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Escola Municipal Pequeno Príncipe Gestora: Francisnelli Bento Viana Jaraguá: Minha Escola, Meu Bairro. Jaraguá-GO Novembro/2012

Pequeno príncipe 2012

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Escola Municipal Pequeno Príncipe Gestora: Francisnelli Bento Viana

Jaraguá: Minha Escola, Meu Bairro.

Jaraguá-GO

Novembro/2012

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APRESENTAÇÃO

O presente projeto: Jaraguá: Minha Escola, Meu Bairro tem como objetivo mostrar a comunidade escolar e a comunidade em geral, informações sobre os bairros próximos da Escola Municipal Pequeno Príncipe e levá-los a conhecer o bairro onde moram. Agradecemos a

todos os colaboradores desse projeto, os moradores e os alunos do 3º

ano A, B, C e D.

Foto de Anderson Buntrock. 2011 Foto de Anderson Buntrock. 2011 Foto de Anderson Buntrock. 2011

O prédio da E.M.P.P. situa-se à Rua Manoel Ribeiro de Freitas Machado, sem número, Vila São José – Município de Jaraguá, Estado de Goiás – CEP: 76330-000. É uma entidade

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pública mantida pela Secretaria de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia do município. Quando fundada pela Irmã Ana Cristina, funcionava em uma casinha na periferia da cidade. A partir da década de 90, Marli Amorim Rocha (sua primeira diretora) começou a lutar em prol da escola, reivindicando a municipalização de um imóvel estadual. O prédio, doado ao prefeito Hélcio Machado pela secretária da educação de Goianésia, sofreu várias modificações desde esta data até os dias de hoje.

Foi criada em 1989, pela Lei nº. 436/89, com autorização de funcionamento nº. 88301/00, processo nº 23797614/03. Depois, foi autorizada pela portaria nº. 395 de 25 de abril de 2006, que validou os atos pedagógicos com educação infantil, ensino fundamental e educação de jovens e adultos – 1º segmento nos anos de 2002 a 2005.

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A escola Municipal Pequeno Príncipe passou por uma reforma e ampliação nestes últimos oito anos e conta com onze salas de aula permanentes, e atende os dois turnos, nos períodos matutino e vespertino é composto por onze salas de aula, as quais algumas não possuem ventilação e iluminação adequadas.

A Escola Municipal Pequeno Príncipe conta com um quadro de 22 professores, com formação e capacitação que atendem e correspondem às suas necessidades educacionais. Conta, ainda, um quadro de 13 servidores gerais e administrativos que possibilitam o bom andamento das atividades diárias da escola. Os auxiliares prestam auxíl io nas atividades diárias da secretaria, festividades, campanhas, recreação e ainda prestam serviços onde e quando for necessário.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

Os alunos do 3º ano da Escola Pequeno Príncipe levaram questionário consigo e entrevistaram pais, avós, irmãos e vizinhos sobre o bairro, sua estrutura, seu surgimento, mudanças e aspectos que permanecem etc. Em seguida trouxeram para a escola e entregaram para as professoras. Foi feita uma triagem das melhores respostas e em seguida digitadas no projeto.

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A coordenadora Ana Maria juntamente com alguns alunos do 3º ano “A” foram para as ruas dos bairros para fazer entrevistas com os moradores mais antigos e adquirir informações sobre os bairros próximos a escola.

As professoras Mônica e Katyane do 3º ano “A” e “D” fizeram visitas a alguns moradores antigos e extraíram informações que estão contidas no projeto. Os alunos do 3º ano elaboraram poemas e poesias sobre o bairro onde moram para expor em sala de aula para os outros colegas e repassar para a secretaria de educação. O 3º ano “B” D da professora Katyane, desenvolveu o projeto com os alunos, através de passeios pelos bairros, na construção de maquetes, entrevistas e o mapa da localização do bairro em sala de aula, aprenderam a localizar seu bairro no mapa, o bairro da escola e os bairros próximos.

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Os 3º anos B, C e D das professoras Katyane, Tatiane e Mônica confeccionaram maquetes do bairro, fizeram entrevistas com familiares e vizinhos mais antigos do bairro, aprenderam a localizar o bairro da escola e de casa, através do mapa do município apresentado em sala de aula. Os terceiros anos elaboraram as redações sobre o bairro e cada um teve uma colaboração muito importante para a realização desse projeto.

BAIRRO SOLIDARIEDADE Segundo Marta, 62, o bairro Solidariedade foi formado em 1983, recebeu esse nome porque foi feito um mutirão. Quando veio morar no bairro os serviços públicos que existiam eram asfalto, coleta de lixo, água tratada, escola pública, luz elétrica, posto de saúde e telefone público. De acordo com Marta, as principais mudanças que ocorreram foi o aumento das casas e a rede de esgoto e os aspectos do passado que ainda permanecem são as casas feitas de placas. Segundo Marta, nos últimos anos foram feitas melhorias como a rede de esgoto e o posto de saúde do bairro. A moradora conta que gostaria que melhorasse o bairro em alguns aspectos, como a construção de um hospital e que gostaria que as autoridades tivesse mais cuidado e atenção para com a natureza, os meios de transporte e a segurança no bairro.

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De acordo com Sebastião, 54, o bairro Solidariedade foi formado em 1983 pelo governador Iris Resende com a construção da Vila Mutirão e Caixego.

O bairro recebeu esse nome porque as casas foram doadas somente para pessoas carentes e que não tinham renda para comprar seu próprio lote. No bairro, antigamente não existia muita coisa, somente casas. As principais mudanças foram a construção do asfalto, rede de esgoto, telefone, posto de saúde, mais escolas, comércios e igrejas. Os aspectos do passado que ainda permanecem no bairro são as pessoas simples e trabalhadores. Nos últimos anos foram feitas melhorias como a duplicação da Av. Ferreira Rios, construção de quadra de esportes, campo gramado, praça do Cigano, praça Naia Koling, posto de saúde bucal, Cetemj e reformas nas escolas. Segundo Sebastião Soares, o que pode ser feito para melhorar as condições de vida no bairro é aumentar a segurança, lazer, saúde e educação.

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VILA RIO VERMELHO Segundo Denise Gabriela Dias, 21, a Vila do Rio Vermelho foi formada na década de 70, um conjunto habitacional impulsionado pelo governo do estado, a Caixego. O bairro recebeu esse nome devido a proximidade ao Rio Vermelho. Em 1997, quando veio morar no bairro existiam serviços públicos

como asfalto, coleta de lixo, água tratada, luz elétrica, escola pública, arborização, posto de saúde e telefone público. As principais mudanças a partir de 1997, segundo Denise, foi a modernização das residências e o aumento de comércios e os aspectos que predominam até hoje é a característica residencial e a predominância de uma vizinhança bem relacionada. Nos últimos anos foram feitas melhorias como instalação de rede de esgoto e reforma da escola pública. De acordo com Denise, para melhorar as condições de vida no bairro é necessário aumentar o efetivo policial e a sinalização de trânsito para obter mais segurança. Margarida Fonseca Silva mora no bairro há mais de 40 anos. Quando ela veio morar no bairro havia poucas casas, havia muito mato e lixo em volta. Antigamente, não havia água encanada. Havia um poço que abastecia a caixa d´água para fornecer água aos moradores e ao grupo escolar São José. Havia energia somente para alguns moradores que tinham condição de pagar por ela, os demais ficavam no escuro.

Houve muitas mudanças. Construção de asfalto, coleta de lixo, água encanada, energia elétrica, posto de saúde, telefones, construção de escolas, praças e rede de esgoto. Novas pessoas se mudaram para o bairro e hoje em dia o bairro modificou bastante.

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O bairro recebeu esse nome por causa do Rio Vermelho.

BAIRRO SANTA FÉ Foto de Anderson Buntrock. 2011

Segundo Eliane Oliveira, 27 e Edinei David, 29, o bairro Santa Fé foi formado em 2009 com o intuito de proporcionar as pessoas de baixa renda que não tinham condições de adquirir sua moradia. Em 2010 e 2011 1quando vieram morar no bairro, os serviços públicos que existiam eram coleta de lixo, policiamento, água tratada, luz elétrica, telefone público. As principais mudanças foram o aumento da população, os aspectos que permanecem atualmente no bairro é praticamente todos pelo pouco tempo de existência. De acordo com Eliane e Edinei, há muita coisa para ser melhorado e construído no bairro tais como, asfalto, escola, hospital, rede de esgoto, posto de saúde. BAIRRO VILA SÃO JOSÉ Segundo Maria Aguina, 32, conta que não sabe ao certo como o bairro se formou e que o nome da igreja São José situada no bairro deve ter tido influência no nome do bairro. Mudou-se para o bairro em 2001 e nesta data já havia os serviços de asfalto, coleta de lixo, policiamento, água tratada, luz elétrica, escola pública, transporte coletivo e telefone público. Lembra que quando chegou no bairro havia um posto de saúde e a feirinha de sexta-feira que permanece nos dias de hoje.

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Praça do Cigano (feira de sexta-feira)

Nos últimos anos destacou que houve melhorias como a reforma do posto de saúde, reforma na escola Pequeno Príncipe e também asfalto. Afirma que o que tem de melhor no bairro são as escolas próximas e que anseia uma melhora no posto de saúde do bairro, deseja mais médicos atendendo a população.

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Na sua opinião, o bairro ainda tem muito o que melhorar em

questões de mais empregos e mais pontos comerciais. A senhora Maria Aquina, achou importante as crianças contribuírem para construir a história do bairro porque as mesmas precisam saber como as coisas mudaram e evoluíram com o passar dos anos. Em conversa informal entre a coordenadora Ana Maria e Luzia Oliveira de Ribeiro, 50, moradora da Vila São José, nascida e criada no

bairro conta que o bairro não possuía asfalto, nem serviços de rede elétrica ou telefone público. As casas eram feitas de pau a pique e as ruas eram esburacadas e havia vegetação muito alta, o que prejudicava a segurança dos moradores. Atualmente, essa realidade mudou. Hoje o bairro, conta com asfalto, rede de energia elétrica, água tratada, telefone público, policiamento, bastante casas e ainda em processo de construção uma faculdade próximo ao bairro, reformas em volta do lago do bairro, construção de praça e pista de skate e novas plantações de árvores. Foto de Anderson Buntrock. 2011

De acordo com Inácio Joaquim Vieira, 50, o bairro São José se iniciou no ano de 1967, com três casas, sendo que uma era a dele. O bairro recebeu o nome em homenagem ao padroeiro da igreja que iniciou sua construção no ano seguinte.

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Na época em que Inácio veio morar no bairro em 1968 não existia nenhum serviço público no bairro. Depois se de um ano se iniciou a construção da Capela São José e logo veio o colégio surgindo a Rua Crezo Gomes. Hoje já existem escolas públicas, posto de saúde, farmácia, asfalto, a capela São José se transformou em paróquia, há luz elétrica e água tratada. Os aspectos do passado que permanecem atualmente no bairro são o colégio e a igreja São José. Segundo Inácio, para melhorar as condições de vida no bairro é importante criar um programa de conscientização para evitar o envolvimento de crianças e adolescentes com as drogas e o crime. Maria Mendonça do Amaral mudou-se para o bairro São José em 1971 quando havia apenas três ou quatro casas. O bairro recebeu esse nome em homenagem ao padroeiro São José. Maria conta que antigamente quando veio morar no bairro, não existiam os serviços de coleta de lixo, água tratada e energia elétrica, coleta de lixo, posto de saúde, telefone público, rede de esgoto, transporte coletivo, hospital, asfalto e nem arborização das ruas. Nos últimos anos houve muitas melhorias. Hoje o bairro conta com todos os serviços acima e ainda é asfaltado. O transporte coletivo é que ainda não existe. Maria acha que o que tem de melhor no bairro é a facilidade para trabalhar e gostaria que melhorasse a questão da saúde no bairro que ainda está a desejar.

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BAIRRO SÃO SEBASTIÃO Jaqueline de Fátima Oliveira Silva, 19, conta que mora no bairro desde que nasceu e que o bairro foi crescendo aos poucos através de moradias, rede de esgoto, luz elétrica e de bons vizinhos. O bairro recebeu esse nome por causa do santo chamado São Sebastião. Jaqueline lembra que quando criança havia água tratada, luz elétrica, arborização e posto de saúde e que não havia asfalto, nem coleta de lixo e que atualmente há mais pessoas morando no bairro.

O bairro também conta com o Estádio Hamitas de Freitas e a Quadra Ciro Machado, a calmaria e as árvores são aspectos que ainda permanecem no bairro. Conta que o bairro ficaria melhor se houvesse rede de esgoto e mais áreas de lazer. Acha importante que as crianças ajudem a escrever a história do bairro, pois elas são o futuro do bairro e que podem fazer muita coisa pela cidade. Foto de Anderson Buntrock. 2011

BAIRRO JARDIM VERA CRUZ Segundo Wemerson da Silva Felipe, 16, o bairro levou esse nome por causa de uma mulher que se chamava Vera e que gostava de cuidar de um jardim.

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Wemerson mudou-se para o bairro em 2009 e na época já havia asfalto, coleta de lixo, policiamento, água tratada, luz elétrica, escola pública, rede de esgoto, posto de saúde e telefone público. Lembra que antigamente, as casas eram doadas pela prefeitura e que eram todas iguais e bonitas e que hoje em dia, tudo ficou mudado e que as casas e enfeitaram um pouco. Nos últimos anos houve melhorias. O policiamento aumentou e a população ficou bem mais protegida. Acha que o que tem de melhor no

bairro são as escolas, a farmácia, o posto de saúde, o posto de combustíveis e os supermercados. Esta satisfeito com o bairro onde mora e diz que “está tudo em ordem”. Gostaria que a cidade tivesse condições de fornecer um transporte coletivo no bairro para acesso dos idosos. Acredita que com a ajuda das crianças escrevendo a história do bairro, todos irão conhecer o lugar onde moram melhor e que como as mudanças são constantes sempre terá algo para contar. BAIRRO MUTIRÃO

Segundo Rita, na década de 1980 quando Dr. Alano foi eleito para prefeito, ele fez a vila Mutirão, hoje Solidariedade que recebeu o nome de Mutirão pelo fato de que todas as casas, aproximadamente cinquenta (de placas) foram feitas em um só dia. Na época não havia asfalto, coleta de lixo e nem policiamento. Havia água encanada, mas não havia energia elétrica.

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Houve muitas mudanças no bairro, primeiro chegou a energia elétrica, depois o asfalto e em seguida coleta de lixo praça e rede de esgoto. Havia transporte coletivo, mas foi retirado.

Os aspectos que permanecem no bairro é a presença de algumas casas feitas de placas na Rua de Rita. Rita conta que gosta muito do bairro, fez muitas amizades e para ela é o melhor lugar de Jaraguá. Gostaria que no bairro houvesse uma casa lotérica e transporte coletivo, pois moto táxi não é barato e o transporte coletivo facilitaria a vida dos moradores.

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O BAIRRO ESCOLAR Não há como falar somente do bairro São José sem mencionarmos alguns outros bairros que praticamente cresceu e que está ligado ao bairro escolar, como a Vila Rio Vermelho, Solidariedade e outros, que para quem não conhece faz parte da Vila São José. Ao aprofundarmos o assunto, podemos perceber que o bairro São José está estritamente ligado a esses bairros que no âmbito de sua formação a uma relação de dependência um do outro.

Como nos relata a depoente Margarida Fonseca, que a caixa d’água da escola que abastecia o seu bairro e quando a bomba estragava os moradores do Rio Vermelho buscava água com os moradores da Vila São José. Segundo os moradores, as pessoas se ajudavam muito naquela época difícil, mas feliz. Cada prefeito teve sua colaboração no desenvolvimento dos bairros, uns mais, outros menos. O bairro recebeu este nome devido ao padroeiro do bairro São José, onde ali se encontra a igreja São José que sofre modificações na atual administração e que foi palco para muitas festividades, tanto religiosas quanto culturais. Ao estudarmos o mapa de nossa cidade encontramos o bairro São José localizado, e outros bairros que o cercam e conversando com a vizinhança atual percebemos que o que mais desejam para o seu bairro é o policiamento, pois há muitos roubos e tráfico de drogas, tornando os bairros bastante perigosos. Foto de Anderson Buntrock. 2011

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Este projeto contribuiu muito para a comunidade escolar onde recolhemos informações de suma importância através de entrevistas passeios e até mesmo de fotos adquiridas com a comunidade, a qual contribuiu muito para que este projeto fosse realizado. As pessoas que foram entrevistadas parabenizou a secretaria de educação pela iniciativa, pois os bairros precisavam ter suas histórias registradas para que nossos filhos e netos futuramente possam também conhecer a história e poder comparar as fotos antigas e atuais.

Tivemos um resultado positivo no decorrer deste projeto foi rico para o conhecimento de nossos alunos e também para nós educadores onde tivemos informações que nem nós mesmos não tínhamos. Contribui para o aprendizado dos nossos alunos deparamos com a alegria e entusiasmo deles ao desenvolver as atividades. Através deste projeto podemos trabalhar as habilidades do 3º anos como estava sendo descrito nas mesmas.