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1 PRÊMIO SHELL DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA PLANTAS QUE FAZEM BEM! OU NÃO? LUSSANDRA MARQUEZ MENEGHEL ENSINO FUNDAMENTAL II ITARANA 2018

PLANTAS QUE FAZEM BEM! OU NÃO? LUSSANDRA … · cada vez mais sobre os assuntos discutidos em sala. ... má digestão e resfriados e as ... conhecimentos científicos e de curiosidades

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PRÊMIO SHELL DE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA

PLANTAS QUE FAZEM BEM! OU NÃO?

LUSSANDRA MARQUEZ MENEGHEL

ENSINO FUNDAMENTAL II

ITARANA

2018

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1. Justificativa

Este texto pretende relatar a experiência da realização do projeto “PLANTAS QUE

FAZEM BEM! OU NÃO?”, que compreende ações que visem o sucesso escolar do

aluno utilizando a pesquisa, organização e análise de dados que incentivam a educação

científica. Essa prática ocorreu entre os meses de Maio a Agosto de 2018 desenvolvida

com os alunos matriculados no 7º ano do Ensino Fundamental, orientados pela

professora Lussandra Marquez Meneghel na disciplina de Ciências da Escola Estadual

de Ensino Fundamental e Médio “Professora Aleyde Cosme”.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Professora Aleyde Cosme está

sediada à rua Valentim De Martin, número 303, Centro, pertencente ao município de

Itarana, um dos 78 municípios que integram o Espírito Santo, cidade interiorana com

10.746 habitantes. A instituição é a única escola da sede de Itarana que atende alunos do

Ensino fundamental II, atende alunos de 11 a 19 anos advindos de todas as

comunidades do município incluindo a sede. Importante ressaltar que a grande maioria

dos alunos são filhos de lavradores ou há algum integrante da família que foi ou já

trabalhou na agricultura, porém há alunos filhos de comerciantes e empresários da

cidade, uma escola de extrema heterogeneidade socioeconômica.

Nas localidades da zona rural do município e até no centro é comum a utilização de

plantas para tratar enfermidades. O uso de plantas medicinais é difundido e utilizado

nacionalmente, e isso não seria diferente em Itarana. A mistura de saberes e práticas das

rezadeiras, benzedeiras, colonizadores e estudiosos permeiam desde muito tempo e

muitas pessoas se utilizaram desses saberes para dar conta de vários aspectos de saúde e

de doenças nas famílias. Porém o uso equivocado de tais plantas pode levar a

complicações.

Assim como acontece em todas as formas de automedicação, o uso de plantas

medicinais pode representar um risco potencial para a saúde humana. A segurança dos

fitoterápicos é irrevogável, mas na maioria das vezes não são descritos por um

profissional de saúde ou uma pessoa que realmente saiba utilizá-las de forma correta.

A Educação Científica é parte fundamental da formação de estudantes em qualquer área

do conhecimento. O treinamento para resolver problemas práticos, o acúmulo de cultura

em ciências desenvolvem nossa capacidade de questionamento e auto organização e a

abordagem crítica qualificando nosso desempenho social e profissional.

Sendo a metodologia de pesquisa científica uma das maneiras de se construir

conhecimentos sobre o problema que se quer elucidar, e o conhecimento organizado a

ferramenta que dá ao sujeito condições para estudar e investigar tal problema, ambas

devem proporcionar ao aluno a oportunidade de desenvolver sua autonomia para, a

partir da escola, ir além dela e alçar vôos próprios frente aos contínuos desafios dos

novos conhecimentos produzidos pela Ciência.

Atrelando a educação científica, conteúdos programáticos de ciências, problemas da

comunidade foi proposto o projeto Plantas que fazem bem! Ou não?Que tem como

relevância o contexto educacional estar numa pesquisa que propõe uma metodologia de

trabalho diferenciado, que incentiva a busca do conhecimento pelo aluno através das

etapas de realização da pesquisa científica sobre utilização de plantas medicinais nas

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comunidades onde residem os estudantes matriculados no 7ºM 2 da Escola Estadual de

Ensino Fundamental e Médio “Professora Aleyde Cosme”.

2. Objetivos

2.1 Objetivo geral

Estimular o desenvolvimento de pesquisas científicas para evidenciar um problema da

comunidade (utilização errada de plantas medicinais) buscando soluções e fortalecendo

a aprendizagem através da ciência como um processo de conhecimento de divulgação

de tais conhecimentos combinando leituras, observações, experimentações, gráficos,

registros, etc., para a coleta, a organização, a comunicação e a discussão de fatos e

informações

2.2 Objetivos específicos

Vivenciar o método científico;

Ampliar os saberes dos alunos sobre plantas;

Favorecer o aprimoramento dos alunos quanto a conteúdos atitudinais:

responsabilidade, comprometimento, disponibilidade, respeito, etc

Introduzir o aluno no universo da pesquisa científica;

Antecipar o contato do estudante com o ambiente acadêmico, possibilitando-lhe

uma aprendizagem de metodologia de pesquisa, de trabalho em equipe e de

divulgação de resultados científicos;

3. Conteúdos Curriculares envolvidos no Projeto: Método Científico e Plantas.

4. Abrangência/Campo de Aplicação

A turma que realizou o projeto são alunos da sede de Itarana e da zona rural,

compreende alunos de 11 a 13 anos, num total de 24 alunos que estão frequentando

as aulas do 7º ano, sendo uma turma heterogênea de aspecto socioeconômico e

intelectual ( alunos com facilidade de aprendizagem e alunos , com problemas de

aprendizagem que possuem laudos de especialistas).

5. Metodologia utilizada

É relevante incentivar a pesquisa científica de forma prazerosa e esta ser desenvolvida

em etapas bem planejadas, recheadas de tarefas teóricas e práticas e com atividades

lúdicas e divertidas que são capazes de despertar a vontade do aluno em querer saber

cada vez mais sobre os assuntos discutidos em sala. Assim, o processo de aprendizagem

ultrapassa os muros da instituição de ensino e se torna mais prazeroso. Reporto que cada

etapa tem período de desenvolvimento e apresentação.

O trabalho foi desenvolvido em dez etapas cada uma com sua importância, umas mais

prazerosas e outras mais instrutivas, porém todas voltadas para o desenvolvimento da

educação científica. Segue descrição e desenvolvimento de cada etapa do projeto:

A primeira etapa foi realizada nas aulas de Ciências orientados pela professora. Foram

formuladas as perguntas de uma entrevista que evidenciassem a forma de utilização das

plantas medicinais pelos entrevistados, se conheciam os métodos de preparação, a

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proporção e a forma correta de utilização das plantas, com que frequência utilizavam ,

se melhorava o problema de saúde e quem os ensinou sobre as plantas.

Na segunda etapa os alunos em horário alternativo realizaram a entrevista com os

familiares ou vizinhos. Importante destacar que alguns alunos vincularam a importância

da entrevista com o produto final (comparar se estavam utilizando as plantas de forma

correta) e muitos entrevistaram avós, tios que moram distante por telefone devido a

preocupação se eles estavam usando correto para alertá-los e orientá-los futuramente a

forma correta. O professor teve que intervir com uma aluna que não realizou a atividade

e essa realizou a entrevista com funcionários da escola.

Na terceira etapa os alunos tabularam os dados da pesquisa na forma de gráficos o que

proporciona uma visão melhor dos resultados (Fig.1), como o número de entrevistados

era pequeno (máximo cinco entrevistas) os alunos desenvolveram com facilidade essa

etapa. Verificou-se que 95 % dos entrevistados utilizam casualmente plantas medicinais

para tratar de enfermidades simples com enjôo, má digestão e resfriados e as utilizam de

forma errada, os entrevistados tinham mais que 35 anos, verificou-se 90% dos

entrevistados não sabem a diferença entre infusão, chá e decocção e que

aprenderam(95%) sobre as plantas medicinais com familiares.

A quarta etapa foi iniciada com o texto da pag. 272 do livro didático“ Ciência e Arte-

Linguagem que se completam” onde foram discutidos sobre a importância do desenho

em Botânica e a importância dos herbários( Fig 2) muitos admiraram-se com a perfeição

dos desenhos das plantas. Foi estudada também as partes e respectivas funções das

plantas, nessa etapa os alunos tiveram uma oficina .( Fig 3), com a professora sobre

exsicatas de plantas e sua importância no estudo da botânica, com a utilização de

jornais, papelão, barbante. A professora já tinha mostrado como exemplo as exsicatas

produzidas por ela sobre algas durante o período acadêmico. Ressalta-se o entusiasmo

dos alunos nessa etapa por ser realizada no laboratório de Ciências da Escola e pela

atividade prática e lúdica desenvolvida. Muitos alunos trocaram plantas para que todos

conseguissem concluir essa etapa.

Na quinta etapa os alunos selecionaram as plantas medicinais citadas nas pesquisas e

investigaram sobre a correta utilização das mesmas (Fig. 4), no Laboratório de

Informática da Escola, a dificuldade maior dessa etapa foi o acesso a internet, como o

Laboratório de Informática estava sem acesso da internet o professor teve que fazer as

pesquisas, arquivar e deixar disponível em arquivos nos computadores, mas o

interessante foi o “coleguismo” dos alunos em ajudar uns aos outros para terminarem

em tempo hábil. Após a pesquisa da forma correta de utilização das plantas medicinais

foi feita a comparação com as formas de utilização citadas nas pesquisas. Os alunos que

possuem celulares (12) tem acesso a um grupo de whatsapp (7º M-02), que tem os

professores da turma como integrantes e através desse meio de comunicação professor e

alunos conseguem enviar arquivos de pesquisa ou sanar dúvidas.

Na sexta etapa os alunos produziram mudas das plantas medicinais pesquisadas no

contra turno, em casa, muitos (75 %) tiveram ajuda dos pais relatando verbalmente a

facilidade /dificuldade da produção de mudas .

Na sétima etapa foi idealizado e produzido um jardim vertical das mudas produzidas

pelos alunos e familiares nas dependências da escola ( Fig.5)com a utilização de arames,

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potes etc .Funcionários da escola ofereceram-se a dar a sua contribuição para

manutenção do jardim.

Cada aluno realizou seu trabalho individualmente, mas em todas as etapas os trabalhos

são discutidos em grupo e no compartilhamento de informações havia sempre ajuda de

todos.

A oitava etapa foi a que os alunos apresentaram maior dificuldade: o registro das

informações com introdução, desenvolvimento, resultados, análise e discussão e demais

etapas da pesquisa . Cada aluno registrou no caderno transpôs para o papel kraft e

expôs na forma de um “banner” apresentado por cada aluno ao professor que conduziu

a pesquisa ( Fig 6).

Na nona etapa, o trabalho realizado em dois meses chegou a culminância com uma

apresentação para os alunos da escola ( em torno de 200 alunos) da forma que mais

assemelha-se a uma feira de divulgação científica (Fig 7)que se baseia na divulgação de

conhecimentos científicos e de curiosidades pesquisadas pelos estudantes em

bibliografia da área, percebeu- se nitidamente a empolgação de cada aluno na

divulgação do seu trabalho, tanto que ofereceram para os visitantes chás com efeito

calmante ( erva cidreira) além da distribuição de mudas com a forma correta de

utilização. Para cada pessoa entrevistada foi entregue a forma correta de utilização da

planta, muitos alunos descreveram que foram elogiados pelas pessoas quando

entregaram a forma correta de utilização das plantas.

Na última etapa foi realizada a autoavaliação que teve como função causar no aluno a

reflexão sobre seu próprio desempenho e identificar os erros no desenvolvimento do

projeto. Assim os alunos receberam uma ficha com perguntas sobre pontos positivos,

negativos, se terminaram cada etapa em tempo hábil, do que gostaram, desafios... Assim

como mostra o gráfico Fig.9 os alunos confirmaram a dedicação que tiveram com o

trabalho e descreveram opiniões sobre o trabalho ( depoimentos):

“Gostei do jardim e principalmente da feira de divulgação porque gostei de ver um

monte de pessoas elogiando nosso trabalho e conheci plantas que nem sabia que existia

para curar nossa saúde” (Brenda Jacob)

“O ponto positivo para mim foi aprender e conhecer sobre as plantas medicinais e se

colocar a quantidade errada pode fazer mal, foi um desafio cumprir os prazos, mas me

dei bem!” (Stephany Pereira)

“Aprendi que pimenta serve com remédio se for utilizado corretamente, gostei que

quando entreguei a forma correta de utilização para minha família fui elogiado”.

(Ramon Soares)

“Gostei de plantar as plantas, pois minha família me ajudou ( passei um bom tempo

junto com eles) e fazer as entrevistas e aprender sobre as plantas medicinais,não gostei

de apresentar pois tenho muita vergonha, mas minha nota foi máxima.” (Fátima M Otto)

6. Recursos necessários 6.1 Recursos Humanos

Denominação/Qualificação Quantidade

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Professor 1

Pedagogo 1

Alunos 24

Entrevistados ( pais, vizinhos) 200

6.2 Recursos Materiais

Tipo Quantidade

Jornal, papelão, papel Kraft,e papel sulfite. 50 unidades de cada

Álcool (70%)e cola. 1 litro de cada.

Projetor de slides, computadores. 1 de cada.

7. Adequação das propostas –

Há os estudantes que necessitam de mais tempo ou de outras formas e metodologias

para aprender, assim como o desenvolvimento é mais lento o pedagogo auxiliou esses

alunos na realização das pesquisas.

8. Avaliação do processo de aprendizagem dos alunos

As etapas de uma educação científica foram seguidas e em cada etapa concluída os

alunos ficavam ansiosos para a próxima. Os conteúdos já discutidos em sala ( método

científico, fotossíntese ) foram revisitados e introduzido o conteúdo sobre plantas (

fotossíntese, partes das plantas, classificação das plantas).Na auto avaliação 95% dos

alunos relataram que compreenderam as matérias e que consideraram importante

conhecer a maneira correta da utilização das plantas medicinais . Ainda de acordo com a

autoavaliação aproximadamente 91% dos alunos compreenderam os conteúdos sobre

plantas, 95% gostaram mais de fazer o jardim vertical e a produção das exsicatas. O

desafio maior para eles foi a produção do “baner” (45% dos alunos) devido a

dificuldade de muitos no registro e discussão de informações, mas mesmo com tal

dificuldade 85% obtiveram nota satisfatória, muito boa e excelente na etapa sobre o

registro das informações.

Cada etapa foi avaliada separadamente desde a formulação da entrevista até a

autoavaliação, muitos alunos ficaram empolgados com cada etapa, principalmente com

as oficinas e exposição do trabalho final, mas durante a autovaliação é que o professor

confirmou que seu objetivo maior fora alcançado: o conhecimento/aprendizagem

através da educação científica buscando soluções para um problema da comunidade do

aluno foi alcançado.

Verificou-se também um melhor entrosamento professor-aluno e vice versa.

A turma obteve uma melhora expressiva no 2º trimestre em relação ao 1º trimestre de

2018 como mostra o gráfico 1 . Todo bom trabalho desenvolvido nas escolas leva a

melhoria de notas. Comparando os resultados do trabalho do primeiro trimestre, que

teve um nível de dificuldade muito menor ( apresentação de trabalho sobre desenhos

com legendas sobre as teorias da origem da vida) observa-se uma melhoria gradativa

das notas do segundo trimestre de acordo com o gráfico 1.

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Analisando o gráfico 2 , observa-se a melhoria de notas ou continuação da nota

máxima trimestral em 22 alunos ( 91%) em comparação com o primeiro trimestre.

9. Autoavaliação

O projeto apresentado neste trabalho resgata nas crianças/adolescentes o interesse no

saber popular, e mostra como o conhecimento é construído com base na educação

científica ( observação, pesquisa, tabulação de dados, análise e possíveis soluções).

O envolvimento dos alunos em todas as etapas foi motivante para o professor,

principalmente durante a pesquisa sobre a forma correta de utilização, oficinas e na

montagem da horta vertical de plantas medicinais.

O conhecimento é a chave para a resolutividade de problemas, os alunos descobriram

que as plantas medicinais são de grande valor para a cura de enfermidades, porém se

forem usadas de forma equivocada os problemas de saúde podem se complicar.

A compreensão de conteúdos programáticos, no caso método científico ( revisitado) e

plantas obtêm um melhor resultado de aprendizagem através de desenvolvimento de

projetos o que poderá reduzir a reprovação e muitas vezes a evasão se forem

trabalhadas em todos os trimestres.

Não é fácil ensinar os estudantes a pensar como cientistas. A tarefa é complexa e

requer método e organização por isso o desenvolvimento de trabalho foi feito em etapas

junto com o professor, pois propicia um melhor desenvolvimento de cada atividade e

consequentemente um melhor desempenho final .

Mesmo o trabalho tendo um cunho individual, todos os alunos compartilharam

informações em todas as etapas e a tentativa de que todos terminassem em tempo hábil

também, além de um opinar sobre como ficaria melhor o trabalho do outro terminando

como um único trabalho do grupo.

A Escola tem boa estrutura física, porém o problema de acesso a internet na escola pelos

alunos prejudica e atrasa o desenvolvimento de muitos trabalhos. Esse trabalho pode ser

desenvolvido de forma interdisciplinar interligando outras disciplinas o que alcançaria

talvez uma abrangência maior e melhor.

A continuidade dessa ação é de extrema importância para os alunos, pois trabalhos que

contemplem a Educação Científica são fundamentais na formação de estudantes,

desenvolver o pensamento crítico, autônomo e elevar o crescimento de conhecimentos,

além de ter em mente um sentido ético perante a sociedade.

Mudanças são necessárias para melhorar ou aprimorar um trabalho. Uma das mudanças

para o projeto “Plantas eu faze bem! Ou não?!” seria a criação de um blog juntamente

com os alunos para divulgação das pesquisas e produção de uma horta comunitária que

teria uma interação maior com a comunidade, o poder de cura das plantas medicinais

seria alcançado de fato e a educação científica seria efetivada.

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Anexos

Fig.1- Tabulação dos dados da pesquisa.

b

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Fig.2- Texto: “ Ciência e Arte- Linguagem que se completam”

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Fig.3- Oficina sobre exsicatas de plantas medicinais

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Fig.4- Pesquisa sobre a forma correta de utilização das plantas

medicinais

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Fig.5- Construção do Jardim Vertical

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Fig.6- Registro das informações e produção do “Banner”

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Fig.7- Divulgação dos trabalhos na escola

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Gráfico 1- Comparação das notas dos trabalhos do 1º e 2º trimestres

Gráfico 2- Comparação da nota final do 1º e 2º trimestres

0

2

4

6

8

10

12

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29

Avaliação Trabalhos Trimestrais

Nota Trabalho do 1ºtrimestre

Nota Trabalho 2º trimestre

0

5

10

15

20

25

30

35

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29

Nota 1º trimestre

Nota 2º trimestre

Nome

dos

alunos

Nome

dos

alunos

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Gráfico 3- Autoavaliação

05

1015202530

Sim

Às vezes

Não