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POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E · em Medicina Tradicional, Complementar e Alternativa, com vistas à integração destas práticas aos sistemas oficiais de saúde;

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POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - PNPIC

Coordenação Geral de Áreas Técnicas

Departamento de Atenção Básica - SAS/MS

• 1986 - 8ª CNS;

• 1988 - Instituição da Comissão Interministerial de Planejamento e

Coordenação (CIPLAN) Resoluções CIPLAN nº 4/5/6/7/8 03/1988

SUS – CONSTITUIÇÃO DE 1988;

• 1996 -10ª CNS;

• 1999 - MS Inclusão dos procedimentos Consultas Médicas em ACP

e Homeopatia na Tabela SIA/SUS;

• 2002 - A Organização Mundial de Saúde/OMS lança o documento

“Estrategia de la OMS sobre medicina tradicional / 2002- 2005”;

• 2002 - 1ª Conferência Nacional de Vigilância Sanitária;

• 2003 -12ª CNS;

Institucionalização das PICs no Sistema Público

• 2003 - Relatório da 1ª Conferência Nacional de Assistência Farmacêutica,

enfatiza acesso aos medicamentos fitoterápicos e homeopáticos no SUS;

• 2003 – Constituição de Grupo de Trabalho no Ministério da Saúde com o

objetivo de elaborar a Política Nacional de Medicina Natural e Práticas

Complementares – PMNPC ou apenas MNPC – no SUS (atual PNPIC);

• 2004 – Realizado Levantamento Nacional da Inserção da MNPC no SUS;

• 2004 - MNPC foi incluída como nicho estratégico de pesquisa dentro da

Agenda Nacional de Prioridades em Pesquisa;

• 2005 – Decreto presidencial de 17/02/05 que cria o Grupo de Trabalho para

elaboração da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos;

• 2006 – PUBLICAÇÃO DAS PORTARIAS 971, 1600 e 853;

Institucionalização das PICs no Sistema Público

• Constituição de Grupo de Trabalho no Ministério da Saúde com o objetivo de elaborar a Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares – PMNPC ou apenas MNPC – no SUS (atual PNPIC);

• Subgrupos – Medicina Tradicional Chinesa/acupuntura;

• Homeopatia;

• Fitoterapia;

• Medicina Antroposófica.

Junho de 2003

• Pactuada na Comissão Intergestores Tripartite - 17 de fevereiro de 2005. Sem recurso indutor.

Dezembro de 2005

• Início dos debates junto ao CNS.

Fevereiro de 2005

Processo de Construção da PNPIC

• Submetido, por recomendação desse Conselho, à Comissão de Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiológica para avaliação e recomendações.

Setembro de 2005

• O CNS recomendou:

• A revisão do texto da MTC/Acupuntura;

• Inclusão da prática do Termalismo Social/Crenoterapia – resultado do relatório do Grupo das Águas do CNS;

• Alteração do Nome da Política.

Dezembro de 2005

• Aprovada por unanimidade no CNS.

Fevereiro de 2006

• Publicada a Portaria nº 971 de 03 de maio de 2006.

Maio de 2006

Processo de Construção da PNPIC

Práticas Integrativas e Complementares da PNPIC

Homeopatia

Plantas medicinais e fitoterapia

Medicina antroposófica

Termalismo social /

Crenoterapia

Medicina tradicional Chinesa:

- acupuntura;

- práticas corporais.

PNPIC SUS OBJETIVOS

• Incorporar e implementar a PNPIC no SUS;

• Contribuir para o aumento da resolubilidade do Sistema

e para a ampliação do acesso às PICs;

• Promover a racionalização das ações de saúde;

• Estimular as ações referentes ao controle/participação

social.

1.Estruturação e Fortalecimento da Atenção em Práticas Integrativas e

Complementares no SUS;

2.Desenvolvimento de estratégias de qualificação em Práticas Integrativas e

Complementares;

3.Fortalecimento da participação social;

4.Divulgação e informação dos conhecimentos básicos das PICs para

profissionais de saúde, gestores e usuários do SUS;

5.Estímulo às ações intersetoriais;

6.Garantia de acesso a medicamentos homeopáticos e fitoterápicos;

7.Garantia do acesso aos demais insumos estratégicos

8.Incentivo a pesquisa em Práticas Integrativas e Complementares;

9.Desenvolvimento de ações de acompanhamento e avaliação;

10.Promoção de Cooperação Nacional e Internacional.

PNPIC SUS DIRETRIZES

AVANÇO DA PNPIC

• O Brasil passa a integrar os Estados-membros da OMS com Políticas Nacionais

em Medicina Tradicional, Complementar e Alternativa, com vistas à

integração destas práticas aos sistemas oficiais de saúde;

• São desenvolvidas normas e regulamentações para ampliação das PICs no SUS

e ferramentas de acompanhamento e monitoramento da implantação de

serviços e de produção das PICs no SUS;

• É criada a Comissão Intersetorial de Práticas Integrativas do Controle Social no

SUS/ CIPIC-SUS, no Conselho Nacional de Saúde;

• Profissionais e ações das PICs são inseridos nos Núcleos de Apoio à Saúde da

Família – NASF (2008);

• Medicamentos fitoterápicos e homeopáticos são incluidos no Elenco de Referência

da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica (Portaria nº 4.217, de 29/12/2010);

• Inclusão das PICs nas publicações da AB e outras áreas técnicas, e publicação do

CAB - Plantas Medicinais e Fitoterapia na Saúde da Família;

• Criação de Cadastro Nacional de PICs profissionais de saúde, instituições e

programas de PICs;

• Inclusão do tema das PICs no Academia da Saúde: Práticas Corporais da MTC e

ações educativas em saúde através das PICs;

• Estabelecimento de critérios específicos das PICs para avaliação do Acesso e

Qualidade na Atenção Básica por meio do PMAQ;

• Definição das ações de PICs para compor a RENASES;

• Inclusão de informações relacionadas às PICs no novo Sistema de Informação da

Atenção Básica E-SUS e SISAB.

AVANÇO DA PNPIC

• Desenvolvimento de estratégias de cursos para Ambiente Virtual de

Aprendizagem;

• Lançamento de edital para fortalecimento de ações e serviços de PICs no SUS

com 17 municípios contemplados, 2 milhões de reais (2013);

• Lançamento de edital para pesquisa em linhas prioritárias de PICs no SUS 27

projetos contemplados, 2 milhões de reais (2013);

• Criação da RedePics (Rede Nacional de Atores Sociais em PICs).

AVANÇO DA PNPIC

Caracterização das PICs nos Sistemas de Informação em Saúde

• Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); • Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS); • PMAQ – 1º e 2º ciclos; • Censo das UBS.

PICs - CNES

• Cadastro de serviços de PICs – código 134; • Condiciona o informe da produção – média e alta complexidade.

CARACTERIZAÇÃO DAS PICS NOS SISTEMAS DE

INFORMAÇÃO EM SAÚDE - CNES

Fonte: CGAT/MS

78%

18%

4%

Distribuição dos serviços de PICs por

nível de Atenção

atenção basica média alta

Região Norte

Região Nordeste

Região Sudeste

Região Sul Região Centro-Oeste

TOTAL

2008/Out 19 61 732 113 42 967

2013/Out 100 666 2.328 450 329 3.873

2015/Out 145 921 3.114 537 422 5.139

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Número de estabelecimentos com serviço de PICs (cód. 134)

CARACTERIZAÇÃO DAS PICS PMAQ-AB 2º CICLO

Número de Equipes que realizam PICs presentes

na PNPIC

Acupuntura 1532

Auriculoacupuntura 878

Práticas corporais da MTC 1767

Plantas Medicinais e Fitoterapia 1457

Homeopatia 1019

Medicina Antroposófica 199

Termalismo 64

Outros 801

Total de equipes que realizam PICs 5654

Norte Nordest

e Centro-Oeste

Sudeste Sul total

Série1 61 382 132 361 281 1217

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

Número de Municípios que Ofertam PICs

16%

84%

Percentual das Equipes do PMAQ que Realizam

Realizam PICs

18%

82%

Percentual de Municípios que ofertam PICs

Ofertam PICs

CARACTERIZAÇÃO DAS PICS PMAQ-AB 2º CICLO

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE QUALIFICAÇÃO EM

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

• Desenvolvimento de Cursos para a Comunidade de Práticas:

– Gestão em PICs e Plantas Medicinais e Fitoterápicos voltados para ACS:

respectivamente 4.019 e 4.349 participantes;

– Curso Introdutório em Práticas Integrativas e Complementares: Medicina

Tradicional Chinesa; Práticas Corporais e Mentais da Medicina Tradicional

Chinesa: respectivamente 1.697 e 1.626 participantes;

– Curso Introdutório em Práticas Integrativas e Complementares: Antroposofia

Aplicada à Saúde: 874 participantes.

DESENVOLVIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE QUALIFICAÇÃO EM

PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES

• TC UFSC - Curso para Qualificação em Auriculoacupuntura para a AB, 4000

profissionais (2016);

• Cooperação com a VPAAPS - Fiocruz - Qualificação dos Profissionais de

Saúde da Atenção Básica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos (2016).

FINANCIAMENTO DAS PICS

• Na Atenção Básica:

- Piso da Atenção Básica (PAB) fixo (per capita);

- PAB variável - pagamento por Equipes de Saúde da Família, Agentes Comunitários

e Núcleos de Apoio Saúde da Família e Programa de Melhoria do Acesso e da

Qualidade(PMAQ).

• Média e Alta Complexidade:

- Realizado por procedimentos: Procedimentos de consulta e Procedimentos

específicos da Acupuntura, “sessão de acupuntura com inserção de agulha”, Sessão de

acupuntura com aplicação de moxa/ventosa; e Eletroestimulação.

DESAFIOS

• Financiamento específico para as ações da PNPIC;

• Expandir para políticas além da atenção básica;

• Ampliar o número de municípios que ofertam PICs;

• Ampliar o número de serviços e profissionais;

• Definir critérios para inclusão de novas práticas na política nacional.

• CIPIP-SUS (Conselho Nacional de Saúde);

• GT de PICs da Abrasco;

• REDEPICS - http://redenacionalpics.wix.com/site

• Por uma nova Cultura de Saúde (https://www.facebook.com/novaculturadesaude/)

CONTROLE SOCIAL/PARTICIPAÇÃO POPULAR

• Curso Introdutório em Práticas Integrativas e Complementares: Práticas Corporais e Mentais da Medicina Tradicional Chinesa.

https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16684

• Curso Introdutório em Práticas Integrativas e Complementares: Medicina Tradicional Chinesa. https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16683

• Curso Introdutório em Práticas Integrativas e Complementares: Antroposofia Aplicada à Saúde.

https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16682

• Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos para Agentes Comunitários de Saúde.

https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/7802

• Gestão de Práticas Integrativas e Complementares.

https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/7803

Nossos Cursos

Nossa equipe:

Daniel Amado

Eliane Assis

Lairton Martins

Renata Maria (Coordenação)

Olivia Ugarte

Paulo Rocha

POR FIM, O COMEÇO...

Nossos contatos:

Coordenação Geral de Áreas Técnicas/DAB/SAS/MS

Tel: (61) 3315-9034

[email protected]

www.saude.gov.br/dab