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NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.596
BELO HORIZONTE, 30 DE JUNHO DE 2017.
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“A única fonte de lucro é o cliente.”
Peter Drucker
PROTESTOS PROMETEM AGITAR A SEXTA-FEIRA NO PAÍS ............................................................................................. 2
DEVEDORES DA PREVIDÊNCIA DEFENDEM REFIS PARA REDUZIR LITÍGIOS ..................................................................... 2
SERVIÇOS BANCÁRIOS ATRAEM PMES ........................................................................................................................... 3
CRÉDITO MELHORA PARA CONSUMO E CONTINUA RUIM PARA EMPRESAS .................................................................. 5
PAÍS EDITOU 5,4 MILHÕES DE NORMAS EM 28 ANOS .................................................................................................... 6
META DE INFLAÇÃO CAI PARA 4,25% ............................................................................................................................. 8
RESULTADO DO MÊS NÃO REPRESENTA MAIOR DETERIORAÇÃO FISCAL ....................................................................... 8
BANDEIRA AMARELA PODE VOLTAR À TARIFA EM JULHO ........................................................................................... 10
CÂMARA REJEITA DEDUÇÃO NO IR PARA PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE EMPREGO ................................................... 11
DESPESAS QUE INTEGRAM O CUSTO DE AQUISIÇÃO DE BENS IMÓVEIS ...................................................................... 12
MUDANÇAS NAS INSTRUÇÕES CVM 459 E 555 ............................................................................................................ 12
INSCRIÇÕES PARA EXAMES DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA PARA PERITOS E AUDITORES TERMINAM NESTA SEXTA-FEIRA
.................................................................................................................................................................................... 13
Sumário
NOTÍCIAS FISCAIS Nº 3.596
BELO HORIZONTE, 30 DE JUNHO DE 2017.
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PROTESTOS PROMETEM AGITAR A SEXTA-FEIRA NO PAÍS
Fonte: Valor Econômico. SÃO PAULO - A sexta-feira começa com manifestações em alguns
Estados do país contra as reformas propostas pelo governo Michel Temer. A expectativa,
contudo, é de um movimento mais fraco do que o ocorrido em 28 de abril, quando trabalhadores
de várias categorias pararam em diversas cidades do país. A falta de consenso entre as principais
centrais sindicais e a ameaça de multa para as categorias que cruzarem os braços devem reduzir
a adesão dos trabalhadores à greve convocada para hoje.
"Não vamos fazer uma greve geral. Faremos um dia de paralisação nacional. Cada sindicato vai
participar conforme sua força", disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves,
o Juruna.
Principal defensor da greve de hoje, o presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que a pressão
das ruas é a única saída para impedir a aprovação de medidas que vão submeter a classe
trabalhadora "a condições de trabalho semelhantes a que tínhamos na época da escravidão".
Em São Paulo, o transporte público não aderiu à greve e funciona normalmente, mas há
protestos em algumas vias, afetando a circulação de veículos. No Rio, também há manifestações
nas ruas, causando lentidão no tráfego.
A circulação do transporte público está afetada em Belo Horizonte, Salvador, Distrito Federal e
Porto Alegre.
DEVEDORES DA PREVIDÊNCIA DEFENDEM REFIS PARA REDUZIR LITÍGIOS
Fonte: Valor Econômico. As indústrias que mais devem para seguridade social defenderam
ontem, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Previdência no Senado, os programas
especiais de parcelamento de dívidas (Refis) como uma forma de redução de litígios ou
regularizar a situação com o governo. As devedoras dividiram-se em dois grupos: as com
problemas de caixa que atrasaram impostos e as que preferiram discutir na Justiça para pagar
menos.
Presidente da Dedini, Sérgio Leme dos Santos afirmou que o programa especial de regularização
tributária (Pert) está entre as estratégias da empresa, uma metalúrgica sediada em Piracicaba
(SP) há 96 anos, para voltar a pagar os tributos. A companhia entrou em recuperação judicial há
dois anos por causa da crise. "Tendo condições, a empresa declara todos os seus impostos e
sempre pagou. Mas a crise realmente foi fator que afetou muito o caixa", afirmou.
A Dedini cortou funcionários, de 6 mil para 1,2 mil, e suspendeu a operação de fábricas. Ele
defendeu que a lei de recuperação judicial seja aprimorada para permitir a renegociação de
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impostos. A empresa deve R$ 1 bilhão para a seguridade social, dos quais R$ 650 milhões são
para a Previdência.
Representante da Marchesan lmplementos e Máquinas Agrícolas, o advogado Benedicto Celso
Benício Júnior disse parte das dívidas está parceladas e que há planos de aderir ao Pert, mas
que a exigência de 20% de entrada dificulta esse planejamento.
Segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), a Marchesan tem R$ 757 milhões
em dívidas com a seguridade social - R$ 550 milhões com a previdência. Ele afirmou que as
dívidas existem, mas que são fruto de planejamento tributário. "A empresa não intenciona
postergar a dívida, intenciona regularizar", disse. Com os impostos atrasados, a companhia está
com restrições de créditos e de acesso ao mercado de capitais.
Já o diretor tributário da Vale, Octavio Bulcão, afirmou que a situação é diferente do grupo
inadimplente e que as dívidas são discutidas judicialmente. "A Vale usa seu direito constitucional
do contraditório para esperar uma decisão do Judiciário", disse.
Para ele, o Refis serve como uma possibilidade de transação. A empresa desiste do litígio judicial
e, em troca, recebe desconto nos juros e multa. A Vale deve R$ 13,1 bilhões à seguridade social,
de longe o maior valor entre todas as empresas, dos quais R$ 12,2 bilhões estão em Refis.
Outros R$ 834 milhões são discutidos judicialmente. Na opinião do diretor, esse montante tem
como principais causas "o próprio modelo tributário, que é muito complexo".
Bulcão defendeu que, em vez de recorrentes refinanciamentos, seja aprovada lei
regulamentando o instituto da transação e a criação de juizados especiais.
Já o presidente da Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho, Hugo Cavalcanti,
afirmou que as empresas se aproveitam da demora do Judiciário, que leva em média 10 anos
para decidir sobre processos tributários, e depois aderem ao Refis para fazerem planejamento
tributário. O parecer da reforma da Previdência Social que está em análise pela Câmara dos
Deputados proíbe novos parcelamentos das contribuições previdenciárias.
SERVIÇOS BANCÁRIOS ATRAEM PMES
Fonte: Valor Econômico. O Banco Santander está oferecendo facilidades para que micro e
pequenas empresas (MPEs) entrem para o mundo digital. Dois novos serviços estarão ao alcance
desses empreendedores até o fim de julho. Um deles é o Meu Primeiro Site, que ajudará o
desenvolvimento de um site institucional, sem venda on-line, voltado para empresas que estão
começando do zero nesse universo. O segundo é a Minha Loja Digital, que contribuirá para que
empresas abram suas portas para o e-commerce.
Este segundo serviço é uma loja virtual com solução de recebimentos. "O e-commerce
alavancará o faturamento das empresas em até 7%, conforme foi demonstrado no projeto piloto
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desenvolvido pelo banco. Dependendo do ramo de negócio, os ganhos poderão ultrapassar esse
índice", adiantou ao Valor Marcelo Aleixo, superintendente executivo do segmento de pequenas
e médias empresas do Santander.
Na avaliação do banco, o site é mais um canal de vendas com capacidade de ampliar a
visibilidade de oferta e a capacidade de fazer negócios além das lojas físicas. "Sem dúvida
nenhuma é um caminho a seguir", afirma.
A plataforma já está presente em países como Chile, México, Espanha, Argentina. As novas
ferramentas são resultado de um estudo desenvolvido pelo banco, em 2015, intitulado
"Programa Avançar", com foco nas necessidades das MPEs de dez países nos quais o Santander
opera no varejo. O levantamento, explica o superintendente, detectou que 50% dos micro e
pequenos empresários ainda não têm presença digital.
Para atrair as MPEs, o Santander oferecerá facilidades. "Por exemplo, os clientes terão isenção
da tarifa mensal por três meses e os preços praticados serão até dois dígitos mais em conta em
relação aos cobrados no mercado", garante.
A contratação será realizada através do Portal Programa Avançar, que conta com uma equipe
capacitada para esclarecer dúvidas e dar instruções.
"Foram contratados mais 350 gerentes para dar sustentação aos clientes", afirma Aleixo.
Pelas suas contas, o número de MPEs tem crescido algo ao redor de 10% ao ano. "A expectativa
é de um aumento ainda superior para 2017, não apenas por conta do lançamento dessas
ferramentas, mas por uma série de outras estratégias adotadas, desde que reposicionamos o
segmento, que é estratégico para o Santander."
O Portal Trade, um dos serviços implementados dentro do programa Avançar, é um dos mais
requisitados do banco. "Os acessos nesse segmento somaram 1.934 usuários apenas no
primeiro trimestre de 2017", afirma. Como parte do programa, o banco ainda subsidia por quatro
meses os custos de um estagiário selecionado pelos MPEs. Em 2015, acrescenta Aleixo, foram
280 estudantes, passando para quase 900 no ano seguinte. "Em 2017 serão 1,1 mil estagiários."
O objetivo do banco espanhol é se tornar líder de crédito a micro e pequenas empresas.
O Banco do Brasil (BB) também quer ampliar essa gama de clientes e acaba de traçar novas
estratégias para franqueadores e MPE franqueadas. O objetivo é gerar negócios e se posicionar
estrategicamente junto ao setor de franquias, considerado de menor risco e com alto potencial
de crescimento em médio e longo prazo.
Hoje o BB conta com 41 grandes marcas conveniadas e mais de 3 mil unidades franqueadas
correntistas. No país, este segmento de franquias tem um faturamento de mais de R$ 150
bilhões e gera cerca de 1,2 milhão de empregos.
"Por conta das características empreendedoras do brasileiro, inclusive fora dos grandes centros,
a nova estratégia nos posiciona como grande parceiro de um setor fundamental para geração
de empregos e movimento da economia", diz Walter Malieni, vice-presidente de distribuição de
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varejo e gestão de pessoas do BB. Com 94 agências especializadas em MPEs e distribuídas em
todo o país, o banco tem uma equipe especializada no ramo para atender a demanda.
O objetivo é chegar a 120 agências deste tipo até o fim do ano, segundo Malieni.
"Outro diferencial será o atendimento especializado também via central, por telefone, com nossa
base que fica no Paraná e que funcionará como uma verdadeira central de negócios, prestando
consultoria aos grandes e aos micro e pequenos empresários", acrescenta.
Para o Bradesco, o "atendimento para as PMEs está na identidade do banco". Uma das provas
disso, segundo seus diretores, é o volume da linha de pré-aprovados que será disponibilizada a
partir de agosto para esse perfil de empresa. "Serão R$ 34 bilhões, principalmente na linha de
capital de giro, antecipação de recebíveis e de cartões de crédito, produtos muito demandamos
pelos PMEs", diz Aurélio Guido Pagani, diretor executivo do Bradesco.
CRÉDITO MELHORA PARA CONSUMO E CONTINUA RUIM PARA EMPRESAS
Fonte: Valor Econômico. A oferta de crédito melhora marginalmente ao longo do ano,
acompanhando o ritmo lento de recuperação da economia e abalos na confiança dos agentes
econômicos provocados pela crise política. A concessão de empréstimos deu um forte salto em
maio, mas esse deve ser um movimento que não terá continuidade. Maio teve 4 dias úteis a
mais que abril e, além disso, o Banco Central reestimou as perspectivas para o ano e cortou pela
metade o crescimento previsto, de 2% para 1%. Haverá queda real em torno de 2,5%, ainda
assim bem menor que a de quase dois dígitos registrada em 2016.
O crédito com recursos livres nada crescerá em 2017, mas essa estabilidade revela situações
distintas. Os empréstimos para empresas continuam encolhendo significativamente, enquanto
que alguma distensão e avanço se nota no dinheiro oferecido para as pessoas físicas. A forte
recessão iniciada no segundo trimestre de 2014 encontrou pessoas físicas e jurídicas muito
endividadas, para os padrões brasileiros, e o débito das empresas, inclusive com recursos
externos, aumentou mais rapidamente.
Com a crise em que grandes grupos se envolveram ao serem atingidos pela Lava-Jato, a retranca
dos bancos nos empréstimos para as companhias foi e continua sendo maior que no crédito ao
consumo. Até novembro de 2016, os saldos de empréstimos totais, livres e direcionados, eram
maiores para as pessoas jurídicas que para as físicas. A partir daí, ocorreu o contrário.
Uma atitude mais favorável dos bancos depende da melhoria da capacidade de pagamentos de
dívidas de empresas e consumidores. No caso de boa parte das empresas, entre as maiores, a
geração de receitas tem sido inferior a seus compromissos financeiros, o que explica de alguma
maneira a posição defensiva dos bancos. No caso das pessoas físicas, o impacto da recessão na
capacidade de pagamento foi um pouco menos acentuado, embora relevante. A parcela que
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manteve seu emprego não viu seus salários desabarem e o ajuste recaiu preponderantemente
sobre o nível de ocupação. Assim, nos doze meses encerrados em maio, a taxa de inadimplência
das famílias recuou 0,2 ponto percentual (4,1%), enquanto que a das empresas continua em alta
– mais 0,8 ponto, para 4%.
O esforço para se livrar de dívidas, ou desalavancagem, começa a abrir espaço para novas dívidas
pelos consumidores, mas nem tanto para as empresas. Desde o fim de 2015, o endividamento
dos primeiros encolheu o equivalente a 2% do PIB e dos últimos, 3% do PIB, segundo dados
divulgados pelo BIS.
Dessa forma, a concessão de novos empréstimos para companhias deixa de piorar lentamente.
No ano, os empréstimos com recursos livres para elas caíram 9,9% até maio, ante -10,6% até
abril. Em 12 meses, o recuo é de impressionantes 14,1%. Os indicadores mensais de
modalidades importantes apresentam avanço, como no caso do desconto de duplicatas, que foi
de 18,6% em maio, enquanto que os recursos destinados a empréstimos para capital de giro
subiram quase 50%. Em todos os tipos de crédito a capital de giro, considerando-se todos os
prazos, houve aumento de 17,8% no mês. Mas as demais evoluções continuam negativas, com
queda de 7,9% no trimestre, 14,5% no ano e 18,4% em doze meses.
Para as pessoas físicas, com o salto de 16,5% no aumento de concessões com recursos livres
em maio, a oferta de crédito deixou de ser negativa para tornar-se positiva tanto no trimestre
(8,6%) quanto no ano (7,1%). O crédito pessoal subiu 15,2% no trimestre, mas ainda é negativo
no ano (-2,1%). O crédito para aquisição de veículos, nos cinco primeiros meses do ano, já
encosta em 20% (19,8%).
Os bancos preservaram sua boa rentabilidade, mantida mesmo durante a maior recessão da
história. Em 2016, seu lucro líquido (1,99%) em relação aos ativos é a maior do mundo, na
comparação com bancos dos principais países emergentes e avançados. Sua margem de
intermediação financeira (3,22%) só é inferior à das instituições financeiras russas, segundo
dados do BIS.
Com o rebaixamento das estimativas de crescimento no ano, para algo mais próximo de zero,
tanto a demanda quanto a oferta de crédito não deverão avançar rapidamente nos próximos
meses. Por outro lado, salvo o agravamento abrupto e significativo da crise política, a oferta de
crédito não será mais tão drasticamente racionada quanto no ano passado.
PAÍS EDITOU 5,4 MILHÕES DE NORMAS EM 28 ANOS
Fonte: Valor Econômico. A União, Estados e municípios editaram, nos últimos 28 anos, 5,4
milhões de normas que englobam desde mudanças na Constituição Federal à criação de leis
para homenagear temas e pessoas. A prática mais comum são alterações na legislação tributária,
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que crescem ano a ano. Foram 363.779 normas até 2016. No período anterior, estavam em
352 mil.
Os dados fazem parte de um estudo realizado há 15 anos pelo Instituto Brasileiro de
Planejamento e Tributação (IBPT), que monitora a edição de normas no país desde a
promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988. Atualmente, são cerca de 769 normas
por dia útil.
O acompanhamento mostra que, em 28 anos, o Congresso aprovou 97 emendas constitucionais
e criou inúmeros tributos, como a Cofins, Cide, CSLL, PIS-Importação, Cofins-Importação e ISS-
Importação. Assim como a majoração de praticamente todos os impostos e contribuições. Além
disso, a pesquisa aponta que temas como saúde, educação, trabalho, salário e tributação
aparecem em 45% da legislação brasileira e somente 4,13% das regras editadas não sofreram
mudanças.
Segundo o coordenador de estudos do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, o levantamento
transparece o perfil do legislador brasileiro: é aquele que cria normas, mas não revoga ou
compila os textos que tratam dos mesmos temas.
Com a prática, Amaral afirma que criam-se inúmeras leis que fazem referência umas às outras,
com palavras e expressões de difícil entendimento e o agravante de muitas vezes abarcar
assuntos que não têm qualquer correlação com a própria norma. “As leis não tratam apenas de
assuntos para os quais foram criadas, mas são poluídas por contrabandos”, diz.
Ele afirma que também há muitas repetições de legislações. A maioria dos Estados e municípios
editam leis para temas que já são previstos em leis federais. “As maiores réplicas estão nas áreas
de saúde, educação e segurança.”
Com tantas variedades de leis, decretos, instruções normativas e portarias, por exemplo, uma
das consequências é o aumento de litígios pelos quais busca-se um esclarecimento pelo
Judiciário da correta interpretação desses atos. Hoje há cem milhões de processos em trâmite
no Brasil, conforme o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O tributarista Yun Ki Lee, sócio do LBCA Advogados, diz que não há dúvidas de que o excesso
de normas contribui para o número de processos e uma infinidade de autuações fiscais.
“Começa com o próprio fiscal que interpretará todas essas normas”, diz.
O professor e advogado Eduardo Salusse, do Salusse Marangoni Advogados, afirma que, pior
do que a quantidade e a velocidade com que o sistema brasileiro é alterado, é a falta de clareza
das normas, que vão desde conceitos básicos vagos a imprecisões.
Salusse lembra que há uma norma federal de 1998 (Lei Complementar 95) que estipula a forma
como as leis devem ser redigidas. Dentre os preceitos estão a precisão dos termos, a ordem
lógica e direta, clareza e o uso de palavras comuns, por exemplo. Mas, segundo ele, o que vemos
é que esse manual não é empregado no cotidiano do Legislativo.
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O professor lembra, por exemplo, que até hoje existe a discussão do local onde se deve recolher
o ISS. A Lei Complementar que rege o tema é de 2004, mas os conflitos na Justiça e tribunais
administrativos sobre a questão continuam a existir. E devem piorar, pois a lei do ISS foi alterada
este ano.
O advogado tributarista Luiz Rogério Sawaya, do Sawaya & Matsumoto Advogados, afirma que
o estudo espelha o quanto a multiplicação dos municípios pós-Constituição e o agigantamento
do Estado demandam em termos tributários dos cidadãos e das empresas. “É uma situação
surreal”.
Pelo estudo, os municípios são responsáveis pela edição de 3.847.866 normas: 659.629 leis
complementares e ordinárias, 730.990 decretos e 2.457.247 normas complementares.
META DE INFLAÇÃO CAI PARA 4,25%
Fonte: Valor Econômico. Depois de 14 anos, o Brasil retomou o processo de convergência que
busca levar a meta de inflação para padrões internacionais. Atualmente fixada em 4,5% para
2017 e 2018, a meta foi reduzida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) a 4,25% para 2019
e 4% em 2020. Outros países emergentes trabalham com meta de 3% e esse seria o objetivo a
ser atingido no longo prazo.
"A mensagem é de firmeza, convergência gradual da inflação, ao mesmo tempo assegurando o
pleno crescimento do PIB potencial e garantindo a queda do desemprego", declarou o ministro
da Fazenda, Henrique Meirelles.
A redução da meta de inflação tem forte apoio do mercado financeiro, mas não é consensual.
Aloísio Araújo, da FGV, considera que a situação fiscal delicada do governo não permitiria essa
redução. "Isso deveria ocorrer depois das reformas, quando houvesse redução da relação entre
dívida líquida e PIB, quando tivéssemos recuperado o 'investment grade'. Acho que foi um erro",
disse o economista.
Durante a entrevista, ante indagação, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que
permanecerá no cargo mesmo com eventual saída de Michel Temer da Presidência. Meirelles
intercedeu e disse que a equipe "não trabalha com hipóteses" e que cada um cumpre o seu
mandato.
RESULTADO DO MÊS NÃO REPRESENTA MAIOR DETERIORAÇÃO FISCAL
Fonte: Valor Econômico. O elevado déficit primário do governo registrado em maio (R$ 29,4
bilhões) surpreendeu o mercado e os especialistas em contas públicas, que projetavam um
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déficit bem menor. A impressão que ficou, com a divulgação do resultado, é que houve uma
expressiva deterioração fiscal, o que efetivamente não ocorreu.
O governo falhou ao não informar ao mercado, antecipadamente, que tinha alterado o
cronograma de pagamento dos precatórios da União (relativos a servidores públicos e aos
benefícios previdenciários). Antes, eles eram pagos em novembro e dezembro. Agora, serão
pagos em maio e junho.
No mês passado, o governo gastou R$ 10 bilhões só com esta despesa. Se não fosse isso, o
déficit primário teria ficado em R$ 19,4 bilhões, que era mais ou menos a previsão do mercado,
de R$ 19 bilhões, de acordo com pesquisa feita pelo Valor Data. Em junho, vai gastar mais R$
8,9 bilhões com precatórios. Com a mudança, o Tesouro informa que terá uma economia mensal
estimada em R$ 97 milhões. No ano, será um ganho de R$ 600 milhões a R$ 700 milhões.
A mudança no cronograma de pagamento afetou, no entanto, o resultado primário acumulado
no período de 12 meses terminado em maio e o acumulado neste ano. No acumulado em 12
meses, o déficit primário foi para R$ 167,6 bilhões - maior do que o registrado em 2016 (de R$
154,3 bilhões). Apresentado isoladamente, o resultado parece indicar uma deterioração fiscal.
Mas, no cálculo, a despesa com o pagamento de precatórios da União tem dupla contagem (em
novembro e maio). Em junho, ocorrerá o mesmo problema, com a duplicação do pagamento
referente a dezembro.
Pelo mesmo motivo, não se pode comparar o déficit acumulado nos primeiros cinco meses deste
ano com o resultado acumulado no mesmo período de 2016, quando não houve pagamento
dos precatórios pela União.
Em 2014, o governo da ex-presidente Dilma Rousseff decidiu adiar o pagamento dos
precatórios da União, que eram pagos em abril e junho, para novembro e dezembro. Na época,
o objetivo foi postergar despesas para cumprir as metas fiscais intermediárias. O atual governo
decidiu reverter essa "pedalada fiscal" feita no governo Dilma, mas esqueceu de dar publicidade
à medida.
A situação fiscal não está boa por outros motivos. A despesa com o pagamento de pessoal ativo
e inativo da União subiu 11,8%, em termos nominais, de janeiro a maio deste ano, na
comparação com o mesmo período de 2016. O gasto com os benefícios previdenciários (INSS)
cresceu 7,2%, em termos nominais. A despesa com a assistência social subiu 10,1%.
Ou seja, todos esses gastos obrigatórios estão crescendo acima da inflação e da expansão da
economia. Mesmo assim, o aumento da despesa total da União de janeiro a maio deste ano foi
de apenas 3,4%, abaixo, portanto, da inflação e do crescimento da economia. Em termo reais, a
despesa primária total caiu 1,1%, de acordo com os dados divulgados ontem. O dado mais
relevante divulgado ontem pela secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, foi que, nos primeiros
cinco meses deste ano, a despesa total ficou R$ 35,0 bilhões abaixo do que estava programado
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pelo governo. Houve um corte forte das despesas discricionárias, principalmente os
investimentos.
Ao mesmo tempo, a receita da União está em queda. De janeiro a maio, a receita total cresceu
2,8%, em termos nominais, na comparação com o mesmo período de 2016. A queda real foi de
1,7%. A arrecadação de tributos federais, por sua vez, cresceu 3,9% - queda real de 0,6%.
A dificuldade fiscal decorre, portanto, de um crescimento muito forte das principais despesas
obrigatórias e de uma queda real da receita. A meta fiscal só será cumprida com a ajuda de uma
montanha de receitas extraordinárias, que não se sabe se realmente ingressarão nos cofres
públicos. O Tesouro estimou ontem a receita extra prevista para este ano em R$ 54,9 bilhões.
A maior parte desta receita está prevista para o segundo semestre do ano.
BANDEIRA AMARELA PODE VOLTAR À TARIFA EM JULHO
Fonte: Valor Econômico. O baixo volume de chuvas registrado nas últimas semanas, combinado
à projeção de uma hidrologia abaixo da média para julho, deve motivar a alta dos preços de
energia no mercado à vista, podendo levar ao despacho da bandeira tarifária amarela, no lugar
da verde, vigente em junho.
Projeções de comercializadoras reunidas pelo Valor indicam que o preço de liquidação das
diferenças (PLD, preço referência das operações do mercado de curto prazo) deve ficar entre
R$ 220 por megawatt-hora (MWh) e R$ 250/MWh, no limite entre a bandeira verde e a
amarela.
A bandeira amarela, que representa acréscimo de R$ 2,00 a cada 100 quilowatts-hora (KWh)
consumidos, é acionada quando o custo variável unitário (CVU) da termelétrica mais cara
despachada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico fica entre R$ 211,28 e R$ 422,56 por
megawatt-hora (MWh).
Em abril, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) havia acionado o patamar 1 da bandeira
vermelha, com acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 KWh consumidos, refletindo o baixo volume
de chuvas e a necessidade de despacho de termelétricas para suprir o consumo de energia. No
fim de maio, o forte volume de chuvas distorceu os preços de energia, que baixaram de um
patamar de R$ 400/MWh para a faixa de R$ 100/MWh, mesmo sem uma recuperação
significativa dos reservatórios das hidrelétricas.
Segundo a consultoria Thymos Energia, a falta de chuvas nos últimos dias de junho nas regiões
Sul e Sudeste reduziu consideravelmente o volume de água disponível para geração hidrelétrica
nessas localidades, o que deve causar a mudança para bandeira amarela. "O que explica todo o
comportamento de preços é o regime hidrológico", afirmou Gustavo Arfux, sócio-diretor do
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Grupo Compass. Ele lembra que em maio houve um pico de chuvas que influenciou a primeira
quinzena de junho, o que justificou a queda dos preços de energia.
Agora, a situação é inversa. "Agosto tende a ter preços mais altos do que julho", disse o
executivo, explicando que as primeiras projeções de preços para agosto estão dentro dos limites
da bandeira amarela.
Para julho, o ONS prevê chuvas que alcancem 86% da média histórica no subsistema
Sudeste/Centro-Oeste. Com relação ao Sul, o ONS prevê volume de chuvas em julho de 80%
do histórico para o mês, enquanto no Norte a previsão é de um volume de chuvas de 64%. No
Nordeste, a situação continua delicada. O ONS prevê chuvas de apenas 34% do histórico para
o mês de julho.
"Nos últimos dias não houve chuva. Agora, com essa hidrologia abaixo da média pra julho, os
preços sobem", disse Reinaldo Ribas, gerente de gestão de clientes da Delta Energia, que prevê
um PLD médio de R$ 240 a R$ 250/MWh em julho.
A Libra Energia prevê um PLD entre R$ 230 e R$ 240/MWh. "Não tem chuva prevista para o
Sudeste e tem muito pouca chuva prevista para o Sul em julho", disse Erico Evaristo, diretor da
empresa, acrescentando que o PLD pode subir ainda mais ao longo de julho, devido a previsão
de um baixo volume de chuvas.
O diretor de Inteligência e Risco da Ecom Energia, Carlos Caminada, tem a mesma opinião. "Uma
alta pressão na segunda quinzena de junho provocou uma recessão de vazões e o preço
começou a subir em junho", disse o executivo. "Os mapas de previsão de chuvas não mostram
nada significativo para as próximas semanas", completou. A Comerc também trabalha com
preços mais altos em julho. Para a próxima semana, a expectativa é de um PLD próximo a R$
220/MWh, disse o presidente, Cristopher Vlavianos.
CÂMARA REJEITA DEDUÇÃO NO IR PARA PROGRAMAS DE GERAÇÃO DE EMPREGO
Fonte: Câmara Legislativa. A Comissão de Finanças e Tributação rejeitou o Projeto de Lei
(PL) 7825/10, do Senado, que permitia a pessoas físicas e a empresas deduzir do Imposto de
Renda (IR) as doações para projetos de incentivo à geração de emprego, ocupação e renda.A
proposta permitia um abatimento de 80% sobre os valores efetivamente doados para as pessoas
físicas e 40% no caso das empresas. Além disso, os percentuais máximos de dedução no IR
seriam de 4% para as empresas e 6% no caso das pessoas físicas.
O colegiado acompanhou o parecer do relator, deputado Assis Carvalho (PT-PI) pela
incompatibilidade e inadequação orçamentária e financeira da proposta. Como não houve
recurso no prazo estabelecido, o projeto foi arquivado.
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Segundo Carvalho, o projeto gera um benefício fiscal sem apresentar o total de renúncia de
receita e a correspondente compensação.
DESPESAS QUE INTEGRAM O CUSTO DE AQUISIÇÃO DE BENS IMÓVEIS
Fonte: Receita Federal do Brasil
Solução de Consulta 3006 Disit/SRRF03
DOU de 30/06/2017
Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física – IRPF
EMENTA: CUSTO DE AQUISIÇÃO. DESPESAS QUE INTEGRAM O CUSTO DE AQUISIÇÃO
DE BENS IMÓVEIS. GASTOS COM ESCRITURA PÚBLICA E REGISTRO DE IMÓVEIS.
ADMISSIBILIDADE.
Integram o custo de aquisição de bens imóveis os dispêndios discriminados no art. 17 da
Instrução Normativa SRF nº 84, de 11 de outubro de 2001, inclusive aqueles realizados com
escritura pública e registro de imóvel, desde que o ônus tenha sido do adquirente, e os
dispêndios sejam comprovados com documentação hábil e idônea. SOLUÇÃO DE CONSULTA
VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 60 – COSIT, DE 20 DE FEVEREIRO DE 2014,
PUBLICADA NO DOU, DE 07 DE ABRIL de 2014. Dispositivos Legais: Instrução Normativa
SRF nº 84, de 11 de outubro de 2001, art. 17; Solução de Consulta COSIT nº 60, de 20 de
fevereiro de 2014.
MUDANÇAS NAS INSTRUÇÕES CVM 459 E 555
Fonte: Comissão de Valores Mobiliários. Ajustes relativos à regulamentação editada pelo
Conselho Nacional de Seguros Privados
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) edita hoje, 29/6/2017, a Instrução CVM 587, que
altera dispositivos das Instruções CVM 459 e 555.
A nova norma foi editada com o objetivo de realizar adaptações devido às mudanças na
regulamentação do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP. Em 26/12/2016, o
Conselho aprovou a Resolução CNSP nº 344, que estabeleceu o regramento de nova
modalidade de seguro: o Seguro de Vida Universal. Esse é um produto híbrido, que combina o
seguro de vida tradicional com um plano de acumulação de recursos.
O art. 5º dessa Resolução do CNSP determina que um fundo de investimento especialmente
constituído seja o veículo de investimento associado ao Seguro de Vida Universal.
“Os fundos de investimento regidos pela ICVM 555, em especial os fundos exclusivos de que
trata o art. 131 (fundos previdenciários), irão recepcionar os recursos do Seguro de Vida
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Universal, sendo somente necessária a adequação do texto da norma da CVM”, comentou
Daniel Maeda, superintendente de relações com investidores institucionais (SIN/CVM).
“A ICVM 555 foi ajustada a fim de tornar a redação mais abrangente, acomodando quaisquer
outros produtos de natureza similar que venham a ser estabelecidos no futuro por resolução do
CNSP, sem que sejam necessárias novas alterações pontuais por parte da CVM para cada novo
produto”, acrescentou Antonio Berwanger, superintendente de desenvolvimento de mercado
(SDM/CVM).
A Autarquia também alterou a Instrução CVM 459, com a inserção da mesma linguagem e,
ainda, atualizou as menções à Instrução CVM 409, já revogada pela ICVM 555.
INSCRIÇÕES PARA EXAMES DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA PARA PERITOS E AUDITORES TERMINAM NESTA SEXTA-FEIRA
Fonte: Conselho Federal de Contabilidade. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) está
com inscrições abertas, até esta sexta-feira (30), para o 17.º Exame de Qualificação Técnica de
Auditores e para a 1.ª edição do Exame de Qualificação Técnica para Peritos Contábeis. Os
profissionais da contabilidade aprovados nos certames passam a integrar o Cadastro Nacional
de Auditores Independentes (CNAI) e o Cadastro Nacional de Peritos Contábeis (CNPC),
respectivamente.
O exame de auditores é composto por quatro provas: uma de Qualificação Técnica Geral,
específica para profissionais que pretendem atuar em instituições reguladas pela Comissão de
Valores Imobiliários (CVM), outra específica para os interessados em auditorias no Banco Central
e uma terceira para quem foca o trabalho pela Superintendência de Seguros Privados no Distrito
Federal (Susep).
O CNPC foi criado em março do ano passado, pelo CFC, com o objetivo de oferecer ao
Judiciário e à sociedade uma lista de profissionais qualificados como peritos contábeis. Com o
cadastro, é possível identificar geograficamente onde estão os profissionais e também
selecioná-los por especialidade.
Para participar do CNPC, o profissional precisa ter sido aprovado no EQT ou, até dezembro de
2017, comprovar experiência na área. Já a partir de 2018, a única forma de fazer parte do
CNPC será por meio do Exame de Qualificação Técnica.
Os exames serão realizados em agosto, conforme calendário do edital. A taxa de inscrição é de
R$ 150 para cada prova. Clique aqui para acesso ao Sistema EQT de inscrições. Mais
informações pelo e-mail: [email protected].
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