11
PLANEJAMENTO A arte de planejar Os planos de ação para o novo ano (reportagem de Nova Escola de fevereiro de 1998) http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0138/aberto/mt_246891.shtml#topo

Planejamento

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Descrevendo sobre como planejar

Citation preview

Page 1: Planejamento

PLANEJAMENTO

A arte de planejar

Os planos de ação para o novo ano (reportagem de Nova Escola de fevereiro de 1998)http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0138/aberto/mt_246891.shtml#topo

Page 2: Planejamento

1. Bússola e relógio na bagagem Comece preparando minuciosamente as reuniões

que terá com sua equipe. Estabeleça, como objetivo, conseguir envolver a maior parte da escola no processo de planejamento que se inicia. Para tanto, estabeleça os seguintes pontos:

Quais as etapas do processo? Que procedimentos serão usados em cada uma? Quais recursos materiais a equipe terá à disposição (cartazes,

transparências, vídeos, livros, CD-ROMs, documentos, programas de computação)?

Quanto tempo cada atividade irá demandar? Que indicadores concretos mostrarão a você que o objetivo foi

atingido?

Page 3: Planejamento

2. As estratégias de ação Boas táticas criam condições para que os

profissionais envolvidos aprendam uns com os outros e se sintam seguros o bastante para errar e aprender com os próprios erros, são elas:

Simplicidade. Seis etapas são mais que suficientes no seu plano de ação para o novo ano. Procedimentos muito complicados fazem com que os participantes se confundam e percam o interesse.

Objetividade. As técnicas precisam conduzir a algum resultado observável, como uma declaração, um pôster, um cartaz, um vídeo.

Transparência. Todo mundo deve perceber com clareza oque está acontecendo e pedir maiores explicações, se necessário.

Page 4: Planejamento

3. Modelo para toda a equipe Lembre-se: é seu papel convidar e até mesmo

desafiar os professores a experimentar novas atitudes em relação aos alunos — e você deve ser capaz de demonstrá-las na prática.

Crie um ambiente agradável, de respeito mútuo e confiança. Os professores certamente levarão essa atmosfera para a sala de aula.

Page 5: Planejamento

4. Um passinho à frente, por favor! Cooperação gera eficiência e, portanto,

economiza tempo e dinheiro. Só tem um detalhe: boas intenções, apenas, não produzem opiniões compartilhadas. Você deve recorrer a estratégias que possibilitem o consenso.

O primeiro passo é romper o isolamento. Em muitas escolas, os docentes mal conhecem os valores pedagógicos, educacionais e didáticos do vizinho de sala.

Mostre a eles que, no grupo, há muitas diferenças sim — e isso é saudável. Mas também existem vários pontos em comum.

Page 6: Planejamento

5. O mapa da mina A partir dos resultados da avaliação do ano

passado, situe a equipe em relação a temas como desempenho dos alunos, recuperação das dificuldades de aprendizagem, trabalho interdisciplinar, convivência, interação com a comunidade, orçamento, manutenção do prédio e dos equipamentos.

O uso de gráficos e transparências poderá tornar sua exposição mais objetiva e dinâmica. Importante: enfatize os avanços e as realizações. As dificuldades devem ser apresentadas não como fracassos, mas como desafios a enfrentar.

Page 7: Planejamento

6. Escola unida: a missão Tendo como pano de fundo a realidade da escola e seus

desafios, e considerando os valores comuns previamente identificados, os profissionais devem ser estimulados a explicitar, em uma declaração sintética, seus principais objetivos em relação aos alunos.

Quando direção, professores e funcionários têm clareza do propósito de seu trabalho e quando todos compartilham desse propósito, a escola conquista uma identidade, uma imagem que pode ser exibida e defendida diante da comunidade.

Todos expressam o mesmo objetivo, a mesma atitude. A equipe, unida, pode visualizar o futuro desejado e as trilhas que levam a ele.

Page 8: Planejamento

7. Estão todos de acordo? A partir da declaração da missão elaborada em

conjunto, faça uma lista das decisões que a equipe precisa tomar e procure garantir o máximo possível de consenso sobre elas. Eis alguns pontos-chave na tomada de decisões.

Se a equipe se convenceu, por exemplo, de que pouco adianta ensinar o aluno de forma mecânica, como ela pretende se capacitar para utilizar um outro tipo de metodologia?

Para quê, como e quando deve-se avaliar os alunos e o próprio desempenho?

Que regras de convivência o grupo concorda em demonstrar e passar adiante?

Como devem ser as reuniões com os pais e as mães dos alunos

Page 9: Planejamento

8. Vocês aqui, vocês acolá Em vez de solicitar o preenchimento de uma série

de formulários, estimule os professores de cada área a refletir sobre o que é essencial ensinar em suas disciplinas durante o ano.

Nas reuniões por série, convide os docentes a decidir as atividades culturais, artísticas e esportivas que irão desenvolver de forma interdisciplinar.

É o momento de pensar como integrar ao currículo os temas transversais que constam dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): meio ambiente, pluralidade cultural, orientação sexual, saúde e ética.

Page 10: Planejamento

9. Enfim, a estréia Junto com os professores e funcionários, organize uma

recepção calorosa aos alunos no primeiro dia de aula. Programe a chegada deles por série, dando destaque

especial aos calouros da quinta.

Por Boudewijn van Velzen, sociólogo e coordenador de assuntos internacionais do Centro Nacional pelo Aperfeiçoamento das Escolas, em Utrecht, na Holanda;

e Madza Ednir, assessora da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo

Page 11: Planejamento

Um por todos... Definir a missão da escola é o clímax do

planejamento. Para evitar devaneios e perda de tempo em sua elaboração, o passo-a-passo a seguir pode servir como roteiro de trabalho.

Forme pequenos grupos, com quatro a cinco elementos. Os grupos devem produzir um mote que expresse a

essência do trabalho na escola. O mote deixará claro o que a equipe faz, de que forma e com que objetivo.

Terminado o trabalho, cada grupo apresenta sua frase aos demais.

Durante a apresentação, levante os temas comuns e os mais aprovados.

Esses temas são palavras-chave que devem constar na elaboração da missão.