Pilates 01

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    PROGRAMA DE EDUCAO CONTINUADA A DISTNCIAPortal Educao

    CURSO DE

    PILATES

    Aluno:

    EaD - Educao a Distncia Portal Educao

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    CURSO DE

    PILATES

    MDULO I

    Ateno: O material deste mdulo est disponvel apenas como parmetro de estudos para estePrograma de Educao Continuada. proibida qualquer forma de comercializao ou distribuio

    do mesmo sem a autorizao expressa do Portal Educao. Os crditos do contedo aqui contidoso dados aos seus respectivos autores descritos nas Referncias Bibliogrficas.

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    SUMRIO

    MDULO I

    1 ANATOMIA E INTRODUO AO MTODO

    1.1 ANATOMIA MUSCULAR

    1.1.1 Sistema Muscular

    2 CADEIAS MUSCULARES

    3 AVALIAO POSTURAL3.1 A BOA POSTURA

    3.2 FICHA DE AVALIAO

    3.3 MTODOS E MATERIAIS

    4 QUEM FOI JOSEPH PILATES?

    MDULO II

    5 O PILATES NA FISIOTERAPIA6 PRINCPIOS DO MTODO PILATES

    7 RESPIRAO

    8 MECNICA RESPIRATRIA

    9 ALINHAMENTO

    10 POWER HOUSE O CENTRO DAS FORAS

    11 A BIOMECNICA DOS DESEQUILBRIOS MUSCULARES

    12 PARTICULARIDADES DO MTODO

    13 ORIENTAES

    14 BENEFCIOS DO MTODO PILATES

    15 MAT PILATES (TRABALHO NO COLCHO)

    16 O CRCULO MGICO (THE MAGIC CIRCLE)

    17 AS MOLAS

    18 PAREDEOU WALL

    19 A BOLA E O PILATES

    19.1 A BOLA

    20 A BOLA SUA

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    20.1 CONTRAINDICAES

    20.2 BENEFCIOS DOS EXERCCIOS COM A BOLA

    20.3 PRINCIPAIS EXERCCIOS COM A BOLA

    21 TRABALHO MAT (NO COLCHO)

    22 TRABALHO COM FAIXAS ELSTICASMDULO III

    23 APARELHOS DE PILATES

    23.1REFORMER

    23.2 EXERCCIOS

    23.3 FLEXIBILIZAO23.4 EXERCCIOS PARA MEMBROS SUPERIORES

    23.5 EXERCCIOS PARA MEMBROS INFERIORES

    MDULO IV

    24 WUNDA CHAIR

    24.1 EXERCCIOS

    24.2 EXERCCIOS PARA MEMBROS INFERIORES

    24.3 ABDOMINAIS

    24.4 FLEXIBILIZAO E ABDOMINAIS

    24.5 EXERCCIOS PARA MEMBROS SUPERIORES

    25 CADILLAC

    25.1 FLEXIBILIZAO

    25.2 ABDOMINAIS

    25.3 PARAVERTEBRAIS

    25.4 EXERCCIOS PARA MEMBROS INFERIORES

    25.5 EXERCCIOS PARA MEMBROS SUPERIORES

    26 DEMAIS ACESSRIOS DO PILATES

    27 PILATES NA GESTAO

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    MDULO I

    1 ANATOMIA E INTRODUO AO MTODO

    Atualmente, as pessoas tm tomado conscincia da importncia que a

    boa forma fsica tem na qualidade de vida e na longevidade. Nossos estilos de

    vida tm se tornado cada vez menos ativo no decorrer do sculo e o nosso corpo

    tem sofrido cada vez mais com isso. Dentre as consequncias disso, destacam-se

    as dores na coluna com seus desvios de postura, acompanhados dos problemas

    cardiovasculares pela falta de condicionamento fsico.

    O alemo Joseph Hubertus Pilates sabia disto e no se conformou de ter

    nascido com problemas de sade, buscando a melhoria de sua condio fsica

    por meio de exerccios fsicos.

    O Mtodo Pilates considerado um mtodo de condicionamento fsico

    que restaura o equilbrio natural. Foi desenvolvido para ser utilizado por qualquer

    pessoa: jovens, idosos, pessoas acidentadas e atletas profissionais.

    No s considerando a boa forma fsica, a filosofia do mtodo

    denominado por ele de Contrologia, tambm tem por objetivo exercitar a mente

    por meio da concentrao. Segundo Joseph, os exerccios da Contrologia foram

    projetados para exercitar ao mximo cada um dos feixes em todos os msculos

    motores voluntrios que cada um recebeu para nos modificarmos. A sua essncia

    que cada clula do crebro seja treinada para cooperar com as outras.

    O mtodo mescla o que h de mais importante e eficaz da filosofia e das

    tradies Ocidentais e Orientais, fazendo uma fuso entre mente e o corpo e

    tornando-os uma unidade que trabalha em plena harmonia. O lado Oriental do

    exerccio o caminho da calma, da concentrao e da percepo de si mesmo

    como um todo, dando destaque ao alongamento e a flexibilidade. A abordagemOcidental enfatiza o movimento, o tnus muscular e a fora.

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    No se trata de mais uma forma de exerccio. E sim, um mtodo capaz de

    educar nosso corpo utilizando conscincia e equilbrio, dando mais aptido ao

    indivduo tanto para a vida diria como para a vida profissional, sendo um mtodo

    de apoio na recuperao de vrias patologias musculoesquelticas.

    O mtodo original de Joseph era puro. Havia apenas exerccios de solo,

    sem uso de aparatos, alm do Magic Circle, e nos aparelhos criados por ele. Com

    o passar do tempo, foram desenvolvidas outras escolas de Pilates (seguimentos)

    que foram fazendo algumas alteraes e fazendo adaptaes como o uso das

    bolas suas, faixas elsticas,overballs (bolas menores), pesos e rolos.

    Como o mtodo possui muitas variaes, nunca duas aulas de Pilatesministradas por professores diferentes sero iguais. Ento porque to poucos

    professores ensinam o mtodo originalmente como era no incio?

    Temos as seguintes respostas. Hoje sabemos muito mais sobre o corpo e

    muitos estudiosos no campo de Pilates, inclusive aqueles que estudaram com

    Joseph nos ltimos anos de sua vida, desenvolveram seus prprios programas e

    expandiram seu trabalho de uma forma mais exata e atual. Nesse contexto surgiu

    a escola da Stott, formada pela canadense Moira Scott.No h nada forado em adaptar Pilates bola, pois ambos esto

    associados Fisioterapia. A tcnica desenvolvida na bola tem como objetivo

    principal alinhar o corpo, isolar e treinar profundamente os msculos posturais e

    fortalecer o tronco sem prejudicar o corpo. A fluncia do movimento e o

    refinamento da ligao corpo e mente pode ser aumentada com o uso da bola,

    pois ela permite que o praticante sinta o movimento no corpo inteiro.

    Joseph montou o seu programa com mais de 500 exerccios diferentes,

    mas em comum fortalecem, alongam a musculatura, melhoram a flexibilidade,

    promovem coordenao, alm de proporcionar relaxamento, conscientizao

    corporal. Tudo isso ainda aliado ao trabalho respiratrio e aos cuidados com a

    correo da postura.

    Antes de iniciarmos nossos estudos da tcnica, passaremos rapidamente

    pela anatomia e fisiologia da musculatura esqueltica, pois os conceitos de

    contrao muscular, tetania, fadiga, tipo de fibras so essenciais para executar o

    mtodo de uma maneira mais precisa.

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    1.1 ANATOMIA MUSCULAR

    1.1.1 Sistema Muscular

    O msculo um rgo do corpo humano e constitudo por tecido

    muscular, sendo esse tipo de tecido muito verstil, tendo como principal

    caracterstica a propriedade de contrao e distenso de suas clulas, geralmenteem resposta a um estmulo nervoso. E essa propriedade que gera os

    movimentos dos membros e das vsceras. H trs tipos bsicos de tecido

    muscular: liso, estriado esqueltico e estriado cardaco.

    Tecido Muscular Estriado Esqueltico

    Esse tipo de msculo apresenta, na microscopia, listas alternadas entre

    claro e escuro, dispostas transversalmente. Esse tipo de estriao resultado doarranjo regular de microfilamentos formados por duas protenas: actina e miosina.

    Essas so as reais responsveis pela contrao muscular. A clula muscular

    estriada chamada de fibra muscular e possui muitos ncleos, podendo atingir

    comprimentos que vo de 1 mm a 60 cm.

    Este tecido inervado pelo sistema nervoso central (SNC) e, por isso

    chamado de msculo voluntrio, pois se encontra em parte sob controle

    consciente. As suas contraes so as responsveis pelos movimentos dos

    diversos ossos e cartilagens do esqueleto humano.

    FIGURA 1

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    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 31 ago. 2009.

    Tecido Muscular Liso

    Presente em vrios rgos internos, na pele, aparelho reprodutor eexcretor e na parede dos vasos sanguneos, as fibras musculares lisas possuem

    um s ncleo. As protenas actina e miosina esto dispostas em hlice em seu

    interior, no formando um padro estriado como no tecido muscular esqueltico.

    A sua contrao, ao contrrio da dos musculoslisos, geralmente ocorre

    involuntariamente. O estmulo que media a sua contrao vem do sistema

    nervoso vegetativo.

    FIGURA 2

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 31 ago. 2009.

    Tecido Muscular Estriado Cardaco

    Trata-se do tipo de msculo presente no corao. Na microscopia, a sua

    estriao transversal. Suas clulas tambm s possuem um ncleo e sua

    contrao involuntria, inervado pelo sistema nervoso vegetativo.

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    FIGURA 3

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 31 ago. 2009.

    Sarcmeros

    As fibras musculares esquelticas possuem em seu um vasto nmero de

    filamentos longitudinais muito finos que chamamos de as miofibrilas. Essas so

    constitudas pelos microfilamentos de actina e miosina. Essas protenas possuem

    uma disposio bem regularizada ao longo da fibra, produzindo o padro tpico do

    musculoestriado da alternncia entre as faixas claras e escuras.

    Cada unidade formada pela actina e miosina alternadas chamada de

    sarcmero e se repetem ao longo da miofibrila. As faixas mais extremas e claras

    do sarcmero so chamadas de banda I e so filamentos de actina, ao passo que

    a faixa central e mais escura denominada banda A e suas extremidades so

    formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos, enquanto sua regio

    mediana mais clara, a banda H, tem somente miosina. No interior da banda I h

    uma linha que se cora mais intensamente, denominada linha Z. Resultado de

    vrias unies entre dois filamentos de actina.

    Ainda temos o retculo sarcoplasmtico que o conjunto de bolsas

    membranosas citoplasmticas em que h clcio armazenado para completar o

    processo de contrao muscular.

    Teoria do deslizamento dos filamentos

    A contrao muscular acontece com a movimentao das bandas citadas

    anteriormente. Para isso, h uma teoria: Teoria do Deslizamento dos Filamentos.

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    No momento em que o msculo contrai, as bandas I e H diminuem em largura. A

    contrao muscular acontece pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os

    de miosina. O sarcmero diminui em razo da aproximao das duas linhas Z, e a

    zona H chega a desaparecer.

    Nas pontas dos filamentos de miosina temos pequenas projees que so

    capazes de formar ligaes com locais de filamentos de actina quando o msculo

    acordado pelo estmulo nervoso, seja voluntrio ou no. As projees da

    miosina puxam os filamentos de actina, forando-os a deslizar sobre os filamentos

    de miosina, levando ao encurtamento das miofibrilas tendo como consequncia a

    contrao muscular.

    FIGURA 4 - ESQUEMA DA CONTRAO MUSCULAR ESQUELTICA

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    FONTE: TRATADO DE FISIOLOGIA, 2000.

    Musculatura Esqueltica

    A musculatura esqueltica forma a maior parte muscular do corpo, apopular carne. O esqueleto totalmente recoberto por essa musculatura, que

    est presa aos ossos, sendo responsvel pela movimentao corporal.

    FIGURA 5 - PRINCIPAIS MSCULOS NO CORPO HUMANO

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    FONTE: ATLAS DE ANATOMIASOBOTTA.

    Esses msculos so revestidos por uma fina lmina de tecido conjuntivo,

    o perimsio, que manda septos para o interior do msculo e esses, por sua vez,

    vo derivando divises cada vez mais delgadas. Assim, o msculo fica tododividido em feixes (primrios, secundrios e tercirios). O revestimento dos feixes

    menores, os primrios, chamado endomsio, envia para o interior do msculo

    membranas muito finas que envolvem cada uma das fibras musculares como um

    envelope. A fibra muscular uma clula longa em forma de cilindro ou prisma, de

    3 a 12 centmetros, com dimetro muito menor, variando de 20 a 100 mcrons

    (milsimos de milmetro). Seu aspecto de um filamento em forma de fuso. Seu

    interior multinucleado, parecendo ser uma fibra constituda por vrias clulas que

    perderam os seus limites, fundindo-se umas com as outras.

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    Em seu citoplasma, como j citado, h muitas miofibrilas contrteis das

    protenas actina e miosina. Esses filamentos dispostos regularmente formam um

    padro bem-definido de faixas transversais alternadas claras e escuras. Esse tipo

    de padro s acontece nas fibras dos musculoesquelticos, razo do nome dos

    msculos estriados.

    FIGURA 6 - ESQUEMA DA MIOFIBRILA DA MUSCULATURA ESQUELTICA

    FONTE: GUYTON, 1998.

    A qumica da contrao muscular

    O estmulo para a contrao muscular geralmente um impulso nervoso,

    que se propaga pela membrana das fibras musculares, chegando at ela por meio

    de um nervo. Passando pela membrana das fibras musculares (sarcolema),

    atinge o retculo sarcoplasmtico, fazendo com que o clcio ali armazenado seja

    liberado no citoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o clcio

    desbloqueia os stios de ligao da actina e permite que essa se ligue miosina,

    iniciando a contrao muscular.

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    Quando o estmulo para, o clcio bombeado novamente para o interior

    do retculo sarcoplasmtico e termina a contrao muscular.

    FIGURA 7 - ESQUEMA DA QUMICA DA CONTRAO MUSCULAR

    FONTE: Disponvel em: . Acesso em: 31 ago. 2009.

    A energia para a contrao muscular vem das molculas de ATP

    (adenosina trifosfato) produzidas durante a respirao celular. Estas molculas

    atuam na ligao de miosina actina, ocasionando a contrao muscular. Mas

    no o ATP a principal reserva energtica das clulas musculares. a

    fosfocreatina que nada mais que grupos de fosfatos, ricos em energia, que so

    transferidos da fosfocreatina para o ADP (adenosina difosfato), que se transforma

    em ATP. No caso de trabalho muscular intenso, as clulas musculares repem

    seus estoques de ATP e de fosfocreatina, intensificando a respirao celular,

    utilizando o glicognio como combustvel.

    O ATP atua tanto na ligao da miosina actina quanto em sua

    separao, que ocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a

    miosina mantm-se unida actina, causando enrijecimento muscular. o que

    acontece aps a morte, produzindo-se o estado de rigidez cadavrica (rigor

    mortis).

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    Tetania e Fadiga Muscular

    A estimulao intensa e ininterrupta faz com que o msculo chegue ao

    mximo grau de contrao. Ento, o msculo permanece em contrao, o que

    chamamos de tetania. E, um estado de tetania muito prolongada causa a fadiga

    muscular.

    Quando um msculo chega ao estado de fadiga, aps seu relaxamento,por um certo tempo, perde a capacidade de se contrair. Isso ocorre por deficincia

    de ATP, incapacidade de propagao do estmulo nervoso por meio da

    membrana celular ou acmulo de cido ltico.

    Antagonismo muscular

    A movimentao de uma parte do corpo depende da ao de msculos

    agonistas e antagonistas. Como exemplo, citamos o msculo bceps braquial, ques pode ser contrado com o relaxamento do trceps, para que ocorra a flexo do

    cotovelo.

    Tipos de Fibras Musculares

    A fisiologia muscular utiliza dois tipos de unidades motoras bem diferentes

    entre si. As unidades fsicas ou dinmicas so constitudas por fibras longas; j

    as unidades motoras tnicas so constitudas por fibras curtas.

    Ranvier foi quem classificou as fibras musculares em fsicas rosas ou

    plidas e em fibras tnicas vermelhas ou escuras. Diferenciou-se em trs tipos de

    fibras musculares:

    Fibras FF (Fast Fatigable) ou Fibras tipo I: so fibras plidas de

    contrao rpida, de tenso tetnica de valor elevado, de velocidade de conduo

    rpida, tendo pouca resistncia fadiga. So mais recrutadas no exerccio

    aerbico;

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    Fibras S (Slow) ou Fibras Tipo II: so fibras vermelhas de contrao

    lenta, de tenso tetnica de baixo valor, de velocidade de contrao lenta,

    apresentando grande resistncia fadiga;

    Fibras Intermedirias ou Mdias: um tipo intermedirio. Suas fibras

    so mais rpidas que as fibras S, mais resistentes que as fibras FF.

    importante saber da fisiologia muscular que h uma funo dinmica, a

    das unidades motoras fsicas, e h uma funo esttica, das unidades motoras

    tnicas. Cada msculo tem uma funo dominante; essa funo dominante a

    que deve ser considerada em uma abordagem fisiolgica.

    Certos msculos podem ser considerados inteiramente dinmicos, sendoos grandes msculos do movimento, em geral, dos membros. Suas poucas

    unidades tnicas preparam o msculo para uma contrao rpida, pelo seu

    tensionamento permanente. J outros msculos so praticamente tnicos por

    completo, sendo os antigravitacionais que lutam contra a gravidade (mais

    importantes o desenvolvimento de encurtamentos nos desvios posturais); so

    msculos de fibras musculares curtas. E, por fim, a terceira categoria engloba os

    msculos do tronco e da cintura. Para nveis de estudo, esses so enquadradosnos msculos dinmicos.

    As principais fibras trabalhadas no Pilates so as do tipo II, resistentes

    fadiga, pois os movimentos do Mtodo so controlados e seletivos, no utilizando

    contraes rpidas ou explosivas. Por esta razo, o Mtodo Pilates conhecido

    por deixar o corpo modelado e tonificado.

    Tnus muscular o estado de semicontrao, de contrao parcial normal no qual os

    msculos se encontram constantemente. causado por estmulos nervosos,

    sendo um processo totalmente inconsciente, que mantm os msculos em alerta

    para entrar em ao.

    Dentro desse conceito, podemos ter hipotnus, quando o estmulo

    nervoso bloqueado por alguma leso. Nesse caso, perde-se o tnus normal e o

    msculo se torna flcido. importante no confundir esta flacidez da hipotonia

    patolgica com a flacidez normal (fisiolgica) ocasionada por falta de atividade

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    fsica. Essa ltima facilmente contornada, com exerccios fsicos e mesmo

    baixo, apresenta certo tnus muscular.

    J o aumento do tnus muscular acima do normal denominado de

    hipertonia, que tambm aparece em patologias neurolgicas. O tnus tambm

    pode estar aumentado em casos de tenso emocional, causando a sensao

    fsica de tenso muscular. Essa ltima condio tambm pode ocasionar fadiga,

    pois o msculo gasta mais energia que o normal.

    2 CADEIAS MUSCULARES

    A definio clssica de cadeia muscular dada por Franoise Mezires :

    Conjunto de msculos de mesma direo e sentido, geralmente poli-articulares

    que se comportam como se fossem um s msculo e se recobrem como telhas de

    um retalho.

    A partir de observaes prticas e estudos anatmicos, FranoiseMezires descreve tambm trs leis relacionadas s cadeias musculares, que

    seguem:

    - Toda tentativa de correo local ir gerar uma compensao distncia.

    - Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular resulta em

    uma tendncia de rotao interna dos membros.

    - Toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular leva a

    tendncia de um bloqueio respiratrio em apneia inspiratria.

    O que mantm o nosso corpo em p a cadeia dos msculos estticos.

    Os msculos que compem esta cadeia possuem maior quantidade de tecido

    conjuntivo e um tnus mais elevado, pois exercem uma funo antigravitacional,

    exigindo uma contrao parcial constante. So msculos que tendem a serem

    mais tensos, hipertnicos, encurtados e menos flexveis e so os mais atingidos

    nos casos de patologias. Quando os msculos estticos encurtam-se

    demasiadamente, podem ocorrer desvios sseos e compresses das

    articulaes. Quando um msculo de uma cadeia muscular afetado, todos os

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    outros msculos da mesma cadeia so afetados.

    Para os nossos principais movimentos utilizamos a cadeia dos msculos

    dinmicos. Esses msculos tm uma quantidade menor de tecido conjuntivo e

    tnus muscular mais baixo, por esta razo podem tornar-se extremamente

    flcidos e hipotnicos. Um exemplo clssico disso so os msculos abdominais

    de pessoas sedentrias.

    Msculos locais: Multifdios, diafragma, transverso abdominal (TA) e

    assoalho plvico. Esses msculos formam o cilindro da estabilidade, por isso

    devem estar sempre contrados durante os exerccios de Pilates.Msculos Globais: Cadeia longitudinal - formado pelo eretor espinal,

    ligamento sacrotuberoso, bceps femoral e fibular;

    FIGURA 8

    FONTE: AS BASES DA FISIOLOGIA DA TERAPIA MANUAL, 2000 - Bienfait.

    Cadeia Oblqua anterior: formada pelo oblquo interno, adutor e oblquo

    externo contralateral;

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    Protrao da cabea e dos ombros;

    Posteriorizao do tronco;

    Distncia entre os joelhos (varo/valgo);

    Hiperextenso/ Hiperflexo dos joelhos.

    Ao observar a postura do paciente, fundamental perguntar quanto dor.

    A maioria dos pacientes apresenta dor na coluna, alguns com dor local, outros

    apresentam dor irradiada para os MMII, principalmente nos casos de Hrnia de

    disco.

    A flexibilidade tambm deve ser avaliada, para avaliar a cadeia posterior

    solicitar a flexo do tronco, mantendo os joelhos estendidos, observar se o

    paciente toca as mos no cho sem flexionar os joelhos.

    3.1 A BOA POSTURA

    O alinhamento postural deve ser padronizado para a realizao da

    avaliao postural. Essa a finalidade da boa postura ou postura padro. O

    alinhamento esqueltico ideal usado como padro embasado em princpios

    cientficos, e deve envolver o mnimo de esforo e sobrecarga possveis,

    conduzindo eficincia mxima do corpo.

    Na postura padro, a coluna apresenta as curvaturas normais e os ossos

    dos membros inferiores ficam em alinhamento ideal para sustentao de peso. Aposio neutra da pelve a chave para o bom alinhamento do abdmen, do

    tronco e dos membros inferiores. O trax e a coluna superior devem permanecer

    em uma posio que facilita a funo dos rgos respiratrios. A cabea fica

    ereta em uma posio bem equilibrada que minimiza a sobrecarga sobre a

    musculatura cervical.

    lgico que h variaes de uma pessoa para outra, com o tipo corporal,

    a forma e as propores do corpo, sendo esses fatores importantes na

    distribuio de peso.

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    Para esta anlise utilizado um fio de prumo para representar uma linha

    de referncia. Um fio de prumo uma linha com um peso preso na ponta para

    promover uma linha absolutamente vertical-padro para medir desvios. O ponto

    na linha onde o fio de prumo suspenso deve ser um ponto fixo padronizado. O

    teste do fio de prumo usado para determinar se os pontos de referncia da

    pessoa que est sendo testada esto no mesmo alinhamento que os pontos

    correspondentes da postura padro. Os desvios de vrios pontos de referncia a

    partir do fio de prumo revelam a extenso do alinhamento defeituoso do indivduo.

    Veja os pontos de referncia na vista lateral a partir do fio de prumo:

    FIGURAS 10 E 11 - VISTA LATERAL DOS PONTOS DE REFERNCIA DO FIO

    DE PRUMO

    FONTE: MSCULOS: Provas e Funes, KENDALL.

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    Cabea: Posio neutra, no inclinada nem para frente, nem para trs;

    Coluna cervical: Curvatura normal, ligeiramente convexa anteriormente;

    Escpulas: Em bom alinhamento, achatadas de encontro parte superior

    das costas;

    Coluna torcica: Curvatura normal, ligeiramente convexa posteriormente;

    Coluna lombar: Curvatura normal, ligeiramente convexa anteriormente;

    Pelve: Posio neutra, espinhas anterossuperiores no mesmo plano

    vertical que a snfise pbica;

    Articulaes dos quadris: Posio neutra, nem fletidas, nem estendidas;Articulaes dos joelhos: Posio neutra, nem fletidos, nem estendidos;

    Articulaes dos tornozelos: Posio neutra, perna vertical e em ngulo

    reto com a planta do p.

    Em vista lateral, os msculos anteriores e posteriores presos pelve

    mantm-na em alinhamento ideal. Anteriormente, os msculos abdominais

    tracionam para cima e os flexores do quadril tracionam para baixo. Assim, os

    msculos abdominais anteriores e extensores dos quadris trabalham juntos parainclinar a pelve posteriormente; os msculos da regio lombar e os flexores dos

    quadris trabalham juntos para inclinar a pelve anteriormente.

    3.2 FICHA DE AVALIAO

    Segue um exemplo de uma ficha de avaliao de postura. Essa segue um

    padro, mas pode ser alterada, inclusive acrescentando itens de seu interesse.

    Nome:______________________________________________________

    Idade:______________________________________________________

    Vista Anterior

    P ( ) Hlux Valgo Joelho ( ) Varo( ) Hlux Varo ( ) Valgo

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    ( ) Dedos em Martelo ( ) Rotao medial( ) Rotao lateral

    Pelve e quadril ( ) Trocnter > + alto Cabea ( ) Inclinada p/ Direita( ) EIAS + alta ( ) Inclinada p/ Esquerda( ) Crista Ilaca ( ) Rodada( ) Crista Ilaca

    Ombro ( ) Alinhados( ) Esquerdo + elevado( ) Direito + elevado

    Clavcula ( ) Verticalizada( ) Horizontalizada( ) Direita + elevada( ) Esquerda + elevada

    Vista L ateral

    P ( ) Cavo Joelho ( ) Geno Recurvatum( ) Plano ( ) Geno Flexum

    Pelve e quadril ( ) Anteverso Cabea ( ) Protrao( ) Retroverso ( ) Retropulso

    Ombro ( ) Anteverso( ) Retroverso

    Vista Dorsal

    P ( ) Tendo de Aquiles valgo Joelho ( ) Linha popltea Esq.+ alta( ) Tendo de Aquiles varo ( ) Linha popltea Dir.+ alta( ) Pronado( ) Supinado

    Escapula ( ) Alada Dorso ( ) Plano( ) Abduzida ( ) Hipercifose( ) Aduzida ( ) Escoliose

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    ( ) Direita + elevada ( ) Hiperlordose( ) Esquerda + elevada

    Pelve e quadril ( ) Linha gltea Esq.+ alta( ) Linha gltea Dir.+ alta( ) EIPS Esq.+ alta( ) EIPS Dir.+ alta

    3.3 MTODOS E MATERIAIS

    O material a ser usado consiste em:

    Pranchas de Postura: so tbuas de madeira compensadas nas

    quais foram desenhadas impresses dos ps;

    Fio de Prumo: o fio de prumo suspenso de uma barra acima da

    cabea, e o peso do prumo pendurado em linha com o ponto de base-padro,

    ou seja, anterior ao malolo lateral na vista lateral, a meio caminho entre oscalcanhares na vista posterior;

    Rgua Dobrvel com Nvel: esta usada para medir a diferena de

    nvel entre as espinhas ilacas posteriores. Tambm usada para descobrir

    quaisquer diferenas entre os ombros. Um plano quadriculado de fundo tambm

    eficiente para medir diferenas entre os ombros;

    Conjunto de seis blocos: so usados com a finalidade de

    determinar a quantidade de elevao necessria para nivelar horizontalmente apelve lateralmente;

    Lpis Dermatogrfico: usado para marcar os processos a fim de

    observar a posio da coluna em casos de desvio lateral;

    Fita Mtrica: usada para tirar medidas de comprimento de membros

    inferiores e para medir a limitao da flexo para frente ao tentar alcanar os

    artelhos dos ps;

    Carto para registrar o exame.

    Obs.: O paciente deve estar trajando roupas adequadas para o exame,

    tais como mai ou duas peas para mulheres e sungas para homens.

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    4 QUEM FOI JOSEPH PILATES?

    Para estudarmos o mtodo mais profundamente, vamos estudar a histria

    do visionrio Joseph H. Pilates. Ele nasceu na Alemanha, perto de Dusseldorf, em

    1880. Quando criana sofria de asma, raquitismo e febre reumtica, no se

    conformando com limitaes, resolveu super-las. Em sua adolescncia foi

    ginasta, esquiador e mergulhador; sua determinao o levou a estudar vriasformas de movimento como: yoga, zen, tcnicas gregas e romanas. Preparou-se

    em anatomia, fisiologia e conhecimentos da medicina oriental. Aos 14 anos j

    estudava anatomia e os fundamentos da medicina oriental.

    Em 1912, aos 32 anos, ele vai para a Inglaterra onde se torna boxeador

    profissional e ensina autodefesa a detetives da Scotland Yard. Quando eclodiu a

    Primeira Guerra Mundial, as autoridades britnicas o confinaram em razo de sua

    nacionalidade alem; ele e outros alemes foram detidos por um ano na cidadede Lancaster e, mais tarde, foi transferido para a Ilha de Man. L, ele decidiu usar

    o lazer forado para desenvolver suas ideias sobre sade e aptido fsica.

    Tornou-se enfermeiro e adaptou as macas com molas desenvolvendo a sua

    tcnica.

    Durante esse perodo ele aplicou seu mtodo de ginstica aos outros

    internos que desenvolveram sua musculatura e se tornaram mais fortes do que

    antes de serem presos. Alm disso, no foram contaminados pela epidemia de

    Influenza (gripe Espanhola) que matou milhares de pessoas. Ainda durante a

    Guerra, encontrou pessoas incapacitadas e enfermas por causa dos combates,

    iniciando o desenvolvimento de mquinas que ajudaram na reabilitao destas.

    Essas mquinas foram os prottipos dos equipamentos usados at hoje, como:

    Reformer, Cadilac, Chair, Barrele diferentes acessrios.

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    FIGURA 12 - JOSEPH PILATES

    FONTE: O Mtodo Pilates, 2007.

    Joe voltou Alemanha aps a Guerra, dando continuao aos seus

    trabalhos. Em Flamberg, ele iniciou o treinamento da polcia da cidade. Nesse

    perodo, ele conheceu Rudolf Von Laban, seu contato inicial com o mundo da

    dana. Laban incorporou parte da tcnica de construo corporal (tcnica de

    Joseph H. Pilates), em seu mtodo de ensino.

    Aps a guerra, voltou Alemanha e interagiu com pioneiros das tcnicas

    de movimentos como Rudolf von Laban e Hanya Holm. Ao mesmo tempo, Joseph

    Pilates trabalhava como treinador para a fora policial de Hamburgo. Em 1923,

    no contente com o rumo que seu trabalho estava tomando junto s Foras

    Armadas, partiu para Nova York, aos 46 anos. No barco que o leva Amrica,

    conhece Clara que seria sua futura esposa. Falvamos muitas horas sobre

    sade e a necessidade de manter um corpo saudvel, dizia Clara. Clara era

    enfermeira e incorporou os conceitos e exerccios de Joseph de modo que

    beneficiasse mais seriamente clientes doentes.

    Joe e Clara decidiram abrir um estdio em Nova Iorque, e o local era

    dividido com o New York City Ballet, ensinando os conhecimentos e tcnicas de

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    seu programa de condicionamento fsico. A tcnica de Joseph H. Pilates tornou-

    se parte integral do treino dos bailarinos, atraindo a ateno dos melhores

    bailarinos e companhias de dana.

    Seu Mtodo foi um sucesso imediato entre os norte-americanos,

    principalmente entre os bailarinos. Martha Graham e George Balanchine foram os

    primeiros a se encantarem com a tcnica.

    Bailarinos em geral se machucam muito. No demorou muito para

    descobrirem que o Mtodo Pilates causava uma recuperao mais rpida dessas

    leses. Nos anos 60 George Balanchine convidou Pilates para instruir suas jovens

    "ballerinas" do NEW YORK CITY BALLET.Pilates procurou as escolas para promover seu programa de

    condicionamento, pois confiava que seu mtodo era bom para humanidade e

    igualmente bom para as crianas nas escolas. Entre 1927 e 1951 Joseph

    conseguiu as patentes dos equipamentos que ele inventou.

    Em 1934 escreveu Your Healthem que fala sobre a Contrologia, a base

    para todos os fundamentos de seus exerccios, ele dizia: o controle consciente

    de todos os movimentos musculares do corpo. a correta utilizao e aplicaodos mais importantes princpios das foras que se aplicam a cada um dos ossos

    do esqueleto, com o completo conhecimento dos mecanismos funcionais do

    corpo, e o total entendimento dos princpios de equilbrio e gravidade aplicados a

    cada movimento, no estado ativo, em repouso e dormindo.

    Pilates praticava o que pregava e viveu uma vida longa e saudvel at os

    87 anos de idade e ensinando o que ele chamava de tcnica da CONTROLOGIA.

    Morreu em 1967 ao tentar salvar seu estdio de um incndio acidental. Inalou

    muita fumaa e morreu por complicaes respiratrias. Isso foi um verdadeiro

    tributo efetividade de seu mtodo de treinamento e condicionamento fsico e

    mental. Clara deu aulas at 1970 e faleceu em 1976.

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    FIGURA 13 - JOSEPH PILATES AOS 82 ANOS

    FONTE: O Mtodo Pilates, 2007.

    Joseph Pilates deixou cinco discpulos que continuaram a ensinar o

    mtodo. So eles: Romana Kry-zanowska, Carola Trier, Kathy Stanford-Grant,

    Eve Gentry e Ron Fletcher.

    Em 1970 Hollywood descobre Pilates por intermdio de Ron Fletcher.

    Fiel expoente de seu prprio sistema estava seguro que seus conhecimentos

    estavam 50 anos adiantados em relao sua poca. O tempo confirmou as

    verdades de suas afirmaes.

    Sua maior discpula, Romana kryzanowska, iniciou seus treinamentos sob

    a superviso de Joseph e Clara Pilates. Depois da morte de Pilates, ela continuou

    a estudar e ensinar o mtodo. Clara veio a nomear Kryzanowska como tutora do

    Mtodo Pilates de Condicionamento Fsico, para que ningum utilizasse o nome

    Pilates sem autorizao. Em 1970, Clara Pilates transferiu todos os direitos pra a

    empresa de Romana, denominada 939 Studio Corp. que mais tarde transferiria

    novamente esses direitos a Aris Isotoner Gloves, Inc. ficando Romana somente

    com a responsabilidade sobre as aulas e treinamento. O mtodo tambm era

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    ensinado por Sean Gallagher na Filadlfia. Ambos se tornaram scios e Sean

    adquiriu os direitos autorais sobre as marcas e sobre o mtodo Pilates no mundo

    inteiro. Constituindo a empresa Pilates, Inc., com sede em New York, que detm

    os direitos de uso das marcas Pilates e ThePilates Studio.

    A popularidade do Mtodo Pilates conquistou adeptos famosos como

    Gregory Peck, Leonardo DiCaprio, Glenn Close, Julia Roberts, Madonna, Sharon

    Stone, Uma Thurman, entre outros. O Mtodo chegou ao Brasil h mais ou menos

    cinco anos e desde ento tem ganhado mais adeptos a cada dia.

    FIM DO MDULO I