal, caracter jurídico a instituiçõos que consti- tuem ainda, mesmo para algumas nações cultas, mdras aspirações do longínqua realidade no diroito positivo. Podemos nos orgulhar, os braziloiros, do possuir a nossa pátria as instituições poli- ticas que, além elo ad-ptarem-sa a suas condições geographicas, econômicas e so- ciaos, constituem neste século o mais bello monumento do direito publico moderno. O Congresso Constituinte desompe- nhou-se, pois, brilhantemente da alta mis- suo que lhe foi delegada polo voto popu- A lei orgânica, porém, não é tudo ; ex- primo apenas a constituição statica da na- ção O principal ó o fuhcoionamento desse mechanismo político. _ a dynam.ca so- ciai.; , . E ossa parto, a vivificação da lei, o re- ¦ralar exercício de todos os poderes, a se- •*.- _/_•-_.__.,_ Ai\ Iniina ni TELEGRÁMMA IMPORTANTE Ao «Figaro», do Rio, foi ti-ansmittido um telegrámma dosta capital que, por tra- zer alguns pormonores inéditos, porém verdadeiros, reproduzimos abaixo com a devida venia do collega: <jS. Paulo, 20.—Ha muitas semanas quo a policia tevo aviso do quo Benedicto Lou- zada Antunes procurava tor conlorcnciiis com os oificiaes do corpo dc policia, para, de accordo com alguns chefes opposicio- nistas, convidal-os a dopòr o actual go- verno. Conseguiu conversar com o alfores do policia José André o, mais tarde, a 11 do corrento, com o capitão da guarda nacio- nal Josó Eusobio da Cunha, inuito amigo do commandunte das forças ostadoaes. Procurou convencel-o de o ajudar no rno- vimento sodicioso. Louzada procurou ainda o tenente Cava- llieiro, do regimento policial, pois eiuoria praças do primeiro batalhão do policia o de cavallaria. Doclarou aos ofliciaes que julgava ter. bons elementos do apoio na opposição, re- ferindo-so ao dr. Jesuino Cardoso, llypioo- lito Silva e muitos outros. Accresceiitou quo tinha gonte em S. Bernardo e dislri-- buiu bombas do dynauiite que aquelles ofílciaes guardaram. Afíirnviva om suas conforencias dispor de dinheiro. Por muito tompo tentou obter drogas nas pharmacias para preparar nitro-glyco- rina, explosivo quo,polo quo dizia Joaquim Chaves empregado do tliesouro, sabia fa- zer. Conversando com os ofliciaes ji citados fullava-lhc do pessoal da estrada do ferro do que dispunha, e que podia arrancar os trilhos o destruir o luiicl para o Rio do Janeiro. Nas tardes destes últimos dias foi visto a cavalio em caminho do Alto da Serra, do ondo voltava no trem de carga, dizen- do aos ofliciaes que alli conferenciava com um doutor, estando ambos de porfoito accordo. Combinou Louzada com os seus prosu- midos cúmplices que o levantamento se faria na noite de hontem. Os ofllciaes citados quo elle julgava tor trazido á sua causa, avisaram do tudo aos seus commandantes o un chefe do policia. Com ('licito hontem Louzuda mandou- lhes bebidas para que as dessem aos sol- dados. A revolta Uevia manifostar-se a 1 hora da manhã. Pouco antos da hora marcada, Louzada chogou em carro ao quartel geral, uo ar- rabaldo da Luz, sondo recebido e introdu- zido na sala pelo» oificiaes seus amigos. Cabia então chuva torroncial, mus as sontinellas do quartel viram a distancia um grupo dc cerca do 80 homens. Nenhum delles podo sor preso por motivo do mau tempo, quo não permitiiu perseguil-os. Mal Louzada Antunes pudera conversar com os oificiaes que o haviam recebido os coinmandantes dos corpos do policia MORTA Quando eu parti, olla tlcou chorando, Todo o seio mimoso lhe tremeu, Do rosto a côr suave desmaiando Dava-lho uns toques de quom ji morreu, Estampava-sc a auréolu do martyrio Naquella eburnea e santu pallidoz... PM então quo eu a vi, tímido lirio, Que eu a avistei a derradeira voz. Formosa o tristo, disse-mo: Ató breve!... Estreitou-me do encontro ao coração, Ea sua mão, alvissima, de neve, Estromccia junto á minha mão. Beijei-lho a fronte. No limiar da porta Para ella ainda meus olhos estendi... Qliando voltoi, vim encontral-a morta, E nunca mais, e nunca mais a vi I 1'orto. JOAQUIM DU ARAUJO. CAMOS DO JORDÃO ¦furança e a garantia elTectiva de todos os direitos fund-mentaos, essa parto não de- pendo da loi positiva, da constituição es- cripta ; ó a constituição viva, depende do civismo do povo, da enorgia, da dignidade, do patriotismo dos cidadãos. A constituição da Republica é digna da livre America, é digna do Brazil ; sejamos, todos ou braziloiros, pela dedicação á 11- Herdade, pela lealdade á Republica, pelo amor i esta grande patria-dlgnos da nos- sa adiantada constituição política. ELEIÇÃO DE JUIZES DE PAZ |-n; designado o dia 23 dc Março vindou- -:.0-^o proceder 4 eleição de tanga dc dislricto do S. Francisco Xavier. paz, no ALISTAMENTO Por decreto de 22 foram. nomeados para os cargos de membros da junta rev.sora do _ll.__.nto militar, os ^^M1.; Do districto de Nossa Senhora ao u, Pedío José da Silva, Manoel Marques de Moura Brito e Adelino Flores , Do distr cto da Consolação, capi ao Je- suíno José Paschoal o tenente julio Arão Theodorico. COLLECTÕRDE S. SIMÃO Fo concedida a licença de 00 «lias, em prorogação. para continuai* no tratamento Ile sua saúde, ao collector de 8. Simão, Augusto Cezar Pereira Barreto. , Mandou-so pagar ao sr. Antônio José R_.eE quàntfà dc 2:118*0 00 .='»0' cia do objectos fornecidos á secretaria üo commando da força policial. vitÂlTcÍicdade Foi concedida vitaliciedade i. professora publica da freguezia do. Sertâosinho, mu- iiicipio de Ribeirão Preto, d. Maria Beni- m' COMPANHIA M0GIANA A* superintendência de obras publicas, para informar, rol transmittido o requerl- mento do prosidonto daquella compa- nhia pedindo para assignar contrato allm do dobrai- os seus trilhos o Çinstruir uma segunda via 4 parda actual e ivmell oi ar esttt, desde Ribeirão Preto até Campinas. DESIÍnÍ_CT-RIO A superintendência do obras publicas foi auet-ri-ada a construir, com a possível brevidade, o dosinfeçtorio central no Bom .Retiro, conforme «olicitou o dr. secrotano ido interior.' fiEQUERlMEÍTÕ^"D-SPACHADOS Po Lebre, Irmão * Mello.-Ao director da 'opartiçao de estatística e do urclnvo do És^ido para informar; Do ei Maria de Almeida Motta, profed- sora publica 4-Botjipat. r-A «>«*éira pre- tendida foi provido por decreto de17 do corrente pelo quo" -.° eMJJÉw supplicante no caso í-e ser $wmr Do Anna Terra Pfâfti^&iWSí blica da 2- cadeira do Qu«Í_k,—Requeira ao thesour..'' entravam nu sala o dotam-lue voz do pri- são. Louzada, vendo-se alraiçoado, puebou do um revolver o teiiiou fizer, fogo contra os t lliciaos. Um delles, porém, desarmou-o, dando-lhe umu pancada uo braço. A ar- mu foi-lhe logo tomada. Furioso e decidido a resistir volon le mon- te a todo o transo, Louzada conseguiu por sua vez desarmar um dos òfficiaos o to- manio-lho da espada atacou-os. Foi afinal vencido o conduzido paru o xudrez do corp>. Intimado a denunciar os companheiros e cúmplices, respondeu que nntesdoser denuiiciador daria um tiro na cabeça. Ameaçou os adversários com a vingança dos seus, dizendo que á hora combinada chegaria muita gente armada do S. Ber- nardo, o que, com a tropa que so uniria no quartel, bastava-lho pura realisar o seu intento, que era u deposição do governa- dor do Estado. Queria que so usasse du dynamito, pois era estu u sua arma predileeto. Dopois da prisão do Louzada. nada bou- ve na cidade que alterasso a ordem pu- blica, nom mesmo appareceu a gente ar- madu que ello esperuvo. Entretanto, nessa noite, o tenente-coro- nel Graccho Gama, commandante dos bombeiros, dirigindo-se do carro uo com- mundo geral de policia, no quartel da Luz, viu o seu carro cercado por um grupo do indivíduos, tendo nas mãos pequenos em- brulhos, quo se suppõo serem diuamyte. Esses indivíduos indagaram so era o coronel Lisboa quo ia no carro; tendo ou- vido que não, o reconhecendo o coronel Gama, deixaram-no passar. Soube hoje pela manhã e do modo muito suecint ¦ quo Louzada suicidára-se no xa- drez, enforcando-ie com a própria camisa amurrada ã grade de uma janella. Os médicos da poli iu procederam o cor- po de delido. O inquérito s bre o facto foi confiado aos I.*, 2." e 8." delegados de policia. Foram hoje presas diversas pessoas o os irmãos de Louzada e tomados os do- poimentos de todos. O 10.' regimento de cavallaria do linha sahiu pura u rua para auxiliar o Governo e mantor a ordem.¦ i s ofliciaes do corpo de policia estivo- ram á noite em palácio para manifestarem ao dr. Bernardino do Campos a sua adhe- são. FACULDÃITeIÍ-DIREITO curso annexo Resultado dos exames do hontem : OEOOllAriIIA Plenamente Álvaro de Souza Queiroz. Vicento de S. Queiroz Filho. Simplesmente José Virgílio M. Machado. Fiavio de Barros Franco. flEOMETniA E TIUIlONOMETniA Plenamente Antonio da Silveira Burno. Camillo do Lellis Paaliello. Simplesmente Ovidio Paulo Ba-laró. Eduardo José Alves. æ. Dario Sebastião de Oliveira Ribeiro. Raul de Reges do Olivoira. —Reprovado 1. —Não compareceu a oral 1. —Não a escripta 1. Amanhã haverá chamada para examo fi- nal de Franco;*, e Historia Universal. professõrÍíTpublicos Nos termos do artigo 112 \ 1* do regu- lamento de 30 de Dezembro de 1892, loram éoncodidos três mozes do licença aos se- i-mintcs professores públicos: ^Joaquim da Silva Santos, da 1 cadeira B Roque; Benedicto Laurindo de Oh- veira do bairro do Toque-toque Pequeno, em São Sebastião, CONSTA... nua o dr. secretario da agricultura vao concedei- a verba e|e 720*000. em aceresci- mo . do |:0808000,j_auetoriüada,pai-a o ser- Vlco por dois annos, de passagens na balsa _!; .0 parehybo, Junto á estação do Gru- zeiro.^ nua sorá nomeada unia commissão para £_-S-»nat e Oliveira. Serra da Mantiqueira (NOTAS DE VIAGEM) PEI.O D«. TIIEODOl-O SAMPAIO Não foi som proveito o nosso dia de dos- canço em S. Francisco. Visitamos os sitios mais pittorescos dos urrodoros, gnlgamos o alto morro du Doa Vista, para além do dos Tatus, com cerca de 1900 metros de altitude, doscemos ao fundo do valle ondo, em grupo nos photo- gr.-iphamos ao lado do bellissimii cascata, o, regressando á fazenda onde oplparo ai- moço nos aguardava, deixamos passar as horas mais culi-Jas para nova passoiata. A hospitalidade que nos era dispensada não podia sor socundada por maior genti- leza. O barão o os seus amigos com a amo- ntdado do seu trato nos desembaraçavam a todos dai peiascoromoniosus. Nu alogre companhia a conversação uni- mava-so entro dictos o anedoctas ou om ro- cordar incidentes jocosos da viagem. Ho- ras do verdadeira alogria, táo brovo passa- das, do quo guardamos as mais gratas ro- corelaçõos! Pela tardo visitamos os retiros da Boa Vista o do Chico Alves, nas cabeceiras do ribeiro dos Tutús o ju na margem do pln- nalto donde, de novo, descortinamos largo trecho do valle do Parabyba. O terreno mostru-se-nos desegual: os morros com bruscos declives, os valles es- troitos e as rochas nuns pelas encostas. Na margem do planalto, justamento na linha das divisas a rocha apresenta-se em I camadas quasi verticaes de um schisto hy- dromicaceo, muito fragmentado e orientado para 52* Nordeste. Polas fraldas desses morros pellados, onde a vegetação arbórea náo prospera, o qtinrtzo branco em fragmentos angulosos e miúdos cobre o solo em larga extensão. O granito, porém, que 6 o embasamento des- ses montes, abi emerge a cadu momento ao lado das rochas sodimentarias.cuja per- turbação fora por elle mesmo provocada. Descambando para o pequeno valle dos Pilões que lluo para o Piaguhy, voom-se distinetamento nus encostas dos morros extensas lombudas do granito descoberto, em dorso negro o liso. Mais longe esta ro- cha parece formar escarpa sustentando ca- madas de quartzito. Depois de G Itilometros de percurso atra- vós desta região accidentada e de dofficeis caminhos voltamos á S. Francisco. No dia seguinte pela manhã galgamos om zig-zag o cubeço da Bocaina em di- recção ao Sueste, caminho para os cam- pos do Cayurú. Seguíamos depois de uttingir 1830 me- tros do altitude pela linha da divisão das águas que também é a divisa dos dous Es- lados. A' nossa direita tínhamos os torre- nos profundamente rotalhados ondo as manchas de campo alternam com as mat- tas de oarancaria» ou de pinheiro, á es. querda ás terras paulistas que descambam rápidas puru o Parahybu. Depois de 8 kilometros passondo no alto dos Gusmões onde attinf-imos a altitude de 1910 metros começamos a descer para a esquerda á busca do retiro do Cerco, 9 ki- lemetros de S. Francisco e a 1750 metros acima do nível do mar. Era meio dia quando apeamo-nos 4 por- ta da casinha do palha do campeiro Josó Cândido, velho robusto de pelle tostada, ágil, musculoso e sadio como deve ser o habitante destas paragens em intimo con- vivia com uma natureza que a umbiçío do8 homens ainda não polluio. O gudo, preso no curral, corpulento e sa- dio, opello curto e liso, onde não se vo o menor vestígio dos estragos do berne ou do carrapato nos está dizendo quanto é benigna a natureza nestas alturas. O retiro do Cerco, numa mancha do campo, rodeado de matto quo Iho uma bolleza do contraste ó uma fazonda nova, visinha do retiro do Clemente, quo fica mais embaixo, onde se faz solta do gado oom todas as proporções de uma boa es- tanciadecrinro podendo conter o decuplo do gado que agora está crinndo. Dopois do ligeiro refeição onde sobresa- hia o leite cru o gordo proseguimos parao Sueste, .cortando pouco adiante o córrego da Rapadura que desce paru u esquerda, cujas água- límpidas nos parecem geladas ainda mesmo oo pino do sol e comoçamos a descer íiopidamento paru o vallo do Piaguhy. . , : , Pela frente, porém, o horisonto se nos apresenta negro o borrascoso. O ruido surdo da tempestade nas mon- tardias approxima-se de nós nas azas do vento que nos fustiga o rosto, empregnudo do humidade. Passou, poróm, rápida a nuvem tomero- sa sem nos interromper n marcha que con- tinuou descendo para a grota funda do Piaeuby, por nós utraYossado na altitude de 1700 motros o a 5 Itilometros do retiro do Corto. Aguss límpidas, abundantes e Impe- tuosa. rola o Piaguhy em saltos repetidos ruidosos pôr ontre mattas Impenetráveis, verdadeiro sertão quo o morador destes loguros evita prudentemente. Os raios do sol alVugam-nos de novo, enxugando u terra humedecida e oa ca- minlios quo a ultima enxurrada varreu en- cavando. Entramos no campo. A malta doixamol-a ugoru embaixo no fundo do grota ou mais distante pela cumiada dos montes da divisa, u pouco mais do kilometro á nossa direita. Bellos campos esses de além Piaguhy ! Collinas arredondadas suecedem-se á perdor de vista, Linhas curvas, verdadeiras parábolas, sáo o porfil desses calieços onde nem o mais levo arbusto vem 'quebrar a pureza do contorno. O manto òmarollado da ma- cega ou da grama rasteira tudo cobro des- de a grota até o cimo dos morros impri- miiido ao todo uma expressão de repouso e de suavíssimo encanto. í Os campos do Rio Abaixo, á nossa es- querda, com os sous innumeros cabeços e suecessivos recortes simula um mar pe- trilicado; mais junto do nós, porém, o prado coberto de llores mimosas, rasleirns todas, onde predominam os tons roxeados das melastomaceus, o solo firmo ainda quo humedecido convidam-nos a correr pelo campo fora. Os mesmos animaes parecem nâo sentir a jornada do 15 Itilometros, tomam do freio o partem a galopo. Ao longe, por detrás do uma cochilha, desponta a cusa du fazenda do Galvão, á esquorda do riboirão do Piaguhy. BERLINDA !>.-. .Ios. Pereira ile Queiroz LV Myopo. Aporta os olliinhos pura enxer- gar, a despeito do seu pince-nez de ouro. Sua voz ó um canto do rouxinol. Encanta polo timbro fresco o argentino o pos- sue uma malleabilidado igual á de Pe- tigiani, colebro mozzo-soprano que fez epocha em S. Paulo na ultima temporada lyrica. Tenuo pennugom ensombra-lhe o lábio superior. No queixo—nom palavina... do barba. E' de vol-o na Câmara dos Deputados, c|a qual ó magna pars. Assíduo como ninguém, e como ninguém sabe de coro regimento, tt Sr. presidente, o regimento diz quo...» allirmava um de- putado.O 'Zezinho assim quo o tratavam os companheiros ) não tardava muito om lhe sabir ao encontro e em lhe lembrar em uparlo o que resavu o citado artigo do regimento, o que é certo é que um de- ptttado ás direitas como ollo ó a sulvaguiir- du dos trabalhos legislativos, pois impede que estos passem som os respectivos su- cramentos regimentaos. Dofeito: custar u enxorgar a gonto na rua, porque undu cubisbuixo o ó myope. Em summa: bom republicuno e um com: panheiro de Iruz na câmara dos deputados. EU. O vallo interposto náo é láo profundo e as collinas para elle pen em em brandos decliveis ondo o granito uiliòrà om blocos freqüentes de um o do oulro lado. A rocha, com efleito, nâo parece estar muito profundí. O manto de argilla ale nua-se edesapporece por vezes, mostrando a ossaturu dessas collinas lisas onde a ve- getaçâo arbórea não pôde medrar. As fontes também mais numerosas do- monstram um solo mais humido. (Conlintla). CONFERÊNCIA Commemoraudo o 2* .inniversf.no du promulgação da Constituição da Republica dos Estaelos-Unidos do Br.zil, realiza hoje o Club Republicano a2'conferência publi- ca dasorie do 1893, sendo orador o illustre deputado fedoral dr. Cincinato Braga. ÜASAME-JTO QIVIL NORTE DA Dia 23 do Fevereiro Primeiros proclamas: Dr. Américo Braziliense de Almoida Mello Filho e Franoisca Amélia de Souza Rezende. AÍTonso Ligon e Anna Eugenia do Quoi- roga. PODER EXECUTIVO Deciieto n. 155 oe 21 ns FEVEnEino nt. 1893 I dulta as praças ela força policial dos crimes de i- o de 2' deserção simples. O presidente do Estndo uzundo da attribuição conferida pelo ij 5' do"artigo 36 da constituição, resolve indultar dos crimes de 1" e de 2' deserção simples, us praças da foiça! policial que, voluntária- monto, so apresentarem,dentro de 00 dias, contados desta data, aos commandantes respectivos o ús autoridades do Estado, e bem assim as que, pelos mesmos crimes, se acharem presas, sentenciadas, ou a es- pera de julgamento. Palácio do governo do Estado de 8. Paulo, 24 de Fevereiro de 1893. BEnNAD.No ue Campos M. P. oe Siqueii.a Campos.— EXAMÍNADOR Por decreto de 22 de eorrente foi no- meados o dr. Manoel Pedro Villnboim, paro servir no commissão organizadora dos candidatos uo lognr de juiz do direito da commorca de I .nelamoiihangnba, em substituição ao dr. Bruzilio Rodrigues dos Santos que não acceitou aquelle cargo. OFFICIOS DESPACHADOS sEonETAniA no iNTEmon De Joio da Costa Valle, da Franca.—Ao Foram vistas hontem, na rua 15 de No- vembro, as seguintes -toilettes: De uma linda morena, rosto côr do jam- bo.ollios muito negros e brilhantes, mãos- inl.as primorosamente modeladas: toile te em surah framboise avoc ele garnituro- d'or et chapoau en paillc blunche omé de petites lleurs. Pchutteusomont cliarmante | Do uma elegante demoiselle, com um pur de olhos, santo Dous I capazos ele fulminar a gente pelo seu prestigioso brilho : en noir, seuloment. De uma fiscinanle creaturinha, cujos cabellos tèm como rivaes os raios de sol; loura, nariz grego, rosto oval, covi- nha no queixo : toiletto on soie vieiix rosu garnie de dentello crômo et potito capote on denlellu d'or. De uma graciossimajouno filio, de phy" sionomia doce o meiga: toiletto en lainage bleu ciei giirme do dontelle ot rubans noirs et petito capote en gaso noiro COLOMB1NA. NOVA CADEIA A Cumaru Municipal do Campinas foi auctorizadii u mandar construir uma nova cadeia naquella cidade, sendo nosta á dis- posição a importância de 70:0005000, que será entregue por parcellas. Declarou-se ao dr. socreturio da justiça que a conta nu importância do 300S500 que acompanhou o aviso da 9 do mez lindo da- qucllo secretariado, proveniente de concer- tos feitos pelu Companhia Cantareira o Ex- gottos, na enfermaria do 1* batalhão poli- ciai, situado no Bom Retiro, ostá nas con- diçõos do ser pago. INTENDENCIA DE FINANÇAS Foi nomeado por acto do 23 do corrente, parao legar do Porteiro o Zelador do pro- prio municipal do Itirgo do Hinchil.lo; o cidadão José Eugênio de Jesus, com o vencimento mensal de cem mil réis, pagos pelos inquilinos doa quartos do msmo próprio municipal. RIO-GRANDEDOSUL Ao dr. B-rnardino de Campos, digno presidonte do Estado, foi dirigido pelo dr. Julio do Caslilhos, presidente do Rio Gran- de do Sul, o seguinte telegrámma: eiPorto-Alegre, 23 do Fevereiro de 93 Não lia até agora novidades a rogistrar. Peço-vos que mo deis noticias d'ahi. Cor- re aqui quo foi frustado o movimento sodi- cioso contra o vosso govorno. Dizei-me o quo houver oceorrido. Sando-vos. Julio do Castilhos.» PATENTES Transmiltiram-so ás delogacias do The- souro Nacional, trinta o novo patentes no- meando ofliciaes para a Guarda Nacional das comarcas do Jundiahy, de S. Luiz o de S. Josó do Uio Pardo. 0O.0ÕÕS0QO INTEGRAES POR .£000 150:0008000 por 3ô'00O 100:000,5-000 por Í.OOO 50:000*000 por lôOOO Grande Loteria da Bahia Extraeção Em 9 de Março próximo Esto plano é um dos mais antigos o co- nliocidos no Brazil. 50:000$000 INTEGRAES K\li-aci,-fiii nu qutiitiiR-ielras As loterias da Bahia sâo as mais impor- tantos do Brazil, nâo pelu suu fiscalisa- cão como pelu exactidão no comprimento uo seus deveres. Bilhetes â venda em todas as casas dos- te negocio. HOSPITAL Dlí ALIENADOS Foi nomeada uma commissáo composta dos drs. Thoodoro Sampaio, Franco ela Ro- chae Alberto Lúfgren, puru escolher o lo- col apropriado para o hospital de alienados. CÂMARA MUNICIPAL EXPEDIENTE l)A IKTENDENCIA UE FINANÇAS Dia 23 do Fevereiro Requerimento de Manoel Martins Fil- gueirus, pedindo pura certificar si eslá quites com a fazenda nacional. - Gortifi- que-se. PAGAMENTOS Dia 22 do Fevereiro Mandou-se pagar por portaria desta da- ta aos Emprezurios da Limpeza Publica, a quantia de 40:000.000, correspondente ao mez de Dezembro do anno p. lindo. ( Art. li" 'i G* da Loi n. 18, deste anui.) ²A Nuno Motta a quantia do 315.J0Ü0, correspondente a juros de lettrns om depo- sito no Thosouro Municipal. ( Art. 6' g 7' da Lei n. 18, deste anno.) ²A José Antonio Lessa u quantia do 5'j.57 ."importância de trcs dias que exer- ceu o cargo de Thcsoureiro Municipal. ²A João Antônio Baptista Rodriguos a quantia 558Ô597, importância do 17 dius que exerceu o cargo de Thesoureiro inte- rino, e n porcentagem correspondente ao logar de Recebedor. —A Empreza «Pedreiras do Lageado u a quantia de 4.-2Í2S780, importância de pe- driis para o calçamento ela rua Barão do Itapotininga. ( Art. 5* g 7" ela Lei ri. 18, deste anuo.) respectivo juiz de direito da comarca paru informar, indicando substituto, caso seja attendivel o pedido. —Do cornara municipal de Lençóes, quoi- xando-se de haver o juiz do direito impo- dido que a mesma câmara funecionasse, na respectiva sala de suas sessões.—Ao juiz de direito do Lençóes para informar. Do presidente da câmara municipal de Ribeirão Bonito participando ter sido elei- to membro do conselho superior de ins- trucção publica o dr. Wenceslau de Quei- roz —A1 directoria do instrucção publica. —Da câmara municipal da villa de S. Miguel Archanjo, pedindo providencias urgentes no sentido do serem soocorrldos o. indigentes que foram accommettldos de febres ae mau carneter, qno grassam com intensidade.—A' directoria de hygiene, Molestai. «Ios olhos. —O nn. Nevees da Rocha oculista do Hospital da Santo Casa do Miserioordia da Capital Federal a dos da Sociedade Portugueza de Benefi- cencia V. O. Terceira do Carmo, da Caixay de Soccorros D. Podro o da Policliniíe Geral da mesma cidade, membro da So- ciedade do Medicina q Cirurgia do Rio de Janeiro o da oSocioté 1 .nnçoise d'Opho- liolmolrJgie o, de Pariz, tem sou consultório áruaS, Bonto 20 A. Acceita chamado, pnra domicilio, do- vendo oerem estoB dirigidos para sua ro- sidoncia, á rua dos Bambus, 73, onde consultas das 7 ás 8 da manhã. SB atteinlo a doentes tle sua ...-olall-aue TOU RADAS. Hoje á tarde haverá touradaa no Coly-.u Paulista. Os touros serão lidados por ma- damo Marcolle, Mororeniito e outros. O programma destribuido ó bem variado- COMPANHIA SOUSA BASTOS Deviu tor chegado hontem a osta cidu le o emprezario desta companhia sr. Souza Bastos, com a ae. ris I-epa. O resto da «troupeo chegará na próxima segunda feira, estreando com etO burro uo sr. Alcaide.» Trabalhará no Polytheama quo ostá sen- do preparado para esse fim. DEraUMENTO Foi deferido o requerimento do José Mu- ria da Silveiru, professor publico do bairro do Jardim, om Jundiahy. HOSPITAL-- ÍSOL .MENTO O sr. dr. Cezario Motta, illustre secre- tario do interior, visitou liontem em oom- panhia do sr. dr. director dc hygiene, o hospital de isolamento, no Cambticy. RÉGR~ÉSSO Vindo da Europa, onde se achava eslu- dando, chegou hontem a eata cidade o dis- tineto moço José Alves de Corquoira Ce- zar, filho do sr. dr. J. A. de Cerqueira Co- zar, digno vice-presidente do Estado. Foram esporal-o á estação muitos paren- tes o amigos. BATATAES Communicou-se ao dr. soerotario da fa- zenda que a vinte do corronte o juiz de di- reito do Batataes, bacharel Adeodato de Andrade Botelho, por encommodos de sau- do. passou u jurisdicção do curgo a seu substituto legal. LÍCENÇà Foram concedidas as seguintes: Do sessenta dias, para trntar de sua saúde, ao promotor publico elo Jacarehy, dr. Antonio Cândido Vieira; Do sessenta dias para egual fim, ao ." tabelliâo de Campinas, cidadão Joáo Pi- nhoiro de Uchôã Cintra; De trinta dias pura tratar da saúde de pessoa de sua família, ao dr. Gabriel Vil- leia do Andrade, juiz do direito do Santa Rittado Paraizo;, De trinta dias, para tratar de sua saudo uo alferes do 5- batalhão policial, Pedro Loonol de Araujo'Ferraz. HOSPEDARIA DHIMMIGRANTBS O movimento de immigrantes, hontem 3172 11 Kti-iíotn . .... Ü509 MATADOURO MUNICIPAL Nosto estabelecimento, foi o seguinte: Existiam ua hospedar!». Entraram ..... Sohiram. ...... foram hontom abatidos os seguintes animaos : Rezes89 Porcos w Cumoiros 8 INTENDENCIA DE HVIilENE E SAUIIE PUIII.ICA Dia 23 do Fevereiro Ollicio do dr.|director do hygiene do Es- lado.Quanto a primeira parte ao fiscal para providenciar. Quanto a segunda, ofti- oiou-se a superintendência do obras publi- cas ha dois dias para providenciar sobro a desobstrucçâo Conta da Companhia Econômica, Gaz, Água o Ex«-otios.—Ao secretario para in- formar. Dila do Cezar Ribeiro, agente d'« O Paiz o.—O mesmo despacho. Indicação ri. 92 do sr. vereador Guilher- me M. lludge. —Ao llscal para providen- ciar. Conta do - Diário Popular d.—Ao secre- tario para informar. Dita do agente d'« O Paiz », informada pelo secretario.—Requisite-se o pagamen- to pela verba—Imprensa d. Dita da Companhia Mcchanica e Impor- tadoraelc S. Paulo, informada polo secre- tario —Requisile-so o pagamento pelu ver- ba-Gusteio do Estabolecimonlos. FRONTÃÕ PAULISTV Roalisa-se bojo no Frontâo um attraben- te espectaculo, segundo so do program- ma que nos foi communicado, a saber : Selo quiniellas e uma partida. A eiuttrucçâo. está nu partida, quo sorá disputada entre Tonho o L-irgo contra Goonagao Errotari. Certamente estes ullimos são os pelota- res de jogo muis corto o mais seguro deu- Iro todos os do quadro ; mas oceorro que sâo ambos, principalmente, cizttqueiros»; á medidu quo Largo é um «zuqueiro» re- guiar e Tonho um rtdelanteroa formidável. A partida está, pois, muito equilibrada. O único meio do nâo se dar palpite er- rado é aconselhar quo se comprem -pou- les. tanto nas vordes, como nos ouros. CONJ U RAÇÃO~FRUSTRADA Algumas das referencias nominaos que fizemos a vários cidadãos, mais ou menos envolvidos nos acontecimentos de 19, 20 do corronte e dias precedentes, teem sido maio ou monos contestados pelos reforidos. E' cousa natural. Se a conspiração tivesso tido êxito feliz, jactur-se-ium dossa co-participação e te- riam orgulho em liombroar com o desdito, so Benedicto Louzada. Como, porém, olla mallogrou-se, e a teu- tativa, alom de constituir crimo, incorro na animadversão publica ; elles repudiam qualquer solidariedade com o Selvino pau- listão injurium-iio depois de morto, pura melhor se defenderem ! Saiba, porém, o publico : nenhuma de nossas assorções foi temerária. Nâo rc- cuaremos uma linha do quo dissemos e estamos oonvanoidos sor a verdado. Brevemente analj.uremos as alludidus constestações, uísertas na secção livre de algumas folhas desta capilal. TRIBUNAL DE JUSTIÇA Prestou juramento para servir como es- crivão no cartório daquollo tribunal o intel- ligonto moço. sr. Arthur Roberto de AÍ- meidá. IMPRENSA PAULISTANA O «Estado do S. 1-auloo do liontem oc- cupa-so na parto editorial com os aconte- cimentos do Rio Grando do Sul. Conjectu- rando quo o governo fedoral tohciona in- tervir nos nogocios daquelle Estado, em sustentação do dr. Julio do Castilhos, ap- plaude essa revolução o adduz em favor delia judiciosas considerações. Entre as «Locaes», figura a seguinte, de interesse actual : «Tentativa db deposição.—O dr. chefe do policia mandou abrir rigoroso inquérito sobro o suicídio de Benedicto Louzuda Antunes. i O I* promotor, dr. Francisc i da Costa Carvalho Júnior, no intuito de acompanhai' as diligencias Iogaes, requereu pura assis- tir o in mérito, na fôrma du lei..- «A Opinião Nacional», sob um enorme e realmente expressivo ponto de interroga- ção.lroz um artigo incolor, vacillante, sem objectivo corto, a não ser o de nada alllr- mar, ou antos ao do affirmar que nada aflirmou antoriormente; que apenas repro- duzio conjecturas colhidas nas ruas, u respeito dos acontecimentosdos dias 19 e 20 do corrente. Em resposta uo justo reparo elo «Esta- do» que ora inqualificável o procedimonto da folha do sr. Américo, dando Louzada como secreta da policia, depois de havcl-o sacrificado pondo-o á fronte d'um temera- rio attentaelo, diz «A Opinião» que não of- firmou tul cousa, mus apenas—que diver- sos opposicionistas « DEscoNi-iAnAM de Louzada e kicaiiamjuliiando ser ello ura te- ereta da policia, nâo porquo tivossem mo- tivos para delle fazer mâu juizo, pois na maior parte não o conheciam, mas por- que faziam máu juizo da policio do sr. Tlieodoro de Carvalho... Bem depressa esqueceu-se «A OpiniSo» do que disso en toutes leltrct publicou em seu editorial de 20. Vamospois, paru lbc refrescar a memória, repetir suas tex- tuuei pulavras : « Louzada era de ha muito considerado como um tecreta policial. Pon esse motivo, tendo ha pouco tempo feito propostas de conspiração a membros eminentes do partido republicano opposi- cionista, foi repellido energicamente.» Noutro período, partindo sempre da ca- thegonca allirmutivu, de que Louzada ora conhecido desde muilo como espião do po- licia, acere-sconta o orgam opposicionista, simulando ospanto que náo toria explica- ção noutra hypotliese: « O govorno tem do dar ao publico cabal satisfação do que se passa, a não querei- quo so lhe diga que levou ou deixou levar a malvudez perversa de seus adeptos, ao ponto de inventar uma t-o-i»píração paru sustentar seu valinionto e assassinar do- pois o instrumento de quo se sorviram.» Entretanto, comprehendondo que era inepta a lembrança de apresentar Louzada como agente policial, operando por ordem de seu chefe, de mãos dadas com os offi- ciaes do corpo, o depois pretonder quo esse fiel e dedicado agente foi assassinado por uquelles mesmos a quem elle servia ou por seus preprios companheiros, somente por mahadet percersaác seus adopto. ;com- prehendeiido que somente algum idiota, ucceitariu tão absurdo o disparatado expli- c a ejeto, volve agora a desorientada gente da «Opinião» a fallar noutros termos da vic- tiniu do suas' niuchinnções : «Nem Louzada pertencia ao.grupo dos que dirit/em a «Opinião Nacional», nem por ello se sacrificou. O desdi toso moço era-separatista intran- sigente, mostrando mais vivo «nthusiasmo deante da esperança de ver. S. Paulo do todo independente do governo du União, e em tempo du administração do dr. Ame- rico Branziliense conspirara contra o go- verno deste, assistindo a reuniões secretas do partido separatista, infensas ao gover- uo do então. As provas disto podem ser oncontradas ou no commundo deste dis- tricto militar ou na «ecretana da guorra na Capital Federal, pois quo nesse sentido olliciou o sr. general Bittencourt ao go- verno federal, suppomos que á requisição deste.» Entretanto, ao passo que o director poli- tico assim se exprime o oITusta da folha a responsabilidade da aflirmação de que Lou- zudu era espião do policia o de que fora assassinado, eis que na columna contígua, outr* redactor du folha, insisto nas primi- tivas assorções, quer na releroute á baixa profissão de Louzada, quer em seu assas- sinato pela policia. Sob o titulo «A cons|iiração», diz, com effeito, sob seu transparente pseudonymo, o rodactor político dr. Francisco Malta: «Escondíamos, as puovas üo ciumb, no intuito de iniiocentar os soua mi cto ros, in- ventando-se o caso de um suicídio. Tudo se inventou, desde o plano Iie um movimento, cujos auclores e soqi.zes nin- guem conhece.até ooassassiniodo insthu- MENTO DB IJUB LANÇOU-SE MÃO para COII1- plomento do pérfidos Uns. Está no animo publico que esta cidado constituiu-se o scenario de um assassina- TO COMMETTIDO COM CALCULO, fRIEZA E PRE- MEDITAÇÃO Benedicto Antunes não é um suicida; 6 o victimu inconsciente de um-homicídio VOLUNTÁRIO.». .' , . Volta, portanto, á scona a insònsata.ac-. cusaçâo quo o sr. Américo . Braziliense empregou tanto esforço em modificar, cora. prehondendo que nâo calaria no espirito pu- blico.u saber: 1* quo Benedicto Antunes ora espião de policia e foi assassinado pelapo- llcia; 2*. que a tentativa de conspiração foi mora força engendrada pelu policia paro, perseguir a opposição. o assassinai' fria r calculadamente o próprio instrumento .1. sous pérfidos fins. Perdeu o seu latim o sr. Américo Bra- zilioi.se, o unico dos roduetores da Opinião aperceber quo não osoreve somente para Bcocios, O CoMMEnmo de S. Paulo, oecupa-se em treB artigos do fôlego eni cruzar as armoa com o «Correio», Respondoremos, primeiramente, ao, sr. conselheiro Josó Julio Rodrigues^ Nâo nos parece lógico o seu raciocínio; «Dizeis que o CoMMEncio dk S. Paulo ó mascaradamente opposioionista; ora eu que ató assigno os meus artigos naquella fo- lha, e que também sou, portanto—Com-, merolQ do S. Paulo—sob o jionlo do vista i ¦ t, V

Paub~-Sexta-feira, 24 ie Fevereiro de 1893memoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1893_10911.pdf · AssigMlnras para a capital Ann° « • ' «gomo-tro , 1-Ü-OOO 7l$000 m 1 _ ¦ i 1

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AssigMlnras para a capitalAnn° « • '«gomo-tro ,

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WÂ 15 DE WEHmt bl««•

Namero àtr«_ado 200 róis

ANNO XXXIX MAHL-gão Paub~-Sexta-feira, 24 ie Fevereiro de 1893 911

A NOVA YORK

NEW-YORK LIFE INSÜRaüCE l_i (SEG.ROS DE VIDA}

_scnn*Tonio ba succursal rua 15 ue no-**b vEMimo N. 31

_ KRNAND D.RE-F_|, gerente.

„ "CCMMB PMLMO

lan-monnr-

A Constituição dá RepublicaExprime*- datado hojo o segundo anni-

versórlp da promulgação da lei fundainon-

tal da RepublicaiO -vi de Fovoreiro de 1891, 6 o comple-

monto do 15 do Novembro de 1889.

Nosto dio, por nm uoto*do força foi

cado por torra o débil edifício da

.«Ia sem raízes no coração da pátria, e

•obre suas ruínas levantou-se o regimen

reoublicano. Então, constituiu-se pelo«varcito o pela armada, om nomo da nação,

2 governo do facto, legitimo em subs-

Leio pela annuoncia manifesta da maio-

ria do povo brazileiro, quo recebeu com

_pplauao.,-oii pelo monos, com unanime

.cmiioscencia. _ obra grandiosa du rovo-

lueso incruenta do 15 do Novombro.

So elleotivamento, naquella epoclia nâo

estivesse preparado o espirito publico para

receber o novo regimen que surgia, seria

impotente para impol-o a uma população

de quinzo milhões de homens, desseminu-

da neste vastíssimo paiz, algumas cento-

Das de soldados, quo no Rio deJano.ro

secundaram, com as armas nas mãos, a

prociàmaçad da liepublicaOuaesquor, porém, que tenham sido. as

_,,r.ciuçõos mais ou menos criteriosas dos

acontecimentos que enUo se produziram,a daiaque hoje romemorumos veiu legiti-

mai-com o veredictum da soberania da

nação o alovantado feito de 15 de Novem-

bro do 1889.Com a promulgação do acto inconstitu-

cional da Republica federativa, ficaram

corporizadas num código político, que 6 a

mais elevada expressão da soberania na-

cional, todos os mais nobres ideaes do

povo, todas as suas aspirações do libor-

dade.A constituição braziloira foi antes o rc

Bultado da inspiração quo do estudo ; mas

do uma inspiração feliz, providencia1, pu-

triotica : pois ella resumo em poucos pre-

coitos ns mais adiantadas soluções do dl-

reito publico moderno, e da fôrma legal,

caracter jurídico a instituiçõos que consti-

tuem ainda, mesmo para algumas nações

cultas, mdras aspirações do longínqua

realidade no diroito positivo.Podemos nos orgulhar, os braziloiros, do

possuir a nossa pátria as instituições poli-

ticas que, além elo ad-ptarem-sa a suas

condições geographicas, econômicas e so-

ciaos, constituem neste século o mais bello

monumento do direito publico moderno.

O Congresso Constituinte desompe-

nhou-se, pois, brilhantemente da alta mis-

suo que lhe foi delegada polo voto popu-

A lei orgânica, porém, não é tudo ; ex-

primo apenas a constituição statica da na-

ção O principal ó o fuhcoionamento desse

mechanismo político. _ a dynam.ca so-

ciai. ; , .E ossa parto, a vivificação da lei, o re-

¦ralar exercício de todos os poderes, a se-•* .- _/_•-_.__.,_ Ai\ Iniina ni

TELEGRÁMMA IMPORTANTEAo «Figaro», do Rio, foi ti-ansmittido

um telegrámma dosta capital que, por tra-zer alguns pormonores inéditos, porémverdadeiros, reproduzimos abaixo com adevida venia do collega:

<jS. Paulo, 20.—Ha muitas semanas quoa policia tevo aviso do quo Benedicto Lou-zada Antunes procurava tor conlorcnciiiscom os oificiaes do corpo dc policia, para,de accordo com alguns chefes opposicio-nistas, convidal-os a dopòr o actual go-verno.

Conseguiu conversar com o alfores dopolicia José André o, mais tarde, a 11 docorrento, com o capitão da guarda nacio-nal Josó Eusobio da Cunha, inuito amigodo commandunte das forças ostadoaes.Procurou convencel-o de o ajudar no rno-vimento sodicioso.

Louzada procurou ainda o tenente Cava-llieiro, do regimento policial, pois eiuoriapraças do primeiro batalhão do policia ode cavallaria.

Doclarou aos ofliciaes que julgava ter.bons elementos do apoio na opposição, re-ferindo-so ao dr. Jesuino Cardoso, llypioo-lito Silva e muitos outros. Accresceiitouquo tinha gonte em S. Bernardo e dislri--buiu bombas do dynauiite que aquellesofílciaes guardaram.

Afíirnviva om suas conforencias disporde dinheiro.

Por muito tompo tentou obter drogasnas pharmacias para preparar nitro-glyco-rina, explosivo quo,polo quo dizia JoaquimChaves empregado do tliesouro, sabia fa-zer.

Conversando com os ofliciaes ji citadosfullava-lhc do pessoal da estrada do ferrodo que dispunha, e que podia arrancar ostrilhos o destruir o luiicl para o Rio doJaneiro.

Nas tardes destes últimos dias foi vistoa cavalio em caminho do Alto da Serra, doondo voltava no trem de carga, dizen-do aos ofliciaes que alli conferenciavacom um doutor, estando ambos de porfoitoaccordo.

Combinou Louzada com os seus prosu-midos cúmplices que o levantamento sefaria na noite de hontem.

Os ofllciaes citados quo elle julgava tortrazido á sua causa, avisaram do tudo aosseus commandantes o un chefe do policia.

Com ('licito hontem Louzuda mandou-lhes bebidas para que as dessem aos sol-dados. A revolta Uevia manifostar-se a 1hora da manhã.

Pouco antos da hora marcada, Louzadachogou em carro ao quartel geral, uo ar-rabaldo da Luz, sondo recebido e introdu-zido na sala pelo» oificiaes seus amigos.

Cabia então chuva torroncial, mus assontinellas do quartel viram a distanciaum grupo dc cerca do 80 homens. Nenhumdelles podo sor preso por motivo do mautempo, quo não permitiiu perseguil-os.

Mal Louzada Antunes pudera conversarcom os oificiaes que o haviam recebidoos coinmandantes dos corpos do policia

MORTAQuando eu parti, olla tlcou chorando,

Todo o seio mimoso lhe tremeu,Do rosto a côr suave desmaiandoDava-lho uns toques de quom ji morreu,

Estampava-sc a auréolu do martyrioNaquella eburnea e santu pallidoz...PM então quo eu a vi, tímido lirio,Que eu a avistei a derradeira voz.

Formosa o tristo, disse-mo: Ató breve!...Estreitou-me do encontro ao coração,Ea sua mão, alvissima, de neve,Estromccia junto á minha mão.

Beijei-lho a fronte. No limiar da portaPara ella ainda meus olhos estendi...Qliando voltoi, vim encontral-a morta,E nunca mais, e nunca mais a vi I

1'orto.JOAQUIM DU ARAUJO.

CAMOS DO JORDÃO

¦furança e a garantia elTectiva de todos os

direitos fund-mentaos, essa parto não de-

pendo da loi positiva, da constituição es-

cripta ; ó a constituição viva, depende do

civismo do povo, da enorgia, da dignidade,

do patriotismo dos cidadãos.A constituição da Republica é digna da

livre America, é digna do Brazil ; sejamos,

todos ou braziloiros, pela dedicação á 11-

Herdade, pela lealdade á Republica, pelo

amor i esta grande patria-dlgnos da nos-

sa adiantada constituição política.

ELEIÇÃO DE JUIZES DE PAZ

|-n; designado o dia 23 dc Março vindou--:.0-^o

proceder 4 eleição de tanga dc

dislricto do S. Francisco Xavier.paz, no

ALISTAMENTO

Por decreto de 22 foram. nomeados paraos cargos de membros da junta rev.sora do_ll.__.nto militar, os

^^M1.;Do districto de Nossa Senhora ao u,Pedío José da Silva, Manoel Marques deMoura Brito e Adelino Flores ,

Do distr cto da Consolação, capi ao Je-suíno José Paschoal o tenente julio ArãoTheodorico.

COLLECTÕRDE S. SIMÃO

Fo concedida a licença de 00 «lias, em

prorogação. para continuai* no tratamentoIle sua saúde, ao collector de 8. Simão,Augusto Cezar Pereira Barreto. ,

Mandou-so pagar ao sr. Antônio JoséR_.eE quàntfà dc 2:118*0 00 .='»0'cia do objectos fornecidos á secretaria üocommando da força policial.

vitÂlTcÍicdadeFoi concedida vitaliciedade i. professora

publica da freguezia do. Sertâosinho, mu-iiicipio de Ribeirão Preto, d. Maria Beni-m'

COMPANHIA M0GIANA

A* superintendência de obras publicas,para informar, rol transmittido o requerl-mento do prosidonto daquella compa-nhia pedindo para assignar contrato allmdo dobrai- os seus trilhos o Çinstruir

umasegunda via 4 parda actual e ivmell oi aresttt, desde Ribeirão Preto até Campinas.

DESIÍnÍ_CT-RIO

A superintendência do obras publicasfoi auet-ri-ada a construir, com a possívelbrevidade, o dosinfeçtorio central no Bom.Retiro, conforme «olicitou o dr. secrotanoido interior.'

fiEQUERlMEÍTÕ^"D-SPACHADOS

Po Lebre, Irmão * Mello.-Ao directorda 'opartiçao de estatística e do urclnvodo És^ido para informar;

Do ei Maria de Almeida Motta, profed-sora publica 4-Botjipat. r-A «>«*éira pre-tendida já foi provido por decreto de17 docorrente pelo quo" -.° eMJJÉw d°supplicante no caso í-e ser $wmrDo Anna Terra Pfâfti^&iWSíblica da 2- cadeira do Qu«Í_k,—Requeiraao thesour..''

entravam nu sala o dotam-lue voz do pri-são.

Louzada, vendo-se alraiçoado, pueboudo um revolver o teiiiou fizer, fogo contraos t lliciaos. Um delles, porém, desarmou-o,dando-lhe umu pancada uo braço. A ar-mu foi-lhe logo tomada.

Furioso e decidido a resistir volon le mon-te a todo o transo, Louzada conseguiu porsua vez desarmar um dos òfficiaos o to-manio-lho da espada atacou-os.

Foi afinal vencido o conduzido paru oxudrez do corp>.

Intimado a denunciar os companheirose cúmplices, respondeu que nntesdoserdenuiiciador daria um tiro na cabeça.

Ameaçou os adversários com a vingançados seus, dizendo que á hora combinadachegaria muita gente armada do S. Ber-nardo, o que, com a tropa que so uniria noquartel, bastava-lho pura realisar o seuintento, que era u deposição do governa-dor do Estado.

Queria que so usasse du dynamito, poisera estu u sua arma predileeto.

Dopois da prisão do Louzada. nada bou-ve na cidade que alterasso a ordem pu-blica, nom mesmo appareceu a gente ar-madu que ello esperuvo.

Entretanto, nessa noite, o tenente-coro-nel Graccho Gama, commandante dosbombeiros, dirigindo-se do carro uo com-mundo geral de policia, no quartel da Luz,viu o seu carro cercado por um grupo doindivíduos, tendo nas mãos pequenos em-brulhos, quo se suppõo serem diuamyte.

Esses indivíduos indagaram so era ocoronel Lisboa quo ia no carro; tendo ou-vido que não, o reconhecendo o coronelGama, deixaram-no passar.

Soube hoje pela manhã e do modo muitosuecint ¦ quo Louzada suicidára-se no xa-drez, enforcando-ie com a própria camisaamurrada ã grade de uma janella.

Os médicos da poli iu procederam o cor-po de delido.

O inquérito s bre o facto foi confiadoaos I.*, 2." e 8." delegados de policia.

Foram hoje presas diversas pessoas oos irmãos de Louzada e tomados os do-poimentos de todos.

O 10.' regimento de cavallaria do linhasahiu pura u rua para auxiliar o Governoe mantor a ordem. ¦

i s ofliciaes do corpo de policia estivo-ram á noite em palácio para manifestaremao dr. Bernardino do Campos a sua adhe-são.

FACULDÃITeIÍ-DIREITO

curso annexo

Resultado dos exames do hontem :OEOOllAriIIAPlenamente

Álvaro de Souza Queiroz.Vicento de S. Queiroz Filho.

SimplesmenteJosé Virgílio M. Machado.Fiavio de Barros Franco.

flEOMETniA E TIUIlONOMETniA

PlenamenteAntonio da Silveira Burno.Camillo do Lellis Paaliello.

SimplesmenteOvidio Paulo Ba-laró.Eduardo José Alves. .Dario Sebastião de Oliveira Ribeiro.Raul de Reges do Olivoira.—Reprovado 1.—Não compareceu a oral 1.—Não a escripta 1.

Amanhã haverá chamada para examo fi-nal de Franco;*, e Historia Universal.

professõrÍíTpublicosNos termos do artigo 112 \ 1* do regu-

lamento de 30 de Dezembro de 1892, loraméoncodidos três mozes do licença aos se-i-mintcs professores públicos:^Joaquim da Silva Santos, da 1 cadeira_« B Roque; Benedicto Laurindo de Oh-veira do bairro do Toque-toque Pequeno,em São Sebastião,

CONSTA...nua o dr. secretario da agricultura vao

concedei- a verba e|e 720*000. em aceresci-mo . do |:0808000,j_auetoriüada,pai-a o ser-Vlco por dois annos, de passagens na balsa

_!; .0 parehybo, Junto á estação do Gru-

zeiro. ^

nua sorá nomeada unia commissão para£_-S-»nate Oliveira.

Serra da Mantiqueira

(NOTAS DE VIAGEM)PEI.O

D«. TIIEODOl-O SAMPAIONão foi som proveito o nosso dia de dos-

canço em S. Francisco.Visitamos os sitios mais pittorescos dos

urrodoros, gnlgamos o alto morro du DoaVista, para além do dos Tatus, com cercade 1900 metros de altitude, doscemos aofundo do valle ondo, em grupo nos photo-gr.-iphamos ao lado do bellissimii cascata,o, regressando á fazenda onde oplparo ai-moço nos aguardava, deixamos passar ashoras mais culi-Jas para nova passoiata.

A hospitalidade que nos era dispensadanão podia sor socundada por maior genti-leza. O barão o os seus amigos com a amo-ntdado do seu trato nos desembaraçavama todos dai peiascoromoniosus.

Nu alogre companhia a conversação uni-mava-so entro dictos o anedoctas ou om ro-cordar incidentes jocosos da viagem. Ho-ras do verdadeira alogria, táo brovo passa-das, do quo guardamos as mais gratas ro-corelaçõos!

Pela tardo visitamos os retiros da BoaVista o do Chico Alves, nas cabeceiras doribeiro dos Tutús o ju na margem do pln-nalto donde, de novo, descortinamos largotrecho do valle do Parabyba.

O terreno mostru-se-nos desegual: osmorros com bruscos declives, os valles es-troitos e as rochas nuns pelas encostas.

Na margem do planalto, justamento nalinha das divisas a rocha apresenta-se em I

camadas quasi verticaes de um schisto hy-dromicaceo, muito fragmentado e orientado

para 52* Nordeste.Polas fraldas desses morros pellados,

onde a vegetação arbórea náo prospera, o

qtinrtzo branco em fragmentos angulosos emiúdos cobre o solo em larga extensão. O

granito, porém, que 6 o embasamento des-

ses montes, abi emerge a cadu momentoao lado das rochas sodimentarias.cuja per-turbação fora por elle mesmo provocada.

Descambando para o pequeno valle dos

Pilões que lluo para o Piaguhy, voom-sedistinetamento nus encostas dos morrosextensas lombudas do granito descoberto,em dorso negro o liso. Mais longe esta ro-

cha parece formar escarpa sustentando ca-

madas de quartzito.Depois de G Itilometros de percurso atra-

vós desta região accidentada e de dofficeis

caminhos voltamos á S. Francisco.No dia seguinte pela manhã galgamos

om zig-zag o cubeço da Bocaina em di-

recção ao Sueste, caminho para os cam-

pos do Cayurú.Seguíamos depois de uttingir 1830 me-

tros do altitude pela linha da divisão das

águas que também é a divisa dos dous Es-lados. A' nossa direita tínhamos os torre-

nos profundamente rotalhados ondo as

manchas de campo alternam com as mat-

tas de oarancaria» ou de pinheiro, á es.

querda ás terras paulistas que descambamrápidas puru o Parahybu.

Depois de 8 kilometros passondo no alto

dos Gusmões onde attinf-imos a altitude

de 1910 metros começamos a descer para a

esquerda á busca do retiro do Cerco, 9 ki-

lemetros de S. Francisco e a 1750 metros

acima do nível do mar.

Era meio dia quando apeamo-nos 4 por-ta da casinha do palha do campeiro Josó

Cândido, velho robusto de pelle tostada,

ágil, musculoso e sadio como deve ser o

habitante destas paragens em intimo con-

vivia com uma natureza que a umbiçío do8

homens ainda não polluio.O gudo, preso no curral, corpulento e sa-

dio, opello curto e liso, onde não se vo o

menor vestígio dos estragos do berne ou

do carrapato nos está dizendo quanto é

benigna a natureza nestas alturas.O retiro do Cerco, numa mancha do

campo, rodeado de matto quo Iho dá uma

bolleza do contraste ó uma fazonda nova,

visinha do retiro do Clemente, quo fica

mais embaixo, onde se faz solta do gadooom todas as proporções de uma boa es-

tanciadecrinro podendo conter o decuplo

do gado que agora está crinndo.Dopois do ligeiro refeição onde sobresa-

hia o leite cru o gordo proseguimos paraoSueste, .cortando pouco adiante o córrego

da Rapadura que desce paru u esquerda,

cujas água- límpidas nos parecem geladasainda mesmo oo pino do sol e comoçamos

a descer íiopidamento paru o vallo do

Piaguhy. . , : ,Pela frente, porém, o horisonto se nos

apresenta negro o borrascoso.O ruido surdo da tempestade nas mon-

tardias approxima-se de nós nas azas do

vento que nos fustiga o rosto, empregnudodo humidade.

Passou, poróm, rápida a nuvem tomero-

sa sem nos interromper n marcha que con-

tinuou descendo para a grota funda do

Piaeuby, por nós utraYossado na altitude

de 1700 motros o a 5 Itilometros do retiro

do Corto.Aguss límpidas, abundantes e Impe-

tuosa. rola o Piaguhy em saltos repetidos

ruidosos pôr ontre mattas Impenetráveis,

verdadeiro sertão quo o morador destesloguros evita prudentemente.

Os raios do sol alVugam-nos de novo,enxugando u terra humedecida e oa ca-minlios quo a ultima enxurrada varreu en-cavando.

Entramos no campo. A malta doixamol-augoru lá embaixo no fundo do grota oumais distante pela cumiada dos montes dadivisa, u pouco mais do kilometro á nossadireita.

Bellos campos esses de além Piaguhy !Collinas arredondadas suecedem-se á

perdor de vista,Linhas curvas, verdadeiras parábolas,

sáo o porfil desses calieços onde nem omais levo arbusto vem 'quebrar a purezado contorno. O manto òmarollado da ma-cega ou da grama rasteira tudo cobro des-de a grota até o cimo dos morros impri-miiido ao todo uma expressão de repouso ede suavíssimo encanto. í

Os campos do Rio Abaixo, á nossa es-querda, com os sous innumeros cabeços esuecessivos recortes simula um mar pe-trilicado; mais junto do nós, porém, oprado coberto de llores mimosas, rasleirnstodas, onde predominam os tons roxeadosdas melastomaceus, o solo firmo ainda quohumedecido convidam-nos a correr pelocampo fora.

Os mesmos animaes parecem nâo sentira jornada do 15 Itilometros, tomam do freioo partem a galopo.

Ao longe, por detrás do uma cochilha,desponta a cusa du fazenda do Galvão, áesquorda do riboirão do Piaguhy.

BERLINDA!>.-. .Ios. Pereira ile Queiroz

LVMyopo. Aporta os olliinhos pura enxer-

gar, a despeito do seu pince-nez de ouro.Sua voz ó um canto do rouxinol. Encantapolo timbro fresco o argentino o pos-sue uma malleabilidado igual á de Pe-tigiani, colebro mozzo-soprano que fezepocha em S. Paulo na ultima temporadalyrica.

Tenuo pennugom ensombra-lhe o lábiosuperior. No queixo—nom palavina... dobarba.

E' de vol-o na Câmara dos Deputados,c|a qual ó magna pars.

Assíduo como ninguém, e como ninguémsabe de coro regimento, tt Sr. presidente,o regimento diz quo...» allirmava um de-putado.O 'Zezinho (ó assim quo o tratavamos companheiros ) não tardava muito omlhe sabir ao encontro e em lhe lembrarem uparlo o que resavu o citado artigo doregimento, lí o que é certo é que um de-ptttado ás direitas como ollo ó a sulvaguiir-du dos trabalhos legislativos, pois impedeque estos passem som os respectivos su-cramentos regimentaos.

Dofeito: custar u enxorgar a gonto narua, porque undu cubisbuixo o ó myope.

Em summa: bom republicuno e um com:panheiro de Iruz na câmara dos deputados.

EU.

O vallo interposto já náo é láo profundoe as collinas para elle pen em em brandosdecliveis ondo o granito uiliòrà om blocosfreqüentes de um o do oulro lado.

A rocha, com efleito, nâo parece estarmuito profundí. O manto de argilla alenua-se edesapporece por vezes, mostrandoa ossaturu dessas collinas lisas onde a ve-getaçâo arbórea não pôde medrar.

As fontes também mais numerosas do-monstram um solo mais humido.

(Conlintla).

CONFERÊNCIACommemoraudo o 2* .inniversf.no du

promulgação da Constituição da Republicados Estaelos-Unidos do Br.zil, realiza hojeo Club Republicano a2'conferência publi-ca dasorie do 1893, sendo orador o illustredeputado fedoral dr. Cincinato Braga.

ÜASAME-JTO QIVILNORTE DA SÉ

Dia 23 do FevereiroPrimeiros proclamas:Dr. Américo Braziliense de Almoida

Mello Filho e Franoisca Amélia de SouzaRezende.

AÍTonso Ligon e Anna Eugenia do Quoi-roga.

PODER EXECUTIVODeciieto n. 155 oe 21 ns FEVEnEino nt.

1893I dulta as praças ela força policial dos

crimes de i- o de 2' deserção simples.O presidente do Estndo uzundo da

attribuição conferida pelo ij 5' do"artigo36 da constituição, resolve indultar doscrimes de 1" e de 2' deserção simples, uspraças da foiça! policial que, voluntária-monto, so apresentarem,dentro de 00 dias,contados desta data, aos commandantesrespectivos o ús autoridades do Estado, ebem assim as que, pelos mesmos crimes,se acharem presas, sentenciadas, ou a es-pera de julgamento.

Palácio do governo do Estado de 8.Paulo, 24 de Fevereiro de 1893.BEnNAD.No ue Campos M. P. oe Siqueii.aCampos.—

EXAMÍNADORPor decreto de 22 de eorrente foi no-

meados o dr. Manoel Pedro Villnboim,paro servir no commissão organizadorados candidatos uo lognr de juiz do direitoda commorca de I .nelamoiihangnba, emsubstituição ao dr. Bruzilio Rodriguesdos Santos que não acceitou aquellecargo.

OFFICIOS DESPACHADOSsEonETAniA no iNTEmon

De Joio da Costa Valle, da Franca.—Ao

Foram vistas hontem, na rua 15 de No-vembro, as seguintes -toilettes:

De uma linda morena, rosto côr do jam-bo.ollios muito negros e brilhantes, mãos-inl.as primorosamente modeladas: toilete em surah framboise avoc ele garnituro-d'or et chapoau en paillc blunche omé depetites lleurs. Pchutteusomont cliarmante |

Do uma elegante demoiselle, com um purde olhos, santo Dous I capazos ele fulminara gente pelo seu prestigioso brilho : ennoir, seuloment.

De uma fiscinanle creaturinha, cujoscabellos só tèm como rivaes os raios desol; loura, nariz grego, rosto oval, covi-nha no queixo : toiletto on soie vieiix rosugarnie de dentello crômo et potito capoteon denlellu d'or.

De uma graciossimajouno filio, de phy"sionomia doce o meiga: toiletto en lainagebleu ciei giirme do dontelle ot rubans noirset petito capote en gaso noiro

COLOMB1NA.

NOVA CADEIAA Cumaru Municipal do Campinas foi

auctorizadii u mandar construir uma novacadeia naquella cidade, sendo nosta á dis-posição a importância de 70:0005000, queserá entregue por parcellas.

Declarou-se ao dr. socreturio da justiçaque a conta nu importância do 300S500 queacompanhou o aviso da 9 do mez lindo da-qucllo secretariado, proveniente de concer-tos feitos pelu Companhia Cantareira o Ex-gottos, na enfermaria do 1* batalhão poli-ciai, situado no Bom Retiro, ostá nas con-diçõos do ser pago.

INTENDENCIA DE FINANÇASFoi nomeado por acto do 23 do corrente,

parao legar do Porteiro o Zelador do pro-prio municipal do Itirgo do Hinchil.lo; ocidadão José Eugênio de Jesus, com ovencimento mensal de cem mil réis, pagospelos inquilinos doa quartos do msmopróprio municipal.

RIO-GRANDEDOSULAo dr. B-rnardino de Campos, digno

presidonte do Estado, foi dirigido pelo dr.Julio do Caslilhos, presidente do Rio Gran-de do Sul, o seguinte telegrámma:

eiPorto-Alegre, 23 do Fevereiro de 93Não lia até agora novidades a rogistrar.Peço-vos que mo deis noticias d'ahi. Cor-re aqui quo foi frustado o movimento sodi-cioso contra o vosso govorno. Dizei-me oquo houver oceorrido.

Sando-vos. Julio do Castilhos.»

PATENTESTransmiltiram-so ás delogacias do The-

souro Nacional, trinta o novo patentes no-meando ofliciaes para a Guarda Nacionaldas comarcas do Jundiahy, de S. Luiz o deS. Josó do Uio Pardo.

0O.0ÕÕS0QOINTEGRAES POR .£000

150:0008000 por 3ô'00O100:000,5-000 por Í.OOO50:000*000 por lôOOO

Grande Loteria da BahiaExtraeção

Em 9 de Março próximoEsto plano é um dos mais antigos o co-

nliocidos no Brazil.

50:000$000INTEGRAES

K\li-aci,-fiii nu qutiitiiR-ielrasAs loterias da Bahia sâo as mais impor-

tantos do Brazil, nâo só pelu suu fiscalisa-cão como pelu exactidão no comprimentouo seus deveres.

Bilhetes â venda em todas as casas dos-te negocio.

HOSPITAL Dlí ALIENADOSFoi nomeada uma commissáo composta

dos drs. Thoodoro Sampaio, Franco ela Ro-chae Alberto Lúfgren, puru escolher o lo-col apropriado para o hospital de alienados.

CÂMARA MUNICIPALEXPEDIENTE l)A IKTENDENCIA UE FINANÇAS

Dia 23 do FevereiroRequerimento de Manoel Martins Fil-

gueirus, pedindo pura certificar si esláquites com a fazenda nacional. - Gortifi-que-se.

PAGAMENTOS

Dia 22 do Fevereiro

Mandou-se pagar por portaria desta da-ta aos Emprezurios da Limpeza Publica, aquantia de 40:000.000, correspondente aomez de Dezembro do anno p. lindo. ( Art.li" 'i G* da Loi n. 18, deste anui.)

A Nuno Motta a quantia do 315.J0Ü0,correspondente a juros de lettrns om depo-sito no Thosouro Municipal. ( Art. 6' g 7'da Lei n. 18, deste anno.)

A José Antonio Lessa u quantia do5'j.57 ."importância de trcs dias que exer-ceu o cargo de Thcsoureiro Municipal.

A João Antônio Baptista Rodriguosa quantia 558Ô597, importância do 17 diusque exerceu o cargo de Thesoureiro inte-rino, e n porcentagem correspondente aologar de Recebedor.

—A Empreza «Pedreiras do Lageado u aquantia de 4.-2Í2S780, importância de pe-driis para o calçamento ela rua Barão doItapotininga. ( Art. 5* g 7" ela Lei ri. 18,deste anuo.)

respectivo juiz de direito da comarca paruinformar, indicando substituto, caso sejaattendivel o pedido.

—Do cornara municipal de Lençóes, quoi-xando-se de haver o juiz do direito impo-dido que a mesma câmara funecionasse, narespectiva sala de suas sessões.—Ao juizde direito do Lençóes para informar.

Do presidente da câmara municipal deRibeirão Bonito participando ter sido elei-to membro do conselho superior de ins-trucção publica o dr. Wenceslau de Quei-roz —A1 directoria do instrucção publica.—Da câmara municipal da villa de S.Miguel Archanjo, pedindo providenciasurgentes no sentido do serem soocorrldoso. indigentes que foram accommettldos defebres ae mau carneter, qno grassam comintensidade.—A' directoria de hygiene,

Molestai. «Ios olhos. —O nn. Neveesda Rocha oculista do Hospital da SantoCasa do Miserioordia da Capital Federal ados da Sociedade Portugueza de Benefi-cencia V. O. Terceira do Carmo, da Caixayde Soccorros D. Podro o da PolicliniíeGeral da mesma cidade, membro da So-ciedade do Medicina q Cirurgia do Rio deJaneiro o da oSocioté 1 .nnçoise d'Opho-liolmolrJgie o, de Pariz, tem sou consultórioáruaS, Bonto 20 A.

Acceita chamado, pnra domicilio, do-vendo oerem estoB dirigidos para sua ro-sidoncia, á rua dos Bambus, 73, onde dáconsultas das 7 ás 8 da manhã.

SB atteinlo a doentes tle sua...-olall-aue

TOU RADAS.Hoje á tarde haverá touradaa no Coly-.u

Paulista. Os touros serão lidados por ma-damo Marcolle, Mororeniito e outros.

O programma destribuido ó bem variado-

COMPANHIA SOUSA BASTOSDeviu tor chegado hontem a osta cidu le

o emprezario desta companhia sr. SouzaBastos, com a ae. ris I-epa.

O resto da «troupeo chegará na próximasegunda feira, estreando com etO burro uosr. Alcaide.»

Trabalhará no Polytheama quo ostá sen-do preparado para esse fim.

DEraUMENTOFoi deferido o requerimento do José Mu-

ria da Silveiru, professor publico do bairrodo Jardim, om Jundiahy.

HOSPITAL-- ÍSOL .MENTOO sr. dr. Cezario Motta, illustre secre-

tario do interior, visitou liontem em oom-panhia do sr. dr. director dc hygiene, ohospital de isolamento, no Cambticy.

RÉGR~ÉSSOVindo da Europa, onde se achava eslu-

dando, chegou hontem a eata cidade o dis-tineto moço José Alves de Corquoira Ce-zar, filho do sr. dr. J. A. de Cerqueira Co-zar, digno vice-presidente do Estado.

Foram esporal-o á estação muitos paren-tes o amigos.

BATATAESCommunicou-se ao dr. soerotario da fa-

zenda que a vinte do corronte o juiz de di-reito do Batataes, bacharel Adeodato deAndrade Botelho, por encommodos de sau-do. passou u jurisdicção do curgo a seusubstituto legal.

LÍCENÇÃForam concedidas as seguintes:Do sessenta dias, para trntar de sua

saúde, ao promotor publico elo Jacarehy,dr. Antonio Cândido Vieira;

Do sessenta dias para egual fim, ao ."tabelliâo de Campinas, cidadão Joáo Pi-nhoiro de Uchôã Cintra;

De trinta dias pura tratar da saúde depessoa de sua família, ao dr. Gabriel Vil-leia do Andrade, juiz do direito do SantaRittado Paraizo;,

De trinta dias, para tratar de sua saudouo alferes do 5- batalhão policial, PedroLoonol de Araujo'Ferraz.

HOSPEDARIA DHIMMIGRANTBSO movimento de immigrantes, hontem

317211

Kti-iíotn . .... Ü509

MATADOURO MUNICIPALNosto estabelecimento,

foi o seguinte:Existiam ua hospedar!».Entraram .....Sohiram. ......

foram hontomabatidos os seguintes animaos :

Rezes 89Porcos wCumoiros 8

INTENDENCIA DE HVIilENE E SAUIIE PUIII.ICA

Dia 23 do FevereiroOllicio do dr.|director do hygiene do Es-

lado.Quanto a primeira parte ao fiscal paraprovidenciar. Quanto a segunda, já ofti-oiou-se a superintendência do obras publi-cas ha dois dias para providenciar sobro adesobstrucçâo

Conta da Companhia Econômica, Gaz,Água o Ex«-otios.—Ao secretario para in-formar.

Dila do Cezar Ribeiro, agente d'« OPaiz o.—O mesmo despacho.

Indicação ri. 92 do sr. vereador Guilher-me M. lludge. —Ao llscal para providen-ciar.

Conta do - Diário Popular d.—Ao secre-tario para informar.

Dita do agente d'« O Paiz », informadapelo secretario.—Requisite-se o pagamen-to pela verba—Imprensa d.

Dita da Companhia Mcchanica e Impor-tadoraelc S. Paulo, informada polo secre-tario —Requisile-so o pagamento pelu ver-ba-Gusteio do Estabolecimonlos.

FRONTÃÕ PAULISTVRoalisa-se bojo no Frontâo um attraben-

te espectaculo, segundo so vô do program-ma que nos foi communicado, a saber :

Selo quiniellas e uma partida.A eiuttrucçâo. está nu partida, quo sorá

disputada entre Tonho o L-irgo contraGoonagao Errotari.

Certamente estes ullimos são os pelota-res de jogo muis corto o mais seguro deu-Iro todos os do quadro ; mas oceorro quesâo ambos, principalmente, cizttqueiros»;á medidu quo Largo é um «zuqueiro» re-guiar e Tonho um rtdelanteroa formidável.

A partida está, pois, muito equilibrada.O único meio do nâo se dar palpite er-

rado é aconselhar quo se comprem -pou-les. tanto nas vordes, como nos ouros.

CONJ U RAÇÃO~FRUSTRADAAlgumas das referencias nominaos que

fizemos a vários cidadãos, mais ou menosenvolvidos nos acontecimentos de 19, 20do corronte e dias precedentes, teem sidomaio ou monos contestados pelos reforidos.

E' cousa natural.Se a conspiração tivesso tido êxito feliz,

jactur-se-ium dossa co-participação e te-riam orgulho em liombroar com o desdito,so Benedicto Louzada.

Como, porém, olla mallogrou-se, e a teu-tativa, alom de constituir crimo, incorrona animadversão publica ; elles repudiamqualquer solidariedade com o Selvino pau-listão injurium-iio depois de morto, puramelhor se defenderem !

Saiba, porém, o publico : nenhuma denossas assorções foi temerária. Nâo rc-cuaremos uma só linha do quo dissemos eestamos oonvanoidos sor a verdado.

Brevemente analj.uremos as alludidusconstestações, uísertas na secção livre dealgumas folhas desta capilal.

TRIBUNAL DE JUSTIÇAPrestou juramento para servir como es-

crivão no cartório daquollo tribunal o intel-ligonto moço. sr. Arthur Roberto de AÍ-meidá.

IMPRENSA PAULISTANAO «Estado do S. 1-auloo do liontem oc-

cupa-so na parto editorial com os aconte-cimentos do Rio Grando do Sul. Conjectu-rando quo o governo fedoral tohciona in-tervir nos nogocios daquelle Estado, emsustentação do dr. Julio do Castilhos, ap-plaude essa revolução o adduz em favordelia judiciosas considerações.

Entre as «Locaes», figura a seguinte, deinteresse actual :

«Tentativa db deposição.—O dr. chefedo policia mandou abrir rigoroso inquéritosobro o suicídio de Benedicto LouzudaAntunes.

i O I* promotor, dr. Francisc i da CostaCarvalho Júnior, no intuito de acompanhai'as diligencias Iogaes, requereu pura assis-tir o in mérito, na fôrma du lei..-

«A Opinião Nacional», sob um enorme erealmente expressivo ponto de interroga-ção.lroz um artigo incolor, vacillante, semobjectivo corto, a não ser o de nada alllr-mar, ou antos ao do affirmar que nadaaflirmou antoriormente; que apenas repro-duzio conjecturas colhidas nas ruas, urespeito dos acontecimentosdos dias 19 e20 do corrente.

Em resposta uo justo reparo elo «Esta-do» que ora inqualificável o procedimontoda folha do sr. Américo, dando Louzadacomo secreta da policia, depois de havcl-osacrificado pondo-o á fronte d'um temera-rio attentaelo, diz «A Opinião» que não of-firmou tul cousa, mus apenas—que diver-sos opposicionistas « DEscoNi-iAnAM deLouzada e kicaiiamjuliiando ser ello ura te-ereta da policia, nâo porquo tivossem mo-tivos para delle fazer mâu juizo, pois namaior parte não o conheciam, mas por-que faziam máu juizo da policio do sr.Tlieodoro de Carvalho...

Bem depressa esqueceu-se «A OpiniSo»do que disso en toutes leltrct publicouem seu editorial de 20. Vamospois, parulbc refrescar a memória, repetir suas tex-tuuei pulavras :

« Louzada era de ha muito consideradocomo um tecreta policial.Pon esse motivo, tendo ha pouco tempofeito propostas de conspiração a membroseminentes do partido republicano opposi-cionista, foi repellido energicamente.»

Noutro período, partindo sempre da ca-thegonca allirmutivu, de que Louzada oraconhecido desde muilo como espião do po-licia, acere-sconta o orgam opposicionista,simulando ospanto que náo toria explica-ção noutra hypotliese:

« O govorno tem do dar ao publico cabalsatisfação do que se passa, a não querei-quo so lhe diga que levou ou deixou levara malvudez perversa de seus adeptos, aoponto de inventar uma t-o-i»píração parusustentar seu valinionto e assassinar do-pois o instrumento de quo se sorviram.»

Entretanto, comprehendondo que erainepta a lembrança de apresentar Louzadacomo agente policial, operando por ordemde seu chefe, de mãos dadas com os offi-ciaes do corpo, o depois pretonder quo essefiel e dedicado agente foi assassinado poruquelles mesmos a quem elle servia ou porseus preprios companheiros, somente pormahadet percersaác seus adopto. ;com-prehendeiido que somente algum idiota,ucceitariu tão absurdo o disparatado expli-c a ejeto, volve agora a desorientada gente da«Opinião» a fallar noutros termos da vic-tiniu do suas' niuchinnções :

«Nem Louzada pertencia ao.grupo dosque dirit/em a «Opinião Nacional», nempor ello se sacrificou.

O desdi toso moço era-separatista intran-sigente, mostrando mais vivo «nthusiasmodeante da esperança de ver. S. Paulo dotodo independente do governo du União, ejá em tempo du administração do dr. Ame-rico Branziliense conspirara contra o go-verno deste, assistindo a reuniões secretasdo partido separatista, infensas ao gover-uo do então. As provas disto podem seroncontradas ou no commundo deste dis-tricto militar ou na «ecretana da guorrana Capital Federal, pois quo nesse sentidoolliciou o sr. general Bittencourt ao go-verno federal, suppomos que á requisiçãodeste.»

Entretanto, ao passo que o director poli-tico assim se exprime o oITusta da folha aresponsabilidade da aflirmação de que Lou-zudu era espião do policia o de que foraassassinado, eis que na columna contígua,outr* redactor du folha, insisto nas primi-tivas assorções, quer na releroute á baixaprofissão de Louzada, quer em seu assas-sinato pela policia.

Sob o titulo «A cons|iiração», diz, comeffeito, sob seu transparente pseudonymo,o rodactor político dr. Francisco Malta:

«Escondíamos, as puovas üo ciumb, nointuito de iniiocentar os soua mi cto ros, in-ventando-se o caso de um suicídio.

Tudo se inventou, desde o plano Iie ummovimento, cujos auclores e soqi.zes nin-guem conhece.até ooassassiniodo insthu-MENTO DB IJUB LANÇOU-SE MÃO para COII1-plomento do pérfidos Uns.

Está no animo publico que esta cidadoconstituiu-se o scenario de um assassina-TO COMMETTIDO COM CALCULO, fRIEZA E PRE-MEDITAÇÃO

Benedicto Antunes não é um suicida; 6o victimu inconsciente de um-homicídioVOLUNTÁRIO.» . .' , .

Volta, portanto, á scona a insònsata.ac-.cusaçâo quo o sr. Américo . Brazilienseempregou tanto esforço em modificar, cora.prehondendo que nâo calaria no espirito pu-blico.u saber: 1* quo Benedicto Antunes oraespião de policia e foi assassinado pelapo-llcia; 2*. que a tentativa de conspiração foimora força engendrada pelu policia paro,perseguir a opposição. o assassinai' fria rcalculadamente o próprio instrumento .1.sous pérfidos fins.

Perdeu o seu latim o sr. Américo Bra-zilioi.se, o unico dos roduetores da Opiniãoaperceber quo não osoreve somente paraBcocios,

O CoMMEnmo de S. Paulo, oecupa-se emtreB artigos do fôlego eni cruzar as armoacom o «Correio»,

Respondoremos, primeiramente, ao, sr.conselheiro Josó Julio Rodrigues^

Nâo nos parece lógico o seu raciocínio;«Dizeis que o CoMMEncio dk S. Paulo ómascaradamente opposioionista; ora eu queató assigno os meus artigos naquella fo-lha, e que também sou, portanto—Com-,merolQ do S. Paulo—sob o jionlo do vista

i •¦ t,

V

II ,. ril.lM-.l,,._l_„l..l.

_iuia_____a___»_____E<3>*«K*'lT*'t'¦Mii—imionqgf!

__¦

oriiíilistu.0, d claro... duvo por força da lo-

glca, sor ipso faoto-opposiçâo mascarada».Ao contrario, oxactamonto porque o 11-

lustre cavalheiro assígna sompro sous ar-

ligos, coiisidora:nol-o extranhu ás outras

publicações da fulha.Em todo o caiu, se s. exc. consldera-BO

coiiipi-eheudido om nossa i-oferonciu, quoestranha, deolaramos-lhe muilo á purida-de, quo quando u oscrovomos náo pensava-mos em individualidade terminada o mo-

nos ainda no distineto jornalista portuguez.—Agora, om poucas palavras, respoti-

doremos ao a'rligo editorial, sem descei'-mos a cogitar so liu ou uão carapuçastalhadas :

Nlo temos, nem jamais tivunios proveu-

Çâu altruinu contra o CuMMmiuio de São

Paulo. Ao contrario, upreciiunol-o muito,

por ser um bom o bom escripto jornal.Isso nao tira qito du tempos para cá llio

tenhamos reconhecido pronunciado pendorpara o lado ópppsiclonls a. li se o disso-

mos, nao foi para magoai- a respectiva ro-

daccao. Que altraclivo podo haver em

comprar tarulhoí" A ruzáo foi uniciunoiito

a seguinte :Certamente olllílitradò orgarii podo sem

nos dever satisfação, pronunciar-se oliris-

Uo, iiiahometaiio ou budliislu ; o então,

saberemos, com o publico, porque cartilha

reza. So poróm, occultando sua fé.,, falle-

mos sem motaplioias : se, dissimulando

sua prediUcção politica, api-esenlai--secomo Imparcial, neutro, estranho a quaes-

quer ullinidados partidárias e sobraucei.o

a todos; so, então, percebermos que nlo

é assim; quu u pretendida imparcialidade

llfto ú real ó deliue-se na pratica om lios-

tilidude ás nossas idéas, ao nosso prógram-ma, ao nosso partido : então é de nosso

interesse, ó de nosso duvor - divulgai- a

verdade.A critica hostil teoi menos valor quando

proferida, pot orgam suspeito, por conheci-

do adversário.O nosso juizo náo foi temerário, ba-

seou-se em factos que articulamos e estão

no domínio do publico.Entretanto, so o OoMMEllOlO quer voltar

ao bom terreno, á observância liei de sou

artigo-prograinma, á imparcialidade poli-tica, ontao, nao teremos senão upplausos

pbla opportuna reconsideração.Fazemos extensiva esta resposta ao ar-

tigo a propósito do telegramma endureça-

do ao « Paiz i>.

O FILTRO DE FAUSTOKAU.MA

do

A Platéa.—Ora a ~ Platéa » 1

curta dsumma

Diário Popular. Traz uma

Aristiiles Lobo, cujo (da curta.,

rio 6 o soguinto:A questão da estorilidade das mu lie-

res—Os negócios do Rio Grande do Sul,—

Questões da praça.Insere ainda, em duas columnas, uma

poesia «Jesua de Nazareth,» cujo assump-

tu 6 um conto de Goolbo Netto, o eloganle«coiiteurD das iRapshodlaa.í Em versos

alexandrinos á Junqueiro foi posta a gra-idosa narração por um poeta, cujo nomo

desconhecido—Basilio de Magalhães. Vê.se desde logu quo õ ainda noviço no mano-

jo do alexandrino, náo deixando comtudoUe prumetter de futuro melhores versosnesse metro. Sua adjoctivaçâo & profusa,sem precisão, e por vezes despropositada.Para exemplo luia-se o seguinte versu:

Qual enxame a voejar,de «gáfrulas» abe-lhas.

Tome agora o poeta um diccionanio, con.

svtlte-o, e veja u disparate que eoinuietteu

quando collou o adjecllvo «gurrdlus» á:

azas das «zumbidorus» abelhas, Antes dis

sosse quo os pássaros zumbem...

Jornal no Operário. Propriedade e di-

reuçâo do cidadão Joio China. Traz uni

bom oditorial sobre a mallogruda Hevolu-

ção, e entre outras considerações, pondera,

o Uo tudo o que se tem escriptu está pro-vado quo havia um plano de doposiçáo doGoverno do Estado, nao se podendo atéagora saber quaes os principaes cabeças.

Alguns dos olliciaes com quem se en-tendeu o inditoso Benedicto Louzadu si-mularam adherir a revolução com o fim dever si descobriam os uutros coiisplradórés.

Louzadu que toi preso no Quartel quan-do ia reunir:sé ás torças com que contava,s iiciduu-so na prisão. Assim, elle que semostrara um homem de acçao, um lumer.iriü, Uo tristemente póz termo á exis-tehcla!

Em reunião com seus «amigos» inuonli-dentes havia declarado quo si fosse prezonâo r.iirtpromeUeriu aos seus chefes, queguardaria segredo absoluto, que se suioi-Uaria!

Agora algumas considerações:« A Opinião Nacional» diz quo Louzada

era sucreta da policia e que muitas cartaslinha escripto aos clieles da dpppsiçíd in-eitando-os e convidando-os a promoverem1-evuluçtio o alliriria depois quo foi eilemorto nu prisão, fazendo-se correr quesuicidara-se.

Si Louzáda era «secreta» e por parto doGoverno preparava uma cilada i opposi-çio, como o próprio governo iria mul.-il-o?O nosso coliega em manifestacoritradiççâo.

(|)0S MANUSCRIPTOS UtPOETA UO AMOR)

ii Agua do Juvunlii, elixir passionaldr. Fausto Ficulho ; vcntlo-se aqui».

Taes palavras tio aiiuuncio, om grandesleltras brancas, destacavam-se vivamentedo fundo roxo nogro do uma taboletit emfôrma do coração, que encimava a padioiradc ninn vollia porta baixa, grosseira o so-lula, que rèsogva, oomo uo fosse tio brou-.,;, quando alguém levantava a aldi-ana,nuo era uma formidovol garra uo abuti-oapertando uma bola, Duranto o dia rara-inento apparocia aberta ; A noite, porém,escancai-ava-30 o vinha sontar-soá BOletia,guardado por um ciionnti cáo cordosp, ocliimico : um velhito 'iiii-rado, rnollitluo,vestido cmn uma especio de sotalna, oomum gorro de seda escondendo o ci-aneo

» A's vozes, durante o dia, reboavam pau-emitia ila aldraba. Sitltia gonto a ver quemera uno procurava n mysleriosa oasa—no-meus, quasi Bomprò .raro am raro,-tunamulher discretamente velada, fugindo como rosto nos olhos curiosos.

Corriam versões tremendttSSObro o mys-lerioso velhinho. O plmrmaceutioo togo-no Mondes, qno fazia du medico nu lognr,contava <|ue uma noite, recolhendo üo umalistt.-i, eiicjiitrara Fausto Ficulho com umbruxo de conios e olhos do logo zanaor»t-cando modas numa guitarra fauna o Uai-landi) em tomo do uma cru/, do caminho.

Outros boatos appareceiaiii, e toi tal aloiidti que so foz em volta da casa inyste-riosa, que, ii noite, ninguém usava appro--amar-se deliu ;coí que moravam na vi-sinlKUi<.ii, a pretexto do ouvirem gritos o

gemidos a horas mortas, foram abalando,de sorte que n rua Iicou deserta, todas ascasas fechadas, o apenas do longo om lon-ge quebrava o triste silencio um uivo trls-to do cito que guardava o velhito, á portado n. 13. ,

Um dia, porém, desappareceu uo lognruma rapariga noiva— Dyonisla de nome.Diziam-na virtuosa e custa, do surte quea noticia do seu desapparoclmento desper.tou suspeitas de um crime, porque nin-.nem julgaria qüe olla f.ivte capaz do darSm passo fora da linha da virtude O llahonra, Us pais, camponioa pobres, lasii-mavam-se, o fazia piedade ouvir-lhos hs

palavras de agonia e tis tristes exclama-ções do misericórdia. .

Õeute peregrinava para ir ver a cubanade ondo sumira a donzella—as portas naotinham o menor vestígio de violência, euma janella, que abria put-u o pomar, tinhasobre o peitoril os vasos de cravos o uorosmauinhos quo u moça cultivava. Mofót-a por alli, do certo, quo sahirá.

Lendas apparecerain o o terror apotlo-rou-so do todas as almus; o próprio Hugo-rio Mendes, atrevido como ura, nunca maisrusou sair de casa ;i noite. Debaldo batiamo sua porta OS que tinham .loonte em pe-ídgo, Rogério nâo corria o ferrolho e nemsequer apparocia ao pusligo.

Uma tard;, porém, mulheres que volta-vam do rio recuaram i-spavoridas diantede uma visão pallida, quusi diophtina, quevinha gravo, lenta o triateiitente, cum osolhos exlatlcos, as ma. . ambas no peito,balbiiciaudo coisas indecifráveis, num su-nho, como uma somnambula Reconhece-ram Dyonisia; mas ventlo-a transfigurada,sem cor no rosto e sem luz nos olhos, ella,amais corada, a dona das pupilllis maisIncidas do iogar, assustaram-se dotal mouoipie nâo houve contol-as—partiram açor-rar gritando, como um bundo de pombasbrivaa surprehendidas á beira d'agiia.

li Dyonisia, sempre seronn, indifferente,impassível, seguiu pelos caminhos ermos,e si parou á porta da cubana lucilada u lie»serta, porque os pais, pobres campemosdesolados, haviam partido uma manha, le-vados pela espelunca tlu encontrar a lilha.

Uias e noites viveu tio desamparo, a po-brezinlui, ate que uma manha pastores to-ramachal-a ent.oürzes, morta, regelada o

pallida, os olhos tristes abertos para o céotranquilio, as mãos ambas ao poilo—e pie-dosamente cavaram uma sepultura... Masa lenda Iicou em cantos melancólicos.

ir busciil-o ? so o amor oMoPP"8"^*corações ! Vedo, tenho explorado mais do

mil o sú em um encontrei o quo peowsú om um 1 osse, porém, mal o toquei,cõrrõu-se como a sensitiva o nâo foi pos-sivol aproveitar absolutamente nada... uosoutros cxtrahi pacloutemen te a mys turio-aa exconoiu, vendi como um filtro do amor

julgando quo os corações sú prodU|t saemitmof-dlzois (pio vos dei vaidade, liyi o-crisia, pei-lidias e traições... sao Iníciosdos coraçõus das virgens...

l.hte culpa lenho eu f que culpa tenho l.Faltai conlra os corações que nao pro-duzem amol-... lallai contra os corações,into eu tulo IU mais do quo exlrallll' a ex-cencia que contiuli.uii... julguei quo tosseamor: era vaidade,.. Quu culpa teimo ou,..se o amor nâo llorosoo mais no pequeninova/.of ,

K deixando pendor a cabeça sobro o pel-to, balbuoiou iristeniontu. .

—E eu dentre todos, fui o mais ílludido.Kmveiiieci procurando a Hor do senti-

mento o encontrei a urze estéril e a heramaninlia — o amor não lloresce mais... ocoração vive carregado do parasitas, vai-dados, hypocrisias, . o amor mio lloroscomais... o amor nâo lloròsoe mais.

COELHO NÉTTO.

,,...„..,„„,„.. trata-se de uma brinca- ASSOÇIãÇÍO í/pOWWg, Paü,'S

(loira. ,iij. ,,„,.E' faeto que bú podorú ser commotlido poi

_ , „.,., nu suppos-lana de Soccorros Mútuos

Gli scniAVi íiiANcm, orgam socialista.Traz um estirado artigo em resposta do«Estado de 8. Paulo.» Encara as questõesinteniacionaes sob um ponto de vista pro-prio, que so poderá apreciar pelo seguinte:

«...nâo somos francamentj hraziloiros,assim como nlo nos desvanecemos de ternascido sob o céo da Itália. Pertencemos áhumanidade, ao mundo, e queremos traba-lhar, viver em meio da humanidade, emtodaa parte do mundo, sern ser conside-rados oxtrangeiros. Os extrangêiros paraos que tôm fé na liberdade e na ogualdadedo homem, sSo os que não trabalham.»

Paui.istaner Éciio, ,um -dos orgams dacolônia teuto-brazileira'. Traz tia parte r.di-toi-ial umu representação' endereçada aohonrado ministro de extrangoiro dr. PaulaSouza, om nomo de toda a colônia suissado Brazil, ohamando a solicita attenção do

governo para o assassinato de um cidadãodo origem suissa, perpoti-ado o anno pas-sado na Bahia.

Chamava:se a victima Gustavo Lecoul-tre e era rosidente no Córrego do Poassú.E' aceusado como mandante do crime JoséAlvo3 Leio, vulgo Zeca, subdelegado naCachoeirinha. O facto oceorrou em 21 deJulho de 1890, e até esta data não foi cas-tigado o criminoso.

E' de esperar que o governo federal ob-tenha das justiças do Estado da Bahiacompleta satisfação á lei, sem contempo-risar com mandões vordugos, que enver-goitham a pátria aos olhos do inundo civi-Usado.

' .

INDICAÇÕiíS

U directorio republicano de CampinasSçz as seguintes indicações para membrosda commissâo central:

Prudente de Moraes, Rodrigues Alves,F. Glicerio, Júlio Mesquita, A.-Gordo eGuimarães Junior.

Para supplentes:A. Mercado, Peixoto Gomide, Hicnrdo

Baptista. Padua Salles, Cisi-miro da Ro-cha, Herculano de Froitas e Silva Pinto.

—Para senador ao congresso federal foiindicado o sr. Rodrigues Alves, o pni-u ds-pulados os srs. Alberto Salles e VieiraBueno.

Annos correram.Uma matlhâ, agente do Iogar, attralnaa

por um crescente rumor qlto vinha da ruasolitária em que habitava Fausto, acuamcuriosa. A' porta, uma multidão do ho-meus e mulheres bradava em altos gritosindignados, atroando os" aros com as pan-cadae sonoras da aidrubu formidável; ochegavam constantemente novos grupos, oa furiãoiescia'ameaçadora o terrível, Porlim a porta escancarou-nc o assomou naBoleira, ppllido, escavoii-ado, com os olhosem cbaiiima.osdedot crispados, Fausto, ochimico, fiuasi nú, com um panno â cintae todo manchado do sangue.

Homens e mulheres airometteram contrao velho que náo fazia um gesto, parecendopotrilicado de espanto:

—Embusteiro 1 bradavam; u eue olhavalixamente a multidão sem uin frêmito, im-

passível e calmo, como se a desafiasse.Por lim, calmando-sea iria do povo, baús.to filiou gravemente:—Embusteiro ! di/.eis... embusteiro por-que nâo vos dei amor... embusteiro porqueo meu elixir nâo produziu o desejado eftoi-to. Mas quo lieide fazer, dizei í que heido fazer se nfto ha mais amor no mundo...Entrai... vinde ver,.vó.a mesmos.., vinde,,vinde ver... para que nüo me accuzei:; in-justamente. Entrai V. o povo precipitou-se pela passagem eslreitu; seguido o ve-lito que caminhava á frente, aluipianaocom uma lanterna um estreito corredorhumido e lobrago'. Por Um chegaram auma grande sala vasta e abobaíiada, queera a olncinu mystenòan Ao chimico, Aofundo, uma grande for nal >a em chauimasespalhava clarões purpureos pelai) mura-lhas sombrias que estávluú cheias de ins-cripnões cabalisticas; grandes livros demagia amontoavam-se pelos cantos; e ba-iões e retortas e alambiqucs, e sobre umamesa piírpúrea apinhavain-so corações.

—Vede, disse dirigindo-so á multidão—são corações de virgens... corações devirgens; e i.f.stando rapidamente um re-posteiro negio: eil-as alli, as donas dessescorações: parecem s -mbras, sao ospectrosip:ie perambulain, não sentem. Mulher.sdo turmas explondidas, alvas, morenas,inteiramente nuas, passavam de uin paraoutro iado, ab.ioi'tas, caladas, como visões.Nâo se lhes ouvia o rumor dos passos, tâolentamente caminhavam e do que diziimpercebia-se apenas um leve o brando sus-surro como o Ue uni lio o'uguu correndopor entre folhas" Vè.le, sâo virgens, foidos seus corações qua exlrahi o elixir queadquiristes.

—Mas, onnunciaste amor e déote-nosvaidade, hypocrisia, pei-lidias e traições.Dai-nos o que nos prometteste: amor.

—Onde hei do ir busoal-o ? Onde hei de

SliRVlÇO SANITÁRIO

POLICIAMENTO HAH1TAUIOdr. Mello Barreto, delegado de hy-

gione do I." distnciu do Ilraz, visitou umtiçouguo da rua do Braz n. 43 o um onlroda rua dj Gazometro ll, 48, verificando oasseio necessário. Procedeu ;i aniilyse doloitt. dos oslubulos, silos, um lia rua Coim-bra n. 5 o dois da rua do Posto, um n. 41o outro 43. Nenhuma Htibstaiicia oxti-anlutverilicou na cotnpoòiçâo do leito.

O dr. Orencio Vidigal, delegado de hy-giene do 2." districto do Braz; visitou uscasas do ns. Sâ31 da rua Caetano Pinto,ai.liaiido-as em solVnvel estudo do asseio.

As de ns. 17,21, 2õ o 27 quo tinham lamao lixo foram intimadas' os inquilinos a re-moverem-nos sob penado multa.

Nesta rua nilo ha i-odi de exgottos, peloquo o dr. dologado oIIi..i.u au dr. direcloruo hygieno pedindo providencias nessesentido, quo torini-su de urgente nocessi-dado.

Ueixou do vaceiiiui- no suu districto pornáo ter comparecido pessoa alguma paraaquello lim.

O dr. Cândido Espltiheíra, delegado dehygiene do 2.° districtu de Santa Ephi-

Siiiiia, visitou 2li ousas ila rua do General

zuriu, encontrando om boas condições.Foz nova desinloccio na casa n. 71 da

rua Helvécia, d'onde sallirtt uin vanoloso.

O df. Faria lloclia, delegado ile bygieiiedo 1." districto da Sé, visitou 20 casas'darua do riiiuta Epliigenia, li do largo doSanta Ephigonla o IJ da laueira do SantaEpbigunia.

Visitou muis 17 casas da rua do Semiharlo, 4 armázeniij 1 quitanda, D uçouguòs,

collegio, 1 escola public:», -1 confeitaria,tlnturarias, I Seminário do oducandas, 1

liotel e 1 restaui-unt.

O dr. Franco da Rocha, delogailo dohygiene do 2.' districto da Sé, visitou 14càsus da rua Galvâo Bueno e 2 da ruabarão do Iguape, fazendo advertência porfalta de boa limpeza nas casas que não en-controu ussoiu.

O dr. Evaristo da Veiga, delegado degvgieno do 1." districto da Consolação,visitou 70 casas da rua da Consolação,sendo 7 armazéns, 1 açougue o todas asoutras casas particulares.

Achou tudo em boas condições, tondopequenas observações á fazer.

O dr. Theodui-eto Nascimento, delegadode hygiene do 1." districto do Santa liplllr-genia; vaccinuu liontem apenas um indi-viduo.

Visitou o liotel Lealdade â rua da Cou-ceiçâo, encontrando-o em persimo estado,julgando-o em condições de ser fecluido úconcurréncia publica.

Ene nti-ou nas mesmas condições o liotelMaça de Ouro, da rua da Bsiaçáo, poloque otliciou ao dr. diroctor de hygienoallm do pessoalmente verificar e provido»ciar a respeito,

homens bárbaros e parece que o» suppu»-tos roubados nâo so acham classlnoaaosnossa cathegoria. ,

E' exato que a digna ãuctorldado mau-dou soltar os dois sujeitos om questão, porfalta do provas; o, som provas, nâo so dei-xa quem quer quo seja na cadéa.

O povo do Sao Roquo esta muito sutis.-feito com o dologado, pois sabo liolmonlocumprir com o sou duvor.

Oxalá que elle soja mantida parasegu-rança da população do Sâo Roquo.

E o 15 do Novembro quo seja mais os-crupulóso e que dfi suas noticias, mas quosejam exatas.

O AMIUO UA VERDADE.

Siiovt

JOCKliY-CLU»DinnaToniA coniuliadoua

Presidente.—Dr. Augusto Queiroz.Vice-presidente,—Dr, Joáo Tobias.1" secretario.—Ur. Firmiano Pinto2"-seoretario.-ür. Raphael Aguiar»Thozoui-eiro.-Capitâo Raphael de Bar-

ros Filho, °

Jllc-ípcillilaM. Alvos Lobo, rotirando-se para a Eu-

ropu, de?pedo-se do sous parentes e ami-gos o offerece seus prestimos na cidade doPorto. Rua Moreira II, 3.

2

Tondo do proooder-ae domingo 20,a èlol-

cao para a nova directoria dosta benemer ta

associação, i-ecomu.eiidamos os nomes dos

soguintos sócios para:PRESIDENTE

José Antônio Mangini.VICE-PRESIDENTE

José Ci-osconcio Baruel.

TlIEZOOREIRO

Sevoriatio José Ramos.

1" SECRETARIOJosuiiio Antonio de Castro Junior.

2* SEORETARIO

Alfredo Augusto de Andrade.

PIlJUlinADOR

Benodicto Silvestre Corrêa.

ÍIEHEI.-ICENTES-SVNUIUANTES

Pedro Augusto do Oliveira, AntônioFrancisco da Silva Lemos e Theodoro Au-gusto de Oliveira.Uu sumo.

Foi.Qai.oilclal.lb Estado, do

I>„r ordem do cidadfto coronel CgJ;

to de fluem mais vanUg - « | »>{ ' )(J.

,m secretariado mosmo Lon «nw^ta M

„;n!"t";íaVfo_o;imonto..oco,.rcaines o mais objectos paro O.mi

batalhoea deste Estado, a aawr;o serviço dos

liran-ÍÕM cinturões com polia

de COU»)

co/chapasepassador^omtU 1-n..»*-^

•2.0U0 patronas o oariucueiru» —

preto.

O' ií f da loi do orçamonto vigente (n, 18)destiniiilas ao subsidio do presidonte o iu-tendontcH, que licam reduzidas ti duas,

Art. »•• pao revogadas as disposiçõesem contrario.

Oumpra-so o publique»so. Paço da Ca-mari municipal da- 8-. Pau o, 22 de Fove-,'eii-o tio 18'.K).-Ui-. Pedro Vicente do Aze-V

lloslstrado o arehivado o original na b.cretaíia geral na inesmudata supra iluda-rada.-O secretario da Gamara. AntônioVieira Braga, , „_______

banduleiras de couro branco.

3,600 tai-ugos dc madeira para aiinumeu

to !i Comblain,.

Sr.o^^._U^Xu-r..orase'"^demais

condições do conlraclo serão

tardo ató a véspera daquelle mo.17 do Fevereiro de. 1893

.luizo tio Commorcio1» OFFICIO

EDITAL DE PRAÇA

S. Paulo, ' -2-93.

Cancrotlia

3

JOSE' RAVMUNDO Di AZEVEDO MaRUUBS,

?.noS_;vmdodê^sistenl^gado do material,

Uo tle S. Paulo

Até agora a cura dos «cancros venereos», feridas antigas, recontes o crônicastem sido ililiicil e bastante incommudapor causa da causticidade, máu t-.boii-o opouca acçáo dos i.iedicanientos emprega-dos. ,,

« 0 Qancrocida» do phtu-maceutiCo Mou-ra, licenciado pela exma. junta de hygiene,veio trazer o alllvio necessário aos que sol-freto, corando-os em tros dias dos «cancrosvoneroos» e om pouco tempo, das lendascrônicas, antigas, o recentes, sem a menordõr.

Modo de usar: Appiie.vse um pouco dealgodão embebldo de liquido, sobro a ten-du, duas vozes ao dia. .

Preço de um vidro S,. 000, de uma duziu20*000, de cinco dúzias 90*000, do dez du-zias I5QS000, du vinte dúzias 240*000.

Fábrica : rua S. Caetano n. 8. Ueposttoom todas as drogarias.

Ató 11 dc Março.

Um bom medicamento

Eu abaixo assignado, declaro quo tonhofoito uso dos—Sáos das Águas du Moura,e me tém produzide um uliivio enorme uosmeus paduciinontos do estômago. E porsor voruade passo o presente.OLoanda, 3 de Abril de 1890,

João Diouo Marques.

|0 melhor tônicoO dr. Augusto Copes do Asstimpçao

Pessoa, medico do Hospital da Misoncor-dia do Pernambuco diz. ter aconselhado oiisoda-Agua Ingleza de Ribeiro da Costa& Comp., com a maior confiança pelogrande oxito que tem obtido eomo tônicoreconslituinte o estimulante.

Club Internacional

A directoria desto Club avisa aos srs.

SO0ÍO3 que o seu 15* concerto realisar-so-lia em lins do corrente moz.

Para os ex-socios que desejarem sor

readmittidos para assÍ3liro concerto, bastaum simples aviso â directoria, 6—G

AVISOO dr, I. Gani Raumgai-ilnor cirurgião

dentista, cominunica a seus amigos o ell-ontes que transferiu o seu gabinete denta-rio paru â rua Josó Bonifácio 11. õ, antigado Ouvidor, um fronte á rua Uireitu, ondecontinua á sua disposição. lõ 12

!>lt. GUALTI3K PEREIRAMEplCO OPERADOR

Residência.—Rui» Barão de Ltupotiniiiga,71Telcphoiiü n. (>Ult

Consultório.—Rua Direita, 4

30-10 D. 1 ás 3 /iora.i

Alteii«,"ãt)O abaixo assignado pode a certo en-

genlioiru para enlrogar em uma casa aqui,uns objectos de valor, que lhe entregouna estação do Caçapava, e caso nâo laçan'estos 8 dias, sou nomo amá publicado ochamado u policia.

S. Paulo, 31 do Janeiro de 1803,Simão Levy.

Doenças do estomayoTendo sido accomottido do portinaz azia

no estômago, logo em seguida a qualquerrefeição, recorri ultimaiiiento ao uso dosSues das Agitas do Moura, colhendo emcinco dias resultado tão completo que opadecinieníò desappareceu de todo.

Bemlica, 1 de Outubro de 1888.Guilherme Hyuus,

major do exercito portuguez.

Testemunho insuspeitoüevendo a bem dos quo sotfrem iucoin-

modos do estômago com perturbação do-lorusa dus digestões, dar um testemunhopublico dos bons rosultados obtidos empessoas de minha familia e conhecidos,polo uso dos—Sáes das Águas de Moura,de que eu apenas tinha conhecimento pelavoz publica, apresso-ine a usaogurar osbons resultados da sua applicaçáo, o que

Faculdado tte DireCURSO ANNEXO

De ordein do illm. u cxm. sr.

ro dr. dlreotor. laço pu b li CO qu ac luso

aberta nesta aocrotana, te 18 , W do cor

rento mez, em todos 08 dlBB^^%^•m 1" horas da manhã, a mainoui» i.ai»lclndo'

series do eiirso «» 1 ^

Faculdado, â qual poderão tambom sei

admittldos os aluinnoa avulíM.

L;»ri_anní_;fc=í_rttT«_a_Ataobtido no próprio curso annexo, a prova

to nos exames de su I cletici»; aUestaaoe tò,?8ide.vacqinado u d conhocimonlo.ide

Odr Miguel du Godoy Moreira o Costa,Juiz do Direito da 2" vara commereial,nesta cidado de S. Paulo, etc.Faz sabor uos que 0 prosonto edital com

nrazó do vinto diasvirom, que o porteirodos auditórios ou quom suas vezes fizer,no dia 28 do Fovoreiro ás 12 horas na por-ta do prédio á rua da Esperança n. 18, tra-rá á leilão do vonda o arrem-itação, a quominaia dor e maior lance offereçer; uma casa

, rua do Santo Antônio, tio propriedade doSalvador Btirão, cuja casa ainda em cons-trucção, e terrenos medem 6 metros e70 de frertte por 35 mulros ilo lundos, uva-liada por 4:1100*000.. cuja casa o terrenosluriun penhorados por João Campanelli a

conselho!- Salvador Btifâo.E pnra que chegue a noticia a todos

mandei passar o presente quo sorá utlixa-dò no lugar do costumo o publicado pola

fa_rpa|pi^naooHwlorte.|}otyl^r!|B9Wprestação na imporlancia do 24SU u•

,, .Secretaria do curso annexo á Faculdado

da Direito de S. Paulo, 11393.

5-3

iiu Fevereiro do

O secretario,Júlio Maia.

Policia

quo, a coutar desta data

muito mo apraz.Lisboa, ll do Junho de 1883.

Medico pela escola de Paris o Lisboa.Dr. José Vaz Monteiro.

.üíiimeroio e finançasíd. Paulo, 23 de Fevereiro de 1893.

CUMMKItGlO E INDUSTRIA90/(t'. á oista

Londres 13 12 3/4

ll.VKCO ÜE _ PAULO

90/rí. avistaLondres ....... 13

NIC90/tí.

13

LOiNDON B'

Londres.

Londres.

a nitta12 3/4

lílUTÍSH i-iANK90/ef.

13U inslo

12 3/4

CHA-ADA Dü 'JAPiTAL

Ua Conipaiiliia Carril dc l^erro Jttnaia.hyána, 4' chamada do capital, a rii/.áo dolU'/« ou 10*000 por ucçúo, até 2 do Março.

PAGAMENTO UE DIVIDENDO

O Banco do Ribeirão Preto, paga, dò 1*de Março em diante, o dividendo coitos-pondente ao 2* semestre do 1892.

é_P nm

Conipanliia Villa MayrlnkASSEMBLÉA GERAL

Ficam avisados os srs. accionistus destacompanhia que por motivo de força maioi-,a assomblóa geral convocada para ama-nliã, lica adiada para o dia 25 do corrente,no local e hora já unnuneiudos.

S. Paulo, 15 do Fevereiro de 1893.Josti Duarte Rodiuuues,

5—5 presidente da companhia.

Itemedio InfallivelDr. Josó Maria da Silva Loite, attestu

quo so curou com o uso dos—Sáos dasÁguas de Moura, na doença quo soffrla dedyspopsia pyrosis e indigestâo.

Superintendência tle Obras Publi-ca» do lislatlo «Ie S. Paulo

BBIIVIÇO DE AUUASEJjBXUOTl'03 DA CAPITALAVISO AO PUBLICO

As reclamações sobre canalisaçâo deagua e serviço;; de oxgoltos por conta departiculares e obrns do mesmo gênero,como concertos, desobstrucçúes, ele, do-Yerio ser dirigidos ao escriptorio de soe-çfto desla superintendência â rua da Con-ceiçâo 123.

A abertura o fechamento dos registrosd'agua continuam a ser leiloa, como aléaqui, por intermédio do escriptorio á ruadr. Falcão Filho, 0.

A collocaçã') dos apparelhos de exgottodeverá ser requisitada áDrectoria da Su-pci-iutendetl cia de Obras Publicas (largodo Palácio, 7) concluídos quo sejam osprédios e estejam estes nas condições de osrecebei'.

A collootição, reparação ou alteração dosencanamentos e apparelhos de cxgottosserto foitos pelu pessoal deslu suponnten-üencia sob pena das multas estabelecidasem o contracto cum :t ex-companliin Canlareira. — José Pereira IttnuuçAs, Uirector da Superintendência.

S. Paulo, -í de Janeiro de 1892.15-11 (alt.)

CollegioAT1IEÍVI2Ü PAULISTA

Fundado em 187825*— Largo do Santa Ephigonia — í

S. Paulo

Cursos Completos ; Primário, interino-diário e de preparatórios

O molhor professorado da capital

FOLHE'.!!EÜGENE SGRÍBE

PIQUILLO ÃLLIâGüOS 110S SO HIO DE PulUPFí í

VERSÃO DE

Guilherme Rodrigues

VOLUME l

xvA AOUA FURTADA

—li em que convento foi dopositar aeufilho?

—No dos fraticiscanos.—Ah 1 disse Piquillo, esses frades não

usam de habitou brancos ?—Exactamente. Já os tenho encontrado

muitas<vi-zes.Piqtnllo estreme eu, e continuou :—Entrando no convento, nâo ficava á

direita um jardim, ondo existia uma grandecerejeira ?

—Não sei. Mas para que me faz essasperguntas ?

Piquillo não respondeu, mas repetiu omvoz bem alta :

—listou bem curto quo n*. utro tempohavia alli uma grande cerejeira.

S. Roque

—LYXCHAMENTO—

Sobro a epigruphoacima vimos no lõ deNovembro—jornal que publica em Soroca-ba - uma noticia quo diz que, no bairro doTaboâo, desta cidade, foram lyncbados doíagatunos que a justiça de São Roque, mau-dou relaxar da prisão

E' completamente inexata tâo gravo no-ticia e é preciso que o noticiarista do 15 deNovembro seja mais éscrupuloso, pois no-ticias dessa ordom são um attentado aquel-ias aucloridades que cumpre iiolniontecom o sou dover. Tratando-se de um lyn-

tíVU'.t.VJ".ií^*J.;.V/«'-;*..-.Al._-_,i,.-ui.»' •¦).,,_....

—E' possível.E logo, reparando em Piquillo, a Giralda

observou com espanto :—Como está pallido ! O que tom, sr. ca-

valleiro?li vttido-o vacillar, quiz segurai-o, mas

exclamou ut.ei-rorisada:—Como as suas mãos estão frias 1

XVI

A FAMILIA

Noste momento entrou a sra. Urruca, ofechou a porta. Trazia uma guitarra o umospelbo quo foi collocar em cima da cama.

—Aqui ostá, disso ella. Estes objoctossâo muito nossos, pertoncom-nos do di-reito.

—Sim, observou a Giralda olhando-oscom tristeza,- eis tudo quanto restB á po-bre acti-iz... a guitarra e o espelho comorecordação saudosa do seu talento... o dasua belleza 1

E litundo o espelho, soltou um grito dodesespero :

—Ah 1 Eu náo deveria uuncu mais olharpara ti I... Não posso confura,ar-mo queesteja assim tâo mudada... nâo tenho for-ças para me contemplar tal qual h-,josou !

E Giralda desviou u cabeça, o art-emoçouo espelho para longo do si, como Lais quona sua desesperaçâo, o consagrava á Vo-nus, exclamando com o maior sentimento :

Cura importante

Certilico com grande prazer que a cuiaradical do mou sotfiTmontO do ostotnago oacidez com o uso que liz dos—Sáes dasÁguas de Moura,

Madrid Saleras, 17 de Maio de 1888.O engenheiro,

T. A. GllEENtllBL.

Installado em edilicio hygieniçamonte

pi-opriado,;dispondode todos os apparolliosnecessários para o ensino dos diversos

graus, com vastos recreios, banheiros eetc ; offerece todas as garantias para con-inuar a morocer o apoio publico e hon-roso conceito de que gosa ha longos annos.REABERTURA DAS AULAS A' 2 UE JANE ROPrevenimos ao3 Srs. interessados que nâodispondo de prédio bastante grando rapacorresponder á procura com que nos hon-iam e aceitando numero limitado do alum-nos, ó conveniente avisar em tempo u di-reetoria pura reservar os lugares proíon-didos.

S. Paulo 2ü do Setembro de 1892,O» Direetor et

oO—17

Ao publicoAntonio Alves da Silva, morador na ci-

dade da Faxina, declara que de ora emdiante assignai'-se-á Antônio Felix de Al-meida.

Faxina, 28 de Janeiro de 1893. 10-8.Antônio Felix db Almeida.

Aifiiii Iiujlcy.a «ie Ribeiro «Ia Conta& Comp.

Approvada pela inspectoria geral do hy-giene e premiada na Exposição Univer-sal do Punz em 1889.Abonam a ollicacia deato médicí.ineiito

quo se encontra á venda nas principaespharuiacias e drogarias, quarenta e noveatteatudos do clínicos distmetos.

Todas as garrafas tém o rotulo de Legi-tima Agua lnglaza, impresso em fundo corde castanho, e são acompanhadas por umdirectorio com os attestados na integra.

Faço publico .,acha-se aberta, pelo praso do sessentadias, a inscripção pura o concurso a duasvagas do escripturario desta repartição,versando o mesmo concurso sobro as so-

guintes matérias :Grammatica e língua portugueza.Calligraphia.Contabilidade, inclusive o systoma mo-

tricô decimal. . .Pratica de processo criminal.Os candidatos deverão apresentar seus

requerimentos nesta repartição, das 10 ás2 horas dn tarde dos dias úteis, instruiu-do-os com os seguintes documentos :

Folha corrida.Certidão do idado comprobutona de sor

maior do 18 annos. "'.".. , ,.Attestado de condueta civil o moral de

atictoridado policial, durante os últimostrês annos, do Iogar ou logaros em quohouver residido.

Repartição Central da Policia do listadodo S. Paulo, 11 de Janeiro de 1893.

O direetor,Alfredo Rideirodos Santos.

Levantamento da planta toponra-plilca o cadastral da cidado dePiracicaba e mcus arrabaldes

O cidadão Joaquim Fernandes do Sam-paio, intenilenle das obras publicas, nomunicípio do Piracicaba, faz publico, queacha-se em concurso aló o dia 31 de Mar-ço próximo futuro, o levantamento da piau-ta lopogruphica e cadastral da cidado doPiracicaba e seus arrabaldes, segundo Operímetro marcado pela câmara, em cujasecretaria serão dados oa esclarecimentosnecessários. ,

A.s propostas relerir-so-âo a escaladaplanta, não menor de 1:100*; ao alinha-mento das frontes e fundos das casaso «uinlaòé, e de todos os editicios exis-tentes ; a planimetiia da cidade e ariabal-des, com as cotas do nivelamento e curvashorizontuüs, no máximo do metro em mo-tri); o a quaosquer outros tlotallies ; aobrigação du entrega du todus os dadoslaes o quaos tiveram sido utilizados naconfecção da planta. Declararão oa propo-nèntes o prazo o preço, sujeitáudo-se maisaa ostipiuações que forem julgadas cou-venientes ; e apresentarão certidão do se-rem prúlicionaes o attestado de habilita-

Intendencia de obras publicas da cidadotlu Piracicaba, 13 de Fevereiro de 18935—2 Joaquim Fernandes de Sampaio

Irei .itio 8 tle Fevereiro do 1893. Eu An-tonio Terra Pereira escrivão interino o es-crevi.-0 Juiz do Direito Miguel de GodoyMoreira o Gosta. jji-#$;

Juizo do Comnicrcio

!• OFFICIO

EDITAL de PRAÇA

I O df João Thomaz do Mollo Alvos, Juizdo Direito da I* vara commorcial deslacidade de S. Paulo, etc.Faz saber oos quo o presente virom, quo

o uorteiro dos auditórios, ou quom suasvezes lazer, no dia 28 de Fovoreiro ás 12horas na porta do prédio n. 18 á rua daEsperança trará a leilão de vonda o urre-inalação u quom mais der e maior lanceofíerocer: um terreno â rua Genoral Flores,medindo 14 metros por 40 motros do Iun-do comflnando de um lado com 1' raneiscodaSilva Barbosa o tle outro eom Artliurde Lima, e nos fundos com Manoel Mar-tins de Monto Veide, cuios terrenos comdiversos curtiços, tondo do fronto os ns. 18e "0 avaliado por 10:0003000, terreno quevati à praça na 2' execução que o dr. An-i. . ., ,. ,,..,....,,. ..,,..... „ joa.tonio José Capote Viilento move atinim Francisco uos Reis o sua mulher.

E para que chegue a noticia a todosmandei passar o presente que sorá afflxa-do no lugar do costumo o publicado pelaimprensa. .

S Paulo, 4 do Fevoreiro do 1893. LuAntônio Terra Pereira escrivão o escrevi.O Juiz do Direito-João Thomaz rie Mol-'« A'™8' .3-24-28.

Agualnylcza Leijilinia

Domingos Alves de iHello, doutor pelaFaculdade de Medicina da Bahia, lentoadjunto da 1" cadeira de clinica o cirurgi-ca, medico interno do Hospital de Caridade, etc, etc.

At testo que tenho empregado e obtidoexcellentes resultados da Agua Inglezaprepa!ada por Ribeiro da Cosia & Gomp.,droguista cm Lisboa.

Bahia, 30 de Julho de 1889.Dr. Dominuos Alves de Mello.

Protesto do lettraExisto om meu cartório, para sor protos-

tada, por falta de acceito, uma lettra de5:307*700, saccada contra Pereira & Comp,e como me assevera o portador serem igno-rados suas residências, pelo presente osintimo para accaitarem-na ou darem a ra-zão porquo não o fazom; licando desdo jánotiticados do competente protesto so naoacceitarem-na.

S. Paulo, 22 do Fevereiro do 1893.O tabellião privativo,

Benedicto Rolim de Oliveira,

Actos do Poder LegislativoMunicipal

O dr. Pedro Vicente de Azevedo, presi-sidente da Gamara Municipal de SãoPauio :Faço saber que a Gamara em sessão de

22 do córronló decretou o eu promulgo, nafôrma do Regimento a Lei seguinte :

LEI N. 21Art. li* Sâo exlinelas as actuues inten-

doncias.jj. Oa serviços o pessoal do thesouro

municipal ficam u cargo do presidenta daGamara,

Art. 2.* Para executor das deliberaçõesda Câmara haverá apenas um intendentemunicipal.

Arl. 3". Dentro das vorbas do orçamen-eo em vigor (Lei n. 13 de 20 de Janeiro ul-timo, sem iuigmento de despezas, o presi-dente da Gamara e o Intondento reorgaui-zarâo o pessoal, suas attribuições o Ueve-ras.

Art. 4*. Haverá mais uma commissâopara o serviço legislativo municipal—a derodacção.

Art. 5". O presidente da Câmara e ointendente municipal serão eleitos pur es-crutinio secreto o maioria absoluta do vo-tos dos vereadores presentes.

So no prnpeiro escrutmi-) ninguém obti-ver maiorraíifârrerá segundo sobre os maisvotados, colíslderaiido-se eleito o que ti-ver maioria, e no caso de empato ficará aeleição adiada para a sessão seguinte.

Art. 0°. lista lei sorá publicada poloactuai presidente da Câmara, o terá exo-cução logo quo sejam eleitos o presidenteda Gamara o o intendente municipal.

Art. 7*. O presidente da Gamara o ointendente municipal terio, cada um dei-les, a gratilicação mensal pro labore doum conto e duzentos mil réis.

I. Esta despeza correrá pelas verbasdos arts. 2*.. 1-., 3*.. 1*., 4*. . 1*., 5*. g 1*.,

Eu quero dá!-o á Venus, porque ó üemprobella!

Durante este t-unpn, Piquillo ficara im-movei ao pó do leito, e absorvido om pro-fundas rellexões ; já uiVi via nem ouvia oque se passava a seu lado, poróm o gostodo Giralda o obrigou a erguer os olhos oreparou õiitSò no espelho. .

A vista daquello .objecto produziu-lhesingular commoçâo ; parecia não ser aprimeira vez que o vira. Mil idéas confu-

sas, quo não podia explicar, lhe assalta-vam ao mesmo tompo â imaginação.

De repente, deu um grito, que não pju-de reprimir, agarrou no espelho, carregouno ornamento doirado do pedestal, e pormeio de mola secreta, fez saltar uma ga-veta oceulta. Piquillo, fora do si, pallido etremulo, deixou-se cahir aobro o leito.

Surprehendidas cm aqueila oxaltação,as duas mulheres ficaram mudas, o olha-1-am-n'o com admiração. Depois a sra.Un-aca disse :

—O senhor fez saltar a mula secreta;como conhecia então este segredo !

—Gomo o adivinhou 1 ajunlou Giralda.Piquillo nada tinha adivinhado, tivera

uma recordação.Quando era pequeno, o sou maior diver-

limento era fazor saltar aqueila mola, queIho apresentava a gaveta cheia de contei-tos o bolos.

—Está doente, sr. cavalleiro? pergun-tou a velha, notando-lho a profunda palli-dez

Piquillo não respondeu ; estava anniqui-lado, lembrando-se do passado, o da dos-coberta que fizera Ello que, cheio deamor o esperança, pousava nos. meios doso tornai- digno de Aixa, via-so agora maislonge ainda de os obter, dopois de conhe-cer sua mão e principalmente sua avó 1

Desesperado, tovo um instante a idéa dofugir e suicidar-se, sem declarar nadaáquellas mulheres que bem pouco se im-portariam com a sua morto om vista doabandono a qua o tinham votado. Levan-tou-so bruscamente corn oalo pensamen-to, porém lançou um ultimo olhar sobre adesgraç da qua reconhecia agora como suamâf, o viu-a cãdttvericã a desprezada portodos 1 Recordou-se qno ella ae laitimavae ctioi-ava poli pui-dn do iilho 1 Doleve-se,o depois upproximando-3e do leito, disso»lhe :

—Ainda pousa em seu filho abandonado?—Sempre, sompro I oxclamou olla, ó o

mou continuo tormento !—Pois allianço-lbe que o tornará a vôr.

—Sim, que venha, quero abraçal-o antesde morrer; que venha como juiz, annun-ciar-me a minha condemnação, o mou cas-tigo.

—Prometto-lhe quo elle virá.—Então ainda vive ?—Vive, e virá trazer-lhe consolação e

esauocimento, em vez do castigo em quafalia.—Conhece-o, sr. cavalleiro ?—Conheço.—E tem a certeza que me não amaldi-

coará VEntão Piquillo, elovando os olhos ao

céu, exclamou:—Ello já lhe perdoou... alé a abonçôa,

minha mão 1A Giralda deu um grito de terror, o Pi-

quillo estendeu a mão sobro a criminosa,quo curvou a cabeça eom respeito.

—Filha d'Alliaga, iho disse elle, filha dobravo soldado mouro, agora podes rosar atou pao.—Sim, sim, eu não mo atrevia...

—Emquanto a seu filho, ollo não quererásaber nada do passodo, nem uma palavrado tudo quanto contou ao oxtranho ; seufilho sú sa recordará d'uma coisa, ó queencontrou sua mão!

Giralda desvairada pela extrema commo-ção, cahiu de joelhos, banhada em lagri-mas; Piquillo levantou-a, a abraçou-a.Os soluços embargavam a voz á infelizmulher, que só podia a muito custo prole-rir estas palavras :

—Meu filho, meu filho ! Agora possomorrorl... Torneia vêl-o, a ollo per-doou-me 1—E eu? disse timidamente a sra. Urra-

ca, que se conservara a um tantO'. ruliru-da, quasi esquecida.

—A senhora... é minha avd'l tornouPiquillo com bondado.

A pobre velha ostremeceu do alegria.—Também nâo pos30 queixar-mo do si,

continuou ello, visto tor lido sempre aidéa, de me fazor bom, de educar-me mo-üior. Começo a acreditar quo levo razão.

Se a senhora fosse rica a opulenta, o casoora ditleretile ; renunciaria ao parentesco ;porém, na exlretna miséria em quo vivam,precisam de mim. Somos da mosma fami-lia... assente-se, minha avó, o converse-mos sobre os nossos negócios.

Un-aca, animada com estas palavras,readquiriu o seu modo alegro o descuida-do. Emquanto a Giralda, olhava silenciosapara seu Iilho, o nâu lhe largava a mão,quo apertava convulsnmcnte entro as suas.

—Minha mãe, disse Piquillo, eu poucoposstio, porquo sú hoje ó quo comecei aminha fortuna ! Estava decidido a traba-luar sú para mim... agora trabalhareitambém para a sustentar.

E ouvindo a sra. Urraca suspirar, Pi-quillo ajuntou, lixando-a.

— Trabalharei para as sustentar.A velha mostrou-so mais socegada.o os-

cutoti o neto, que prosoguiu nestes ter-mos:

—Nada possuo, repito, nem sequei- ummaravedi de rendimento ; porém, tenhobom emprego o amigos dedicados. Alémdisso, sou protegido polo vico-rei do Pam-plona, D. João d'Aguilai-, quo, eatou bomcerto procurará elovar-me, o como sou dos-temido, o tenho boa educação, ospero ul-cançar brilhante carreira.. Não fio fallareinas senhoras, porquo talvez nâo seja con-voniento. Mas, no ontralanto, ha uma coi-ca quo preciso perguntar-lha, minha mão,e quo púdo inlluir muito no meu futuro.Quem ú meu pae ? concluiu elle fitandoGiralda com curiosidade.

A esta pergunta tão natural o simples,as duas mulheres ficaram indecisas, olhan-do-sa mutuamente oom inquietação.

j —Minha mão,, replicou Piquillo, desejusabor o nomo do meu pae..'sómonto ó~seu nome... poróm, diga-mo a vordudó...tenho o direito do exigil-a.

E vendo quo Giralda baixava os olhos,o continuava a guardar siloncio, ello repe-tiu com llrmezt :¦ —Soja quom fôr,quero cmhocel-o. Fallo,quem ó meu p"o ?

í

Carros para conducção de carnesverdes

O cidadão dr, Braulio GomoM, intendentedo hygiene o saudo publica da GamaraMunicipal doS. Paulo, ete. otc.Faz sabor quo, em obsorvancia ao quo

doterinina a Resolução n. 7 da CâmaraMunicipal, fica adoptado um só typo decanijs para conducção do carnes Verdes,cujo modello acha-su a disposição dos in-teressados na Secrotaria desta Intendencia(rua lõ do Novembro n. 4, 2» andar) emtodos os dias utois das 10 as 3 horas datardo, licando concedido o prazo do trêsmezes a contar da presente daota para entrarom execução a mesma resolução, findo oprazo não será permiltido o uso das actttaoscarroças e nom do outras cujo typo não sejao adoptado por esta Intendencia, sol) ponade multa do 263000 c o dobro na reinei-dencia. .

Outro sim, em virtudo da mesma Roso-lução e n'a'quÓlle mesmo prazo, os condu»ctoros e carregadores de carno deverãousar roupa impermiavel a não poderãotransitai- pelas ruas da cidade com a mes-ma suja o repugnante, sob pena do multade 20*000 e o dobro na reincidência.

Intendencia do Ilygieno o Saudo Publi-ca, 2 de Janeiro de 1892.

O IntendenteDr. Braulio Gomes

O SecretarioOlecario de Arruda Amaral

Um dia sim mu dia não) 30- 1

Inspectoria de Tcrris, Colonisa-«,-iio e Iiiimijirat-ão do Estado deS. Paulo.

Fornecimento de rações diárias aos immi-URANTES RECOLHIDOS a's H08PEÜARI..S DAcapital e Santos.Do ordem do cidadão dr. Leandro Du-

pré, inspector do Terras, Colonisação oImmigraçao deste Estado, faço publico,para conhecimento dos interessados, quoestá ein concurso pelo praso do 15 dias, apartir desta data, o fornecimento de raçõesaos immigrantes recolhidos ás lioapodariasda capital o de Santos, sob as seguintoscondições :

As riiçOcs ordinárias dos immigrantesrecjl lidos á hosptdaria da capital, serão :

luteiras, para os adultos maiores de 14amos ;

Meias, para os de 3 aos 14 annos ;Os menores do 3 annos receberão ração

gratuita na proporção de um quarto deração :

2.'As rações diárias inteiras constarão das

quantidades seguintes :Àssucat- redondo, 50 grammas.PSo ou bolacha de bordo, 250 grammas.Bacalhau ou outro peixo soeco, 300 grani-

mas.Cafó em pó, 25 grammas.Carne de vacca secca, 300 grammas.Dita, dita verde, 309 granimus.Toucinho, 200 grammas.Arroz, 1 decilitro.Azeite, 2 contrilitros."Vinagre. 2 centilitros.Feijão, 2 decilitros,Batata, 1 decilitro.Verduras, 40 réis.Estaa quantidades são dividas :De manhã - Caíé, assucar, pão ou bola-

cha de bordo ;Almoço o jantar—(«gêneros variados»).81" espécie»—Feijão ou arroz, carno ires-

ca, secea, toucinho, pio o.verduras.«2* espécie»—Feijão ou arroz, carno sec-

ca, toucinho o pão.«3* espécie»—Feijão ou arroz, bacalhau,

batutas, azeite, vinagre o pão.3."

As raçõos de dióta constarão dos gene-ros em quantidados marcadas na tabeliãadoptada na enfermada da hospedaria dacapital, quo poderá ser visla e examinadapólos intei-eBsaios.

A ração do dieta será considerada comoração ordinária a. pelo mosmo preço dellas,segundo a edade dos imniigrantes recolhi-dos ás enfermarias das hospedarias.

4."As rações dos iinmigt-antes recolhidos á

Hospedaria do Santos serão do um só pre-ço para os immigrantes ató 3 nnnos, sendográtis as dos menores de 3 annos,

5.'O leite para as creanças que delle neces-

sitarem, o vinho do Porto ou outro qual-qualquer de idêntica qualidade para oadoentes, não serão incluidos no preço dasrações ordinárias o conatarão do fornoci»monto especial, pago separadamente. Parao estudo das propostas no preço doslesdous goneros será calculada paia cada Hos-podaria em 300 garrafas communs a módiado fornecimento mensal do leito, o om Jogarrafas a média do fornecimento do vinho.

0'.As rações, tanto ordinárias como oo

dietas, soráo fornecidas devidamente pre-paradas, para o quo terá o fornecedor ásua custa o necessário vasilhame, lenha,o pessoa! do cosinha e serventes.

7'.O fornecedor ó obrigado a sustentar os

immigranles, tanto no din da chegada comono da sabida, fornecendo-lhas aà rações aa que tiverem diroito segundo, as horasdas i-ofoições ; o qualquer qua soja' adiorada sabida ou da ontrada, o Thesouro so-menlo pagará como ração completa a dachegada.

O nu(uei'o dns raçúes ordinárias sorarequisitado diariamonto do véspera polaadministração doóstabelecimento.por meiodo pedidos impressos, dos quaos constaráa natureza e espécie daa rações. As ra-

.^M-g-''.»!;;»1"¦'¦"¦¦i. • ""¦¦¦ -

r-OeS.de dlóta,'o luite, o o vinho, serio po-.idas p<:lo medico do ostabolociinciila,tambom por podidos impressos dos quaosconstai'11 a natureza o numoro das raçooa•i forneoer duranto o dia, bem como asíiualidadèi das rações com roforencia aosnúmeros da labolla adoptada.

9*.q coiilnictaiitc, pura garantia do con-

tracto, alóm ilo apresentar fiador idôneoaocolto pelo Thesouro, depositará, em di-nheiro, no colro do mesmo, antes da rissl-ciiatlira 'Io contracto, u quantia do róis.,,noooíooo. 1(ji

O natamento será realisado pulo The-souro dlrectamèiito ao fornecedor ou uiiessoâ por ullo oomnotentomonto auelori-sariá avista do contas, quor das rações dodlót» qlier do leito para as creanças, de-voiiilò essas contas ser acompanhadas dasrespectivas requisições o rubricadas poloadministrador da Hospedaria respectiva.

As multas poderão sor diárias de ÍOÍOOOa tOOSOúO o sorfio impostas pela Adminis-tração do eslaboloolinónto; dovondo a im-noriili)ola déllaa ser declarada, no liual dascontas moiisaoa do fornecimento, pura sordoduzlda pelo Thesouro, do pagamontoque tiver do fazor.

Parn facilidade no estudo das propostas,os pi-opoiioiitoslimitar-se-ãJ a organisal-asdo seguinte modo :

o) Declarando que se obrigam o accei-(¦,in »scondições deste edital;'

b) Mencionando o preço das rações ordi-nanas para os maiores dé quatorze annosó para os do Ires á quatorze anuos ;

c) Mencionando o preço de cada raçãoordinária aoa iminigrantes rocqlliidòá riaHospedaria dè Santos ;

'¦,.'-'¦..

d) Mencionando o nome do nador quooITorecerom';

c) Dando o preço do cada garrafa com-muni do leito u do vinho.

Nenhuma outra cfrcümstáhcia, omboraoil'. rocendo outras vantagens o nem mes-mo a declaração de que furão o forneci-manto por menos tantos por eon to do quea proposta mais vantajosa, será tomada omconsideração.

As propostas serão entregues i;>n ourtafachada no dia lixado, nesta Inspeciona'

S. Paulo, 21 do Fovereiro de 1803.M. TiíixmiiA dk Souza.

Servindo do ollicial do expediente.

„ommiíisilo «le Saneamento d»listado «le S. Paulo

C0MPI1A 'K MATERIAL FIXO E ROIIAN'1'E

üe ordem ilo cidadão chefe da comuns-sao fuço publico que até 7 de Março pro-ximo futuro recebem-se propostas para ofornecimento do material lixo o rodante,destinado á linha do tramway, (pie distacapital se dirige á Serra da Cantareira,com OmliO (lo bitola (lo accordo com uscondições seguintes.:

_?*

Constará o firuecimento do seguinlo:a) material fixo.30,01)1 metros An trilhos de aço, posan-

do 12 kilos por metro corrente.Talas de juncoào, parafusos o porcas

assim como pregos ou grampos, corres-pendentes aos trilhos acima.

10 apparelhos completos de manobras.b) material rodante.1 carro aberto pura pa-«ligeiros, contou-

do, pelo menos 30 lugares.3 vagões fechados para 5 tou.'3 » abertos » 0 »5 carros apropriados ao transporte de

tubos de í rro, etc.G carros plataforma.3 locomotivas, posando no máximo 8 lo-

lidadas, em serviço, com os respectivosfreios vocumn,

2."O fornecimento poderá ser total ou par-

ciai, devendo ser feito dentro do praso es-(ÍDulado no conlraclo que lor celebrado.

?."O matorial deverá ser entregue na osta-

çSodoPary, em S. Paulo, correndo porconta do fornecedor todas as despezas atóahi.

Tambom sorão Receitas propostas parafornecer contra endosso de Ronheeiinonto,nessa c:iso devendo correr a dospbzá dodespacho o descarga por conta da Gominis-s5o'do Saneamento.

5.'As propostas deverão indicar a prece-

deliciado material, isto ó, o fabricanto domesmo, q conter o preço de imundo psracada espécie do material,

ü."Os proponentes prestarão no thosouio

do Estado uma caução prévia de l:OOUA00O,que reverterá paru

'o Estado se n propo-

nente, c"jà proposta fôr preferida, recusar-so a assignar o respectivo contracto.

7."Ab propostas! selladas com s;:llo do Es-

tado, o documentadas com o recibo da cau-ção próvia e com attestados do idoneidade,serão entregues em curta fechada no es-criplorlo central da Commissao do Suneu-mento, á ruu 25 de Março il. 39, o abi serãoabertas om presença dos coiiburrentes quese apresentarem a 1 hora do dia 7 do Mar-ço vindouro.

Secretaria da Commissao de Suneuinen-to do Estado do S. Paulo, aos 7 do Feve-reiro de 1893.

Jo.***': Pinto SayXo Pereira ue Sampaio,Secretario du Commissao.

(_e2em2d. ató7.)

Banco de Credito Movei deS. PauloASSEMI1LÉA GEIUL EXTRAORDINÁRIA

1» CONVOCAÇÃOEm virtudo cie cteliboraçfto da direc-

torla do Banco, süo convidados os srs.uccio..istas á comparecerem no dia <ido Março próximo futuro, ao meio dia,atravessa do Commoreio n. 10, para,i eunidos em assembléa geral oxtraor-dinaria, procederem a eleição de umdirector c deliberarem sobre a reformade vários artigos dos estatutos doBanco.

Paru quo a assembléa possa valida-mento funecionar o deliberar ó noces-sario o comparecimoiito dc accionistasrepresentando pelo monos dous terçosdo capital social.

S. Paulo, 23 do Fovoreiro de 1893.3-1 Paulo Orosimh >,

Dircctor-g.rento servindo do socretario

Companhia Tapeçaria eMoveis Santa Maria

Sio convidados os srs. accionistasdosta Companhia á reunirem-so emassombléa geral ordinária no dia 12 deMarço, ao meio dia, no escriptorio daCompanhia, á rua Floronoio de Abreuh- 50, afim de tomarem conhecimentodo balanço, approvaçâo de contas oeleição do conselho fiscal.

8. Paulo, 23 do Fovereiro dc 1893."¦—1 A DIRECTORIA.

Kg nv I.MI

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I). Olympia A. LoálGòstaDr. Joáõ Maria da Gosta osou nlli,,, Joaquim Antônio

»Um1, sna mullior e seus II-lhos convidam seus parenteso pessoas do sua amisadeliara assistirem íl missa quopor aluiu de sua sompro cho-nula aspo:-u, miui, lllha o irmã, soiárezada na egreja de Santo Antônio,sabbado; 2-, i o corrente, ás 8 horas damanha, trigos uno dia do seu passa-monto; e desdo já so confessam gratos.

Manoel «Io Lueortla Fráii.oAnlonio do Lacerda Fran-

co, sous irmãos o parentõsjconvidam aos seus amigos oaos do finndo Manoel do Lu-corda Franco, á assistirem amissa do* sotimò dia. quo poruliiiíi do mesmo, so rezarásabbado. 25 do corrente, na matriz deSanta Ephigonia, ás 8 l/t horas damanha. ?__-

Osr.consolhoiro José Igna-cio Silveira da Motta, faz ce-

•jleb.arj sabbado, 25 do cor-rente, na egroja do mosteirodoS. llento, ás 7-1/2 horasda manha, uma missa poralma dc seu amigo commen-

dador Manoel Antônio IMUoncourt,trigessimo dia de sou falleeimonto.Podo a caridosa assistência do sousparentes e amigos.

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dfek-__.l___r__fl*_khH3SÍWr?ZBfíf&3K|**v

Adolpbo Julio de AguiarMclchcrt o Bscolastlca Joa-

yquina do Campas Melchort,por si, o em nomo de seusIilhos, Cândida, Escolastio,Josepliina, Genebra, Adol-pho, Antônio, Carlos, Joáo o

Luiz o de seus genros, coronel RentoJosé do Carvalho, dr. Josó Manool daFonseca Junior o de suas noras dd.Maria Nov.-.os Melchort o Gerty <ieMesquita Melchort, fazom celebrar urnamissa de sétimo dia, nu sabbado, 25 docorronto, ás 8 l/i lioras da manha, naegreja da Consolação, por alma do seufilho Miguel, fallecHo no dia 19 docorrento.

A

1

José Ferraz do ArrudaCampos, sua sonhora o filhos,

o convidam sous parentes epessoas do sua amisade, paraassistirem á missa do 7u di.-i,quo mandam rezar hojo, naegreja do Santa Ephigenia,

ás 9 horas da manha, polo descançoeterno do seu querido sogro, pao oa ò João José da Conceição, fallecidoom Piracicaba, no dia 17 do corrento.Por cujo acto de caridade se confessamgratos.

Luiz ízidòro do Nascimcn-to, suas irmíls o parentes

iagradecem do fundo d'alina«38-? a l°d,s as pessoas que acom-"j'j "

panharafri os restos moílaesJjJ de seu prosado pai José '•a-

e brlòl Machadínho ao comitê-rio do Marco da Moia Légua. E de novoconvidam a todos paccnt.bR o amigosdo fallecido para assistirem á missado 7° dia quo será celebrada na capellado Belém, no dia 24 do corrente moz,ás 8 horas. E de cujo favor desde jiagradecem.

j& RAM1S tio i . . farpas; r.ilúii de 4.0 o§)'. SOO metroa, vendo-%a mo casa ue Vic-ffT* tormo Gonçalves Carmiio à rui. <i:t Bst»(i£o n. 19. SO—9

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4doSgõ'!cnto's!i qii° ^'^°°*;, Píiulo, 23 do Fevereiro do 1893.

|(|-_4i.ti A. SlGILIANO,alc' üircctor-K-orciito.

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Recommenda-se ao publico esta acreditada loteria que, pelo seu bem organizado^lano e prompto pagamento de seus prêmios, tem conquistado entre suas congêneres o logarde primeira loteria do Brazil.

As loterias do CEARA' são extrahidas todos os sabbados, sendo a do plano de milcontos mensal.

Remellem-se bilhetes para fora sem comniissão até lOOÍOOO e de cem mil réis paracima dá-se uma commissao razoável.

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Em 9 de Março proxiràõlisto plano é um dos mais antigos e co-,nliccidos no llrazil.

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ExtracçSo, úg «|uintas-(ciFa_As loterias da Bahia sao as mais im-

portantes do Brazil, nío só pola sualiscalisai;ao como pela exactidtto uocumprimento de seus devores.

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Yendem-S'.' a prazo ou a visla, confor-mo fôr do agrado do comprador. Situa- jçSo linda, junto dos Cnmpos Elysios. 1Trata-so com o proprietário na rua dos ISusmflos n. G9 e á rua do S Bento,n. 89. 50—3

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PIIONOOltAPIIO systenr. Edi-ú.son, do ullimo estylo, especial-jmente |>ioprio para exhibiçòes pu-1

blicas, vendo-se ua ollieina cluctro to-1clinica do Erhart Weigl, á, rua da!Boa Vista n. 18. 'o—5

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ou aluga-se um prodiorocentoraonto construído, com to-das as oommodidades para familia

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sala, dous quartos para dormir, salade jantar, copa, banheiro, latrina pa-tento, cosinlia com fogílo econômico,pia de inarmoro, lavadouro, quartopara creado, dispensa, gaz em todos osconunodos, jardim tia frente, horta,tanquo para lavar roupa, gallinheiro,etc. As cha os na mesma Avonida 11.5.Trata-se com o sr. Aguiar no BancoUniiío. Alt. 3—3

45.OI0OO8ÕÕOummh

Pela quantia acima, voudo-se emvilla do Parnahyba, municipio dò Bala-taos, urna fazenda em duas glebos,constando de 383 alqueires de terrasroxas eguaos ás do Ribeirão Preto,cento e tanlot mil pés da cafó, sendo30 mil formados, com IVucto -londent'*para duas mil arrobas, Pi mil de 2 para3 annos, c 70 o tantos de I pa'ra '2;com il casas de colonos, construídasdc tijollos, casa regular de morada,espaçoso paiol coberto de zinco, moi-nho á água, olaria, pastos c invernaua.

A situação da moradia é a mais sa-lubre possivel, o as torras da fazendaficam muito próximas da estação omçonstrucção outro Ribeirão Preto e villado Parnahyba.

Para informações, com o .'.eu próprio-tario dr. Josá Feliciano, rua Viscondedo Rio Branco 11. Ii, S. Paulo. 5—I

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150:000800" por 3,5000100:000,5000 por WOÚ.50:000,5000 por 1,5000

Grande Loteria da BahiaExtracção

Em 9 df Março próximo \Esto plano é um doa mais autigos o

couhccidos no Brazil.

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ExtracçSo ás quintas-feirasAs lotorias da Bahia sao ns toais Im-portantes do Brazil, mio só pela sualiscalisaçao como pela exactidito 110cumprimento do seus devores.

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FAZENDA DE LAVOURAPermuta-so por prédios na cidado

do S. Paulo, com ou sem volta cm di-nheiro, ou vendo-se por com contosdo réis (100:1 .OiOOO), uma fazenda delavoura, situada no municipio do Es-pirllo Santo da Boa Vista, cuja casadc morada dista, apenas, trezentasbraças da linha férrea que vao a cida-de de Itapetininga.

Está quasi toda situada 110 pontomais elevado do municipio com umapequena parte nas vertentes do rioItapetininga, contendo trezentos al-quelrcs medidos e divididos, do ler-ras do excellocle qualidade pifrá cafóe íiiantiincntos, além de. doze alquei-res nao medidos.

Tem casa de morada, paiol, pasto,roça dc milho, uns mil pés de café iaformados, porcos e empreiteiros quoeslâo plantando vinte mil pés i.e café.

Além do melhor clima possivel parasaúde, tem lambem cinco águas, sondouma com grando abundância de poi-xes.

Trata-so na cidado do Bòtücatú, como sou proprietário-—Fkahcisco CândidoFURQUI.N' DK O- MHOS. 4 - 4

P-

THEATRO S U \JiJÃJ

«..ranclc tv fiiipiíiiWa Italiana de opera, opera e«Ki!ca,opeseííí. e niaglcas da cidade de lloma

(Propriedade e direeção docavalhsiroftaphaelTomba

Esla companhia é sem duvida alguma a mais numerosa e oompluta quotem vindo a osta Oapital.

ORCim _TRA COMI'L_!TASconarlos o vestuários riquíssimos.

A estréa terá logar

com a opereta em 3 acto>3

S;

l T A ROs bilhetes vendem-se na agencia de loterias do Largo do Rosário n.

PREÇOSCamarotes de Ia o .:" òfdem, com 5 Qiuradaá.Ditos do 3« ordem ......PoltronasOadoirasGalerias ,Entradas avulsas para camarotes .

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30S00015,5000

l'.,50Ull4.0001,55003,5000

Companhia ¥iaTondo esla Companhia substituído desde Novembro próximo passado,

pura facilidade do troco de passagens om seus carros os bilhetes antigos portiras de 10 passagens cada uma, O» série, as quaes têm no centro as iniciaosV.r. em tinta vermelha, nenhum outro será recebido rTora cm diante.

As pessoas que ainda possuírem dos antigos bilhetes quidrain tor a bon-dade do trpcal-qs até o dia 28 do corrente uo oscriptorio da Companliia, ondelho será restituida a importância á vista da Identidade.

S. Paulo, 23 do Fovereiro d. 1893.

(Ató 28)

_S_ M.Í ÍH/ i. rt «_ 8.-H VJ» ¦'

PédíiÒ Ant'X,o üoüces,Director.

uOlf-Sfd iciVoiidi

Wagner Carvalho & Comp., commu-nicam á osta praça e as outras comquem têm relações commerciaes, quenesta data, entrou como auxiliar nagerencia do sua c&sa commoreial, oseu antigo viajante o intoressado Mar-tiniano Riboiro da Silva, que assignarásua firma por procuração cm todos osseus negócios. Também continuará,como até aqui, assig.nando sua lirmapor procuração o sou guarda-livrosErnesto Gavião Peixoto.

S. Paulo. 23 de Fevoreiro de 1893.3—1 WíIGneu Carvalho & Comp.

As abaixo firmadas declaram havercomprado do Lubpfuz a sua casa, IP telBordeaux, na rua da Boa Vista, omfrente ao Theatro Minerva.

So alguom tiver reclamações poderáfazel-as no prazo do 3 dias, náo sendoattendido depois deste prazo.

S. Paulo, 23 de Fovoreiro dc 1893Helena Ewopsmanz.

3—1 Sauaii Pinssoi'1'Hin.

Integraes por 4$000¦150:000.5000 por 38000100:0008000 por 2SC0

50:0008000 por 1,5000

GRAUDE LOTERIA DÂ BAHIAExtracção

E222 9 de Março proj-ij^jEsto plano é um dos mais íBtigjs t

conhecidos no Brazil.

50:00Jtt00OintiüRaeT

ExtracçSg jg qunlas-foirasAs lotorií | M Bahia sáo rs müiíi fujj

portanios do jg7úzil, não sé pma.isuiiliscalisaçao como pola oxáctidíto nocu'ni|)i'iuionto dosous doveros,

Bilhetes á vouilá Om todas as casasdeste nogocio.

í No largo do Thesouro n. (i, sobrado,[;paga-so o primeiro dividendo de 15 °/0

úos eroiiiiros da massa fallida do JoséLuiz dd Silva (J. Silva & Comp.; das 11horas da manha ás 4 da larde.

S. Paulo, II de Fevereiro de 1893.Os syndicos.

J. P. DO C.UIMO ClNTllA.3—3 Antônio Meuc.uo.

MRlfflfiiMÍEm Wo Ciaro

Vende-se ern condiçõesvantajosas esta pharmacia,perfeitamente montada emuito afreguezada.E' esta-belecida em casa muitoespaçosa, corn acommoda-:ções para familia, e em ex-iceJlente ponto c-rnmercial'—Avenida 1, esquina darua 5. :

A razão da venda é ter íde so retirar para S. Paulo j

proprietário. IPara informações, em S.

Paulo, na Companhia Pau-lista Importadora de Drogas, Rua Direita n. 1 e ernRio Claro, como propíie-tario

Carlos Rocha10—0 (Alt.)

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Os abaixo assignados' -cominunicam á(*stu,praça e á.de' Snntos, quo nesta^ataformaram ontre si uma sociedadu sob alirma do

-HRISTJGRN & COMP.com o flia dc dúísn-eéiírem-se ilo dospa-cbos na'Alfândega do Santoa.

S Paulo 15 da Fovçreiro de 1893.Charles Jban CnniB'._nN.Jose' B. Versen. S-3

Rua.do Commercio*n.9GOSyjPAI.H!A'LACERDA

3° DIVIDENDODo dia 25 do corrento em diante, so

pagará no Banco Uniiío de S. Paulo, nasua Matriz, o na filial desta Companhia,om Santo., o dividendo provisório doS "Io ao anno, relativo ao soinestre findoom 31 do Dozombro próximo passado,sobro o capital realizado pelos senho-res acclonistas.

Na mesma oecasiao dovoráo os srs.accionistas apresentarem as cautellasprimitivas para serem substituídas pe-Ias novas, de accordo com a resoluçãoda assembléa gorai do 30 de Setembrode 1392.

S. Paulo, 17 de Fovereiro do 1893.Pela Companhia Lacerda

O presidentoA. de Lacerda Franco.

Companhia Economica,GaztÁgua e Exgottos

AS3EMULÉA GERAL ORDINÁRIADe conformidade com os estatutos

silo convidados os srs. accionistas dostaCompanhia á reunirem-se em assom-bléa gorai ordinária no dia 15 de Março"próximo futuro, ao meio dia, no salãodo Banco de S. Paulo.

Ficam suspensas us transferenciasdo acçOos até realizar-se a assombléa.

S. Paulo, 23 do Fevereiro do 1893.Guilherme M. Ootcuing,

Ato 15 (alt) Director-socretario.

A cl vogado sCa<los de Campos

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10 23

CARGAS PARA A MOGYANA

Para ovitar a agglomoraçao eme ultimamente so lom dado do vagões comcargas para a Mogyana, por baldear em Campinas, faço publioo que (Porá emdiante esta estrada nora em pratica a seguinte medida para o recebimento decargas para aquella linha :

Ilocebiuieiito cui i-nry e outras cstiiyòes (oxuupto Suntois>Cada mez:

1." SEXTA-FEIRA—Ramaes dc Silveiras, Serra Negra, Poj»b_ e ca|,|as:Alferes R driguos, Pantaleào e Bju^Vnio'Santo Aleixo o Sorra Negri,;Itapira, Bar.ão A. Noguebi o Einitorio :Sao Joao da Boa Vista, Prata, Cascata e Caldas.

2." SEXTA-FEIRA—Liuha do tronco até Ribeirão Preto :Aiiliujnas, Tanquiulio, Matto-bentro, Jagnary, Ressaca, Con-scllhiiro Martiiu Francisco, Mogy-Mirim, Mogy-Uuassú. Esti-ya, Matto Sueco, Cascavel, Engenheiro Mendflsi Casa Branca,Lago, Tambahu. Oorrégo Fundo, sao Simao, Sorra Azul,Tlbinça, Cravinhos, Viaducto o; RibeífitòPriíf..

3.» SEXTA-FEIRA—Ramaos do Amparo e Rio Grande :Podroira, Coquoiros, Amparo, Tres Pontes e Monte Alegro i¦Visconde do Parnahyba, Batalaos, Sapucaliv-Minin, Franca'Indaiá, Monte Alto, Hlfaina o Jaguara,

4.» SEXTA-FEiRA-Ramaes do Paruahyba, Rio Pardo e Pinhal:Sacramento, Conquista, Engenheiro Lisboa, Paineiras oUberaba;Villa Costini, Sao José do Rio Pardo, Engenheiro GomideCommendador Guimaraos, Mocóca o Canoas; 'Conselheiro Laurindo, Nova Louza; Motta Paos e EspiritoSanlo do Pinhal. *

Quando seja feriado qualquer dos dias acima, far-so-á o recebimoiito nodia soguinlc.Sondo amanha-17—a terceira suxta-fcira dosto moz, no Pary o outrasostaçOos dosta linha (excopto Santos) se roceborá cargas para o ramal do Rio(arando e ramal do Amparo, cujas estaçQos ostao acima descriminadas.

S. Paulo, IG de Fovereiro de 1893.5~*i William S'pèèris; Superintendente

s ii a s iiI H ¦t__t;i_i^-iii luírmtlMr-áil ImM Bas/i1 -jíi. nèác ifinnnsaUIÍI vuCERVEJA

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UNICOS IMPORTADORESJ. TI-ÍEW1SI" 6í,*COMP,

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TELEGRAMASSorviço ospocial do iC orreio.

RIO, 23 de Fovereiro

O cambio foi hoje aülxydo. a 13 1/i.¦—i

O dr. Domingos ó_ Araujo Silva tomouposse da direção da Bscóia Polytechnica.

O Dani;i) (la Hepublica nao acceitou hojeem tprfó notas do Banco Emissor de Por-níircbuco.

fDo noiinE.SPnNiir.-iTi! ,

PORTO-,.LEGUE, 22 de FevereiroO dr. Julio de Castilhos recebeu hontem

á noite, pela via Bage\ telegramma dos co-ronèis Oscar, Merina Barreto e Elias Ser-rano, dizendo estarem á margem direita dollio Piraiiy sobre a linha, distante uma lo-gua da barra deste rio, onde se achavam.Joca Silvn, Vasco Martins, Gumorcindo,Arruda, Zeca Tavares, Quinca Nunes o ou-tros.

Estes ao se approxnnarera as forças go-vernistas abandonaram o campo, seguindopela linha devisoria em direeção a Guabi-jú, com destino a SanfAnna.

De accordo com o commandante do dis-tneto foram tomadas as providencias queo movimento dos inimigos requer. Espera-se a cada instante noticia da chocada a Ca-capava das forças do governo que alli de*vem operar.

As forças ropublicana3 levantam-se to-das no Eslado, dispostas a marchai- paraa fronteira.

Será hoje aqui publicada a proelmnaç.ode Tavares, concitando o povo ás armasmas esse documento ridículo, frivolo e pu-ramente declamatório, rovela entretantointuitos positivamente monarchicoj daquel-les que sSo menos instrumentos das ambl.çõos do seu chefe Gaspar Silveira Martins,

SANTOS, 23 de.FevereiroOÂFE' . . .

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Todos os que acharem-se cansados por um tra-oa-lho continuado tomem um calizinho de l'ERRO*Q"iNABisLERi.em lugar, dos Wermouths e dos Bitters.

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Em 9 de Março próximoEste plano e um dos mais antigos

conhecidos no Brazil.

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Trata-so na rua U. de INovembrp, 4(1

sobrado.3-3

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... AHH.ASSEMBLÉA GERAL EXTRAORDINÁRIA

üe ordem da directoria da Comp.' ihla ^njJd_Jg dia, no oscripi.no

a comparecerem no dia 5 do Marco pro:; m , f. otaro, aome £ dl ia qUe

central da Companhia, nara a rcu»IBflc .asse nme. **?„__*

tem por lim exclusivo deliberar sobrei.™ pwpoga . ^ ubrM s h

trahir no extrangeiro o empréstimo.de aois i ,jcadü n, COnstruoçaoilbs. 2.000.000) cujo produeto cm ni »oaa in .da linha do Ressaca a Santos. , 6 ,.0_Uo, nos termos

Para quo so possa constituir a as o ml) IM, go ft (le aoolo.do art. 44 § 13 ultima parte dos Estatui. ¦ dIa .Oon uniua, ,

nislas que rcprcsentcin, pelo menos, dm i terços o , dia da referida

Picam suspensas as transfpi.. nas do a..

rouniiío. , „ . ,1. An i.vvcroiro do 1893.Escriptorio Contrai om Campinas, 10 de l eyereir

o secretario da direciona,

Antônio Alipio franco.

Terrenos par aeçõesVende-se bonitos lotes

de terrenos para chácaras Andrade^ode 150 metros de frente.por'

Uma profossora normalistn, dosojan-do ostabolecer-so nesta capital o pro-iiondo-sc a ensinar portuguez*, francoz,Inglez, geographia o piano, preolsaachar um collegio do inoninas ou casado família, ondo possa rosidir o ensinaráquellas matérias com permissão doleccionar nas lioras vagas fora, emcasas particulares, Para informaçõesdlriiaiii-so ao dr. Carlos do Barros, ruada Boa Vista, 31, sobrado, ou ao Col-legio Souza Marques, Alameda dos

pi-.ò pura o fabrico do foguotos.uia-so nesta typographia.

Agencia ias loterias ie feffljW _e_MaraaháQLoteria do Estado do Gram-ParáUVUVJ..UI **•** '-—¦*':*"'*- . . _ d lA,.ílíi„i'rfH_t« mnortantisslA i?. série da 30» loteria deste Importantíssimo plano

aür.extrahida, lnfalllvelmente

SABBftüO, 25 DO CORRENTEIIÍFÜLLIVELMENTE

Plll(l0 piAosfogueteirôs150 metros de fundo, -e ointps de 10 metros de frente vendo-se livros velhos; de papei mo.lOiea uc wj»v« „-v»»o7Í-[«¦¦ " ¦"¦'*'n ° fabrico do foguotos. Infor-por 50 de fundo,no aprazi |vel bairro das Perdizes eno Ypyranga, servidos poilinha de bondes por ac-ções da Companhia FerroCarril, ao pare da Compa-nhia Viação Paulista a408000. E os terrenos serãovendidos pelos preços dastabellas que serão apre-sentadas aos compradores.

Trata-se no escriptoriode João Antônio de Sà.

Rua dc S, Ilenlo n. 4330-1 «(alt)

LA YELOCE NAVIGAZI0NI ITALIANA,—»—

O esplendido e veloz vapor

Nord-AmericaCommandante cav. MOKTEO

Para o publico llcar ^y^^.^^^^J__ %"*¦ SSa^genc "cujos'"íraX "foram

pagos sc...chamo a sua attenção para a lista dos prêmios venoiuos -jui " t>

deãconto algum. ,,.,,.; ¦,»„„„ »» nramlado com 12:BÒÇ«*000Em 9 do Março, da lotorla do Maranhão o n. iiii premmuu ..

Emi3 de Abril, n. 6530 com 300:0003000

lano

áÊÚÊÈ**- Jfe-xwmmm

Sahira du l.iü de .laneiro do-

íí luz clectrica e

Esperado do Rio da Prata em 1° de Março

pois da indispensável demora para

Gênova «^ Napol*Todos os vapor_s desta companhia sao illuminados

fazem as viagens maisíapidas e^ulares. de -^

KSÍnSTSb in1oS.es trata-se 0,S.1«

JOÃO BR.CCOU, 6ATT1 è COMP.Ruu do RoBttflo, t A

RIO DE JANEIRO, COM

A. FIORITA & COMP.Itua Primeiro de Março, lií

A.' praça

SaruaDireital8,livrec;dcsema*

fociossXrios daquella firma ora em"ftfatmâquesobamaodeRo-.-,. & Bastos aèora organizada e com-

fostt do abaixo assignados, espera

_ontínuar a merecer dc todos aqueUearom Suem os nossos antecessores the-

«Sfflea commerciaes, todoo apoio

°CS°npflaauíoa;ri de Fevereiro de 1893.

Delfim Ferreira da Rocha.

3_*j Fulgencio Bastos.

O -Mito assignado declara quo ven-

deu osèu negocio de seccos e molha-d™ ,it. á rua do Bom Retirojn. 37 B

S_ sr XtS Toschl, livre e dosem-

baraçado de teda e qfcg*bilidade o se algüffi. «Jdga. sw cre

dor poderá apresentaMmaa cou^ ^

praso de 3 dias. que gfliiuo legaes scrao

PrPauaion2e0^Fovereiro de jgfFrancisco Leandro.

Concordo.3-3

Em 19Em 23Em 1Em 11Em 1°Em 8Em 11Em 13Em 19Em 30Em 17Em 3Em 5Em 3Em I

» Ouro Preto, n. 7648 com T503000.» Maranhão, n. 9321 com 12:500*000.

Maio, Gram Pará, n. 13052 com 12:0006000.» Maranhão, n. 3721 com 300:000*000.

Junho, Maranhão, n. 7920, com 300:000*000, » Maranhão, n. 5155, com 300:0005000.

, Maranhão, n. 8742, com 300:000*000. Julho, Maranhão; n. 4103, com 300:000*000,. « Ouro Preto, n. 3356, com 36:0005000., » Gram-Pará, n. 2380, com 240:0005000., Agosto, Maranhão, n. 7192, com 300:000*0011.: Setembro, Gram-Pará, n. 5663 com ^0:000S000, Novembro, Gram-Pará, n. 2564 com 120:000*000.

Janeiro, Maranhão, n. 2251 com 25:000*000/Fevereiro, Maranhão, n. 1780 com 25:000*000.

13

Em I « Fevereiro, Maranhão, n. 17»U com -w*"»"»»""* vez _nauu,,adas nao ao irau-.lkr.ui.

E' dosnecosBarlo declarar ao publico que estas loterlaB uma vez annuucmuu»

Remettem* se bilhetes par» fóra sem «ommissão e oíá

P< .'3líl. s d-:' v i iV' áü r ürigi-

.-os •wa»'

f^xx-a cio Tlie@ouLr*o n.. o RMDERKQO

TKLEcíRAP.lIIOO .ALPlIAvCAIXA POSTAL N. 152

8. PAIJ-LO

l aVBLOCNaviua-l°110 lta«ia,,a

O oxplendido vapor

IVapoliCommandante Gaggino

Sahira do Santos, uo dia 25 do cor-rente para

GENOVA ____^,,OLES

Todos os vapores dosta companhiasáo illuminados a luz electrica o fazomas viagens mais rápidas o regulares. •

No proço das passagens está inclui-do o vinho de mesa.

Para passagens c mais informaçõestrata-so om S. Paulo com

João (Briccola, Gattí # C.Rua do Rosário n. 1 A.

Em Santos coma. Fiorita &C.

Rua dc Santo Antônio n. 48.

Bauco 'e Credito Kcal deSão Paulo

Nos termos do urt. 147 do decreto n. 434dc 4 do Julho dc 1891, ficam á disposiçãodos srs accionislas na secretaria dostoBanco,os seguintes documentos:

a) Copia dos balanços contendo a indi.cacao dos valores moveis o immoveis,liem como todas as dividas aclivas o pas-sivas; . , ,

n) Copia da relação nominal dos accio-nistas, com o numero dc aeções cm alga-riamos e o estado do pagamento dellas;

c) Copia da lista das transferencias deac.ões om algarismos, realizadas no üo-curso (lo anno de 1892.

S Paulo, 18 do Fevereiro do 189j.Josb' Duaiitr ItonnidUKS,

Dlreclor-Rorento.

(Banco Hypothecario de São(Pauio, em liquidação

Convidamos os accionistas desteBanco a virem receber o segundo rã-toio do suas acçõos a razáodo 10 °/„ou

4S000 por acçao. . .Os rateios serio pagos no escriptorio

do Banco, rua de S. Bento, 59, destadata em dlanto, do meio dia as duashoras da tarde. .

S Paulo, 9 do Fevereiro de 1893.A commissão Uquldantc,

15—8 Amador da Cunha Bueno.RoDRiiioMonteiro de BAnRos

cia4os sr*'. proprietáriosS.

Raphael Cardono, residente nestacidado ha mais do 20 annos, commu-nica que incumbe-se de roceber alu-guois de casas, mediante módica com-missão, dando garantia relativa aosalugueis quo lho forem confiados. In-cumbe-so tambom do fazer todo oqualquer concerto om prédios querdos que lhe forem entregues, quordo outros, conservando-os sempre embom estado, dispondo para isso depossoal habilitadíssimo; tudo por mo-dico preço. Os srs. proprietários quoquizeroui ser bem servidos, dovom dl-rlgir-se ao largo Municipal n. 4, omfronte ao thealro S. José.

Telephone—577. Alt. 15-9

REMEDIO DO DR, AYER

Sehai-ino Tosem.

_ i.-ii _ íí.praça

. ,,...,,,„;_ _. Comp., communica é?• ií rinímtosedoRio deJanciro,

e9ta?r^f_ri?ím ao sr. Manoel Nunes

^ casa commercial, sita ao largo do

d^^r__sA? praça

r\a ibaixo assignados participas, a

?«?.?_ bem como as demais coiü

nncmtenl mantido relações commer-K2? rnie nesta data venderam aosW_,_: Bastos todo o activo dasrs. itociiB "-jf, Rnv _ flrma de

^rT^omP \yrou n sta praça;

CONTRA

AS SEZÕES OU MALEITAS.O RüMünio do I)n. Ayku, descoberta

vegetal que não contem a quina nem oarsênico, nem tão pouco outro ingredientenocivo, 6 um remédio infalllvcl e promptopara toda a qualidade de febres intermd-lentes ou maleitas. Seus eileilos nao per-maneutes e certos e nenhum mal nliso-lutameiite pôde advir do seu emprego.

Da mesma 1'órina torna-se o melhorremédio possível para todas áquellasdoenças que provim dos effeitos dosmiasmas, que se desenvolvem nos lugarespantanosos e infectados, e (pie geralmentecaracterisiio-se pelas affccçScH (lofígado e do baço.

O RembdiO PB Avwi curara sempre,mesmo nos casos pelores, toda a vez quefôr emprepado convenientemente o se-gundo as dl vcções.

. I!El'AI!AUO PELO

DR. J. U AYER & CA.,l-owell, Mass., Est.-Unidos.

DF.I>OS!TO ÍIHIlAI.

N. li». R»a P-imelro do Março»Kio de Janeiro.

I1SIR

AGKNTES- W. ft. asseis â C.Rua do Commercio n_3g

llSlÜDICIALEM CONTINUAÇÃO

Massa íallida de Alexandre Han-iloni

J. A. LEALCom alvará de auctorizaçao do men.

tisslmosr. dr. Juiz de Direito da 2»

vara Commercial, a requerimento dos

syndicos liquidantos, vendera

Sabbado, 25 do correnleAS H HORAS

çia n in *21 do Fevereiro de 1893. |"' P

antonio pereira »»fe 30.RUA SENADORFEIJO' 30

ffi£S SS* Todo o material existente nas olTicl-E ulgencio UAbijJs __ | i

^ ^aróenáflà',' constando de :-di-versos bancos com prensa e torno paremarcineiros, armários, ferramentas,rebolos o utensílios da oíTicina.

. Diversas ohras por acabar, taboas e

pranchoes de vinhatico ditas de pinhoEanella e madeiras avulsas; quantidaded_ peças torneadas, taboas para meza

elástica, moldes ferros, etc.Grande tolheiro oobertfl de zinco,

nronrio nara qualquer oíticina,P

O que tudo serií ven iido ^^

Loteria do Ceará PLâNO NOVO Loteria do Ceará7.- SERIE DA 2." LOTERIA

iíicçJi nn, i\ iIRREVOGÁVEL

Bilhete inteiro 4$000Quinto 800 réis

Remettem-se com pontualidadr? qualquer pedido desta imporlaule e aererti

tada S;?toeceXs, uma vantajosa commissão a-s compradores de, 100^

Para (llremiós são pagos>m desconto algum â ordenv^f^üífia,

0:000pÕÕ do CEÀEXTRACÇÃO EM 4 DE MARÇO

INTRAUSFERiVELiVlE^TEDr sde já acham-se á venda os bilhetes

F>elo agente GASPAR MANGA",

mu m m »• m SUm.»

1 J ¦¦ ' '

Hamburg-Sudamerikanisch Dam/»*fschifltahrts Gesellschaít

S. PAULO ituENTUR

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Só attende á.doentes da suaiespecialidade.

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RA'.ip?K

CAIXA-223

60'OuO$ÜU*U

Capitão KrocgerSahira no dia 1" dc Março.

VAPOR ALLEMÃO

PatagôniaCapitão J. O. von Iloltcn

Sahira no dia 8 de Março.

VAPOR ALLEMÃO

AmazonasCapitão II. E.Kier

Salnra no dia 15 dc Março paraRio,

Bahia,Llsbou

e Hiinibui-.jolovando tambem passageiros para asIlhas dos Açoros.S.Miguel,Madoira.etc,porôm nao adrhittindo ató segunda or-dem, passageiros para Hamburgo.

Illuminação a luz electrica. Os pre-ços de 3» classo incluem vinho demesa.

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O edilicio ondo iuneciona o «llotolIlygionopolis», foi construído debaixodo todas as condições liygienicas.

Nüo so acceita hospedes gravementeenfermos o tâo pouco convalescentusde moléstias epidêmicas." Paulo, U do Dezembro do 1892.30—27 GuilheiuieLeiieis,

Direc tor-Superi nten dento

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THOMAZ CAGGÍANO

^^mÉPÃUUSTAASSEMBLÉA. CEIUL OIIDIISARIA

BlT/26ldocoS„te,feáUma hora da

_s^*r*ss_?&*-.ln um director e conselho fiscal.AüiPaulo,

15 de Feverowd^WM.

Gerente.

Companhia Importadora PaulistaASSEMBllU GERA.L EXTBÃORD1NARU

3» CONVOCAÇÃONãn so tondo realizado a assomblóa

«^extraordinária, annunciada parafio £or falta de numero, de novot0]t'X

os srs. accionistas desta Com-

nlnnunciados

INTEGRAESSegunda grande loteria de São Paulo

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liquidação, para pagamentores.

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m A. LEAL

n«*£l^s»S \mm»fròntbá cidiaod-!iodeIÍIrectòr-ger_nt_. «SantOB

S-—5

Com 4^000Com 3^000Com 2S000Com 18000

»).ii»

48:000800036:000^00024:000800012:0008000

»»»»

emOs bilhetes desta importante e acreditada loteria acham-se á venda

todas ^g^Kàã representantes do thesoweiro, e>.e^aveis pelo

pasament° DOLIVÀES NUNES kQQMPpi

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do'professor Torres Homem, ex-chefoda clinica medica da Policlinica do Riodo Janeiro. Espocialidade : moléstiasnervosas e dos apparelhos respiratórioe digestivo.

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L-_raa casa do Largo dos Guayanaztjsn. 2,onde continua no exercício da medicina,lonsultorio-Rua de S. Uonto 81—Sobrado

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cimento; com Vi <" ü^úos cada umaalóm dos hab-

p„a oreados, addgf.

&%,0K,, comVrtfio o grades do

&í «ld0 escadaria do marmor-^° 47 metros de frento do térreaTujs o fazondo fundos para as ruas

) Aurora e do Aroucho (prolongamom"da 7 do Abril) porto do bondo do via-dueto, e a 10 minutos da rua Diroiw,a pó.

Para vôr e tratar com os donos à ruado Arouchon. 3.(Diário) 30-10

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