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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA INSERÇÃO DAS TICs NA · PDF file3 Banco Internacional de Objetos Educacionais Portal de acesso alocado a Secretária Básica de Educação, com recursos

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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA INSERÇÃO DAS TICs NA EDUCAÇÃO

Adriana M. L. Campos1

Alex O. da Silva2

Ana Carolina B. Oliveira3

Ana Paula S. Braga4

Anderson E. de Almeida5

Andressa de S. Signorette6

Professora Orientadora: Geisa do S. C. V. Mendes7

Resumo: A proposta deste estudo é apresentar, à luz de um aporte teórico, as Políticas Públicas

adotadas, pelo Governo Federal, para promover a inclusão das Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC) no processo educativo. Para a análise foi realizado um levantamento de

dados a partir dos Programas disponíveis no MEC e nos Conselhos de Educação do Estado de

São Paulo.

Palavras Chaves: Tecnologias da Informação e Comunicação, Políticas Públicas Educacionais.

Introdução

O presente trabalho tem a proposta de trazer aos leitores o desenvolvimento das políticas

públicas das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na educação.

Segundo Chauí (2000, p. 359) “a política é uma criação humana e precisa atender os

interesses do povo (público)”, para garantir uma “vida justa e feliz”. Ao falarmos sobre políticas

públicas estamos buscando trazer quais os benefícios que os governantes trazem para atender as

necessidades do povo.

Desta forma de acordo com Oliveira (2012, p. 31):

Assim, política pública, do ponto de vista etimológico, refere-se à participação

do povo nas decisões da cidade, do território. Porém, historicamente essa

participação assumiu feições distintas, no tempo e no lugar, podendo ter

acontecido de forma direta ou indireta (por representação). De todo modo, um

agente sempre foi fundamental no acontecimento da política pública: o Estado.

1 Aluna do 7º período do curso de pedagogia da PUC - Campinas, Agente de Educação Infantil na Prefeitura Municipal de

Campinas. 2 Aluno do 7º período do curso de pedagogia da PUC - Campinas, Educador Infantil da Prefeitura Municipal de Hortolândia.

3 Aluna do 7º período do curso de pedagogia da PUC - Campinas, professora de música no Colégio Seletivo do Município de

Mogi Guaçu. 4 Aluna do 7º período do curso de pedagogia da PUC - Campinas

5 Aluno do 7º período do curso de pedagogia da PUC - Campinas

6 Aluna do 7º período do curso de pedagogia da PUC - Campinas, participante do Projeto PIBID, também oferecido pela mesma

Universidade. 7 Professora orientadora da disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação na PUC-Campinas.

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O objetivo principal do grupo é mostrar a importância das políticas públicas educacionais,

para o aprimoramento da educação em nosso país. “Políticas públicas educacionais dizem

respeito às decisões do governo que têm incidência no ambiente escolar enquanto ambiente de

ensino-aprendizagem” (OLIVEIRA 2012, p 34).

Trata-se de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), todos os recursos

disponíveis, que tragam aos alunos uma aula diferenciada se utilizando de novos materiais e

expandindo os conhecimentos através destes.

A informática é um desses recursos em desenvolvimento, conforme Mendes (2002, p. 22)

“a implantação da informática educativa no Brasil têm início na década de setenta, através de

uma forte intervenção do Estado.” Com o surgimento de novas exigências no mercado de

trabalho o Estado se vê na necessidade de criar projetos em que propicie o ensino das diversas

áreas do conhecimento apoiado por recursos de informática nas escolas, e de um tempo pra cá

esses projetos estão se ampliando e trazendo mais benefícios aos alunos. Além da informática há

também outros recursos disponíveis para a elaboração de aulas interativas, como os vídeos, TV,

músicas, enfim variados tipos de tecnologias que podem ser usados durante as aulas. Desta

forma, tentaremos trazer ao leitor uma breve descrição de alguns projetos ligados as TICs

oferecidas pelo MEC.

Ampliando os caminhos

Segundo Behrens (2000, p. 67-68), a educação no século XXI é considerada como um

alicerce dos ideários de “justiça, paz, solidariedade e liberdade”, em uma sociedade marcada “por

duas transições importantes [...]: o advento da sociedade do conhecimento e a globalização”, na

qual os processos de aprendizagem devem ser permanentes, superando a visão de terminalidade

da formação acadêmica e da visão fragmentada do conhecimento, para uma visão de totalidade

do saber.

Nesta perspectiva cabe ao professor reavaliar sua ação pedagógica incluindo os usos das

tecnologias em sua prática pedagógica. Para isso, encontra-se no site do MEC ações e programas

de usos da tecnologia na educação alocados nas Secretarias da Educação Básica e da Educação a

Distância, relacionados no Quadro a seguir:

Quadro 1 – Ações e programas públicos de usos das tecnologias

Programas Objetivos

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Banco Internacional de Objetos

Educacionais Portal de acesso alocado a Secretária Básica de Educação, com

recursos educacionais gratuitos como: vídeos, áudio, softwares e

outros.

TV Escola Um canal de TV para a valorização e aperfeiçoamento dos

educadores. Exibe séries e documentários que ajudam no processo

de ensino-aprendizagem.

Guia de Tecnologias O MEC desenvolveu esse guia para descrever cada tecnologia que

poderá ser utilizada pelo professor e promover a qualidade da

educação. Contendo também uma ferramenta chamada de “A

mansão de Quelícera” que oferece aos alunos conteúdos estético-

históricos das artes visuais e a experiência lúdica.

Portal do Professor Um espaço virtual para troca de experiências e de dinâmicas entre

os professores.

Programa Nacional de Tecnologia

Educacional O ProInfo tem o “objetivo de promover o uso pedagógico da

informática na rede pública de Educação Básica, levando até a

escola, computadores e recursos digitais” (Brasil, 2013). O

Estados, Distrito Federal e os municípios ficam responsavéis por

garantir a estrutura e também o pessoal capacitado.

Programa Nacional de Formação Continuada

em Tecnologia Educacional (ProInfo

Integrado)

O ProInfo Integrado é um programa do MEC que está direcionado

para “uso didático-pedagógico das Tecnologias da Informação e

Comunicação (TIC) no cotidiano escolar. (Brasil, 2013). Ajuda

distribuindo equipamentos e recursos para utilização dos materiais.

Ambiente Colaborativo de Aprendizagem O e-ProInfo, é um programa que permite a administração,

desenvolvimento e a concepção de cursos a distância,

complementos a cursos presenciais e projetos de pesquisas que

ajudem no auxilio de ensino-aprendizagem.

Portal Domínio Público Uma biblioteca virtual com um amplo acervo de obras.

Acessa Escola Coordenado pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação

(FDE), com o objetivo de inclusão digital e social dos alunos,

professores e funcionários das Escolas públicas Estaduais. O

programa oferece aos alunos uma oportunidade de prestarem um

processo seletivo para monitoria e se selecionados ganham uma

bolsa de R$:400.00 ao mês.

Escola Virtual de Programas Educacionais -

EVESP. Ensino de Inglês e Espanhol, através de um ambiente virtual de

aprendizagem.

Salas de Recursos Multifuncionais - SRM

Disponibilização de salas para apoiar as redes públicas de ensino

na oferta do atendimento da educação especial no ensino regular.

Oferecido na rede Municipal de Campinas.

Museu da Imagem e do Som de Campinas -

MIS Programa Educativo denominado Pedagogia da Imagem.

“Acompanha a tendência geral do papel que os museus ocupam

atualmente na sociedade, atuando como microcosmo social e

possibilitando conhecimento à sociedade através da valorização de

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múltiplas atividades”. (CAMPINAS, 2013)

Rádio Educativa Apresenta uma programação considerada como “patrimônio

sonoro de Campinas pelo extenso teor de seus programas e

diversidade de temas”.

Fonte: Sítios do MEC, da Secretaria do Estado de São Paulo e do município de Campinas

Tecnologias Assistivas

Fonte: Rogério Capela - Sala SRM Fonte: Site Rádio Educativa

Vemos que há muitos recursos disponíveis para a inclusão das TICs, e que as políticas

educacionais na maioria das vezes ajudam esta inclusão, cabe aos gestores responsáveis pelas

instituições acatar esses programas e adequá-los na escola e aos professores.

Conclusão

Concluímos que as políticas educacionais é a base norteadora, que sustenta os projetos

educacionais tecnológicos. Porém, para eles terem sentido e um objetivo claro, é necessário que

o professor conheça e domine as tecnologias, reavalie sua ação pedagógica, incluindo o seu uso

em sua prática pedagógica. Transmitindo aos alunos sua importância e sua utilidade, permitindo

que eles aprendam a utilizá-la como ferramenta para novas descobertas e a produção de

conhecimento.

Referências

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática, São Paulo, SP, 2000.

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MENDES, Geisa do S. C. V. As representações sociais da informática na educação: uma análise

da formação continuada. Recife, 2002.

OLIVEIRA, Adão Francisco de. Políticas Públicas Educacionais: conceito e contextualização

numa perspectiva didática. Disponível em: http://www.sinprodf.org.br/wp-

content/uploads/2012/01/texto-4-pol%C3%8Dticas-p%C3%9Ablicas-educacionais.pdf. Acesso

em: 10 abr. 2013.

BRASIL. Guia de Tecnologias Educacionais 2011/12/organização COGETEC. Brasília:

Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2011. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13018:guia-de-

tecnologias&catid=195:seb-educacao-basica&Itemid=948. Acesso em: 17 abr. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em:

http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/17/browse?type=title&s=d. Acesso em: 10

abr. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em: http://tvescola.mec.gov.br/. Acesso em: 10

abr. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13018:guia-de-

tecnologias&catid=195:seb-educacao-basica&Itemid=948. Acesso em: 10 abr. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em:

http://www.casthalia.com.br/a_mansao/guia_educador.htm. Acesso em: 10 abr. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html. Acesso em: 10 abr. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em:

http://portal.mec.g:ov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=244&Itemid=823.

Acesso em: 10 abr. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13156&Itemid=823.

Acesso em: 10 abr. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em: http://eproinfo.mec.gov.br/. Acesso em: 10

abr. 2013.

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Disponível em:

http://www.educacao.sp.gov.br/portal/area-reservada/pais-e-alunos/guia-da-reforma-ortografica.

Acesso em: 19 abr. 2013

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Disponível em:

http://www.educacao.sp.gov.br/evesp/cursos/. Acesso em: 19 abr. 2013.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS. Disponível em:

http://www.campinas.sp.gov.br/noticias-integra.php?id=16006. Acesso em: 19 abr. 2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS.Disponível em:

http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/museus/mis/#textos-de-apoio. Acesso em: 19 abr.

2013.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS.Disponível em: http://campinas.sp.gov.br/radio-

educativa/ouca-radio.php. Acesso em: 19 abr. 2013.

Critérios de Avaliação:

1. Participação nas aulas para realizar pesquisas e organizar o trabalho junto com os membros do grupo:

Houve participação de todos os membros, com interesse e dedicação. 2. Relevância do tema e clareza na exposição das ideias, produção textual com conceitos pertinentes,

domínio das tecnologias utilizadas, organização clara na apresentação oral:

O texto atende os elementos indicados, houve clareza na apresentação, domínio do uso da ferramenta, contudo há necessidade de revisar conforme os destaques ao longo do texto.

Apresentação – demonstraram domínio do conteúdo e das ferramentas utilizadas, recomendo que revejam a estrutura dos textos da apresentação – havia muito texto nos slides, lembrem-se a aoresentação deve ser estruturada de tópicos frasais, objetivos e curtos, pois é um guia para a discussão oral.

3. Uso da norma culta e da ABNT:

o texto está bem escrito, contudo há necessidade de revisar.

Referências: seguir as normas da ABNT (consultar o padrão PUC-Campinas). 4. Formatação do trabalho:

Rever a partir das correções ao longo do texto. Nota: 2,7 (Texto e apresentação)

Observação – o trabalho valia 2,0 pontos, como não vamos fazer o webfólio (explico em aula), acrescentei um ponto, ou seja, está atividade vale de 0 até 3,0 pontos.