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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014 1 Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a elaboração de Projeto de Parceria Público-Privada (PPP) e Estudos Complementares para a Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no Estado da Bahia Salvador – Bahia OUTUBRO DE 2014

PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a elaboração de Projeto de Parceria

Público-Privada (PPP) e Estudos Complementares para a Gestão e Gerenciamento de

Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no Estado da Bahia

Salvador – Bahia

OUTUBRO DE 2014

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1. PREÂMBULO

O Poder Público Estadual, através de sua Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR)

apresenta, por meio deste instrumento, as orientações para a participação de interessados no

Procedimento de Manifestação de Interesse PMI nº 01/2014, conforme descritas a seguir.

2. DO OBJETO

O presente Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) convida os interessados a

participarem de elaboração de Projeto de PPP e Estudos Complementares conforme escopos

descritos a seguir:

2.1. Projeto de PPP: 05 (cinco) lotes, que contemplam 92 municípios (equivalentes a 46%

da população e 62% da geração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no estado da Bahia), para a

implantação e operação do conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais

de triagem, transbordo, transporte, tratamento dos resíduos sólidos urbanos e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos, envolvendo estudos técnico-operacionais, jurídico-

institucionais e econômico-financeiros, para concepção da estruturação tarifária, viabilidade

econômica e financeira, estruturação de garantias, modelagem jurídica e avaliação ambiental

por um período não inferior a 25 (vinte e cinco) anos, envolvendo as seguintes Regiões de

Desenvolvimento Sustentável (RDS):

i. LOTE 01 - REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR (Camaçari; Candeias; Dias d'Ávila;

Itaparica; Lauro de Freitas; Madre de Deus; Mata de São João; Pojuca; Salvador; São Francisco

do Conde; São Sebastião do Passé; Simões Filho e Vera Cruz)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Região Metropolitana

de Salvador 13 3.792.852 3.719.586 40,40

Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

A Região Metropolitana de Salvador (RMS) possui uma solução em curso para os municípios de

Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, consolidada mediante um Contrato de Concessão

para os serviços de implantação, operação, e manutenção do Aterro Sanitário Metropolitano

Centro e a Estação de Transbordo de Canabrava, que deverá ser respeitado. Contudo, a RMS é

constituída de 13 (treze) municípios no total, dos quais 10 (dez) não possuem uma solução

adequada no que tange os serviços objeto deste PMI. Assim, a solução apresentada para o

Lote 1 deverá abranger toda a RMS, sendo respeitado o Contrato de Concessão existente.

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ii. LOTE 02 - PORTAL DO SERTÃO (Água Fria; Amélia Rodrigues; Anguera; Antônio

Cardoso; Conceição da Feira; Conceição do Jacuípe; Coração de Maria; Feira de Santana;

Ipecaetá; Irará; Rafael Jambeiro; Santa Bárbara; Santanópolis; Santo Estêvão; São Gonçalo dos

Campos; Serra Preta; Tanquinho; Teodoro Sampaio e Terra Nova)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Portal do Sertão 19 982.226 709.569 7,71 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

iii. LOTE 03 - LITORAL SUL (Almadina; Arataca; Aurelino Leal; Barro Preto; Buerarema;

Camacan; Canavieiras; Coaraci; Floresta Azul; Ibicaraí; Ilhéus; Itabuna; Itacaré; Itaju do Colônia;

Itajuípe; Itapé; Itapitanga; Jussari; Maraú; Mascote; Pau Brasil; Santa Luzia; Santa Cruz da

Vitória; São José da Vitória; Ubaitaba; Una e Uruçuca)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Litoral Sul 27 798.345 557.983 6,06 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

iv. LOTE 04 – VITÓRIA DA CONQUISTA (Anagé; Aracatu; Barra do Choça; Belo Campo;

Bom Jesus da Serra; Caetanos; Cândido Sales; Caraíbas; Condeúba; Cordeiros; Encruzilhada;

Guajeru; Jacaraci; Maetinga; Mirante; Mortugaba; Piripá; Planalto; Poções; Presidente Jânio

Quadros; Ribeirão do Largo; Tremedal e Vitória da Conquista)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Vitória da Conquista

23 724.577 429.251 4,66

Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

v. LOTE 05 – SERTÃO DO SÃO FRANCISCO (Campo Alegre de Lourdes; Canudos; Casa

Nova; Curaçá; Juazeiro; Pilão Arcado; Remanso; Sento Sé; Sobradinho e Uauá)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Sertão do São Francisco

10 525.453 296.502 3,22

Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

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2.2. Estudos Complementares: proposta de Modelo de Gestão e Gerenciamento, que

possa promover a mudança do cenário atual com estudos técnico-operacionais, jurídico-

institucionais e econômico-financeiros, para concepção, viabilidade econômica e financeira,

modelo jurídico e avaliação ambiental, do conjunto de atividades, infraestruturas e instalações

operacionais de triagem, transbordo, transporte, tratamento de resíduos sólidos urbanos e

disposição final ambientalmente adequada de rejeitos para os municípios não contemplados

no item “2.1 Projeto de PPP”.

Nota: Os Estudos Complementares deverão considerar a RDS Oeste Baiano como Projeto de

PPP, de acordo com as especificidades constantes no item 2.1 – Projeto de PPP.

OESTE BAIANO (Angical, Baianópolis, Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis,

Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de

Cássia, São Desidério e Wanderley)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Oeste Baiano 14 419.841 240.985 2,62 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

3. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1. As propostas apresentadas deverão contemplar obrigatoriamente os dois escopos de

serviço supracitados.

3.2. Por meio dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-

financeiros recebidos, o Estado da Bahia espera complementar os planos, projetos, estudos e

levantamentos que possui, na forma disposta neste instrumento e seus anexos, observando-se

o Decreto Estadual nº 12.679, de 16 de março de 2011 e demais legislações pertinentes.

3.3. Os estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros

recebidos deverão considerar a titularidade dos serviços públicos de saneamento básico, cuja

prestação dos serviços pode ser prestada diretamente ou delegado a órgão, autarquia,

fundação de direito público, consórcio público, empresa pública ou sociedade de economia

mista estadual ou municipal, ou empresas que se tenha concedido os serviços. A atuação do

Estado deverá ser articulada com os municípios para uma gestão associada em uma das

formas preconizadas pelo art. 241 da Constituição Federal e demais legislações pertinentes.

3.4. Os estudos apresentados à SEDUR contribuirão para a consolidação da modelagem, a

partir da qual será estruturado o Modelo de Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos no

Estado da Bahia, conforme descrito nesse documento.

3.5. Os projetos, a implantação e a operação do conjunto de atividades, infraestruturas e

instalações operacionais de triagem, transporte, transbordo, tratamento dos resíduos sólidos

urbanos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos serão formalizados por meio

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dos devidos procedimentos legais a ser oportunamente realizados, com base na legislação

vigente.

3.6. A realização do presente PMI não implica na necessária abertura de processo

licitatório para a implantação do Modelo de Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos

Urbanos no Estado da Bahia.

3.7. A realização do presente PMI não implica na necessária abertura de processo

licitatório para a seleção de futuro concessionário.

3.8. O processo licitatório, caso seja realizado, não ficará condicionado à utilização de parte

ou da totalidade dos conteúdos (estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e

econômico-financeiros) obtidos por meio do presente PMI.

3.9. Os interessados que apresentarem manifestação de interesse, nos termos deste PMI,

não ficarão impedidos de participar de eventual processo licitatório.

3.10. Não serão concedidos quaisquer tipos de vantagens ou privilégios aos participantes

deste PMI em qualquer processo licitatório referente ao objeto identificado neste

instrumento.

3.11. Na elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-

financeiros previstos nos Termos de Referência (Anexos I e II), os interessados devem levar em

consideração os estudos, os diagnósticos e características das políticas, estudos, planos,

projetos, programas e as ações de gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos já existentes

no Estado da Bahia, que de alguma maneira interfiram ou promovam impacto no conjunto de

atividades, infraestruturas e instalações operacionais de triagem, transporte, transbordo,

tratamento de resíduos sólidos urbanos e disposição final ambientalmente adequada dos

rejeitos a serem propostos.

3.12. Na elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-

financeiros previstos nos Termos de Referência (Anexos I e II), deverá ser apresentada a

estrutura de receitas estimadas para o objeto deste PMI, em especial para a operação dos

serviços públicos, individualizada por linha de receita, levando-se em consideração o tipo de

tecnologia empregada considerando-se as especificidades locais, sendo fundamental a

definição quanto à modalidade de concessão.

4. DA MOTIVAÇÃO

4.1. Este Procedimento de Manifestação de Interesse se justifica uma vez que a maioria

dos municípios não tem conseguido avançar e ainda dispõe os seus resíduos de forma

inadequada, apesar das inúmeras iniciativas do Estado da Bahia para apoiá-los.

4.2. O atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010) e à

Política Estadual de Resíduos Sólidos da Bahia (Lei Estadual nº 12.932/2014).

4.3. A consolidação do Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

do Estado da Bahia, objeto do Convênio n° 00002/2007 entre o Governo do Estado da Bahia

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(por meio da SEDUR) e o Governo Federal (por meio do Ministério do Meio Ambiente - MMA),

concluído em dezembro de 2012.

4.4. A aprovação da proposta preliminar do Projeto de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos

pelo Conselho Gestor do Programa de PPP (CGP), conforme Resolução CGP nº 02 de 24 de

setembro de 2014, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nº 21.540 de 07 de outubro de

2014.

4.5. Investimentos do Estado da Bahia e do Governo Federal, por meio do Ministério das

Cidades (MCidades) e Fundação Nacional de Saúde (Funasa), dentro do Programa de

Aceleração do Crescimento (PAC). Em sua primeira etapa (PAC 1), abrange um conjunto de

políticas econômicas brasileiras que passaram a ser implementadas a partir de 2007, tendo

como principal objetivo acelerar o crescimento econômico do Brasil. O PAC 2 corresponde à

segunda etapa, cuja concepção buscou realizar um novo ciclo de planejamento e preparação

de investimentos de grande porte em diversas áreas, mantendo em andamento os

empreendimentos (projetos e obras) provenientes do PAC 1. Assim como os demais estados, a

Bahia foi contemplada com diversos projetos e ações na área de saneamento básico, inclusive

com estudos de concepção e projetos de engenharia de resíduos sólidos.

4.6. Projeto Metropolitano, realizado pelo Governo da Bahia, com recursos do Banco

Mundial, Governo Federal e Tesouro do Estado na década de 90, coordenado pela Companhia

de Desenvolvimento do Estado da Bahia (Conder), que se constituiu em um programa de

investimentos urbanos com ações de saneamento básico, recuperação urbana, assistência

técnica ao centro histórico e desenvolvimento institucional. Com relação a resíduos sólidos, o

Programa atendeu a 10 (dez) municípios da Região Metropolitana de Salvador.

4.7. Programa de Saneamento Ambiental da Baía de Todos os Santos/BTS que surgiu da

necessidade de controlar as águas residuais das indústrias, monitorar a qualidade das águas da

Baía de Todos os Santos, fortalecer institucionalmente o Centro de Recursos Ambientais (CRA),

atual Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), e implantar a partir de 1993 os

sistemas de coleta, transporte e disposição final dos resíduos sólidos urbanos dos municípios

de Santo Amaro, Cachoeira, São Félix, Maragogipe, Muritiba e Governador Mangabeira,

localizados no entorno da Baía de Todos os Santos, que estavam contribuindo para a

degradação da Baía.

4.8. Programa de Desenvolvimento Turístico da Bahia/ Prodetur contempla proposta de

intervenção na Gestão de Resíduos Sólidos para os Municípios localizados no entorno da Baía

de Todos os Santos (BTS), com recursos provenientes da Prodetur Nacional, envolvendo:

Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos; Programas Pilotos de Coleta

Seletiva; Programas de Educação Ambiental; Planos Regionais de Resíduos Sólidos; Seleções de

Áreas para Aterros Sanitários; Programa Regional para Inclusão Socioprodutiva de Catadores

de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis; e Programa de Coleta Seletiva. O programa é

coordenado pela SETUR - Secretaria do Turismo do Estado da Bahia.

4.9. Programa de Administração Municipal e Desenvolvimento de Infraestrutura

Urbana/Produr, coordenado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR),

atuou nas áreas de fortalecimento institucional, saneamento básico e infraestrutura urbana,

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operacionalizado através das linhas de trabalhos definidas em três subprogramas:

Desenvolvimento Institucional; Infraestrutura Urbana e Áreas Carentes.

4.10. Programa Pró-Saneamento do Ministério do Planejamento e Orçamento/Sepurb, com

recursos oriundos do FGTS e financiados por meio da Caixa Econômica Federal, com

contrapartida do Governo do Estado da Bahia, tendo como um dos principais objetivos a

solução de graves problemas de impactos ambientais com a disposição tecnicamente

adequada dos resíduos sólidos urbanos através da implantação de 07 (sete) aterros sanitários.

Programa Coordenado pela Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A. (EMBASA).

4.11. Programa Nascente do Rio Paraguaçu financiado pelo Ministério do Meio Ambiente

(MMA), cabendo a coordenação ao Centro de Recursos Ambientais (CRA), atual Instituto do

Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), a elaboração de planos de limpeza urbana de 3

(três) municípios, além de ter atuado na área de combate ao uso de agrotóxicos e

recomposição da mata ciliar das nascentes.

4.12. Outras ações na área de resíduos sólidos, como: implantação de 20 aterros sanitários

convencionais pelo Poder Público Estadual, sendo 09 (nove) destes compartimentados com

mais de um município e 35 aterros sanitários simplificados (em valas) para atender os

Municípios com população urbana de até 20.000 habitantes. Estas obras foram implantadas

pela Companhia de Desenvolvimento do Estado da Bahia (Conder).

Observação: Todas as informações referentes aos programas e iniciativas do Estado

supracitadas poderão ser obtidas através da SEDUR, quando solicitadas pelo interessado.

5. DA SUSTENTABILIDADE

5.1. Os estudos devem ser desenvolvidos sob a ótica da sustentabilidade. A proposição dos

estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros deve ser

coerente e integrado às políticas sociais, urbanísticas, ambientais, de saúde e de

desenvolvimento econômico e social. Devem ainda contribuir para a redução: da emissão de

gases de efeito estufa, da disseminação de doenças, da poluição e contaminação ambiental.

Deverá também considerar a reinserção de materiais no ciclo de vida de produtos e geração de

emprego e renda com inclusão social.

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6. DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE

6.1. Legislação Federal:

6.1.1. Constituição Federal de 1988.

6.1.2. Lei Federal n° 8.666, de 21 de junho de 1993.

6.1.3. Lei Federal n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995.

6.1.4. Lei Federal nº 9.074, de 07 de julho de 1995.

6.1.5. Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997.

6.1.6. Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999.

6.1.7. Lei Complementar Federal n° 101, de 4 de maio de 2000.

6.1.8. Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004.

6.1.9. Lei Federal nº 11.107, de 06 de abril de 2005.

6.1.10. Decreto Federal nº 5.977, de 01 de dezembro de 2006.

6.1.11. Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007.

6.1.12. Decreto Federal nº 7.217, de 21 de junho de 2007.

6.1.13. Lei Federal n° 12.305, de 02 de agosto de 2010.

6.1.14. Decreto Federal nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010.

6.1.15. Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012.

6.1.16. Lei Federal nº 12.725, de 16 de outubro de 2012.

6.2. Legislação Estadual:

6.2.1. Lei Estadual n° 9.290, de 27 de dezembro de 2004.

6.2.2. Lei Estadual n° 9.433, de 1° de março de 2005.

6.2.3. Lei Estadual nº 11.172, de 1º de dezembro de 2008.

6.2.4. Decreto Estadual nº 11.429, de 05 de fevereiro de 2009.

6.2.5. Lei Estadual nº 11.612 de 08 de outubro de 2009.

6.2.6. Decreto Estadual n° 12.653, de 28 de fevereiro de 2011.

6.2.7. Lei Estadual nº 12.056, de 07 de Janeiro de 2011.

6.2.8. Decreto Estadual n° 12.679, de 16 de março de 2011.

6.2.9. Lei Estadual n° 12.932, de 07 de janeiro de 2014.

6.2.10. Lei Complementar Estadual nº 41, de 13 de junho de 2014.

6.2.11. Decreto Estadual nº 15.244, de 10 de julho de 2014.

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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7. DA APRESENTAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES DE INTERESSE E DOS ESTUDOS TÉCNICO-

OPERACIONAIS, JURÍDICO-INSTITUCIONAIS E ECONÔMICO-FINANCEIROS

7.1. Poderão participar deste PMI pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado,

individualmente ou em grupo, nacionais, isoladamente ou consorciadas com outras empresas

nacionais ou estrangeiras, que comprovem através de atestados ou Certidões de Acervo

Técnico (CAT), possuir experiência na prestação e/ou planejamento de todos os serviços

objetos deste PMI.

7.2. As Manifestações de Interesse deverão ser apresentadas à SEDUR, com endereço na 5ª

Avenida, do Centro Administrativo da Bahia (CAB), n° 550, Plataforma II, Ala Sul, Térreo,

Salvador-BA, no Protocolo, até as 17 (dezessete) horas até 10 de novembro de 2014, contendo

as seguintes informações: declaração de interesse, nome ou razão social, endereço,

responsáveis perante o Estado para efeitos deste PMI, documentação prevista nos art. 12 do

Decreto Estadual n° 12.653/2011 e artigos 99 e 100 da Lei Estadual nº 9.433/2005, no caso de

consórcio, adicionalmente, manifestação de intenção de sua formação, inclusive com

indicação de líder.

7.2.1. Dentro deste prazo, à medida que as Manifestações de Interesse forem enviadas para

a SEDUR, esta se manifestará quanto à autorização para a realização dos estudos.

7.3. A apresentação dos estudos deverá ocorrer até o dia 19 de dezembro de 2014.

7.4. Os estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros

deverão estar devidamente assinados e rubricados pelos responsáveis pela sua elaboração,

cujos profissionais deverão estar registrados em seus respectivos conselhos de classe.

8. DOS CUSTOS DE PARTICIPAÇÃO

8.1. Os ônus e demais custos financeiros incorridos por quaisquer dos participantes na

apresentação das manifestações de interesse serão de sua inteira e exclusiva responsabilidade,

não fazendo jus a qualquer espécie de pagamento, indenizações ou reembolsos, nem a

qualquer remuneração pelo órgão ou entidade solicitante em decorrência de sua participação.

8.2. Caso os estudos sejam utilizados num eventual processo licitatório, no todo ou em

parte, serão ressarcidos pelo vencedor da licitação. O valor máximo global dos estudos

técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiras apresentados por cada

proponente não poderá ultrapassar o teto de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais).

8.3. A fim de assegurar a justa remuneração de subsídios parciais, na hipótese de aceitação

parcial, o GTE avaliará, caso não haja acordo entre as partes, o pagamento proporcional aos

proponentes que tiverem seus estudos aproveitados, ficando estabelecido que a soma das

remunerações parciais não poderá ser superior ao valor fixado no item 8.2.

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9. DA AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS

9.1. Caberá ao Grupo de Trabalho Executivo (GTE), constituído por Decreto, apreciar as

propostas dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros

referentes a este PMI.

9.2. A avaliação e seleção dos estudos, levantamentos, pesquisas ou outros tipos de

investigação a serem utilizados, parcial ou integralmente, para a estruturação do projeto final,

serão realizadas considerando os seguintes critérios:

9.2.1. consistência e o tratamento dos dados apresentados;

9.2.2. consistência e o grau de aprofundamento das informações apresentadas;

9.2.3. as fontes (referências) utilizadas;

9.2.4. compatibilidade e respeito à legislação (leis, decretos, portarias, instruções

normativas, resoluções etc.) e às normas técnicas existentes;

9.2.5. a contextualização, o conhecimento do problema e as soluções propostas;

9.2.6. a compatibilização com políticas, planos, projetos, ações e estudos existentes ou em

andamento;

9.2.7. adoção das melhores técnicas de elaboração, segundo normas e procedimentos

científicos pertinentes;

9.2.8. análise comparativa de viabilidade econômico-financeira e de custo e benefício dos

estudos propostos com soluções alternativas;

9.2.9. análise comparativa de impactos ambientais e paisagísticos provocados pelos

empreendimentos em relação a soluções alternativas; e

9.2.10. razoabilidade dos valores apresentados para eventual pagamento, considerando o

valor máximo definido neste PMI.

9.3. Os critérios específicos de pontuação a serem considerados para avaliação dos estudos

técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros apresentados estão

identificados no Anexo V para os Projetos de PPP e Anexo VI para os Estudos Complementares

deste PMI.

9.4. Para efeito de pontuação não será considerado como atendido o critério que obtiver

pontuação inferior a 60% do total do item avaliado.

9.5. Concluída a seleção integral ou parcial de estudos, levantamentos ou outros tipos de

investigação, os estudos que tiverem sido selecionados terão os valores apresentados para

eventual pagamento, pelo vencedor da licitação, analisados pelo Grupo de Trabalho Executivo

(GTE), conforme condições estabelecidas no item 8.2.

9.5.1. Caso o GTE conclua pela incompatibilidade dos valores apresentados com aqueles

usualmente praticados na elaboração dos estudos similares, deverá arbitrar o montante

nominal para o eventual pagamento.

9.6. A avaliação e seleção, integral ou parcial, dos estudos, levantamentos ou outros tipos

de investigação no âmbito do Grupo de Trabalho Executivo (GTE) poderão ser objeto de

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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recurso na esfera administrativa quanto ao seu mérito, através de petição dirigida ao Senhor

Secretário de Desenvolvimento Urbano.

9.6.1. Os pedidos de reconsideração de avaliação e/ou seleção porventura interpostos

deverão ser protocolados junto a SEDUR no prazo de até 5 (cinco) dias úteis posteriores à

publicação do resultado da seleção e serão examinados pelo Titular da Pasta no prazo de até 5

(cinco) dias úteis posteriores ao seu protocolo.

10. DOS DIREITOS AUTORAIS

10.1. Os direitos autorais sobre dados, informações, levantamentos, estudos e projetos

apresentados pelos proponentes, quando selecionados e passíveis de utilização para a

estruturação do projeto final, serão cedidos pelo particular interessado ao Estado da Bahia,

podendo os estudos serem utilizados total ou parcialmente pela SEDUR, de acordo com a

oportunidade e a conveniência, para a formulação de termos de referência, editais, contratos

e demais documentos relacionados ao objeto deste PMI.

11. DA SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS

11.1. Os interessados poderão requerer até 10 (dez) dias úteis antes do término do prazo

final do recebimento dos estudos resultantes das manifestações de interesse, pela SEDUR,

quaisquer esclarecimentos ou informações sobre este Aviso.

11.2. Os requerimentos deverão ser realizados por meio de comunicação formal por escrito

e protocolada junto à SEDUR.

11.3. As resposta serão disponibilizadas no sítio eletrônico da SEDUR

(http://www.sedur.ba.gov.br) e afixadas no seu Quadro de Avisos em até 5 (cinco) dias úteis

do recebimento.

11.4. Em qualquer momento, a SEDUR poderá, a seu critério, por sua iniciativa ou em

decorrência de pedidos de esclarecimentos ou informações, solicitar dos particulares

interessados informações ou dados adicionais relacionados às suas propostas de estudos.

12. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

12.1. A participação neste PMI pressupõe conhecimento das condições de execução dos

serviços.

12.2. Poderão ser considerados outros tipos de resíduos sólidos previstos na Lei Federal nº

12.305/2010 e Lei Estadual 12.932/2014, tais como: cemiteriais, de serviços de saúde, de

construção civil, agrossilvopastoris, de serviços de transporte, de saneamento básico e de

mineração e industriais. Para tal, poderão ser considerados como receita acessória, desde que

o seu gerenciamento ocorra em condições adequadas para a operação conforme

recomendações técnicas e legislação em vigor.

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

12

12.3. O Protocolo de Manifestação de Interesse implica concordância integral do

interessado aos termos do presente Aviso.

12.4. Todos os documentos apresentados pelos interessados deverão ser rubricados

previamente por seus representantes ou procuradores especialmente constituídos.

12.5. Os documentos que comporão os Estudos deverão ser apresentados em duas vias

impressas em formatos A4, encadernadas e plantas deverão ser em escala compatível em

versão impressa e digital.

12.6. Os arquivos dos estudos apresentados deverão estar em formato editável (textos em

Word, planilhas em Excel com fórmulas abertas etc.) com permissão de acesso integral ao seu

conteúdo.

12.7. Os prazos para a apresentação dos estudos poderão ser prorrogados a critério da

SEDUR que informará aos manifestantes os novos prazos. Durante a análise e consolidação dos

estudos, a SEDUR poderá solicitar informações adicionais aos manifestantes.

12.8. O presente Aviso será disponibilizado no site da SEDUR (http://www.sedur.ba.gov.br)

após publicação do seu extrato no Diário Oficial do Estado (DOE).

Salvador, 10 de outubro de 2014.

________________________________________

Manuel Ribeiro Filho

Secretário de Desenvolvimento Urbano

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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ANEXO I - TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PPP

1. Introdução

Após a instituição das Diretrizes Nacionais do Saneamento e da Política Federal de

Saneamento, por meio da Lei Federal nº 11.445/07 e seu Decreto Regulamentador nº

7.217/10, o saneamento básico passou a ter mais destaque no cenário nacional. Das quatro

componentes do saneamento básico, apenas a componente de resíduos sólidos possui

legislação específica, em âmbito nacional, cuja política foi instituída por meio da Lei Federal nº

12.305/10 e regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.404/10.

O Brasil levou muitos anos sem um instrumento legal que estabelecesse as diretrizes nacionais

sobre resíduos sólidos, de forma a orientar os Estados e os Municípios para a gestão e o

gerenciamento adequados dessa componente do Saneamento Básico. O Ministério do Meio

Ambiente (MMA) foi o responsável pela elaboração do anteprojeto da política, com o objetivo

de instituir, em nível nacional, os princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes de resíduos

sólidos, tendo como resultado a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída por

meio da Lei Federal nº 12.305/10.

A Bahia (IBGE, 2010) é o 5º maior estado brasileiro (564,7 mil km²), possui 417 municípios,

uma população estimada (IBGE, 2014) de 15.126.371 habitantes (4ª maior população do país)

e foi o primeiro estado brasileiro a instituir a Política Estadual de Saneamento Básico (Lei

Estadual nº 11.172/08), após a publicação das Diretrizes Nacionais de Saneamento Básico (Lei

Federal nº 11.445/07). O Estado também possui a Política Estadual de Resíduos Sólidos,

instituída por meio da Lei Estadual n.º 12.932/2014, que aborda como principais aspectos: a)

articulação com outras leis; b) planejamento e gestão; c) logística reversa; d) produção e

consumo sustentáveis; e) educação ambiental; f) gestão associada (consórcios públicos); g)

valorização dos resíduos sólidos; h) articulação do sistema de informação; i) controle social; j)

resíduos sólidos como um bem econômico e social.

Tradicionalmente, a gestão dos resíduos sólidos se concentra na discussão sobre os resíduos

urbanos, definidos pela PNRS como aqueles gerados pelos domicílios e pelos serviços de

limpeza urbana. Tal ênfase se dá porque a produção de resíduos sólidos urbanos tem crescido

com taxas maiores que a da população e porque a maioria dos municípios brasileiros, e

também baianos, destina seus resíduos sólidos em lixões, trazendo como consequências sérios

problemas ambientais e sociais, inclusive com a presença de catadores de materiais

reutilizáveis e recicláveis trabalhando em condições precárias.

O atual panorama da gestão de resíduos sólidos no Brasil e no Estado da Bahia evidencia a

preponderância dos vazadouros a céu aberto (lixões), como forma de disposição final. Este

cenário demonstra as dificuldades, principalmente de ordem técnica, institucional e financeira

que o modelo de gestão individual adotado pelos municípios, sobretudo os de pequeno porte,

apresenta para a implantação e o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos. Desta

maneira constata-se que, para os municípios viabilizarem uma gestão com escala sustentável,

é necessário buscar soluções pautadas na cooperação e inovação, estimulada pela Lei de

Consórcios Públicos e pela Política de Resíduos Sólidos, com intercessão da Política de

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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Saneamento Básico, como na adoção de um modelo tecnológico que privilegie a destinação

ambientalmente adequada com valorização de resíduos sólidos, inclusão socioprodutiva dos

catadores de materiais recicláveis e operação de aterros sanitários em escala otimizada.

Pode-se observar que a infraestrutura urbana dos municípios baianos vem sendo ampliada nos

últimos anos, principalmente com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),

ressaltando-se os investimentos na área de saneamento (especificamente para as áreas de

abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e drenagem e manejo de águas pluviais

urbanas). Entretanto, a área de resíduos sólidos urbanos ainda tem recebido poucos recursos.

Os dados da Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (resultado de convênio

entre o Governo Federal - MMA e o Governo Estadual - SEDUR) indicam que a maioria dos

aterros sanitários construídos com recursos federais se transformou em vazadouros a céu

aberto (lixões). Dessa forma, constata-se que apenas a implantação de unidades de disposição

final de rejeitos não é suficiente para garantir uma gestão adequada por parte das prefeituras.

O governo baiano também investiu soma considerável de recursos na construção de aterros

sanitários convencionais e simplificados, na década de 1990, obtendo também resultados

semelhantes ao Governo Federal. Isto porque a maioria das prefeituras brasileiras, e aí se

insere igualmente as baianas, possuem baixa capacidade de gestão e dificuldade técnica e

financeira para a prestação e gerenciamento dos serviços de limpeza urbana e manejo dos

resíduos sólidos. Some-se a isto que a maior parte dos municípios brasileiros e baianos possui

menos de 30.000 habitantes.

2. Objeto

O Projeto de PPP deverá atender os 05 (cinco) lotes, que contemplam 92 municípios

(equivalentes a 46% da população e 62% da geração de resíduos sólidos urbanos no estado da

Bahia), para a implantação e operação do conjunto de atividades, infraestruturas e instalações

operacionais de triagem, transbordo, transporte, tratamento dos resíduos sólidos urbanos e

disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Além disso, deverá envolver estudos

técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros, para concepção da

estruturação tarifária, viabilidade econômica e financeira, estruturação de garantias,

modelagem jurídica e avaliação ambiental por um período não inferior a 25 (vinte e cinco)

anos, envolvendo as seguintes Regiões de Desenvolvimento Sustentável (RDS) e municípios:

i. LOTE 01 - REGIÃO METROPOLITANA DA SALVADOR (Camaçari; Candeias; Dias d'Ávila;

Itaparica; Lauro de Freitas; Madre de Deus; Mata de São João; Pojuca; Salvador; São Francisco

do Conde; São Sebastião do Passé; Simões Filho e Vera Cruz)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Região Metropolitana

de Salvador 13 3.792.852 3.719.586 40,40

Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

15

A Região Metropolitana de Salvador (RMS) possui uma solução em curso para os municípios de

Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, consolidada mediante um Contrato de Concessão

para os serviços de implantação, operação, e manutenção do Aterro Sanitário Metropolitano

Centro e a Estação de Transbordo de Canabrava, que deverá ser respeitado. Contudo, a RMS é

constituída de 13 (treze) municípios no total, dos quais 10 (dez) não possuem uma solução

adequada no que tange os serviços objeto deste PMI. Assim, a solução apresentada para o

Lote 1 deverá abranger a RMS, sendo respeitado o Contrato de Concessão existente.

ii. LOTE 02 - PORTAL DO SERTÃO (Água Fria; Amélia Rodrigues; Anguera; Antônio

Cardoso; Conceição da Feira; Conceição do Jacuípe; Coração de Maria; Feira de Santana;

Ipecaetá; Irará; Rafael Jambeiro; Santa Bárbara; Santanópolis; Santo Estêvão; São Gonçalo dos

Campos; Serra Preta; Tanquinho; Teodoro Sampaio e Terra Nova)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Portal do Sertão 19 982.226 709.569 7,71 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

iii. LOTE 03 - LITORAL SUL (Almadina; Arataca; Aurelino Leal; Barro Preto; Buerarema;

Camacan; Canavieiras; Coaraci; Floresta Azul; Ibicaraí; Ilhéus; Itabuna; Itacaré; Itaju do Colônia;

Itajuípe; Itapé; Itapitanga; Jussari; Maraú; Mascote; Pau Brasil; Santa Luzia; Santa Cruz da

Vitória; São José da Vitória; Ubaitaba; Una e Uruçuca)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Litoral Sul 27 798.345 557.983 6,06 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

iv. LOTE 04 – VITÓRIA DA CONQUISTA (Anagé; Aracatu; Barra do Choça; Belo Campo;

Bom Jesus da Serra; Caetanos; Cândido Sales; Caraíbas; Condeúba; Cordeiros; Encruzilhada;

Guajeru; Jacaraci; Maetinga; Mirante; Mortugaba; Piripá; Planalto; Poções; Presidente Jânio

Quadros; Ribeirão do Largo; Tremedal e Vitória da Conquista)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Vitória da Conquista

23 724.577 429.251 4,66

Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

v. LOTE 05 – SERTÃO DO SÃO FRANCISCO (Campo Alegre de Lourdes; Canudos; Casa

Nova; Curaçá; Juazeiro; Pilão Arcado; Remanso; Sento Sé; Sobradinho e Uauá)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Sertão do São Francisco

10 525.453 296.502 3,22

Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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3. Das Informações Gerais

3.1. Para a elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e

econômico-financeiros que comporão o Projeto de PPP, devem considerar as seguintes

premissas:

a) a observância da legislação pertinente, em especial o pleno atendimento das Diretrizes

Nacionais de Saneamento Básico (Lei Federal nº 11.445/2007), a Política Nacional de Resíduos

Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010) e a Política Estadual de Resíduos Sólidos da Bahia (Lei

Estadual nº 12.932/2014) e seus respectivos decretos regulamentadores;

b) as informações (planos, projetos, estudos etc.) existentes em âmbito estadual,

principalmente o Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e os

arranjos definidos;

c) a implantação e operação do conjunto de atividades, infraestruturas e instalações

operacionais de triagem, transporte, transbordo, tratamento de resíduos sólidos urbanos e

disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos no Estado da Bahia, de que trata o

presente PMI, permanecerá o Poder Público Estadual, por meio de suas entidades

competentes, como autoridade reguladora e fiscalizadora dos serviços públicos prestados pela

Parceira Privada, nos termos do contrato de PPP a ser celebrado, bem como da legislação

vigente;

d) extinguindo-se o contrato de PPP, toda a infraestrutura e instalações operacionais

concedidas, incluídas as novas construções, edificações, equipamentos e outras melhorias

executadas pela Parceira Privada, serão revertidas ao Poder Público, constituído de acordo

com o arranjo institucional proposto nos estudos, obedecida a legislação vigente.

e) serão priorizadas as propostas que estimularem a gestão associada, compartilhada,

diferenciada, integrada, participativa ou regionalizada de resíduos sólidos urbanos;

f) a modicidade das taxas, tarifas e preços públicos para a medição, faturamento e

cobrança dos serviços prestados, se for o caso;

g) a modicidade da taxa de administração a ser paga à gestora pelo serviço de fiscalização

nas etapas de implantação, operação, encerramento e pós-encerramento;

h) a razoabilidade da contraprestação pecuniária exigida do parceiro público.

3.2. Atividades para a elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídico-

institucionais e econômico-financeiros que comporão o Projeto de PPP:

a) identificar as quantidades atuais e futuras de resíduos sólidos urbanos gerados e

estimativa para o horizonte do Projeto, tendo em vista o cenário de dez em dez anos, durante

o período da PPP;

b) identificar a localização georreferenciada de cada município definido nos cinco lotes e

a logística de triagem, transbordo e transporte dos resíduos sólidos gerados até os municípios

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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sede das unidades de tratamento e disposição final, com ênfase em soluções regionalizadas e

compartilhadas;

c) identificar a localização georreferenciada de cada município com solução

individualizada quando justificada por questões de logística;

d) analisar e selecionar as tecnologias e escalas adequadas para a implementação de

unidades de triagem, transbordo, tratamento e disposição final, com ênfase na inserção

socioprodutiva de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, prioritariamente na forma

de associações ou cooperativas reconhecidas pelo Poder Público Municipal, e de baixa renda;

e) avaliar e definir os custos de implantação e operação das infraestruturas de triagem,

transbordo, transporte, tratamento e disposição final;

f) elaborar o Estudo de Triagem, Transbordo, Transporte, Tratamento de Resíduos

Sólidos Urbanos e Disposição Final de Rejeitos para os arranjos apresentados, considerando a

sua viabilidade técnico-operacional e econômico-financeira;

g) utilizar, em todo ou em parte, os arranjos e propostas técnicas apresentados no Estudo

de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia, podendo fazer

as revisões que se julgarem necessárias considerando as viabilidades técnica,

espacial/territorial, econômico-financeira etc.;

h) compatibilizar as soluções propostas com as diversidades locais e regionais.

Observação: os interessados deverão ponderar e otimizar essas atividades, visando a

modicidade das taxas, tarifas e preços públicos a serem cobrados e a minimização da

contraprestação pública, quando aplicável, e a otimização dos custos para o poder público

contratante (municípios e Estado), propondo, se for o caso, uma revisão do arranjos de

municípios previsto no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do

Estado da Bahia.

4. Conteúdo sugerido para o Projeto de PPP

Os interessados em participar deste PMI deverão apresentar todos ou parte dos planos,

estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros descritos neste

Termo de Referência, desde que claramente evidenciada a fonte das informações, quando for

o caso, bem como as premissas que fundamentam as conclusões em cada caso.

Os principais dados e informações a serem utilizados se constituem nos levantamentos

realizados para a elaboração Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos do Estado da Bahia, a ser disponibilizado pela SEDUR no seu sítio eletrônico

www.sedur.ba.gov.br.

Todos os estudos deverão apresentar diretrizes que garantam o recebimento dos resíduos

sólidos urbanos em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº

12.305/2010), o seu decreto regulamentador e a Política Estadual de Resíduos Sólidos da Bahia

(Lei Estadual nº 12.932/2014) contemplando as seguintes atividades:

- Coleta Convencional;

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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- Coleta Seletiva;

- Reciclagem com inclusão social de cooperativas e associações de catadores.

4.1. Estudos Técnico-Operacionais

4.1.1. Projeção populacional e da quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados pelos

municípios para um horizonte de planejamento não inferior a 25 anos, com base no Estudo de

Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

4.1.2. Confirmação ou proposição de novos arranjos de municípios para a gestão integrada

dos serviços de triagem, transbordo, transporte, tratamento de resíduos sólidos urbanos e

disposição final de rejeitos, com base no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de

Resíduos Sólidos.

4.1.3. Elaboração de estudos técnicos de engenharia e estimativa orçamentária com

informações que permitam a apuração dos custos, considerando as etapas de triagem,

transbordo, transporte, tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e disposição final de rejeitos

para cada arranjo de municípios ou soluções individualizadas.

4.1.4. Elaboração de Plano de Gestão e Operacional de Triagem, Transbordo, Transporte,

Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Disposição Final de Rejeitos, contemplando, no

mínimo:

4.1.4.1. Panorama dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos gerados nos

municípios do arranjo, considerando as informações apresentadas no Estudo de

Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Informações adicionais ou mais

específicas poderão ser levantadas ou solicitadas ao Poder Público Estadual ou Municipal.

4.1.4.2. Estabelecimento de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para apoiar na

redução de materiais reutilizáveis e recicláveis no transbordo, no transporte, no tratamento de

resíduos sólidos e na disposição final de rejeitos.

4.1.4.3. Estabelecimento de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a redução da

geração per capita de resíduos e rejeitos.

4.1.4.4. Proposta de concepção do sistema de triagem, transbordo, transporte, tratamento de

resíduos sólidos urbanos e disposição final de rejeitos, em consonância/compatibilizados com

os estudos de concepção e projetos de engenharia de Resíduos Sólidos em elaboração pela

Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), com recursos do

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A relação dos projetos é apresentada no Anexo

VII.

4.1.4.5. Proposta de recuperação, requalificação, ampliação, encerramento de aterro sanitário,

além da remediação e encerramento dos vazadouros a céu aberto (lixões) municipais, em

consonância/compatibilizados com os estudos de concepção e projetos de engenharia de

Resíduos Sólidos, em elaboração pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da

Bahia (Conder) com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A relação dos

projetos é apresentada no Anexo VII.

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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4.1.4.6. Proposta de Plano de Emergências e Contingências para a gestão de risco e desastre,

contemplando ações sobre triagem, transbordo e transporte de resíduos e disposição final de

rejeitos, em consonância com as recomendações da Defesa Civil e órgãos de saúde pública,

considerando a escala de impacto.

4.1.4.7. Proposta de mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática da eficiência e

eficácia das ações programadas.

4.1.4.8. Proposta para inclusão socioprodutiva dos catadores individuais de materiais

reutilizáveis e recicláveis em cooperativas e associações nos processos de coleta seletiva e de

reciclagem e na formalização de suas atividades.

4.1.4.9. Proposta de implementação de Programa de Educação Ambiental contínuo voltado

para não geração, redução, reutilização, reciclagem e coleta seletiva, visando atingir a meta de

redução do volume de resíduos na disposição final, com base nas diretrizes estabelecidas pela

Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999) e pela a Política Estadual

de Educação Ambiental (Lei Estadual nº 12.056/2011).

4.1.4.10. Proposta de desenvolvimento e apoio a pesquisas voltadas a tecnologias para

resíduos sólidos e a qualificação técnica.

4.1.5. Considerar a viabilidade da abrangência do estudo para os 05 (cinco) lotes

identificados neste PMI.

4.1.6. Compatibilizar os estudos e projetos apresentados com as Normas Técnicas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

4.2. Estudos Jurídico-Institucionais

4.2.1. Definição dos modelos jurídico-institucionais mais adequados à gestão da concessão,

considerando a necessária interação entre municípios e Estado (gestão associada, convênios,

contratos de programa, dentre outros ajustes).

4.2.2. Proposta de estruturação da garantia a ser prestada pelo(s) ente(s) público(s) ao

privado, de acordo com o previsto na legislação vigente, bem como a garantia do privado ao

público na licitação e no contrato.

4.2.3. Apresentação da regulação jurídica do estudo, nos termos da legislação vigente,

incluindo:

4.2.3.1. Proposição de indicadores de desempenho e metas, assim como as respectivas

repercussões sobre a contraprestação;

4.2.3.2. Proposta de edital licitatório;

4.2.3.3. Proposta de contrato, contemplando as formas de reequilíbrio e os responsáveis, além

dos índices de reajuste da contraprestação;

4.2.3.4. Outras minutas que julgadas convenientes e previstas na legislação específica.

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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4.3. Estudos Econômico-Financeiros

4.3.1. Estudo de Viabilidade Econômico-financeira (receitas, despesas, custos e

investimentos), com horizonte de planejamento não inferior a 25 anos, e ser consubstanciado

em plano de negócios detalhado em base anual, para cada arranjo proposto, com o seguinte

detalhamento mínimo:

4.3.1.1. O CAPEX deverá ser avaliado, sendo que as propostas apresentadas deverão estar em

consonância com os projetos da Conder, podendo o interessado propor alterações a estes

projetos, desde que estas modificações sejam motivadas pelo alinhamento ao plano de

negócios a ser apresentado.

4.3.1.2. Planilha com premissas e indicadores contendo todos os pressupostos adotados para a

elaboração do plano de negócios, contendo no mínimo o valor da contraprestação, valores de

eventuais outros recebíveis considerados no estudo, receita total gerada pelo estudo,

investimento total e demais premissas julgadas necessárias e os indicadores de viabilidade do

estudo (taxa interna de retorno, período de retorno, WACC, valor presente líquido do fluxo de

caixa do estudo e demais indicadores de viabilidade julgados necessários).

4.3.1.3. Planilha de receitas, com o detalhamento de todas as receitas consideradas no estudo,

a exemplo de: detalhamento de receitas de aporte, contraprestação, taxas/tarifas e receitas

acessórias decorrente da exploração, por exemplo, de geração de biogás, e receitas que

poderão ser compartilhadas com o poder público. Detalhar a parte que caberá ao Estado, e

aos municípios, inclusive com a fonte dos recursos dos municípios.

4.3.1.4. Planilha de custos e despesas com a demonstração detalhada dos custos diretos e

indiretos e os impostos incidentes, a exemplo de planilhas com proposta de financiamento e

respectivos custos. Os custos e despesas deverão vir detalhados por atividade e para cada fase

da concessão.

4.3.1.5. Planilha de investimentos com detalhamento do cronograma físico-financeiro dos

investimentos previstos para implantação do estudo.

4.3.1.6. Planilha de depreciação com o cálculo e detalhamento da depreciação relativa aos

investimentos, onde obrigatoriamente deverão ser depreciados integralmente durante o

período do estudo.

4.3.1.7. Planilha de demonstrativo de resultado com a apresentação do demonstrativo de

resultado contábil incluindo valores para seguros, garantias e custos desta aquisição.

4.3.1.8. Planilha de fluxo de caixa com a apresentação do respectivo fluxo de caixa do estudo.

4.3.1.9. A parte interessada poderá incluir outras planilhas que considerar pertinentes para

melhor apresentar o plano de negócios, a exemplo de informações sobre o custo de capital do

estudo. Além disso, deverão ser apresentados os seguros a serem exigidos durante a obra e na

operação, e o seu respectivo custo.

4.3.1.10. Apresentação de Value of Money, comparando as vantagens do modelo de

PPP, face a outras formas de viabilização do empreendimento.

4.3.1.11. Apresentação do programa de seguros da concessão.

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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4.3.2. Justificativa da viabilidade econômico-financeira do modelo apresentado pela

Interessada para a implantação do estudo, bem como indicação da vantagem econômica,

social e operacional da proposta apresentada e a melhoria de eficiência no emprego de

recursos públicos.

4.3.3. Proposta de plano de negócios, em planilha aberta, sem vínculos, considerando no

mínimo: programa (software) de gestão, modelo de governança, indicativos e especificações

dos serviços, listas de bens reversíveis, cálculo da contraprestação mensal, penalidades e

multas, termos de arrolamento, modelos de fiança bancária, modelo de seguro garantia e

diretrizes de contratação do verificador independente.

5. Avaliação de riscos

5.1. Análise de sensibilidade de eventuais externalidades ou incertezas que possam

influenciar nos resultados do Plano de Negócios. Deverá ser entregue uma matriz de riscos e

responsabilidades (privado, federal, estadual e municipal) e a indicação de indicadores de

desempenho para auferir a remuneração da concessionária. Apresentar o valor sobre o qual o

indicador incidirá. Indicar as principais cláusulas a serem apresentadas (penalidades,

fiscalização, riscos, capital social (valor e forma de integração), obrigações das partes,

mecanismo de solução de conflitos e outros).

6. Recebimento dos Estudos

6.1. As propostas apresentadas deverão contemplar obrigatoriamente todos os 05 lotes

previstos no Projeto de PPP.

6.2. As propostas apresentadas para cada um dos 05 lotes deverão ser entregues de forma

invidualizada.

6.3. Todos os documentos apresentados pelos interessados deverão ser rubricados

previamente por seus representantes ou procuradores especialmente constituídos.

6.4. Os documentos que comporão os estudos deverão ser apresentados em duas vias

impressas em formatos A4, encadernadas e plantas deverão ser em escala compatível em

versão impressa e digital.

6.5. Os arquivos apresentados deverão estar em formato editável (textos em Word,

planilhas em Excel com fórmulas abertas etc.) com permissão de acesso integral ao seu

conteúdo.

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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ANEXO II - TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS COMPLEMENTARES

1. Introdução

Após a instituição das Diretrizes Nacionais do Saneamento e da Política Federal de

Saneamento, por meio da Lei Federal nº 11.445/07 e seu Decreto Regulamentador nº

7.217/10, o saneamento básico passou a ter mais destaque no cenário nacional. Das quatro

componentes do saneamento básico, apenas a componente de resíduos sólidos possui

legislação específica, em âmbito nacional, cuja política foi instituída por meio da Lei Federal nº

12.305/10 e regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.404/10.

O Brasil levou muitos anos sem um instrumento legal que estabelecesse as diretrizes nacionais

sobre resíduos sólidos, de forma a orientar os Estados e os Municípios para a gestão e o

gerenciamento adequados dessa componente do Saneamento Básico. O Ministério do Meio

Ambiente (MMA) foi o responsável pela elaboração do anteprojeto da política, com o objetivo

de instituir, em nível nacional, os princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes de resíduos

sólidos, tendo como resultado a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída por

meio da Lei Federal nº 12.305/10.

A Bahia (IBGE, 2010) é o 5º maior estado brasileiro (564,7 mil km²), possui 417 municípios,

uma população estimada (IBGE, 2014) de 15.126.371 habitantes (4ª maior população do país)

e foi o primeiro estado brasileiro a instituir a Política Estadual de Saneamento Básico (Lei

Estadual nº 11.172/08), após a publicação das Diretrizes Nacionais de Saneamento Básico (Lei

Federal nº 11.445/07). O Estado também possui a Política Estadual de Resíduos Sólidos,

instituída por meio da Lei Estadual n.º 12.932/2014, que aborda como principais aspectos: a)

articulação com outras leis; b) planejamento e gestão; c) logística reversa; d) produção e

consumo sustentáveis; e) educação ambiental; f) gestão associada (consórcios públicos); g)

valorização dos resíduos sólidos; h) articulação do sistema de informação; i) controle social; j)

resíduos sólidos como um bem econômico e social.

Tradicionalmente, a gestão dos resíduos sólidos se concentra na discussão sobre os resíduos

urbanos, definidos pela PNRS como aqueles gerados pelos domicílios e pelos serviços de

limpeza urbana. Tal ênfase se dá porque a produção de resíduos sólidos urbanos tem crescido

com taxas maiores que a da população e porque a maioria dos municípios brasileiros, e

também baianos, destina seus resíduos sólidos em lixões, trazendo como consequências sérios

problemas ambientais e sociais, inclusive com a presença de catadores de materiais

reutilizáveis e recicláveis trabalhando em condições precárias.

O atual panorama da gestão de resíduos sólidos no Brasil e no Estado da Bahia evidencia a

preponderância dos vazadouros a céu aberto (lixões), como forma de disposição final. Este

cenário demonstra as dificuldades, principalmente de ordem técnica, institucional e financeira

que o modelo de gestão individual adotado pelos municípios, sobretudo os de pequeno porte,

apresenta para a implantação e o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos. Desta

maneira constata-se que, para os municípios viabilizarem uma gestão com escala sustentável,

é necessário buscar soluções pautadas na cooperação e inovação, estimulada pela Lei de

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Consórcios Públicos e pela Política de Resíduos Sólidos, com intercessão da Política de

Saneamento Básico, como na adoção de um modelo tecnológico que privilegie a destinação

ambientalmente adequada com valorização de resíduos sólidos, inclusão socioprodutiva dos

catadores de materiais recicláveis e operação de aterros sanitários em escala otimizada.

Pode-se observar que a infraestrutura urbana dos municípios baianos vem sendo ampliada nos

últimos anos, principalmente com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),

ressaltando-se os investimentos na área de saneamento (especificamente para as áreas de

abastecimento de água potável, esgotamento sanitário e drenagem e manejo de águas pluviais

urbanas). Entretanto, a área de resíduos sólidos urbanos ainda tem recebido poucos recursos.

Os dados da Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (resultado de convênio

entre o Governo Federal - MMA e o Governo Estadual - SEDUR) indicam que a maioria dos

aterros sanitários construídos com recursos federais se transformou em vazadouros a céu

aberto (lixões). Dessa forma, constata-se que apenas a implantação de unidades de disposição

final de rejeitos não é suficiente para garantir uma gestão adequada por parte das prefeituras.

O governo baiano também investiu soma considerável de recursos na construção de aterros

sanitários convencionais e simplificados, na década de 1990, obtendo também resultados

semelhantes ao governo federal. Isto porque a maioria das prefeituras brasileiras, e aí se

insere igualmente as baianas, possuem baixa capacidade de gestão e dificuldade técnica e

financeira para a prestação e gerenciamento dos serviços de limpeza urbana e manejo dos

resíduos sólidos. Some-se a isto que a maior parte dos municípios brasileiros e baianos possui

menos de 30.000 habitantes.

2. Objeto

O objetivo dos Estudos Complementares é propor um Modelo de Gestão e Gerenciamento,

que possa promover a mudança do cenário atual com estudos técnico-operacionais, jurídico-

institucionais e econômico-financeiros, para concepção, viabilidade econômica e financeira,

modelo jurídico e avaliação ambiental, do conjunto de atividades, infraestruturas e instalações

operacionais de triagem, transbordo, transporte, tratamento de resíduos sólidos urbanos e

disposição final ambientalmente adequada de rejeitos para os 325 municípios não

contemplados no item Projeto de PPP, objeto do Anexo I.

Nota: Os Estudos Complementares deverão considerar a RDS Oeste Baiano como Projeto de

PPP, de acordo com as especificidades constantes no Anexo I – Projeto de PPP.

OESTE BAIANO (Angical, Baianópolis, Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis,

Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de

Cássia, São Desidério e Wanderley)

RDS QUANTIDADE DE

MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

GERAÇÃO URBANA 2015

(Kg/dia)

ESTIMATIVA DA GERAÇÃO DE RSU EM RELAÇÃO AO TOTAL

ESTADUAL (%)

Oeste Baiano 14 419.841 240.985 2,62 Fonte: Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia (2012).

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3. Das Informações Gerais

3.1. Para a elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e

econômico-financeiros que comporão os Estudos Complementares, devem considerar as

seguintes premissas:

a) a observância da legislação pertinente, em especial o pleno atendimento das Diretrizes

Nacionais de Saneamento Básico (Lei Federal nº 11.445/2007), a Política Nacional de Resíduos

Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010) e a Política Estadual de Resíduos Sólidos da Bahia (Lei

Estadual nº 12.932/2014) e seus respectivos decretos regulamentadores;

b) as informações (planos, projetos, estudos etc.) existentes em âmbito estadual,

principalmente o Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e os

arranjos definidos;

c) serão priorizadas as propostas que estimularem a gestão associada, compartilhada,

diferenciada, integrada, participativa ou regionalizada de resíduos sólidos urbanos.

3.2. Atividades para a elaboração dos estudos técnico-operacionais, jurídico-

institucionais e econômico-financeiros que comporão os Estudos Complementares:

a) identificar as quantidades atuais e futuras de resíduos sólidos urbanos gerados e

estimativa para o horizonte proposto para os Estudos Complementares, tendo em vista o

cenário de dez em dez anos;

b) identificar a localização georreferenciada de cada município e a logística de triagem,

transbordo e transporte dos resíduos sólidos gerados até os municípios sede das unidades de

tratamento e disposição final, com ênfase em soluções regionalizadas e compartilhadas;

c) identificar a localização georreferenciada de cada município com solução

individualizada quando justificada por questões de logística;

d) identificar as tecnologias e escalas adequadas para a implementação de unidades de

triagem, transbordo, tratamento e disposição final, com ênfase na inserção socioprodutiva de

catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, prioritariamente na forma de associações ou

cooperativas reconhecidas pelo Poder Público Municipal, e de baixa renda;

e) avaliar e definir os custos de implantação e operação das infraestruturas de triagem,

transbordo, transporte, tratamento e disposição final;

f) elaborar o Modelo de Gestão e Gerenciamento para a implantação e operação das

atividades de Triagem, Transbordo, Transporte, Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e

Disposição Final de Rejeitos para os arranjos apresentados, considerando a sua viabilidade

técnico-operacional e econômico-financeira para os municípios contemplados nesse Anexo II,

quando aplicável;

g) utilizar, em todo ou em parte, os arranjos e propostas técnicas apresentados no Estudo

de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Estado da Bahia, podendo fazer

as revisões que se julgarem necessárias considerando as viabilidades técnica,

espacial/territorial, econômico-financeira etc.;

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h) compatibilizar as soluções propostas com as diversidades locais e regionais.

4. Conteúdo sugerido para os Estudos Complementares

Os interessados em participar deste PMI deverão apresentar todos ou parte dos planos,

estudos técnico-operacionais, jurídico-institucionais e econômico-financeiros descritos neste

Termo de Referência, desde que claramente evidenciada a fonte das informações, quando for

o caso, bem como as premissas que fundamentam as conclusões em cada caso.

Os principais dados e informações a serem utilizados se constituem nos levantamentos

realizados para a elaboração Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos do Estado da Bahia, a ser disponibilizado pela SEDUR no seu sítio eletrônico

www.sedur.ba.gov.br.

Todos os estudos deverão apresentar diretrizes que garantam o recebimento dos resíduos

sólidos urbanos em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº

12.305/2010), o seu decreto regulamentador e a Política Estadual de Resíduos Sólidos da Bahia

(Lei Estadual nº 12.932/2014) contemplando as seguintes atividades:

- Coleta Convencional;

- Coleta Seletiva;

- Reciclagem com inclusão social de cooperativas e associações de catadores.

4.1. Estudos Técnico-Operacionais

4.1.1. Projeção populacional e da quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados pelos

municípios para um horizonte de planejamento não inferior a 25 anos, com base no Estudo de

Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.

4.1.2. Confirmação ou proposição de novos arranjos de municípios para a gestão integrada

dos serviços de triagem, transbordo, transporte, tratamento de resíduos sólidos urbanos e

disposição final de rejeitos, com base no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de

Resíduos Sólidos.

4.1.3. Elaboração de Plano de Gestão e Operacional de Triagem, Transbordo, Transporte,

Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e Disposição Final de Rejeitos, contemplando, no

mínimo:

4.1.3.1. Panorama dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e disposição

final de rejeitos gerados nos municípios do arranjo, considerando as informações apresentadas

no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos. Informações adicionais

ou mais específicas poderão ser levantadas ou solicitadas ao Poder Público Estadual ou

Municipal.

4.1.3.2. Estabelecimento de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para apoiar na

redução de materiais reutilizáveis e recicláveis no transbordo, no transporte, no tratamento de

resíduos sólidos e na disposição final de rejeitos.

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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4.1.3.3. Estabelecimento de objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a redução da

geração per capita de resíduos e rejeitos.

4.1.3.4. Proposta de Modelo de Gestão e Gerenciamento do sistema de triagem, transbordo,

transporte e tratamento de resíduos sólidos urbanos e disposição final de rejeitos, em

consonância/compatibilizados com os estudos de concepção e projetos de engenharia de

Resíduos Sólidos em elaboração pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da

Bahia (Conder), com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

4.1.3.5. Proposta de Modelo de Gestão e Gerenciamento para a recuperação, requalificação,

ampliação, encerramento de aterro sanitário, além da remediação e encerramento dos

vazadouros a céu aberto (lixões) municipais, em consonância/compatibilizados com os estudos

de concepção e projetos de engenharia de Resíduos Sólidos, em elaboração pela Companhia

de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) com recursos do Programa de

Aceleração do Crescimento (PAC).

4.1.3.6. Proposta de mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática da eficiência e

eficácia das ações programadas no Modelo de Gestão e Gerenciamento.

4.1.3.7. Proposta para inclusão socioprodutiva dos catadores individuais de materiais

reutilizáveis e recicláveis em cooperativas e associações nos processos de coleta seletiva e de

reciclagem e na formalização de suas atividades.

4.1.3.8. Proposta de implementação de Programa de Educação Ambiental contínua voltada

para não geração, redução, reutilização, reciclagem e coleta seletiva, visando atingir a meta de

redução do volume de resíduos na disposição final, com base nas diretrizes estabelecidas pela

Política Nacional de Educação Ambiental (Lei Federal nº 9.795/1999) e pela a Política Estadual

de Educação Ambiental (Lei Estadual nº 12.056/2011).

4.1.3.9. Proposta de desenvolvimento e apoio a pesquisas voltadas a tecnologias para resíduos

sólidos e a qualificação técnica.

4.1.4. Compatibilizar os estudos e projetos apresentados com as Normas Técnicas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

4.2. Estudos Jurídico-Institucionais

4.2.1. Definição dos modelos jurídico-institucionais mais adequados ao Modelo de Gestão e

Gerenciamento, considerando a necessária interação entre municípios e Estado (gestão

associada, convênios, contratos de programa, dentre outros ajustes).

4.2.2. Proposição de indicadores de desempenho e metas, assim como as respectivas

repercussões sobre o Modelo de Gestão e Gerenciamento.

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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4.3. Estudos Econômico-Financeiros

4.3.1. Estudo de Viabilidade Econômico-financeira (receitas, despesas, custos e

investimentos), com horizonte de planejamento não inferior a 25 anos, para cada arranjo

proposto, com o seguinte detalhamento mínimo:

4.3.1.1. Planilha de custos e despesas com a demonstração detalhada dos custos diretos e

indiretos e os impostos incidentes, a exemplo de planilhas com proposta de financiamento e

respectivos custos. Os custos e despesas deverão vir detalhados por atividade e para cada fase

da concessão.

4.3.1.2. Planilha de investimentos com detalhamento do cronograma físico-financeiro dos

investimentos previstos para implantação do estudo.

4.3.1.3. A parte interessada poderá incluir outras planilhas que considerar pertinentes.

4.3.2. Justificativa da viabilidade econômico-financeira do modelo apresentado pela

interessada para a implantação do Modelo de Gestão e Gerenciamento, bem como indicação

da vantagem econômica, social e operacional da proposta apresentada e a melhoria de

eficiência no emprego de recursos públicos.

5. Recebimento dos Estudos

5.1. Todos os documentos apresentados pelos interessados deverão ser rubricados

previamente por seus representantes ou procuradores especialmente constituídos.

5.2. Os documentos que comporão os estudos deverão ser apresentados em duas vias

impressas em formatos A4, encadernadas e plantas deverão ser em escala compatível em

versão impressa e digital.

5.3. Os arquivos apresentados deverão estar em formato editável (textos em Word,

planilhas em Excel com fórmulas abertas etc.) com permissão de acesso integral ao seu

conteúdo.

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ANEXO III – QUADRO DOS ARRANJOS DO ESTADO DA BAHIA COM PROJEÇÃO POPULACIONAL E GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

(ESTUDO DE REGIONALIZAÇÃO DA GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO ESTADO DA BAHIA - 2012)

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

3

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

4 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)5

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

4 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia)5

Ire

cê (

Estu

do

s C

om

ple

me

nta

res)

Irecê

Irecê 69.687 52.598 83.955 68.816

América Dourada 16.511 7.001 18.733 9.154

Lapão 26.547 6.495 30.098 8.492

Jussara 15.304 6.338 16.263 7.579

São Gabriel 18.960 6.783 21.113 8.869

João Dourado 24.648 9.213 34.014 16.787

Presidente Dutra 14.691 6.149 18.960 9.600

Uibaí 14.046 5.371 15.750 7.022

Central 17.427 5.272 19.098 6.892

Mulungu do Morro

Mulungu do Morro 12.396 3.731 12.956 4.458

Cafarnaum 17.744 6.826 19.911 8.926

Souto Soares* 16.772 4.099 20.557 6.399

Ibipeba

Ibipeba 17.870 6.495 21.354 8.491

Ibititá 18.048 5.257 18.842 6.285

Barro Alto 14.308 4.557 17.473 7.114

Barra do Mendes 14.304 4.043 15.585 5.285

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Canarana 25.898 7.778 33.893 12.147

Gentio do Ouro 11.023 3.457 12.615 4.518

Itaguaçu da Bahia 14.017 1.763 17.413 2.748

Xique-Xique 46.355 23.941 46.355 28.643

1 Região de Desenvolvimento Sustentável adotada no Estudo de Regionalização elaborado pela SEDUR. 2 Município proposto como sede do arranjo a utilizar o aterro sanitário. 3Os municípios identificados com asterisco (*) não pertencem originalmente a RDS correspondente, entretanto fazem parte do arranjo, conforme definido no Estudo de Regionalização (2012) 4 Projeção da população das áreas urbana e rural. 5 Referente aos resíduos sólidos gerados pela população urbana.

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RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia)

Ve

lho

Ch

ico

(Es

tud

os

Co

mp

lem

en

tare

s)

Igaporã

Igaporã 15.604 5.082 17.214 6.643

Riacho de Santana 32.006 8.889 38.184 16.195

Matina 11.695 2.357 14.055 3.676

Caetité* 49.254 22.537 62.170 35.205

Brotas de Macaúbas Brotas de Macaúbas 10.792 1.964 11.084 2.345

Ipupiara 9.587 3.863 10.809 5.049

Malhada

Malhada 16.346 2.826 17.687 5.539

Carinhanha 29.687 5.697 35.625 13.344

Iuiú* 11.166 2.276 12.246 4.461

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Barra 51.835 16.928 61.982 22.143

Bom Jesus da Lapa 67.248 32.507 82.862 48.604

Ibotirama 27.451 15.450 36.658 24.129

Morpará 8.417 3.490 8.940 4.170

Muquém do São Francisco

10.858 869 13.298 1.351

Oliveira dos Brejinhos

22.164 4.254 23.511 5.561

Paratinga 30.637 7.405 35.782 11.562

Serra do Ramalho 32.288 4.259 35.241 6.646

Sítio do Mato 12.398 4.437 13.804 5.800

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) C

hap

ada

Dia

ma

nti

na

(Est

ud

os

Co

mp

lem

en

tare

s)

Utinga

Utinga 18.824 5.520 21.455 10.828

Bonito 15.585 2.684 18.619 5.262

Wagner 9.311 2.792 10.636 5.474

Abaíra Abaíra 8.407 2.354 8.757 2.810

Jussiape 8.106 1.933 8.391 2.306

Ibitiara Ibitiara 16.165 2.332 18.930 3.636

Novo Horizonte 11.398 2.378 14.511 3.709

Iramaia Iramaia 12.125 3.407 12.635 4.070

Itaetê 15.456 4.012 17.556 5.244

Andaraí Andaraí 14.354 5.023 15.945 6.566

Mucugê 10.977 2.837 12.939 4.423

Seabra Seabra 43.905 16.064 53.480 25.090

Palmeiras 8.952 3.556 11.417 5.548

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Barra da Estiva 22.268 7.065 27.174 11.030

Boninal 14.631 3.126 18.659 4.877

Ibicoara 18.421 7.443 23.591 11.621

Iraquara 24.524 4.587 32.940 7.161

Lençóis 11.201 5.456 14.987 8.516

Marcionilio Souza 10.631 3.348 11.134 4.001

Morro do Chapéu 36.046 14.910 39.414 17.835

Nova Redenção 8.576 3.554 11.041 5.547

Piatã 18.772 5.168 22.358 8.067

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia)

Serrinha

Serrinha 77.951 34.719 82.485 47 473

Teofilândia 22.191 4.324 24.976 5 652

Barrocas 14.781 3.866 17.464 6 034

Sisa

l (Es

tud

os

Co

mp

lem

en

tare

s)

Conceição do Coité 65.813 28.743 82.957 51 317

Biritinga 15.200 9.305 16.852 11.126

Ichu 5.603 2.284 7.181 3 560

Candeal 8.980 2.190 9.305 2 615

Biritinga 15.200 15.558 16.852 24.301

Araci 54.498 33.524 66.846 44 982

Valente

Valente 26.523 9.158 35.159 16 683

São Domingos 9.840 4.016 12.626 6 269

Santaluz 35.224 15.684 40.746 20 514

Retirolândia 12.752 4.563 15.919 7 123

Cansanção

Cansanção 34.052 7.483 39.252 11 685

Queimadas 25.899 8.482 31.792 13 244

Monte Santo 53.256 6.005 57.427 9 376

Itiúba 36.603 6.267 38.591 8 194

Nordestina 12.776 2.661 14.619 4 151

Quinjingue 27.890 4.330 30.893 6.757

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Lamarão 9.664 1.346 10.083 1.755

Tucano 54.701 17.397 65.069 27.171

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

32

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) Li

tora

l Su

l (P

roje

to d

e P

PP

)

Camacan

Camacan 32.262 18.161 35.273 21.726

Pau Brasil 11.036 4.654 11.737 5.563

Jussari 6.594 3.073 7.054 3.671

Arataca 10.531 3.522 11.059 4.209

São José da Vitória 5.843 3.254 6.330 3.887

Mascote 14.932 7.363 16.047 8.805

Ubaitaba Ubaitaba 21.132 11.096 22.818 13.273

Aurelino Leal 13.881 7.204 14.972 8.615

Coaraci

Coaraci 21.445 12.063 23.281 16.837

Almadina 6.482 3.201 6.963 3.826

Itapitanga 10.591 4.905 12.145 6.412

Canavieiras

Canavieiras 32.988 19.057 35.473 22.798

Una 24.487 9.477 25.924 11 334

Santa Luzia 13.545 5.089 14.312 6.083

Itaju do Colônia Itaju do Colônia 7.454 3.693 8.010 4 415

Santa Cruz da Vitória (*) 6.798 3.199 7.278 3.822

Ibicaraí

Ibicaraí 24.721 11.278 26.433 15 737

Floresta Azul 10.843 4.629 11.540 5.533

Itapé 11.174 4.526 11.856 5 411

Barro Preto 6.583 3.337 7.084 3.987

Itabuna

Itabuna 209.707 209.851 228.923 251.114

Buerarema 19.155 9.633 21.292 11.521

Uruçuca 20.639 10.199 23.881 13.339

Ilhéus 188.156 163.221 203.101 195.313

Itajuípe 21.504 10.618 23.116 12.700

Maraú Maraú 19.860 2.417 23.019 3.769

Itacaré 26.002 9.263 33.459 16.877

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

33

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) B

aixo

Su

l (Es

tud

os

Co

mp

lem

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tare

s)

Gandu

Gandu 31.877 18.739 38.113 24.515

Teolândia 15.856 3.440 20.242 5 367

Itamari 8.198 3.773 9.392 4.931

Wenceslau Guimarães 22.570 4.854 24.107 6 345

Pres. Tancredo Neves 25.567 6.498 33.015 10.145

Ibirapitanga 23.163 3.885 25.320 4.643

Piraí do Norte 10.180 2.503 11.915 3.906

Nova Ibiá 6.789 1 813 7.357 2 366

Camamu

Camamu 36.803 10.605 44.174 19.322

Igrapiúna 13.785 2.901 15.796 4.527

Itubera 28.592 15.252 37.684 23.823

Valença

Valença 93.191 55.485 111.451 72.594

Cairu 16.776 5.531 22.997 8.634

Taperoá 19.963 5.639 25.062 7.374

Nilo Peçanha 13.331 2.107 16.725 3.285

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

34

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) C

ost

a d

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ale

ias

(Est

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os

Co

mp

lem

en

tare

s) Mucuri

Mucuri 38.885 21.782 51.874 34.025

Nova Viçosa 42.042 26.562 57.885 47.423

Teixeira de Freitas Teixeira de Freitas 152.019 146.317 213.991 228.596

Itamaraju 64.323 41.862 69.107 50.086

Alcobaça Alcobaça 22.422 7.526 27.652 11.753

Caravelas 22.242 7.310 25.527 9.558

Medeiros Neto Medeiros Neto 22.428 11.030 25.940 16.835

Itanhém 20.573 8.958 21.932 10.714

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Vereda 6.868 890 7.142 1.158

Prado 28.414 10.002 31.594 13.082

Ibirapuã 8.426 3.076 10.559 4.801

Jucuruçu 10.525 1.554 11.595 2.420

Lajedão 3.918 1.340 4.667 1.747

Itap

eti

nga

(Es

tud

os

Co

mp

lem

en

tare

s) Itapetinga

Itapetinga 75.169 60.015 106.491 117.195

Itororó 20.835 11.700 24.555 17.853

Itambé 23.583 14.491 25.470 17.333

Itarantim

Itarantim 20.130 10.391 27.351 18.931

Potiraguá 9.975 4.163 10.602 4.976

Maiquinique 9.499 4.695 12.756 7.328

Ibicuí

Ibicuí 16.393 7.733 18.849 10.112

Firmino Alves 5.603 2.803 6.486 3.660

Iguaí 26.446 9.424 29.442 12.326

Nova Canaã 17.307 4.428 19.649 5.787

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA Caatiba 11.979 3.664 14.520 5.718

Macarani 18.510 9.261 24.948 16.874

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

35

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) V

ale

do

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do

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Amargosa

Amargosa 36.938 19.720 48.693 30.801

Brejões 14.531 3.190 15.538 4.167

São Miguel das Matas 10.761 2.280 12.338 3.555

Elisio Medrado 8.282 2.204 9.808 3.438

Milagres 10.500 4.910 11.240 5.869

Jaguaquara Jaguaquara 53.609 29.302 64.104 38.334

Itaquara 7.911 2.977 8.850 3.889

Lajedo do Tabocal Lajedo do Tabocal 8.566 3.327 9.617 4.347

Itiruçu 12.931 6.006 13.840 7.182

Santa Inês Santa Inês 10.664 5.998 11.840 7.172

Cravolândia 5.201 2.054 5.847 2.682

Ubaíra Ubaíra 20.197 5.701 22.006 7.454

Jiquiriçá 14.696 3.788 17.325 5.913

Itatim Itatim 15.259 6.537 18.234 8.547

Santa Teresinha 10.259 1.583 12.848 2.466

Marcás Maracás 25.057 11.165 26.752 13.354

Planaltino 9.327 2.470 11.524 3.851

Laje Laje 23.652 4.128 29.830 6.443

Mutuípe 22.234 6.243 25.340 8.161

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Irajuba 7.431 2221 9.317 3463

Lafayete Coutinho 4.006 1.358 4.430 1.771

Nova Itarana 7.810 1.754 9.324 2.289

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

36

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) Se

rtão

do

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ran

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Pro

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de

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P) Juazeiro

Juazeiro 214.696 181.988 290.702 284.326

Sobradinho 22.655 14.716 25.224 17.604

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Campo Alegre de Lourdes

28.933 5.517 32.763 8.612

Canudos 16.809 5.905 21.578 9.219

Casa Nova 68.844 29.745 86.584 53.105

Curaçá 34.057 9.315 42.295 16.971

Pilão Arcado 34.005 7.487 39.208 11.692

Remanso 40.540 17.701 46.851 23.156

Sento Sé 40.075 17.174 51.815 26.822

Uauá 24.839 6.954 27.047 9.093

Page 37: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) O

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res)

Cristópolis

Cristópolis 13.856 2.125 16.294 3.314

Cotegipe 13.975 4.191 15.268 5.009

Baianópolis 14.735 2.363 18.497 3.685

Barreiras

Barreiras 143.736 133.333 169.235 174.456

Riachão das Neves 22.205 6.774 23.231 8.100

Catolândia 2.658 623 2.847 808

São Desidério 30.023 5.861 40.385 9.151

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Angical 14.403 4.220 15.739 5.516

Buritirama 20.421 5.367 24.148 8.380

Mansidão 13.087 3.246 15.336 5.064

Formosa do Rio Preto 23.945 9.266 30.386 16.883

Luis Eduardo Magalhães 66.215 49.695 93.867 77.633

Santa Rita de Cássia 27.800 10.123 34.839 18.446

Wanderley 12.782 3.798 13.983 4.963

Page 38: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) B

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Co

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Macaúbas

Macaúbas 49.449 10.465 59.762 19.068

Boquira 22.410 4.759 23.917 6.220

Ibipitanga 14.706 3.500 17.135 5.463

Paramirim

Paramirim 22.042 6.809 26.771 10.631

Érico Cardoso 11.066 1.367 12.012 2.132

Caturama 9.088 1.611 10.199 2.510

Rio do Pires 12.463 3.575 14.942 5.579

Tanque Novo 16.888 4.968 20.334 7.754

Botuporã 11.576 2.766 13.491 4.315

Sert

ão P

rod

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Estu

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res)

Guanambi

Guanambi 82.022 53.931 94.909 52.919

Candiba 13.681 5.244 17.178 5.457

Pindaí 16.075 6.675 18.108 6.948

Palmas de Monte Alto 21.795 2.931 26.432 3.050

Rio do Antônio Rio do Antônio 15.436 4.068 18.257 4.232

Ibiassucê 10.549 3.194 12.763 3.322

Tanhaçu Tanhaçu 20.873 5.628 24.786 5.860

Ituaçu 18.809 4.460 21.903 4.640

Livramento de Nossa Senhora

Livramento de N.Senhora 45.384 16.265 57.204 18.146

Rio de Contas (*) 13.326 4.077 14.616 3.552

Dom Basílio 11.813 1.520 13.729 1.578

Licinio de Almeida

Licinio de Almeida (**) 12.466 3.941 13.059 3.140

Urandi 17.082 4.032 19.878 4.195

Caculé 23.136 8.603 26.718 7.500

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Brumado 66.901 34.039 76.195 38.171

Contendas do Sincorá 4.899 1.446 5.882 1.149

Lagoa Real 14.502 1.905 16.881 1.980

Malhada de Pedras 8.801 2.194 10.317 2.280

Sebastião Laranjeiras 10.895 2.638 13.013 2.297

Page 39: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

39

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) P

iem

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do

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Co

mp

lem

en

tare

s)

Piritiba Piritiba 24.342 10.296 32.981 18759

Mundo Novo 26.354 9.210 34.976 16779

Itaberaba Itaberaba 64.101 41.793 74.085 54.677

Iaçu 26.242 14.837 28.174 17747

Ruy Barbosa Ruy Barbosa 31.011 16.662 35.554 21.793

Macajuba 11.941 4.664 15.178 7.281

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Boa Vista do Tupim 18.324 4.260 19.672 5.567

Ibiquera 5.110 1.550 6.122 1.849

Lajedinho 3.996 802 4.243 1.044

Tapiramutá 16.836 8.060 18.057 9.639

Bac

ia d

o J

acu

ípe

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os

Co

mp

lem

en

tare

s)

Mairi Mairi 19.891 13.960 22.171 9.394

Várzea da Roça 14.114 8.134 15.439 5.473

Riachão do Jacuípe Riachão do Jacuípe 35.237 15.735 44.617 24.577

Pé de Serra 14.287 3.511 16.722 5.480

Gavião

Gavião 4.688 1.639 5.200 2.137

Capela do Alto Alegre 12.107 3.798 14.741 5.927

São José do Jacuípe 10.905 4.746 14.199 7.408

Nova Fátima 7.858 3.278 8.893 4.283

Serrolândia

Serrolândia 13.099 4.942 16.527 7.713

Várzea do Poço 9.098 3.741 10.862 4.888

Quixabeira 9.933 2.486 11.652 3.876

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Baixa Grande 20.925 5.661 24.856 8.838

Ipirá 62.359 22.983 76.065 35.902

Pintadas 10.947 3.964 13.697 6.187

Page 40: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

40

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) P

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Co

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s)

Umburanas Umburanas 18.511 5.099 25.185 7.962

Ourolândia 17.082 4.304 20.066 6.717

Jacobina

Jacobina 82.094 48.158 93.602 63.006

Mirangaba 17.096 5.349 20.807 8.349

Miguel Calmon 27.292 10.385 30.592 15.845

Caém 10.552 2.361 11.295 3.083

Saúde 12.182 4.295 13.541 5.613

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Capim Grosso 28.839 17.241 39.117 26.930

Várzea Nova 13.286 5.392 14.100 6.446

Page 41: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

41

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) Se

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Paulo Afonso

Paulo Afonso 113.919 80.515 136.246 131.684

Santa Brígida 15.642 3.809 18.283 5.944

Glória 15.674 1.918 18.167 2.989

Chorrochó Chorrochó 11.206 1.784 13.209 2.781

Macururé 8.368 1.940 9.709 3.025

Abaré Abaré 18.001 6.130 22.258 9.571

Rodelas 8.453 4.440 11.535 6.931

Cipó

Cipó 16.927 7.664 22.252 11.967

Nova Soure 24.732 7.582 27.140 9.914

Ribeira do Amparo 14.473 1.302 15.368 2.027

Cícero Dantas

Cícero Dantas 33.202 11.459 36.845 17.484

Fátima 18.002 4.469 19.418 5.842

Antas 18.557 4.317 25.088 6.739

Ribeira do Pombal 50.614 23.577 64.672 36.828

Heliópolis 13.754 3.684 16.308 5.749

Sítio do Quinto Sítio do Quinto 13.127 3.510 15.561 5.478

Adustina 16.532 3.782 20.119 5.901

Olindina Olindina 25.592 8.256 28.215 10.797

Itapicuru 34.255 4.531 42.666 7.075

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Banzaê 12.426 2.743 15.064 4.278

Coronel João Sá 17.796 4.781 21.115 7.464

Euclides da Cunha 57.685 20.677 63.326 27.048

Jeremoabo 40.001 11.841 50.170 21.573

Novo Triunfo 15.831 5.095 19.366 7.952

Paripiranga 28.768 6.473 33.263 10.106

Pedro Alexandre 17.282 1.890 18.586 2.945

Page 42: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

42

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) A

gre

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Co

mp

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s)

Rio Real Rio Real 38.698 17.580 44.818 22.996

Jandaíra 10.642 3.972 11.898 5.190

Entre Rios

Entre Rios 41.286 17.539 46.868 20.982

Esplanada 35.889 16.496 49.675 25.764

Cardeal da Silva 9.272 1.827 10.767 2.180

Alagoinhas

Alagoinhas 148.722 133.657 175.995 174.877

Aramari 10.566 3.478 12.980 5.429

Araçás 11.998 3.753 13.731 4.905

Acajutiba

Acajutiba 14.973 8.054 16.194 9.633

Crisópolis 20.940 5.847 24.998 9.127

Aporá 18.614 5.775 22.624 9.015

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Catu 53.255 32.247 62.059 48.215

Conde 24.820 7.840 29.668 10.251

Inhambupe 39.526 10.616 53.745 19.346

Itanagra 8.243 1.579 11.066 2.459

Ouriçangas 8.716 1.783 10.406 2.327

Pedrão 7.053 1.164 7.851 1.810

Sátiro Dias 20.156 2.940 25.198 4.586

Page 43: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

43

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) P

ort

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Pro

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PP

P)

Santo Estevão

Santo Estêvão 50.759 21.938 63.840 34.269

Ipecaetá 15.602 1.788 16.838 2.788

Antônio Cardoso 11.887 2.188 13.401 3.413

Rafael Jambeiro 23.585 4.651 26.813 7260

Santanópolis

Santanópolis 8.949 1.142 9.732 1.776

Santa Bárbara 19.963 5.885 24.052 9.190

Irará 28.633 7.635 33.939 11.923

Tanquinho 8.297 3.690 9.464 4.822

Água Fria 16.330 3.922 19.051 6.121

Conceição do Jacuípe

Conceição do Jacuípe 32.570 18.649 43.689 29.130

Coração de Maria 23.377 6.382 27.810 9.965

Amélia Rodrigues 25.821 14.682 28.228 17.562

Terra Nova Terra Nova 13.091 7.244 14.188 8.662

Teodoro Sampaio 8.053 3.997 8.653 4.777

Feira de Santana

Feira de Santana 609.786 578.015 851.215 903.082

São Gonçalo dos Campos 36.294 11.208 49.634 20.424

Conceição da Feira 22.122 8.920 29.806 16.251

Serra Preta Serra Preta 16.118 4.697 19.377 7.332

Anguera 10.989 2.936 14.232 4.581

Page 44: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

44

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) V

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Pro

jeto

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PP

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Poções

Poções 46.467 26.141 53.603 34.199

Planalto 26.267 10.097 34.206 18.398

Bom Jesus da Serra 10.398 1.878 11.696 2.927

Mortugaba Mortugaba 13.087 3.996 15.859 6.237

Jacaraci 14.161 3.342 16.476 5.213

Belo Campo Belo Campo 16.480 5.836 18.328 7.628

Tremedal 17.227 2.544 18.029 3.323

Vitória da Conquista Vitória da Conquista 335.458 310.990 465.344 485.875

Barra do Choça 37.119 17.753 47.704 27.731

Condeúba

Condeúba 17.673 5.066 21.188 7.908

Cordeiros 8.433 1.732 9.628 2.699

Piripá 13.425 4.205 16.341 6.563

Presidente Jânio Quadros

Presidente Jânio Quadros 14.086 2.849 16.061 4.446

Maetinga 7.328 1.911 8.648 2.979

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Anagé 26.026 3.342 28.344 5.216

Aracatu 14.150 2.672 15.999 4.168

Caetanos 13.979 2.233 15.525 3.483

Cândido Sales 28.402 12.161 30.248 16.970

Caraíbas 10.482 1.705 11.658 2.657

Encruzilhada 23.893 3.233 24.378 3.863

Guajeru 10.626 1.409 11.594 2.193

Mirante 10.693 1.227 11.536 1.909

Ribeirão do Largo 8.717 2.929 9.155 3.499

Page 45: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

45

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) R

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Santo Antônio de Jesus

Santo Antônio de Jesus 99.529 71.808 138.130 140.233

Muniz Ferreira 7.599 2.139 8.714 2.553

Varzedo 9.456 2.282 11.034 3.559

Dom Macedo Costa 4.055 1.194 4.879 1.861

Nazaré

Nazaré 28.189 16.821 31.831 20.122

Jaguaripe 17.596 3.423 22.366 4.473

Aratuípe 8.878 3.562 10.004 4.655

Cruz das Almas

Cruz das Almas 63.794 45.170 87.369 70.566

Sapeaçu 16.995 5.225 18.650 6.829

São Felipe 21.325 6.668 25.957 10.411

Conceição do Almeida 18.087 4.997 18.841 5.974

Castro Alves 26.206 10.140 29.430 13.262

Muritiba

Muritiba 29.353 11.376 31.081 15.876

Governador Mangabeira 21.150 4.793 26.765 6.266

São Félix 14.568 5.988 16.469 7.830

Cachoeira 33.232 10.333 38.012 12.359

Cabaceiras do Paraguaçu 18.125 3.152 21.519 4.917

Santo Amaro Santo Amaro 58.928 32.937 63.229 45.037

Saubara 11.771 7.076 14.092 9.253

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Maragogipe 45.424 19.881 57.277 31.054

Salinas da Margarida 14.652 4.047 19.932 6.317

Page 46: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

46

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) M

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Ipiaú

Ipiaú 46.447 30.458 54.761 45.539

Itagibá 15.678 6.186 17.640 8.087

Ibirataia 19.338 9.926 20.844 11.872

Ubatã Ubatã 25.997 11.320 30.043 15.797

Barra do Rocha 6.408 2.399 6.764 2.864

Itagi

Itagi 13.307 6.438 14.280 7.697

Jitaúna 14.346 5.838 15.228 6.980

Aiquara 4.667 1.688 4.914 2.013

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Apuarema 7.989 3.147 10.395 5.419

Boa Nova 16.013 3.940 18.748 6.151

Dário Meira 12.961 3.208 13.442 3.833

Gongogi 8.490 3.377 8.995 4.034

Jequié 159.005 150.236 187.739 196.574

Manoel Vitorino 14.760 4.756 16.267 6.217

Page 47: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

47

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) B

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Santana Santana 25.435 8.715 28.204 11.397

Canápolis 9.743 2.188 11.257 3.413

Serra Dourada

Serra Dourada 18.416 3.879 19.642 5.068

Tabocas do Brejo Velho 11.629 2.540 12.429 3.317

Brejolândia 11.876 1.281 15.274 1.670

Cocos Cocos 19.042 5.819 23.083 9.085

Feira da Mata* 6.347 2.096 7.006 2.743

Coribe Coribe 14.618 3.968 15.874 5.186

Jaborandi 9.287 2.063 10.714 3.217

Santa Maria da Vitória

Santa Maria da Vitória 40.908 17.522 43.192 20.961

São Félix do Coribe 14.147 7.188 19.143 11.225

Correntina 31.890 8.147 34.478 10.654

Pie

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Senhor do Bonfim

Senhor do Bonfim 77.777 49 622 91.249 64.924

Antônio Gonçalves 11.709 3 737 14.613 4.883

Campo Formoso 70.252 19 699 86.011 30.772

Jaguarari 32.069 11 280 39.910 20.552

Ponto Novo

Filadélfia 17.198 5 831 19.045 7.622

Ponto Novo 16.614 5.706 20.576 8.908

Caldeirão Grande 13.123 2 945 15.676 3.846

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Andorinha 15.058 4 215 17.982 6.578

Pindobaçu 20.691 7 263 22.998 9.497

Page 48: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

48

RDS1 SEDE DO ARRANJO/

MUNICÍPIO POLO2 MUNICÍPIOS

PROJ. POPULAÇÃO 2015 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA

2015 (Kg/dia)3

PROJ. POPULAÇÃO 2033 (Hab.)

3 GERAÇÃO URBANA 2033

(Kg/dia) C

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Eunápolis

Eunápolis 110.437 105.737 156.822 165.188

Itabela 29.653 16.127 34.716 21.095

Itapebi 10.701 5.212 11.488 6.232

Itagimirim 7.250 3.561 7.785 4.255

Porto Seguro Porto Seguro 139.522 117.809 196.275 184.054

Santa Cruz Cabrália 28.240 15.055 37.213 23.514

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Belmonte 22.903 7.381 27.379 9.653

Guaratinga 22.426 6.573 23.420 7.859

Re

gião

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Salvador

Salvador 2.812.101 2.882.358 3.363.534 3.771.556

Lauro de Freitas 180.459 185.015 257.730 289.057

Simões Filho 129.057 119.770 179.075 187.118

Vera Cruz Vera Cruz 41.407 27.923 58.818 49.850

Itaparica 21.780 15.630 26.041 20.444

São Sebastião do Passé

São Sebastião do Passé 43.840 24.974 50.655 32.670

Mata de São João 44.082 23.630 61.589 36.910

Pojuca 36.253 22.484 50.614 35.120

Camaçari Camaçari 267.958 262.581 381.260 410.244

Dias d'Ávila 73.244 56.570 104.081 88.379

São Francisco do Conde

São Francisco do Conde 36.475 21.701 51.317 33.895

Madre de Deus 19.165 11.444 27.282 20.851

Candeias 87.031 65.506 102.685 85.705

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

49

ANEXO IV – MAPA DOS ARRANJOS DO ESTADO DA BAHIA

(ESTUDO DE REGIONALIZAÇÃO DA GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO ESTADO

DA BAHIA)

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

50

ANEXO V – CRITÉRIOS DE ANÁLISE PARA SELEÇÃO DAS PROPOSTAS DE PROJETO DE PPP

ITEM ETAPA CRITÉRIOS DE ANÁLISE PONTUAÇÃO

PARCIAL PONTUAÇÃO

TOTAL

Estudos técnico-operacionais

Conhecimento do problema

Projeção populacional e da quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados pelos municípios. 3

100

Descrição dos programas, projetos e ações de resíduos sólidos existentes e que estão sendo realizados nas áreas de abrangência.

3

Descrição detalhada dos problemas e dificuldades identificados. 9

Compatibilidade com a legislação e normas existentes, além de planos de resíduos sólidos (municipais, regionais, intermunicipais, microrregionais, de aglomerações urbanas, regiões metropolitana ou estadual).

5

Panorama dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. 10

Proposição de solução

Estudos de engenharia e estimativa orçamentária com informações que permitam a apuração dos custos.

20

Confirmação ou proposição de novos arranjos de municípios, com base no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e nos projetos do PAC 1 e PAC 2 (Conder).

13

Diretrizes, ações e critérios de planejamento das áreas de abrangência. 5

Consideração das especificidades locais (limitações topográficas, ambientais, sociais, histórico-culturais, de transportes e de regularização fundiária).

5

Análise comparativa de impactos ambientais e paisagísticos provocados pelos empreendimentos em relação a soluções alternativas.

5

Alternativa de inclusão social de cooperativas ou associações de catadores (inclusão socioprodutiva).

10

Indicadores de desempenho, mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática. 5

Plano de Emergência e Contingência. 3

Programa de Educação Ambiental. 2

Proposta de desenvolvimento e apoio a pesquisas. 2

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

51

ITEM ETAPA CRITÉRIOS DE ANÁLISE PONTUAÇÃO

PARCIAL PONTUAÇÃO

TOTAL

Estudos Jurídico-

institucionais

Modelo jurídico e estruturação

de garantias

Proposta de estruturação da garantia a ser prestada pelo(s) ente(s) público(s) ao privado, de acordo com o previsto na legislação vigente, bem como a garantia do privado ao público na licitação e no contrato.

25

100

Modelo jurídico-institucionais adequado à gestão da concessão, considerando a necessária interação entre municípios e Estado (consórcios, convênios, contratos de programa, dentre outros ajustes)

25

Proposição de indicadores de desempenho e metas e respectivas repercussões sobre a contraprestação.

15

Matriz de risco do projeto. 15

Minutas Proposta de edital licitatório. 10

Proposta de contrato. 10

Estudos Econômicos Financeiros

Modelagem econômico-financeira

Plano de negócios em planilha aberta, sem vínculos, contendo o valor da contraprestação, valores de eventuais outros recebíveis considerados no estudo, receita total gerada pelo projeto, investimento total e demais premissas julgadas necessárias.

15

100

Indicadores de viabilidade do estudo (taxa interna de retorno, WACC, período de retorno, valor presente líquido do fluxo de caixa do estudo e demais indicadores de viabilidade julgados necessários).

15

Value for Money, comparando as vantagens do modelo de PPP face a outras formas de viabilização do empreendimento.

10

Estrutura de financiamento, considerando a possibilidade de participação de bancos públicos e avaliando a existência de linhas de crédito próprias.

15

Programa de seguros da concessão. 10

Alternativa que represente o menor desembolso por parte do Poder Público combinado com a otimização de receitas acessórias.

20

Modicidade das taxas, tarifas e preços públicos para a medição, faturamento e cobrança dos serviços prestados.

15

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

52

ANEXO VI – CRITÉRIOS DE ANÁLISE PARA SELEÇÃO DAS PROPOSTAS DE ESTUDOS COMPLEMENTARES

ITEM ETAPA CRITÉRIOS DE ANÁLISE PONTUAÇÃO

PARCIAL PONTUAÇÃO

TOTAL

Estudos técnico-operacionais

Conhecimento do problema

Projeção populacional e da quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados pelos municípios. 3

100

Descrição dos programas, projetos e ações de resíduos sólidos existentes e que estão sendo realizados nas áreas de abrangência.

3

Descrição detalhada dos problemas e dificuldades identificados. 9

Compatibilidade com a legislação e normas existentes, além de planos de resíduos sólidos (municipais, regionais, intermunicipais, microrregionais, de aglomerações urbanas, regiões metropolitana ou estadual).

5

Panorama dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. 10

Proposição de Modelo de Gestão e

Gerenciamento

Estudos de engenharia e estimativa orçamentária com informações que permitam a apuração dos custos.

15

Confirmação ou proposição de novos arranjos de municípios, com base no Estudo de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e nos projetos do PAC 1 e PAC 2 (Conder).

10

Diretrizes, ações e critérios de planejamento das áreas de abrangência. 10

Consideração das especificidades locais (limitações topográficas, ambientais, sociais, histórico-culturais, de transportes e de regularização fundiária).

10

Alternativa de inclusão social de cooperativas ou associações de catadores (inclusão socioprodutiva).

10

Indicadores de desempenho, mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática. 5

Programa de Educação Ambiental. 5

Proposta de desenvolvimento e apoio a pesquisas. 5

Page 53: PMI SEDUR 001 2014 Resíduos Sólidos

Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

53

ITEM ETAPA CRITÉRIOS DE ANÁLISE PONTUAÇÃO

PARCIAL PONTUAÇÃO

TOTAL

Estudos Jurídico-

institucionais

Modelo jurídico-

institucional

Modelo jurídico-institucionais adequado à gestão, considerando a necessária interação entre municípios e Estado (consórcios, convênios, contratos de programa, dentre outros ajustes).

25

50 Proposição de indicadores de desempenho e metas e respectivas repercussões sobre o Modelo de Gestão e Gerenciamento.

25

Estudos Econômicos Financeiros

Modelagem econômico-financeira

Planilha de custos, despesas e investimentos. 25 50

Justificativa da viabilidade econômico-financeira. 25

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

54

ANEXO VII – INTERVENÇÕES DO PAC (SEDUR/CONDER) PARA OS 05 (CINCO) LOTES DE PROJETO DE PPP E RDS OESTE BAIANO6

RDS ARRANJO MUNICÍPIO RECURSO INTERVENÇÃO

Reg

ião

Met

rop

olit

ana

de

Salv

ado

r Salvador

Salvador --- ---

Lauro de Freitas PAC 2, Grupo 1 Unidade de Triagem

Simões Filho PAC 2, Grupo 1 Unidade de Triagem

Vera Cruz Vera Cruz PAC 2, Grupo 1 Ampliação Aterro Sanitário Convencional

Itaparica PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

São Sebastião do Passé

São Sebastião do Passé PAC 2, Grupo 1 Aterro Sanitário Convencional

PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Mata de São João PAC 2, Grupo 1 Unidade de Triagem

Pojuca PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Camaçari Camaçari PAC 2, Grupo 1 Unidade de Transbordo

Dias d'Ávila PAC 2, Grupo 1 Unidade de Triagem

São Francisco do Conde

São Francisco do Conde PAC 2, Grupo 1 Encerramento do Aterro Sanitário

Madre de Deus --- ---

Candeias --- ---

Po

rtal

do

Ser

tão

Santo Estevão

Santo Estêvão --- ---

Ipecaetá --- ---

Antônio Cardoso --- ---

Rafael Jambeiro --- ---

Santanópolis

Santanópolis --- ---

Santa Bárbara --- ---

Irará --- ---

Tanquinho --- ---

Água Fria --- ---

6 No PAC 1 foram licitados Estudos de Concepção e Projeto. No PAC 2 (Grupo 1 e Grupo 2) foram licitados apenas Estudos de Concepção.

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

55

RDS ARRANJO MUNICÍPIO RECURSO INTERVENÇÃO

Conceição do Jacuípe

Conceição do Jacuípe --- ---

Coração de Maria --- ---

Amélia Rodrigues --- ---

Terra Nova Terra Nova --- ---

Teodoro Sampaio --- ---

Feira de Santana

Feira de Santana --- ---

São Gonçalo dos Campos --- ---

Conceição da Feira --- ---

Serra Preta Serra Preta --- ---

Anguera --- ---

Lito

ral S

ul

Camacan

Camacan PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Pau Brasil PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Jussari PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Arataca PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

São José da Vitória PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Mascote PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Ubaitaba Ubaitaba --- ---

Aurelino Leal --- ---

Coaraci

Coaraci --- ---

Almadina --- ---

Itapitanga --- ---

Canavieiras

Canavieiras PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Una PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Santa Luzia PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Itaju do Colônia Itaju do Colônia --- ---

Santa Cruz da Vitória (*) --- ---

Ibicaraí

Ibicaraí --- ---

Floresta Azul PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Itapé PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

56

RDS ARRANJO MUNICÍPIO RECURSO INTERVENÇÃO

Barro Preto PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Itabuna

Itabuna PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Buerarema PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Uruçuca PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Ilhéus PAC 2, Grupo 1 Encerramento do Aterro Sanitário

Itajuípe PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Maraú

Maraú PAC 2, Grupo 1 Aterro Sanitário Convencional Compartilhado

PAC 2, Grupo 1 Encerramento do Lixão

Itacaré PAC 2, Grupo 1 Estação de Transbordo

PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Oes

te B

aian

o

Cristópolis

Cristópolis PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Cotegipe PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Baianópolis PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Barreiras

Barreiras PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Riachão das Neves PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Catolândia PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

São Desidério PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Angical --- ---

Buritirama --- ---

Mansidão --- ---

Formosa do Rio Preto --- ---

Luis Eduardo Magalhães PAC 2, Grupo 1 Aterro Sanitário de Pequeno Porte + Encerramento de Lixão

PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Santa Rita de Cássia --- ---

Wanderley --- ---

Vit

óri

a d

a C

on

qu

ista

Poções

Poções PAC 2, Grupo 1 Aterro Sanitário Convencional Compartilhado

PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Planalto PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Bom Jesus da Serra PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

57

RDS ARRANJO MUNICÍPIO RECURSO INTERVENÇÃO

Mortugaba Mortugaba

PAC 2, Grupo 1 Aterro Sanitário de Pequeno Porte Compartilhado

PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Jacaraci PAC 2, Grupo 1 Remediação de Lixão

Belo Campo Belo Campo

PAC 2, Grupo 1 Encerramento de Lixão

PAC 2, Grupo 1 Aterro Sanitário de Pequeno Porte Compartilhado

Tremedal PAC 2, Grupo 1 Encerramento de Lixão

Vitória da Conquista

Vitória da Conquista PAC 2, Grupo 1 Unidade de Triagem

Barra do Choça PAC 2, Grupo 1 Encerramento do Aterro Simplificado

Condeúba

Condeúba --- ---

Cordeiros --- ---

Piripá --- ---

Presidente Jânio Quadros

Presidente Jânio Quadros --- ---

Maetinga --- ---

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Anagé --- ---

Aracatu --- ---

Caetanos --- ---

Cândido Sales PAC 2, Grupo 2 Remediação de Lixão

Caraíbas --- ---

Encruzilhada --- ---

Guajeru --- ---

Mirante --- ---

Ribeirão do Largo --- ---

Sert

ão d

o S

ão

Fran

cisc

o

Juazeiro Juazeiro --- ---

Sobradinho --- ---

SOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA

Campo Alegre de Lourdes PAC 1 Aterro Sanitário de Pequeno Porte + Unidade de Compostagem

PAC 1 Encerramento Lixão

Canudos PAC 2, Grupo 2 Aterro Sanitário de Pequeno Porte + Unidade de Compostagem

PAC 2, Grupo 2 Encerramento Lixão

Casa Nova PAC 1 Aterro Sanitário Convencional + Unidade de Compostagem

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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RDS ARRANJO MUNICÍPIO RECURSO INTERVENÇÃO

PAC 1 Unidade de Triagem

PAC 1 Encerramento Lixão

Curaçá

PAC 1 Aterro Sanitário Convencional + Unidade de Compostagem

PAC 1 Unidade de Triagem

PAC 1 Encerramento Lixão

Pilão Arcado PAC 1 Requalificação e/ou Ampliação do Aterro Sanitário Convencional

PAC 1 Encerramento Lixão

Remanso

PAC 1 Aterro Sanitário Convencional + Unidade De Compostagem

PAC 1 Unidade de Triagem

PAC 1 Encerramento Lixão

Sento Sé

PAC 1 Requalificação e/ou Ampliação do Aterro Sanitário Convencional

PAC 1 Unidade de Triagem

PAC 1 Encerramento Lixão

Uauá

PAC 1 Unidade de Triagem

PAC 1 Encerramento Lixão

PAC 1 Aterro Sanitário de Pequeno Porte + Unidade de Compostagem

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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ANEXO VIII – GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS

Área de Triagem e Transbordo de Resíduos de Construção Civil (ATT) – área cercada

destinada ao recebimento de Resíduos da Construção Civil e Demolição, classificados de

acordo com a Resolução Conama nº 307/02, que dispõe sobre a gestão dos resíduos da

construção civil, gerados e coletados por agentes públicos ou privados. Está unidade deve

estar localizada em área que não cause danos à saúde pública e ao meio ambiente. Os resíduos

recebidos nesta unidade são triados e classificados, podendo ter eventual transformação e

posterior remoção para adequada disposição ou reaproveitamento, conforme especificações

da norma brasileira NBR 15.112/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que

dispõe Área de Transbordo e Triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação.

Aterro Controlado de Resíduos Sólidos (ACRS)– instalação de disposição de resíduos sólidos

no solo, cercada na qual são implementadas algumas ações de controle associados a estes

resíduos como: espalhamento e recobrimento dos resíduos com material inerte em intervalos

máximos de uma semana, não considerando tecnicamente os mecanismos de formação de

gases e líquidos percolados, ou seja, não há captação e tratamentos, destes componentes da

decomposição dos resíduos sólidos, de acordo com especificações da norma brasileira NBR

88.449/1983- Apresentação de projetos de aterros controlados de resíduos sólidos urbanos.

Aterro de Resíduos de Construção Civil (ARCC) – área selecionada e licenciada

ambientalmente para disposição de forma tecnicamente adequada de resíduos da construção

civil e demolição classe A, de acordo com as Resoluções Conama nº 307/02 e nº448/12,

visando à estocagem do material segregado no solo para que possibilite a utilização futura do

material e/ou da área de acordo com os princípios de engenharia para confiná-los ao menor

volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente conforme

especificações da norma brasileira NBR 15.113/2004 da ABNT – Resíduos Sólidos da

construção civil e resíduos inertes – Aterros – Diretrizes para projeto, implantação e operação.

Aterro Sanitário (AS) – área selecionada e licenciada ambientalmente para disposição de

forma tecnicamente adequada de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou

riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que

utiliza os princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos ao menor volume possível,

cobrindo-os com uma camada de solo na conclusão de cada jornada de trabalho ou a

intervalos menores se for necessário, com captação e tratamento dos gases e líquidos

percolados resultante da decomposição dos resíduos sólidos urbanos, conforme especificações

da norma brasileira NBR 8419/1992 da ABNT – Apresentação de projetos de aterros sanitários

de resíduos sólidos urbanos.

Aterro Sanitário de Pequeno Porte (ASPP) – área selecionada e licenciada ambientalmente

para disposição no solo de até 20 t (vinte toneladas) por dia de resíduos sólidos urbanos não

perigosos conforme critérios e diretrizes da Resolução Conama nº 404/08 em que,

considerados os condicionantes físicos locais, a concepção do sistema possa ser simplificada,

reduzindo os elementos de proteção ambiental sem prejuízo da minimização dos impactos ao

meio ambiente e à saúde pública; os aterros sanitários de pequeno porte podem ser

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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concebidos para execução em valas ou trincheiras, mediante escavação do solo; execução em

encosta, aproveitando desníveis existentes ou execução em área quando não for possível a

escavação no terreno, depositando os resíduos, em camadas, sobre o solo existente, conforme

especificações da norma brasileira NBR 15.849/2010 da ABNT – Aterros sanitários de pequeno

porte – Diretrizes para localização, projeto, implantação, operação e encerramento.

Biogás – é o gás formado a partir da decomposição anaeróbia da matéria orgânica, sendo

composto principalmente de Metano (CH4) e Gás Carbônico (CO2) em composições variáveis.

Camada Impermeabilizante da Base do Aterro Sanitário – elemento de proteção ambiental do

aterro sanitário destinado a isolar os resíduos sólidos do solo natural subjacente de maneira a

minimizar a migração de lixiviados e de biogás e escoá-los, quando necessário, para

dispositivos de manejo. Pode ser constituída pelo solo natural ou, por este mesmo solo

preparado para incremento de sua impermeabilidade, por solo importado e/ou manta

sintética.

Catador de Resíduos Recicláveis – indivíduo que trabalha exclusivamente com a triagem e/ou

coleta dos resíduos recicláveis para a comercialização e subsistência. Podendo ser autônomo

ou estar associado a cooperativas e/ou associações.

Central de Processamento e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos (CPTRSU) - unidade

composta de várias instalações de processamento e tratamento de resíduos a exemplo de:

aterro sanitário (AS) e unidade de compostagem (UC), vala séptica (VS), incinerador (I),

autoclave (AU), unidade de tratamento de lixiviados (UL), etc., com toda a infraestrutura

necessária a sua operação conjunta.

Central de Processamento e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos de Pequeno Porte

(CPTRSPP) - unidade composta de várias instalações de processamento tratamento de

resíduos a exemplo de: aterro sanitário de pequeno porte (ASPP), unidade de compostagem

(UC), vala séptica (VS), com toda a infraestrutura necessária a sua operação conjunta.

Chorume – líquido produzido pela decomposição de substâncias orgânicas contidas nos

resíduos sólidos, que tem como características a cor escura, o mau cheiro com elevadas

concentrações de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Demanda Química de Oxigênio

(DQO).

Coeficiente de Permeabilidade – é um índice empregado para estabelecer parâmetros de

permeabilidade dos solos (K), isto é, representa a velocidade com que a água atravessa uma

camada de solo. Podendo ser determinado em laboratório, em campo, podendo ser definida

também como a relação entre a descarga específica e o gradiente hidráulico, conforme

definido pela Lei de Darcy para meios porosos, utilizando-se água destilada no ensaio. Sendo,

(descarga específica) = R x (gradiente hidráulico), onde: R= coeficiente de permeabilidade.

Condicionantes Físicos Locais – conjunto de aspectos que determinam a adoção ou não de

alguns dos elementos de proteção ambiental do aterro sanitário, determinam o grau de

proteção a ser adotado para a minimização dos impactos no ambiente local, e auxiliam na

adoção de soluções economicamente adequadas e mais eficientes. Incluem as características

de permeabilidade do solo, a profundidade do lençol freático e o regime de pluviosidade, que

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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devem ser analisados em função das características dos resíduos a aterrar e do volume diário

de resíduos a dispor.

Contrato - documento subscrito pela Contratante e pela Licitante vencedora do certame, que

define as obrigações de ambas com relação à execução dos serviços.

Cronograma Físico-financeiro - representação gráfica da programação parcial ou total de um

trabalho ou serviço, na qual são indicadas as suas diversas fases e respectivos prazos, aliados

aos custos ou preços.

Elementos de Proteção Ambiental do Aterro Sanitário – componentes do aterro sanitário

destinados a reduzir os impactos ambientais negativos decorrentes da disposição dos resíduos

sólidos não perigosos no solo. Inclui a camada impermeabilizante do solo, sistema de manejo

de águas pluviais, sistema de manejo de lixiviados, sistema de manejo de efluentes gasosos.

Encerramento de Lixão - o conjunto dos procedimentos, serviços e obras necessário para o

encerramento das atividades de operação do lixão, cobertura dos resíduos com solo e

cercamento da área. Estão incluídos a retirada e encaminhamento dos catadores para galpões

de triagem ou execução de coleta diferenciada de resíduos secos recicláveis.

Especificação Técnica - documentação destinada a fixar, as normas, características, condições,

critérios ou requisitos exigíveis para execução dos serviços.

Estação de Transbordo (ET) - instalação que possibilita a transferência e/ou transbordo de

resíduos sólidos urbanos (RSU) recolhidos por veículos ou equipamentos coletores (triciclos,

tração animal e veículos motorizados) para outro meio de transporte de maior capacidade de

carga (veículos tipo roll on roll off com caixas estacionárias acopladas, carretas, barcaças, e

vagões rodoviários que também são opções de transporte), capaz transportar o referido

resíduo por longas distâncias até o local em que deva ser feita sua descarga final (instalação de

tratamento e/ou destinação final).

Estação de Tratamento de Lixiviados (ETL) – sistema, biológico e/ou físico-químico, de

tratamento de líquidos lixiviados das unidades de aterro sanitário, aterro controlado e/ou

compostagem, cujo efluente final tratado deverá atender aos padrões de emissão adotados

pelo órgão ambiental competente.

Galpão de Triagem (GT) – conjunto das edificações e instalações destinadas ao manejo dos

materiais provenientes da coleta seletiva de resíduos secos provenientes de resíduos

domiciliares ou a eles assemelhados (papéis, plásticos, metais, entre outros), por parte de

trabalhadores com materiais recicláveis, formalmente vinculados a organizações desta

categoria, conforme a logística de implantação e funcionamento.

Geradores de Resíduos Sólidos – pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado,

que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo (Lei nº

12.305/2010).

Gerenciamento de Resíduos Sólidos – conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente,

nas etapas de coleta, transbordo, transporte, tratamento e destinação final ambientalmente

adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de

gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei (Lei nº 12.305/2010).

Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (GIRS) – conjunto de ações voltadas para a busca de

soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica,

ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento

sustentável (Lei nº 12.305/2010).

Gleba/Área – porção de terreno, rural ou urbano, com escritura e proprietário devidamente

identificado.

Impacto Ambiental (IA) – segundo a Resolução Conama nº 001/86 é qualquer alteração das

propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de

matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a

saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as

condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais. Estas

alterações podem ser quantificadas, pois apresentam variações relativas, podendo ser

positivas ou negativas, grandes ou pequenas.

Implantação Inicial – fase da implantação física de um empreendimento para o

processamento, tratamento e/ou disposição final de resíduos sólidos, usualmente

correspondente aos três primeiros anos subseqüentes à obtenção de sua licença de instalação

(LI) e que corresponde à efetiva execução das obras e serviços essenciais para a obtenção da

respectiva licença de operação (LO). A essa fase, assim como os serviços e obras por ela

abrangidos, devem referir-se o cronograma físico-financeiro e as planilhas detalhadas dos

custos de implantação do empreendimento, elementos esses obrigatoriamente constantes do

seu projeto executivo.

Lixão – ver “Vazadouro a Céu Aberto”.

Lixiviado – efluente líquido que percola (infiltra) através da massa de resíduos sólidos

resultante da água contida nos resíduos (água de constituição), da precipitação (água de

chuva) sobre a massa de resíduos e, eventualmente, da infiltração de águas subterrâneas pré-

existentes.

Logística Reversa - instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um

conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos

resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos

produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada (Lei nº 12.305, Art.3º / XII).

Percolado – líquido que passou através de um meio poroso.

Plano de Trabalho (PT) - documento que descreve as fases e/ou etapa de uma tarefa ou a

seqüência de tarefas referentes a determinado serviço ou trabalho, indicando o tempo a ser

gasto em cada uma das fases e/ou etapas, os recursos materiais e humanos envolvidos.

Projeto Básico (PB) - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão

adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços elaborados

com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade

técnica e de adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, que possibilite

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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a avaliação do custo da obra, a definição dos métodos e os prazos de execução, de acordo com

as normas pertinentes da ABNT.

Projeto Executivo (PE) - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de

precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços,

elaborado com base no projeto básico e nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que

assegurem a viabilidade técnica e adequado tratamento do impacto ambiental do

empreendimento, compreendendo memorial técnico, memorial descritivo, especificações

técnicas e desenhos, que possibilite o perfeito entendimento e execução completa da obra, de

acordo com as Normas Técnicas da ABNT.

Remediação de Lixão (RL) – consiste no conjunto de procedimentos, serviços e obras

necessários para a redução ao mínimo possível do ponto de vista técnico e viável

financeiramente (recursos disponíveis) o potencial de comprometimento ambiental de uma

área degradada com disposição irregular de resíduos sólidos urbanos. Nos procedimentos

devem ser considerados: o volume aparente e tipo de resíduos predominantes dispostos, bem

como a maior ou menor fragilidade dos contextos ambientais em que esteja inserida a área

degradada. Também está incluso os procedimentos e programas sociais necessários para a

inserção de catadores de materiais recicláveis, eventualmente atuante na área degrada (lixão)

em ações formais de coleta seletiva e recuperação de resíduos recicláveis no mesmo

município.

Resíduos de Construção Civil (RCC) – resíduos provenientes de construções, reformas, reparos

e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de

terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais,

resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento

asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos

de obras. Podem ser classificados nas classes A, B, C e D, conforme o disposto nas Resoluções

Conama nº 307/02 e nº 448/12.

Resíduos de Limpeza Urbana (RLU) – os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias

públicas e outros serviços de limpeza urbana (Lei nº 12.305, Art. 13º / I – b).

Resíduos Especiais (RE)– são todos aqueles que tornem impossíveis ou não recomendáveis seu

manejo regular em conjunto com os resíduos sólidos domiciliares, quer por suas características

qualitativas intrínsecas, quer em função das quantidades (em volume, ou em massa) em que

sejam gerados em um único estabelecimento.

Resíduos Orgânicos (RO) – conjunto de resíduos de origem vegetal ou animal que não são

recicláveis na forma em que são coletados, sendo decompostos com facilidade pelos

microrganismos, tais como: restos de alimentos, folhas, sementes, restos de carne e ossos,

madeira, entre outros e passíveis de serem tratados pelo processo de compostagem.

Resíduos Recicláveis (RR) – conjunto dos resíduos sólidos que possuem condições de serem

comercializados na forma em que são coletados para o seu reprocessamento, tais como:

papéis, papelão, metais, isopor, plásticos (polímeros), vidros, entre outros.

Resíduos Sólidos Domiciliares (RSD) – são aqueles originados da vida diária das residências,

constituídos por restos de alimentos, embalagens em geral, produtos deteriorados, jornais,

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Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) SEDUR nº 01/2014

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revistas, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros

componentes. Estes resíduos também são gerados habitualmente pequenos estabelecimentos

comerciais e/ou de prestação de serviços, bem como entidades correlatas.

Resíduos Sólidos Não Perigosos (RSNP)– resíduos no estado sólido, que não apresentam

características de reatividade, corrosividade, toxicidade, inflamabilidade e patogenicidade,

podendo apresentar propriedades tais como biodegradabilidade, combustibilidade e

solubilidade em água.

Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) – englobam os resíduos sólidos domiciliares e os resíduos de

limpeza urbana (Lei nº 12.305, Art. 13º / I – c).

Resíduos Volumosos (RV)– resíduos constituídos basicamente por materiais volumosos não

removidos pela coleta pública municipal rotineira, tais como móveis e equipamentos

domésticos inutilizados, grandes embalagens e peças de madeira, resíduos vegetais

provenientes da manutenção de áreas verdes públicas ou privadas e outros, comumente

chamados de bagulhos e não caracterizados como resíduos industriais.

Responsabilidade Compartilhada pelo Ciclo de Vida dos Produtos - conjunto de atribuições

individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes,

dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos

resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como

para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do

ciclo de vida dos produtos, nos termos da Lei nº 12.305/10.

Tratamento de Resíduos Sólidos - consiste no uso de tecnologias apropriadas para minimizar

as desvantagens da existência de resíduos ou até mesmo de transformá-los em um fator de

geração de renda como a produção de matéria prima secundaria. Dessa forma, pode se

denominar de tratamento de resíduos as várias tecnologias existentes para o seu

gerenciamento, com o objetivo de reduzir o impacto negativo na saúde pública e no ambiente.

Unidade de Compostagem (UC) - instalação onde se processa os resíduos orgânicos para

promover a sua bioestabilização por meio de compostagem aeróbia, que é o processo

biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas,

papel e restos de comida, num material fisicamente semelhante ao solo, a que se chama

composto, e que pode ser utilizado como biofertilizante no solo para produção agrícola.

Vazadouro a Céu Aberto - disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos no meio

ambiente contaminando a atmosfera, solo, águas subterrâneas e águas superficiais, não

havendo nenhuma forma de segurança ambiental, inclusive com a possibilidade de presença

de catadores.