Upload
vandung
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Teresina - FACET
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2011 – 2015
Dezembro de 2010
2
SUMÁRIO 1 PERFIL INSTITUCIONAL .......................................................................................................... 4
1.1 Breve Histórico da IES ................................................................................................. 4 1.2 Inserção Regional ......................................................................................................... 5 1.3 Missão .......................................................................................................................... 7 1.4 Visão ............................................................................................................................ 7 1.5 Princípios e Valores...................................................................................................... 8 1.6 Finalidades ................................................................................................................... 8 1.7 Objetivos ...................................................................................................................... 8 1.8 Áreas de atuação acadêmica ......................................................................................... 9 1.9 Responsabilidade Social da IES .................................................................................... 9 1.10 Políticas de Ensino, Pesquisa/Iniciação Científica e Extensão ................................... 10
1.10.1 Política de Ensino .............................................................................................. 10 1.10.2 Políticas de Pesquisa/Iniciação Científica........................................................... 12 1.10.3 Políticas de Pós-Graduação ................................................................................ 13 1.10.4 Política de Extensão ........................................................................................... 14
1.11 Metas e Ações Institucionais .................................................................................... 14 2. GESTÃO INSTITUCIONAL .................................................................................................... 16
2.1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................................................ 16 2.1.1. Políticas e diretrizes ............................................................................................ 16 2.1.2. Metas e Ações .................................................................................................... 16 2.1.3. Estrutura Organizacional .................................................................................... 17 2.1.4. Autonomia da IES em relação à Mantenedora ..................................................... 19
2.2. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL ..................................................................... 19 2.2.1. Políticas de Recursos Humanos ........................................................................ 19 2.2.1.1. Plano de Carreira Docente ............................................................................ 19 2.2.1.2. Pessoal Técnico-Administrativo .................................................................... 20 2.2.2. Metas ................................................................................................................. 20 2.2.3. Ações ................................................................................................................. 21 2.2.4. Corpo Docente .................................................................................................. 21 2.2.5. Corpo Técnico-Administrativo ........................................................................ 22
2.3. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES........................................................... 22 2.3.1. Programas de apoio pedagógico e financeiro .................................................. 23 2.3.2. Serviço de Apoio Psicopedagógico - SEAP ........................................................ 24 2.3.3. Monitoria .......................................................................................................... 24 2.3.4. Estímulos à permanência.................................................................................. 25 2.3.5. Organização estudantil ..................................................................................... 25 2.3.6. Acompanhamento dos egressos ........................................................................ 25
3. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................................... 27 3.1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................................. 27
3.1.1. Perfil do egresso ................................................................................................. 29 3.1.2. Princípios metodológicos .................................................................................... 29 3.1.3. Processo de avaliação da aprendizagem .............................................................. 29 3.1.4 Políticas de estágio e prática profissional ............................................................. 31 3.1.5 Políticas de trabalho de conclusão de curso .......................................................... 31 3.1.6 Políticas de atividades complementares ............................................................... 32 3.1.7 Políticas de educação inclusiva ........................................................................... 32
3.2 OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS .............................................................................. 33 3.2.1 Pós-Graduação.................................................................................................... 33
3
3.2.2 Extensão e Ação Comunitária .............................................................................. 34 4. INFRAESTRUTURA.................................................................................................................. 35
4.1. POLÍTICAS PARA INFRAESTRUTURA .......................................................................... 35 4.2. METAS E AÇÕES ........................................................................................................ 35 4.3 ADEQUAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ................................................................................................ 35 4.4 DADOS SOBRE INFRAESTRUTURA DE SERVIÇOS ......................................................... 36 4.6. ESTRATÉGIAS E MEIOS PARA COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA ........................... 36 4.7. INFRAESTRUTURA ACADÊMICA ................................................................................. 37
4.7.1. Biblioteca........................................................................................................... 37 4.7.2. Laboratório de Informática.............................................................................. 38
5.1. POLÍTICAS DE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA........................................................ 40 5.1.1. MECANISMOS DE DEFINIÇÃO DO ORÇAMENTO DA INSTITUIÇÃO ........................ 40 5.1.2. POLÍTICAS DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS ........................................................... 40
5.2. METAS E AÇÕES ........................................................................................................ 41 5.3. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA ................................................ 42
6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .. 43 6.1 Diretrizes para Avaliação da Aprendizagem .......................................................... 43 6.2 Diretrizes para Avaliação de Curso ......................................................................... 43 6.3 Diretrizes para Avaliação Institucional ................................................................... 44 6.4 Implementação da Avaliação Institucional ............................................................. 45
ANEXOS ......................................................................................................................................... 46 ANEXO I – REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA DA FACET .................... 47 ANEXO II – DIRETRIZES E NORMAS PARA ESTÁGIO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO52 ANEXO III – NORMAS GERAIS PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ....... 58 ANEXO IV – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES........................... 64
4
Faculdade de Ciências e Tecnologia de Teresina - FACET
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2011 – 2015
1 PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 Breve Histórico da IES
A Faculdade de Ciência e Tecnologia de Teresina - FACET, constitui-se em um
estabelecimento particular de ensino superior, situada em Teresina – Estado do Piauí à Rua
Areolino de Abreu,1941 – Bairro Centro, Cep – 64000-000, mantida pela Associação
Piauiense de Ensino Superior - APES, é uma Sociedade Civil por cotas de responsabilidade
limitada com finalidades lucrativas, fundada em 25/03/1998, ofertando, atualmente, os cursos
de Ciências Contábeis e Administração.
A IES busca um crescimento na Região, atendendo a demanda na formação de
profissionais de nível superior na área de ciências humanas. Disponibiliza, à comunidade
interna e externa a oferta de cursos de graduação e pós-graduação lato-sensu, abrangendo as
áreas relacionadas aos cursos de graduação em que atua.
Na implantação de seu projeto Institucional, a FACET pauta-se em princípios que se
constituem em referências para a consecução de um projeto focado no fortalecimento de
relações de respeito às diferenças e no compromisso Institucional de democratização e
acessibilidade ao saber, elementos decisivos no processo de construção da cidadania.
Esse compromisso ainda se expressa em propostas que visam a progressiva integração
da FACET com a comunidade e ampliação da oferta de cursos, serviços e produção do saber
através da realização de projetos de ensino e extensão, que ofereçam oportunidades de
desenvolvimento sócio-econômico, artístico e cultural do Estado e da região, fortalecendo,
assim, o compromisso de apoio ao desenvolvimento e socialização do saber, superando
dificuldades espaciais ou temporais e propiciando a acessibilidade ao ensino em um contexto
social marcado pelo crescimento urbano acelerado que impõe enormes demandas sociais
muito acima da capacidade de atendimento pela estrutura disponível. É neste contexto, pois,
que se propõe o recredenciamento da FACET, com vocação e interesse pela melhoria da
qualidade de vida do cidadão e pelo desenvolvimento sustentável da região.
5
1.2 Inserção Regional
A FACET está sediada na capital do Estado do Piauí, Teresina que, de acordo com o
Censo Demográfico de 2010, contava com 814.839 habitantes, representando 39% sobre o
total da população piauiense. Deste total, 90% tem domicílio na zona urbana e apenas 10%
na zona rural. A cidade destaca-se pelo acelerado crescimento populacional nos últimos 40
anos, com uma taxa de crescimento anual superando a do próprio Estado, conforme
demonstrado no Quadro 1:
Quadro 1 TAXA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL
PERÍODO PIAUÍ TERESINA Total (%) Total (%)
1960/1970 3,07 4,45 1970/1980 2,44 5,53 1980/1991 1,72 4,28 1991/1996 1,1 1,81 1996/2000 1,8 2,22 2000/2008 2,03 3,43
A capital do Piauí, além da população residente, conta com um grande contingente
populacional flutuante devido sua localização estratégica no Meio-Norte do Brasil, que busca
a capital por motivos diversos, dentre eles destacando-se os serviços de saúde e de educação.
Esta população flutuante é oriunda de municípios piauienses, bem como de uma parte da
população do Ceará, do Tocantins, do Pará e do Maranhão. A cidade de Timon, no
Maranhão, localizada do outro lado do rio Parnaíba, está incorporada à Teresina. Timon-MA
tornou-se uma cidade dormitório, com a maioria de sua população de 129.692 habitantes
convivendo com os teresinenses em todos os setores de atividade constituindo, de acordo com
o IBGE, a Região Metropolitana Teresina-Timon.
O processo de desenvolvimento do Estado e, especialmente de Teresina, vem
transformando-a em um centro comercial e de prestação de serviços de referência conforme
mostram dados do IBGE (Quadro 2).
6
Quadro 2 DADOS DO MUNICÍPIO DE TERESINA
TERESINA População 814.439 hab. Área da unidade territorial 139.197,00 km² Matrícula - Ensino fundamental – 2009 125.807 alunos Matrícula - Ensino médio – 2009 62.239 alunos Docentes - Ensino fundamental – 2009 6.256 docentes Docentes - Ensino médio – 2009 3.694 docentes Estabelecimentos de Saúde SUS 181
Dados macroeconômicos Valor adicionado bruto da agropecuária a preços correntes (mil reais) 59.360,00
Valor adicionado bruto da indústria a preços correntes (mil reais) 1.300.524,00 Valor adicionado bruto dos serviços a preços correntes (mil reais) 5.009.204,00 PIB a preços correntes (mil reais) 7.522.103,00 PIB per capita a preços correntes R$ 9.374,32
Salário médio mensal 2,9 salários mínimos
O Estado possui um PIB com taxa de crescimento de 6,1%, superior às taxas da
Região Nordeste e à brasileira (4,0%,), conferindo ao estado o 6º maior crescimento em 2006.
Com PIB estimado em R$12.790 milhões (0,5% do PIB nacional) em 2006, contra R$11.129
milhões (0,5%) em 2005, tendo sido o 23º maior PIB do país em 2006. Na série (2002-2006)
apresentou o 8º maior crescimento em volume (24%).
Na agropecuária, apresentou crescimento de 4%, respondendo por 9,5% da economia
em 2006. O bom desempenho das culturas do feijão e da mandioca, além da castanha de caju,
apresentaram um crescimento, respectivamente, de 41%, 33% e 71% de 2005 para 2006,
compensando a queda nas demais culturas, principalmente a da soja (-34,8%), atividade que
nos últimos anos ganhou importância com o avanço da fronteira agrícola. A produção
pecuária manteve-se estabilizada em 2006.
Na indústria o Piauí apresentou crescimento de 6,2%, impulsionado pelo crescimento
da construção civil (13,5%). O setor de serviços aumentou sua participação na economia em
2%, passando assim a responder por 73,5% em 2006. O comércio contribuiu com crescimento
de 16% e representando 25% do setor de serviços. (IBGE – contas regionais de 2006).
O estado registrou ainda o segundo maior crescimento na arrecadação de ICMS
(Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no Nordeste, perdendo apenas para a
Bahia. Esse crescimento na arrecadação de ICMS do Piauí foi maior do que a média do país,
que ficou em 4,2%.
7
Nos aspectos culturais, além do Museu do Homem Americano na Serra da Capivara,
no município de São Raimundo Nonato e do Parque Nacional das Sete Cidades, no município
de Piracuruca existem ainda outras opções interessantes, como por exemplo, o Delta do rio
Parnaíba e a histórica Oeiras. Esta última, primeira capital, com destaque para o grupo
musical “Bandolins de Oeiras” de renome internacional, composto por senhoras da terceira
idade. Destaque também para o Festival de Inverno na cidade de Pedro II e o Encontro
Nacional de Folguedos Juninos no Parque Potycabana. As ações voltadas para cultura em
Teresina, têm como órgão de referência a Fundação Monsenhor Chaves que cuida da
dinamização de atividades nesta área de tradição cultural do Piauí, em especial o Cabeça de
Cuia, o Bumba-Meu-Boi, o artesanato, as danças regionais e outros.
A capital dispõe ainda de 8 (oito) salas de cinema localizadas nos dois principais
shoppings da cidade, além de outros espaços de difusão da cultura, tais como: O Museu do
Estado, Teatro 4 de Setembro, Teatro do Boi, Teatro de Arena, Teatro João Paulo II, Centro
de Artesanato, Pavilhão de Feiras e Eventos, Centro de Convenções, Potycabana, Ginásio de
Esportes Verdão, Estádio de Futebol Albertão e outros. A comunidade piauiense dispõe de
quatro jornais locais, diários, e tem acesso aos grandes jornais regionais e os que circulam no
Sudeste do País. São captados, principalmente em Teresina, 6 (seis) canais de TV, sendo duas
públicas e as outras quatro afiliadas às grandes redes nacionais, (Globo, SBT, Bandeiras e
Record), além dos canais por assinaturas e parabólicas.
Neste contexto regional, marcado pelo crescimento urbano acelerado que impõe
enormes demandas sociais muito acima da capacidade de atendimento pela estrutura
disponível, é que se apresenta a FACET, com vocação e interesse pela melhoria da qualidade
de vida do cidadão e pelo desenvolvimento sustentável da região.
1.3 Missão
A FACET tem como missão ‘promover, através do Ensino e extensão, a formação
integral do indivíduo e de sua capacitação ao exercício profissional, incentivando-o ao
aprendizado contínuo e conscientizando-o de seus direitos, deveres e responsabilidades para
com a sociedade e a comunidade na qual está inserido”.
1.4 Visão
8
Uma Instituição de Ensino Superior atuando de forma ativa e integrada com a
sociedade nas diversas áreas do saber, influenciando fortemente para a melhoria da qualidade
de vida da população e para o desenvolvimento sustentável do Estado do Piauí e da região.
1.5 Princípios e Valores
A Faculdade de Ciência e Tecnologia de Teresina - FACET, comprometido com a
formação de profissionais éticos, tecnicamente competentes e politicamente responsáveis que
possam influenciar positivamente para o desenvolvimento da região, é regida pelos seguintes
princípios:
a) exercício pleno da cidadania;
b) defesa dos direitos humanos;
c) liberdade no ensino e no desenvolvimento ético da produção do saber;
d) liberdade na divulgação da cultura, da arte e do saber;
e) pluralidade de idéias e concepções pedagógicas;
f) igualdade de acesso aos bens culturais e serviços prestados à comunidade;
g) preservação do meio ambiente e seu o desenvolvimento sustentável;
h) participação no processo de desenvolvimento sócio-econômico, artístico, cultural
e científico do Estado e da região.
1.6 Finalidades
A Faculdade de Ciência e Tecnologia de Teresina – FACET, como instituição
pluridisciplinar formadora de quadros profissionais de nível superior, tem como finalidade a
promoção do bem comum pelo desenvolvimento das ciências, pela difusão e preservação da
cultura e pelo domínio e cultivo do saber humano em suas diversas áreas.
1.7 Objetivos
São objetivos da FACET:
a) estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo, propiciando condições de educação ao homem, como
sujeito e agente de seu processo educativo e de sua história, pelo cultivo do saber,
em suas diferentes vertentes, formas e modalidades;
9
b) formar valores humanos nas diferentes áreas de conhecimento, aptos à inserção em
setores profissionais e à participação no desenvolvimento da sociedade brasileira;
c) incentivar e apoiar a iniciação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e
da tecnologia e a criação e difusão da cultura;
d) promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
e) suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de
cada geração;
f) estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais,;
g) promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica
geradas na FACET;
h) preservar os valores éticos, morais, cívicos e religiosos, contribuindo para
aperfeiçoar a sociedade, na busca do equilíbrio e bem estar do homem;
i) contribuir para o desenvolvimento de todas as faculdades intelectuais, físicas e
espirituais do homem; e
j) contribuir para desenvolvimento sócio-econômico sustentável do Estado do
Estado.
1.8 Áreas de atuação acadêmica
Atualmente a IES oferece cursos nas áreas de Ciências Humanas na modalidade
presencial, nos níveis de graduação e pós-graduação. A FACET atuará, por consequência, nas
áreas de credenciamento referenciadas, com ampliação para as áreas de Licenciatura, Saúde,
Exatas e Tecnológica.
1.9 Responsabilidade Social da IES
A responsabilidade social da IES é caracterizada e consolidada na região através da:
10
a) elevação do padrão educacional e técnico-científico da população com a oferta
de cursos e serviços;
b) democratização do acesso ao ensino superior de qualidade com oferta de
cursos voltados para as necessidades sociais e de desenvolvimento regional;
c) produção e socialização do saber através do desenvolvimento do atividades
voltadas para a construção do conhecimento que proporcione o suporte e a
sustentação para o ensino de graduação.
1.10 Políticas de Ensino, Pesquisa/Iniciação Científica e Extensão
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/96), no que se refere à
educação superior, trouxe novas modalidades de ensino e ampliou as possibilidades de acesso,
incorporando novos valores e princípios para fazer frente aos desafios que se apresentam nos
tempos atuais.
Nesta moderna perspectiva é que se organizam as políticas de ensino,
pesquisa/iniciação científica e extensão da FACET.
1.10.1 Política de Ensino
Ao definir os termos da sua política para o ensino superior, a FACET toma como
ponto de partida a compreensão do contexto no qual se insere, marcado por transformações
geopolíticas, econômicas, sociais e culturais. Isto significa que as relações estabelecidas com
a sociedade são abrangentes, complexas e variadas.
Desse entendimento e considerando a política educacional brasileira, a FACET elege
como sua função primeira a formação profissional decorrente das demandas sociais e das
necessidades do mercado de trabalho.
Promovendo a articulação entre as dimensões social, ética, cultural, ecológica,
tecnológica, profissional, mercadológica, de cidadania, de valorização do aperfeiçoamento
dos processos e da qualidade dos produtos das atividades humanas, o desenvolvimento do
ensino privilegia o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural, imprimindo um
significado universal às competências – conhecimentos, habilidades e atitudes –
desenvolvidas e pressupondo:
11
a) a observação dos impactos sociais, políticos e culturais na conformação e
continuidade das diferentes espécies de vida em função das condições em que se dá
a ocupação dos espaços físicos, levando à compreensão da complexa relação
homem-meio ambiente;
b) a aplicação das inovações tecnológicas, entendendo-as no contexto dos processos
de produção e de desenvolvimento da vida social e do conhecimento;
c) a atenção para os interesses sociais, sobretudo, no que diz respeito à constituição da
vida cidadã, através do acompanhamento das contínuas transformações políticas,
econômicas, sociais e culturais regionais e globais.
Desses pressupostos resulta claro que a estruturação e desenvolvimento do ensino na
FACET elegem como eixo curricular a consolidação de uma educação geral e continuada,
lastro da formação profissional, sendo essencial o equilíbrio entre humanismo e tecnologia.
Assim, em todos os cursos superiores – graduação e pós-graduação - ofertados pela
FACET, o ensino deve voltar-se para:
a) o desenvolvimento de competências - valores, conhecimentos, habilidades e
atitudes - essenciais à melhoria da qualidade de vida da população e ao
desenvolvimento sustentável do Estado do Estado, levando à formação de
profissionais com postura ética, empreendedora e crítica, que tenham incorporadas
as perspectivas históricas e epistemológicas de produção do conhecimento,
entendendo ainda os impactos exercidos pelas mudanças sobre a sociedade e a
cultura;
b) a integração e flexibilização de tarefas e funções, a capacidade de solucionar
problemas, a autonomia, a iniciativa e a criatividade como requisitos fundamentais
no novo contexto social e de produção, constituindo-se o acesso à informação e o
seu tratamento em condições essenciais à vida em sociedade, seja no cotidiano, seja
nas situações de trabalho;
c) a constituição do ser pessoa, cidadão e profissional. Este ser compreende: saber
conviver com os outros; dominar conhecimentos integrando-os a vivências cidadãs;
e dominar e interpretar várias linguagens, estruturando-se como profissional que
dialoga com a ciência e a técnica e, ao mesmo tempo, é capaz de manter-se em
equilíbrio consigo, com os outros e com o mundo.
12
Sob a ótica da organização didática, os pressupostos apresentados orientam os
princípios dos projetos pedagógicos dos cursos:
a) articulação teoria/prática ao longo de cada curso, constituindo a possibilidade do
“aprender fazendo”, encontrando na investigação científica uma ferramenta através
da qual é possível acessar o processo histórico de produção do conhecimento,
identificar o seu campo epistemológico e reconhecer a provisoriedade das
descobertas científicas;
b) diversificação e flexibilidade dos currículos, das atividades acadêmicas e da oferta,
articuladas à autonomia e mediadas por um processo de avaliação e de atendimento
às diferenças, abrindo espaços para que sejam criadas e desenvolvidas novas
estratégias de aprendizagens teórico-práticas, potencializando-se, também,
experiências anteriores de formação presentes na realidade;
c) formação integrada à realidade, trazendo a educação continuada como expressão da
permanente atitude de curiosidade diante dos fatos e fenômenos, possibilitando o
desenvolvimento de práticas curriculares em sintonia com as demandas sociais e
tecnológicas e regidas por princípios ético-políticos, sendo colocada à luz das
rápidas e constantes mudanças sociais e tecnológicas, o que exige o domínio dos
saberes que integram as diversas áreas do conhecimento.
1.10.2 Políticas de Pesquisa/Iniciação Científica
A FACET concebe o desenvolvimento da pesquisa, do ensino e da extensão de forma
articulada, a fim de produzir e divulgar o conhecimento através da produção científico-
acadêmica posicionando-se também como orientação e suporte às atividades de ensino e de
extensão.
A Instituição tem como princípio para o desenvolvimento da pesquisa a aproximação
da comunidade acadêmica com os processos metodológicos da investigação científica,
visando a busca de respostas aos problemas da realidade na perspectiva da transformação,
tomando tal entendimento como referência no processo de desenvolvimento das competências
necessárias para a construção do conhecimento no âmbito dos Cursos de Graduação e de Pós-
Graduação da FACET.
A construção do conhecimento através das pesquisas desenvolvidas nos cursos de
graduação da IES é garantida pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos da FACET, tendo como
13
diretriz a iniciação científica o mais precocemente possível, quando os alunos iniciam a
aproximação com os conhecimentos sobre a pesquisa, culminando com o Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC.
Com essa visão, pretende-se que os alunos da FACET sejam formados para pensar
além das suas vidas cotidianas, considerando que o conhecimento científico proporciona um
embasamento para refletir sobre as bases sociais, políticas e econômicas da sociedade,
influenciando em suas decisões e auxiliando na construção de sua identidade profissional.
Na perspectiva de fomentar o desenvolvimento da pesquisa no âmbito da FACET, a
IES ampliará esforços no sentido de desenvolver ações como o oferecimento aos professores,
incentivos como bolsas de estudos para programas de pós-graduação stricto-sensu; auxílio
financeiro para participação em congressos, seminários, simpósios e eventos similares
científicos, educacionais e culturais; cursos de treinamento e atualização profissional; e
divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos
acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente;
1.10.3 Políticas de Pós-Graduação
O Programa de Pós-Graduação da FACET visa qualificar recursos humanos para a
docência, a pesquisa, a profissionalização, o atendimento às necessidades sociais e o
desenvolvimento do Estado, utilizando o potencial institucional existente, ou seja:
qualificação, titulação e experiência do corpo docente; infraestrutura instalada e experiência
institucional em ensino.
Assim, a Instituição adota como principais referenciais para o desenvolvimento da sua
pós-graduação:
a) observar, para a criação dos cursos, a condição básica de um corpo docente
qualificado e as necessidades sócio-econômico-culturais do Estado;
b) estabelecer o número mínimo de vagas a serem oferecidas, por curso, visando
atender às exigências institucionais de qualidade desses cursos;
c) assegurar, quando de interesse institucional e demanda regional, a criação de novos
cursos;
d) criar mecanismos de acompanhamento e avaliação dos cursos implantados, visando
a manutenção do nível de qualidade;
14
1.10.4 Política de Extensão
A política de extensão da FACET pretende manter compromisso com a sociedade e
seus movimentos sociais, políticos, econômicos e culturais, contribuindo para o aumento da
produtividade de cada cidadão e para o desenvolvimento sustentável do Estado.
Para alcançar esse objetivo a Instituição, através de projetos de extensão, propõe
relacionar-se com os mais diversos setores da sociedade, a partir dos quais o ensino da
Instituição é retroalimentado com a realidade social nos diversos aspectos. As discussões dos
fatos e das demandas sociais são incorporadas ao contexto do ensino, gerando propostas
alternativas que venham contribuir para a melhor atenção aos problemas das populações,
especialmente as mais carentes.
A prática extensionista está prevista no projeto pedagógico dos cursos e
obrigatoriamente deve ser contemplada no planejamento operacional de cada Curso e demais
setores e órgãos da Instituição, obedecendo aos compromissos acadêmico-sociais e às
políticas institucionais estabelecidas, e estando norteada pela integração entre os cursos, os
setores, os serviços e as comunidades envolvidas. Assim, deverão ter prioridade como
extensão as atividades e os trabalhos desenvolvidos por professores e alunos nas diferentes
disciplinas e práticas integradas, bem como nas diferentes atividades complementares
propostas à formação do aluno.
Neste âmbito, a FACET preocupa-se em conhecer a realidade regional, buscando
implementar suas ações – oferta de serviços e saberes – através de Programas de extensão,
operacionalizados por Projetos diversos vinculados às ações Pedagógicas dos cursos de
Graduação.
Como resultado, na FACET tem-se uma extensão que articula a teoria à prática,
levando o discente a construir o seu próprio conhecimento através das atividades práticas e de
prestação de serviços, colocando-o, ao mesmo tempo, ao serviço da comunidade. Além das
atividades didático-pedagógicas, o aluno é levado a deparar-se com o mundo real,
vivenciando trocas de experiências com a comunidade, ao mesmo tempo em que amplia e
fortalece a responsabilidade social da FACET junto à sociedade piauiense e da região.
1.11 Metas e Ações Institucionais
a) garantir a qualidade da oferta de ensino em suas diferentes modalidades, a partir de
projetos pedagógicos que aliem em suas estratégias de implementação a teoria e a
prática, onde ensino, pesquisa e extensão aconteçam de forma integrada;
15
b) estabelecer um programa de qualificação para o pessoal docente e técnico-
administrativo, garantindo o constante aperfeiçoamento do seu desempenho;
c) responder com rapidez, qualidade, eficiência e eficácia às demandas de
formação profissional, em sintonia com a realidade regional sem, no entanto, perder
a visão global do mundo do trabalho;
d) assegurar que os programas de extensão institucionais tenham como prioridade o
suporte à qualidade do ensino e ao avanço nos conhecimentos;
e) estabelecer caráter inter e multidisciplinar na organização do ensino, da pesquisa e
da extensão, estimulando o intercâmbio direto e sistemático entre as diversas
ciências, áreas do saber e disciplinas;
f) adotar uma estrutura organizacional simples e objetiva, evitando a criação e a
ampliação desnecessárias de órgãos e atividades, proporcionando agilidade no
processo decisório;
g) garantir a sustentabilidade financeira dos cursos, programas e projetos;
h) evitar a duplicação de meios para o mesmo fim;
i) utilizar o programa permanente de avaliação institucional como instrumento
subsidiário da gestão acadêmico-administrativa, visando melhoria contínua no
desenvolvimento das funções de docência, de pesquisa e de extensão;
16
2. GESTÃO INSTITUCIONAL 2.1. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 2.1.1. Políticas e diretrizes
a) incentivo ao auto-desenvolvimento funcional dos recursos humanos;
b) valorização dos recursos humanos e sua integração no processo de gestão
acadêmica e administrativa;
c) manutenção de infraestrutura de excelência;
d) definição da oferta de serviços educacionais de nível superior, considerando a
expansão da educação básica e as demandas do desenvolvimento sócio-econômico
regional;
e) gerenciamento de cursos e programas com a perspectiva de auto-sustentabilidade;
f) uso racional da infraestrutura.
g) adoção de orçamentos previamente aprovados no processo de gestão institucional;
h) avaliação permanente com vistas ao aperfeiçoamento contínuo;
2.1.2. Metas e Ações
a) elaborar e desenvolver um plano de capacitação permanente para a equipe de
dirigentes da instituição contemplando, sobretudo, as questões inerentes à gestão do
ensino superior;
b) realizar seminário anual com dirigentes e representantes dos docentes e discentes
para debater o desempenho institucional;
c) desenvolver mecanismos de envolvimento do corpo docente e o pessoal técnico-
administrativo no processo de planejamento;
d) elaborar e aprovar anualmente na Mantenedora os orçamentos anuais tomando por
base o Plano de Desenvolvimento Institucional;
e) estabelecer para 2011 e anos seguintes as rotinas de acompanhamento do
cumprimento dos orçamentos anuais e das metas nele estabelecidas;
f) elaborar e manter instrumentos de verificação periódica das demandas de formação
superior para o estado e região;
g) avaliar permanentemente o processo e os instrumentos de comunicação interna;
17
h) prover a atualização permanente da home page da Instituição, com informações
sobre as atividades dos cursos e programas;
i) manter permanentemente a divulgação dos cursos de graduação, de pós-graduação
e de extensão, por meio de programa específico de marketing;
j) adotar estratégias de melhoria dos níveis de comunicação externa da Instituição;
k) adotar procedimentos de acompanhamento e avaliação dos instrumentos de
planejamento e gestão.
2.1.3. Estrutura Organizacional
A estrutura acadêmico-administrativa da Faculdade FACET é composta por órgãos
colegiados, executivos e suplementares. Os órgãos da administração superior são: o Conselho
Superior e a Diretoria.
A administração básica é composta pelos Conselhos de Curso e pelas Coordenações de
Curso.
Dispõe também de órgãos suplementares destinados a apoiar as atividades de ensino,
pesquisa e extensão, cabendo ao Conselho Superior disciplinar a sua criação e funcionamento.
A estrutura é representada pelo organograma a seguir.
ORGANOGRAMA Faculdade FACET
Biblioteca
CONSELHO SUPERIOR
DIRETORIA
Secretaria Geral
Comissão Própria Avaliação Serviço Apoio Psicopedagógico
Coordenação do Curso de
Administração
Coordenação do Curso de Ciênc.
Contábeis
Colegiado do Curso de Ciênc.Contábeis
Colegiado do Curso de Administração
18
O Conselho Superior é o órgão normativo e deliberativo em matéria de política e administração da FACET, que supervisiona, orienta e coordena as atividades de ensino, pesquisa e extensão em toda a Faculdade.
Aos colegiados da FACET aplicam-se as seguintes normas gerais:
a) o colegiado funciona com a presença da maioria absoluta de seus membros e decide
com maioria simples, salvo nos casos previstos no Estatuto e no Regimento Geral;
b) o presidente da reunião, em caso de empate, tem o voto de qualidade;
c) as reuniões que não se realizem em datas pré-fixadas são convocadas com
antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caráter de urgência,
constando da convocação a pauta dos assuntos;
d) as reuniões de caráter solene são públicas e funcionam com qualquer número;
e) das reuniões é lavrada ata, lida e assinada na mesma reunião ou na seguinte; e
f) é obrigatório e tem preferência sobre qualquer outra atividade acadêmica o
comparecimento dos membros dos colegiados às reuniões plenárias.
A Diretoria, órgão executivo da administração superior da FACET, cujas
competências estão estabelecidas no Regimento Geral da Faculdade FACET, sendo exercida
pelo Diretor. Integra ainda a Diretoria, a Comissão Própria de Avaliação, órgão responsável
pelo desenvolvimento do processo de avaliação institucional.
O Curso é a unidade básica da FACET para o desenvolvimento das funções de ensino,
pesquisa/iniciação científica e extensão e de apoio técnico-administrativo, sendo integrado
pelos professores e alunos das atividades acadêmicas que o constituem e pelo pessoal não-
docente nele lotado. Cada curso de graduação e pós-graduação constitui uma unidade
acadêmico-administrativa.
O Curso é constituído pelo Colegiado de curso, como órgão consultivo, deliberativo e
normativo, pela Coordenação de Curso e pelo NDE, para as tarefas executivas. O curso
subordina-se diretamente à Diretoria.
A Coordenação de Curso é exercida por professor designado pelo Diretor, atendidas as
normas específicas.
As competências do Colegiado de curso e do Coordenador de Curso estão
estabelecidas no Regimento Geral da Faculdade FACET.
A FACET dispõe, ainda, em sua estrutura acadêmico-administrativa, de órgãos
suplementares, complementares e auxiliares às funções acadêmicas.
19
2.1.4. Autonomia da IES em relação à Mantenedora
A Associação Piauiense de Ensino Superior - APES é responsável perante as
autoridades públicas e o público em geral pela FACET, incumbindo-lhe tomar as medidas
necessárias ao bom funcionamento, respeitando os limites da lei, a liberdade acadêmica dos
corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e consultivos.
À Mantenedora compete prover todas as necessidades da FACET, para o seu regular
funcionamento, sendo privativo daquela:
a) homologar as alterações do Regimento Geral;
b) aprovar contratos, convênios, protocolos e acordos;
c) designar o Diretor;
d) admitir e dispensar o pessoal docente e técnico-administrativo, mediante indicação
do Diretor, cumpridas as normas de recrutamento, seleção e admissão de pessoal.
As despesas e investimentos são realizados com prévia autorização da Mantenedora.
2.2. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL
2.2.1. Políticas de Recursos Humanos
A FACET, através de suas políticas de Recursos Humanos, busca a valorização
profissional do seu corpo docente e técnico administrativo, norteando e sistematizando suas
ações através do Plano de Carreira Docente e do Plano de Cargos e Salários do Pessoal
Técnico-Administrativo.
2.2.1.1. Plano de Carreira Docente
A IES implantará em breve o Plano de Carreira Docente da Faculdade FACET que
disciplina o ingresso, a ascensão e a remuneração da carreira docente, os direitos, deveres e
obrigações dos docentes.
O referido Plano regula as condições de admissão, de demissão, direitos e vantagens,
bem como os deveres e responsabilidades dos membros do corpo docente, constituído de
professores doutores, mestres e especialistas.
A contratação do pessoal docente é feita mediante a solicitação da Coordenaria de
Curso, a partir da comprovação de necessidade, respeitada a legislação vigente, através de
processo seletivo conforme será especificado no Plano de Carreira Docente.
20
2.2.1.2. Pessoal Técnico-Administrativo
A IES mantém um quadro de pessoal técnico-administrativo composto de
funcionários, selecionados conforme os critérios de qualificação requerida para o cargo,
função ou emprego. A IES busca desenvolver uma política de valorização profissional
mediante promoção de cargo em decorrência de avaliação de desempenho individual e a
equivalência de remuneração, considerando a função desempenhada e a qualificação, grau ou
nível de complexidade e profissionalização.
2.2.2. Metas
Para o atendimento de sua demanda e para garantia da execução do planejamento da
gestão de pessoal, a FACET com a confirmação de sua Mantenedora estabeleceu as seguintes
metas (Quadros 3 e 4):
Quadro 3 METAS DE CAPACITAÇÃO DE PESSOAL
CAPACITAÇÃO PERCENTUAL DO QUADRO DE
PESSOAL 2011 2012 2013 2014 2015
Doutorado 0% 1% 1% 1% 1% Mestrado 0% 1% 1% 1% 1% Especialização 1% 1% 1% 1% 1% Treinamento 10% 10% 10% 10% 10% Eventos Diversos 10% 10% 10% 10% 10%
Quadro 4 METAS DE ENQUADRAMENTO NO PLANO DE CARREIRA DOCENTE
ENQUADRAMENTO PERCENTUAL DO QUADRO DE
PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 2011 2012 2013 2014 2015
Percentual do Quadro de Pessoal 0% 100% 100% 100% 100%
21
2.2.3. Ações
Foram estabelecidas as seguintes ações para a gestão e organização de pessoal:
a) estimular o corpo docente a participar dos planos de capacitação docente ofertados
pela Instituição;
b) viabilizar os processos de formação continuada e em serviço;
c) estimular a criação e participação em encontros, seminários, palestras e atividades
de lazer e cultura, favorecendo a um saudável clima de convivência institucional;
d) estimular a participação do corpo docente e do corpo técnico-adminstrativo nas
atividades de socialização dos serviços e saber produzidos na instituição;
e) incentivar a busca constante da melhoria da qualidade das funções de ensino,
pesquisa/iniciação científica, extensão, garantindo o padrão de qualidade proposto
pela Instituição;
f) incentivar a divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou
outros trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente;
g) garantir a execução do Plano de Carreira Docente na forma prevista no regulamento
específico e neste documento.
2.2.4. Corpo Docente
O corpo docente e sua expansão são definidos em função da oferta de novas séries de
disciplinas dos cursos que ainda não integralizaram seus currículos, e da implantação dos
novos cursos previstos no PDI com vigência até dezembro de 2015. A IES atende à legislação
em vigor no que se refere à titulação e regime de trabalho.
O cronograma da expansão decorrente deste plano de desenvolvimento é apresentado
a seguir (Quadros 5):
Quadro 5
EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE NO PERÍODO DESTE PDI
TITULAÇÃO % DE CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES
POR ANO 2011 2012 2013 2014 2015
Doutor 20% 20% 20% 20% 20% Mestre 30% 30% 30% 30% 30% Especialista 50% 50% 50% 50% 50% TOTAL 100% 100% 100% 100% 100%
22
2.2.5. Corpo Técnico-Administrativo
O corpo técnico-administrativo da IES é selecionado através de mecanismos que
comprovem a existência de competências, habilidades e atitudes necessárias ao exercício da
função e de comprovada experiência, através da análise do curriculum vitae e de entrevista
com o responsável pelo setor. A IES busca desenvolver uma política continuada e em serviço
de qualificação do pessoal técnico-administrativo, com oferta de cursos, treinamentos,
encontros e oficinas, além de programas de valorização, cultura e lazer e várias atividades.
Apresenta-se, a seguir (Quadro 6), a situação do Corpo Técnico-Administrativo da
Instituição e seu respectivo cronograma de expansão decorrente das necessidades de
crescimento institucional.
Quadro 6
EXPANSÃO DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO NO PERÍODO DE VIGÊNCIA DESTE PDI
FUNÇÃO / CARGO / ATIVIDADE
QUANTIDADE DE FUNCIONÁRIOS POR ANO 2011 2012 2013 2014 2015
Analista de Sistemas 1 1 1 1 1 Assistente Administrativo 4 5 5 5 5 Serviços Gerais 2 2 3 5 5 Pedagogo 1 1 1 1 1 Psicóloga 1 1 1 1 1 Secretária Acadêmica 1 1 1 1 1 Técnico de Laboratório 1 3 3 6 6 Vigilante 1 1 1 1 1 TOTAIS 12 15 16 19 19
2.3. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
O corpo discente constitui-se de todos os alunos regularmente matriculados
classificados em duas categorias:
Aluno regular – é o estudante matriculado para fazer curso seqüencial, de
graduação ou de pós-graduação;
Aluno não regular – é o estudante matriculado em disciplinas ou disciplina isolada
de curso de graduação ou pós-graduação, sem vínculo com o curso e ainda o aluno
23
vinculado a programa de extensão e programa especial de formação ou
aprimoramento profissional e cultural.
A política de atendimento ao aluno centra-se no apoio acadêmico, científico, técnico e
financeiro, na operacionalização do currículo e na participação em atividades
complementares, de iniciação científica, de extensão, monitoria, encaminhamento
profissional, apoio psicopedagógico e eventos diversos no estado e em outras regiões do país,
enquanto representantes da IES.
Dessa forma, coerente com a política institucional de atenção ao corpo discente, a
Instituição mantém programas de acompanhamento ao aluno, quais sejam:
a) Serviço de Apoio Psicopedagógico;
b) Programa de Monitoria;
c) Programa de Desconto permanente para alunos;
d) PROUNI;
e) Plantão de Dúvidas;
f) Programa de Atendimento ao Egresso;
g) Programa de Nivelamento de Conhecimentos para alunos das séries iniciais;
h) Orientação didático-pedagógica.
2.3.1. Programas de apoio pedagógico e financeiro
A política de atendimento ao aluno centra-se no apoio acadêmico científico, técnico e
financeiro para participação em atividades de iniciação científica de extensão e eventos
diversos no estado, enquanto representantes da IES.
A IES é vinculada ao PROUNI e além dessa modalidade, ainda oferece uma ampla
política de desconto para alunos regularmente matriculados na Instituição.
A FACET possui Programa de Monitoria.
A Coordenação de Curso oferece, ainda: orientação acadêmica; alternativas de
recuperação da aprendizagem em processo e participação nos processos de avaliação do
curso, da IES e auto-avaliação.
A IES buscará oferecer aos discentes oportunidades de acesso a experiências
profissionais no mercado de trabalho, através de convênios com órgãos públicos e instituições
privadas para a oferta de Programas de Estágios, remunerados e não-remunerados.
24
2.3.2. Serviço de Apoio Psicopedagógico - SEAP
O Serviço de Apoio Psicopedagógico foi criado com o propósito de oferecer aos
alunos um suporte inicial na abordagem de eventuais problemas de ordem psicológica. O
atendimento realizado pelo serviçco centra-se na escuta clínica, orientação e
encaminhamentos.
O serviços oferece, além da orientação psicopedagógica no sentido estrito, a
implementação de ações que visam a compreensão do aluno em seus aspectos psico-sociais e
sua correlação com os processos de aprendizagem e adaptação acadêmica, para que se possa
tomar atitudes de intervenção pedagógica, psicológica ou ambas.
Para tanto, a FACET disponibiliza para este atendimento uma psicóloga, cujos
horários de atendimento são previamente divulgados para agendamento.
O SEAP opera em busca dos seguintes objetivos:
a) atuar preventivamente com vistas a minimizar nos estudantes as conseqüências
nocivas das crises evolutivas, a partir de demandas identificadas nos estudantes ao
longo dos períodos críticos da formação;
b) desenvolver atendimentos concentrados em escuta, avaliação do caso e orientação,
desenvolvendo importante função de apoio à equipe pedagógica.
2.3.3. Monitoria
A IES instituiu o programa de monitoria com a finalidade de despertar nos alunos o
interesse pela carreira docente, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino, da
pesquisa e da extensão na Instituição, enriquecendo a vida acadêmica dos alunos e
aprofundando os conhecimentos teóricos e práticos dentro da disciplina a qual estiver
vinculado o monitor.
O programa de monitoria, regulamentado internamente através do Regulamento de
Monitoria, abrange tanto monitoria remunerada quanto não remunerada, tendo como
objetivos: propiciar ao aluno oportunidade de desenvolver habilidades para a carreira docente;
colaborar com os professores no desenvolvimento das atividades técnico-didáticas; e
promover a cooperação acadêmica entre docentes e discentes.
25
2.3.4. Estímulos à permanência
A IES oferece instalações que propiciam um ambiente acolhedor, permitindo, nos
espaços de participação e de convivência e de outros ambientes propícios, o convívio e as
trocas inter-pessoais dos alunos dos diversos cursos e séries.
Dentre as ações de estímulo à permanência dos discentes, tem-se o Programa de
Concessão de Bolsa, o Serviço de Apoio Psicopedagógico, Programa de Monitoria, PROUNI,
Plantão de Dúvidas, Programa de Nivelamento de Conhecimentos para alunos das séries
iniciais e Orientação didático-pedagógica.
2.3.5. Organização estudantil
O corpo discente tem representação, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados,
bem como nas comissões instituídas na forma do Regimento Geral. A representação
estudantil tem por objetivo a cooperação da comunidade acadêmica e o aprimoramento da
Instituição.
Só poderão exercer a representação estudantil alunos regularmente matriculados. O
exercício de qualquer função de representação estudantil ou dela decorrente não eximirá o
aluno do cumprimento de seus deveres escolares.
2.3.6. Acompanhamento dos egressos
A IES busca o acompanhamento de egressos através da avaliação institucional, bem
como dos empregadores, quando estes opinam sobre o papel social dos Cursos, o perfil
técnico-científico, político e ético do egresso.
A Instituição oferta cursos de pós-graduação e formação continuada e garante aos
egressos situações diferenciadas de acesso e permanência, assim como garante o seu acesso à
Biblioteca e a participação em palestras e eventos técnico-científicos.
A FACET tem como meta manter um cadastro atualizado dos egressos, permitindo
uma comunicação sistemática com os mesmos.
Coloca-se, como diretriz para a política de acompanhamento dos egressos, o
desenvolvimento de ações como:
a) convite a egressos posicionados no mercado de trabalho para proferirem palestras
aos alunos com relato de suas experiências acadêmicas e profissionais;
26
b) apoio à criação e funcionamento da associação de egressos;
c) conscientização e estímulo o egresso para a formação continuada;
d) estímulo ao egresso com pós-graduação para compor o quadro docente da
Instituição.
27
3. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
3.1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A filosofia educacional que permeia uma Instituição de ensino e a distingue das
demais é revelada por meio de seu Projeto Pedagógico Institucional - PPI e o planejamento
de sua operacionalização, execução e avaliação se dá através Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI. A missão institucional constitui-se no ponto de partida desse
planejamento. A partir daí, as diretrizes pedagógicas institucionais são definidas, já
apresentadas em linhas gerais na primeira parte deste PDI, delineando como a Instituição
irá comportar-se em termos de organização didático-pedagógica.
As propostas didático-pedagógicas devem estar adequadas à realidade e às
demandas das comunidades externa e acadêmica, o que define a permanente necessidade
de atualização dos projetos educacionais da Instituição. Os mesmos devem encontrar-se em
consonância com o projeto e políticas institucionais e com as diretrizes curriculares
nacionais, levando em consideração as necessidades apontadas nos resultados das
avaliações realizadas interna e externamente.
No desenvolvimento dos projetos pedagógicos, deve ser priorizada a preparação
dos egressos para a imediata absorção no mercado de trabalho, sem o prejuízo para a
formação acadêmica continuada, através da adoção de currículos com características de
flexibilidade e interdisciplinaridade que reflitam as necessidades e mudanças no cenário
regional e nacional.
Os objetivos para o planejamento e organização didático-pedagógica da FACET
são:
a) aperfeiçoar os processos e procedimentos de planejamento e organização didático-
pedagógica, visando assegurar padrões de qualidade e produtividade aos serviços
educacionais oferecidos pela Instituição;
b) fomentar o desenvolvimento das atividades de iniciação científica, integradas ao
ensino e à extensão;
c) aprimorar as atividades de extensão, integradas ao ensino e à iniciação científica,
como via de articulação teoria e prática, por meio de programas e projetos de
relevância acadêmica e social, acentuando, inclusive, a responsabilidade social da
FACET;
28
d) incrementar as atividades de pós-graduação, integradas ao ensino de graduação e à
pesquisa, visando produzir e difundir novos conhecimentos a partir das
monografias;
e) avaliar permanentemente a organização didático-pedagógica da Instituição, com
base na liberdade do ensino, na pesquisa/iniciação científica, e na divulgação da
cultura, da arte e do saber, e com ênfase na flexibilidade, diversificação, articulação
teoria-prática, interdisciplinaridade, mobilidade e formação integrada à realidade.
f) manter um processo contínuo de revisão dos componentes curriculares e práticas
pedagógicas, permitindo sempre uma atualização do perfil profissional,
configurando um diferencial institucional.
Como metas institucionais para o planejamento e organização didático-pedagógico
tem-se como referencial:
a) manter padrões internos de qualidade alinhados àqueles estabelecidos pelos órgãos
oficiais para o Sistema Federal de Ensino Superior;
b) definir padrões de produtividade em conformidade com o modelo de gestão
adotado pela FACET;
c) garantir, na execução dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, o
desenvolvimento de atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão;
d) atualizar periodicamente os projetos pedagógicos dos cursos, sempre garantindo a
flexibilização curricular, a convalidação de experiências anteriores, o
favorecimento à educação continuada e a adequação a mudanças na legislação;
e) acompanhar os processos de avaliação da aprendizagem, garantindo a incorporação
das competências – conhecimentos, habilidades e atitudes - contempladas no
projeto pedagógico de cada curso e em consonância com as diretrizes curriculares
de cada curso;
f) disseminar a produção intelectual, artística e cultural da FACET pela realização
sistemática e anual de eventos científicos e de extensão;
g) ampliar, no período do PDI, as atividades artístico-culturais e técnico-científicas
desenvolvidas institucional e interinstitucionalmente;
h) ampliar os mecanismos de incentivo à cultura e produção artística local;
i) garantir o cumprimento do Regimento Geral e do Calendário Acadêmico da
FACET.
29
Os principais aspectos da organização didático-pedagógica da FACET estão
apresentados a seguir, abrangendo: perfil do egresso; princípios metodológicos norteadores
do desenvolvimento e execução dos projetos pedagógicos; processo de avaliação da
aprendizagem; práticas pedagógicas inovadoras; políticas de estágio, de trabalho de
conclusão de curso, de prática profissional e de atividades complementares e políticas de
educação inclusiva.
3.1.1. Perfil do egresso
O egresso da FACET deverá ser um profissional tecnicamente competente, com sólida
formação acadêmica, politicamente responsável, cidadão ético, crítico e consciente, capaz de
contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população e para o desenvolvimento
sustentável do Estado do Estado.
3.1.2. Princípios metodológicos
As linhas de ação que orientam a proposta metodológica da FACET consideram como
parâmetros para o Ensinar e o Aprender:
a) articulação indissociável entre teoria e prática;
b) aproximação entre o conhecimento, o aluno e a realidade de forma mais
precocemente possível;
c) apropriação do conhecimento e de competência sob a forma de habilidades, hábitos
e atitudes;
d) transferência do conhecimento para as múltiplas situações da vida e da prática
profissional;
e) utilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores já adquiridos como
suporte para a aquisição, recriação e criação de novos conhecimentos;
f) abordagem do conhecimento numa perspectiva interdisciplinar, onde o sujeito seja
construtor do seu próprio saber.
3.1.3. Processo de avaliação da aprendizagem
A avaliação da aprendizagem ocorrerá de forma contínua, cumulativa, integral e
sistematizada, através de procedimentos diversos, e terá como principal função pedagógica
fornecer dados e indicadores para subsidiar a tomada de decisão acerca dos possíveis
30
problemas de aprendizagem que possam ser identificados, tanto do ponto de vista da ação do
professor quanto do aluno.
Como estratégia de promoção, a avaliação do desempenho escolar será feita por
disciplina/módulo, abrangendo os aspectos de freqüência e aproveitamento, mediante
assimilação progressiva dos conhecimentos ministrados, avaliadas em provas e em outras
formas de avaliação e atividades acadêmicas desenvolvidas ao longo do período letivo.
A regulamentação da periodicidade, modalidade, quantidade, instrumentos, atribuição
de notas é matéria regimental, sujeita à normatização mais específica.
O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e
dos resultados por ele obtidos nas verificações parciais (provas, trabalhos, atividades e outros
previstos no plano de ensino da disciplina) e no exame final.
As verificações parciais visam à avaliação progressiva do aproveitamento do aluno e
constam de provas objetivas e/ou subjetivas, bem como de outras formas de verificações
previstas no plano de ensino da disciplina.
O exame final, realizado ao fim do período letivo, visa à avaliação da capacidade do
domínio do conjunto da disciplina e consta de prova com questões objetivas e/ou subjetivas,
dentre outros elementos, destinado a aluno que tenha obtido nota inferior a 7,0 (sete) e não
inferior a 4,0 (quatro) e alcançado a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas
aulas e demais atividades programadas.
A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau
numérico de 0 (zero) a 10 (dez).
Ao aluno que deixar de comparecer as verificações parciais ou ao exame final na data
fixada, bem como aquele que se utilizar de meios fraudulentos em qualquer exame, atribuir-
se-á a nota 0,00 (zero).
Ao aluno que por motivo justo e comprovado deixar de comparecer as verificações
parciais em data fixada, poderá ser concedida segunda oportunidade na forma regimental.
Pode ser concedida revisão da nota atribuída em prova escrita, exercício escrito e no
exame final escrito, quando requerida no prazo de 03 (três) dias úteis após sua divulgação, a
pedido do aluno, com justificativa fundamentada.
Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na
disciplina o aluno que não obtiver freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das
aulas e demais atividades acadêmicas.
Atendida em qualquer caso a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às
aulas e demais atividades acadêmicas programadas, é considerado aprovado na disciplina:
31
a) independente de exame final, o aluno que obtiver NOTA FINAL DE
APROVEITAMENTO (NFA) igual ou superior a 7,0 (sete), correspondente à
média aritmética das verificações parciais;
b) mediante exame final, o aluno que obtiver MÉDIA FINAL igual ou superior a 6,0
(seis), resultante da média aritmética da NOTA FINAL DE APROVEITAMENTO
(NFA) com a NOTA DO EXAME FINAL (NEF).
3.1.4 Políticas de estágio e prática profissional
A prática profissional deverá estar prevista nos projetos pedagógicos para ser
desenvolvida abrangendo atividades como: observação da atividade profissional; estudos de
caso; conhecimento do mercado e das empresas; pesquisas individuais e em equipe; projetos;
estágios; exercícios profissionais efetivos; dentre outros.
Na FACET, o estágio propicia a efetiva participação dos alunos em empresas e
instituições públicas, privadas e não governamentais, estando o planejamento, execução e
operacionalização do mesmo regulamentados internamente nas Diretrizes e Normas para
Estágio nos Cursos de Graduação (em anexo ).
3.1.5 Políticas de trabalho de conclusão de curso
O curso de graduação que tenha previsto em seu projeto pedagógico o
desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) deverá observar as diretrizes
acadêmicas postas e a regulamentação institucional prevista para tal atividade, sob a
orientação de um professor.
O TCC, cujo tema deverá estar relacionado com os estudos desenvolvidos ao longo do
curso, tem por finalidade proporcionar ao aluno de graduação e de pós-graduação a
oportunidade de demonstrar os conhecimentos adquiridos e a sua capacidade criativa, crítica e
de interpretação e organização do tema desenvolvido.
32
3.1.6 Políticas de atividades complementares
A FACET considera como atividades complementares as práticas acadêmicas
voltadas para estimular estudos independentes, transversais, opcionais, interdisciplinares, de
atualização e aprimoramento pessoal e profissional do aluno e futuro profissional.
As Atividades Complementares devem constar dos Projetos Pedagógicos dos Cursos
de Bacharelados da FACET, regulamentadas por legislação interna específica, tendo como
finalidade enriquecer e implementar o perfil do formando, visando essencialmente: (a)
complementar e flexibilizar o Projeto Pedagógico do Curso; (b) ampliar os horizontes do
conhecimento para além da sala de aula; (c) favorecer o relacionamento entre grupos e a
convivência com as diferenças sociais, culturais e econômicas; (d) favorecer os processos de
tomada de decisão pelos alunos; e (e) propiciar a inter e a transdisciplinaridade dentro e entre
as séries curriculares.
A disciplina LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, pode ser cursada em caráter
optativo por qualquer aluno regularmente matriculado na Instituição, em cumprimento ao
disposto no Decreto no 5.626 de 22/12/2005.
3.1.7 Políticas de educação inclusiva
A FACET tem por objetivo criar na Instituição a cultura da “educação para a
convivência”, implicando na aceitação da diversidade e buscando a quebra das barreiras
arquitetônicas, educacionais e atitudinais.
Assim, os portadores de necessidades especiais têm espaço nos corpos discente,
docente e técnico-administrativo. Neste sentido, a infraestrutura física e administrativa da
FACET, assim como a organização acadêmica, estão convenientemente adaptadas aos
conceitos mais modernos de atendimento para a inclusão e seus recursos didáticos, humanos e
materiais são adequados e suficientes, respeitando a legislação vigente.
O planejamento e construção dos espaços e a instalação de equipamentos na FACET
já consideram todos os aspectos necessários à inclusão e conforto dos portadores de
necessidades especiais.
A FACET conta com uma infraestrutura adaptada para portadores de necessidades
especiais como rampas de acesso, banheiros, bebedouros, carteiras adaptadas, vagas no
estacionamento, ressaltando-se que serão observadas, ainda, as condições de acesso às
33
pessoas com deficiência visual, sinalização ambiental e divulgação em lugar visível das regras
de atendimento prioritário.
A IES, em atendimento ao Decreto 5.626/2005, e viabilizando seus princípios de
educação inclusiva, faz constar a disciplina Libras em todas as matrizes curriculares dos seus
cursos de graduação, com oferta regular a cada primeiro semestre letivo do ano.
3.2 OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS
Quadro 7 CURSOS NOVOS DE GRADUAÇÃO NO PERÍODO DESTE PDI
CURSO TIPO TURNO CURSOS POR ANO
(ANO / VAGAS1) 2011 2012 2013 2014 2015
Pedagogia Licenciatura Noturno x - Serviço Social Bacharelado Noturno x - Radiologia Tecnólogo Vespertino x - Direito Bacharelado Noturno x - Enfermagem Bacharelado Noturno x -
1 As quantidades inseridas representam as vagas anuais iniciais
3.2.1 Pós-Graduação
Quadro 8
CURSOS NOVOS DE PÓS-GRADUAÇÃO NO PERÍODO DESTE PDI
CURSO CURSOS POR ANO1
(ANO / VAGAS2) 2011 2012 2013 2014 2015
Gestão Metodologia de Ensino x - - - - Inclusão em Educação de Surdos x - - - - Auditoria Contábil x - - - - Contabilidade Tributária - x - - - Perícia Contábil - x - - - Metodologia do Ensino Superior - x - - -
34
3.2.2 Extensão e Ação Comunitária
Quadro 9 IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE EXTENSÃO
PROGRAMA DE EXTENSÃO ANO DE IMPLANTAÇÃO
Programa de Inclusão Social 2011 Programa Contabilidade Comunitária 2011 Programa Gestor de Empresa na Comunidade 2011 Programa de Integração FACET - Ensino Médio 2012 Programa Direito Cidadão 2013
35
4. INFRAESTRUTURA
4.1. POLÍTICAS PARA INFRAESTRUTURA
Os equipamentos são atualizados em função das necessidades dos cursos e do avanço
tecnológico. A manutenção preventiva dos equipamentos técnicos e a corretiva é realizada
através de empresas especializadas terceirizada e a conservação das instalações e
equipamentos por funcionários contratados.
A FACET tem como políticas balizadoras da gestão da infaestrutura:
a) adequação da infraestrutura aos padrões de qualidade, definidos para as diversas
áreas de atuação da FACET;
b) processos e procedimentos de gestão que proporcionem o uso adequado e racional
da infraestrutura;
c) pronta disponibilidade da infraestrutura necessária, assegurando as condições de
trabalho e as demandas da expansão;
d) não duplicação da infraestrutura para o mesmo fim;
e) manutenção regular e constante;
4.2. METAS E AÇÕES
Para atender ao crescimento institucional previsto no presente plano de
desenvolvimento, a Faculdade FACET, através de ações de realização de reformas e novas
construções, tem metas de expansão de instalações físicas de acordo com a implantação dos
novos cursos.
4.3 ADEQUAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A FACET conta com uma infraestrutura adaptada para portadores de necessidades
especiais como rampas de acesso, banheiros, bebedouros, carteiras adaptadas, vagas no
estacionamento etc.
O planejamento e construção dos espaços e a instalação de equipamentos na FACET
já consideram todos os aspectos necessários à inclusão dos portadores de necessidades
especiais.
36
4.4 DADOS SOBRE INFRAESTRUTURA DE SERVIÇOS
A FACET está localizada em uma região de fácil acesso, onde consta uma
infraestrutura de serviços como: farmácias, lanchonetes e pizzaria, estacionamentos,
transporte coletivo, locadora de vídeos, supermercado e padarias.
No projeto de ampliação das instalações da FACET está prevista a mudança de suas
instalações para um novo espaço com uma infraestrutura de apoio adequada aos serviços que
oferece.
4.6. ESTRATÉGIAS E MEIOS PARA COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA
A Instituição implantará mecanismos de comunicação no sentido de viabilizar, da
melhor maneira possível, a sua comunicação com a comunidade interna (docentes, discentes
e corpo técnico-administrativo) e com a comunidade externa.
Para a comunicação interna com o corpo discente, será implantado serviços como o
Aluno On-Line, onde o aluno obtém diretamente da Secretaria Acadêmica, através da Internet,
todos os dados que dizem respeito a sua vida acadêmica, como notas, freqüência, reserva de
livro na biblioteca, bem como informações sobre a sua situação financeira.
Para a comunicação com o corpo docente, implantaremos o serviço Professor On-Line,
através do qual o professor poderá registrar as aulas e informações acadêmicas do aluno,
como notas e faltas. Por esse serviço a Instituição comunicar-se diretamente com o professor
para transmitir informações ou cobrar soluções, além de acompanhar o cumprimento de
prazos acadêmicos.
Outro mecanismo utilizado para a comunicação, tanto interna como externa, é o e-mail
institucional, através do qual poderão ser apresentados sugestões, troca de informações ou
cobrança de soluções, além de agilizar o contato direto da Instituição com os órgãos públicos
e privados e com a comunidade em geral.
A FACET buscará manter uma freqüente comunicação com a comunidade de
Teresina, do Estado do Piauí e da região através da mídia impressa – jornais, outdoors,
banners, boletins educativos, folders, mídia televisiva e comunicações eletrônicas (site),
garantindo assim contato direto com o público, seja interferindo positivamente para o
desenvolvimento sócio-cultural, seja informando sobre suas atividades institucionais.
37
4.7. INFRAESTRUTURA ACADÊMICA
4.7.1. Biblioteca
A Bilioteca da FACET apóia nas funções de ensino, pesquisa e extensão através da
seleção, aquisição, organização, recuperação e disseminação da informação por meio da
disponibilização de produtos bibliográficos e prestação de serviços à comunidade acadêmica,
responsabilizando-se pela organização, manutenção e disponibilização de todo o seu acervo.
A Biblioteca possui instalações onde estão alocados recursos humanos e tecnológicos
especializados. Funciona de segunda a sexta-feira de 17:00h às 22:00h e sábado de 08:00h às
12:00h, com a presença de profissional habilitado durante todo o período de funcionamento.
É meta da FACET implantar um sistema informatizado de consultas com
computadores interligados a uma rede local INTRANET, conectados à INTERNET, e a
outros sistemas de ensino e pesquisa.
A Biblioteca oferece os serviços de:
a) Acesso à Internet;
b) Assinaturas de periódicos científicos especializados;
c) Disponibilização de ambiente para estudos em grupo;
d) Disponibilização de cabines para estudos individuais;
e) Orientação à normalização de trabalhos científicos;
f) Levantamento bibliográfico;
g) Consultas ao acervo;
h) Reservas e renovações de livros;
i) Empréstimo domiciliar;
j) Exposição de novas aquisições;
k) Auxílio à pesquisa em sites específicos;
l) Treinamento de novos usuários;
m) Serviços de referência bibliográfica;
n) Confecção de ficha catalográfica.
Além dos títulos e respectivos exemplares, a Biblioteca conta com a assinatura de
periódicos correntes nacionais especializados, estando seu acervo, e respectivos fascículos,
devidamente cadastrado. Compondo o acervo tem-se, ainda, referências (Dicionários,
Manuais, Catálogos e Anais) e produções científicas vinculadas à Instituição (Monografias).
38
A política de atualização do acervo tem como prioridade a aquisição, ano-a-ano, de
títulos e obras indicados como bibliografia básica e complementar para as disciplinas
componentes das matrizes curriculares constantes nos projetos pedagógicos dos cursos.
Relativo ao desenvolvimento, a manutenção, a conservação do acervo existente e a
formação de novos acervos, visando o acompanhamento da evolução dos conhecimentos
científicos relacionados aos cursos e atividades acadêmicas da FACET, a alocação de recursos
deverá estar prevista no planejamento econômico e financeiro da Instituição.
Visando cumprir o seu papel de apoio ao ensino, a pesquisa e a extensão, a Biblioteca
procurará atualizar e expandir o seu acervo de forma equilibrada. Para isso, possui e divulga a
política de aquisição, expansão e atualização do acervo, seguindo alguns critérios:
fixação de um plano orçamentário, com verba específica para cada curso;
aquisição de novos títulos, atendendo a indicações de docentes, discentes,
previstos nas bibliografias dos Planos de Ensino;
ampliação da aquisição de periódicos especializados;
ampliação das redes de informação e parcerias.
4.7.2. Laboratório de Informática
A IES dispõe de laboratório de informática devidamente equipados com computadores
conectados a INTERNET para todos os usuários. Os equipamentos são atualizados em
função das necessidades dos alunos e do avanço tecnológico. A manutenção preventiva dos
equipamentos é realizada através de técnicos terceirizados. O laboratório funciona, para fins
de pesquisa e aula, nos seguintes horários: segunda a sexta-feira – 18:00 às 22:00h; e sábado
- 08:00h às 12:00h.
Além dos equipamentos que compõem os Laboratórios de Informática, a FACET
dispõe dos seguintes recursos:
39
Recursos Técnológicos e de audio visual
Recursos Técnológicos e de áudio visual EQUIPAMENTO QUANTIDADE Projetor Multimídia 2 DVD 1 Televisor 2 Vídeo Cassete 1 Mini System 1 Microfones 2 Caixa amplificadora 1
40
5. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
5.1. POLÍTICAS DE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
5.1.1. MECANISMOS DE DEFINIÇÃO DO ORÇAMENTO DA INSTITUIÇÃO
A sustentabilidade financeira será viabilizada majoritariamente, com os recursos
oriundos das mensalidades dos cursos de graduação, pós-graduação (especialização) e
extensão. Estes recursos serão obtidos basicamente de três formas: diretamente dos alunos,
via financiamento educacional ou via convênios com instituições públicas ou privadas. Desta
forma, os recursos necessários para arcar com as despesas de custeio, investimentos e pessoal
ativo são consignados anualmente no orçamento da Instituição, o que permite visualizar de
forma clara os limites da gestão financeira.
A FACET está implementando esforços para implantar e tornar uma prática a
elaboração de uma proposta orçamentária anual, sob a responsabilidade da Diretoria, com a
participação dos outros setores da Instituição que, em conjunto, elaborarão um Plano Anual de
Trabalho, que tem origem no presente PDI e que determina todas as principais metas e ações
para o ano seguinte.
Nesse modelo de gestão, os mecanismos de definição dos orçamentos garantem a
sintonia entre o PDI e aquilo que é efetivamente executado durante o ano pelos diversos
setores. O modelo garante, ainda, o exercício das atividades da Instituição com autonomia,
uma vez que as aprovações prévias do custeio, das despesas e dos investimentos se darão ao
final de cada ano, pelo Conselho Superior e pela Entidade Mantenedora, para o ano letivo
subsequente, possibilitando a correta administração dos recursos.
5.1.2. POLÍTICAS DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS
O custeio do pessoal docente é planejado a partir da oferta dos cursos para o ano letivo
seguinte, considerando as matrizes curriculares e a respectiva carga horária para oferta das
disciplinas, da pós-graduação, dos cursos e disciplinas em ofertas especiais e das demais
demandas acadêmicas.
41
As despesas com o pessoal técnico-administrativo são planejadas a partir das
demandas de apoio às atividades acadêmicas e das demandas decorrentes das necessidades
administrativas, de controles e de segurança da Instituição.
As demais despesas e custeio (material de expediente, material para laboratórios,
material de limpeza, manutenção e conservação etc.) são planejadas a partir das demandas
apresentadas pelos respectivos setores.
Quanto aos investimentos, são prioritários aqueles destinados à expansão do acervo
bibliográfico, dos laboratórios, das edificações e instalações, dos equipamentos para as
atividades fim e de apoio e ainda aqueles destinados à informática (equipamentos e softwares)
que dão suporte estrutural ao desempenho acadêmico.
5.2. METAS E AÇÕES
Metas
Buscar fontes de fomento, além das oriundas da Mantenedora, para atividades de
ensino, pesquisa/iniciação científica e extensão;
Criar condições de viabilidade financeira e adequação às políticas e diretrizes
institucionais de planos, programas e projetos educacionais de cada curso;
Implantar o processo na elaboração do orçamento participativo;
Implantar ferramentas de apoio ao planejamento;
Garantir a alocação de recursos financeiros para capacitação do corpo docente e do
corpo técnico-administrativo.
Ações
Controlar a aquisição de bens patrimoniais, otimizando e racionalizando a
utilização dos bens existentes, evitando duplicações;
Criar mecanismos para garantir a participação regular dos docentes, discentes e
pessoal técnico-administrativo em eventos científicos e técnico-profissionais
relevantes;
Desenvolver parcerias entre a FACET e a comunidade empresarial, visando a
aquisição de meios financeiros adicionais;
Atribuir bolsas de estudo a discentes e docentes em formação.
42
5.3. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
Quando implantado o orçamento anual da FACET, será elaborado sob a
responsabilidade da Diretoria em conjunto com os setores acadêmico, administrativo e
financeiro da Instituição, após levantamento das receitas e demandas de custeio, despesas e
investimentos, com base nos planos e programas, diretrizes, metas e ações que integram este
PDI, com a participação de representante da Entidade Mantenedora.
O desempenho econômico-financeiro e o comportamento e evolução da receita, do
custeio e das despesas serão monitorados pela Diretoria da Faculdade FACET e pela
Mantenedora, por meio dos relatórios de acompanhamento efetuados pelo setor financeiro da
Instituição.
Os ajustes e as adequações nas despesas e nos investimentos serão promovidos sempre
que necessários, em decorrência do dinamismo e flexibilidade exigidos à gestão dos recursos.
A estreita colaboração entre a Mantenedora e a Mantida, por intermédio de seus dirigentes
superiores, facilita a promoção das atividades e o atendimento das demandas no que refere aos
aspectos financeiros e orçamentários.
Por definição estratégica da Instituição Mantenedora, os resultados financeiros
positivos, apurados em balanço, serão aplicados no desenvolvimento da FACET e na
melhoria qualitativa dos serviços educacionais prestados (ensino, pesquisa/iniciação científica
e extensão).
43
6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
6.1 Diretrizes para Avaliação da Aprendizagem
A avaliação da aprendizagem ocorrerá de forma contínua, cumulativa, integral e
sistematizada, através de procedimentos diversos, e terá como principal função pedagógica
fornecer dados e indicadores para subsidiar a tomada de decisão acerca dos possíveis
problemas de aprendizagem que possam ser identificados, tanto do ponto de vista da ação do
professor quanto do aluno.
Como estratégia de promoção a avaliação do desempenho escolar será feita por
disciplina, abrangendo os aspectos de freqüência e aproveitamento.
A periodicidade, modalidade, quantidade, instrumentos, atribuição de notas é matéria
regimental, sujeita à normatização mais específica sob a responsabilidade do Conselho
Superior, ouvidos os Conselhos de Curso.
6.2 Diretrizes para Avaliação de Curso
O Curso será avaliado contínua e sistematicamente através de:
a) análise dos resultados das avaliações das disciplinas, feitas pelo alunos;
b) análise dos resultados de auto-avaliação feita por alunos e professores;
c) reunião semestrais com os professores das Séries operacionalizados no semestre
para análise e revisão de conteúdos, ementários, bibliografias, procedimentos,
possibilidade de integração e outros aspectos considerados importantes;
d) compatibilização do proposto com o alcançado, principalmente no que se refere à
oferta de disciplinas/integralização de carga horária, oferta de atividades
complementares, e desenvolvimento de atividades de extensão e pesquisa.
e) avaliação cooperativa do desempenho do professor considerando: domínio e
abordagem do conteúdo, materiais utilizados, metodologia, tempo, relacionamento,
orientações didáticas e sistemática de avaliação.
44
6.3 Diretrizes para Avaliação Institucional
A FACET optou pela avaliação institucional permanente, processo que permitirá a
tomada de decisão na busca da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão.
A Avaliação Institucional deverá ser incorporada ao cotidiano da Instituição, de
maneira a criar uma cultura de avaliação. Todos os que fazem a IES, professores, alunos e
pessoal técnico-administrativo, colaboram ativamente com as atividades de avaliação, de
maneira a tornar o processo participativo, coletivo, autônomo, livre de ameaças, crítico e
transformador dos sujeitos envolvidos e da Instituição.
Dessa forma, todos participam do processo de Avaliação Institucional, dando sua
opinião sobre aspectos positivos, negativos, problemas e apontando soluções, de tal forma a
promover um crescente compromisso dos sujeitos envolvidos com o Projeto Institucional da
FACET.
A participação de egressos também está prevista no processo de avaliação institucional
da FACET, quando deverão opinar sobre o papel social dos Cursos, o perfil técnico-científico,
político e ético do egresso.
O Processo de Avaliação da IES centra-se nos seguintes princípios:
a) conscientização e aceitação da necessidade da avaliação por todos os segmentos
envolvidos;
b) reconhecimento da legitimidade e pertinência dos critérios e metodologias a serem
adotados;
c) envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade acadêmica no processo
de avaliação e na implementação de medidas e decisões oriundas deste processo,
com vistas à melhoria do desempenho institucional.
Seus objetivos voltam-se basicamente para:
a) promover a permanente melhoria das atividades de Ensino, Pesquisa, Extensão e
Gestão no âmbito da FACET.
b) aperfeiçoar o projeto político-pedagógico da IES.
c) propor e implementar mudanças no cotidiano das atividades acadêmicas da
pesquisa, ensino, extensão e da gestão.
d) sensibilizar constantemente os diferentes segmentos: professores, funcionários e
alunos, para a importância da avaliação como instrumento de melhoria da qualidade
45
e como recurso a ser utilizado para prestar contas aos próprios alunos, seus pais e a
sociedade em que o curso está inserido.
e) fazer um diagnóstico permanente das atividades curriculares e extracurriculares, a
fim de verificar de que maneira elas atendem as necessidades do mercado de
trabalho.
f) propor mudanças do projeto pedagógico ouvindo os alunos, professores e
funcionários técnico-administrativos e estimulando-os a participarem ativamente do
processo.
6.4 Implementação da Avaliação Institucional
A IES possui Projeto de Avaliação Institucional aprovado pela CONAES e a auto-
avaliação já faz parte do seu cotidiano onde, habitualmente, os resultados dos processos
avaliativos subsidiam o planejamento e o aperfeiçoamento das atividades acadêmicas e da
gestão institucional. A Comissão Própria de Avaliação está implantada e garante a
participação da comunidade interna e externa, e sua composição assegura representatividade
legítima dos segmentos, na forma da legislação vigente.
47
ANEXO I – REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA DA FACET
CAPÍTULO I
Da Natureza e Finalidades
Art. 1º A monitoria é entendida como instrumento para a melhoria do ensino de graduação,
através do estabelecimento de novas práticas e experiências pedagógicas que visem fortalecer
a articulação entre teoria e prática e a integração curricular em seus diferentes aspectos, e tem
a finalidade de promover a cooperação mútua entre discentes e docentes e, a vivência com o
professor e com as suas atividades técnico-didáticas.
CAPITULO II Dos Objetivos
Art. 2º O Programa de Monitoria de Ensino tem os seguintes objetivos:
I. estimular a participação de alunos dos cursos de Graduação no processo educacional,
nas atividades relativas ao ensino e na vida acadêmica da universidade; II. favorecer o oferecimento de atividades de reforço escolar ao aluno com a finalidade de
superar problemas de repetência escolar, evasão e falta de motivação; III. criar condições para a iniciação da prática da docência, através de atividades de
natureza pedagógica, desenvolvendo habilidades e competências próprias desta atividade;
IV. propor formas de acompanhamento de alunos em suas dificuldades de aprendizagem; V. pesquisar novas metodologias de ensino adequadas ao ensino da disciplina
participante do programa; VI. contribuir, através da formação de monitores de ensino, com a formação de recursos
humanos para o ensino superior; e VII. estimular a participação em projetos de pesquisa e extensão, no âmbito da disciplina.
CAPÍTULO III Dos Requisitos
Art. 3º São requisitos básicos para o aluno participar do Programa de Monitoria:
I. ser aluno regularmente matriculado em curso de graduação da Universidade; II. ter obtido aprovação na disciplina na qual pleiteia a monitoria, demonstrando domínio
da mesma; III. apresentar coeficiente acadêmico igual ou superior a sete , resultante da média
aritmética das notas das disciplinas cursadas anteriormente; IV. ter disponibilidade de tempo para atender as atividades programadas; V. não estar usufruindo de qualquer outro tipo de bolsa oferecida pela faculdade.
48
CAPÍTULO IV Das Atribuições do Monitor
Art. 4º São atribuições do monitor: colaborar com o docente no desempenho de tarefas didáticas, tais como: preparação de aulas práticas, aplicação de exercícios, trabalhos, e outros de natureza similar; auxiliar os alunos na realização de trabalhos práticos, sempre que compatível com seu grau de conhecimento e experiência; cooperar no atendimento e orientação aos alunos, visando sua adaptação e maior integração na IES; apresentar relatório semestral ao professor da disciplina que o encaminhará ao coordenador de curso. § 1º - É vedado ao monitor o exercício da docência, a realização de atividades de responsabilidade exclusiva do professor, tal como assentamento de freqüência e dos conteúdos no diário de classe, e as de caráter administrativo.
§ 2º - As atividades programadas para o monitor não poderão estar sobrepostas ao seu horário de aula do bloco em que esteja matriculado.
Do Professor Responsável Art. 5º São atribuições do professor responsável:
I. orientar o monitor no desempenho das atividades programadas; II. capacitar o monitor no uso de metodologias de ensino/aprendizagem adequadas à sua
atuação nas atividades propostas; III. promover o aprofundamento dos conhecimentos do monitor quanto aos conteúdos da
disciplina; IV. avaliar, de forma contínua, o desempenho do monitor através de critérios previamente
estabelecidos, e que sejam do conhecimento do monitor; V. acompanhar a redação do relatório das atividades desenvolvidas, assiná-lo juntamente
com o monitor e encaminhá-lo à Coordenação de Curso no prazo estabelecido; e VI. identificar falhas eventuais no Programa de Monitoria , propor mudanças e
encaminhá-las para a Coordenação de Curso.
CAPÍTULO V Das Categorias e da Remuneração
Art. 6º Serão consideradas duas categorias de monitores: a dos bolsistas, que terão uma retribuição financeira, sob forma de bolsa, e a dos voluntários, que não terão nenhuma compensação financeira pelo exercício de monitoria.
§1º O número de vagas disponíveis para monitor bolsista e monitor voluntário deverá ser claramente apresentado no edital de convocação de seleção.
49
§2º O monitor voluntário deverá assinar um Termo de Concordância, logo após o ato de seleção, de que não perceberá qualquer incentivo financeiro pelo exercício da monitoria.
Art. 7º O exercício da monitoria, quer para bolsistas, quer para voluntários, implicará
cumprimento de oito horas semanais de atividades, as quais não poderão ser coincidentes com
o horário das aulas do aluno, em seu curso regular.
Art. 8º O monitor bolsista terá, à título de remuneração, o equivalente a meio salário mínimo, corrigido conforme a legislação vigente.
Parágrafo único. A remuneração dar-se-á do desconto na mensalidade do curso a ser paga pelo monitor, durante o prazo de vigência da monitoria.
CAPÍTULO VI Do Número de Bolsas
Art. 9º O número de bolsas a ser distribuído aos monitores é fixado pelo Diretor da
Faculdade, considerando-se o disposto no orçamento da IES para essa atividade.
Art.10. A distribuição das bolsas entre as coordenações de curso é competência da Diretoria
responsável pelo acompanhamento da execução do Programa, obedecidos os critérios deste
Regulamento.
§ 1º O número de bolsas que caberá a cada curso será diretamente proporcional ao número
de disciplinas que o mesmo oferece e ao número de alunos por disciplina, priorizando-se as
especificidades de cada disciplina.
CAPÍTULO VII
Da Seleção e Indicação dos Monitores
Art. 11. A seleção dos alunos para assumir a monitoria é feita por concurso de provas e após
o cumprimento dos critérios estabelecidos neste Regulamento.
§ 1º O número de vagas, bem como o dia e o local de realização do concurso, e os critérios
de seleção serão divulgados através de publicação de edital de âmbito interno da Faculdade,
ficando sua divulgação a cargo da coordenação de curso responsável pela disciplina na qual
será admitido o monitor;
50
§ 2º O aluno poderá exercer as atividades referentes à monitoria por dois semestres,
consecutivos, em uma disciplina por período letivo.
§ 3º O aluno poderá candidatar-se à seleção para a função de monitor de outra disciplina, e
em outro semestre letivo, sendo vedado o exercício cumulativo.
Art. 12. A Coordenação de curso observará a aplicação da prova de conteúdo, pelo
professor da disciplina, para que sejam cumpridos os critérios de seleção e os prazos
estabelecidos em edital.
Art. 13. Haverá prova prática para as disciplinas de natureza prática, cujos resultados
deverão compor média com as provas de conteúdo.
Art. 14 Da seleção deverá constar, dentre outros critérios definidos pela coordenação de
curso, a análise do histórico escolar do candidato, para cumprimento do inciso III, art. 3º,
deste Regulamento; e
Art. 15. Cabe ao coordenador de curso zelar para que a provas na seleção de monitores tenham um mesmo nível de complexidade e que esse nível garanta a seleção de acadêmicos qualificados para a função.
Art. 16. Para efeito de classificação, será considerada satisfatória a obtenção de média não inferior a sete.
Parágrafo único. Em caso de empate, será aprovado o aluno com maior nota na disciplina em que pleiteia a monitoria, e caso persista o empate, o de maior índice de rendimento escolar.
Art. 17. Para a seleção, serão adotados os seguintes procedimentos:
I. após a aplicação e correção das provas, o professor da disciplina emitirá um relatório com os resultados, que deverá ser encaminhado ao coordenador de curso para homologação; e
II. a Coordenação de Curso receberá e analisará os resultados do processo seletivo e, após homologação, enviará os dados para a Diretoria, que se encarregará do ato de designação do monitor.
Parágrafo único. O aluno designado monitor será supervisionado pelo professor da disciplina.
51
CAPÍTULO VIII Do Relatório de Atividades
Art. 18. Ao final do semestre, o monitor deverá apresentar ao coordenador de curso relatório
de atividade, no qual deverá constar a avaliação do professor responsável pela disciplina.
Art. 19. Cabe ao coordenador de curso enviar, semestralmente à coordenação, os relatórios
dos monitores do seu curso.
Seção II
Do Cancelamento da Atividade de Monitoria
Art.20. O exercício da monitoria será cancelado nas seguintes circunstâncias:
I. por indicação do professor da disciplina a qual o monitor está vinculado, após relatório circunstanciado à coordenação de curso;
II. por suspensão imposta ao aluno no período em que se encontrar no exercício da monitoria;
III. por trancamento de matrícula;
IV. por obtenção de freqüência inferior a setenta e cinco por cento nas atividades de monitoria, a cada mês;
V. por não apresentar o relatório semestral ao Coordenador de Curso ao qual o monitor estiver vinculado, em prazo hábil.
CAPÍTULO IX
Disposições Gerais
Art.21. Caberá à Diretoria Geral definir um calendário com a fixação de prazos, de modo a
garantir execução deste Regulamento.
Art.22. Excluir-se-á em qualquer hipótese, a configuração de vínculo empregatício do monitor com a FACET ou com a mantenedora desta.
Art.23. Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria da FACET.
52
ANEXO II – DIRETRIZES E NORMAS PARA ESTÁGIO NOS CURSOS DE
GRADUAÇÃO
Resolução FACET nº 002/2009
NORMATIZA OS ESTÁGIOS CURRICULARES E NÃO CURRICULARES NO ÂMBITO DA FACET.
NORMA DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS (OBRIGATÓRIOS E NÃO OBRIGATÓRIOS) DA FACULDADE FACET EM CONFORMIDADE COM A LEI
11.788 DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Capítulo I- DA DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DO ESTÁGIO
Art.1º - Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos. Art. 2º - O ESTÁGIO tem como objetivos: I - Desenvolver um trabalho que alie o conhecimento científico e conhecimento prático em uma área específica; II - Oferecer oportunidades de treinamento em serviço, visando a capacitação para o exercício profissional nas diferentes áreas; III - Desenvolver a capacidade para ter atitudes e tomar decisões adequadas ao exercício profissional; IV - Aplicar técnicas, condutas, procedimentos ou atos básicos indispensáveis ao exercício profissional, com adequação ao contexto curricular; V - Exercitar a auto-avaliação como estratégia de definição da ação do futuro profissional e do cidadão.
Capítulo II - DA INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO Art. 3º - O Estágio Supervisionado é uma atividade didática que não gera, sob qualquer hipótese, vínculo empregatício entre o aluno e o local no qual se realiza o estágio.
§ 1º: Para isto, devem ser observados os seguintes requisitos: I- matrícula e freqüência regular do aluno na faculdade; II- celebração de termo de compromisso entre o aluno, a parte concedente do
estágio e a instituição de ensino
53
III- compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso, com respeito à carga horária curricular.
Capítulo III - DOS TIPOS DE ESTÁGIO Art. 4º - Em obediência à lei 11.788/2008, a Faculdade FACET adota dois modelos para seus alunos:
I - Estágio Obrigatório – anteriormente conhecido como estágio curricular é aquele estágio definido no projeto do curso, cuja carga horária está previamente determinada. Sendo obrigado a sua execução, tornando-se pré-requisito para aprovação do aluno e conseqüente obtenção de diploma. II - Estágio Não Obrigatório – conhecido anteriormente como estágio extra-curricular é aquele de caráter opcional escolhido pelo aluno, podendo ser desenvolvido na própria faculdade ou em outros órgãos da administração pública, filantrópica ou privada. A carga horária poderá ou não ser aceita pela coordenação do curso como complementação da sua carga horária.
Capítulo IV - DO PLANO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO
Art. 5º - Para qualquer destes tipos de estágios a Lei 11.788 obriga que haja um
planejamento para cada aluno, individualmente, definido como PLANO INDIVIDUAL DE
ESTAGIO (P.I.E) ou Plano de Atividades. Este Plano só será elaborado para os alunos
regularmente matriculados na Faculdade FACET, sendo da competência da Coordenação do
Curso onde o aluno estiver matriculado, juntamente com o professor orientador. Ele é
dinâmico e terá a duração máxima de um semestre.
§ 1º O P.I.E. deverá seguir o seguinte modelo de orientação:
I - Perfil do aluno no Curso: período que está cursando, suas habilidades, interesse do
estágio, etc.
II - Planejamento do esperado/pretendido dentro do estágio, do ponto de vista do
aproveitamento do aluno para sua formação acadêmico-profissional, na vivência desta nova
experiência no mercado.
III - Definir como será a avaliação do aluno.
IV - Designar professor orientador, o qual deverá participar da elaboração deste plano
de atividades.
54
V - O plano de atividades deverá ser assinado pelo supervisor de estágio do curso
(quando houver) e/ou pelo professor orientador, após comunicação pelo Coordenador do
Curso.
Capítulo V - DOS LOCAIS DE ESTÁGIO Art. 6º - São considerados Campos de Estágios as empresas públicas, particulares, órgãos
governamentais ou instituições onde o aluno possa desenvolver seu programa, sob a
assistência de um profissional, de nível superior, da área de formação idêntica ou correlata à
do estagiário.
Capítulo VI - DO PROFESSOR ORIENTADOR E DO SUPERVISOR.
Art. 7º - A Lei 11.788/2008 esclarece que o Estágio, como ato educativo escolar
supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição
de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios.
§1º Fica definido como o papel do Professor Orientador:
I - O orientador será sempre um professor da Faculdade FACET, do curso em que o
aluno está matriculado.
II. O professor orientador deve participar da elaboração do Plano de Atividades inicial,
fazendo sugestões e modificações de acordo com a proposta pedagógica da FACET e
potenciais do local de realização de estágio.
III. O professor orientador é responsável pelos vistos do relatório semestral e da
constatação de sua adequação ou não aos objetivos propostos.
§ 2º Fica definido como o papel do Supervisor:
I – O Supervisor será um profissional servidor da Empresa Concedente, que tenha
nível superior, cuja formação seja da mesma área de conhecimento do curso que propõe o
estágio.
II - Terá as funções de acompanhar e supervisionar o estagiário, sendo importante
frisar que, para um melhor aproveitamento do estágio, o supervisor deve participar do
55
planejamento do Plano de Atividades ou que venha a tomar conhecimento, previamente, do
mesmo através do professor orientador.
III - O supervisor de estágio terá ainda a competência de aprovar e assinar, em parceria
com o professor orientador, a cada semestre um relatório individual das atividades
desenvolvidas pelo estagiário, encaminhando a Faculdade FACET. Este Relatório de Estagio
deverá ser elaborado pelo aluno que incluirá neste documento a auto-avaliação do seu estágio.
Capítulo VII - DO ESTAGIÁRIO.
Art. 8º- A jornada de atividades no caso do Estágio Obrigatório estará definido no
Termo de Compromisso.
Art. 9º - No estágio não-obrigatório a jornada será definida pelo acordo entre a
Faculdade FACET, através da coordenação do curso, e a Concedente, obedecendo a
recomendação da lei nº 11.788 que estabelece a carga horária máxima de 06 horas diárias e 30
horas semanais.
§1º A duração do estágio na mesma Concedente não poderá exceder 02 anos, exceto
nos casos de estagiários portadores de deficiência.
§ 4º No Estagio Não-Obrigatório será obrigatório a concessão de férias de 30 dias
quando o estagio tiver duração igual ou superior a 12 meses ou proporcional quando o
estagio tiver duração inferior a 12 meses, devendo ser gozada, preferentemente no período de
férias escolares. No Estágio Obrigatório as férias estão previstas no projeto pedagógico do
curso.
§ 5º No caso de estágio não-obrigatório o Concedente será obrigado a remunerar o
estagiário, através de bolsa ou outra forma de contraprestação a ser acordada com o estagiário,
alem de conceder auxílio-transporte, devendo constar no Termo de Compromisso.
§ 6º Será obrigatório para todos os estagiários a contratação de seguro contra acidentes
pessoais, sendo da competência da Faculdade FACET nos casos de estagio obrigatório e da
responsabilidade da Concedente os não-obrigatórios.
§ 7º O direito de estágio, só será concedido ao aluno regularmente matriculado na
Faculdade FACET, seja na modalidade obrigatória e não-obrigatória. No caso de alunos
estrangeiros será aplicado as mesmas normas que regulamentam os estágios, sendo
OBRIGATÓRIO que os mesmos estejam regularmente matriculados na faculdade FACET.
56
Capítulo VIII - DO TERMO DE COMPROMISSO E DO RELATÓRIO.
Art. 10º - O Convenio é um instrumento necessário para efetivação da relação de
estágio, devendo estabelecer o objetivo deste documento, definir as competências da
Faculdade FACET e da Concedente, estabelecer a vigência do contrato e as formas de
alterações quando necessárias e, finalmente acordar sobre o foro onde possam ser dirimidas as
dúvidas que venham a ser encontradas. Deve ter um caráter contratual genérico entre as
partes, e será assinado pelos representantes autorizados da Faculdade e da Concedente.
Art. 11º - O Termo de Compromisso será assinado pelo representante autorizado da
Concedente, o aluno ou seu representante legal e o representante da Faculdade FACET. Será
um documento mais detalhado onde consta a relação do estagiário com a Concedente,
considerando que não haverá vinculo empregatício, definirá as competências das partes,
estabelecerá a carga horária do estagio, fará referencia ao P.I.E com menção às figuras do
Supervisor e do Orientador, a obrigatoriedade do seguro contra acidentes pessoais, estabelece
normas para o relatório de estágios, as férias, o período de avaliações escolares, enfim todo
detalhamento necessário à clareza da relação de estágio.
Art. 12º - O Termo de Compromisso é um documento individual para cada estagiário,
podendo ter validade por até 02 anos para a mesma Concedente.
Capítulo IX - DO RELATÓRIO SEMESTRAL.
Art. 13º - O Relatório de Estágio será semestral, devendo ser elaborado pelo estagiário
e aprovado pelo professor Orientador e pelo Supervisor, para ser entregue uma via na
Coordenação do Curso, uma via para a Concedente, uma via para a Coordenação de Estágio e,
finalmente uma via deve ficar com o aluno. O estagiário terá a oportunidade de fazer uma
auto-avaliação das suas atividades.
Capítulo X - DO REGIME DISCIPLINAR Art. 14º - Os atos de indisciplina nos serviços ou o não cumprimento das normas por
parte dos estagiários devem ser tratados conforme determinado no Regimento Geral da
Faculdade FACET.
Capítulo XI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
57
Art. 15º - As matérias não contempladas neste documento e as situações excepcionais
devem ser apreciadas pelo Colegiado do Curso de origem do estagiário e pelos canais
superiores hierárquicos conforme previsto no Regimento Geral de Faculdade FACET.
Art. 16º - Esta Resolução entra em vigor na data da sua aprovação.
Teresina, 03 de fevereiro de 2009
_________________________________
Mara Lígia Moreira Barros Diretora da FACET
58
ANEXO III – NORMAS GERAIS PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE
CURSO
Resolução nº 007/09 REGULAMENTA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC NO ÂMBITO DA FACET
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º. – Este Regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação e julgamento do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, dos Cursos de graduação da FACET, incluindo tema e orientação docente.
Art. 2º. – O(s) tipo(s) de Trabalho de Conclusão de Curso aceito(s) deverá(ão) estar definido(s) no Projeto Pedagógico do Curso, podendo ser monografia, artigo, síntese singular, produção artística ou intelectual, material didático e outros que favoreçam o alcance das habilidades e competências definidas para o curso.
Art. 3º.- O TCC deverá ser desenvolvido, no âmbito do curso, na(s) série(s) prevista(s) no Projeto Pedagógico do mesmo, sob responsabilidade do professor da disciplina relacionada e sob orientação dos professores orientadores designados.
Art. 4º. – A monografia consiste em trabalho de investigação científica individual ou em dupla, que tem por finalidade proporcionar ao aluno de graduação a oportunidade de demonstrar os conhecimentos adquiridos, a objetividade da pesquisa realizada e a capacidade crítica e de interpretação do tema desenvolvido.
§ 1º - Para a conclusão dos Cursos de graduação da FACET que prevêem a elaboração de uma Monografia será obrigatória a sua apresentação, defesa e aprovação perante banca examinadora, cujo tema deve estar relacionado com qualquer das disciplinas do curso.
§o 2º – A monografia será elaborada pelo aluno sobre um único tema, não necessariamente inédito, sob a orientação de um professor, ao qual o tema se adequar, considerando a sua atividade docente na FACET.
§ 3º. – As atividades de orientação serão desenvolvidas em horários especialmente destinados a essa finalidade.
59
CAPÍTULO II
DA COORDENAÇÃO Art. 5º. - A coordenação das atividades referentes ao trabalho de monografia é exercida pelo Coordenador do Curso respectivo, facultado a esta coordenação, conforme aprovação do Colegiado do Curso, designar coordenador específico.
Art. 6º. – O Coordenador terá as seguintes funções:
I. Verificar o número de orientandos por professor;
II. Acompanhar a realização das fases do trabalho monográfico, previstas neste Regulamento;
III. Solicitar informações ao professor orientador;
IV. Dar conhecimento à Direção, através de relatório semestral, do andamento dos trabalhos;
V. Dirimir os conflitos entre orientando e orientador;
VI. Desempenhar outras atribuições correlatas.
CAPÍTULO III DAS VAGAS
Art. 7º. – A coordenação do curso divulgará a relação dos professores orientadores,
com as respectivas vagas.
Art. 8º. – As vagas por orientador são de, no máximo, 06 (seis) orientandos.
CAPÍTULO IV DA ORIENTAÇÃO
Art. 9º – A orientação do trabalho monográfico é assegurada a todos os alunos inscritos, sob a responsabilidade do professor orientador.
Art. 10º – O preenchimento do número de vagas disponíveis por orientador obedecerá aos seguintes critérios:
I. A indicação feita pelo aluno;
II. A relação entre o tema escolhido e a área de atuação do professor orientador.
60
§ Único – Ultrapassado o número de vagas por orientador, será adotado critério classificatório, considerando-se o coeficiente de rendimento escolar de cada aluno.
Art. 11º – O processo de elaboração da monografia não poderá ser interrompido, pelo orientador ou pelo orientando, sem motivo justo.
§ 1º. - Havendo pretensão de interrupção, o processo, devidamente instruído com a prova do motivo alegado, será encaminhado à Coordenação do curso para decisão ouvido o Colegiado do Curso.
§ 2º. - Não reconhecida a justiça do motivo alegado, deve o processo de elaboração da monografia ser reiniciado no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, contados da ciência da decisão indeferitória pelo orientador e pelo orientando.
§ 3º. - Descumprido o prazo de que trata o parágrafo anterior, o aluno somente poderá elaborar a sua monografia no semestre letivo seguinte. Art. 12º – Compete ao professor orientador:
I fixar horário semanal destinado à orientação;
II reunir-se quinzenalmente com seus orientandos, em horário previamente fixado;
III acompanhar e avaliar o cumprimento das etapas do trabalho, segundo cronograma estabelecido;
IV entregar mensalmente à Coordenação do curso relação de freqüência dos seus orientandos;
V entregar relatório semestral à Coordenação do curso, contendo avaliação individual dos seus orientandos;
VI aprovar o projeto da monografia;
VII aprovar o texto final da monografia;
VIII emitir relatório final das atividades desenvolvidas pelos seus orientandos;
IX sugerir à Coordenação do curso, normas ou instruções visando ao aprimoramento do processo de elaboração, apresentação e julgamento das monografias;
X desempenhar outras atividades correlatas.
§ 1º. – Durante o processo de elaboração do trabalho de conclusão de curso, o professor orientador levará em conta a existência de trabalho científico, já apresentado ou defendido sobre o mesmo tema, fiscalizando a ocorrência de plágio.
61
§ 2º. – Caso seja rejeitado o projeto de monografia, o aluno terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias letivos para reformulá-lo e reapresentá-lo ao professor orientador.
§ 3º. – Após a aprovação, uma via do projeto da monografia será arquivada na pasta do aluno.
CAPÍTULO V DA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA
Art. 13º – Os trabalhos relativos à elaboração e defesa da monografia compreendem as
seguintes fases, de acordo com o calendário acadêmico:
I pedido de inscrição, com a indicação do tema e do orientador;
II entrega do projeto com aprovação do professor orientador;
III elaboração da versão preliminar da monografia, para discussão e análise com o professor orientador;
IV elaboração do texto final da monografia;
V entrega do texto final da monografia, aprovado pelo professor orientador;
VI defesa da monografia perante banca examinadora. Art. 14º – Constituem obrigações do aluno:
I cumprir o calendário divulgado pela coordenação do curso, para inscrição e entrega do projeto, de relatórios parciais e da monografia;
II entregar o projeto de monografia aprovado pelo professor orientador, encadernado em 2 (duas) vias, na coordenação do curso, sob protocolo;
III comparecer às reuniões convocadas pelo professor orientador;
IV manter encontro no mínimo quinzenal com o professor orientador, para discussão do trabalho acadêmico em desenvolvimento;
V elaborar a versão preliminar da monografia, para discussão e análise com o professor orientador;
VI elaborar o texto final da monografia, obedecendo as normas e instruções deste Regulamento e outras aprovadas pelos órgãos competentes da IES;
VII entregar o texto final da monografia, encadernada em 3 (três) vias, na Coordenação do curso, sob protocolo;
VIII comparecer em dia, hora e local determinados pela Coordenação do curso, para apresentação e defesa da monografia, perante banca examinadora.
62
Art. 15º – A elaboração da monografia é de responsabilidade integral do aluno, o que não exime o orientador de exercer adequadamente suas atribuições.
Art. 16º – É vedada, sob qualquer pretexto, a mudança de tema após a entrega do projeto de monografia.
CAPÍTULO VI DA DEFESA
Art. 17º – A monografia será defendida pelo aluno, em sessão pública, perante banca examinadora designada pela Coordenação do Curso, composto de 3 (três) membros.
Art. 18º – A defesa da monografia será feita pelo aluno durante 20 (vinte) minutos.
§ 1º. - Cada membro da banca disporá de 10 (dez) minutos para argüição e comentário sobre a monografia.
§ 2º. - Após a argüição de cada membro da banca, terá o aluno 10 (dez) minutos para responder às questões formuladas.
Art. 19º – No seu julgamento, a banca examinadora deverá levar em consideração o texto da monografia, a defesa do aluno e as respostas às questões formuladas.
Art. 20º – Após as respostas, a banca reunir-se-á em local reservado, para atribuir notas individuais, em formulário próprio.
§ 1º. - A nota do aluno, na defesa da monografia, será a média aritmética das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora.
§ 2º. - Somente será aprovado o aluno que obtiver nota igual ou superior a 7 (sete).
Art. 21º – O aluno reprovado deverá matricular-se e poderá reapresentar a monografia para defesa, atendidas as recomendações pertinentes, de acordo com o calendário acadêmico do semestre letivo seguinte.
Art. 22º – A avaliação final da banca examinadora deve ser registrada em documento próprio, contendo a assinatura de todos os seus membros e do secretário.
CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 23º – O aluno que não se apresentar na data designada para defesa da monografia será automaticamente reprovado, ressalvada a hipótese de motivo justo, a critério exclusivo da Coordenação do curso.
§ 1º. - Ocorrendo a hipótese de não comparecimento, poderá o aluno requerer a designação de nova data para a defesa da monografia, no prazo máximo de 2 (dois) dias
63
letivos contados da data anteriormente marcada, juntando ao pedido documento comprobatório da motivo alegado e prova do pagamento da taxa respectiva.
§ 2º. - Reconhecida a justiça do motivo alegado, a coordenação do curso designará nova data para a defesa da monografia.
§ 3º. - O pedido de que trata o § 1º. somente poderá ser formulado uma vez.
Art. 24º – A configuração de plágio no Trabalho de Conclusão de Curso implicará na reprovação sumária do aluno.
Art. 25º – Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação do curso, ouvido o respectivo Colegiado.
Art. 26º - O presente Regulamento entra em vigor a partir da data de sua publicação.
Teresina, 10 de setembro de 2009
__________________________ Mara Lígia Moreira Barros
Diretora da FACET
64
ANEXO IV – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES NO ÂMBITO DA FACET
1. DO CONCEITO E PRINCÍPIOS 1.1 As Atividades Complementares são componentes curriculares de caráter acadêmico, científico e cultural cujo foco principal é o estímulo à prática de estudos independentes, transversais, opcionais e interdisciplinares, de forma a promover, em articulação com as demais atividades acadêmicas, o desenvolvimento intelectual do aluno, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Quando são efetivadas de acordo com as diretrizes que se seguem e promovam a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades, verificados por meio de avaliação, as Atividades Complementares serão validadas academicamente pela FACET, mesmo se realizadas em situações de aprendizagem fora da Universidade, desde que vinculadas ao mundo do trabalho e à prática social. 1.2 As Atividades Complementares que compõem o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação da FACET obedecem aos seguintes princípios e diretrizes: a) flexibilidade curricular dos cursos de graduação mediante à adoção de estratégias acadêmicas e de atividades didáticas que despertem no aluno a necessidade de interação com outras áreas do saber e, de modo especial, com o mundo do trabalho e da cultura, desde o início do curso; b) estímulo ao desenvolvimento do espírito científico, do pensamento reflexivo do aluno e à criação cultural, mediante incentivo à permanente e contextualizada atualização profissional; c) promoção à participação dos alunos nas atividades de extensão visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica, incentivando-os a estabelecer com a comunidade uma relação de reciprocidade. 1.3 Além dos princípios e diretrizes acima, deve-se observar: a) as estratégias para a realização das atividades de caráter acadêmico, científico e cultural, desde o primeiro período do curso, que constem dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação; b) o cumprimento da carga horária das Atividades Complementares, de acordo com as Diretrizes Curriculares do Curso; c) a supervisão e o controle, pelo Coordenador de Curso ou, quando nomeado, pelo Coordenador de Atividades Complementares, do efetivo cumprimento da atividade, no que respeita ao tempo e à pertinência para a formação do aluno;
65
d) as rotinas de registro das atividades complementares no histórico escolar do aluno, a serem estabelecidas pela Secretaria Acadêmica. 2. DAS ESPÉCIES DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Em harmonia com os princípios e diretrizes acima definidos, serão consideradas, para fins de controle, validação e registro acadêmico, as seguintes atividades: a) disciplina que não integre a matriz curricular, cursada na FACET ; b) exercício de monitoria; c) minicursos em geral cuja temática e pertinência contribuam para a melhor formação profissional; d) participação em eventos científicos (seminários, congressos, simpósios, workshops, mesas-redondas, oficinas e outras atividades pertinentes) promovidos pela FACET ou por outras instituições de ensino superior, conselhos e órgãos de classe, sociedades, organizações e similares; e) participação efetiva em atividades de extensão e comunitárias da FACET ou de outras Instituições; f) representação estudantil nos Colegiados da FACET; g) presença, como ouvinte, em defesa de dissertação de Mestrado e de tese de Doutorado, com elaboração de relatório referente à temática desenvolvida pelo mestrando ou doutorando; h) participação no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC da FACET ou de outras instituições; i) participação efetiva em grupo de estudos ou de pesquisa, com freqüência registrada e orientação docente; j) produção individual ou coletiva de livros, artigos didáticos ou científicos e capítulo de livros; k) outras atividades afins desde que atendido o disposto no item 4.1. destas Diretrizes. 3. DOS REQUISITOS FORMAIS PARA A VALIDAÇÃO DAS ATIVIDADES 3.1 Para a validação das atividades o aluno deverá apresentar ao Coordenador responsável documento expedido por quem de direito e/ou relatório descritivo que comprove a sua participação em um dos tipos de atividades acima indicados. 3.2 A validação das Atividades Complementares será decisão do Coordenador responsável, mediante apresentação, pelo aluno, do respectivo documento comprobatório de participação (Certificado de participação ou Relatório de Atividades).
66
3.3 O aluno, de posse do documento comprobatório da atividade (original e cópia), comparecerá à Coordenação de Curso para a entrega da cópia, recebendo de volta o documento original, após protocolado pela Coordenação, para fins de avaliação pelo Coordenador. 3.4 O Coordenador, de posse da cópia do documento apresentado pelo aluno, avaliará a sua adequação a estas Diretrizes e, quando de acordo, validará a carga horária equivalente à atividade, encaminhando a informação à Secretaria para registro. 3.5 Para efeito de validação e registro, na hipótese de não haver certificado de participação da atividade, o aluno deverá apresentar Relatório de Atividades Complementares, descrevendo a atividade realizada e demonstrando a sua efetiva participação e aproveitamento. 3.6. Será de responsabilidade da Secretaria Acadêmica, após conferência, registrar as informações prestadas pelo Coordenador do Curso no módulo específico do Sistema de Administração Escolar, devendo, após o registro, ser mantida a cópia do documento comprobatório em arquivo, até o final do semestre correspondente. Decorrido o prazo para a revisão de que trata o item 4.4., a Coordenação poderá eliminar ou devolver a cópia ao aluno. 4. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 4.1 As atividades realizadas pelo aluno durante o curso que não estejam previstas especificamente no elenco constante no item 2 poderão ser avaliadas e validadas como atividade complementar, uma vez atendidos os requisitos constantes destas Diretrizes. 4.2 As Atividades Complementares serão validadas respeitados os limites de carga horária fixados para cada tipo de atividade. A carga horária máxima por atividade está definida no Anexo I. 4.3 As atividades complementares serão gerenciadas pelo Coordenador de Curso ou pelo Coordenador dessas atividades, o qual terá a atribuição de receber, avaliar e validar os documentos comprobatórios. O registro da validação far-se-á diretamente em módulo específico do Sistema de Administração Escolar, após requerimento do interessado, através da entrega do Registro das Atividades Complementares. 4.4. Havendo discordância por parte do aluno quanto à avaliação do Coordenador, para a validação ou não da atividade complementar apresentada, esta será dirimida e definida, inicialmente, através de revisão pelo próprio Coordenador, mediante requerimento expresso e fundamentado do aluno, e em última instância, por Banca Examinadora, a cada semestre, em relação as atividades realizadas no semestre correspondente. 4.5. O aluno será orientado a realizar as Atividades Complementares ao longo do curso, a partir do 1º período, satisfazendo suas exigências, progressivamente, de modo a evitar o acúmulo da carga horária total para o final do curso. Para tanto, o aluno será orientado a cumprir, até a metade do curso regular, 50% da carga horária total das atividades. 4.6. Atividades Complementares realizadas em outra instituição por alunos transferidos poderão ser validadas desde que tenham sido cumpridas durante o período em que o aluno estava realizando o curso do qual foi transferido.
67
4.7. Atividades Complementares cumpridas por alunos que, internamente, mudaram de curso poderão, segundo sua natureza, ser validadas e contabilizadas no novo curso, a critério do Coordenador. 4.8. Na hipótese de novo vestibular na FACET, as atividades complementares já cumpridas poderão ser validadas e contabilizadas para o novo currículo. 4.9. Os alunos que se encontram afastados da IES por trancamento de matrícula ou abandono de curso, poderão ter contabilizadas as Atividades Complementares realizadas nesse intervalo, segundo avaliação do Coordenador de Curso, quando da reabertura de sua matrícula ou readmissão, respectivamente. 4.10. As Atividades Complementares serão validadas, registradas e contabilizadas no Sistema de Administração Escolar, pela Secretaria Acadêmica a cada período letivo, desde o seu início até o seu encerramento, nos prazos definidos e estabelecidos em calendário acadêmico pela Diretoria. Encerrado o período letivo, caberá exclusivamente à Diretoria autorizar retificações, mediante solicitação da Coordenação.
Teresina, 20 de novembro de 2008
68
CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Grupo Atividade
Carga horária
máxima no semestre
Documento comprobatório
I
Participação em eventos locais, regionais, nacionais e internacionais: Palestras, Seminários, Fóruns, Encontros, Jornadas, Congressos, Conferências, Workshops, Simpósios, Mesas Redondas, Visitas Técnicas Programadas, Viagem de Estudo, Oficinas Pedagógicas.
36 h
Certificado, Relatório e/ou outros documentos comprobatórios.
II
Monitoria, Estágio Extra-Curricular, Disciplinas oferecidas por outros cursos e/ou outras Instituições de Ensino Superior, reconhecidos e/ou autorizados pelo MEC, cursadas a partir do ano de ingresso como aluno na FACET, Cursos realizados, Grupos de estudos, organizados e orientados por docentes.
90 h
Relatório, Certificado, Declaração, Portaria e/ou outros documentos comprobatórios.
III
Projetos de Extensão organizados por Instituições de Ensino Superior, Trabalhos Comunitários, Prestação de Serviços, Trabalhos Voluntários, Assessoria Técnica.
54 h
Relatório, Projetos, Declaração e/ou outros documentos comprobatórios.
IV
Participação em Feiras, Mostras, Exposições Acadêmicas e Técnicas, Atividades Culturais. 36 h
Certificados, Relatórios, Lista de Frequência e/ou outros documentos comprobatórios.
VI
Participação em Órgãos Colegiados, inclusive de representação estudantil, Associações de Classes, Comissões diversas da FACET.
18 h
Portaria, Atos e outros documentos comprobatório.
VII
Participação em Projeto Institucional de Pesquisa com orientação de docente, Participação em Projeto de Iniciação Cientifica, Programa Especial de Treinamento
54 h
Projetos com cronograma de atividade,Relatório, declaração e outros documentos comprobatórios
VIII
Publicação de resumos, artigos ou ensaios resultante de pesquisa individual ou coletiva, publicação de monografias, livros ou capítulos de livros, cadernos temáticos individual ou coletivo, participação em concurso de monografia, quando premiado
54 h
Certificado, declaração,Copia das publicações e/ou outros documentos Comprobatórios