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Perspectiva do RPPS no Atual Cenário Econômico
Perspectiva do RPPS no atual Cenário Econômico:
- Maiores desafios.
Desafio dos gestores na busca de melhores alternativas de investimentos:
- Maior exposição a risco, gestão mais ativa.
Construção da Carteira de investimentos em face da meta atuarial:
- Diversificação mais eficiente, macroalocação.
Questões
FUNDAMENTAÇÃO
Lei nº 9.717/98
Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito
Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária,
de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observando os seguintes
critérios:
Regulamentação
Portaria nº 403, de 10 de Dezembro de 2008
Art. 9º A taxa real de juros utilizada na avaliação atuarial deverá ter como referência a
meta estabelecida para as aplicações dos recursos do RPPS na Política de Investimentos do
RPPS, limitada ao máximo de 6% (seis por cento) ao ano.
4,5
6,5
2,5
A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado
pelo IBGE, encerrou 2014 em 6,41%.
Para 2015, a projeção é que o IPCA encerre em 8,79%. A previsão foi elevada por nove
vezes consecutivas.
Estamos falando em uma meta atuarial superior a 14%.
Sendo que a taxa de juros está em 13,75%.
Já no atual cenário, apenas com uma gestão passiva não é
possível atingir a meta.
Essa taxa de juros se mantém? Não, e o desafio só aumenta!
Meta Atuarial é um objetivo.
A Diretoria, junto com seu conselho e comitê, deverá elaborar uma Política de
Investimentos definindo as estratégias que irá usar para buscar esse objetivo, esse alvo.
Deve buscar atingir ou chegar o mais próximo possível, visando o equilíbrio financeiro e
atuarial (longo prazo).
Exemplo: 2013, alguém conseguiu atingir a meta atuarial?
Artigo Limite % Tipo de Ativo
Renda Fixa
Artigo 7º Inciso I Alínea A 100,00% Títulos Públicos
Artigo 7º Inciso I Alínea B 100,00% Fundos 100% Títulos Públicos
Artigo 7º Inciso II 15,00% Operações Compromissadas
Artigo 7º Inciso III Alínea A 80,00% Fundos Renda Fixa/Referenciado IMA/IDKA
Artigo 7º Inciso III Alínea B 80,00% Fundos de Índices IMA/IDKA
Artigo 7º Inciso IV Alínea A 30,00% Fundos Referenciados /Renda Fixa
Artigo 7º Inciso IV Alínea B 30,00% Fundos de Índices
Artigo 7º Inciso V Alínea A 20,00% Poupança
Artigo 7º Inciso V Alínea B 20,00% Letra Imobiliária Garantida
Artigo 7º Inciso VI 15,00% FIDC – Cota Sênior - Aberto
Artigo 7º Inciso VII Alínea A 5,00% FIDC – Cota Sênior - Fechado
Artigo 7º Inciso VII Alínea B 5,00% Fundo Crédito Privado
Limites – Resolução nº 3.922/10
Artigo Limite % Tipo de Ativo
Renda Variável
Artigo 8º Inciso I 30,00% Referenciado
Artigo 8º Inciso II 20,00% Fundo de Índice
Artigo 8º Inciso III 15,00% Fundo Ações Livre
Artigo 8º Inciso IV 5,00% Fundos Multimercados
Artigo 8º Inciso V 5,00% Fundo de Investimentos em Participações
Artigo 8º Inciso VI 5,00% Fundos Imobiliários – Mercado de Bolsa
Limites – Resolução nº 3.922/10
Jan-13Feb-13
Mar-13Apr-13
May-13Jun-13
Jul-13Aug-13
Sep-13Oct-13
Nov-13Dec-13
-6.00%
-4.00%
-2.00%
0.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
10.00%
12.00%
7.25% 7.50% 8.00%8.50% 9,00%
9.50% 10.00%
Série Histórica Mensal (2013)
Taxa de Juros IMA-B
Jan-14 Feb-14 Mar-14 Apr-14 May-14 Jun-14 Jul-14 Aug-14 Sep-14 Oct-14 Nov-14 Dec-14-6.00%
-4.00%
-2.00%
0.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
10.00%
12.00%
14.00%
10.50%11.00%
10,75%
11.00% 11.00% 11.25% 11,75%
Série Histórica Mensal (2014)
Taxa de Juros IMA-B Meta Atuarial
-20.00%
-10.00%
0.00%
10.00%
20.00%
12.29%
8.06%
2.61%
-1.42%
-10.02%
-17.07%0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
12.82%
10.81% 11.40%12.36%
14.54%
16.60%
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
7.83%
4.81% 4.84%6.20%
8.63%9.83%
IPCA + 6,00% ao anoCDIIRF-MIMA GeralIMA-BIMA-B 5+
Retorno Acumulado 2013 Retorno Acumulado 2014
Retorno Acumulado Maio /2015
Retorno Acumulado Janeiro/2013 a Maio/2015
0.00%
5.00%
10.00%
15.00%
20.00%
25.00%
30.00%
35.00%
40.00%36.60%
25.51%
19.85%17.62%
11.96%
6.21%
IPCA + 6,00% ao ano CDI IRF-MIMA Geral IMA-B IMA-B 5+
Jan/2
013
Fev/2013
Mar/2013
Abr/2013
Mai/2013
Jun/2013
Jul/2013
Ago/2
013
Set/2
013
Out/2013
Nov/2013
Dez/2013
Jan/2
014
Fev/2014
Mar/2014
Abr/2014
Mai/2014
Jun/2014
Jul/2014
Ago/2
014
Set/2
014
Out/2014
Nov/2014
Dez/2014
Jan/2
015
Fev/2015
Mar/2015
Abr/2015
Mai/2015
-8.00%
-6.00%
-4.00%
-2.00%
0.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
IPCA + 6,00% ao ano CDI IRF-MIMA Geral IMA-B IMA-B 5+
30% IMA-B70% CDI e IRFM-1
70% IMA-B30% CDI e IRF-M 1
60% IMA-B40% CDI e IRF-M 1
50% IMA-B50% CDI e IRF-M
60% IMA-B40% CDI e IRFM-1
Carteira Otimizada
Retorno Acumulado Janeiro/2013 a Maio/2015
0.00%
10.00%
20.00%
30.00%
40.00%
36.60%
25.51%
19.85%17.62%
11.96%
6.21%
24.92%
IPCA + 6,00% ao ano CDI IRF-M IMA GeralIMA-B IMA-B 5+ carteira otimizada
Cenário
• O Banco Central mantém a atual condução da política monetária, com “determinação e
perseverança”. O objetivo é colocar as expectativas da inflação convergindo ao centro
da meta ao final de 2016.
• Taxa SELIC tende fechar o ano de 2015 entre 14,50% e 14,75%. Focus sinalizava 13,50%
a 4 semanas, no último relatório já está em 14%.
• Relatório FOCUS sinaliza que a Inflação medida pelo IPCA encerra o ano a 8,79%.
• Mercado projeta retração de 1,35% para o PIB em 2015.
Perspectiva
Mercado de Renda Fixa
• Cenário no curto prazo ainda sugere cautela, razão pela qual nossa recomendação para
este mês é um “mix” balanceado entre IMA-B e seus sub-índices (até 60%). O restante
em CDI, IRF-M 1, IMA-B 5.
Mercado de Ações
• Cenário negativo para o Ibovespa. SELIC nas alturas, mercado de trabalho encolhendo,
PIB indicando cenário recessivo.
• Nossa recomendação de uma exposição reduzida, pois não há percepção de melhora
nos fundamentos que justifique elevar o risco da carteira no curto/médio prazos.
Perspectiva
Considerações Finais
• Credenciamento das Instituições FinanceirasPORTARIA MPS Nº 440, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013 - DOU DE 11/10/2013
Renovados a cada 6 meses.
• Certificação do Comitê PORTARIA MPS Nº 440, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013 - DOU DE 11/10/2013
Art 6º - § 5º A partir de 01 de janeiro de 2015 a certificação de que trata o art. 2º será exigida de todos
os entes federativos instituidores de RPPS e que detenham quaisquer valores sob gestão.
• Estudos de SolvênciaEste tipo de estudo tem como principal objetivo identificar a razão da solvabilidade do plano de
benefícios do RPPS, considerando premissas e hipóteses de simulação com base em fluxos de caixa
atuarial e cenários macroeconômicos, e proporá composições de carteiras de investimentos que
possam suportar e alongar a sobrevida do plano de benefícios, e que apresentem melhor relação entre
resultado esperado (superávit projetado) e risco de déficit.
www.creditoemercado.com.br – [email protected] XV de Novembro, nº 204 – 1º Andar – Centro – Santos / SP
/creditoemercadoconsultoria