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PERIÓDICO DOS POBRES |M nr'* " . y r-¦**»^_',. ^^ ;-aa_^ t^mm/ w »:.y; Wí'?-AVlitii & .Ha.;.*., ^S^Ü^SS^^^^^^^ ser- pagas adiantadas. - Aeceita*^ècSf Sfif f S* rUa d;Asselnbléa »• »• - l*S8Sfi com urgenr.a, pagarão 40 reis por linha, sendo resporMS seus au íTes ê 1™tP ° °U. °'ensÍY0 á moral ^lka< "'«%« ~T~æ" "sa"-lsse»sautores. e entregues no escriptorio até ao meio dia na véspera íolna. I I 1 I ,! lln n.^ -».«-¦¦""¦¦ L JJQ_1IEJA\E1R0, QL1\TA FEIRA _l BE ílHilli h m v^A3*r:\isin ii is mem \ s & 榕¦- ^^a^m^mr^mm^^tt^m-. -^^^BtWaJtSÊi hVcnr-a priminha ? ²Suba quem fi. ²Sou eu sósinha. ²Gentes que milagre éeste? ha segura- mente um século que você nâo apparece. ~ Estive doente, e por um triz que não fui passear dosta para melhor vida, como dizem *•** f'arias de enterro. ²íiouto-meoque lia de doyo aqui por es- ta cidade. ²Tudo velho, tão velho como a idéa dese FOLIEM fazer um asylo para os pobres, e ficar esque- cido, ou então o (le se fecharem as casas de negocio nos domingos, que fica para quando D. Sebastião apparecer. Agora nâo se falia se não no calçamento da cidade, essa hoa obra de Santa Eiigracia, que no meu fraco enten- •der de mulher, hade se gastar a. apara» de a çòes do Banco, e o dinheiro dado pelo Cor- po Legislativo, e as calçadas hão de sempre ser as mesmas. ²iNâo ouço fallar ha tanto tempo da Illus- trissima., ' \ ²Cançou depressa, e agora descanca um pouco.* ²Ouvi dizer.pnminha, nâo sei se é verda- de, que a subscripção intentada a favor de um doutorem medicina, victima da explosão da Harmonia e do naufrágio da Pernambucana, eque ficara reduzido á pohresa, n^o conti- nuou, porque desgraçadamente não ha espi- rito de classe no nosso paiz. Isso não hade ser assim, pois a respei- lavei classe medica do Rio de Janeiro, na maior parte oppuíenta. que bailes pomposos como os do seu Cassino Medi o,nüo seprestará a sor- correr e um seu irmão, quanto mais que é de- ver prestar soecorros á humanidade? você foi mal informada.*. év7rdrdtV0CéS,bert M 0qUe lh" dig0 n5°' CAMI [.A (ROtf/INCE ORIGINAL) POR lal. Cl A CR !>K S V CAPITULO I. UMA CASA DA KUA DA PRINCEZA.Era nm din do fie/, de julho do anno de 1*8*50, ií.ín ruas <!<> Rio ile janeiro, se i>^m que traU2ilassem immensas pessoas, a cidade tiuha nâo sei que »!<« melancólica .qm; en dst cm, nào Miiha e>sa vi ia. •» animação romò hoje se * estava-se no n-inatlo da f-hre amarellat,na quadra mais terrível desse fl.iiHI", quo o mau ff'-nin d" ttrasil c«nduzio da desírr .cada Luisa- nia, para dtsimaj a população de um paiz tâo infante como oNiosso. O commercio eslava pa A„, v winuiciiui rsiava pa alysado. poucos nryios siirtoVtia nossa bahia, e tia physionoiiiia do povo lia-se a dòr, o sus- lo e o desespero ; quasi todas as pessoas tra javãq lueto pesado, não havia alguém que não I tivesse perdplo um amigo, um pai. uma espo- sa ou qm filho, a colara de Deus pesava s>. bre o povo iKasileiio, lhe resiara a resignação. Krão seis horas dn i rde desse iilã, o céo qve arqu» ia se por sohre esta bella cidad , e.sfava tinto deste asulpnroe.sereno onde nem uma nuvem se via ; no occidente d-naniuvâo-se •ssasíôres de rosa espalhadas n'u-n rundo de esmeralda, desenhava se u ss.: qu,H|ro mágico os Honrado* r,ios,'„ s,,!. ,,,,, i, ..onlran.lo o ' seo rosto por. detraz .1, ImiçHa Tjfic. ; ,,,„.,„] contemplasse essa hora saudosa cheia de amor j e de poesia, uão• diria que esse ar que respira- | va e que lhe parecia tão puro, estivesse em- pregado pelo sopro pestirero d* uma febre d-strnidora. As águas da baliia tinhão as me-, mas tintas do céo, estavão socadas, e o sopro de uma brisa leve Ibes davão uma doce ondulação. Nessa hora, em uma das casas da rua da ' Princeza, passava-se uma scena de dôrrii'uma câmara poucoespaçosa havia um leito, junto a elle uma moça vellando ao do enfermo, esse enfermo ca seu pai, que lüclayà com as agonias da morte; a pobre moca com os ca- bellos em desalinho, 0 roslo pallido e decom- poáto por continuada vigília, sustentava a ca- b ça ri., seu pai sobre suas mãiTs juffias. A luz ' de uma |v,ca lamparina. iie.n:„lW{, n,ssa ca., mara um clarão baço que .Iluminava aphysio- ' nomia eiuinãgrecidído doente, e o rosto pai- ' lido deksa moça. onde se désentiavão traço*'

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PERIÓDICO DOS POBRES|M nr'* " . y r-¦**»^_ ',. ^^ ™ ;-aa_^ • t^mm/ w »:.y;

Wí'?-AVlitii& .Ha.;.*., ^S^Ü^SS^^^^^^^

ser- pagas adiantadas. - Aeceita*^ ècSf Sfif f S* rUa d;Asselnbléa »• »• - l*S8Sficom urgenr.a, pagarão 40 reis por linha, sendo resporMS seus au íTes • ê 1™tP

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Dá hVcnr-a priminha ?Suba quem fi.Sou eu sósinha.Gentes que milagre éeste? ha segura-

mente um século que você nâo apparece.~ Estive doente, e por um triz que não fui

passear dosta para melhor vida, como dizem*•** f'arias de enterro.

íiouto-meoque lia de doyo aqui por es-ta cidade.

Tudo velho, tão velho como a idéa dese

FOLIEM

fazer um asylo para os pobres, e ficar esque-cido, ou então o (le se fecharem as casas denegocio nos domingos, que fica para quandoD. Sebastião apparecer. Agora nâo se falia senão no calçamento da cidade, essa hoa obrade Santa Eiigracia, que cá no meu fraco enten-•der de mulher, hade se gastar a. apara» dea çòes do Banco, e o dinheiro dado pelo Cor-po Legislativo, e as calçadas hão de sempre seras mesmas.

iNâo ouço fallar ha tanto tempo da Illus-trissima. , ' \

Cançou depressa, e agora descanca umpouco. *

Ouvi dizer.pnminha, nâo sei se é verda-

de, que a subscripção intentada a favor de umdoutorem medicina, victima da explosão daHarmonia e do naufrágio da Pernambucana,eque ficara reduzido á pohresa, n^o conti-nuou, porque desgraçadamente não ha espi-rito de classe no nosso paiz.— Isso não hade ser assim, pois a respei-lavei classe medica do Rio de Janeiro, na maiorparte oppuíenta. que dá bailes pomposos comoos do seu Cassino Medi o,nüo seprestará a sor-correr e um seu irmão, quanto mais que é de-ver prestar soecorros á humanidade? você foimal informada. *.

év7rdrdtV0CéS,bert M 0qUe lh" dig0 n5°'

CAMI[.A

(ROtf/INCE ORIGINAL)POR

lal. Cl A CR !>K S V

CAPITULO I.

UMA CASA DA KUA DA PRINCEZA. •

Era nm din do fie/, de julho do anno de1*8*50, ií.ín ruas <!<> Rio ile janeiro, se i>^m quetraU2ilassem immensas pessoas, a cidade tiuhanâo sei que »!<« melancólica .qm; en dst cm, nàoMiiha e>sa vi ia. •» animação romò hoje se vê *estava-se no n-inatlo da f-hre amarellat,naquadra mais terrível desse fl.iiHI", quo o mauff'-nin d" ttrasil c«nduzio da desírr .cada Luisa-

nia, para dtsimaj a população de um paiz tâoinfante como oNiosso. O commercio eslava pa„, v winuiciiui rsiava paalysado. poucos nryios siirtoVtia nossa bahia,e tia physionoiiiia do povo lia-se a dòr, o sus-lo e o desespero ; quasi todas as pessoas trajavãq lueto pesado, não havia alguém que não Itivesse perdplo um amigo, um pai. uma espo-sa ou qm filho, a colara de Deus pesava s>. breo povo iKasileiio, só lhe resiara a resignação.

Krão seis horas dn i rde desse iilã, o céo qvearqu» ia se por sohre esta bella cidad , e.sfavatinto deste asulpnroe.sereno onde nem umasó nuvem se via ; no occidente d-naniuvâo-se•ssasíôres de rosa espalhadas n'u-n rundo deesmeralda, desenhava se u ss.: qu,H|ro mágicoos Honrado* r,ios,'„ s,,!. ,,,,, i, ..onlran.lo o 'seo rosto por. detraz .1, ImiçHa Tjfic. ; ,,,„.,„]contemplasse essa hora saudosa cheia de amor je de poesia, uão• diria que esse ar que respira- |

va e que lhe parecia tão puro, estivesse em-pregado pelo sopro pestirero d* uma febred-strnidora. As águas da baliia tinhão as me-,mas tintas do céo, estavão socadas, e só osopro de uma brisa leve Ibes davão uma doceondulação.

Nessa hora, em uma das casas da rua da '

Princeza, passava-se uma scena de dôrrii'umacâmara poucoespaçosa havia um leito, juntoa elle uma moça vellando ao pé do enfermo,esse enfermo ca seu pai, que lüclayà com asagonias da morte; a pobre moca com os ca-bellos em desalinho, 0 roslo pallido e decom-poáto por continuada vigília, sustentava a ca-b ça ri., seu pai sobre suas mãiTs juffias. A luz

'de uma |v,ca lamparina. iie.n:„lW{, n,ssa ca.,mara um clarão baço que .Iluminava aphysio-

'nomia eiuinãgrecidído doente, e o rosto pai-

'lido deksa moça. onde se désentiavão traço*'

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- Hia-me esquecendo de uma coüsa, de- Andrada, e Íi,« .«rade^a sua poesia, ,.ois co-sejo que mando pedir ao nosso amigo Moran- „10 am.ga dc D Kuialia, qua aqui' para nós, .do que publique no seu interessante Periodi- b(;m .heija im,. a, ilk;gr,;.ine 6 11)(J extasiü úeco está poesia

Sim, mas com uma condicáo.E qual é? jQue seja lida primeiro por nos.

-^ Faço-lhe já a vontade.

Poesia

alegria por v.l-a livre do grande ataque que| por ires dias quusl que a atira para o cemitériodo Caju.,; J- v , • -•• K •;¦. .A, aQue fim levou a nossa pacotilha ?

Veja ahi por cima du piano que hade en-; contrar alguns papeis, vá leudo alguma coiza

0/'fervida a /). Eulalia M. dos S_ Pereira l Parttnos e»'reter.^

por milagrosamente. cs:ap<tr da congestão I¦, " Sra$> priminhas, nao pedirão as senhorasctrebril que foi. ultimamente atacadb. \ «o Vereador incumbido da freguezia do 'Enge-

l que /'<

Ei-la finalmente, livre, escape,"De tamanho perigo assustador;E ò seu delirar, gemer, penarNos fazia sentir cruenta dòr!

....'. E preza quasi do túmuloiWdliraole em afllição,Seus ais partião a alraa

. Feria-nos o coração l

Mes Deos iodo clemente ouvio o» rogos' De amigos o da mãi idolatrada,

E ella finalmente, livre escapa,• -Gosa a vida pra sempre abençoada!

Renda-se cultos ao céoHossanas ao Deos Senhor,Parabéns á terna mãi,À ella só nosso amor.

Os amigos e parentesTodos riem.de contente,

¦¦¦ ; aa-Foís alegre, praseuteira ,,-. , ,#Mo a vêem j4 doente,

• ^ J* L. Ii.de.Andrada.^ E eulambera me congratulo cora o Sr.

.deuma belleza immensa que sô o pincel deRaphael podia desenhar,

r -tMeu pai, disse aduoaella, íaiei por sen-^tar-vos, o relógio marca justamente a hora em

que o niehiéo disse que vo» desse o remédio; e«siendoii » m*° Pa« orna mesa que se achavaa seu tado e d'eila tirou um pequeno frasquinuot oma colher.

|; ^ Minha filha, responde» lhe o doente comfoi pouco distiocta, os meus instantes estão

cintados, eu regello este remédio que bem ne,nhum me fará, quero aproveitar es oltimos mo-¦lentos que rae resta em faicr-te ver qual è a«fona derradeira vontade.

Che*a-te bem para mim Camilla pira quepio percas urna palavra do que vou dixer-te;• a moça unío seo rosto ao de seo pai- Minha filha, disse elle, voa dei" ar-te nes-Ia terra onde um só parente nao lenho, p .remnilo O ará> ab.ndo.iMla. ... A fortuna que ei?pule adquirir dòraai.'. o p rb.do de minha v|lia. oioiit i a#míds#de cem cotitos de itfig, e to te

,. jüigaws pobre C,.»ill„ ?!.. diss tlleMeliando!»>?£ um-.sí,rri.>o irUe em seus lábios: to-*

<íos lambem „ie julgão pobr^, porem sou bas-tAOle rka i eçtapn (fe om diamante qce flj

| abo Velho para que visite as tabernas e òs açou-I gues de £. Christovão, já que o fiscal respecti-1 to nem noticia hà deliu, aam de vêr se ha me-

j Ihores gêneros dos que os que por lá se ven-•dera damnificados, roubados e cm tal estado

j que nem i)s próprios caxorros poderão comer.• t . • . i 2 ¦¦ - ' i - • . •

i Olhe, minhas senhoras, na praia do Caju, pou-tó adiante das casas do (Vueira, esteve um ca-1

j vallo morto perito de cinco dias, e o fiscal eguardas, nem noticias í que cheirinho que elleexalava! é raro o dÍ3 que pur todo o litoral des-sa praia náo haja algum ahinialsinho com quea senhora maré mítnosèie aos moradores d-ahié no entanto por ahi jazem sem se fazer caso.Eu espero que as amáveis priminhas digãoal-guina cousa a este respeito. -—O C atraia.

—* A Saudade siipplka ao Amor perfeitoque acceite os Siüpiros do Não-mc-dcire, pois•que />r/íeftí<i srirá a Sempié-viva lembrançadas i>oüs'}ioitcs\

Esta supplica é misteriosa e está lindaquem a mandou? .

Foi 0. Eulalia. a VLogo vi que era de poetisa ou dè poe-

IO....... tir. .'i

em uma.d.i5 auiulixs ví^rciis ao interior da Pro-vincia de Minas*constituiu-me rico, è toda es-

'' ¦*

ta lorluna te pertenci ; gmndo eu não viver,to terás um tutor, «ssu tutor é um amigo quesempre me foi devotado, é o meo compadreFabricio.faienileirò nos arrebatòes desta eôrte,d'aqn$ a dous dias o m. u leslauiento Ibe soraentrrRiie « clie Te. vi.fr buscar p-^rm sua casa,concorda com ell« nn tudo, porque estou cer-to qu* elle fará a tua fèllcidaite.

O Sr. Fabriio, disse a moça entre solu-ços, é que constitiiies o meu tutor, oh ! vósnSo morrereisv.. eu nJo Irei para a casa destt\homem.«... sua fisionomia me assusta meupai,

0Camllla, lhe retorqtiio o doente, to en-cotfas os n.'eos Inst..... e nJÍo pode acabar aphra«e; uma espuma verin. lha lhe velo aos Iabios. f s mn esforço para erpuer se, cahio nosbraços da filha. s.ms olhos cerrarao-ce. %m alma linha deixado o corpo. ^-Camitla nao abra-cava mais do que o cadáver í»e seu pa|.

filia estava orphíir esse homem que lhe Unhadado o ser. estava morlo em seus br iços. aosdex annos de sua idade tambem llnh;i perdidosoa mS^flcamío 03 rcir-panüla deceopaí h:'

Priminha agora quero ler um bocado.Vejnmos o que diz o Diário de i emanburo.

Na construeção do caminho de ferro fle Chi-cavo a Mississipii n qual corre por grandes d<<-sertos, se admittio o systema de construir p;«rahabitarem eproseguir nos trabalhos, uma po-pulaç.ào ambulante de 15 carruagens com tudonecessário para alojar cem obreiros. Nas ditascarruagens ha cozinhas, quartos para dormir,alojamento para o gado de consumo, oq.uKi.quando nalgum sitio se faz alta,.sai a pastar.Estas casas de novo gosto vão -seguindo a es,trada ámedida que. os rails se assenta,-, e porisso os operários estão sempre sobre oinesuiositio do trabalho.

•*— Em a Nova Orléans continua a febre ama-rella a fazer estragos horríveis; n'uma semanafalleceráo 1,050 pessoas Num dia havião fal-locido d'aquatla moJestia 208. Tudo abando-na a cidade que apresenta um medonho a«-pecto de dissolução.

Estáamarraclo nocáes do S^na defrontodo Louvre a goleta de tres mastros la Sole oque tambem trabalha á helice feita por Mr.Gorbert, construetor de Bordeos, para navosaraté subir o S^na ; este barco explicou o proble-ma de fazer navegável o rio até Pariz, e agora

podem os gêneros deseuiban^ar mesmo noscaos da capital do império.

Ao experimentar no dia 1G olhelegr«-

pho elétrico enlre Bilbau e Fortugalele Íoch-rão os sino* do ultimo pouto ás Ave-Marias. Oencarregado de Portiigajete leve a feliz lem-branca de rezar mui devotamente no theie-giapho o AhgclusDomini, e o de Bilbaií n«7:omenos christão (pie elle, respondeu ás A>ò-Marias e Gloria patri cora igual devoção e prou-

ronymo de Azevedo, nascido cm Portugal; ho-mem sincero è dotado d • bons costumes, po-rem sem a ediicáçSd precisa para criar umamoça como Camilla.

Tinha confiado a etincaçSo de soa filha aoscuidados de uma velha aia durante as Mias via-g.ns ao inlerior, essa aia de Camilla era omaexcellente mulher, oulrWa directora de unicollej-io dc meninas ; linha ensinado com per-feição sua eiiucauda a ler assim como os tra-balhos de agulha, c derramado no seu jovencoração o doce, seuliuienlo da relifjiíío , msd sgraçariamenie essa mulher tambem estavnjçravement/' enferma.

Já erao fi horas d:« noite e nem om sô dospoucos amigos o*» s-n pai tinha apparerldo emcasa de Camilla. fo! nntao que ella a<cend-*nduas vellas de rer.i ant» a imagem do SeuinirCrnxiflcado. que ai hira-se collocado ¦ m simade uma m sa denlio de um oratório ricamenteornado.

Ajoelhou se Junto ao corpn do finado e orh-v-< t-nowMHrnix: peto rterno descanço. dl-qne|*l# qne tíio bom linha sido para «lla.du-raute a tua vida.

*»¦- ?».#?"•«** ¦» *»

Page 3: PERIÓDICO DOS POBRESmemoria.bn.br/pdf/709697/per709697_1853_00130.pdf-«•»-»»¦#*» H>«Wi iiIk-m . . L— t m im i ,0*} O Wí "•*>•>.»¦ >M - Hia-me esquecendo de uma coüsa,

ti tao, corno se estivessem uin ao pó do outro.Não sabemos serezariâo naquella mesma noitetelegraphicaitiente o rosário, e se dariâo as boas

n...

..,¦: <

WM.

noites ao deitarem-»: é .le crer que sim avis.< mud,- 7 Zi > W&&& <»ue * M «>

gados.— l)m janota encaixou no bolso do vestido

bade nao quiz ouvir »„» nada. Sustentou que Oefinfeio êu .m„, *«- w. .me ve, que tinha morto o homem, ,„doI ™ ^LP°P *"*'**

tava acabado, eacct^moi, qüeónâòfariâó' & .. - '

Acontece alg,!IDas vrZM q„,umamúíhat(le tornar o nego,™ 3erÍ0i e aquelle que tinhaprovocado o ahhade, vío-ae ^ do £ gW,-T.,vr„„jf. _„. v «•«..«viu, VIO*»a uma senhora que passeava pelo Prado etn ! Çôro e rir como os outro*.

Hespanha, a soguinle caria amorosa: —A rainha M,-í, ri • V • *:mi- v, *rammi -flbina Chnslina ainda está em»Neoplutadonzella. -Tenho a honra de' Par«. «'«le vive na maioriiiiimidadecoraa""'""*"""": '":

pwlillínperiair^^^j, r|í|Í|Í||ÍIntlUíirla u..i..A ... j.a. ¦ •: ** '¦¦' ¦¦'¦¦ ..\'-: *

rriaiíifestar-vosa idéa mais Solida e triangular,primogênita do pensamento mais.oblíquo e

ja< obuio que o meu eoraeáo agareno sepulta;ou idüialco-Vos a idolatria,.utn ponto mais alemda adorarão, dous mais além do amor, eauma distancia espantosa do carinho, é o ins-tincto mais admirável da humana sociedade,d# universo, e ainda da humanidade inteira.

«Isto vo-lo digo eu ao ouvido, ainda quenão faltarão pessoas sensatas e impareiaes queassegurem nâo ter visto terapeuticamente quanto asseguro Lá longe, nos climas mais esque-cidos, entre aquelles seres ignóbeis qué pertem-em á rara miiscala, que t*m o angulo fa-cial tão obtuso, e que só são homens na ma-teria, lambem existe a idolatria; e se existeentre elles, que rino sentirá um europeu, typoperfeito da crèaeãr»?!

, » Rospond< i-me, dissipai as duvidas emque vivo, a duvida que 1*0 peior estado da na-ttnw.a Dirigi-me n carta pelo correio central«i rua de..... num.... quarto quinto, onde vi-ve e owk vo* oflerecc a sua casa e o seu co-raçáo. s!s. & Q. S. P. B.

loigada entre nós, occulta projeeio* de a|tapohttca malernal. Maria Chrislina üm nílmiq«|e bem quizera estabele, er <ía maneira ma*.vantajosa possivel. mm^ i0d„s "m

£iesforços para arranjar a lilhá mais veáià como pnn.,pe Napoleão, ol.erdeiroprèiumptivo,até lhe mandou ofíerecer seis milh&sá &1e eutros seis um pouco mais tarde.llas ò prui-«pe Napoleão í mais Wrgullíõso^e o impe-rador; revolta-se quando lhe faílão néitéea.samento que elle reputa um máo casamento •««Nao nu, casarei riünca. diz elle. cornam. ílha de Munoz. » Maria Christina há siddotógada a desistir das suas pretensões'; na foílade um príncipe imperial ^a se contenta íibjecom um simples duque. Anriun.ia-sé ofti.i-1

resiste mau» tempo aquelle que ée ama ba».tante, do que aquelle que ella «ma mediocro.mente; com o primeiro, elle treme de ani-tar-se cedendo ; *om o segundo seu temor 6menor. E' desle modo que se humilha a vai-,dade desses easquilhos que apenas chegão

*

coriqúístâo. • r

Õ verdadeiro amor dão sabe lutar contraessa artilharia que as loúreiras tem a seu ser-iiÇo, e por isso é vencido. Os «mestrados, sosão bastante hábeis porá mallograr suas sabia»manobras, de tal sorte que, poruma jusli.aprovidencial,: são os amestrado, que, aos vii«-• gão das loureiras

A mulher de quarenta annos nSo compro-mette suas conquistas; ella f como alngla-terra, sabe colonisar. y

Essa pequena missiva póde muitas vezesiaer escripta em Pariz<le manhã, em.papekse-Um e com uma mão tremula; tudo está salvoexcepto a honra! .

As almas dóceis se cnrváo sobre si mesmas,as violentas de bom grado se arreniouáo aléia!

o-

mento o casamento de.umade suasíílhascomo «"que de Cassiano, lilhodo ministro dos I

** Pr"üe'raS V'Ve'n sobre,lK,° '^ /assado, 1negpcips estrangeiro, da Wana j g° q'"! ,wn m ^maúo • " fundas aspira»

-Por.hoje priminha basta du noticias ^^ °f",UM=^ ^W**»*.

guardaremos o rosto para outro di. '! mull,eresse,is,ve'»' ^Vekteíciüíâedoaain.

Kn tao ja se retira?Os meus «ía/eresa isso rm? o^lo e«lia Pois está perto e tenho :que fer para'ea-se dia um rico vestido; *.Kstí bom, eu desejo vô-la muito boaitaAdeosiubo.

MAS BEBFASÈJAS!

Fulano.* .. . .— 0> abbade Galiani, o espirito mais fino,

mais jocoso, mais scintilante, mais encantadorentro os bellos espíritos do Século XVIll, ti-nha inteuipei ies de língua quo o teria© podidobvnr loncre, se seu caracter estia pequena es-Mura nâo o houvessem defendido melhor doque a espada, que elle nâo possuia.

Um dia estava-se elie divertindo á fusta de .. ..uma dama ausente, e excedeu-se no saríasmo 7^" *° '" • ^ V'™ debail° ^°mais do q„e conviriba ; uma pessoa collocada !í,Ug° , TT'

' '^^ ^ D°breno fi„, da mesa e que sem duvida tinha razões

' S T" T^T *"*' ^^ « '^

para tomar o partido da victima do afibade, Z'' ^, "°

ê ° K°'° de"8 °m

- . veiwura na terra > assim amas bf-mfaseias nip-«|)ostropho.M. com uma violência nue teria as- h.(i„ „ „„,.„„ . H .'. ^ Psustado outro qualquer. P'

,eCva° P"r' a ,nfelu Psr,,a esc"«-c

'¦ , a a , lL .

,.*?? wpplK'a a esmola dos fieis para se livrar«Senhor abbade, lhe gritou com ae-pnma do captiveiro. piedade e prote'oão na concor-«oS|ab,os. as vossas asserçôes são impertinen- rencia dAossas esmollas, p*.,rque« infeliz étes ese eu estives*, ao pe de vrts havia de digna desseampaío.. a phibntVopia do pa-d«r.v„s uma boletada ; ass,m tende-vos por! blico do «iode 4atòro. j'amais foi em váoLesb..|«teado . j f^j, . *

«S.nhor, acodio imme.liatamente Galiani. | . • . *";, *o-«ne„ estadonão me permite trazer espada-

N°'scr,P,onf"1"s,a.Wh« «'^ « «sta pa-mas se es.iv.,sc ao p de vos. havi. d. Lar I l^T T

^^ "^ <*"• «pml. de um dos vossos visinho,. . p,Ss.r- i

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«4 HiWna--,a Mi d„ íZau A.úm te,,,,! _ i rn,,,reC0Tnsí",n P"'o Supremo Autor dav*v-1a Atravez do corpo Assirn tende-vou por

;:5W|.0 |^;êdrètsario qn!7 replicar, m*i o ab-

Satureza. n Rei dos Reis aquela que sabe ap-preciar as boas a-^ões què neste mundo pra-tiramos A. It. M*

loque vos preceder, cora as outras, daqueí*-ie quedos lia de s^uir

Pessoas ha que li.in o espirito perguiçogo »o (oração infati^aveiA uiüiheié um poema que se deve lerana

o (oracào por muitos .«hio» pm beoLceai-prehendid-o. Aquello que só mum ninava,mas com vehemoucia, couliere nelhorasiü^Iheres duque aquelle que uiudoii todos ^dias de atuante no espaVo de vinte *úim. ffcJuau, com suas infidelidades sem fim, riie.láo modelo de qui homem que nuoca leu um

.poema, e que; passaria a vida a ler epi»oq,WUma bella paixão aos vinte annos desen-

canta o resto ila vida. Quando virdes um hu.mera bastante indiflerente, nâo procureis emou«ra parte a causa disso, pois não é outra.

0 homem, ao qual se quiz chamar artista,tem a cabeça mais amante do que o coração,ou por dizer melhor, o artista tem douscorji.Coes, o primeiro na fronte, e segundo debaixodo peita esquerdo.

No fim de uma paixão se fica triste como de-pois de uma bancarrota.

PENSAMENTO.-* »

Nomwndo ha dois infernos, dois inferno.Iwírriveis. Om e o amar sem ser amado; ou*tro. v de ser amado sem se poder amar.

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Page 4: PERIÓDICO DOS POBRESmemoria.bn.br/pdf/709697/per709697_1853_00130.pdf-«•»-»»¦#*» H>«Wi iiIk-m . . L— t m im i ,0*} O Wí "•*>•>.»¦ >M - Hia-me esquecendo de uma coüsa,

O Sépader de dez annos.

HISTORIA FRANCEZA.,,Em 181:2, existia em. o 9." Regimento de íi-

nha franceza um pequeno tambor, que apenascontava dez annos. Este pequeno milhar ha-via recebido na pia baplismal o nome de Frolutporem os soldados lhe (hamavâo Biiboquet (bo-rieco com .pés de chumbo, vulgarineníe cha-cmado desabito.) Com eíleitpseü corpo com-priclo, magro e delicado, sobre o qual avnltavanma enorme cabeça, dava razão aos quç assimo appelidavão. Frolut ou Biiboquet, como vós«quizerdes, não era de outra sorte conhecicjp.O tarabor-mór ensinou-lhe a cadência da mar-cha á forca do influxo, de sua immensa canadejunco, cabida ^miudadamente sobre suascostas ; e o echo ete sua caixa harmoniosa, al-.gumas vezes so misturava com o som que asmos do mestre arrancava das faces do disci-pulo. Usava sempre cio hemé de policia, atie-" vi -lamente suspenso sobre a orelha direita, áimitação de seus colegas. Elle desejava ter gar-bo militar, por isso quando passeava bamba-jfeava o corpo, e diligencia^ conseguir pelaarte o que a natureza lhe hayia negado. Nemsempre foi feliz com os seus ensaios: em umdia (te pagamento, quando elle fazia .por irn|tir os elegantes do regimento nos requebrosdo corpo, o sabre emharaçando-se-lhc nas per-nas, o fez cahir, ficando com o nariz horrível-mente escalabrado. Isto excitou a hilaridadedos seus camaradas. Aqueiles que se rião dasua figura, e que nâo farião agora vendo a dis-formidade de lal nariz, qil„ ministrava carnesufíicienle para doze ventas perfeitas!.... Co-nhecia.se comtudo em Biiboquet um fundo dediscernimento e finura bem raros na sua ida-dc Mas como teria elle passado o verão! fre"Cientemente queria imitar os camaradas; po-J«m por uma desgraça incomprehensivel', emnada acertava. Quando jogava, tendo o meditamento sobre o nariz, sempre perdia ; e, fos-se malícia dos outros tambores, ou que'comoffeito tivesse o nariz como tromba de elephante, todas as manhãs ao exercido, aquelle* lheAz.ao por zombaria _ Ordena ao leu nariz qu •

se almhe-adroga para o curativo lhefa/iaderramar lagrimas que elle oceultava o maispossivel aos olhos de todos.

Os soldados para se divertirem o amarravSocora o cinturão, eaté os próprios sapatos se-,vião para fazer delle zombaria. Logo que podiao infeliz furioso fugia chorando de raiva edôr,escondia-se. e mais não apparecia emquantonao era obrigado para o cumprimento de seusdeverei Alem deste martyrio, elles lhe cha-mavão fraco e chorão.

No dia sepuinte^odesírracsdo tambor aindase achava mdifio dos tratos recebido»™ ves-pera, e por isso algumas vezes as vaquefas nâoarrancarão daeaixa sons perfeitos, e entáoouocodo tambor mór soava com estrondo nas

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costas do infeliz, nfirn de ocf.rliollccer acaden-< ia. VM conliAreis cerlcmeníe qne Biiboquethavia de desgostarão fios prazeres milhares;e?j)orisso elle er.Vpou -o de sociedades, pro-curando ria soilHào alivio aos seus padeci-mentos.

• üm dia (27 de julho) o general recebeu or-dem do Imperador para se apoderar de uma!V>rte posição no cimo de uma alta montanha,a qual se achava defendida por uma bateriadoseis pecas de campanha ; e que vomitandometralha, levava a morte a filas inteiras de sol-dados do exercito que se achavão na sua freh-te. Napoleão para prevenir este mal,"ordenaque a todo o custo a bateria fosse tomada.iNeste momento' o regimento estava acampadosobre a margem doDwina, porque este factofoi passado na campanha da Kussia, Derepentese vê chegar a grande-galope um ajudante decampo cio general e dar o idem para que duascompanhias de ligmo^ so apoderassem da ha-teria. Era uma operação difficil,' necessária-mente muitos dos que fossem enviados, nãodeveríáo tornar a ver seus camaradas, e a suapalria, e ptifc isso os ligeiros, não obstantea sua inlrepidcz, nieneando aVabèça ecncó-Jhendo os hombros, mesmo os mais anciãosdizião em voz baixa, apontando para os ca-nhões : — O Imperador crê' que esles cadetessão peros cosidos. Quer-nos'iervír de picadoaos Cossacos, envi*ndo-nosdrtzrntos só contrao reducto? — Soldados disse o ajudante, estaóa ordem do general. — E partio a toda abrida. —Seria bom qne toda a forca losse depouca experiência, disse uni velho sargento,ajustando a bavoneta na boca desua espihgar-da, frente, frenle, Itencão ao ca bi nho de es-quadra quando manda matar, elle nâo gostade ver más caras.

(Con tjnna.)

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| Quem precisa de dinheiro ? *

a Neste escri|UurJo se inculca umn p>s- §^sonquii rmpcslit dinheiro soinc pçnlm- ¥0 res, mesmo .qiiaiúias &i;a.o;.ifcfr, Com imP. *áfe (> s,,Sr,,do, e juro mais em conta que , m $* qualquer parle. ^stí i¥ *»tí& tí& tí® <#$> típ <$& tíè tí$ tí* m m

0 GARCIAPublicou-se on 6 desle jomnl, contendo

variados artigos. Acha-se á venda neste escrip-torio, rua d'Assemblóa n. 82, e largo do ilo-cio n. 40, armarinho.

_^ * ...T - J' éiik\m. .E'dc uui pronomeVariação, •

fi t

E de sonoraTem s«uquiuh5o.— 1

E' má inollsíiaPYa respirar,Até sein febrí «Vos lira o ar. — 2

E' tão pequenaExhaiacão,Que (^ual vapor 'Tem ascensão.

Praça da Constituição N 54.ARMARINHO DO JUCÁ.

O Juca do armarinho sortiò a sua casa; domaneira que os freguezes que entrarem cernidinheiro sahirão. sern elle, portanto as mo as/bonitas, costureiras, para serem ainda maisbonitas, devem de se afreguezãr no sen arma-ruiho, porque acharão1- de tudo qno quizerempertencente ao seu negocio, e o qne não tiverelle procurará *crvi ns, com tanto que man-dem um cartão «ia sua casa, que elle dislribuegrátis ; nos gêneros irão bem servidas, equah-do o não sejão, seja o c^o. fôr. recebe-se emtroca Os preços para as que tiverem cartão,lerao um abatimonjo de o por o/O nos pmc-ros que comprarem, e para òstrocós terão pra--tas de 500 rs. Para os labaquislas e himantesrape Paulo Cordeiro e areia prela de MeíírOiia íf a lib. affiahcanrlo ser o verdadeiro, cha-rutosda Bahia superiores; economia para as'sociedades de bailes e theatros ç famílias; Velas||annas

muito superiores a 650 a lb. 600 o560, azeite de sebo purificado medida 1S040e em harris medida 1?. Sabão amarello pri'meira qiiahdado cm caixa 80 rs. a lib. a vareio«brs., dito branao a 140 a lib.Vendendo de tutiOue quero dinheiro,Nào engano freguezesSou mui verdadeiro.

¦ r

Sou de pVumas adornada"; Fendd os ares livremente,

.Muitas vezes na prisãoPasso a vida tristemente. —2De manso animal

Sou feia tirada,E sirvo aos homensDepois de fiada.— f

Sou coco pouco nnfavelNa Europa sou nascido,Sebem que me não produzarie Brasil $ou conhecido.'irarasSOS

Filho. "•

Grande sortimento de camisas.de morim fino, pregas miúdas, feitas eramachina, a 305, chapeis de seda fina e mui-to.levys, a 7»e89; de merinó de mola, a 65de castor branco finos, pello curto a 12^*gravatas do setim fino, preto e outras lindaicores, a 25, bonés de panno fino bem enfei-tados para meninas, c meia de bonitas cores3© de homem 289000. gorras pintado, rombonitos descnhos.a 640 rs., tudb recebido d«Paris, diretamente no paquete checado h«'pontos dias, chapÍM de patente de sedafina e de homtns lormns, eom um sorti nto*,-...oo ot b$m- o», mm, &_ 7*750 e 8©.na mais anüga loja e deposito da rua d'Ajuda

0 Ty?ographo TeixeiraPRAÇA DA CONSTIITIÇAO k. 21.

Imprime rom prnmpiidâo, a, ,rH) s.raso8veis.arlas.deenterro p;,ra anjo ou'ad'ui.to, circulares, bilhetes, etc.

*-180.1-1™. DE A. M. MoRANOf,.

ítua da Assembléa N. S2.