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Siemens Portugal

Portugal no caminho do amanhã. Relatório Financeiro 2014

FICHA TÉCNICA

Este Relatório e Contas contém afirmações orientadas para o futuro, baseando-se em suposições e estimativas da Direção da Siemens S.A. Apesar de considerarmos que as expetativas destas previsões são realistas, não podemos garantir que elas sejam comprovadas como certas.

As suposições podem correr riscos e incertezas que podem levar a resultados fatuais que se desviem na sua essência das provisões. Entre os fatores que poderão causar os referidos desvios constam, entre outros, alterações no ambiente económico e comercial, oscilações nos câmbios e nas taxas de juro, introdução de produtos concorrentes, falta de aceitação de novos produtos e serviços e alienações na estratégia da atividade. Não está prevista, pela Siemens S.A., nenhuma atualização das previsões, nem assumimos nenhuma obrigação nesse sentido.

É princípio nosso publicar todas as informações essenciais sem limitações e numa base não seletiva. As designações usadas neste relatório poderão ser marcas registadas. O uso por terceiros poderá violar os direitos dos seus proprietários.

Para mais exemplares contatarCorporate Communications · Paula BaixinhoTelefone: +351 214 178 665 · Fax: +351 214 178 [email protected]

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Perspetiva Económica Global

Atividade Global da Siemens, S.A.

Atividade Comercial

Resultados da Siemens, S.A.

Evolução Previsível

Considerações Finais

Balanço

Demonstração das Alterações no Capital Próprio

Demonstração dos Resultados por Naturezas

Demonstração de Fluxos de Caixa

Anexo às Demonstrações Financeiras

Certificação Legal das Contas

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

Índice

Siemens, S.A., Sede: Rua Irmãos Siemens S.A, nº1 2720-093 Alfragide

Capital Social: 65.700.000,00 eurosMatriculada na Conservatória doRegisto Comercial da AmadoraPessoa coletiva Nº: 500 247 480

Dados Financeiros

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melhorias substanciais na sua infra-estrutura. Ao todo, para 2015 esperamos que o crescimento da economia global acelere ligeiramente comparado com 2014. No entanto, existe um número excecionalmente elevado de riscos de desaceleração, o que - mesmo que apenas alguns deles se venham a concretizar - poderia afetar substancialmente a atividade económica global.

Por outro lado, encontrar uma solução rápida para os atuais conflitos políticos, associada a um forte crescimento económico nos EUA, impulsionaria positivamente a procura global.

As previsões aqui apresentadas para o PIB, investimentos fixos brutos e valor acrescentado da indústria transformadora têm por base um relatório da IHS Global Insight, datado de 15 de outubro de 2014.

A1 Desenvolvimento do mercadoPara o ano fiscal de 2015, antecipamos que o crescimento nos mercados servidos pela Divisão Power & Gas continue baixo. Embora, no mercado das mais avançadas turbinas a gás, se espere um ligeiro aumento comparado com o ano passado - sobretudo na classe H (turbinas de grande potência) - estamos cientes do declínio contínuo dos preços devido ao excesso de capacidades de produção e ao forte aumento da pressão competitiva. Contamos que o crescimento nos mercados de petróleo e de gás da Divisão acelere tanto na América Latina como na Europa Oriental (por exemplo, Turquia, Azerbaijão).

O investimento nos mercados das Américas deve recuperar, apesar dos atrasos, sobretudo devido à procura de centrais termoelétricas a gás. O mercado das centrais elétricas a vapor alimentadas a carvão não terá grandes desenvolvimentos face à desaceleração que se antevê na economia chinesa. Porém, temos esperança que o crescimento claro na produção de energia distribuída continue a fomentar globalmente o crescimento para os mercados da Divisão.

No caso dos mercados servidos pela nossa Divisão Wind Power & Renewables é de esperar que o crescimento no ano fiscal de 2015 seja um pouco inferior que no ano fiscal de 2014, que viu taxas de crescimento particularmente

A Perspetiva Económica Global

2015 | Perspetiva económica global1

Para o ano de 2015 o PIB mundial deverá expandir-se em 3,2%, com o investimento fixo e o valor acrescentado da indústria transformadora a registar um crescimento ainda mais forte, ou seja, 4,5% e 3,9%, respetivamente.

A ligeira aceleração, comparada aos 2,7% de crescimento do PIB em 2014, será impulsionada, principalmente, pela economia dos Estados Unidos, que parece estar num caminho de recuperação estável. O mercado monetário continua expansivo, podendo, portanto, promover um crescimento ainda maior, especialmente no mercado imobiliário.

No entanto, as perspetivas para a economia mundial afiguram-se incertas, conforme indica a deterioração de muitos indicadores precoces (especialmente para a zona Euro e a China), o aumento da volatilidade nos mercados de ações em outubro, e o grave declínio dos preços do petróleo desde o verão de 2014. Por um lado, a queda do preço do petróleo é sintomático pela fraca procura global face à oferta. Por outro lado, não deixa de ser um fator de estabilização para os países importadores de petróleo, porque aumenta o poder de compra dos consumidores e reduz os custos para muitas empresas.

Os maiores riscos de desaceleração devem-se a tensões geopolíticas. A eventual escalada do conflito na Ucrânia resultaria num declínio acentuado da atividade de investimento. Do mesmo modo, uma expansão ainda maior do “Estado islâmico” (incluindo o controle sobre importantes campos de petróleo) poderia provocar ruturas nos mercados de petróleo e afetar gravemente a economia mundial.

Uma propagação descontrolada da epidemia de Ébola para fora da África Ocidental implicaria outros riscos de desaceleração.

Na região da Europa, CIS, África, e Médio Oriente, a situação de muitas economias da zona Euro é motivo de preocupação. Considerando os indicadores mais recentes, existe algum perigo que a recuperação da zona Euro entre em declínio prematuro. A curto prazo, a deflação afigura-se como a ameaça mais importante para estas economias. Embora se espere que a economia alemã continue a sofrer com a fraqueza da zona Euro e tensões geopolíticas,também deve beneficiar de fatores

de estabilização, tal como um setor de serviços relativamente forte, uma procura sólida por parte dos consumidores, índices de emprego alto, um euro mais fraco e energia mais barata.

Para a Rússia, as perspetivas para 2015 dependem do rumo que o conflito com a Ucrânia e os países ocidentais tomará, o que não é previsível de momento. Embora muitos países africanos tenham conseguido índices de crescimento mais acentuados nos últimos anos, os preços mais baixos de matérias-primas e a epidemia de Ébola na África Ocidental poderão vir a afetar este desenvolvimento.

Para as Américas, espera-se que a economia norte-americana seja o impulsionador decisivo. A recuperação dos EUA parece ter uma ampla base, sendo ainda suportada pela melhoria dos mercados de trabalho. Mesmo a introdução de medidas de política monetária mais apertadas não deve perturbar a recuperação subjacente.

As perspetivas para o Brasil,a segunda maior economia na região das Américas, são menos otimistas. Tendo em conta a reduzida taxa de crescimento em 2014, a taxa de crescimento do PIB esperada de 1,0% para 2015 (um pouco mais do que a taxa de crescimento da população) é sem dúvida bastante baixa. O governo recém-reeleito deve promover reformas estruturais substanciais para aumentar o potencial de crescimentodo país.

Tal como nos anos anteriores, a Ásia e região da Austrália devem apresentar as maiores taxas de crescimento do PIB. É de esperar que seja a China a contribuir com a quota-parte mais elevada para o crescimento da região. No entanto, a economia chinesa ainda sofre de excesso de capacidade em diversos setores da indústria e os setores imobiliário e bancário continuam frágeis. Não obstante, o governo deve ser capaz de conter estes problemas, caso os mesmos se tornem mais graves.

A transição gradual da China de uma economia orientada para o investimento para uma economia impulsionada pelo consumo vai fazer com que, como seria de esperar, a sua economia abrande num futuro próximo.

Para a Índia, as perspetivas para o próximo ano são melhores do que em 2014. Deve registar-se uma ligeira subida na taxa de crescimento. Contudo, e semelhante ao Brasil, o país precisa de reformas estruturais e de

1 Fonte – Siemens AG

fortes. Em relação aos mercados de energia eólica onshore, haverá, após um ano fiscal anterior particularmente forte, um declínio nos investimentos dos EUA em 2015.

Na Europa, esperamos que o mercado onshore continue a ter crescer, embora moderadamente. Em ambos os casos, o desenvolvimento do mercado depende fortemente da estrutura da política energética, incluindo incentivos fiscais nos EUA e novos regulamentos na Alemanha e no Reino Unido. É de esperar que os fatores acima mencionados tenham um efeito semelhante sobre o crescimento do mercado de energia eólica offshore, que é dominado pela Europa. Para os mercados de energia eólica offshore na Ásia, Austrália e nas Américas é provável que não se registem grandes desenvolvimentos a curto prazo.

Para os mercados servidos pela nossa Divisão Energy Management, contamos para 2015 com um crescimento global moderado. Nos mercados dos fornecedores de energia elétrica públicos da Divisão, a previsão vai para um ligeiro aumento no ano fiscal de 2015. Em termos regionais, o maior crescimento nos mercados de empresas de energia elétrica virá de clientes na Europa, CIS, África, e no Médio Oriente. Aqui antecipamos uma forte procura de países do Médio Oriente, e um crescimento nos investimentos de instalações de transmissão de energia, devido à necessidade de integração de fontes renováveis nas redes de distribuição de energia existentes.

Este crescimento poderia ser parcialmente contrabalançado pela menor procura das grandes empresas europeias de energia elétrica, os quais já anunciaram planos para reduzir as suas despesas de capital. Em contrapartida, espera-se para 2015 um ligeiro crescimento dos mercados de energia elétrica nas Américas.

Isto aplica-se também aos mercados da Ásia e da região da Austrália que beneficiam da procura de empresas de energia elétrica nos países emergentes da região. Para o mercado da Divisão de petróleo e gás prevê-se um crescimento moderado, com as taxas de crescimento mais fortes nas Américas.

A produção de petróleo e gás não convencional será o principal motor de crescimento nas Américas, enquanto o crescimento na Ásia e na região da Austráliaé impulsionado por investimentos em infra-estruturas

A1. Desenvolvimento do Mercado

Dados Financeiros

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de gás natural liquefeito (GNL). Os mercados minerais da Divisão devem crescer ligeiramente em 2015, graças à procura na Ásia e na região da Austrália.

Os mercados de metais da Divisão sofrem com o excesso de capacidade, sendo de esperar que o seu crescimento seja ainda mais lento que o dos mercados de minerais.

Para os mercados de produtos químicos e de construção não-residencial da Divisão as perspetivas são mais otimistas. A previsão para ambos os mercados aponta para um crescimento moderado no ano fiscal de 2015, comparado com o ano anterior. Em todas as regiões, a indústria química está a contribuir para o crescimento.

No que se refere aos mercados de construção não-residencial, o crescimento será impulsionado pela recuperação do mercado norte-americano e pelos investimentos de construção em curso na Ásia, Austrália, e particularmente na China.

Os mercados servidos pela Divisão Building Technologies registarão provavelmente um crescimento moderado no ano fiscal de 2015. Em termos regionais, temos esperança que o crescimento na Europa, CIS, África, e no Médio Oriente acelere no ano fiscal de 2015. Assim, as taxas de crescimento na região da Europa, incluindo a Alemanha, devem registar um ligeiro aumento, comparado com o ano anterior. Para o Médio Oriente, as taxas de crescimento serão moderadas, comparado com o ano anterior.

Na região das Américas, a Divisão deve beneficiar da recuperação lenta, mas contínua dos mercados deconstrução dos Estados Unidos. E para os mercados da Ásia e da região da Austrália o crescimento será moderado, tal como em 2014.

Para os mercados servidos pela nossa Divisão Mobility prevê-se um ligeiro crescimento em 2015. Na Europa e no Médio Oriente, o ano fiscal de 2015 trará as decisões de grandes concursos relativos a investimentos públicos no transporte ferroviário público no Reino Unido e no Médio Oriente. A liberalização do sector ferroviário turco está em curso e espera-se o lançamento de grandes concursos públicos nos próximos anos.

Nas Américas, contamos também com um nível continuamente elevado de investimentos em infra-

-estruturas de passageiros e transportes urbanos nos EUA. No que se refere à Ásia e à região da Austrália, pensamos que o ano fiscal de 2015 registará um crescimento graças à recuperação do mercado de infraestruturas para comboios de alta velocidade na China.

Na Austrália, a procura será inferior devido à redução dos investimentos nas indústrias de infra-estruturas.Não antecipamos que o ritmo de crescimento nos mercados servidos pelas nossas Divisões Digital Factory, Process Industries e Drives acelere, comparado com 2014. Com exceção do setor de petróleo e gás, é de prever que a política de investimentos para as indústrias servidas por ambas as Divisões seja mais conservadora, sobretudo na Europa. Além disso, antecipamos que a procura dos mercados emergentes, que no passado foram motores de crescimento, venha a ser fraca no ano fiscal de 2015, com exceção da China.

Dentro da região da Europa, CIS, África, e do Médio Oriente, os mercados na Europa continuarão a crescer, embora a um ritmo mais lento. Embora tenhamos esperança que as taxas de crescimento sejam pelo menos moderadas em alguns países da Europa Central, o crescimento nos mercados industriais de algumas das grandes economias, como a França e a Itália, continuará fraco.

Não obstante havendo esperança que as turbulências ligadas à flutuação da moeda, enfrentadas por países exportadoras da zona Euro venham a diminuir em 2015, comparado com 2014, a procura dos mercados emergentes será fraca, limitando assim as oportunidades de crescimento para estas indústrias em 2015. Tal desenvolvimento será especialmente evidente nas empresas OEM da Alemanha, orientadas para a exportação, tal como a indústria de construção de máquinas.

Além disso, antecipamos que o crescimento da gigantesca indústria automóvel alemã desacelere em 2015, comparado com 2014, o que resultará na contração do volume de investimento comparado com o ano anterior. Nas Américas, antecipamos que o crescimento será impulsionado principalmente pelos EUA, o que também beneficiará as indústrias transformadoras no Canadá e no México. Prevê-se que a evolução no Brasil e noutros países da América Latina, onde o crescimento industrial é altamente dependente da indústria de mineração, será menos favorável.

Na Ásia e na região da Austrália, é de esperar que os mercados industriais da China venham a crescer moderadamente em 2015, mas abaixo das taxas de crescimento dos anos anteriores, uma vez que o desenvolvimento das indústrias do país, orientadas para a exportação, é prejudicado por uma moeda mais forte, custos de trabalho mais elevados e fraquezas em muitas das economias emergentes que são importantes para as exportações chinesas.

O crescimento na Ásia e na região da Austrália beneficiará da aceleração dos mercados industriais da Coreia do Sul. Os mercados industriais da Índia devem melhorar um pouco. Porém, globalmente, crescentes incertezas políticas regionais poderão limitar ainda mais o investimento.

Para o ano fiscal de 2015, espera-se um ligeiro crescimento nos mercados servidos pela Healthcare. Os mercados nos países emergentes deverão crescer mais rapidamente do que os mercados dos países industrializados.

Para os mercados emergentes prevê-se uma procura continuamente forte, sobretudo, para produtos e soluções de nível de entrada, à medida que estes países venham a estabelecer infra-estruturas de cuidados de saúde para as suas populações, com preços acessíveis à tecnologia médica moderna, incluindo nas áreas rurais.

Em contraste, a procura nos países industrializados vê-se limitada por reformas de saúde e restrições orçamentais. Contamos que países industrializados - especialmente aqueles mais dependentes de serviços de saúde custeadas pelo estado - continuem a focar a melhoria da eficiência dos cuidados de saúde e a desaceleração do crescimento das despesas de saúde, e assim, impulsionar a procura por produtos e soluções eficientes em termos de custos e de alto rendimento.

Para o mercado de cuidados de saúde em geral, prevemos que a tendência para soluções de nível de entrada, maior eficiência e enfoque nos resultados para o paciente vai continuar.

Em termos regionais, o crescimento nas Américas no ano fiscal de 2015 será suportado pelo crescimento moderado nos EUA, onde esperamos que as tendências para maior eficiência e maior responsabilização dos prestadores de cuidados de saúde se mantenham.

Os nossos clientes continuam a enfrentar riscos de perda de reembolsos resultantes de normas legislativas e regulamentares à medida que governos e os reguladores procuram reduzir os custos de saúde.

Para a Europa, CIS, África, e a região do Médio Oriente espera-se uma gradual estabilização dos mercados europeus para 2015. Embora seja provável que mercados da Ásia e da região da Austrália cresçam mais rapidamente do que outras regiões em 2015, o crescimento irá abrandar, comparado com o ano anterior. É de prever que tal seja particularmente evidente na China, onde a concorrência e a pressão sobre os preços aumentará, sobretudo, devido ao crescente número de fornecedores locais.

A nossa Divisão SFS está orientada para o Negócio Industrial da Siemens e respetivos mercados. Como tal a SFS está, entre outros fatores, sujeita ao desenvolvimento global do negócio dos mercados servidos pelo nosso Industrial Business.

A Perspetiva Económica Global A1. Desenvolvimento do Mercado

Dados Financeiros

B Atividade Global da Siemens S.A.8 9

Atividade Global da Siemens, S.A.

Com uma presença centenária em Portugal, a Siemens S.A. é uma referência incontornável no que respeita ao investimento direto estrangeiro em Portugal e um dos atores económicos há mais tempo empenhado no desenvolvimento do país.

Os resultados apresentados pela filial portuguesa da Siemens resultam de um trabalho contínuo e da adaptação atempada da empresa às necessidades do mercado. Quanto ao seu desempenho financeiro, a Siemens S.A. terminou o ano fiscal em análise com o montante de cerca de 270 milhões de euros em vendas, um resultado líquido de 6,7 milhões de euros e exportações que atingiram um valor superior a 83 milhões de euros.

A nível internacional, o ano fiscal de 2014 foi profícuo em alterações de portefólio por parte da Siemens AG, tendo em vista a concretização da sua Visão 2020, que identifica a digitalização, a eletrificação e a automação como os principais mercados-chave nos quais a empresa estará focada nos próximos anos.

A Siemens AG fortaleceu o seu portefólio através da aquisição de parte do negócio da Rolls Royce, relacionada com turbinas a gás e compressores e do acordo, anunciado recentemente, para a aquisição da Dresser-Rand, fornecedor líder mundial de compressores, turbinas a gás e motores para as indústrias de Petróleo & Gás.

No mesmo período, a Siemens e a Mitsubishi Heavy Industries formaram uma joint venture para a área da Indústria de metais, que possui agora um portefólio completo, disponível à escala global, para as indústrias do ferro, aço e alumínio. Ainda no âmbito da Visão 2020, a empresa decidiu separar-se de alguns segmentos de mercado, menos relevantes para a sua estratégia.

A divisão Health Services, do sector Healthcare, foi adquirida pela empresa norte-americana Cerner e o negócio de microbiologia foi vendido à Beckman Coulter Inc.

Recentemente, a Siemens AG anunciou ainda que vai vender a Siemens Audiology Solutions à empresa de investimentos EQT. Por último, a Siemens AG decidiu ainda vender a sua participação na BSH, empresa que comercializa os eletrodomésticos da marca, à Bosch.

B1 Contributo da Siemens para a sociedade portuguesa

No ano comercial de 2014, a Siemens deu continuidade ao programa “Engenharia made in Portugal”, que visa reforçar o ensino da engenharia no país, e também estimular e fomentar a formação académica nesta área do conhecimento. Recorde-se que esta iniciativa, dirigida aos alunos desde o ensino básico ao superior, passando pelo dual e técnico-profissional, arrancou em 2013 com a assinatura de um protocolo com o Ministério da Educação e Ciência e com o Ministério da Economia.

No âmbito do protocolo assinado, a Siemens já disponibilizou gratuitamente materiais formativos (kits de automação, licenças de software, assim como a formação dos docentes relativa à utilização dos programas e equipamentos) a diversas, escolas, universidades e instituições técnico-profissionais.

Para as escolas do ensino básico, e numa parceria com a Ciência Viva, a empresa disponibilizou kits de experiências sobre energia e eletricidade e saúde e ambiente e um encarte denominado “Porquê?”, desenvolvido em parceria pelas duas entidades, que explica de forma lúdica e pedagógica os temas relacionados com as ciências. Todos estes materiais foram distribuídos nos diversos centros desta entidade.

Já a iniciativa Engenharia Júnior, que também faz parte deste projeto, juntou a Siemens, à Escola Secundária D. Filipa de Lencastre e ao Instituto Superior Técnico (IST). Através desta iniciativa, a empresa disponibilizou os kits de experiências à escola e patrocinou a participação de alunos do IST como monitores e explicadores de apoio às disciplinas da matemática e física.

Ainda no âmbito deste projeto foram inauguradas, na presença do Ministro da Educação e Ciência, o Dr. Nuno Crato, as primeiras Academias Siemens no Instituto Politécnico de Leiria, que vão ajudar a dar resposta à necessidade de recursos humanos especializados sentida pelo sector industrial em Portugal, e pelas indústrias locais em particular.

Até Setembro de 2014, no geral, o projeto já tinha envolvido mais de 290 escolas e mais de 47.300 alunos. No ensino básico, cerca de 19.250 alunos já interagiram com os kits

experiências e com os encartes “Porquê?”. Mais de 70 kits foram entregues a 16 centros Ciência Viva, onde foram utilizados por cerca de 16.500 crianças. O encarte “Porquê?” já foi distribuído a mais de 2.750 crianças. No ensino secundário o projeto envolveu mais de 200 escolas. Na Escola Secundária D. Filipa de Lencastre, 32% dos alunos que participaram no programa melhoraram a classificação a física e matemática e 93% optaram por continuar os estudos na área das ciências e tecnologia. No ensino universitário e técnico profissional, mais de 28.000 alunos estão a utilizar o Learning Kit de automação do SIMATIC S7-1200 e as licenças do Solid Edge, um programa de desenho de produtos em 3D.

O envolvimento da empresa neste projeto visa aumentar a qualidade da formação dos engenheiros portugueses, desenvolver a engenharia nacional e dotar Portugal de uma classe de qualidade mundial, capaz de responder aos mais diversos desafios à escala global.

O sucesso com que o “Engenharia made in Portugal” tem vindo a ser desenvolvido e implementado esteve na origem da seleção do mesmo como finalista do top+ Awards 2014, na categoria de sustentabilidade. Este prémio organizado pela Siemens AG procura a excelência na aplicação da sistemática do top+, um programa interno da empresa, e distingue projetos que se destacaram pela redução de custos, por terem alcançado um lucro sustentado, por terem trazido novas tecnologias para o mercado ou porque fizeram uma contribuição sustentável para o futuro.

Ainda no capítulo dos reconhecimentos, e durante o período em escrutínio, a Siemens Portugal foi reconhecida como a empresa que melhor promove o trabalho em equipa no âmbito dos prémios da “Human Resources Portugal 2013”, que distinguem as melhores empresas em Portugal para se trabalhar.

Este foi o terceiro ano consecutivo no qual a Siemens Portugal foi selecionada para integrar os prémios da Human Resources Portugal, que visam distinguir as empresas que mais se destacam na gestão de pessoas.

Adicionalmente, a Siemens fez ainda parte dos três vencedores do Best Ethical Practices Awards 2014, iniciativa organizada pelo Negócios em parceria com a Capgemini.

Este prémio, que reconhece as boas práticas éticas de empresas a nível nacional, elegeu a Siemens como a empresa vencedora na categoria respeito pelos colaboradores.

Ainda durante este ano comercial, o número de Centros de Competências da Siemens em Portugal aumentou para 14 com a captação de dois novos Centros nas áreas das Tecnologias de Informação e da Gestão de Imobiliário.

A empresa tem agora Centros nas áreas da energia, infraestruturas, saúde, serviços partilhados e tecnologias de informação. Através destes Centros reforçamos a nossa posição dentro do grupo Siemens exportando competência made in Portugal para todo o mundo.

Desde o início da sua atividade, em 2005, estes centros já geraram um volume de negócio superior a 400 milhões de euros, fornecendo atualmente serviços a 200 países nos 5 continentes, e ocupam cerca de 40% dos colaboradores da Siemens Portugal.

Finalmente, durante o período em análise, Portugal deu continuidade ao seu papel de Lead Country da empresa a nível mundial, responsável também por dar apoio ao desenvolvimento do negócio da Siemens em Angola e em Moçambique.

B2 Joe Kaeser, CEO da Siemens AG, em Portugal

Em Junho, a cerca de um mês de perfazer um ano à frente da presidência da Siemens, o presidente da multinacional alemã, Joe Kaeser, esteve no nosso País, de visita à filial portuguesa no âmbito de uma road tour que incluiu paragens nos 30 Lead Countries do Grupo a nível mundial, responsáveis no seu conjunto por 85% da faturação da empresa.

A Visão 2020, que implica o foco da empresa, para além da eletrificação, também nas áreas da automação e digitalização, foi um dos temas que Joe Kaeser abordou durante o seu primeiro grande encontro em Portugal enquanto Lead Country, no qual falou com colaboradores localizados no país, mas também com colaboradores a trabalhar em Angola e Moçambique. Entre outros,

B1.B2.

Contributo da Siemens para a sociedade portuguesaJoe Kaeser, CEO da Siemens AG, em Portugal

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Joe Kaeser disse ainda que “a Siemens em Portugal é uma empresa difícil de encontrar no mundo Siemens devido ao entendimento que tem do negócio dos seus clientes, à qualidade, experiência e conhecimento dos seus recursos humanos, e ao bom ambiente para desenvolvimento do negócio.”

No mesmo ano fiscal, o Presidente da República Federal da Alemanha, Joachim Gauck, realizou uma visita de estado a Portugal. Durante a sua estadia no nosso país, participou na conferência que assinalou os 60 anos da Câmara do Comércio Luso Alemã. A Siemens Portugal, através do seu CEO, Carlos Melo Ribeiro, foi uma das empresas convidadas

Atividade Comercial

No exercício fiscal de 2014, os quatro sectores de atividade da Siemens - Energy, Industry, Infrastructures & Cities e Healthcare - continuaram a acrescentar ao seu portefólio competências, referências e projetos de elevado valor estratégico para o País. Para tal foram fundamentais a dedicação e o profissionalismo dos colaboradores da Siemens, cujo talento tem vindo também a fazer a diferença em projetos desenvolvidos por todo o globo.

C1 Energia

No ano fiscal de 2014, o setor Energy continuou a somar à já sua longa lista de referências projetos emblemáticos nas áreas da produção e distribuição de energia, tanto em território nacional, como no estrangeiro, em economias que se encontram em franco crescimento. Para tal, foram fundamentais as competências únicas e experiência comprovada das equipas do sector, bem como a qualidade e competitividade das suas soluções técnicas e dos serviços prestados.

Na área da produção de energia, e no período em escrutínio, o setor continuou a trabalhar naquela que é a maior central hidroelétrica reversível do mundo e que está a nascer em Portugal, nas margens dos rios Cavado e Rabagão. A central de Frades II, que constitui o segundo reforço de potência do aproveitamento de Venda Nova, é um dos mais ambiciosos projetos do Plano Nacional de Barragens, envolvendo um investimento de perto de 300 milhões de euros por parte da EDP Produção. Quando estiver pronta, na primavera de 2015, esta será a primeira central hidroelétrica reversível equipada com tecnologia de velocidade variável no nosso país. Mais do que isso, os dois grupos de turbina e bomba com uma potência de 390 MW cada fazem dela a maior central do seu género em todo o mundo.

A Siemens é um dos parceiros centrais do projeto, em consórcio com a Voith Hydro, empresa sua participada. O consórcio é responsável pelo fornecimento, instalação e colocação em serviço de todo o equipamento eletromecânico da central, num projeto que conta com equipas de engenharia e de gestão totalmente nacionais.

Também no ano de 2013/2014, foi finalizado o projeto “SI-GeA - Sistema Inteligente de Apoio à Gestão Avançada de Sistemas Urbanos de Águas Residuais”, levado a cabo por um

consórcio liderado pela Siemens, e que integra o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, o Instituto Superior Técnico e a SIMTEJO.

Este projeto tinha como objetivo desenvolver um sistema inteligente de interface que fizesse a supervisão e apoio à decisão, em tempo real, de toda a informação relevante para a gestão do subsistema de águas residuais de Alcântara. A solução tem benefícios importantes em áreas sensíveis como o controlo de inundações, os impactos de descargas poluentes nos meios recetores e a afluência à rede de coletores de águas salobras vindas do meio hídrico a jusante. O reconhecimento da excelência deste projeto reflete-se no incentivo financeiro concedido pela comissão europeia, que optou por o financiar.

Adicionalmente, e durante o mesmo espaço temporal, as equipas do setor Energy continuaram a fazer trabalhos regulares de manutenção nas Centrais Termoelétricas da Tapada do Outeiro e do Ribatejo.

Na área da transmissão de energia, e no ano comercial em análise, o destaque vai para as várias intervenções que o sector Energy fez em várias subestações, com vista a melhorar a fiabilidade do sistema de distribuição de energia nacional. Na subestação da REN em Vermoim, um dos nós mais antigos e importantes de todo o sistema de distribuição de energia elétrica da rede nacional, o setor foi responsável pelo projeto de ampliação desta infraestrutura, através da introdução de um posto de 400kV e da remodelação dos postos de 220 e 60kV, bem como dos sistemas de proteção.

Outro importante nó da Rede Elétrica Nacional é a subestação de Sines, responsável por assegurar o trânsito de energia fiável e seguro no sul do país. Por isso mesmo, a REN incluiu a remodelação e ampliação desta subestação num grupo de oito subestações de alta tensão cujos trabalhos de construção ou remodelação foram confiados à Siemens. A intervenção foi realizada no âmbito do Plano de Desenvolvimento das Infraestruturas da Rede de Transporte, que tem como objetivo ligar à rede a energia produzida na atual Central Termoelétrica de Sines e assegurar os consumos da zona industrial de Sines.

O setor Energy iniciou ainda os trabalhos de construção de uma nova subestação elétrica em Alcobaça para a EDP Distribuição. Com conclusão prevista para Maio de 2015,

a estar presentes, e a partilhar com a audiência a razão dos 109 anos de história de sucesso em Portugal. Finalmente, Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, também visitou a Siemens em 2014.

Aquando da sua visita teve oportunidade de conhecer o mais recente Centro de Competências da empresa na área das Tecnologias da Informação. Este Centro Global de Operações, vocacionado para a área do Corporate Automation, está a desenvolver plataformas de suporte à dinâmica interna da Siemens na área das Tecnologias da Informação que serão utilizadas nos 200 países onde a multinacional alemã está presente.

Encomendas O volume de encomendas (relativas ao negócio próprio) recebidas pela Siemens S.A. em Portugal, neste exercício, atingiu o montante de 193,2 milhões de euros.

193,2Milhões de euros

Vendas O valor das vendas da Siemens S.A. atingiu o montante de 269,5 milhões de euros. 269,5Milhões de euros

Investimentos Os investimentos realizados em imobilizado corpóreo pela Siemens S.A. atingiram os 1,9 milhões de euros no período em questão.

1,9Milhões de euros

Colaboradores Em 30 de setembro de 2014, a Siemens S.A. empregava um total de 1.239 colaboradores.

1,239Colaboradores

Resultado Líquido O resultado líquido apresenta este ano o valor de 6,7 milhões de euros. 6,7Milhões de euros

Exportações

As exportações de bens e serviços atingiram este ano o montante de 83,0 milhões de euros, dos quais 32,4 milhões respeitantes aos centros de competência de Accounting & Finance, Businees Administration Center, Human Resources and Governance Accounting & Controlling.

83,0Milhões de euros

Estrutura do Balanço

A soma do Balanço regista o montante de 220 milhões de euros, representando os ativos fixos tangíveis, com 33,6 milhões de euros, 31 por cento do capital próprio. As dívidas de terceiros a curto prazo e as disponibilidades correspondem a 56 por cento do total do Balanço. Os capitais próprios cifram-se neste exercício em 107,9 milhões de euros, correspondendo a 49 por cento da soma do Balanço.

220,0Milhões de euros

Siemens S.A.

CB

Atividade ComercialAtividade Global da Siemens S.A.

Dados Financeiros

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Joe Kaeser, CEO da Siemens AG, em PortugalEnergia

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a empresa ficou responsável pelo projeto chave-na-mão do sistema eletromecânico desta nova subestação que representa uma significativa vantagem não só para a EDP Distribuição, mas também para o concelho de Alcobaça e toda a região centro do país. Os cerca de 363.000 habitantes da zona Oeste passam agora a contar com mais garantias de um serviço sem interrupções, ficando todo o sistema elétrico nacional mais forte com este projeto.

Mas a intervenção do setor na área da distribuição de energia não se cingiu ao território nacional. No ano comercial em análise, a empresa, em parceria com a portuguesa Jayme da Costa, continuou a desenvolver e a fornecer um conjunto de soluções de topo para duas subestações integradas no projeto do Parque Eólico de Minas, no Uruguai. Esta obra foi uma porta de entrada, para as duas empresas, no mercado sul-americano, criando assim novas oportunidades de negócio.

No âmbito deste projeto, a Siemens está a fornecer e instalar um conjunto de equipamentos elétricos nas subestações do novo parque eólico, um investimento importante no desenvolvimento de um sistema energético mais sustentável para o Uruguai.

Neste ano ficou ainda concluído o projeto de fornecimento de engenharia e equipamentos para uma subestação móvel para o Iraque. A encomenda, que surgiu através da Siemens Grenoble, incluiu o fornecimento de serviços de engenharia, o trailer de suporte e transporte de todo o sistema, bem como o fornecimento de uma série de equipamentos.

As equipas portuguesas tiveram de criar um sistema “tailor made”, tendo em conta as limitações de prazo desta encomenda, pensada também para ser executada dentro de um orçamento reduzido. É de salientar que o mercado das subestações móveis é cada vez mais procurado pelos operadores de sistemas de produção de eletricidade e pelas utilities em todo o mundo.

Já os transformadores sofreram nos últimos três anos uma forte redução de preços, derivada essencialmente do excesso de capacidade de produção instalada - na ordem dos 40% a nível mundial - aliada à diminuição do mercado nacional em cerca de 80%. Devido a esta situação, a Siemens reduziu drasticamente a produção de transformadores na Unidade do Sabugo, limitando a sua atividade às encomendas que tem em carteira.

Em Angola, o setor está a dar apoio à Siemens Angola no projeto de construção, em regime chave-na-mão, da nova subestação de Chicala, uma obra importante para aumentar a capacidade e a eficácia na gestão e distribuição de energia elétrica em Luanda.

A subestação elétrica de Chicala, construída com tecnologia GIS - Gas Insulated Switchgear, permite instalar o equipamento com menor uso de espaço (fator importante numa cidade em crescimento acelerado), num sistema de montagem modular que, uma vez instalado, terá menores necessidades de manutenção e possibilidades de ampliação futura. Para a Siemens, este é mais um reconhecimento da sua capacidade de engenharia e de gestão de projetos que, cada vez mais, tem vindo a ultrapassar fronteiras.

De acordo com a nova estrutura da Siemens, em vigor desde o dia 1 de Outubro de 2014, o sector Energy deixou de existir, tendo dado lugar a três divisões: a Power and Gas, que reúne produtos e soluções para os mercados do petróleo e gás, e da energia; a Wind Power and Renewables, que fornece soluções para a área das energias renováveis; e a Power Generation Services, que presta serviços para os sectores eólico, de petróleo e gás, entre outros.

C2 Indústria

O ano comercial de 2014 do sector Industry ficou marcado por uma participação ativa e preponderante em setores de atividade de grande importância no panorama nacional, tais como o segmento portuário ou a indústria de produção de bebidas. As competências e o know-how da Siemens nestes segmentos foram fundamentais para o sucesso dos vários projetos desenvolvidos, dentro e fora do país.

A intervenção do setor Industry no porto de Sines foi considerada referência mundial por parte da sede da empresa na Alemanha. Recorde-se que o Porto de Sines fechou o terceiro trimestre de 2014 com um crescimento expressivo no segmento da carga contentorizada, com um total de 926.531 TEU2, correspondendo a cerca de 34% mais do que o conseguido em igual período de 2013, o que levou a que tivesse sido ultrapassada a barreira de um milhão de TEU no mês de Outubro. Nos primeiros nove meses de 2014, Sines registou uma movimentação total de 27,5 milhões de toneladas, representando um crescimento de 0,3%,

em relação ao período homólogo de 2013. É de salientar que a localização estratégica e a capacidade logística deste porto têm atraído navios que operam nas principais rotas mundiais. Daqui, chegam e partem cargas para a Ásia, os Estados Unidos, o Canadá, a Turquia e Grécia, a América do Sul ou para a costa ocidental de África. Para o sucesso da operação, o Porto de Sines precisa de equipamentos de movimentação sofisticados, capazes de servir os maiores navios porta-contentores existentes, por isso é que todos os pórticos de cais e gruas de parque do porto estão dotados de acionamentos e controladores Siemens. Estes ajudam a minimizar os tempos de paragem dos equipamentos em caso de avaria, aumentando a produtividade de toda a infraestrutura portuária.

Também no ano comercial transato, a SUMOL+COMPAL recorreu ao setor Industry para desenvolver um sistema de monitorização energética para as centrais de utilidades e linhas de produção da unidade de Almeirim. Com uma dimensão imponente, cobrindo mais de 40.000m², a unidade fabril da SUMOL+COMPAL tem 18 linhas de produção de bebidas – sumos, néctares, refrigerantes sem gás – e de vegetais enlatados, derivados de tomate, concentrado de tomate e polpas de fruta, com capacidade para produzir mais de 250.000 toneladas anualmente.

Após a instalação deste sistema da Siemens, passou a ser possível identificar os desvios de consumo energético de todas as centrais de utilidades e otimizar o seu funcionamento, gerando poupanças energéticas consideráveis. Através do novo sistema de monitorização a unidade industrial de Almeirim pode agora efetuar, em tempo real, uma análise minuciosa dos seus consumos energéticos face a períodos anteriores, identificando custos unitários e comparando indicadores específicos que lhe permitam traçar um perfil adequado à sua produção e diminuir o desperdício.

O aumento exponencial da eficiência energética, fruto do sistema desenvolvido pela Siemens , permitirá ao cliente um retorno do investimento no espaço de um ano e resultará em ganhos ambientais, com a redução das emissões de CO2.

Ainda no ano comercial de 2014, o setor Industry foi selecionado para substituir, em apenas sete dias, o motor que aciona a máquina de extração da mina de Neves-Corvo, aproveitando a paragem anual da mina. O objetivo da intervenção foi o de aumentar a velocidade de extração e consequentemente a capacidade de produção da mina,

assegurando ganhos de produtividade e eficiência.No âmbito deste projeto, a Siemens fez um plano de engenharia detalhado que permitiu executar os trabalhos no prazo previsto, em regime de turnos, por uma equipa de técnicos e engenheiros de diversas especialidades, tais como mecânica, elétrica e de automação. Paralelamente à montagem do novo motor foram executados outros serviços de engenharia na máquina de extração, incluindo a instalação do sistema de Remote Service, que permite a partir de agora a assistência remota ao equipamento.

Estas intervenções inserem-se nos investimentos em curso nas minas de Neves-Corvo que, segundo a SOMINCOR, empresa do Grupo Lundin Mining Corporation que explora o complexo desde 1988, são as maiores minas de cobre e zinco da União Europeia, com uma produção anual de 250 mil toneladas de concentrado de cobre e 100 mil toneladas de concentrado de zinco, dois elementos fundamentais, por exemplo, para a produção de instalações elétricas e para o uso em peças metálicas industriais.

Finalmente, também no período em análise, o setor Industry apoiou, com a sua tecnologia, a empresa portuguesa Leirimetal nos seus projetos de exportação.

A Leirimetal, empresa que desenvolve máquinas para a indústria da cerâmica e vidro, está a participar na construção da maior fábrica de tijolos e telhas da América Latina, em parceria com a petrolífera estatal venezuelana. No âmbito deste contrato, a empresa portuguesa ficou responsável por projetar e fabricar toda a linha de produção, desde o tratamento da matéria-prima até à moldagem, secagem e cozedura, assim como a manipulação automática dos produtos em todas as fases do processo. Para tal, conta com o apoio da Siemens, através do fornecimento de vários equipamentos, como motores elétricos, variadores de frequência, moto-redutores, autómatos e equipamento de corte e proteção em baixa tensão.

Este ano, mereceu ainda especial destaque a inauguração das primeiras Academias Siemens a nível mundial, no Instituto Politécnico de Leiria. Ao dotar os estudantes de mais competências e conhecimentos técnicos nas áreas de engenharia, software e automação industrial, as Academias de PLM (Product Lifecycle Management) e Automação proporcionam um contacto antecipado com a tecnologia que os jovens vão encontrar mais tarde, enquanto profissionais, nas empresas. As Academias Siemens têm como principais

C Atividade Comercial 2 TEU - Twenty-foot Equivalent Unit

Dados Financeiros

C2. Indústria

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objetivos contribuir para a revitalização da indústria nacional e dinamizar a empregabilidade, através da aposta numa formação qualificada. Ministradas em Leiria, vão ainda dar resposta às necessidades das indústrias locais, como é o caso dos moldes ou do vidro.

Em Angola, no mercado de petróleo e gás e em parceria com a Sonangol, o setor Industry prestou serviços de assistência técnica ao projeto Boavista Sonangol IBV1. Esta instalação está equipada com uma aplicação informática da Siemens que permite a monitorização e assistência técnica remota da infraestrutura, garantindo a segurança dos depósitos de combustíveis.

De acordo com a nova estrutura da Siemens, em vigor desde o dia 1 de Outubro de 2014, o sector Industry deixou de existir, tendo dado lugar a duas divisões: Digital Factory, que disponibiliza um vasto portfólio de hardware, software e serviços de base tecnológica a empresas do sector industrial; e Process Industries and Drives, que fornece tecnologia integrada para todo o ciclo de vida do processo de produção.

Em Moçambique, o setor Industry está também a participar, com sistemas de automação, no mega projeto do Corredor de Nacala, que prevê a construção de um porto de águas profundas em Nacala-a-Velha e de uma linha férrea de 912 quilómetros (a mais longa linha de mercadorias da África Oriental), desde a costa moçambicana até Moatize.

C3 Infraestruturas e Cidades

No ano comercial 2014, o sector Infrastructures & Cities, através das suas cinco divisões – Mobility and Logistics, Rail Systems, Smart Grid, Low and Medium Voltage e Building Technologies, manteve a aposta no desenvolvimento de serviços e soluções de alto valor acrescentado, que fizeram a diferença em projetos estruturantes um pouco por todo o país, bem como na sua estratégia de internacionalização, que levou as equipas do setor, entre outros, a Angola e Moçambique.

Na área da sinalização ferroviária, a Mobility and Logistics (MOL) levou a cabo uma série de projetos para a REFER, a Rede Ferroviária Nacional, incluindo a primeira fase do contrato de conceção, fornecimento e montagem de sinalização eletrónica do troço da linha do Algarve que liga Olhão a Vila Real de Santo António. Foram ainda realizados

trabalhos no âmbito do contrato de prestação de serviços de manutenção dos sistemas instalados de Braga a Faro, e que incluem equipamentos de sinalização e passagens de nível automáticas, entre outros.

No mesmo período, a MOL deu continuidade ao contrato de assistência técnica assinado com o Metropolitano de Lisboa para reparação, reposição e substituição de equipamentos de sinalização instalados na rede do metropolitano.

Em 2014 terminou, com sucesso, a integração da Invensys Rail. A Siemens consolidou assim a sua estratégia de crescimento, tornando-se a maior empresa de automação ferroviária, dotada de soluções tecnológicas avançadas e de alta competitividade, com uma vasta cobertura geográfica. Pautada, desde sempre, por uma forte cooperação, a atividade de ambas as empresas revelou-se complementar quer nos mercados em que estão presentes como também nas soluções tecnológicas disponibilizadas.

Fortalecida por esta aquisição, a área de Rail Automation da Siemens pretende agora expandir-se para mercados emergentes – Brasil, Médio Oriente, entre outros - ao mesmo tempo que consolida a sua atividade junto da rede sólida de atuais clientes das suas soluções de controlo e sinalização ferroviária.

No mesmo período, a Siemens AG reconheceu as competências da Rail Systems (RL) Portugal na área dos sistemas para autocarros elétricos (eBus), nomeadamente nos carregadores ultrarrápidos e integração de sistemas a bordo para os fabricantes de autocarros. Este reconhecimento materializou-se num acordo estabelecido com a casa-mãe que inclui atividades como a engenharia, simulação de operação, apoio dos processos na fase das propostas e consultaria na área da segurança, que serão desenvolvidas a partir de Portugal para projetos de todo o mundo. Este importante passo na área da eletromobilidade aplicada ao transporte público só foi possível graças ao projeto desenvolvido com a Caetanobus, que consistiu na conversão de um autocarro diesel utilizado em aeroportos para a versão 100 % elétrica. Desde então o eCobus já foi testado em aeroportos como Lisboa, Porto, Genebra, Viena, Graz, Colonia, Paris e Nice.

Também na área da mobilidade, a SPPAL – Siemens Postal Parcel & Airport Logistics mereceu novamente, no ano fiscal de 2014, a confiança da ANA - Aeroportos de Portugal

que optou pela renovação dos contratos de Operação e Manutenção dos Sistemas de Tratamento de Bagagens. No mesmo ano, a SPPAL concluiu a instalação do sistema de tratamento de bagagens e de equipamentos de inspeção por raio-X no Terminal 1 do Aeroporto de Lisboa, no âmbito do projeto de expansão desta infraestrutura, contribuindo assim para tornar o aeroporto ainda mais moderno e preparado para os desafios do futuro. Estes dois projetos contribuíram para solidificar a já longa colaboração entre a Siemens e a ANA, que remonta ao início dos anos 90. Ainda no ano fiscal de 2014, a divisão Smart Grid (SG) juntou-se à EDP Distribuição num projeto piloto de olocação de contadores de energia para iluminação pública em vários concelhos do país. No âmbito desta parceria já foram instaladas cerca de 45 mil unidades de contadores, em diversas áreas, incluindo grandes áreas urbanas como o Porto, Vila Franca de Xira e Sintra.

Para este projeto foi desenvolvida uma solução inovadora, que permite otimizar os períodos de iluminação e reduzir os consumos de eletricidade nos concelhos em questão. Para além dos contadores, esteve ainda a cargo da Siemens o desenvolvimento de um software que permite ajustar, ao longo do ano, os horários de iluminação às alterações do nível de luz natural, através do carregamento remoto das tabelas tarifárias.

A SG foi responsável por intervenções nas subestações de Fanhões e Pedralva da REN, infraestruturas que desempenham um papel de grande importância no sistema de transmissão de eletricidade em Portugal. No âmbito destas intervenções, a Siemens instalou sistemas de proteção comando e controlo em painéis adicionais nas duas subestações.

A subestação de Pedralva é um nó fundamental da Rede Nacional de Transporte de Energia, já que é por aqui que se escoa grande parte da energia hídrica e eólica produzida na região do Minho. Já a subestação de Fanhões conta agora com uma nova linha para a subestação do Alto de São João que, por sua vez, assegura um abastecimento de energia elétrica mais seguro e fiável à zona de Lisboa.

A divisão participou ainda na atualização do sistema de gestão da produção de energia da EDP, através da renovação do Centro de Condução, no sentido de o dotar de novas ferramentas que permitem uma resposta mais flexível e rápida aos desafios atuais do mercado de energia. Este

projeto vai permitir à EDP abarcar novas unidades de produção, nomeadamente as hídricas que irão entrar em breve em funcionamento.

Este Centro de Condução é responsável pela recolha e armazenamento de diversas medidas e sinalizações provenientes das várias centrais hídricas e térmicas da EDP. São estas medições que permitem à EDP decidir que centrais colocar em serviço, e durante quanto tempo; quando vender energia ou comprar combustíveis, entre outros. Trata-se por isso de um sistema crucial para todo o funcionamento do sistema elétrico, que tem de estar operacional 24 horas por dia, 365 dias por ano.

Um dos principais destaques da divisão Low and Medium Voltage (LMV), durante o ano comercial em análise, foi a inauguração de uma nova linha de montagem na fábrica de Corroios. Esta linha de montagem está dedicada ao fabrico de quadros elétricos de baixa tensão Sivacon S8, e permitiu diversificar o portefólio de produtos da fábrica, alargando as suas exportações para os países do Sudoeste da Europa, aos quais se destina a produção. A nova linha de montagem produziu aprox. 900 unidades Sivacon S8 ainda em 2014, estando planeadas 1200 para 2015 .

A fábrica de Corroios, no Seixal, já é uma das principais unidades exportadoras da Siemens. O novo quadro de baixa tensão juntou-se aos quadros elétricos de média tensão (NXAIR e SIMOPRIME) que já eram aqui produzidos - e daqui exportados para os cinco continentes, com destaque para países como a Alemanha, Brasil, África do Sul, Austrália, México, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos. Para isso, muito contribuem as certificações que atestam a qualidade, segurança e equilíbrio ambiental de todas as operações da fábrica.

Finalmente, a LMV forneceu ainda diversas soluções de média tensão, como celas SIMOSEC e NXAIRM e Transformadores para as três novas centrais de produção de energia a fuel que estão a ser construídas em Cabo Verde, nas ilhas de Santo Antão, São Nicolau e Fogo. Estas centrais, cuja respetiva exploração e manutenção ficará a cargo da companhia de eletricidade Cabo-verdiana Electra, têm como principais objetivos reforçar e estabilizar a rede elétrica destas ilhas.

Por seu turno, a divisão Building Technologies (BT) celebrou um contrato de fornecimento de soluções de

C Atividade Comercial

Dados Financeiros

C3. Infraestruturas e Cidades

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segurança para o Data Center da Portugal Telecom na Covilhã. Este contrato teve em vista o fornecimento, instalação e colocação em serviço dos sistemas automáticos de deteção de incêndios, deteção de gás (CO e Gás Explosivos), o sistema de comando da extinção de incêndios e uma plataforma de gestão centralizada de perigos.

No mesmo período a BT voltou a ser o parceiro tecnológico de eleição de alguns dos mais importantes centros culturais do país, dos quais merecem destaque o Centro Cultural de Belém (CCB) e a Fundação Calouste Gulbenkian. No CCB, por exemplo, a Siemens foi responsável pela remodelação do sistema de varas motorizadas que é composto por 35 conjuntos constituídos por motor trifásico AC, redutor, variador de frequência e duplo freio de segurança, para acoplar o tambor de enrolamento de cabo de aço existente, que tem uma capacidade de carga de 600kg. A empresa foi também responsável pela instalação do sistema de comando, operação e programação do sistema de varas de carga, adaptável em função das necessidades de cada evento. As tecnologias utilizadas permitem assegurar a segurança e fiabilidade desta infraestrutura.

Após 40 anos ao serviço da cultura, a Fundação Calouste Gulbenkian levou a cabo o projeto de remodelação total do Grande Auditório. No âmbito deste projeto, a BT foi o parceiro escolhido para o fornecimento e montagem das instalações elétricas, telecomunicações, segurança, equipamento de iluminação cénica, som profissional, comunicações técnicas e captação de imagem e projeção de vídeo.

No decorrer do ano em análise há ainda a salientar o reconhecimento internacional dado pelo Headquarter da Siemens à divisão Building Technologies em Portugal pela otimização dos processos de service implementados no país. O prémio “Testing 10” teve como objetivo premiar as equipas prestadoras de serviços que conseguiram otimizar os seus processos e assim obter melhores resultados para os seus clientes.

Outro projeto de destaque do sector Infrastructures & Cities, no ano em análise, foi a Press Trip Internacional ‘Lisbon IT Revolution, que trouxe a Lisboa dezenas de jornalistas europeus. Este evento, alvo de extensa cobertura mediática, tinha como principal objetivo apresentar, com exemplos práticos, de que forma as Tecnologias de Informação (TI) e a automação podem ajudar a explorar todo o potencial das

infraestruturas urbanas existentes. Foram três os projetos visitados no âmbito desta Press Trip: o Sistema de Controlo de Acessos assente em bilhética sem contacto implementado pela CP (visitando a estação do Rossio);o Centro de Despacho da REN que controla remotamente o balanço entre a energia produzida e a consumida e o Edifício-sede da Vodafone Portugal, em Lisboa.

Esta visita de imprensa internacional a Lisboa, e o reconhecimento do sucesso obtido na divulgação destas soluções junto da imprensa, valeu à Siemens o Prémio de Melhor projeto na Categoria de Relação com a Comunicação Social atribuído pela Associação Portuguesa de Comunicação Empresarial (APCE).

Em Moçambique, durante o período em análise, a divisão Mobility and Logistics (MOL) continuou os trabalhos que tem vindo a desenvolver na linha férrea do novo porto de águas profundas de Nacala, projeto que dará um impulso importante às exportações moçambicanas. O objetivo desta obra é criar um canal de escoamento para o carvão produzido na província de Tete.

A MOL está a fornecer tecnologia de sinalização e telecomunicações, que assegurará a segurança e fiabilidade do transporte de carvão. O controlo automático da velocidade ideal e da distância entre comboios permitirá organizar uma circulação com intervalos mais curtos, aumentando a capacidade da linha.

As divisões SG e LMV também estão a participar neste mega projeto. Estas divisões são responsáveis pela rede elétrica que servirá o terminal de carvão no novo porto de águas profundas. O contrato inclui o fornecimento e instalação dos transformadores e dos sistemas de proteção de média e baixa tensão, bem como os centros de controlo de motores ajustáveis, que acionarão os tapetes transportadores. Será ainda construída uma subestação de alta tensão para abastecer todo o complexo.

Uma das inovações aplicadas no projeto são as “e-houses”, unidades de distribuição de energia pré-fabricadas, que são transportadas para o local de instalação já totalmente montadas e testadas, poupando tempo e dinheiro.

Em Angola, na área da bilhética, a Siemens assinou um contrato para os Caminhos de Ferro de Moçâmedes. No âmbito deste projeto, a empresa vai fornecer um sistema

de bilhética completo, baseado em bilhetes multiviagem, que utiliza tecnologia de cartões sem-contacto. Este Sistema Integrado de Bilhética Eletrónica (SIBE) tem várias funcionalidades: venda de bilhetes, com possibilidade de cobrança pelo transporte de bagagens; inspeção e validação de bilhetes e um sistema central de concentração de dados, gestão e análise estatística de operações.

Paralelamente, as novas subestações elétricas da zona da Grande Luanda vão contar com soluções tecnologicamente avançadas da Siemens, visando o reforço da rede de energia elétrica na capital. A SG e a LMV estão a fornecer quadros de média tensão, sistemas de proteção, comando e controlo e ainda sistemas de telecontagem. Os serviços de ensaios e comissionamento das diversas componentes estão incluídos no contrato, demonstrando a confiança dos clientes nas competências e capacidades de desenvolvimento e gestão de projetos por parte da Siemens.

No mesmo período, a SOMETIM, Solution Partner para a Siemens no mercado angolano, abriu uma fábrica para montagem de quadros elétricos em Luanda. Esta unidade, com aproximadamente 1000m2, conta com 40 colaboradores.

A parceria entre a Siemens e a SOMETIM em Angola tem vindo a permitir incrementar as vendas de equipamentos de baixa tensão para as áreas da indústria, petróleo e gás, distribuição de energia e infraestruturas. Uma vez que a manutenção e as reposições dos quadros elétricos serão efetuadas localmente, prevê-se uma melhoria significativa no serviço prestado aos clientes das duas empresas.

De acordo com a nova estrutura da Siemens, em vigor desde o dia 1 de Outubro de 2014, o sector Infrastructures & Cities deixou de existir, tendo dado lugar às divisões Energy Management, que fornece produtos, sistemas, soluções e serviços para a transmissão e distribuição de energia; a Building Technologies, que disponibiliza soluções para edifícios, e a Mobility, cujo portefólio inclui produtos, soluções e serviços para a área da mobilidade.

C4 Saúde

No ano fiscal de 2014, a conjuntura económica menos favorável continuou a influenciar o mercado da saúde em Portugal. Com este desafio em mente, o setor Healthcare continuou a trabalhar em estreita

colaboração com os seus clientes e parceiros na disponibilização de soluções e serviços que visam aumentar a qualidade dos serviços prestados, bem como a produtividade e a eficiência das unidades de saúde.

No ano comercial em análise, o setor Healthcare instalou no Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO) um equipamento de Tomografia Computorizada (TC) de última geração, o primeiro instalado a nível mundial, no âmbito de um protocolo de colaboração estabelecido entre as duas entidades. Esta parceria científica envolveu a realização de um estudo clínico para validação clínica e tecnologica desta nova TC. Este acordo foi o primeiro desta natureza a ser estabelecido em Portugal, pelo setor Healthcare.

Esta TC permitiu um salto representativo no que concerne à qualidade e eficiência dos cuidados prestados no IPO, o que está alinhado com o compromisso do instituto de disponibilizar aos seus utentes elevados padrões de qualidade no diagnóstico. O prestígio do IPO, bem como a qualidade dos serviços que presta e dos projetos de investigação que desenvolve foram determinantes para a decisão da Siemens AG de desenvolver este estudo em Portugal, em detrimento dos locais onde estas iniciativas decorrem habitualmente, como a Alemanha ou os Estados Unidos da América. As primeiras imagens médicas obtidas com este equipamento instalado no IPO apresentaram uma qualidade tão grande que foi decidida a sua apresentação no European Congress of Radiology, tendo feito parte do lançamento oficial desta nova TC.

No mesmo período, foi instalado pela primeira vez em Portugal, no Hospital Distrital de Santarém, o novo ecógrafo com sondas sem fios da Siemens. Este equipamento, o primeiro do mundo com sondas sem fios, foi desenhado para proporcionar máxima flexibilidade e mobilidade aos utilizadores, aliando a excelente qualidade de imagem à facilidade de utilização. O equipamento, partilhado pelo serviço de Anestesia e pela Unidade de Cuidados Intensivos do hospital, é usado para apoiar procedimentos médicos delicados, tal como guiar cateterismos. Outra vantagem fundamental deste equipamento é desaparecer o risco de os fios contaminarem o campo esterilizado, minimizando assim a possibilidade de infeções.

Já o SMIC Imagiologia instalou, na sua unidade SMIC Boavista, um equipamento de ressonância magnética

C Atividade Comercial

Dados Financeiros

C4. Saúde HOOD05162002231024

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(RM) 3 Tesla da Siemens, que permite exames mais rápidos e confortáveis e diagnósticos mais precisos, ao mesmo tempo que possibilita uma redução nos custos de atividade. Este novo equipamento de ressonância magnética do SMIC Boavista, o primeiro em Portugal, suscitou o interesse da comunidade científica, estando já em curso protocolos para a investigação médica com várias universidades.

No ano comercial em análise, o setor Healthcare integrou um projeto Internacional de enorme relevância nas tecnologias de informação. O projeto envolveu dois grandes hospitais universitários holandeses e o desenvolvimento de soluções de software competitivas e de valor acrescentado. As competências diferenciadoras da equipa portuguesa assentaram assim na análise, design, implementação, testes e formação e no desenvolvimento de software.

No diagnóstico laboratorial, a Siemens estabeleceu um contrato com a ARS Lisboa e Vale do Tejo na área da urinálise. Pela primeira vez foi feito um concurso que abrange todos os centros em Lisboa e envolveu 400 equipamentos de urinálise da Siemens.

O Hospital SAMS (Serviços de Assistência Médico-Social), na sequência da instalação de um equipamento de TC da Siemens de última geração, foi considerado Reference Site mundial da empresa para a área da cardiologia. Esta distinção não só reconhece a qualidade do trabalho que tem vindo a ser feito pelo hospital nesta área, com este equipamento, como dá visibilidade internacional à unidade de saúde portuguesa, que é agora visitada regulamente por médicos e especialistas de todo o mundo, que ali vão à procura de know-how e formação.

Também o Hospital-Escola Universidade Fernando Pessoa e o Centro-Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho foram considerados referências mundiais pela Siemens AG, nas áreas do ensino da saúde e dos cuidados em cardiologia, respetivamente, sendo destacados em diversos canais da empresa a nível internacional.

Ainda na área do diagnóstico laboratorial, o setor Healthcare assinou um acordo de parceria com a Meditecno, uma empresa com experiência reconhecida na área dos meios de diagnóstico, que visa ampliar e otimizar o atendimento dos produtos da Siemens em laboratórios de menor dimensão por todo o país. O acordo celebrado dá à Meditecno acesso aos equipamentos e soluções da Siemens, com a vantagem

de uma logística de armazenagem e distribuição baseadas em Portugal, capazes de responder de forma rápida e eficiente às necessidades dos clientes. As principais vantagens deste acordo para os clientes da Meditecno são uma maior rapidez nos processos de decisão e uma capacidade logística mais próxima e eficiente.

Ainda em 2013/2014, dois dos mais importantes hospitais do setor privado nacional, o Hospital Lusíadas Lisboa e o Hospital Lusíadas Porto, renovaram a confiança nos Sistemas de Comunicação e Arquivamento de Imagens (PACS) da Siemens. A renovação da plataforma de suporte à produção e distribuição de imagem permite fazer face às atuais necessidades de produção imagiológica nestas unidades hospitalares, que tem vindo a aumentar exponencialmente desde o projeto inicial em 2008. O investimento nesta solução global de sistemas de informação da Siemens permite assim a otimização dos processos organizacionais, potenciando a qualidade e sustentabilidade do serviço prestado pelo Grupo Lusíadas que se pretende expandir e diferenciar de forma sustentável na área da saúde.

Finalmente, mereceu ainda destaque no ano comercial em análise uma campanha desenvolvida pelo setor Healthcare que visava sensibilizar profissionais de saúde e população em geral para a importância de aplicar uma dose de radiação tão baixa quanto possível na realização de exames médicos. Esta incluiu uma exposição intitulada “Veia Artística”, que esteve patente ao público durante dois meses nos SIEMENSFORUM de Lisboa e Porto.

A exposição representava uma verdadeira viagem ao interior do corpo humano através de imagens recolhidas em exames de tomografia computorizada, que conjugavam uma elevada qualidade de imagem, fundamental para um diagnóstico fiável, com a dose de radiação tão baixa quanto possível. As imagens selecionadas foram algumas das vencedoras das três edições do Concurso “CT International Image Contest” que o setor Healthcare tem promovido com clínicos de todo o mundo, sendo uma das vencedoras da autoria do especialista português na área da imagiologia clínica,João Carlos Costa. A campanha incluiu ainda o passatempo de Facebook ”X-Photo”, bem como ações de comunicação específicas dirigidas aos profissionais de saúde e a jornalistas.

Em Angola, o setor forneceu ao Instituto Nacional de Luta contra a Sida equipamentos de genotipagem, que permitem

apurar com o máximo rigor o fármaco e a respetiva dosagem adequada para tratamento do VIH. Este projeto está enquadrado no Plano Estratégico Nacional (PEN) e tem o apoio da ONUSIDA.

C5 Centros de Competências

A Siemens tem apostado numa estratégia de identificação antecipada das tendências do mercado e na adaptação atempada às mudanças, indo ao encontro dos sectores ou mercados de maior potencial. Desta capacidade de se reinventar constantemente, surge a forte aposta no desenvolvimento de Centros de Competências de alto valor acrescentado, de onde se destaca a exportação da engenharia portuguesa.

Em pouco mais de uma década, a Siemens captou para Portugal 14 Centros de Competências que atuam nas áreas da energia, infraestruturas, saúde, tecnologias de informação e serviços partilhados, fornecendo serviços e soluções dentro do mundo Siemens, que são utilizados em 200 países nos cinco continentes.

No ano fiscal de 2014, foram conquistados dois destes Centros, o de Corporate IT Automation e de Business Administration Support Center/ Gestão de Imobiliário.

O Corporate IT Automation, inaugurado em Abril na presença do Ministro da Economia, António Pires de Lima, está a desenvolver plataformas de suporte à dinâmica interna da Siemens na área das Tecnologias da Informação que são utilizadas nos 200 países onde a multinacional alemã está presente e permitiu contratar, em 2014, 80 colaboradores altamente qualificados. Numa segunda fase, este número poderá crescer, até à criação, no total, de 300 postos de trabalho.

Já o centro de competências Business Administration Support Center desenvolve atividades de suporte administrativo para a Siemens Real Estate (SRE).

Estão compreendidos neste suporte a gestão de custos e encomendas; gestão de espaço (alterações de áreas, layouts e plantas); faturação do mesmo, bem como de todos os serviços que o SRE disponibiliza, tais como o General Ledger e Accounting específicos do SRE e Controlling, Reporting, estabelecimento de Key Performance Indicators (KPI) e Planning. Este ano, foram contratados 25 novos

colaboradores para integrarem este Centro de Competências, número que poderá crescer até aos 45 no próximo ano.

Os restantes Centros continuaram a desenvolver, ao longo do ano, diversos projetos nas suas áreas de atividade. O Centro de Instrumentação e Controlo de Centrais, do sector Energy, por exemplo, que tem como principal missão contribuir para a fiabilidade dos sistemas energéticos, implementou um sistema de comando e controlo na Suzano Papel e Celulose, fábrica localizada na cidade brasileira Imperatriz, do estado do Maranhão, e desenvolveu os sistemas de controlo, assim como vários aspetos mecânicos para a Latvenergo, uma central de cogeração de energia, localizada em Riga, na Letónia.

As equipas deste centro, compostas por engenheiros portugueses, prestam serviços na área do desenvolvimento e colocação em serviço de sistemas de automação e controlo em instalações de produção de energia, tais como centrais de ciclo combinado ou centrais solar térmicas e fotovoltaicas, nos mais diversos projetos, em países tão diferentes como a China, Arábia Saudita, Rússia, Índia ou Emirados Árabes Unidos, entre outros.

O Centro de eTicketing/ Bilhética, do sector Infrastructures & Cities, conforme já foi mencionado, assinou um contrato com para os Caminhos de Ferro de Moçâmedes, em Angola. No âmbito deste projeto, a empresa vai fornecer um sistema de bilhética completo, baseado em bilhetes multiviagem, que utiliza tecnologia de cartões sem-contacto.

O Centro de Competência eTicketing é responsável pela conceção, desenvolvimento e fornecimento de soluções de bilhética interoperável para sistemas de mobilidade, incluindo serviços de manutenção preventiva, corretiva e evolutiva.

Recorde-se que este sector tem ainda mais três Centros de Competências, sendo um deles o Service Center, da divisão Smart Grid, que é responsável pelo desenvolvimento de projetos e pela prestação de serviços nas áreas da manutenção de equipamentos de alta e média tensão em utilities (transmissão e distribuição) e indústria; de planeamento, estudos e consultadoria para redes elétricas; sistemas de contagem, incluindo contadores inteligentes e sistemas de Meter Data Management (MDM) e de sistemas de comunicações. As equipas deste centro já desenvolveram projetos nos cinco continentes.

C Atividade Comercial

Dados Financeiros

C5. Centros de Competências HOOD05162002231024HOOD05162002231024

20 21

Tem ainda o Zone Hub Portugal - Comando, Controlo e Proteção para Infraestruturas de Redes Elétricas, que tem a cargo a conceção e desenvolvimento de projetos, bem como a prestação de serviços de engenharia para toda a área de automação de sistemas de energia para infraestruturas de redes elétricas. Este Centro tem já referências em diversos países, tais como Portugal, Espanha, Angola, Moçambique, Argélia, Arábia Saudita e Brasil.

Finalmente faz ainda parte do setor o Centro Capacity PlusTM/Aeroportos Modulares, cujo conceito consiste em implementar terminais aeroportuários modulares e personalizados, de modo a responder rapidamente a um aumento do fluxo de passageiros, típico de eventos de grandes dimensões, remodelação de infraestruturas existentes, épocas especiais ou mesmo para cenários de crise. As equipas deste centro já desenvolveram projetos em Portugal, Qatar, África do Sul e Angola. Contudo, países que se caracterizam por uma rápida urbanização e por uma densidade demográfica muito acentuada são particularmente interessantes para esta solução.

No sector da saúde, a Siemens tem o Centro de Sistemas de Informação e Consultadoria Clínica, cujos serviços prestados incluem o suporte técnico, venda, arquitetura e teste de soluções, desenho e implementação de workflows clínicos, bem como otimizações e adaptações de softwares já existentes, como, por exemplo, o Soarian, o processo clínico eletrónico da Siemens. Conforme já foi mencionado, este Centro desenvolveu um projeto nos dois grandes hospitais universitários holandeses, que incluiu o desenvolvimento de soluções de software competitivas e de valor acrescentado.

Na área dos serviços partilhados, a Siemens já captou sete centros para Portugal, dos quais faz parte o Business Administration Support Center, já mencionado.

O Governance Accounting & Controlling garante a integridade, qualidade e conformidade das demonstrações financeiras da Siemens. Fornece informações financeiras precisas e em tempo oportuno aos seus clientes e apoia a direção da Siemens na tomada das suas decisões. O seu objetivo é garantir uma governança financeira atualizada e de alta qualidade, fornecendo serviços economicamente eficientes, profissionais e uniformizados. Este centro presta serviços aos países do sudoeste da Europa, tais como Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia, Bélgica e Suíça.

O WeCare – Customer Management/ Gestão de Clientes presta serviços nas áreas da venda e pós-venda aos clientes da Siemens e desempenha as importantes funções de receção de pedidos de encomenda; de processamento de ordens de venda; de suporte na logística relacionada (do armazém ao cliente); de clarificação de questões a clientes e de processamento de notas de crédito e débito. Com boas perspetivas de crescimento, este centro, que tem o bem-estar e a satisfação dos clientes da Siemens no topo das suas prioridades, presta atualmente serviços à divisão Healthcare Diagnostics, do setor Saúde da Siemens Portugal, e à divisão Building Technologies, do setor Infraestruturas & Cidades da Siemens França.

Já o Accounting & Finance presta serviços contabilísticos e financeiros a mais de 70 empresas do Grupo Siemens, de diferentes países, nomeadamente nas áreas de Account Payable; Accounts Receivable; Master Data; Inter Company Clearing; Cash & Banks; Fixed Assets; General Ledger/Closing; e Reporting. De forma a garantir que os serviços são prestados com a máxima qualidade e eficiência possíveis, 80% dos colaboradores deste centro têm formação superior em diferentes áreas como por exemplo em gestão ou economia.

Para propiciar ainda uma maior proximidade e um alinhamento perfeito com a diversidade cultural e linguística que caracteriza os clientes do centro Accounting & Finance, trabalham aqui colaboradores de cerca de 20 nacionalidades.

Por seu turno, o Centro de Recursos Humanos presta serviços na área dos Recursos Humanos, nomeadamente em HR Performance/ Reporting; Organizational & Employee Data Management; Delegations & Global Mobility Management; Learning; Compensation & Benefits; Environment, Health & Safety; Travel Expenses e Payroll. A equipa deste centro caracteriza-se pela sua diversidade, sendo composta por elementos de 14 nacionalidades.

Diariamente, esta equipa presta serviços a mais de 50 empresas do Grupo Siemens, servindo regularmente um total de cerca de 25.000 colaboradores em nove países.

O Centro de Governance Financing presta serviços financeiros aos clientes e às empresas do grupo Siemens dos países do sudoeste da Europa. As suas equipas dedicam-se diariamente a uma grande variedade de atividades, tais como tesouraria, apoio de gestão das atividades cambiais,

controlo dos fundos líquidos, incluindo contas bancárias, e cash pooling, entre outras. O centro presta serviços aos países do sudoeste da Europa, tais como Bélgica, França,Itália, Suíça, Espanha, Grécia e Portugal.

Finalmente, o Centro de Competências de Compras e Logística presta serviços na área das compras e logística (material indireto), com equipas especialistas e dedicadas ao processamento e seguimento de encomendas, incluindo clarificação de requisições, seguimento das encomendas até à entrega dos materiais e clarificação das respetivas faturas; bem como ao suporte a negociações com fornecedores; à qualificação de fornecedores e à gestão de alertas Continuous Control Monitoring (CCM) – funções fundamentais para assegurar a competitividade e eficiência de qualquer empresa. Este centro presta serviços a Portugal, Espanha, França, Bélgica, Itália, Suíça, Dinamarca, Finlândia e Luxemburgo.

No período em análise, os Centros de Accounting & Finance e de Business Administration Support Center desenvolveram o processo Purchase to Pay (P2P), uma ferramenta que permitirá analisar o processo de aquisições, desde a compra até ao pagamento da respetiva fatura, criando maior eficiência e reduzindo os tempos de processamento.

Para os clientes, esta nova solução P2P da Siemens Portugal resultará em menos tempo e esforço dispensados nas aquisições necessárias para os seus negócios, através da gestão e resolução atempada dos problemas, gerando inclusivamente poupanças nos investimentos.

Resultados da Siemens S.A.

O valor da receita de negócio próprio registou o montante de 269,5 milhões de euros. Foram efetuadas todas as amortizações, ajustamentos e provisões que a Administração entendeu necessárias para a cobertura de riscos previsíveis.

Colocamos à disposição da Assembleia Geral 6,7 milhões de euros, para o que propomos a seguinte distribuição:

› Dividendos: 6,7 milhões de euros;

O resultado líquido já inclui 9,2 milhões de euros em gratificações aos colaboradores

Não existem dívidas em mora ao setor público estatal, incluindo Segurança Social.

As contas foram objeto de auditoria pela firma de auditores independentes Ernst & Young Audit & Associados - S.R.O.C., S.A., que vai emitir um parecer sem reservas.

DC

Resultados da Siemens S.A.Atividade Comercial

Dados Financeiros

C5. Centros de Competências

22 23FE

Considerações FinaisEvolução previsível 2015

Dados Financeiros

Evolução previsível 2015 Considerações Finais

Em maio de 2014 Portugal concluiu o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF) acordado em 2011 com a Comissão Europeia (CE), o BCE e o FMI. O fecho do Programa ocorreu num clima económico marcado pela recuperação gradual da atividade, a par da melhoria das condições do mercado de trabalho e do ajustamento das contas externas.

Para 2015, prevê-se um crescimento do PIB em 1,5%, reflexo de uma contribuição positiva da procura externa líquida, bem como a manutenção do contributo positivo da procura interna. No respeitante à procura externa, antecipa-se uma aceleração das exportações, especialmente na sua componente de serviços, bem como uma moderação das importações dado o elevado contributo da variação de existências registado no ano precedente.

A evolução do consumo privado está em linha com o esperado para as remunerações e rendimento disponível, não se prevendo impactos relevantes na taxa de poupança, nem no atual ritmo de redução do endividamento. Por outro lado, o aumento do investimento, principalmente empresarial e na sua componente de máquinas e equipamentos, traduz a necessidade de aumentar a utilização da capacidade produtiva, e a sua atualização, facto que é consonante com o crescimento esperado no emprego, com o aumento da procura global e com a progressiva normalização das condições de financiamento.

O saldo conjunto da balança corrente e de capital deverá fixar-se em 1,5% do PIB, aumentando a capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa, ao mesmo tempo que a balança corrente deverá atingir um excedente equivalente a 0,4% do PIB, reforçando assim o resultado de 2014.

A taxa de desemprego deverá situar-se em 13,4% (-0,8 p.p. face ao esperado para 2014 e -2,8 p.p. face à ao valor de 2013). A redução do desemprego deverá ser acompanhada por um aumento da produtividade aparente do trabalho.

O consumo público, por sua vez, deverá diminuir em 0,5% no próximo ano, como resultado da continuação do processo de ajustamento da despesa pública, a par com as alterações de política salarial com impacto positivo no deflator. A inflação deverá atingir os 0,7% em 2015,

num contexto de ausência de tensões – quer inflacionistas, quer deflacionistas - nos mercados internacionais de commodities.

Para o próximo ano prevê-se um fortalecimento da procura externa relevante3 para Portugal, em consequência da melhoria da atividade económica dos principais parceiros comerciais, com reflexos na evolução das suas importações. Prevê-se a manutenção das taxas de juro de curto prazo num nível baixo, bem como uma diminuição do preço do petróleo e uma ligeira depreciação do euro face ao dólar. A procura externa relevante para Portugal apresenta, em 2015, um crescimento em linha com a retoma da economia mundial, especialmente significativo para o conjunto da área do euro, cujo PIB deverá apresentar um crescimento de 1,3% (0,8% em 2014) e onde se encontram os principais parceiros da economia portuguesa (Espanha, Alemanha, França e Itália).

Na Zona Euro, e de acordo com as projeções macroeconómicas de Setembro do BCE, a taxa de variação anual do PIB real deverá ser de 1,6% em 2015. O consumo privado será apoiado pelo impacto dos preços baixos das matérias-primas e o aumento dos rendimentos, face à melhoria gradual do mercado de trabalho; o investimento beneficiará de uma menor necessidade de ajustamento de balanços e dos efeitos de recuperação na sequência de anos de atividade fraca. As exportações beneficiarão da recuperação gradual a nível mundial, apoiadas pelos efeitos de uma taxa de câmbio efetiva do euro mais fraca.

Relativamente à atividade da Siemens Portugal para 2015, é expectável a captação de novos Centros de Competências de vertente tecnológica, com especial foco naqueles que são os atuais mercado-chave da empresa – digitalização, automação e eletrificação, a juntar aos 14 já existentes que exportam, para 200 países em cinco continentes, competências, serviços e engenharia nas áreas da energia, infraestruturas, saúde, serviços partilhados e tecnologias de informação.

No segundo ano da Siemens Portugal enquanto Lead Country, responsável por apoiar o desenvolvimento do negócio da empresa em Angola e Moçambique, é ainda expetável que a Siemens continue a crescer nestes mercados, e que continue a apoiar o desenvolvimento de projetos estruturantes nestas duas geografias em todas as suas áreas de atividade.

Recorde-se que tanto Angola como Moçambique são países particularmente interessantes para a Siemens e para as soluções e competências que integram o seu portefólio, dado o seu enorme potencial de crescimento nos setores das infraestruturas; transportes; aeroportos; portos; controlo de tráfego; centrais hidroelétricas; transporte e distribuição de energia; água; tratamento de resíduos; edifício de serviços e outras indústrias viradas para a sustentabilidade. É ainda de destacar que segundo dados recentes do Fundo Monetário Internacional, a economia angolana deverá crescer 3.9% em 2014 e 5.9% em 2015. Segundo o mesmo organismo, o Produto Interno Bruto real de Moçambique deverá crescer 7,5% tanto em 2014, como em 2015.

Finalmente, a eventual concretização do Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento entre a União Europeia e os Estados Unidos da América (TTIP), que estará na origem da formação da maior zona comercial livre do mundo, criará novas oportunidades para Portugal. Como empresa global, com 70% dos seus colaboradores a trabalhar na Europa e nos EUA, a Siemens acredita que o TTIP seria uma fonte de ganhos significativos tanto para empresas como consumidores dos dois lados do Atlântico. De acordo com o Centro de Análise de Política Europeia, uma parceria de sucesso resultaria em mais cerca de 200 mil milhões de euros de PIB adicional e centenas de milhares de novos postos de trabalho.

Consequentemente, este acordo teria também um impacto extremamente positivo na economia nacional. Segundo a Fundação Bertelsmann, e graças à localização geoestratégica do país, o TIIP pode resultar numa descida de 0,76 pontos percentuais na taxa de desemprego e na criação de 42,5 mil postos de trabalho em Portugal. Segundo o Estudo Macro Económico de Impacto para Portugal do TTIP, encomendado pelo Governo, com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, este acordo terá um impacto de curto prazo na economia portuguesa avaliado em 0,66% do PIB.

FONTES:RELATÓRIO DO ORÇAMENTO DE ESTADO 2015BCE - STAFF MACROECONOMIC PROJECTIONS FOR THE EURO AREA (SEPTEMBER 2014)FMI - WORLD ECONOMIC OUTLOOK OCTOBER 2014

3 Procura externa relevante: cálculo efetuado pelo Ministério das Finanças com base nas previsões do crescimento real das importações dos principais parceiros comerciais de Portugal ponderadas pelo peso que esses países representam nas exportações portuguesas.

As transferências da Siemens, S.A. para o Estado, no período de 1 de outubro de 2013 a 30 de setembro de 2014, ascenderam ao montante de 23,8 milhões de EUR em impostos e de 13,4 milhões de EUR para a Segurança Social, tendo as nossas vendas gerado 6,7 milhões de EUR de IVA, o que perfaz um total de 73,9 milhões de EUR para os cofres do Estado.

A todos os colaboradores, de todas as unidades e serviços internos e externos, que contribuíram para odesenvolvimento da Empresa, agradecemos a dedicação e o entusiasmo que demonstraram ao longo do ano.

AMADORA, 14 DE NOVEMBRO DE 2014

BALANÇO 2014 Demonstração dos Resultados

26 27

BALANÇO (Montantes expressos em Euros)

Rubricas Notas set-14 set-13

ACTIVO

Activo não corrente:

Activos fixos tangíveis 7 33.587.272 33.648.742

Activos intangíveis 8 82.629 247.888

Outras participações financeiras 9 25.025.345 23.583.133

Activos por impostos diferidos 12 7.517.000 14.060.000

66.212.246 71.539.763

Activo corrente:

Inventários 13 16.185.379 76.691.461

Clientes 14 21.669.477 2.754.920

Estado e outros entes públicos 15 2.403.475 0

Accionistas/sócios 11 98.990.796 103.717.672

Outras contas a receber 11 1.007.248 2.367.979

Diferimentos 16 10.652.726 18.793.376

Caixa e depósitos bancários 4 2.834.492 2.580.211

153.743.593 206.905.619

Total do Activo 219.955.839 278.445.382

CAPITAL PRÓPRIO:

Capital realizado 17 62.200.000 63.000.000

Reservas legais 17 12.600.000 12.600.000

Outras reservas 17 10.804.273 11.187.005

Resultados transitados 17 15.624.997 15.565.173

Resultado líquido do período 17 6.666.816 9.414.545

Total do Capital Próprio 107.896.086 111.766.723

PASSIVO:

Passivo não corrente:

Provisões 19 17.802.907 28.218.333

Passivos por impostos diferidos 12 2.111.000 3.671.000

19.913.907 31.889.333

Passivo corrente:

Provisões 19 0 14.604.928

Fornecedores 11 21.010.032 36.743.593

Adiantamentos de clientes 11 3.101.443 2.975.152

Estado e outros entes públicos 15 5.366.809 7.056.919

Accionistas/sócios 11 2.221.545 2.996.709

Outras contas a pagar 11 29.597.727 29.314.403

Diferimentos 16 30.848.290 41.097.622

92.145.846 134.789.326

Total do Passivo 112.059.753 166.678.659

Total do Capital Próprio e do Passivo 219.955.839 278.445.382

O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas

IG

Demonstração das Alterações no Capital PróprioBalanço

Dados Financeiros

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO (Montantes expressos em Euros) PERÍODO FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2014

Descrição Capital Realizado

Reservas Legais

Outras Reservas

Resultados Transitados

Resultado Líquido do

Período

Total de Capital Próprio

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 01-10-2012 1 70.000.000 14.256.000 11.232.005 12.300.663 6.619.599 114.408.267

APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Transferência de Resultado Liquido para Resultados Transitados

0 0 0 6.619.599 (6.619.599) 0

2 0 0 0 6.619.599 (6.619.599) 0

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Impostos diferidos realizados resultantes de reservas de reavaliação

0 0 (45.000) 0 0 (45.000)

Outras alterações reconhecidas no capital (7.000.000) (1.656.000) 0 3.264.510 0 (5.391.490)

3 (7.000.000) (1.656.000) (45.000) 3.264.510 0 (5.436.490)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 4 9.414.545 9.414.545

RESULTADO INTEGRAL 5=3+4 9.414.545 9.414.545

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO

Pagamento de Dividendos 0 0 0 (6.619.599) 0 (6.619.599)

6 0 0 0 (6.619.599) 0 (6.619.599)

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 30-09-2013 7=1+2+3+4+6 63.000.000 12.600.000 11.187.005 15.565.173 9.414.545 111.766.723

POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 01-10-2013 7 63.000.000 12.600.000 11.187.005 15.565.173 9.414.545 111.766.723

APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Transferência de Resultado Liquido para Resultados Transitados

0 0 0 9.414.545 (9.414.545) 0

8 0 0 0 9.414.545 (9.414.545) 0

ALTERAÇÕES NO PERÍODO

Impostos diferidos realizados resultantes de reservas de reavaliação

0 0 (13.000) 0 0 (13.000)

Outras alterações reconhecidas no capital 0 0 0 0 0 0

9 0 0 (13.000) 0 0 (13.000)

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 10 6.666.816 6.666.816

RESULTADO INTEGRAL 11=9+10 0 0 0 0 6.666.816 6.666.816

OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODO

Pagamento de Dividendos 0 0 0 (9.354.721) 0 (9.354.721)

Outras alterações reconhecidas no capital (800.000) 0 (369.732) 0 0 (1.169.732)

12 (800.000) 0 (369.732) (9.354.721) 0 (10.524.453)

POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 30-09-2014 13=7+8+9+10+12 62.200.000 12.600.000 10.804.273 15.624.997 6.666.816 107.896.086

O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas

28 29

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA (Montantes expressos em Euros)

Rubricas set-14 set-13

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS - MÉTODO DIRECTO

Recebimentos de clientes 275.884.791 283.439.782

Pagamentos a fornecedores -204.466.264 -236.431.508

Pagamentos ao pessoal -42.213.689 -40.027.690

Caixa gerada pelas operações 29.204.838 6.980.584

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento -5.562.704 4.003.730

Outros recebimentos/pagamentos -13.144.065 -6.872.339

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 10.498.069 4.111.975

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Pagamentos respeitantes a:

Activos fixos tangíveis -1.866.953 -1.532.781

Activos intangíveis 0 0

Investimentos financeiros 0 2.023.938

Dividendos -9.414.545 -6.619.599

Recebimentos provenientes de:

Activos fixos tangíveis 114.975 33.338

Juros e rendimentos similares 97.834 51.740

Dividendos 1.136.649 0

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) -9.932.040 -6.043.364

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Pagamentos respeitantes a:

Juros e gastos similares -311.748 -303.954

Fluxos de caixa das actividades de investimento (3) -311.748 -303.954

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) 254.281 -2.235.343

Efeito das diferenças de câmbio 0 0

Caixa e seus equivalentes no início do período -2.580.211 -4.815.554

Caixa e seus equivalentes no fim do período 2.834.492 2.580.211

254.281 -2.235.343

O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas

KJ

Demonstração de Fluxos de CaixaDemonstração dos Resultados por Naturezas

Dados Financeiros

SIEMENS, S.A. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS (Montantes expressos em Euros)

Rendimentos e Gastos Notas set-14 set-13

Vendas e serviços prestados 22 269.485.484 306.488.621

Subsídios à exploração 18 236.494 62.171

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos

9 2.641.464 1.196.473

Variação nos inventários da produção 13 -7.938.449 -7.706.006

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 13 -95.874.615 -113.753.621

Fornecimentos e serviços externos 24 -94.682.699 -99.265.811

Gastos com o pessoal 21 -64.704.938 -68.920.812

Imparidade de inventários (perdas/reversões) 25 459.596 12.595

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 25 806.374 443.037

Provisões (aumentos/reduções) 19 3.690.031 -2.422.813

Outros rendimentos e ganhos 26 5.573.285 13.832.409

Outros gastos e perdas 27 -3.260.584 -9.036.727

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA)

16.431.443 20.929.517

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 28 -1.839.893 -6.595.191

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (EBIT)

14.591.550 14.334.326

Juros e rendimentos similares obtidos 29 97.834 51.740

Juros e gastos similares suportados 29 -206.012 -303.954

Resultado antes de impostos (EBT) 14.483.372 14.082.112

Imposto sobre o rendimento do período -7.816.556 -4.667.568

Resultado líquido do período 6.666.816 9.414.545

Resultado das actividades descontinuadas (líquido de impostos) incluido no resultado líquido do período

_ _

Resultado por acção básico EUR 0,65 EUR 0,75

O Conselho de Administração O Técnico Oficial de Contas

Anexo às Demonstrações Financeiras Exercício de 1 de outubro de 2013 a 30 de setembro de 2014

32 33L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

A empresa adoptou como custo considerado:

› Para terrenos e edifícios, o valor de aquisição reavaliado ao abrigo da legislação publicada.

› Para os restantes activos fixos tangíveis, o valor constante das anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC, o qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda.

Os ganhos resultantes das revalorizações efectuadas encontram-se reflectidos em “Outras reservas”.

Com excepção dos terrenos que não são amortizáveis, os activos fixos tangíveis são amortizados durante o período de vida económica esperada e avaliados quanto à imparidade sempre que existe uma indicação de que o activo possa estar em imparidade.

As amortizações são calculadas numa base duodecimal, a partir do momento em que os bens estão disponíveis para a utilização para a finalidade pretendida, utilizando o método da linha recta. Os activos fixos tangíveis são depreciados em duodécimos durante as vidas úteis estimadas:

Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o qual incidem as amortizações é coincidente com o custo.

Os métodos de amortização, a vida útil estimada e o valor residual são revistos no final de cada ano e os efeitos das alterações são tratados como alterações de estimativas, ou seja, o efeito das alterações é tratado de forma prospectiva.O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica “Gastos/reversões de depreciação e amortização”.

Anexo às Demonstrações Financeiras

1. Introdução A empresa foi constituída em 1922 com a denominação social de Siemens Companhia de Electricidade, Lda.Em 1931 foi transformada em sociedade anónima e com as alterações ao Código das Sociedades Comercias, tomou a presente designação de Siemens, S.A. A empresa tem a sua sede na Rua Irmãos Siemens, nº1, Venteira, Amadora.Dispõe, ainda, de instalações no Freixieiro e fábricas no Sabugo (transformadores) e Corroios (quadros eléctricos).A empresa está presente em diversos sectores de actividade, a saber:

› Energia (Distribuição)

› Indústria (Soluções integradas para a gestão e manutenção de edifícios e equipamentos industriais)

› Saúde (Aparelhos de diagnóstico e soluções IT de gestão para a área da saúde)

› Infra-estrutura e Cidades (Infra-estruturas ferroviárias , smart grids, serviços e sistemas de protecção e controlo)

A empresa presta ainda serviços financeiros a 71 empresas do grupo de 21 países localizados em 3 continentes, através dos centros de competência instalados em Portugal.Durante o exercício foi criado um centro de tecnologias de informação com objectivo de dar suporte aos softwares corporativos da Siemens mundial.

Ao abrigo de um projecto de reestruturação da casa-mãe, a unidade de produção de transformadores, situada no Sabugo foi encerrada durante este exercício. O capital foi reduzido em 800 mil € devido á cisão da área de negócio de logística aeroportuária, que deu origem a uma nova empresa (Siemens Postal Parcel & Airport Logistics, Unipessoal, Lda.).

A sua actividade principal é o fabrico, desenvolvimento, reparação, aquisição e venda de produtos, pertencentesaos sectores acima descritos.

A empresa-mãe da Siemens S.A. denomina-se Siemens International Holding, B.V., que tem a sua sede em Haia, na Holanda, detendo 100% das 12,44 milhões de acções com o valor nominal de 5 € cada, que representam o capital da Siemens, S.A.

A Siemens SA., optou por não apresentar as suas demonstrações financeiras consolidadas, ao abrigo da isenção permitida pela alínea b) do nº3 do artigo 7º do Decreto- Lei n158/2009 de 13 de Julho.de atividade.

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeirasAs presentes demonstrações financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos empresa e de acordo com as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF) previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto Lei nº 158/2009 de 13 de Julho com as rectificações da Declaração de Rectificação nº 67-B/2009 de 11 de Setembro e com as alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010 de 23 de Agosto.

Não houve derrogações de disposições do SNC tendo em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do activo, do passivo e dos resultados da empresa.

Devido á cisão da área de negócios de logística aeroportuária que deu origem à criação da empresa Siemens Postal Parcel & Airport Logistics, Unipessoal, Lda os valores apresentados no Balanço e Demonstração de Resultados do exercício findo em 30 de Setembro de 2014 não são comparáveis com os valores apresentados nos comparativos destas demonstrações. Os valores associados a esta unidade cindida à data de 1 de Outubro de 2013, eram:

No anexo às contas foram apresentados valores pro-forma com o efeito da saída desta unidade para melhor compreensão e comparabilidade das rubricas associadas às demonstrações financeiras que foram afectadas pela cisão.

A Siemens, tendo um exercício económico diferente do ano civil (1 de Outubro a 30 de Setembro) superiormente autorizado, adoptou as NCRF pela primeira vez em 1 de Outubro de 2010 aplicando para o efeito a NCRF 3 - Adopção pela primeira vez das Normas contabilísticas e de Relato Financeiro, tendo preparado o balanço de abertura a 1 de Outubro de 2009, considerando as isenções e/ou proibições de aplicação retrospectiva previstas na respectiva norma.

3. Principais políticas contabilísticas

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras:

Na preparação das demonstrações financeiras a que sereferem as presentes notas, a empresa adoptou:

› As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do anexo ao Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC;

› As NCRF em vigor na presente data com as isenções descritas na Nota 2.

Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa. Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela empresa foram as seguintes: (a) Activos fixos tangíveis

Os activos fixos tangíveis referem-se a bens utilizados na produção, na prestação de serviços ou no uso administrativo.

A empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos activos fixos tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das NCRF.

Activo não corrente 70.648 €

Activo corrente 16.183.747 €

Capitais Próprios 369.732 €

Passivo não corrente 116.373 €

Passivo corrente 15.768.290 €

Adicionalmente, os resultados desta unidade cindida, do exercício findo em 30 de Setembro de 2013 eram:

Vendas e prestações de serviços 26.092.085 €

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

11.056.594 €

Fornecimentos e Serviços Externos 5.888.107 €

Gastos com o pessoal 3.317.014 €

EBITDA 3.891.537 €

EBIT 3.865.614 €

Resultado antes de impostos 3.829.113 €

Edifícios e outras construções 10 a 50 anos

Equipamento básico 4 a 10 anos

Equipamento de transporte 4 a 6 anos

Equipamento administrativo 4 a 8 anos

Outros activos fixos tangíveis Até 1 ano

L1.L2.L3.

IntroduçãoReferencial contabilístico de preparação das demonstrações financeirasPrincipais políticas contabilísticas

34 35L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

Os gastos de desmantelamento e remoção de bens do activo fixo tangível e os gastos de restauro do local onde estes estão localizados, em cuja obrigação se incorre quando os bens são adquiridos ou como consequência de terem sido usados durante um determinado período para finalidades diferentes da produção de inventários, fazem parte do custo do activo fixo tangível correspondente e são amortizados no período de vida útil dos bens a que respeitam.

Os gastos de manutenção e reparação correntes são reconhecidos como gastos no período em que ocorrem.Os gastos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período de vida útil, se inferior. Qualquer ganho ou perda resultante do desreconhecimento de um activo tangível (calculado como a diferença entre o valor de venda menos gastos da venda e o valor contabilístico) é incluído no resultado do exercício no ano em que o activo é desreconhecido.

As “Outras reservas” relativas a reservas de reavaliação existentes nos anteriores PCGA não são transferidas para resultados transitados por se referirem a reservas efectuadas ao abrigo de diplomas legais, as quais, apesar de realizadas pelo uso ou pela venda, não podem ser distribuídas aos sócios. Os activos fixos tangíveis em curso dizem respeito a bens que ainda se encontram em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para uso.

ImparidadeA empresa avalia se existe qualquer indicação de que um activo possa estar com imparidade no final do ano. Se existir qualquer indicação, as empresas estimam a quantia recuperável do activo (que é a mais alta entre o justo valor do activo ou de uma unidade geradora de caixa menos os gastos de vender e o seu valor de uso) e reconhecem nos resultados do exercício a imparidade sempre que a quantia recuperável for inferior ao valor contabilístico.

Ao avaliar se existe indicação de imparidade são tidas em conta as seguintes situações:

› Durante o período, o valor de mercado de um activo diminuiu significativamente mais do que seria esperado

como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;

› Ocorreram, durante o período, ou irão ocorrer no futuro próximo, alterações significativas com um efeito adverso na entidade, relativas ao ambiente tecnológico, de mercado, económico ou legal em que a entidade opera ou no mercado ao qual o activo está dedicado;

› As taxas de juro de mercado ou outras taxas de mercado de retorno de investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afectarão a taxa de desconto usada no cálculo do valor de uso de um activo e diminuirão materialmente a quantia recuperável do activo;

› A quantia escriturada dos activos líquidos da entidade é superior à sua capitalização de mercado;

› Está disponível evidência de obsolescência ou dano físico de um activo;

› Alterações significativas com um efeito adverso na entidade ocorreram durante o período, ou espera-se que ocorram num futuro próximo, até ao ponto em que, ou na forma em que, um activo seja usado ou se espera que seja usado. Estas alterações incluem um activo que se tornou ocioso, planos para descontinuar ou reestruturar a unidade operacional a que o activo pertence e planos para alienar um activo antes da data anteriormente esperada;

› Existe evidência em relatórios internos que indica que o desempenho económico de um activo é, ou será, pior do que o esperado.

Independentemente de haver indicações de estarem em imparidade, os bens que ainda não estão disponíveis para uso são testados anualmente quanto à imparidade. As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados (a não ser que o activo esteja escriturado pela quantia revalorizada, caso em que é tratado como acréscimo de revalorização) e não devem exceder a quantia escriturada do bem que teria sido determinada caso nenhuma perda por imparidade tivesse sido reconhecida anteriormente.

(b) Activos intangíveis

Activos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados, na data do reconhecimento inicial, ao custo.Após o reconhecimento inicial, os activos intangíveis apresentam-se ao custo menos amortizações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.

A vida útil do activo intangível foi avaliada como finita.

Os activos intangíveis com vidas úteis finitas são amortizados durante o período de vida económica esperada e avaliados quanto à imparidade sempre que existe uma indicação de que o activo pode estar em imparidade.A imparidade destes activos é determinada tendo por base os critérios descritos na alínea a) activos fixos tangíveis.As reversões de imparidade são reconhecidas em resultados e não devem exceder a quantia escriturada do bem que teria sido determinada caso nenhuma perda por imparidade tivesse sido reconhecida anteriormente.

Para um activo intangível com uma vida útil finita, os métodos de amortização, a vida útil estimada e o valor residual são revistos no final de cada ano e os efeitos das alterações são tratados como alterações de estimativas i.e. o efeito das alterações é tratado de forma prospectiva.

O gasto com amortizações de activos intangíveis com vidas úteis finitas é reconhecido na demonstração de resultados na rubrica de “Gastos/reversões de depreciação e amortização”.Qualquer ganho ou perda resultante do desreconhecimento de um activo intangível (calculado como a diferença entre o valor de venda menos o custo da venda e o valorcontabilístico) é incluído no resultado do exercício no ano em que o activo é desreconhecido.

(b.1) Programas de computador

É reconhecido nesta rubrica o programa de computador GloRHia de gestão de recursos humanos, adquirido a terceiros.

Os gastos associados à manutenção e ao desenvolvimento dos programas de computador são reconhecidos como gastos quando incorridos por se considerar que não são mensuráveis com fiabilidade e/ou não geram benefícios económicos futuros.

O período de depreciação do activo fixo intangível registado é de 5 anos.

(c) Participações financeiras - método da equivalência patrimonial

Estão valorizados de acordo com o método de equivalência patrimonial os investimentos em subsidiárias, definindo-se como tal as entidades nas quais a empresa exerce uma influência significativa e que não são nem associadas nem empreendimentos conjuntos;

ImparidadeA imparidade destes activos é determinada tendo por base os critérios descritos na alínea a) activos fixos tangíveis.

(d) Participações financeiras - outros métodos

As participações financeiras da Siemens que não utilizam o método da equivalência patrimonial, respeitam a participações em associações empresariais cujo objecto é de interesse económico para a empresa, mas em que não existe participação na gestão das mesmas.

A empresa adoptou a isenção definida na NCRF 3 e, consequentemente considerou os montantes ao custo do antigo GAAP.

(e) Imposto sobre o rendimento (e.1) Imposto sobre o rendimento - corrente

O imposto corrente é determinado com base no resultado contabilístico ajustado de acordo com a legislação fiscal em vigor.

A empresa é tributada em sede de imposto sobre o rendimento à taxa de 25%, acrescida da taxa de derrama até à taxa máxima de 1,5% sobre o lucro tributável, e acrescida de uma taxa de derrama estadual, aplicável a partir de 2013 inclusivé, de 3% sobre o valor de lucro tributável entre os 1,5 e os 7,5 milhões e 5% no valor que exceda os 7,5 milhões de euros.

Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais da Siemens, SA, estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período de 4 anos, o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações.

O Conselho de Administração, suportado nas posições dos seus consultores fiscais e tendo em conta as responsabilidades reconhecidas, entende que das eventuais revisões dessas declarações fiscais não resultarão correcções materiais nas demonstrações financeiras.

(e.2) Imposto sobre o rendimento - diferido

Os activos e passivos por impostos diferidos resultam do apuramento de diferenças temporárias (dedutíveis e tributáveis) entre as bases contabilísticas e as bases fiscais dos activos e passivos da empresa.

L3. Principais políticas contabilísticas

36 37L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

Os activos por impostos diferidos reflectem:

› As diferenças temporárias dedutíveis até ao ponto em que é provável a existência de lucros tributáveis futuros relativamente ao qual a diferença dedutível pode ser usada;

› Perdas fiscais não usadas e créditos fiscais não usados até ao ponto em que seja provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis contra os quais possam ser usados.

Diferenças temporárias dedutíveis são diferenças temporárias das quais resultam quantias que são dedutíveis na determinação do lucro tributável/perda fiscal de períodos futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou liquidada. Os passivos por impostos diferidos reflectem diferenças temporárias tributáveis. As diferenças temporárias tributáveis são diferenças temporárias das quais resultam quantias tributáveis na determinação do lucro tributável/perda fiscal de períodos futuros quando a quantia escriturada do activo ou do passivo seja recuperada ou liquidada. A mensuração dos activos e passivos por impostos diferidos:

› É efectuada de acordo com as taxas que se espera que sejam de aplicar no período em que o activo for realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas fiscais aprovadas à data de balanço;

› Reflecte as consequências fiscais decorrentes da forma como empresa espera, à data do balanço, recuperar ou liquidar a quantia escriturada dos seus activos e passivos.

(f) Inventários

Os inventários são registados ao menor de entre o custo e o valor líquido de realização. O valor líquido de realização representa o preço de venda estimado deduzido de todos os gastos estimados necessários para a concluir os inventários e para efectuar a sua venda.

Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor líquido de realização, é registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respectiva diferença. O método de custeio dos inventários adoptado pela Siemens consiste no custo médio ponderado.

(g) Activos financeiros não incluídos nas alíneas anteriores

Os Activos financeiros não incluídos nas alíneas atrás

e que não são valorizados ao justo valor estão valorizados ao custo amortizado (de acordo com o método do juro efectivo, o qual torna o valor contabilístico do activo diferente do respectivo valor nominal quando o prazo da realização dos activos é significativo, geralmente superior a seis meses), líquido de perdas por imparidade, quando aplicável.

No final do ano, a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por imparidade na demonstração de resultados.

A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos pode estar em imparidade tem em conta dados observáveis que chamem a atenção sobre os seguintes eventos de perda:

› Significativa dificuldade financeira do devedor;› Quebra contratual, tal como não pagamento ou

incumprimento no pagamento do juro ou amortização da dívida;

› As empresas englobadas na consolidação, por razões económicas ou legais relacionados com a dificuldade financeira do devedor, ofereceram ao devedor concessões que de outro modo não considerariam;

› Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer outra reorganização financeira;

› Informação observável indicando que existe uma diminuição na mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial.

Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com base em similares características de risco de crédito.

A imparidade apurada nos termos atrás referidos não difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos fiscais.Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de activos financeiros.

(g.1) Accionistas

Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo amortizado, utilizando o método do juro efectivo, menos imparidade. Os restantes saldos com accionistas são também apresentados pelo respectivo custo amortizado,

deduzido de perdas por imparidade, sempre que aplicável, determinada com base nos critérios definidos acima.

(g.2) Clientes

As contas a receber de clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento inicial, de acordo com os critérios de mensuração de “Vendas e prestações de serviços” descritos na alínea p) sendo subsequentemente mensuradas ao custo amortizado menos imparidade; A imparidade é determinada com base nos critérios definidos na alínea g).

A Siemens S.A. acordou com a sua casa mãe, através dos seus serviços financeiros (Siemens Financial Services) a cedência dos créditos sobre clientes, denominado Siemens Credit Warehouse, sendo a dívida reclassificada para a conta de associadas até á data do seu vencimento.

(g.3) Adiantamentos a fornecedores

Estes saldos são mensurados ao respectivo custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade, sempre que aplicável, determinada com base nos critérios definidos na alínea g).

(g.4) Outras contas a receber

As outras contas a receber que incluem as dívidas activas dos colaboradores e os saldos devedores de fornecedores encontram-se também valorizadas ao custo amortizado, menos eventuais imparidades calculadas com base nos critérios definidos na alínea g). (g.5) Caixa e depósitos bancários e caixa e equivalentes

de caixa

Os saldos incluídos nesta rubrica estão mensurados da seguinte forma:

› Depósitos sem maturidade definida - ao custo (equivalente ao valor nominal);

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e equivalentes de caixa’’ compreende depósitos, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

(h) Estado e outros entes públicos

Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer

imparidade por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do relacionamento.

(i) Diferimentos activos e passivos

Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente aos quais não é adequado o seu integral reconhecimento nos resultados do período em que ocorrem, mas que devam ser reconhecidos nos resultados de períodos futuros.

(j) Rubricas do capital próprio(j.1) Capital realizado

O capital encontra-se totalmente realizado nas datas de constituição da sociedade e respectivas escrituras de aumento e redução de capital.

(j.2) Reserva legal

De acordo com o art.º 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social.A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no capital social (art.º 296 do CSC).

(j.3) Outras reservas

Esta rubrica inclui reservas de reavaliação efectuadas nos termos dos anteriores PCGA e as efectuadas na data de transição, líquidas dos correspondentes impostos diferidos, e que não são apresentadas na rubrica de “Excedentes de revalorização” pelo facto de a entidade ter adoptado o custo na data de conversão para o SNC.

As reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diplomas legais, de acordo com tais diplomas, só estão disponíveis para aumentar capital ou cobrir prejuízos incorridos até à data a que se reporta a reavaliação e apenas depois de realizadas (pelo uso ou pela venda).

As reservas que resultam da revalorização efectuada na data de transição só estão disponíveis para distribuição depois de realizadas (pelo uso ou pela venda).

(j.4) Resultados transitados

Esta rubrica inclui os resultados realizados disponíveis para distribuição aos accionistas (que são líquidos de perdas

L3. Principais políticas contabilísticas

38 39L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

por reduções de justo valor em instrumentos financeiros, investimentos financeiros e propriedades de Investimento) e os ganhos por aumentos de justo valor em instrumentos financeiros, investimentos financeiros e propriedades de Investimento que, de acordo com o nº 2 do art.º 32 do CSC, só estarão disponíveis para distribuição quando os elementos ou direitos que lhes deram origem forem alienados, exercidos, extintos ou liquidados.

(j.5) Resultado líquido do período

Esta rubrica representa o resultado da actividade comercial e industrial, bem como outros rendimentos e ganhos e outros gastos financeiros.

(l) Provisões

Esta conta reflecte as obrigações presentes (legais ou construtivas) da entidade provenientes de acontecimentos passados, cuja liquidação se espera que resulte numa saída de recursos da entidade que incorporem benefícios económicos e cuja tempestividade e quantia são incertas, mas cujo valor pode ser estimado com fiabilidade.

As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do balanço.

Sempre que o efeito do valor temporal do dinheiro é material, a quantia de uma provisão é o valor presente dos dispêndios que se espera que sejam necessários para liquidar a obrigação usando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflecte as avaliações correntes de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos do passivo e que não reflecte riscos relativamente aos quais as estimativas dos fluxos de caixa futuros tenham sido ajustadas.

Seguem-se algumas especificidades relativas a provisões:

(l.1) Provisões para garantias

Estas provisões reflectem a estimativa dos gastos em que se poderá vir a incorrer para solucionar problemas originados por defeitos de fabrico que venham a ser detectados nos produtos vendidos que tenham sido fabricados pela empresa e que venham a ser reclamados pelos clientes no prazo máximo de dois anos a contar da data da venda.Estas provisões são mensuradas tendo por base a proporção histórica de gastos com garantias em relação ao valor original

das vendas, apurada de forma individualizada por tipo de produto, ao longo dos seis últimos anos de vendas.Não são reconhecidas provisões para garantias relativas a produtos adquiridos à casa-mãe pelo facto de esta assumir os gastos em que se possa vir a incorrer.

(l.2) Provisões para matérias ambientais

Estas provisões incluem os gastos das medidas tomadas para evitar, reduzir e reparar danos de carácter ambiental decorrentes das actividades das entidades. No caso em que referem a eventuais coimas por não conformidades com o cumprimento da legislação em vigor.

(l.3) Provisões para contratos onerosos

Estas provisões referem-se a obrigações relacionadas com contratos em que os gastos inevitáveis de satisfazer as obrigações segundo os contratos excedem os benefícios económicos que se espera que venham a ser recebidos no âmbito dos mesmos.

Para este efeito, considera-se que os gastos inevitáveis segundo o contrato são o menor do custo líquido de sair dos contratos que é o mais baixo do custo de os cumprir e de qualquer compensação ou de penalidades resultantes da falta de os cumprir.

Antes de reconhecer uma provisão separada para um contrato oneroso, a empresa reconhece qualquer perda de imparidade que tenha ocorrido nos activos inerentes a esse contrato.

(l.4) Provisões para reestruturação

Estas provisões resultam de uma obrigação construtiva pelo facto de a empresa ter decidido levar a cabo um programa planeado e controlado pelo órgão de gestão e que altera materialmente ou o âmbito de um negócio empreendido pela empresa ou a maneira como o negócio é conduzido ela empresa.

Entende-se que a obrigação de reestruturação surge somente quando a empresa:

› Tem um plano formal detalhado para a reestruturação que indica, entre outras situações:

› O negócio em questão;

› As principais localizações afectadas;

› A localização, função e número aproximado de

empregados que receberão retribuições pela cessação dos seus serviços;

› Os dispêndios que serão levados a efeito;

› Quando será implementado o plano;

› Criou uma expectativa válida nos afectados de que levará a efeito a reestruturação por ter anunciado as suas principais características aos afectados por ele.

(l.5) Outras provisões

Esta rubrica inclui as provisões não previstas nas alíneas anteriores.

(m) Transacções e saldos em moeda estrangeira

As demonstrações financeiras da Siemens são apresentadas em euros, sendo o euro a moeda funcional e de apresentação.

As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Siemens, S.A.) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio de 30 de Setembro de 2014.

Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos ou recebimentos das transacções bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados em função da sua natureza (operacional, investimento e financiamento) no período em que são geradas.

(n) Responsabilidades por benefícios pós emprego e gastos com o pessoal

Os gastos com pessoal são reconhecidos quando o serviço é prestado pelos empregados independentemente da data do seu pagamento.Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos benefícios.

(n.1) Benefícios pós-emprego

Nos planos de contribuição definida, a mensuração das quantias a reconhecer não tem em conta quaisquer pressupostos actuariais e a empresa procede ao seu reconhecimento de forma linear determinada pelas quantias a serem contribuídas relativamente a cada exercício. As quantias são reconhecidas por valores não descontados

por se vencerem completamente antes de decorridos 12 meses após o final do período em que os empregados prestam serviço.

Os activos dos planos não estão disponíveis para os credores da empresa nem podem ser pagos directamente a esta. O gasto do exercício respeita às contribuições feitas pela empresa.

(n.2) Férias e subsídio de férias

De acordo com a legislação laboral em vigor os empregados têm direito a férias e a subsídio de férias no ano seguinte àquele em que o serviço é prestado. Assim, foi reconhecido nos resultados do exercício um acréscimo do montante a pagar no ano seguinte o qual se encontra reflectido na rubrica “Outras contas a pagar”.

(n.3) Distribuição de lucros a empregados

As distribuições de lucros a empregados são reconhecidas em “Gastos com o pessoal” no período a que respeitam. Assim, foi reconhecido nos resultados do exercício uma dívida do montante a pagar após 30 de Setembro, o qual se encontra reflectido na rubrica “Outras contas a pagar”.

(n.4) Remunerações com base em acções

Os benefícios concedidos a colaboradores ao abrigo de planos de incentivos de aquisição de acções ou de opções sobre acções são reconhecidos de acordo com as disposições da IFRS 2 - Pagamentos com base em acções.

Assim, os benefícios concedidos são reconhecidos como gastos durante o período em que os serviços são prestados pelos empregados.

Os benefícios a serem liquidados com base em acções são mensurados pelo justo valor na data de atribuição sendo reconhecidos como gastos com o pessoal ao longo do período em que são adquiridos pelos beneficiários tendo em conta a probabilidade de virem a ser adquiridos e,se for o caso, a probabilidade das opções virem a ser exercidas.

(n.5) Benefícios de cessação de emprego

A Siemens reconhece um passivo e um gasto por Benefício de Cessação de emprego quando já se comprometeu de forma demonstrável a:

› Cessar o emprego de um empregado ou grupo de

L3. Principais políticas contabilísticas

40 41L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

empregados antes da data normal de reforma; ou

› Proporcionar benefícios de cessação como resultado de uma oferta feita a fim de encorajar a saída voluntária.

Considera-se forma demonstrável quando tem um plano formal pormenorizado para a cessação e não exista possibilidade realista de retirada e quando o plano inclua, como mínimo:

› A localização, a função, e o número aproximado de empregados cujos serviços estão para ser cessados;

› O benefício de cessação para cada classificação ou função de emprego;

No caso de ofertas feitas para encorajar a saída voluntária, a mensuração dos Benefícios de Cessação de Emprego é baseada no número de empregados que se espera que aceitem a oferta.

(o) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são reconhecidos quando a empresa se constitui parte na respectiva relação contratual. Os passivos financeiros são desreconhecidos quando as obrigações subjacentes se extinguem pelo pagamento, são canceladas ou expiram. Todos os passivos financeiros são reconhecidos inicialmente ao justo valor e, no caso de empréstimos, são também deduzidos os gastos de transacção.Os passivos financeiros estão mensurados nos termos indicados nas alíneas seguintes:

(o.1) Fornecedores

As contas a pagar a fornecedores são reconhecidas inicialmente pelo respectivo justo valor e, subsequentemente, são mensuradas ao custo amortizado, de acordo com o método do juro efectivo.

(o.2) Outras contas a pagar

As outras contas a pagar estão mensuradas ao custo amortizado, utilizando o método do juro efectivo, sendo que nesta rubrica estão registadas dívidas passivas ao pessoal e outros acréscimos de gastos.

(o.3) Adiantamentos de clientes

Os adiantamentos de clientes estão mensurados ao custo amortizado. (o.4) Accionistas/sócios

Os saldos dos accionistas são apresentados ao custo.

(p) Vendas e prestações de serviços

As vendas e as prestações de serviços são mensuradas pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber deduzido das quantias relativas a descontos comerciais e de quantidades concedidas.

Quando é concedido crédito isento de juros aos compradores ou estes aceitam livranças com taxa de juro inferior à do mercado como retribuição pela venda dos bens, ou, de qualquer outra forma o influxo de dinheiro ou equivalentes de dinheiro é diferido, a diferença entre o justo valor da retribuição e a quantia nominal da retribuição é reconhecida como rédito de juros, durante o período que medeia entre a data do reconhecimento do rédito e a data efectiva do recebimento.

Quando o preço da venda dos produtos/serviços inclui uma quantia identificável de serviços subsequentes, essa quantia é diferida e reconhecida como rédito durante o período em que o serviço é executado.

Embora o rédito somente seja reconhecido quando for provável que os benefícios económicos associados à transacção fluam para a empresa, quando surja uma incerteza acerca da cobrança de uma quantia já incluída no rédito, a quantia incobrável, ou a quantia com respeito à qual a recuperação tenha cessado de ser provável, é reconhecida como uma imparidade saldo a receber, e não como um ajustamento da quantia de rédito originalmente reconhecido.

Seguem-se algumas especificidades relativas ao reconhecimento das vendas e das prestações de serviços:

(p.1) Vendas

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando estão satisfeitas todas as condições seguintes:

› Tenham sido transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens;

› Não se mantenha envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse, nem o controlo efectivo dos bens vendidos;

› A quantia do rédito possa ser mensurada com fiabilidade;

› Seja provável que os benefícios económicos associados

com a transacção fluam para a entidade; e› Os gastos incorridos ou a serem incorridos referentes

à transacção possam ser mensurados com fiabilidade.

(p.2) Prestações de serviços

O crédito das prestações de serviços é reconhecido quando o desfecho da transacção pode ser estimado com fiabilidade o que ocorre quando todas as condições seguintes são satisfeitas:

› A quantia de rédito pode ser mensurada com fiabilidade;› É provável que os benefícios económicos associados à

transacção fluam para a empresa;› A fase de acabamento da transacção à data do balanço

pode ser mensurada com fiabilidade; e› Os gastos incorridos com a transacção e os gastos para

concluir a transacção podem ser mensurados com fiabilidade.

(p.3) Contratos de construção

Quando é possível estimar com fiabilidade o resultado de um contrato de construção, os correspondentes gastos e rendimentos são reconhecidos por referência à percentagem de acabamento do contrato na data de relato.

A percentagem de acabamento é determinada de acordo com os gastos incorridos face aos gastos totais para concluir o contrato.

Quando não é possível estimar com fiabilidade o resultado do contrato de construção, o rédito do contrato é reconhecido até à concorrência dos gastos do contrato incorridos que se esperam recuperar. Os gastos do contrato são reconhecidos no período em que são incorridos.

Quando for provável que os gastos totais do contrato excedam o rédito total do mesmo, a correspondente perda esperada é reconhecida de imediato como um gasto.

A quantia de tal perda é determinada independentemente de ter ou não começado o trabalho do contrato ou da fase de acabamento da actividade do contrato.

(q) Subsídios à exploração

São reconhecidos nesta rubrica os subsídios não reembolsáveis que não estejam relacionados com activos. A empresa recebeu um subsídio respeitante à formação, que

apenas foi reconhecido quando recebido.

(r) Juros e gastos similares suportados

Os gastos com financiamento são reconhecidos na demonstração de resultados do período a que respeitam e incluem:

› Juros suportados determinados com base no método do juro efectivo;

(s) Activos e passivos contingentes

Um activo contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um influxo futuro.Um passivo contingente é:

› Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade,

ou

› Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas que não é reconhecida porque:

› Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a obrigação, ou

› A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nasdemonstrações financeiras para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota.

(t) Efeito das alterações das taxas de câmbio

As transacções em moeda estrangeira são convertidas para o Euro às taxas nas datas das transacções. Os saldos que se

L3. Principais políticas contabilísticas

42 43L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

mantenham em dívida no final do ano são convertidos à taxa de fecho e a diferença é reconhecida em resultados.

(u) Eventos subsequentes

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre as condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras, se materiais.

3.2 Juízos de valor (exceptuando os que envolvem julgamentos e estimativas) que o órgão de gestão fez no processo de preparação das demonstrações financeiras:

Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com o SNC, o Conselho de Administração utiliza julgamentos, estimativas e pressupostos que afectam a aplicação das políticas e montantes reportados.

As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquirida. Os efeitos reais podem diferir dos julgamentos e estimativas efectuados, nomeadamente no que se refere ao impacto dos gasttos e rendimentos que venham realmente a ocorrer.

Os principais julgamentos e estimativas contabilísticas e que tiveram maior impacto reflectidas nas quantias reconhecidas nas demonstrações financeiras são como segue:

(a) Vida útil dos activos fixos tangíveis e intangíveis

A vida útil de um activo é o período durante o qual uma entidade espera que esse activo esteja disponível para seu uso e deve ser revista pelo menos no final de cada exercício económico.

O método de amortização/depreciação a aplicar e as perdas estimadas decorrentes da substituição de equipamentos antes do fim da sua vida útil, por motivos de obsolescência tecnológica, é essencial para determinar a vida útil efectiva de um activo.Estes parâmetros são definidos de acordo com a melhor

estimativa da gestão, para os activos e negócios em questão, considerando também as práticas adoptadas por empresas dos sectores em que a empresa opera.

(b) Reconhecimento de prestações de serviços

A empresa utiliza o método da percentagem de acabamento no reconhecimento das suas prestações de serviços.A utilização deste método requer que a empresa estime os serviços executados como uma percentagem do total de serviços a serem executados os quais também necessitam de ser estimados.

(c) Provisões para impostos

A empresa, suportada nas posições dos seus consultores fiscais e tendo em conta as responsabilidades reconhecidas, entende que das eventuais revisões dessas declarações fiscais não resultarão correcções materiais nas demonstrações financeiras que requeiram a constituição de uma provisão adicional para impostos.

3.3 Principais fontes de incerteza das estimativas (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante o ano financeiro seguinte):

As estimativas são baseadas no melhor conhecimento existente em cada momento e nas acções que se planeiam realizar, sendo permanentemente revistas com base na informação disponível.

Alterações nos factos e circunstâncias subsequentes podem conduzir à revisão das estimativas no futuro, pelo que os resultados reais poderão vir a diferir das estimativas presentes.

As principais fontes de incerteza das estimativas (envolvendo risco significativo de provocar ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante o ano financeiro seguinte) são as seguintes:

(a) Imparidade das contas a receber

O risco de crédito dos saldos de contas a receber é avaliado a cada data de relato, tendo em conta a informação histórica do devedor e o seu perfil de risco tal como referido no parágrafo 3.1g).

As contas a receber são ajustadas pela avaliação efectuada

dos riscos estimados de cobrança existentes à data do balanço, os quais poderão divergir do risco efectivo a incorrer no futuro.

(b) Provisões

O reconhecimento de provisões tem inerente a determinação da probabilidade de saída de fluxos futuros e a sua mensuração com fiabilidade. Estes factores estão muitas vezes dependentes de acontecimentos futuros e nem sempre sob o controlo da empresa pelo que poderão conduzir a ajustamentos significativos futuros, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.

(c) Provisões para desmantelamento e restauro

As provisões para os gastos de desmantelamento e remoção de bens do activo fixo tangível e para os gastos de restauração do local onde estes estão localizados está dependente de pressupostos e estimativas que as tornam sensíveis a:

› Expectativa de custo a ser incorrido;

› Data previsível da ocorrência dos gastos;

› Taxa de desconto utilizada no desconto das saídas de caixa esperadas.

(d) Pagamentos com base em acções

Os compromissos de pagamentos com base em acções assumidos com os empregados encontram-se reflectidos nas contas por um valor que tem em conta, entre outros, o valor das acções, a probabilidade das condições de exercício virem a ser atingidas e a probabilidade das opções virem a ser exercidas.

Em contexto de crise estas variáveis podem sofrer oscilações significativas.

4. Fluxos de caixa

O saldo de Caixa e seus equivalentes constante da demonstração de fluxos de caixa é composto apenas por depósitos à ordem, não existindo valores que não estejam disponíveis para uso, conforme quadro seguinte:

set-14 set-13

Caixa e Depósitos bancários 2.834.492 2.580.211

L3.L4.

Principais políticas contabilísticasFluxos de caixa

44 45L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

5. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e errosNão aplicável

6. Partes relacionadas6.1 Empresa-mãe e participações financeiras

A empresa é detida pela Siemens International Holding BV, com sede em Haia, na Holanda, sendo as Demonstrações Financeiras consolidadas na empresa Siemens AG, com sede em Munique na Alemanha.

a) Empreendimentos conjuntos

A empresa participa nos empreendimentos conjuntos abaixo descriminados:

Estes empreendimentos utilizam o ano civil como exercício económico, pelo que existe uma disparidade de 9 meses entre os finais dos exercícios equivalentes na Siemens, SA.

Os resultados dos ACE’s são incorporados nas contas da Siemens SA., em conformidade com a percentagem de interesse.

ACE Actividade % de interesse % de interesse

set-14 set-13

SIEOCEAN Indústria 65,00% 65,00%

SIM III Manutenção instalações 90,00% 90,00%

SICMAN Indústria 95,00% 95,00%

GSH Indústria 50,00% 50,00%

ACIT Indústria 40,00% 40,00%

SIEMENS, SETAL, DEGR. E EFACEC Indústria 34,00% 34,00%

EMEF/SIEMENS ACE (SIMEF) Manutenção material circulante 49,00% 49,00%

SIEMENS E IBERLIM Manutenção instalações 75,00% 75,00%

GSEC-GESTÃO E SERVIÇOS DE MANUT.DE ESP.CULT Indústria 95,00% 95,00%

SIEMENS E TDGI Manutenção instalações 80,00% 80,00%

SMEC-PREST SERV MANUT. ESP.CULT Manutenção instalações 95,00% 95,00%

S. MAXICOFRE Manutenção instalações 80,00% 80,00%

SIEMENS-DEGRÉMONT Manutenção instalações 55,00% 55,00%

Durante o exercício findo foi efectuado um ajustamento de modo a reflectir os resultados destes ACE’S para o período de 9 meses até 30 de Setembro de 2014.

b) Associadas e Subsidiárias

A empresa possui 100% do capital da Siemens Healthcare Diagnostics Unipessoal, Lda., com sede na Amadora, cuja actividade principal é o fornecimento de material e reagentes para diagnósticos na área da saúde.

c) Outras participações

Durante o corrente e anterior exercício a Siemens participa ainda nas sociedades seguintes:

Valor

Amb3E - Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos 10.000 €

Esta participação não teve qualquer alteração, quer na percentagem, quer no valor relativamente a exercícios anteriores. A empresa não exerce qualquer tipo de influência na gestão da participada. Neste exercício a Siemens alienou a sua participação de 0,01% do capital na MST- Metro Sul do Tejo ao valor nominal de 3.938 €

6.2 Remunerações do pessoal chave da gestão da empresa

As remunerações do pessoal chave da gestão da empresa encontram-se discriminadas no quadro seguinte:

6.3 Transacções e saldos com partes relacionadas

As transacções com entidades relacionadas estão discriminadas no quadro seguinte:

Descrição prazo set-14 set-13

Remunerações e benefícios de curto prazo 1.077.518 1.075.453

Benefícios pós-emprego 5.215 17.150

Outros benefícios de longo prazo 104.575 82.134

1.187.308 1.174.737

set-14 set-13

Entidades País Relação Rendimentos Gastos Saldos Rendimentos Gastos Saldos

Siemens S.A. AGO Mat/Serv 3.306.098 0 0 12.196.403 0 0

Siemens S.A. AGO Mat/Serv 0 -8.034 0 0 -477 0

Siemens L.L.C. ARE Mat/Serv 650.432 -7.233 0 133.271 -26.767 0

SD (MIDDLE EAST) ARE Mat/Serv 0 0 0 824.161 0 0

Siemens Middle East ARE Mat/Serv 11.000 0 0 13.750 0 0

Siemens Transformers LLC ARE Mat/Serv 0 -23.518 -725 0 -80.076 -12.360

Siemens S.A. ARG Mat/Serv 8.909 0 0 71 -16.614 0

Siemens Ltd. AUS Mat/Serv 25.942 0 0 66.955 0 0

Siemens AG Oesterrei AUT Mat/Serv -9.647.854 -470.109 0 268.202 -178.668 0

Trench Austria GmbH AUT Mat/Serv 0 -78.596 0 0 -3.250 0

Siemens Transformers AUT Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Power Genera AUT Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens BEL Mat/Serv 4.027.251 -1.590.090 0 4.181.654 -1.739.675 0

Dade Behring S.A. BEL Mat/Serv 271.810 -483.794 0 231.400 -314.151 0

Siemens Healthcare D BEL Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Bangladesh L BGD Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens EOOD BGR Mat/Serv 876 0 0 180.198 0 0

Siemens W.L.L. BHR Mat/Serv 17.458 0 0 150.750 0 0

Siemens Ltda. BRA Mat/Serv 63.240 -784.374 0 700.623 -55.845 0

Siemens Transformers CAN Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

L5.L6.

Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e errosPartes relacionadas

46 47L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

Continuação

set-14 set-13

Entidades País Relação Rendimentos Gastos Saldos Rendimentos Gastos Saldos

Siemens Canada Ltd. CAN Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

TRENCH LTD CAN Mat/Serv 0 0 0 0 -76.952 0

RUGGEDCOM INC CAN Mat/Serv 0 -407 0 0 -39.681 -537

SIEMENS SCHWEIZ CHE Mat/Serv 3.650.704 -3.702.284 0 4.417.398 -4.785.392 0

Huba Control AG CHE Mat/Serv 0 0 0 0 -3.636 0

Siemens S.A. CHL Mat/Serv 22.581 0 0 18.136 0 0

Siemens Shanghai Med CHN Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Ltd. China CHN Mat/Serv 9.712 -21.863 0 67.052 -20.252 0

Siemens Transformer CHN Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Electrical Drives Ltd. CHN Mat/Serv 0 0 0 0 -282 0

Siemens Switchgear Ltd. Shanghai CHN Mat/Serv 0 0 0 1.040 0 0

Siemens Transformer (Guangzhou) Co, CHN Mat/Serv 0 0 0 4.261 0 0

Siemens S.A. CRI Mat/Serv 0 0 0 150 0 0

SIEMENS INDUSTRIAL CZE Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens s r.o. CZE Mat/Serv 167.281 -769.549 0 2.551.386 -4.426.073 0

SIEMENS SPA CZE Mat/Serv 6.842 0 6.842 17.688 0 17.688

Siemens AG DEU Mat/Serv 18.568.968 -77.606.701 881.977 28.772.179 -84.762.629 -221.929

Siemens DEU Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siteco Beleuchtungst DEU Mat/Serv 0 0 0 0 -610.152 0

VVK Versicherungsver DEU Mat/Serv 0 0 0 0 -187.407 0

Siemens Turbomachine DEU Mat/Serv 0 -47.377 0 0 -2.596.806 0

HSP Hochspannungsger DEU Mat/Serv 0 0 0 0 -18.110 0

Siemens Industrieget DEU Mat/Serv 0 -99.826 0 0 -186.880 0

Siemens Geared Motor DEU Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Corporation DEU Mat/Serv 0 -93.698 0 0 -75.431 0

Siemens AG - IBT CPS DEU Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Insulation C DEU Mat/Serv 0 -31.442 0 0 -26.508 0

WINERGY AG DEU Mat/Serv 0 0 0 0 -125.060 0

messMa GmbH DEU Mat/Serv 0 0 0 0 -2.792 0

Comos Industry Solut DEU Mat/Serv 180.888 0 0 163.252 0 0

FEAGFERTIG DEU Mat/Serv 0 0 0 0 0 -42.341

Maschinenfabrik Rein DEU Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

SFS Holding DEU Mat/Serv 192 0 0 107 0 0

Siemens Healthcare D DEU Mat/Serv 52.051 -145.895 0 180.204 -143.249 0

SIEMENS HEALTHCARE D EGY Mat/Serv 11.404 0 0 22.000 0 0

Siemens Bank GmbH DEU Mat/Serv 0 -535 0 0 -750 0

TLT-Turbo GmbH DEU Mat/Serv 0 0 0 0 -1.170.614 0

ALPHA VERTEILERTECHNIK DEU Mat/Serv 0 0 0 0 -293 0

VVK Versicherungsvermittlungs- DEU Mat/Serv 0 57.456 0 0 -174.488 0

Atos IT Solutions and Services DEU Mat/Serv 0 -3.586 3.041 0 -30.049 -5.544

Siemens Wind Power A DNK Mat/Serv 128.887 -22.260 0 131.898 -1.055 0

Siemens A/S DNK Mat/Serv 333.071 0 0 1.515.496 0 0

Siemens Ltd. EGY Mat/Serv 0 -3.888 0 0 -4.375 0

Siemens Ltd. EGY Mat/Serv 41.132 0 0 21.876 0 0

Continuação

set-14 set-13

Entidades País Relação Rendimentos Gastos Saldos Rendimentos Gastos Saldos

Siemens Holding S.L. ESP Mat/Serv 458.875 -3.502.372 0 457.474 -3.342.404 0

TELECOMUNICACIÓN, EL ESP Mat/Serv 7.409.354 -4.100.353 0 7.496.058 -3.987.967 0

SIEMENS HEALTHCARE D ESP Mat/Serv 879.583 -1.103.688 0 800.545 -1.135.041 0

FABRICA ELECTROTECNICA JOSA, S ESP Mat/Serv 0 -803 0 0 -3.388 0

TELECOMUNICACIÓN, ELECTRÓNICA ESP Mat/Serv 0 0 0 6.385 0 0

DIMETRONIC S.A. ESP Mat/Serv 408.699 0 0 27.972 0 9.539

ATOS IT SOLUTIONS AND ESP Mat/Serv 0 -3.860 -1.287 0 -19.574 -322

Siemens Osakeyhtioe FIN Mat/Serv 433.219 0 0 407.198 -2.394 0

Siemens S.A.S. FRA Mat/Serv 10.598.818 -1.389.723 0 9.091.472 -1.778.264 0

Siemens Medical Solu FRA Mat/Serv 0 -929.163 0 0 -792.070 0

TRENCH FRANCE FRA Mat/Serv 0 -1.136.346 0 0 -1.648.409 0

Siemens Transmission FRA Mat/Serv 15.724 0 0 2.779.861 -40.045 0

Siemens Healthcare D FRA Mat/Serv 1.010.505 0 0 916.252 0 0

SIEMENS INDUSTRY INC GAB Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

SIEMENS PLC GBR Mat/Serv 568.550 -95.197 0 502.894 -60.903 0

Oxford Magnet Techno GBR Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Demag Delaval Indust GBR Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Transmission GBR Mat/Serv 2.969 0 0 319.109 -2.800 0

Siemens A.E. GRC Mat/Serv 1.165.355 0 0 1.200.350 -130.349 0

Siemens Healthcare D GRC Mat/Serv 182.570 0 0 149.590 0 0

Siemens d.d. HRV Mat/Serv 0 0 0 11.418 0 0

Siemens Zrt. HUN Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Rt HUN Mat/Serv 9.533 -517.097 0 68.426 -866.700 0

P.T. Siemens Indones IDN Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Information IND Mat/Serv 0 -708.054 0 0 -794.022 0

Siemens Ltd. IND Mat/Serv 533.443 -102.387 0 153.737 -61.913 0

Siemens Ltd. IRL Mat/Serv 10.701 0 0 478.354 0 0

Siemens Sherkate Sah IRN Mat/Serv 0 0 0 0 0 147.596

Siemens Concentrated ISR Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Israel Ltd. ISR Mat/Serv 176.417 0 0 264.131 0 0

SIEMENS S.P.A. ITA Mat/Serv 7.363.496 -667.987 0 7.861.675 -951.145 0

Siemens Healthcare D ITA Mat/Serv 1.501.282 -711.110 0 1.214.948 -578.353 0

TRENCH ITALIA SRL ITA Mat/Serv 0 -81.060 0 0 -37.534 0

Siemens Asahi Medica JPN Mat/Serv 0 0 0 0 -6.244 0

Siemens Japan K.K. JPN Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Ltd. KOR Mat/Serv 0 957 0 0 -3.803 0

National & German El KWT Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Osakeyhtioe LVA Mat/Serv 359.219 0 0 827.740 0 0

Siemens Plant Operat MAR Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens S.A. MAR Mat/Serv 1.028.378 0 0 10.983.860 0 0

Siemens S.A. de C.V. MEX Mat/Serv 185.669 0 0 654.480 0 0

Siemens Innovaciones MEX Mat/Serv 687 0 0 34.957 0 0

Siemens Malaysia Sdn MYS Mat/Serv 505.003 -11.847 0 18.158 -231 0

Siemens Ltd. NGA Mat/Serv -74.552 0 0 100.536 0 100.536

L6. Partes relacionadas

48 49L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

Continuação

set-14 set-13

Entidades País Relação Rendimentos Gastos Saldos Rendimentos Gastos Saldos

SIEMENS INDUSTRIAL NLD Mat/Serv 0 0 0 3.650 0 0

Siemens Nederland N. NLD Mat/Serv 2.445.411 -10.527 0 372.734 -37.593 0

Siemens AS NOR Mat/Serv 294.788 10.661 0 1.945.626 -2.254 0

Siemens Oil and Gas NOR Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens L.L.C. OMN Mat/Serv 64.512 0 0 311.696 0 0

Siemens Pakistan PAK Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens S.A.C. PER Mat/Serv 124.606 -14.261 0 80.762 -12.535 0

Siemens Industry Sof POL Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Sp. z o.o. POL Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Osram, Lda PRT Mat/Serv 0 0 0 0 -50.514 0

Siemens Helthcare Diagnostics PRT Mat/Serv 2.309.960 -29.614 0 1.914.766 -64.362 0

SIM III -SIEMENS MAN PRT Mat/Serv 828.021 -9.661.417 -1.253.024 1.889.781 -10.100.394 -2.223.034

SIEMENS, SETAL DEGRE PRT Mat/Serv 94.124 -310.247 -124.576 88.581 -412.664 -116.108

Sieocean-Siemens O.S PRT Mat/Serv 283.522 47.533 11.676 719.163 -430.926 8.801

ACIT SIEMENS - OPERA PRT Mat/Serv 164.735 0 0 479.411 0 45.695

EMEF/SIEMENS ACE - S PRT Mat/Serv 1.790.470 25.440 135.010 2.734.473 -126.619 21.926

EMEF PRT Mat/Serv 290.690 0 47.870 0 0 0

Maxicofre PRT Mat/Serv 10.263 2.750 23.476 0 0 0

OSRAM PRT Mat/Serv 0 0 0 6.560 0 0

Demag PRT Mat/Serv 0 1.802 -1.687 0 0 0

SIEMENS E TDGI ACE PRT Mat/Serv 6.009.503 -420.447 629.065 5.620.971 -3.712.390 620.028

SIEMENSMAXICOFRE ACE PRT Mat/Serv 0 -556.000 0 0 -320.488 -52.737

SIEMENS - DEGREMONT SERVIÇOS D PRT Mat/Serv 201.042 -70.938 -11.720 85.611 -56.750 -28.375

ATOS IT SOLUTIONS AND PRT Mat/Serv 39.138 -2.598.731 -470.471 31.540 -2.698.892 -414.011

Siemens W.L.L. QAT Mat/Serv 1.472 0 0 311.848 0 0

Siemens S.R.L. ROU Mat/Serv 53.594 0 0 34.100 0 0

OOO Siemens RUS Mat/Serv 1.446.421 0 0 1.312.697 0 0

OOO Siemens Gas Turbine RUS Mat/Serv 62.508 0 0 52.674 0 0

Siemens Ltd. SA U Mat/Serv 0 -6.885 0 0 -13.780 0

Arabia Electric Ltd. SAL Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Ltd. SAL Mat/Serv 861.322 0 0 858.895 0 0

Siemens d.o.o. SCG Mat/Serv 0 0 0 4.800 0 0

Siemens Pte. Ltd. SGP Mat/Serv 279.432 -978 0 391.327 -31.876 0

Siemens s r.o. SVK Mat/Serv 0 -93.862 0 0 -90.770 0

Siemens d.o.o. SVN Mat/Serv 0 0 0 142.927 0 0

SIEMENS INDUSTRIAL SWE Mat/Serv 26.724 -813.605 0 246.311 -2.751.373 0

Siemens AB SWE Mat/Serv 1.350.552 -282.988 0 1.054.828 -539.583 -1.135

Siemens Finans AB SWE Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Ltd. THA Mat/Serv 172.868 0 0 17.599 0 0

Siemens Sanayi ve Ti TUR Mat/Serv 39.105 -928.862 0 427.957 -1.228.965 0

Siemens S.A. URY Mat/Serv 202.463 0 0 74.324 -5.658 0

Siemens Medical Solu USA Mat/Serv 9.859 -738.925 0 4.702 -790.681 0

Siemens Water Techno USA Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Industry, In USA Mat/Serv 7.788 0 0 12.927 -475 0

Continuação

set-14 set-13

Entidades País Relação Rendimentos Gastos Saldos Rendimentos Gastos Saldos

Siemens Corporation USA Mat/Serv 0 0 0 0 0 0

Siemens Energy, Inc. USA Mat/Serv -136.826 -498 0 999.938 -1.942 0

SIEMENS HEALTHCARE D USA Mat/Serv 9.623 0 0 298.860 0 0

Siemens Westinghouse Power USA Mat/Serv 0 0 0 2.500 0 0

Siemens Industry, Inc. USA Mat/Serv 0 0 0 349.052 0 0

SII, CSG, eMeter USA Mat/Serv 233.598 0 0 218.441 0 0

Siemens Ltd. ZAF Mat/Serv 4.999.195 0 0 3.101.483 -55.667 0

SIEMENS AE GR Mat/Serv 0 -139.032 0 0 0 0

SIEMENS AG DE Mat/Serv 0 -10.341 0 0 0 0

Siemens Beteiligungen Inland G DE Mat/Serv 0 -78.444 0 0 0 0

Siemens Israel Ltd. IL Mat/Serv 0 -573 0 0 0 0

Chemtech Servicos de Engenhari BR Mat/Serv 0 -27.786 0 0 0 0

Siemens Mindit Magnetic CN Mat/Serv 0 -2.100 0 0 0 0

Siemens Flow Instruments A/S DK Mat/Serv 0 -710 0 0 0 0

Siemens S.R.L. RO Mat/Serv 0 -815 0 0 0 0

SIEMENS TRANSFORMERS SPA IT Mat/Serv 0 -2.016.284 0 0 0 0

ETM professional control GmbH AT Mat/Serv 0 -4.416 0 0 0 0

MWB (Shanghai) Co. Ltd. CN Mat/Serv 0 -210.473 0 0 0 0

Siemens Treasury GmbH DE Mat/Serv 0 -1.279 0 0 0 0

Siemens Ltd. Seoul KR Mat/Serv 0 -222 0 0 0 0

Siemens Rail Automation S.A.U. ES Mat/Serv 0 -23.506 0 0 0 0

SIEMENS POSTAL, PARCEL & AIRPO PT Mat/Serv 0 -4.358.415 -720.297 0 0 0

SIEMENS ENERGY INC US Mat/Serv 0 -45.321 0 0 0 0

Siemens Industry Software Limi GB Mat/Serv 0 -4.850 0 0 0 0

Siemens Bangladesh Ltd./EPT BD Mat/Serv 23.800 0 1.500 0 0 0

Siemens S.A. VE Mat/Serv 13.217 0 0 0 0 0

Siemens s r.o. SK Mat/Serv 1.011 0 0 0 0 0

SIEMENS ELECTRICAL & ELECTRONIC KW Mat/Serv 95.488 0 0 0 0 0

Siemens Sp. z o.o. PL Mat/Serv 2.980 0 0 0 0 0

Siemens Information Systems Ltd. IN Mat/Serv 1.577 0 0 0 0 0

Siemens Ltd. KR Mat/Serv 12.582 0 0 0 0 0

DP Siemens Ukraine UA Mat/Serv 899.255 0 0 0 0 0

Siemens Medical Solutions US Mat/Serv 16.000 0 0 0 0 0

Siemens Servicios S.A. de C.V. MX Mat/Serv 1.977 0 0 0 0 0

SIEMENS SCHWEIZ CH Mat/Serv 11.786 0 0 0 0 0

VA TECH Ferranti-Packard de Mexico DE Mat/Serv 43.011 0 0 0 0 0

Trench France S.A. FR Mat/Serv 3.849 0 0 0 0 0

Flender Industriegetriebe GmbH DE Mat/Serv 132.080 0 0 0 0 0

SIEMENS TRANSFORMERS S.P.A . IT Mat/Serv 133.348 0 0 0 0 0

Siemens AG DE Mat/Serv 155.417 0 0 0 0 0

Siemens Turbomachinery Equipment DE Mat/Serv 2.897 0 0 0 0 0

SIEMENS AG DE Mat/Serv 4.933 0 0 0 0 0

Siemens, s.r.o., odstepny zavod CZ Mat/Serv 25.307 0 0 0 0 0

SIEMENS INDUSTRY INC DE Mat/Serv 823 0 0 0 0 0

L6. Partes relacionadas

50 51L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

Continuação

set-14 set-13

Entidades País Relação Rendimentos Gastos Saldos Rendimentos Gastos Saldos

SIEMENS AIRPORT LOGISTICS, LISBON PT Mat/Serv 4.095.994 0 337.855 0 0 0

SIEMENS SOLUCIONES TECNOLOGICAS SA BO Mat/Serv 8.928 0 0 0 0 0

SIEMENS CORPORATION US Mat/Serv 1.613 0 0 0 0 0

Siemens AG DE Mat/Serv 214.583 0 0 0 0 0

Samtech Deutschland GmbH DE Mat/Serv 5.383 0 0 0 0 0

OOO Siemens Transformers RU Mat/Serv 104.077 0 104.077 0 0 0

SIEMENSSHE Mat/Serv 0 0 147.596 0 0 0

FEAGFERTIG Mat/Serv 0 0 -42.341 0 0 0

87.224.767 -124.372.856 -296.142 129.862.653 -141.665.145 -2.146.624

Valor de aquisição

Saldo em set13 Publicado

Aumentos Abates

e AlienaçõesCorrecções e

Transf.Saldo em

set-14SPPAL

Saldo em set-13

Terrenos e recursos naturais 8.252.332 0 -54.182 0 8.198.150 0 8.252.332

Edifícios e outras construções 55.053.333 709.091 -695.974 446.244 55.512.694 0 55.053.333

Equipamento básico 19.880.636 311.482 -15.328.505 6.340 4.869.953 205.044 19.675.592

Equipamento de transporte 3.135.287 95.000 -2.305.340 0 924.947 5.765 3.129.522

Equipamento administrativo 8.402.838 301.007 -2.132.105 7.722 6.579.462 226.361 8.176.477

Activos fixos tangíveis em curso 1.136.637 450.372 0 -460.306 1.126.703 0 1.136.637

Outros activos fixos tangíveis 84.796 0 -43.633 0 41.163 0 84.796

95.945.859 1.866.952 -20.559.739 0 77.253.072 437.170 95.508.689

Depreciações acumuladas

País Relação Rendimentos Gastos Saldos Rendimentos Gastos

Edifícios e outras construções 34.296.519 1.867.373 -598.665 -152.589 35.412.638 0 34.296.519

Equipamento básico 17.577.307 2.345.554 -15.316.251 -2.607.054 1.999.556 180.040 17.397.267

Equipamento de transporte 3.068.900 238.747 -2.296.536 -261.275 749.835 5.765 3.063.135

Equipamento administrativo 7.269.595 476.228 -2.050.868 -232.347 5.462.608 180.717 7.088.878

Outros activos fixos tangíveis 84.796 0 -43.633 0 41.163 0 84.796

62.297.117 4.927.902 -20.305.953 -3.253.265 43.665.800 366.522 61.930.595

33.648.742 33.587.272 70.648 33.578.094

7. Activos fixos tangíveisA reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período encontra-se detalhada no quadro seguinte:

A empresa procedeu às reavaliações autorizadas pelos diversos diplomas legais publicados, a saber:

Os Activos Tangíveis em Curso respeitam a obras de conservação e reparação dos edifícios. Estes excedentes de revalorização, no valor de 11.187.005 €, nos termos do nº 2 do art.º 32 do CSC, só estarão livres para distribuição depois de realizados pela venda.

8. Activos intangíveisA reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período encontra-se detalhada no quadro seguinte:

9. Participações financeiras As participações financeiras decompõem-se da forma indicada nos quadros seguintes:

D.L 430/78 de 27 de Dezembro D.L 111/88 de 2 de Abril

D.L 219/82 de 2 de Junho D.L 49/91 de 25 de Janeiro

D.L 399-G/84 de 28 de Dezembro D.L 264/92 de 24 de Novembro

D.L 118-B/86 de 27 de Maio D.L 31/98 de 11 de Fevereiro

Quadro de reavaliações

Rubricas Custos Históricos a) Reavaliações a) b) Valores Contabilisticos Reavaliados a)

Activos Fixos Tangíveis:

Terrenos e recursos naturais 4.331.040 4.021.425 8.352.465

Edifícios e outras construções 6.507.235 3.152.562 9.659.797

10.838.275 7.173.987 18.012.262

a) Líquidos de amortizações

b) Englobam as sucessivas reavaliações

Valor de aquisição

Saldo em set-12

Aumentos Abates

e AlienaçõesCorrecções

e Transf.Saldo em

set-13Aumentos

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em set-14

Programas de computador 495.776 0 0 0 495.776 0 0 0 495.776

495.776 0 0 0 495.776 0 0 0 495.776

Amortizações acumuladas

Saldo em set-12

Aumentos Abates

e AlienaçõesCorrecções

e Transf.Saldo em

set-13Aumentos

Abates e Alienações

Correcções e Transf.

Saldo em set-14

Programas de computador 82.629 165.259 0 0 247.888 165.259 0 0 413.147

82.629 165.259 0 0 247.888 165.259 0 0 413.147

413.147 247.888 82.629

Valor de aquisição

Saldo em set-13 Aumentos Abates e Alienações Saldo em set-14

Investimentos em associadas 23.573.134 2.641.464 1.199.252 25.015.346

Investimentos noutras empresas 19.975 0 0 19.975

23.593.109 2.641.464 1.199.252 25.035.321

Imparidades

Saldo em set-13 Aumentos Abates e Alienações Saldo em set-14

Investimentos em associadas 0 0 0 0

Investimentos noutras empresas 9.976 0 0 9.976

9.976 0 0 9.976

23.583.133 25.025.345

L7.L8.L9.

Activos fixos tangíveisActivos intangíveisParticipações financeiras

52 53L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

a) Investimentos em Associadas e Subsidiárias

A Siemens S.A. adquiriu 100% das acções da Siemens Healthcare Diagnostics Unipessoal, Lda (“SHD”) por 10.076.000 €. Anteriormente estas acções eram detidas pela Siemens Diagnostics Holding II BV (34,78%) e Siemens Medical Solutions Diagnostics Europe Limited (65,22%), sendo que ambos têm a mesma última casa-mãe, Siemens AG, que a Siemens, S.A.

O preço de compra foi baseado numa avaliação feita, ao nível global para várias empresas do grupo, por um avaliador externo. Na data da aquisição, a Siemens, S.A. efectuou uma análise às demonstrações financeiras SHD e não detectou quaisquer casos em que:

› i) o valor dos activos da SHD estavam sobreavaliados.

› ii) passivos e/ou passivos contingentes da SHD, foram omitidos ou os valores atribuídos a esses itens estavam subavaliados.

Durante o exercício de 2013 foi acordado um acerto do preço de compra das acções da SHD, resultante na redução do preço em 2.020.000 Euros.

Uma vez que todas, durante o ano de 2013, as entidades são controladas pela mesma parte ou partes antes e após a compra, a NCRF 14 - Concentração de Actividades Empresariais não se aplica a entidades sob controlo comum e tomando em consideração a substância económica das operações, a Siemens, S.A. registou o valor do seu investimento na SHD pelo valor correspondente ao total do capital próprio da mesma e a diferença entre o preço de compra de 10.076.000 € e o valor de capital próprio da SHD de 23.573.135 € foi registado como um aumento para Resultados Transitados.

A informação financeira resumida das associadas e subsidiárias, incluindo as quantias agregadas de activos, passivos, rendimentos e resultados é a que se indica no quadro seguinte:

10. Locações10.1 Gastos com locações operacionaisa) Locações operacionais - a empresa como locatária:

Os contratos de locação operacional em que a empresa é locatária referem-se a viaturas colocadas à disposição de colaboradores, para serviço da empresa. Embora existam cláusulas de renovação nos contratos, a empresa tem por política proceder à efectiva substituição das viaturas no fim dos contratos que têm uma duração de 4 anos. Os contratos não contêm cláusulas de opção de compra e são canceláveis.

A empresa reconheceu como gastos de locação no exercício o valor de 2.125.526 € (2.354.929 €, no exercício anterior).O valor das rendas contingentes ascende a 1.872.584 € (5.436.208 €, no exercício anterior), sendo 894.435 € até 30 de Setembro de 2015 e 978.149 € após 30 de Setembro de 2015.

11. Outros activos e passivos financeiros11.1 Activos Financeiros

A descriminação dos activos financeiros pelas diferentes categorias consoante o seu critério de mensuração é a indicada nos quadros seguintes.

A Siemens, S.A. não consolidou contas com a Siemens Healthcare Diagnostics, Lda., ao abrigo do nº3, do artigo 7º, do Decreto-Lei 158/2009 de 13 de Julho, atendendo que a última empresa mãe da Siemens, S.A. é a mesma da Siemens Healthcare Diagnostics, Lda. A entidade que procede à consolidação de contas é a Siemens, AG, com sede em Munique.

b) Investimentos em Entidades conjuntamente controladas

Foram reconhecidos na empresa os resultados, relativos aos exercícios findos em 30 de Setembro de 2013, dos empreendimentos conjuntos, conforme abaixo discriminado:

SHD Balanço Demonstração dos Resultados

Activos Correntes Activos Não Correntes Passivos Correntes Passivos Não Correntes Rendimentos Resultados

2014 18.591.641 10.422.773 3.732.734 203.730 28.559.343 2.641.464

2013 19.520.660 12.972.611 8.744.301 175.834 28.607.152 1.196.473

ACE Actividade % de interesse Resultado Set-14 Resultado Dez-13

SIEOCEAN Indústria 65,00% 0,00 10.189,61

SIM III Manutenção instalações 90,00% 0,00 -251.394,80

SICMAN Indústria 95,00% 0,00 73.098,30

GSH Indústria 50,00% 0,00 60.296,92

ACIT Indústria 40,00% 0,00 0,00

SIEMENS, SETAL, DEGR. E EFACEC Indústria 34,00% 0,00 5.169,70

EMEF/SIEMENS ACE (SIMEF) Manutenção material circulante 49,00% 461.658,56 287.319,08

GSEC-GESTÃO E SERVIÇOS DE MANUT.DE ESP.CULT Indústria 95,00% 0,00 0,00

SIEMENS E IBERLIM Manutenção instalações 75,00% 0,00 0,00

SIEMENS E TDGI Manutenção instalações 80,00% 0,00 48.584,47

SMEC-PREST SERV MANUT. ESP.CULT Manutenção instalações 95,00% 0,00 -5.651,27

S. MAXICOFRE Manutenção instalações 80,00% 0,00 3.523,22

SIEMENS-DEGRÉMONT Manutenção instalações 55,00% 0,00 2.703,17

Activo corrente (valores brutos) set-14 set-13 SPPAL set-13 Pró-forma

Inventários

Adiantamentos p/conta de compras 490.542 265.855 0 265.855

Clientes 22.915.297 5.324.893 0 5.324.893

Accionistas: 98.990.796 103.717.672 0 103.717.672

Empréstimos concedidos 60.000.000 65.000.000 0 65.000.000

Conta corrente 38.990.796 38.717.672 0 38.717.672

Estado e outros entes públicos 2.403.475 0 0 0

Outras contas a receber 1.021.275 2.377.965 64.030 2.313.935

Caixa e depósitos bancários 2.834.492 2.580.211 0 2.580.211

128.655.877 114.266.596 64.030 114.202.566

Imparidades

Clientes -1.245.820 -2.569.973 0 -2.569.973

Outras contas a receber -14.027 -9.987 0 -9.987

Líquido -1.259.848 -2.579.960 0 -2.579.960

L9.L10.L11.

Participações financeirasLocaçõesOutros activos e passivos financeiros

54 55L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

11.2 Passivos financeiros

A discriminação dos passivos pelas diferentes categorias de passivos financeiros consoante o seu critério de mensuração é a indicada nos quadros seguintes:

11.3 Ganhos líquidos e perdas líquidas activos e passivos financeiros

Os ganhos líquidos e perdas líquidas de activos e passivos financeiros por categoria de mensuração dos activos e passivos financeiros são os indicados nos quadros seguintes:

12. Imposto sobre o rendimento12.1 Activos e Passivos por impostos diferidos

As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária são as indicadas no quadro seguinte:

12.2 Excesso ou insuficiência de estimativa para impostos

A empresa reconheceu um ganho de 4.270.615 € relativos a excesso de estimativa para impostos. No ano anterior tinha reconhecido um excesso de 2.701.446 €.

12.3 Imposto sobre o rendimento do período

A quantia de gastos (rendimentos) por impostos correntes e diferidos reconhecidos na demonstração dos resultados encontra-se indicada no quadro seguinte:

O efeito no exercício anterior resultante das alterações de taxa decorrente da legislação é de cerca de 64.000 €.

Passivo corrente set-14 set-13 SPPAL set-13 Pró-forma

Fornecedores 21.010.032 36.743.594 9.850.463 26.893.131

Adiantamentos de clientes 3.101.443 2.975.152 299.302 2.675.850

Estado e outros entes públicos 5.366.809 7.056.919 0 7.056.919

Accionistas 2.221.545 2.996.709 0 2.996.709

Outras contas a pagar 29.597.727 29.314.403 1.279.597 28.034.806

61.297.556 79.086.777 11.429.362 67.657.415

set-14 set-13

Ganhos

Descontos de pronto pagamento obtidos 1.072.445 2.274.962

Recuperação dívidas incobráveis 13.737 16.541

Diferenças de câmbio favoráveis 147.750 254.486

Ganhos em alienações 110.882 21.311

Juros obtidos 97.834 51.740

1.442.648 2.619.040

Perdas

Descontos de pronto pagamento concedidos 418.929 418.931

Dívidas incobráveis 19.831 331.812

Diferenças de câmbio desfavoráveis 509.058 372.237

Perdas em alienações 173.386 8.733

Juros suportados 206.012 303.954

1.327.216 1.435.667

Activos Passivos

set-14 set-14 set-14 set-14

Provisões 3.875.000 12.068.000 0 0

Prejuízo fiscal 2.738.000 0 0 0

Excedentes de revalorização 0 0 430.000 418.000

Activos fixos tangíveis 0 0 144.000 331.000

Diferimentos 358.000 820.000 0 0

Inventários 473.000 1.085.000 0 0

Outras contas a pagar 73.000 87.000 979.000 2.244.000

Outros 0 0 558.000 678.000

7.517.000 14.060.000 2.111.000 3.671.000

Base de Imposto Taxa de imposto

30-set-14 30-set-13 30-set-14 30-set-13

Resultado antes de imposto 14.483.372 14.082.112 - -

Taxa de imposto sobre o rendimento (< 1.500.000 €) 0 0 26,5% 26,5%

Taxa de imposto sobre o rendimento (> 1.500.000 €< 7,500,000 €) 0 0 29,5% 29,5%

Taxa de imposto sobre o rendimento (> 7,500,000 €) 0 0 31,5% 31,5%

Imposto sobre o lucro á taxa nominal 4.367.262 4.148.365 - -

Diferenças temporárias dedutíveis -29.184.999 -4.270.615 - -

Diferenças temporárias tributáveis 1.730.756 2.924.513 - -

Diferenças não temporárias tributáveis 1.063.000 -685.000 - -

Prejuízo fiscal -11.907.871 12.051.010 - -

Taxa de imposto sobre o rendimento (< 1.500.000 €) 0 0 26,5% 26,5%

Taxa de imposto sobre o rendimento (> 1.500.000 €< 7,500,000 €) 0 0 29,5% 29,0%

Taxa de imposto sobre o rendimento (> 7,500,000 €) 0 0 31,5% 31,5%

Imposto calculado 0 3.508.568 - -

Tributação autónoma 881.269 611.000 - -

Efeito do aumento/reversão de impostos diferidos 6.935.287 548.000 - -

Imposto sobre o rendimento/taxa efectiva 7.816.556 4.667.568 53,97% 33,15%

L11.L12.

Outros activos e passivos financeirosImposto sobre o rendimento

56 57L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

13. Inventários13.1 InventáriosA quantia total de inventários encontra-se descriminada no quadro seguinte:

13.2 Variação nos inventários da produçãoA variação nos inventários da produção decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte.

13.3 Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidasO custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas decompõem-se da forma indicada no quadro seguinte.

14. ClientesA quantia total de clientes discrimina-se da forma seguinte:

15. Estado e outros entes públicos Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte.

Os clientes c/c decompõem-se da forma indicada no quadro seguinte.

set-14 set-13 Publicado SPPAL set-13 Pró-forma

Valor bruto ImparidadesValor

LíquidoValor bruto Imparidades

Valor Líquido

Valor Líquido

Valor Líquido

Matérias-primas e consumíveis 4.346.123 323.444 4.022.679 7.127.175 714.872 6.412.303 612.474 5.799.829

Produtos e trabalhos em curso 16.069.252 0 16.069.252 25.759.846 0 25.759.846 1.798.170 23.961.676

Produtos acabados 177.743 4.407 173.336 223.768 74.816 148.952 0 148.952

Mercadorias 1.145.756 234.174 911.582 1.086.803 235.141 851.662 0 851.662

Adiantamentos por conta de compras -4.991.470 0 -4.991.470 43.518.698 0 43.518.698 126.690 43.392.008

16.747.404 562.025 16.185.379 77.716.290 1.024.829 76.691.461 2.537.334 74.154.127

set-14 set-13 SPPAL set-13 Pró-forma

Produtos acabados

Saldo inicial -223.768 -319.022 0 0

Saldo final 177.743 223.768 0 0

-46.025 -95.254 0 0

Produtos e trabalhos em curso

Saldo inicial -25.759.846 -33.370.598 0 0

Transferência SPPAL 1.798.170 0 0 0

Saldo final 16.069.252 25.759.846 1.798.170 27.558.016

-7.892.424 -7.610.752 1.798.170 27.558.016

Total -7.938.449 -7.706.006 1.798.170 27.558.016

set-14 set-13

Mercadorias

Saldo inicial 1.086.803 1.139.886

Compras 47.860.997 49.742.525

Regularizações 231.127 130.357

Saldo final 1.145.756 1.086.803

48.033.171 49.925.965

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

Saldo inicial 7.127.175 7.668.004

Compras 45.195.255 63.306.209

Regularizações -134.863 -19.382

Saldo final 4.346.123 7.127.175

47.841.444 63.827.656

95.874.615 113.753.621

set-14 set-13

A receber

Imposto retido estrangeiro 24.114 0

Pagamentos por conta 2.379.361 0

Outros 0 0

2.403.475 0

A pagar

IRC 13.822 1.829.785

IVA 2.991.623 3.218.741

IRS 1.345.136 935.235

Segurança Social 1.014.688 1.073.158

Outros 1.540 0

5.366.809 7.056.919

2.963.334 7.056.919

set-14 set-13

Clientes c/c 22.915.297 5.324.893

Imparidade -1.245.820 -2.569.973

21.669.477 2.754.920

Não vencidas Vencidas

Clientes c/c < 30 dias < 60 dias < 90dias >90 dias

30-set-14 17.017.006 1.666.636 680.825 1.234.594 2.316.236

30-set-13 166.256 1.090.456 684.937 1.214.870 2.168.374

L13.L14.L15.

InventáriosClientesEstado e outros entes públicos

58 59L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

16. DiferimentosOs diferimentos decompõem-se da forma indicada no quadro seguinte:

17. Capital próprio17.1 Capital Social

O capital social é representado por 12,44 milhões de acções ao valor nominal de 5 €.No exercício anterior o capital social era de 63 milhões de euros representado por 12.6 milhões de acções ao valor nominal de 5 €.

17.2 Reservas e resultados não disponíveis para distribuição

As outras reservas constantes do balanço não se encontram disponíveis para distribuição por se tratarem de reservas de reavaliação.17.3 DividendosForam distribuídos dividendos no valor de 9.354.721 € no exercício findo, (6.619.599 €, no exercício anterior).

18. Subsídios do Governo e apoios do Governo18.1 Subsídios reconhecidos em resultados

Foram reconhecidos no exercício 236.493 € de subsídios recebidos do Instituto de Emprego e Formação Profissional, referente a estágios profissionais concedidos pela empresa.

19. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes19.1 Provisões

O movimento ocorrido nas provisões encontra-se reflectido no quadro seguinte.

19.2 Passivos contingentes

Os principais compromissos e passivos contingentes são os seguintes:

› Garantia a Alfândega: 50.000 €› Garantias a clientes: 54.263.892 €› Garantias a clientes: 850.876 USD › Contencioso laboral: 39.404 €› Contencioso comercial: 1.091.839 €

19.3 Activos contingentes

A empresa candidatou-se aos incentivos previstos no programa SIFIDE, (Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial para os exercícios de 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012 nos valores abaixo discriminado, tendo a Comissão Certificadora para os Incentivos Fiscais A&D Empresarial aprovado os valores abaixo esperando diferimento da Autoridade Tributária dos pedidos de revisão da matéria colectável e as reclamações graciosa correspondentes:

› Exercício 2007: 72.826 €› Exercício 2008: 217.658 €› Exercício 2009: 68.444 €› Exercício 2010: 60.539 €› Exercício 2011: 472.141 €› Exercício 2012: 314.867 €

20. Matérias ambientaisA empresa possui uma provisão para matérias ambientais de 49.268 € relativa a levantamento de coimas associadas a não conformidades de cumprimento de requisitos legais de Ambiente e Higiene Segurança e Saúde no Trabalho para:

› Regime Jurídico da Urbanização e Edificação: 1.500 €› Directiva Máquinas: 2.888 €› Segurança Contra Incêndios em Edifícios: 22.185 €› Normas aplicáveis à Gestão de Embalagens Resíduos de Embalagens: 22.695 €

set-14 set-13 SPPAL set-13 Pró-forma

Diferimentos activos

Gastos a reconhecer

Contratos de construção 10.474.349 18.531.515 10.339.487 8.192.028

Seguros 178.377 252.861 0 252.861

Rendas 0 9.000 0 9.000

10.652.726 18.793.376 10.339.487 8.453.889

Diferimentos activos

Rendimentos a reconhecer

Contratos de construção 23.648.991 33.219.585 4.338.928 28.880.657

Contratos de manutenção 7.069.234 7.747.972 0 7.747.972

Rendas 130.065 130.065 0 130.065

30.848.290 41.097.622 4.338.928 36.758.694

Saldo em set-13

Publicado

SPPAL Saldo em set-13

Pró-forma

Constituição e reforço

Reversões, utilizações e

transferências

Saldo em set-14

Garantias a clientes 19.540.822 50.709 19.490.113 0 12.804.044 6.686.069

(a)Processos judiciais em curso 1.241.537 0 1.241.537 0 285.521 956.016

Penalidades contratuais 437.890 0 437.890 1.487.334 0 1.925.223

Comissões 12.558 0 12.558 94.652 0 107.210

Despesas com pessoal:

Indemnizações 19.395.533 8.742 19.386.791 0 15.699.132 3.687.659

Jubileus 1.575.126 53.449 1.521.677 0 300.231 1.221.446

Outras 496.227 3.473 492.754 43.450 24.177 512.027

Outras despesas 74.300 0 74.300 2.583.689 0 2.657.989

Matérias ambientais 49.268 0 49.268 0 0 49.268

42.823.261 116.373 42.706.887 4.209.125 29.113.105 17.802.907

(a) Foi transferida para a Siemens Áustria uma provisão de Garantias a clientes no valor de 11.257.125,00 €.

L16.L17.L18.

L19.L20.

DiferimentosCapital próprioSubsídios do Governo e apoios do Governo

Provisões, passivos contingentes e activos contingentesMatérias ambientais

60 61L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

21. Benefícios dos empregados21.1 Benefício pós-emprego

A empresa tem constituído desde Setembro de 2006 um Plano de Pensões de contribuições definidas, aplicado num Fundo de Pensões, gerido por uma terceira entidade e extensivo à generalidade dos colaboradores que nele queiram participar, nos termos definidos no Plano.

No Plano a empresa contribui com uma quantia equivalente ao valor da contribuição do colaborador até ao máximo de 3% do salário deste. A quantia reconhecida como gasto durante o período relativamente a planos de contribuição definida foi de 502.113 €. (545.297 € no exercício anterior).

a) Benefícios de cessação de emprego

Em caso de cessação de emprego, a empresa concede aos seus colaboradores uma indemnização cuja quantia é determinada com base no número de anos de serviço e no salário mais recente multiplicado por um factor determinado por análisecasuística.

Estas provisões incluem um montante de 3.688 K € (ano anterior: 19.396K €) para fazer face a Benefícios por cessão de empregos que serão incorridos em consequência de reestruturação.

b) Pagamentos com base em acções

A casa-mãe oferece aos Administradores das empresas do seu grupo um programa de incentivos chamado “Stock Options”,que consiste no direito de opção sobre acções daquela, resgatáveis em períodos futuros.

Existe, ainda, um outro programa de adesão voluntária por parte dos colaboradores chamado de “Share Matching Plan”, em que a casa mãe oferece uma acção sua, por cada três adquiridas, desde que os colaboradores as mantenham na sua posse por um período de 4 anos.A empresa reconheceu um gasto de 266.765 € (ano anterior: 296.977 €) relacionados com estes planos.

Não há outras informações consideradas relevantes para permitir aos utentes das demonstrações financeiras compreender o efeito das transacções de pagamento com base em acções reconhecidos no passivo nos lucros ou prejuízos da entidade e na sua posição financeira.

c) Outras informações

Não houve Pagamentos com base em acções a outras partes diferentes dos empregados pelo que não há lugar:

› à divulgação da forma como o justo valor dos serviços recebidos teria sido mensurado em tais casos;

› à divulgação de quaisquer eventuais factos ou circunstâncias que pudessem ter levado a empresa a refutar o pressuposto de que o justo valor dos bens ou serviços recebidos pode ser estimado com fiabilidade.

Não há outras informações consideradas relevantes para permitir aos utentes das demonstrações financeiras compreender:

› a natureza e a extensão dos acordos de pagamento com base em acções que existiram durante o período;

› o efeito das transacções de pagamento com base em acções nos lucros ou prejuízos da entidade e na sua posição financeira.

21.2 Gastos com o Pessoal

O detalhe dos gastos com o pessoal é o indicado no quadro seguinte.

22. Vendas e prestações de serviçosAs quantias de vendas e prestações de serviços descriminam-se da forma indicada no quadro seguinte.

As vendas e prestações de serviços por mercado geográfico significativo são as indicadas no quadro seguinte:

A margem bruta é a indicada no quadro seguinte.

set-14 set-13

Remunerações dos Órgãos Sociais 444.421 475.370

Remunerações do pessoal 40.359.129 42.031.381

Encargos sobre Remunerações 9.067.271 9.305.160

Seguro Ac. Trab. e Doenças Profi. 145.257 171.626

Estimativa para participação nos lucros 9.198.499 9.649.079

Outros gastos com Pessoal 5.490.361 7.288.196

64.704.938 68.920.812

set-14 set-13

Vendas

Mercadorias e produtos 220.757.763 292.238.772

Devoluções e descontos -31.002.754 -41.848.335

189.755.009 250.390.437

Prestação de serviços

Serviços 79.730.475 56.098.184

79.730.475 56.098.184

269.485.484 306.488.621

set-14 set-13

Vendas e prestações de serviços

Mercado nacional 190.353.080 186.848.807

União Europeia 54.536.955 47.462.436

Fora da União Europeia 24.595.449 72.177.378

269.485.484 306.488.621

set-14 set-13

Margem bruta

Vendas 189.755.009 250.390.437

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas -95.874.615 -113.753.621

Margem bruta 93.880.394 136.636.816

% Margem bruta 49,47% 54,57%

L21.L22.

Benefícios dos empregadosVendas e prestações de serviços

62 63L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

As vendas e prestações de serviços por sector de actividade encontram-se discriminadas conforme quadro abaixo: 25. Imparidade de activosO movimento ocorrido nas perdas por imparidade acumuladas cujos movimentos de imparidade e reversão afectaram os resultados é o indicado no quadro seguinte:

26. Outros rendimentos e ganhosOs Outros rendimentos e ganhos decompõem-se da forma indicada no quadro seguinte.

27. Outros gastos e perdasOs outros gastos e perdas decompõem-se da forma indicada no quadro seguinte.

24. Fornecimentos e serviços externosOs fornecimentos e serviços externos decompõem-se da forma indicada no quadro seguinte:

23. Contratos de construção

set-14 set-13

Industry 39.674.358 42.025.723

Energy 81.054.909 90.657.551

Healthcare 27.655.094 27.552.221

Infrastructures & Cities 95.010.472 128.729.019

Corporate Centers 26.090.651 17.524.107

269.485.484 306.488.621

set-14 set-13

Trabalhos especializados 39.558.260 43.651.155Publicidade e propaganda 925.660 1.022.732

Vigilância e segurança 567.997 660.042

Comissões 2.242 0

Conservação e reparação 3.255.174 3.783.195

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 244.278 477.900

Livros e documentação técnica 5.698 14.176

Material de escritório 307.609 237.499

Artigos para oferta 31.011 39.982

Electricidade 852.942 938.437

Combustíveis 834.990 958.518

Água 128.968 162.300

Deslocações e estadas 3.109.213 3.562.258

Transporte de mercadorias 2.616.295 3.417.893

Rendas e alugueres 2.365.728 3.121.668

Comunicação 6.319.555 3.163.190

Seguros 996.571 1.286.425

Royalties 537.419 905.377

Contencioso e notariado 389.862 414.827

Despesas de representação 85.331 107.993

Limpeza, higiene e conforto 522.376 580.741Outros 31.025.520 30.759.503

94.682.699 99.265.811

set-14 set-13

Rendas recebidas 1.915.141 1.734.751

Descontos de pronto pagamento obtidos 1.072.445 2.274.962

Recuperação de dívidas 13.737 16.541

Diferenças de câmbio favoráveis 147.750 254.486

Ganhos em alienações 110.882 21.311

Excesso de estimativa para impostos 987.002 4.270.615

Rendimentos serviços de cantina 817.018 535.309

Outros ganhos 509.310 4.724.434

5.573.285 13.832.409

set-14 set-13

Impostos 209.435 247.318

Descontos de pronto pagamento concedidos 418.929 418.931

Dívidas incobráveis 19.831 331.812

Perdas em inventários 96.264 110.975

Perdas em alienações 173.386 8.734

Donativos 61.525 13.190

Quotas 83.627 46.070

Gastos c/garantias 600.992 4.496.169

Diferenças de câmbio desfavoráveis 509.058 372.237

Outras perdas 1.087.537 2.991.291

3.260.584 9.036.727

Facturação real Rec. reconhecida acumulada

Rec. reconhecida no período

Receita diferida Custos reais acumulados

Custos reais do período

Adiantamentos recebidos

set-14

Industry 112.778.376 112.793.582 2.795.947 -15.206 100.233.735 2.331.230 1.313.335

Energy 644.845.703 576.366.888 49.968.078 68.478.815 513.783.592 44.899.258 1.074.445

Healthcare 104.261.532 104.531.114 10.613.035 -269.582 87.475.463 8.985.396 376.085

Infrastructures & Cities 413.357.627 407.502.125 -12.551.562 -160.929 347.445.046 -7.917.010 763.678

1.275.243.238 1.201.193.709 50.825.498 68.033.097 1.048.937.836 48.298.873 3.527.543

set-13

Industry 90.813.454 667.182.670 90.825.623 12.169 599.062.732 81.524.591 815.914

Energy 494.353.596 670.812.301 572.741.552 78.387.956 523.977.623 443.850.828 1.752.941

Healthcare 73.792.527 166.179.018 74.150.531 358.005 143.384.178 61.691.768 52.294

Infrastructures & Cities 415.512.136 794.037.778 412.178.207 -3.333.928 678.740.336 353.436.095 670.506

1.074.471.713 2.298.211.767 1.149.895.913 75.424.201 1.945.164.869 940.503.282 3.291.655

set-13

(a)

Aumentos Reversões SPPAL set-14 set-13 Pró-forma

Participações financeiras 9.976 0 0 0 9.976 9.976

Inventários 1.024.828 0 459.596 3.207 562.025 1.021.621

Clientes 2.368.376 0 810.433 312.123 1.245.820 2.056.253

Outros devedores 9.987 4.059 0 20 14.026 9.967

3.413.167 4.059 1.270.029 315.350 1.831.847 3.097.817

(a) A diferença de 201.597 € em relação ao saldo de Set-13 refere-se a uma reclassificação de imparidades para diferimentos

L23.L24.L25.

L26.L27.

Contratos de construçãoFornecimentos e serviços externosImparidade de activos

Outros rendimentos e ganhosOutros gastos e perdas

64 65L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

28. Gastos/reversões de depreciação e amortizaçãoOs gastos/reversões de depreciação e amortização decompõem-se da forma indicada no quadro seguinte.

29. Rendimentos e Gastos de financiamento (líquidos) 29.1 Juros e rendimentos similares obtidos

Os juros e rendimentos similares obtidos decompõem-se da forma indicada no quadro seguinte.

29.2 Juros e gastos similares suportados

Os juros e gastos similares suportados compõem-se da forma indicada no quadro seguinte.

set-14 set-13

Activos fixos tangíveis 1.674.634 6.429.932

Activos intangíveis 165.259 165.259

1.839.893 6.595.191

set-14 set-13

Juros obtidos

De depósitos 143 430

De financiamentos concedidos a associadas 88.547 46.354

De financiamentos a colaboradores 2.546 2.862

91.236 49.646

Outros rendimentos similares 6.598 2.094

97.834 51.740

set-14 set-13

Juros pagos

De descobertos bancários 2.169 2.555

De financiamentos obtidos de associadas 1.725 3.618

3.894 6.173

Outros gastos e perdas de financiamento 202.118 297.781

206.012 303.954

30. Gestão do risco financeiroO risco financeiro é o risco de o justo valor ou os fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro variar e de obter resultados diferentes do esperado, sejam estes positivos ou negativos, alterando o valor patrimonial da empresa.

No desenvolvimento das suas actividades correntes, a empresa está exposta a uma variedade de riscos financeiros susceptíveis de alterarem o seu valor patrimonial, os quais, de acordo com a sua natureza, podem agrupar-se nas seguintes categorias:

› Risco de mercado› Risco de taxa de juro › Risco de taxa de câmbio (ver detalhes abaixo)› Outros riscos de preço (ex: de mercadorias)› Risco de crédito › Risco de liquidez

A gestão dos riscos acima referidos - riscos que decorrem, em grande medida, da imprevisibilidade dos mercados financeiros - exige a aplicação criteriosa de um conjunto de regras e metodologias aprovadas pela Administração, cujo objectivo último é a minimização do seu potencial impacto negativo no valor patrimonial e no desempenho da empresa.

Com este objectivo, toda a gestão é orientada em função de duas preocupações essenciais:

› Reduzir, sempre que possível, flutuações nos resultados e cash flows sujeitos a situações de risco;

› Limitar os desvios face aos resultados previsionais, através de um planeamento financeiro rigoroso;

› A empresa não assume posições especulativas, pelo que geralmente as operações efectuadas no âmbito da gestão dos riscos financeiros têm por finalidade o controlo de riscos já existentes e aos quais a empresa se encontra exposta.

A Administração define princípios para a gestão do risco como um todo e as políticas que cobrem áreas específicas, como o risco cambial, o risco de taxa de juro, o risco de liquidez, o risco de crédito e outros instrumentos financeiros não derivados e o investimento do excesso

de liquidez. A gestão dos riscos financeiros - incluindo a sua identificação, avaliação e cobertura - é conduzida pela Direcção Financeira de acordo com políticas aprovadas pela Administração. A Direcção Financeira avalia e realiza coberturas de riscos financeiros em estrita cooperação com as unidades operacionais da empresa que dispõem de equipas especializadas em termos de competência, experiência e supervisão.

30.1 Risco de mercadoa) Risco de taxa de juro

O risco de taxa de juro é o risco de o justo valor ou os fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro variar, devido a alterações nas taxas de juro de mercado, alterando o valor patrimonial da empresa.A empresa mitiga este risco utilizando a Siemens Financial Services.

b) Risco de taxa de câmbio

O risco de taxa de câmbio é o risco de o justo valor ou os fluxos de caixa de um instrumento financeiro variar em resultados de alterações nas taxas de câmbio.

O carácter internacional da empresa obriga-a a estar exposta ao risco de taxa de câmbio das moedas de diferentes países. A exposição ao risco de taxa de câmbio resulta fundamentalmente das actividades operacionais com clientes e fornecedores com moeda diferente do Euro.

› O preço de alguns produtos no mercado mundial é tradicionalmente fixo em USD, pelo que a evolução do Euro face ao USD poderá ter um impacto nas vendas futuras da empresa, independentemente de essas vendas serem denominadas em euros ou noutra moeda;

› Uma parte das vendas é denominada em moedas diferentes do euro, nomeadamente em USD entre outras com menor preponderância. Por esta via também a evolução do Euro face a estas moedas poderá ter um impacto significativo nas vendas futuras da empresa;

› Uma vez concretizadas as vendas em moeda diferente do Euro, a empresa incorre em risco cambial até ao recebimento dos montantes das venda pelo que existe permanentemente no activo da empresa um montante significativo de créditos a receber expostos a risco cambial (caso a empresa não contrate instrumentos de cobertura de risco cambial);

L28.L29.L30.

Gastos/reversões de depreciação e amortizaçãoRendimentos e Gastos de financiamento (líquidos)Gestão do risco financeiro

66 67L Anexo às Demonstrações Financeiras

Dados Financeiros

A variação das taxas de câmbio que afecta a exposição ao risco de taxa de câmbio é a indicada no quadro seguinte.

Quando se afigura oportuno, a empresa recorre à utilização de instrumentos financeiros para a gestão do risco cambial, de acordo com uma política definida periodicamente pela Administração e que tem como objectivo limitar o risco de exposição cambial associado às vendas futuras, aos créditos a receber denominados em moedas diferentes do Euro.

Por norma, só são efectuadas operações sobre taxas de câmbio que se destinem a cobrir riscos de posições já existentes ou contratadas e os termos da cobertura são negociados de forma a serem condizentes com os termos do instrumento coberto de forma a maximizar a eficácia da cobertura.

Os activos e os passivos registados em moeda estrangeira são valorizados à taxa de câmbio da data do balanço.

30.2 Risco de crédito

O risco de crédito é o risco de uma contraparte não cumprir as suas obrigações ao abrigo de um instrumento financeiro originando uma perda.

A empresa encontra-se sujeita a risco de crédito no que concerne às seguintes actividades:

› Actividade operacional - Clientes e outras contas a receber.

› Actividades de investimento - Depósitos na Siemens Financial Services;

set-14 set-13

USD 1,2583 1,3505

SEK 9,1465 8,6575

GBP 0,7773 0,8361

CHF 1,2063 1,2225

MOP 10,0566 10,7864

NOK 8,119 8,114

DKK 7,4431 7,458

CAD 1,4058 1,3912

ZAR 14,2606 13,5985

JPY 138,11 131,78

AED 4,6217 4,9603

BHD 0,4744 0,5091

A gestão do risco de crédito relativo a clientes e outras contas a receber é efectuada da seguinte forma:

› Seguindo políticas procedimentos e controlos estabelecidos pela empresa para cada unidade operacional;

› Os limites de crédito são estabelecidos para todos os clientes com base em critérios de avaliação interna;

› A qualidade de crédito de cada cliente é avaliada com base em notações de crédito fornecidas por empresas especializadas externas à empresa;

› Os valores em dívida são regularmente monitorizados e os fornecimentos para os clientes mais significativos estão normalmente cobertos por garantias;

› A empresa tem em vigor um contrato denominado Siemens Credit Warehouse mediante o qual cede os créditos.

A antiguidade de clientes é a indicada na nota 14.

Dado que, conforme descrito anteriormente a Administração considera que a exposição efectiva da empresa ao risco de crédito se encontra mitigada a níveis aceitáveis.

31. Acontecimentos após a data do balançoNuma decisão de gestão, a casa-mãe (Siemens AG) resolveu alienar negócio de software de gestão hospitalar (Sorian), operação que se espera vir a estar completa durante o segundo trimestre deste exercício.

Também na sequência de decisão tomada durante este exercício,a Siemens AG adquiriu a empresa Dimetronics a nível mundial.

O negócio desta empresa, entretanto renomeada para Siemens Rail Automation, em Portugal era exercido através de um Estabelecimento Estável da mesma empresa espanhola.

Depois de devidamente certificado por Revisor Oficial de Contas independente, serviram os Activos e Passivos daquele Estabelecimento Estável para realizar o aumento de Capital da Siemens SA., para 65.700.000 €. Este aumento, realizou-se em 1 de Outubro de 2014, com a emissão de 700.000 novas acções atribuídas à Siemens Espanha Holding B.V.,

que ficou assim com uma participação de 5% no capital da Siemens SA.

Os acontecimentos descritos, não têm impacto nas demonstrações financeiras aqui reportadas.

32. Divulgações exigidas por diplomas legais

32.1 Divulgação exigida pelo nº 1 do art. 66º – A do CSC

Não existem operações não incluídas no Balanço pelo que não há lugar à divulgação da respectiva natureza, objectivo comercial, impacte financeiro ou riscos e benefícios.

L31.L32.

Acontecimentos após a data do balançoDivulgações exigidas por diplomas legais

68 69

Certificação Legal das Contas Relatório e Parecer do Conselho Fiscal

Introdução

1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas de Siemens, S.A., as quais compreendem o Balanço em 30 de Setembro de 2014 (que evidencia um total de 219.955.839 Euros e um total de capital próprio de 107.896.086 Euros, incluindo um resultado líquido de 6.666.816 Euros), a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e o Anexo.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira daEmpresa, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes.

Para tanto o referido exame incluiu:

› a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios wdefinidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

› a apreciação sobre se são adequadas as políticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

› a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

e

› a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

Exmos. Senhores Accionistas,

Em conformidade com o disposto na alínea g) do número 1 do artigo 420º do Código das Sociedades Comerciais, cumpre-nos, na qualidade de membros do Conselho Fiscal da Siemens, S.A., apresentar o Relatório e Parecer sobre o Relatório de Gestão, contas e proposta de aplicação de resultados, apresentadas pelo Conselho de Administração da Sociedade, relativamente ao exercício findo em 30 de Setembro de 2014.

Através de reuniões e outros contatos com o Conselho de Administração, bem como pelos esclarecimentos e diversas informações recolhidas junto dos serviços competentes, o Conselho Fiscal informou-se acerca da atividade da Sociedade e da gestão dos negócios desenvolvida no exercício findo em 30 de Setembro de 2014.

Procedeu também à verificação da informação financeira produzida ao longo do ano, efetuando as análises julgadas convenientes. Comprovámos igualmente a adequação das políticas contabilísticas e dos critérios valorimétricos adotados.

Após o encerramento das contas, o Conselho Fiscal apreciou o Relatório de Gestão elaborado pelo Conselho e Administração, que traduz apropriadamente a atividade desenvolvida neste exercício e a evolução previsível dos negócios da Sociedade, bem como as demonstrações financeiras apresentadas, que compreendem o Balanço, a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração de fluxos de caixa, a Demonstração das alterações no capital próprio e o Anexo às Demonstrações Financeiras.

O Conselho Fiscal verificou a observância da Lei e dos estatutos da sociedade e concluiu também que as contas do exercício satisfazem as disposições legais aplicáveis.

Finalmente, depois de ter sido elucidado pela Sociedade de Revisores Oficiais de Contas do trabalho realizado pela mesma e das suas principais conclusões no âmbito da revisão efetuada, tomou conhecimento da Certificação Legal das Contas sem reservas e com cujo teor concorda.

Em resultado do trabalho desenvolvido e tendo em consideração os documentos referidos no parágrafo anterior, somos de Parecer que a Assembleia Geral Anual da Sociedade aprove:

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação Financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Opinião

7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira de Siemens, S.A., em 30 de Setembro de 2014, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos aceites emPortugal.

Relato sobre outros requisitos legais

8. É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório de Gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.

Lisboa, 19 de Novembro de 2014

Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)Representada por

Ricardo Filipe de Frias Pinheiro (ROC nº 739)

a) O Relatório de Gestão e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício findo em 30 de Setembro de 2014

e,

b) A Proposta de aplicação de resultados contida no mencionado Relatório de Gestão.

Por último, propomos um voto de louvor ao Conselho de Administração pela eficiência demonstrada no desempenho das suas funções, bem como aos Diretores e demais pessoal da Sociedade pela dedicação e resultados alcançados no exercício.

Amadora, 21 de Novembro de 2014

O Conselho Fiscal António Vitorino, PresidenteSigrid Dengler, VogalJosé Rodrigo de Castro, Vogal

NM

Relatório e Parecer do Conselho FiscalCertificação Legal das Contas

Dados Financeiros

Siemens, S.A. Situação em Janeiro de 2014

Assembleia Geral

José Luís Fazenda Arnaut DuartePresidente da Mesa

Marta Maria Reynaud Pinto Leite de Areia Patrícia da Silva Campos AfonsoSecretárias

Conselho Fiscal

António Manuel de Carvalho Ferreira VitorinoPresidente

José Rodrigo de CastroVogal

Sigrid Katharina DenglerVogal

José Silva JorgeSuplente

Revisor Oficial de Contas

Ernst & Young Audit & Associados - S.R.O.C., S.A.Representada por

Ricardo Filipe de Frias Pinheiro

Conselho de AdministraçãoMiguel Angel López BorregoPresidente

Carlos Manuel de Melo RibeiroAdministrador Delegado

Miguel Pedro Garcia GuerreiroVogal

Dados adicionais sobre o Conselho de Administração:› Prazo de duração dos mandatos: 2 anos.› Datas da primeira eleição dos actuais membros do Conselho de Administração:

Miguel Angel López Borrego 20/12/2013

Carlos de Melo Ribeiro: 30/03/1995 Miguel Pedro Garcia Guerreiro: 05/01/2012

Siemens Portugal

O Relatório de Gestão 2014 da Siemens, S.A. (em formato iPad e Android), incluindo os Dados Financeiros estão disponíveis na internet em: www.siemens.pt/relatorioecontas

Nota: Relatório publicado segundo o novo acordo ortográfico.