Upload
felipe-lins-santos
View
90
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Processamento Primário
Esquema de uma instalação de produção complexa
Exemplo Vídeo
1. FLUIDO2. BOMBA3. TUBO BENGALA4. SWIVEL5. TUBO DE
PERFURAÇÃO6. JATO7. ANULAR8. PENEIRA9. FILTRAGEM DO
FLUIDO
6
7
SISTEMA DE CIRCULAÇÃO DE FLUIDOOperações Rotineiras - Circulação
A circulação consiste em se manter apenas o fluido sendo bombeado, sem peso sobre a broca, assim não se tem avanço na perfuração e apenas consegue-se a limpeza do poço.
Vasos separadores
Existem vários tipos de vasos
separadores, podendo ser classificados
quanto à sua forma, pressão de trabalho e
finalidade ou tipo de operação.
Classificação dos separadores
Quanto a finalidade: Separadores, separadores de óleo-gás, decantadores (Decantador de
água “water knockout”), vaso de expansão (vaso “flash”) e depuradores
(depurador de gás “gas scrubber”);Quanto à posição:
Horizontal ou vertical;Quanto à forma:
Cilíndrico ou esférico; Quanto à montagem:
Monotubo ou bitubo;Quanto às fases:
Bifásico ou trifásico;Especiais:
Separador medidor.
Sistema com Separação Bifásica
Sistema com Separação Trifásica
Sistema com Separação Trifásica e Tratamento de Óleo
Separador bifásico vertical
Separador bifásico horizontal
Separador trifásico vertical
Separador trifásico horizontal
Separação
A separação é feita com base na densidade dos fluidos
Gás
+
Óleo
+
água
Separador Trifásico
Gás
Óleo
Água
Mecanismos de separação
Ação da gravidade e diferença de densidades -
responsáveis pela decantação do elemento mais pesado;
Separação inercial - mudanças bruscas de velocidade e
de direção de fluxo quando este sofre o impacto,
permitindo ao gás desprender-se da fase líquida devido
a inércia que esta fase possui tendendo a conservar sua
direção original e manter sua velocidade;
Aglutinação das partículas - contato das gotículas de óleo dispersas sobre uma superfície, o que facilita sua coalescência e, com seu diâmetro aumentado pela aglutinação, são separadas por ação da gravidade com maior velocidade;
Força centrífuga - aproveita as diferenças de densidade do óleo e do gás. Faz-se a corrente fluida entrar no separador tangenciando a sua parte interna, isto comunica a mesma uni rápido movimento circular. O óleo, tendo a massa específica maior que o gás tende a projetar-se com mais força contra as paredes do recipiente. Formam-se posteriormente duas correntes distintas: a do gás mais leve para cima, e a do óleo mais pesado para baixo.
Um separador típico se constitui de quatro seções distintas:
Seção de separação primária - onde o fluido choca-se
com defletores ou um difusor que lhe impõe um
movimento giratório, fazendo com que o liquido se
precipite para o fundo do vaso. É nesta seção que a
maior parte do líquido proveniente do poço é separado.
Esta primeira separação tem por finalidade remover
rapidamente as golfadas de gás e as gotículas de maior
diâmetro do liquido, diminuindo a turbulência e o
retorno do líquido à corrente gasosa;
Para retenção de pequenas gotículas de óleo na parte superior dos separadores são usados vários tipos de extratores de névoa (‘demister’).
Seção de acumulação (coleta) de líquido - para
receber e distribuir os líquidos coletados. Nesta seção se
faz a separação das bolhas gasosas que ficaram no seio
do líquido após a separação primária. Normalmente, o
mecanismo que atua na separação gás-óleo é a ação da
gravidade, causando a decantação do líquido. Para que
esta separação seja efetiva, o óleo deve ficar retido
durante certo tempo no separador, chamado de tempo
de retenção;
Seção de separação secundária - ou seção de
decantação por gravidade, onde se separam as
gotículas menores de óleo carreadas com o gás, após a
seção primária. O mecanismo de separação nesta seção
é a decantação, cuja eficiência decresce
grandemente com a turbulência.
Seção aglutinadora - onde as gotículas
de líquido arrastadas pela corrente de
gás, não separadas nas seções anteriores,
são aglutinadas em meios porosos e
recuperadas.
Separadores que operam com força centrífuga
Esquema simplificado do Separador Bitubo Bifásico
Qualquer pequena quantidade de gás dissolvido no líquido é liberado no casco de coleta de líquido e sobe pelos tubos de união dos dois cascos. Devido a seção de acumulação de líquido ser separada da corrente de gás, há uma menor chance de uma golfada gasosa carrear gotículas de óleo.
Separador-filtro
Pode ser tanto horizontal quanto vertical.
Usado em alguns vasos de alto fluxo de gás/baixo líquido
Tubos filtrantes na seção de separação inicial causam a coalescência de qualquer gotícula grande de liquido à medida que o gás passa através dos mesmos e a segunda seção de extratores de névoa remove estas gotículas coalescidas.
Este tipo de vaso pode remover 100% das gotículas maiores
de 2 micra e 99% das gotículas abaixo de 0,5 micra
Para aplicações em fluxo muito pequeno de liquido, um separador horizontal pode ser projetado com um reservatório de líquido na saída para proporcionar o tempo de retenção requerido. Além disso, permite um diâmetro de vaso menor e conseqüentemente menor custo. A Figura abaixo mostra um esquema deste separador.
Separadores trifásicos / extratores de água livre
Água + óleo Agitação Tempo
Decantação
Esquema e Curva do Crescimento da Camada de Água com o Tempo
Tipos de separadores trifásicos Horizontais
Esquema simplificado do Separador Horizontal Trifásico
Recipiente vertedor
Esquema simplificado do Separador Horizontal Trifásico Tipo "Recipiente-Vertedor
Separador Vertical
Esquema simplificado do Separador Vertical Trifásico
Separador Vertical
Corte esquemático do Separador Vertical com Fundo Cônico
O fundo cônico é usado quando se
prevê que a produção de areia será
um problema grande. Normalmente
o cone é formado em um ângulo de
45º a 65º (ver Figura 27), devido a
areia produzida ter uma tendência
a sedimentar em aço com ângulos
menores do que 45º.
Modos de Controle de Nível
Comparando os separadores
Separadores horizontais:
Separadores horizontais são normalmente mais eficientes no
manuseio de grandes volumes de gás. Isto porque na seção
de decantação do vaso as gotículas de líquido caem
perpendicularmente à direção do fluxo de gás e então são
mais facilmente separadas da fase continua gasosa.
Maior área superficial na interface gás líquido.
Sob o ponto de vista da separação gás-líquido, os
separadores horizontais serão os preferidos a não ser que
algum motivo específico conduza a escolha pelo vertical ou
outro tipo.
Desvantagens do vaso horizontal
Não são tão eficientes quanto os verticais no manuseio de sólidos produzidos;
É necessário colocar vários drenos ao longo do comprimento do vaso, com um
espaçamento muito próximo;
Vasos horizontais requerem mais área plana do que o vertical com a mesma
capacidade. Apesar de não ser importante em plantas situadas em terra é muito
importante em plantas marítimas onde espaço é limitado e valioso;
Vasos pequenos e médios em geral têm menor capacidade ao surge, isto é, eles
comportam grandes golfadas de liquido menos eficientemente do que um vaso
vertical.
A geometria do vaso horizontal requer um dispositivo de “shut-down” (parada
programada).
Separadores horizontais
A golfada em vasos horizontais podem criar ondas internas
que podem ativar o sensor de nível alto. Todos estes fatores
causam o mau funcionamento do vaso horizontal quando
golfadas de líquido estão presentes na corrente de entrada.
Este problema não é tão sério nos separadores horizontais
grandes, particularmente naqueles que operam com menos da
metade cheio.
Desvantagens de vasos Verticais
Vasos verticais também tem pontos negativos que não são
relacionados com o processo mas que devem ser considerados na
hora da seleção. São eles:
A válvula de alívio e outros escadas especiais e plataformas de
acesso;
O vaso vertical pode ter que ser removido do pacote de uni
equipamento de produção (também chamado de “skid”) quando
restrições de altura para o transporte rodoviário, requerendo que
seja horizontalmente embarcado.
Condições de operação de um separador
Pressão de separação;
Temperatura;
Nível.
Variáveis de processo
As condições de operação de um
separador são definidas por:
Máxima capacidade ao óleo;
Máxima capacidade ao óleo e ao gás; Máxima
capacidade ao gás
Problemas Especiais
Formação de espuma;
Obstrução por parafina;
Produção de areia;
Formação de emulsão;
Arraste de líquido e de gás.
Acessórios do Separador
Internos
Defletor de entrada (dispositivo primário separação ou placa
defletora)
Defletores de impacto
Mudança de velocidade
Entrada tipo ciclone
Usa a força centrífuga
Esquemas de vários tipos de defletores: (a) calota esférica; (b) placa plana; (c) entrada tipo ciclone
Internos - Separador
Pratos quebra-espuma
Forçar a passagem da espuma através de placas paralelas
inclinadas ou tubos. Este procedimento conduz ao coalescimento
das bolhas de espuma.
Corte do Separador mostrando as Placas Inclinadas
Internos- Separadores
QUEBRA-ONDAS - placas verticais que estendem-se sobre a
interface gás líquido no plano perpendicular à direção de fluxo,
evitando a propagação de ondas causadas pelas golfadas de
líquido. Na UN-BC é comum o uso de uma placa perfurada e não
a placa plana.
Internos -Separadores
QUEBRA-VÓRTICE
Interrompe o
desenvolvimento do vórtice
quando a válvula de controle
é aberta. O vórtice pode
succionar algum gás e
arrastá-lo com o líquido de
saída. Corte mostrado a localização dos vários tipos de Quebra-Vórtice;
(a) tubo perfurado; (b) plataforma; (c) cruzeta
Internos - Separadores Jatos de areia e dreno
Controle
Como exemplo:
Separador Trifásico:
Malha de Controle de Pressão (saída de gás):
Sensor/transmissor de pressão (PT);
Controlador de pressão (PIC);
Válvula de controle de pressão (PCV).
Controle
Malha de Controle de Saída de Óleo:
Sensor/transmissor de nível de óleo (LT);
Controlador de nível (LC);
Válvula de controle de nível (LCV).
Controle
Malha de Controle de Saída de Água:
Sensor/transmissor de nível de interface (LT);
Controlador de nível de interface óleo/água (LIC);
Válvula de controle de nível de interface (LCV).
Medição
Medição de gás
Elemento primário (placa de orifício), que produz a pressão
diferencial;
Elemento secundário (bourdon) que mede a pressão
diferencial;
Transmissor de pressão e temperatura; Totalizador de
pressão;
Registradores.
Medição de óleo e água
Os medidores normalmente utilizados são os medidores
de deslocamento positivo que, para medir os volumes,
ele separa o fluxo em partes iguais, e de volume
conhecido, e conta o número de partes que passa por
ele. A energia que o aciona é proveniente do próprio
fluido que está medindo.
DE SEGURANÇA
Tem por finalidade provocar um alarme
ou uma ação antes que ocorra alguma
anormalidade proveniente de uma
variável mal controlada ou até mesmo de
um erro de operação.
Espuma
Causa Presença de surfactantes
Separador Necessita de interno para remoção
O controle mecânico do nível de líquido
A espuma tem um alta razão volume/peso.
Pode se tornar impossível a remoção do gás separado, ou óleo
desgaseificado do vaso sem arrastar um pouco do material espumoso em
ambas saídas de gás e de óleo.
PROBLEMAS
Parafina Operações de separação podem ser afetadas por um acúmulo de
parafina. As placas coalescedoras na seção líquida e o “wire mesh”
na seção gasosa são particularmente suscetíveis a este
tamponamento. Quando a parafina é um problema real ou
potencial, o uso de extrator de névoa tipo placas ou centrífugos
devem ser considerados como alternativos. Neste caso, bocas de
visitas ou orifícios devem ser providenciados para permitir a
entrada de vapor ou solvente de limpeza dos internos do
separador.
Areia
A areia pode ser muito problemática em
separadores, causando erosão nas válvulas ou
interrupção, obstruindo os internos do separador e
acumulando-se no fundo do separador.
Revestimento especial pode minimizar os efeitos
da areia em válvulas e o acúmulo de areia pode
ser aliviado com o uso rotineiro de jatos de areia e
drenos.
Emulsões
Podem ser particularmente problemáticas na
operação de um separador trifásico. Depois de um
certo tempo, pode formar na interface água-óleo
um acúmulo de material emulsionado, outras
impurezas ou ambas. Além de causar problemas
com o controle de nível de líquido, este acúmulo
diminuirá o tempo de retenção efetivo do óleo ou
água, resultando assim em uma redução na
eficiência, de separação
Arraste
Há dois modos de ocorrência de arraste:
o arraste de óleo: ocorre quando o líquido é arrastado com a corrente de gás, podendo ser uma
indicação de nível de líquido alto,
O primeiro danos nos internos do vaso, formação de espuma, saída de líquido
obstruída, projeto impróprio ou simplesmente que o vaso está operando com
uma capacidade acima de projeto.
e o arraste de gás: O segundo caso ocorre quando o gás é arrastado na corrente de líquido e pode
ser unta indicação de nível baixo de líquido, vórtice ou falha no controle de
nível.
Condicionamento do gás natural
Revisão de alguns conceitos importantes
Definição de gás natural
1. É a porção do petróleo que existe na fase gasosa ou em solução no óleo, nas condições de reservatório, e que permanece no estado gasoso nas condições atmosféricas de pressão e de temperatura
2. É a mistura de HC que existe na fase gasosa ou em solução em solução no óleo, nas condições de reservatório, e que permanece no estado gasoso nas condições atmosféricas de pressão e de temperatura.
Composição do gás natural
Formas de expressar:
Fração em massa ou porcentagem em massa
Fração em volume ou porcentagem em volume
Fração em quantidade de matéria ou percentual
em quantidade de matéria
Relembrando... Uma mistura gasosa apresenta a seguinte
composição em massa. Calcule a fração em massa e em quantidade de matéria de cada componente da mistura.
Componentes Massa (Kg) Massa molar (kg/kmol)
N2 10 28
CO2 20 44
CH4 150 16
Formas de expressar teor para materiais diluídos
ppm
ppb
ppt
Bases : massa, volume, quantidade de matéria
Comportamento dos gases
Comportamento dos gases
Gás ideal:
Transformações isotérmicas (Lei de Boyle)
Transformações isobáricas ( Lei de Charles e Gay
Lussac)
Comportamento dos gases
Pressão absoluta
Temperatura absoluta:
Condições padrão de gases
Condições Padrão Temperatura Pressão
CNTP antiga 273,15 K 101325Pa (1 atm)
CNTP atual 273,15 K 100000 (1 bar)
BR 293,15k 101325 (1 atm)
SC 288,75k 101325 Pa (1 atm ou 14,7 psia)
Volume molar de gases nas condições padrão
Condições Padrão Temperatura/Pressão
volume
CNTP antiga 273,15k/ 101325Pa 22,414 m3/kmol
CNTP atual 273,15k/ 100000Pa 22,71m3/kmol
BR 293,15k/ 101325Pa 24,055 m3/kmol
SC 288,75 k/ 101325Pa 23,69m3/kmol ou 379,49ft3/lbmol
Mistura de gases ideais:
Lei de Dalton
Lei de Amagat
Comportamento das fases do gás natural
Líquido ou vapor
Processos de transformação de fases substância pura
Mistura de componentes
Diagrama pressão e temperatura para uma mistura de HC