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POLÍCIA MILITAR DA BAHIA CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS MANUAL DO ALUNO EDIÇÃO REVISADA E ATUALIZADA 2015

POLÍCIA MILITAR DA BAHIA CENTRO DE FORMAÇÃO E ... · como Unidade imediata de acompanhamento pedagógico, o CFAP. Atualmente, a Formação e o Aperfeiçoamento das Praças na PMBA

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POLÍCIA MILITAR DA BAHIA CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS

MANUAL DO ALUNO

EDIÇÃO REVISADA E ATUALIZADA 2015

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Manual do Aluno – CFAP

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MENSAGEM DO COMANDANTE E DIRETOR

“Educar é impregnar de sentido o

que fazemos a cada instante!”

Paulo Freire.

Estimados Alunos,

Muito nos honra recebê-los no nosso Centro de Formação e Aperfeiçoamento de

Praças (CFAP), Organização Policial Militar responsável pela formação e aperfeiçoamento

das praças integrantes desta histórica Corporação. É com muita satisfação e compromisso que

os recepcionamos para o início de mais uma salutar jornada de estudos e aprendizados

técnico-profissionais.

Esta Casa, por meio dos seus abnegados servidores, sempre esteve e continuará

firmemente empenhada em proporcionar-lhes um ensino de excelência, buscando, com isso,

formá-los e aperfeiçoá-los com esmero, almejando bem prepará-los para que se tornem os

agentes de proteção dos direitos e garantias do cidadão, seja ele membro desta Sociedade, seja

ele oriundo de qualquer parte do mundo.

Convidamos os senhores para que abram suas mentes para a informação e o

conhecimento que aqui lhes serão fornecidos, sem prejuízo das regras inerentes à convivência

na caserna, bem como para que se dediquem às disciplinas teóricas e às atividades práticas

com a mesma intensidade e sede de saber que os conduziram até aqui, pois só assim serão

profissionais respeitados e capacitados para bem cumprirem a missão constitucional que nos

fora confiada por este Estado Democrático de Direito.

Não nos esqueçamos de que, o conhecimento técnico profissional desprovido do senso

de respeito às leis e à dignidade da pessoa humana, é um atentado à Segurança Pública e a tão

almejada paz social. Enfim, os saúdo mais uma vez, desejando sucesso no labor que ora se

inicia, concitando-os a exercitarem as lições de ética e moral que, certamente, receberam no

berço familiar, pois esses princípios e valores são fundamentais para a compreensão e solidez

dos pilares hierarquia e disciplina, para nossa formação e para a perenidade institucional.

Cordialmente,

Paulo Salomão Portugal de Sousa – Cel PM

Comandante e Diretor

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Manual do Aluno – CFAP

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DIRIGENTES

Comandante Geral da PMBA: Cel PM Anselmo Alves Brandão

Subcomandante Geral da PMBA: Cel PM Antônio José Barbosa Reis

Diretor de Ensino: Cel PM Mozart dos Santos Lima

Diretor do CFAP: Cel PM Paulo Salomão Portugal de Sousa

EXPEDIENTE

Conselho Editorial:

Presidente: Ten Cel PM Jorge Ricardo Albuquerque Pereira

Revisão e Organização: Maj PM Ubiraci da Silva Gonçalves

Cap PM Vagner Souza Matos

Cap PM Daniele Maria Bomfim

Capa: Sd PM Jorge José Cardoso Almeida Junior

Fotos: Cap PM Leonardo Antônio de Figueiredo

Sd PM Jorge José Cardoso Almeida Junior

Auxiliares de Edição:

Cap PM Fábio Soares de Oliveira

Cap PM Karina Silva Seixas

Sub Ten PM José Américo Soares

Sub Ten PM Cledinei de Araújo Sousa

Sd PM André Abreu de Oliveira

Sd PM Adriano Gomes Sapucaia

Sd PM Jorge José Cardoso Almeida Junior

Redação:

Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar da Bahia

Rua do Corte Grande 921, Alto de Ondina, Salvador, Bahia CEP 40.950-260

TEL/FAX: (71) 3116-7910/7915

E-mail: [email protected]

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Manual do Aluno – CFAP

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SUMÁRIO

1 O CFAP........................................................................................................................... 07

1.1 HISTÓRICO................................................................................................................... 07

1.2 FINALIDADE DO CFAP.............................................................................................. 09

1.3 BRASÃO ....................................................................................................................... 09

1.4 ORGANOGRAMA DO CFAP...................................................................................... 10

1.5 LEGENDA DO ORGANOGRAMA DO CFAP............................................................. 10

1.6 ATRIBUIÇÕES DAS SEÇÕES DO CFAP.................................................................... 11

1.6.1 Coordenação, Apoio Administrativo, Financeiro e Licitações .............................. 11

1.6.1.1 Seção de Recursos Humanos, Secretaria e Protocolo ............................................. 11

1.6.1.2 Seção de Material, Patrimônio, Transportes, Serviços e Segurança ...................... 11

1.6.1.3 Seção de Gestão Orçamentária, Financeira e Licitações ........................................ 11

1.6.1.4 Seção de Qualidade e Telemática ............................................................................ 11

1.6.1.5 Seção de Aprovisionamento ..................................................................................... 12

1.61.6 Seção de Saúde e Formação Sanitária ...................................................................... 12

1.6.1.7 Seção de Missões Especiais ...................................................................................... 12

1.6.1.8 Seção de Corregedoria Setorial e Ouvidoria ........................................................... 12

1.6.2 Coordenação de Cursos e Desenvolvimento Educacional ..................................... 12

1.6.2.1 Centro de Desenvolvimento Educacional ................................................................ 12

1.6.2.1.1 Seção de Ensino ..................................................................................................... 13

1.6.2.1.2 Seção Técnico-Pedagógica e de Pesquisa ............................................................. 13

1.6.2.1.3 Seção de Planejamento de Ensino ......................................................................... 13

1.6.2.1.4 Seção de Recursos Educacionais ........................................................................... 13

1.6.2.1.5 Seção de Educação Física, Desporto e Defesa Pessoal ......................................... 13

1.6.2.1.6 Seção de Orientação Psicopedagógica .................................................................. 13

1.6.2.1.7 Seção de Avaliação do Ensino e Estatística .......................................................... 14

1.6.2.1.8 Seção de Coordenação de Ensino .......................................................................... 14

1.6.2.1.9 Seção de Serviço Social ......................................................................................... 14

1.6.2.2 Centro de Acompanhamento Discente ..................................................................... 14

1.6.2.2.1 Companhias de Alunos dos Cursos de Aperfeiçoamento ou Extensão e dos

Cursos de Formação ............................................................................................................. 14

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Manual do Aluno – CFAP

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2 O ENSINO ........................................................................................................................ 15

2.1 PLANO GERAL DE ENSINO ..................................................................................... 15

2.2 QUADRO HORÁRIO DAS ATIVIDADES ................................................................. 15

2.3 DIREITO E DEVERES DOS INSTRUTORES E MONITORES ................................ 16

2.4 DIREITO E DEVERES DOS DISCENTES ................................................................. 17

2.5 FREQUÊNCIA DO DISCENTE ................................................................................... 18

2.6 DESLIGAMENTO ........................................................................................................ 18

2.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ....................................................................................... 19

3 NORMAS GERAIS DE AÇÃO DO CFAP ................................................................... 20

3.1 FINALIDADE ................................................................................................................ 20

3.2 DOS TERMOS ESPECÍFICOS ..................................................................................... 20

3.3 DAS FORMATURAS DIÁRIAS ................................................................................... 21

3.4 DOS HORÁRIOS DE AULA ........................................................................................ 21

3.5DO PROCEDIMENTO EM SALA DE AULA E LOCAIS DE INSTRUÇÃO

......................................................................................................................................... 22

3.6 PALESTRA ................................................................................................................... 23

3.7 DO UNIFORME E TRAJES CIVIS ............................................................................. 23

3.8 DO CABELO, BARBA, BIGODE E DAS UNHAS ................................................... 24

3.9 DO USO DE ADORNOS ............................................................................................... 26

3.10 DO PORTE E USO DE TELEFONE CELULAR OU EQUIPAMENTO

ELETRÔNICO ..................................................................................................................... 27

3.11 DA ALIMENTAÇÃO, REFEITÓRIO E PROCEDIMENTOS NO SEU

INTERIOR............................................................................................................................ 28

3.12 DO ALOJAMENTO ................................................................................................... 29

3.13 DO INTERNATO, REVISTA RECOLHER, PERNOITE, SILÊNCIO E

ALVORADA ..................................................................................................................... 30 30

3.14 DA FAXINA ................................................................................................................ 31

3.15 DA CONTINÊNCIA E SINAIS DE RESPEITO ......................................................... 31

3.16 DO SERVIÇO INTERNO ............................................................................................ 31

3.17 DO SOBREAVISO E DA PRONTIDÃO ............................................................... 32 32

3.18 DA PRÁTICA POLICIAL SUPERVISIONADA ................................................... 33 33

3.19 DOS AFASTAMENTOS E DISPENSAS MÉDICAS ............................................. 33 33

3.20 DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES – ESCOLARES ................................. 34 34

3.21. DA LICENÇA CASSADA ......................................................................................... 36 36

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Manual do Aluno – CFAP

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3.22 DA APRESENTAÇÃO DE DEFESA ......................................................................... 37

3.23 SOLENIDADES DO CURSO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO ............ 37

4 ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇO INTERNO ................................................................. 38

4.1 ATRIBUIÇÕES DO ALUNO DE DIA ......................................................................... 38

4.2 ATRIBUIÇÕES DO FISCAL DE REFEITÓRIO ......................................................... 40

4.3 ATRIBUIÇÕES DO COMANDANTE DA GUARDA ................................................. 41

4.4 ATRIBUIÇÕES DA SENTINELA ................................................................................ 43

4.5 ATRIBUIÇÕES DO FISCAL DE ALOJAMENTO ...................................................... 44

4.6 ATRIBUIÇÕES DOS PLANTÕES DE ALOJAMENTO ............................................. 45

4.7 ATRIBUIÇÕES DOS XERIFES DE TURMA .............................................................. 48

5 UNIFORMES ................................................................................................................... 51

5.1 5º UNIFORME ............................................................................................................... 51

5.2 UNIFORME DE ADAPTAÇÃO ................................................................................... 52

5.3 7º UNIFORME ............................................................................................................... 53

5.4 8º UNIFORME ............................................................................................................... 54

5.5 16º UNIFORME ............................................................................................................. 55

5.6 16º UNIFORME (DEFESA PESSOAL) ........................................................................ 56

6 APRESENTAÇÃO PESSOAL ....................................................................................... 57

6.1 DA APRESENTAÇÃO PESSOAL ............................................................................... 57

7 DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................................................. 61

ANEXOS

ANEXO A — ESCALONAMENTO HIERÁRQUICO DA PMBA .............................. 62

ANEXO B — POSTOS E GRADUAÇÕES DA PMBA .................................................. 63

ANEXO C — RELAÇÃO DE TELEFONES .................................................................. 64

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Manual do Aluno – CFAP

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1 O CFAP

1.1 HISTÓRICO

O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), inicialmente com a

designação de Escola de Instrução se originou através de Decreto em 06 de março de 1922,

com a missão de formar Oficiais, Sargentos e Cabos, sendo o primeiro comandante o Coronel

Joaquim Cerqueira Daltro. A escola de Instrução teve sua vigência até o ano de 1926, quando

uma nova estrutura de Companhia Escola a substituiu, com a intenção de melhoria na

instrução, a fim de promover a formação dos diversos quadros na PMBA, o que, de imediato,

não ocorreu.

A Escola de Instrução teve seus primeiros instrutores registrados historicamente nas

pessoas dos Tenentes: Arthur de Oliveira Cortes e João Antônio Vanderlei. Nessa época, os

oficiais e praças da Escola ficavam isentos dos serviços dos corpos, ou seja, do serviço de

Polícia; entretanto, apesar da existência da Escola de Instrução, devemos ressalvar que ainda

não foi possível a instrução regular na formação de Sargentos e Cabos, que ainda eram

promovidos por força de concurso.

O CFAP ao longo dos anos mudou a sua sigla ou designação em vários momentos. Em

18/07/1935, no comando do Coronel Liberato de Carvalho passa a se chamar, Centro de

Instrução, localizado no Forte do Barbalho, antiga sede do 7º Batalhão da Polícia (BPM).

Inclusive, através de Decreto Governamental datado de 19/08/1935 torna-se Centro de

Instrução Militar (CIM), com incumbência de formar os graduados, combatentes e o corpo de

administração. Assim, em 1940 passou a denominar-se Centro de Instrução Técnico

Profissional (CITP).

Historicamente em 1943, um novo regulamento desmembrou os cursos existentes na

Corporação. Deste modo, a formação Policial Militar foi dividida em três Escolas: Escola de

candidato a Oficial, Escola de Sargentos e Graduados e a última Escola de Soldados. Em

1948, ganha a denominação de Centro de Instrução da Polícia Militar.

O decreto lei nº 993 de 21/12/1957 cria o Departamento de Instrução, que passa a

funcionar na Vila Policial Militar do Bomfim, tendo em seu organograma a Escola de

Formação de Oficiais e Escola de Formação de Graduados.

O CFAP ainda neste contexto de constantes mudanças próprias de uma Corporação em

processo de organização mudou a sua sigla ou designação. Em 1967, se chamou Escola de

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Manual do Aluno – CFAP

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Formação e Aperfeiçoamento de Graduados (ESFAG). Em 30 de junho de 1976, recebe pela

primeira vez, a denominação de Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP).

Em 20 de abril de 2000, o CFAP recebe nova denominação, Escola de Formação e

Aperfeiçoamento de Praças (EFAP). O EFAP volta a ser denominado de CFAP, em

29/12/2005.

Nos anos de 1988 a 1989, a sede do CFAP foi transferida para a cidade de Governador

Mangabeira. Entre 1990 até 2000, a Escola teve seu apogeu em matéria de reconhecimento

nacional das suas atividades escolares, com vários Estados encaminhando para o CFAP novos

alunos. Assim, em suas instalações recebeu instruendos dos Estados de São Paulo, Goiás,

Tocantins, Pará, Amazonas e Brasília, nos mais diversos cursos, especialmente, no Curso de

Aperfeiçoamento de Sargento (CAS), onde foi considerada por essas co-irmãs, como uma das

melhores Escolas de Aperfeiçoamento do Brasil.

Esse período é marcado pelo reforço na tradição da formação unificada e padronizada,

com a capacitação de em torno de 1.200 policiais militares em um só lugar, sendo um marco

nessa concepção pedagógica.

Nos anos de 2000 a 2001, o CFAP volta à capital baiana, onde fixou sua sede nas

instalações do então 6º BPM, no Aquartelamento Lavigne Magalhães, Alto de Ondina. A

instrução das Praças passou a focar na capacitação descentralizada, por intermédio dos

Núcleos de Ensino (NE) instalados temporariamente em Unidades Operacionais da PMBA.

A lei nº 11.356, de 06 de janeiro de 2009, manteve o designativo CFAP e também

estabeleceu novas unidades de ensino com os Batalhões Escola regionalizados. Formalizando

assim, a descentralização na execução do ensino das praças da Polícia Militar da Bahia, tendo

como Unidade imediata de acompanhamento pedagógico, o CFAP.

Atualmente, a Formação e o Aperfeiçoamento das Praças na PMBA ocorrem, de

forma descentralizada, nos quatro Batalhões Policiais Militares Escola – BPM/E, localizados:

em Feira de Santana (1ºBPM/E), em Ilhéus (2ºBPM/E), em Juazeiro, (3ºBPM/E), e, em

Vitória da Conquista (9ºBPM/E), além de contar, também, com um Núcleo de Ensino

permanente, o CFAP/ PUSAI, localizado no município de Lauro de Freitas.

Seguindo os objetivos educacionais traçados pelo Departamento de Ensino, por

intermédio, das Normas para o Planejamento e Conduta da Educação (NPCE), publicado no

SUPL/LJNG, número 008, de 31 de julho de 2012, o CFAP forma, aperfeiçoa, qualifica e

capacita as Praças da PMBA para o desempenho de suas atividades profissionais nos âmbitos

operacional e administrativo. Além disso, busca conciliar teoria e prática, por meio das suas

respectivas matrizes curriculares e de importantes processos pedagógicos como o estágio

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supervisionado ou prática policial supervisionada (PPS), a Jornada de Instrução Militar, a

Jornada de Instrução Policial Militar, a semana de adaptação e o Seminário de Temas

Selecionados, com Palestras e Visitas Técnicas, atendendo assim, aos anseios dos discentes e

da sociedade baiana.

Tudo isso, visando sempre alcançar a excelência na capacitação profissional dos

nossos Soldados, Cabos, Sargentos e Subtenentes, em consonância com os ritos de passagens

previstos, no intuito de fortalecer a cultura organizacional da Milícia de Bravos! Fazendo jus

ao lema: “PM e Comunidade: uma corrente do bem.”.

1.2 FINALIDADE DO CFAP

O Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças – CFAP é o estabelecimento

encarregado de ministrar às Praças da Corporação, o ensino profissional e de

aperfeiçoamento, preparando o Policial Militar para o exercício de suas funções estabelecidas

na Constituição Federal, sendo que sua filosofia de ensino lida com o conhecimento como

processo de aprendizagem e desenvolvimento, valorizando os aspectos cognitivos, sociais e

emocionais.

1.3 BRASÃO

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1.4 ORGANOGRAMA DO CFAP

1.5 LEGENDA DO ORGANOGRAMA DO CFAP

UD

SAA

SAA

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Manual do Aluno – CFAP

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1.6 ATRIBUIÇÕES DAS SEÇÕES DO CFAP

1.6.1 Coordenação, Apoio Administrativo, Financeiro e Licitações

Tem a função de coordenar, controlar e executar as atividades administrativas do

CFAP

1.6.1.1 Seção de Recursos Humanos, Secretaria e Protocolo

Responsável pela produção, acompanhamento e controle da documentação funcional

do pessoal do CFAP, bem como, por sistema de protocolo, toda entrada e saída de

documentos da OPM.

1.6.1.2 Seção de Material, Patrimônio, Transportes, Serviços e Segurança

Responsável pela elaboração do cronograma de aquisição de material, promover o

cadastramento e tombamento dos bens móveis e imóveis da OPM, elaborar balancetes

mensais.

1.6.1.3 Seção de de Gestão Orçamentária, Financeira e Licitações

Responsável pelo registro e controle dos créditos orçamentários e adicionais

consignados ao CFAP, registrar os recursos financeiros recebidos, as despesas realizadas e os

saldos financeiros.

1.6.1.4 Seção de Qualidade e Telemática

Responsável por empreender a gestão da qualidade na OPM, através da avaliação de

processos e do acompanhamento das atividades, visando a melhoria da qualidade dos

serviços.

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Manual do Aluno – CFAP

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1.6.1.5 Seção de Aprovisionamento

Responsável por supervisionar os serviços de refeitório, zelando pela sua organização

e higiene, bem como acompanhar diariamente a distribuição de alimentação.

1.6.1.6 Seção de Saúde e Formação Sanitária

Responsável pela escala dos médicos e dentistas que esão a disposição do CFAP,

passando, diariamente, em visita médica, o efetivo deste Centro.

1.6.1.7 Seção de Missões Especiais

Responsável pelo planejamento, controle, coordenação e avaliação das atividades de

produção de informações no âmbito do estabelecimento de ensino.

1.6.1.8 Seção de Corregedoria Setorial e Ouvidoria

Responsável pelo acessoramento ao Diretor, na formulação de ações voltadas para

orientação e disciplina dos integrantes do CFAP, averiguando possíveis responsabilidades

criminal, administrativa ou disciplinar.

1.6.2 Coordenação de Cursos e Desenvolvimento Educacional

Tem a função de coordenar e acompanhar a realização dos diversos cursos planejados

para serem realizados sob a responsabilidade da OPM, ajustando os trabalhos dos Centros de

Desenvolvimento Educacional e de Acompanhamento Discente.

1.6.2.1 Centro de Desenvolvimento Educacional

Tem a função de elaborar, divulgar e acompanhar o planejamento de ensino dos cursos

pertinentes à área de sua competência.

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Manual do Aluno – CFAP

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1.6.2.1.1 Seção de Ensino

Responsável pela participação na elaboração dos planos de ensino, auxiliando as

demais Seções do CDE nos assuntos pertinentes ao processo pedagógico.

1.6.2.1.2 Seção Técnico-Pedagógica e de Pesquisa

Responsável para acompanhar o planejamento das atividades operacionais realizadas

pelo corpo discente, estabelecendo as diretrizes para o emprego da tropa escolar.

1.6.2.1.3 Seção de Planejamento de Ensino

Responsável pela elaboração do Plano Geral de Ensino, Calendário Anual de Ensino,

bem como pelo planejamento do emprego do corpo discente nas atividades de campo.

1.6.2.1.4 Seção de Recursos Educacionais

Responsável para controlar a correta utilização e manutenção dos equipamentos

audiovisuais sob sua responsabilidade, coordenar e uniformizar a elaboração de quaisquer

recursos produzidos pelo corpo docente, a fim de serem utilizados nas aulas, visitas e outras

atividades de ensino.

1.6.2.1.5 Seção de Educação Física, Desporto e Defesa Pessoal

Responsável em coordenar, organizar e submeter ao Chefe da UDE as diretrizes para as

atividades de educação física, desportos e defesa pessoal, a serem realizadas.

1.6.2.1.6 Seção de Orientação Psicopedagógica

Responsável pelo planejamento, coordenação e execução das atividades da Seção,

acompanhando a vida escolar do corpo discente, bem como o seu comportamento dentro e fora do

estabelecimento de ensino.

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Manual do Aluno – CFAP

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1.6.2.1.7 Seção de Avaliação do Ensino e Estatística

Responsável pela elaboração de instrumentos de pesquisa, com vistas à sua

aplicabilidade nos corpos administrativos, docente e discente da unidade, bem como

acompanhar todos os procedimentos de avaliação dos discentes.

1.6.2.1.8 Seção de Coordenação de Ensino

Responsável em organizar, orientar, coordenar e controlar os trabalhos das subseções

de coordenação, notadamente na execução do constante no planejamento pedagógico para

cada período letivo.

1.6.2.1.9 Seção de Serviço Social

Responsável em efetuar acompanhamento e atendimento técnico-profissional, na área

de sua competência, do corpo discente e administrativo do CFAP, trabalhando as relações

interpessoais e a dinâmica de grupo.

1.6.2.2 Centro de Acompanhamento Discente

Tem a função de zelar pela pontualidade e assiduidade do efetivo discente,

colaborando com o processo pedagógico, dando suporte moral e disciplinar ao corpo discente,

além de aplicar sanções disciplinares-escolares, conceder elogios e dispensas, dentro dos

limites legais de sua competência.

1.6.2.2.1 Companhias de Alunos dos Cursos de Aperfeiçoamento ou Extensão e dos Cursos

de Formação

Responsáveis em auxiliar o Chefe do CAD na fiscalização e manutenção da disciplina

dos seus subordinados, supervisionando as atividades desenvolvidas pelos Comandantes de

Pelotões, apurando os fatos envolvendo o corpo discente, assegurando a seus integrantes o

direito à ampla defesa e contraditório.

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Manual do Aluno – CFAP

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2 O ENSINO

2.1 PLANO GERAL DE ENSINO

O Plano Geral de Ensino (PGE) é o documento que apresenta, de maneira sistemática, o

planejamento integrado das atividades administrativo-pedagógicas, definindo os procedimentos que

devem ser adotados pelo CFAP relativos às atividades de ensino, conforme os parâmetros legais

estipulados.

2.2 QUADRO DE ATIVIDADE SEMANAL

O Quadro de Atividade Semanal (QAS), obedecerá o quanto previsto na Diretriz Geral de

Ensino, contendo até, no máximo, 10(dez) horas-aula por dia, com duração de 50(cinquenta) minutos

cada, ficando estabelecido para este Centro de Formação as possibilidades a seguir discriminadas:

a) Para Cursos em período integral:

Aula Horário SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM

7h30 às 8h20

1 11

21

26

36

À Disposição do CFAP 2ª

8h20 às 9h10

2

12

22

27

37

3ª 9h10 às 10h 3 13 23 28 38

INTERVALO MATUTINO

10h20 às 11h10

4

14

24

29

39

À Disposição do CFAP

5ª 11h10 às 12h 5

15 25 30 40

ALMOÇO

13h30 às 14h20

6 16

Disposição

do

CFAP

31

À Disposição do CFAP

14h20 às 15h10

7

17

32

8ª 15h10 ás 16h 8 18 33

INTERVALO VESPERTINO

16h20 às 17h10

9

19

Disposição

do

CFAP

34

À Disposição do CFAP

10ª 17h10 às 18h 10 20 35

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b) Para Cursos em período parcial matutino ou vespertino:

Período Parcial Início Término Duração da aula Intervalo Quantidade

Matutino 7h30 12h 50min/aula 20 minutos 5 aulas

Vespertino 13h30 18h 50min/aula 20 minutos 5 aulas

Obs: Os turnos, sem aula previamente programada, ficarão à disposição da Direção do CFAP, sempre

que se fizer necessário.

2.3 DIREITOS E DEVERES DOS INSTRUTORES E MONITORES

Os Instrutores e Monitores gozarão, no que for peculiar e durante o exercício de suas

atividades, das prerrogativas conferidas aos Oficiais, para efeito de respeito e disciplina,

perante os alunos do Estabelecimento.

São deveres dos Instrutores e Monitores do CFAP:

Orientar os alunos, fornecendo-lhes os elementos necessários ao melhor

aproveitamento do assunto ministrado;

Receber a apresentação do Xerife da turma ou do Subxerife na ausência deste;

Procurar incutir nos instruendos a noção do cumprimento do dever e da necessidade

de um maior preparo intelectual e profissional;

Iniciar e encerrar as aulas no horário estabelecido;

Manter a disciplina enquanto estiver presente em sala;

Registrar, nos diários de classe, os assuntos lecionados, bem como as demais

informações pertinentes;

Participar das atividades extraclasse, correlatas à sua cadeira;

Participar das comissões examinadoras e Conselhos de Ensino, para os quais forem

designados;

Comparecer às reuniões e solenidades, quando convocados pela Direção do CFAP;

Entregar, no prazo estabelecido pelo CFAP, toda a documentação afim a sua

disciplina;

Ministrar as aulas de acordo com o estabelecido no Plano de Curso;

Cumprir e fazer cumprir as instruções regulamentares, as ordens da Direção e as

demais constantes nas NGA do CFAP;

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Manual do Aluno – CFAP

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Entregar na Coordenação de Ensino, dentro do prazo estabelecido, as propostas de

Verificações da disciplina ou atividade que leciona;

Entregar, no prazo estabelecido pelo Centro de Desenvolvimento Educacional, os

resultados das avaliações, incluindo Verificação Final e Recuperação, a contar da data

de sua realização;

Justificar, no prazo de 72 (setenta e duas) horas úteis, o atraso ou falta a qualquer

atividade sob sua responsabilidade;

Colaborar, decisivamente, para a consolidação das propostas contidas na política de

ensino da Direção do CFAP, em consonância com a razão social de existência e nuances

específicas deste Centro.

2.4 DIREITOS E DEVERES DOS DISCENTES

São direitos do aluno do CFAP, além dos previstos em leis e normas específicas:

Solicitar ao Instrutor os esclarecimentos julgados necessários ao bom andamento dos

assuntos que lhes estejam sendo ministrados;

Solicitar a revisão de provas, nos moldes previstos no Plano Geral de Ensino;

Utilizar as dependências do CFAP em consonância com as normas estabelecidas;

Promover reuniões com os colegas para organização de agremiações de cunho sócio-

educativo, com a devida aquiescência e necessária homologação da Direção do CFAP;

Receber Prêmios, Medalhas e Condecorações, em consonância com as normatizações

pertinentes;

São deveres do aluno do CFAP, além dos previstos em leis e normas específicas:

Manter em dias as obrigações escolares;

Comparecer, pontualmente, às aulas, instrução, formaturas e a qualquer outra

atividade para qual houver sido convocado, devendo justificar previamente, à Chefia do

CAD, quando não puder comparecer a tais compromissos;

Obedecer, rigorosamente, as exigências regulamentares contidas nas Normas

Disciplinares do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças e nas Normas Gerais

de Ação da Unidade Discente, no que for pertinente ao Corpo Discente;

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Zelar pela boa reputação própria e do Centro, comportando-se, no interior do CFAP

ou fora dele, de maneira compatível com a sua condição de aluno deste

Estabelecimento;

Não se valer de meios ilícitos, para a resolução de matéria de cunho avaliador, no

que concerne ao processo ensino-aprendizagem;

Procurar obter o máximo de aproveitamento do conteúdo programático ministrado

pelo Corpo Docente do CFAP, desenvolvendo o senso de organização e de metodização

do estudo;

Manter em dia e em condições de uso, a qualquer momento, os fardamentos

constantes no Regulamento de Uniformes;

2.5 FREQUÊNCIA DO DISCENTE

A Freqüência escolar é requisito necessário para a conclusão, com êxito, de quaisquer

das modalidades de ensino presenciais, sendo que, a freqüência mínima para aprovação é de

75% (setenta e cinco por cento) da carga horária por disciplina e/ou atividade.

2.6 DESLIGAMENTO DO CURSO

Será desligado dos Cursos de Formação e Aperfeiçoamento o discente que:

Não frequentar pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) do total de aulas previstas

para qualquer disciplina e/ou atividade.

Não obtiver nota 6,0 (seis), no mínimo, como resultado final no módulo em quaisquer

das disciplinas.

Não obtiver conceito BOM, no mínimo, como resultado final no módulo em quaisquer

das atividades.

Solicitar desligamento do curso em que estiver matriculado.

For condenado por crime doloso com pena privativa de liberdade.

Ingressar no mau comportamento.

For submetido ao Conselho de Ética e ser declarado como indigno para permanecer na

Corporação.

Solicitar trancamento de matrícula e tiver deferido o seu requerimento pelo

Comandante Geral.

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Cometer faltas graves, ofensivas ao decoro profissional, à ordem e Segurança Pública,

comprovadas em feito investigatório regular.

Obs: O ato de desligamento será realizado pelo Diretor do órgão de ensino onde o

discente está matriculado (Art 73 - DGE).

A solicitação de desligamento deverá, de forma obrigatória, ser formalizada por

escrito, sendo irreversível o ato após entrega à coordenação do curso.

Se o discente for desligado em decorrência de enfermidade ou incapacidade física

ocasionada em alguma das atividades de ensino, terá a matrícula garantida no curso seguinte,

assim que a situação de enfermidade ou incapacidade cessar.

Será dado o conhecimento, por parte da autoridade, do ato de desligamento

diretamente ao discente desligado, através de documentação que indique: os motivos que

ensejaram o desligamento, bem como o prazo para recurso, que é de 24h, a partir da ciência

ao discente.

2.7 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Conforme preconizado na Diretriz Geral de Ensino (DGE 2012-2015), publicada no

Suplemento LJNG nº 007, de 30 de julho de 2012.

As avaliações para os cursos de formação, extensão e aperfeiçoamento poderão ser

escritas, orais e/ou práticas, seguindo os modelos especificados na aludida legislação.

Para obtenção da nota final da disciplina ou atividade, será considerada a média

aritimética ponderada, obtida pelo resultado das verificações realizadas e os seus respectivos

pesos. Para tanto, as Verificações Correntes terão peso "1"(um) e a Verificação Única (ou

Final) terá peso "2"(dois).

Caso o discente não alcance a média mínima (6,0), será submetido a uma Verificação

de Recuperação e, não logrando êxito, será, consequentemente, declarado reprovado do curso.

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Manual do Aluno – CFAP

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3 NORMAS GERAIS DE AÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO E

APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS

3.1 FINALIDADE

As Normas Gerais de Ação (NGA) do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de

Praças têm por finalidade regular a rotina diária do Corpo Administrativo e Discente, sem

prejuízo daquelas contidas nos diplomas legais aplicáveis aos militares estaduais,

especialmente na Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001 (Estatuto dos Policiais Militares),

Decreto nº 17.652, de 12 de fevereiro de 1960 (Regulamento do CFAP) e Decreto – Lei nº

1.001, de 21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar).

3.2 DOS TERMOS ESPECÍFICOS

Para efeitos do pleno entendimento e execução desta NGA, ficam estabelecidos os

seguintes termos:

a) “Rotina Diária” – conjunto de atividades pré-estabelecidas a serem realizadas

pelos policiais militares de uma OPM;

b) “Alvorada” – início das atividades do quartel. Todos os policiais militares

aquartelados devem obedecer ao comando de Alvorada;

c) “Revista do Recolher” – verificação dos policiais militares que pernoitarão no

aquartelamento;

d) “Inopinada” – Atividade não programada, realizada com intuito de verificar

pessoal de serviço, de licença cassada, dentre outros;

e) “Precedência” – primazia para efeitos de sinais de respeito e continência;

f) “Sinais de respeito” – atos específicos previstos no Regulamento de Continências,

sem prejuízo daqueles instituídos nos costumes e tradições;

g) “R-2” – Regulamento de Continência das Forças Armadas;

h) “IG 10-60” – Decreto Ministerial que regulamenta o R-2;

i) “Sanção Disciplinar Escolar” – Sanção prevista em Regulamento Escolar, ou

legislação afim, que visa orientar, advertir ou cancelar licença de gozo, em virtude

de transgressão disciplinar escolar cometida pelo discente no interior da OPM, ou

fora dela, quando em estágio, viagem de instrução ou similar;

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Manual do Aluno – CFAP

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j) "Licença Cassada" – Sanção escolar que implica em cancelamento do período de

liberação em quantidade de horas que varia de acordo com a gravidade da falta,

tendo o mínimo de 12 (doze) horas e o máximo de 96 (noventa e seis) horas.

3.3 DAS FORMATURAS DIÁRIAS

As atividades dos cursos serão iniciadas com a formatura diária, em horário pré-

estabelecido pela Chefia do CAD, quando será verificada a presença do aluno, a sua

apresentação pessoal, bem como todas as informações pertinentes às atividades escolares.

As formaturas diárias serão comandadas pelo Aluno de Dia, ou o mais antigo, acompanhado

pelo corpo de auxiliares do CAD, sob supervisão do Oficial de Dia ou de um Oficial do CAD,

e obedecerá a entrada em forma em Companhias, da seguinte forma:

a) Conforme o terreno permita, por ordem de pelotões (1º ao último Pelotão) de cada

Companhia, em linha, da direita para esquerda, por ordem crescente, obedecendo-se à

hierarquia dos cursos;

b) Os xerifes procederão às verificações da sua turma, informando as alterações ao

Aluno de Dia.

Após as formaturas diárias, matinais e vespertinas, quando em deslocamento para a

sala de aula, os alunos não poderão sair de forma, salvo por determinação superior.

Mensalmente haverá uma Parada Geral do Corpo Discente com a presença do

Comandante/Diretor do CFAP ou representante por ele designado.

3.4 DOS HORÁRIOS DE AULA

Os xerifes só liberarão suas turmas para o intervalo, paradas matinais e vespertinas,

nos horários previamente estabelecidos pelo Centro de Desenvolvimento Educacional (CDE),

com a autorização do seu Cmt de Pelotão ou Plantonista. Ao término dos intervalos previstos,

todos os alunos deverão estar em sala de aula.

Ao término das atividades escolares, nos turnos matutino e vespertino, o xerife da

turma deverá manter os alunos em sala de aula, ao tempo em que, se apresentará no CAD, a

fim de receber autorização para que a turma entre em forma, bem como para receber novas

orientações.

Em caso de falta de professor/instrutor, após 10 minutos, o xerife deverá informá-la ao

CAD e ao Instrutor Chefe do Curso no CDE, nessa ordem, para as providências cabíveis.

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Manual do Aluno – CFAP

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3.5 DO PROCEDIMENTO EM SALA DE AULA E LOCAIS DE INSTRUÇÃO

Semanalmente será designado pelo Comandante de Pelotão, um xerife, por ordem

numérica, cujas responsabilidades e atribuições encontram-se estabelecidas no Manual do

Aluno. O aluno que não desempenhar bem o xerifado poderá repeti-lo, para fins de

aprendizado.

Em sala de aula, os alunos deverão se sentar com a postura correta, mantendo a

compostura, evitando conversas paralelas que possam desviar a atenção das atividades

desenvolvidas, devendo também ser observado o seguinte:

a) os alunos só poderão manusear materiais pertinentes à instrução que estiver sendo

ministrada;

b) ao término de qualquer verificação escolar realizada em sala de aula, os alunos

deverão permanecer nas imediações da área cívica desta Escola;

c) todos os alunos que não estiverem em atividade deverão permanecer nas respectivas

salas de aula, ou conforme orientação do corpo administrativo do CAD;

d) a arrumação da sala de aula é de responsabilidade do xerife da turma, e deverá seguir a

orientação estabelecida pela Chefia do CAD:

I. o xerife da turma sentará na primeira cadeira da direita da primeira linha,

considerando o referencial frente para o quadro;

II. os demais alunos serão dispostos por antiguidade, a esquerda do xerife até o limite

da coluna. O aluno, mesmo na condição de xerife, deverá dispor sua cadeira na

respectiva classificação. Portanto, teremos uma cadeira a mais em sala.

É proibida a prática de quaisquer tipos de jogos e utilização de aparelhos

eletroeletrônicos, telefones móveis e ou celulares, revistas, livros, gibis, não pertinentes à

atividade desenvolvida em sala de aula, ou atividades escolares, salvo, quando autorizado

pelo instrutor / professor ou por preposto do CAD.

Havendo atividades escolares, ou não, é vedada à saída dos alunos da sala de aula,

exceto em caso de emergência e mediante autorização do Chefe do CAD.

Só é permitido o deslocamento ao CAD no momento em que o xerife da turma for dar

conhecimento da ausência do instrutor / professor ou assuntos correlatos.

O xerife da turma informará ao instrutor / professor da disciplina quando faltarem 05

(cinco) minutos para o término da aula, e comunicará ao Centro de Acompanhamento

Discente e o Centro de Desenvolvimento Educacional quando for ultrapassado o horário

previsto para o encerramento da instrução.

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Manual do Aluno – CFAP

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O xerife de cada turma é responsável em manter limpa e arrumada, após a instrução,

sua sala de aula, auditório ou qualquer outra área em que haja atividades escolares, devendo

para isso escalar o efetivo para tal missão.

Os alunos não poderão realizar atividades inerentes às aulas de Educação Física,

desporto ou defesa pessoal, na ausência do instrutor ou monitor. No caso da presença só deste

último, haverá atividade somente com a autorização prévia do instrutor e, aquiescência do

Centro de Desenvolvimento Educacional.

Quando houver recursos áudio visuais em sala de aula, estes só poderão ser utilizados

em atividades escolares, ou quando autorizado por Oficial do CAD.

3.6 DA PALESTRA

A palestra possui caráter pedagógico e consistirá no desenvolvimento de um tema

preestabelecido pela Chefia do CAD, com o fim de exercitar os conhecimentos adquiridos

durante o curso.

A palestra será realizada pelos alunos previamente indicados ou sorteados por

preposto do CAD, nas formaturas diárias, observando-se a antecedência mínima de 48

(quarenta e oito) horas.

O aluno que não obtiver sucesso na sua palestra poderá repeti-la após análise de

Oficial do CAD.

3.7 DO UNIFORME E TRAJES CIVIS

Durante a instrução e paradas diárias de segunda até a quinta-feira, os alunos utilizarão

calça do uniforme 8º, camisa branca identificada, coturno e gorro. Às sexta-feiras e durante o

serviço interno ou externo será utilizado o 8º uniforme completo.

O uniforme a ser utilizado na solenidade de formatura ou conclusão do curso está

preconizada na Portaria nº 070-CG/11.

O uniforme de Educação Física será composto da camiseta regata com identificação

do aluno, short de tactel na cor caqui escuro (sem listra para Alunos Soldados), com uma

listra vermelha na lateral (para Alunos Sargentos), bermuda térmica ou de helanca na cor

preta de uso interno, tênis preto e meias brancas, sem logomarca para todos.

O uniforme de Educação Física para o corpo feminino será o mesmo contido no caput

deste artigo, acrescido do top na cor preta, de uso interno;

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Manual do Aluno – CFAP

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O uniforme utilizado para a prática de Defesa Pessoal será o mesmo contido no caput

deste artigo e § 1º.

Os alunos não poderão entrar, sair ou transitar nas dependências do CFAP, nos dias

úteis, com trajes do tipo shorts, calções, bermudas, saias e vestidos acima do joelho, top,

colan ou similares, roupas transparentes e camiseta sem manga e calçados abertos.

A saia-calça deverá estar 1,0 cm abaixo do joelho, tomando-se como referência à

dobra interna do mesmo.

A camisa deverá ser utilizada por dentro da saia-calça, de forma que a fivela do cinto

fique à amostra.

Ao término de qualquer atividade que exija a retirada de peças de uniforme, o aluno

deverá recolocá-las imediatamente.

3.8 DO CABELO, DA BARBA, DO BIGODE E DAS UNHAS

Atendendo ao que prevê a Portaria n° 310, de 29 de maio de 1995, do Exército

Brasileiro, os alunos em Formação ou Aperfeiçoamento serão submetidos à revista de cabelo,

diariamente. O corte padrão para o cabelo utilizar-se-á máquina nº 02 (dois) para as laterais e

máquina nº 03 (três) ou correspondente em tesoura para a parte superior da cabeça, não sendo

permitido o uso de topete ou franja. O cabelo deverá ser desbastado de forma que mantenha

uma uniformidade crescente do pé ao topo. Na nuca, o cabelo não poderá ser acabado em

linha reta ou de forma arredondada. Os alunos deverão usar costeletas até a altura

correspondente à metade do pavilhão auricular, de forma quadrada.

Os alunos do CFSd no período de adaptação (os primeiros três meses) deverão utilizar

maquina nº 01 (um) e nº 02 (dois) em substituição as de nº 02 (dois) e 03 (três) previstas no

caput deste artigo.

Os alunos em Formação ou Aperfeiçoamento que apresentarem sinais de calvície

deverão utilizar maquina nº 01 (um) e nº 02 (dois), ou corte correspondente.

Não será permitido tingir o cabelo com cores que destoem de sua cor natural, os

demais casos deverão ser encaminhados ao CAD para análise e deliberação.

É proibido o uso de cortes de cabelos exóticos ou que contenha: listras, desenhos,

moicanos, cuia, etc.

É vedado ao aluno raspar a cabeça.

Os alunos em Formação ou Aperfeiçoamento devem manter bem nítidos os contornos

junto às orelhas e ao pescoço.

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Manual do Aluno – CFAP

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Os casos omissos e exceções serão tratados pela Chefia do CAD.

As alunas em Formação ou Aperfeiçoamento serão submetidas à revista de cabelo,

diariamente. Será admitido o uso de cabelos com corte longo, médio ou curto. Nos casos de

cabelos longos ou médios devem estar presos em coque, com ou sem rede, a qual deve ter a

cor do cabelo. Quando não for utilizada a rede o coque deverá estar bem fixo, de modo que

não haja fios soltos, tampouco sobressaindo à cobertura. Nos casos de cabelos com corte

curto, o seu comprimento não deverá ultrapassar a altura da gola da camisa, quando

uniformizados.

Com o uniforme de Educação Física é facultado o uso dos cabelos presos, no estilo

rabo-de-cavalo.

É vedado o uso de penteado exagerado, incluindo o coque (cheio ou alto) e/ou

cobrindo a testa, ainda que parcialmente.

Os penteados deverão ser feitos com uso de grampos simples, em cor que não

contraste com a dos cabelos, não sendo permitida a utilização de presilhas coloridas,

metálicas ou douradas, bem como fivelas ou similares. É também permitido o uso de

acessórios elásticos nas cores preta, marrom ou bege, a depender da cor e tom de cabelos que

mais se adequam a essas cores.

É permitido o uso de Tiara às alunas que apresentem cabelo curto, objetivando a

redução de seu volume, observado a ressalva feita no parágrafo anterior com relação a cor.

Tal acessório deverá ser confeccionado em metal ou acrílico, em cor única e no mesmo tom

do cabelo, lisa (sem enfeites, estampas, bordados ou relevos), sem brilho, com no máximo 4

mm de largura. Quando da utilização de algum tipo de cobertura, o acessório mencionado

deverá ficar imperceptível.

Caso deseje mudar a cor do cabelo, desde que não contraste com sua cútis, deverá

fazê-lo mediante autorização do Comandante, haja vista a conseqüente necessidade de nova

confecção de carteira de identificação com novo retrato.

É vedado o uso de outros acessórios senão os especificados nestas Normas. É

autorizado o uso de apliques nos cabelos, devendo, obrigatoriamente, ter um cumprimento e

uma quantidade moderada, possibilitando um coque sem excessivo volume (10 cm de

diâmetro, no máximo). Tais apliques devem estar num único tom não contrastando com a cor

da cútis.

A revistas de cabelo ocorrerão de forma inopinada e seguirão os seguintes passos:

a) Ao comando de “RETIRAR COBERTURA” na posição de descansar, o aluno retirará

a cobertura com a mão direita e colocará sob o braço esquerdo, segura pela mão do

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mesmo lado, esta apoiada no quadril, altura do cinto e a pala ou a face anterior do

gorro com escudo voltado para frente, paralela ao solo;

b) Ao comando de “REPOR COBERTURA”, o aluno recoloca a cobertura na cabeça

com a mão direita, auxiliada pela mão esquerda no ajuste da própria cobertura, e

voltará a posição de descansar onde permanecerá imóvel.

Os alunos em formação ou aperfeiçoamento não poderão usar barba nem bigode.

Será considerado como padrão a inexistência de qualquer pêlo no rosto, mesmo que

em crescimento.

É proibido a qualquer aluno ou aluna em formação, permanecer com as unhas longas

(que ultrapassem a falange distal).

É proibida a utilização de qualquer tipo de desenho nas unhas.

A maquiagem discreta é permitida, sendo vedado o uso de cosmético em quantidade

excessiva e/ou em cores vivas e contrastantes com a tonalidade da pele.

Entende-se por cosmético e maquiagem, o batom e o esmalte de unhas, dentre outros.

Nos casos omissos ou em casos de dúvida quanto ao padrão de cabelo, maquiagem,

unhas das alunas em formação ou aperfeiçoamento, obedecerá à regulamentação contida no

SUPLEMENTO/ LJNG nº 012, de 12 de agosto de 2003.

3.9 DO USO DE ADORNOS

É facultado a todos os alunos em formação ou aperfeiçoamento, quando

uniformizados, a utilização de um relógio de pulso, desde que a pulseira possua somente uma

das seguintes cores: marrom, preta, cinza, branca, prateada ou dourada.

Na utilização do 5º uniforme (Passeio) será admitido o uso de uma única pulseira,

prateada ou dourada, com ou sem pingente, que não ultrapasse o diâmetro de 2,5 cm, além do

relógio de pulso acima descrito.

É facultado a todos os alunos em formação ou aperfeiçoamento, quando

uniformizados, o uso de aliança ou anel de formatura, no total de 02 (dois), um por mão,

preferencialmente no dedo anular.

É proibido a utilização de aliança ou anel no dedo polegar.

É vedado o uso de anéis extravagantes em cor, tamanho e/ou desenho.

Fica vedado o uso de óculos escuros por todos os alunos, salvo quando houver

recomendação ou indicação médica homologada pela Formação Sanitária e publicada em

BI/O.

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É vedado o uso de lentes de contato coloridas, em cores vivas e contrastantes com a

respectiva tonalidade da pele.

Fica proibida a fixação de óculos pendurados no uniforme.

Fica proibida a utilização no uniforme de qualquer objeto ou distintivo de curso

sobreposto ou não, exceto aqueles previamente estabelecidos pelo Regulamento de Uniformes

da Polícia Militar (RUPM).

Os alunos não poderão usar: piercings, gargantilhas, cordões, correntes ou similares e

brincos, mesmo que seja sob o uniforme.

É facultado às alunas em formação ou aperfeiçoamento o uso de brincos de metal ou

acrílico, com ou sem pedras ou pérolas, observando o diâmetro máximo de 1,5 cm, sendo

vedado o uso de brinco, de argolas ou pingentes que ultrapassem o lóbulo da orelha, bem

como o uso de piercings ou similares. Quando a aluna tiver mais de um furo por orelha, o

brinco deverá ser utilizado apenas no furo do seu lóbulo.

É vedado o uso de apenas um brinco em uma única orelha, permanecendo a outra sem

adorno.

É vedado o uso de jóias, bijuterias, contas, miçangas ou patuás, quando visíveis

durante o uso do fardamento, salvo as já aqui especificadas, e as regulamentadas pelo

Suplemento/ LJNG nº 012, de 12 de agosto de 2003.

3.10 DO PORTE E USO DO TELEFONE CELULAR OU EQUIPAMENTO ELETRÔNICO

É vedado o uso do aparelho celular ou qualquer aparelho eletroeletrônico durante

paradas, formaturas, desfiles, comissões e em sala de aula ou qualquer tipo de atividade ou

instrução, devendo, nesses casos, os aparelhos estarem desligados e no bolso.

Quanto ao porte em situações não mencionadas anteriormente, o aparelho só poderá

ser portado sobreposto ao uniforme, no cinto, do lado esquerdo, a exceção dos uniformes que

não utilizam o cinto, ocasiões que a condução deve ser no bolso de maneira que não fique

visivelmente volumoso.

Só é permitido o transporte ostensivo do aparelho, conforme descrição acima, em

capa(s) exclusivamente na cor marrom.

Excetuando-se o disposto no “caput” deste artigo, o porte e o transporte do celular

devem ser sempre com o equipamento no modo silencioso.

As ligações telefônicas só deverão ser atendidas nos intervalos das aulas, exceto em

casos de urgência, devidamente autorizado pelo instrutor ou oficial do CAD.

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A utilização de notebook, netbook, tablet, ipod,ipad, iphone ou qualquer aparelho

eletrônico do gênero está condicionada a autorização do instrutor ou do Chefe do CAD, e

deverá atender as seguintes condições:

a) O conteúdo exibido na tela ou monitor do eletrônico deverá conter apenas

assuntos relacionados à aula.

b) Nenhuma janela, arquivo, ou dispositivo deve estar ligado, mesmo que na

condição minimizada.

c) Nenhum aluno em formação ou aperfeiçoamento está autorizado a conectar-se a

qualquer rede social ou salas de bate papo.

d) É proibida a visualização, download, exibição de conteúdo erótico/ pornográfico,

ou outros indignos a condição de policial militar.

3.11 DA ALIMENTAÇÃO, DO REFEITÓRIO E PROCEDIMENTO NO SEU INTERIOR

Só poderão fazer as refeições fornecidas pelo Centro, os alunos constantes na grade de

rancho, elaborada pela CAD. Aqueles que, estando relacionados, não compareçam, serão

devidamente responsabilizados disciplinarmente.

No interior do refeitório os alunos em formação ou aperfeiçoamento deverão observar

o seguinte:

a) Disciplina e compostura compatíveis com sua situação;

b) Enquanto não forem servidos, estando, portanto, na linha de servir, os alunos não

poderão conversar;

c) Durante a refeição, os alunos deverão observar os princípios da boa educação e

etiqueta social;

d) Os alunos que devam assumir posto de serviço ou estar em local de instrução pré-

determinado avançarão à frente de todos os cursos na linha de servir;

e) Qualquer solicitação deverá ser dirigida ao Aluno de Dia ao CFAP ou a quem o

substitua, salvo se no recinto encontrar-se algum superior hierárquico aos

mencionados;

Os alunos de serviço que necessitarem ter alimentação especial ou dieta específica,

por indicação médica, poderão obter autorização da Chefia do CAD para trazê-las. Contudo,

deverão obrigatoriamente efetuá-las no refeitório dessa Unidade.

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Para ingresso no refeitório, em todas as alimentações, deverá ser observada a

antiguidade entre os cursos e o rodízio entre as turmas do mesmo curso, que deverá ser feita

diariamente pela CAD, através de escalas específicas.

O deslocamento para o café da manhã e jantar, deverá seguir os ritos do horário do

expediente, devidamente uniformizado, observando os horários previstos pelo

aprovisionamento do CFAP, sendo que, em alguns casos, a chefia do CAD poderá deliberar

em contrário.

O deslocamento para o refeitório nos finais de semana e feriados poderá ser em trajes

civis, sendo os homens de calça e camisa e às mulheres é facultado o uso de vestidos ou saias

com comprimento abaixo do joelho ou em traje de educação física.

Os alunos que estiverem em cumprimento de punição disciplinar ou escolar nos finais

de semana e feriados, deverão estar devidamente uniformizados, quando nos deslocamentos.

Para o almoço, as turmas deverão ser deslocadas das suas respectivas salas de aula

para a área cívica da escola, onde entrarão em forma, e posteriormente se deslocarão para o

refeitório, observando-se o previsto no caput deste artigo, atendendo os horários previstos

pelo aprovisionamento do CFAP.

3.12 DO ALOJAMENTO

Cada aluno é responsável pela manutenção da limpeza, higiene e conservação da cama

e dos armários que lhe forem destinados.

O aluno deverá manter sua cama com o padrão diário estabelecido pelo Centro de

Acompanhamento Discente.

O aluno deverá deixar seu armário sempre trancado.

A limpeza dos alojamentos e banheiros, bem como arrumação dos beliches ficará a

cargo dos alunos escalados para faxina, em horários previstos pelo CAD, sob fiscalização do

Aluno de Dia ou mais antigo.

O Aluno de Dia ou mais antigo, providenciará o fechamento do alojamento após a

realização da faxina.

Não é permitido colocar qualquer material pessoal ou sob sua responsabilidade em

janelas e parapeitos, ou deixá-los fora dos armários, debaixo e em cima das camas.

Todo e qualquer material encontrado nas situações previstas no parágrafo anterior,

será recolhido ao Almoxarifado, e o seu responsável devidamente responsabilizado

disciplinarmente.

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Manual do Aluno – CFAP

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Não é permitido ao aluno entrar ou sair do alojamento em trajes íntimos, enrolado em

toalhas de banho ou roupões.

O aluno não poderá transitar despido no alojamento.

Os alunos deverão dormir de pijama ou com traje análogo (camiseta e short).

O Aluno de Dia deverá observar as instalações dos alojamentos e informar, de pronto

ao CAD qualquer alteração encontrada.

O Aluno de Dia deverá apagar as luzes dos alojamentos às 22h, com exceção das do

banheiro, desde que não prejudiquem o descanso de quem ali esteja, e as luzes só poderão ser

acesas na Alvorada, às 06h, ou em casos excepcionais autorizados pelo Oficial de Dia.

Os aparelhos de ar condicionado serão ligados às 22h e desligados às 05h pelo Aluno

de Dia ou pelo Sgt PM Adjunto.

3.13 DO INTERNATO, DA REVISTA DO RECOLHER, PERNOITE, DO SILÊNCIO E

ALVORADA

O regime dos cursos de formação será de internato, podendo ser suspenso por

conveniência ou necessidade da administração.

Quando em regime de internato, ou aqueles que estiverem alojados, haverá a revista

do recolher, onde todos os alunos entrarão em forma às 21h, para conferência;

Quando o internato for suspenso, nas condições do caput deste artigo, os alunos terão

licença para afastamento do CFAP, ao término das atividades escolares, devidamente

autorizados pela CAD;

Os alunos, durante a revista do recolher, deverão estar uniformizados, devendo entrar

em forma na área cívica do CFAP, no mesmo local onde são realizadas as formaturas diárias;

Entre as 22h00 e 06h00 deverá ser observado o silêncio por todos os alunos nas

dependências do CFAP.

A alvorada será às 06h00 nos dias úteis, sendo dispensada aos sábados, domingos e

feriados, salvo quando necessário e autorizado por Oficial de Dia;

O Diretor do CFAP poderá modificar o horário da alvorada, bem como realizá-la no

período dispensado conforme caput deste artigo, quando houver atividades escolares ou

militares.

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Manual do Aluno – CFAP

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3.14 DA FAXINA

Caberá ao CAD providenciar a confecção e a fiscalização de escalas, para a limpeza e

manutenção de todas as instalações físicas.

3.15 DA CONTINÊNCIA E SINAIS DE RESPEITO

Ao entrar na sala de aula, oficial, instrutor ou professor civil, o xerife da turma dará

voz de “ATENÇÃO”, momento em que todos os alunos tomarão a posição de descansar, ao

passo que comandará “SENTIDO” e anunciará a presença, dizendo a função do oficial, ou a

disciplina ministrada pelo instrutor / professor, posicionando-se frente a este, e apresentará a

turma. Após a apresentação, depois de autorizado, comandará “Á VONTADE”, quando todos

sentarão.

O instrutor militar com graduação inferior à dos alunos terá direito à voz de

“ATENÇÃO”, momento em que todos os alunos tomarão a posição de descansar e anúncio da

sua presença.

Quando os alunos estiverem em instrução em ambiente diverso de sala de aula, o

procedimento será o mesmo exposto no caput e § 1° deste artigo.

Durante palestras e reuniões no auditório, será adotado o seguinte procedimento:

I – Quando a autoridade chegar ao local, o aluno mais antigo presente, comandará

“ATENÇÃO”; os militares presentes levantam-se e tomam a posição de sentido; anunciará

sua presença, com o posto e função, e depois de autorizado, comandará “A VONTADE!”.

Durante a passagem de superior hierárquico ou tropa, o aluno, estando sentado deverá

em sinal de respeito, levantar, tomar a posição de sentido e prestar-lhe a continência devida,

conforme prescrições do Decreto nº 2.243, de 03 de junho de 1997 (Regulamento de

Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial das Forças Armadas).

Deverão ser observados pelos alunos as prescrições referentes a sinais de respeito

constadas no R-2 (Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial).

3.16 DO SERVIÇO INTERNO

Ficam estabelecidos os seguintes serviços, conforme os cursos:

I - Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos PM:

Sargento Aluno de Dia

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Manual do Aluno – CFAP

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Sargento Aluno de Dia a Cia

II – Curso de Formação de Sargento PM:

Aluno de Dia

Adjunto ao Sargento de Dia

Fiscal de Refeitório

II – Curso de Formação de Cabo PM:

Aluno de Dia

Adjunto ao Sargento de Dia

Fiscal de Alojamento

Auxiliar do Fiscal de Refeitório (caso não tenha curso de Sargento a função será de Fiscal

de Refeitório)

IV – Curso de Formação de Soldados PM:

Alunos de Dia

Comandante da Guarda

Sentinela

Plantão de Alojamento

Fiscal de Alojamento

As escalas de serviço serão confeccionadas pelo CAD;

Os serviços diários serão de vinte e quatro horas, podendo a direção do CFAP

modificá-las; os alunos de serviço não poderão sair do quartel, exceto:

a. Para ir a instruções previstas fora da unidade;

b. Por determinação do Oficial de Dia ou com aquiescência do CAD.

O CAD poderá estabelecer outros serviços não previstos no caput deste artigo e

seguintes, conforme necessidade do CFAP, bem como regulará os serviços;

Os alunos, mesmo de serviço, participarão de todas as atividades escolares.

3.17 DO SOBREAVISO E DA PRONTIDÃO

O serviço de sobreaviso consistirá na possibilidade de pronto emprego do corpo

discente, diante da necessidade do serviço, grave perturbação da ordem pública, desastre,

manifestações populares, invasões de movimentos organizados, dentre outros, através do

plano de chamada feito pelo CAD.

A prontidão consistirá no aquartelamento do corpo discente, para pronto atendimento,

em situações previstas no artigo anterior.

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O sobreaviso e a prontidão serão estabelecidos pelo Diretor do CFAP ou por decisão

superior.

A duração do sobreaviso e da prontidão perdurará enquanto houver qualquer das

situações previstas no Art. 57.

3.18 DA PRÁTICA POLICIAL SUPERVISIONADA (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)

Os alunos em curso serão empregados no serviço operacional, a título de instrução,

objetivando o exercício prático das técnicas e conhecimentos teóricos aprendidos nas

disciplinas curriculares, conforme a carga horária prevista no currículo do curso.

3.19 DOS AFASTAMENTOS E DISPENSAS MÉDICAS

Todos os alunos que por motivo de doença apresentarem dispensas médicas deverão

homologá-la na Formação Sanitária do CFAP/Ondina, pessoalmente pelo beneficiário, no

mesmo dia da expedição.

Caso a dispensa médica ocorra em dia que a Formação Sanitária não funcione, ou em

dia sem expediente (finais de semana ou feriado) o(a) aluno(a) enfermo(a) deverá fazê-la

chegar ao Oficial de Dia para conhecimento e deliberação.

Os afastamentos para consultas médicas e/ou dentárias serão permitidas apenas nas

tardes em que o efetivo for liberado ou após o término do expediente do CFAP, ou em caráter

excepcional pela Chefia do CAD;

Os alunos em regime de internato ou com Licença Cassada deverão retornar

imediatamente ao CFAP munidos dos respectivos atestados de comparecimento, se

autorizados forem.

O aluno que, por motivo de força maior ou enfermidade que o impossibilite de

locomover-se, estiver impedido de comparecer a quaisquer atividades ou instrução deverá,

informar a situação ao Oficial de Dia do CFAP, para que tome as medidas cabíveis, e deverá

dar ciência ao Chefe do CAD e se dirigir imediatamente para o CFAP.

Exclusivamente em casos de internação hospitalar, um portador devidamente

autorizado poderá trazer de imediato o devido atestado para exame e homologação junto a

Formação Sanitária. Em quaisquer das hipóteses, o atestado deverá constar o horário de

chegada e saída do atendimento e o CREMEB do médico.

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Será cumprida com o ciente do Oficial de Dia do CFAP, no documento da dispensa

médica e não do preposto da unidade onde o aluno esteja provisoriamente empregado.

O aluno que não cumprir o disposto neste artigo receberá a visita onde estiver do

Comandante de Pelotão ou do Oficial do CAD, que o trará de volta ao CFAP para os devidos

cuidados médicos, sendo encaminhado à Formação Sanitária ou ao HGPM. O aluno em

internação hospitalar receberá a visita do médico do CFAP.

A dispensa médica do aluno, ressalvada recomendação médica em contrário, face a

natureza da patologia (doença infecto-contagiosa), enfermidade ou lesão, deverá ser cumprida

na instalações do próprio CFAP, exceto as situações contidas no artigo anterior, podendo a

juízo do CAD ser domiciliar.

Os alunos dispensados das atividades físicas deverão assistir a todas as atividades

escolares da sua turma, salvo se resultar de doença infecto-contagiosa.

3.20 DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES – ESCOLARES

A licença é o afastamento concedido aos Alunos pelo Diretor do CFAP, ao término

das atividades escolares.

Parágrafo único – Havendo regime do internato, a licença será concedida,

inicialmente, na quarta e sexta à tarde.

A licença para afastamento poderá ser cassada a critério do Chefe do CAD, depois de

homologada pelo Diretor Adjunto deste CFAP.

Ficará com licença cassada, impossibilitado de se afastar do CFAP, o Aluno que

descumprir estas normas gerais e/ou incorrer em transgressões disciplinares escolares,

conforme NGA/CFAP.

Os Cmt de Pel das Cias darão parecer sobre a cassação da licença, sempre após

apresentação das razões de defesa da transgressão escolar, devendo comunicar de imediato ao

Cmt da Companhia, que acolherá ou não parecer do Cmt de Pelotão e providenciará o envio

da Lista ao Chefe do CAD que apreciará e providenciará a homologação junto à Diretoria

Adjunta, com posterior publicidade ao ato.

O Chefe do CAD poderá deliberar até o máximo de 96 (noventa e seis) horas de

licença cassada, por determinação do Diretor do CFAP.

O horário do cumprimento da licença cassada iniciar-se-á na passagem de serviço, ou

a qualquer momento, a critério do Chefe da CAD, encerrando-se na passagem da Guarda do

dia seguinte.

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O Aluno que for acusado do cometimento de transgressão disciplinar escolar deverá,

no prazo estabelecido pelo Cmt de Cia ou Pelotão, apresentar suas alegações de defesa. Se

não for atribuído prazo este será de 12 horas a contar do recebimento do documento.

A leitura da publicação do ato administrativo que comina na cassação da licença será

realizada numa das formaturas do dia anterior ao inicio da licença cassada, ocasião em que o

Aluno sancionado constará sua rubrica no documento lido formalizando seu conhecimento à

sanção disciplinar escolar.

Os Alunos, com licença cassada serão arranchados pelas Companhias, devendo ser

remetida a grade para o aprovisionador com 24 horas de antecedência.

Os Alunos em cumprimento de Sanção Disciplinar ou Disciplinar Escolar farão as

refeições obrigatoriamente no refeitório do CFAP, devendo deslocar normalmente com a

Guarda.

No cumprimento da sanção, os Alunos deverão permanecer com o 8º uniforme, salvo

quando estiverem no alojamento ou quando tenha autorização diversa emanada do CAD.

O Aluno, quando estiver cumprindo sanção, deverá acompanhar a Guarda nos

deslocamentos de substituição de quarto de hora até a revista do recolher.

As transgressões disciplinares escolares são violações aos princípios da ética, dos

deveres e das obrigações policiais militares, atinentes a formação, especialização e

aperfeiçoamento neste CFAP, estabelecidos nestas normas desde que não constituam em

transgressões previstas no Estatuto dos Policiais Militares e/ou crimes militares definidos em

lei.

São transgressões disciplinares escolares:

a) Utilizar-se de processos ou meios ilícitos durante avaliação escolar a que estiver

submetida;

b) Consultar ou auxiliar outrem para solução de exames, questões ou obrigações

escolar individual a que estiver submetido;

c) Contribuir, por ação ou omissão, para que outrem tente ou consiga obter, de forma

ilícita, as questões nas avaliações individuais;

d) Dormir em sala de aula ou em qualquer ambiente que esteja em atividade

pedagógica;

e) Falta de postura ou compostura no ambiente escolar ou em instrução;

f) Portar-se, desrespeitosamente, perante professor, instrutor, monitor ou qualquer

superior hierárquico, quando da execução de qualquer atividade pedagógica ou

faltar-lhes com respeito;

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g) Faltar ou chegar atrasado, injustificadamente, a qualquer atividade escolar;

h) Ausentar-se da sala de aula durante a instrução ou horário vago, sem autorização do

Centro de Acompanhamento Discente;

i) Deixar, na condição de xerife, de manter a ordem, a disciplina e o controle da

turma;

j) Deixar de cumprir ordem legal do xerife de turma;

k) Fazer uso inadequado do material escolar;

l) Falta de zelo com o patrimônio do CFAP;

m) Afastar-se do local em que deveria permanecer, por força de Lei, Decretos,

Regulamentos, Portarias, ordem legal de autoridade competente, escala de serviço

ou medida administrativa;

n) Fumar, bem como utilizar qualquer tipo de bebida alcoólica ou substância

alucinógena, nas dependências do CFAP;

o) Faltar com zelo na apresentação pessoal, inclusive com asseio e higiene;

p) Faltar com postura e compostura nas paradas, formaturas ou solenidades militares;

q) Apresentar-se no CFAP com odor etílico ou qualquer outro sinal de uso de bebida

alcoólica ou substância alucinógena;

r) Deixar de cumprir os deveres e obrigações escolares;

s) Deixar de cumprir os padrões de corte e uso de cabelo;

t) Deixar de prestar as saudações regulamentares e sinais de respeito aos pares,

superiores e aos símbolos nacionais;

u) Trajar-se com uniforme não previsto ou alterado, ainda que dispensado de

participar da instrução, salvo se devidamente autorizado;

v) Trocar uniforme em local diverso de alojamento ou banheiro;

w) Trabalhar mal.

Qualquer ato contrário à ordem do convívio escolar, não previsto nestas normas

disciplinares, competirá ao Diretor do CFAP apreciar e decidir sobre a questão.

3.21 DA LICENÇA CASSADA

Terá a Licença Cassada, o aluno que descumprir estas normas gerais, em especial o

título XXIII - Das Transgressões Disciplinares Escolar.

O aluno que teve a Licença Cassada permanecerá no CFAP, e responderá a revista do

recolher, pelo período que durar a cassação da sua licença.

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A Licença Cassada terá duração de no mínimo 12 até o máximo de 96 horas.

3.22 DA APRESENTAÇÃO DE DEFESA

O aluno acusado de infringir estas normas gerais terá o prazo de 12 (doze) horas para

apresentar suas alegações de defesa, a contar do recebimento da acusação.

O aluno que tiver sua licença cassada terá o prazo de 12 (doze) horas para

apresentação de recurso, a contar da publicação do ato administrativo;

O CAD terá o prazo de 12 (doze) horas para julgamento do recurso.

Na mensuração da cassação serão considerados aspectos agravantes, atenuantese

reincidência da falta cometida, julgados pelo CAD.

O aluno que não justificar sua falta ou apresentar defesa fora do prazo estabelecido

terá sua licença cassada.

3.23 DAS SOLENIDADES DO CURSO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO

A formatura dos alunos é o momento solene da conclusão do Curso de Formação ou

Aperfeiçoamento.

A solenidade de formatura será a pé firme ou em ambiente fechado, de acordo com a

Portaria n° 070-CG/11.

Os alunos formarão comissões, pró-formatura, sob orientação do CDE e controle do

CAD.

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4 ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇO INTERNO

4.1 ATRIBUIÇÕES DO ALUNO DE DIA

1- Compete ao Aluno de Dia cumprir e fazer cumprir as ordens dadas e disposições

regulamentares atinentes aos Alunos do CFAP, bem como as disposições contidas nas

Normas Gerais de Ação;

2- Prezar pela apresentação pessoal dos Alunos em qualquer situação, pelo incentivo e

preservação do estado de ordem, obediência e autodisciplina;

3- Verificar, ao assumir o serviço juntamente com o seu antecessor, se todas as dependências

do quartel relativas a ocupação dos alunos estão em ordem e assegurar-se da presença de

todos que devam cumprir castigo disciplinar e disciplinar-escolar nos lugares que devam

permanecer;

4- Apresentar-se ao plantão do CAD, ao término de cada formatura, a fim de informar as

alterações verificadas na conferência realizada durante as reuniões de tropa;

5- Nos finais de semana e feriados, deverá apresentar-se ao Oficial de Dia da Escola, bem

como a qualquer outro Oficial que compareça ao Quartel. Quando for o Diretor da Escola,

deverá providenciar hastear a bandeira-insígnia após a apresentação;

6- Providenciar a colocação do equipamento de som, antes das formaturas matinais.

Outrossim, às sextas-feiras, ou quando houver parada geral, providenciar a colocação das

bandeiras e equipamento de som na área cívica da Escola;

7- Controlar a frequência e a disciplina dos alunos em forma;

8- Providenciar junto à Secretaria do CAD, na sexta-feira, a relação de alunos com licença

cassada nos finais de semana;

9- Deverá observar o posicionamento dos alunos doentes nas formaturas, sempre ao lado do

palanque, verificando se todos se encontram com dispensa médica e/ou autorizados;

10- Estar sempre em condições de informar sobre a situação do efetivo discente do CFAP;

11- Levar ao conhecimento do plantão do CAD durante o horário de expediente e ao Oficial

de Dia, fora do horário de expediente, toda alteração ocorrida durante o serviço;

12- Fiscalizar a alvorada com auxílio dos demais Alunos de serviço;

13- Manter o devido controle sobre o pessoal de serviço;

14- Transmitir à Guarda de serviço, todas as ordens e instruções do Diretor da Unidade

relativas ao serviço e fiscalizar a execução deste;

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15- Determinar que a Guarda forme, toda vez que houver rendição dos postos de serviço,

somente com o pessoal da hora, e com os alunos de licença cassada;

16- Cumprir e fazer cumprir os § 4 e 5 º do Art. 210 do RISG (ficando permitido tirar o

coturno, cinto de guarnição e blusa cáqui);

§ 4º O período de descanso de que trata o § 3º deste artigo é gozado

no alojamento da guarda, de onde os homens somente se afastam

mediante ordem ou com autorização do CmtGd, sendo autorizado

que os soldados afrouxem o equipamento e durmam.

§ 5º Um efetivo aproximado de um terço da guarda do quartel deve

estar acordado e reunido, como força de reação, inclusive à noite,

para atender a situações de emergência na defesa do quartel.

17- Avisar ao seu “staff” o local onde possa ser encontrado, inclusive, alertando a todo

pessoal de serviço;

18- Confeccionar a escala e supervisionar a ronda noturna;

19- Responsabilizar-se pelo fiel cumprimento da relação dos Alunos neste CFAP;

20- Supervisionar as instalações físicas nesta Escola;

21- O cerimonial de substituição do Aluno de Dia se dará da seguinte forma:

a) No horário estabelecido na rotina diária, deverá juntamente com seu antecessor

formalizar a passagem do serviço;

b) A passagem se dará na frente do palanque na área cívica;

c) Na apresentação, postados à direita e à esquerda do mesmo, respectivamente os

Alunos substituto e substituído, procederão da seguinte forma:

d) Apresentar-se-á na forma regulamentar, dizendo Nome de Guerra, nº., Turma, AL de

Dia substituto, quais são as ordens e alterações?

e) O substituído se apresentará, dizendo Nome de Guerra, nº., Turma, Al de Dia

Substituído, as ordens são as de praxe e as alterações passarei posteriormente;

f) Caso haja Alterações, deverá transmiti-las logo após a passagem do serviço;

22- Independente das atribuições aqui consignadas deverão ser cumpridas, quanto à matéria,

as demais medidas pertinentes constantes em Lei, Decretos, Portarias, Regulamentos e

Normas Gerais de Ação;

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4.2 ATRIBUIÇÕES DO FISCAL DE REFEITÓRIO

1- Verificar junto ao responsável pelo refeitório o quantitativo das refeições previstas;

2- Verificar, antes das refeições, se as dependências do refeitório destinado aos Alunos estão

em ordem e em condições de recepcioná-los.

3 – cumprir rigorosamente os horários da tabela a seguir:

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO REFEITÓRIO

Café da manhã Das 6h às 7h

Almoço Das 12h às 13h;

Jantar Das 18h às 19h;

4- Assistir todas as refeições dos Alunos, devendo permanecer na entrada do refeitório todo o

tempo destinado aos mesmos, conforme horário de funcionamento, a fim de conferir se os

alunos estão na grade de rancho, bem como cobrar que os mesmos assinem a grade;

5- Controlar a entrada e a saída, bem como a seqüência das turmas ao interior do refeitório,

para que o quantitativo não exceda a capacidade de acomodação;

6- Ficar responsável pela disciplina e silêncio dos Alunos presentes no interior do refeitório,

conforme disposições contidas nas Normas Gerais de Ação;

7- Viabilizar caso alguma turma tenha necessidade de avançar a linha de servir à frente das

demais, por compromissos assumidos pela seção de Coordenação de Ensino ou outra

atividade acadêmica, a exemplo das visitas de instrução, stand de tiro, comissões, etc.;

8- Proceder de acordo com o enunciado no art. 12 do R-Cont, quando das presenças do

Comandante e Diretor da organização Militar, ou outra autoridade superior.

Art. 12 Nos ranchos de praças, ao neles entrar o Comandante,

Diretor ou Chefe da Organização Militar ou outra autoridade

superior, a praça de serviço, o militar mais antigo presente ou o que

primeiro avistar aquela autoridade comanda: "Rancho Atenção!" e

anuncia a função de quem chega; as praças, sem se levantarem e

sem interromperem a refeição, suspendem toda a conversação, até

que seja dado o comando de "À vontade".

9- Permitir que os Alunos de serviço, que devam assumir posto de serviço, avancem à frente

de todos os cursos na linha de servir;

10- Atentar para os trajes dos alunos que freqüentem o refeitório de acordo com as Normas

Gerais de Ação.

10- Controlar a freqüência prevista nas grades de rancho para as refeições, procedendo à

comunicação de quem não avançar a linha de servir ou fazê-lo sem estar devidamente

autorizado;

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11- Providenciar junto ao aprovisionador a ceia dos Alunos de serviço e guardá-la no gabinete

do Aluno de Dia, para ser distribuída após o pernoite;

12- Quando na falta de refeição, verificar junto ao responsável pelo refeitório a possibilidade

de saná-la;

13- Levar ao conhecimento do Aluno de Dia toda e qualquer alteração havida durante o

serviço;

14- Independente das atribuições aqui consignadas deverão ser cumpridas, quanto à matéria,

as demais medidas pertinentes constantes em Lei, Decretos, Portarias, Regulamentos e

Normas Gerais de Ação;

4.3 ATRIBUIÇÕES DO COMANDANTE DA GUARDA

1- Formar Guarda rapidamente ao sinal de alarme dado pelas Sentinelas ou Plantões,

reconhecendo imediatamente o motivo e agindo por iniciativa própria, se for o caso;

2- Responder perante o Al de Dia pelo asseio, ordem e disciplina nos alojamentos, devendo

para tal orientar os plantões de alojamento para os procedimentos pertinentes;

3- Conferir, ao assumir o serviço, todo material referente à Guarda, dando parte

imediatamente, ao Al de Dia do extravio ou estragos verificados;

4- Cumprir e fazer cumprir, por todos os alunos componentes da Guarda, as ordens

correspondentes;

5- Zelar pela fiel execução do serviço, de conformidade com as ordens e instruções em vigor;

6- Verificar, ao assumir o serviço, se todos os alunos cumprindo castigo disciplinar e

disciplinar-escolar encontram-se no alojamento ou em dependências deste CFAP;

7- Dar conhecimento aos alunos das ordens e disposições regulamentares relativas ao serviço,

e, especialmente, das ordens e instruções particulares a cada posto;

8- Exigir dos alunos que estejam cumprindo punições disciplinares e disciplinar-escolar

compostura compatível com a finalidade moral da punição, não lhes permitindo diversões

coletivas ou individuais ruidosas;

9- Verificar, freqüentemente, se os alunos sob seu comando têm pleno conhecimento das

ordens relativas aos vários postos de serviço;

10- Dar imediato conhecimento ao Al de Dia de qualquer ocorrência extraordinária havida na

Guarda, mesmo que tenha providenciado a respeito;

11- Determinar que sejam anotados e relacionados os alunos que entrarem nos alojamentos

após o silêncio, mencionando a hora da entrada, passando posteriormente ao Al de Dia;

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12- Atender, com máxima presteza, ao chamado das Sentinelas ou Plantões e dirigir-se aos

respectivos postos logo que tenha conhecimento de alguma anormalidade;

13- Fazer afastar previamente, para transmissão das ordens particulares aos alunos, nos

respectivos postos, todas as pessoas estranhas ao serviço;

14- Conduzir ao Rancho, todo pessoal de serviço, sempre em forma, em passo ordinário,

sendo que qualquer liberação só poderá ser feita após a apresentação da Guarda ao Al de Dia,

no refeitório;

15- Passar revista constantemente ao pessoal da Guarda, pondo-a em forma às 6h20, para a

Passagem de Serviço, às 20h50, para a revista do Recolher, e dez minutos antes do horário

sempre que tenha que render os quartos de hora, conduzindo ainda em forma e em atitude

marcial, os alunos que devam render os referidos quartos e exigir destes. Igualmente, em

todos os horários do deslocamento da Guarda devem estar presentes os alunos cumprindo

castigos disciplinares ou disciplinar-escolar, os quais, também participarão de todos os

deslocamentos. Ficarão afastados estes últimos dos deslocamentos nos horários em que

estejam cumprindo as atividades extracurriculares ou de antiguidade superior a este;

16- Nos dias úteis, no intervalo do almoço, os Plantões e as Sentinelas da hora assumirão o

posto de serviço, imediatamente após saírem da sala de aula, mediante deslocamento da

Guarda em passo ordinário, às 12h15, aguardando a substituição para almoçar. O

recolhimento será efetivado às 13h20, oportunidade em que o Cmt da Guarda deslocará em

passo ordinário com toda a Guarda em forma;

17- Fazer rigorosa revista na apresentação pessoal dos membros da Guarda, dos que

cumprem castigos disciplinares e escolares; e ter especial atenção quanto à limpeza e aspectos

de segurança dos armamentos pelos utilizados pelos membros da Guarda;

18- Zelar pela segurança do sarilho de armas da Guarda;

19- Independente das atribuições aqui consignadas deverão ser cumpridas, quanto à matéria,

as demais medidas pertinentes constantes em Lei, Decretos, Portarias, Regulamentos e

Normas Gerais de Ação.

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4.4 ATRIBUIÇÕES DA SENTINELA

1- A Sentinela é por todos os títulos, respeitável e inviolável, sendo por Lei, punido com

severidade quem atentar contra a sua autoridade; por isso, e pela responsabilidade que lhe

incumbe, o PM investido de função deve portar-se com zelo, serenidade e energia, próprias à

autoridade que lhe foi atribuída;

2- Incumbe particularmente à Sentinela:

a) Estar sempre alerta e vigilante, em condições de bem cumprir a sua missão;

b) Não abandonar a sua arma e mantê-la sempre pronta para ser empregada, de acordo

com as ordens particulares que tenha recebido à luz do ordenamento jurídico.

c) Não conversar nem fumar durante o serviço;

d) Evitar explicações e esclarecimentos a pessoas estranhas ao serviço, chamando para

isso, o Cmt da Guarda ou outro aluno do Staff, sempre que se tornar necessário;

e) Não admitir qualquer pessoa estranha ou em atitude suspeita, nas proximidades de

seu posto;

f) Guardar sigilo sobre as ordens particulares recebidas;

g) Prestar continências regulamentares;

h) Dar conhecimento ao Cmt da Guarda, anotando, todos os civis que quiserem adentrar

ao pavilhão “A” fora do expediente, inclusive, impedindo-os, quando não houver

autorização;

3- Emitir o sinal de alarme:

a) Toda vez que, na circunvizinhança do seu posto, notar reunião de pessoas suspeitas;

b) Quando qualquer pessoa insistir em adentrar ao Pavilhão “A” antes de ser

identificado, isso fora do expediente;

c) Na ameaça de desrespeito a sua autoridade e às ordens relativas ao seu posto;

d) Ao verificar qualquer anormalidade de caráter alarmante;

e) Por ordem do Cmt da Guarda ou Al de Dia;

4- A Sentinela do Saguão manter-se-á durante o período das 6 horas até o arriamento da

Bandeira, parada no seu posto, na posição regulamentar de “Descansar”, devendo tomar a

posição de “Sentido” no caso de interpelação por qualquer pessoa, militar ou civil, e, nos

demais casos, como previsto no R-2. Com exceção deste período, a Sentinela poderá se

movimentar, no exterior do Pavilhão, num raio de 5m(cinco metros) de seu posto fixo,

fazendo-o, neste caso, em “Arma cruzada”, e sempre em atitude marcial;

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5- Qualquer problema que a sentinela encontre no posto de serviço, e, que por si só não possa

resolvê-lo, deve de imediato alertar o Cmt da Guarda;

6- O serviço de cada posto de sentinela deverá ser cumprido por três Alunos-a-Soldado,

durante as vinte e quatro horas, dividido em quartos, de modo que um mesmo aluno não

permaneça por mais de duas horas consecutivas, salvo por motivo de força maior;

7- A Sentinela a qualquer hora do dia ou da noite, ao assumir seu posto de serviço, sem o

deslocamento da Guarda, procederá da seguinte forma:

a. Se nas proximidades do posto estiver algum superior hierárquico, para assumi-lo,

deve solicitar permissão para assim proceder;

b. Das 6h até o arriamento da Bandeira, as sentinelas devem formalmente apresentar-se,

sendo transmitidas neste momento as ordens e alterações, se existirem.

8- Com o deslocamento da Guarda, a substituição das sentinelas durante as 24 horas de

serviço se dará de forma análoga ao que ocorre na substituição das sentinelas no início do

serviço, para tanto observadas às seguintes situações:

Sempre o primeiro posto a ocorrer à substituição, será o da Sentinela do Saguão e o

último o do Plantão do Alojamento masculino e feminino;

9- A Guarda desloca em forma, da passagem de serviço às 06h30até às 21h50;

10- A apresentação individual de ambos deverá ser análoga a do momento da substituição das

Sentinelas no início do serviço. Com exceção deste período, não haverá necessidade desta

formalidade, bastando serem passadas as informações pertinentes ao serviço;

20- 11- Independente das atribuições aqui consignadas deverão ser cumpridas, quanto à

matéria, as demais medidas pertinentes constantes em Lei, Decretos, Portarias, Regulamentos

e Normas Gerais de Ação.

4.5 ATRIBUIÇÕES DO FISCAL DE ALOJAMENTO

O Fiscal de Alojamento é o Aluno, dentre os alojados, escalado pelo CAD, tendo este

serviço duração semanal, com escala própria e com a orientação do Cmt do Pelotão do

respectivo discente.

Compete ao Fiscal do Alojamento:

1- Preparar a escala do serviço de faxina, entre os plantões do alojamento diariamente;

2- Fazer carga junto ao Almoxarifado do material necessário à limpeza e administrá-lo

de modo que tenha sempre o suficiente para dois dias posteriores ao término do serviço.

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Qualquer dificuldade deve ser relatada ao Aluno Disciplina a ao Cmt da Cia, a fim de

que não cause qualquer problema ao serviço.

3- Fiscalizar a faxina, mandando-a repetir sempre no local que julgar necessário;

4- Fiscalizar a limpeza, arrumação dos beliches e armários e fechamentos das janelas do

alojamento da Cia, efetuados pelos Plantões e supervisionados pelo Fiscal de

Alojamento, bem como a limpeza e arrumação dos sanitários e salas de aula da Cia,

efetuados pelo Xerife ou quem o mesmo tenha designado;

5- Responsabilizar-se-á por qualquer alteração encontrada no alojamento e salas de aula

(faxina, conservação e vazamentos), devendo, portanto, tomar todas as providências

cabíveis a fim de imputar a devida responsabilidade;

6- Apresentar-se ao Aluno de Dia quinze minutos antes da entrada em forma,

informando-lhe qualquer alteração;

7- Na falta ou impedimento de algum Al de Dia escalado para faxina, fazer de pronto a

sua substituição na escala, que tenha a mesma função, a fim de que a faxina não sofra

solução de continuidade;

8- Registrar diariamente todas as alterações encontradas no alojamento, sanitários e vias

de acesso, bem como em todas as dependências da Cia a qual faz parte: salas de aula,

escadas, corredores, sanitários, sanando imediatamente os problemas encontrados. Não

sendo possível, informar ao Al de Dia e ao Cmt do Pelotão para as providências

cabíveis;

9- Independente das atribuições aqui consignadas deverão ser cumpridas, quanto à

matéria, as demais medidas pertinentes constantes em Lei, Decretos, Portarias,

Regulamentos e Normas Gerais de Ação.

4.6 ATRIBUIÇÕES DOS PLANTÕES DE ALOJAMENTO

1- Estar atento a tudo que ocorrer no alojamento, participando imediatamente ao Cmt da

Guarda ou qualquer aluno do Staff;

2- Proceder como estabelece o R-2 (Art. 69), ao entrar qualquer Oficial no alojamento. Caso o

Plantão da hora não se aperceba da entrada de um Oficial no alojamento, qualquer Aluno a

Soldado PM dará o sinal à voz que àquele cabe.

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Art. 69- Quando um oficial entra em um alojamento ou vestiário ocupado

por tropa, o militar, de serviço ou o que primeiro avistar aquela

autoridade comanda "Alojamento (Vestiário) - Atenção! Comandante da

Companhia (ou função de quem chega)!". As praças, sem interromperem

suas atividades, no mesmo local em que se encontram, suspendem toda a

conversação e assim se conservam até ser comandado "À vontade".

3- Anotar e avisar ao Cmt da Guarda sobre a saída do alojamento e retorno aos mesmos, após

o horário de silêncio, de qualquer Aluno a Soldado que esteja cumprindo punição disciplinar

ou disciplinar-escolar. Exceção feita para ida ao sanitário;

4- Realizar durante o serviço, nos horários pré-determinados pelo Fiscal do alojamento e pelo

Aluno de Dia, faxina do alojamento, não consentindo que seja prejudicado, por qualquer

meio, o asseio do alojamento e dependências que lhe caiba a Guarda;

5- Alertar os Alunos a Soldados para que conservem suas camas arrumadas, observando o

padrão estabelecido para dia da semana;

6- Alertar os Alunos a Soldado que ao findar o “Toque de Alvorada”, coadjuvando a ação dos

alunos conforme as NGA;

7- Não consentir a entrada de estranhos no alojamento, sem que sejam devidamente

autorizados pela chefia do CAD e acompanhados pelo Al de Dia, ou por outro aluno de

serviço com sua autorização, não sendo permitida em hipótese alguma a entrada no

alojamento do sexo oposto, salvo para fiscalização efetuada pelos Cmt de Pelotão;

8- Informar ao Cmt da Guarda a retirada de qualquer objeto do alojamento, sem a devida

autorização do dono ou responsável, desde que saiba a quem pertença o mesmo, como

também quando da utilização de objetos pertencentes a outrem sem autorização do

proprietário;

9- Não permitir conversa em voz alta, nem outra perturbação do silêncio depois do respectivo

toque;

10- Apresentar-se aos Oficiais e/ou Cmt de Pelotão que forem ao alojamento;

11- Manter e fazer manter a limpeza dos alojamentos e das dependências a cargo da Guarda,

sob a direção do Cmt da Guarda e Al de Dia;

12- Posicionar-se na entrada do alojamento, quando este for único e no setor intermediário,

quando estiver responsável por dois alojamentos;

13- Acender e apagar as luzes do alojamento nas horas determinadas;

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14- Zelar para que as camas permaneçam alinhadas;

15- Observar e fazer observar o relativo silêncio após o almoço;

16- Abrir e fechar as janelas do alojamento durante os intervalos e ao início e final de cada

expediente;

17- Recolher e entregar ao Cmt da Guarda todo e qualquer material extraviado que encontre

nos alojamentos e dependências;

18- Realizar rondas nos alojamentos para poder observar melhor seu local de serviço;

19- Apresentar-se ao rondante do quarto de serviço de seguinte maneira: Al Sd PM fulano de

tal, nº tal, turma tal, Plantão da hora. Apresento o serviço com ou sem alteração, conforme o

caso;

20- Ter em mãos anotações relativas às localizações dos Al Sd PM componentes da Guarda e

Al Sd PM que pernoitarem no quartel, quanto às suas respectivas camas, além disto, constar

os horários que desejarem ser acordados, para assim proceder. Anotar também, horário de

entrada e saída, de todos os alunos que forem ao alojamento nos finais de semana e feriados;

21- Portar sempre caneta e bloco de anotações;

22- Permanecer de pé na posição de “descansar”, quando não estiver procedendo a sua ronda;

23- Não encostar-se em paredes, portas, janelas, camas ou equivalentes;

24- Não ingerir alimentos durante seu quarto de hora;

25- Atender prontamente aos chamados dos seus superiores hierárquicos, obedecendo a todas

as ordens manifestadamente legais atinentes ao serviço;

26- Avisar em voz alta nos alojamentos quando da revista inopinada aos Al Sd PM que

pernoitarem no Quartel, como também a um por um, todos os componentes da Guarda que

estejam nos alojamentos quando da revista inopinada da Guarda;

27- Comunicar imediatamente ao Cmt da Guarda da presença de armas de fogo não

autorizadas nos alojamentos;

28- Passar toda e qualquer alteração, bem como, fatos dignos de registro ao Plantão que vier

lhe render;

29- A qualquer hora do dia ou da noite em que o Plantão, por qualquer motivo, for assumir

seu posto de serviço sem o deslocamento da guarda, deve proceder da seguinte forma:

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a) Se nas proximidades estiver algum superior hierárquico, deve solicitar permissão

para assumir o posto de serviço;

b) Das 6h até o arriamento do Pavilhão Nacional, os Plantões devem formalmente

apresentar-se, sendo transmitidas neste momento as ordens e alterações, se existirem.

Obs.: a apresentação individual de ambos deverá ser análoga a do momento da

substituição das sentinelas no início do serviço. Com exceção deste período em que não

há necessidade desta formalidade, bastando serem passadas as informações pertinentes

ao serviço;

30- Com o deslocamento da Guarda, a substituição dos Plantões durante as 24h de serviço se

dará de forma análoga ao que ocorre na substituição das Sentinelas no início do serviço, para

tanto serão observadas as seguintes situações:

Sempre o primeiro posto a ocorrer a substituição, será o da sentinela do Saguão e o

último o do Plantão do alojamento;

31- A Guarda deslocar-se-á em forma das 6h20min até às 21h50min, inclusive nos

deslocamentos para o rancho;

32- Independente das atribuições aqui consignadas deverão ser cumpridas, quanto à matéria,

as demais pertinentes constantes em Lei, Decretos, Portarias, Regulamentos e Normas Gerais

de Ação.

4.7 ATRIBUIÇÕES DOS XERIFES DE TURMA

1- Manter a disciplina na sala de aula;

2- Manter a sala de aula limpa e arrumada, apagando o quadro branco e deixando as cadeiras

alinhadas;

3- Todo material pessoal deverá ao final das aulas ser colocado na parte inferior da carteira;

4- Aguardar o professor ou instrutor, até 10 minutos, após o início do horário de aula. Findo

este tempo, avisar imediatamente ao Cmt do Pelotão e, na ausência deste, ao Oficial de Dia ou

Coordenador de Curso;

5- Zelar pelo material que se encontra em sala de aula, conferindo-o todos os dias, antes do

início das aulas, não permitindo o extravio ou avaria do mesmo, caso em que comunicará ao

Cmt do Pelotão;

6- Tomar conhecimento dos problemas dos alunos, informando ao Cmt de seu Pelotão;

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7- Manter a sala de aula provida de material necessário para instrutor ou professor (marcador,

esponja ou flanela), providenciando junto ao CAD;

8- Avisar ao instrutor ou professor quando faltar 05 minutos para o término da aula e ao final

da mesma;

9- Preencher, com clareza, o controle diário de frequência, constando no mesmo, o horário de

chegada e saída, no caso do instrutor ou professor chegar ou sair em horário diferente do

previsto, além de identificar os alunos que faltarem as instruções, chegarem atrasados, e, no

caso de EFM, desporto ou defesa pessoal, os que mesmo estando presentes à instrução não

participarem da mesma ativamente, devendo entregá-lo ao plantão do CAD ao fim das

atividades escolares, devidamente datado e assinado;

10-Avisar imediatamente ao Cmt do Pelotão qualquer alteração havida com algum

componente da turma;

11-Comunicar imediatamente ao Cmt do Pelotão, a saída de qualquer objeto da sala, citando

quem deu ordem e para onde foi levado;

12-Prestar aos professores ou instrutores da Escola o devido tratamento, honra e sinais de

respeito concedidos pelo R-2 combinado com a NGA deste Centro;

13-Manter o controle de saída e entrada dos alunos na sala de aula;

14-Ligar e desligar luzes, condicionador(es) de ar e/ou ventilador(es) da sala de aula;

15-Fazer verificação todas as vezes que a turma retornar para sala da aula (de instrução, dos

intervalos e de formaturas):

16-Providenciar confecção da lista de viagem dos alunos que ausentar-se-á do quartel no final

de semana, rumo ao interior do Estado entregando-as ao Cmt de Pelotão, logo no intervalo

matutino, até quarta-feira;

17-Só permitir na sala de aula a permanência de material escolar ou relativo à instrução;

18-Não permitir que pessoas estranhas à Escola entrem na sala de aula, para tratar de qualquer

assunto, sem que estejam devidamente autorizadas, situação que será informada pelos

componentes do CAD;

19-Transmitir ao seu substituto todas as ordens de que tiver conhecimento;

20-O Xerife será responsabilizado pelas irregularidades havidas em sala de aula caso não se

detecte o responsável;

21-Manter as portas e janelas da sala de aula trancadas sempre que não houver instrução na

mesma;

22- Manter todos os alunos em sala de aula, mesmo na ausência de instrutor ou professor.

Qualquer saída de aluno deverá ser precedida da autorização do Cmt do Pelotão ou Cia;

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23- Não permitir que se fume em sala de aula;

24- Escalar diariamente, um aluno para realização da faxina da sala;

25- Elaborar a grade de rancho, entregando-a ao Plantão do CAD até segunda-feira de cada

semana;

26- Efetuar a chamada nas formaturas diárias, entregando as faltas, atrasos e dispensas ao

Aluno de Dia, bem como relacionar os alunos que pretendem ir à Visita Médica;

27- Caso alguns dos professores ou instrutores deseje ministrar alguma aula fora do horário

previsto no quadro horário, o mesmo deverá ser orientado a se dirigir à Coordenação de

Ensino, e o Xerife informará a decisão ao Cmt do Pelotão;

28- Ao final do expediente escolar, não permitir a permanência de qualquer material em sala

de aula;

29- A passagem do Xerifado, que terá o período de uma semana, ocorrerá da seguinte forma:

a. O Xerife a ser substituído comandará: “Atenção Pelotão, SENTIDO”;

b. Os Xerifes, substituído e substituto, postar-se-ão em frente ao Cmt de Pelotão, à sua

direita e esquerda, respectivamente;

c. O Xerife substituto se apresentará ao substituído declinando seu grau hierárquico,

nome de guerra, nº e turma, e dirá logo após: “xerife substituto, quais são as ordens e

alterações?;

d. Durante a passagem do encargo, a turma permanecerá de pé e na posição de Sentido”;

e. Após a passagem do xerifado, e com autorização do Cmt, o Xerife substituto

comandará “À Vontade”;

30-Independente das atribuições aqui consignadas deverão ser cumpridas, quanto à matéria, as

demais medidas pertinentes constantes em Lei, Decretos, Portarias, regulamentos e Normas

Gerais de Ação.

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5 UNIFORMES

5.1 5º UNIFORME

Uniforme 5º

- Obrigatório para Oficial e Sargento, masculino e

feminino.

Composição

-Boina cáqui escuro. Camisa cáqui claro meia

manga.

- Platinas café, para oficiais e divisas bordadas em

fio metálico para Praças.

- Bandeira da Bahia bordada na manga do lado

direito e o Brasão da PM na manga do lado

esquerdo.

- Nas golas da camisa serão utilizados os

distintivos de quadro em miniatura.

- Camiseta branca meia manga com identificação.

- Calça cáqui escuro (masculino) ou saia meia-

perna cáqui escuro (feminino).

- Sapatos café.

- Cinto café.

- Meias café (masculino) ou meia-calça cor da pele

(feminino).

Uso

- Atividades de gabinete, externas, passeio, e

trânsito.

- Poderá ser utilizado o quepe na cor cáqui escuro

em solenidades cívico militares que não requeiram

túnica ou a critério do Comando Geral, quando

assim determinado.

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5.2 UNIFORME DE ADAPTAÇÃO

Uniforme de Adaptação

Obrigatório para Alunos dos diversos cursos de

formação, masculino e feminino.

Composição

- Camiseta branca meia manga com identificação..

- Calça Jeans azul escuro.

- Cinto preto e fivela lisa prateada.

-Meias brancas.

- Tênis preto.

Uso

- Atividades de instrução interna ou em casos

excepcionais em atividades externas, por

determinação do Diretor do CFAP.

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5.3 7º UNIFORME

Uniforme 7º

- Obrigatório para Oficiais e Praças Gestantes.

Composição

-Boina cáqui escuro.

- Vestido para gestante cáqui escuro.

- Camiseta branca meia manga.

- Camisa cáqui claro meia manga.

- Platinas café, para oficiais e divisas bordadas, em fio

metálico, para Praças.

- Bandeira da Bahia bordada na manga do lado direito e o

Brasão da PM na manga do lado esquerdo.

- Nas golas da camisa, serão utilizados os distintivos de

quadro em miniatura.

- Meias cor da pele.

- Sapatos café salto baixo.

Uso

-Solenidades, trânsito, passeio, atividades internas e

externas. Obedece ao constante do 5.º Uniforme quando for

determinado pelo Comando Geral.

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5.4 8º UNIFORME

Uniforme 8º

Obrigatório para Oficial e Praça, masculinos e

femininos, para o desempenho da atividade

operacional.

Composição

- Gorro caqui escuro. Camisa cáqui claro meia manga

Luvas café bordadas em fio simples para Oficiais e

divisas bordadas para Praças. Bandeira da Bahia

bordada na manga do lado direito e o Brasão da PM na

manga do lado esquerdo. Deverá conter no bolso lado

direito o distintivo do respectivo curso de formação e

nome de guerra conforme padrão descrito neste

instrumento (bordado). Camiseta branca meia manga

com identificação. Cinto café. Cinto de equipamentos

café. Calça cáqui escuro (masculino e feminino) Meias

café. Coturno café.

Uso

- Atividades de Policiamento Ostensivo Geral (POG),

Rádio Patrulhamento (RP), Policiamento

Rodoviário (Rv) e Policiamento Florestal (Flo).

-Formaturas que não exijam uniforme de representação.

Deverá ser usado o capacete M1

sempre que a situação assim o exigir.

- Atividade interna: - a mesma composição retirando-se

o cinto de equipamentos.

-Atividade de Instrução - a mesma composição

retirando-se a blusa e o cinto de equipamentos.

- Atividade de Trânsito - a mesma composição com

cinto de equipamentos branco e talabarte e

gorro branco. Poderá ser utilizado por Oficiais e Praças

em trânsito, a depender da situação.

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5.5 16º UNIFORME

Uniforme 16º

Obrigatória para Oficiais e Praças

Composição

- Camiseta branca sem mangas com identificação.

- Calção de nylon cáqui escuro.

-Mini blusa (top) preta em malha elástica.

- Short preto em malha elástica.

-Meias brancas.

- Tênis preto.

Uso

- Atividades de treinamento físico. Poderá ser usada

camisa meia manga em regiões com baixa

temperatura ou quando determinado pelo Comando da

Unidade; esta deverá conter identificação do PM. Na

execução da atividade física especializada é permitido

o uso de tênis e acessórios apropriados, podendo ser

de outra cor.

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5.6 16º UNIFORME – DEFESA PESSOAL

Uniforme 16º

Obrigatório para Oficiais e Praças

Composição

- Camiseta branca sem mangas com identificação.

- Calção de nylon cáqui escuro.

-Mini blusa (top) preta em malha elástica.

- Short preto em malha elástica.

-Meias brancas.

- Sandália de borracha preta.

Uso

- Atividades de defesa pessoal. Poderá ser usada

camisa meia manga em regiões com baixa

temperatura ou quando determinado pelo Comando

da Unidade; esta deverá conter identificação do

PM.

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6 DA APRESENTAÇÃO PESSOAL

6.1 DA APRESENTAÇÃO PESSOAL

Os alunos devem se apresentar diariamente com o uniforme limpo e passado, com fivela do

cinto, sapatos e coturnos polidos e sem qualquer tipo de tatuagem aparente quando da

utilização do uniforme do CFAP.

Corpo Feminino

● Do uniforme

I. A saia-calça deverá estar 1,0 cm abaixo do joelho, tomando-se como referência à

dobra interna do mesmo.

II. A camisa deverá ser utilizada por dentro da saia-calça, de forma que a fivela do

cinto fique à amostra.

● Do penteado, corte e cor dos cabelos

Cabelo preso em coque, e com o uniforme de Educação Física,

no estilo rabo-de-cavalo

I. Admite-se o uso de cabelos com corte longo, médio ou curto.

II. Nos casos de cabelos longos ou médios devem estar presos em coque, com ou sem

rede, a qual deve ter a cor do cabelo. Quando não for utilizada a rede o coque

deverá estar bem fixo, de modo que não haja fios soltos, tampouco sobressaindo à

cobertura. Nos casos de cabelos com corte curto, o seu comprimento não deverá

ultrapassar a altura da gola da camisa.

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III. Com o uniforme de Educação Física, é facultado o uso dos cabelos presos, no estilo

rabo-de-cavalo.

IV. É vedado o uso de penteado exagerado (cheio ou alto) e/ou cobrindo a testa, ainda

que parcialmente.

V. Os penteados deverão ser feitos com uso de grampos simples, em cor que não

contraste com a cor do cabelo, não sendo permitida a utilização de presilhas

coloridas, metálicas ou douradas, bem como fivelas ou similares. É também

permitido o uso de acessórios elásticos nas cores preta, marrom ou bege, a

depender da cor e tom de cabelos que mais se adequam a essas cores.

VI. É permitido o uso de tiaras às alunas que apresentem cabelo curto, objetivando a

redução de seu volume, observado a ressalva feita no parágrafo anterior com

relação a cor. Tal acessório deverá ser confeccionado em metal ou acrílico, em cor

única e no mesmo tom do cabelo, lisa (sem enfeites, estampas, bordados ou

relevos), sem brilho, com no máximo 4 mm de largura. Quando da utilização de

algum tipo de cobertura, o acessório mencionado deverá ficar imperceptível.

VII. É proibida a utilização de tinturas no cabelo que contrastem com a cor da pele.

● Da maquiagem e unhas

I. A maquiagem discreta é permitida, sendo vedado o uso de cosmético em

quantidade excessiva e/ou em cores vivas e contrastantes com a tonalidade da pele;

II. Entende-se por cosmético e maquiagem, o batom e o esmalte de unhas, dentre

outros;

III. É proibido às alunas permanecerem com as unhas longas (após a falange distal);

IV. É proibido às alunas qualquer tipo de desenho nas unhas.

●Do uso de adornos

I. É facultado às alunas o uso de brincos de metal ou acrílico, com ou sem pedras ou

pérolas, observando o diâmetro máximo de 1,5 cm, sendo vedado o uso de brinco,

de argolas ou pingentes que ultrapassem o lóbulo da orelha, bem como o uso de

piercings ou similares.

II. Quando a aluna tiver mais de um furo por orelha, o brinco deverá ser utilizado no

seu lóbulo.

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III. É vedado o uso de apenas um brinco numa única orelha, permanecendo a outra sem

adorno.

IV. É facultado o uso de um relógio de pulso desde que a pulseira possua somente uma

das seguintes cores: marrom, preta, cinza, branca, prateada ou dourada.

V. É permitido o uso de apenas 02 (dois) anéis, não podendo ser colocado no dedo

polegar.

VI. É vedado o uso de anéis extravagantes em cor, tamanho e/ou desenho.

VII. Évedadoo uso de jóias, bijuterias, contas, miçangas ou patuás, salvo as já aqui

especificadas, quando visíveis durante o uso do fardamento.

VIII. É vedado o uso de lentes de contato coloridas, em cores vivas e contrastantes com a

tonalidade da pele.

IX. É vedado o uso de piercings.

Corpo Masculino

● Padrão para corte de cabelo

A revista de cabelo será realizada de acordo com o calendário elaborado pelo CAD, nunca

excedendo o intervalo de (vinte) dias entre uma e outra. O corte padrão para o cabelo utilizar-

se-á máquina nº 02 (dois) para as laterais e máquina nº 03 (três) ou correspondente em tesoura

para a parte superior da cabeça, não sendo permitido o uso de topete ou franja. O cabelo

deverá ser desbastado de forma que mantenha uma uniformidade crescente do pé ao topo. É

vedado ao aluno raspar a cabeça. Na nuca, o cabelo poderá ser acabado em linha reta ou de

forma arredondada.

-As costeletas deverão ter o comprimento até a altura correspondente à metade do pavilhão

auricular.

- Não será permitido tingir o cabelo com cores que destoem de sua cor natural.

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● Do uso de adornos

I. É vedado o uso de piercings, brincos e anéis, exceto aliança.

II. É facultado o uso de um relógio de pulso desde que a pulseira possua somente uma

das seguintes cores: marrom, preta, cinza, branca, prateada ou dourada.

III. É vedado o uso de lentes de contato coloridas, em cores vivas e contrastantes com a

tonalidade da pele.

Execução do movimento para a Revista de Cabelo

Ao comando de “RETIRAR COBERTURA” na posição de descansar, o aluno retira a

cobertura com a mão direita e coloca-a sob o braço esquerdo, segura pela mão do mesmo

lado, esta apoiada no quadril e a pala ou a face anterior da boina com escudo voltado para

frente. Ao comando de “REPOR COBERTURA”, o aluno recoloca a cobertura na cabeça com

a mão direita, auxiliada pela mão esquerda no ajuste da própria cobertura.

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7 DISPOSIÇÕES FINAIS

As visitas e/ou ligações telefônicas só deverão ser atendidas nos intervalos das aulas,

salvo se urgentes, mediante autorização do CAD.

Por ocasião das paradas diárias, os alunos dispensados por parecer médico,

permanecerão à retaguarda do seu respectivo pelotão, exceto quando a razão de sua dispensa

médica não permitir.

Toda solicitação por parte do aluno para se ausentar do CFAP, que prejudique as

atividades escolares, deverá ser feita ao Diretor, através do CAD, com no mínimo 48

(quarenta e oito) horas de antecedência e por escrito.

A visita médica ocorrerá no horário previsto pela Formação Sanitária.

O capacete e outros equipamentos de proteção individual serão utilizados quando

recomendado em escala, ordem de serviço ou qualquer documento desta natureza.

O aluno deverá utilizar cinto de guarnição em serviço, instrução, ou atividade escolar

externa, que requeira utilização do equipamento autorizado pelo CAD.

Qualquer aluno, para afastar-se do aquartelamento, mesmo tendo sido autorizado por

um oficial do CAD, deverá dar ciência do seu egresso e regresso ao xerife da turma e ao

CAD.

Locais de circulação ou espera, tais como: corredores, saguões, pérgolas, bem como

Palanque de Autoridades na área cívica são considerados locais descobertos, portanto, o

militar deverá andar coberto (com gorro).

Os casos não previstos nestas normas serão encaminhados para apreciação e

deliberação do Diretor do CFAP.

Estas normas entram em vigor a partir de sua publicação, revogando-se as disposições

em contrário.

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ANEXO A — ESCALONAMENTO HIERÁRQUICO DA PMBA

Praças

1 – Aspirante a Oficial

2 – Aluno a Oficial PM

3 – Subtenente PM

4 – 1º Sargento PM

5 – Aluno a Sargento PM

6 – Cabo PM

7 – Aluno a Cabo PM

8 – Soldado PM

9 – Aluno a Soldado PM

G

R

A

D

U

A

Ç

Õ

E

S

Oficiais

1 – Coronel PM

2 – Tenente Coronel PM

3 – Major PM

4 – Capitão PM

5 – 1º Tenente PM

P

O

S

T

O

S

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ANEXO B — POSTOS E GRADUAÇÕES DA POLÍCIA MILITAR DA BAHIA

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ANEXO C — RELAÇÃO DE TELEFONES DO CFAP

Telefones Úteis

DIRETOR 3116-7910

RECEPÇÃO 3116-7915

SRHSP 3116-7913

OFICIAL DE DIA 9984-8644