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PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II) Departamento de Saúde Pública Unidade de Planeamento em Saúde

PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

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PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II). Departamento de Saúde Pública Unidade de Planeamento em Saúde . PLANOS LOCAIS DE SAÚDE DO NORTE 2011 – 2016. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

PLANOS LOCAIS DE SAÚDE:Termos de Referência para a sua

construção (Parte II)

  Departamento de Saúde Pública

Unidade de Planeamento em Saúde

Page 2: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

PLANOS LOCAIS DE

SAÚDE DO NORTE2011 – 2016

Page 3: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)
Page 4: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano (local) de Saúde: componentes essenciais

Plano de

Comunicação

Adaptado de

Identificação e priorização

de Problemas de Saúde;

Identificação e priorização

de Necessidades de Saúde

Page 5: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

O processo de selecção das estratégias de saúde a serem adoptadas face às necessidades de saúde priorizadas pretende dar resposta à seguinte questão:

Quais os processos/técnicas mais adequados para reduzir os problemas de saúde/satisfazer as necessidades de saúde prioritárias da população?

Plano Local de Saúde - SELECÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE SAÚDE – O QUE É?

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 6: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

A estratégia de saúde pode não ser uma estratégia

respeitante ao domínio exclusivo dos serviços de saúde.

Ex.: doenças diarreicas

Causa: deficientes condições abastecimento água potável

Plano Local de Saúde - ESTRATÉGIA DE SAÚDE – ATENÇÃO!!!

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 7: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

A execução da estratégia não pertence apenas

ao sector da saúde, mas a proposta da estratégia

compete sempre aos serviços da saúde, que

devem ter como função dinamizar a sua

implementação.

Plano Local de Saúde - ESTRATÉGIA DE SAÚDE – A QUEM COMPETE?

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 8: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

1. Estabelecer os critérios de concepção das

estratégias

2. Enumerar as modificações necessárias

3. Esboço de estratégias potenciais

4. Descrição da estratégia escolhida

5. Estimativa dos custos da estratégia

6. Avaliação dos recursos necessários

7. Revisão da Estratégia e dos objectivos

Plano Local de Saúde - ESTRATÉGIA DE SAÚDE ETAPAS NA SUA ELABORAÇÃO

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 9: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde - ESTRATÉGIA DE SAÚDE EXEMPLOS

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 10: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde - ESTRATÉGIA DE SAÚDE EXEMPLOS

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 11: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde - ESTRATÉGIA DE SAÚDE EXEMPLOS

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 12: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano (local) de Saúde: componentes essenciais

Plano de

Comunicação

Adaptado de

Identificação e priorização

de Problemas de Saúde;

Identificação e priorização

de Necessidades de Saúde

Page 13: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

OBJECTIVOS – Para que servem?...

Page 14: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – FIXAÇÃO DE OBJECTIVOS DE SAÚDE

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 15: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Objectivo de Saúde- O QUE É?...

Page 16: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

OBJECTIVO DE SAÚDE

1. Objectivo de Saúde: enunciado de um resultado desejável e

tecnicamente exequível de evolução de um problema de saúde, que

altera, em princípio, a tendência de evolução natural desse problema,

traduzido em termos de indicadores de resultado ou impacte;

2. Objectivo Operacional ou Meta: enunciado de um resultado desejável

e tecnicamente exequível das actividades dos serviços de saúde,

traduzido em termos de indicadores de actividade.

(Imperatori et Giraldes, 1993).

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 17: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Características de um objectivo

SpecificMeasurable

AchievableEspecífico Realistic

Mensurável Time-boundAlcançável

Realista Limitado no Tempo

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

SMART

Page 18: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Características de um objectivo

Specific - Be precise about what you are going to achieveMeasurable - How are you going to measure your objectives? Achievable - Are you attempting too much? Realistic - Do you have the resources to make the objective happen?Time-bound - State when you will achieve the objective

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

SMART

Page 19: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

OBJECTIVO DE SAÚDE – Como formular?...

Um objectivo deve responder às seguintes questões;

O que vai ser alcançado?

Com que quantificação? (quanto?)

Quem vai ser abrangido?

Onde vai ser aplicado?

Quando vai ser atingido?

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Page 20: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

FORMULAÇÃO DE OBJECTIVOS – Erros frequentes

Page 21: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

OBJECTIVOS de SAÚDE – Exemplos da sua formulação

Reduzir a prevalência de fumadores na população escolarizada,

com idades entre os 14 e os 17 anos, no concelho de Famalicão,

entre 2010 e 2016;

Aumentar em 5% a proporção de doentes com tuberculose

curados entre 2011 e 2012, no distrito de Vila Real;

Reduzir em 10% a mortalidade infantil por acidentes domésticos,

em Braga, entre 2010 e 2013;

Manter nulo o número de mortes maternas em Portugal em cada

ano.Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Adaptado de Ana Cristina Garcia

Page 22: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – FIXAÇÃO DE OBJECTIVOS DE SAÚDE

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

No processo de fixação dos objectivos de saúde, para além do que já foi atrás enunciado, existem 4 aspectos fundamentais a considerar:

Os problemas e as necessidades de saúde definidos como prioritários;

A determinação da tendência evolutiva dos problemas de saúde;

A avaliação prognóstica dos problemas de saúde (análise de tendências e realização de projecções);

O horizonte temporal (médio/longo prazo) estabelecido.

Adaptado de Ana Cristina Garcia

Page 23: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano (local) de Saúde: componentes essenciais

Plano de

Comunicação

Adaptado de

Identificação e priorização

de Problemas de Saúde;

Identificação e priorização

de Necessidades de Saúde

Page 24: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde:

DONDE NASCEM AS RECOMENDAÇÕES DO PLS? Da evidência disponibilizada pelo diagnóstico de situação de

saúde da população;

Dos resultados do processo de identificação dos problemas e necessidades de saúde e dos recursos da comunidade;

Da avaliação prognóstica dos problemas de saúde que for possível efectuar (avaliação de tendências, efectuação de projecções…);

Das estratégias de saúde que tiverem sido definidas, face às necessidades de saúde identificadas;

Da experiência decorrente do processo de construção do PLS.

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 25: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde:

A QUEM SE DIRIGEM AS RECOMENDAÇÕES DO PLS?

Aos decisores e gestores do sector público local da saúde;

Aos profissionais de saúde do sector público local da saúde;

À comunidade e cidadãos em geral, representados pelo Conselho da Comunidade e/ou pelos parceiros-chave da comunidade identificados;

Aos decisores, gestores e profissionais de saúde do sector privado local da saúde;

À equipa técnica responsável pela elaboração, monitorização e avaliação do PLS (USP).

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 26: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde:

QUE TIPO DE RECOMENDAÇÕES?

Recomendações de natureza metodológica, tendo em vista a

elaboração do próximo PLS;

Recomendações para a intervenção a ser planeada e desenvolvida pelos serviços de saúde (Planos de Actividades/Desempenho) ;

Recomendações para o processo de contratualização a nível do ACeS;

Recomendações para a intervenção a ser planeada e desenvolvida pelos restantes sectores da comunidade (incluindo o sector privado local da saúde) .

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 27: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde:

COMO FAZER RECOMENDAÇÕES?

As recomendações, independentemente dos seus destinatários, são sempre recomendações técnicas, baseadas na melhor evidência e conhecimento disponíveis, quer sobre o estado da arte (boas práticas, quadros de referência consensuais…), quer sobre a efectividade conhecida das intervenções recomendadas; portanto, as recomendações nunca são “opinativas”;

As recomendações devem ser formuladas de um modo claro e preciso, de modo a que possam ser facilmente entendidas e utilizadas/aplicadas pelos seus destinatários; portanto, as recomendações, para além do seu valor técnico, têm um valor instrumental;

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 28: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde:

COMO FAZER RECOMENDAÇÕES?

A formulação das recomendações deve ser “económica”, no sentido em que, de todas as recomendações possíveis, devem ser escolhidas as melhores recomendações, ou seja:

o as que têm o melhor suporte técnico e científico;o as que são exequíveis (a formulação de recomendações irrealistas retira

credibilidade a quem as formula);o as mais adequadas ao(s) contexto(s) particular(es) do ACeS/ULS e

respectiva comunidade (as recomendações que são formuladas sem ter em conta o contexto de quem potencialmente as irá utilizar/aplicar, não são levadas a sério);

o as que, se aplicadas, terão previsivelmente o melhor e/ou maior impacto em termos das intervenções a serem planeadas e desenvolvidas.

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Page 29: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano (local) de Saúde: componentes essenciais

Plano de

Comunicação

Adaptado de

Identificação e priorização

de Problemas de Saúde;

Identificação e priorização

de Necessidades de Saúde

Page 30: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Processo que procura determinar, de forma tão sistemática e

objectiva quanto possível, a relevância, a eficácia e o

impacte de uma intervenção, ou outras actividades, à luz dos

seus objectivos.

Avaliar é sempre comparar algo com um padrão ou

modelo e implica uma finalidade operativa que é

corrigir ou melhorar. (Last, 1992)

Plano Local de Saúde – AVALIAÇÃO

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Page 31: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

MONITORIZAÇÃO:

É o seguimento por rotina dos elementos-chave do

desenvolvimento de um Plano de Saúde, mediante a

manutenção de registos, informações periódicas e sistemas de

vigilância, assim como através de observações nos serviços de

saúde e/ou inquéritos.

Plano Local de Saúde - MONITORIZAÇÃO

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 32: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

O Plano Local de Saúde tem dois momentos de AVALIAÇÃO: 2013 (avaliação intercalar) 2016 (avaliação final)

A MONITORIZAÇÃO do PLS deve ser efectuada anualmente.

A M&A é efectuada através dos indicadores-chave de saúde (que medem os objectivos de saúde fixados) seleccionados.

Plano Local de Saúde - MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO (M&A)

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Page 33: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

As perguntas fundamentais!

Aquilo que: se vai fazer se faz ou se fez

….permite (ou permitiu) atingir os objectivos de saúde pretendidos?

Como verificar?Os efeitos conseguidos justificam ou não os recursos utilizados?

Plano Local de Saúde – AVALIAÇÃO EM SAÚDE

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 34: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Avaliar o grau de cumprimento dos objectivos de saúde

que foram definidos, numa perspectiva epidemiológica;

Avaliar o processo de construção do PLS, sob o ponto de

vista metodológico;

Avaliar o grau de participação das diversas partes

interessadas (internas e externas);

Submeter as perguntas à crítica dos vários intervenientes ou

parceiros sobre a sua utilidade e exequibilidade.

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Plano Local de Saúde – OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO DO PLS

Page 35: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – OBJECTO DA AVALIAÇÃO DO PLS

Page 36: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)
Page 37: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

1. Plano para a obtenção de dados e informação

2. Plano de análise

3. Plano de comunicação e utilização dos dados

Plano Local de Saúde – PLANO DE AVALIAÇÃO

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 38: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

1. Plano para a obtenção de dados e informação

Indicadores

Dados básicos

Fonte de dados

Métodos de recolha dos dados

Frequência e cronograma da recolha dos dados

Responsável pela obtenção dos dados

Plano Local de Saúde – PLANO DE AVALIAÇÃO

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Monitorização e Avaliação dos Programas de Saúde - Termos de

referência – DSP, 2009

Page 39: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Os objectivos (de saúde) do PLS são medidos através de indicadores de saúde. Estes indicadores são expressosatravés de medidas de frequência:

Nos casos de doença ou determinantes da saúde (incidência

ou prevalência)

Nos casos de morte (taxas)

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Plano Local de Saúde – INDICADORES DE AVALIAÇÃO

Page 40: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

INDICADORES

Um indicador deve ser:

Fácil de obter

Simples de calcular

Representar a população estudada

Ser aceite universalmente

Específico

Sensível

Plano Local de Saúde – PLANO DE AVALIAÇÃO

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Page 41: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

1. Plano de análise

2. Plano de comunicação e utilização dos dados (estratégia de

comunicação, com compromisso de notificação obrigatória dos

dados)

Suportes

Identificação de necessidades de informação complementar

Plano Local de Saúde – PLANO DE AVALIAÇÃO

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 42: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

1. A avaliação de um PLS deve ser dinâmica e deve permitir:

• Conhecer os valores dos indicadores-chave dos principais

problemas de saúde identificados, face aos objectivos que

tinham sido definidos;

• Conhecer a tendência evolutiva de cada um dos indicadores –

chave;

• Determinar qual o grau de cumprimento das objectivos

definidos em relação a cada um dos indicadores-chave, tendo

em consideração os últimos valores disponíveis, a tendência

evolutiva e as projecções efectuadas (caso seja possível).

Plano Local de Saúde – AVALIAÇÃO

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 43: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Os resultados da avaliação de um PLS podem ser utilizados para:

• Orientar a elaboração do próximo PLS

• Informar os responsáveis locais pela tomada de decisão

• Informar os diferentes gestores dos programas de saúde

• Informar os restantes profissionais, unidades de saúde locais e

outros serviços de saúde ao nível do ACeS

• Informar os parceiros-chave, nomeadamente, aqueles que

contribuíram para a sua elaboração

Plano Local de Saúde – UTILIDADE DA AVALIAÇÃO

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 44: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano (local) de Saúde: componentes essenciais

Plano de

Comunicação

Adaptado de

Identificação e priorização

de Problemas de Saúde;

Identificação e priorização

de Necessidades de Saúde

Page 45: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde:

O QUE É O PLANO DE COMUNICAÇÃO DO PLS?

O Plano de Comunicação do PLS é um instrumento essencial ao processo de desenvolvimento e implementação do PLS e pretende:

o Dar resposta às necessidades de comunicação interna (USP/ACeS/ULS) e externa inerentes às diversas etapas desse processo;

o Identificar qual(ais) o(s) principal(ais) grupo(s)-alvo(s) das actividades de comunicação a desenvolver;

o Definir quais as mensagens-chave, ou seja, qual a informação necessária e relevante para cada um dos grupos-alvo identificados;

o Definir as principais estratégias/meios a utilizar;o Identificar e mobilizar potenciais aliados, que apoiem e possam ajudar

a divulgar as mensagens-chave que forem definidas para cada etapa.

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 46: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação:

QUE NECESSIDADES DE COMUNICAÇÃO ?

Dar resposta às necessidades de comunicação interna e externa inerentes às diversas etapas do processo de construção do PLS:

o Identificar e priorizar as principais necessidades de comunicação interna e externa de cada uma das etapas;

o Manter as diferentes partes interessadas (ver slide 42 da Parte I dos Termos de Referência) informadas sobre todos os aspectos relevantes de cada etapa, de modo a possibilitar a sua participação efectiva;

o Intensificar as actividades de comunicação nas etapas em relação às quais se pretende um maior grau de participação, dirigidas ao(s) principal(ais) grupo(s) envolvidos ou a envolver em cada uma delas.

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 47: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de comunicação

QUE GRUPOS-ALVO?

Identificar qual(ais) o(s) principal(ais) grupo(s)-alvo(s) das actividades de comunicação a desenvolver :

o Os grupos-alvo das actividades de comunicação a desenvolver correspondem às diferentes partes interessadas (slide 42 da Parte I dos Termos de Referência) identificadas;

o Nem todos os grupos-alvo são igualmente importantes em todas as etapas do processo de construção do PLS, pelo que, em cada uma das etapas deste processo deve-se proceder à priorização dos grupos-alvo das actividades de comunicação¹;

o Não esquecer que, para além dos grupos-alvo primários, existem também grupos-alvo secundários – quem influencia as atitudes, percepções e decisões dos grupos-alvo primários?²

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 48: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação

QUE MENSAGENS-CHAVE?

Definir quais as mensagens-chave, ou seja, qual a informação necessária e relevante para cada um dos grupos-alvo identificados :

o O propósito da definição de mensagens-chave é assegurar que a informação disponibilizada através do plano de comunicação é consistente e concisa;

o A finalidade das mensagens-chave, em qualquer actividade de comunicação, é mudar o posicionamento (mindset) dos grupos-alvo;

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Page 49: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação

QUE MENSAGENS-CHAVE?

Para assegurar a efectividade das mensagens-chave, deverão ser considerados os seguintes aspectos:

As mensagens devem ser o mais curtas e simples possível; devem ser facilmente compreendidas pelo grupo-alvo a que se destinam, para que possam também ser facilmente recordadas¹;

Não devem ser usadas mais do que 3-4 mensagens-chave por actividade de comunicação ;

As mensagens devem ser factuais (sem se tornarem “pesadas” para os seus receptores) e transparentes, sob pena de não serem credíveis.

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 50: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação

QUE ESTRATÉGIAS?

Definir as principais estratégias/meios a utilizar :

o Utilizar e potenciar os meios de comunicação interna e externa já em uso/ disponíveis: reuniões de serviço, informações de serviço, intranet/google group,

newsletter, site ou outro; mailings, imprensa e outros media locais, anúncios e/ou reuniões em

locais públicos (correios, farmácias, transportes públicos, juntas de freguesia, paróquias, entre outros);

o Adequar as estratégias a utilizar aos objectivos de comunicação

pretendidos, ao(s) grupo(s)-alvo específico(s) e às mensagens-chave a veicular.

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 51: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação

QUE OPERACIONALIZAÇÃO?

No processo de construção do PLS 2011-2016 existem 3 momentos-chave nos quais, desejavelmente, é necessário desenvolver/intensificar actividades específicas de comunicação, designadamente:

o No início do processo de construção do PLS;o Na fase de identificação e priorização das necessidades de saúde e

recursos da comunidade;o No final do processo de construção do PLS: Durante o período de discussão pública e interna do documento (após o

dia 15 de Setembro); Durante o período de divulgação interna e externa do documento final

(após o dia 15 de Setembro).

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Page 52: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação

QUE OPERACIONALIZAÇÃO? (a título de exemplo…)

No início do processo de construção do PLS:

o Principais objectivos de comunicação: Anunciar interna e externamente o início do processo de construção do

PLS; Explicar a importância estratégica do PLS para o ACeS/ULS e para a

comunidade/população; Iniciar a activação da participação das diferentes partes interessadas a

nível interno (ACeS/ULS) e externo (comunidade).

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Page 53: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação

QUE OPERACIONALIZAÇÃO? (a título de exemplo…)

No início do processo de construção do PLS:

o Grupos-alvo: No ACeS/ULS: DE do ACeS/presidente do CA e CA da ULS, Conselho

Clínico, Coordenadores das Unidades Funcionais, restantes profissionais de saúde;

Na comunidade: Conselho da Comunidade e/ou outras entidades identificadas como partes interessadas neste processo.

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Page 54: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação

QUE OPERACIONALIZAÇÃO? (a título de exemplo…) No início do processo de construção do PLS:

o Mensagens-chave: Está em curso o processo de construção do Plano Local de Saúde do

ACeS/ULS, sob a coordenação técnica da USP do ACeS; O PLS identifica e prioriza as principais necessidades de saúde da

população, bem como define as mudanças que, desejavelmente, deverão ocorrer no estado de saúde da mesma (objectivos de saúde), e aponta caminhos para a acção, pelo que é um instrumento fundamental de apoio à tomada de decisão, quer para o sector da saúde, quer para o resto da comunidade;

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 55: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação

QUE OPERACIONALIZAÇÃO? (a título de exemplo…) No início do processo de construção do PLS:

o :Mensagens-chave (cont.): O processo de construção do PLS é um processo que se encontra aberto

à participação de todas as partes interessadas, pois não só os profissionais de saúde são considerados peritos na saúde da população, como a comunidade em geral e os cidadãos em particular são considerados peritos na sua própria saúde e possuem recursos para mudar a sua situação de saúde;

Os profissionais de saúde e a comunidade/representantes da comunidade serão chamados a participar de um modo mais activo em momentos-chave do processo de construção do PLS.

Departamento de Saúde PúblicaUnidade de Planeamento em Saúde

Page 56: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação

QUE OPERACIONALIZAÇÃO? (a título de exemplo…) No início do processo de construção do PLS: o Estratégias/meios de comunicação: Divulgação interna: para além dos restantes meios de comunicação

interna em uso no ACeS/ULS , deverá:- ser enviada pelo DE do ACeS/Presidente do CA da ULS uma

informação/comunicação de serviço a todas as chefias e restantes profissionais de saúde;

- ser promovida uma reunião com as chefias do ACeS/ULS para uma explicação mais detalhada do processo de construção do PLS e da importância da participação interna no mesmo, e prestação de esclarecimentos.

Divulgação externa: para além da utilização dos media locais/regionais e/ou outros meios de comunicação externa em uso na comunidade, promover uma reunião com o Conselho da Comunidade e/ou outras partes interessadas relevantes, e/ou fazer um mailing para as diferentes entidades identificadas.

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Page 57: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde – Plano de Comunicação

QUE OPERACIONALIZAÇÃO? – Aspectos a reter

Cada USP deverá fazer, para cada um dos momentos-chave definidos no slide 48, o mesmo exercício de planificação das actividades de comunicação a efectuar que foi exemplificado, em traços gerais, nos slides 49 a 53;

A não esquecer:o Uma vez definido, pela USP, qual o Plano de Comunicação do PLS, este

deverá ser submetido à consideração e aprovação do DE;o Uma vez definidas quais as actividades de comunicação a desenvolver

para cada um dos momentos-chave, deverá ser elaborado o respectivo cronograma, bem como previstos antecipadamente os meios que terão que ser mobilizados.

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Page 58: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde –

QUE DOCUMENTO/RELATÓRIO FINAL?

Com a I Parte dos Termos de Referência para a construção dos PLS, foi enviado um documento em word que pretendia servir de modelo para a elaboração do relatório da proposta de PLS, inspirando-se no formato adoptado na elaboração do Plano Regional de Saúde do Norte 2009-2010 e na boa experiência da sua utilização, mas respeitando a identidade e imagem próprias de cada ACeS/ULS.

A não esquecer:o A elaboração do relatório da proposta de PLS é um processo contínuo

e dinâmico, que se inicia com o começo do processo de construção do PLS e se vai aperfeiçoando até chegar ao seu formato final;

o O relatório do PLS pode ser escrito “a duas ou mais mãos”, sendo certo que alguém terá que ficar encarregue da sua harmonização, revisão técnica e literária, e coerência finais (a equipa “redactorial” terá que ser definida o mais precocemente possível);

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Page 59: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde –

QUE DOCUMENTO/RELATÓRIO FINAL? A não esquecer: o O conteúdo, estilo, formato e extensão do relatório dependerá dos

objectivos que tiverem sido definidos para o mesmo, nomeadamente, os objectivos de informação e comunicação, bem como dos grupos-alvo a quem se destina, pelo que, eventualmente, terão que ser previstos diferentes formatos do mesmo (relatório integral, sumário executivo, panfleto-resumo…) e estes poderão também ir sendo elaborados quase em simultâneo;

o Não esquecendo que o relatório da proposta de PLS é um documento técnico, importa relembrar que este é, também, um importante instrumento de comunicação interna e externa do ACeS/ULS.

A proposta de PLS deve ser considerada como um relatório de Saúde Pública, pelo que é importante conhecer qual o pensamento actual sobre esta matéria tão crucial (e negligenciada…) que é o “public health reporting”.

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Page 60: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

The perfect public health report

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Page 61: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

The perfect public health report“Real intelligence needs to be delivered like a

layered wedding cake with the fairy on the top… doesn’t take up much space…presented in lots of different formats with a good understanding of the audiences so that the depth of the statistical analysis and methodology is never lost but is never bombarded at the wrong people.”

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Page 62: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

Effective Public Health Reports- a four point plan

Point 1. What is/are the question/s?

Be clear about the purpose of the report Major role of public health specialists is to

clarify/ answer the question/s Beware of “I think it might be interesting to look

at………..”

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Page 63: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

Effective Public Health Reports- a four point plan

Point 2. Who is/are the (primary) audience/s?

Decide this at the beginning – often very difficult to do

Improve the communication with users at all stages Use multiple formats (documento integral, sumário

executivo, folheto-resumo...)which are relevant and comprehensible to the different audiences

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Page 64: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

Effective Public Health Reports- a four point plan

Point 3. When is the right time?

Timeliness of information Appropriateness for policy, planning or

commissioning (contratualização) cycle Quality and “good enough”(aceitável)

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Page 65: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Delivering independent intelligence for health and wellbeing

Effective Public Health Reports- a four point plan

Point 4. What can be done to improve situation?

Include evidence based information for action Don’t just draw a picture

(adaptado de Claire Bradford, NEPHO, 2010)

Page 66: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar do processo de construção do PLS ser bastante estruturado e

apresentar uma sequência lógica, existem muitas actividades que podem e devem ser efectuadas em simultâneo, pelo que é essencial o envolvimento de toda a equipa de profissionais da USP e uma distribuição clara de tarefas, aproveitando e potenciando todas as suas competências e capacidades (sobretudo, considerando o horizonte temporal limitado para a execução do mesmo);

O processo de construção do PLS, apesar de partir de um quadro de referência comum, exige que, em relação a cada uma das suas etapas, sejam tomadas decisões e que se façam escolhas (desejavelmente, as melhores escolhas), não esquecendo que não só “o óptimo é inimigo do bom”, como também, por vezes, “o bom é inimigo do aceitável”;

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Page 67: PLANOS LOCAIS DE SAÚDE: Termos de Referência para a sua construção (Parte II)

Plano Local de Saúde - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Contudo, independentemente dos diferentes contextos e recursos

locais e das escolhas que tenham sido feitas, uma coisa é certa: a partir do próximo dia 15 de Setembro, os 26 Planos Locais de Saúde da população dos ACeS/ULS terão mudado o paradigma e a prática do planeamento em saúde e dos serviços de saúde na região.

Os termos de referência para a construção dos Planos Locais de Saúde pretenderam, a partir do quadro de referência técnico e metodológico do planeamento em saúde, das experiências conhecidas neste domínio na

região e da enorme heterogeneidade dos diferentes contextos e recursos locais, propor uma abordagem estruturada e, esperamos, acessível e

operativa das suas diversas etapas. Esperamos ter cumprido esse propósito.

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Plano Local de Saúde:

CONTRIBUTOS RECEBIDOS

Agradecemos, desde já, todos os contributos recebidos para a elaboração desta proposta de Termos de Referência para a construção dos PLS, designadamente:

o Grupo de Trabalho da ROSNorte – Planos Locais de Saúdeo Grupo de Trabalho da ROSNorte – Indicadores de Saúdeo USP do ACeS Porto Orientalo USP do ACeS Sto.Tirso/Trofao USP do ACeS Póvoa/Vila do Condeo USP do ACeS de Gondomaro Drª Ana Cristina Garcia (UAG e CC do ACeS de Almada – ARSLVT)

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BIBLIOGRAFIA

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“Alice : Poderia dizer-me, por favor, qual é o caminho para

sair daqui?

Gato : Isso depende muito do lugar para onde você quer ir…”

(In “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carroll)

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BOM TRABALHO!

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