Pens Amen To

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  • Pensamento

    O Pensador de Auguste Rodin.

    Pensamento e pensar so, respectivamente, uma formade processo mental ou faculdade do sistema mental[1].Pensar permite aos seres modelarem o mundo e comisso lidar com ele de uma forma efetiva e de acordocom suas metas, planos e desejos. Palavras que se refe-rem a conceitos e processos similares incluem cognio,sencincia, conscincia, ideia, e imaginao. O pen-samento considerado a expresso mais palpvel doesprito humano, pois atravs de imagens e ideias revelajustamente a vontade deste.O pensamento fundamental no processo de aprendiza-gem (vide Piaget). O pensamento construto e constru-tivo do conhecimento.O principal veculo do processo de conscientizao o pensamento. A atividade de pensar confere ao ho-mem asas para mover-se no mundo e razes paraaprofundar-se na realidade.Etimologicamente, pensar signica avaliar o peso de al-guma coisa. Em sentido amplo, podemos dizer que opensamento tem como misso tornar-se avaliador da re-alidade.Segundo Descartes (1596-1650), lsofo de grande im-portncia na histria do pensamento:

    1 DenioReaes representativas causadas por estmulos dereaes qumicas internas ou factores ambientais exter-nos.Em linguagem comum, a palavra pensar cobre numero-sas e diversas atividades psicolgicas. s vezes umsinnimo de tender a acreditar, especialmente se nofor com total conana ("Eu acho que vai chover, mas notenho certeza"). Outras vezes denota o grau de ateno("Eu z isso sem pensar" ou qualquer coisa que estejana conscincia, especialmente se isso se referir a algumacoisa fora do ambiente imediato ("Isso me fez pensar naminha av").

    2 Caractersticas

    O pensamento lgico se caracteriza por operar me-diante conceitos e raciocnios.

    Existem padres que possuem um comeo no pen-samento e criam um nal, isso acontece em milsi-mos de segundos, por sua vez milhares de comeose nais fazem disso um pensamento lgico; este de-

    1

  • 2 3 DIFERENTES ABORDAGENS DO PENSAMENTO

    pende do ambiente externo e para estar em contatocom ele dependemos dos cinco sentidos.

    O pensar sempre responde a uma motivao, quepode estar originada no ambiente natural, social,cultural ou no sujeito pensante.

    O pensar uma resoluo de problemas. Anecessidade exige satisfao.

    Oprocesso de pensamento lgico sempre segue umadeterminada direo. Esta direo vai em busca deuma concluso ou da soluo de um problema, nosegue propriamente uma linha reta e sim um for-mato zigue-zague com avanos, paradas, rodeios, eat mesmo retrocessos.

    O processo de pensar se representa como uma to-talidade coerente e organizada, no que diz respeitoa seus diversos aspectos, modalidades, elementos eetapas.

    O pensamento simplesmente a arte de ordenar asmatemticas e express-las atravs do sistema lin-gustico.

    As pessoas possuem uma tendncia ao equilbrio,uma espcie de impulso para o crescimento, a sadee ao ajuste. Existem uma srie de condies queimpedem e bloqueiam esta tendncia. O aprendi-zado de um conceito negativo de si mesmo uma dascondies bloqueadores mais importantes. Um con-ceito equivocado ou negativo de si mesmo deriva deexperincias de desaprovao ou ambivalncia queo sujeito passou nas etapas iniciais de sua vida.

    2.1 Latncia

    O pensamento pode ser caracterizado por exigir perodosde latncia, nos quais as atividades internas so suspensasou interrompidas. Portanto, ele somatrio de atividadesincludas na elaborao de estudos, de processos superi-ores da formao de conceitos, os chamados conceitoscognitivos, da soluo de problemas, do planejamento,do raciocnio e da imaginao.O perodo de convergncia do pensamento pode ser ca-racterizado no momento em que o indivduo se v frentea novas situaes, cuja complexidade pode ser varivele para as quais no encontra esquemas de resposta pr-montados ou pr-estruturados pela aprendizagem e ainda,cuja resposta no instintiva e sim, construda ou elabo-rada.Pode-se denir o pensamento como a faculdade de for-mular conceitos, para os quais a atividade psquica ela-bora os fenmenos cognitivos, imaginativos e planicati-vos, cujo grau pode ser algo distinto tanto dos sentimentoscomo das vontades.

    3 Diferentes abordagens do pensa-mento

    3.1 BiologiaUm neurnio (tambm chamado de clula nervosa) uma clula excitvel no sistema nervoso que pro-cessa e transmite informao por sinais eletroqumicos.Neurnios so o componente principal do crebro, amedula espinhal dos vertebrados, Ventral nerve cord nosinvertebrados, e os nervos perifricos. Existem vriostipos de neurnios especializados: neurnios sensoriaisrespondem ao toque, som, luz e outros numerosos est-mulos que afetam as clulas dos rgos sensoriais queento envia sinais para a medula espinhal e crebro. Osneurnios motores recebem sinais do crebro e da me-dula espinhal e causam a contrao muscular e afetamglndulas. Interneurnios conectam neurnios a outrosneurnios dentro do crebro e medula espinhal. Neur-nios respondem a estmulos, e comunicam a presena doestmulo para o sistema nervoso central, que processa ainformao e envia uma resposta a outra parte do corpopara ao. Neurnios no passam por mitose, e usu-almente no podem ser substitudos depois de destru-dos, apesar de astrcitos terem sido observados se trans-formando em neurnios j que eles algumas vezes sopluripotentes.

    3.2 PsicologiaPsicologistas tm se concentrado no pensar como umamanifestao intelectual com objetivo de responder auma questo ou a soluo de um problema prtico. ParaSkinner, o pensamento pode ser compreendido como umcomportamento privado, verbal ou no verbal, encobertoou seja, no manifesto no sentido de que no pode ser de-tectado por outras pessoas e, que necessita ser explicadoou deduzido. [2]

    A psicologia cognitiva um ramo da psicologia que in-vestiga os processos mentais internos como a resoluode problemas, memria, e linguagem.A escola do pensamento surgida com esta aproximao conhecida como cognitivismo, que est interessada emcomo as pessoas representam mentalmente o processa-mento da informao. Ela tem sua fundao na psicologiagestalt de Max Wertheimer, Wolfgang Khler, e KurtKoka,[3] e no trabalho de Jean Piaget, que providencioua teoria dos estgios/fases que descrevem o desenvolvi-mento cognitivo das crianas. Psicologistas cognitivosusam aproximaes psicofsicas e experimentais para en-tender, diagnosticar e solucionar problemas, se concen-trando nos processos mentais que mediam entre o est-mulo e a resposta. Segundo a teoria cognitiva a soluode problemas toma forma de regras algortmicas que noso necessariamente compreensveis mas que prometemuma soluo, ou regras heursticas que so compreens-

  • 3.4 Filosoa 3

    veis mas que nem sempre garantem a soluo. A cinciacognitiva se diferencia da psicologia cognitiva no sen-tido de implementar algoritmos que pretendem simularo comportamento humano nos computadores. Em outrasinstncias, solues podem ser encontradas atravs de in-sight, perceber de repente o relacionamento das coisas.Id, ego e superego so as trs partes do "aparato psquico"denido por Sigmund Freud com seu modelo estruturalda psique; eles so teoricamente os trs blocos funda-mentais ao descrever a vida em termos de atividade e in-terao mental. De acordo com esse modelo, o instintono-coordenado tende a ser o id"; a parte realista e or-ganizada da psiqu o ego, e a funo crtica e moral osuperego.[4]

    O inconsciente foi considerado por Freud atravs da evo-luo de sua teoria psicoanaltica a fora senciente davontade inuenciada pelo desejo humano e ainda assimoperando bem abaixo da percepo da mente consci-ente. Para Freud, o inconsciente um armazenamentode desejos e necessidades movidas pelo instinto. En-quanto pensamentos passados e reminiscentes possamser escondidos da conscincia imediata, eles direcionamo pensamento e os sentimentos do indivduo atravs doinconsciente.[5]

    Para psicoanalistas, o inconsciente no inclui tudo o queno consciente, mas apenas o que reprimido ativa-mente pelo pensamento consciente ou o que a pessoa avers a pensar conscientemente. Esta viso coloca oindivduo como sendo adversrio de seu inconsciente, lu-tando para manter escondido o que est inconsciente. Sea pessoa sente dor, tudo o que ela pode pensar aliviara dor. Todos os seus desejos, para acabar com a dor ouaproveitar algo, comandam a mente a fazer algo. ParaFreud, o inconsciente era um repositrio de ideias e de-sejos no aceitveis socialmente, memrias traumticas,e emoes dolorosas deixadas de lado pela mente pelomecanismo de represso psicolgica. Entretanto, o con-tedo no precisa ser necessariamente apenas negativo.Na viso psicanaltica, o inconsciente a fora que spode ser reconhecida pelos seus efeitos - ele se expressaatravs dos sintomas.[6]

    3.3 SociologiaA psicologia social o estudo de como as pessoas e gru-pos interagem. Acadmicos nesta rea interdisciplinarso tipicamente ou psicologistas ou sociologistas, apesarde todos os psicologistas sociais usarem tanto o indivduocomo o grupo como suas unidades de anlise.[7]

    Apesar de suas similaridades, pesquisadores psicolgicose sociolgicos tendem a diferenciar em suas metas, apro-ximaes, mtodos e terminologia. Eles tambm favore-cem diferentes jornais acadmicos e sociedades cient-cas. Omaior perodo de colaborao entre sociologistas epsicologistas foi durante os anos imediatamente seguin-tes Segunda Guerra Mundial.[8] Apesar de ter havido

    um aumento no isolamento e especializao nos anos re-centes, permanece um certo grau de sobrepossio e in-uncia entre as duas disciplinas.[9]

    O Inconsciente coletivo, s vezes conhecido como sub-consciente coletivo, um termo da psicologia analticacriado por Carl Jung. parte da mente inconsciente,compartilhada por uma sociedade, pessoas, ou toda ahumanidade, em um sistema interconectado que o pro-duto de toda a experincia comum e contm concei-tos como cincia, religio, e moral. Enquanto SigmundFreud no distinguia entre a psicologia individual e apsicologia coletiva, Jung distinguia o inconsciente co-letivo do subconsciente pessoal particular de cada ser hu-mano vivo. O inconsciente coletivo tambm conhecidocomo a reserva de experincia da nossa espcie.[10]

    No captulo Denies do seminrio de Jung Tipos Psi-colgicos, na denio de coletivo Jung se referiu a re-presentaes coletivas, termo cunhado por Levy-Bruhl nolivro de 1910 How Natives Think. Jung dizia que era issoque descrevia o inconsciente coletivo. Freud, por outrolado, no aceitava a ideia de um inconsciente coletivo.

    3.4 Filosoa

    O movimento de fenomenologia na losoa viu uma mu-dana radical na forma como entendemos o pensamento.A anlise fenomenolgica de Martin Heidegger da estru-tura existencial do homem em Ser e Tempo lana umanova luz sobre a questo do pensar, trazendo inquietao cognio tradicional ou s interpretaes racionais dohomem que afetam o modo como entendemos o pensa-mento. A noo do papel fundamental da compreensono cognitiva em tornar possvel a conscincia temticacontribuiu na discusso em torno da inteligncia articialdurante os anos 1970 e 1980.[12]

    A losoa da mente um ramo de ideias da losoaanaltica moderna que estuda a natureza da mente, oseventos mentais, funes mentais, propriedades mentais,conscincia e seus relacionamentos com o corpo fsico,particularmente o crebro. O problemamente-corpo, isto, o relacionamento entre a mente e o corpo, e comu-mente visto como a questo central da losoa da mente,apesar de haver outras questes envolvendo a naturezada mente que no envolvem sua relao com o corpofsico.[13]

    O problema corpo-mente se preocupa em explicar a re-lao que existe entre a mente, ou processo mental, e oestado ou processo do corpo.[13] O principal objetivo doslsofos que trabalham nesta rea determinar a natu-reza da mente e dos estados/processos mentais, e como -ou mesmo se - a mente afetada pelo corpo e pode afet-lo.Nossas experincias perceptveis dependem dosestmulos que chegam nos nossos vrios rgos sen-soriais do mundo exterior e esses estmulos causam

  • 4 4 CLASSIFICAO

    mudanas no nosso estado mental, nos fazendo sentiralgo, o que pode ser bom ou ruim. O desejo de algumpor uma fatia de pizza, por exemplo, tende a fazer comque esta pessoa mova seu corpo de uma maneira edireo especca para obter o que ele quer.A questo , ento, como pode ser possvel queexperincias conscientes surjam de uma massa dematria cinzenta dotada de nada alm de propriedadeseletroqumicas. Um problema relacionado o de explicarcomo as atitudes proposicionais de algum (por exemplo,crenas e desejos) podem causar que os neurnios desseindivduo trabalhem e seus msculos se contraiam exata-mente da maneira correta. Esses so alguns dos enigmasque tm sido enfrentados por epistemlogos e lsofos damente desde pelo menos o tempo de Ren Descartes.[14]

    3.5 Linguagem O pensamento no apenas se reete na linguagem,

    mas tambm a determina. O pensamento precisa da linguagem. A linguagem transmite os conceitos, juzos e racio-

    cnios do pensamento. O pensamento se conserva e se xa atravs da lin-

    guagem. A linguagem ajuda o pensamento a se fazer cada vez

    mais concreto. O pensamento envolve uma estrutura conhecida

    como a estrutura do pensamento. A linguagem simplesmente o manejo de smbolos

    (diga-se codicao), o pensamento um acondici-onador da linguagem.

    O pensamento o limite da ao inconsciente, ge-rada na maioria dos casos por mensagens erradas oumal interpretadas.

    3.6 LogosoaA Logosoa, funciona em prol da auto-superao hu-mana, por processos de evoluo consciente, sabendo-se que a sabedoria soberana pertence a Deus. Consi-dera os pensamentos entidades psicolgicas autnomasque atuam, em geral, independentemente da vontade doindivduo e gravitam sobre ele de forma muitas vezesdesptica. Se geram na mente humana, onde nascem ecumprem suas funes sob a inuncia de estados psqui-cos ou morais, prprios ou de outrem.[15][16]

    Sobre o ato de pensar, dene-se como um esforoconsciente que habilita uma funo cerebral, para que amente possa atuar, coordenando os elementos dispersosque entraro na formao de um pensamento cuja solu-o se busca.[17]

    Quanto natureza e percepo dos pensamentos,Pecotche (2005, p.55) arma que:A Logosoa estabeleceu uma qudrupla e interdepen-dente classicao de pensamentos, a saber:[16]

    Por sua origem: Prprios Alheios

    Por seu valor: Positivos Negativos

    Por sua natureza: Autnomos Dependentes da inteligncia e da vontade

    Pela rea mental de inuncia ou gravitao sobre avida do ser:

    Intermitentes Dominantes ou obsessivos

    Esta uma das formas de classicao logosca masno a nica. Na Logosoa se mostra como de fundamen-tal importncia identicar e classicar os pensamentos,visto que efetuada tal classicao que a princpio se con-siga fazer, j no ser difcil proceder sua seleo, eesta dever ser seguida por uma superao constante detais pensamentos, com base no estudo e nas experinciasque surjam medida que destes se faa uso no curso doprocesso de evoluo que se inicia.[15]

    4 ClassicaoPensamento autista e realista: proposto por Eugen Bleu-ler, tem como base a relao com o ambiente interno eexterno.

    Autista: caracteriza as atividades internas no con-troladas por condies externas.

    Realista: rigorosamente controlado pela realidadeexterna.

    Pensamento de produo, reproduo e vericao:Donald Olding Hebb props a separao entre pensa-mento de produo e de vericao segundo o grau deimpregnao lgica relevado pelo processo, e NormanMaier, a diviso entre pensamento produtivo e reprodu-tivo.

    Pensamento produtivo: consequncia da integra-o de experincias previamente no relacionadas

  • 5 Pensamento reprodutivo: aplicao de experin-cias previamente adquiridas que conduzem a umasoluo correta em nova situao de impasse.

    Pensamento vericativo:

    Pensamento intuitivo, analtico e sinttico: proposto porJerome S. Bruner, tem como base a origem do pensa-mento

    Intuitivo: usa a intuio do indivduo. Analtico: consiste em decompor o todo, em partes

    mais simples, que so mais facilmente explicadas ousolucionadas.

    Sinttico: a reunio de um todo pela conjunode suas partes.

    Pensamento dedutivo e indutivo

    Dedutivo: vai do geral ao particular. uma formade raciocnio em que se atinge a concluso a partirde uma ou vrias premissas.

    Indutivo: o processo inverso do pensamento de-dutivo, o que vai do particular ao geral. A base a gurao de que se algo certo em algumas oca-sies, o ser em outras similares, mesmo que no sepossam observar.

    Outros tipos de pensamento

    Pensamento criativo: aquele que se utiliza da cri-ao ou modicao de algo, introduzindo novida-des, ou seja, a produo de novas ideias para criarou modicar algo existente.

    Pensamento sistmico: uma viso completade mltiplos elementos com suas diversas inter-relaes. Sistmico deriva da palavra sistema, o quenos indica que devemos ver as coisas de uma formainter-relacionada.

    Pensamento crtico: examina a estrutura dos ra-ciocnios, e tem uma vertente analtica e avaliativa.Tenta superar o aspecto mecnico do estudo da l-gica.

    Pensamento interrogativo: um pensamento como que se faz as perguntas, identicando o que inte-ressa a algum saber sobre um determinado tema.

    5 Operaes racionais Anlise - Diviso mental, ou seja, o pensamento

    se divide em duas formas, esquerda e direita. Olado direito pode pensar todo o negativo e o ladoesquerdo todo o positivo.

    Sntese - Se rene todo o processo mental para logoser analisado ou decorado.

    Comparao - Estabelece semelhanas e diferenasentre objetos e fenmenos distintos da realidade.

    Generalizao - Processo no que se estabelece ocomum de um conjunto de objetos, fenmenos ourelaes.

    Abstrao - Operao que consiste em mostrarmentalmente certos traos, geralmente ocultadospela pessoa, distinguindo-se de pensamentos e ane-xos acidentais, primrios e precedendo aqueles pen-samentos.

    Racional - o pensamento humano quando condu-zido de acordo com a razo, ou seja, o pensamentologico, o raciocnio, livre das perturbaes da emo-o, do sentimento, etc.

    6 PatologiasOs transtornos do pensamento podem ser divididos emtranstornos de curso, de contedo do pensamento e, emcertos casos se adiciona um terceiro grupo, os transtornosde vivncia do pensamento.

    6.1 Transtornos no curso do pensamentoO curso do pensamento o caminho que segue o pen-samento para raciocinar, falar, informar, etc, e inclui auidez do pensamento, como se formulam, organizam, eapresentam os pensamentos de um indivduo. Em todoraciocnio h um o condutor que leva um pensamento aoutro. Este o pode conter falhas, que causam os trans-tornos no curso de pensamento.

    Transtornos da velocidade

    Os transtornos da velocidade incluem patologias que afe-tam a quantidade e a velocidade dos pensamentos. Seusprincipais transtornos so os seguintes :[18]

  • 6 7 VER TAMBM

    Taquipsiquia - acelerao do curso do pensamento Fuga de ideias - caso extremo da Taquipsiquia, em

    que o pensamento parece saltar subitamente de umtema a outro

    Bradipsiquia - lenticao do curso do pensamento Bloqueio de pensamento, interrupo brusca do

    pensamento, o qual reiniciado logo aps reto-mando o curso anterior ou, o que mais comum,um curso diferente;

    Transtornos da forma

    Os transtornos da forma propriamente dita incluem pa-tologias de direcionalidade e a continuidade do pensa-mento. Os mais signicativos incluem:[18]

    Pensamento circunstancial: quando a informaocompartilhada excessiva, redundante e, geral-mente, no relacionada com o tema.

    Pensamento divagatrio: Pensamento tangencial: Pensamento prolixo: incapacidade de extrair os con-

    tedos mentais essenciais para alcanar a conclusodo pensamento: mas sem perda da ideia diretriz

    Disgregao: Incoerncia: Perseverao de pensamento: repetio peridica e

    automtica de palavras relacionadas com a ideia di-retriz, que so intercaladas no curso do pensamentointerferindo no seu uxo.

    Pensamento rgido: o curso perturbado pela per-sistncia de uma ideia que tem preferncia e resis-tncia em ser abandonada

    Pensamento estereotipado: repetio de palavras oufrases que so intercaladas no curso do pensamento,no participam do tema, no desviam e no interfe-rem com a ideia diretriz. A uidez do curso normal

    Pensamento verbigerado: repetio de palavras oufrases, que no participam do pensamento, de formaintempestiva e automtica, sem sentido e sem lgica;

    Pensamento desagregado: perda da soberania daideia diretriz.

    6.2 Transtornos de contedo de pensa-mento

    Os principais transtornos incluem:[18]

    Pensamento incoerente: decorre de uma alteraoda conscincia (diminuio da lucidez)

    Pensamento obsessivo Pensamento delirante

    Percepo delirante: a atribuio de um sig-nicado anormal a uma percepo normal;

    Ocorrncia delirante: resulta de uma crenapuramente subjetiva sobre si mesmo e seuscontedos podem ser msticos, de persegui-o, de grandeza, de prejuzo, de cimes, deinuncia e de relao

    Reao deliride: baseada em um determi-nado e preciso estado de nimo, a partir doqual se tornam compreensveis a signicaoe as referncias anormais.

    Preocupaes Ideias falsas: geralmente reversveis Ideias fbicas Pensamento mgico

    7 Ver tambm Anti-intelectualismo Ateno Autoconscincia Considerao Cuidado Entendimento Histria das mentalidades Intelectual Inteligncia Inteligncias mltiplas Lgica Meditao Pensadores iluministas Pensamento crtico Pensamento de grupo Razo Reexo Representao Mental

  • 9.1 Referncias bibliogrcas 7

    Sabedoria Solicitude Teoria da modicabilidade cognitiva estrutural Think tank

    8 Referncias

    9 Referncias citadas[1] Gonzlez Pecotche, Carlos Bernardo (2005). Logosoa,

    Cincia e Mtodo. Editora Logosca, 11 edio, LioIII.

    [2] Skinner, B. F. Sobre o behaviorismo. SP, Cultrix, 2006,p. 92

    [3] Gestalt Theory, By Max Wertheimer, Published byHayes Barton Press, 1944, ISBN 1-59377-695-0,9781593776954

    [4] Teach Yourself Freud, By Ruth Snowden, Edition: il-lustrated, Published by McGraw-Hill, 2006, ISBN 0-07-147274-6, 9780071472746, p. 107.

    [5] Geraskov, Emil Asenov The internal contradiction and theunconscious sources of activity. The Journal of Psycho-logy November 1, 1994 Retrieved from April 17, 2007

    [6] The Cambridge companion to Freud, By Jerome Neu,Published by Cambridge University Press, 1991, pg, 29,ISBN 0-521-37779-X, 9780521377799

    [7] Social Psychology, David G. Myers, McGraw Hill, 1993.ISBN 0-07-044292-4.

    [8] Sewell, W. H. (1989). Some reections on the golden ageof interdisciplinary social psychology. Annual Review ofSociology, Vol. 15.

    [9] The Psychology of the Social, Uwe Flick, Cambridge Uni-versity Press, 1998. ISBN 0-521-58851-0.

    [10] Jensen, Peter S., Mrazek, David, Knapp, Penelope K.,Steinberg, Laurence, Pfeer, Cynthia, Schowalter, John,& Shapiro, Theodore. (Dec 1997) Evolution and revolu-tion in child psychiatry: ADHD as a disorder of adapta-tion. (attention-decit hyperactivity syndrome). Journalof the American Academy of Child and Adolescent Psy-chiatry. 36. p. 1672. (10). July 14 2007.

    [11] Martin Heidegger,What is Called Thinking?

    [12] Dreyfus, Hubert. Dreyfus, Stuart. Mind Over Machine.Macmillan, 1987

    [13] Kim, J.. In: Honderich, Ted. Problems in the Philosophyof Mind. Oxford Companion to Philosophy. Oxford: Ox-ford University Press, 1995.

    [14] Companion to Metaphysics, By Jaegwon Kim, Gary S.Rosenkrantz, Ernest Sosa, Contributor Jaegwon Kim,Edition: 2, Published by Wiley-Blackwell, 2009, ISBN1-4051-5298-2, 9781405152983

    [15] Gonzlez Pecotche, Carlos Bernardo (2005). Logosoa,Cincia e Mtodo. Editora Logosca, 11 edio, LioIV.

    [16] Gonzlez Pecotche, Carlos Bernardo (2008). Curso deIniciao Logosca. Editora Logosca, 18 edio

    [17] http://www.logosofia.org.br/livro/Default.aspx?codigo=75

    [18] Julio Vallejo Ruiloba Introduccin a la psicopatologa y laPsiquiatra (en espaol). Publicado por Elsevier Espaa,2006; pg 187-190. ISBN 84-458-1659-4

    9.1 Referncias bibliogrcas Lus Mara Gonzalo Sanz. Entre libertad y deter-minismo. Genes, cerebro y ambiente en la conductahumana. Cristiandad: Madrid (2007). ISBN 978-84-7057-519-8

    10 Ligaes externas Rob que pensa (em espanhol) Pensamentos.org (em portugus) Artigo em udio: Atuao dos Pensamentos (em

    portugus brasileiro) A herana do pensamento (em portugus brasileiro)

  • 8 11 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENAS DE TEXTO E IMAGEM

    11 Fontes, contribuidores e licenas de texto e imagem11.1 Texto

    Pensamento Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento?oldid=41823215 Contribuidores: JMGM,Manuel Anastcio, Mschlindwein,Angeloleithold, Chico, Whooligan, OS2Warp, FML, Martiniano Hilrio, FlaBot, Edrid, LijeBot, Chicocvenancio, Jo Lorib, CostaPPPR,Reynaldo, Yanguas, Thijs!bot, Rei-bot, Escarbot, Biologo32, Garavello, JAnDbot, MarceloB, BetBot~ptwiki, Rjclaudio, Idioma-bot, Ter-tius, TXiKiBoT, VolkovBot, Brunosl, SieBot, Synthebot, Lechatjaune, Humbertoasjr, Jozeias3d, Gustav Mean, Viniferreirat, Jamalhar-foush, Esopo, Heiligenfeld, Pietro Roveri, Mrio Carabajal, Numbo3-bot, Luckas-bot, HerculeBot, Nallimbot, Ptbotgourou, Arena Inte-rativa, Vanthorn, Salebot, ArthurBot, Xqbot, Lpton, JotaCartas, Almabot, Darwinius, RibotBOT, Ts42, BenzolBot, D'ohBot, TobeBot,Dinamik-bot, Marcos Elias de Oliveira Jnior, Viniciusmc, Patenko, EmausBot, Mari 20, ZroBot, HRoestBot, Braswiki, Reporter, Stuck-key, WikitanvirBot, W'Man, Colaborador Z, MerlIwBot, Antero de Quintal, Dianakc, Addbot, Holdfz e Annimo: 70

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    11.3 Licena Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0

    Definio Caractersticas Latncia

    Diferentes abordagens do pensamento Biologia Psicologia Sociologia Filosofia Linguagem Logosofia

    Classificao Operaes racionais Patologias Transtornos no curso do pensamento Transtornos de contedo de pensamento

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