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IM 250 MECÂNICA DOS FLUIDOS FEM/DE UNICAMP Prof. Eugênio PLANO DA AULA 1. Análise de Escala das Eq. Transporte. e seus grupos Adimensionais 2. Classificação das Equações Diferenciais Parciais de 2 a ordem

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PLANO DA AULA

1. Análise de Escala das Eq. Transporte. e seus

grupos Adimensionais

2. Classificação das Equações Diferenciais

Parciais de 2a ordem

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Parte I

Análise de Escala das Eq. Transporte. e

seus grupos Adimensionais

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Preliminares

• Em engenharia não se diz se uma grandeza é ‘grande’

ou ‘pequena’ sem estabelecer uma comparação com

uma grandeza de referência.

• É a comparação com um padrão que estabelece a

grandeza de uma propriedade.

• Este conceito também pode ser levado ao estudo da

relevância de cada termo da Eq Transporte.

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Preliminares

• A importância de um termo da EDP em detrimento de

outro é estabelecida pela análise de escala do

fenômeno.

• É por meio da análise de escala que são estabelecidos

os grupos adimensionais.

• Ela é a ferramenta de análise que permite obter a

maior quantidade de informação pela menor ‘unidade’

de esforço intelectual e de cálculo!

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Análise de Escala

• A análise de escala não resolve a EDP, sua finalidade é

estimar a ordem de magnitude de cada termo e se for o

caso, simplificá-la ou não.

• Ela será introduzida por meio de um simples exemplo na

área de condução térmica.

• Uma placa de espessura D está

inicialmente a temperatura T0.

• Em t > 0 a temp de sua superfície

passa a ser T = T0+T.

• Estime o tempo necessário p/ que

a frente térmica atinja o centro da

placa, i.e., quando o x = 0 ‘sente’ o

fluxo de calor.

• Considera-se resistência externa

<< resistência interna ou Bi << 1

onde Bi = h(D/2)/k (no. Biot)

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• Dada a simetria vamos focar o problema na metade da

espessura, D/2, e utilizar a eq Energia para condução

pura 1D:

• O lado esquerdo e direito expressam um balanço entre

o fluxo de calor e a energia acumulada. Vamos estimar

a ordem de magnitude de cada termo:

• Como a EDP só possui 2 termos, ambos devem

possuir a mesma ordem de magnitude, logo o tempo é

estimado igualando os dois termos

2

2

Px

Tk

t

TC

2P

P2D

Tk

x

T

xk e

t

TC

t

TC

p

2

C

k onde

2Dt

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Algumas Regras Análise Escala

1. Sempre defina a extensão espacial da região onde

será realizada a análise, defina uma dimensão

característica! As vezes a extensão não é

conhecida, p. ex.: espessura da camada limite.

Neste caso ela será a variável a ser determinada,

denomine-a por d.

2. Se a EDP tiver somente dois termos, eles deverão

ter a mesma ordem de magnitude.

3. Se a EDP tiver mais de 2 termos nem sempre todos

eles são dominantes ou representativos, neste caso

retenha na EDP somente os significativos.

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Algumas Regras Análise Escala: notação

Símbolos:

~ é da mesma ordem de magnitude de...

O(a) ordem de magnitude da grandeza ‘a’.

Simples Regras:

c = a + b se O(a) > O(b) então O(c)~O(a)

c = a + b se O(a) ~ O(b) então O(c)~O(a) ou O(b)

c = a . b então O(c)~O(a).O(b)

c = a / b então O(c)~O(a)/O(b)

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Equação da Massa

• O emprego da análise de escala na Eq Massa

revela quando podemos considerá-la como

incompressível, mesmo trabalhando com gases.

• A equação da massa pode ser expressa na forma

do divergente de velocidades:

Dt

D1V

• O lado esquerdo deve ser igual ao lado direito,

portanto ambos os termos possuem a mesma ordem

de magnitude!

• Note que para fluidos incompressíveis (líquidos) ela

reduz para .V =0, mas para gases e vapores, .V

pode ser diferente de zero, isto é .V 0.

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Equação da Massa (fluido compressível)

• A variação da pressão com a

densidade define a velocidade de

propagação do som:

L

VMa

L

V

c

V

Dt

DP

c

11

Dt

D1V 020

20

2~

• .V é da ordem de grandeza de Ma2. Para Ma → 0 então

.V→ 0. Tipicamente escoamentos com Ma < 0.3 são

tratados como incompressíveis

2

ScP

1. a escala da velocidade, →

2. do comprimento →

3. da pressão (inercial) →

4. do tempo (inercial) →

0VV ~

LX ~

VP-P 200 ~

0VLt ~

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Eq Navier Stokes

• A Eq. NS é uma expressão da 2a Lei de Newton: a variação Q.

Mov é igual a soma das forças externas.

• O balanço das forças é estabelecido por quatro parcelas:

Inércia, Pressão, Tensão e Força de Campo.

CAMPOFORÇA

i

VISCOSA TENSÃO

i

j

j

i

j

PRESSÃO

FONTE

i

CONVEC. & TRANS. INÉRCIA

j

ij

i gV3

2

x

V

x

V

xx

P

x

VV

t

V

• Esta forma geral aplica-se para um escoamento 3D

compressível de um fluido Newtoniano com propriedades

variáveis (não está incluso o tensor turbulento).

• Dependendo do fenômeno a ser modelado a importância

relativa de cada termo no balanço pode mudar...

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Tensão Viscosa

• A tensão viscosa é composta por dois termos: um devido ao

tensor deformação e outro devido dilatação volumétrica.

• Se deseja saber em quais condições cada parcela é relevante:

20

i

j

j

i

200

i

j

j

i

Ma1OL

VV

3

2

x

V

x

V

ou MaL

VO

L

VOV

3

2

x

V

x

V

~

~

• Para escoamentos subsônicos com Ma → 0, o termo de

compressibilidade fica muito pequeno em relação a unidade e o

tensor de tensão pode ser aproximado por :

i

j

j

i

x

V

x

V

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Termo Inercial:

Fenômenos Periódicos & n. Strouhal, Sr

• O termo inercial possui 2 parcelas: transiente e

convectiva.

• Fenômenos transientes: periódicos ou de partida até

atingir regime permanente. Consideremos fenômenos

periódicos com velocidade angular característica w2f.

• Uma comparação da ordem de magnitude entre os

termos transiente e convectivo pode ser estabelecida:

2

i i 0j 0

j

2 2

0 0

0

V V V V ~ O V O ou

t x L

V L V ~ O 1 O Sr 1

L V L

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Número de Strouhal (Sr = wL/V0)

• St expressa a razão entre as escalas de tempo

periódica e convectiva (se preferir a razão entre as

acelerações periódica e convectiva)

0

200

u t VAcel. Periódica LSr

Acel. Convectiva u u x VV L

i i ij j

j j

i i ij

j

V V VV V se Sr 0

t x x

V V VV e Sr 1

t x t

• O adimensional Strouhal (Sr) expressa a importância

relativa do termo periódico no termo Inercial:

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Eq Navier Stokes, Ma→0 & Sr<<1

• Traduzindo: Eq NS para um fluido incompressível sem

efeitos periódicos

ii

j

j

i

jij

ij g

x

V

x

V

xx

P

x

VV

• Por meio das escalas, V0, L, V02 chega-se às

variáveis adimensionais V*, X*, P* e t*

1. velocidade, →

2. comprimento →

3. pressão (inercial) →

4. tempo (inercial) →

0VVV *

LXX ii*

VPPP 200 *

0VLtt *

• Note que as variáveis V*, X*, P* e t* possuem ordem de

magnitude unitária O(1) uma vez que a variável

dimensional e a sua escala são apropriadas.

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Eq NS Adimensional, Ma→0 & Sr→0

• Substituindo as variáveis dimensionais pelas

adimensionais e suas respectivas escalas

*2 2* **j* *0 0 0i i

j i* * 2 *

j i j j i

VV V VV VPV gg

L x L x L x x x

Comparando o termo convectivo com os demais:

onde ReL e Fr são, respectivamente, Reynolds e Froude:

* ** *i ij i* * * 2

j i L j j

V VP 1 1V g

x x Re x x Fr

2

20 0

L

V L VRe e Fr

gL

Esta representação vale para e constantes, do contrário teríamos que

definir *0 e *0 . permanece dentro do operador. Quando cte,

a ordem das derivadas pode ser trocada e utilizando a .V=0 podemos

simplificar os termos viscosos para V2.

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Os Grupos Re e Fr

• ReL expressa a razão entre as forças inerciais e forças

viscosas:

• Froude expressa a razão entre as forças de campo e

forças inerciais:

ReLV

LV

LV

V

dt/VD

Viscosa Força

Inércia Força 0

20

20

2

2 20 20

V L VForça Inércia DV / dtFr

Força Campo g gLg

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Re >> 1

Re ~ 1

Região onde predominam

efeitos viscosos

com presença de gradientes

de velocidade

oscosVis Termos

Inerciais TermosVLRe

Uext Uext

L

N. Reynolds e seu Efeito no Escoamento

filme Re alto e baixo

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Eq N-S na Forma Adimensional

=

Termo

Inercial

Força

Pressão

Termo

Viscoso

Força

Campo

Dt

*VD *p *2

L

VRe

1

*

2

L

1g

Fr

• A semelhança dinâmica entre as equações de transporte

é visualizada por meio da sua forma adimensional.

Escoamentos dinamicamente semelhantes são

governados por equações de Q.M. e condições de

contorno semelhantes!

• A importância ou dominância do termo viscoso ou

convectivo depende da ordem de magnitude de Re do

escoamento.

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Classificação do Escoamento

• O Parâmetro Re é a medida da importância relativa

entre os termos convectivos e viscosos.

• O primeiro introduz toda não linearidade nas Eq. NS

enquanto que o 2o é um termo difusivo e linear que

tende a suavizar gradientes.

• A porcentagem com que de cada um desses

mecanismos participa do balanço na Eq. NS muda

completamente o tipo de escoamento por isto

costuma-se classificar as Eq. NS em função da

ordem de magnitude de Re.

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Classificação do Escoamento

=

Termo

Inercial

Força

Pressão

Termo

Viscoso

Força

Campo

Dt

*VD *p *2

L

VRe

1

*

2

L

1g

Fr

Re << 1 escoamentos dominados pelas forças viscosas:

balanço entre Pressão e Termo Viscoso.

Re ~ 1 todos os termos são igualmente importantes

na Eq. NS.

Re >> 1 escoamentos dominados pelas forças

inerciais: balanço entre Inércia e Pressão no núcleo

do escoamento, perto das paredes existência de

Camada Limite.

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Influência de Re no Escoamento

• A medida que Re varia de zero a um número grande

o escoamento que era governado pelas termos

Viscosos, passa a ser dominado pelas termos

Inerciais.

• O efeito desta mudança pode ser percebida no

escoamento ao redor de um cilindro.

• A medida que o Re varia de 10-1 a 106 nota-se:

– variação no coeficiente de arrasto (quantitativo)

– Variação no campo do escoamento (qualitativo)

• Veja as imagens no próximo slide do efeito do Re no

escoamento ao redor do cilindro.

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Re=104

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Jatos com diferentes Re

veja filme

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Escoamentos com ReL << 1

‘Creeping Flows’ ou ‘Stokes Flow’

=

Termo

Inercial

Força

Pressão

Termo

Viscoso

Força

Campo

Dt

VDReL

* *p *V2*

2

L

1g

Fr

• São escoamentos ‘lentos’, Re << 1, o balanço de forças

se dá entre o termo de pressão e o viscoso.

• A escala característica para pressão não é a escala

inercial, V02 mas uma escala viscosa definida por:

p*=(p-p0)/(V0/L).

0

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Escoamentos com ReL << 1

‘Creeping Flows’ ou ‘Stokes Flow’

• A Eq N-S para ReL << 1 reduz para:

• Esta é uma Eq Elíptica, semelhante a Eq. Poisson, com comportamento LINEAR, sua principal característica!

• A pressão é a força motriz externa, sem ela não há escoamento.

• Note também que ela se aplica para escoamentos desenvolvidos em dutos de seção constante.

• Na figura arrasto cilindro corresponde a faixa de Re variando em 0.1 < ReL < 1.

Vp 2

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Escoamento com ReL ~ 1

• Se ReL tiver ordem unitária, todos os termos da Eq.

N-S são da mesma ordem de grandeza.

• Isto significa que nenhum deles pode ser desprezado

e o balanço de forças se dá entre os termos

convectivos, pressão e viscoso, i.e. , não há

simplificações ou exclusão de termos

• Na figura arrasto cilindro corresponde a faixa de Re

variando em 1 < ReL < 1000.

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IM 2

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NIC

AM

P

Pro

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ên

io

Escoamentos com ReL >> 1

‘Euler & Camada Limite

=

Termo

Inercial

Força

Pressão

Termo

Viscoso

Força

Campo

Dt

*VD *p *2

L

VRe

1

*

2

L

1g

Fr

• Para ReL >> 1 a contribuição dos termos viscosos é

muito pequena. O balanço de forças se dá entre os

termos convectivos e pressão. Resulta na equação de

Euler:

0

ij

iji

x

P

x

VV

t

V

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Escoamentos com ReL >> 1

‘Euler & Camada Limite

• A Eq Euler é uma boa aproximação de escoamentos

que externos à camada limite ou também em ‘shear

layers’ (jatos e esteiras).

• No séc XVIII surgiu um paradoxo de D’Alenbert

relativo à eq. Euler : não se sabia pq Euler não previa

o arrasto numa esfera se ele descrevia corretamente

suas linhas de corrente!

• Prandtl, no começo do séc XX comoçou a responder

este paradoxo. Ele iniciou estudos de escoamento

próximo à parede e observou a existência de uma

‘Camada Limite’.

• Uma ‘pequena região’ onde os efeitos viscosos,

originalmente negligenciados, são importantes e

resultam na esperada força de arrasto!

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Escoamentos com ReL >> 1

‘Camada Limite & Euler’ Região onde os

efeitos viscosos são

desprezíveis, a Eq.

Euler é válida, fora

da Camada Limite

Região onde os efeitos

viscosos não são

desprezíveis, a Eq.

Euler não é válida,

dentro da Camada

Limite

L

d

Filme C.L. placa plana

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Características da Camada Limite

• Região Externa: os efeitos viscosos são desprezíveis,

escoamento pode ser modelado por Euler ou Potencial.

• Região Interna: os efeitos viscosos e os de inércia são

igualmente importantes. Há atrito na parede. Bernoulli

não pode se usado.

• y = d(x) há um ‘casamento’ entre a região externa e a

interna. Ambas soluções devem coincidir para y = d(x)

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Camada Limite

• A camada limite hidrodinâmica é uma pequena região

próxima a parede ou ‘shear layer’ onde existe um forte

gradiente de velocidades.

• É nesta região que faz a ‘ponte’ entre a parede e o

escoamento externo, Euler. Dentro da C.L. os efeitos

viscosos são igualmente importantes.

LRe

1

L~

d

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Eq Transporte Temperatura, T • O balanço de energia se dá pela interação de quatro termos: transporte, difusão, trabalho pressão e dissipação. Além disto há um quinto termo que representa outras fontes de energia e não será considerado na análise.

qDt

DPT

x

Tk

xx

TVC

t

TC

iiiiPP

• Por meio das escalas, V0, L, V02 , T0 chega-se às variáveis

adimensionais V*, X*, P* , T* e t*

1. velocidade, →

2. comprimento →

3. pressão (inercial) →

4. temperatura →

5. tempo (inercial) →

0VVV *

LXX ii*

VPPP 200 *

0VLtt *

0TTT *

T0 é a temp referência, por exemplo a temperatrua de estagnação: T0 = T +V02/2Cp

= (1/v).v/T|P é o coef. expansão isobárico, gás ideal = 1/T

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Eq Temp: Forma Adimensional

• Ec e Pr são os nos Eckert

e Prandtl:

• Substituindo as variáveis dimensionais pelas

adimensionais e suas respectivas escalas

23* * *

* *P 0 0 0 0 0i 0* * 2 * * *

i i i

C V T kT V VT T T DPV T

L t x L x x L Dt L

• Comparando o termo convectivo com os demais:

* * *

* *

i 0* * * * *

i L i i

T T 1 T DP EcV Ec T

t x Re Pr x x Dt Re

2

0 P 0Ec V C T Pr =

• O produto RePr é conhecido como número de

Peclet, Pe.

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No Eckert

• Note que Eckert também denota compressibilidade!

• O n. Eckert constitui uma das escalas importantes para

o trabalho de compressão e para função dissipação.

• Se considerarmos as relações para gás ideal:

• e substituindo-as na definição de Eckert:

2

200 0

P 0

VEc 1 Ma onde Ma V RT

C T

p 2

P 0

v

CRC e c RT

1 C

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Eq Adimensional Temperatura

• Considerando gás ideal, (T ≡ 1) o transporte da

temperatura fica sendo governado pelos adimensionais

Re, Pr e Ma

• O trabalho de compressão pode deixar de ser um termo

relevante desde que Ma → 0. Para fluidos

incompressíveis ele não existe.

• A função dissipação é da ordem de Ma2/ReL, para

fluidos compressíveis ela deixa de existir para Ma → 0.

Para líquidos com alta viscosidade (óleos p. ex.) o Re

pode ser baixo o suficiente para que faça o termo que

multiplica grande o suficiente para não ser

desprezado!

*

*

**

*

*

L

222

L Re

Ma1

Dt

DPMa1T

PrRe

1

Dt

DT

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Eq Adimensional Concentração

• O transporte de um escalar, por exemplo a

concentração mássica, wm, de um componente, possui

escalas similares àquelas empregadas na eq.

Temperatura.

• A diferença reside no coeficiente de difusão, D. A

equação de transporte para wm fica:

• onde Sc = n/D é o n. Schimdt. Note que a Eq

concentração é similar a Eq Temp para Ma→0

*

2 * *m

m m*

L

Dw 1w

Re ScDt

**

*

*

qTPrRe

1

Dt

DT 2

L

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Notas Finais da Parte I

As principais ideias vistas nesta seção foram:

1. Por meio de escalas convenientes para cada variável é

possível escrever as Eq Transporte na forma

adimensional;

2. Cada variável adimensional possui magnitude unitária

~ O(1);

3. Cada variável vem multiplicada por um coeficiente

(grupo adimensional: Re, Pr, Ma, Ec, Fr, Scm etc)

4. Esta forma adimensional das Eq Transporte permite

estabelecer ‘similaridade’ entre equações e fenômenos;

5. Decidir quais termos das Eqs. são relevantes para

modelar um fenômeno específico dependendo do valor

que Re, Pr, Ma, Ec, Scm e Fr assumem;

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Parte II

Classificação das Equações

Diferenciais

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Condições Iniciais e de Contorno

• A definição da Eq. Geral de Transporte

não é completa a menos que sejam definidas as C.I.

e C.C. do fenômeno que ela representa.

• As C.I. e C.C. variam dependendo do tipo de

equação diferencial que o modelo emprega.

• A distinção é feita baseando-se no modo como a

informação do contorno é transportada para o

domínio.

SVt

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Nota Introdutória

• A forma geral da Eq. de Transporte é complexa.

• Vamos começar estudando três ‘simples’ EDP

lineares e sua dependência com relação a

informação do contorno.

• Elas são:

– Equação da condução em

regime permanente

– Equação da difusão em

regime transiente

– Equação da onda

0yx 2

2

2

2

2

2

yt

2

22

2

2

yc

t

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Eq de Laplace:

• Este tipo de equação possui derivadas de 2a ordem

para cada direção, portanto ela necessita de duas c.c.

para direção x e outras duas para direção y!

• Pode-se generalizar que é determinado pela

informação de TODO o contorno.

0yx 2

2

2

2

x

y

0 a

b (x,b)

(x,0)

/x|x=a (0,y)

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Eq de Laplace: modelo ELIPTICO,

• Qualquer ‘perturbação’

introduzida no contorno

influencia o valor de

TODOS os pontos do

domínio, entretanto tanto

menor será a influência

num ponto P quanto maior

for sua distância da

perturbação.

x

y

0 a

b (x,b)

(x,0)

/ x

|x =

a

(0,y) P(x,y)

• A informação do contorno se propaga em TODAS as

direções instantaneamente, i.e. velocidade ‘infinita.

• Por sua vez, uma perturbação em P irá influenciar o

domínio à montante e a jusante de P.

• Esta equação é classificada como ELIPTICA

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Creeping flow in a wedge

The motion is driven by steady clockwise

rotation of a circular cylinder whose bottom

is seen just below the free surface at the top

of the photograph. Visualization is by

aluminum dust in water. The Reynolds

number is 0.17 based on peripheral speed

and wedge height. A 90-minute exposure

shows the first two of what are in theory an

infinite sequence of successively smaller

eddies extending down into the corner. For

this wedge, of total angle 28.5 , each eddy is

100 times weaker than its neighbor above.

The third eddy is al ways so weak that it is

not certain that anyone has ever observed it.

Taneda 1979, J. Phys. Soc. Jpn., 46,1935-

1942.

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Circle in slow linear shear near a plate

The cylinder is 0.1 diameter from the plate,or 0.2 diameter from its

hydrodynamic image, which is actual ly visible as an optical image.

The Reynolds number is 0.011 based on the shear rate. Large

recirculating eddies form because the glycerine must stick to the

plate, in contrast to the photograph above, where it flows along the

symmetry plane. Taneda 1979, J. Phys. Soc. Jpn., 46, 1935-1942.

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Creeping flow past two spheres in tandem

With the same spacing and approximately the same Reynolds

number as the circles opposite, spheres show no sign of separation.

T his is consistent with the fact that separation on an isolated sphere

appears only above a Reynolds number of 20, compared with 5 for a

circle. Aluminum dust is illuminated in glycerine. Taneda 1979, J.

Phys. Soc. Jpn., 46, 1935-1942.

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ESCOAMENTO ELÍPTICO: recirculação presente,

mais de uma direção predominante

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Separação do Escoamento e Camada Limite

• No ponto de separação d/L ~O(1), portanto as

aproximações da C.L. não são válidas, o

escoamento é Elípitico!

separação

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ESCOAMENTO ELÍPTICO:

recirculação presente,

mais de uma direção predominante

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Eq Condução Transiente:

• Esta EDP é de 1a ordem no tempo e 2a ordem no espaço, portanto ela poderá satisfazer uma única C.I. e duas C.C. na direção Y

2

2

yt

t

y

0 a

b (t,b)

(t,0)

(0,y)

• Como a EDP só satisfaz uma CI, o domínio é aberto no eixo do tempo! Não se especifica C.C. na outra fronteira.

• A informação no eixo ‘t’ caminha numa única direção enquanto que no eixo Y caminha nas duas direções

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Eq. Condução Transiente: modelo PARABÓLICO

• A solução desta EDP marcha para frente no tempo mas

é ‘difusiva’ no espaço.

• Introduzindo uma perturbação em P, ela só influenciará

parte do domínio computacional onde t > tP

• A pertubação em P NÃO influencia valores de p/ t < tp

• As EDP com este comportamento são classificadas como PARABÓLICAS.

t

y

0 a

b (t,b)

(t,0)

(0,y)

P(tp,yp)

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ESCOAMENTO PARABÓLICO

uma direção predominante

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Eqs. da Camada Limite

yp0 y momento

y

u

x

p

y

uv

x

uu

t

u x momento

dyd

2

2

• X e Y representam as direções paralela e normal à superfície do

corpo.

• Como sua espessura é muito pequena, d/L << 1, pode-se mostrar que du/dy >> du/dx.

• Isto faz que a Eq. Direção X seja parabólica e que a Eq.

Direção Y informe apenas que não há grad p normal `a C.L.

(Prandtl 1905)

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ESCOAMENTO PARABÓLICO

uma direção predominante

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Separação do Escoamento

PARABÓLICO x ELÍPTICO

descolamento

descolamento recolamento

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ên

io

• Escoamento de água

com Re 15000 em esfera.

• Figura superior: ocorre

uma C.L. laminar até no

ponto de separação ~ 82

graus.

• Figura inferior: com o

auxílio de um fio (trip

wire) a C.L. laminar

transiciona para

turbulenta e o ponto de

separação se desloca para

~ 120 graus.

Se

para

ção

na

C.L

. n

um

a E

sfe

ra

PA

RA

LIC

O / E

LÍP

TIC

O

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IM 2

50 M

EC

ÂN

ICA

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LU

IDO

S

FE

M/D

E U

NIC

AM

P

Pro

f. E

ug

ên

io

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P

Pro

f. E

ug

ên

io

Eq Onda:

• Esta EDP é de 2a ordem no tempo e no espaço, portanto ela requer duas C.I. e duas C.C. no espaço.

• Uma corda vibrando presa em duas extremidades.

– CI: (x,0)=sen(x), /t(x,0)=0; & CC: (0,t)= (1,t)=0,

– Solução exata: (x,t)=0.5[sen(x+t)+ sen(x-t)]

• A solução geral deste tipo de equação é:

• As funções f e g sempre satisfazem a eq. da onda!

• Note que o argumento de f e de g possuem o espaço e o tempo relacionados de forma que se caminharmos numa linha característica dx/dt = ± c seus valores serão constantes. .

2

22

2

2

xc

t

ctxgctxftx ,

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Pro

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io

Eq Onda: modelo HIPERBÓLICO

• A CI é definida quando t = 0:

0t e xgxf0x0t

,

• O valor de (x0,t0) depende somente da região vermelha;

• Por outro lado, (x0,t0) influencia o valor de na região azul.

x + ct = x+1 x - ct = x-1

x0 x+1 x-1

t0

(x0,t0) = f(x-1)+g(x+1)

x

t

x0 x+1 x-1

t0

x

t

(x0,t0) 1

1/c

t = 0

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Regiões do Domínio

• Como um contorno do domínio influencia somente uma região do domínio costuma-se dividí-lo em regiões:

1. Zona de Silêncio

2. Zona de Dependência

3. Zona de Influência

x0 x+1 x-1 x

t

1

2

3

1

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Curva Característica & Contorno

• A informação se propaga do contorno para o domínio

ao longo de linhas características com velocidade c

(variável ou constante).

• A informação do contorno (CI ou CC) não pode

coincidir com uma curva característica.

x

t

especificado

e

sp

ec

ific

ad

o

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Pro

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Sumário

• A forma como a variação em um ponto influi nos

eventos dos pontos vizinhos depende se a EDP é

elíptica, parabólica ou hiperbólica.

• Diversos fenômenos físicos se enquadram nestas

categorias e eles dependem se o regime é permanente

ou transitório, se a propagação das perturbações é

finita ou infinita!

P(x,t)

P(x,t)

P(x,t)

Zona

Dependência Zona

Dependência Zona

Dependência

HIPERBÓLICO PARABÓLICO ELÍPTICO

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Sumário

• A informação do contorno ‘sempre’ propaga-se a jusante

(downstream) nas EDP parabólicas e hiperbólicas.

• Esta característica faz com que as EDP parabólicas e

hiperbólicas sejam resolvidas por métodos que ‘marcham’

a jusante. As EDP elípticas, que recebem a influência de

todo o contorno, são resolvidas por métodos de

‘equilíbrio’.

P(x,t)

P(x,t)

P(x,t)

Zona

Dependência Zona

Dependência Zona

Dependência

HIPERBÓLICO PARABÓLICO ELÍPTICO

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Casos Reais: há escoamento elíptico e parabólico

em diferentes regiões do campo

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Casos Reais: há escoamento elíptico e hiperbólico

em diferentes regiões do campo

Hiperbólico

Elíptico

Hip

erb

óli

co

Ma<1

Ma>1 Ma<1

Ma>1 Ma<1

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Método de Classificação para Simples EDP

• A classificação de uma EDP 2a ordem é baseada no

comportamento dos seus termos de ordem 2:

• A classe da EDP 2a ordem é identificada procurando-se

curvas características de eq. hiperbólicas. Se elas

existirem ela é hiperbólica, do contrário ela pode ser

elíptica ou parabólica.

• Isto é realizado forçando uma busca para equação

homogênea por meio de uma combinação linear dos

termos.

0GFy

Ex

Dy

Cyx

Bx

A

H

2

22

2

2

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Método de Classificação para Simples EDP

• Soluções simples do ‘tipo eq. da onda’ existem se a

equação característica tiver duas raízes reais:

B2-4AC Tipo Características

>0 Hiperbólica 2 características reais

=0 Parabólica 1 característica real

<0 Elíptica Sem caract. reais (2 Imaginárias)

0GFy

Ex

Dy

Cyx

Bx

A

H

2

22

2

2

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Eq Protótipos

• Equação de Laplace:

– A =1, B =0 e C = 1; B2 - 4AC = -4 < 0

portanto Elíptica, dy/dx = ± i,

• Equação de calor transiente;

– A = 1, B = C = 0; B2 - 4AC = 0 portanto

Parabólica, dy/dt = 0

• Equação da onda:

– A = 1, B = 0 e C = -c2; B2 - 4AC = 4c2

portanto Hiperbólica, dy/dt = ± c

0yx 2

2

2

2

2

2

yt

2

22

2

2

yc

t

0GFy

Ex

Dy

Cyx

Bx

A

H

2

22

2

2

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Eq. Burgers Completa

• É uma EDP não-linear do tipo convecção-difusão

utilizada para modelar eq. Q. Movimento x para

modelos numéricos;

2

2

x

u

x

uu

t

u

n

2

2

x

u

t

u

n

2

2

x

T

x

Tu

t

T

n

• A omissão do termo udu/dx a

reduz para a equação da

difusão ou 1o prob. Stokes;

• Também pode representar a

equação linear da energia em

termos da temperatura;

• Os coef. da Eq. Burgers são A = 1, B = C = 0; B2 -

4AC = 0 portanto Parabólica,.

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Os Coeficientes A, B e C da EDP

0

y1M

1

x2

2

22

2

• Os coef. A, B e C não necessariamente são constantes, mas podem ser

dependentes das propriedades do fluido ou mesmo da própria variável

que se está resolvendo.

• Por exemplo, o escoamento potencial de um fluido compressível

mostrado no semi-corpo da figura é representado pela equação:

• Ele contêm regiões super-sônicas M>1 e também regiões sub-sônicas

M<1. Note que nas regiões onde M>1 a equação é hiperbólica enquanto

que onde M < 1 ela é elíptica.

• Consequentemente será necessário mudar o método de aproximar,

numericamente, as equações para adequar a natureza local do

escoamento!

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Sistemas de Equações

• Os critérios para identificar o comportamento da EDP podem ser

aplicado em sistemas de equações diferenciais, tais como, a Equação da

N-S junto com a equação da massa e, se necessário, a equação da

energia.

• O apêndice I mostra em linhas gerais este método, mas este tópico

estará fora do escopo deste curso.

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Notas Finais Parte II

• A diferença no comportamento da equações deve refletir nos métodos empregados para sua solução de forma que eles possam descrever comportamento físico das equações que eles estão resolvendo.

• Evidentemente o conjunto completo das Eq. NS é complexo e pode requerer muito esforço computacional.

• Entretanto, não são raras as oportunidades de se realizar simplificações nas Eq. NS de forma que elas ainda representem um problema físico porém permitem uma simplificação no método numérico.

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Referências

• Fletcher, C.A.J., “Computational Techniques for Fluid Dynamics – Vol 1”,

Springer Verlag, 2nd ed. (1991)

• Versteeg, H.K. and Malalasekera, W., “Na Introduction to Computational

Fluid Dynamics. The Finite Volume Method”, Longman Scientific &

Technical, 1995

• Ferziger, J.H. and Peric, M., “Computational Methods for Fluid

Dynamics”, Springer Verlag, 2nd, 1999

• Maliska, C.R., “Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos

Computacional”, LTC 2a ed., 2004

• Schlichting, H.,”Boundary Layer Theory”, McGraw Hill, 7th ed, (1979)

• Eckert E.R.G and Drake, R.M., “Analysis of Heat and Mass Transfer”,

McGraw Hill (1972)

• Whithan, G.B. , “Linear and Nonlinear Waves” John Wiley (1974)

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FIM

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Apêndice I

Classificação de Sistemas de Equações

Diferenciais Parciais

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Pro

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ên

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Sistema de Equações

• As equações de transporte freqüentemente são

empregadas na forma de um sistema ao invés de

isoladamente.

• A seguir será apresentado uma classificação para um

sistema de EDP de 1a ordem com DUAS variáveis

independentes: (x,y) ou (t,x).

• Na forma matricial:

222212221

112111211

Ey

vB

y

uB

x

vA

x

uA

Ey

vB

y

uB

x

vA

x

uA

11 12 11 12 1

21 22 21 22 2

A B

A A B B Eu u

A A B B Ev vx y

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Auto Valores, l • Os auto valores l que tornam o sistema

homogêneo, definem as características:

• onde l = dy/dx ou l = dx/dt se as variáveis independentes forem (x,y) ou (t,x);

• e A e B são as matrizes que compõem o sistema com ‘n’ EDPs de 1a ordem

0dxdydet BA

Auto Valores Tipo

n reais e distintos Hiperbólica

n reais , 1 h n-1 e não há

valores complexos

Parabólica

Se nenhum valor real for obtido Elíptica

Reais e Complexos Misto H/E

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Eq. Onda não-Linear de 1a Ordem

Eq. Burgers sem viscosidade

• Somente uma equação. As matrizes contém somente um elemento: A = 1 e B = u.

• A EDP é hiperbólica. A onda se propaga com

velocidade u, que também é uma variável da

equação.

• Ela permite o surgimento de choques: ondas

com vel. propagação maior alcançam as mais

lentas.

u u

u 0 1 u u 0t x t x

udt

dx0udtdxdet

A análise da Eq. Completa de Burgers leva a matrizes singulares

(determinante nulo) veja Whitham pg. 115 para resolver esta

dificuldade

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Eq. Laplace / Poisson

• Fazendo u = d/dy e v = d/dx

A B

0 1 u 1 0 u 0

1 0 v 0 1 v 0x y

0

y

v

x

u

0y

u

x

v

Syx 2

2

2

2

idx

dy0

dx

dydet BA

• Como os auto-valores são complexos, o sistema é

Eliptico!

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Eq. Onda 2a Ordem

• Fazendo w = c.du/dx e v = du/dt

A B

1 0 w 0 c w 0

0 1 v c 0 v 0t x

x

wc

t

v

x

uc

x

w

t

u

t

v

x

vc

t

w

tx

uc

t

w

xt

u

x

v

2

2

2

2

22

2

22

2

2

x

uc

t

u

cdt

dx0

dt

dxdet BA

• Como os auto-valores são reais e distintos, o sistema é

Hiperbólico! A informação propaga com velocidade finita

em duas direções

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Equações Euler Incompressível

0

0

0

p

v

u

y0v0

10v

010

p

v

u

x0u0

10u

001

BA

1dx

dy e

v

u

dx

dy0

dx

dydet BA

• Trata-se de um sistema misto: hiperbólico e elíptico.

0 y

p

y

vv

x

vu

0 x

p

y

uv

x

uu

0y

v

x

u

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Equações Euler Compressível, 1D

- gás perfeito & c = (kRT)1/2

0

0

0

p

ux

uc0

1u0

0u

p

ut100

010

001

2

BA

cudt

dx , u

dt

dx0

dt

dxdet BA

• Auto Valores reais e distintos: sistema hiperbólico.

0 x

uc

x

pu

t

p

0 x

p1

x

uu

t

u

0x

u

xu

t

2

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NS incompressível e permanente, 2D

2

2

2

2

2

2

2

2

y

v

x

v

Re

1

y

p

y

vv

x

vu

y

u

x

u

Re

1

x

p

y

uv

x

uu

0y

v

x

u

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IM 2

50 M

EC

ÂN

ICA

DO

S F

LU

IDO

S

FE

M/D

E U

NIC

AM

P

Pro

f. E

ug

ên

io

Formando um Sistema de EDP de 1a ordem

vSuRx

p

y

S

Re

1

x

R

Re

1

vTuSx

p

y

T

Re

1

x

S

Re

1

0 x

T

y

S

0 y

S

y

R

0 y

v

x

u

T x

u

• u, v e p são as variáveis dependentes. As eq. NS são

reduzidas a um sistema de 1a ordem introduzindo as

variáveis auxiliares: R = dv/dx; S = dv/dy e T = du/dy

As eq. das variáveis

auxiliares são

escolhidas de modo a

evitar que as matrizes A ou B sejam

singulares (tenham

determinante nulo).

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Pro

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ug

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io

NS, incompressível e permanente, 2D

• Na forma matricial:

vSuR

vTuS

0

0

0

T

p

T

S

R

v

u

y

10Re1000

0Re10000

001000

000100

000010

000001

p

T

S

R

v

u

x

000Re100

10Re1000

010000

001000

000001

000000

BA

1dx

dy 0

dx

dydet BA

• Auto Valores complexos: sistema elíptico.

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P

Pro

f. E

ug

ên

io

Comentários sobre Comportamento NS

• As Eq. NS formam um sistema não-linear de EDP 2a

ordem com 4 variáveis independentes.

• O esquema de classificação não se aplica

‘diretamente’ às Eq. NS.

• Entretanto, as Eq. NS possuem muitas das

propriedades de Eq. Elíptica, Parab. e Hiperp.

• Ao invés de classificar as eq. NS como um todo

aponta-se seu caráter em cada direção.

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Comentários sobre Comportamento NS

• Elíptica no espaço – modelo viscoso, incompressível, regime permanente com recirculação, i.e. escoamento com direção contrária a direção principal, requer que a informação a montante e a jusante. O domínio de solução é fechado mesmo que parte de sua extensão seja infinita (escoamentos externos).

• Elíptica no espaço e Parabólica no tempo – modelo viscoso incompressível e regime transiente. Problemas transientes nunca são elípticos. Neste caso o esquema do tempo é um esquema de marcha enquanto que no espaço ele é elítico.

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Comentários sobre Comportamento NS

• Parabólica no espaço – modelo viscoso,

incompressível, regime permanente porém o

escoamento é caracterizado por uma única direção

(one way flows). Neste caso as Eq. NS se reduzem

às Eq. Camada Limite. O domínio é fechado numa

direção e aberto na outra.

• Elíptica no espaço – modelo viscoso, compressível -

sub-sônico e regime permanente.

• Hiperbólica no espaço e Parabólica no tempo -

escoamento compressível supersônico em regime

transiente.