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Encontro 2/20 14/06/2013 PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

Pnaic 14 de junho 3º encontro

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Encontro 2/2014/06/2013

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA

IDADE CERTA

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Núcleo CEU EMEF Perus

Orientadora de Estudos

Adriana Rodrigues da Silva

E-mail: [email protected]

http://lattes.cnpq.br/0896558235691214

http://alfaperus.blogspot.com.br

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AGENDA DO DIAOrganizando os grupos por cores

Leitura deleite

Iniciando a conversa

Aprofundando o tema

Refletindo a prática

Tarefa

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NEGOCIANDO A FORMA DE REGISTRO

Grupo azul:

Trabalhos do

dia

Grupo

amarelo:

Avaliação do

dia

Grupo

rosa:

Propõe

encaminham

entos

Grupo

Verde:

Elenca

aprendizage

ns

realizadas

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ALFABETIZAÇÃO / LETRAMENTO

Apropriação do sistema de escrita

alfabética pelas crianças: que caminhos

percorrem? Como podemos auxiliá-las?

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VÍDEO: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTOCONCEITOS E RELAÇÕES

..\VÍDEOS PNAIC\ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO\ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO PARTE 01.WMV

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APROFUNDANDO O TEMA

Cadernos Unidade 1, texto 2 de cada caderno Unidade 1, Ano 1, azul – Concepções de

alfabetização: o que ensinar no ciclo de alfabetização (p. 16-23)

Unidade 1, Ano 2, laranja – A complexidade da aprendizagem do SEA: ampliação do tempo para a consolidação da leitura e da escrita pela criança (p. 13-18)

Unidade1, Ano 3, verde - Alfabetização: o que ensinar no terceiro ano do Ensino Fundamental (p. 13-21)

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Alfabetização: Histórico A escrita é um código a ser memorizado.

Base: repetição e memorização.

Método sintético: “do menor para o maior” – ensino das letras para

que o aluno saiba manipulá-las, a fim de conseguir ler e escrever

palavras, frases e textos.

Método analítico: “do maior para o menor” – análise da palavra

(palavração), da frase (sentenciação) e do texto (como unidade de

sentido) para a compreensão da escrita.

Alto índice de retenção na 1ª série.

Concepção de leitura e escrita (e, consequentemente, de língua)

como codificação e decodificação.

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EMÍLIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY

A escrita alfabética não era um código.

A língua escrita é um sistema de notação (no caso,

alfabético).

Aprender o SEA significa compreender o que a escrita

nota (representa) e como a escrita cria essas notações.

Fases pelas quais as pessoas passam no processo de

compreensão do SEA: pré-silábico, silábico, silábico-

alfabético, alfabético.

Ferreiro & Teberosky: é interagindo com a escrita (seus

usos e funções) que a criança compreende e se

apropria do SEA.

Oportunidades diferenciadas de vivenciar práticas de

leitura e produção de textos.

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A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

Segundo Artur Gomes de Morais:

“Hoje, existe um relativo consenso de que aquilo que chamamos ‘consciência fonológica’ é, na realidade, um grande conjunto ou uma ‘grande constelação’ de habilidades de refletir sobre os segmentos sonoros das palavras”(...)

“...capacidade de pensarmos sobre as unidades sonoras das palavras. Consciência Metafonológica- unidades sonoras das palavras. Consciência Metamorfológica – refletir sobre os morfemas das

palavras. Consciência Metassintática –adequação sintática de enunciados. Consciência Metatextual – refletir sobre a adequação dos textos. Consciência Metapragmática – refletir sobre as intenções dos

usuários da língua.

Em todos esses âmbitos, os aprendizes podem fazer reflexões metalinguísticas, sem usar os termos da gramática pedagógica tradicional que a escola obriga a memorizar.”

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Consciência linguística (metalinguagem): habilidade de

refletir sobre a língua (tratá-la como objeto de análise e

observação).

Consciência fonológica: consciência de que a fala pode ser

segmentada em unidades menores (mínimas, até) que

compõem as palavras faladas, como sílabas, rimas e

fonemas isolados.

Estudos apontam que, a partir dos 4 ou 5 anos de idade, a

criança já apresenta alguns níveis de consciência

fonológica.

O nível mais complexo (que exige intervenção pedagógica

e sistematização): fonêmico - compreensão de que as

palavras são constituídas de sons individuais (fonemas) e

a habilidade de manipulá-los.

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Consciência implícita: identificação de rimas, brincadeiras com

jogos sonoros (por crianças ainda não alfabetizadas).

Consciência explícita: análise consciente dos sons

constituintes das palavras (exemplo: relação letra X som).

Há estudos que evidenciam que a consciência fonológica

explícita só é alcançada por indivíduos com contato com a

escrita alfabética (caso do estudo com chineses: dificuldade

daqueles que só aprenderam a escrita ideogramática).

Postulação clássica da Linguística:

fonemas – unidades abstratas desprovidas de informação

redundante

X

Outras vertentes: conhecimento fonológico desenvolve-se

gradualmente, através da experiência do falante com o uso da

linguagem.

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Versão para o português da palavra literacy – o estado ou condição que assume aquele que aprende a ler e a escrever.

Alfabetização X Letramento? Não há substituição de termos, mas acréscimo.

Letramento: práticas de leitura e escrita em uso social. Contudo, a apropriação da escrita alfabética não ocorre de

maneira espontânea. MEC: é preciso reacender a faceta linguística (fonética e

fonológica) do processo da alfabetização. Proposta do MEC: ensino do SEA inserido em práticas de

letramento. Alfabetização: a ação de ensinar/aprender a ler e a escrever. Letramento: o estado ou a condição de quem não apenas

sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita.

Magda Soares: “Alfabetizar e letras são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja: ensinar a ler e a escrever no contexto de práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado.”

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UM DOS OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL I

Dentro de uma perspectiva inclusiva e democrática:

Garantir que todas as crianças sejam alfabetizadas até o

final do primeiro ciclo.

Direito da criança de estar alfabetizada até os 8 anos de

idade.

Compreender as propriedades do Sistema de Escrita

Alfabética (SEA).

É preciso que o processo de alfabetização da criança esteja

articulado com as particularidades socioculturais dela.

Práticas de alfabetização contextualizadas.

Alfabetizar promovendo práticas de letramento (inserir a

criança em situações reais de uso da leitura e da escrita).

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DIREITOS DE APRENDIZAGEM: LÍNGUA PORTUGUESA

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A partir dos itens elencados nos quadros

que descrevem os direitos de aprendizagem em

língua portuguesa vamos pensar em atividades

que trabalham com alguns desses direitos.

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POEMA : O QUE É LETRAMENTO

Uma estudante norte-americana de origem asiática, Kate M. Chong, ao escrever sua história pessoal de letramento, define-o em um poema:

O que é Letramento?

Letramento não é um gancho

em que se pendura cada som enunciado,

não é um treinamento repetitivo

de uma habilidade

nem um martelo

quebrando blocos de gramática.

Letramento é diversão, 

é leitura à luz de vela

ou lá fora, à luz do sol.

São notícias sobre o presidente,

o tempo, os artistas de TV

e mesmo Mônica e Cebolinha

nos jornais de domingo.

É uma receita de biscoito,

uma lista de compras, recados colados na geladeira, 

um bilhete de amor,

telegrama de parabéns e cartas

de velhos amigos.

É viajar para países desconhecidos,

sem deixar sua cama,

é rir e chorar

com personagens, heróis e grandes amigos.

É um atlas do mundo,

sinais de trânsito, caças ao tesouro,

manuais, instruções, guias

e orientações em bulas de remédios

para que você não fique perdido.

Letramento é, sobretudo,

um mapa do coração do homem,

um mapa de quem você é

e de tudo que você pode ser.

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VÍDEO:LER DEVIA SER PROIBIDO

..\VÍDEOS PNAIC\ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO\'LER DEVIA SER PROIBIDO'.WMV

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AVALIAÇÃOIniciando a conversa:

Avaliação no ciclo de alfabetização

A importância da leitura para deleite

Aprofundando o tema: leituras

Compartilhando:

Análise de instrumentos avaliativos

Formas de registro (acompanhamento)

Leitura deleite

Aprendendo mais

Tarefa

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compreender a importância da avaliação no

ciclo de alfabetização, analisando e

construindo instrumentos de avaliação e de

registro de aprendizagem;

construir coletivamente o que se espera em

relação aos direitos de aprendizagem e

desenvolvimento no ciclo de alfabetização.

OBJETIVOS DOS CADERNOS DA UNIDADE 1

(NO QUE TANGE AO CONCEITO DE AVALIAÇÃO)

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INICIANDO A CONVERSA

a) Tente se lembrar da sua experiência com a

avaliação da aprendizagem ao longo de sua vida

escolar.

Que conteúdos costumavam ser avaliados?

De que forma você costumava ser avaliado?

Quem avaliava e quem era avaliado?

Com que finalidade você era avaliado?

b) Que concepção de avaliação fundamenta uma

educação inclusiva, pautada no direito de

aprender?

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APROFUNDANDO O TEMA LEITURA

Leitura em grupos, seguida de socialização:

GRUPO A:

Unidade 1, Ano 1, azul – Avaliação no ciclo de alfabetização (p.

24-29)

GRUPO B:

Unidade 1, Ano 2, laranja – Avaliação no ciclo de alfabetização: o

monitoramento do processo de ensino e de aprendizagem das

crianças (p. 19-26)

GRUPO C:

Unidade 1, Ano 3, verde – Avaliação para inclusão: alfabetização

para todos (p. 22-27)

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APROFUNDANDO O TEMA (ANO 1 – UNIDADE 1 – AZUL – P. 24-29)

Depois da década de 80:

erros: reveladores de hipóteses de escrita e indicadores dos

avanços;

práticas escolares contrutivistas/interacionistas e inclusivistas,

avaliando-se as conquistas e as possibilidades ao longo do ano

escolar;

objetivos: identificação dos conhecimentos já desenvolvidos para

avançar nas aprendizagens e da necessidade ou não de retomar o

ensino de certos itens ou de usar estratégias alternativas;

avalia-se: tanto os alunos como as práticas pedagógicas;

diversificação dos instrumentos: cadernos de registros;

portfólios; ficha de acompanhamento individual e coletiva.

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APROFUNDANDO O TEMA (ANO 2 – UNIDADE 1 - LARANJA – P. 19-26

Processo avaliativo: contínuo, inclusivo, regulador, prognóstico, diagnóstico, emancipatório, mediador, qualitativo, dialético, dialógico, informativo, formativo-regulador. Mudança de postura do professor: investir mais nos alunos, o

que se reflete na avaliação, acompanhamento e estratégias didáticas.

Avaliação diagnóstica – possibilita acompanhar se os objetivos foram atingidos, possibilitando regulações interativas e integradoras.

O que deve ser avaliado/espera-se da criança no segundo ano:

capacidade de escrever palavras com diversas estruturas silábicas que contemplem as regras ortográficas regulares;

capacidade de refletir, com crescente autonomia, sobre o contexto de produção de textos, e a organização do conteúdo textual, a estruturação dos períodos e o uso de recursos coesivos

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APROFUNDANDO O TEMA (ANO 3 – UNIDADE 1 – COMPLETO – P. 22-27)

Avaliar para favorecer a aprendizagem e não para legitimar desigualdades;

Avaliar para incluir as próprias crianças no processo para que desenvolvam compromissos com suas próprias aprendizagens.

Etapas da avaliação formativa (Zabala, 1998, p.201): Inicial = no início das etapas escolares (projetos/sequencias

didáticas); Reguladora = durante um determinado período para saber

se as aprendizagens estão acontecendo; Final = avaliar se os objetivos foram atingidos e da

necessidade de retomar; Integradora = a partir dos resultados obtidos, são

estabelecidas novas propostas de intervenção Pilares de um currículo inclusivo: ensinar para que todos

possam aprender, implica em ousadia, solidariedade e prazer.

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AVALIAÇÃO TRADICIONAL (somativa)

Mensuração

Gradação (viés excludente)

Classificação

Seleção

Exclusão

Ênfase ao produto (aptidão ou não aptidão)

Servia à uma educação pautada na memorização de letras,

fonemas, padrões silábicos; na reprodução de respostas

corretas

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AVALIAÇÃO INCLUSIVA (formativa)

Contínua

Prognóstica

Diagnóstica, inclusiva

Mediadora

Qualitativa,

Dialógica

Informativa

Formativo-reguladora

Ênfase ao processo

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AVALIAR PARA INCLUIR implica identificarmos de

onde partimos e onde devemos chegar. Para

tanto, a avaliação deverá estar a serviço dos

direitos da aprendizagem.

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TAREFA : LEITURA DOS TEXTOSCadernos Unidade 1, texto 3 de cada caderno

Unidade 1, Ano 1, azul – Avaliação no ciclo de alfabetização (p. 24-29)

Unidade 1, Ano 2, laranja – Avaliação no ciclo de alfabetização: o monitoramento do processo de ensino e de aprendizagem das crianças (p. 19-26)

Unidade 1, Ano 3, verde – Avaliação para inclusão: alfabetização para todos (p. 22-27)

Quadros de acompanhamento da aprendizagem Unidade 1, Ano 1, azul – O acompanhamento da

aprendizagem das crianças: sugestão de instrumento de registro da aprendizagem (p.38-40)