Perguntas Eres Post as i Rpf 2012

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  • MINISTRIO DA FAZENDA

    SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

    IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FSICA

    PERGUNTAS E RESPOSTAS

    Exerccio de 2012Ano-calendrio de 2011

    PIR PROGRAMA IMPOSTO SOBRE A RENDA 2012

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  • IMPOSTO SOBRE A RENDA PESSOA FSICA

    PERGUNTAS E RESPOSTAS

    Secretrio da Receita Federal do BrasilCarlos Alberto Freitas Barreto

    Subsecretrio de Tributao e Contencioso da Receita Federal do Brasil (Sutri)Sandro de Vargas Serpa

    Coordenador-Geral de Tributao (Cosit)Fernando Mombelli

    Coordenadora de Tributos sobre a Renda, Patrimnio e Operaes Financeiras (Cotir) Cludia Lcia Pimentel Martins da Silva

    Chefe da Diviso de Impostos sobre a Renda de Pessoa Fsica e a Propriedade Rural (Dirpf)

    Newton Raimundo Barbosa da Silva

    Chefe da Diviso de Tributos sobre Instituies e Operaes Financeiras (Ditif)Maria da Consolao Silva

    Equipe Tcnica:

    Ana Flvia Juventino CositAntnio Jordo da Silva Junior DRF/CuritibaAry Jnior Bonissoni Giombelli DRF/FlorianpolisBeatriz Lacerda Ciampa - SRRF08Claudia Benita Pedrosa Moura - CositGabor Andr Krsz DRJ/Campo GrandeGluber Vargas de Paula CositJoo Pedro Mendes SRRF06Jorge Henrique Backes DRJ/Porto AlegreJos Maurcio Pereira guia CositMarcelo Guimares Caruso DRF/BelmManai Macdo Romeu - CositMaria Alice Barros da Fonseca - CositMaria da Consolao Silva CositPaulo Alexandre Correia Ribeiro - CositSusanna Cinosi Cosit

    permitida a reproduo total ou parcial deste manual, desde que citada a fonte.

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  • 4

  • APRESENTAO

    Este livro contm respostas elaboradas pela Coordenao-Geral de Tributao a indagaes formuladas por contribuintes e por servidores da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), principalmente durante o Programa Imposto sobre a Renda Pessoa Fsica, mantido pela RFB.

    O Perguntas e Respostas 2012 tornou-se possvel com a colaborao de diversas unidades integrantes da estrutura organizacional da RFB, citadas na pgina anterior, que cederam seus servidores para compor a equipe tcnica responsvel por sua elaborao.

    Este trabalho destina-se a facilitar o desempenho dos servidores que atuam na orientao aos contribuintes pessoas fsicas, nele tendo sido considerada a legislao at fevereiro de 2012. O objetivo principal fornecer subsdios para apresentao da Declarao de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente ao exerccio de 2012, ano-calendrio de 2011, em complementao legislao tributria e aos manuais e instrues do Imposto sobre a Renda da Pessoa Fsica.

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  • SUMRIO

    ANO-CALENDRIO DE 2011, EXERCCIO DE 2012 N daPergunta

    OBRIGATORIEDADE DE ENTREGAObrigatoriedade 001Gerentes, executivos obrigatoriedade de declarar 002Titular ou scio de empresa 003Quadro societrio ou cooperativa 004Responsvel por Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ) obrigatoriedade de declarar 005

    Limite de idade para declarar 006Bens e direitos avaliao 007Bens e direitos atividade rural 008Mais de uma fonte pagadora 009Caderneta de poupana superior a R$ 300.000,00 010Doena grave 011

    DESCONTO SIMPLIFICADODesconto simplificado opo 012Desconto simplificado conceito 013Mais de uma fonte pagadora 014Prejuzo na atividade rural desconto simplificado 015Pagamentos e doaes efetuados 016Rendimentos isentos 65 anos ou mais 017Rendimentos acumulados 018Aluguis 019

    PRAZO DE ENTREGADeclarao de Ajuste Anual exerccio de 2012 020Declarante no exterior 021Contribuinte em viagem na data da entrega 022

    MULTA POR ATRASO NA ENTREGA DA DECLARAOContribuinte obrigado a declarar 023Contribuinte no obrigado a declarar 024

    PROGRAMA IRPF2012Vantagens 025Obteno do programa IRPF2012 026Equipamento necessrio 027Instalao do programa IRPF2012 028

    INTERNETComo utilizar 029Segurana 030Outras informaes 031

    APRESENTAO E LOCAIS DE ENTREGADeclarao entregue em formulrio ou transmitida por telefone 032Locais de apresentao no prazo 033

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  • Declarante no exterior 034Apresentao aps o prazo 035Agncias bancrias autorizadas 036

    DECLARAO DE ANOS ANTERIORESDeclarao e programa de anos anteriores 037

    RETIFICAO DA DECLARAORetificao 038Retificao prazo 039Declarao retificadora onde apresentar 040Declarao retificadora troca de opo 041Troca de opo prejuzo na atividade rural 042Retificao exerccios anteriores 043Declarao do cnjuge alteraes 044Imposto pagamento 045Imposto mudana na opo de pagamento 046Retificao de bens e direitos valor de mercado 047Aposentado com 65 anos ou mais iseno 048PDV programa de demisso voluntria 049Declarao de bens ou de dvidas e nus erros 050

    COMPROVANTE DE RENDIMENTOSComprovante errado ou no entregue 051Falta de comprovante de fonte pagadora 052Penalidade fonte pagadora 053

    CADASTRO DE PESSOAS FSICASNo residenteDependente obrigatoriedade de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF)Cpia da declarao de Ajuste Anual

    054055056

    CLCULO E RECOLHIMENTO DO IMPOSTOClculo do imposto tabela 057Base de clculo 058Pagamento do imposto 059Pagamento das quotas do IRPF 060Local de pagamento das quotas do IRPF 061Formas de pagamento do imposto 062Perda do Darf 063Correo monetria 064

    RESTITUIO/COMPENSAO DO IRIR pago indevidamente 065Restituio crdito em conta-corrente ou de poupana 066Restituio conta conjunta 067Restituio conta de terceiros 068Restituio alterao na conta indicada 069Restituio declarante no exterior 070

    SITUAES INDIVIDUAISContribuinte casado 071Bens adquiridos em condomnio antes do casamento 072Contribuinte que tenha companheiro (a) 073Contribuinte divorciado que se casou novamente 074

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  • Contribuinte separado de fato 075Contribuinte divorciado ou separado judicialmente 076Contribuinte vivo 077Contribuinte menor 078Contribuinte menor emancipado 079Contribuinte incapaz 080

    DECLARAO EM CONJUNTODeclarante em conjunto conceito 081Cnjuge ou filho menor (na condio de dependente) 082

    DECLARAO EM SEPARADOCompensao do IR bens em condomnio ou comunho 083Informaes do cnjuge 084

    ESPLIO CONTRIBUINTE FALECIDOConceito 085Pessoa falecida imposto sobre a renda devido 086Pessoa falecida restituio do imposto sobre a renda 087Falecimento bens a inventariar 088Declaraes de esplio 089Declarao final de esplio obrigatoriedade 090Bens comuns rendimentos 091Sobrepartilha 092Declarao Final de Esplio dedues 093Declarao Final de Esplio e declarao de ajuste anual do meeiro dependentes 094Funeral, taxas, honorrios advocatcios dedues 095Declaraes de Esplio apresentao 096Declarao de Esplio no residente no Brasil 097Obrigao tributria transferida a herdeiros 098Falecimento de ambos os cnjuges 099Inventrio novos bens antes da partilha 100Inventrio novos bens aps a partilha 101Declarao Final de Esplio prazo de apresentao/pagamento do imposto at 2007 102Declarao Final de Esplio prazo de apresentao/pagamento do imposto a partir de 2008 103Declarao Final de Esplio apurao do imposto 104Declarao Final de Esplio declarao de bens 105Transferncia de bens e direitos 106Bens doados em vida 107Molstia grave proventos e penses recebidos pelo esplio ou herdeiros 108

    EXTERIORResidente no Brasil conceito 109Condio de residente nova contagem 110No residente no Brasil conceito 111Condio de no residente nova contagem 112Sada temporria procedimentos 113Sada definitiva procedimentos 114Residente sada definitiva sem entrega de comunicao ou temporria 115No residente visto temporrio 116No residente, brasileiro, que retorna ao Brasil 117No residente rendimentos recebidos no Brasil 118Residente no Brasil rendimentos do exterior 119Rendimentos de pas sem acordo com o Brasil 120No residente penso recebida no Brasil 121Rendimentos de pas que possui acordo com o Brasil 122Estrangeiro transferncia para o Brasil 123

    8

  • Residente lucros de empresas do exterior 124Converso em reais dedues 125Imposto pago no exterior compensao/converso 126Imposto pago no exterior compensao mensal/anual 127Compensao Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido 128Servidor de representao diplomtica no residente 129Funcionrio estrangeiro de representao diplomtica 130Empregado particular misso diplomtica 131Servidor de misso diplomtica residente no Brasil 132Empregado de empresas estatais estrangeiras no Brasil 133Religiosos, missionrios, pesquisadores e professores 134Cientistas, professores e pesquisadores estrangeiros 135Pnud 136Agncias especializadas da ONU 137Aladi 138OEA 139Organismos especializados da OEA 140AEE 141Ritla do Sela 142Intelsat 143Olade e CCA 144Corporao Interamericana de Investimentos 145Ex-funcionrio de organismo internacional 146Funcionrio a servio do Brasil no exterior tributao 147Funcionrio a servio do Brasil no exterior 148Servidor pblico em misso no exterior 149Transferncia de residncia exterior 150Trabalho assalariado exterior 151Declarao de bens PF que passa a ser residente 152Declarao de bens PF que readquire a condio de residente 153Trabalho assalariado Japo 154Funcionrio brasileiro no exterior para estudo 155Converso em reais rendimentos/imposto/dedues 156Dedues exterior 157Indenizaes, penses e aposentadorias exterior 158No residente com mais de 65 anos 159No residente patrimnio superior a R$ 300.000,00 160No residente lucros/dividendos 161

    RENDIMENTOS TRIBUTVEIS TRABALHOFrias 162Participao dos empregados nos lucros das empresas 163Verbas recebidas por parlamentares 164Bolsa de estudo contraprestao de servio 165Residncia mdica 166Empresa optante pelo Simples scio ou titularMicroempreendedor Individual (MEI)

    167168

    Benefcios indiretos 169Horas extras 170Benefcios da previdncia privadaSeguros previdncia privada

    171172

    Penso especial de ex-combatente 173Doena grave penso por falecimento de funcionrio 174Sndico de condomnio 175Prestao de servio de transporte 176Representante comercial autnomo 177Obra de arte 178Prmio recebido em bens 179Prmio recebido em concursos e competies 180

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  • Prmio recebido em competies esportivas 181Fonte pagadora que assume o nus do imposto 182Notas promissrias 183Dvida perdoada em troca de servios 184Pagamento efetuado em bens 185Rendimentos recebidos em ms posterior 186Acidente de trabalho 187Vantagem pecuniria individual e abono permanncia 188Restituio da contribuio previdenciria 189

    RENDIMENTOS TRIBUTVEIS ALUGUISPagamento ao locador 190Usufruto de rendimentos de aluguis 191Rendimentos de imvel cedido 192Locao de espao para publicidade em imveis, inclusive condomnios 193Benfeitorias compensao 194Arrendamento de imvel rural 195Aluguel depositado judicialmente 196Luvas e gratificaes pagas ao locador 197Indenizao para desocupao do imvel 198Cesso gratuita de imvel 199Sublocao 200Aluguis recebidos por no residente 201Imvel pertencente a mais de uma pessoa 202Rendimentos de bens comuns 203

    RENDIMENTOS TRIBUTVEIS PENSOPenso paga por acordo ou deciso judicial 204Penso recebida acumuladamente 205Penso paga por meio de bens e direitos 206

    RENDIMENTOS TRIBUTVEIS OUTROSServido de passagem indenizao 207Laudmio 208Indenizao por morte 209Indenizao por danos morais 210Encargo de doao modal 211Rendimentos de emprstimos 212Rendimentos pagos em cumprimento de deciso judicial 213Precatrios 214Representante comercial autnomo 215Peclio 216Seguro por inatividade temporria 217Doena grave 218Doena grave laudo mdico 219Doena grave rendimentos recebidos acumuladamente 220Doena grave militar integrante de reserva 221Resciso de contrato de trabalho 222FGTS pago pelo ex-empregador 223PDV tratamento tributrio 224PDV resgate de previdncia 225Rendimentos de scio ou titular de empresa 226Pro labore e lucro distribudo 227Dividendos, bonificaes em dinheiro e lucros 228Pool hoteleiro 229Lucros na liquidao da massa falida 230Auxlios e complementao previdenciria 231

    10

  • RENDIMENTOS RECEBIDOS ACUMULADAMENTEAo rescisria 232Diferenas salariais recebidas acumuladamente 233Diferenas salariais de pessoa falecida 234

    PESSOA FSICA EQUIPARADA A PESSOA JURDICAProfissional autnomo que paga a outros profissionais 235Equiparao a pessoa jurdica hipteses 236Equiparao a empresa individual 237Equiparao a pessoa jurdica operaes imobilirias 238Equiparao a pessoa jurdica operaes imobilirias prazo 239Equiparao a PJ operaes imobilirias destino do ativo 240Lucro na criao de venda de ces, gatos etc. 241Escritor que arca com os encargos de impresso 242Venda de artesanato e de antiguidades 243Pessoa fsica que explora atividade econmica 244Profissionais que no constituem sociedade 245

    CARN-LEOCarn-leo recolhimento 246Carn-leo clculo 247Carn-leo dcimo terceiro salrio pago por governo estrangeiro 248Carn-leo x recolhimento complementar 249Carn-leo pago a maior compensao 250Compensao de acrscimos legais 251Pagamento do recolhimento complementar com cdigo do carn-leo 252Arras 253

    RENDIMENTOS ISENTOS E NO TRIBUTVEISIndenizao 254Despedida, resciso de contrato de trabalho, FGTS etc. 255Lucros e dividendos apurados na escriturao em 1993 256Penso, aposentadoria, reserva remunerada ou reforma 257Aposentadoria ou penso de mais de uma fonte 258Penso, aposentadoria, reserva remunerada ou reforma 13 salrio 259Pensionista ou aposentado maior de 65 anos dependente 260Compensao iseno aposentadoria 261Aposentadoria recebida no Brasil por no residente 262Copa das Confederaes de 2013 e Copa do Mundo de 2014 263Doena grave iseno e comprovao 264Doena grave rendimentos acumulados 265Doena grave complementao de penso, aposentadoria 266Doena grave penso judicial 267Bolsa de estudos 268PDV de aposentado 269Desaparecidos polticos indenizao 270Indenizao de transporte 271Dirias e ajuda de custo 272Parlamentares passagens, correio, telefone 273Programas de concesso de crditos Estmulo solicitao de documento fiscal 274Indenizao por ato ilcito 275Indenizao por danos causados no imvel locado 276Emprstimo compulsrio sobre aquisio de veculos 277Quitao no Sistema Financeiro da Habitao (SFH) em virtude de invalidez ou falecimento

    278

    Restituio do imposto sobre a renda 279Desconto no resgate antecipado de notas promissrias 280Consrcio falta do bem no mercado 281

    11

  • Transferncia entre entidades de previdncia privada 282

    IMPOSTO SOBRE A RENDA INCIDENTE NA FONTEReteno de IR sobre pagamentos de condomnio 283Multa por resciso de contrato de aluguel 284Pagamentos por conta e ordem de terceiros 285Vale-brinde 286Remessa ao exterior para ensino ou sadeRemessa ao exterior despesa com viagens

    287288

    Remessa ao exterior intercmbio cultural 289Remessa ao exterior publicaes e inscrio em congressos 290Remessa ao exterior manuteno de cnjuge e filhos 291Remessa ao exterior seguradora de sade 292Remessa ao exterior despesas funerrias 293Remessas efetuadas por no residente no Brasil 294

    IMPOSTO SOBRE A RENDA INCIDENTE NA FONTE TRIBUTAO EXCLUSIVA NA FONTE

    Sorteios, concursos e loterias 295Aposta conjunta em loteria 296Prmios em dinheiro 297Prmios em bens e servios 298Juros sobre capital prprio 299 Dcimo terceiro salrio recebido acumuladamente 300

    IMPOSTO SOBRE A RENDA INCIDENTE NA FONTE RESPONSABILIDADE DA FONTE PAGADORA

    Rendimentos do trabalhador avulso 301Rendimentos do operador porturio 302Honorrio de perito 303

    IMPOSTO SOBRE A RENDA INCIDENTE NA FONTE FALTA DE RETENOFalta de reteno 304Responsabilidade pelo recolhimento imposto no retido 305Responsabilidade pelo recolhimento imposto no retido por deciso judicial 306Vencimento imposto no retido 307Acrscimos legais imposto no retido 308nus do imposto assumido pela fonte pagadora 309

    DEDUES GERALDedues permitidas 310Dedues do dcimo terceiro salrio 311

    DEDUES PREVIDNCIAContribuio previdncia oficial 312Previdncia oficial paga com atraso 313Previdncia privada limite 314Montepio civil ou militar 315Previdncia oficial trabalhador autnomo 316Contribuio previdenciria de dependente 317Previdncia privada resgate em curto prazo 318

    DEDUES DEPENDENTESDependentes 319

    12

  • Filho (a) ou enteado (a) cursando escola de ensino mdio ou tcnica (2 grau) 320Dependente pela lei previdenciria 321Documentao para comprovar a dependncia 322Dependente no residente no Brasil 323Dependente prprio declarado pelo outro cnjuge 324Penso alimentcia relao de dependncia 325Dependncia mudana no ano 326Dependente falecimento no ano-calendrio 327Dependncia durante parte do ano 328Filho universitrio que faz 25 anos no incio do ano 329Dependente inscrito no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF) 330Crdito educativo 331Dependente que recebe herana ou doao 332Nora genro 333Irmo, neto ou bisneto 334Sogro (a) 335Menor emancipado 336Menor pobre que no viva com o contribuinte 337

    DEDUES PENSO ALIMENTCIAPenso judicial dedutvel 338Pagamentos em sentena judicial que excedam a penso alimentciaPenso alimentcia dcimo terceiro salrio

    339340

    Penso paga por liberalidade 341Penso descontada de rendimentos isentos 342Penso alimentcia sentena estrangeira 343

    DEDUES DESPESAS MDICASDespesas mdicas dedutveis 344Exame de DNA 345Internao hospitalar em residncia 346Aparelhos e prteses ortopdicas 347Marcapasso 348Parafusos e placas 349Prtese dentria 350Colocao e manuteno de aparelhos ortodnticos 351Lente intraocular 352Transfuso de sangue, exames em laboratrios 353Assistente social, massagista e enfermeiro 354Gastos com UTI no ar 355Seguro-sade 356Despesas mdicas ressarcimento 357Despesas mdicas reembolsoDespesas mdicas reembolso em ano-calendrio posterior

    358359

    Portador de deficincia despesas com instruo 360Medicamentos 361Deduo de despesa com parto na declarao do marido 362Plano de sade declarao em separado 363Cnjuge e Filho no dependentes na declarao 364Passagem e hospedagem para tratamento mdico 365Mdico no exterior 366

    DEDUES DESPESAS COM INSTRUODespesas com instruo deduo 367Despesas com instruo limite 368Mensalidades e anuidades 369Educao infantil 370Curso de especializao 371

    13

  • Curso profissionalizante tcnico 372Creche 373Filho ou Enteado 374Divrcio ou separao judicial no ano-calendrio 375Neto, bisneto, irmo, primo, sobrinho 376Menor pobre 377Despesas com instruo sentena judicial 378Dissertaes e teses 379Enciclopdias, livros, publicaes e materiais tcnicos 380Cursos preparatrios para concursos ou vestibulares 381Idiomas, msica, dana, esportes, corte e costura 382Menor em instituio beneficente 383Contribuio associao de pais e mestres 384Despesas de instruo remessa para o exterior 385Viagens e estadas para estudo 386Filho ou enteado que trancou matrcula na faculdade 387Despesas com instruo auxlio 388Despesas com instruo ressarcimento 389Crdito educativo 390Construo de escola em imvel rural 391

    DEDUES LIVRO-CAIXAUtilizao do livro-caixa 392Despesas de custeio 393Servios prestados a pessoas fsicas e jurdicas 394Servios notariais e de registro 395Escriturao em formulrio contnuo 396Comprovao das despesas no livro-caixa 397Despesas com transporte, locomoo e combustvel 398Aquisio de bens ou direitos 399Arrendamento mercantil e depreciao de bens 400Imvel utilizado para profisso e residncia 401Benfeitorias em imvel locado 402Livros, jornais, revistas e roupas especiais 403Contribuio a sindicatos e associaes 404Pagamentos efetuados a terceiros 405Autnomo prestao de servios exclusivamente a pessoa jurdica 406Servios pagos a terceiros prestados em anos anteriores 407Propaganda da atividade profissional 408Congressos e seminrios 409

    DEDUES RENDIMENTOS DE ALUGUISExcluses dos rendimentos de aluguis 410Excluso dos rendimentos de aluguis IPTU 411Despesas com imvel alugado 412Deduo de aluguel pago 413

    DEDUES OUTRASDedues no servio de transporte 414Doaes para partidos polticos e para campanhas eleitorais 415Advogados e despesas judiciais 416Honorrios advocatcios pagos em outros exerccios 417Doaes entidades filantrpicas e de educao 418

    DEDUES IMPOSTO DEVIDODedues do imposto devido 419Dedues do imposto desconto simplificado 420Contribuio patronal paga previdncia social 421

    14

  • Fundos dos direitos da criana e do adolescente 422

    DECLARAO DE BENS E DIREITOSPessoa fsica equiparada a jurdica 423Aquisio de bens na unio estvel 424Conta bancria de mais de uma titularidade 425Bens e direitos comuns declarao em separadoBens e direitos comuns informados na declarao do cnjuge

    426427

    Doaes recebidas em bens mveis e imveis 428Doaes em dinheiro Donatrio 429Doaes em dinheiro Doador 430Emprstimos a empresas 431Bens comuns esplio 432Depsito no remunerado exterior 433Bens em condomnio 434Dependente primeira declarao 435Moeda estrangeira em espcie 436Aplicao financeira no exterior como declarar 437Veculo perda total 438Herana no exterior de no residente 439Bens e direitos no exterior 440Imvel rural 441Demolio e construo no mesmo terreno 442Consrcio contemplado 443Consrcio no contemplado 444Imvel adquirido/quitado com o FGTS 445Contrato de gaveta 446Doao de imvel usufruto 447Leasing 448

    ATIVIDADE RURAL CONCEITOS GERAISTributao do resultado da atividade rural 449Forma de apurao do resultado da atividade rural 450Insuficincia de caixa 451Livro-caixa eletrnico 452Encerramento de esplio ou sada definitiva atividade rural 453Inscrio no cadastro de ITR 454Contratos agrrios 455Arrendatrio e parceiro 456Mais de um contrato de parceria para a mesma unidade 457Rendimentos no usufruto 458Animais em propriedade de terceiros 459Contratos com gado 460Captura in natura do pescado 461Propriedade de mais de um barco pesqueiro 462Hospedagem de animais em haras 463Pasteurizao com acondicionamento do leite de terceiros 464Aluguel de pastagem, mquinas e equipamentos 465Rendimento da avicultura 466Turismo rural 467Imvel rural no explorado com atividade rural 468Venda de rvores plantadas 469Extrao de madeira e fabricao de carvo 470Venda de minrio extrado de propriedade rural 471Venda de produtos da atividade rural aos centros de abastecimento 472Herana de imvel rural com prejuzos 473Rendimentos no curso do inventrio 474Adiantamento utilizado para aquisio de bens 475Emprstimos ou financiamentos rurais 476

    15

  • Produtos estocados e ainda no vendidos 477Produo de alevinos e embries 478Venda de propriedade rural durante o ano-calendrio 479Venda de rebanho bovino ganho de capital 480Atividade rural exercida no exterior 481Atividade rural exercida no Brasil e no exterior 482Atividade rural exercida no Brasil por no residente 483Imposto pago no exterior 484Desobrigao de preencher o demonstrativo da atividade rural 485Alienao de propriedade rural 486Recolhimento complementar 487Valor recebido em produtos rurais por terra cedida 488Transferncia de bens e benfeitorias na herana, dissoluo da sociedade conjugal ou doao

    489

    Alienao de imvel rural converso por ndice de produtos rurais 490Alienao de bem rural converso por ndice de produtos rurais 491Fundo de Liquidez 492Variao Cambial 493

    ATIVIDADE RURAL RECEITASValor do arrendamento recebido em produtos 494Tripulao de barcos pesqueiros 495Adiantamento relativo a produtos rural 496Adiantamentos recebidos em anos anteriores 497Devoluo de compras 498Cesso de direito de bem destinado atividade rural 499Valores recebidos de rgos pblicos 500Recebimento de seguros 501Nota promissria rural 502Deciso judicial 503Produto rural vendido por cooperativa 504Animais, produtos ou bens rurais entregue para integralizao de quotas 505Valor dos bens ou benfeitorias vendidos 506Documento de venda de bens e benfeitorias 507Venda de bens posteriormente alienao do imvel rural 508Venda de produto rural posteriormente alienao do imvel rural 509Venda de bens e benfeitorias recebidos em herana, dissoluo da sociedade conjugal ou doao

    510

    ATIVIDADE RURAL DESPESAS Gastos com assistncia sade 511Pagamento antecipado do preo 512Despesas com veculos 513Aluguel ou arrendamento de avio para deslocamento do contribuinte 514Gastos com aeronave 515Aluguel descontado do empregado 516Prestao de servios da atividade rural 517Despesas ocorridas fora da rea rural 518Aquisio de bem por consrcio 519Emprstimos e financiamentos 520Deduo de multas 521

    ATIVIDADE RURAL INVESTIMENTOSInvestimentos 522Terra nua 523Gastos com escola e educao 524Adiantamento recebido para pagamento posterior em produtos rurais 525Financiamento rural para aquisio de bens 526Investimento na captura in natura do pescado 527

    16

  • Investimento na explorao da piscicultura 528Gastos com desmatamento de terras 529Aquisio de reprodutores ou matrizes 530Aquisio de cotas ou participaes societriasBenfeitorias realizadas no imvel rural

    531532

    GANHO DE CAPITALOperaes sujeitas apurao do ganho de capital 533Isenes do ganho de capital 534Alienao de imvel residencial para construo de outro imvel 535Aquisio de imvel residencial condomnio iseno 536Alienao de imvel residencial condomnio iseno 537Alienao de imvel residencial isenoNo aplicao do produto da venda de imveis residenciais em 180 dias iseno

    538539

    Compensao de prejuzos com ganhos no ms 540Data de aquisio de bens comunsReembolso de bens e direitos meao e heranaAtualizao do valor do bem

    541542543

    Usucapio 544Laudmio 545Bem originariamente possudo em usufruto e depois em propriedade plena 546Revogao da doao em adiantamento da legtima 547Custo de aquisio 548Cesso do exerccio do usufrutoAlienao do nico imvel - isenoCesso de precatrio

    549550551

    Imvel vendido em partes, em datas diferentes 552Contrato com clusula de resciso 553Resciso de contrato de promessa de compra e venda 554Participaes societrias alienao sem preo predeterminado 555Substituio de aes ciso, fuso ou incorporao 556Transferncia de bens para integralizao de capital 557Transferncia de bens para integralizao de capital ganho de capital 558Dissoluo de sociedade transferncia de bens 559Dissoluo da sociedade conjugal ou da unio estvel transferncia de bens 560Dissoluo da sociedade conjugal ou da unio estvel pagamento do imposto 561Herana ou legado 562Prazo de recolhimento no caso de herana ou legado 563Doao a terceiros de bens ou direitos 564Doao valor do custo de aquisio 565Prazo doao em adiantamento da legtima 566Alienao com recebimento parcelado em bens mveis 567Clusulas pro soluto ou pro solvendo 568Alienao com dvida quitada com desconto 569Notas promissrias correspondentes s prestaes 570Doao de notas promissrias 571Alienao condicionada aprovao de financiamento 572Contrato particular de bem financiado pelo Sistema Financeiro Nacional (SFH) 573Doao entre cnjuges 574Bens recebidos por concursos, sorteios e outros 575Transferncia de titularidade de quotas de capital 576Alienaes efetuadas pelos cnjuges 577Cesso de direitos hereditrios 578Alienao efetuada durante inventrio 579Dao em pagamento efetuada com imvel 580Arrendamento mercantil leasing 581Permuta de unidades imobilirias 582Permuta de uma unidade por duas ou mais 583Permuta com pagamento de torna em dinheiro 584Permuta entre bens mveis e imveis 585

    17

  • Permuta de imveis rurais 586Permuta com pessoa jurdica 587Dao da unidade imobiliria em pagamento 588Residente no Brasil bens, direitos e aplicaes financeiras adquiridos em moeda estrangeira

    589

    Conta remunerada no exterior 590Alienao de moeda estrangeira mantida em espcie 591Moeda estrangeira representada por cheques de viagem 592Aplicaes financeiras em moeda estrangeira 593No residente bens no Brasil 594Reduo sobre o ganho de capital 595Edificao em terreno alheio reduo do ganho de capital 596Imvel construdo aps aquisio do terreno reduo 597Desapropriao 598Imvel rural 599Terra nua ganho de capital 600Valor da Terra Nua (VTN) de compra e alienao idnticos 601Aquisio e/ou alienao sem apurao do Valor da Terra Nua (VTN) 602Consrcio 603nico imvel aquisio de outro por contrato particular 604Alienaes diversas aplicabilidade da isenoAlienaes diversas aplicabilidade de reduo

    605606

    Valor da alienao recebido parceladamente 607Venda parcelada de imvel clusulas de correo 608Bens adquiridos at 1995 pela primeira vez declarados 609Despesas que integram o custo de aquisio 610Alienao de bens comuns iseno de nico imvel 611Bem de pequeno valor condomnio 612Saldo devedor do Sistema Financeiro da Habitao (SFH) custo de aquisio 613Programa de arrendamento residencial custo de aquisio 614Aes de companhia telefnica alienao com procurao 615Valor da Terra Nua (VTN) do Diat menor que valor de venda da terra nua 616Ttulos de investimento coletivo 617Passe de atleta 618Bem de pequeno valor 619Permuta com recebimento de torna em dinheiro 620Imvel adquirido pelo Sistema Financeiro da Habitao (SFH) ou em consrcio 621Alienao do nico imvel 622nico imvel copropriedade 623Unificao de terrenos contguos 624Alienao de parte do imvel 625Ativos recebidos dissoluo sociedade conjugal 626Pagamento do IR dissoluo sociedade conjugal 627Herana ou legadoDoao em adiantamento da legtima - tratamento

    628629

    INCORPORAO E LOTEAMENTOIncorporao de prdios em condomnio 630Construes abrangidas pelas incorporaes imobilirias 631Incorporador 632Loteamento e desmembramento de terrenos 633Pessoa fsica equiparada jurdica 634Falecimento de incorporador 635

    ACRSCIMO PATRIMONIALRendas consideradas consumidas e dedues sem comprovao 636Emprstimo 637Transaes ilcitas 638

    18

  • APLICAES FINANCEIRAS RENDA FIXA E RENDA VARIVELMercado de capitais 639Mercado de renda varivel 640Renda varivel tributao 641Renda varivel ganho lquidoDay trade conceito

    642643

    Renda varivel alquota e incidncia do IR 644Operaes em bolsas iseno 645Renda varivel dedues 646Renda varivel compensao de perdas 647Renda varivel compensao de perdas com ganhos de meses anteriores 648Prejuzo em dezembro compensao 649Day trade imposto sobre a renda incidente na fonte 650Day trade responsvel pela reteno do IR 651Day trade compensao do IR 652Day trade compensao no ano-calendrio 653Ativos negociados 654Operaes dentro e fora de bolsa de valores 655Alienao de aes mercado de balco 656Compensao mercado de balco e bolsas 657Mercado vista 658Mercado vista ganho lquido 659Mercado vista custo dos ativos 660Custo de bonificaes 661Custo de aquisio aes desdobradas 662Mercado a termo 663Ganho lquido mercado a termo 664Mercado de opes 665Ganho lquido mercado de opes 666Ganho lquido exerccio de opes de compra 667Ganho lquido exerccio de opes de venda 668Prmio no exerccio ou encerramento da opo 669Mercado futuro 670Ganho lquido mercado futuro 671Demonstrativo de Apurao de Ganhos Renda Varivel obrigatoriedade 672Prazo pagamento do IR 673Ganhos em renda varivel Declarao de Ajuste Anual 674Fundos de aes 675Operaes realizadas por no residente 676Aplicao em renda fixa 677Compensao do imposto sobre a renda em renda fixa 678Fundos de renda fixa 679Aplicao em renda varivel feita por duas ou mais pessoas 680Juros de letras hipotecrias 681Ttulos de capitalizao 682Dividendos no residente 683Ganhos compra e venda de ouro 684Lucro venda de pedras e metais preciosos 685Rendimentos caderneta de poupana 686Caderneta de poupana tipo peclio 687Caderneta de poupana menor de idade 688Juros de poupana no residente 689Aes leiloadas Programa Nacional de Desestatizao 690Alienao de aes em bolsa liquidao no ms subsequente 691

    19

  • OBRIGATORIEDADE DE ENTREGAOBRIGATORIEDADE

    001 Quem est obrigado a apresentar a Declarao de Ajuste Anual relativa ao exerccio de 2012, ano-calendrio de 2011?

    Est obrigado a apresentar a declarao o contribuinte, residente no Brasil, que no ano-calendrio de 2011:

    1 - recebeu rendimentos tributveis na declarao, cuja soma foi superior a R$ 23.499,15 (vinte e trs mil, quatrocentos e noventa e nove reais e quinze centavos);

    2 - recebeu rendimentos isentos, no tributveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);

    3 - obteve, em qualquer ms, ganho de capital na alienao de bens ou direitos, sujeito incidncia do imposto, ou realizou operaes em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

    4 - relativamente atividade rural:

    a) obteve receita bruta em valor superior a R$ 117.495,75 (cento e dezessete mil, quatrocentos e noventa e cinco reais e setenta e cinco centavos);

    b) pretenda compensar, no ano-calendrio de 2011 ou posteriores, prejuzos de anos-calendrio anteriores ou do prprio ano-calendrio de 2011;

    5 - teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);

    Ateno:

    A pessoa fsica que se enquadrar apenas nesta hiptese e que, na constncia da sociedade conjugal ou da unio estvel, tenha os bens comuns declarados pelo outro cnjuge ou companheiro, fica dispensada da apresentao da declarao, desde que o valor total dos seus bens privativos no exceda esse limite.

    6 - passou condio de residente no Brasil em qualquer ms e nesta condio se encontrava em 31 de dezembro;

    7 - optou pela iseno do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imveis residenciais, cujo produto da venda seja destinado aplicao na aquisio de imveis residenciais localizados no Pas, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebrao do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei n 11.196, de 21 de novembro de 2005.

    (Lei n 9.779, de 19 de janeiro de 1999, art. 16; Lei n 11.482, de 31 de maio de 2007, alterada pela Lei n 12.469, de 26 de agosto de 2011, art. 1, inciso V; Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 2)

    Ateno: Apresentao da declarao com o uso do PGD

    a A Declarao de Ajuste Anual deve ser elaborada com o uso de computador, mediante a utilizao do Programa Gerador da Declarao (PGD) relativo ao exerccio de 2012, disponvel no stio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), na Internet, no endereo .

    Dispensa da entrega da declarao

    b - A pessoa fsica que se enquadrar em qualquer das hipteses de obrigatoriedade previstas nos itens 1 a 7 fica dispensada de apresentar a DAA, desde que conste como dependente em declarao apresentada por outra pessoa fsica, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua.

    c a pessoa fsica que se enquadrar apenas na hiptese prevista no item 5 e que, na constncia da sociedade conjugal ou da unio estvel, tenha os bens comuns declarados pelo outro cnjuge companheiro, desde que o valor total dos seus bens privativos no exceda R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).

    d - A pessoa fsica, ainda que dispensada, pode apresentar a Declarao de Ajuste Anual.

    Atividade rural

    20

  • e - A pessoa fsica que se enquadrar em qualquer das hipteses de obrigatoriedade previstas nos itens de 1 a 3 e 5 a 7 e que tenha obtido resultado positivo da atividade rural tambm deve preencher o Demonstrativo da Atividade Rural.

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    GERENTES, EXECUTIVOS OBRIGATORIEDADE DE DECLARAR

    002 Est obrigado a apresentar a Declarao de Ajuste Anual gerente ou outra pessoa fsica que ocupa cargo executivo em empresa, fundao ou associao?

    Sim, desde que esteja obrigada a declarar caso se enquadre nas hipteses previstas na pergunta 001. No a condio de gerente ou a de ocupao de cargo executivo em empresa, fundao ou associao, por si s, que obriga a apresentao de Declarao de Ajuste Anual.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 2)

    Consulte a pergunta 001

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    TITULAR OU SCIO DE EMPRESA

    003 Contribuinte que titular ou scio de empresa est obrigado a apresentar a Declarao de Ajuste Anual do exerccio 2012?

    Sim, desde que esteja obrigado a declarar caso se enquadre nas hipteses previstas na pergunta 001. No a condio de titular ou scio de empresa, por si s, que obriga a apresentao de Declarao de Ajuste Anual.

    Ateno: Ficam dispensadas da obrigatoriedade de entrega da Declarao de Ajuste Anual relativa aos exerccios de 2006 a 2009, anos-calendrio de 2005 a 2008, as pessoas fsicas scias exclusivamente de pessoas jurdicas que tiveram sua inscrio no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ) baixada, nos termos previstos na Instruo Normativa n 1.035, de 28 de maio de 2010, desde que a nica condio de obrigatoriedade para entrega da referida declarao seja a participao, em qualquer ms do referido perodo, no quadro societrio de sociedade empresria ou simples, como scio ou acionista, ou como titular de empresa individual.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012); Instruo Normativa n 1.035, de 28 de maio de 2010, art. 2, pargrafo nico)

    Consulte a pergunta 001

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    QUADRO SOCIETRIO OU COOPERATIVA

    004 Contribuinte que participou de quadro societrio de sociedade annima ou que foi associado de cooperativa em 2011, deve apresentar a Declarao de Ajuste Anual do exerccio de 2012?

    Sim, desde que esteja obrigado a declarar caso se enquadre nas hipteses previstas na pergunta 001. No o fato de ter participado de quadro societrio de sociedade annima ou ter sido associado de cooperativa, por si s, que obriga apresentao de Declarao de Ajuste Anual.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012)

    Consulte a pergunta 001

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    21

  • RESPONSVEL POR CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURDICA (CNPJ) OBRIGATORIEDADE DE DECLARAR

    005 Contribuinte que esteve responsvel perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) por Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ) de Associaes (bairros, creches, clubes etc.) no ano-calendrio de 2011, deve apresentar a Declarao de Ajuste Anual do exerccio de 2012?

    Esse contribuinte est obrigado a declarar caso se enquadre nas hipteses previstas na pergunta 001. No o fato de ser responsvel perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) por Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ) de Associaes (bairros, creches, clubes etc.), por si s, que obriga a apresentao de Declarao de Ajuste Anual.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 2)

    Consulte a pergunta 001

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    LIMITE DE IDADE PARA DECLARAR

    006 Existe limite de idade para a obrigatoriedade ou dispensa de apresentao da Declarao de Ajuste Anual?

    No h limitao quanto idade.

    (Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 2; Instruo Normativa RFB n 1.246, 3 de fevereiro de 2012, art. 2)

    Consulte a pergunta 001

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    BENS E DIREITOS AVALIAO

    007 Para verificao da obrigatoriedade de entrega da Declarao de Ajuste Anual, qual o critrio a ser utilizado para avaliar os bens e direitos, no caso de contribuinte dispensado de apresentar a declarao nos ltimos cinco anos?

    o custo de aquisio. Tratando-se de bens e direitos cuja aquisio tenha ocorrido at 1995, o custo de aquisio pode ser atualizado at 31/12/1995, tomando-se por base o valor da Ufir vigente em 01/01/1996, no se lhe aplicando qualquer atualizao a partir dessa data (ver tabela no Anexo nico da Instruo Normativa SRF n 84, de 11 de outubro de 2001, art. 6).

    Tratando-se de bens e direitos cuja aquisio tenha ocorrido aps 31/12/1995, ao custo de aquisio no aplicada qualquer atualizao.

    Retorno ao sumrio

    BENS E DIREITOS ATIVIDADE RURAL

    008 A posse ou a propriedade de bens e direitos relativos atividade rural de valor superior a R$ 300.000,00, exceto terra nua, obriga o contribuinte apresentao da Declarao de Ajuste Anual do exerccio de 2012?

    Os bens vinculados atividade rural, tais como maquinrios, semoventes, safra em estoque, no integram o limite para efeito de obrigatoriedade de apresentao da Declarao de Ajuste Anual, exceto para aqueles contribuintes que mantiveram tais bens na Declarao de Bens e Direitos da referida declarao de ajuste.Retorno ao sumrio

    22

  • MAIS DE UMA FONTE PAGADORA

    009 O contribuinte deve apresentar uma Declarao de Ajuste Anual para cada fonte pagadora dos rendimentos que auferir?

    No. O contribuinte deve apresentar somente uma Declarao de Ajuste Anual, independentemente do nmero de fontes pagadoras, informando todos os rendimentos recebidos durante o ano-calendrio de 2011.

    Consulte a pergunta 001

    Retorno ao sumrio

    CADERNETA DE POUPANA SUPERIOR A R$ 300.000,00

    010 Dependente que possui caderneta de poupana em valor superior a R$ 300.000,00 est obrigado a declarar?

    Est obrigado a apresentar a Declarao de Ajuste Anual, o contribuinte que, em 2011, teve a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00. Portanto, o titular de caderneta de poupana com saldo superior a R$ 300.000,00 est obrigado a apresentar a declarao.

    Fica dispensada de apresentar a DAA, a pessoa fsica que, embora se enquadre em qualquer das hipteses de obrigatoriedade, conste como dependente em declarao apresentada por outra pessoa fsica, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos, caso os possua.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art.1, inciso V)

    Retorno ao sumrio

    DOENA GRAVE

    011 Contribuinte com doena grave est desobrigado de apresentar a declarao?

    No. A iseno relativa doena grave especificada em lei no desobriga, por si s, o contribuinte de apresentar declarao.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012)

    Consulte as perguntas 001 e 264

    Retorno ao sumrio

    DESCONTO SIMPLIFICADODESCONTO SIMPLIFICADO OPO

    012 Quem pode optar pelo desconto simplificado na apresentao da Declarao de Ajuste Anual?

    Todos os contribuintes podem optar pelo desconto simplificado, exceto aqueles que desejem compensar resultado positivo da atividade rural com resultado negativo (prejuzo), compensar imposto pago no exterior ou utilizar o incentivo fiscal da deduo do imposto.

    Ateno: Aps o prazo para a entrega da declarao, no ser permitida a mudana na forma de tributao declarao j apresentada.

    (Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art.10, inciso V, com redao dada pela Lei n 11.482, de 31 de maio de 2007, alterada pela Lei n 12.469, de 26 de agosto de 2011; Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 3)

    Consulte a pergunta 420

    23

  • Retorno ao sumrio

    DESCONTO SIMPLIFICADO CONCEITO

    013 O que se considera desconto simplificado?

    o desconto de 20% sobre os rendimentos tributveis que substitui todas as dedues admitidas na legislao tributria do imposto. No necessita de comprovao e est limitado a R$ 13.916,36 (treze mil, novecentos e dezesseis reais e trinta e seis centavos). Pode ser utilizado independentemente do montante dos rendimentos recebidos e do nmero de fontes pagadoras.

    O valor utilizado a ttulo de desconto simplificado no justifica variao patrimonial, sendo considerado rendimento consumido.

    (Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art.10, inciso V, com redao dada pela Lei n 11.482, de 31 de maio de 2007, alterada pela Lei n 12.469, de 26 de agosto de 2011; Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 3)

    Retorno ao sumrio

    MAIS DE UMA FONTE PAGADORA

    014 O contribuinte que tem mais de uma fonte pagadora pode optar pelo desconto simplificado?

    Sim. O contribuinte que tem mais de uma fonte pagadora pode optar pelo desconto simplificado. Ele deve preencher a Declarao de Ajuste Anual, informando nos campos pertinentes os nomes e os nmeros de inscrio no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ) ou no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF) de todas as fontes, bem como indicar os rendimentos de todas as fontes e os respectivos impostos retidos.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012)

    Consulte as perguntas 001 e 026

    Retorno ao sumrio

    PREJUZO NA ATIVIDADE RURAL DESCONTO SIMPLIFICADO

    015 O contribuinte que em 2011 recebeu rendimentos tributveis na Declarao de Ajuste Anual e obteve receita da atividade rural, mas com resultado negativo (prejuzo), pode optar pelo desconto simplificado?

    Sim, desde que no pretenda compensar no ano-calendrio de 2011 ou posteriores o resultado negativo (prejuzo) da atividade rural de anos-calendrio anteriores ou do prprio ano-calendrio de 2011.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 3, 2)

    Retorno ao sumrio

    PAGAMENTOS E DOAES EFETUADOS

    016 O contribuinte que optar pelo desconto simplificado deve preencher a ficha Pagamento e Doaes Efetuados?

    Indepentemente da forma de tributao escolhida pelo contribuinte, deve-se preencher a ficha Pagamentos e Doaes Efetuados incluindo todos os pagamentos e doaes efetuados a:- pessoas fsicas, tais como penso alimentcia, aluguis, arrendamento rural, instruo, pagamentos a profissionais autnomos (mdicos, dentistas, psiclogos, advogados, engenheiros, arquitetos, corretores, professores, mecnicos, e outros.), contribuio patronal paga Previdncia Social pelo empregador domstico;- pessoas jurdicas, quando dedutveis na declarao.

    A falta dessas informaes sujeita o contribuinte multa de 20% do valor no declarado.

    (Decreto-lei n 2.396, 21 de dezembro de 1987, art. 13; Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), arts. 930 e 967)

    24

  • Retorno ao sumrio

    RENDIMENTOS ISENTOS 65 ANOS OU MAIS

    017 O desconto simplificado substitui a parcela de iseno referente a rendimentos de aposentadoria recebidos por contribuinte maior de 65 anos?

    No. Esses rendimentos so isentos. O desconto simplificado aplica-se apenas aos rendimentos tributveis e substitui as dedues legais cabveis, limitado a R$ 13.916,36.

    (Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art.10, inciso V, com redao dada pela Lei n 11.482, de 31 de maio de 2007; alterada pela Lei n 12.469, de 26 de agosto de 2011; Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 3, 1)

    Consulte a pergunta 058, relativamente ao valor da parcela isenta.

    Retorno ao sumrio

    RENDIMENTOS ACUMULADOS

    018 O contribuinte que optar pelo desconto simplificado pode diminuir os honorrios advocatcios pagos referentes a rendimentos recebidos acumuladamente, por deciso judicial?

    Sim. O contribuinte, independentemente da opo pelo desconto simplificado ou no, pode informar como rendimento tributvel o valor recebido, diminudo dos honorrios pagos na proporo dos rendimentos tributveis. (verificar as orientaes contidas na pergunta 213, em especial, o contedo a respeito da tributao de rendimentos recebidos acumuladamente, constante da pergunta 233)

    Consulte, ainda, as perguntas 232, 233, 234 e 416

    Retorno ao sumrio

    ALUGUIS

    019 O contribuinte que optar pelo desconto simplificado pode diminuir as despesas com condomnio, taxas, impostos, em relao a aluguis recebidos?

    Sim. O contribuinte, independentemente da opo pelo desconto simplificado ou no, pode informar como rendimento tributvel o valor dos aluguis recebidos, j diminudos de impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que produzir o rendimento, desde que o nus desses encargos tenha sido exclusivamente do declarante.

    Consulte a pergunta 193

    Retorno ao sumrio

    PRAZO DE ENTREGADECLARAO DE AJUSTE ANUAL EXERCCIO DE 2012

    020 Qual o prazo de apresentao da Declarao de Ajuste Anual do exerccio de 2012?

    A Declarao de Ajuste Anual deve ser apresentada no perodo de 1 de maro a 30 de abril de 2012.

    O servio de recepo da declarao, transmitida pela Internet, ser interrompido s 23h59min59s (vinte e trs horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horrio de Braslia, do ltimo dia do prazo estabelecido.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 5)

    Retorno ao sumrio

    DECLARANTE NO EXTERIOR

    021 Qual o prazo de entrega da Declarao de Ajuste Anual para a pessoa fsica ausente do Brasil?

    A pessoa fsica que se encontra no exterior deve entregar sua declarao at 30 de abril de 2012. 25

  • (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 5)

    Consulte as perguntas 033 e 034

    Retorno ao sumrio

    CONTRIBUINTE EM VIAGEM NA DATA DA ENTREGA

    022 Contribuinte que na data final da entrega da declarao se encontra em viagem, fora de seu domiclio fiscal, tem direito prorrogao desse prazo?

    No. Recomenda-se que o contribuinte apresente sua declarao no prazo legal, no local onde se encontrar, indicando, no campo prprio, seu domiclio fiscal permanente.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 5)

    Retorno ao sumrio

    MULTA POR ATRASO NA ENTREGA DA DECLARAOCONTRIBUINTE OBRIGADO A DECLARAR

    023 Qual a penalidade aplicvel na apresentao em atraso da Declarao de Ajuste Anual?

    O contribuinte obrigado a apresentar a declarao, no caso de entrega aps o prazo previsto, fica sujeito ao pagamento de multa por atraso, calculada da seguinte forma:

    existindo imposto devido, multa de 1% ao ms-calendrio ou frao de atraso, incidente sobre o imposto devido, ainda que integralmente pago, observados os valores mnimo de R$ 165,74 e mximo de 20% do imposto devido;

    inexistindo imposto devido, multa de R$ 165,74.

    A multa ter por termo inicial o primeiro dia subsequente ao fixado para a entrega da declarao e por termo final o ms da entrega ou, no caso de no apresentao, do lanamento de ofcio.

    No caso do no pagamento da multa por atraso na entrega dentro do vencimento estabelecido na notificao de lanamento emitida pelo PGD, a multa, com os respectivos acrscimos legais decorrentes do no pagamento, ser deduzida do valor do imposto a ser restitudo para as declaraes com direito a restituio.

    Ateno:

    a) A entrega, aps o prazo, de declarao retificadora no est sujeita multa por atraso na entrega, uma vez que a multa somente se aplica declarao original;

    b) O contribuinte que deixou de apresentar, no prazo previsto, a Declarao de Ajuste Anual, quando estava obrigado a faz-lo, dever fazer o download, do stio da RFB na Internet, do programa relativo ao ano-calendrio correspondente e aps preencher a declarao de acordo com as instrues vigentes para aquele ano, apresent-la pela Internet, mediante utilizao do programa de transmisso Receitanet, ou em mdia removvel, nas unidades da RFB.

    (Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 964; Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 8)

    Consulte a pergunta 024

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    CONTRIBUINTE NO OBRIGADO A DECLARAR

    024 O contribuinte no obrigado entrega da Declarao de Ajuste Anual est sujeito multa por atraso na entrega da declarao?

    No h a cobrana de multa por atraso na entrega da declarao para quem est desobrigado de entregar a Declarao de Ajuste Anual.

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    26

  • PROGRAMA IRPF 2012VANTAGENS

    025 Quais as vantagens da declarao em meio eletrnico?

    O programa IRPF2012 para preenchimento da declarao observa os limites legais das dedues, apura automaticamente o imposto a pagar ou a restituir e informa ao contribuinte a opo de declarao que lhe mais favorvel.

    Ateno: A Declarao de Ajuste Anual, deve ser elaborada com o uso do computador mediante a utilizao do programa IRPF2012, localizado no stio .

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    OBTENO DO PROGRAMA IRPF2012

    026 Onde obter o programa IRPF2012?

    O programa IRPF2012 para a Declarao de Ajuste Anual pode ser obtido no stio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na internet, no endereo .

    Localize o programa IRPF2012 a partir da opo "Download de programas Programas para Cidados Declarao do Imposto sobre a Renda" e siga as orientaes para download constantes no stio da RFB na Internet.

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    EQUIPAMENTO NECESSRIO

    027 Qual o equipamento necessrio para a utilizao do programa IRPF2012?

    microcomputador PC ou compatvel com processador 800 Mhz ou superior, com no mnimo 128 MB de RAM;

    sistema operacional, com navegador de Internet (Ex.: Internet Explorer, Firefox etc), Windows 2000, Windows XP, Windows Vista, Linux, Mac OS etc.

    espao disponvel de 30 MB (mnimo).

    Ateno: O PGD foi desenvolvido em Java multiplataforma e pode ser executado em diversos sistemas operacionais desde que tenha instalada no microcomputador a mquina virtual Java (JVM), verso 1.6 ou superior.

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    INSTALAO DO PROGRAMA IRPF2012

    028 Como instalar o programa IRPF2012?

    1 - Acesse o stio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereo ;

    2 - Localize o programa IRPF2012;

    3 - Siga as orientaes para download constantes no stio da RFB na Internet.

    Consulte as perguntas 029 e 031

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    27

  • INTERNETCOMO UTILIZAR

    029 Como utilizar a Internet para entregar a declarao?

    Existem duas maneiras de o contribuinte utilizar a Internet para entregar sua declarao:

    1 - Com a utilizao dos programas IRPF2012 e transmisso via Receitanet;

    2 - Com a utilizao dos programas IRPF2012 e posterior transmisso da declarao pela Internet:

    Procedimentos:

    a) preencher a declarao no programa IRPF2012;

    b) gravar a declarao no disco rgido ou em mdia removvel, utilizando a opo "Gravar Declarao para Entrega Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)";

    c) responder, aps a gravao, pergunta do programa se o contribuinte deseja transmiti-la imediatamente;

    c.1) se a resposta for SIM, o Receitanet automaticamente carregado e, estando a declarao no local selecionado (disco rgido ou mdia removvel), deve ser acionada a transmisso;

    c.2) se a resposta for NO, a transmisso deve ser feita posteriormente com a utilizao, no menu Declarao, da opo "Transmitir via Internet".

    Ateno:

    O recibo de entrega, contendo o carimbo de recepo, gravado automaticamente no disco rgido ou mdia removvel, no ato da transmisso.

    Consulte a pergunta 033, 035 e 036

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    SEGURANA

    030 seguro enviar a declarao pela Internet?

    Esse meio de entrega foi desenvolvido de maneira a garantir a segurana e o sigilo das informaes.

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    OUTRAS INFORMAES

    031 Onde obter outras informaes sobre a transmisso da declarao pela Internet?

    Esto disponveis no stio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereo < http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica/receitanet/problemas.htm>, as respostas para as principais dvidas e problemas que possam ocorrer em relao transmisso da declarao pela Internet.

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    28

  • APRESENTAO E LOCAIS DE ENTREGADECLARAO ENTREGUE EM FORMULRIO OU TRANSMITIDA POR TELEFONE

    032 A Declarao de Ajuste Anual do exerccio de 2012 pode ser entregue em formulrio ou transmitida por telefone?

    No. A Declarao do exerccio de 2012, ano-calendrio de 2011, no pode ser entregue em formulrio ou transmitida por telefone, pois no h mais estas alternativas.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246 , de 3 de fevereiro de 2012)

    Consulte a pergunta 033

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    LOCAIS DE APRESENTAO NO PRAZO

    033 Qual a forma de preenchimento e os locais de apresentao no prazo da Declarao de Ajuste Anual do exerccio de 2012?

    A Declarao de Ajuste Anual deve ser preenchida com o uso de computador, por meio do programa IRPF2012.

    A declarao pode ser apresentada:

    a) pela Internet, com a utilizao do programa Receitanet. As declaraes podem ser transmitidas at as 23h59min59s (vinte e trs horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horrio de Braslia, do dia 30 de abril de 2012;

    b) em disquete, nas agncias do Banco do Brasil S.A. ou da Caixa Econmica Federal, localizadas no Pas, durante o seu expediente bancrio.

    Ateno:

    O contribuinte cuja soma dos rendimentos tributveis, sujeitos ao ajuste na declarao, seja superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhes de reais) deve transmitir a declarao com a utilizao de certificado digital.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 5)

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    DECLARANTE NO EXTERIOR

    034 Qual o local de entrega da Declarao de Ajuste Anual para a pessoa fsica residente no Brasil que esteja no exterior?

    A declarao de contribuinte residente no Brasil que esteja no exterior deve ser enviada pela Internet.

    O servio de recepo da declarao, transmitida pela Internet, ser interrompido s 23h59min59s (vinte e trs horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horrio de Braslia, do ltimo dia do prazo estabelecido.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 5, I)

    Consulte as perguntas 001, 033, 036, 098, 147 e 148

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    29

  • APRESENTAO APS O PRAZO

    035 Qual o local de entrega da Declarao de Ajuste Anual do exerccio de 2012 apresentada fora do prazo?

    A declarao apresentada aps 30 de abril de 2012 deve ser enviada pela Internet ou entregue em mdia removvel nas unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), durante o seu horrio de expediente.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 6)

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    AGNCIAS BANCRIAS AUTORIZADAS

    036 Quais as instituies financeiras que esto autorizadas a receber a Declarao de Ajuste Anual de pessoas fsicas do exerccio de 2012, em disquete?

    As declaraes em disquete podem ser entregues nas agncias do Banco do Brasil S.A. ou da Caixa Econmica Federal, localizadas no Pas, durante o seu horrio de expediente.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 5)

    Retorno ao sumrio

    DECLARAO DE ANOS ANTERIORESDECLARAES E PROGRAMAS IRPF DE ANOS ANTERIORES

    037 Como apresentar as declaraes de anos anteriores?

    Utilize o programa relativo ao exerccio correspondente declarao, disponvel na Internet, no stio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), no endereo .

    As declaraes de anos anteriores devem ser enviadas pela Internet ou entregues em mdia removvel nas unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 5)

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    RETIFICAO DA DECLARAORETIFICAO

    038 O contribuinte pode retificar sua declarao de rendimentos?

    Sim, desde que no esteja sob procedimento de ofcio. Se entregue aps o prazo final (30/04/2012), a declarao retificadora deve ser entregue observando-se a mesma natureza da declarao original, no se admitindo alterao de opo na forma de tributao. O contribuinte deve informar o nmero do recibo de entrega da declarao imediatamente anterior.

    Esse nmero obrigatrio e pode ser obtido na parte inferior do recibo ou por meio do menu Declarao, opo Abrir, caso a declarao anterior tenha sido entregue mediante a utilizao do programa.

    Para exerccios anteriores, consulte a pergunta 043

    (Medida Provisria n 2.189-49, de 23 de agosto de 2001, art. 18; Instruo Normativa SRF n 15, de 6 de fevereiro de 2001, art. 54; Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 7)

    Retorno ao sumrio

    30

  • RETIFICAO PRAZO

    039 H limite de prazo para a retificao da declarao?

    Sim. Extingue-se em cinco anos o direito de o contribuinte retificar a declarao de rendimentos, inclusive quanto ao valor dos bens e direitos declarados.

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    DECLARAO RETIFICADORA ONDE APRESENTAR

    040 Onde deve ser apresentada a declarao retificadora?

    At 30 de abril de 2012, a declarao retificadora deve ser enviada pela Internet (programa de transmisso Receitanet ou aplicativo Retificao online) ou apresentada, em disquete, nas agncias do Banco do Brasil ou Caixa Econmica Federal, localizadas no Pas, durante o seu horrio de expediente.

    Aps 30 de abril de 2012 a declarao retificadora deve ser enviada pela Internet (programa de transmisso Receitanet ou aplicativo Retificao online) ou apresentada, em mdia removvel, nas unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), sem a interrupo do pagamento do imposto.

    Ateno: A Retificao online somente poder ser realizada com a utilizao de certificado digital.

    (Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 7)

    Retorno ao sumrio

    DECLARAO RETIFICADORA TROCA DE OPO

    041 O contribuinte pode retificar sua declarao para troca da opo da forma de tributao?

    A escolha da forma de tributao uma opo do contribuinte, a qual se torna definitiva com a entrega da mesma. Desse modo, no permitida a retificao da declarao de rendimentos visando troca de opo por outra forma de tributao, aps 30 de abril de 2012.

    (Instruo Normativa SRF n 15, de 6 de fevereiro de 2001, art. 57; Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 7, 3)

    Retorno ao sumrio

    TROCA DE OPO PREJUZO NA ATIVIDADE RURAL

    042 O contribuinte que possua prejuzos acumulados na atividade rural e que optou pelo desconto simplificado pode retificar sua declarao a fim de retirar tal opo?

    No, se a retificadora for apresentada aps 30 de abril de 2012. Nesse caso, perde-se o direito de compensar prejuzos.

    (Instruo Normativa SRF n 15, de 6 de fevereiro de 2001, art. 57; Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 7, 3)

    Retorno ao sumrio

    RETIFICAO EXERCCIOS ANTERIORES

    043 Como proceder quando a declarao retificadora for relativa a exerccios anteriores?

    O contribuinte deve apresentar declarao preenchida no programa IRPF correspondente ao exerccio que deseja retificar, no sendo admitida a retificao que tenha por objetivo a troca da opo pela forma de tributao.

    A partir de 1 de maio de 2004, vedada a apresentao em formulrio da Declarao de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Fsica referente a exerccios anteriores, original ou retificadora. Deve-se, neste caso, utilizar o programa IRPF.

    31

  • Ateno:O contribuinte deve fazer o download, do stio da RFB na Internet, do programa relativo ao ano-calendrio correspondente e aps preencher e retificar a declarao de acordo com as instrues vigentes para aquele ano, deve apresent-la pela Internet, mediante utilizao do programa de transmisso Receitanet, ou em mdia removvel, nas unidades da RFB.

    (Instruo Normativa SRF n 15, de 6 de fevereiro de 2001, art. 57; Instruo Normativa SRF n 415, de 8 de abril de 2004, art. 1)

    Consulte a pergunta 040

    Retorno ao sumrio

    DECLARAO DO CNJUGE ALTERAES

    044 Como proceder quando a declarao retificadora do contribuinte implicar modificaes na declarao do cnjuge ou companheiro?

    O cnjuge ou companheiro tambm deve apresentar declarao retificadora.

    Consulte a pergunta 040

    Retorno ao sumrio

    IMPOSTO PAGAMENTO

    045 Como proceder quanto ao pagamento do imposto aps a declarao retificadora?

    1 - Quando a retificao resultar reduo do imposto declarado, observar o seguinte procedimento:

    a) calcular o novo valor de cada quota, mantendo-se o nmero de quotas em que o imposto foi parcelado na declarao retificada, desde que respeitado o valor mnimo;

    b) os valores pagos a maior relativos s quotas vencidas, bem assim os acrscimos legais referentes a esses valores, podem ser compensados nas quotas vincendas, ou ser objeto de pedido de restituio;

    c) sobre o montante a ser compensado ou restitudo incidem juros equivalentes taxa Selic, tendo como termo inicial o ms subsequente ao do pagamento a maior e como termo final o ms anterior ao da restituio ou da compensao, adicionado de 1% no ms da restituio ou compensao.

    2 - Quando da retificao resultar aumento do imposto declarado, observar o seguinte procedimento:

    a) calcular o novo valor de cada quota, mantendo-se o nmero de quotas em que o imposto foi parcelado na declarao retificada;

    b) sobre a diferena correspondente a cada quota vencida incidem acrscimos legais, calculados de acordo com a legislao vigente.

    (Instruo Normativa SRF n 15, de 6 de fevereiro de 2001, arts. 55 e 56)

    Retorno ao sumrio

    IMPOSTO MUDANA NA OPO DE PAGAMENTO

    046 Contribuinte que tenha optado pelo pagamento do imposto vista deve retificar a declarao, caso deseje efetuar o pagamento em quotas?

    Sim. A pessoa fsica que tenha optado pelo pagamento do imposto em quota nica deve retificar a declarao para assim poder recolher o imposto parceladamente, at o limite de oito quotas.

    A pessoa fsica pode, tambm, fazer tal alterao, mediante acesso ao stio da RFB na Internet, opo Extrato da DIRPF.

    (Instruo Normativa SRF n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 11)

    32

  • Retorno ao sumrio

    RETIFICAO DE BENS E DIREITOS VALOR DE MERCADO

    047 O contribuinte pode retificar sua Declarao de Bens e Direitos quanto ao valor de mercado declarado em quantidade de Ufir relativa ao exerccio de 1992?

    O direito de o contribuinte retificar a declarao de rendimentos, bens e direitos extingue-se em 5 anos. Portanto, a declarao do exerccio de 1992 no pode mais ser retificada.

    Retorno ao sumrio

    APOSENTADO COM 65 ANOS OU MAIS ISENO

    048 Contribuinte, com 65 anos ou mais, que no utilizou na declarao a parcela de iseno mensal relativa aos proventos de aposentadoria ou penso a que tem direito, pode retificar a sua declarao para se utilizar desse benefcio?

    Sim. O contribuinte pode retificar a declarao a fim de se beneficiar da iseno legal sobre os proventos de aposentadoria ou penso, at o valor permitido na legislao.

    Ateno:

    A parcela isenta na declarao est limitada a at o seguinte valor, por ms, durante o ano-calendrio de 2011, a partir do ms em que o contribuinte completar 65 anos:

    a) R$ 1499,15, nos meses de janeiro a maro;

    b) R$ 1.566,61, nos meses de abril a dezembro.

    (Lei n 7.713, de 22 de dezembro de 1988, art. 6, XV, com redao dada pela Lei n 11.482, de 31 de maio de 2007, alterada pela Lei n 12.469, de 26 de agosto de 2011, art. 2)

    Consulte a pergunta 040

    Retorno ao sumrio

    PDV PROGRAMA DE DEMISSO VOLUNTRIA

    049 Como deve proceder o contribuinte que sofreu reteno na fonte sobre verbas especiais indenizatrias pagas em decorrncia de incentivo adeso a Programa de Desligamento Voluntrio (PDV)?

    Salvo na hiptese de a fonte pagadora ter efetuado a deduo do imposto retido a maior no mesmo ano-calendrio ou subsequente ao da ocorrncia da reteno indevida, o contribuinte, ainda que desobrigado, pode pleitear a devoluo do valor pago a maior exclusivamente por meio da Declarao de Ajuste Anual relativa ao ano-calendrio da reteno.

    As verbas especiais indenizatrias recebidas a ttulo de PDV devem ser includas em Rendimentos Isentos e No tributveis e o imposto retido na fonte sobre essas verbas em Imposto Pago.

    Ateno: 1 - No se incluem no conceito de verbas especiais indenizatrias recebidas a ttulo de adeso ao PDV:a) as verbas rescisrias previstas na legislao trabalhista em casos de resciso de contrato de trabalho, tais como: dcimo terceiro salrio, saldo de salrio, salrio vencido, frias proporcionais ou vencidas, abono e gratificao de frias, gratificaes e demais remuneraes provenientes do trabalho prestado, remunerao indireta, aviso prvio trabalhado, participao dos empregados nos lucros ou resultados da empresa; eb) os valores recebidos em funo de direitos adquiridos anteriormente adeso ao PDV, em decorrncia do vnculo empregatcio, a exemplo do resgate de contribuies efetuadas a entidades de previdncia privada em virtude de desligamento do plano de previdncia.2 - Com relao tributao de frias indenizadas, consulte a pergunta 162.

    33

  • (Instruo Normativa SRF n 4 de 13 de janeiro de 1999, art. 1; Instruo Normativa SRF n 900, de 30 de dezembro de 2008, arts. 1 a 3, 8 a 10; Ato Declaratrio SRF n 3, de 7 de janeiro de 1999)

    Retorno ao sumrio

    DECLARAO DE BENS OU DE DVIDAS E NUS ERROS

    050 Erros na Declarao de Bens e Direitos ou na Declarao de Dvidas e nus Reais, que no influenciem no saldo de imposto a pagar ou a restituir, precisam ser retificados ou podem ser corrigidos na prxima declarao?

    Os erros na Declarao de Bens e Direitos ou na Declarao de Dvidas e nus Reais devem ser retificados mediante a apresentao de declarao retificadora relativa ao ano-calendrio correspondente.

    Consulte a pergunta 040

    Retorno ao sumrio

    COMPROVANTE DE RENDIMENTOSCOMPROVANTE ERRADO OU NO ENTREGUE

    051 Qual o procedimento a ser adotado pela pessoa fsica quando a fonte pagadora no lhe fornecer o comprovante de rendimentos ou fornec-lo com inexatido?

    A fonte pagadora, pessoa fsica ou jurdica, deve fornecer pessoa fsica beneficiria, at o ltimo dia til do ms de fevereiro do ano subsequente quele a que se referirem os rendimentos, documentos comprobatrios, em uma via, com indicao da natureza e do montante do pagamento, das dedues e do imposto retido no ano-calendrio de 2011, conforme modelo oficial.

    No caso de reteno na fonte e no fornecimento do comprovante, o contribuinte deve comunicar o fato unidade de atendimento da Secretaria da Receita Federal (RFB) do Brasil de sua jurisdio, para as medidas legais cabveis.

    Ocorrendo inexatido nas informaes, tais como salrios que no foram pagos nem creditados no ano-calendrio ou rendimentos tributveis e isentos computados em conjunto, o interessado deve solicitar fonte pagadora outro comprovante preenchido corretamente.

    Na impossibilidade de correo, por motivo de fora maior, o contribuinte pode utilizar os comprovantes de pagamentos mensais, ficando sujeito comprovao de suas alegaes, a critrio da autoridade lanadora.

    (Lei n 9.779, de 19 de janeiro de 1999, art. 16; Instruo Normativa RFB n 1.215, de 15 de dezembro de 2011, arts. 2 a 4; Instruo Normativa SRF n 698, de 20 de dezembro de 2006, arts. 1 e 2)

    Retorno ao sumrio

    FALTA DE COMPROVANTE DE FONTE PAGADORA

    052 Contribuinte que auferiu rendimentos diversos, mas que no possui comprovantes de todas as fontes pagadoras, declara somente os rendimentos comprovados por documentos?

    O contribuinte deve oferecer tributao todos os rendimentos tributveis percebidos no ano-calendrio, de pessoas fsicas ou jurdicas, mesmo que no tenha recebido comprovante das fontes pagadoras, ou que este tenha se extraviado.

    Se o contribuinte no tem o comprovante do desconto na fonte ou do rendimento percebido, deve solicitar fonte pagadora uma via original, a fim de guard-la para futura comprovao. Se a fonte pagadora se recusar a fornecer o documento pedido, o contribuinte deve comunicar o fato unidade de atendimento da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de sua jurisdio, para que a autoridade competente tome as medidas legais que se fizerem necessrias.

    34

  • Retorno ao sumrio

    PENALIDADE FONTE PAGADORA

    053 Quais as penalidades a que esto sujeitas as fontes pagadoras que deixarem de fornecer ou fornecerem com inexatido o comprovante de rendimentos?

    A fonte pagadora que deixar de fornecer aos beneficirios, dentro do prazo, ou fornecer com inexatido o informe de rendimentos e de reteno do imposto, fica sujeita ao pagamento de multa equivalente a R$ 41,43 por documento.

    A fonte pagadora que prestar informao falsa sobre rendimentos pagos, dedues ou imposto retido na fonte, est sujeita multa de 300% sobre o valor que for indevidamente utilizado como reduo do imposto sobre a renda devido, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais. Na mesma penalidade incorre aquele que se beneficiar de informao sabendo ou devendo saber da falsidade.

    (Lei n 8.981, 20 de janeiro de 1995, art. 86, 2; Lei n 9.249, de 26 de dezembro de 1995, art. 30; Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 965; Instruo Normativa SRF n 698, de 20 de dezembro de 2006, arts. 6 e 7; e Instruo Normativa RFB n 1.215, de 15 de dezembro de 2011, arts. 5 e 6

    Retorno ao sumrio

    CADASTRO DE PESSOAS FSICASNO RESIDENTE

    054 A pessoa fsica no residente no Brasil est obrigada inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF)?

    Est obrigada a inscrever-se no CPF, a pessoa fsica no residente que possua no Brasil bens e direitos sujeitos a registro pblico, inclusive imveis, veculos, embarcaes, aeronaves, participaes societrias, contas-correntes bancrias, aplicaes no mercado financeiro e aplicaes no mercado de capitais.

    (Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 33, 1; alterado pelo Decreto n 4.166, de 13 de maro de 2002; Instruo Normativa SRF n 208, de 27 de setembro de 2002, art. 5; Instruo Normativa RFB n 1.042, de 10 de junho de 2010, art. 3, XII)

    Retorno ao sumrio

    DEPENDENTE OBRIGATORIEDADE DE INSCRIO NO Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF)

    055 obrigatria a inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF) de dependente relacionado em Declarao de Ajuste Anual?

    obrigatria a inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF), com dezoito anos ou mais, que constar como dependente em Declarao de Ajuste Anual.

    Tambm obrigatria a informao, na Declarao de Ajuste Anual, do nmero de inscrio no CPF do dependente com dezoito anos ou mais, completados at 31 de dezembro de 2011.

    (Instruo Normativa RFB n 1.042, de 10 de junho de 2010, art. 3, inciso XI)

    Retorno ao sumrio

    CPIA DA DECLARAO DE AJUSTE ANUAL

    056 Como deve proceder o contribuinte que perdeu a cpia da Declarao de Ajuste Anual do ano anterior e no tem dados para preencher a Declarao de Bens e Direitos?

    O contribuinte pode obter a cpia da Declarao de Ajuste Anual mediante acesso ao stio da RFB utilizando a opo e-CAC, por intermdio de certificao digital, ou solicit-la, por escrito, ao titular da unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de sua jurisdio fiscal. Os pedidos de cpias de quaisquer

    35

  • documentos esto sujeitos ao recolhimento prvio de taxa especfica para ressarcimento de despesas, que deve ser recolhida por meio de Darf, utilizando-se o cdigo 3292.

    Ateno:

    Pedido de cpia de declarao no enseja prorrogao de prazo para apresentao.

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    CLCULO E RECOLHIMENTO DO IMPOSTOCLCULO DO IMPOSTO TABELA

    057 Qual a tabela a ser aplicada para o clculo do imposto sobre a renda na Declarao de Ajuste Anual do exerccio de 2012, ano-calendrio de 2011?

    A tabela progressiva para o clculo do imposto a seguinte:

    BASE DE CLCULO EM R$ ALQUOTA %PARCELA A DEDUZIR DO

    IMPOSTO EM R$

    At 18.799,32 - -

    De 18.799,33 at 28.174,20 7,5 1.409,95

    De 28.174,21 at 37.566,12 15,0 3.523,01

    De 37.566,13 at 46.939,56 22,5 6.340,47

    Acima de 46.939,56 27,5 8.687,45

    (Lei n 11.482, de 31 de maio de 2007, alterada pela Lei n 12.469, de 26 de agosto de 2011)

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    BASE DE CLCULO

    058 O que se considera base de clculo do imposto sobre a renda a ser apurado na declarao?

    A base de clculo do imposto devido a diferena entre a soma dos rendimentos recebidos durante o ano-calendrio (exceto os isentos, no tributveis, tributveis exclusivamente na fonte ou sujeitos tributao definitiva) e as dedues permitidas pela legislao.

    (Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 8; Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 - Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 83)

    Consulte a pergunta 310

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    PAGAMENTO DO IMPOSTO

    059 O imposto apurado na Declarao de Ajuste Anual do exerccio de 2012, ano-calendrio de 2011 pode ser pago em quotas?

    O saldo do imposto pode ser pago em at 8 (oito) quotas, mensais e sucessivas, observado o seguinte:

    a) nenhuma quota deve ser inferior a R$ 50,00 (cinquenta reais);

    b) o imposto de valor inferior a R$ 100,00 (cem reais) deve ser pago em quota nica.

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  • A primeira quota ou quota nica vence em 30 de abril de 2012, sem acrscimo de juros, se recolhida at essa data.

    As demais quotas vencem no ltimo dia til de cada ms subsequente ao da entrega, e seu valor sofre acrscimo de juros equivalentes taxa referencial do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia (Selic), para ttulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do ms subsequente ao previsto para a entrega da declarao at o ms anterior ao do efetivo recolhimento, e de 1% referente ao ms do recolhimento, ainda que as quotas sejam recolhidas at as respectivas datas de vencimento.

    Caso o pagamento venha a ser efetuado posteriormente ao prazo legal, incide a multa de mora de 0,33% ao dia, limitada a 20%.

    O saldo do imposto a pagar que resultar inferior a R$ 10,00 no deve ser recolhido, devendo ser adicionado ao imposto correspondente aos exerccios subsequentes, at que o total seja igual ou superior a R$ 10,00, quando, ento, deve ser pago ou recolhido no prazo estabelecido na legislao para este ltimo exerccio.

    (Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 14; Lei n 9.430, de 27 de dezembro de 1996, art. 68, 1; Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 10)

    Consulte as perguntas 060, 061 e 062

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    PAGAMENTO DAS QUOTAS DO IRPF

    060 Como efetuar o clculo do pagamento das quotas de IRPF?

    Quando pagas dentro do prazo legal, o valor a recolher calculado da seguinte maneira:

    1 quota ou quota nica: o valor apurado na declarao;

    2 quota: valor apurado, mais 1%;

    3 quota: valor apurado, mais juros taxa Selic de maio, mais 1%;

    4 quota: valor apurado, mais juros taxa Selic acumulada (maio e junho), mais 1%;

    5 quota: valor apurado, mais juros taxa Selic acumulada (maio, junho e julho), mais 1%;

    6 quota: valor apurado, mais juros taxa Selic acumulada (maio, junho, julho e agosto), mais 1%;

    7 quota: valor apurado, mais juros taxa Selic acumulada (maio, junho, julho, agosto e setembro), mais 1%;

    8 quota: valor apurado, mais juros taxa Selic acumulada (maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro), mais 1%.

    Caso o pagamento de alguma quota venha a ser efetuado posteriormente ao prazo legal, incide multa de mora de 0,33%, por dia de atraso, limitada a 20%, mais juros taxa Selic acumulada at o ms anterior ao do pagamento, mais 1% no ms do pagamento.

    (Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 14; Lei n 9.430, de 27 de dezembro de 1996, art. 61 e Lei n 11.311, de 13 de junho de 2006, art. 3)

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  • LOCAL DE PAGAMENTO DAS QUOTAS DO IRPF

    061 Contribuinte residente em um estado pode efetuar o recolhimento do imposto sobre a renda em qualquer outro estado?

    Sim. O recolhimento pode ser efetuado em qualquer agncia bancria integrante da rede arrecadadora de receitas federais, independentemente do domiclio fiscal do contribuinte, ou mediante transferncia eletrnica de fundos por meio do acesso aos sistemas eletrnicos (home/office banking) das instituies financeiras autorizadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) a operarem com essa modalidade de servio.

    (Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 871, 3)

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    FORMAS DE PAGAMENTO DO IMPOSTO

    062 Como pagar o imposto e seus respectivos acrscimos legais?

    O pagamento integral do imposto ou de suas quotas e de seus respectivos acrscimos legais pode ser feito mediante:

    I contribuinte residente no Brasil:

    a) transferncia eletrnica de fundos por meio de sistemas eletrnicos das instituies financeiras autorizadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) a operar com essa modalidade de arrecadao;

    b) dbito automtico em conta-corrente bancria;

    c) em qualquer agncia bancria integrante da rede arrecadadora de receitas federais, mediante Documento de Arrecadao de Receitas Federais (Darf), no caso de pagamento efetuado no Brasil.

    II - O contribuinte ausente, no exterior, a servio do Brasil:

    No caso de pessoa fsica que receba rendimentos do trabalho assalariado de autarquias ou reparties do Governo brasileiro situadas no exterior, alm do previsto no item I, o pagamento integral do imposto ou de suas quotas e de seus respectivos acrscimos legais pode ser efetuado mediante remessa de ordem de pagamento com todos os dados exigidos no Darf, no respectivo valor em reais ou em moeda estrangeira, a favor da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), por meio do Banco do Brasil S.A., Gerncia Regional de Apoio ao Comrcio Exterior Braslia-DF (Gecex Braslia - DF), prefixo 1608-X.

    Ateno:

    1 - O pagamento da 1 quota ou quota nica deve ser efetuado at 30/04/2012;

    2 - O programa da Declarao de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Fsica s permite a impresso do Darf para o pagamento da cota nica ou da primeira cota.

    O contribuinte pode obter o Darf para pagamento de todas as quotas do Imposto sobre a Renda da Pessoa Fsica, no stio da RFB na Internet, no endereo , da seguinte forma: na caixa de seleo "Onde Encontro", acessar a opo "Extrato da DIRPF", consultar o "Demonstrativo de Dbitos Declarados", para saber o quantitativo de quotas solicitadas e a situao de cada uma delas, e acessar no link Impresso para emitir o Darf da quota desejada.

    3 O dbito automtico em conta-corrente bancria:

    3.1 - somente permitido para declarao original ou retificadora apresentada:

    a) at 31 de maro de 2012, para quota nica ou a partir da 1 quota;

    b) entre 1 e 30 de abril de 2012, para dbitos a partir da 2 quota;

    3.2 - autorizado mediante a utilizao do PGD e formalizado no recibo de entrega da Declarao de Ajuste Anual;

    3.3 - automaticamente cancelado:

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  • a) quando da entrega de declarao retificadora fora do prazo previsto para a entrega da declarao original 30 de abril de 2012;

    b) na hiptese de envio de informaes bancrias com dados inexatos;

    c) quando o nmero de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas (CPF) informado na declarao for diferente daquele vinculado conta-corrente bancria; ou

    d) quando os dados bancrios informados na declarao referirem-se conta-corrente do tipo no solidria;

    3.4 - est sujeito a estorno, a pedido do contribuinte titular da conta-corrente, caso fique comprovada a existncia de dolo, fraude ou simulao;

    3.5 pode ser includo, cancelado ou modificado, aps a apresentao da declarao, mediante o acesso ao stio da RFB na Internet, opo Extrato da DIRPF:

    a) at as 23h59min59s (vinte e trs horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horrio de Braslia, do dia 14 de cada ms, produzindo efeitos no prprio ms;b) aps o prazo de que trata a alnea a, produzindo efeitos no ms seguinte.

    (Instruo Normativa SRF n 283, de 14 de janeiro de 2003; Instruo Normativa RFB n 1.246, de 3 de fevereiro de 2012, art. 10)

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    PERDA DO DARF

    063 Como deve proceder o contribuinte que perdeu o Darf de recolhimento?

    O contribuinte pode solicitar confirmao do pagamento na unidade de atendimento da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de sua jurisdio fiscal.

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    CORREO MONETRIA

    064 H correo monetria na restituio ou compensao de imposto pago a maior ou indevidamente?

    No. Sobre o valor a ser utilizado na compensao ou na restituio incidem juros equivalentes taxa Selic, para ttulos federais, acumulada mensalmente:

    a) a partir de 1 de janeiro de 1996 at 31 de dezembro de 1997, calculados a partir da data do pagamento indevido ou a maior at o ms anterior ao da compensao ou restituio, e de 1% relativamente ao ms em que estiver sendo efetuada;

    b) aps 31 de dezembro de 1997, a partir do ms subsequente ao do pagamento indevido ou a maior at o ms anterior ao da compensao ou da restituio, e de 1% relativamente ao ms em que estiver sendo efetuada.

    (Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 2005, art. 39, 4; Lei n 9.532, de 10 de dezembro de 1997; e Decreto n 3.000, de 26 de maro de 1999 Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR/1999), art. 894)

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    RESTITUIO / COMPENSAO DO IRIR PAGO INDEVIDAMENTE

    065 Qual o prazo para pleitear a restituio do imposto sobre a renda pago indevidamente?

    O prazo para que o contribuinte possa pleitear a restituio de tributo ou contribuio pago indevidamente ou em valor maior que o devido, inclusive na hiptese de o pagamento ter sido efetuado com base em lei posteriormente declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em ao declaratria ou em

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  • recurso extraordinrio, extingue-se aps o transcurso do prazo de 5 anos, contados da data da extino do crdito tributrio.

    Esse mesmo prazo aplica-se tambm restituio do imposto sobre a renda na fonte incidente sobre os rendimentos recebidos como verbas indenizatrias a ttulo de incentivo adeso a Programas de Desligamento Voluntrio (PDV).

    (Lei n 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Cdigo Tributrio Nacional (CTN), arts. 165, I e 168, I; Ato Declaratrio SRF n 96, de 26 de novembro de 1999)

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    RESTITUIO CRDITO EM CONTA-CORRENTE OU DE POUPANA

    066 A restituio s pode ser creditada em conta bancria?

    O crdito da restituio s pode ser efetuado em conta-corrente ou de poupana de titularidade do contribuinte.

    (Instruo Normativa SRF n 76, de 18 de setembro de 2001; Instruo Normativa SRF n 900, de 30 de dezembro de 2008, arts. 74 e 75)

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    RESTITUIO CONTA CONJUNTA

    067 No caso de conta conjunta, ambos os contribuintes podem indic-la para o recebimento da restituio?

    Sim. Ambos os contribuintes podem indic-la para o recebimento da restituio.

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    RESTITUIO CONTA DE TERCEIROS

    068 possvel autorizar o crdito da restituio em conta de terceiros?

    No. A restituio s creditada em conta se o declarante for seu titular ou utilizar conta conjunta.

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    RESTITUIO ALTERAO NA CONTA INDICADA

    069 possvel alterar a conta indicada ou cancelar a autorizao para o crdito da restituio?

    Essa alterao s possvel mediante apresentao de declarao retificadora e antes de terminado o processamento da declarao original. Aps a incluso do contribuinte em um dos lotes de restituio, no mais possvel a alterao.

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    RESTITUIO DECLARANTE NO EXTERIOR

    070 Como feita a restituio para os declarantes no exterior?

    O declarante no exterior deve indicar a conta bancria de sua titularidade, em qualquer banco no Brasil autorizado pela RFB a efetuar a restituio.

    Caso o contribuinte no possua conta bancria no Brasil, deve nomear um procurador no Brasil para receber a sua restituio. O procurador, munido de procurao pblica, deve comparecer a uma agncia do Banco do Brasil e indicar uma conta de sua titularidade, em qualquer banco, para que seja feito o respectivo crdito.

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  • As restituies no resgatadas no prazo de um ano ficam disposio dos beneficirios nas unidades da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), e sero pagas mediante Ordem Bancria do Sistema de Administrao Financeira do Governo Federal (Siafi) para crdito em conta bancria no Brasil.

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    SITUAES INDIVIDUAISCONTRIBUINTE CASADO

    071 Como declara o contribuinte casado?

    O contribuinte casado apresenta declarao em separado ou, opcionalmente, em conjunto com o cnjuge.

    Declarao em Separado

    a) cada cnjuge deve incluir na sua declarao o total dos rendimentos prprios e 50% dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando 50% do imposto pago ou retido sobre esses rendimentos, independentemente de qual dos cnjuges tenha sofrido a reteno ou efetuado o recolhimento; ou

    b) um dos cnjuges inclui na sua declarao seus rendimentos prprios e o total dos rendimentos produzidos pelos bens comuns, compensando o valor do imposto pago ou retido na fonte, independentemente de qual dos cnjuges tenha sofrido a reteno ou efet