Plano Diretor - Esteio

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    LEI COMPLEMENTAR N 4247, de 06 de dezembro de 2006

    INSTITUI O PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO DE ESTEIO.

    SANDRA BEATRIZ SILVEIRA, Prefeita Municipal de Esteio, Fao saber que a Cmara Municipal aprovou e eu, com

    fundamento no art. 70, inc. V, da Lei OrgnicaMunicipal, sanciono e promulgo, a seguinte LEI:

    TTULO I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    CAPTULO I

    DA FINALIDADE, ABRANGNCIA, OBJETIVOS GERAIS E FUNO SOCIAL

    SEO I

    DA FINALIDADE E ABRANGNCIA

    Art. 1 Atendendo s disposies da Constituio Federal, do Estatuto da Cidade, da Lei OrgnicaMunicipal, fica aprovado, nos termos

    desta Lei, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Esteio - PDDUE.

    Art. 2 O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Esteio - PDDUE, abrangendo a totalidade do territrio, o instrumento bsico de

    promoo do desenvolvimento urbano e territorial de Esteio, determinante para todos os agentes pblicos e privados que atuam nesteMunicpio.

    SEO II

    DOS PRINCPIOS E OBJETIVOS GERAIS DA POLTICA DO DESENVOLVIMENTO URBANO

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    Art. 3 A promoo do crescimento de Esteio, tem como princpio bsico o desenvolvimento scio-econmico sustentvel, e o pleno

    desenvolvimento das funes sociais da cidade e o bem-estar dos seus habitantes em consonncia com as polticas sociais e econmicas do

    Municpio.

    Pargrafo nico - As funes sociais da cidade dependem do acesso de todos os cidados aos bens e aos servios urbanos, e da garantia de

    condies de vida e moradia compatveis com o estgio de desenvolvimento do municpio.

    Art. 4 A implementao do planejamento e gesto democrtica instituindo um sistema participativo de planejamento urbano, com o objetivo

    de promover um processo de planejamento dinmico, contnuo, integrado e participativo, articulando as polticas da administrao municipal

    com os interesses da sociedade.

    SEO III

    DA FUNO SOCIAL DA CIDADE E DA PROPRIEDADE

    Art. 5 A propriedade cumpre sua funo social quando atende aos seguintes requisitos:

    I - Quando a propriedade justificada pelos seus fins, seus servios e sua funo na cidade;

    II - Quando h compatibilidade de uso da propriedade com a infra-estrutura, com a preservao ambiental, equipamentos urbanos e mobilirios

    urbanos existentes.

    Art. 6 No cumprem a funo social da propriedade os imveis que no atendem aos princpios de ordenamento territorial expressos nesta

    lei, assim prioritariamente caracterizados os terrenos ou glebas desocupadas, as propriedades subutilizadas ou no utilizadas, sendo

    passveis, sucessivamente de parcelamento, edificao e utilizao compulsrios, IPTU progressivo no tempo e desapropriao com ttulos

    pblicos, com base no Estatuto da Cidade.

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    TTULO II

    DAS DISPOSIES GERAIS

    CAPTULO I

    DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL

    Art. 7 Ao Poder Executivo Municipal compete aplicar os dispositivos e a regulamentao previstos na presente Lei, organizar a estrutura

    administrativa dotando-a de recursos tcnicos e financeiros para implementao do sistema de gesto proposto no TTULO X deste PDDUE.

    Art. 8 O Executivo Municipal instituir o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - CMDU para deliberar a respeito das matrias

    apresentadas pelos poderes Executivo e Legislativo na aplicao da presente Lei, constituindo o rgo representante da comunidadeorganizada no controle do PDDUE.

    Art. 9 O Executivo Municipal instituir o Sistema Participativo de Planejamento Urbano - SPPU, sendo o mesmo integrado ao sistema de

    gesto.

    Art. 10 O Executivo Municipal instituir as comisses especficas, integradas por diversos rgos da administrao municipal, tendo por

    atribuies o exame e deliberao de matrias relativas aos empreendimentos e projetos especiais, conforme o que consta no TTULO X,

    CAPTULO II, Seo I deste PDDUE.

    Art. 11 O Executivo Municipal definir os procedimentos e/ou comisses de anlise urbanstica e gerenciamento, de carter permanente,integrado por rgos da administrao municipal, com a atribuio avaliar e emitir pareceres de projetos de parcelamento do solo,

    regularizao fundiria, projetos de habitao de interesse social. A aprovao de tais projetos caber a SMDU.

    CAPTULO II

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    DO PROPRIETRIO OU POSSUIDOR A QUALQUER TTULO

    Art. 12 O proprietrio ou possuidor a qualquer ttulo do imvel responsvel pela observncia das prescries da presente Lei, dos

    dispositivos do Cdigo de Obras e legislao correlata municipal, estadual e federal no mbito de suas respectivas competncias, e responde a

    processo de fiscalizao.

    Pargrafo nico - As obras e demais intervenes no territrio municipal, em desacordo, podero ser autuadas, total ou parcialmente, conforme

    penalidades previstas nas normas de procedimentos constantes no CAPTULO III, deste TTULO.

    CAPTULO III

    DAS NORMAS E PROCEDIMENTOS

    SEO I

    DOS ATOS ADMINISTRATIVOS E TCNICOS

    Art. 13 A autorizao de intervenes urbansticas no territrio municipal, ficam sujeitas s normas de procedimentos, condicionadas aos

    instrumentos urbansticos e sem prejuzo das demais regulamentaes legais aplicveis.

    Art. 14 A solicitao de diretriz especfica, anlise, aprovao e ou licenciamento de atividade, obra ou interveno, constitui processo

    administrativo regrado pelas normas e procedimentos determinados por esta Lei.

    Art. 15 Os atos administrativos e tcnicos dos procedimentos so regidos pela Lei Orgnicado Municpio e regulamentados pela lei

    municipal que institui a estrutura organizacional administrativa do Municpio.

    Pargrafo nico - Os atos administrativos e tcnicos devem ser desenvolvidos pelo Poder Executivo Municipal, no prazo mximo de 1 (um)

    ms, a partir da data de protocolo, desde que atendidas as exigncias. Os projetos classificados como especiais aps anlise prvia, devem ter

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    seus atos administrativos desenvolvidos pelo Poder Executivo Municipal no prazo mximo de 3 (trs) meses.

    SEO II

    DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PARA DIRETRIZES, ANLISES, APROVAES E LICENCIAMENTOS

    Art. 16 Os processos administrativos de solicitao de diretriz especfica, anlise especial, aprovao de projeto e licenciamento para uso e

    ocupao do solo so regulamentados pelas normas e procedimentos a serem elaboradas pelos rgos competentes e inseridas no sistema

    de gesto e nas leis que dispem sobre o cdigo de obras e o parcelamento do solo.

    SEO III

    DAS VISTORIAS, INFRAES E PENALIDADES

    Art. 17 Considera-se infrao administrativa toda ao ou omisso que viole disposies contidas no PDDUE e na legislao correlata.

    I - So autoridades competentes para lavrar auto de infrao e instaurar processo administrativo os servidores municipais designados para as

    atividades de fiscalizao;

    II - Qualquer cidado, constatando infrao ao PDDUE, poder dirigir representao autoridade municipal, para efeito do exerccio do seu

    poder de polcia. As infraes sero apuradas em processo administrativo prprio, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditrio,

    observadas as disposies desta Lei;

    III - So igualmente infraes urbansticas:

    1 Implantar obra, parcelamento do solo ou edificaes sem prvia aprovao e ou licenciamento do Poder Executivo Municipal.

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    2 Implantar obra, parcelamento do solo ou edificaes em desacordo com o projeto aprovado e as diretrizes fornecidas pelo Poder

    Executivo Municipal.

    3 Instalar atividades e realizar servios sem licenciamento do Poder Executivo Municipal.

    4 Instalar atividades consideradas poluidoras nos termos das normas e legislao vigente, sem licenciamento do Poder Executivo Municipal

    e sem as devidas medidas de conteno dos efeitos poluidores, conforme PLANO AMBIENTAL MUNICIPAL.

    Art. 18 O processo administrativo para apurao de infrao deve observar os procedimentos do Cdigo de Posturas, Cdigo de Obras e Lei

    de Parcelamento e Uso do Solo do Municpio.

    Art. 19 Os valores arrecadados em pagamento de multas por infrao sero revertidos ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano -

    FUNDURB, a ser regulamentado pelo Poder Executivo Municipal.

    TTULO III

    DAS ESTRATGIAS

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 20 O PDDUE tem como princpio bsico o desenvolvimento scio-econmico sustentvel e estabelece as seguintes estratgias:

    I - Estratgia de organizao territorial e desenvolvimento descentralizado;

    II - Estratgia do cumprimento da funo social da propriedade;

    III - Estratgia de democratizao do acesso terra e habitao;

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    IV - Estratgia de qualificao ambiental;

    V - Estratgia de mobilidade urbana;

    VI - Estratgia da promoo do direito cidade sustentvel;

    VII - Estratgia de revitalizao urbana;

    VIII - Estratgia de financiamento da cidade;

    IX - Estratgia de integrao metropolitana;

    X - Estratgia de implementao do planejamento urbano e da gesto democrtica.

    Art. 21 O modelo de desenvolvimento do Municpio de Esteio se consolida pelo atendimento s diretrizes estabelecidas nas estratgias, e se

    implementa atravs dos programas deste PDDUE, mediante a aplicao dos instrumentos previstos nesta Lei.

    CAPTULO II

    DA ESTRATGIA DE ORGANIZAO TERRITORIAL E DESENVOLVIMENTO DESCENTRALIZADO

    Art. 22 A estratgia de organizao territorial e desenvolvimento descentralizado tem por objetivos a justa distribuio dos benefciosdecorrentes do processo de urbanizao e da transformao do territrio, tais como:

    I - Adequao da infra-estrutura no territrio;

    II - Ampliao dos servios pblicos de promoo do direito cidade;

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    III - Ordenamento dos investimentos pblicos e privados;

    IV - Promoo da justa distribuio de equipamentos pblicos e mobilirios urbano populao;

    V - Descentralizao das atividades de produo econmica;

    VI - Qualificao ambiental.

    CAPTULO III

    DA ESTRATGIA DO CUMPRIMENTO DA FUNO SOCIAL DA PROPRIEDADE

    Art. 23 A estratgia de cumprimento da funo social da propriedade promove a otimizao do uso da propriedade subutilizada, no utilizada

    e dos terrenos e glebas no edificados que se encontram em reas providas de infra-estrutura, atravs da aplicao de critrios que

    caracterizem essas reas e da aplicao dos instrumentos do Estatuto da Cidade para a induo da urbanizao e do melhor aproveitamento

    dessas propriedades, garantindo:

    I - Defesa do bem coletivo acima dos interesses individuais;

    II - Definio de critrios adequados e condizentes s realidades e particularidades territoriais urbanas;

    III - Cumprimento da funo social da propriedade e da cidade;

    IV - Aplicao de ndices urbansticos, que exijam a utilizao responsvel de propriedade, conforme critrios estabelecidos no TTULO VI,

    CAPTULO II e TTULO VII, CAPTULO I, Seo II, deste PDDUE.

    Art. 24 A estratgia de cumprimento da funo social da propriedade tem por objetivos:

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    I - Promover aes da reforma urbana, garantindo o direito moradia e o cumprimento da funo social da propriedade;

    II - Otimizar a urbanizao da cidade;

    III - Coibir e combater a especulao imobiliria;

    IV - Aplicar os instrumentos do Estatuto da Cidade;

    V - Identificar e promover a utilizao dos imveis no edificados, subutilizados ou no utilizados das reas especiais de urbanizao e

    ocupao prioritria.

    Art. 25 Os critrios de enquadramento dos imveis no edificados, subutilizados ou no utilizados, bem como os instrumentos de

    cumprimento da funo social da propriedade e as reas do Municpio onde os instrumentos sero aplicados constam definidos no TTULO VI,CAPTULO I, Seo VII, Subseo VI e CAPTULO II do mesmo TTULO, deste PDDUE.

    CAPTULO IV

    DA ESTRATGIA DE DEMOCRATIZAO DO ACESSO A TERRA E HABITAO

    Art. 26 A estratgia de democratizao do acesso a terra e habitao promover o direito moradia digna e a reestruturao e qualificao

    dos espaos territoriais informais, atravs da ampliao da oferta, da democratizao do acesso e do reconhecimento e regularizao das

    ocupaes habitacionais consolidadas, tendo como objetivos:

    I - O reconhecimento da cidade ilegal no processo de planejamento municipal;

    II - A promoo da integrao territorial e o combate s desigualdades e segregao social;

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    III - A coordenao e a integrao dos programas de habitao de interesse social aos elementos estruturadores do territrio, visando a

    diminuio de conflitos e a melhoria da qualidade de vida nos assentamentos;

    IV - A promoo da regularizao fundiria e a urbanizao de reas ocupadas por populao de baixa renda, mediante o estabelecimento de

    normas especiais de urbanizao e simplificao da legislao do parcelamento do solo e das normas edilcias;

    V - A ampliao da oferta de habitao de interesse social, potencializando e diversificando a produo pblica e privada;

    VI - A adoo de critrios para a otimizao da densificao e para a qualificao ambiental na produo da habitao de interesse social.

    Art. 27 A regularizao fundiria das reas ocupadas irregularmente e a produo de habitao popular so consideradas atividade de

    interesse social, observados os requisitos dispostos no TTULO VI, CAPTULO I, Seo VII, Subseo II e TTULO VIII deste PDDUE.

    Pargrafo nico - As novas reas pblicas gravadas como reas institucionais atravs de parcelamentos do solo, efetuadas a partir da data deaprovao desta lei, e as reas institucionais at ento desocupadas, somente podero ser desafetadas mediante gravame de nova rea de

    igual metragem, localizada na mesma Unidade Territorial ou em Unidade lindeira da rea desafetada.

    CAPTULO V

    DA ESTRATGIA DE QUALIFICAO AMBIENTAL

    Art. 28 A estratgia de qualificao ambiental tem por objetivos a conservao do patrimnio ambiental do municpio e regio, definindo

    programas para a proteo e o gerenciamento dos potenciais naturais e para a requalificao ambiental de locais degradados.

    Art. 29 A implementao da estratgia de qualificao ambiental dar-se- atravs de:

    I - Conceituao, identificao e caracterizao do patrimnio ambiental, os quais devero ter sua ocupao e utilizao disciplinada;

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    II - Valorizao do patrimnio ambiental como espaos diversificados para a ocupao do territrio, constituindo-se em elementos de

    fortalecimentos das identidades culturais e naturais;

    III - Caracterizao do patrimnio ambiental como elemento significativo da valorizao da paisagem e da estruturao dos espaos pblicos;

    IV - Promoo de aes de saneamento, drenagem urbana, de monitoramento da poluio, de otimizao do consumo energtico e de

    captao e armazenamento de guas pluviais;

    V - Aplicao de instrumentos urbansticos com vistas ao estmulo e proteo do patrimnio ambiental, tais como: ciclovia, ciclofaixas e

    corredores verdes.

    VI - Aplicao de aes para a recuperao da mata ciliar e dos recursos hdricos, alm de um programa de fortalecimento da importncia da

    preservao junto comunidade.

    CAPTULO VI

    DA ESTRATGIA DE MOBILIDADE URBANA

    Art. 30 A estratgia de mobilidade urbana tem por objetivos promover a organizao e o planejamento do sistema de circulao territorial da

    cidade de Esteio, implantando programas e projetos que promovam:

    I - O incentivo ao transporte coletivo municipal, de forma a integrar os elementos estruturadores do territrio;

    II - A implantao de ciclovias e ciclofaixas;

    III - A acessibilidade universal e a mobilidade a todas as unidades territoriais;

    IV - A reestruturao de localidades a partir da implantao de elementos do sistema de circulao;

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    V - A promoo da melhoria e conservao dos passeios pblicos;

    VI - A humanizao, eficincia e a segurana do trnsito com a priorizao da mobilidade dos pedestres;

    VII - A qualificao ambiental dos espaos abertos e vias de circulao.

    CAPTULO VII

    DA ESTRATGIA DA PROMOO DO DIREITO CIDADE SUSTENTVEL

    Art. 31 A estratgia da promoo do direito cidade sustentvel tem por objetivo promover o direito uma cidade responsvel, onde cada

    cidado se responsabiliza por seu resduo gerado, atravs da implantao de programas e projetos que promovam:

    I - O incentivo adoo de energias renovveis e no poluentes;

    II - A priorizao dos modos de transporte coletivo e no motorizados;

    III - A gesto sustentvel dos resduos slidos atravs de trs princpios: reduo, reutilizao e reciclagem;

    IV - A promoo do saneamento ambiental, diminuindo a incidncia de doenas e evitando o comprometimento dos recursos;

    V - A promoo de uma cidade ecolgica.

    CAPTULO VIII

    DA ESTRATGIA DE REVITALIZAO URBANA

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    Art. 32 A estratgia de revitalizao urbana tem por objetivos canalizar positivamente a tendncia ao crescimento do centro da cidade,

    criando espaos pblicos de qualidade, que possam fomentar as atividades comerciais, de servio, lazer e cultura e dar-se- atravs das

    seguintes propostas:

    I - O fortalecimento intermodal de meios de transporte coletivos e individuais;

    II - A recuperao de edificaes, praas e parques;

    III - O tratamento esttico e funcional de edificaes, mobilirios urbanos e elementos de sinalizao;

    IV - A promoo da melhoria do padro de conservao de logradouros pblicos;

    V - A organizao das atividades econmicas;

    VI - A promoo de densidade suficientemente alta para otimizar a infra-estrutura existente;

    VII - A normatizao da utilizao de elementos publicitrios, com o propsito de controlar a poluio visual;

    VIII - A humanizao dos espaos coletivos;

    IX - A limitao de destruies futuras do ambiente construdo e natural;

    X - A valorizao e preservao de marcos simblicos e histricos existentes;

    XI - A preocupao com aspectos ecolgicos.

    CAPTULO IX

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    DA ESTRATGIA DE FINANCIAMENTO DA CIDADE

    Art. 33 A estratgia de financiamento da cidade tem por objetivos a promoo de aes que ampliem a capacidade econmica do Municpio

    e a justa distribuio dos benefcios gerados pelo processo de desenvolvimento urbano e de transformao territorial, promovendo a eqidade

    social e o fortalecimento de espaos territoriais carentes e desqualificados.

    CAPTULO X

    DA ESTRATGIA DE INTEGRAO METROPOLITANA

    Art. 34 A estratgia de integrao metropolitana reconhece a importncia do desenvolvimento regional equilibrado entre os diferentes

    municpios, e direciona um processo de desenvolvimento que promova o fortalecimento equnime, tanto da cidade de referncia regional comodas cidades bases organizadas em sua rea de influncia.

    CAPTULO XI

    DA ESTRATGIA DE IMPLEMENTAO DO PLANEJAMENTO URBANO E DA GESTO DEMOCRTICA

    Art. 35 A estratgia de implementao do planejamento e gesto democrtica institui o SPPU, com o objetivo de promover um processo de

    planejamento dinmico, contnuo, integrado e participativo, articulando as polticas da administrao municipal com os interesses da sociedade.

    Art. 36 Esta estratgia promover:

    I - Articulao entre o governo Municipal, Estadual e Federal, sociedade civil, entidades e rgos no-governamentais;

    II - Implantao de um sistema cadastral multifinalitrio com informaes georreferenciadas;

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    III - Estabelecimento de comisses tcnicas de trabalho, do Poder Executivo;

    IV - Integrao das estratgias do PDDUE elaborao do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Oramentrias - LDO;

    V - Estabelecimento de metodologia de atualizao da Leitura Tcnica e Comunitria da Cidade;

    VI - Implantao de um processo de monitoramento, avaliao e decises sobre o desenvolvimento urbano, atravs do CMDU, alm do

    estabelecimento de instncias de acompanhamento da comunidade.

    TTULO IV

    DOS PROGRAMAS DE IMPLEMENTAO DAS ESTRATGIAS

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 37 Compem o PDDUE os programas e suas diretrizes e principais aes e projetos que implementam as estratgias, articulando e

    integrando a atuao do poder pblico na sua execuo e tendo como objetivos promover a gesto e o planejamento das polticas pblicas

    para o desenvolvimento territorial do municpio e regio, de forma integrada, enfatizando a participao popular, e respeitando o princpio da

    promoo do cumprimento das funes sociais da cidade e da propriedade.

    Pargrafo nico - Os programas, projetos e polticas mencionados no "caput" deste artigo sero desenvolvidos e implementados com base nasdiretrizes de ordenamento territorial presente no TTULO V, CAPTULO II, e no SPPU, previsto no TTULO X, CAPTULO I, ambos desta Lei,

    utilizando-se dos instrumentos detalhados para a sua execuo.

    Art. 38 Ficam estabelecidos os seguintes programas de gesto de planejamento:

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    I - Programa de organizao e gesto;

    II - Programa de gesto e uso do solo;

    III - Programa de implementao de reas especiais;

    IV - Programa de mobilidade urbana;

    V - Programa de gerenciamento das atividades de impacto ambiental;

    VI - Programa de gerenciamento dos resduos slidos e lquidos;

    VII - Programa de recuperao dos recursos hdricos e de requalificao ambiental;

    VIII - Programa de revitalizao e requalificao do patrimnio histrico e cultural e de espaos urbanos estratgicos;

    IX - Programa de integrao metropolitana;

    X - Programa de acesso a terra e habitao;

    XI - Programa de financiamento da cidade.

    CAPTULO IIDO PROGRAMA DE ORGANIZAO E GESTO ADMINISTRATIVA

    Art. 39 Este programa visa regionalizar o atendimento dos servios pblicos municipais atravs do ordenamento por UTs, a reestruturao

    urbana e qualificao dos bairros, assim como a implantao de um sistema permanente de monitoramento do PDDUE. Este programa ser

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    implementado atravs de:

    I - Implantao de unidades territoriais administrativas descentralizadas;

    II - Programa de potencializao de aspectos positivos de cada UT;

    III - Implantao de um sistema regional de monitoramento do PDDUE, conforme TTULO X;

    IV - Implantao de um sistema de cadastro multifinalitrio com informaes georreferenciadas;

    V - Implantao de um sistema de monitoramento do desenvolvimento de cada UT;

    VI - Criao de frum de debates regional, formado a partir das UTs definidas neste PDDUE;

    VII - Participao integrada e coordenada das Secretarias Municipais na implementao do PDDUE;

    VIII - Promoo de polticas integradas visando o desenvolvimento equilibrado do municpio.

    Art. 40 Este programa ser implementado atravs de aes integradas de todas as Secretarias Municipais.

    CAPTULO III

    DO PROGRAMA DE GESTO E USO DO SOLO

    CAPTULO III

    DO PROGRAMA DE GESTO DO USO E OCUPAO DO SOLO (Redao dada pela Lei n 4326/2007)

    Art. 41 Este programa visa valorizar a legislao de uso e ocupao do solo, que fundamental para a vida urbana, que normatiza as

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    construes, define o que pode ser feito em cada lote urbano, e interfere na forma da cidade e tambm em sua economia. Este programa ser

    implementado atravs de:

    I - Determinao do valor de potencial construtivo de cada imvel e determinar as condies que devem ser atendidas em cada projeto de

    construo;

    II - Determinao de regras urbansticas que visem proporcionar as melhores condies de insolao e aerao na relao de vizinhana entre

    edificaes;

    III - Implantao de um sistema de monitoramento do desenvolvimento de cada Unidade Territorial, com o objetivo de otimizar o uso do solo e

    da densidade urbana infra-estrutura existente;

    IV - Legislar sobre glebas e formas de parcelamento do solo em reas urbanas, assim definidas pelo permetro da cidade;

    V - Determinar a funo social da propriedade, atravs de ndices urbansticos, garantindo o direito cidade;

    VI - Estabelecimento de normas que preservem o ambiente natural e qualifiquem o ambiente construdo;

    VII - Identificao e potencializao de reas adequadas atividades produtivas;

    VIII - Identificar e induzir ocupao, as edificaes sub-utilizadas e no utilizadas que devero cumprir a funo social, nos termos do

    TTULO VI, CAPTULO I, Seo VII, Subseo VI e CAPTULO II desta lei, mediante utilizao dos instrumentos previstos neste PDDUE,

    promovendo assim o adequado adensamento e otimizao da cidade.

    Art. 42 Este programa ser implementado atravs de aes integradas da SMDU, SMDES, SMF, SEMHAB e SMMA.

    CAPTULO IV

    DO PROGRAMA DE IMPLEMENTAO DE REAS ESPECIAIS

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    Art. 43 O objetivo deste programa identificar as reas que se adequam ao perfil abaixo definido e determinar as regras de ocupao de

    cada rea, conforme as suas especificidades.

    Art. 44 Por reas especiais entenda-se o conjunto de reas que merecem considerao diferenciada, para que possam receber melhor as

    pessoas, atender suas necessidades, proteger o meio ambiente e a histria da cidade, como por exemplo:

    I - reas para receber grandes equipamentos de circulao e transportes, os complexos comerciais, educacionais, culturais e esportivos,

    patrimnio ambiental e ecolgico, histrico e cultural, paisagens notveis;

    II - reas que encontram-se ocupadas por populaes carentes, de maneira irregular;

    III - reas de risco e de preservao permanente que encontram-se ocupadas indevidamente;

    IV - Setores urbanos, j detentores de condies de infra-estrutura urbana e que, por diversos fatores, encontram-se em decadncia;

    V - reas deterioradas ou fruto de agresso ao meio ambiente;

    VI - reas com condies adequadas para produo de habitao popular.

    Art. 45 Este programa ser implementado atravs de aes integradas de todas as Secretarias Municipais.

    CAPTULO V

    DO PROGRAMA DE MOBILIDADE URBANA

    Art. 46 Este programa tem por objetivo valorizar a mobilidade urbana, que um atributo das cidades e se refere facilidade de

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    deslocamentos de pessoas e bens no espao urbano. Tais deslocamentos so feitos atravs de veculos, vias e toda a infra-estrutura que

    possibilitam esse ir e vir cotidiano.

    Art. 47 Este programa visa a elaborao de um Plano Municipal de Mobilidade Urbana, que dever ter como objetivos:

    I - A articulao da gesto do uso do solo e da mobilidade urbana;

    II - Diminuir os custos ambientais e socioeconmicos da mobilidade urbana;

    III - Assegurar que os modos de transporte urbanos sejam complementares e combinados;

    IV - Evitar a existncia de locais com falta de oferta de servios e locais com excesso de oferta;

    V - Assegurar a eqidade em relao ao uso da via e dos espaos pblicos pelos cidados;

    VI - Racionalizar a circulao de veculos de transporte de bens e mercadorias e as operaes de carga e descarga;

    VII - Implantar uma rede viria composta de ciclovias, ciclofaixas e bicicletrios que atenda a todo o territrio, integrada equipamentos

    pblicos, escolas e estaes de transporte coletivo;

    VIII - Procurar tornar universal o direito acessibilidade urbana, com a elaborao do Plano Municipal de Acessibilidade;

    IX - Permanente monitoramento da capacidade do sistema virio em relao demanda;

    X - Implantao de mobilirio urbano adequado;

    XI - Implantao de sinalizao viria adequada e que no sofra interferncia de elementos publicitrios;

    XII - Identificao dos fluxos de transporte de cargas e sua regulamentao visando o adequado abastecimento e escoamento da produo,

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    conservao das vias e segurana populao.

    Art. 48 Este programa ser implementado atravs de aes integradas das SMDU, SMOVT, SMEE e SMMA.

    CAPTULO VI

    DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DAS ATIVIDADES DE IMPACTO AMBIENTAL

    Art. 49 Este programa tem como objetivo instituir um processo de identificao, classificao, regulamentao e fiscalizao para as

    atividades que produzem impactos no espao territorial do municpio e para aquelas que desejam instalar-se, estabelecendo formas de

    monitoramento e aplicando os competentes estudos de impacto e medidas mitigadoras para a minimizao ou a soluo dos conflitos

    causados.

    Art. 50 Este programa ser implementado atravs de aes integradas das SMDU, SMMA, SMS e SMDES.

    CAPTULO VII

    DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RESDUOS SLIDOS E LQUIDOS

    Art. 51 Este programa institui um processo de gerenciamento dos resduos slidos e lquidos produzidos no Municpio atravs dos princpios

    de reduo, reutilizao e reciclagem. Alm de incentivar adoo de energias renovveis e no poluentes, atravs de:

    I - Implantao de programas de educao ambiental para os diferentes segmentos da sociedade;

    II - Buscar implantar a coleta seletiva abrangente que atenda a todo o territrio;

    III - Criao de atividades econmicas, atravs do Plano de Desenvolvimento Econmico, que proporcionem o desenvolvimento de atividades

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    de aproveitamento de materiais descartados;

    IV - Incentivar a implantao de sistemas de tratamento primrio de resduos e promover a conscientizao da importncia dos mesmos;

    V - Comprometimento com destinao final ambientalmente sustentvel dos resduos;

    VI - Elaborao de um Plano Diretor de Saneamento.

    Art. 52 Este programa ser implementado atravs de aes integradas das SMDU, SMMA, SMS, SEMHAB, SMEE e SMDES.

    CAPTULO VIII

    DO PROGRAMA DE RECUPERAO DOS RECURSOS HDRICOS E DE REQUALIFICAO AMBIENTAL

    Art. 53 Este programa objetiva realizar estudos para identificar e reconhecer a situao ambiental dos recursos hdricos de Esteio, que por

    sua vez orientaro um processo de reestruturao e qualificao ambiental destes elementos naturais, atravs das seguintes aes:

    I - Elaborao do Plano Diretor de Macrodrenagem;

    II - Remoo das ocupaes habitacionais localizadas em reas de preservao permanente e recuperao das caractersticas naturais do

    local;

    III - Valorizao da paisagem natural;

    IV - Integrao do desenvolvimento urbano ao ambiente natural;

    V - Criao de incentivos que promovam a preservao ambiental atravs dos instrumentos previstos no TTULO VI e TTULO IX, art. 233,

    desta Lei;

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    VI - Adoo de parmetros mnimos de ndices de urbanizao que garantam a qualidade ambiental e a manuteno da vegetao nativa;

    VII - Definio e aplicao de mecanismos especiais de regulamentao urbana para fins de preservao ambiental;

    VIII - Incentivar o uso de pavimentao nos passeios pblicos, que permita a permeabilidade do solo;

    VIII - Promover o uso de pavimentao nos logradouros que permita a permeabilidade do solo;

    Art. 54 Este programa ser implementado atravs de aes integradas das SMDU, SMMA, SMEE, SMS, SEMHAB e SMOVT.

    CAPTULO IX

    DO PROGRAMA DE REVITALIZAO E REQUALIFICAO DO PATRIMNIO HISTRICO E CULTURAL DE ESPAOS URBANOSESTRATGICOS

    Art. 55 Este programa objetiva proposio de intervenes urbanas e arquitetnicas em suas diferentes modalidades (reforma e restaurao,

    adaptao, conservao, requalificao) e graus (parcial, total, preventiva, emergencial) com diversidade social e de usos dos imveis e

    equipamentos urbanos, e ser implementado atravs das seguintes aes:

    I - Identificar e requalificar espaos urbanos que encontram-se degradados e/ou subutilizados, direcionando-os para o uso da coletividade,

    criando novas oportunidades de desenvovimento econmico e cultural;

    II - Buscar a requalificao da paisagem urbana;

    III - Aplicao de aes que resgatem a identidade cultural;

    IV - Incentivo ao desenvolvimento de atividades culturais que integrem as diferentes regies da cidade;

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    V - Identificao e catologao de elementos que possuam valor histrico, paisagstico, arquitetnico e/ou simblico, e a incorporao destes

    elementos polticas pblicas de reestruturao e revitalizao urbana;

    VI - Realizar estudos com vistas elaborao de Lei Municipal de Incentivo Cultura;

    VII - Criao do Conselho Municipal de Patrimnio Histrico e Cultural;

    VIII - Elaborao de projeto de corredores culturais e Rua 24 horas com o objetivo de abrigar atividades culturais em parceria com o

    desenvolvimento econmico da regio central da cidade;

    IX - Identificao do local para abrigar Museu da Cidade de Esteio.

    Art. 56 Este programa ser implementado atravs de aes integradas das SMDU, SMAC, SMEE, SMDES e SMEG.

    CAPTULO X

    DO PROGRAMA DE INTEGRAO METROPOLITANA

    Art. 57 O objetivo deste programa a promoo de planejamento e polticas urbanas com os municpios da Regio Metropolitana de Porto

    Alegre de forma articulada e integrada, atravs de:

    I - O estabelecimento de polticas de parceria com municpios limtrofes;

    II - O fortalecimento de parcerias com os municpios que integram a Bacia do Rio dos Sinos;

    III - O estabelecimento de fruns de discusses de questes metropolitanas;

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    IV - O estabelecimento de programas integrados que implementem o transporte fluvial;

    V - O estabelecimento de programas integrados que promovam o desenvolvimento econmico local/regional;

    VI - O estabelecimento de programas integrados que promovam a valorizao e qualificao do transporte coletivo metropolitano;

    VII - O estabelecimento de programas integrados de gerenciamento da destinao dos resduos slidos;

    VIII - Atendimento legislao Federal e Estadual que trata do desenvolvimento urbano.

    Art. 58 Este programa ser implementado atravs de aes integradas das SMDU, SMDES, SMMA, SMOVT, CJ e SMEG.

    CAPTULO XIDO PROGRAMA DE ACESSO A TERRA E HABITAO

    Art. 59 Este programa tem por objetivo ampliar a oferta de HIS atravs da produo habitacional integrada aos elementos estruturadores do

    territrio, garantindo a infra-estrutura adequada, a qualificao ambiental e o oferecimento dos servios necessrios qualidade de vida.

    Pargrafo nico - A fim de atender estes objetivos, ficam determinadas as seguintes diretrizes:

    I - Produo de loteamentos populares dever ser regulamentada conforme o Sistema Nacional de Produo de Habitaes de Interesse Social

    e conforme diretrizes do TTULO VI, CAPTULO I, Seo VII, Subseo II e TTULO VIII deste PDDUE.

    II - Aplicao de mecanismos e instrumentos que viabilizem parcerias para a produo negociada e ampliao da oferta de habitao de

    interesse social;

    III - Aproveitamento de imveis no utilizados ou subutilizados, com potencial de urbanizao, para projetos habitacionais;

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    IV - Adequao dos padres urbansticos e simplificao dos procedimentos de aprovao dos projetos de interesse social mediante a

    instituio de rea especial.

    Art. 60 Este programa tem tambm por objetivo realizar a reforma urbana em reas de ocupao irregular passveis de regularizao, ouseja, que no comprometem a segurana da populao residente e no causem degradao ambiental.

    Art. 61 A fim de atender estes objetivos ficam determinadas as seguintes diretrizes:

    I - Regularizao fundiria e urbanizao especfica em assentamentos irregulares consolidados das populaes de baixa renda, buscando a

    permanncia de seus moradores preferencialmente no local onde esto assentados, exceto em locais de situao de risco;

    II - Reassentamento para lotes urbanizados de famlias moradoras em locais de risco e/ou de preservao permanente, preferencialmente em

    local prximo ao assentamento;

    III - Adoo de normas e critrios urbansticos especiais, que observem as condies do territrio e respeitem as relaes scio-espaciais

    existentes e garantam a qualidade ambiental do assentamento;

    IV - Aes integradas com a regularizao dos assentamentos, como gerao de renda, sade, educao, educao ambiental, entre outros;

    V - Aplicao de normas especiais para urbanizao, compatveis com a situao real dos assentamentos, mediante a instituio e

    normatizao das reas especiais;

    VI - Implantao de infra-estrutura urbana mnima necessria, composta de rede de saneamento, abastecimento de gua e energia e aberturade vias pblicas.

    Art. 62 Na execuo de programas habitacionais, o municpio atender as demandas definidas pelo COMHASAB.

    Art. 63 Este programa ser implementado atravs de aes integradas das SMDU, SEMHAB, SMDES, SMEG e CJ.

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    CAPTULO XII

    DO PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DA CIDADE

    Art. 64 A estratgia de financiamento da cidade tem por objetivos a justa distribuio dos benefcios gerados pelo processo de

    desenvolvimento urbano e de transformao territorial, promovendo a eqidade social e o fortalecimento de espaos territoriais carentes e

    desqualificados e dever promover:

    I - Elaborao de um Plano de Desenvolvimento Econmico;

    II - Atualizao da planta geral de valores;

    III - Utilizao dos instrumentos de operaes urbanas consorciadas e consrcio imobilirio conforme TTULO VI, CAPTULO I, Seo III e VI

    deste PDDUE;

    IV - Melhor utilizao dos potenciais ambientais, sociais e econmicos para a expanso das atividades produtivas;

    V - Utilizao do instrumento da outorga onerosa para alterao do tipo de uso conforme TTULO VI, CAPTULO I, Seo I deste PDDUE, em

    reas definidas no ANEXO VII desta Lei;

    VI - Exigncia de contribuio de melhoria decorrente de obras e aes que tenham proporcionado valorizao local conforme Lei especfica;

    VII - Adoo de IPTU progressivo no tempo em propriedades que no cumprem sua funo social conforme TTULO VI, CAPTULO II.

    Art. 65 Este programa ser implementado atravs de aes integradas das SMDU, SMF, SMEG e SMDES.

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    TTULO V

    DA ORGANIZAO TERRITORIAL

    CAPTULO I

    DAS DIVISAS DO MUNICPIO

    Art. 66 O Municpio de Esteio faz divisa com 5 (cinco) Municpios da Regio Metropolitana de Porto Alegre, que so: Sapucaia do Sul,

    Gravata, Cachoeirinha, Canoas e Nova Santa Rita.

    Art. 67 O permetro urbano do Municpio de Esteio definido pela descrio que segue:

    "Inicia-se a descrio no limite norte, do oeste para o leste, em toda sua extenso que compreendida pela Av. Luiz Pasteur, Esteio faz limite

    com a cidade de Sapucaia do Sul. No extremo leste temos divisa com Gravata. No sudeste, tendo o Arroio Sapucaia como divisor de Esteio,

    temos divisa com Cachoeirinha. Ao longo do Arroio Sapucaia, no sul do Municpio, trecho estendido at o Rio dos Sinos, temos divisa com

    Canoas. O Rio dos Sinos, localizado na divisa oeste, vem a ser o elemento divisor com o Municpio de Nova Santa Rita".

    Art. 68 Integra esta Lei o Mapa ANEXO I, que define o permetro urbano de Esteio.

    CAPTULO II

    DA DIVISO ADMINISTRATIVA

    Art. 69 A Diviso Administrativa faz parte do processo de territorializao sendo composta por 15 (quinze) regies, denominadas de

    Unidades Territoriais (UT).

    Art. 70 O ordenamento territorial foi implementado atendendo as seguintes diretrizes:

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    I - Caractersticas do stio e limites fsicos (arroios, avenidas);

    II - Formao do territrio (loteamentos e reloteamentos);

    III - Tipos de Ocupao (uso residencial, industrial, comercial);

    IV - Limites das regies censitrias determinadas pelo IBGE.

    Art. 71 As UT`s so delimitadas conforme descrio:

    I - UT 01 - Delimitaes: A oeste pelo Rio dos Sinos; ao norte pela Av. Luiz Pasteur; a leste pelos trilhos da Rede Ferroviria; e ao sul pelo

    Arroio Sapucaia fechando o permetro.

    II - UT 02 - Delimitaes: A leste pelos trilhos da Trensurb; ao sul pela cerca da Brasilit e da Votoran; oeste pela Rede Ferroviria; e ao norte

    pela Av. Luiz Pasteur fechando o permetro.

    III - UT 03 - Delimitaes: Ao norte pela cerca da Brasilit e da Votoran; a leste pelos trilhos da Trensurb; ao sul pelo limite do Arroio Esteio; e a

    oeste pela Rede Ferroviria fechando o permetro.

    IV - UT 04 - Delimitaes: Ao norte pelo Arroio Esteio; ao leste pela BR-116; ao sul pelo Arroio Sapucaia; e ao oeste pela Rede Ferroviria

    fechando o permetro.

    V - UT 05 - Ao norte e nordeste pela Av. Luis Pasteur e RS-118; ao sul pela Rua Soledade; e a oeste pela linha do Trensurb fechando o

    permetro.

    VI - UT 06 - Delimitaes: Ao norte pela Rua Soledade at a confluncia com a Av. Salgado Filho; deste ponto segue no sentido leste-oeste at

    o encontro com a Rua La Salle; a leste pela Rua La Salle at a Rua Padre Felipe; ao sul pela Rua Padre Felipe at a Rua Rio Grande; a leste

    na Rua Rio Grande at a Av. Dom Pedro; ao sul na Av. Dom Pedro at encontrar a Av. Presidente Vargas; ao oeste na Av. Presidente Vargas

    at encontrar a Rua Soledade fechando o permetro.

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    VII - UT 07 - Delimitaes: Ao nordeste pela Av. Luis Pasteur; ao sudeste pela Rua da Paz; ao sul pela Rua 24 de agosto; ao sudoeste e

    noroeste pela Rua La Salle; ao norte pela Rua Salgado Filho fechando o permetro.

    VIII - UT 08 - Delimitaes: Ao leste pela Rua Rio Grande; ao sudeste pelo Arroio Sapucaia; ao oeste pelos trilhos da Trensurb; e ao norte pelaAv. Dom Pedro fechando o permetro.

    IX - UT 09 - Delimitaes: Ao norte pela Rua Padre Felipe; ao nordeste pela Rua La Salle; ao sudeste pelo Arroio Sapucaia; ao sul tambm

    pelo Arroio Sapucaia; e ao oeste pela Rua Rio Grande fechando o permetro.

    X - UT 10 - Delimitaes: Ao nordeste pela Rua Santana; ao sudoeste Arroio Sapucaia; ao noroeste pelo Arroio Esteio e seu brao artificial

    fechando o permetro.

    XI - UT 11 - Delimitaes: Ao leste pela Av. Padre Antnio Vieira; ao sul pelo Arroio Sapucaia; ao sudoeste pela Rua Santana; ao norte pela

    Rua 24 de Agosto fechando o permetro.

    XII - UT 12 - Delimitaes: Ao norte pela Av. Luiz Pasteur; ao leste pela Rua Alberto Braum, seguindo pelas Rua Padre Urbano Thiesen, Av.

    Tarso Dutra e Av. Garcia Lorca; ao sul pela Av. Vereador Dr. Joo Frainer; ao oeste da Av. Padre Antonio Vieira at o encontro da Rua da Paz

    fechando o permetro.

    XIII - UT 13 - Delimitaes: Ao leste pela Estrada Boqueiro; ao sul pelo Arroio Sapucaia; ao oeste pela Av. Garcia Lorca, Av. Tarso Dutra, Rua

    Padre Urbano Thiesen e na continuao da Rua Alberto Braun; e ao norte pela Av. Luiz Pasteur fechando o permetro.

    XIV - UT 14 - Delimitaes: Ao norte e nordeste pela Av. Luiz Pasteur e pela Estrada do Nazrio; ao sul pelo Arroio Sapucaia; ao oeste pelaEstrada do Boqueiro fechando o permetro.

    XV - UT 15 - Delimitaes: Ao norte pela Av. Luiz Pasteur; ao leste pelo Arroio Sapucaia; ao sul pelo Arroio Sapucaia; ao leste pela Estrada do

    Nazrio; e ao noroeste pela Av. Luiz Pasteur fechando o permetro.

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    Art. 72 As denominaes das UT`s acima descritas, definidas por consulta popular, se far por Lei Municipal especfica.

    Art. 73 Ficam definidos os seguintes distritos, conforme descrio:

    I - Distrito Oeste: Composto pelas Unidades Territoriais 1, 2, 3 e 4;

    II - Distrito Norte: Composto pelas Unidades Territoriais 5, 6 e 7;

    III - Distrito Sul: Composto pelas Unidades Territoriais 8, 9, 10 e 11;

    IV - Distrito Leste: Composto pelas Unidades Territoriais 12, 13, 14 e 15.

    Art. 74 A diviso e criao de novas UT`s podero ser constitudas atravs de lei especfica, precedida de audincia pblica, com a

    participao das comunidades envolvidas. A nova diviso dever atender as mesmas diretrizes que orientaram a diviso territorial prevista no

    art. 70 desta Lei.

    Art. 75 Integra esta Lei o Mapa do ANEXO I, que define o permetro das UT`s e Distritos Municipais.

    CAPTULO III

    DO ZONEAMENTO

    Art. 76 O zoneamento territorial de Esteio composto de 6 (seis) Zonas de Planejamento, e objetiva o incremento do comrcio e adescentralizao, promovendo um maior dinamismo nos setores a serem implantados, e so descritas a seguir:

    I - Zona Mista Preferencialmente Comercial - ZMC;

    II - Zona Mista Preferencialmente Residencial 1 - ZMR1;

    III - Zona Mista Preferencialmente Residencial 2 - ZMR2;

    IV - Zona Mista 1 - ZM1;

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    V - Zona Mista 2 - ZM2;

    VI - Zona Industrial Exclusiva - ZIE.

    1 A Zona Mista Preferencialmente Comercial constituda pelas reas urbanas centrais e caracterizada por ser a poro do territrio melhor

    atendida pela infra-estrutura, pelas atividades econmicas, pelos servios pblicos e pelas oportunidades geradas a partir da urbanizao do

    municpio. Apresenta densidade populacional superior as demais regies da cidade; 2 As Zonas Mistas Preferencialmente Residenciais 1 e 2 so caracterizadas pelo seu uso residencial qualificado e o desenvolvimento de

    atividades econmicas complementares ao uso que garantam a qualidade de vida e o bem-estar da populao residente. O sistema de

    circulao destas reas dever, preferencialmente, atender s demandas locais de acesso s residncias. A diferenciao entre as Zonas 1 e

    2 se dar pelos regimes urbansticos a serem adotados;

    3 A Zona Mista 1 caracterizada pela miscigenao de usos, com pores bem definidas de territrio para o uso residencial e para o uso

    industrial. O uso residencial possui caractersticas semelhantes as da Zona Mista Preferencialmente Residencial 2, mas com menor densidade

    populacional. O uso industrial caracterizado por atividades de baixo impacto poluidor e interveno urbanstica de nvel 1 e 2, conforme

    ANEXO XI. Diferencia-se das demais zonas por apresentar desestruturao territorial. regulamentada com o objetivo de promover o

    equilbrio entre os usos de produo e residencial, possibilitando a soluo de conflitos existentes, a qualificao ambiental e o melhor

    aproveitamento da infra-estrutura. Os usos devero ser fisicamente separados com a implantao de barreiras verdes, executadas conforme

    diretrizes a serem estabelecidas pela SMMA;

    4 A Zona Mista 2, assim como a Mista 1, caracterizada pela miscigenao de usos, com pores bem definidas de territrio para o uso

    residencial de baixa densidade, para o uso industrial com potencial poluidor baixo e mdio e baixa interferncia paisagista, para atividades de

    lazer, turismo e preservao. Diferencia-se da Zona Mista 1 por ser uma zona totalmente desestruturada, uma vez que ainda no foi

    urbanizada, podendo receber urbanizao total ou parcial. O zoneamento definido no ANEXO II somente ter regime urbanstico estabelecido

    aps estudos especficos das condies fsicas, geolgicas, hdricas e ambientais da rea em questo, e no sofrer modificaes, a no ser

    que os referidos estudos comprovem a inviabilidade dos usos. A implantao de barreiras verdes, executadas conforme diretrizes a serem

    estabelecidas pela SMMA, devero separar os diferentes tipos de usos propostos.

    4 A zona Mista 2 a zona estimulada para a criao de novas centralidades de carter local e metropolitano, com miscigenao de usos,desde que compatveis com condicionantes paisagsticos, ambientais, infra-estruturais, com caractersticas de densificao, fluxos, animao,

    com pores bem definidas de territrio para usos; residencial de baixa, mdia e alta densidade, comrcio e servios, industrial com potencial

    poluidor baixo e mdio e baixa interferncia paisagista, atividades de lazer, turismo, pesquisa e preservao ambiental, usos porturios e

    atividades econmicas relacionadas com o rio, tais como terminais hidrovirios tursticos, zona porturia e marinas associadas ao uso

    residencial e turstico. Trata-se de zona que necessita de estruturao e da implantao do sistema de proteo contra as cheias e inundaes.

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    (Redao dada pela Lei n 4758/2008)

    5 As Zonas Mistas 1 e 2 so divididas em Ncleos Residenciais (NR), Ncleos Industriais (NI), Ncleos Comerciais (NC) e Ncleos de

    Turismo e Lazer (NTL)

    5 As zonas mistas 1 e 2 so divididas em Ncleos Residenciais (NR), Ncleos Mistos (NM), Ncleos Industriais (NI), Ncleos Comerciais

    (NC), Ncleos de Turismo e Lazer (NTL), Corredores de Promoo Econmica e reas Especiais. (Redao dada pela Lei n 4758/2008) 6 A Zona Industrial Exclusiva caracterizada por apresentar intensa atividade de produo e desenvolvimento econmico, organizado

    principalmente ao longo da BR-116. Nesta zona somente sero permitidos usos de apoio atividade industrial.

    Art. 76 O zoneamento territorial de Esteio composto de 6 (seis) Zonas de Planejamento, e objetiva o incremento do comrcio e a

    descentralizao, promovendo um maior dinamismo nos setores a serem implantados, e so descritas a seguir:

    I - Zona Mista Preferencialmente Comercial - ZMC;

    II - Zona Mista Preferencialmente Residencial 1 - ZMR1;

    III - Zona Mista Preferencialmente Residencial 2 - ZMR2;

    IV - Zona Mista 1 - ZM1;

    V - Zona Mista 2 - ZM2;

    VI - Zona Industrial Exclusiva - ZIE.

    VII - So corredores de Promoo Econmica (CPE) os trechos de ruas definidos no Anexo X, que tem como objetivo o incentivo implantao de estabelecimentos comerciais, industriais, de servio e residncias multifamiliares, atravs de um regime urbanstico

    diferenciado permitindo maiores ndices construtivos e que tem como caracterstica principal o recuo de 6,00 (seis) metros obrigatrio. Este

    recuo deve ser utilizado como estacionamento, sendo as vagas computadas no nmero de vagas mnimo exigido para o mesmo.

    VIII - estabelecimentos consolidados at a data de publicao desta Lei, e que no se enquadrem no novo zoneamento, podero permanecer,

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    https://www.leismunicipais.com.br/a/rs/e/esteio/lei-ordinaria/2008/475/4758/lei-ordinaria-n-4758-2008-introduz-alteracoes-nos-limites-e-define-o-regime-urbanistico-a-ser-observado-nos-nucleos-da-unidade-territorial-01-constantes-no-anexo-x-da-nova-redacao-aos-paragrafos-4-e-5-do-art-76-e-acrescenta-o-inciso-vii-no-art-142-e-o-paragrafo-unico-no-art-166-da-lei-municipal-n-4247-de-06-de-dezembro-de-2006https://www.leismunicipais.com.br/a/rs/e/esteio/lei-ordinaria/2008/475/4758/lei-ordinaria-n-4758-2008-introduz-alteracoes-nos-limites-e-define-o-regime-urbanistico-a-ser-observado-nos-nucleos-da-unidade-territorial-01-constantes-no-anexo-x-da-nova-redacao-aos-paragrafos-4-e-5-do-art-76-e-acrescenta-o-inciso-vii-no-art-142-e-o-paragrafo-unico-no-art-166-da-lei-municipal-n-4247-de-06-de-dezembro-de-2006
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    desde que cumpram os requisitos exigidos neste artigo.

    1 Na renovao de Alvar dever ser apresentado o Estudo de Impacto de Vizinhana, quando se tratar de estabelecimentos elencados no

    Anexo XII, desta lei.

    2 Conforme o nvel de interferncia ambiental e urbana, em que os estabelecimentos se enquadrarem, os mesmos devero cumprir com

    medidas compensatrias e mitigadoras, estabelecidas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, atravs de assinatura de Termo de

    Compromisso.

    3 A Zona Mista 1 caracterizada pela miscigenao de usos, com pores bem definidas de territrio para o uso residencial e para o uso

    industrial. O uso residencial possui caractersticas semelhantes as da Zona Mista Preferencialmente Residencial 2, mas com menor densidade

    populacional. O uso industrial caracterizado por atividades de baixo impacto poluidor e interveno urbanstica de nvel 1 e 2, conforme

    ANEXO XI. Diferencia-se das demais zonas por apresentar desestruturao territorial. regulamentada com o objetivo de promover o

    equilbrio entre os usos de produo e residencial, possibilitando a soluo de conflitos existentes, a qualificao ambiental e o melhor

    aproveitamento da infra-estrutura. Os usos devero ser fisicamente separados com a implantao de barreiras verdes, executadas conforme

    diretrizes a serem estabelecidas pela SMMA;

    4 A Zona Mista 2, assim como a Mista 1, caracterizada pela miscigenao de usos, com pores bem definidas de territrio para o uso

    residencial de baixa densidade, para o uso industrial com potencial poluidor baixo e mdio e baixa interferncia paisagstica, para atividades de

    lazer, turismo e preservao. Diferencia-se da Zona Mista 1 por ser uma zona totalmente desestruturada, uma vez que ainda no foi

    urbanizada, podendo receber urbanizao total ou parcial. O zoneamento definido no ANEXO II somente ter regime urbanstico estabelecido

    aps estudos especficos das condies fsicas, geolgicas, hdricas e ambientais da rea em questo, e no sofrer modificaes, a no ser

    que os referidos estudos comprovem a inviabilidade dos usos. A implantao de barreiras verdes, executadas conforme diretrizes a serem

    estabelecidas pela SMMA, devero separar os diferentes tipos de usos propostos;

    4 A Zona Mista 2 a zona estipulada para a criao de novas centralidades de carter local e metropolitano, com miscigenao de usos,

    desde que compatveis com condicionantes paisagsticos, ambientais, de infraestrutura, com caractersticas especificas de densificao, fluxos

    e com pores bem definidas de territrio para os diferentes usos: residencial de alta, mdia e baixa densidade; comrcio e servios; industrial

    com potencial poluidor baixo e mdio e baixa interferncia paisagstica; atividades de lazer, turismo, pesquisa e preservao ambiental; usos

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    porturios e atividades econmicas relacionadas com o Rio, tais como terminais hidrovirios de carga e marinas associadas ao uso residencial

    e turstico. Trata-se de zona que necessita de estruturao e implantao do sistema de proteo contra cheias e inundaes. (Redao dada

    pela Lei n 5224/2011)

    5 As Zonas Mistas 1 e 2 so divididas em Ncleos Residenciais (NR), Ncleos Industriais (NI), Ncleos Comerciais (NC) e Ncleos deTurismo e Lazer (NTL);

    5 As zonas Mistas 1 e 2 so divididas em Ncleos Residenciais, Ncleos Mistos, Ncleos Industriais, Ncleos Comerciais, Corredores de

    Promoo Econmica e reas de Especial Interesse Ambiental e Econmico. (Redao dada pela Lei n 5224/2011)

    6 A Zona Industrial Exclusiva caracterizada por apresentar intensa atividade de produo e desenvolvimento econmico, organizado

    principalmente ao longo da BR-116. Nesta zona somente sero permitidos usos de apoio atividade industrial. (Redao dada pela Lei

    n 4993/2009)

    Art. 77 Integra esta Lei o Mapa do ANEXO II, que define os limites das Zonas de Planejamento.

    CAPTULO IV

    DO SISTEMA DE TRANSPORTE

    Art. 78 Considera-se sistema virio bsico do Municpio de Esteio, o conjunto de vias que de forma articulada e hierarquizada, viabilizam a

    circulao de pessoas, veculos e cargas.

    Art. 79 Buscamos atingir os seguintes objetivos:

    I - Articular a gesto do uso do solo e da mobilidade urbana;

    II - Diminuir os custos ambientais e scio-econmicos da mobilidade urbana, assim como das distncias a percorrer;

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    III - A circulao viria e orientao de trfego, privilegiando o sistema de transporte coletivo;

    IV - A circulao de pedestres e de ciclistas;

    V - Acessibilidade universal;

    VI - A possibilidade de criao de infra-estruturas, como terminais ou estaes que integrem mais de um modo de transporte;

    VII - Definio de espaos de estacionamento;

    VIII - Implantao de transporte fluvial ao longo do Rio dos Sinos, buscando fomentar o turismo, o escoamento da produo e a integrao com

    a Regio Metropolitana;

    IX - Evitar a existncia de locais com falta de oferta de servios de transporte pblico e locais com excesso de oferta;

    X - Buscar adaptar a malha viria existente, melhoria das condies de circulao;

    XI - Hierarquizar as vias urbanas, bem como implementar solues que tragam maior fluidez ao trfego de modo a assegurar segurana e

    conforto ao usurio.

    CAPTULO V

    DA MALHA VIRIA

    SEO I

    CLASSIFICAO DAS VIAS URBANAS

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    Art. 80 As vias urbanas so classificadas mediante planejamento e gesto integrada ao sistema municipal de transportes, atendendo a

    hierarquia onde o pedestre tem a preferncia, seguido da bicicleta, do transporte coletivo e por ltimo o veculo particular. A malha viria

    composta das seguintes vias:

    I - As vias so classificadas conforme o tipo de servio que oferecem e a funo que exercem segundo natureza da sua circulao comosegue:

    1 Via Arterial: So as principais avenidas da cidade, prprias para transporte de passageiros, para implantao de metr, para transporte

    coletivo segregado (corredores exclusivos) e cargas. Fazem as ligaes intra-urbanas. So vias de alta fluidez e baixa acessibilidade, e

    apresentam relativa integrao com o solo lindeiro. Tambm so consideradas vias arteriais aquelas que, por sua importncia dentro da

    cidade, conciliam fluidez e alta acessibilidade. So as vias de principal acesso as Rodovias BR-116 e RS-118.

    2 Via Coletora: So avenidas e ruas de menor capacidade, que recebem e distribuem o trfego entre as vias coletoras secundrias, prprias

    para transporte coletivo (nibus) e seletivo (autolotaes).

    3 Via Coletora Secundria: So as vias utilizadas quase que exclusivamente pela populao que nelas reside ou trabalha, com baixssimo

    trfego e prprias para transporte seletivo (autolotaes).

    4 Passagem de Pedestres: destinadas ao uso exclusivo de pedestres e veculos no motorizados.

    Art. 81 Para efeitos desta Lei as vias pblicas devero obedecer as dimenses mnimas do quadro a seguir:

    ________________________________________________________________________| TIPO DE VIA | ARTERIAL | COLETORA | COLETORA |PASSAGENS DE||-------------------| | | SECUNDRIA | PEDESTRES |

    | ESPECIFICAES | | | | ||===================|=============|============|============|============||LARGURA MNIMA | 22,00 metros|17,00 metros|15,00 metros| 4,00 metros||-------------------|-------------|------------|------------|------------||INCLINAO MXIMA |10% |10% |12% |10% ||-------------------|-------------|------------|------------|------------||INCLINAO MNIMA | 0,5%| 0,5%| 0,5%| 0,5%||-------------------|-------------|------------|------------|------------||RAIO DE CURVA MNI-|100,00 metros|50,00 metros|30,00 metros|- ||MO | | | | |

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    |-------------------|-------------|------------|------------|------------||PASSEIOS | 3,50 metros| 3,00 metros| 3,00 metros|- ||___________________|_____________|____________|____________|____________|

    1 A extenso das vias denominadas "cul-de-sac", somada praa de retorno, no dever exceder a 100,00m (cem metros) e ter dimetro

    mnimo de 20,00m (vinte metros).

    2 O ngulo de interseco entre as vias no poder ser inferior a 60 (sessenta graus).

    3 Os perfis e classificao das vias esto no Anexo V.

    4 No sero permitidas obras de pavimentao nos logradouros em que no existem redes de infra-estrutura bsica.

    Art. 82 O sistema virio bsico da cidade fica estabelecido pelo Mapa de Estruturao do Territrio, ANEXO III.

    Pargrafo nico - O poder Executivo dever elaborar estudos detalhados para a implantao das vias e alargamentos projetados, conforme

    ANEXO III.

    Art. 83 Ficam definidas nesta Lei os padres mnimos de caixa viria, prevista para cada classe de via, conforme ANEXO IV. As dimenses

    das vias resultantes de novos parcelamentos do solo obedecero aos mesmos padres mnimos.

    Art. 84 Integram a caixa viria:

    I - Leito carrovel: destinado ao trnsito de veculos;

    II - Passeios Pblicos: destinado ao trnsito de pedestres;

    III - Canteiros centrais;

    IV - Canteiros laterais;

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    V - Ciclovias/ciclofaixas.

    Art. 85 As vias classificadas como coletoras secundrias, inseridas em AEIS, ocupadas irregularmente e passveis de regularizao, podero

    ter seu padro mnimo alterado mediante estudos especficos de urbanizao.

    Art. 86 O desenho geomtrico das vias de circulao dever obedecer as Normas Tcnicas especificadas pela Associao Brasileira de

    Normas Tcnicas (ABNT).

    Art. 87 Nos terrenos lindeiros s vias do Sistema Rodovirio Estadual e Federal, ser obrigatria a reserva de faixa "non aedificandi" de

    15,00m (quinze metros), adjacente a cada lado da faixa de domnio da rodovia.

    Art. 88 Nos terrenos lindeiros via da RFFSA ser obrigatria a reserva de faixa "non aedificandi" de 15,00m (quinze metros), ao longo da

    faixa de domnio da ferrovia. A faixa de domnio de 15,00m (quinze metros), medida a partir da lateral da ferrovia, para ambos os lados.

    Art. 89 Nos terrenos lindeiros via do Trensurb ser obrigatria a reserva de faixa "non aedificandi" de 10,00m (10 metros), para ambos os

    lados da faixa de domnio da ferrovia.

    SEO II

    DAS CICLOVIAS E CICLOFAIXAS

    Art. 90 Tem por objetivo oferecer populao a opo de transporte de bicicleta em condies de segurana e o atendimento da demandade deslocamento no espao urbano e estruturar solues auto-sustentveis para as reas urbanas, considerando-se a grande demanda de

    usurios e a topografia favorvel na maior parte do territrio. A malha bsica do sistema composta por ciclovia e ciclofaixa e por faixas-

    compartilhadas conforme Mapa ANEXO V desta Lei, com traados e dimenses de segurana adequados, bem como sua sinalizao:

    I - Ciclovia: via aberta ao uso pblico caracterizada como pista destinada ao trnsito exclusivo de bicicletas, separada da via pblica de trfego

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    motorizado por meio fio ou obstculo similar, e de rea destinada aos pedestres, por dispositivo semelhante ou em desnvel, que a distingue

    das reas citadas;

    II - Ciclofaixa: via aberta ao uso pblico caracterizada como faixa destinada ao trnsito exclusivo de bicicletas, demarcada na pista de

    rolamento ou caladas por sinalizao especfica;

    III - Faixa compartilhada ou via de trfego compartilhado: via aberta ao uso pblico caracterizada como pista compartilhada com o trnsito de

    veculos motorizados, bicicletas e pedestres, sendo via preferencial ao pedestre quando demarcada na calada e preferencial a bicicleta

    quando demarcada na pista de rolamento.

    SEO III

    DOS PASSEIOS PBLICOS

    Art. 91 A legislao urbanstica municipal, com o objetivo de garantir a acessibilidade, exigir na execuo dos passeios pblicos, a garantia

    da faixa mnima para circulao de pedestres livre de obstculos, rebaixamento de guias com faixa ttil, um traado das vias que permita

    cruzamentos mais seguros.

    Art. 92 Nos corredores de promoo econmica os passeios devem ser 100% pavimentados.

    Art. 93 Demais vias o passeio deve ser central e possuir faixa mxima de 1,5m de largura para passagem de pedestres, rebaixo de meio fio

    nas garagens e acesso de veculos e pedestres edificao pavimentados. Toda a rea restante do passeio deve possuir cobertura vegetal.

    Art. 94 Buscar a compatibilidade e adaptao do passeio de pedestres e das ciclovias onde ser executado o sistema ciclovirio do municpio

    conforme ANEXO V deste PDDUE.

    CAPTULO VI

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    DOS EQUIPAMENTOS E MOBILIRIOS URBANOS

    Art. 95 Por equipamento urbano, entende-se o servio pblico que necessite de edificao ou reas prprias para o seu funcionamento.

    composto por escolas, postos de sade, hospitais, ginsios esportivos, etc.

    Art. 96 O sistema de mobilirio urbano inclui: sinalizao, elementos complementares aos espaos abertos como bancos, telefones pblicos,

    etc, arborizao, iluminao pblica, abrigos de nibus, entre outros. Devero estar localizados em reas pblicas de uma cidade, destinados

    prestao de servios, comodidade e ao conforto exterior dos habitantes.

    Art. 97 Incluem-se entre os bens e servios de interesse pblico a implantao e manuteno do mobilirio urbano, de placas de sinalizao

    de logradouros e imveis, de galerias subterrneas destinadas a infra-estruturas, de postes e estruturas espaciais e do transporte pblico por

    qualquer modo implantado pelo Poder Pblico Municipal, ou pela iniciativa privada.

    TTULO VI

    DOS INSTRUMENTOS DE INDUO AO DESENVOLVIMENTO URBANO E DO USO SOCIAL DA PROPRIEDADE

    CAPTULO I

    DOS INSTRUMENTOS INDUTORES AO DESENVOLVIMENTO URBANO

    Art. 98 O Municpio de Esteio adotar, para o desenvolvimento e a gesto do planejamento territorial, os instrumentos de poltica urbana

    abaixo transcritos, em consonncia com as diretrizes da poltica nacional do meio ambiente:

    I - Outorga onerosa do direito de alterao de uso;

    II - Transferncia do direito de construir;

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    III - Operaes urbanas consorciadas;

    IV - Direito de preempo;

    V - Direito de superfcie;

    VI - Consrcio imobilirio;

    VII - Contribuio de Melhoria;

    VIII - reas de especial interesse;

    IX - Parcelamento, edificao ou utilizao compulsrios;

    X - Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    XI - Desapropriao com pagamento mediante ttulos da dvida pblica;

    XII - Disciplina do parcelamento, uso e da ocupao do solo;

    XIII - Concesso de direito real de uso;

    XIV - Relatrios de impacto ambiental e de impacto de vizinhana;

    XV - Plano Ambiental Municipal;

    XVI - Referendo popular e plebiscito;

    XVII - Gesto oramentria participativa;

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    XVIII - Planos, programas e projetos elaborados em nvel local;

    XIX - Fundo de desenvolvimento territorial;

    XX - Termo de ajustamento de conduta;

    XXI - Cdigo de Posturas;

    XXII - Cdigo de Obras e Edificaes;

    XXIII - Tombamento e inventrios de imveis, conjuntos e stios urbanos;

    XXIV - Sistema municipal de informaes.

    SEO I

    DA OUTORGA ONEROSA DE ALTERAO DE USO

    Art. 99 O Poder Executivo Municipal poder outorgar onerosamente o exerccio de alterao de uso para fins de edificao em reas

    delimitadas no ANEXO VII deste PDDUE onde o tipo de uso ser alterado, de acordo com os critrios e procedimentos definidos nesta Seo,

    e mediante contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficirio.

    Art. 100 A outorga onerosa de alterao de uso constitui-se em cobrana, mediante pagamento de valor monetrio, pela modificao ou

    extenso dos usos e dos diversos tipos de atividades que os compem, previstos na legislao de uso e ocupao do solo para a unidade

    imobiliria ou quaisquer dos seus pavimentos, que venham a acarretar a valorizao dessa unidade imobiliria.

    Art. 101 Ficam delimitadas as unidades territoriais onde ser permitida a modificao ou extenso dos usos, definidos no ANEXO VII da

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    presente Lei, como reas passveis de aplicao da outorga onerosa de alterao de uso.

    Art. 102 O impacto da concesso de outorga onerosa de alterao de uso na infra-estrutura, no meio ambiente e seu entorno dever ser

    monitorado permanentemente pelo Poder Executivo Municipal, atravs do sistema de informaes geogrficas, que dever periodicamente

    tornar pblicos relatrios deste monitoramento, destacando as reas prximas da saturao.

    Art. 103 As vendas de alterao de uso sero imediatamente suspensas mediante decreto do Poder Executivo Municipal, em caso de se

    constatar impacto negativo na infra-estrutura decorrente da sua aplicao, ou quando se verificar a inviabilidade de sua aplicao em face dos

    limites urbansticos estabelecidos neste PDDUE.

    Art. 104 O direito de alterao de uso dever estar diretamente vinculado aprovao de projeto de edificao.

    Art. 104 O direito de alterao de uso dever estar diretamente vinculado ao fornecimento de alvar. (Redao dada pela Lei n 4326/2007)

    Art. 105 A outorga onerosa de alterao de uso poder ser aplicada na regularizao de edificaes na forma que for estabelecida pelas leis

    especficas ou determinaes deste PDDUE.

    Art. 106 Os recursos auferidos com a venda da alterao de uso sero aplicados no FUNDURB, para as seguintes finalidades:

    I - Ordenamento e direcionamento da expanso urbana;

    II - Implantao de equipamentos pblicos urbanos e comunitrios;

    III - Criao de espaos pblicos de lazer e reas verdes;

    IV - Proteo de reas de interesse histrico, cultural ou paisagstico.

    Art. 107 Os procedimentos para aplicao da outorga onerosa de alterao de uso, bem como a taxa relativa a servios administrativos,

    devero ser fixados por regulamentao especfica.

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    SEO II

    DA TRANSFERNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR

    Art. 108 Lei especfica de iniciativa do Poder Executivo Municipal poder autorizar o proprietrio de imvel urbano, privado ou pblico, a

    exercer seu direito de construir em outro local passvel de receber o potencial construtivo, nos termos deste PDDUE, ou alien-lo, parcial ou

    totalmente, para fins de preservao, quando for considerado de interesse histrico, ambiental, paisagstico, social ou cultural;

    Pargrafo nico - A Lei Municipal referida no "caput" deste artigo estabelecer as condies relativas aplicao da transferncia do direito de

    construir, especificando a forma do clculo do potencial construtivo a ser transferida ao imvel receptor.

    Art. 109 Os imveis podero transferir apenas a diferena entre o direito de construir utilizado e o direito de construir expresso pelo ndice de

    aproveitamento especificado para a zona, conforme, Quadro de Regime Urbanstico, ANEXO X.

    Art. 110 So passveis de receber o potencial construtivo transferido de outros imveis, os lotes em que o respectivo ndice de

    aproveitamento possa ser ultrapassado, excludas as reas de operaes urbanas consorciadas.

    Pargrafo nico - Lei especfica estabelecer as reas passveis de receber a transferncia do potencial construtivo, nos termos deste

    PDDUE.

    Art. 111 O Municpio dever autorizar a transferncia do direito de construir emitindo um Certificado de Potencial Construtivo de

    Transferncia via SMDU, obedecendo os critrios expressos neste PDDUE.

    SEO III

    DAS OPERAES URBANAS CONSORCIADAS

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    Art. 112 As operaes urbanas consorciadas so o conjunto de medidas e intervenes coordenadas pelo Municpio, com a participao dos

    proprietrios, moradores, usurios permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcanar transformaes urbansticas estruturais,

    melhorias sociais e a valorizao ambiental, num determinado permetro, contguo ou no.

    Pargrafo nico - As operaes urbanas consorciadas sero criadas por lei especfica, de iniciativa do Poder Executivo Municipal.

    Art. 113 As operaes urbanas consorciadas tm como finalidades:

    I - Implantao de equipamentos estratgicos para o desenvolvimento urbano;

    II - Renovao urbana e intervenes urbansticas em reas de porte e/ou consideradas subutilizadas;

    III - Implantao de programas de habitao de interesse social e/ou de regularizao fundiria;

    IV - Ampliao e melhoria da rede de transporte pblico coletivo;

    V - Implantao de espaos pblicos;

    VI - Valorizao e qualificao do patrimnio ambiental, histrico, arquitetnico, cultural e paisagstico;

    VII - Melhoria e ampliao da infra-estrutura e da rede viria estruturadora;

    VIII - Reestruturao de bairros, periferias e agrupamentos urbanos, visando a gerao de empregos.

    Art. 114 Podero ser previstas nas operaes urbanas consorciadas:

    I - Modificao de ndices e caractersticas de parcelamento, uso e ocupao do solo, bem como alteraes das normas edilcias, considerado

    o impacto ambiental e de vizinhana decorrentes;

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    II - Regularizao de construes, reformas ou ampliaes executadas em desacordo com a legislao vigente, desde que de interesse da

    coletividade.

    Pargrafo nico - A modificao de ndices urbansticos e coeficientes de aproveitamento, na rea definida para a operao urbana, ficarlimitada pela mxima capacidade construtiva correspondente totalidade da rea de abrangncia da operao, no podendo ultrapassar os

    limites urbansticos mximos definidos para a Unidade Territorial Central.

    Art. 115 A lei que aprovar a operao urbana consorciada dever conter, no mnimo:

    I - Delimitao do permetro da rea de abrangncia;

    II - Finalidade da operao;

    III - Programa bsico de ocupao da rea e intervenes previstas;

    IV - Estudo prvio de impacto ambiental e estudo prvio de impacto de vizinhana;

    V - Programa de atendimento econmico e social para a populao diretamente afetada pela operao;

    VI - Soluo habitacional localizada preferencialmente dentro de seu permetro, ou em vizinhana prxima, no caso da necessidade de

    remoo de moradores de reas ocupadas para fins de habitao de interesse social e qualificao do sistema virio;

    VII - Garantia de preservao dos imveis e espaos urbanos de especial valor histrico, cultural, arquitetnico, paisagstico e ambiental,protegidos por tombamento ou lei;

    VIII - Instrumentos urbansticos a serem utilizados na operao;

    IX - Forma de contrapartida a ser exigida dos proprietrios, usurios permanentes e investidores privados em funo dos benefcios recebidos;

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    X - Frmulas de clculo das contrapartidas;

    XI - Definio do estoque de direito de construir adicional;

    XII - Forma de controle da operao, obrigatoriamente com a representao da sociedade civil;

    XIII - Conta ou fundo especfico que dever receber os recursos de contrapartidas financeiras decorrentes dos benefcios urbansticos

    concedidos.

    Pargrafo nico - Os recursos obtidos pelo Municpio, com a contrapartida prevista na forma do inciso IX deste artigo, sero depositados no

    Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, e aplicados exclusivamente na prpria operao urbana consorciada, de acordo com o programa

    de intervenes definido na lei de que trata este artigo.

    Art. 116 Os imveis localizados no interior dos permetros das operaes urbanas consorciadas, no so passveis de receber o potencial

    construtivo transferido de imveis no inseridos no seu permetro.

    SEO IV

    DO DIREITO DE PREEMPO

    Art. 117 O Poder Executivo Municipal poder exercer o direito de preempo para aquisio de imvel objeto de alienao onerosa entre

    particulares e ser exercido sempre que o Municpio necessitar de reas para:

    I - Regularizao fundiria;

    II - Execuo de programas e projetos habitacionais de interesse social, bem como nos imveis resultantes destes projetos;

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    III - Constituio de reserva fundiria;

    IV - Ordenamento e direcionamento do desenvolvimento urbano;

    V - Implantao de equipamentos pblicos urbanos e comunitrios;

    VI - Criao de espaos pblicos de lazer e reas verdes;

    VII - Criao de unidades de conservao ou proteo de reas de interesse ambiental;

    VIII - Proteo de reas de interesse histrico, cultural, turstico ou paisagstico;

    IX - Ordenamento do sistema virio.

    Art. 118 As reas onde incidir o direito de preempo sero delimitadas por lei de iniciativa do Poder Executivo Municipal, sempre quehouver necessidade do Municpio utilizar o direito de preempo para a consecuo dos objetivos da poltica urbana e para as finalidades

    previstas no artigo anterior.

    Pargrafo nico - Os imveis colocados venda, nas reas de incidncia do direito de preempo, devero ser necessariamente oferecidos ao

    Municpio, que ter preferncia para aquisio, pelo prazo de cinco anos, independentemente do nmero de alienaes referentes ao mesmo

    imvel, renovvel a partir de um ano aps o decurso do prazo inicial de vigncia.

    Art. 119 O Poder Executivo Municipal dever notificar o proprietrio do imvel localizado em rea delimitada para o exerccio do direito de

    preempo, dentro do prazo de trinta (30) dias a partir da homologao da lei que o delimitou.

    I - Havendo terceiros interessados na compra de imvel integrante da rea referida no "caput", o proprietrio dever comunicar imediatamente,

    no prazo de trinta (30) dias, ao Poder Executivo Municipal sua inteno de alienar onerosamente o imvel;

    II - A declarao de inteno de alienar onerosamente o imvel deve ser apresentada com os seguintes documentos:

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    1 Proposta de compra, apresentada pelo terceiro interessado na aquisio do imvel, da qual constaro preo, condies de pagamento e

    prazo de validade.

    2 Endereo do proprietrio, para recebimento de notificao e de outras comunicaes.

    3 Certido atualizada, de inteiro teor da matrcula do imvel, expedida pelo cartrio de Registro de Imveis da circunscrio imobiliria

    competente.

    4 Declarao assinada pelo proprietrio, sob as penas da lei, de que no incidem quaisquer encargos e nus sobre o imvel, inclusive os de

    natureza real, tributria ou executria.

    Art. 120 Recebida a notificao a que se refere o artigo anterior, o Poder Executivo Municipal poder manifestar, por escrito, dentro do prazo

    legal, o interesse em exercer a preferncia para aquisio do imvel.

    1 O Poder Executivo Municipal publicar, em rgo oficial e em pelo menos um jornal local ou regional de grande circulao, edital de aviso

    da notificao recebida, nos termos do artigo anterior, e da inteno de aquisio do imvel nas condies da proposta apresentada.

    2 No prazo de trinta (30) dias aps a data de recebimento da notificao do proprietrio, sem a manifestao expressa do Poder Executivo

    Municipal, de que pretende exercer o direito de preferncia, faculta o proprietrio a alienar onerosamente o seu imvel ao proponente

    interessado nas condies da proposta originalmente apresentada, sem prejuzo do direito do Municpio exercer a preferncia em face de

    outras propostas de aquisies onerosas futuras dentro do prazo legal de vigncia do direito de preempo.

    Art. 121 Concretizada a venda a terceiro, o proprietrio fica obrigado a entregar, ao rgo competente do Municpio, cpia do instrumentoparticular ou pblico de alienao do imvel dentro do prazo de trinta (30) dias aps sua assinatura, sob pena de pagamento de multa diria em

    valor equivalente 0,1 % do valor total da alienao.

    1 O Poder Executivo Municipal promover as medidas judiciais cabveis para a declarao de nulidade de alienao onerosa efetuada em

    condies diversas da proposta apresentada, para a adjudicao do imvel alienado a terceiros em condies diversas das apresentadas ao

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    Municpio, ou sem respeitar o direito de preferncia manifestado pelo Poder Executivo Municipal, e para a cobrana da multa a que se refere o

    "caput".

    2 Em caso de nulidade da alienao efetuada pelo proprietrio, o Poder Executivo Municipal poder adquirir o imvel pelo valor da base de

    clculo do imposto predial e territorial urbano (IPTU), ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior quele.

    Art. 122 As reas gravadas para utilizao deste instrumento esto no ANEXO VIII.

    SEO V

    DO DIREITO DE SUPERFCIE

    Art. 123 O Municpio poder recebe em concesso, diretamente ou por meio de seus rgos, empresas ou autarquias, o direito de superfcie,

    nos termos da legislao em vigor, para viabilizar a implementao de diretrizes constantes nesta Lei, inclusive mediante a utilizao doespao areo e subterrneo, conforme artigos 21 24 da Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade.

    1 O proprietrio urbano poder conceder a outrem o direito de superfcie do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante

    escritura pblica registrada no Cartrio de Registro de Imveis.

    2 O direito de superfcie abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espao areo relativo ao terreno, na forma estabelecida no

    contrato respectivo, atendidas as normas e diretrizes que constam no TTULO VII deste PDDUE.

    3 A concesso do direito de superfcie poder ser gratuita ou onerosa.

    4 O superficirio responder integralmente pelos encargos e tributos que incidirem sobre a propriedade superficiria, arcando, ainda,

    proporcionalmente sua parcela de ocupao efetiva, com os encargos e tributos sobre a rea objeto da concesso do direito de superfcie,

    salvo disposio em contrrio do contrato respectivo.

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    5 Este instrumento poder ser utilizado onerosamente pelo Municpio tambm em imveis integrantes dos bens dominiais do patrimnio

    pblico, destinados implementao dos programas previstos no TTULO IV deste PDDUE.

    6 Por morte, dissoluo, fuso ou incorporao do beneficirio, os seus direitos e deveres transmitem-se a seus herdeiros ou sucessores.

    Art. 124 Ser objeto de remunerao ao Municpio todo o uso do espao pblico, superficial, areo ou subterrneo, que implique benefcio

    financeiro para o usurio, especialmente a implantao de fontes e redes distribuidoras e condutoras de energia eltrica, telecomunicaes,

    TV a cabo, gs natural e de captao e distribuio de gua e esgoto, mediante concesso do direito de superfcie e respectivo regulamento

    municipal.

    1 Para os fins do disposto no "caput" deste artigo, dever o Poder Executivo observar procedimento que assegure igualdade de condies

    entre os possveis interessados.

    2 Fica autorizada a concesso do direito de superfcie de bens de uso comum do povo e de uso especial para os fins de que trata o "caput"

    deste artigo.

    3 Havendo extino, dissoluo, fuso ou incorporao da empresa e ou concessionria superficiria, os direitos e deveres estabelecidos

    nos contratos de concesso do direito de superfcie transmitem-se a seus herdeiros ou sucessores.

    Art. 125 Os recursos auferidos com a concesso de uso do espao pblico sero aplicados no FUNDURB, para as seguintes finalidades:

    I - Ordenamento e direcionamento da expanso urbana;

    II - Implantao de equipamentos pblicos urbanos e comunitrios;

    III - Criao de espaos pblicos de lazer e reas verdes;

    IV - Proteo de reas de interesse histrico, cultural ou paisagstico.

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    Art. 126 Em caso de venda da rea, ou do direito de superfcie, o superficirio e o proprietrio, respectivamente, tero direito de preferncia,

    em igualdade de condies oferta de terceiros.

    Art. 127 Extingue-se o direito de superfcie:

    I - Pelo advento do termo;

    II - Pelo descumprimento das obrigaes contratuais assumidas pelo superficirio.

    Art. 128 Extinto o direito de superfcie, o proprietrio recuperar o pleno domnio do terreno, bem como das acesses e benfeitorias

    introduzidas no imvel, independentemente de indenizao, se as partes no houverem estipulado o contrrio no respectivo contrato.

    1 Antes do termo final do contrato, extinguir-se- o direito de superfcie se o superficirio der ao imvel destinao diversa daquela para a

    qual for concedida.

    2 A extino do direito de superfcie ser averbada no Cartrio de Registro de Imveis.

    SEO VI

    DO CONSRCIO IMOBILIRIO

    Art. 129 O Poder Executivo Municipal poder receber, por transferncia, imveis que, a requerimento dos seus proprietrios, lhe sejam

    oferecidos como forma de viabilizao financeira para o melhor aproveitamento do imvel.

    1 O Poder Executivo Municipal poder promover o aproveitamento do imvel que receber por transferncia, nos termos deste artigo, direta

    ou indiretamente, mediante concesso urbanstica ou outra forma de contratao.

    2 O proprietrio que transferir seu imvel para o Municpio, nos termos deste artigo, receber como pagamento, unidades imobilirias

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    devidamente urbanizadas ou edificadas, aps a realizao das obras.

    3 O valor das unidades imobilirias a serem entregues ao proprietrio ser equivalente ao valor do imvel antes da execuo das obras,

    observando a avaliao prvia a ser efetuada pelo Municpio, quando do estabelecimento do consrcio.

    4 Sero excludos do seu clculo, expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatrios.

    5 O disposto neste artigo aplica-se tanto aos imveis sujeitos obrigao legal de parcelar, edificar ou utilizar, quanto queles no

    abrangidos pelo consrcio imobilirio, mas necessrios realizao de intervenes urbansticas previstas neste PDDUE.

    SEO VII

    DAS REAS ESPECIAIS

    Art. 130 reas Especiais so unidades do territrio municipal com diferentes caractersticas ou com destinao especfica e normas