Portos - Un2 - Operacao Portuaria1

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A Operao Porturia 1. Tipos de cargas: granel slido, lquido e carga geral 2. Equipamentos porturios 3. Cargas unitizadas

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A Operao Porturia O conjunto de todas as operaes necessrias para realizar a passagem da mercadoria desde o transporte martimo at o transporte terrestre e viceversa. A operao porturia deve buscar a maior eficincia e eficcia

As instalaes e servios porturios devem ser adequados para obter o resultado mais econmico.

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A Operao Porturia Operao principal:

O movimento prprio da mercadoria

Carga Descarga Armazenagem Liberao Identificao da mercadoria Despachos aduaneiros Reconhecimento de avarias Sistemas de informao3

Algumas Operaes complementares

Determinao das caractersticas da operao Coordenar os trs usurios principais do porto: a carga, o navio e o transporte terrestre.

Que tipo de carga se trata? A carga ser importada ou exportada? Seu destino:

Para s um recebedor ou para vrios? Para um s porto ou mais de um?

Que tipo de navio ser operado? Quando chega o navio? Com que meios de entrada e escoamento terrestre sero disponveis?

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Tipos de operao Via diretaCarreta Vago ferrovirio Tubulao ou Correia transportadora Transbordo5

Tipos de operao Via semi-diretaSemi-direta terra

Semi-direta mar6

Tipos de operao Via indiretaVia terrestre

Granis lquidos7

Equipamentos da operao porturia Pode-se estabelecer a seguinte classificao:

Operaes de carga geral Cargas unitizadas Granis slidos Granis lquidos

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Operaes de carga geral Incluem todas aquelas operaes que se realizam em cais gerais, com equipamentos universais. Esta operao pode ser dividida em trs fases

Operao a bordo

Estiva engate e desengate por meio de Desestiva lingada - colocao e remoo no poro Transbordo

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Operaes de carga geral Operao de carga (terra/navio) ou descarga (navio/terra) Operaes em terra

Armazenagem Transporte Liberao e recebimento de carga

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Operaes de carga geral Equipamentos para carga e descarga:

Os meios normalmente utilizados para a passagem da mercadoria dos pores dos navios para o cais so de elevao. Guindastes de cais Guindastes sobre pneus Paus de carga Guindastes de bordo11

Operaes de carga geral Equipamentos para operao a bordo:

Para estivar e desestivar a carga dentro dos pores dos navios.

Empilhadeiras (fork-lift) Capacidade de carga entre 1 e 27 ton. Altura de elevao 2,5 3 m.

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Operaes de carga geral Equipamentos para transporte e armazenamento:

Empilhadeiras (fork-lift) Tratores e reboques Transportadores contnuos

Consiste na combinao de transporte vertical, por meio de rampa espiral mvel, e de um transporte horizontal que uma correia transportadora.13

Operaes de carga geral Elementos auxiliares para o manejo da carga:

PalletMaior rendimento horrio Facilidade de manejo Ocupao ordenada da mercadoria Dimenses ISO

80 x 100cm; 80 x 120 cm; 100 x 120 cm; 120 x 160 cm; 120 x

180cm

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Operaes de carga geral

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Operaes com cargas unitizadas Por elevao (lift/on lift/off) Por rolamento (roll on roll off) Por flutuao

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Operaes com cargas unitizadas Por elevao (lift/on lift/off)

Tpica dos contineresPossuem dimenses padronizadas internacionalmente Podem ser definidos por suas condies:

Comuns Ventilados Refrigerados Diferentes materiais de construo ao, alumnio, etc

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Dimenses ISO dos contineresTipo 1A 1B 1C 1D 1E 1F Metros 12,190x2,435x2,435 9,125x2,435x2,435 6,055x2,435x2,435 2,990x2,435x2,435 1,965x2,435x2,435 1,460x2,435x2,435 Ps Capacidade de carga (tons) 30 25 20 10 7 5 Capacidade em m3 60,5 45,0 29,0 14,1 9,0 6,418

40x8x8 30x8x8 20x8x8 10x8x8 6,67x8x8 5x8x8

Operaes com cargas unitizadas Por rolamento (roll on - roll off)

Carga que pode ter acesso ao barco por movimento horizontal. Automveis Contineres sob chassis So tipos especiais de barcaas como Seebee ou Lash.19

Por flutuao

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Operaes com cargas unitizadas Carga e Descarga por elevao:

Guindastes de cais convencional

Operao perigosa e de baixssimo rendimento

Equipamento de bordo Portineres

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Operaes com cargas unitizadas Carga e Descarga por rolamento:

Caracteriza-se pela localizao das rampas de acesso do navio ao cais. Rampa na popa

Rampa na proa Rampa Lateral Rampa Diagonal22

Operaes com cargas unitizadas Carga e Descarga por rolamento:

Disposio de atraque de navios Ro-roAlinhado ao cais Terminais especficos Com atraques mltiplos

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Operaes com cargas unitizadas Operao de Transporte e Armazenamento

Terminal de ContineresPara alcanar a eficincia desejada, o planejamento e a concepo de um terminal de contineres tornou-se uma tarefa complexa. Os aspectos polticos do terminal so primordiais, tanto em relao s influncias entre o terminal e a regio na qual est localizado o mesmo, como tambm no tipo de terminal a ser construdo.

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Operao de Transporte e Armazenamento Terminal de Contineres

Este poder ser

um terminal multi-uso ou servir a poucas linhas de navios, ser especializado a um tipo de continer ( caso de terminais frigorficos), ser operado por uma Autoridade Porturia ou por um Operador Privado.

Essas e outras questes pertinentes ao projeto de um terminal especializado devem ser discutidas antes da concepo do projeto.25

Terminal de Contineres Configurao Fsica Bsica de um Terminal de Continerescontiner continer Porto continer

C F S continer rea de Exportao continer rea de Importao PTIO

continer continer BERO DE ATRACAO

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Terminal de ContineresConfigurao Fsica Bsica de um Terminal de Contineres

Porto

Local onde recebido a documentao do continer de exportao, seu encaminhamento para o Ptio e autorizao de sada dos contineres de importao. Local onde os contineres so armazenados.

Ptio

CFS (Container Freight Station) ou EC ( Estao de Contineres)

rea de desconsolidao dos contineres de importao destinados a este fim. Esta rea, pode estar, tanto dentro dos limites do terminal, como fora, dependendo da autorizao da autoridade alfandegria. 27

Terminal de ContineresConfigurao Fsica Bsica de um Terminal de Contineres

rea de Exportao e Importao

Tambm denominada de rea de pr ou ps-estivagem, a rea que se destina a organizao dos contineres momentos antes da atracao do navio, no caso de contineres de exportao, em funo do Plano de Carga do navio, ou a remoo mais rpida dos contineres de importao do navio para seu posterior envio para o Ptio ou para o CFS. Estas reas podem no existir fisicamente, como o caso do Terminal de Contineres do Porto do Rio de Janeiro, onde esta funo absorvida pelo prprio Ptio.28

Terminal de Contineres A disposio dos contineres no Ptio e sua capacidade ir variar de acordo com o tipo de equipamento que ir oper-lo.Equipamento Chassis Aranha Altura de empilhamento 1 1 2 3 2 3 4 Metros quadrados por TEU 65 30 15 10 15 10 7.529

Transtiner

A Operao com Granis Slidos O conceito de granel slido engloba todos aqueles produtos que so transportados de forma homognea como material solto e podendo ser manipulado de forma contnua. Os tipos de granis podem ser classificados em dois grandes grupos: Ordinrio (Bulk) Cereais, fertilizantes, sal, etc Minrios (Ore) Aspecto granular de alta densidade30

Dependncia das caractersticas fsicas da cargaDensidade do material:

A Operao com Granis Slidos

Condiciona os volumes de transporte e manipulao Condiciona as alturas dos depsitos Necessidade de proteo no transporte e armazenamento Materiais pulverulentos perante a ao do vento Germinao de gros perante umidade e chuva

ngulo do talude natural

Alterabilidade

Poluio31

A Operao com Granis Slidos Utilizao ao mximo da gravidade em todas as operaes em busca de um aumento no rendimento e economia.

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A Operao com Granis Slidos Bulk Equipamento para carga

A correia transportadora o elemento bsico da composio da maioria dos sistemas Sua alimentao pode ser efetuada por meio de silo de armazenamento ou meios mecnicos Seus rendimentos so muito variados, dependendo do nmero de pontos de carga e das dimenses e caractersticas das correias. 2501.500Tn/h.33

A Operao com Granis Slidos Bulk Equipamentos para descarga (Bulk)

Sugadores (5-200tn/h)Continuidade na alimentao Nula produo de p Emprego de elemento flexveis

Elevadores mecnicos (1.000-2.500tn/h)Menor flexibilidade Maior ocupao do cais

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A Operao com Granis Slidos Minrio Instalaes:

Concentram-se em terminais especializados. Grande diferena entre os casos de carga e descarga A superfcie terrestre necessria nos terminais dimensionada pelo ritmo de evacuao ou de chegada dos navios

Porcentagem de carga do barco, entre 50-100% ou compreender a um volume de carga de duas ou trs semanas de trfego.35

A Operao com Granis Slidos Minrio Lay out da pilhas:E h E h h.max.

l b

l

b

36

Caractersticas de acomodao de alguns minrios e grosTipo Alumina Carvo Minrio de Ferro Sal Soja Trigo ngulo de Acomodao 35 30-50 30-50 45 29 25-28 Tipo de armazena gem Descarregador e correia coberto transportadora Descarregador e correia aberto transportadora Descarregador e correia aberto transportadora Por carreta coberto correia correia Coberta Silos de armazenagem Tipo de manuseio Cuidados especiais Reduo do nvel de poeira

Reduo do nvel de poeira Proteo umidade Proteo contra pragas Proteo contra pregas37

A Operao com Granis Slidos Minrio Tipos de carregadores:

Ponto fixo:A

instalao permanece fixa e o navio se move.

Carregador Mvel:A

instalao se move no cais para efetuar o carregamento nos pores do navio. instalao pivota sobre um ponto deslizando sobre uma estrutura circular.38

Carregador de setor:A

Esquema de um terminal de carga

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Operaes com granis lquidos Do ponto de vista da natureza do produto se pode estabelecer a seguinte classificao: Ordinrios:

Produtos lquidos no combustveis nem txicos, gua, vinho, azeite, etc. leo bruto e seus derivados40

Produtos petrolferos:

Operaes com granis lquidos Gases Liquefeitos:

Gs natural Provenientes da destilao do petrleoPropano Butano, etc

Produtos qumicosMetanol, cidos, etc

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Operaes com granis lquidos Terminais de produtos petrolferos:

Os atraques de petroleiros esto condicionados por uma srie de variveis que requerem um tratamento especial das instalaes.Dimenses dos navios Condies de manobra Condies meteorolgicas e oceanogrficas Risco de poluio e acidentes

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Operaes com granis lquidos Os terminais petrolferos podem agrupar-se em duas categorias:

Terminais em grandes portos comerciais Terminais em mar aberto

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Operaes com granis lquidos Terminais em grandes portos comerciais

Atraque em molhe porturios:

Em cais convencional A parte mais custosa da construo de um cais so as obras do

muro de conteno e terraplenagem que no so necessrias.

Em plataformas especiais Superfcies necessrias somente para instalar os aparatos de

carga e descarga.

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Operaes com granis lquidos

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Operaes com granis lquidos Terminais em mar aberto Conta com as seguintes instalaes:

Zona de atraque o amarre Condutores de unio terra Depsitos de armazenamento Servios de terra

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Operaes com granis lquidos Terminais Tipos de atraque

Plataforma com pontos fixos de atraque

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Operaes com granis lquidos Terminais em mar aberto Tipos de atraque

Torre fixa de atraque

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Operaes com granis lquidos Terminais em mar aberto Tipos de atraque

Bia de amarreBia

amarra

Mangueiras49

Operaes com granis lquidos Terminais em mar aberto Instalaes de carga e descarga

Braos de carga-descarga Bombas Tubulaes Classifica-se os produtos segundo seu grau de inflamabilidade

Instalaes de armazenamento

Ponto de inflamao abaixo de 55o.C (gasolina) Entre 55 e 120o.C (querosene) Acima de 120o.C (diesel, lubrificantes)50

Operaes com granis lquidos Terminais em mar aberto Instalaes auxiliares:

Deslastrar e limpeza de tanques Poluio da superfcie da guaBarreiras fsicas Barreiras qumicas Precipitao do leo Bombeamento da mancha Combusto da mancha

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