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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA - PPGI PCA: SISTEMA ESTRUTURADO DE CONCEPÇÃO, MINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE CONTEÚDOS COM MAPAS CONCEITUAIS E RASTREAMENTO DE PERCURSO EM AMBIENTE WEB CHRISTHINY FERNANDA MASIERO SANSON JOÃO PESSOA – PB 2008

PCA: SISTEMA ESTRUTURADO DE CONCEPÇÃO, … · estruturação do conteúdo instrucional de forma hierarquizada, escolha e configuração de ferramentas de construção de mapas conceituais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA - PPGI

PCA: SISTEMA ESTRUTURADO DE CONCEPÇÃO, MINISTRAÇÃO E

AVALIAÇÃO DE CONTEÚDOS COM MAPAS CONCEITUAIS E

RASTREAMENTO DE PERCURSO EM AMBIENTE WEB

CHRISTHINY FERNANDA MASIERO SANSON

JOÃO PESSOA – PB

2008

CHRISTHINY FERNANDA MASIERO SANSON

PCA: SISTEMA ESTRUTURADO DE CONCEPÇÃO, MINISTRAÇÃO E

AVALIAÇÃO DE CONTEÚDOS COM MAPAS CONCEITUAIS E

RASTREAMENTO DE PERCURSO EM AMBIENTE WEB

Dissertação apresentada ao Programa de

Pós-Graduação em Informática da

Universidade Federal da Paraíba como

requisito parcial para obtenção do grau de

Mestre em Informática.

Orientador: Professor Doutor Antonio Carlos Cavalcanti

JOÃO PESSOA – PB

2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA - PPGI

CHRISTHINY FERNANDA MASIERO SANSON PCA: SISTEMA ESTRUTURADO DE CONCEPÇÃO, MINISTRAÇÃO E

AVALIAÇÃO DE CONTEÚDOS COM MAPAS CONCEITUAIS E

RASTREAMENTO DE PERCURSO EM AMBIENTE WEB

Aprovada em ____/____/____

BANCA EXAMINADORA:

______________________________________

Prof. Doutor Antonio Carlos Cavalcanti

______________________________________

Prof. Doutor. Lucídio dos Anjos Formiga Cabral

______________________________________

Prof. Doutor José Antonio Gomes de Lima

______________________________________

Prof. Doutor Plácido Rogério Pinheiro

______________________________________

Profª. Doutora Alexandra Okada

AGRADECIMENTOS

A Deus, por iluminar meu caminho, colocando pessoas e acontecimentos nos

momentos certos.

Aos meus pais e padrinhos, que torcem e se orgulham com as minhas conquistas.

À família que ganhei ao chegar à Paraíba, que tem me apoiado, incentivado e

acompanhado desde a graduação, com muito carinho e dedicação.

À Milena e Marcel, obrigada por serem pessoas especiais na minha vida.

Aos amigos, André Ciraulo, André Marinho, Bruno Vilar e Rosivaldo Azevedo, que

não mediram esforços para prestar solidariedade e ajuda nos momentos difíceis.

Ao professor Antônio Carlos, orientador e amigo, que me privilegiou com esse

trabalho, que acreditou e me fez acreditar, que seria possível realizá-lo.

SUMÁRIO

RESUMO ............................................................................................................... 10

ABSTRACT ........................................................................................................... 11

INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12

1. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA ........................................................................ 15

1.1 Aprendizagem Significativa e Mapas Conceituais ...................................... 15

1.1.1 Aprendizagem Significativa ............................................................... 16

1.1.2 A teoria de apoio aos mapas conceituais .......................................... 16

1.1.3 Método para construção estruturada de materiais instrucionais ........ 18

1.1.4 Ferramentas para construção de mapas conceituais ........................ 19

1.1.5 Mapas Conceituais e Hiperlinks ........................................................ 21

1.2 Rastreamento/Mapeamento de Percurso na Internet ............................... 22

1.2.1 Mapeando Informações ..................................................................... 23

1.2.2 Ferramenta Web-Cartographer – NESTOR ....................................... 23

1.3 O aprendizado em ambientes distribuídos .................................................. 26

1.3.1 Ambientes Distribuídos de Ensino-Aprendizagem ............................. 26

1.3.2 Ambientes Virtuais de Ensino-Aprendizagem .................................... 27

1.3.2.1 Interação .................................................................................... 28

1.3.2.2 Construção ................................................................................. 28

1.3.2.3 Cooperação ................................................................................ 29

1.3.2.4 Extensibilidade ........................................................................... 29

1.4 O Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle ........................................... 31

1.4.1 Princípios básicos evidenciados no Moodle ...................................... 32

1.4.1.1 Integração .................................................................................. 32

1.4.1.2 Construção ................................................................................. 32

1.4.1.3 Cooperação ................................................................................ 33

1.4.1.4 Extensibilidade ........................................................................... 33

1.4.1.5 Funcionalidades ......................................................................... 33

2. PROPOSTA DE UM SISTEMA ESTRUTURADO DE CONCEPÇÃO, MINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE CONTEÚDOS .............................................. 35

2.1 Proposta e aplicação de uma metodologia para construção estruturada de materiais instrucionais e sua oferta através de mapas conceituais navegáveis ................................................................................................. 36

2.1.1 Particionamento de conteúdos em “unidades instrucionais pontuáveis” de avaliação utilizando a metodologia Top Down .............................. 36

2.1.2 Organização dos conteúdos estruturados em Mapas Conceituais Hierárquicos ....................................................................................... 40

2.1.2.1 Geração de mapas conceituais navegáveis em ambientes Web .......................................................................................................... 40

2.2 Disponibilização no ambiente virtual ........................................................... 41

2.2.1 Atividades Avaliáveis ......................................................................... 42

2.3 Captura e síntese do percurso do aprendente durante o processo de navegação no mapa conceitual .................................................................. 43

2.3.1 Registro do percurso de navegação do aprendente pelo mapa conceitual com o Web-Cartographer (NESTOR) ............................. 44

2.3.2 Atribuição de pontuação ao tipo e quantidade de ponto de passagem detectado ......................................................................................... 44

2.4 Exportação de dados para o ambiente virtual ............................................. 45

2.5 Transformação em arquivo de código para captura do percurso ................ 46

2.6 Padrões adotados na codificação do Plano de Curso ................................ 48

2.6.1 Padrão de nomenclatura adotado ..................................................... 49

2.6.2 Modelo do Plano de Curso persistido na base de dados do Moodle .... . .................................................................................................................. 49

2.7 Indicativos e comparativos de percursos .................................................... 51

3. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA PCA ........................................................... 52

3.1 Primeiro momento do sistema .................................................................... 52

3.2 Segundo momento do sistema ................................................................... 58

4. RESULTADOS, AVALIAÇÃO EM USO ............................................................ 62

4.1 Cenário construído para o rastreamento do percurso ................................. 62

4.2 Explorando os recursos de hiperlinks nos mapas conceituais .................... 67

4.3 Avaliação do conhecimento através das unidades pontuáveis ................... 68

4.4 O sistema PCA ........................................................................................... 70

4.4.1 Interface visual do PCA ..................................................................... 70

4.4.2 PCA - Gráfico de Percurso ................................................................ 72

4.4.3 PCA - Gráfico Comparativo ............................................................... 73

4.4.4 PCA - Gráfico de Visitas .................................................................... 75

4.4.5 PCA - Gráfico de Avaliações ............................................................. 75

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E PROPOSTAS DE TRABALHOS FUTU ROS .... 78

REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 81

Lista de figuras

Figura 1: Modelo de mapa conceitual ...................................................................... 18

Figura 2: Diagrama da arquitetura da aplicação ....................................................... 27

Figura 3: Espiral de co-evolução .............................................................................. 27

Figura 4: Ambiente de Aprendizagem Extensível ..................................................... 30

Figura 5: Mapa Conceitual da proposta ................................................................... 35

Figura 6: Plano de Curso da Disciplina estruturado com pontuação ........................ 39

Figura 7: Transposição dos tópicos e sub-tópicos em mapas conceituais ............... 40

Figura 8: Conceito com link para um arquivo pdf ..................................................... 40

Figura 9: Diagrama de Interação entre Atores e Ferramentas ................................. 41

Figura 10: Mapa do percurso – Tópico: Apresentação ............................................. 44

Figura 11: Trecho do arquivo XML gerado pelo Nestor ............................................ 45

Figura 12: Exemplo do código PHP inserido aos arquivos HTML ............................ 47

Figura 13: Modelo de planilha disponibilizada pelo Moodle .................................... 50

Figura 14: Caso de Uso representando as interações no 1º Momento .................... 52

Figura 15: Mapa conceitual navegável elaborado no CmapTools ............................ 57

Figura 16: Mapa conceitual associado ao clique do link Aprender ........................... 57

Figura 17: Mapa conceitual associado ao clique do link Avaliar ............................... 58

Figura 18: Entidades criadas na estrutura de dados do Moodle .............................. 59

Figura 19: Diagrama de Casos de Uso [UC-1] – Sistema PCA ................................ 59

Figura 20: Diagrama de Classes .............................................................................. 61

Figura 21: Tela de acesso ao Moodle- LASIC - autenticação do aprendente .......... 62

Figura 22: Usuário autenticado em seu ambiente, com acesso ao curso que está

inscrito ................................................................................................... 63

Figura 23: Exemplo de um bloco representando a semana de 07 – 13 de Agosto .. 63

Figura 24: Curso estruturado em formato semanal com acesso ao conteúdo da

unidade ................................................................................................. 64

Figura 25: Exemplificando o processo de navegação realizado na unidade –

Apresentação ........................................................................................ 65

Figura 26: Conceitos nas mesmas cores, representando as formas de acesso ...... 66

Figura 27: Recurso visual (cores) para denotar a precedência e sucessão entre os

conceitos ............................................................................................... 67

Figura 28: Identificação visual dos tipos de hiperlinks .............................................. 68

Figura 29: Avaliações disponibilizadas entre os conceitos mais gerais até e os mais

específicos ............................................................................................ 69

Figura 30: Modelo de questão em formato de múltipla-escolha para a avaliação do

conceito ................................................................................................. 69

Figura 31: Interface visual do PCA – elementos e funcionalidades .......................... 71

Figura 32: Gráfico do percurso completo do aprendente ......................................... 72

Figura 33: Gráfico do percurso na Unidade I............................................................ 73

Figura 34: Gráfico comparativo entre percursos ...................................................... 74

Figura 35: Gráfico comparativo entre percursos por unidade................................... 74

Figura 36: Quantidade de acessos realizados nas unidades por aluno ................... 75

Figura 37: Aprendentes que obtiveram o mesmo resultado nas avaliações ............ 76

Figura 38: Gráfico comparativo entre os percursos .................................................. 77

RESUMO

O objetivo desta pesquisa é desenvolver um sistema estruturado para concepção,

ministração e avaliação de conteúdos com mapas conceituais navegáveis e

rastreamento de percurso em ambiente WEB. A investigação abordou três focos:

estruturação do conteúdo instrucional de forma hierarquizada, escolha e

configuração de ferramentas de construção de mapas conceituais conjugados com

recursos hipermídia para disponibilização em ambiente WEB e, por último,

navegação rastreável do material instrucional estruturado em páginas WEB. A

integração dos recursos do processo ensino-aprendizagem foi disponibilizada no

ambiente virtual, Moodle. Entre os resultados obtidos na pesquisa merece destaque:

a metodologia de estruturação hierarquizada do material instrucional e a construção

do sistema PCA (Path Cognition Analyzer). Estes resultados foram obtidos através

da construção de uma prova de conceito acerca da metodologia aplicada;

experiência esta que se materializou a partir de uma disciplina ministrada no Curso

de Turismo. Já o PCA mostrou-se eficaz na tarefa de recuperar o percurso realizado

pelo aprendente sobre os mapas conceituais disponibilizados nos modos

aprendizado e avaliação. O sistema PCA foi capaz de fornecer elementos que

poderão contribuir com o processo de avaliação seja através do instrutor, do

aprendente ou do gestor, oferecendo ainda a possibilidade de visualização gráfica

para análises comparativas de desempenho.

Palavras-chave: Educação à distancia (EAD); mapa conceitual; ambiente virtual;

rastreamento do percurso.

ABSTRACT

The aim of this work is to measure the learning process of students in the web

environment. To achieve these goal students will be familiarized with the concepts of

PCA (Path Cognition Analyzer) through web concept maps, which trace the path in

the web environment. This research focus on: the structure of instructional concept

of hierarchal form; choosing and configuration of tools to build up concept maps to be

added to hypermedia resources available in the web media; and finally, traces on

instructional material to browse web pages. This work also covers the integration of

resources developed in the virtual learning management course, Moodle. Concerning

results this investigation points out: the methodological proposal of hierarchal form of

instructional concept and the construction of a test to materialize the experience of

one academic subject. Plus, the development of a complement tool (PCA) which

showed itself able to recuperate the learning process between teacher and student.

PCA will also be used to provide resources which will contribute for the learning

process between instructor and learner, plus the possibility of graphic visualization to

help comparative analyses.

Key-words: Virtual environment; Conceptual map; Long-distance education.

12

INTRODUÇÃO

Os poderosos recursos de hipermídia disponibilizados sobre a teia mundial

(WEB) estão, inegavelmente, dentre as contribuições tecnológicas de maior

relevância aos grandes avanços da eficácia das ocorrências de programas de

treinamento e capacitação profissional, formação continuada e, até mesmo, do

ensino formal, em todos os níveis na modalidade “à distância”.

O trabalho de pesquisa – desenvolvido no Laboratório de Arquitetura,

Sistemas Integráveis e Circuitos (LASIC), dentro da linha Sistemas Distribuídos do

Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGI) –, cujos resultados estão

apresentados a seguir, propõe uma contribuição metodológica e instrumental à

concepção, produção e acompanhamento de conteúdos instrucionais a serem

ministrados em ambiente virtual acessível pela WEB.

No primeiro momento da pesquisa, buscou-se definir uma metodologia de

concepção estruturada e valoração distribuída dos programas e conteúdos, através

do uso de mapas conceituais navegáveis. No segundo momento, a partir da captura

do percurso realizado pelo aprendente sobre os mapas, o estudo busca subsidiar o

processo de avaliação do conhecimento oferecido e aprendido pelo usuário. O

Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizado neste trabalho foi o Moodle (Modular

Object-Oriented Dynamic Learning Environment), sobretudo por ser o ambiente

adotado na UFPB - Virtual.

A concepção do sistema, objeto deste estudo, está fundamentada na

proposição de uma metodologia de produção de conteúdos instrucionais que se

apóia na Teoria da Aprendizagem Significativa (Teoria de Ausubel), no uso das

ferramentas CmapTools, para a produção dos mapas conceituas navegáveis, e nos

fundamentos do software Web-Cartographer Nestor, para rastrear o percurso

realizado pelo aprendente. Tais foram os fundamentos para o desenvolvimento de

um conjunto de funcionalidades adicionais para o ambiente Moodle, com o objetivo

de tornar viável a rastreabilidade da navegação do aprendente, sem necessidade de

envolver uma ferramenta externa.

13

Neste trabalho, foram propostos os passos para concepção estruturada de

conteúdos com o CmapTools e descritas as modificações que devem ser

adicionadas ao código gerado por este (visando a persistência dos dados

diretamente na base do Moodle), com a finalidade de tornar “rastreável” o material

visitado durante a navegação.

Consta também desta pesquisa, o desenvolvimento de um sistema –

denominado Path Cognition Analyser (PCA) –, que foi implementado para realizar a

extração e apresentação dos elementos avaliáveis, a partir do material concebido e

disponibilizado segundo a metodologia proposta.

A viabilidade deste trabalho foi demonstrada com a elaboração de uma

prova de conceito sobre um estudo de caso real: apoio virtual à disciplina presencial

Informática Aplicada ao Turismo, ministrada no Instituto de Educação Superior da

Paraíba – IESP, sob responsabilidade da própria autora1.

Quanto à organização, esta dissertação é composta por cinco capítulos. O

primeiro capítulo apresenta a fundamentação teórica, onde estão caracterizadas a

teoria da Aprendizagem Significativa e o uso da técnica de construção de mapas

conceituais para a estruturação do conhecimento. Também foi abordada a

importância do registro da navegação, através do mapeamento das informações

obtidas por meio do rastreamento do percurso do aprendente sobre os mapas

conceituais que lhes são apresentados.

Tal rastreamento foi implementado no sistema apresentado a seguir, a partir

dos conceitos preconizados pela ferramenta Web-Cartographer Nestor, que serviram

de base para geração da rotina de captura dos acessos ao material disponibilizado

em forma de mapas navegáveis. Além disso, são discutidos nesse capítulo, a

construção do conhecimento, o aprendizado em ambiente distribuído e os princípios

básicos de um ambiente virtual de aprendizagem, com foco no ambiente Moodle.

No segundo capítulo é proposto um sistema estruturado de concepção e

ministração de conteúdos, sua avaliação e acompanhamento através da

1 Christhiny Masiero Sanson – Professora Titular desde 1999.

14

rastreabilidade do percurso de navegação realizado sobre os mapas. Já no terceiro

capítulo, estão detalhadas as fases da implementação do sistema complementar –

PCA.

No quarto capítulo estão apresentados: o cenário construído dentro do

ambiente Moodle para produção e disponibilização dos conteúdos; exemplos de

navegação sobre alguns módulos da disciplina oferecida como prova de conceito;

telas com o acesso ao ambiente PCA; exemplos de gráficos resultantes da captura

dos percursos realizados pelos aprendentes nos modos aprendizagem

(histogramas) e avaliação (gráfico de barras), com a implementação da prova de

conceito.

No capítulo cinco, estão as considerações finais e propostas para trabalhos

futuros.

15

1. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA

1.1 Aprendizagem Significativa e Mapas Conceituais

A “Aprendizagem Significativa” é o conceito básico da Teoria de Ausubel.

Para MOREIRA (2002), a aprendizagem é dita significativa quando uma nova

informação (conceito, idéia, proposição) adquire significado para o aprendiz através

de uma espécie de ancoragem de conceitos, idéias, proposições já existentes em

sua estrutura de conhecimento – ou de significados –, com determinado grau de

clareza, estabilidade e diferenciação. Esses aspectos pré-existentes da estrutura

cognitiva, que servem de ancoradouro para a nova informação, são chamados

“subsunçores”. No entanto o termo “ancorar”, apesar de útil como uma primeira

idéia do que é aprendizagem significativa, não dá uma imagem da dinâmica do

processo, uma vez que nesse tipo de aprendizagem há uma interação entre o novo

conhecimento e o já existente. À medida que o conhecimento pré-existente

(subsunçor) serve de base para a atribuição de significados à nova informação, ele

também se modifica e adquire novos significados. Novos subsunçores vão se

formando e interagindo entre si. A estrutura cognitiva está constantemente se

reestruturando durante a aprendizagem significativa. Ou seja, o processo é dinâmico

e o conhecimento vai sendo construído.

Na realização da aprendizagem significativa, os mapas conceituais

demonstram ser uma ferramenta adequada porque possibilitam desenvolver um

processo cognitivo de aprendizagem orientado – onde o armazenamento das

informações ocorre a partir da organização dos conceitos de forma hierárquica, com

relações formadas entre os elementos mais genéricos e os mais específicos. A

aquisição de novas informações estará diretamente relacionada com a estrutura de

conhecimento pré-existente (subsunçor).

16

1.1.1 Aprendizagem Significativa

De acordo com MOREIRA e MASINI (1982), conforme ocorre a

aprendizagem significativa, conceitos são desenvolvidos, elaborados e diferenciados

em decorrência de sucessivas interações, o que leva à diferenciação progressiva e à

reconciliação integrativa.

Para os autores, a “diferenciação progressiva” é o princípio segundo o qual o

conteúdo a ser apresentado aos alunos deve ser programado de maneira que os

conceitos mais gerais da disciplina, ou conteúdos, sejam apresentados em primeiro

lugar, e, pouco a pouco, introduzidos os conceitos mais específicos. Já a

“reconciliação integrativa” postula que a programação do material a ser apresentado

ao aluno deve ser feita de maneira que haja exploração de relações entre idéias,

apontando semelhanças e diferenças entre os conceitos relacionados.

1.1.2 A teoria de apoio aos mapas conceituais

Segundo NOVAK (apud DUTRA, 2004), mapa conceitual é definido como

uma ferramenta para organizar e representar conhecimento. O mapa conceitual,

baseado na teoria da aprendizagem significativa de Ausubel, é uma representação

gráfica em duas dimensões de um conjunto de conceitos construídos de tal forma

que as relações entre eles sejam evidentes. Os conceitos aparecem dentro de

caixas nos nós do grafo enquanto que as relações entre os conceitos são

especificadas através de frases de ligação (preferencialmente verbos), nos arcos

que unem os conceitos. A dois ou mais conceitos conectados por frases de ligação

estabelece-se uma unidade semântica, chamada de proposição. As proposições são

características particulares dos mapas conceituais se comparadas a outros grafos

similares como os mapas mentais. O eixo vertical expressa um modelo hierárquico

para os conceitos, onde os mais gerais ou inclusivos aparecem na parte superior e

os mais específicos nas partes inferiores, seguindo os conceitos de diferenciação

progressiva e da reconciliação integrativa.

17

Para TAVARES e LUNA (2003), não existem regras rígidas para a

construção de mapas conceituais, e destacam-se algumas características

importantes:

▪ Mapas conceituais ou mapas de conceitos são diagramas que indicam

relações entre conceitos;

▪ Mapas conceituais podem seguir um modelo hierárquico com conceitos

mais inclusivos no topo, seguidos por conceitos subordinados intermediários e

conceitos mais específicos na parte inferior;

▪ O mapa conceitual é uma técnica flexível e, em razão disto, pode ser

usado em diversas situações para diversas finalidades: instrumento de análise de

currículo, técnica didática, recurso de aprendizagem e meio de avaliação.

TAVARES e LUNA (2003) destacam ainda que:

“O forte potencial dos mapas conceituais, como uma

ferramenta pedagógica capaz de evidenciar significados

presentes no currículo; apontando para o fato de que os

diversos conceitos não são alvos estáticos na aprendizagem,

mas um conjunto, uma teia que se une através de relações

entre conceitos que evoluem na estrutura cognitiva do

aprendiz, apoiados em conceitos já existentes e que, tratados

de forma articulada nos seus níveis de abstração, formatam o

concreto de nosso cotidiano”. (2003, p.4)

Os mapas conceituais também permitem uma interface elegante – e fácil de

compreender – para navegação em um sistema multimídia. Quando o usuário está

familiarizado com a estrutura hierarquizada desses mapas, ele poderá selecionar,

em cada nó, um menu de ícones relacionados ao conceito do nó, nos mais diversos

meios, tais como: textos, áudio, vídeo, imagens ou outros mapas conceituais. Esse

tipo de navegação, orientada por um mapa conceitual, aparece como a solução que

elimina o problema “lost in cyberspace” – tão comum em sistemas multimídia e na

navegação na WEB –, por incluir ligações bem definidas, relacionando conceitos e

proposições, como afirma SANTOS (2002).

18

A seguir, a Figura 1 apresenta um modelo básico para a construção de um

mapa conceitual. Os conceitos mais gerais estão localizados na parte superior.

Conforme se dirigem para a parte inferior do mapa, esses conceitos se tornam cada

vez mais específicos e menos inclusivos. Assim, esse modelo propõe uma

hierarquia, de cima para baixo, indicando relações de subordinação entre conceitos.

Figura 1: Modelo de mapa conceitual

Em uma aula, ou mesmo em um curso inteiro, os mapas conceituais podem

ser utilizados para apresentar as relações hierárquicas entre os conceitos. Como

afirma MOREIRA (1982), mapas conceituais podem ser utilizados para fornecer ao

aprendente uma visão geral do tema a ser estudado. Porém, sua utilização é mais

aconselhável nos casos em que os aprendentes já têm certa noção do assunto.

Assim, podem e devem ser utilizados como forma de interagir e reconciliar relações

entre os conceitos, promovendo a diferenciação conceitual.

Durante a produção dos mapas conceituais gerados para esta pesquisa,

ficou evidenciado que a característica verticalizada na hierarquia para representação

dos conceitos poderia ser adaptada para o formato de exibição que melhor se

adequasse ao ambiente WEB, sem causar nenhum prejuízo para o entendimento,

uma vez que as relações hierárquicas estão explicitamente assinaladas.

1.1.3 Método para construção estruturada de materia is instrucionais

Segundo SERMAN (2004) a adequação de material educacional, usado em

aula tradicional, às mídias digitais, como a Internet, passa por uma aprendizagem

19

pelo professor/autor de um novo tipo de escrita. Essa escrita é adaptada aos limites

e possibilidades oferecidas pelas Novas Tecnologias de Informação e Comunicação

– que são utilizadas como metodologia de aprendizagem para melhorar a

transmissão do conhecimento.

Para o autor, o material didático abrange as ementas dos cursos básicos, de

nivelamento e de dependência, e a solução adotada para permitir essa versatilidade

foi a “modularidade” dos conteúdos fragmentados em unidades conceituais

autônomas. O estilo pedagógico e literário de colocação de conteúdo, para atingir

tais objetivos caracteriza-se por uma abordagem objetiva e completa dos assuntos.

A proposta é aumentar o grau de autonomia na elaboração do conteúdo. Para isso,

o professor deve esquecer sua experiência presencial e aprender a objetivar o

conteúdo e sua aula para conseguir um “grau de conhecimento” pontual e completo,

em nível da conceituação. Para alcançar os objetivos desta nova metodologia

adaptada, o material didático modular tem um papel importante, principalmente no

âmbito da eficiência do processo de “roteirização” do curso.

1.1.4 Ferramentas para construção de mapas conceitu ais

Para se aprender a construir mapas conceituais, deve-se iniciar com uma

área de conhecimento que seja bem familiar, pois a estrutura hierárquica desses

mapas dependerá do contexto onde serão usados. O problema ou questão particular

a aprender deve pertencer a um domínio delimitado, identificando-se os conceitos-

chave aplicáveis ao domínio – que devem ser listados e ordenados do mais geral ao

mais específico.

Uma das ferramentas que tem adquirido destaque para construção de

mapas conceituais é o CmapTools – definido como um conjunto de ferramentas

baseadas em computador e redes, capazes de apoiar a construção colaborativa de

mapas conceituais. O CmapTools é desenvolvido pelo Institute for Human and

Machine Cognition (IHMC) da Universidade de West Florida (UWF).

O IHMC desenvolveu duas ferramentas que se complementam na

construção de Mapas Conceituais:

20

▪ CmapTools: é utilizado para fazer a autoria dos Mapas Conceituais, no

qual o usuário desenvolverá toda a elaboração e criação dos Mapas. 2

▪ CmapServer: é utilizado para armazenar Mapas e seus recursos,

permitindo que o usuário compartilhe os Mapas Conceituais através da

internet para trabalhar de forma colaborativa com outros usuários.

As ferramentas possuem independência de plataforma e permite aos

usuários construir e colaborar de qualquer lugar na rede, internet e intranet, durante

a elaboração dos Mapas Conceituais com colegas, como também compartilhar e

navegar por outros modelos distribuídos em servidores pela Internet.

Através de uma arquitetura flexível, as ferramentas permitem ao usuário

instalar somente as funcionalidades necessárias, adicionando mais módulos

conforme a necessidade, ou na medida em que novos módulos com novas

funcionalidades sejam desenvolvidos. O desenvolvimento utiliza tecnologia Java,

permitindo com isso ser executado em várias plataformas.

Uma das características importantes no uso do CmapTools é a sua

possibilidade de exportar os Mapas em diversos formatos, permitindo que uma outra

ferramenta utilize esses Mapas para ajudar a construir o seu Mapa de navegação –

ou mesmo as adaptações que julgar necessárias para a integração com diversos

sistemas.

O CmapTools também facilita a publicação na WEB, convertendo

automaticamente os mapas conceituais criados para o formato HTML (páginas

WEB) que podem ser navegadas através de hiperlinks, utilizando qualquer

navegador WEB. O CmapServer inclui um servidor WEB que disponibiliza versões

HTML dos mapas conceituais armazenados por ele.

O programa trabalha bem como uma ferramenta stand-alone – permitindo

que o usuário construa mapas conceituais e armazene-os localmente, imprima,

2 O CmapTools é distribuído gratuitamente pelo IHMC e está disponível em várias línguas.

21

estabeleça links entre mapas e recursos do disco rígido – e também facilita o

compartilhamento e a colaboração, através de servidores de compartilhamento na

internet ou intranet. É possível acessar, procurar e comentar mapas conceituais

elaborados por outros.

1.1.5 Mapas Conceituais e Hiperlinks

A possibilidade de adicionar recursos através de hiperlinks – como sons,

imagens, vídeos, textos e até mesmo outros mapas, para detalhar melhor os

conceitos – é uma característica que se pode utilizar na formatação de mapas. Outro

recurso interessante é a capacidade de pesquisa na WEB por alguma informação

que seja relevante a um determinado mapa conceitual. Usuários podem selecionar

um conceito dentro de um mapa e solicitar ao sistema para pesquisar na WEB, por

informações relevantes ao conceito dentro do contexto do mapa. O programa tira

vantagem da estrutura e semântica do mapa conceitual para construir a pesquisa,

enviá-la a um site de busca (Google, por exemplo), pontuar os resultados, e

apresentar ao usuário.

Uma ferramenta interessante para a construção de hipertextos são os

mapas conceituais que podem estabelecer relações lógicas entre os diversos

conceitos que compõem o conteúdo de um texto e, ainda, determinar graficamente

os diversos “links” entre os conceitos que se fizerem necessários para o

entendimento do texto.

Embora os ambientes virtuais de aprendizagem proporcionem ao professor a

colocação de textos ou materiais para consultas pelos alunos, estes materiais,

muitas vezes, são pouco atrativos porque não despertam interesse efetivo – o que

ressalta a importância da sua elaboração e apresentação. Acredita-se que a

tecnologia de hipertexto, se bem elaborada, pode contribuir significativamente para

motivar o aprendiz e permitir que o professor esteja constantemente estruturando e

adequando o seu material.

Para NUNES e COSTA (2006), a utilização adequada dessas características

computacionais, através de métodos e processos pedagógicos compatíveis,

22

favorece um melhor aproveitamento das informações disponibilizadas em meios

computacionais para a elaboração dos conhecimentos.

Atualmente, o processo de ensino e aprendizagem está interligado de

diversas formas com o mundo virtual e, com o aumento exponencial das

informações agregadas às redes de computadores, os processos pedagógicos

voltaram-se aos ambientes de aprendizagem colaborativos.

Estes ambientes de aprendizagens possuem várias ferramentas que

propiciam a aprendizagem colaborativa e também funcionam como repositório de

textos e/ou exercícios – que o professor coloca com o intuito de auxiliar e facilitar a

aprendizagem. A utilização de hipertextos em lugar dos textos convencionais

poderá, se estes forem bem formalizados, influir positivamente na aprendizagem.

Os hipertextos podem ser de grande utilidade no processo de ensino

aprendizagem nos ambientes de Ensino à Distância (EAD) porque, através de seus

“links”, o aluno irá construindo seus conceitos em relação ao tema, fundamentando

de maneira significativa sua estrutura cognitiva para, posteriormente, construir de

forma colaborativa seus novos conhecimentos.

1.2 Rastreamento/Mapeamento de Percurso na Internet

É necessário criar estruturas que permitam selecionar o que é relevante,

contextualizar, dar significado, articular e tecer associações para gerar o

conhecimento diante do imenso volume de dados e fatos que nos cercam (OKADA,

2002).

“(...) o mapa carrega uma intencionalidade e não é um artefato

neutro. É fundamental que o cartógrafo tenha claramente a

finalidade e o público alvo do mapa, e também uma visão do

contexto a ser mapeado e do contexto no qual o mapa será

utilizado”. (OKADA, 2002, p.4).

Para OKADA e SANTOS (2003), o desafio está em como atribuir significado

aos dados, contextualizar as informações e na questão: “Como construir o

23

conhecimento?” A resposta está nos mapas, estruturas visuais que exprimem

significado, permitem ensinar e aprender, apóiam a tomada de decisão e possuem

contexto histórico que revelam valores culturais, vivências e experiências. Ou seja,

os mapas são idiossincráticos.

1.2.1 Mapeando Informações

O mapa, de acordo com OKADA e SANTOS (2003), é uma fonte de

comunicação, uma espécie de guia que traz orientações, um instrumento para atingir

algum objetivo e também facilitar a tomada de decisões. Segundo os autores, é por

meio do processo da "Cartografia Cognitiva”, descrito nas trilhas Web-map, que

observamos como os mapas são artefatos importantes para a construção de

conhecimentos, facilitando assim o processo de aprendizagem.

A navegação é um processo de tomada de decisão. Cada “clique” num “link”

da tela é uma escolha feita pelo usuário dentro de um contexto, que pode ser

estabelecido inicialmente por um desafio, uma necessidade ou uma curiosidade.

Entretanto, devido à própria característica do espaço virtual – estrutura hipertextual

que possibilita multilinearidades –, o contexto pode ser transformado durante a

própria navegação. O fato de registrar o caminho (das partes para o todo, ou seja, o

mapa) possibilita ao leitor refletir posteriormente sobre a sua trajetória (do todo para

as partes). Estas duas dimensões são fundamentais para compreender, fazer as

articulações e buscar a coesão e a inter-relação afirmam OKADA e SANTOS (2003).

1.2.2 Ferramenta Web-Cartographer – NESTOR

O software Nestor Web-Cartographer é um 'browser' que permite navegar na

Internet e registrar o caminho percorrido durante a navegação através de mapas3.

Este software4, desenvolvido na França, pelo pesquisador Romain Zeiliger, oferece

vários recursos para organização de informações, facilitando a leitura de dados da

3 Informações extraídas do site http://www.projeto.org.br/cartografia/ 4 O software Nestor é gratuito e pode ser adquirido no site: http://www.gate.cnrs.fr/~zeiliger/nestor/nestor.htm

24

Internet e também a reescrita de novas páginas WEB para publicação na Internet,

inclusive comunicação síncrona e assíncrona entre usuários da rede, possibilitando

também a aprendizagem colaborativa (LILAVATI, 2003).

A organização da leitura de dados da Internet pode ser realizada através dos

mapas de navegação, classificação, ampliação e compactação de áreas do mapa,

destaques nas páginas WEB, palavras-chave, inclusão de outros tipos de

documentos no mapa e guia de orientação de navegação ('tour'). A organização da

reescrita pode ser efetuada com editor de página WEB, bloco de anotações, área de

transferência ('bag'), histórico de palavras-chave e agenda.

Segundo Esnault e Zeiliger, 2000:

"O processo de aprendizado é um caminho complexo que

possibilita aprendizes se envolverem de um estágio inicial do

conhecimento para um outro estágio mais "rico". Neste

processo, a aquisição de informações, qualificação,

classificação, armazenamento e combinação são apenas

alguns passos entre muitos outros. Vários autores têm

apresentado que o processo de aprendizado é intensamente

enriquecido através do trabalho construtivo (aprendendo

fazendo) e do trabalho colaborativo (aprendendo fazendo com

os outros). O processo de aprendizado então, transforma-se

numa complexa rede de trabalho entre aprendizes e

professores, informações, ações e conhecimento para produzir

um novo conhecimento". (OKADA e SANTOS, 2003, p.8)

Como é destacado por Harper,1998:

"A interpretação da informação não acontece apenas durante a

leitura: é uma atividade que ocorre dentro de um processo. O

conhecimento das coisas provém de um contexto de leitura. A

leitura dos documentos da WEB requer que os usuários

desenvolvam um sistema específico de interpretação através

dos quais possam construir o contexto durante a leitura"

(OKADA e SANTOS, 2003, p.8).

25

Segundo o autor do software, Romain Zeiliger, "o Nestor Web-Cartographer

foi construído baseado no princípio que o caminho individual no espaço

informacional reflete e representa o contexto, e isto permite que o espaço seja

personalizado conforme os interesses do indivíduo ou de um grupo". (OKADA e

SANTOS, 2003, p.10).

No software Nestor, a navegação pode ser personalizada não apenas

conforme os interesses e contexto do leitor, como ele também pode recriar um novo

espaço decorrente deste processo. Todos estes elementos, organizados segundo os

critérios do usuário, podem ser articulados com outros recursos deste software. No

mapa, por exemplo, a representação dos elementos e conexões – a ordem do

caminho navegado – pode ser alterada.

Novos "links" podem ser criados. Os endereços, documentos e outros

arquivos do mapa podem ser agrupados, compactados e ampliados em novos

mapas – possibilitando a construção de múltiplos níveis de encadeamento das

informações. Além disso, em cada ponto podem ser registradas anotações sobre o

conteúdo do tópico abordado e sobre as relações com outros pontos do mapa.

O programa permite ainda observar, na representação gráfica do mapa e

nas anotações, quais foram às articulações criadas pelo leitor com as informações

que encontrou durante a navegação e com suas experiências ou seus

conhecimentos prévios. Todas as articulações e informações podem ser sintetizadas

num documento criado pelo leitor – o próprio mapa de navegação, inclusive, pode

ser inserido neste arquivo e publicado na Internet. No Nestor é também possível

enviar endereços, mapas, textos, arquivos, mensagens, e-mails, etc., tanto no modo

assíncrono (por exemplo, através do correio eletrônico) como no modo síncrono (por

exemplo, durante o 'chat' ).

A aprendizagem colaborativa enriquece a construção do conhecimento, pois

amplia o olhar, a visão, a percepção, a reflexão, a indagação de cada indivíduo.

Deste modo, é possível trabalhar com o Nestor numa construção coletiva de um

projeto coletivo, ou então com uma rede coletiva de projetos individuais e/ou grupais.

26

Apesar de o software oferecer todos esses recursos – que possibilitam a

construção, alteração e recriação do caminho navegado –, esta pesquisa tem como

foco explorar a funcionalidade de registro do percurso pelo aprendiz e, baseada

nisto, levantar os elementos necessários para a orientação e compreensão do

processo de construção do conhecimento.

1.3 O aprendizado em ambientes distribuídos

1.3.1 Ambientes Distribuídos de Ensino-Aprendizagem

Em geral, ambientes computacionais distribuídos, devido ao enorme

sucesso da Internet e da WEB, são associados aos componentes de redes de

computadores.

A educação é fundamentalmente um processo cooperativo e colaborativo,

ou seja, passível de se beneficiar da utilização das tecnologias de informação e

comunicação e, por conseguinte, das redes de computadores.

Para caracterizar um ambiente computacional distribuído como sendo

adaptado ao processo ensino-aprendizagem, faz-se necessário aprofundar os

conceitos atinentes a esse processo, visando destacar os requisitos funcionais que

balizarão a especificação do ambiente.

Segundo BIZZOTO (2003), o produto da aprendizagem é uma atividade

criadora, não apenas uma repetição mecânica e nem a cristalização de hábitos.

“Os seres humanos, portanto, estão em um processo constante

de “questionamento reconstrutivo”, em evolução. No caso da

utilização das tecnologias da informação e da comunicação nesse

processo de evolução, a própria tecnologia deve estar “aberta

para a imprevisibilidade”, ou seja, deve evoluir em conjunto com

os aprendizes em suas histórias de acoplamentos estruturais. Isso

abre novas possibilidades de uso das tecnologias da informação e

da comunicação, que não o simples repasse de conteúdo a partir

de produtos completos e acabados”. (BIZZOTO, 2003, p.40)

27

Figura 2: Diagrama da arquitetura da aplicação, extraída da Tese de BIZZOTO (2003)

A partir dessas interações dinâmicas, os professores, alunos e a tecnologia

co-evoluem para um nível de conhecimento. Esse processo de co-evolução pode ser

expresso por uma espiral, onde cada novo nível é resultado das interações entre os

elementos do quadrilátero no nível anterior.

Figura 3: Espiral de co-evolução, extraída da Tese de BIZZOTO (2003)

1.3.2 Ambientes Virtuais de Ensino-Aprendizagem

O material apresentado a seguir, fundamentado, sobretudo, no estudo

elaborado por BIZZOTO (2003), no Ambiente Aprendiz , visa discorrer sobre alguns

aspectos do processo ensino-aprendizagem. Esses aspectos embasarão o sistema

objeto deste trabalho, como referencial para avaliar o ambiente virtual de

aprendizagem sobre o qual ele foi desenvolvido – o ambiente Moodle – e identificar

as possibilidades dessa ferramenta na exploração dos princípios apontados como

fundamentais para um ambiente de aprendizagem.

No mencionado estudo, que se enquadra no contexto da “Abordagem

Atuante” (VARELA; THOMPSON; ROSCH, 1997), empregando também a

28

metodologia “Problematizadora” de Paulo Freire (FREIRE, 1997 apud BIZZOTO,

2003), ficam evidenciados os quatro princípios fundamentais para ambientes de

aprendizagem – virtuais ou não: interação, construção, cooperação e

extensibilidade.

Para facilidade de leitura, esses quatro princípios serão referenciados como

princípios básicos.

1.3.2.1 Interação

Segundo o dicionário eletrônico Aurélio (1999), interação significa: “ação que

se exerce mutuamente entre duas ou mais coisas, ou duas ou mais pessoas; ação

recíproca”. Para BIZZOTO, o que ocorre, muitas vezes, quando se trata de

ambientes de aprendizagem, é que o termo interação é tratado como sendo

sinônimo de interatividade. No entanto, é importante ressaltar que eles possuem

significados semelhantes, mas estão em dimensões diferentes. O termo

interatividade surgiu com os primeiros programas de computador, de forma a

diferenciar esses das mídias não interativas, como a televisão. Nesse sentido,

interatividade significava a possibilidade de escolher o conteúdo a ser visto, o que

não ocorria na televisão, no rádio, etc. Já interação está relacionada com

reestruturação e a “re-significação” das idéias entre os envolvidos no processo.

1.3.2.2 Construção

A repetição mecânica do conteúdo recebido passivamente, não caracteriza o

aprendizado. Nas palavras de FREIRE “a memorização mecânica do perfil do objeto

não é aprendizado verdadeiro do objeto ou do conteúdo. Neste caso, o aprendiz

funciona muito mais como paciente da transferência do objeto ou participa de sua

reconstrução”. (FREIRE, 1997 apud BIZZOTO, 2003, p.64).

O aprendizado se dá quando o as pessoas estão engajadas na construção

de artefatos que tenham significado para elas. Neste sentido, para um ambiente de

aprendizagem, é essencial que se possibilite que os aprendentes sejam autores de

seu próprio aprendizado. Assim, ao invés de serem apenas leitores passivos de um

29

conteúdo já preparado, os aprendentes passam a criar seu próprio conteúdo. Desta

forma, elimina-se a distinção entre “autor” e “leitor”, uma vez que todos são, ao

mesmo tempo, autores e leitores de seus próprios trabalhos – e autores e leitores do

trabalho dos outros –, passando a "participantes" efetivos do processo de

aprendizagem: aprendentes. (BIZZOTO, 2003, p.64)

1.3.2.3 Cooperação

No dicionário eletrônico Aurélio (1999) cooperação tem como significado:

trabalho em comum com uma ou mais pessoas.

A cooperação enfatiza tanto o processo de construção quanto o produto final

("operar simultaneamente"), indicando um comprometimento maior entre os

participantes do processo. Nesse sentido, considera-se a cooperação como um dos

princípios fundamentais de um ambiente de aprendizagem. (BIZZOTO, 2003, p.66)

1.3.2.4 Extensibilidade

BIZZOTO (2003) afirma que um ambiente de aprendizagem que se

fundamente nas abordagens propostas por FREIRE, VARELA, THOMPSON e

ROSCH (1997) deve, necessariamente, ser um ambiente que possa sofrer

alterações, correções, evoluções, de modo a se adaptar às mudanças dos

aprendentes. Para isso, o ambiente deve ser “extensível”.

A extensibilidade é a capacidade que um ambiente de aprendizagem tem de

permitir sua alteração e/ou ampliação, em função de mudanças no ambiente do

aprendente. Em um ambiente de aprendizagem extensível, como BIZZOTO (2003)

propõe no Ambiente Aprendiz , o controle da alteração está nas mãos dos

aprendentes, os quais decidem quais mudanças serão realizadas de forma a

adequar o ambiente à sua nova realidade. Esta é uma concepção bastante diferente,

onde o ambiente é entendido como uma "extensão" do aprendente e não um

substituto dele, conforme mostra a Figura 4. Isto não implica em uma "passividade"

do ambiente, mas sim que a decisão é feita pelo participante e a partir desta decisão

é que ocorrerá a interação.

30

Figura 4: Ambiente de Aprendizagem Extensível - Participante define mudanças

(extraída de Bizzoto, 2003)

BIZZOTO (2003) classifica as mudanças permitidas no ambiente em três

tipos:

� Conteúdo : O aprendente cria ou altera o conteúdo (conhecimento) existente

no software ou criado por outro aprendente.

� Interface: O aprendente altera sua área de trabalho (posicionamento de

menus, cores do sistema, botões, atalhos etc), de forma a adequá-la às suas

preferências pessoais;

� Ferramentas : Conforme o aprendente interage com os outros aprendentes e

com o ambiente de aprendizagem, ele atinge um novo nível de conhecimento

e experiência. Isto pode fazer com que ele necessite de novas ferramentas,

não fornecidas no ambiente original. Além disso, a tecnologia evolui muito

rapidamente, o que pode tornar o ambiente rapidamente desatualizado ou

mesmo obsoleto. Assim, um ambiente de aprendizagem deve permitir a

inclusão de novas ferramentas, mesmo que elas não tenham sido previstas

durante o projeto do software.

O grau de extensibilidade é que permitirá um menor tempo de

desenvolvimento, agilidade por parte de outros colaboradores, atualidade nas novas

ferramentas e a personalização do ambiente.

31

1.4 O Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle

O Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment) é um

Sistema de Gerenciamento de Cursos (SGC do inglês CMS - Course Management

System). Ferramentas como o Moodle também podem ser chamadas de LMS

(Learning Management Systems), que significa Sistemas de Gerenciamento de

Aprendizagem ou, ainda, AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). O Moodle

possui uma característica marcante: é um software livre – portanto, gratuito –

projetado usando os princípios pedagógicos do construtivismo social, ajudando os

educadores a criar comunidades de aprendizagem eficazes.

O que faz a diferença no Moodle é justamente a filosofia educacional. A

maioria dos sistemas de ensino à distância é centrada nas ferramentas, ou seja, os

sistemas são construídos em torno de um conjunto de ferramentas, enquanto o

Moodle é centrado no aprendizado.

Outra vantagem é a grande e ativa comunidade de pessoas que estão

usando esse sistema e desenvolvendo novas funcionalidades e avanços. A

comunidade global tem traduzido o Moodle para mais de 40 línguas.

Características da arquitetura do Moodle:

� Sistema distribuído;

� Baseado na WEB – compatível com a maioria dos d disponíveis;

� Software Livre (código-fonte aberto);

� Roda em qualquer sistema com suporte a linguagem de scripts PHP;

� Arquitetura modular, permitindo grande flexibilidade para adicionar,

configurar ou remover funcionalidades, em vários níveis,

� Mantém compatibilidade para atualização das versões e das bases de

dados;

� Suporta uma variedade de banco de dados, comerciais e livres;

� Ênfase na integridade dos dados: os formulários são sempre checados,

32

datas validadas, cookies criptografados, etc.

1.4.1 Princípios básicos evidenciados no Moodle

1.4.1.1 Integração

O Moodle promove uma interação sócio-construtivista, que inclui

colaboração e reflexão crítica, permitindo máxima interação e integração entre a

comunidade virtual. Essa interação dá-se através das ferramentas de comunicação

síncrona e assíncrona, tais como os fóruns de discussão, chats e atividades que

promovem a interação professores-alunos e aluno-aluno. O software pode ser

aplicado como opção totalmente virtual ou como complemento/suporte a turmas

presenciais. Possui interface clara, limpa e simples, compatível com qualquer

browser, sem maiores exigências de tecnologia e que facilita sua usabilidade e

interatividade.

1.4.1.2 Construção

No que tange à construção do conhecimento, a própria filosofia sócio-

construtivista é uma característica revolucionária. A maioria dos sistemas de ensino

à distância é centrada nas ferramentas, ou seja, construídas em torno de um

conjunto de ferramentas, enquanto o Moodle é centrado no aprendizado e

contempla o engajamento do aprendiz no processo. O aprendiz é provocado a

participar e construir o contexto. Ferramentas como o diário, o livro, as lições

juntamente com os fóruns de discussões e o chat, propiciam este envolvimento

tornando-o parte efetiva do processo. O ambiente oferece uma variedade de

ferramentas que possibilitam o desenvolvimento de novas habilidades e

competências - tais como: o recurso das áreas para edição de textos (pesquisas,

postagem para fórum, entradas diversas de textos) –, e permitem sua edição de

forma fácil, usando uma interface html bem simples (WYSIWYG HTML), acessível a

qualquer usuário. Além disso, o compartilhamento de materiais de estudo;

discussões ao vivo; aplicação de testes de avaliação e pesquisas de opinião; coleta

e revisão de tarefas e o registro de notas, são exemplos do que está disponível no

33

ambiente.

1.4.1.3 Cooperação

O principio da cooperação no Moodle está presente desde sua concepção até

os dias de hoje. É um software livre – ou seja, seu código-fonte é aberto e gratuito –

que foi desenvolvido pelo australiano Martin Dougiamas e conta com uma

Comunidade de Desenvolvimento com mais de 50.000 programadores, traduzido em

75 idiomas. Atualmente há 33297 ambientes Moodle instalados em 193 países que,

diariamente, contribuem para o desenvolvimento de novas funcionalidades e

avanços5.

1.4.1.4 Extensibilidade

Entendendo extensibilidade como a capacidade de sofrer modificações

(alterações, correções, evoluções) de modo a se adaptar às mudanças dos

aprendentes – considerando a classificação dessas mudanças quanto ao conteúdo,

interface e ferramentas –, encontramos no Moodle um alto grau de extensibilidade.

Essas modificações foram iniciadas pela própria comunidade de desenvolvedores,

que está constantemente inserindo novos módulos, funcionalidades e

acompanhando os avanços que surgem a cada dia na Internet. Módulos como RSS,

Podcast, Wiki, Glossario e módulos opcionais, desenvolvidos para atender

necessidades especificas, são alguns exemplos.

1.4.1.5 Funcionalidades

O Moodle apresenta um conjunto de funcionalidades compatível com a maioria dos

sistemas comerciais, tais como: carregamento e compartilhamento de arquivos,

criação de conteúdo em HTML, fórum de discussões, notas por

discussões/participação, bate-papo, trabalho com revisão (workshop), exames

(quiz), pesquisa (survey), grade de notas, submissão de documentos por estudante,

auto-avaliação, grupos de trabalho, lições com caminhos, diário, glossário.

5 In: http://moodle.org/sites/ acessado em 04/10/2007

34

Além destas funcionalidades, merecem destaque os seguintes recursos disponíveis:

� Wiki, onde é possível construir documentos colaborativamente, a partir do

navegador WEB, sem a necessidade de saber HTML;

� Diálogo, que permite um canal de comunicação privado entre as pessoas

da turma, estudante e professor ou estudante e estudante;

� Compatibilidade com o padrão SCORM e LAMS de objetos de

aprendizagem reutilizáveis;

35

2. PROPOSTA DE UM SISTEMA ESTRUTURADO DE CONCEPÇÃO,

MINISTRAÇÃO E AVALIAÇÃO DE CONTEÚDOS

O sistema é composto de atores, ferramentas e métodos para a construção

de materiais instrucionais, fundamentados na Teoria da Aprendizagem Significativa

e estruturados em mapas conceituais – tornados navegáveis através de recursos de

hipermídia.

O sistema será integrado a um Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA, no

caso o Moodle, do qual irá tirar-se partido de toda flexibilidade de acesso de

aprendentes, docentes e gestores, especialmente quanto à disponibilização e

acompanhamento dos conteúdos, atividades e avaliações.

Finalmente, a navegabilidade é explorada na implementação do

rastreamento automático do percurso do aprendente, através dos recursos

disponibilizados. Por sua vez, o percurso rastreado será utilizado na aferição do

conhecimento ministrado e na eficácia do sistema como um todo.

Figura 5: Mapa Conceitual da proposta

36

2.1 Proposta e aplicação de uma metodologia para co nstrução estruturada de materiais instrucionais e sua oferta através de map as conceituais navegáveis

A metodologia pesquisada está baseada na modularização dos conteúdos,

partindo dos mais gerais (inclusivos) e os fragmentado até o nível de detalhamento

que os identifique como unidades conceituais pontuáveis.

O conteúdo deve ser modularizado, levando em consideração as normas

que regulamentam a quantidade de avaliações com a divisão proporcional dos

assuntos e a carga-horária estabelecida para a disciplina.

Os mapas conceituais demonstram ser uma ferramenta adequada, na

medida em que possibilitam desenvolver o processo cognitivo de aprendizado

orientado, organizando o conteúdo de forma hierárquica – que deverá refletir a

organização proposta nas unidades –, e permitindo, assim, que o aprendiz julgue se

seu conhecimento é suficiente para avançar ou será necessário o detalhamento do

conceito.

Uma vez que o ambiente proposto está baseado na WEB, o uso da

navegação entre os mapas gerados oferece recursos eficientes para estabelecer o

encadeamento dos assuntos, bem como as associações entre eles, facilitando sua

compreensão e entendimento.

A navegação utilizando os recursos de hiperlinks torna os mapas mais

atrativos, motivando e orientando o aprendiz. É a partir desta interação que o

professor terá condições de reestruturar e adequar o material produzido, efetivando-

se como facilitador na dinâmica do processo de ensino-aprendizagem.

2.1.1 Particionamento de conteúdos em “unidades ins trucionais pontuáveis” de avaliação utilizando a metodologia Top Down

O particionamento de conteúdos em unidades instrucionais, seguindo o

princípio da diferenciação progressiva, também abordado pela metodologia top down

– onde primeiramente são apresentados os conceitos mais gerais e aos poucos são

introduzidos os conceitos mais específicos –, permite um melhor entendimento e

37

gerenciamento sobre determinado assunto. A partir desse particionamento, é

possível avaliar na estrutura das unidades, agora mais simples, e sua

correspondência em relação ao todo, identificando e facilitando o aprendizado.

A cada unidade instrucional poderá ser atribuída pontuação relativa à sua

importância no contexto geral da disciplina, o mesmo se aplicando aos tópicos e

sub-tópicos que a compõem.

Para exemplificar a abordagem exposta acima, é apresentado a seguir um

plano de curso real, que contempla a estruturação tradicional à qual é acrescida a

pontuação correspondente.

PLANO DE CURSO A disciplina Informática Aplicada ao Turismo será composta de 14 unidades assim dispostas: Apresentação : data: 07/08 hora: 18:30h às 20:10h

• Apresentação da Professora, • Visão geral da disciplina, • Metodologia, • Calendário • Normas gerais

Objetivo : Ao final da unidade o aluno será capaz de:

• reconhecer a professora; • identificar a disciplina, suas características e objetivos no contexto do curso de Turismo; • tomar ciência da metodologia que será adotada; • agendar os eventos de acordo com o calendário da instituição e • comprometer-se com o cumprimento das normas gerais

Unidade I: data: 14/08 hora: 18:30h às 20:10h Pontuação: 1,0 • Apresentar o conceito de Empresa Turística/Meio de Hospedagem; • Apresentar o conceito de Sistema de Gestão Hoteleira; • A Solução VHS;

o Características da Solução VHS o Apresentar o móduloVHS-Front Office o Procedimento Padrão para a utilização do sistema.

Objetivo : Ao final da unidade o aluno será capaz de:

• (0,3) Definir uma Empresa Turística/Meio de Hospedagem; • (0,3) Caracterizar um Sistema de Gestão Hoteleira; • (0,4) Identificar a solução VHS;

o (0,1) Aplicação e características da Solução VHS o (0,2) Identificar módulos, características e práticas operacionais do sistema VHS-Front o (0,1) Realizar as operações de entrada, ajustes no ambiente e saída do sistema.

Unidade II : data: 21/08 hora: 18:30h às 20:10h Pontuação: 1,5 • Apresentar o Grid de Disponibilidade e suas informações; • Utilizar o Módulo (Menu) Cadastros, • Apresentar o Módulo Reserva, • Apresentar o Vocabulário da Hotelaria e • Utilizar o Menu Ajuda.

Objetivo : Ao final da unidade o aluno será capaz de:

• (0,3) Identificar os elementos, realizar operações e leitura das informações do grid; • (0,3) Identificar as informações cadastrais e parametrizadas do Meio de Hospedagem, • (0,3) Identificar e caracterizar as opções do módulo Reserva • (0,3) Utilizar o vocabulário da hotelaria e

38

• (0,3) Como utilizar o menu ajuda para dirimir event uais dúvidas. Unidade III : data: 28/08 hora: 18:30h às 20:10h Pontuação: 1,5

• Reserva Individual

o Apresentar as características das reservas individu ais

o Apresentar os tipos de informações e

o Procedimentos para realização de reservas individua is. Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• (0,5) Caracterizar uma reserva individual

• (0,5) Identificar as informações e

• (0,5) Realizar reservas individuais de acordo com o exercício proposto.

Unidad e IV: data: 04/09 hora: 18:30h às 20:10h Pontuação: 1,5

• Apresentar as operações permitidas para reservas;

• Apresentar o conceito de reserva multiroom:

o Características;

o Tipo de informações e

o Procedimentos para realizar reservas multiroom Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• (0,5) Realizar operações com reservas individuais;

• (1,0) Identificar as reservas multiroom:

o (0,50) suas características,

o (0,25) compreender informações que devem ser cadast radas e

o (0,25) os procedimentos para realizar reservas mult iroom

Unidade V : data: 11/09 hora: 18:30h às 20:10h Pontuação: 2,0

• Apresentar Reserva de Grupo

o suas características,

o informações,

o os tipos de operações e

o procedimentos para realizar um reserva de grupo Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• Realizar Reservas de Grupo

o (0,5) identificando suas características

o (0,5) compreendendo as informações que devem ser ca dastradas

o (0,5) identificando as operações permitidas, e

o (0,5) os procedimentos para realizar reservas de gr upo

Unidade VI: data: 18/09 hora: 18:30h às 20:10h Pontuação: 1,0

• Reservas do tipo day-use

o Características e

o Informações

• Como o sistema apresenta a situação de Dead-Line Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• (0,5) Identificar nas reservas do tipo day-use

o (0,25) suas características e

o (0,25) compreensão das informações

• (0,5) Gerenciamento do Dead-Line

Unidade VII: data: 25/09 hora: 18:30h às 20:10h Pontuação: 1,5

• Apresentar o Módulo Governança

o características e

o operações

• Apresentar o módulo Consultas – Consulta Geral de R eservas; Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• (0,75) Identificar no módulo de Governança

o (0,25) as operações pertinentes aos controles do se tor,

o (0,5) realizar as operações

• (0,75) Efetuar pesquisas e compreender as informaçõ es do sistema.

39

Revisão: data: 02/10 hora: 18:30h às 20:10h

• Práticas no sistema VHS-Front;

1ª Avaliação: data: 09/10 hora: 18:30h às 20:10h

• Realização da 1ª Avaliação

Unidade VIII: data: 16/10 hora: 18:30h às 20:10h Po ntuação: 1,5

• Apresentar o módulo Recepção – Walkin, Check in, En trada e Saída de Hóspede; Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• Identificar as características e situações dos conc eitos apresentados.

Unidade IX: data: 23/10 hora: 18:30h às 20:10h Pont uação: 1,5

• Propor exercícios e situações com as operações do m ódulo Recepção – Walkin, Check in, Entrada e Saída de Hóspede;

Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• Entender e realizar operações com hóspedes Check in , de acordo com o exercício proposto

Unidade X: data: 30/10 hora: 18:30h às 20:10h Pontu ação: 2,0

• Apresentar a função: Operação de caixa Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• Realizar as operações de lançamentos, extratos, tra nsferências, estornos, etc, nas contas dos hóspedes ;

Unidade XI: data: 06/11 hora: 18:30h às 20:10h Pont uação: 1,0

• Apresentar o módulo Recepção – Check out Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• Realizar check outs de hóspedes de acordo com o exe rcício proposto.

Unidade XII: data: 13/11 hora: 18:30h às 20:10h Pon tuação: 2,0

• Apresentar o procedimento de Auditoria Noturna

• Realizar práticas e simulações de funcionamento com pleto de um Meio de Hospedagem Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• Entender o processo de Auditoria Noturna, e

• Simular a dinâmica e interação dos módulos do siste ma.

Unidade XIII: data: 20/11 hora: 18:30h às 20:10h Po ntuação: 1,0

• Apresentar o Módulo Relatórios/Estatísticas Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• Realizar a leitura das informações do sistema

Unidade XIV: data: 27/11 hora: 18:30h às 20:10h Pon tuação: 1,0

• Apresentar informações gerenciais disponíveis no si stema Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• Realizar a leitura das informações do sistema

Revisão: data: 04/12 hora: 18:30h às 20:10h Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de :

• Realizar práticas no sistema

Dia 11/12 – 2ª Avaliação Dia 18/12 – Reposição Dia 26/12 – Final

Figura 6: Plano de Curso da Disciplina estruturado com pontuação

40

2.1.2 Organização dos conteúdos estruturados em Map as Conceituais Hierárquicos

A partir do particionamento hierárquico no formato tradicional apresentado

no item anterior propõe-se, com auxílio da ferramenta CmapTools, a transposição

dos conceitos contemplados em cada unidade (tópico e sub-tópico) para mapas

conceituais equivalentes em cada nível da hierarquia – compondo-se, ao final, um

mapa conceitual hierarquizado do conteúdo instrucional que se pretende ministrar.

Unidade VI: data: 18/09 hora: 18:30h às 20:10h Pontuação: 1,0

Reservas do tipo day-use Características e Informações

Como o sistema apresenta a situação de Dead-Line Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de:

Identificar nas reservas do tipo day-use (0,5) (0,25) suas características e (0,25) compreensão das informações

Gerenciamento do Dead-Line (0,5)

Figura 7: Transposição dos tópicos e sub-tópicos em mapas conceituais

2.1.2.1 Geração de mapas conceituais navegáveis em ambientes WEB

Para gerar os mapas, será utilizada a ferramenta CmapTools, que permite a

produção dos mapas conceituais em formato HTML.

Para torná-los navegáveis, a ferramenta permite também que, a partir de

qualquer conceito mapeado, sejam atribuídos links para qualquer tipo de

arquivo/recurso acessível pela WEB.

Vhs2.pdf

Figura 8: Conceito com link para um arquivo pdf

41

2.2 Disponibilização no ambiente virtual

Conforme o exposto na fundamentação teórica, a disponibilização do

material instrucional no ambiente virtual será viabilizada com a utilização do

ambiente Moodle.

Figura 9: Diagrama de Interação entre Atores e Ferramentas

A metodologia proposta contempla ao menos três visões, a saber: visão do

conteudista, do facilitador (ministrador ou tutor) e do aprendente.

Por conteudista pode-se entender toda uma equipe multidisciplinar,

envolvendo especialistas nos conteúdos propriamente ditos, web-designers e

designers instrucionais. Ou seja, a pessoa ou grupo de pessoas que responderá

pela qualidade do material a ser disponibilizado.

Facilitador será um docente treinado e coordenado pelo conteudista, que

responderá pela ministração virtual dos conteúdos, ou um tutor - não

necessariamente docente, mas alguém com formação dedicada ao tema tratado na

disciplina e que proverá, junto aos aprendentes, a interface virtual ou presencial com

o restante do sistema.

42

O aprendente será todo e qualquer usuário, aluno ou profissional em

treinamento, que acessará formalmente o conteúdo disponibilizado no ambiente

virtual.

Para o conteudista, o acesso ao ambiente Moodle permitirá a

disponibilização e manutenção do conteúdo produzido de forma individual ou

colaborativa. Embora o Moodle permita grande flexibilidade de formatos dos

recursos instrucionais oferecidos, o conteudista deverá respeitar a mesma

modelagem do material produzido e mapeado.

No escopo deste trabalho, para fins de prova de conceito, foi criado um

curso estruturado em formato semanal, ou seja, cada unidade com duração de uma

semana.

Para o facilitador e aprendente, o acesso será o padrão de utilização do

ambiente Moodle.

O acesso ao material através do Moodle será pela inserção do recurso

denominado “Link a arquivo ou site”, que deverá apontar para a pasta do curso

seguido da sigla da unidade associada, por exemplo: /moodle/IAT/U0_0.php.

Para promover a portabilidade e reutilização do material elaborado, cada

curso criado está disponibilizado a partir de uma pasta, de mesmo nome, na

estrutura de diretórios do Moodle.

2.2.1 Atividades Avaliáveis

Uma vez o aprendente tendo percorrido os conteúdos através dos mapas

navegáveis, é oportuno que ele possa, por meio desses mesmos mapas, ser

direcionado às tarefas que constituirão os mecanismos de avaliação do progresso

de sua aprendizagem.

No âmbito do Moodle, tarefas, questionários e outras atividades passíveis de

avaliação automática ou semi-automática podem ser implementadas diretamente no

ambiente. No entanto, estas são inseridas como links dinâmicos, o que inviabiliza

43

sua customização para rastreamento proposto nesta pesquisa.

Com vistas a aproveitar todo o potencial do rastreamento do percurso de

navegação, aqui se propõe a adição de links fixos, a partir do próprio mapa

conceitual, associados diretamente aos conceitos mapeados. Tais links apontarão

para questões e/ou aplicações, em vez de descrições e outros objetos de

aprendizagem, cujo resultado permita a captura diretamente pelo arquivo de código,

caso seja produzido por um acesso a um link (questionário de múltipla escolha, por

exemplo).

Outros tipos de atividades, como abertura de formulários de preenchimento

livre, lançamento de sessões remotas de simulações laboratoriais, poderão,

também, ser acionados a partir de tais links, disponibilizando resultados diretamente

aos usuários e/ou outra aplicação responsável por armazenar tais resultados através

da passagem de parâmetros.

Essas atividades poderão, ainda, ser programadas para redirecionar o

usuário para o mesmo ponto do mapa conceitual de onde partiu, com informação de

status, após sua conclusão, com ou sem sucesso.

Desta forma, será possível automatizar a valoração do desempenho do

aprendente no nível de cada atividade pontual originada do particionamento do

conteúdo em unidades, tópicos, sub-tópicos, etc.

Este trabalho propõe-se a exemplificar essa funcionalidade, com a adição de

blocos de questões simples de múltipla escolha (a resposta será o acesso a um link

capturado pelo arquivo de código) no mapa de cada conceito pontuável.

2.3 Captura e síntese do percurso do aprendente dur ante o processo de navegação no mapa conceitual

Durante a navegação no material instrucional, através dos arquivos de código,

será realizada a persistência das informações com o registro de cada link explorado

e na ordem da navegação, permitindo assim a recuperação de todo o percurso

realizado pelo aprendente.

44

2.3.1 Registro do percurso de navegação do aprenden te pelo mapa conceitual com o Web-Cartographer (NESTOR)

Com o uso do NESTOR é possível recuperar todo percurso do aprendente

sobre os links fixos em cada sessão de acesso ao Moodle. Particularmente, como já

exposto acima, foram enfatizados os percursos identificados sobre os mapas

conceituais.

Figura 10: Mapa do percurso – Tópico: Apresentação

2.3.2 Atribuição de pontuação ao tipo e quantidade de ponto de passagem detectado

A pontuação está distribuída entre os conceitos gerais e os específicos,

sendo que nos gerais a pontuação estará totalizada, em relação ao somatório dos

conteúdos específicos que a compõem (vide Plano de Curso fig. 7). Desta forma, o

aprendente poderá optar por submeter-se à avaliação geral, sem a obrigatoriedade

de passar pelos conteúdos específicos.

Pode-se ainda efetuar uma análise sobre a quantidade de vezes que cada

conceito foi visitado – indicando se esse conceito é realmente fundamental ou se

necessita ser reestruturado, o que reforça a idéia da realimentação do sistema.

45

2.4 Exportação de dados para o ambiente virtual

Utilizando a funcionalidade disponível no software NESTOR, de exportação

em formato XML para troca de arquivos entre aplicativos, o trecho do arquivo

reproduzido abaixo se propõe a ilustrar o grau de detalhamento gerado pelo Nestor.

<?xml version="1.0" standalone="yes"?> <DATAPACKET Version="2.0"> <METADATA> <FIELDS> <FIELD attrname="Member" fieldtype="string" WIDTH="16"/> <FIELD attrname="Email" fieldtype="string" WIDTH="24"/> </FIELDS> <PARAMS CHANGE_LOG="1 0 4 2 0 4 3 0 4"/> </METADATA> <NESTORMAP> <PROPERTIES> <MAP Backcolor="16777215" Author="NOTE" Date="15/11/2007 16:03:15" Width="307" Height="319" SavedByNestor="9.25" OnTopOf="IE6">mp_u1.nmf</MAP> <NESTOR Width="296" Height="738" VIEWOPTIONS="0111111" SmLeft="0" SmTop="0" SmRight="0" SmBottom="0"></NESTOR> </PROPERTIES> <LINKEDFILES> </LINKEDFILES> <CUSTOMSHAPES> <CUSTOMSHAPE>CUSTOMSHAPE,LargeArrow,7,4,44,64,44,64,24,104,64,64,104,64,84,4,84,xtext=14,ytext=58,xlink=0,ylink=0,xpin=0,ypin=0</CUSTOMSHAPE> <CUSTOMSHAPE>CUSTOMSHAPE,LargeArrowDown,9,4,4,84,4,84,84,104,84,74,108,44,84,64,84,64,24,4,24,xtext=15,ytext=7,xlink=0,ylink=0,xpin=0,ypin=0</CUSTOMSHAPE> <CUSTOMSHAPE>CUSTOMSHAPE,BoxArrowDown,11,4,4,124,4,124,64,84,64,84,84,104,84,64,104,24,84,44,84,44,64,4,64,xtext=40,ytext=28,xlink=76,ylink=12,xpin=96,ypin=8</CUSTOMSHAPE> </CUSTOMSHAPES> <OBJECTS> <URL type="0" left="10" top="10" width="120" height="28" shape="1" id="1" Url="C:\Nestor\index.htm" Links="0" Anf="" Nstars="0" Pinned="-1" Intour="-1" Personal="1" Opacked="0" PackedRelY="-1" PackedRelX="-1" Revisited="2" SurPlace="0" FontSize="5" FontStyle="0" FontNameIndex="0" DocFileSize="140" SavedWidth="-1" Appearance="0" SubAreaRelX="0" SubAreaRelY="0" AspX="357" AspY="692" AspW="807" AspH="80" LastUpdate="" Label="MAP PRESENTATION" Lod="0" KeywordsFound=""> MAP PRESENTATION<hint>Generic Home Page .( to be customized ) </hint><Summary>Generic Home Page .( to be customized )&#xA;</Summary><Annotation></Annotation><Content></Content> </URL> <URL type="0" left="8" top="96" width="120" height="28" shape="1" id="3" Url="http://localhost/moodle/course/view.php?id=10" Links="90" Anf="" Nstars="0" Pinned="-1" Intour="-1" Personal="0" Opacked="0" PackedRelY="-1" PackedRelX="-1" Revisited="1" SurPlace="0" FontSize="5" FontStyle="0" FontNameIndex="0" DocFileSize="40649" SavedWidth="-1" Appearance="0" SubAreaRelX="0" SubAreaRelY="0" AspX="350" AspY="692" AspW="930" AspH="80" LastUpdate="11/15/2007 15:54:22" Label="INFORM&#193;TICA APLICADA AO TURISMO" Lod="0" KeywordsFound=""> INFORM&#193;TICA APLICADA AO TURISMO<hint>Inform&#225;tica Aplicada ao TurismoVoc&#234; acessou como Christhiny Sanson (Sair)Voc&#234; est&#225; aquiNAV-TJPB / ? IAT0701 Muar fun&#231;&#227;o para. Non-editing teacher Estudante.Saltar para conte&#250;do principalSaltar Participantes Participantes.Participantes. Saltar Atividad </hint><Summary>Inform&#225;tica Aplicada ao TurismoVoc&#234; acessou como Christhiny Sanson (Sair)Voc&#234; est&#225; aquiNAV-TJPB / ? IAT0701 Muar fun&#231;&#227;o para. Non-editing teacher Estudante.Saltar para conte&#250;do principalSaltar Participantes Participantes.Participantes.Saltar Atividad&#xA;</Summary><Annotation></Annotation><Content></Content> </URL> <TPHREL Type="0" Left="15" Top="112" Width="6" Height="121" Xd="18" Yd="112" Xf="21" Yf="233" FromId="3" ToId="5" InTour="-1" Revisited="2" Shape="0" Packed="0" Connections="0"></TPHREL> <URL type="0" left="88" top="127" width="120" height="28" shape="1" id="7" Url="http://localhost/moodle/file.php/10/material/eu.html" Links="3" Anf="" Nstars="0" Pinned="-1" Intour="-1" Personal="0" Opacked="0" PackedRelY="-1" PackedRelX="-1" Revisited="0" SurPlace="0" FontSize="5" FontStyle="0" FontNameIndex="0" DocFileSize="-1" SavedWidth="-1" Appearance="0" SubAreaRelX="0" SubAreaRelY="0" AspX="350" AspY="692" AspW="930" AspH="80" LastUpdate="11/15/2007 15:54:52" Label="EU " Lod="0" KeywordsFound=""> EU <hint></hint><Summary></Summary><Suburls>http://localhost/moodle/mod/resource/view.php?id=183&amp;type=file&amp;frameset=top&#xA;</Suburls><Annotation></Annotation><Content></Content> </URL> </OBJECTS> </NESTORMAP>

</DATAPACKET>

Figura 11: Trecho do arquivo XML gerado pelo Nestor

Uma análise da riqueza de detalhes que compõem o arquivo XML, gerado

pelo Nestor, conduziu a um exame mais criterioso, levando à conclusão que apenas

os elementos indicados abaixo seriam necessários para compor a recuperação do

percurso pelo sistema:

46

<TPHREL FromId="5" ToId="17" Revisited="2" ></TPHREL>

<URL id="19" Url="http://localhost/moodle/file.php/10/material/calendario.html" Links ="3" Revisited ="0"

Label ="CALENDARIO ">

</URL>

Destacam-se os elementos a serem extraídos: origem (fromid), destino (toid),

quantidade de visitações ao caminho/unidade (revisited), identificador (id), nome da

unidade visitada (label) e referência ao arquivo de conteúdo (URL). Tal simplificação

reforça a idéia de utilização do procedimento até aqui descrito. No entanto, aparece

um novo problema: uma vez processados os percursos e produzidos os dados

relativos à avaliação do aprendente, ainda seria necessário exportá-los para o

ambiente virtual de aprendizagem.

2.5 Transformação em arquivo de código para captura do percurso

Para fazer frente ao problema detectado logo acima, percebeu-se que o

mesmo poderia ser totalmente contornado através da inserção de código em script

php, dando a mesma funcionalidade, que seria extraída do arquivo gerado pelo

NESTOR, aos arquivos html gerados pelo CmapTools. Deste modo, esses arquivos

html são transformado em arquivos de código do Moodle, permitindo-se a

persistência dos dados capturados diretamente na base do Moodle – além de se

eliminar a necessidade da utilização de Web-Cartographer externo.

Diante de tais constatações, a arquitetura proposta foi simplificada, com a

implementação um trecho de código na linguagem de script - PHP, a ser inserido

aos arquivos HTML, gerados pelo CmapTools.

Com tal inserção, os arquivos HTML tornam-se arquivos de código PHP,

formato nativo do ambiente Moodle.

<?php require_once('../config.php'); //Definicao das constantes contendo o nome do curso e a sigla da unidade $CURSO = 'IAT'; $UNIDADE = 'U0_0';

47

$sql = "INSERT INTO pca_path(user, course, resource) VALUES('$USER->username', '$CURSO', '$UNIDADE')"; execute_sql($sql); // função em /lib/dmllib.php que executa comandos DML ?>

Figura 12: Exemplo do código PHP inserido aos arquivos HTML.

O código inserido respeitou aos padrões determinados pela comunidade de

desenvolvimento do ambiente Moodle, constantes em sua documentação

(http://docs.moodle.org/) nos seguintes termos:

� Todos os arquivos de código deverão ter a extensão .php ;

� Diante desta alteração também foi necessário renomear

internamente nos arquivos, os links que anteriormente apontavam

para arquivos HTML para a extensão PHP.

� Cada arquivo de código deve incluir o arquivo config.php do moodle

require_once("../../config.php");

� Variáveis globais padrões $CFG, $SESSION, $THEME e $USER;

� $USER->username: variável global utilizada para recupera o nome

do usuário na sessão;

� Constantes devem ser sempre em caixa alta;

� $CURSO: constante que recebe um string contendo o nome do

curso;

� $UNIDADE: constante que recebe um string contendo a sigla da

unidade conforme os padrões de nomenclatura adotados no Plano

de Curso;

� Nomes de váriaveis devem ser fáceis de ler, ter significado e usar termos em

Inglês em caixa baixa.

� $sql: variável que receberá o comando DML a ser executado;

48

� Strings devem ser definidos por aspas simples na medida do possível, para

aumentar a velocidade, exceto nos casos com atribuição de comandos;

� $CURSO=’IAT’ e $UNIDADE=’U0_0’;

� $sql = "INSERT INTO pca_path(user, course, resource)

VALUES('$USER->username', '$CURSO', '$UNIDADE')”

� Todos os acessos a base de dados deverão ser feitos usando as funções

existente na pasta lib do Moodle;

� execute_sql: função da library dmllib.php que realiza aos operações

DML - INSERT INTO pca_path(user, course, resource)

VALUES('$USER->username', '$CURSO', '$UNIDADE')

� O espaço deve ser usado livremente como forma de ganhar clareza;

� Comentários devem ser úteis e práticos para explicar a estrutura do código e

a lógica das funções e das variáveis.

� // Comentário de linha

A lógica aplicada ao código efetua o registro do acesso ao material, através

das informações: nome do usuário, nome do curso e nome do recurso – que serão

necessárias para a recuperação do percurso realizado.

Complementando a lógica, foi adotado um padrão para a nomenclatura das

siglas das unidades como forma de organização e encadeamento do material

elaborado.

2.6 Padrões adotados na codificação do Plano de Cur so

Concluída a fase de concepção e elaboração do material instrucional, foi

adotado um padrão para o procedimento de cadastramento do plano de curso e

suas respectivas pontuações. Para o cadastramento, foi adotado um padrão de

nomes para identificar unicamente as siglas das unidades que compõem o curso.

49

2.6.1 Padrão de nomenclatura adotado

A nomenclatura adota possui seguinte estrutura: X 9 ! _ 9, onde:

X: é um caractere alfa que representará o tipo do material, utilizando a letra

U para indicar uma Unidade e a letra A para a indicação de Avaliação.

9!: numeral de 0-9, seqüencial, que estabelece a ordem de precedência

proposta para o desenvolvimento do conteúdo em unidades;

_: caractere sublinha representando a separação entre a unidade e o sub-

tópico da unidade;

9: numeral de 1-9, seqüencial, que estabelece a ordem interna de

detalhamento em cada unidade.

Para representar o índice da Unidade foi utilizada somente a notação X9!_ ,

representando todos os sub-tópicos da unidade.

Logo:

• U10_: Lê-se índice da Unidade 10

• U10_5: Lê-se unidade 10 em seu sub-tópico 5;

• A10_: Lê-se Avaliação da Unidade 10, considerando todos os sub-

tópicos.

2.6.2 Modelo do Plano de Curso estruturado

A seguir, veremos o modelo padrão utilizado para efetuar o cadastramento

do plano de curso da disciplina, o qual servirá como fonte de dados para alimentar a

tabela no banco de dados do Moodle, denominada pca_cognition. O modelo é uma

planilha disponibilizada aos professores responsáveis, para o cadastramento das

siglas, descrições e pontuação das unidades avaliáveis da disciplina. O exemplo

ilustra o preenchimento das unidades constantes até a 1ª Avaliação.

50

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA PARAÍBA C/H

Bacharelado em Turismo 36h/a

Cod Disciplina Semestre

IAT INFORMÁTICA APLICADA AO TURISMO 2007.2

Sigla Unidade Descrição da Unidade Pontuação

U0_ Apresentação e Boas Vindas 0,0

U0_1 reconhecer a professora; 0,0

U0_2 identificar a disciplina, suas características e objetivos no contexto do curso de Turismo; 0,0

U0_3 tomar ciência da metodologia que será adotada 0,0

U0_4 agendar os eventos de acordo com o calendário da instituição 0,0

U0_5 comprometer-se com o cumprimento das normas gerais 0,0

U1_ Unidade I 0,0

U1_1 Definir uma Empresa Turística/Meio de Hospedagem; 0,3

U1_2 Caracterizar um Sistema de Gestão Hoteleira; 0,3

U1_3 Aplicação e características da Solução VHS 0,1

U1_4 Identificar módulos, características e práticas operacionais do sistema VHS-Front 0,2

U1_5 Realizar as operações de entrada, ajustes no ambiente e saída do sistema. 0,1

U2_ Unidade II 0,0

U2_1 Identificar os elementos, realizar operações e leitura das informações do grid 0,3

U2_2 Identificar as informações cadastrais e parametrizadas do Meio de Hospedagem, 0,3

U2_3 Identificar e caracterizar as opções do módulo Reserva 0,3

U2_4 Utilizar o vocabulário da hotelaria e 0,3

U2_5 Como utilizar o menu ajuda para dirimir eventuais dúvidas. 0,3

U3_ Unidade III 0,0

U3_1 Caracterizar uma reserva individual 0,5

U3_2 Identificar as informações e 0,5

U3_3 Realizar reservas individuais de acordo com o exercício proposto. 0,5

U4_ Unidade IV 0,0

U4_1 Realizar operações com reservas individuais; 0,5

U4_2 reservas multiroom: suas características, 0,5

U4_3 Reservas multirrom: compreender informações que devem ser cadastradas e 0,3

U4_4 Reservas multirrom: os procedimentos para realizar reservas multiroom 0,3

U5_ Unidade V 0,0

U5_1 Reservas de Grupo: identificando suas características 0,5

U5_2 Reservas de Grupo: compreendendo as informações que devem ser 0,5

51

cadastradas

U5_3 Reservas de Grupo: identificando as operações permitidas, e 0,5

U5_4 Reservas de Grupo: os procedimentos para realizar reservas de grupo 0,5

U6_ Unidade VI 0,0

U6_1 Reservas Day-Use: sua características e 0,3

U6_2 Day-use: compreensão das informações 0,3

U6_3 Gerenciamento do Dead-Line 0,5

U7_ Unidade VII 0,0

U7_1 Governança: operações pertinentes aos controles do setor, 0,3

U7_2 Governança: realizar as operações 0,5

U7_3 Consultas: compreender as informações do sistema. 0,8

Pontuação Total para 1ª Avaliação: 10,0

Figura 13: Modelo de planilha disponibilizada pelo Moodle

2.7 Indicativos e comparativos de percursos

Já com o percurso do aprendente filtrado, estruturado e persistido, será

possível efetuar diversas operações, permitindo-se uma análise qualitativa e

diferenciada entre os alunos. Será também possível identificar o seu aproveitamento

em cada unidade, indicando perfis e tendências – que poderão ser utilizados como

critério de escolha em processos seletivos –, desde a reprodução do percurso

realizado, até comparações entre percursos distintos. Por exemplo: é possível

diferenciar um aluno que obteve a nota 7,0 (sete) através um percurso, de outro que

obteve a mesma a nota 7,0 (sete) por meio de outro percurso cognitivo. Isto pode

ressaltar as características e habilidades que poderão ser melhores exploradas pelo

avaliador.

52

3. IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA PCA

3.1 Primeiro momento do sistema

O sistema Analisador de Percurso Cognitivo (PCA) contempla, em seu primeiro

momento, as interações entre seus atores e as ferramentas utilizadas.

Figura 14: Caso de Uso representando as interações no 1º Momento

Funcionalidade ProduzirMaterialInstrucional

Descrição

Este caso de uso representa a funcionalidade de elaboração

e produção do material instrucional, com a utilização da

ferramenta CmapTools na construção dos mapas conceituais

e sua exportação em formato de arquivo HTML.

Ator Envolvido

Conteudistas – Representa a equipe multidisciplinar

responsável pela elaboração e produção do conteúdo a ser

construído com a utilização da técnica de mapas conceituais.

53

Pré-Requisito(s) Equipe com conhecimento multidisciplinar e domínio do conteúdo a ser elaborado

Interação entre

Ator e Ferramenta

Conteudistas CmapTools

Criar os mapas conceituais Ferramenta de criação de

mapas conceituais

Exportação dos mapas

conceituais para arquivos no

formato HTML

Funcionalidade GerarArquivoCodigo

Descrição

Este caso de uso representa a funcionalidade responsável

pela edição dos arquivos HTML que serão convertidos em

arquivos PHP, através da inserção do código que executará o

registro em cada acesso ao material.

Ator Envolvido Conteudistas – Membros da Equipe responsáveis pela edição

dos arquivos e inserção do código em php.

Pré-Requisito(s) Arquivos dos mapas conceituais exportados para o formato HTML

Interação entre

Ator e Ferramenta

Conteudistas Editor de texto/ HTML/PHP

Editar os arquivos HTML e

convertê-los em PHP

Edição do arquivo HTML,

inserção do código PHP,

validação dos links e conversão

do arquivo para o formato PHP.

Funcionalidade DisponibilizarMaterialInstrucional

Descrição

Este caso de uso representa a funcionalidade responsável

pela inclusão dos arquivos gerados na estrutura de diretórios

do ambiente Moodle

Ator Envolvido

Conteudistas – Membros da Equipe responsáveis pela

inserção dos arquivos na estrutura de diretórios do ambiente

Moodle.

Pré-Requisito(s) Arquivos dos mapas conceituais convertidos em arquivos de código PHP

54

Interação entre

Ator e Ferramenta

Conteudistas Moodle

Gravar os arquivos que

compõem o material

instrucional

- Estrutura de Diretórios - Importação da planilha do plano de curso para a tabela pca_cognition.

DICIONÁRIO DE DADOS:

Id: chave primária de auto-incremento, através da qual estará registrada a seqüência na ordem que ocorreram os acessos;

user: nome do usuário (login) logado na sessão, capturado através da variável global do Moodle em $User->username

course: nome do curso definido através de constante no script PHP.

resource: nome do recurso definido através de constante no script PHP.

score: pontuação atribuída a unidade instrucional avaliável.

- Criação da Tabela pca_path.

DICIONÁRIO DE DADOS:

Id: chave primária de auto-incremento, através da qual estará registrada a seqüência na ordem que ocorreram os acessos;

user: nome do usuário (login) logado na sessão, capturado através da variável global do Moodle em $User->username

course: nome do curso definido através de constante no script PHP.

55

resource: nome do recurso definido através de constante no script PHP.

- Criação da Tabela pca_analyser

DICIONÁRIO DE DADOS:

Id: chave primária de auto-incremento, através da qual estará registrada a seqüência na ordem que ocorreram os acessos;

user: nome do usuário (login) logado na sessão, capturado através da variável global do Moodle em $User->username

course: nome do curso definido através de constante no script PHP.

resource: nome do recurso definido através de constante no script PHP.

hit: armazenará o valor zero ou um, significando se o aprendente acertou (1) ou não (0) a avaliação submetida.

Funcionalidade AcessarMaterialInstrucional

Descrição Este caso de uso representa a interação entre o aprendente e

o material já disponibilizado no ambiente Moodle

Ator Envolvido Aprendentes

Pré-Requisito(s) Curso disponibilizado na estrutura de diretórios e Criação da Tabela pca_path na base de dados do Ambiente Moodle.

Interação entre

Ator e Ferramenta

Aprendentes Moodle

Durante o acesso ao material, será realizada a persistência das informações – que servirá para a posterior recuperação do percurso realizado pelo aprendente.

Registro do acesso na tabela pca_path, através do script PHP.

56

Funcionalidade RealizarAvaliações

Descrição

Este caso de uso representa a interação entre os Aprendentes e

as Avaliações propostas, como forma de mensurar o aprendizado

obtido através do material instrucional

Ator Envolvido Aprendentes

Pré-Requisito(s)

Material Instrucional e Avaliações disponibilizadas no Ambiente Moodle

Interação entre

Ator e Sistema

Aprendentes Moodle

Durante o acesso às avaliações, será realizada a persistência das informações - que servirá para, posteriormente, exibir e comparar o percurso realizado e a pontuação obtida nas Avaliações.

Registro do acesso na tabela pca_analyser, através do script PHP.

Na seqüência dos diagramas abaixo, pretende-se ilustrar o fluxo das ações

descritas nas funcionalidades que compõem o sistema.

Unidade III: Pontuação: 1,5

* Reserva Individual - Apresentar as características das reservas individuais - Apresentar os tipos de informações e - Apresentar os procedimentos para realização de reservas individuais.

Objetivo: Ao final da unidade o aluno será capaz de:

* Caracterizar uma reserva individual (0,5) * Identificar as informações pertinentes a sua realização e (0,5) * Realizar reservas individuais de acordo com o exercício proposto. (0,5)

Conteúdo do plano de curso estruturado em unidade instrucional pontuável

57

Figura 15: Mapa conceitual navegável elaborado no do CmapTools.

Figura 16: Mapa conceitual associado ao clique do link Aprender

58

Figura 17: Mapa conceitual associado ao clique do link Avaliar

O mapa conceitual associado ao link Aprender exibe o detalhamento do

conceito mais inclusivo, as características. Já o link Avaliar exibe o mesmo mapa

conceitual, suprimindo alguns conceitos – os quais deverão ser associados de

acordo com a proposição da questão de múltipla escolha –, reforçando, assim, que o

aluno estabeleça a associação entre os conceitos vistos e aprendidos no mapa

conceitual completo.

Não é foco deste trabalho implementar o caráter inviolável na validação da

resposta – através da identificação de quem respondeu e se este recebeu ou não

ajuda –, mas apresentar a funcionalidade adotada para avaliar se o aluno

(devidamente identificado por ferramentas outras) estabeleceu os conceitos e

ligações necessárias para o entendimento do conteúdo apresentado.

3.2 Segundo momento do sistema

No segundo momento está implementado o sistema PCA, que realizará a

lógica de tratamento e exibição, através de gráficos e dos dados persistidos nos

repositórios adicionados a base de dados do Moodle.

59

Figura 18: Entidades criadas na estrutura de dados do Moodle

Figura 19: Diagrama de Casos de Uso [UC-1] – Sistema PCA

Descrição dos casos de uso que compõem o sistema PCA e sua interação

com o Ator: Professor/Tutor:

Caso de Uso ExibirGraficoPercurso

Pré-Requisito(s)

Registro dos acessos realizados pelos aprendentes durante o processo de navegação pelo material instrucional (link Aprender). A cada acesso realizado pelo aprendente, serão armazenadas na tabela pca_path as informações sobre o nome do usuário, nome do curso e nome do recurso.

Funcionalidade

Exibir, através de gráfico, o percurso realizado pelo aprendente no material instrucional, por meio da recuperação das informações armazenadas na tabela pca_path, permitindo a reconstrução do percurso. Comparativo entre o percurso proposto e o percurso realizado, possibilitando a análise sob a ótica do aprendente sobre como as relações foram estabelecidas.

60

Caso de Uso ExibirGraficoAvaliacao

Pré-Requisito(s)

Registro dos percursos e das avaliações dos acessos realizados pelos aprendentes durante o processo de navegação pelo material instrucional (link Avaliar). A cada acesso realizado pelo aprendente, serão armazenadas na tabela pca_analyser as informações sobre o nome do usuário, nome do curso, nome do recurso e o indicativo se a questão foi respondida de forma correta, recebendo o valor 1 (um), ou se de forma incorreta, recebendo o valor 0 (zero).

Funcionalidade

Exibir através de gráfico o desempenho obtido pelos aprendentes nas avaliações realizadas. Tal funcionalidade será baseada no acesso a tabela pca_analyser.

Caso de Uso ExibirGraficoComparativo

Pré-Requisito(s)

Que os aprendentes tenham acessado o Material Instrucional e realizado as Avaliações propostas no Ambiente Moodle.

Funcionalidade

Exibir através de gráfico o comparativo entre o percurso realizado e o desempenho obtido, possibilitando a análise do perfil do aprendente e indicando tendências e aptidões associadas aos conteúdos onde foram obtidos os melhores ou piores resultados. As tabelas envolvidas para a recuperação destas informações são: pca_path e pca_analyser

Uso ExibirGraficoVisitações

Pré-Requisito(s)

Que os aprendentes tenham acessado o Material Instrucional e realizado as Avaliações propostas no Ambiente Moodle.

Funcionalidade

Exibir através de gráfico a quantidade de acessos a cada recurso que compõe o material instrucional, possibilitando a realimentação nas fases de sua elaboração e produção.

61

O domínio da aplicação está representado através de suas classes básicas:

Figura 20: Diagrama de classes do sistema PCA

62

4. RESULTADOS, AVALIAÇÃO EM USO

Neste capítulo, serão apresentados os resultados obtidos através do

rastreamento realizado a partir da navegação dos aprendentes pelos materiais

instrucionais, em forma de mapas conceituais navegáveis, concebidos e

disponibilizados no ambiente virtual de aprendizagem Moodle.

4.1 Cenário construído para o rastreamento do percu rso

Figura 21: Tela de acesso ao Moodle- LASIC para a autenticação do aprendente

63

Figura 22: Usuário autenticado em seu ambiente, com acesso ao curso que está inscrito

Ao acessar o curso, é apresentada, na coluna central, a sua agenda em

formato semanal – cada bloco identifica uma semana –, onde o aluno deverá

acompanhar as atividades propostas em cada unidade. O curso em formato semanal

foi adotado como forma de manter a compatibilidade com o formato da disciplina

real.

Figura 23: Exemplo de um bloco representando a semana de 07 – 13 de Agosto

64

Figura 24: Curso estruturado em formato semanal com acesso ao conteúdo da unidade

65

A cada semana é apresentada a unidade instrucional a ser ministrada,

definindo objetivamente o conteúdo que será abordado, e os respectivos objetivos a

serem alcançados.

A partir dessa definição, inicia-se efetivamente a apresentação dos

conteúdos instrucionais elaborados através dos mapas conceituais navegáveis.

Figura 25: Exemplificando o processo de navegação realizado na unidade – Apresentação

Durante o processo de navegação, cada hiperlink visitado será rastreado e

cada acesso será devidamente registrado na seqüência de execução, como um

passo que irá compor o percurso realizado pelo aprendente.

66

Figura 26: Conceitos nas mesmas cores, representando as formas de acesso

Durante a elaboração dos mapas conceituais navegáveis, manteve-se a

preocupação e o desejo em adequar e simplificar o entendimento da sua leitura,

bem como a navegação entre os mapas. A utilização de cores foi um dos recursos

explorados para refletir essa preocupação. Conforme ilustrado na Figura 26,

percebe-se que os conceitos Normas Gerais e Unidades Instrucionais estão

utilizando a cor cinza, que também é utilizada no conceito Apresentação. Este

padrão denota que tais conceitos também pertencem a outros mapas que podem ser

acessados a partir do mapa conceitual associado ao conceito Apresentação.

Já na Figura 27, a utilização das cores serve para identificar o caráter

gradativo na construção dos conceitos que serão apresentados, obedecendo a uma

ordem de precedência e sucessão na associação entre os conceitos.

67

Figura 27: Recurso visual (cores) para denotar a precedência e sucessão entre os conceitos

4.2 Explorando os recursos de hiperlinks nos mapas conceituais

Um recurso muito empregado na elaboração dos mapas conceituais foi o

recurso de hiperlinks – utilizando sons, imagens, videos, textos, etc. – como forma

de enriquecer o material e motivar a interação do aprendente, bem como, de permitir

uma constante estruturação e adequação do seu material.

68

Hiperlink para mapas conceituais

Hiperlink para arquivos (txt, pdf, doc, ppt,...)

Hiperlink para imagens

Hiperlink para vídeos

Figura 28: Identificação visual dos tipos de hiperlinks

4.3 Avaliação do conhecimento através das unidades pontuáveis

Para as unidades onde estão atribuídas as pontuações, a metodologia

proposta permite que as avaliações sejam executadas diretamente nos conceitos

mais gerais, abrangendo todos os conceitos específicos, ou em cada conceito

específico que o compõe.

69

Figura 29: Avaliações disponibilizadas entre os conceitos mais gerais até e os mais específicos

Figura 30: Modelo de questão em formato de múltipla-escolha para a avaliação do conceito

70

Optou-se por reutilizar o mesmo mapa conceitual da unidade no processo de

avaliação, suprimindo alguns conceitos, com o objetivo de estimular o aprendente a

reproduzir os conceitos já apresentados.

Para a prova de conceito foram utilizadas questões de múltipla-escolha,

somente para simplificar o experimento, mas cientes de que outras formas de

avaliação permitiriam uma análise mais consistente do processo de aprendizado.

O acesso à avaliação é capturado e devidamente pontuado, de acordo com

o resultado obtido através da resposta, que pode estar certa ou errada.

4.4 O sistema PCA

Concluídas as fases de elaboração, produção e disponibilização dos

materiais instrucionais e da captura de percurso realizado pelo aprendente, dá-se

início ao processo de análise, através da utilização do sistema PCA.

O sistema PCA é uma ferramenta complementar para a utilização do

professor ou tutor, que permite, a partir da recuperação das informações capturadas

durante a navegação nos mapas conceituais, evidenciar os elementos que se

propõem a subsidiar um processo de análise – tomando como referência o percurso

realizado pelos aprendentes.

4.4.1 Interface visual do PCA

Em sua interface visual, o sistema PCA apresenta dois grupos de

informações: elementos e funcionalidades. Os elementos são compostos pela:

identificação do curso, relação de alunos, unidades que compõem o curso e relação

das notas obtidas pelos alunos no processo de avaliação. Já as funcionalidades se

encarregam da exibição em formato gráfico das seguintes características: gráfico do

percurso, comparativo entre percursos, quantidade de visitas nas unidades e o

comparativo entre os resultados obtidos nas avaliações.

71

Figura 31: Interface visual do PCA – elementos e funcionalidades

A utilização da ferramenta tem início com a seleção do curso a ser analisado.

Os demais elementos serão preenchidos automaticamente, uma vez que estão

associados a este.

Através da combinação entre os elementos, o sistema PCA permite explorar

as funcionalidades implementadas.

72

4.4.2 PCA - Gráfico de Percurso

O gráfico de percurso permite uma análise individualizada do aprendente, a

partir da recuperação de todos os passos trilhados durante a sua navegação,

possibilitando também o detalhamento ao nível da unidade e identificando

dificuldades e/ou sucessos obtidos durante os acessos.

Os eixos são formados pelas unidades (eixo y) que compõem o conteúdo e

pela quantidade de passos (eixo x) realizados pelo aprendente durante o processo

de navegação pelo material.

Neste gráfico está representado o percurso do aluno Diego, evidenciando a

forma como ele percorreu as unidades propostas, a seqüência da navegação

executada e a quantidade de passos (acessos) num total de 40 (quarenta),

necessários para a conclusão do material.

Figura 32: Gráfico do percurso completo do aprendente

Selecionando o elemento unidade, o gráfico apresenta o detalhamento

específico e a quantidade de passos executados durante o percurso, conforme

ilustrado na Figura 33.

73

Figura 33: Gráfico do percurso na Unidade I

4.4.3 PCA - Gráfico Comparativo

O gráfico comparativo possibilita evidenciar os elementos para subsidiar

uma análise comparativa entre os percursos realizados pelos aprendentes.

Com base na metodologia de particionamento do conteúdo, é possível

evidenciar tendências e perfis identificados através das unidades visitadas –

capturadas através das trilhas do percurso realizado por cada aprendente,

diferenciando-os tanto pela quantidade de passos como pela concentração e

seqüência dos acessos às unidades.

Na Figura 34 é apresentado o gráfico baseado no percurso de três alunos,

com características bem diferentes de percurso e seqüência de navegação na

estrutura proposta pelo material.

Através do gráfico, também é possível reavaliar a estrutura de

particionamento do conteúdo, identificada através das áreas de concentração

evidenciadas no gráfico ou através de novas associações percebidas pelos

aprendentes. Isto permite uma constante adequação do material que serve para

retro-alimentar o sistema.

74

Figura 34: Gráfico comparativo entre percursos

O detalhamento pode ser explorado até o nível da unidade (ou conjunto de

unidades), como forma de identificar e comparar o percurso proposto e o percurso

percebido pelos aprendentes.

Figura 35: Gráfico comparativo entre percursos por unidade

75

4.4.4 PCA - Gráfico de Visitas

O gráfico de visitas exibe a quantidade de acessos realizados nas unidades

visitadas pelos aprendentes.

Esse dado recebe significado à medida que permite uma outra visão,

baseada na quantidade de visitações, para reavaliar a estrutura da metodologia de

particionamento, contextualizando o posicionamento e o conteúdo das unidades

apresentadas.

Figura 36: Quantidade de acessos realizados nas unidades por aluno

4.4.5 PCA - Gráfico de Avaliações

O gráfico de avaliações apresenta a relação entre os acertos/erros nas

respectivas unidades avaliadas, que são capturados durante o percurso do

aprendente no modo avaliar. Os elementos extraídos através da recuperação

dessas informações permitem uma análise baseada no resultado obtido,

confrontado-o com o percurso realizado, indicando tendências de perfil e aptidões

76

em relação ao conteúdo explorado.

As figuras 37 e 38 apresentam respectivamente, a seleção e o gráfico

comparativo entre três aprendentes que obtiveram o mesmo resultado nas

avaliações realizadas.

Um exame mais detalhado do gráfico vai mostrar onde cada aprendente se

diferenciou dos demais, como no exemplo onde há três unidades onde os três

aprendentes erraram e outras três onde cada um cometeu um erro diferente.

Figura 37: Aprendentes que obtiveram o mesmo resultado nas avaliações

77

Figura 38: Gráfico comparativo entre os percursos

Na leitura do gráfico temos a indicação de acertos e erros obtidos pelos

alunos selecionados nas respectivas unidades, onde: os três alunos não acertaram

as unidades u2_1, u4_3 e u5_2, a unidade u3_2 o aluno Diego não acertou, o

mesmo ocorreu na unidade u5_3 com a aluna Solange e na unidade u6_3 com a

aluna Gyorgia. Tais indicativos permitem que seja refletido o desempenho do aluno

ao nível da “unidade pontuável”, como forma de diferenciação em relação ao

resultado final obtido, bem como seu desempenho em relação à seqüência do

aprendizado e o particionamento do conteúdo apresentado.

78

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS

Um grande esforço de pesquisa nas áreas das tecnologias de informação e

comunicação vem contribuindo para que os poderosos recursos de hipermídia

disponibilizados sobre a teia mundial (WEB), exemplo maior de aplicação dos

sistemas distribuídos, possam de fato ser utilizados no aumento da eficácia das

ocorrências de programas de treinamento e capacitação profissional, formação

continuada e até mesmo do ensino formal, em todos os níveis na modalidade “à

distância”.

O trabalho aqui apresentado, nessa mesma direção, se propôs a contribuir

em três eixos. O primeiro, focado na descrição de uma metodologia estruturada de

produção, organização e apresentação dos conteúdos de forma hierarquizada, faz

uso dos mapas conceituais, baseando-se nos fundamentos da aprendizagem

significativa.

O segundo tratou da transposição do material assim produzido para um

ambiente virtual de aprendizagem, com a devida transformação dos mapas

conceituais em páginas navegáveis, tornando-as dinâmicas e adaptadas à

arquitetura cliente-servidor. No sistema desenvolvido, garantiu-se que os acessos ao

material fossem totalmente rastreáveis do lado do servidor para que a camada de

persistência também fosse implementada do mesmo lado.

O terceiro eixo dedicou-se ao desenvolvimento do sistema de rastreamento

de percurso cognitivo (PCA), de duas formas distintas. No modo “aprender”, o

sistema captura os percursos de navegação sobre as unidades pontuáveis,

apresentadas na forma dos mapas conceituais, atribuindo pontuação estatística de

visitação a cada unidade. Já no modo “avaliar”, para cada unidade visitada, o

sistema propõe um modo de avaliação do conceito associado. No caso deste

estudo, como forma de simplificação do processo de análise do PCA, foi proposto

um exemplo de questionário de múltipla escolha – mas poderia ser qualquer outra

forma de avaliação, já que o Moodle oferece um sistema riquíssimo de fórum, wiki,

diário, chat, portfólio, etc. Uma vez confirmada a resposta, o sistema a captura,

79

persiste e atribui a correspondente pontuação. Ou permite que o professor atribua a

pontuação conforme sua análise, no caso de questões abertas, projetos

colaborativos e mensagens escritas postadas nas diversas interfaces do Moodle.

Os dados produzidos vão subsidiar o processo de avaliação do

conhecimento, oferecido e aprendido pelo usuário, com detalhamento ao nível de

cada “unidade pontuável” e seu grau de importância com relação ao conjunto de

todas as unidades em que foi segmentado o material produzido – permitindo

também uma análise do encadeamento e hierarquização dos diversos tópicos.

O conjunto dos dados da navegação do aprendente fornecerá indicadores

sobre a qualidade da estruturação do conhecimento, do lado do conteudista, e da

coerência das respostas, do lado do aprendente.

O detalhamento do desempenho de cada aluno pode ir até o menor nível

desejado pela equipe de conteudistas, que poderá, a partir da comparação dos

percursos, re-estruturar, reformular ou mesmo validar o material produzido e sua

forma de apresentação, utilização e avaliação. Ou seja, todo o processo ensino-

aprendizagem está envolvido.

A arquitetura utilizada viabilizou a utilização do AVA original – Moodle para a

disponibilização do material instrucional e para a persistência do percurso do

aprendente efetuado no acesso a esse material.

O sistema PCA foi elaborado para manusear os dados persistidos e

capturados na base do próprio ambiente Moodle, sem estar integrado diretamente a

este, constituindo-se, pois, numa ferramenta independente, cujos resultados

poderão ser acessados por qualquer outro sistema, incluindo o próprio Moodle.

O trabalho foi implementado sobre um estudo de caso real: apoio virtual à

disciplina presencial Informática Aplicada ao Turismo ministrada no Instituto de

Educação Superior da Paraíba – IESP, sob responsabilidade da própria autora.

Para trabalhos futuros, sugere-se o desenvolvimento de um sistema capaz de

transpor, diretamente para os mapas conceituais, os scores obtidos com o uso do

PCA, por exemplo, com a atribuição de cores em degradês representando o

80

respectivo desempenho de 0 a 100%. Dessa forma, o avaliador poderá ter um

instrumento complementar no processo de análise de cada unidade, percebendo, a

partir dos elementos extraídos da avaliação, se o resultado obtido - dentro da

estrutura hierarquizada do conteúdo - é coerente com o desempenho nas unidades

anteriores e posteriores, ou se o acerto foi produto do acaso.

Também seria interessante o desenvolvimento de pacotes de análise

estatística, classificadores, reconhecedores de padrões e a investigação de mapas

para apresentação de materiais de aprendizagem com multimídia e hipertexto, que

contribuam na produção de indicadores detalhados do rendimento do processo

ensino-aprendizagem como um todo.

81

REFERÊNCIAS

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XXI. Versão 3.0, 1999, em CD.

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aprendizado distribuído. Disponível em: http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/3108.pdf

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Informática na Educação – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),

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OKADA, A. L. P. Web Maps - Um guia para construção do conhecimento em

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SERMANN, Lucia Izabel Czerwonka, Formação, identidade profissional e

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▪ Cartography - http://www.projeto.org.br/cartografia/

▪ CmapTools - http://cmap.ihmc.us

▪ Google - http://www.google.com

▪ Mackenzie Virtual - http://ead.mackenzie.com.br/moodle/

▪ Moodle - http://www.moodle.org

▪ Nestor - http://www.gate.cnrs.fr/~zeiliger/nestor/nestor.htm

▪ Portal MCE - http://mapasconceituais.caps.ufrgs.br

▪ Wikipedia - http://www.wikipedia.org