Plano Curricular da Educação Básica do Estado do Amapá

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  • 5/28/2018 Plano Curricular da Educa o B sica do Estado do Amap

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    GOVERNO DO ESTADO AMAPSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCA0

    PLANO CURRICULAR DA

    EDUCAO BSICA DO ESTADO

    DO AMAP

    Macap - AP2009

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    GOVERNO DO ESTADO DO AMAP

    SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    ANTONIO WALDEZ GOES DA SILVAGovernador do Estado do Amap

    JOS ADAUTO SANTOS BITENCOURTSecretrio de Estado da Educao

    ALBERTINA GUEDES DA SILVASecretria Adjunta de Polticas de Educao

    MARIA DA CONCEIO AMARAL CARDOSOCoordenadoria de Desenvolvimento e Normatizao das Polticas Educacionais

    CODNOPE

    MARIA ROSETE FERREIRA DO AMARALGerente do Ncleo de Assessoramento Tcnico-PedaggicoNATEP

    CRISTILENE DE MOURA MENDONAChefe da Unidade de Orientao Curricular e SupervisoUOCUS

    Macap - AP2009

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    GOVERNO DO ESTADO DO AMAPSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    COORDENADORIA DE EDUCAO BSICA E EDUCAO PROFISSIONALNCLEO DE ENSINO MDIO

    COORDENADORES DAS DISCIPLINAS

    ARTEHildima Ramos da SilvaRonne Franklin Dias

    LNGUA PORTUGUESA/LITERATURAMaria de Assuno Cortes CostaElizane do Socorro Assuno

    Vnia do Socorro A. SilvaEDUCAO FSICA

    Djaci Amoras ColaresRinaldo Oliveira do Nascimento

    LNGUA ESTRANGEIRAHildete Margarida Rodrigues de SouzaAnita Garibaldi de Oliveira

    nia Cladia BarrosRubens Edgardo P. Pereira

    Hector Daniel Eduardo Ibaceta GarcsLucilene Silva Figueiredo

    Benedito Trindade MachadoENSINO RELIGIOSO

    Maria de Lourdes Sanches VulcoLuciana Martha Sena de Vilhena

    FILOSOFIA/SOCIOLOGIA/PSICOLOGIAAurea Batista de S VianaPatrick Loureiro Bitencourt

    Manoel Loureno da Cruz MoraesAnatlia Cristina Neves NascimentoAndra Coimbra de Moura B. Costa

    GEOGRAFIAMarilza dos Santos Lima

    Cristiane da Costa LobatoDenis Marques de Oliveira

    HISTRIAMaura Leal da Silva

    Pedro Paulo da Cunha CarvalhoMATEMTICA/QUIMICA/FSICA

    Luiz Antonio Leal da SilvaIdelfonso Barroso de Almeida

    Edcarlos Vasconcelos da SilvaWilker SathoroPedro Maria MendesBIOLOGIA/CINCIAS

    Antnio Manoel Alves Pampolha JniorEdila M. de Oliveira

    Lailson LemosOFICINA DE TRABALHOMaria do Socorro VarandaSuzana Almeida Coelho

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    COORDENADORIA DE EDUCAO BSICA E EDUCAO PROFISSIONALNCLEO DE ENSINO MDIO

    SUMRIO

    Apresentao..............................................................................................................

    Disciplina de Arte.....................................................................................................Fundamentao terica da disciplina.............................................................Histrico da disciplina....................................................................................

    2.1. Ensino de Artes nos currculos ..................................................................

    2.2. Diversidade e pluraridade...........................................................................Objetivo da disciplina.......................................................................................Competencias e habilidades da disciplina.......................................................Contedo programtico para a disciplina .....................................................Orientao Metodcica da disciplina...............................................................Avaliao.........................................................................................................Referncias......................................................................................................

    Disciplina deBiologia.....................................................................................................................

    Fundamentao terica da disciplina............................................................Histrico da disciplina.....................................................................................Objetivo da disciplina.......................................................................................Competencias e habilidades da disciplina.......................................................Contedo programtico para a disciplina .......................................................Orientao Metodcica da disciplina...............................................................Avaliao.........................................................................................................Referncias....................................................................................................

    Disciplina de Educao Fsica.............................................................................

    Fundamentao terica da disciplina............................................................Objetivo da disciplina.....................................................................................Competencias e habilidades da disciplina...................................................Contedo programtico para a disciplina .....................................................Orientao Metodcica da disciplina............................................................Avaliao.......................................................................................................Referncias....................................................................................................

    Disciplina de Filosofia...........................................................................................Fundamentao terica da disciplina...........................................................Histrico da disciplina....................................................................................

    Objetivo da disciplina.....................................................................................Competencias e habilidades da disciplina...................................................Contedo programtico para a disciplina .....................................................

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    Orientao Metodcica da disciplina.............................................................Avaliao.......................................................................................................Referncias....................................................................................................

    Disciplina de fsica.................................................................................................

    Fundamentao terica da disciplina...........................................................Histrico da disciplina....................................................................................

    Tendencias atuais....................................................................................Sobre o trabalho pedaggico..................................................................

    Objetivo da disciplina....................................................................................Competencias e habilidades da disciplina...................................................Contedo programtico para a disciplina .....................................................Orientao Metodcica da disciplina............................................................Avaliao.......................................................................................................Referncias....................................................................................................

    Disciplina de Geografia.........................................................................................Fundamentao terica da disciplina............................................................Histrico da disciplina....................................................................................

    Histrico da formao geogrfica em nvel mundial................................Cientitas que contribuiram para formao geografica.............................Histrico da disciplina do curso de geografia no Brasil............................O curso de geografia no Amap..............................................................

    Objetivo da disciplina...........................................................................................Competencias e habilidades da disciplina..........................................................

    Contedo programtico para a disciplina ......................................................Orientao Metodcica da disciplina............................................................Avaliao......................................................................................................Referncias....................................................................................................

    Disciplina de Histria.............................................................................................Fundamentao terica da disciplina............................................................Histrico da disciplina....................................................................................Objetivo da disciplina.....................................................................................Competencias e habilidades da disciplina....................................................Contedo programtico para a disciplina .....................................................

    Orientao Metodcica da disciplina.............................................................Avaliao........................................................................................ ...............Referncias....................................................................................................

    Disciplina de Lingua Estrangeira Espanhol.........................................................Fundamentao terica da disciplina............................................................Histrico da disciplina....................................................................................Objetivo da disciplina.....................................................................................Competencias e habilidades da disciplina.....................................................Contedo programtico para a disciplina .....................................................Orientao Metodcica da disciplina.............................................................Avaliao.......................................................................................................

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    Referncias....................................................................................................

    Disciplina de Lingua Estrangeira Francs...........................................................Fundamentao terica da disciplina............................................................

    Histrico da disciplina...................................................................................Objetivo da disciplina....................................................................................Competencias e habilidades da disciplina.....................................................Contedo programtico para a disciplina .....................................................Orientao Metodcica da disciplina.............................................................Avaliao.......................................................................................................

    Referncias..............................................................................................................

    Disciplina de Lingua Estrangeira Ingls.............................................................Fundamentao terica da disciplina............................................................

    Histrico da disciplina....................................................................................Objetivo da disciplina.....................................................................................Competencias e habilidades da disciplina.....................................................Contedo programtico para a disciplina .....................................................Orientao Metodcica da disciplina.............................................................Avaliao.......................................................................................................

    Referncias..............................................................................................................

    Disciplina de Lingua Portuguesa e Literatura.....................................................Fundamentao terica das disciplinas....................................Lingua Portuguesa.....

    1.1.Literatura................................................................................................Histrico das disciplinas..........................................................Lingua Portuguesa............................................................................Objetivo das disciplinas.................................................................................Competencias e habilidades das disciplinas................................................Contedo programtico para as disciplinas .................................................Orientao Metodlogica das disciplinas...........................................................Avaliao.......................................................................................................

    Referncias..............................................................................................................

    Disciplina de Mtemtica.......................................................................................Fundamentao terica da disciplina............................................................Histrico da disciplina...................................................................................

    A evoluo da Matemtica......................................................................Objetivo da disciplina....................................................................................Competencias e habilidades da disciplina....................................................Contedo programtico para a disciplina .....................................................Orientao Metodcica da disciplina............................................................Avaliao.......................................................................................................

    Referncias..............................................................................................................

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    Disciplina de Qumica...........................................................................................Fundamentao terica da disciplina..................................................................Histrico da disciplina....................................................................................

    reas de Estudo de Qumica...................................................................Objetivo da disciplina...........................................................................................

    Competencias e habilidades da disciplina.......................................................Contedo programtico para a disciplina ....................................................Orientao Metodcica da disciplina............................................................Avaliao.................................... ...................................................................

    Referncias..............................................................................................................

    Disciplina de Sociologia........................................................................................Fundamentao terica da disciplina............................................................Histrico da disciplina....................................................................................Objetivo da disciplina.....................................................................................

    Competencias e habilidades da disciplina.....................................................Contedo programtico para a disciplina .....................................................Orientao Metodcica da disciplina...........................................................Avaliao......................................................................................................

    Referncias............................................................................................................

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    GOVERNO DO ESTADO DO AMAPSECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    COORDENADORIA DE EDUCAO BSICA E EDUCAO PROFISSIONAL

    NCLEO DE ENSINO MDIO

    APRESENTAO

    Quanto mais conhecimento, mais

    autonomia. Maior a possibilidade de escolha.

    Nos tempos atuais, em que h um bombardeio de notcias e contedos

    pelos meios de comunicao, atribuio da escola orientar as crianas e os jovens

    para lidar com toda esta informao da melhor forma possvel. Estes novos desafios

    exigem do professor a renovao contnua. Alm disso, todo contedo e

    metodologia usados sempre tero que ser revisados e atualizados, de acordo com

    as mudanas tecnolgicas, scio-culturais e ambientais dos ltimos anos.

    O debate sobre currculo deve ser orientado pela compreenso da escola

    enquanto espao que garante a autonomia dos indivduos conceito que muitas

    vezes mantm-se apenas no discurso das escolas. O currculo o elemento

    estruturante do projeto pedaggico, da a importncia da participao de todos os

    atores envolvidos Secretaria de Educao, Escolas, Professores, Comunidade

    na discusso sobre o tema, permitindo que as mudanas sejam negociadas,

    consensuais e no impostas. No d para colocar professores como inimigos das

    reformas. O processo de evoluo da sociedade e conseqentemente o avano das

    cincias tenta explicar as relaes existentes entre a sociedade e a natureza. Neste

    contexto importante a construo de um Plano Curricular que provoque o senso

    crtico na busca da compreenso da realidade em que o educando est inserido,

    auxiliando-o como ferramenta indispensvel para a construo de sua cidadania.

    O Plano Curricular da Educao Bsica do Estado do Amap da Secretaria

    de Estado da Educao - SEED, foi elaborado pelos docentes da Rede Estadual de

    Ensino, tendo como Base Legal as Leis de Diretrizes e Bases da Educao Nacional

    LDBEN 939496, Parmetros Curriculares Nacionais PCNs, Orientaes do

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    Ensino Mdio, Diretrizes Curriculares e a Sistemtica de Avaliao do Estado do

    Amap, uma srie de recursos didticos e experincias inovadoras e pretende ser

    til aos docentes, equipe gestora, alunos e comunidade escolar como instrumento

    norteador para a prtica docente, e como todo planejamento flexvel s mudanas,

    as quais iro ao encontro com a realidade de cada educandrio e sua comunidade,

    os quais esto num espao geogrfico com suas diversidades scio-culturais

    peculiares.

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    COORDENADORIA DE EDUCAO BSICA E EDUCAO PROFISSIONALNCLEO DE ENSINO MDIO

    ARTE

    1. FUNDAMENTAO TEORICA DA DISCIPLINA DE ARTE

    Desde o incio da histria da humanidade a arte sempre esteve presente em

    praticamente todas as formaes culturais. Assim o ensino e a aprendizagem da

    arte fazem parte, de acordo com os valores estabelecidos, em cada ambientecultural do conhecimento artstico em todos os tempos.

    A mudana radical que deslocou o foco de ateno da educao tradicional,

    centrado apenas na transmisso de contedos, para o processo de aprendizagem

    do aluno, tambm ocorreu no mbito do ensino de arte.

    As pesquisas desenvolvidas a partir do incio do sculo em vrios campos das

    cincias humanas trouxeram dados importantes sobre o desenvolvimento da

    criana. Tais princpios reconheciam a arte da criana como manifestaoespontnea e auto-expressiva: valorizavam a livre expresso e a sensibilizao para

    orientao que visavam o desenvolvimento do potencial criador.

    importante salientar que tais orientaes trouxeram uma contribuio

    inegvel no sentido da valorizao da produo criadora da criana, o que no

    ocorria na escola tradicional.

    Os princpios revolucionrios necessitaram de uma capacidade da expresso

    artstica, que aos poucos foram sendo enquadrado com palavras de ordem como,por exemplo: O que importa o processo criador da criana e no o produto que

    realiza eAprender a fazer, fazendo; estes e outros temas foram aplicados

    mecanicamente nas simplificaes na idia original, o que redundou, na banalizao

    do Deixar fazer- ou seja, deixar a criana fazer arte, sem nenhum tipo de

    interveno. Ao professor destinava-se um papel cada vez mais irrelevante e

    passivo. A ele no cabia ensinar nada e aarte adulta deveria ser mantida fora dos

    muros da escola, pelo perigo da influncia que poderia macular a genuna e

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    espontnea expresso infantil. O objetivo fundamental era o de facilitar o

    desenvolvimento criador da criana.

    Na dcada de 60, os Arte-educadora principalmente americanos, lanaram as

    bases para uma nova mudana de foco dentro do ensino de arte, questionando

    basicamente a idia do desenvolvimento espontneo da expresso artstica da

    criana e procurando definir a contribuio especifica da arte para a educao do

    ser humano.

    A reflexo que consagrou uma nova tendncia com objetivo especfico era de

    precisar o fenmeno artstico como contedo curricular, que gerou um duplo

    movimento: de um lado, a reviso crtica de livre expresso; do outro a investigao

    da natureza da arte como forma de conhecimento.

    No inicio da dcada de 70 autores responsveis pela mudana de rumo do

    ensino de arte nos Estados Unidos, afirmavam que o desenvolvimento artstico

    resultado de formas complexas de aprendizagem e no ocorre automaticamente

    medida que o professor propiciava essa aprendizagem por meio da instruo. As

    tendncias manifestaram-se no ensino de arte a partir de varias perguntas;

    estabelecendo um quadro de referncias conceituais artsticas, gerando propostas

    pedaggicas, com contedos a serem ensinados no processo de aprendizagem dos

    alunos.

    A formao dos professores de arte no Brasil tem uma historia significativa.

    Nesta mesma poca surge o Curso de educao Artstica que foi a primeira

    obrigatoriedade institucional de ensino de arte na escola brasileira. A Lei 5692/71

    incluiu a atividade de educao artstica no currculo escolar e s depois

    providenciou a criao das Licenciaturas curtas e plenas polivalentes para suprir a

    necessidade implantada. A partir da dcada de 80 tivemos o fracasso desta

    licenciatura curta e polivalente onde houve um amplo debate entre os professores,

    nos encontros e associaes na busca de reformularem o currculo, (Rejane G.

    Coutinho; Ed 2003). Com o advento da LDB 9394/96 tivemos outra surpresa

    ameaa da retirada do ensino de arte do Ncleo Comum, mas com muita articulao

    dos movimentos de todas as linguagens de arte conseguimos que a arte tivesse seu

    lugar de destaque no currculo do ensino bsico.

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    COORDENADORIA DE EDUCAO BSICA E EDUCAO PROFISSIONALNCLEO DE ENSINO MDIO

    2. HISTRICO DO ENSINO DA DISCIPLINA DE ARTE

    Na histria do ensino de Arte no Brasil podem-se observar diferentes

    orientaes de sua finalidade, que vinha desde a formao e atuao dos

    professores at as polticas educacionais com enfoques filosficos, pedaggicos e

    estticos. Era importante identificar um espao na rea do currculo escolar, onde astendncias pedaggicas predominavam nas prticas artsticas e por fim conhecer

    melhor cada situao, pelo qual o ensino de arte passou.

    No sculo XIX por volta do ano de 1854, foi inserido na educao pblica

    brasileira msica atravs de um decreto federal, que abrangia noes de msica e

    exerccio de canto. O ensino de arte incorporado ao processo pedaggico e de

    polticas educacionais na primeira dcada do sculo XX.

    O ensino de arte identificado pela viso humanista e cientificista quedemarcou as tendncias pedaggicas da escola tradicional. Essas tendncias se

    contraponham em proposies, mtodos e entendimentos do papel do professor e

    do aluno, essas preposies foram to marcantes que permanecem mescladas na

    prtica dos professores de arte.

    As disciplinas de Desenho, Trabalhos Manuais, Msica e Canto Orfenico

    faziam parte dos programas das escolas primrias e secundrias, concentrando o

    conhecimento padro e modelos das classes sociais dominantes.Na escola tradicional, valorizavam-se as habilidades manuais dons

    artsticos, com isso era observando uma viso utilitarista e imediatista da arte. O

    professor (a) selecionava trabalhos com modelos convencionais de livros e de

    manuais.

    A arte era voltada para o domnio tcnico. A figura do professor era transmitir

    aos alunos, os cdigos estticos, que tinham em comum a reproduo de modelos.

    Na disciplina desenho geomtrico predominava a reproduo naturalista, ou

    seja, figurativa da forma, onde se consideravam as habilidades tcnicas. O teatro e a

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    dana no estavam includos no currculo escolar como prtica pedaggica, sendo

    apenas reconhecidos nas atividades escolares.

    O canto Orfenico da dcada de 30 teve frente, na defesa, o Compositor

    Villa-Lobos, que levava o projeto de linguagem musical de maneira sistemtica em

    todo o pas; difundia idias da coletividade e civismo do momento poltico do ento

    Estado Novo, este canto durou 30 anos no Brasil e foi substitudo pela educao

    musical, criada pela Lei de Diretrizes e Base da educao brasileira de 1961.

    Entre os anos 20 e 70 muitas escolas viveram outras experincias no ensino

    e aprendizagem de arte, sustentadas pela esttica modernista, com base nas

    tendncias pedaggicas e psicolgicas, com influncias nos estudos de psicologia

    cognitiva, psicanlise, gestalt bem como o movimento filosfico que embasaram os

    princpios da Nova Escola. O ensino de arte se volta para o aluno respeitando suas

    necessidades e aspiraes, valorizando as formas de expresso e de compreenso

    do mundo, desenvolvendo o processo de criao do aluno.

    As escolas de So Paulo experimentam as aulas de desenho e artes plsticas

    buscando a questo vocacional, buscando no aluno a espontaneidade, valorizando o

    crescimento ativo e progressivo do aluno; essas atividades de artes plsticas so

    consideradas como inverso, autonomia e descobertas da auto-expresso dos

    alunos. Os (as) professores (as) estudavam as novas teorias divulgadas no Brasil e

    no exterior e rompiam com a mimese da escola tradicional, com isso houve

    mudanas nas prticas pedaggicas dos mesmos que procuraram cursos de

    capacitao profissional, procurando novos livros, mtodos e concepes filosficas

    de educao em arte.

    Neste perodo a arte trabalhada fora da escola, dando oportunidade do

    surgimento dos conservatrios de msica, escolas de teatro, escolas de msica e

    Escolinhas de arte com crescimento cultural do anuncio da modernidade e

    Vanguarda. A Semana de arte moderna em 1922 foi marcante pelo envolvimento de

    vrias modalidades como: artes plsticas, msica, poesia, dana etc. Vrias revistas

    brasileiras deram depoimentos positivos da difuso da arte no momento como a

    Klaxon em SP, as revistas de msica Ariel SP (1923), Brasil Musical RJ (1923).

    Revista Nova PA de 1923 a 1929.

    As artes plsticas cresceram com as novas expresses e vanguardas e

    surgem os Museus de arte moderna, o teatro brasileiro consolidando o teatro dearena e as oficinas. Surge a criao do movimento popular de cultura atuando do

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    nordeste ao sul do pas, junto com os sindicatos, centros estudantis e grupos

    populares ligados s teorias pedaggicas.

    Surgem nomes da msica como Pixinguinha e Noel Rosa, que movimenta o

    intercmbio internacional de msica, ritmos, sonoridades, tcnicas, composies etc.

    A arte sai dos espaos escolares e animam os grandes festivais da cano e

    novas experincias teatrais que mobiliza os estudantes.

    2.1. Ensino de Arte nos Currculos

    Como trabalhar a arte como conhecimento pedaggico da imagem, do som,

    do movimento, da percepo esttica, como fonte de conhecimento se na dcada de

    60 existiam pouqussimos professores com formao. Pois qualquer professor (a) de

    outras disciplinas ou das escolas de belas artes, de escolas de artes dramticas e

    ou conservatrios podiam assumir as disciplinas de desenho, desenho geomtrico,

    arte plsticas, msicas e arte Dramtica;

    quando a LDB de 1971 inclui a arte no currculo com o nome de Educao

    Artstica considerando como atividade educativa e no disciplina ficando indefinido o

    conhecimento.

    No entanto esse entendimento foi contraditrio e Paradoxal. Muitos

    professores no estavam habilitados e no dominavam as vrias linguagens que

    eram Artes plsticas, Educao Musical, Artes Cnicas.

    Nesta seo, so levantadas as principais propostas e reivindicaes dos

    professores de Arte, conforme formulado nas suas vrias instncias de

    representao profissional, como, por exemplo, a Federao dos Arte Educadores

    do Brasil (FAEB), a Associao Brasileira de Educao Musical (Abem) e a

    Associao Brasileira de Artes Cnicas (Abrace).

    Nessa pauta, destaca-se a superao da polivalncia, frisando-se a

    importncia da formao em nvel superior de professores especialistas em cada

    uma das linguagens artsticas e sua atuao nas escolas de nvel fundamental e

    mdio de acordo com sua qualificao.

    Orientaes Curriculares para o ensino Mdio - Linguagens, Cdigos e suas

    Tecnologias/Artes ;ano 2006/MEC).

    Ressalta-se, ainda, a importncia da implementao de uma poltica deavaliao contnua e propositiva desses documentos nas instncias federal, estadual

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    e municipal, visando, no s a diagnosticar a estrita implantao das propostas,

    mas, principalmente, identificar as alternativas e mesmo as divergncias que por

    ventura tenham escapado s suas formulaes curriculares, revelando

    possibilidades extrapolam seus limites.

    fundamental a definio de uma poltica de formao de professores de

    Arte em vrias instncias: graduao, ps-graduao, formao continuada, bem

    como o acesso a materiais, equipamentos, informtica e apoio participao em

    eventos da rea.

    Por fim, entende-se que essas propostas e suas avaliaes dependem de um

    processo contnuo de experimentao e pesquisa. Apresenta-se, assim, uma

    bibliografia que indica fontes para professores e pesquisadores, relativa s

    formulaes gerais sobre arte, educao, ensino de Arte e especificamente sobre o

    trabalho metodolgico com as linguagens, sem pretender exaurir esse repertrio,

    felizmente em expanso graas aos crescentes resultados dos programas de ps-

    graduao nas diversas reas do conhecimento.

    Com a LDB promulgada, em 20 de dezembro de 1996, convictos da

    importncia dela para os alunos do Ensino Bsico, professores encamparam

    protestos e manifestaes em todo o Brasil, contrario a deciso da retirada da

    obrigatoriedade no ensino de arte da Lei 9394/96.

    Foram muitas reunies com o MEC para a afirmao da importncia do

    ensino de arte no currculo brasileiro. O movimento Nacional (FAEB) conseguiu que

    fosse revogada as disposies anteriores e a arte foi considerada obrigatria na

    Educao Bsica. Com o seguinte texto: O ensino da arte constituir componente

    curricular obrigatrio, nos diversos nveis da educao bsica, de forma a promover

    o desenvolvimento cultural.

    Nas Artes Visuais, dentre vrias propostas formuladas a partir das condies

    estticas da ps-modernidade, temos os Critical Studies (Estudos Crticos) na

    Inglaterra, e nos Estados Unidos, o (DBAE) Discipline Based in Art Education, ou

    seja, Arte-Educao Baseada em Disciplina. Esse mtodo, formulado por

    professores pesquisadores norte-americanos, divide o ensino de Artes Visuais em

    disciplinas voltadas para o desenvolvimento das competncias esttica, artstica,

    histrica e de crtica sobre arte. Alm da segmentao disciplinar, outra crtica

    corrente a respeito dessa metodologia sua nfase na arte ocidental erudita.

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    No Brasil, ao contrrio dessa diviso disciplinar, a Abordagem Triangular, de

    Ana Mae Barbosa (1991), prope o ensino baseado em aes continuamente

    interligadas. Essa proposta comeou a ser sistematizada em 1983 e foi pesquisada

    entre 1987 e 1993 no Museu de Arte Contempornea (MAC), da USP, e na

    Secretaria Municipal de Educao de So Paulo.

    A Aprendizagem Triangular est presente em documentos anteriores aos

    PCN, passando a orientar o vocabulrio e as aes dos professores de Arte do pas.

    No entanto, a prpria autora ressalta que nos PCN

    [...] a nomenclatura dos componentes da Aprendizagem Triangular

    designados como Fazer Arte (ou produo), Leitura da Obra de Arte e

    Contextualizao foi trocada para Produo, Apreciao e Reflexo (da 1 4

    srie) ou Produo, Apreciao e Contextualizao ( da 5 8 srie) (C.A.Barbosa,

    2003) gerando uma srie de normas de execuo, o que reduz a inteno da

    proposta.

    O que se observa que os eixos da abordagem so muitas vezes reduzidos a

    atividades estanques e estereotipadas caso especial da atividade de releitura das

    obras de arte, muitas vezes tratada como a simples realizao de cpias das obras

    originais. Embora voltada para as Artes Visuais, a Abordagem Triangular tem

    influenciado outras reas do ensino de Arte.

    Em 2003 a LDB Lei 9394/96 sofre outra alterao com a criao da Lei

    10.639/03 que inclui nas disciplina de Historia, arte e literatura a Historia da frica e

    da Cultura Afro brasileira, com contedos nas disciplinas citadas acima; Esta Lei tem

    o Parecer CNE/CP oo3/2004 e a resoluo CNE/CP 01/2004 que so instrumentos

    legais que orientam claramente as instituies educacionais quanto a suas

    atribuies. Em 2008 ouve outra alterao na Lei 9394/96 com o Parecer do

    CNE/CP n 01/04 instituindo a Lei 11.645/08 que incluir contedos da Historia e

    cultura Indgenas no ensino bsico tambm nas disciplinas de Literatura, Historia e

    arte do ensino Fundamental e Mdio. De acordo com as diretrizes do Plano Nacional

    das relaes tnicos raciais do MEC/09 os Estados tero que promover formaes,

    a seus quadros funcionais do sistema educacional, de forma sistemtica e regular e

    orientar as equipes gestoras e tcnicos da secretaria para implementao e

    implantao das Leis.

    Na dcada de 1990, diante da falta de clareza sobre o espao curriculardefinido para a Arte na formulao da nova LDB, intensificam-se a organizao

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    poltica dos professores e as discusses sobre as delimitaes conceituais e

    metodolgicas do ensino na rea.

    Defendendo a posio de que arte tem contedo, histria, O iderio sobre o

    Ensino da Arte contempla as diferenas de raa, etnia, religio, classe social,

    gnero, opes sexuais e um olhar mais sistemtico sobre outras culturas. Vrias

    gramticas e mltiplos sistemas de interpretao que devem ser ensinados

    (BARBOSA, 2003), os Artes-educadores, em um intenso esforo de mobilizao,

    garantem no apenas a insero da obrigatoriedade de oferta da disciplina, mas

    tambm a superao da polivalncia.

    A nova legislao prev, tanto na educao bsica como na formao do

    professor, o ensino das linguagens artes visuais, msica, dana e teatro, que

    devem ser ensinadas individualmente de acordo com a formao de cada professor.

    O mesmo precisa de tempo para pesquisar, interagir com o espaos culturais,

    museus, bibliotecas e estar conectado com redes de informao buscando o

    conhecimento junto com seus alunos, importante salientar que a nomenclatura

    Artes Visuais , consta no documento da proposta de Diretrizes Curriculares do

    SESu/MEC compreendendo as artes plsticas: desenho, fotografia, vdeo, cinema

    alm da pintura, escultura gravura, arquitetura, cermica, cestaria, entalhe e o

    avano tecnolgico e transformaes estticas do sculo a arte em

    computador(1998,p.63)

    2.2. Diversidade e Pluralidade Cultural

    Alm das sistematizaes pedaggicas e metodolgicas no ensino de Arte, as

    dcadas de 1980 e 1990 assistem a intenso questionamento dos prprios contedos

    a serem trabalhados. Questiona-se a nfase dos contedos curriculares referentes

    s artes europias e norte-americanas, ou seja, uma arte branca e masculina.

    As concepes atuais de artes, segundo as correntes do pensamento sobre

    a cultura e a sociedade (sobretudo as decorrentes da ps-modernidade) levam a

    estabelecer que a finalidade de uma arte na educao numa cultura e mudana,

    seria aprender o que significado,

    Segundo este autor para viabilizar uma educao crtica e cultural, ha uma

    srie de fontes e referncias procedentes do pensamento ps-estruturalista, da

    teoria crtica que podem contribuir para favorecer esse modo mais radical, mais

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    profundo de pensar a educao em relao s artes aqui recortadas como artes

    visuais.

    A Arte na educao baseada em uma concepo ps-modernistas

    potencialmente conectada ao resto da vida, sem limites entre a arte e seu contexto

    social e cultural de origem.

    Tal conhecimento enfatiza a habilidade da compreenso e interpretao

    crtica de obras de arte como principal resultado do ensino.

    O ensino da arte nesta perspectiva pode ser dialtica, emancipa tria e

    inclusiva, partindo de uma prtica restauradora, transgressora, intercultural e crtica,

    como um poderoso instrumento para reafirmar a singularidade na diversidade

    (AZEVEDO, 2010).

    Arte na educao se apresenta como um caminho para estimular a

    conscincia cultural do indivduo comeando pelo reconhecimento da cultura local.

    Hernndez enfatiza que arte na educao num sentido no formalista tem a

    finalidade de evidenciar a trajetria percorrida pelos olhares em torno das

    representaes visuais das diferentes culturas confrontando criticamente os

    educados com ela. Trata-se, portanto de expor os educando no s ao

    conhecimento formal, conceitual e prtico em relao as artes, mais tambm a sua

    compreenso como parte da cultura visual de diferentes povos e sociedade.

    3. OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE ARTE

    Desenvolver a capacidade expressiva e comunicativa da arte em sua

    dimenso no-verbal, considerando a posio do sujeito em sua subjetividade

    atravs das suas produes artsticas, mantendo uma interao com materiais,

    instrumentos e procedimentos diversificados, assim como uma busca de auto-

    conhecimento e autoconfiana, atravs do experimentar, sentir, imaginar, refletir e

    investigar elementos estticos, compreendendo a arte como um processo pessoal e

    cultural;

    Promover o discernimento no educando de sua realidade histrico-cultural e

    possibilitando desdobramentos transformadores ou metafricos pelo uso da

    criatividade, sensibilidade e senso de solidariedade em propostas artsticas de

    interveno, materialidade e reinterpretao das realidades vivenciadas;

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    Desenvolver a compreenso do ensino de arte como meio que permite que o

    ser humano crie e desenvolva significados simblicos particulares na relao direta

    com suas vivncias, na dimenso das realidades concreta, virtual e ldica;

    (FUNDAMENTAL)

    Compreender a cidadania como participao social e poltica, adotando

    atitudes de respeito mtuo e alteridade diante da diversidade multicultural,

    desenvolvendo assim conhecimentos para um crescimento integral das mltiplas

    dimenses humanas e garantir seu papel na sociedade;

    Estudar a arte como elemento primordial para a compreenso do homem e

    sociedade do seu tempo. Abordando as diversas temticas que envolvem a esttica,

    o estilo, a produo e a anlise das artes plsticas no campo da: pintura, escultura e

    arquitetura.

    Desenvolver sua expresso artstica e cognitiva, esttica nas artes visual

    sabendo comunicar se atravs de busca pessoal ou coletiva articulando a

    percepo, imaginao, emoo, sensibilidade e a reflexo ao realizar e fluir

    produes artsticas, levando em considerao a diversidade tnico racial no

    contexto internacional, nacional e regional.

    Propiciar embasamento terico e reflexivo sobre arte antiga, contempornea

    e a cultura visual , numa perspectiva interdisciplinar, oportunizando ao educando

    uma viso ampla do fenmeno da arte, seu desdobramento e sua importncia

    enquanto forma de conhecimento e experincia humana.

    Desenvolver as competncias estticas e artsticas do educando nas artes

    plsticas, tanto na produo de trabalhos pessoais, quanto no grupal, apreciando,

    desfrutando e valorizando os bens artsticos de distintos povos e culturas produzidas

    ao longo da histria.

    Expressar e comunicar-se em arte mantendo atitudes de busca pessoal e

    coletiva, articulando a percepo, a imaginao, a emoo, sensibilidade no

    desenvolvimento psicomotor e refletir sobre as fruies e produes artsticas.

    Desenvolver o uso da forma de registro sonoro convencional, por meio da

    grafia e leitura utilizando como instrumento musical o corpo e a voz buscando varias

    maneiras de comunicao.

    Caracterizar os perodos histricos por meio de seus aspectos socioculturais,

    bem como suas correlaes do valor e funo da musica no conhecimento de suasvidas e a importncia de respectivas obras.

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    Contextualizar no tempo e no espao os gneros musicais, suas origens e

    seus percussores, bem como o meio ambiente, reflexo e posicionamento sobre as

    causas e conseqncias qualidade dessa produo musical.

    4. COMPETNCIAS E HABILIDADES DA DISCIPLINA DE ARTE

    Desenvolver autoconfiana por meio de atividades artsticas, estimulando

    escolhas e posicionamentos particulares do eu, como pessoa singular que busca

    sua autonomia;

    Construir formas de expressar e comunicar com recursos no-verbais,

    utilizando-se de domnios simblicos no convencionais;

    Reconhecer e entender as artes como manifestaes culturais da

    humanidade;

    Estimular aspectos sensveis/cognitivos para a alteridade e respeito

    diversidade cultural.

    A arte no tem importncia para o homem somente como instrumento para

    desenvolver sua criatividade, sua percepo, etc., mas tem importncia em si

    mesmo, como assunto, como objeto de estudo. (Barbosa, 1975, pp. 90 e 113).

    Desenvolver o conhecimento de si mesmo e o conhecimento de confiana em

    sua capacidade efetiva, fsica, cognitiva, tica, inter-relao pessoal e insero

    social, para agir com perseverana na busca de conhecimento e no exerccio da

    cidadania.

    Compreender que a arte est presente na sociedade em profisses exercidas

    nos mais diferentes ramos da sociedade; o conhecimento em arte necessrio no

    mundo do trabalho e faz parte do desenvolvimento profissional do cidado. O

    conhecimento da arte abre perspectiva para que o educando tenha uma

    compreenso do mundo na qual a dimenso potica esteja presente; Criar e

    conhecer so indissociveis, e a flexibilidade condio fundamental para o

    aprendizado.

    Para se conseguir uma boa compreenso e investigao preciso analisar,

    refletir e compreender os diferentes processos de arte com seus diferentes

    instrumentos de ordem material e ideal como manifestaes scio-culturais e

    histricas; assim como analisar, refletir e compreender critrios culturalmente

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    construdos e embasados em conhecimentos fins, de carter filosfico, histrico,

    sociolgico, antropolgico, semitico, cientfico e tecnolgico.

    Avaliar a diversidade dos Patrimnios tnico-culturais e artsticos,

    identificando em suas manifestaes e representaes em diferentes sociedades,

    pocas e lugares.

    Viver dramaticamente em uma cultura plural respeitando e conhecendo as

    influncias da cultura africana e indgena compreender que a sociedade brasileira

    formada por diferentes etnias, imigrantes de diferentes pases que colocam em

    contato grupos diferenciados. As Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, tornam

    obrigatrio, no ensino pblico fundamental e mdio, no segmento EJA, estudos e

    contedos programticos da Histria da frica, dos Africanos, cultura afro-brasileira

    e a cultura indgena resgatando a formao da sociedade Brasileira, nas disciplinas

    de Arte, Histria e Literatura.

    Compreender o fazer musical atravs da escrita e da leitura como forma de

    expresso e conhecimento do mundo.

    Identificar os perodos histricos percebendo suas caractersticas e

    compreendo seu valor dentro da sociedade atual como forma de comunicao.

    Reconhecer os gneros musicais, caracterizando-os por meio da produo

    musical e sua importncia no contexto cultural a qual est inserido.

    ENSINO MDIO REGULAR E MODULAR

    1 ANO ENSINO MDIO

    I-UNIDADE

    1- A arte no cotidiano do aluno

    O belo

    O consumo da arte

    Esttica

    1.1-Manifestaes culturais (cultura visual)

    Conceito

    As manifestaes culturais nos diferentes povos e regies

    1.2 - O carnaval

    A origem

    As diversas manifestaes do carnaval

    Mscaras carnavalescas

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    Clssica e contempornea

    A cultural visual do carnaval

    1.3 - Produo Visual do carnaval contemporneo

    O belo e o extico da cultura visual do carnaval1.4 - O multiculturalismo

    A origem

    O contexto histrico contemporneo

    Leitura visual da dana

    A dana como obras de arte

    Dana no perodo clssico e contemporneo

    A dana como linguagem artstica social1.5 - Produo artstica:

    Exposio, painel, cartazes, mascaras e outros adereos relacionados com

    o carnaval.

    II-UNIDADE

    2 - A descoberta dos achados arqueolgicos no Brasil

    - A simbologia

    - Nos Estados de: Piau, Amap, Marac

    Origem

    As Urnas Funerrias

    Cunani

    Origem

    O simbolismo

    2.1 - Museu Contextualizao

    Origem

    Os museus de arte moderna

    Museu Afro brasileiro

    Conservao dos Museus

    2.2 - Patrimnio Cultural

    Patrimnio Material e Imaterial2.3 - A arte e novas Tecnologias

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    Logotipos

    Design

    Contextualizao

    III-UNIDADE3 - Robtica

    Conceito

    3.1 - As Imagens de computador

    Leitura Visual

    A Tecnologia X Artista

    Arte no computador

    3.2 - A arte da cermica no Amap Origem indgena

    Influncia africana na cermica do Amap

    Leitura visual

    3.3 - Histria da arte

    Arte Nouvean

    Origem

    Pintura Leitura Visual de Obras de artes

    Artistas

    IV-UNIDADE

    4 - Expressionismo

    Origem

    Pintura

    Leitura visual de obras de artes Principais artistas

    Contextualizao/refletir/, perceber/fazer

    Emprego das cores anlogas

    4.1 - Arte Cubista

    Origem

    Cubismo analtico

    Cubismo sinttico4.2 - Principais artistas

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    Leitura visual de artes

    Influncia da arte do cubismo na cultura afro brasileira

    4.3 - Exposio da produo artstica dos alunos

    EDUCAO MUSICAL NO 1 ANO, 1 ETAPA EJA- ENSINO MEDIO REGULAR EMEDIO/SOME

    I - UNIDADE

    1- Os elementos da musica

    O ritmo

    O compasso

    O tempo e velocidade A melodia

    A harmonia e a textura

    1.2 - Classificao das vozes

    Grupo de vozes

    2 ANO DO ENSINO MDIO REGULAR

    I-UNIDADE

    1 - Histria da arte

    Surrealismo

    Origem

    Leitura Visual de obras de arte

    1.2 - Artistas do movimento surrealista

    1.3 - Produo artstica com influncia surrealista de artistas amapaense

    1.4 - Fauvismo

    Origem

    Leitura visual de obras de arte

    Produo artstica na pintura

    1.5 - Abstracionismo

    Origem

    Pintura

    Leitura visual de obras de artes

    1.6 - Pop-art

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    Origem

    Leitura visual de obras na pintura

    1.7 - Movimento artstico do Pop-art

    Leitura visual de obras de artes Produo de artistas

    II-UNIDADE

    2 - Arte da reciclagem

    Origem

    Leitura de obras com materiais

    2.1 - A linguagem visual

    Modo de vestir Estampas de camisetas

    Capa de cadernos e agendas

    Capas de CDs

    Imagens dos vdeos clipes

    2.2 - A arte dos objetos e artefatos usados na religio de matriz africana

    Cermica

    Utilizao Esculturas

    Leitura visual de obras de arte na religio

    Obras de artistas brasileiros que tem influncia com a religio de Matriz

    Africana (Lei 10.639/03)

    Os adornos com influncia indgena (Lei 11.645/08)

    Arte africana e sua influncia no Brasil

    Na pintura, no tranado e (outros)

    III-UNIDADE

    3 - A Arte Conceitual

    Origem

    Leitura visual

    Contextualizao

    Instalao/ Performance3.1 - Artistas amapaenses de Artes Visuais.

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    Produo de artistas com influncia nos diversos movimentos artsticos

    3.2 - As obras de artes do Museu Joaquim Caetano (Macap)

    Leitura visual

    Escultura Urnas Funerais

    3.3 - Visita acompanhada e orientada ao Museu

    IV- UNIDADE

    4 - Os principais Museus do Brasil

    Histria

    Arquitetura4.1 - Conservao Ambiental dos Museus

    4.2 - Monumentos histricos

    Tombamento material

    A poltica do IPHAN para o tombamento e registro imaterial

    4.3 - Monumentos histricos no Amap

    Origem

    Importncia44 - Patrimnio Imaterial

    Na regio

    Leitura da Cultura Visual

    4.5 - Produo de painel da cultura visual do Patrimnio Imaterial

    Produo artstica dos alunos

    Exposio orientada pelos alunos

    CONTEDOS DE EDUCAO MUSICAL NO 2 ANO, ENSINO MEDIO

    REGULAR, SOME E 2 ETAPA EJA

    I-UNIDADE

    1 - Classificao das vozes

    GRUPOS VOCAIS ( Coral,Madrigal,Duos,Trios,Quarteto,Quinteto)

    Habilidade e Competncias

    1.2 - Formao: Como se da essas formaes

    Classificao dos Instrumentos (Famlias)

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    Como tocar instrumentos musicais

    1.3 - Msica e Danas do Brasil da Regio Sul e Sudeste

    - Performance Musical das Regies

    3 ANO DO ENSINO MDIO REGULAR

    I-UNIDADE

    1- Esttica

    1.1 - O Belo e a Arte

    1.2 - A imitao na Arte

    1.3 - A Desumanizaro da Arte

    1.4 - Esttica do Cotidiano

    1.5 - Grandes artistas do movimento expressionista

    Vincent Van Gogh, Klee, Paul e outros

    1.2- Abstracionismo

    Origem

    Leitura de obras de arte

    Produo de artistas

    As intervenes da arte abstracionista

    1.3 - Arte do Mestre Valetim(Lei 10.636/03)

    Leitura visual

    A relao da Arte com a religio Afro brasileira

    1.4 - Os principais artistas Afro brasileiros (as)

    1.5 - Arte Conceitual

    Origem

    Leitura visual

    Contextualizao

    Instalao/Performance

    II-UNIDADE

    2 - Arte Contempornea

    Origem

    Relevncia para valorizao de outros artistas

    O Lixo a Arte

    2.1- Arte Minimalista

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    Origem

    Produo de artistas do movimento minimalista

    Leitura visual de obras de arte

    2.2 - Arte minimalista com influncia amaznica A escultura indgena

    O simbolismo para a cultura

    A preservao do meio ambiente nas comunidades Indgenas

    III-UNIDADE

    3 - Land art

    Origem Leitura visual

    Produo

    3.1 - Happing

    Origem

    Leitura visual de obras de artes

    Produo visual de Artistas

    3.2 - Realismo Social Origem

    Leitura visual de obras de artes

    IV-UNIDADE

    4 - Fortalecimentos dos assuntos j estudados

    - Exemplos. Pesquisas e debates

    CONTEDOS DE EDUCAO MUSICAL - 3 ANO - ENSINO MEDIO REGULARE SOME

    I - UNIDADE

    1- Arte Musical Indgena

    1.2- A Musica do Marabaixo e Batuque

    - Contextualizao

    1.3 - Instrumentos de Percusso do Marabaixo e Batuque

    A Prtica da Percusso Integrada Com a Msica

    Escova de dente

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    Pintura com barbante

    Pintura com os dedos

    II-UNIDADE2 -.Corte e colagem

    Tcnica

    Recortar figuras

    Diversos tamanhos

    Colagens das figuras

    Geomtricas

    Tringulo Quadrado

    2.1- Colagem com tamanhos diferentes

    Recorte de figuras de pessoas, focalizando a diversidade tnico racial

    2.2 - Folclore

    Cantigas de roda (memria cultural)

    Lendas da nossa regio

    Festividades Colagem com tema junino

    2.3 - Produo Artstica

    III-UNIDADE

    3 - Dramatizao

    Peas teatrais com msicas de lendas

    Cantigas folclricas da cultura do Amap

    IV- UNIDADE4 - Desenhar com temas de lendas da Amaznia

    Lenda da mandioca

    Vitria regia

    Saci Perer

    Casamento da roa

    Cobra Sofia e outros

    4.1 - Produo artstica

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    EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MDIO 1 ETAPA ENSINO

    MDIO

    I - UNIDADE

    1- A Arte na vida do homem

    O Belo

    O consumo da arte

    Esttica

    1.1- Historia da arte

    Arte Nouvean

    Origem

    Pintura

    Leitura visual de obras de arte

    1.2 - Expressionismo

    Origem

    Pintura

    Leitura visual de obras de artes

    Principais artistas1.3-Arte do Cubismo

    Origem

    Cubismo analtico

    Cubismo sinttico

    1.4-Principais artistas

    Leitura visual de obras de artes

    Influncia da arte do cubismo na cultura afro brasileira

    II-UNIDADE

    4 - Surrealismo

    Origem

    Leitura visual de obras de arte

    Produo artstica com influncia surrealista de artistas amapaense

    2.1 - Artistas do movimento surrealismo2.2 - Movimento ps semana de arte moderna

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    2.3 - Fauvismo

    Origem

    Leitura visual de obras de arte

    Produo artstica na pinturaIII UNIDADE

    3 - Abstracionismo

    Origem

    Pintura

    Leitura visual de obras de artes

    Produo de artistas brasileiro, influenciados pelo fauvismo

    3.1- Pop-art -Origem

    Leitura visual de obras na pintura

    3.2 - Movimento artstico do Op-art

    Leitura visual de obras de artes

    Produo de artistas

    IV-UNIDADE

    - Arte da reciclagem Origem

    Leitura de obras com materiais

    4.1- A linguagem visual

    Modo de vestir

    Estampas de camisetas

    Capa de cadernos e agendas

    Capas de CDs Imagens dos vdeos clipes

    4.2 - A arte dos objetos e artefatos usados na religio de matriz africana

    Cermica

    Utilizao

    Esculturas

    Leitura visual de obras de arte na religio

    Obras de artistas brasileiros que tem influncia com a religio de matrizafricana (Lei 10.639/03)

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    Os adornos com influncia indgena

    Arte africana e sua influncia no Brasil

    Na pintura, no tranado...

    2 ETAPA ENSINO MDIO

    I-UNIDADE

    1-Esttica

    1.1- O Belo e a Arte

    1.2 - A imitao na Arte

    1.3 -A Desumanizaro da Arte

    1.4 - Esttica do Cotidiano

    II-UNIDADE

    1 - Historia da arte

    Expressionismo

    Origem

    Leitura visual de obras de arte

    Contextualizar/refletir, perceber/fazer

    Emprego das cores anlogas

    1.1- Grandes artistas do movimento expressionista

    Vincent Van Gogh, Klee, Paul e outros

    1.2- Abstracionismo

    Origem

    Leitura de obras de arte

    Produo de artistas

    As intervenes da arte abstracionista

    II-UNIDADE

    2 - Arte Conceitual

    Origem

    Leitura visual

    Contextualizao

    Instalao/Performance

    2.2 - Artistas amapaense em artes plsticas

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    Produo de artistas com influncia nos diversos movimentos artsticos

    2.3 - As obras de artes dos Museus

    No mundo

    No Brasil Conservao

    Exposies de artes

    III-UNIDADE

    3 - Monumentos histricos

    Origem

    Histrico arquitetnico Tipos de Museus

    Conservao ambiental

    Movimentos histricos no Amap

    Poltica cultural para o tombamento pelo IPAM

    IV-UNIDADE

    4 - Arte Contempornea

    4.1 - Arte Minimalista Origem

    Produo de artistas do movimento minimalista

    Leitura visual de obras de arte

    4.2 - Arte minimalista com influncia amaznica

    4.3 - Land art

    Origem

    Leitura visual Produo

    4.4 - Happing

    Origem

    Leitura visual de obras de artes

    Produo visual de Artistas

    4.5 - Realismo Social

    Origem Leitura visual de obras de artes

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    4.6 - A descoberta dos achados arqueolgico da cultura Cunani e Marac no

    Amap.

    4.7- Arte e novas tecnologias

    Logotipo

    Design

    Arte

    Conceito

    4.8 - Cermica do Amap

    Origem indgena

    A influncia africana no Brasil

    4.9 - Produo Visual5 - Materiais Expressivos

    Pesquisa

    Seleo

    Composio

    Escultura

    Indgenas

    Afro brasileira Cestaria

    Mascaras

    Africanas

    6. ORIENTAES DIDTICAS/METODOLGICAS DA DISCIPLINA DE ARTE

    O aprendizado artstico envolve conhecimentos diversificados, os quais visama criao e incentivam o despertar constante do ser humano. Portanto encarar* arte

    como produo de significaes que se transformaro no tempo e no espao,

    permitindo a interpretao, a contextualizao poca vivida e sua relao com as

    demais, enfatizando esses aspectos, o educando poder fazer: snteses

    comparando arte antiga e contempornea; leitura de textos informativos (televisivos,

    rdios, jornais); leitura e releitura de obras de artes; produo artstica individual e

    grupal; pesquisas bibliogrficas; Produo de jogos a partir dos assuntos

    ministrados em sala de aula(materiais visuais) e a cultura visual; pesquisas de

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    imagens; a contextualizao da historia da linguagem artstica e o conhecimento da

    especificidade das artes visuais e cultura visual, estabelecendo contedos

    obrigatrios sobre a arte africana e arte afro- brasileira e cultura indgena, (Lei

    10.639/03 e 11.645/08).

    * olhar de cara; com ateno nos assuntos dos temas transversais

    diversificados como:

    Meio Ambiente, sexualidade, trnsito, gnero e outros, o educando precisa

    compreender o contexto de cada uma de dessas narrativas, sua histria e suas

    motivaes para cidadania. (Orientaes curriculares para o ensino Mdio e PCNs

    Artes).

    Produzir trabalho de arte no apenas resultado de repetio de um fazer

    tcnico, no um exerccio e no uma atividade apenas, mas um processo de

    criao, pensamento, desafio, descoberta e conhecimento.

    Trs Eixos de a Proposta Triangular:

    Produo

    Leitura visual, Apreciao e Interpretao

    Contextualizao

    No percurso de ensino/aprendizagem em Arte constitui-se de forma reflexiva,

    envolvente, conectiva e significativa s realidades do educando em dilogo s

    propostas e/ou orientaes terico-didticas do ensino de arte, situando relaes

    espaciais e temporais em contextos scio-culturais.

    Em favor de uma pedagogia consciente e responsvel, as atividades em arte

    merecem um planejamento em relao ao pessoal e coletivo dos professores nas

    unidades escolares urbanas, rurais e/ou NAEs, com orientaes gerais e

    especficas, etapas e metas a serem cumpridas como pontos de referncia da

    produo educativa. Tendo em vista que desde o final da dcada de 1990, o mundo

    passa por um crescimento tecnolgico acelerado, cada vez mais a Mdia (TV,

    Informtica, Cinema, entre outros) torna-se um meio de transmisso de informaes

    contnuas e que acabam por permear, influenciar e formar o conhecimento do

    cidado.

    Neste sentido, a arte vem lanando mo de um novo mtodo de ensino,

    baseado nas imagens miditicas, por assim dizer, denominado de metodologia de

    cultura visual. Est temtica uma proposta do estudioso e pesquisador Fernando

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    Hernndez que se utiliza dos aportes tericos da Metodologia Triangular de Ana

    Me Barbosa.

    Os mtodos e tcnicas sero desenvolvidos com liberdade e criatividade

    pelo(a) docente em conformidade aos objetivos e contedos propostos nos

    segmentos de ensino, considerando na metodologia: o tempo de aprendizagem

    como uma particularidade sensvel/cognitiva de cada educando(a); a dimenso

    ldica como recurso imprescindvel na aprendizagem infantil; considerar de modo

    crtico, valorativo e problematizado as informaes scio-culturais e estticas

    contidas nas produes e discursos do(a) educando(a); oportunizar e enriquecer o

    repertrio visual, sonoro, gestual e entonao dos estudantes com vrias

    experincias e pesquisas sobre tcnicas, materiais, espaos, condies, etc.;

    As sries iniciais do Ensino Fundamental marcam de modo significativo a vida

    escolar dos estudantes pela carga de novas informaes, especialmente de um

    sistema de letramento e operaes matemticas fundamentado num conjunto de

    normas e cdigos convencionais. Por isso, o processo metodolgico em arte deve

    criar meios para impulsionar o senso criativo, pelo estmulo a curiosidade como

    princpio de aprendizagem e organizao de pensamento diante do inusitado.

    Do professor: a preferncia das abordagens seja no campo qualitativo, visto

    que o professor como sujeito que atua diretamente na relao pedaggica com o

    aluno na escola, faz escolhas dos procedimentos metodolgicas segundo sua

    percepo e interao com os educandos, caminhando para um processo contnuo

    de pesquisa para novas propostas e re-significao das j trabalhadas.

    Considerando o professor como mediador do processo produtivo e reflexivo em arte;

    interferindo de modo crtico entre possveis tendncias metodolgicas

    espontanestas e lineares cientificistas; encorajador de auto-confiana e autonomia

    responsvel na formao dos estudantes como sujeitos possuidores de opinies e

    identidades.

    Do estudante: viver atividades que indicam organizao na interpretao,

    expresso e comunicao em arte, ou seja, no campo dimenso prticas e

    pensamentos no-verbal; produo de obras/narrativas/composies que envolvam

    sentidos (pessoais) e significados (culturais); compreenso crtica de si e sobre as

    outras posies identitrias que envolve as diversidades.

    7. AVALIAO DA DISCIPLINA DE ARTE.

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    Estabelecer relaes com trabalho de arte produzidos por si e por outras

    pessoas sem discriminaes estticas/artsticas, tnicas e de gnero (o aluno

    dever identificar e argumentar sobre o gosto em relao as imagens, msicas,

    cenas, movimentos, etc. produzidas por si e pelos outros respeitando o processo de

    criao pessoal e social);

    Reconhecer e apreciar vrios trabalhos e objetos de arte por meio das

    prprias emoes, reflexes e conhecimentos (pretende-se avaliar se o aluno

    conhece, valoriza e respeita diferentes grupos tnicos).

    Verificao e acompanhamento contnuo do desenvolvimento do aluno quanto

    aprendizagem: a avaliao relevante quando se visa os indicadores de

    aprendizagem definidos e propostos em planejamento;

    Discutir detalhadamente e apresentar de modo explcito os critrios e

    instrumentos avaliativos: prticas avaliativas definidas ou negociadas coletivamente

    criam um sentido de participao democrtica a partir da escola;

    Criar meios flexveis e discursivos no processo avaliativo, mas sem esvaziar

    os critrios definidos para uma educao responsvel e de qualidade;

    A avaliao no tem um fim em si, por isso ela deve ser trabalhada no

    processo: considerando que o aluno desde o incio j aprende;

    A utilizao de diversas formas de registros: anotaes, relatrios, dirios,

    fotografias, vdeos, pastas e portflios, so recursos imprescindveis tanto para o

    professor como para os prprios estudantes auxiliando na sistematizao do

    desempenho da aprendizagem.

    A Avaliao Educacional Escolar: para alm do autoritarismo, Segundo

    Luckesi reafirma que avaliao um meio e no um fim em si mesmo; no se d em

    um vazio conceitual, mas mostram na prtica da aula, as concepes de mundo e

    de educao que ns, professores, temos; indica, igualmente, que avaliao escolar,

    em um modo liberal conservador mais classificatria, autoritria, controladora

    (enquadrando e disciplinando os alunos ao equilbrio social j estabelecido). Em um

    modelo transformador, a prtica avaliativa na escola preocupa-se mais com

    indicadores de mudanas necessrias, com vista participao democrtica de

    todos na sociedade.

    Desta maneira a escola necessita basear-se na Sistemtica de Avaliao doSistema Estadual de Ensino do Amap, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da

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    educao Nacional e Estadual de Educao; Nessa perspectiva o processo ensino

    aprendizagem, deve oferecer as condies satisfatrias no desenvolvimento de

    habilidades e competncias do educando com nfase no que estabelece o Art. 24,

    inciso V, alneas a, b, c, d, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional-

    N9394/03, no se esquecendo de incluir os objetivos da avaliao no Projeto

    Poltico Pedaggico da Unidade da escola.

    A avaliao uma ao pedaggica guiada pela atribuio de valor apurada e

    responsvel das atividades dos estudantes, considerando-se o modo de ensinar os

    contedos que esto em jogo nas situaes de aprendizagem.

    Avaliar implica conhecer como os contedos de Arte so assimilados pelos

    estudantes cada momento da escolaridade e reconhecer os limites e a flexibilidade

    necessrios para dar oportunidade existncia de distintos nveis de aprendizagem

    em um mesmo grupo de alunos.

    Avaliar um procedimento completo, uma tarefa sensvel e cognitiva que

    requer ainda mais cuidados por ser tratar de uma rea na quais os produtos do fazer

    artstico do estudante expressam sua cultura e subjetividade. Dar nota ao desenho

    de um aluno que tem medo de desenhar delicado.

    Com que critrios o professor faria isso? Uma nota inesperada pode criar ou

    aumentar seu bloqueio expressivo para o resto da vida. Ento, como proceder? No

    seria melhor ter sensibilidade e observar os progressos do estudante e dar um voto

    de confiana s suas potencialidades, criar propostas que o levem a aprender a

    desenhar confiando em si mesmo?

    Afinal, o professor precisa saber ensinar a fazer arte. Se o aluno no se

    dedicou o quanto podia a uma tarefa e por isso alcanou baixos resultados, talvez

    valha a pena avaliar com um conceito correspondente ao nvel do trabalho para

    pontuar sua atitude, e no para puni-lo.

    Dessa forma avalia contemplar os contedos que foram ensinados ou

    promovidos pela escola, e no saberes adquiridos em situaes extra-escolares. Se

    um aluno sabe desenhar porque aprendeu por si e outro no sabe por que no

    autodidata, cabe escola aproximar esse nvel de conhecimento por intermdio de

    propostas de aquisio de linguagens.

    Estabelecer relaes com trabalho de arte produzidos por si e por outras

    pessoas sem discriminaes estticas/artsticas, tnicas e de gnero (o alunodever identificar e argumentar sobre o gosto em relao as imagens, msicas,

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    cenas, movimentos, etc. produzidas por si e pelos outros respeitando o processo de

    criao pessoal e social);

    Reconhecer e apreciar vrios trabalhos e objetos de arte por meio das

    prprias emoes, reflexes e conhecimentos (pretende-se avaliar se o aluno

    conhece, valoriza e respeita diferentes grupos tnicos).

    Verificao e acompanhamento contnuo do desenvolvimento do aluno quanto

    aprendizagem: a avaliao relevante quando se visa os indicadores de

    aprendizagem definidos e propostos em planejamento;

    Discutir detalhadamente e apresentar de modo explcito os critrios e

    instrumentos avaliativos: prticas avaliativas definidas ou negociadas coletivamente

    criam um sentido de participao democrtica a partir da escola;

    Criar meios flexveis e discursivos no processo avaliativo, mas sem esvaziar

    os critrios definidos para uma educao responsvel e de qualidade. A avaliao

    no tem um fim em si, por isso ela deve ser trabalhada no processo: considerando

    que o aluno desde o incio j aprende;

    A utilizao de diversas formas de registros: anotaes, relatrios, dirios,

    fotografias, vdeos, pastas e portflios, so recursos imprescindveis tanto para o

    professor como para os prprios estudantes auxiliando na sistematizao do

    desempenho da aprendizagem.

    8. REFERNCIAS PARA DISCIPLINA DE ARTE

    POENA, Proena. Descobrindo A Histria da Arte. Editora tica; So Paulo: 2007MATTOS, Paula de Vicenzo fidelis Belfort. A Arte de Educar: Cartilha de Arte eEducao para professores do ensino fundamental e mdio, editora AB AntonioBellini: 2003.

    PARMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Terceiro e quarto ciclos do ensinofundamental: Arte. Braslia: MEC/Secretaria de Educao Fundamental, 1998.http://pt.wikipedia.org/wiki/Historia da artewww.itaucultural.org.brBARBOSA, A. M. Arte educao: conflitos/acertos. So Paulo: tica, 1995._______. Arte-Educao no Brasil. So Paulo: Perspectiva, 1978.BOSI, A. Reflexes sobre a Arte. So Paulo: tica, 1998.MATRINS, M. C. et alii. didtica do ensino da arte: poetizar, fruir e conhecer Arte.So Paulo: FTD, 1998.Ferraz, M H. C. de T e FUSARI, M. F. de R. Metodologia do Ensino da Arte. SoPaulo: Cortez, 19997.

    DONDIS, Dondis A. Sintaxe da linguagem visual. So Paulo: Martins Fontes, 2000.Coleo pitgoras - Artes - Ensino Mdio,A Arte de Educar, Cartilha da Arte e educao, Prof Mattos, Paula Berfort.

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    MAGALDI, sbato, Iniciao ao Teatro, srie Fundamento, Editora tica, 3 Edio.FILHO, DulioHistoria da ArteBERTELLO, Maria AugustaMinimanual de PesquisaArte. Palavra em ao. Ed.Clarato. 2004;BANFI, AntnioFilosofia da Arte

    NUNES, BeneditoFilosofia da ArteVENTRELLA, Roseli. Jaqueline Arruda Link da Arte 5, 6 e 7 srie. Ed.Morena.SP. 20002;VALADARES, Solange e Diniz, Clia Arte no cotidiano Escolar - Ed. FAPI; PCN`sensino Fundamental e MdioFIGUEIREDO, Lenita Miranda Historia da Arte para as crianas10 edio Ed.SaraivaMATTOS, Paula Berfot - A arteEd. ABPalhano Romualdoteatro de bonecos2001. UNIFAP;

    HADDAD, Denise Akel; Morbin, Dulce GonalvesA Arte de Fazer Arte5, 6 e 7srie. Ed. Saraiva;BATTISTONE, DulioBreve Histria da Arte7 edio - SP. Ed. tica;MCCLOUD, ScottDescrevendo os QuadrinhosEd. M. BooksGOMES, Nilma Lino. Diversidade cultura, currculo e questo racial. Desafios para aprtica pedaggica. In: ABRAMOWICZ, Anete, BARBOSA, Maria de Assuno eSILVRIO, Valter Roberto (Org.). Educao como prtica da diferena. Campinas:Armazm do Ip, 2006, p. 21-40.GOMES, Nilma Lino. Educao e relaes raciais: discutindo algumas estratgias deatuao. In: MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. Braslia:MEC, 1999.COLL, CSAR e TEBEROSKY, ANA - Aprendendo Arte- Contedos essenciais parao Ensino Fundamental

    Editora Atica

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    BIOLOGIA

    1 - FUNDAMENTAO TERICA DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

    A busca por conhecimentos sistematizados deve oferecer maior relao entre

    o terico e prtico. Nesse sentido, o ensino da biologia visa proporcionar aos alunos

    uma viso simples, mas ao mesmo tempo significativa em que possam observar a

    importncia destes em seu cotidiano. O Ensino da Biologia vem sendo marcado por

    uma dicotomia que constitui um desafio para os educadores. Seu contedo e sua

    metodologia no ensino mdio voltados, quase que exclusivamente, para a

    preparao do aluno para os exames vestibulares, em detrimento das finalidades

    atribudas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (Lei N 9394/96).

    Alm disso, temas relativos rea de conhecimento da Biologia vm sendo

    mais e mais discutidos pelos meios de comunicao, jornais e revistas, ou ainda

    pela rede mundial de computadores Internet, instando o professor a apresentar

    esses assuntos de maneira a possibilitar que o aluno associe o desenvolvimento

    cientfico atual aos conceitos bsicos do pensamento biolgico com sua vivncia.

    Essa viso dicotmica impossibilita ao aluno estabelecer relaes entre a produo

    cientfica e o seu contexto, prejudicando a necessria viso holstica que deve

    pautar o aprendizado sobre a Biologia. O grande desafio do professor possibilitar

    ao aluno desenvolver as habilidades necessrias para a compreenso do papel do

    homem na natureza.

    Um dos desafios do Ensino da Biologia possibilitar ao aluno participar de

    debates contemporneos que exigem o conhecimento biolgico. O fato do Brasil ser

    considerado um pas megadiverso, nem sempre resulta em discusses na escola

    que estimule a percepo da importncia deste fato para a humanidade e o

    reconhecimento de que essa biodiversidade influencia na qualidade da vida humana,

    que a compreenso necessria para que se faa o melhor uso de seus produtos.

    Outro desafio seria a formao do indivduo com um slido conhecimento de

    Biologia e com raciocnio crtico.

    Embora a populao esteja sujeita a toda gama de propagandas e

    campanhas, e mesmo diante da variedade de informaes e posicionamentos,sente-se pouco confiante para opinar sobre temas polmicos e que podem interferir

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    diretamente em suas condies de vida, como o uso de transgnicos, a clonagem, a

    reproduo assistida, entre outros assuntos.

    Como nortear o posicionamento do aluno frente a essas questes, alm de

    outras, como as suas aes do dia-a-dia: os cuidados com o corpo com a

    alimentao, com a sexualidade.

    A disciplina biologia, sendo um dos componentes curriculares importante

    compreenso da realidade como totalidade da vida, enfatizada como elemento

    integrador de outros saberes, no tendo, portanto funo isolada ou deslocada do

    contexto social, poltico, cultura e econmico vividos pelos alunos(a). Para tanto,

    crucial a aplicao de mtodos que facilitem essa inter-relao e que possam se

    sentir agentes ativos dentro dos estudos em biologia proporcionando-lhe um

    aprendizado significativo e representativo.

    Dessa forma, a Biologia, cincia que estuda a vida, contribuir com a

    formao de pessoas conscientes de seu papel na manuteno da vida de tal forma

    que, seja possvel aos educandos do ensino mdio, a contextualizao e a

    compreenso crtica de sua realidade.

    A proposta curricular no ensino da biologia deve inserir a disciplina ao trip

    cincia, tecnologia e sociedade, proporcionando aos educandos a elaborao e

    reflexo de temas associados histria da cincia, ao cotidiano, s conquistas

    tecnolgicas e suas implicaes ticas. Alm disso, deve estimular o

    desenvolvimento da capacidade para o trabalho em equipe, da interpretao de

    conceitos cientficos e tantas outras linguagens cientificas que esto em constante

    integrao ao cotidiano.

    2. HISTRICO DO ENSINO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

    Assim como a Qumica, a Biologia um campo do conhecimento construdo

    pela necessidade humana de sistematizar as transformaes dos seres vivos.

    Esta necessidade est associada a dois aspectos bsicos:

    a) O de sistematizao e controle do processo produtivo agropecurio.O

    entendimento do momento do plantio e seus desdobramentos bem como do

    cruzamento e reproduo de animais o que mobilizou todas as sociedadessedentrias e constituiu-se no primeiro movimento em busca do entendimento da

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    dinmica da vida.

    b) O sofrimento humano e a conscincia da morte (ao que parece, somos a

    nica espcie que possui tal conscincia). Saber o que acontece com nosso prprio

    corpo e desvendar relaes que permitam o controle e superao de doenas e o

    prolongamento da vida estimula, em todas as civilizaes, uma observao

    sistemtica sobre a lgica da vida ou, no nosso vocabulrio, a bio-logos.

    A histria desse processo nos mostra que as concepes socialmente

    construdas para a significao da vida vo influenciar diretamente o tipo de

    pesquisa e de sistematizao delas decorrentes.

    No feudalismo europeu, por exemplo, a noo de sacralidade dada ao corpo

    humano foi restritiva ao desenvolvimento de um discurso sistemtico sobre o

    significado do que sade ou doena, bem como de uma ao mais eficaz no

    controle de epidemias como a peste negra.

    Como podemos observar, em todos os campos do conhecimento da

    sociedade ocidental, o Renascimento e o Iluminismo foram determinantes na

    definio das atuais concepes de vida que perpassam nossas relaes sociais e,

    assim como a Fsica e a Qumica, a Biologia tambm tem forte influncia das

    necessidades voltadas ao desenvolvimento da produtividade (produo de

    mercadorias) e da matematizao451da natureza.

    Mais recentemente, a Biologia, tem se tornado um dos principais modelos

    (disputando com a Fsica) do que se costuma denominar de conhecimento

    cientfico. Isso se deve a dois fatos inter-relacionados:

    1. As pesquisas nessa rea do conhecimento tm demonstrado uma capacidade

    imensa de interferir sobre os processos produtivos contemporneos, principalmente

    no que se refere ao desenvolvimento da biotecnologia. O surgimento de espcies

    transgnicas, resultantes do estudo cada vez mais aprofundado das estruturas

    genticas, tende a oferecer novas perspectivas tanto no campo da agropecuria

    quanto no da medicina e, at onde se pode prever, entende-se que aqueles que

    tiverem o domnio e a propriedade de cdigos genticos tendero a ter o domnio

    dos fundamentos da economia das prximas dcadas;

    2. A biologia uma das principais fontes inspiradoras dos debates sobre as

    questes ambientais. A idia de ecossistema tem vnculos profundos com as noes

    45O estudo da gentica uma das expresses mais bvias do uso da razo matemtica no estudo

    da biologia.

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    de cadeia trfica, desenvolvidas desde o sculo XIX e, dessas noes, que

    nascem as principais perspectivas em torno da idia de equilbrio ecolgico e

    mesmo de desenvolvimento sustentvel. Tal debate, em nossos dias, no se

    restringe aos bilogos, mas se inspira em suas pesquisas.

    O estudo da Biologia tende a se tornar um novo modelo cientfico da

    economia mundial462e dever influenciar a organizao das relaes escolares na

    definio de seus contedos fundamentais, mas, apesar disso, assim como na

    Fsica e na Qumica, os contedos continuam a tomar o lugar dos objetivos

    pedaggicos e nos preocupamos mais com que o educando compreenda a estrutura

    de uma clula (tal como o caso do tomo na Qumica ou da Gravidade na Fsica) do

    que desenvolva as habilidades de observao, descrio e sistematizao dos seres

    vivos.

    Considerando que o objetivo da disciplina no o da formao de

    profissionais em uma determinada rea, mas o desenvolvimento de atitudes e

    comportamentos que permitam ao educando se apropriar de capacidades

    especficas, pode-se afirmar que o ensino da Biologia deve partir do princpio que o

    educando seja alfabetizado em suas linguagens e comportamentos fundamentais. A

    questo central no saber qual a diferena entre uma clula e um rgo, mas

    que a compreenso de tais diferenas seja parte de uma dinmica de apropriao

    da capacidade de identificar os significados que possuem os processos de

    transformao dos seres vivos.

    3.OBJETIVO DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA, POR

    SEGUIMENTO/MODALIDADE

    Compreender o papel do homem como ser biolgico e a importncia da

    biodiversidade na preservao da vida no meio Ambiente.

    4.COMPETNCIAS E HABILIDADES DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA, POR

    SEGUIMENTO/MODALIDADE

    1 ANO

    - Compreender a evoluo e diversificao biolgica dos grupos vegetais e animais;

  • 5/28/2018 Plano Curricular da Educa o B sica do Estado do Amap

    http:///reader/full/plano-curricular-da-educacao-basica-do-estado-do-amapa-5624

    - Diferenciar os critrios utilizados na caracterizao dos grupos taxonmicos dos

    reinos Plantae e Animalia;

    - Relacionar as espcies aos seus respectivos reinos.

    - Entender o papel do homem com ser biolgico e compreender a importncia da

    biodiversidade e o papel do homem na sua conservao.

    - Aplicar corretamente os sistemas de nomenclatura binomial para vegetais e

    animais e enumerar as principais categorias taxonmicas;

    - Explicar o conceito atual de espcie.

    - Classificar os seres vivos em seus grandes grupos, citando suas principais

    caractersticas exemplificando-os, bem como justificar a no incluso dos vrus em

    qualquer dos cinco Reinos estabelecidos.

    - Caracterizar as espcies de importncia mdica causadoras de doenas na

    espcie humana.

    - Descrever os ciclos biolgicos dos agentes transmissores de doena.

    2 ANO

    Competncias:

    - Compreender a evoluo e diversificao biolgica dos grupos vegetais e animais;

    - Diferenciar os critrios utilizados na caracterizao dos grupos taxonmicos dos

    reinos Plantae e Animalia;

    - Relacionar as espcies aos seus respectivos reinos.

    - Entender o papel do homem com ser biolgico e compreender a importncia da

    biodiversidade e o papel do homem na sua conservao.

    Habilidades:

    - Aplicar corretamente os sistemas de nomenclatura binomial para vegetais e

    animais e enumerar as principais categorias taxonmicas;

    - Explicar o conceito atual de espcie.

    - Classificar os seres vivos em seus grandes grupos, citando suas principais

    caractersticas exemplificando-os, bem como justificar a no incluso dos vrus em

    qualquer dos cinc