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Métodos Anticoncepcionais - um direito também de adolescentes -

Planjamento familiar

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Page 1: Planjamento familiar

Métodos Anticoncepcionais

- um direito também de adolescentes

-

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1. Os métodos têm relação apenas com “Planejamento Familiar”?

2. Como são atendidos e quais são os espaços para que cuidem de suas saúdes sexuais e reprodutivas?

3. Existem métodos contra-indicados?

4. Existe um método que seja melhor?

5. Qual o acesso que adolescentes têm aos métodos?

PARA PENSAR - PARA PENSAR - adolescentesadolescentes

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1. MÉTODOS ≠ PLANEJAMENTO FAMILIAR: o “uso de método” não está necessariamente relacionado ao “Planejamento Familiar”, principalmente entre adolescentes.

2. PROGRAMAS “DE ADULTOS”: São poucos os serviços amigáveis estabelecidos e/ou profissionais capacitados e seguros para o atendimento de adolescentes em SSR.

ALGUMAS RESPOSTASALGUMAS RESPOSTAS

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3. NÃO HÁ CONTRA-INDICAÇÕES: Nenhum método é “contra-indicado” para adolescentes.

DIU e Injetáveis trimestrais: geralmente não são receitados para jovens abaixo de 20 anos ou nulíparas, mas podem ser usados (categoria 2- podem ser usados, pois benefícios são maiores que o risco).

Vasectomia e Ligadura: lei 9263/96 de Planejamento Familiar – só podem ser feitos em pessoas com mais de 25 anos OU que tenham pelo menos 2 filhos vivos.

ALGUMAS RESPOSTASALGUMAS RESPOSTAS

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4. NÃO existe um “método melhor” para jovens!

Mas ainda há questões a serem discutidas:

Pílula: pode ser usada nos 2 anos subseqüentes à menarca;

Tabelinha: além de falhar, não combina com irregularidade menstrual;

Diafragma: é difícil de esconder dos pais e nem todas se sentem à vontade para introduzir o dedo na vagina;

Camisinha: depende da vontade do parceiro e da negociação para o uso.

ALGUMAS RESPOSTASALGUMAS RESPOSTAS

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5. DIREITOS

- ECA

- LEGISLAÇÃO

- Diretrizes Educacionais - PCN

Não há menção expressa sobre direitos sexuais e reprodutivos de adolescentes.

ALGUMAS RESPOSTASALGUMAS RESPOSTAS

ACESSO

- SUS

- Conselhos Tutelares

Poucos serviços atendem adolescentes;

Receio de profissionais prescreverem métodos, principalmente para menores de idade.

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decidir ter ou não filhos;

decidir quando e quantos filhos;

ter acesso a serviços apropriados de saúde;

ter acesso a métodos anticoncepcionais (eficientes, seguros, legais, aceitáveis);

fazer uma escolha informada dos métodos.

DIREITOS REPRODUTIVOSDIREITOS REPRODUTIVOS

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DIREITOS DIREITOS de adolescentes e de adolescentes e jovensjovens

PRIVACIDADE: ser atendido/a sozinho/a, em espaço privado e

apropriado.

CONFIDENCIALIDADE: acordo entre profissional e cliente no qual

informações discutidas não podem ser repassadas a pais e/ou

responsáveis sem a permissão expressa do/a adolescente.

Diretrizes (FEBRASGO, SBP)

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DIREITOS DIREITOS de adolescentes e de adolescentes e jovensjovens

A confidencialidade se mantém quando:

o/a adolescente tem capacidade para avaliar sua questão e de conduzir-se por seus próprios meios para solucioná-la;

a não revelação aos pais ou responsáveis não acarretar nenhum problema ao/à adolescente.

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• Comportamentais ou de Abstinência Sexual

• Amenorréia da Lactação (LAM)

• Barreira

• Hormonais

• Dispositivo Intra-Uterino (DIU)

• Cirúrgicos ou Definitivos

• Anticoncepção de Emergência

MÉTODOS ANTICONCEPCIONAISMÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS

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MÉTODO DA AMENORRÉIA DA

LACTAÇÃO

(LAM)

Suspensão da ovulação durante a amamentação.

Eficácia: de 98% a 99,5%

Condições: método temporário

Amenorréia (ausência da menstruação)

Aleitamento exclusivo (nenhum outro líquido)

Recém-nascido com menos de 6 meses

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Impedem o contato dos espermatozóides com o óvulo, formando uma barreira (física ou química)

Eficácia: Preservativo masculino: 86% a 97% Preservativo feminino: 79% a 95% Diafragma: 79% a 97% Espermicida: 80% a 94%

MÉTODOS DE BARREIRAMÉTODOS DE BARREIRA

DUPLA PROTEÇÃO: DST/HIV + Gravidez

PRESERVATIVOSDIAFRAGMA GELÉIA ESPERMICIDA

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INJETÁVEISANEL VAGINAL IMPLANTES

PÍLULAS COMBINADAS

MINIPÍLULASADESIVO

MÉTODOS HORMONAISMÉTODOS HORMONAIS

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Inibem a ovulação através da utilização de hormônios (diária, mensal, trimestral ou a cada 3 anos).

Eficácia:

Pílulas combinadas: 92% a 99,9%

Minipílulas: 99,8% na amamentação exclusiva

Injetáveis: 99,8%

Implantes: 99,9%

Adesivo e Anel vaginal: 99,4%

MÉTODOS HORMONAISMÉTODOS HORMONAIS

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Tipos: - Diferentes hormônios

- Diferentes dosagens

- Diferentes modos de utilização

Métodos Combinados: pílula, injetável mensal, anel vaginal e adesivo.

Métodos somente com progesterona*: minipílula, injetável trimestral, implante e diu com hormônio.

* Os métodos hormonais somente com progesterona podem ser utilizados durante o aleitamento materno.

MÉTODOS HORMONAISMÉTODOS HORMONAIS

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DISPOSITIVO INTRA-UTERINO DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU) (DIU)

São pequenas peças feitas de plástico contendo cobre ou hormônio que, colocadas na cavidade uterina, evitam a gravidez.

Como funcionam:

- imobilizam ou matam os espermatozóides;

- alteram a mobilidade tubária

- impedem a implantação do óvulo fecundado (ambiente uterino hostil)

Tcu 380

Multiload 375

Mirena

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Procedimento cirúrgico para a anticoncepção definitiva da mulher através da obstrução das trompas, o que impedirá o encontro do óvulo com os espermatozóides.

MÉTODO CIRÚRGICO VOLUNTÁRIOMÉTODO CIRÚRGICO VOLUNTÁRIO

FEMININO - LAQUEADURAFEMININO - LAQUEADURA

Eficácia: 99,5%

Lei 9.263/96 – Critérios para realização do método.

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Procedimento cirúrgico para a anticoncepção definitiva do homem através da obstrução dos canais deferentes, impedindo que os espermatozóides produzidos nos testículos se juntem ao sêmen.

Lei 9.263/96 – Critérios para realização do método.

Eficácia: 99,9%

MÉTODO CIRÚRGICO VOLUNTÁRIOMÉTODO CIRÚRGICO VOLUNTÁRIO

MASCULINO - VASECTOMIAMASCULINO - VASECTOMIA

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Em relações sexuais desprotegidas.

Na falha do método de escolha.

Em situações de violência sexual.

São métodos de emergência que podem evitar a gravidez:

ANTICONCEPÇÃO DE ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIAEMERGÊNCIA

Normatizada pelo Ministério da Saúde em 1996:

Pílulas combinadas – Método de YUSPE Pílulas de progestogênio isolado

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Pode reduzir o número de abortos inseguros

Não existem contra-indicações ao uso do método.

ANTICONCEPÇÃO DE ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIAEMERGÊNCIA

Não usar como método de rotina – efeitos colaterais mais intensos e menos efetiva do que um método anticoncepcional regular.

Não é abortiva - A AE não funciona se já tiver ocorrido a implantação do ovo no útero. Também não trará problemas para o embrião.

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Método de YUSPE – duas doses: 1ª dose - até 5 dias após a relação sexual 2ª dose - 12 horas após a primeira dose

Progestogênio Isolado – dois esquemas:

Esquema 1 – 1ª dose até 5 dias após a relação sexual

2ª dose 12 horas após a primeira dose

Esquema 2 – Dose única de levonorgestrel

ADMINISTRAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA

ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIAANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA

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“... a reprodução humana natural é um

processo que envolve gametas masculinos e

femininos e sua união na fertilização. A

gravidez é a parte desse processo que se

inicia com a IMPLANTAÇÃO do concepto

dentro do organismo da mulher.”

(Organização Mundial de Saúde)

CONCEITO DE GRAVIDEZ - CONCEITO DE GRAVIDEZ - OMSOMS

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FECUNDAÇÃOFECUNDAÇÃO

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FECUNDAÇÃO E GRAVIDEZFECUNDAÇÃO E GRAVIDEZ

Ovo fecundado: 3 a 5 dias para chegar ao útero.

Implantação:

1 a 3 dias para implantar-se no endométrio (geralmente 5 a 7 dias após a fecundação).

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1. BEMFAM. Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil. Direitos sexuais e reprodutivos. Formação em Saúde Sexual e Reprodutiva – Mód. 1. Departamento de Educação e Comunicação. 2003

2. BEMFAM. Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil. Planejamento familiar. Formação em Saúde Sexual e Reprodutiva – Mód. 3. Departamento de Educação e Comunicação. 2003

3. BEMFAM. Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil. Normas técnicas em anticoncepção. Rio de Janeiro: BEMFAM, [2003].

4. VENTURA, Miriam. Direitos Reprodutivos no Brasil. São Paulo: M. Ventura, 2002.

5. BEMFAM. Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil. Atualização em anticoncepção e anticoncepção de emergência. Treinamento de multiplicadores. BEMFAM. Rio de Janeiro. 11, 12 e 13 de dezembro de 2003.

6. ECOS. Gravidez de adolescentes entre 10 e 14 anos e vulnerabilidade social. São Paulo. 2004.

7. www.anticoncepcao.org.br

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

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Obrigada!!!