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Plano de Mobilidade Urbana e Rural de Corumbá Relatório de Atividades - Prognóstico fevereiro de 2016

Plano de Mobilidade Urbana e Rural de Corumbá Relatório ... · O Plano de Mobilidade Urbana e Rural do ... renda e distribuição racial ... para representação da desigualdade

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Plano de Mobilidade Urbana e Rural de Corumbá

Relatório de Atividades - Prognóstico

fevereiro de 2016

2

Ficha Técnica:

O Plano de Mobilidade Urbana e Rural do Município

de Corumbá/MS – PMOB Corumbá é desenvolvido no

ambito do programa de Apoio à Gestão Pública,

viabilizado pela parceria entre a Votorantim

Cimentos, o Instituto Votorantim e Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social.

Termo de parceria entre Prefeitura Municipal de

Corumbá, Votorantim Cimentos e Instituto

Votorantim assinado em 10/03/2015.

Contrato nº168/2015 firmado entre Instituto

Votorantim e Risco arquitetura urbana em

09/06/2015.

_REALIZAÇÃO

Prefeitura Municipal de Corumbá / MS

CNPJ 03.330.461/0001-10

Prefeito Municipal: Paulo Duarte

Diretora-Presidente da Fundação de

Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico -

FUPHAN: Maria Clara Mascarenhas Scardini

Coordenador do PMOB Corumbá: Fábio Provenzano

Giovanni

www.corumba.ms.gov.br

T. 67 3234-3400

_APOIO

Instituto Votorantim

CNPJ 05.583.142/0001-42

www.institutovotorantim.org.br

T. 0800 89 11729

_APOIO

Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e

Social

CNPJ 33.657.248/0001-89

www.bndes.gov.br

T. 21 21727447

_PARCERIA TÉCNICA

Risco arquitetura urbana

CNPJ 11.509.268/0001-70

www.riscoau.com

T. 11 34865414

Este trabalho de Risco arquitetura urbana, está licenciado

com uma Licença Creative Commons – Atribuição-Não

Comercial 4.0 Internacional.

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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INDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 5

1. ATIVIDADES DE FEVEREIRO/2016 ......................................................................................... 6

1.1 Reunião de Coordenação .................................................................................................... 7

1.2 3ª Reunião Ordinária do Comitê do PMOB Corumbá ........................................................ 8

1.3 3ª Reunião com Agetrat e Viação Cidade de Corumbá .................................................... 12

1.4 Oficinas Participativa do Prognóstico ................................................................................ 13

1.4.1 Oficina – Zona Rural Distrito de Albuquerque .................................................... 14

1.4.2 Oficina – Zona Rural Distrito de Corumbá ........................................................... 17

1.4.3 Oficina – Área Urbana Oeste ............................................................................... 19

1.4.4 Oficina – Área Urbana Sul ................................................................................... 21

1.4.5 Oficina – Área Urbana Leste ................................................................................ 22

1.4.6 Oficina – Área Urbana Centro ............................................................................. 24

1.5 Aula-debate de encerramento das atividades de extensão com alunos da UFMS ........... 26

2. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 28

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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FIGURAS

Figura 1 Lista de presença – Reunião de Coordenação 17/02/2016 – p. 7

Figura 2 Terceira reunião ordinária do Comitê do PMOB de Corumbá 17/02/2016 – p.11

Figura 3 Lista de presença – 3ª Reunião ordinária do Comitê 17/02/2016 – p.11

Figura 4 Lista de presença – reunião com AGETRAT e Viação Cidade de Corumbá – p.12

Figura 5 - Cartazes A3 para publicidade das Oficinas Participativas de Diagnóstico – p.13

Figura 6 – Oficina Participativa do Prognóstico em Albuquerque – 19/02/2016 – p.15

Figura 7 – Oficina Participativa do Prognóstico em Albuquerque – 19/02/2016 – p.15

Figura 8 – Lista de presença da Oficina Participativa de Prognóstico em Albuquerque – 19/02/2016 – p.16

Figura 9 – Oficina Participativa de Prognóstico no PA Taquaral - 18/02/2016 – p.17

Figura 10 – Oficina Participativa de Prognóstico no PA Taquaral – lista de presença – p.18

Figura 11 – Oficina Participativa de Diagnóstico área urbana oeste - 17/02/2016 – p.19

Figura 12 – Lista de presença – Oficina Participativa na área urbana oeste - 17/02/2016 – p.20

Figura 13–Oficina Participativa na área urbana leste - 19/02/201 – p.22

Figura 14–Oficina Participativa na área urbana leste - 19/02/2016 – p.23

Figura 15 - Lista de presença da Oficina Participativa na área urbana Leste - 19/02/2016 – p.23

Figura 16 –Oficina Participativa na área urbana central - 20/02/2016 – p.24

Figura 17 - Lista de presença da Oficina Participativa na área urbana central - 20/02/2016 – p.25

Figura 18 – Reunião de encerramento das atividades de extensão na UFMS - 18/02/2016 – p.27

Figura 19 – Reunião de encerramento das atividades de extensão na UFMS – lista de presença – p.27

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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INTRODUÇÃO

Este Relatório tem como função registrar todas as atividades realizadas no município de

Corumbá para a elaboração do prognóstico do PMOB, considerando as reuniões de coordenação

do Plano, as reuniões do Comitê de Mobilidade de Corumbá, as Oficinas participativas, e as

demais atividades de mobilização, formação e participação social realizadas em fevereiro de

2016.

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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1. ATIVIDADES DE FEVEREIRO/2016 No período de 17 a 20 de fevereiro de 2016 foram realizadas as seguintes atividades em

campo:

Reunião de Coordenação com a equipe executiva local;

Reunião com o Comitê do PMOB Corumbá;

Oficinas Participativas do Prognóstico;

Reuniões com AGETRAT e FUPHAN;

Aula-debate de Encerramento das atividades com alunos da UFMS.

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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1.1 Reunião de Coordenação

Data: 17/02/2016 às 15h30 – local: FUPHAN (Hotel Galileu)

A reunião teve como pauta principal a organização das atividades previstas para a semana,

com a articulação final para realização das Oficinas participativas nos 6 setores de mobilização,

bem como para previsão de acompanhamento da Prefeitura de Corumbá nas vistorias de

campo.

Tratou-se também dos pontos chave do diagnóstico desenvolvido e das próximas atividades

previstas, bem como alinhamento do conteúdo a ser tratado na 3ª Reunião Ordinária do Comitê

de Mobilidade Urbana e Rural de Corumbá.

Foram ainda coletadas informações e dados adicionais para a incorporação na revisão do

Diagnóstico, com destaque para a atualização dos dados existentes quanto às obras de

pavimentação em curso no município, bem como previsão de implantação de ciclovias em

projeto de parque linear (Parque dos Ipês).

Figura 1 Lista de presença – Reunião de Coordenação 17/02/2016

Fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

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1.2 3ª Reunião Ordinária do Comitê do PMOB Corumbá

Data: 17/02/2016 às 15h30 – local: FUPHAN (Hotel Galileu)

A terceira reunião ordinária do Comitê do PMOB teve como pauta sugerida:

1. Informes.

2. Apresentação da síntese do diagnóstico;

3. Debate de prognóstico, incluindo programas, projetos e ações;

4. Programação das próximas atividades.

5. A reunião terá como foco a discussão das possíveis respostas e ações para solução

dos problemas, bem como as estratégias para potencialização das oportunidades

identificadas.

Ata:

No dia 17/02/2016 as 16h30m se reuniram na FUPHAN os membros do Comitê de

Mobilidade Urbana e Rural de Corumbá/MS, para a terceira reunião ordinária de

acompanhamento da elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Urbana e Rural do

município.

Na ocasião, estiveram presentes: Fabio Provenzano (FUPHAN), Raul Delgado (SEGOV),

Marina Daibert (FUMAP), Juliana Antunes (AGETRAT), Pedro Paulo Barros (SMIC), Beatriz Silva

(UFMS), Lauzie Xavier (CAU/MS), Edgar Costa (UFMS), Claudio Amaral (Sindicato dos Taxistas),

Laudir Azuji (representando a Viação Cidade de Corumbá), Fábio Almeida (IPHAN), Silvia Cedron

(IPHAN), André Costa (Risco) e Ramiro Levy (Risco).

Ao início da reunião, a consultoria Risco apresentou a síntese do diagnóstico técnico

participativo concluído, contando com o apoio de apresentação de slides. A apresentação foi

dividida nos seguintes tópicos principais:

Caracterização geral do município

A apresentação destacou a situação territorial municipal na divisa Brasil – Bolívia, grande

área territorial e também da conurbação com o Município de Ladário. Neste tópico abordou-se

os temas relativos à demografia, densidade populacional, renda e distribuição racial da

população. Para isso utilizou-se gráfico, tabelas e mapas com a espacialização de dados do IBGE

e também os disponibilizados pela Prefeitura, permitindo identificar uma grande exclusão

socioeconômica da população que mora ao sul do município, bem como em todas as regiões

mais periféricas dos bairros.

Foi questionada também a possibilidade da representação espacial dos dados do Índice GINI

para representação da desigualdade social. No entanto, o banco de dados disponível para estas

informações não possui divisão por setores censitários do IBGE ou bairros, mas sim dados para

todo o território municipal de maneira única. Sendo assim, não se justifica a sua espacialização

através de mapas.

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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Outro tópico comentado a partir dos mapas de equipamentos públicos e sua distribuição no

território foi que, se por um lado ocorre a centralização dos serviços privados (bancos, padarias

e supermercados), por outro ocorre uma razoável democratização dos serviços públicos

(escolas, creches e postos de saúde/UBS) mesmo nos bairros mais periféricos, situação

geralmente pouco frequente em outros municípios do país. Isto decorre de investimentos

recentes no município, com enfoque nos bairros do Cristo Redentor, Nova Corumbá, Guatós e

Jardim dos Estados.

Macroeconomia

Em termos gerais, o debate transcorreu principalmente quanto ao bom andamento dos convênios do município, com alto índice de sucesso e poucos convênios que não foram completados, considerando o período de 1996 até 2015. Também foram apresentados os investimentos do Governo Federal em mobilidade urbana na última década, com destaque par ao aumento nos últimos 4 anos (pós Política Nacional de Mobilidade Urbana).

Atores sociais

Retomou-se a importância que o Comitê vem representando para a elaboração do PMOB

Corumbá e também das diversas atividades participativas com a população, em especial às

oficinas realizadas na etapa do diagnóstico.

Diagnóstico da Mobilidade

Destacou-se neste ponto a questão da distribuição espacial da infraestrutura existente na área urbana do município (pavimentação de vias, existência de calçadas, acessibilidade, etc). Assim como a segregação socioeconômica identificada quanto a indicadores da população, neste aspecto também é possível observar grande diferença entre o centro e as regiões mais periféricas da cidade.

Quanto a distribuição modal das viagens, há um número mais elevado do que o padrão

de viagens motorizadas (automóveis e motocicletas) ao se comparar com municípios de porte

populacional equivalente, com consequente menor participação das viagens em transporte

público. Em relação às viagens não motorizadas, destaca-se que o modal bicicleta tem

participação acima da média.

Quando à frota motorizada, identificou-se um aumento exponencial na última década

(2005-2014) com um crescimento de 125% da taxa de motorização, de 7,2 para 3,2

hab./veículos, aproximadamente 40% maior que a média identificada no Estado do Mato Grosso

do Sul, no Brasil e também em municípios de porte populacional equivalente. Este crescimento

gera um alerta sobre o possível crescimento da frota e as suas consequências para o transito, a

saúde das pessoas e o possível aumento do número de acidentes que poderão acompanhar esta

tendência.

Na sequência foi apresentada a programação das atividades previstas para a semana de

17 a 20/02/2016, com convite à participação dos membros do Comitê. As atividades previstas

incluem as 6 Oficinas Participativas que a ser realizadas na área urbana (4) e rural (2) do

município, conforme divisão de setores de mobilização social definida anteriormente.

Durante a reunião foi feito também relato sobre a participação da equipe da FUPHAN

no evento de lançamento do trabalho denominado “A bicicleta nos Planos”, ocorrida em Campo

Grande em dezembro/2015. Citou-se a importância da participação de Corumbá e o destaque

do desenvolvimento do PMOB de Corumbá no contexto do país, pois ainda há poucos planos de

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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mobilidade sendo desenvolvidos por municípios com o porte de aproximadamente 100 mil

habitantes. Ainda, foi destacada a ação realizada pela Prefeitura de Corumbá com a implantação

de ciclofaixa no Parque dos Ipês, com grande aceitação da iniciativa e apropriação do novo

espaço de lazer pelos moradores. A iniciativa, se replicada em outras vias da cidade, poderá dar

mais segurança aos ciclistas e incentivar o uso da bicicleta nos deslocamentos diários da

população que ainda não a utiliza.

Ainda, os representantes presentes da UFMS ressaltaram a impressão geral dos alunos

quanto à pesquisa de campo e extensão realizada em novembro e dezembro/2015. Apesar do

sol e do calor durante a aplicação dos questionários, todos os alunos participantes entenderam

a importância da pesquisa e acreditam que inciativas como essa são muito importantes para ser

fomentadas dentro do contexto acadêmico, dão a oportunidade aos alunos de aplicação prática

de seus estudos na realidade do município em que estudam. Destacaram ainda que a pesquisa

Origem Destino foi considerada um pouco mais complicada do que as demais pesquisas em

função principalmente da divisão das amostras por faixa etária. Os detalhes da pesquisa

realizada com alunos da UFMS serão abordados com maior profundidade em aula-debate a ser

realizada dia 18/02/2016 às 16h30 na UFMS – Campus Pantanal.

Ao apresentar o conteúdo mínimo previsto para o Relatório do Prognóstico, focou-se

nas questões relativas à:

Projeções (horizonte de 20 anos)

As projeções são as estimativas realizadas para o horizonte de 20 anos relativos à evolução

de população, de crescimento de frota, dos índices de motorização (relação entre população e

frota), do orçamento municipal, entre outros.

Cenários

Os cenários, compostos a partir de hipóteses otimistas, conservadoras e intermediárias são condicionadas a partir de:

- Quadro macroeconômico;

- Papel do Estado (Modelo de desenvolvimento, marco regulatório e relação Interfederativa);

- Força do Estado (Gestão, Gerenciamento, Estabilidade, Continuidade, Controle e participação social);

- Investimentos no setor (Público e privado);

- Matrizes tecnológicas disponíveis e inovação.

Recursos e Formas de Financiamento

No contexto de pouco recurso disponível no Governo Federal para convênios com

municípios, é essencial que sejam definidas fontes alternativas de recursos para investimentos

em infraestrutura e gestão dos serviços de mobilidade urbana de Corumbá. Para isso, serão

elencadas possibilidades e vinculadas as ações que poderiam ser financiadas a partir de cada

fonte de recurso possível.

A partir das definições destes 3 tópicos é que poderão ser adotadas metas e ações

específicas para atingir os objetivos propostos (conteúdo mínimo de acordo com o PNMU), bem

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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como as formas de monitoramento da política municipal de mobilidade urbana. Destacam-se

dentre os tópicos a ser abordados as ações relativas à diminuição de acidentes, incentivo aos

deslocamentos não motorizados e coletivos em relação aos transportes motorizados individuais

e integração da mobilidade com o planejamento e uso do solo.

A última reunião ordinária do Comitê ficou prevista para o dia 11 de abril de 2016, um

dia antes da Audiência Final do PMOB Corumbá, a ser realizada durante a abertura da

Conferência da Cidade de Corumbá. Se necessário, para detalhamento das informações do

prognóstico, poderá ser reagendada reunião extraordinária no final de março de 2016, em data

ainda a definir.

Figura 2 Terceira reunião ordinária do Comitê do PMOB de Corumbá 17/02/2016

Fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

Figura 3 Lista de presença – 3ª Reunião ordinária do Comitê 17/02/2016

Fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

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1.3 3ª Reunião com Agetrat e Viação Cidade de Corumbá

Data: 18/02/2016 às 09h30 – local: FUPHAN (Hotel Galileu)

Esta reunião teve presença da FUPHAN, AGETRAT, Viação Cidade de Corumbá e equipa

da Risco, tendo como pauta:

1. Apresentação das informações planilhadas do serviço municipal de transporte

coletivo de Corumbá;

2. Debate sobre os resultados parciais identificados;

3. Solicitação de dados adicionais.

4. Encaminhamentos para realização de ações imediatas de melhoria no serviço.

Apresentou-se inicialmente os dados de operação do SMTC de Corumbá, com destaque

para as relações de despesas-receitas de cada linha, os índices de gratuidade e a composição

doscustos operacionais. Foram solicitados dados complementares para complementação e

aprofundamento da análise.

Destaca-se ainda o debate sobre as possibilidades de ajustes na frequência e traçado

das linhas rurais, com altos índices de insatisfação em função do custo elevado e do elevado

tempo de trajeto. A partir disso, foi realizada proposta de melhorias com baixo custo de

implantação, como por exemplo a implantação de bilhetes em papel (para compra antecipada),

buscando diminuir o tempo de percurso e melhorar a qualidade do serviço.

Figura 4 Lista de presença – reunião com AGETRAT e Viação Cidade de Corumbá

Fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

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1.4 Oficinas Participativa do Prognóstico

Entre os dias 17 e 20/02/2016 foram realizadas as Oficinas Participativas do Prognóstico

do PMOB Corumbá. Na dinâmica proposta com os moradores foram retomados os principais

pontos destacados durante o Diagnóstico e debatidas as projeções e as possíveis alternativas

para solucionar os problemas identificados, bem como para potencializar as oportunidades.

Ao todo foram realizadas 6 Oficinas Participativas durante a etapa de prognóstico, 2 na área

rural e 4 na área urbana, conforme previstas no Plano de Trabalho e listadas a seguir:

Rural - Albuquerque – local: Associação de moradores de Albuquerque

Rural - Assentamentos Rurais Corumbá – local: Escola Monte Azul no PA Taquaral

Centro - local: Escola Municipal Cyríaco de Toledo

Leste - local: Escola Municipal José de Souza Damy

Oeste - local: CEU Jardim dos Estados

Sul - local: Escola Municipal Clio Proença

Para a realização das oficinas participativas foi realizada a divulgação prévia através da

distribuição de impressos (informativos e cartazes), divulgação nas rádios locais, Facebook e lista

de e-mail. Estes eventos tiveram dinâmica apresentada pela Risco de aproximadamente 30

minutos, seguida de debate. Os folhetos informativos e cartazes foram elaborados conforme

modelos a seguir:

Figura 5 - Cartazes A3 para publicidade das Oficinas Participativas de Diagnóstico

Fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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1.4.1 Oficina – Zona Rural Distrito de Albuquerque

Data: 19/02/2016 às 15h00 - Local: Associação de Moradores de Albuquerque

Na oficina participativa do prognóstico do PMOB realizada, compareceram 24 moradores

locais e também funcionárias do Centro de Referência em Assistência Social de Albuquerque,

que auxiliaram nas dinâmicas com a comunidade. Dentre os presentes destaca-se a presença

predominante das mulheres da comunidade e também do Presidente da Associação do PA São

Gabriel.

Conforme identificado no diagnóstico, o principal ponto negativo do serviço de ônibus

municipal que atende Albuquerque é a demora no trajeto, com aproximadamente 3h00 de

viagem. Além de Albuquerque, são atendidos também os Assentamentos Rurais de São Gabriel,

Mato Grande, Maria Coelho, Urucum e São Domingos.

Um dos principais fatores que contribuem para o tempo de viagem é a inexistência de

cobrador no ônibus associada à forma de cobrança ser exclusivamente em dinheiro. Esta

situação gera um acréscimo de aproximadamente 30min no tempo de viagem, somente para a

cobrança das passagens. Na oficina anterior havia sido identificado também um problema de

falta de troco, mas esta situação encontra-se resolvida. Também se citou que os trajetos entre

assentamentos poderiam ter a cobrança de valor de meia tarifa, incentivando maior mobilidade

entre assentamentos. Outro fator é a falta de espaço para as compras no ônibus, que com a

lotação acabam criando uma situação desconfortável.

A questão das estradas não pavimentadas e a dificuldade de circulação com as chuvas

também foi citada como um problema. No entanto, por se tratar de área rural, a única solução

viável é a manutenção rotineira com máquinas, para que o problema não seja agravado. Outra

situação é inadequação da iluminação em pontos importantes do povoado, como por exemplo

no entorno do posto de saúde.

Como soluções propostas em conjunto com os moradores, destacam-se:

1. Sistema de cobrança de passagens com bilhetes (papel), que possam ser comprados

antecipados. É importante ressaltar que deveria ser mantida a possibilidade de cobrança

com dinheiro, para o caso de usuários que não fazem uso regular da linha. Como pontos

de venda, sugeriu-se a Agência de Correios de Albuquerque e o transbordo no centro da

cidade. Com o aumento de bilhetes em papel a cobrança seria realizada de forma mais

ágil e o tempo de percurso poderia diminuir consideravelmente.

2. Outra possibilidade para a maior velocidade de percurso é a criação de linha “expressa”

às quintas-feiras”, dia de agendamento para atendimento médico dos moradores de

Albuquerque e PA São Gabriel na área urbana de Corumbá. Neste dia, a linha não

entraria nos PA Mato Grande e Maria Coelho (que tem geralmente número reduzido de

passageiros). Com isso, seria possível reduzir o tempo da viagem em aproximadamente

30min, permitindo que os moradores que façam agendamento neste dia não

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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necessitem de transporte alternativo (fretamento de veículos particulares) para chegar

em tempo das consultas.

3. Quanto à iluminação, os moradores sugerem que se priorize a instalação de iluminação no entorno do posto de saúde.

Figura 6 – Oficina Participativa do Prognóstico em Albuquerque – 19/02/2016.

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

Figura 7 – Oficina Participativa do Prognóstico em Albuquerque – 19/02/2016.

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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Figura 8 – Lista de presença da Oficina Participativa de Prognóstico em Albuquerque – 19/02/2016.

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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1.4.2 Oficina – Zona Rural Distrito de Corumbá

Data: 18/02/2016 às 13h00 - Local: Escola Monte Azul (assentamento Taquaral)

Nesta oficina, apesar da adesão a população ter ocorrido de forma restrita (principalmente

em função das férias escolares), a discussão foi qualificada, com presença importante da equipe

do CRAS. As demandas dos moradores do PA Taquaral, que também correspondem às

demandas dos demais assentamentos da Linha de ônibus rural – Taquaral (Tamarineiro I e II e

Paiolzinho) são bastante objetivas.

O percurso demora aproximadamente 2h, mas poderia demorar menos segundo os

moradores, sendo que os principais fatores de atraso são motivados pela falta de cobrador na

linha, demandando maior tempo para cobrança da passagem, a lotação do carro e a falta de

bagageiro (para as caixas dos feirantes).

A solução debatida que poderia diminuir o tempo de percurso seria a implantação de

cobrança através de bilhete (papel) com compra antecipada. Com uma adesão de moradores ao

sistema de bilhete de papel o tempo de cobrança das passagens diminuiria e a viagem poderia

ser reduzida em aproximadamente 30min. Foi ressaltada a importância de se manter a

possibilidade de pagamento em dinheiro, pois alguns moradores fazem uso muito esporádico

da linha. É preciso que as passagens estejam disponíveis para compra em locais estratégicos nas

comunidades, no transbordo e até mesmo dentro do ônibus. A publicidade desta alternativa é

essencial para a adesão dos usuários e real diminuição no tempo de percurso e

consequentemente da melhoria da qualidade do serviço.

Foi mencionada também que os moradores acreditam que se houvesse um ônibus com

bagageiro este poderia melhorar o transporte das compras e o conforto de todos os usuários,

que atualmente dividem espaço com os feirantes e suas mercadorias. Citou-se também que uma

previsão de transporte alternativo para os feirantes poderia melhorar a qualidade do serviço

para os demais usuários.

Figura 9 – Oficina Participativa de Prognóstico no PA Taquaral - 18/02/2016.

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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Figura 10 – Oficina Participativa de Prognóstico no PA Taquaral – lista de presença.

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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1.4.3 Oficina – Área Urbana Oeste

Data: 17/02/2016 às 19h00 - Local: Centro Esportivo Unificado (CEU) – Bairro Jardim dos Estados

Nesta oficina foram reitaradas as necessidades relativas à pavimentação das vias dos bairros

(muito esburacadas) bem como a inexistência de calçadas. Como soluções possíveis, previu-se

a definição de rotas prioritárias para direcionamento dos investimentos em curto prazo, criando

condições mais adequadas de circulação entre o CEU (principal local de lazer do bairro) e a Escola

Izabel Correa de Oliveira. Nestas rotas, deveriam ser previstos investimentos em melhorias de

calçadas, arborização, iluminação e pavimentação das vias.

Como forma de incentivo ao uso da bicicleta (que já possui muitos usuários no bairro), foram

sugeridas a implantação de ciclofaixas e ciclovias. As vias a ser priorizadas foram identificadas

como a Rua Ciríaco de Toledo e a Rua José Fragelli. Junto aos principais equipamentos públicos

(CEU, escolas e creches) também deveriam ser previstos a implantação de paraciclos.

Quanto ao serviço de ônibus, o destaque foi a possibilidade de implantação de melhorias na

sinalização dos horários e trajetos das linhas através de cartazes nos pontos de ônibus. Deste

modo, a população pode identificar linhas e rotas alternativas para chegar ao seu destino.

Também foi sugerida a implantação de postos de venda dos cartões eletrônicos em comércios

da região, que atualmente é vendido somente na área central da cidade (sede da empresa de

ônibus e terminais).

Figura 11 – Oficina Participativa de Diagnóstico área urbana oeste - 17/02/2016.

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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Figura 12 – Lista de presença – Oficina Participativa na área urbana oeste - 17/02/2016

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

PMOB CORUMBÁ/MS – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO PROGNÓSTICO – FEVEREIRO 2016

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1.4.4 Oficina – Área Urbana Sul

Data: 18/02/2016 às 19h00 - Local: Escola Clio Proença – Bairro Guatós

Por falta de quórum não foi realizada a oficina. No entanto, uma moradora do bairro Guatós

e representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia – MNLM compareceu em 2

outras oficinas, contribuindo para as discussões e contextualizando as demandas dos bairros da

região sul.

Dentre os pontos discutidos, destaca-se a necessidade de rotas prioritárias entre a Escola

Clio Proença, o futuro Centro de Iniciação ao Esporte – CIE, Escola Cassio Leite de Barros, Escola

Estadual Nathercia Pompeo dos Santos, UPA 24h e Escola Almirante Tamandaré.

Quanto às vias para priorização de implantação de ciclofaixas, destacaram-se a Rua Ciriaco

de Toledo e a Rua Agostinho Mônaco.

Relativo ao sistema de ônibus, a questão da informação quanto a alternativa de linhas nos

pontos de ônibus e também a definição de pontos de compra do bilhete eletrônico (passe) foram

considerados prioritários.

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1.4.5 Oficina – Área Urbana Leste

Data: 19/02/2016 às 18h30 - Local: Escola Municipal José Damy – Bairro Cristo Redentor

Nesta oficina, realizada com a presença principalmente de representantes dos bairros do

setor leste da cidade de Corumbá (estavam representantes dos bairros do Previsul e Cristo

Redentor), houve apresentação dos principais pontos do diagnóstico e contextualização na

realidade local.

Como rotas prioritárias para melhorias na pavimentação e construção/adequação de

calçadas (incluindo iluminação, arborização e acessibilidade), os presentes indicaram no bairro

Cristo Redentor a Rua Minas Gerais, no trecho entre a quadra de esportes, a Escola José Damy

e a E. M. Extensão Fernando dos Santos. No bairro Previsul a rota prioritária deveria ficar na Av.

Rui Barbosa e a travessia (passarela sobre ferrovia) na Rua Rubi, chegando até a escola Gabriel

Vandoni de Barros.

Também foi citada a importância da discussão quanto a incentivos para compra de

bicicletas, como por exemplo a isenção de impostos. Pensando em melhorias na segurança dos

ciclistas em relação ao trânsito, a implantação de ciclofaixas deveria priorizar a Rua Sete de

Setembro da escola Almirante Tamandaré até a Escola José Damy, Rua Minas Gerais (em direção

ao bairro Previsul) e Rua Major Gama (até o bairro popular Nova).

Um dos principais pontos de debate foi a questão da aceitação exclusiva de cartões (passe

eletrônico) nos ônibus ou a possibilidade de pagamento em dinheiro. Há pouca informação

quanto à forna possível de pagamento e os moradores sugerem que haja descontos para

compras antecipadas.

Por último, foi levantada a questão da falta de respeito dos caminhões quanto às restrições

de horários impostas, demandando uma maior fiscalização e multas para cumprimento da

regulamentação vigente.

Figura 13 – Oficina Participativa na área urbana leste - 19/02/2016.

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

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Figura 14 – Oficina Participativa na área urbana leste - 19/02/2016.

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

Figura 15 - Lista de presença da Oficina Participativa na área urbana Leste - 19/02/2016

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

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1.4.6 Oficina – Área Urbana Centro

Data: 20/02/2016 às 18h30 - Local: Escola Cyríaco de Toledo (R. Maj. Gama, 281 – Centro)

Nesta oficina, que contou principalmente com representantes da Prefeitura Municipal de

Corumbá, foram abordados com maiores detalhes todos os aspectos do diagnóstico da cidade

como um todo, bem como discutidas as demandas de todas as outras regiões.

Discutiu-se também o papel do centro da cidade e a sua concentração de infraestrutura (vias

pavimentadas, calçadas, rampas de acessibildade), de empregos e dos serviços privados (como

bancos, correios, lotéricas, farmácias, etc). Esta dependência das regiões periféricas em relação

ao centro gera a necessidade de deslocamentos da população dos demais bairros em direção ao

centro. Apesar da segregação existente, destaca-se que os bairros perifericos possuem muitos

novos equipamentos públicos, como escolas, creches e quadras de esporte.

O PMOB, dentre as suas diretrizes deverá prever o incentivo de medidas para que a

população dos bairros mais afastados possa ter acesso às suas necessidades principais nos seus

próprios bairros. Como medida para isso, poderiam ser criados incentivos para empresas se

instalarem nessas regiões.

Como tópicos específicos da região foram mencionadas as dificuldades de acesso ao porto,

uma vez que as ruas estreitas e ladeiras não permitem a passagem de ônibus. Como medida

para minimizar esta dificuldade de acesso da população dos bairros Beira Rio e Cervejaria, bem

como dos turistas, foram iniciadas obras do “funicular / plano inclinado” da Rua Frei Mariano x

Av. General Rondon, que deverá minimizar muito a falta de mobilidade.

Outro aspecto discutido foi a dificuldade de estacionamento nas ruas comerciais do centro

(Rua 13 de Junho, Rua Frei Mariano e Rua Antonio Maria Coelho). Para isso, há de se estudar

possibilidades de criar estacionamento rotativos ou calçadões em locais específicos,

favorecendo a rotatividade dos clientes do comércio e diminuindo o trânsito na região.

Figura 16 – Oficina Participativa na área urbana central - 20/02/2016

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

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Figura 17 - Lista de presença da Oficina Participativa na área urbana central - 20/02/2016

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

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1.5 Aula-debate de encerramento das atividades de extensão com alunos da UFMS Data: 18/02/2016 às 16h30 - Local: UFMS – Campus Pantanal

No dia 18/02/2016 às 16h30 na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul – Campus Pantanal

reuniram-se os alunos dos cursos de geografia e administração acompanhados da Prof. Beatriz

Paula (curso geografia) e os representantes da Risco, consultoria que está assessorando a

Prefeitura de Corumbá no desenvolvimento do Plano de Mobilidade Urbana e Rural.

As atividades tiveram como pauta:

1. Debate com alunos e professores envolvidos nas atividades de extensão, que integrou alunos

da UFMS com as atividades de pesquisa de campo do diagnóstico do PMOB Corumbá;

A atividade iniciou-se com a apresentação do diagnóstico (ver anexo), com enfoque nas

pesquisas de campo realizadas pelos alunos e comparação com demais dados obtidos e

apresentados no diagnóstico, como os provenientes do Censo IBGE 2010 e as informações

disponibilizadas pela Prefeitura Municipal de Corumbá.

2. Realização de aula-debate da metodologia aplicada, dificuldades no processo de condução da

pesquisa, processamento de dados e resultados obtidos;

A aula debate aprofundou a discussão sobre a coleta e o processamento de dados, bem como a

forma de definição dos objetivos e os possíveis resultados a ser obtidos. Foram abordados

também as dificuldades no tempo de aplicação da pesquisa (em especial a de origem destino),

bem com analisados os mapas produzidos quanto a segregação socioeconômica e espacial da

cidade (diferença entre o centro e os bairros mais periféricos), a dificuldade de comunicação

com parte da população (que não entendia o conceito de mobilidade e muitas vezes não

queriam responder a pesquisa) e também algumas críticas específicas quanto à situação da

mobilidade de Corumbá. Destacaram-se as demandas de padronização e regulamentação

referentes às calçadas, as sugestões de implantação de calçadão nas ruas Delamare e Frei

Mariano (e implantação de bolsão de estacionamento de veículos), bem como a necessidade de

aumento das ciclovias e ciclofaixas em trechos considerados perigosos (como por exemplo a

continuação da ciclofaixa da Av. Rio Branco na Av. América e Rua Edu Rocha.

3. Encerramento das atividades de extensão.

Todos os 16 (dezesseis) alunos participantes receberão certificado de participação com

discriminação de 40h (quarenta horas) de trabalho, envolvendo atividades de treinamento,

pesquisa de campo e aula-debate de encerrramento das atividades.

Ressalta-se a importância da aproximação entre Prefeitura de Corumbá e a UFMS nesta

atividade, enriquecendo o processo participativo e a qualidade do Plano de Mobilidade Urbana

e Rural - PMOB Corumbá.

Agradecemos todo o apoio que recebemos do reitor da UFMS, Prof. Edgar Costa, da Professora

Beatriz Paula e em especial os alunos listados a seguir:

Aguinaldo Rodrigues / Bruno Daniel Monteiro da Cruz / Carla Santana Arruda / Diana Carla Cruz

Gomes Dourado / Edson Rodrigo dos Santos da Silva / Fernando de Souza da Silva / Fernando

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Lisboa dos Santos / Gilsimary Ribeiro Gomez / Karine Pierre da Silveira / Mario de Farias Peixoto

/ Michelle Freitas da Silva Costa / Priscila de Godoy Leite / Regilaine Miranda de Moraes /

Rodrigo Domingues da Costa / Rosa de Souza Ojeda Rolon / Viviana Teixeira da Costa

Figura 18 – Reunião de encerramento das atividades de extensão na UFMS - 18/02/2016

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

Figura 19 – Reunião de encerramento das atividades de extensão na UFMS – lista de presença

fonte: Risco arquitetura urbana 2015.

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2. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este relatório de atividades do Prognóstico apresentou resumidamente as principais

atividades participativas (oficinas do prognóstico) realizadas para apresentação do diagnóstico

e debate sobre as alternativas para melhoria da mobilidade no município, com enfoque em cada

uma das regiões de mobilização.

Também foram relatadas as reuniões técnicas para aprofundamento das alternativas para

solução dos problemas e coleta de dados complementar (revisão do diagnóstico), bem como

encaminhamentos necessários à organização das atividades de mobilização social.

Como atividade adicional, organizou-se aula-debate com os alunos da Universidade Federal

do Mato Grosso do Sul – Campus Pantanal, que concluíram suas atividades relativas às pesquisas

de campo para composição de dados primários para a etapa do Diagnóstico do PMOB.

A próxima etapa do PMOB englobará reuniões executivas com a Prefeitura de Corumbá e

Reunião do Comitê de Mobilidade, para apresentações do conteúdo final do Plano de

Mobilidade Urbana e Rural de Corumbá, análises e deliberações.