Portugalglobal_n13 -AICEP

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    PortugaglobalPense goba pense Portuga

    Maio2009//www.portugalglobal.pt

    Jos Antnio BarrosPresidente da AEPInternacionalizar palavra de ordem 16Resduos perigososO negcio da reciclagem 6Cabo VerdeUm slido parceiro de Portugal 28

    Amrica LatinaPotenciar o relacionamentocom Portugal 38

    http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/http://www.portugalglobal.pt/
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    sumrioMaio 2009 //www.portugagoba.pt

    Destaque // 6Apesar da crise econmica global, o mercado de resduos ganha terrenoem todo o mundo. Em Portugal a tendncia para que os nmerosaumentem nos prximos anos devido s oportunidades de negcio abertaspela implementao das directivas estratgicas da Unio Europeia nestamatria. Um dossiersobre a reciclagem industrial no nosso pas.

    Entreista // 16Jos Antnio Barros, presidente da AEP Associao Empresarial dePortugal, aponta a internacionalizao, o aumento do nmero deempresas exportadoras e a diversifcao de mercados como o caminho a

    seguir pelas empresas nacionais, que devem tambm ser mais competitivasinternacionalmente. Em entrevista, o responsvel da AEP afrma acreditarno aumento das exportaes, apesar da actual conjuntura econmica.

    Empresas // 22CIN deende sade com inovaes.Grupo Jernimo Martins domina retalho.Nautilus renova modelo de ensino.

    Mercado // 28Pas actualmente com um bom desempenho econmico, Cabo Verde

    uma jovem mas slida democracia, com quem Portugal mantm um bomrelacionamento poltico e econmico. Cabo Verde est j no grupo dosPases em Desenvolvimento, encontrando no turismo um dos motores parao seu crescimento econmico.

    Comrcio Internaciona // 38Um artigo da Embaixadora Margarida Figueiredo sobre o relacionamentoeconmico entre Portugal e a Amrica Latina e suas potencialidades.

    Para am dos negcios // 42Estocolmo.

    Notcias // 43

    Anise de risco por pas COSEC // 44

    Estatsticas // 48Investimento directo e exportaes.

    Feiras // 50

    aicep Rede Externa // 52Bookmarks // 54

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    Um editorial como uma montra. Ex-pe o que de melhor contm uma pu-blicao para satisao e inormaodos seus leitores. Neste nmero deMaio, da Portugalglobal, destacam-se entre outros temas a entrevista comJos Antnio Barros, actual Presidenteda AEP, a reciclagem de resduos indus-triais, as oportunidades de negcio emCabo Verde e o artigo da embaixadoraMargarida Figueiredo sobre as relaes

    de Portugal com a Amrica Latina.

    A importncia da extensa entrevistacom Jos Antnio Barros por si evi-dente dado que alm de realar o papelda Associao Empresarial de Portugal(AEP), oca trs idias-chave undamen-tais para actividade das PME portugue-sas de bens e servios no actual con-texto de crise a internacionalizao,o aumento da base exportadora nacio-nal e a diversifcao de mercados de

    destino das nossas exportaes. aquisublinhada a necessidade estratgicade azer crescer as vendas para merca-dos extracomunitrios, sobretudo paraaqueles com os quais Portugal mantmlaos histricos e partilha a lngua e aproximidade geogrfca, o que lhe con-ere vantagens comparativas e compe-titivas ace a outros concorrentes.

    O artigo de Margarida Figueiredo, em-baixadora e membro no executivo

    da administrao da AICEP, reala asoportunidades de negcio existentesnos mercados da Amrica Central e do

    Sul, assim como a sua importncia parao investimento portugus. Por outrolado, as pginas consagradas ao mer-cado de Cabo Verde ilustram bastantebem a relevncia deste actor extra-comunitrio, sobretudo quando gozada proximidade cultural e geogrfca,como acontece com Cabo Verde, queembora seja um pas de pequena di-menso ao nvel da sua economia, noentanto um parceiro comercial impor-

    tante para Portugal.

    No captulo das empresas, temos a CIN,lder ibrica no mercado de tintas e ver-nizes, que deende a sade dos seusconsumidores com inovaes e reoraas parcerias que a fzeram crescer. OGrupo Jernimo Martins, incontornvelna distribuio europeia, mostra a suaora no mercado e a sua estratgia desucesso. No mobilirio escolar e no ma-terial com incorporao tecnolgica, a

    Nautilus aposta nas solues inovadorase exporta para Espanha e Reino Unido.

    Apesar da crise econmica global, areciclagem mostra-se como um bomnegcio, dada a produo crescentede resduos industriais, agora vistono na perspectiva do desperdcio,mas no da sua valorizao como ma-tria-prima, matria orgnica e ontede energia. Reduzir, reciclar e reutili-zar a palavra de ordem na sociedade

    emergente da reciclagem.ANA DE CARvAlhO

    Directora

    EDITORIAL

    // Maio 09 //Portugaglobal4

    Revista PortugaglobalAv. 5 de Outubro, 101

    1050-051 LisboaTel.: +351 217 909 500Fax: +351 217 909 578

    Propriedadeaicep Portugal Global

    OPorto Bessa Leite Complex

    R. Antnio Bessa Leite, 1430 2

    4150-074 Porto

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    NIFiscal 506 320 120

    Comisso Executia

    Baslio Horta (Presidente), Jos Abreu Aguiar,

    Jos Vital Morgado, Luis Florindo,

    Rui Boavista Marques

    Directora

    Ana de Carvalho

    [email protected]

    Redaco

    Cristina Cardoso

    [email protected]

    Jos Escobar

    [email protected]

    Vitor Quelhas

    [email protected]

    Coaboram neste nmero

    Anabela Correia, Centro de Negcios para

    a Europa do Norte (AICEP - Sucia), Direco

    de Inormao da AICEP, Direco Internacional

    da COSEC, Graa Andresen Guimares, Joo

    Pedro Pereira, Jos Antnio Barros, Lusa Pinheiro,Margarida Figueiredo, Paulo Partidrio,

    Pedro Viana.

    Fotografa e iustrao

    Embratur, Exponor, Fotolia,

    Frankurt Messe, Rodrigo Marques,

    Stockholm Visitors Board (Richard Ryan).

    Pubicidade

    [email protected]

    Secretariado

    Helena Sampaio

    [email protected]

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    Projecto grfco

    aicep Portugal Global / Imagem

    Paginao e programao

    Rodrigo Marques

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    ERC: Registo n 125362

    As opinies expressas nos artigos publicados so da res-

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    Importnciados mercadosextracomunitrios

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.portugalglobal.pt/PT/AreaReservada/Paginas/Registo.aspxmailto:[email protected]:[email protected]://www.portugalglobal.pt/PT/AreaReservada/Paginas/Registo.aspxmailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    http://www.millenniumbcp.pt/http://www.millenniumbcp.pt/
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    Apea a ce ecoca oa, o ecao e euo aaeeo e oo o uo. E Poua a eca paa que oeo auee o pxo ao eo opouae eeco aea pea peeao a eca eaca aUo Euopea ea aa. O que ae ea epeco e acoee-e caa ez a, a eeee oceae a eccae,e aa-pa, aozao oca e oe e eea, ea

    e ae poeca paa a epea pouuea, ao pcacoo paa. A paaa e oe euz, ecca e euza.

    RESDUOS INDUSTRIAIS

    RECICLAR UM

    BOM NEGCIO

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    Pouagoa //Maio 09 // 7

    E Poua, o eco oeuo euo ouao, euo uae euo opaae oeaa, e 2008,a e 650 e e

    euo, epeeao oeuo ua, uaaa co u ao upeo a

    130 e e euo.

    No conjunto dos pases da Unio Euro-peia, o mercado dos resduos uranos eindustriais est em crescimento, movi-mentando um vaor de negcios supe-rior a 100 mi mihes de euros, o queequivae a mais de 1,2 mihes de pos-

    tos de traaho. Em Portuga, o negciodos resduos resduos sidos uranos(RSU), resduos industriais (RI) e resduoshospitaares (RH) movimentaram, em2008, mais de 650 mihes de euros,representando os resduos industriais(RI), uma atia com um vaor superior a130 mihes de euros, segundo dadosdo jorna gua & Amiente, uma re-erncia na inormao amienta. Aoque tudo indica, mesmo num cenrio decrise, o aumento do investimento, a ge-rao de emprego e o desenvovimentotecnogico (isto , de tecnoogias quepermitam uma optimizao crescentedo aproveitamento, do controo e daconverso dos resduos em matrias-primas dierenciadas), associados a estenovo mercado, vai continuar.

    Recicar e recicagem so paavrasastante recentes e correspondem aodesenvovimento de uma actividade in-dustria nova no modo como processae reutiiza ojectos ou materiais usa-

    dos, sejam estes vidro, pape, carto oupsticos (que representavam, em 1980,cerca de 20 por cento dos resduos ur-anos e, nos anos 90, cerca de 45 por

    cento), sejam resduos da actividadeindustria (como os eos minerais, omaior uxo de resduos industriais peri-gosos RIP correspondendo a 20 porcento dos RIP produzidos em Portuga).O cenrio reativo gesto dos resduos

    perigosos est a mudar rapidamente ej pouco tem com o varrer o ixo paraaixo do tapete, o que ez com que

    tendo sido exportadas, em 2006, maisde 120 mi toneadas e, em 2007, cer-ca de 140 mi, sendo que mais de umtero so exportados para vaorizao,nomeadamente de resduos destinados recicagem/recuperao de metais e

    igas. Contudo, Portuga deende, emconsonncia com a reguamentaocomunitria, a auto-sufcincia dosEstados-memros no tratamento dosseus ixos, dado que estes constituem,ao serem recicados no pas, uma on-te de matrias-primas essenciais, quedeste modo no so importadas, sen-do tamm geradores de novas e cres-centes oportunidades de negcio e deinvestimento. Os CIRVER (Centros In-tegrados de Recuperao, Vaorizaoe Eiminao) j em uncionamento ea caminho da veocidade de cruzeiro,esto a para prov-o.

    Portuga produz actuamente 3,3 mi-hes de toneadas de resduos sidosuranos, sendo que as previses apon-tam para um acrscimo de mais de 1miho de toneadas na prxima dca-da. O voume de produtos recicadosem Portuga atingiu 2,6 mihes de to-neadas em 2008, mais 12,3 por centodo que no ano anterior, com destaque

    para a recicagem de resduos de me-ta, que atingiu no ano transacto umvoume de 1,3 mihes de toneadas.O sector integra actuamente mais de

    ainda existam mais de 300 mi tonea-das de resduos perigosos depositadosno territrio portugus, desde os anos50, que aguardam um destino fna.

    Actuamente os resduos industriais pe-

    rigosos (RIP) produzidos peas empre-sas portuguesas so quase todos eesexportados, soretudo para Espanha,para tratamento e deposio em aterro,

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    meia centena de empresas privadas na

    rea da recicagem de emaagens, ge-rindo um tota de mais de seis dezenasde centros de tratamento.

    A emergncia de um mercado organi-zado de resduos (MOR), tendo comoresponsve um entidade gestora, queconere rosto e crediiidade a estemercado, dever promover e aciitar,para reve, as trocas comerciais de re-sduos, potenciando o seu vaor comer-cia, reutiizao e vaorizao atravsda reintroduo no circuito produti-

    vo, numa gica de responsaiizaodo vendedor pea quaidade dos enstransaccionados e do comprador peodestino adequado dos mesmos.

    e da sua incorporao nos processos derecicagem) e, em particuar, de resduosindustriais (anais e perigosos), constituiactuamente uma prioridade no ape-nas numa ptica de gesto amienta,mas tamm de criao de uma atitude

    de cidadania, de ordenamento jurdicoe instituciona e de um mercado paraos quais os resduos sejam encaradoscomo matria-prima e no como mero

    produo de composto orgnico(para fns agrcoas), ao aproveitamen-

    to energtico do iogs (exempo davaorizao energtica dos comus-tveis derivados de resduos - CDR) e,mais recentemente, recicagem doseos aimentares, resduos ectricos eeectrnicos e resduos de construo edemoio (RCD). Hoje, cada vez mais,os resduos de origem vria no estoindierenciadamente condenados aoaterro ou incinerao, e a indstriapensa cada vez menos nos resduosque produz como desperdcios e onte

    de proemas, mas como recursos reu-tiizveis e como oportunidades atracti-vas de negcio.

    Na reaidade, a aposta numa potica

    sustentve de resduos uranos (opti-mizao das redes de recoha seectivamutimateria, das operaes de triagem

    pouparia uma mdia de 69 mihes detoneadas de equivaente CO2 evitadaspor ano ace situao de no estai-izao. O vaor econmico adiciona de

    estaiizar a produo de resduos at2020 seria entre 0,7 a 2,8 mihes deeuros/ano. Na reaidade, hoje a priori-

    dade europeia vai para a preveno deresduos e a eco-efcincia reativamenteao tratamento e deposio fna, o quepermite s empresas tornarem-se maisresponsveis do ponto de vista amien-ta e mais ucrativas, incentivando a ino-

    vao e, por conseguinte, o crescimentoe a competitividade.

    No fna dos anos 90, existiam aindaem Portuga mais de trs centenas deixeiras a cu aerto, que empestavamo amiente e contaminavam cursos degua e enis reticos, e a indstriavazava os seus resduos em esgotos eaterros improvisados. Hoje, emoraainda haja muito a azer, a nve nacio-na, neste domnio, o ixo e os resduosindustriais so vaorizados em todasas suas vancias, desde a triagem demateriais passveis de recicagem, at

    desperdcio, assegurando deste modo aefcincia e a excencia da sua gestoem todas as ases desta nova cadeia de

    vaor e a criao de um verdadeiro mer-cado dos resduos.

    Este mercado vem, am do mais, aoencontro de um cenrio de necessriaestaiizao crescimento zero daproduo de resduos devido reutiiza-o e preveno de RSU at 2020, o que

    Poua pouz acuaee3,3 e e oeaa e

    euo o uao, e-o que a pee apoapaa u acco e ae 1 o e oeaa apxa caa.

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    Pouagoa //Maio 09 // 9

    Uma empresa eco-efciente se con-segue criar mais produtos e servios,com uma reduo tanto na utiizaode recursos, como na produo dedesperdcios e pouio, o que est deacordo com o Conseho Empresariapara o Desenvovimento Sustentve.Nesta perspectiva, a preveno de re-

    sduos actuando na onte promove aeco-efcincia das empresas pois impi-ca a reduo do consumo de recursos(energia, materiais, gua, entre outros)e a minimizao da quantidade e/ouperigosidade das emisses e resduos.

    A aordagem da eco-efcincia pode serimpusionada nomeadamente atravsda metodoogia PreResi (Preveno deResduos Industriais) que operacionaizaa estratgia de desperdcio-zero. Esta

    estratgia inspira-se na gesto pea Qua-idade Tota em que o zero de resduosno representa o zero asouto mas

    PRIORIdAdE ECO-EfICINCIA

    A eaa o epeco-zeo, que e apca a oo o ecoe a epea e aoa a ae o cco e a o pouo, e u ae poeca que e o ae copoao pea a.

    >POr AnAbElA COrrEiA E PAUlO PArtidriO, dA UnidAdE dE PrEvEnO E rECiClAgEm dOdEPArtAmEntO dE mAtEriAis E tECnOlOgiAs dE PrOdUO dO inEti

    antes se entende como a quantidade deresduos gerados nas condies ptimasde uncionamento da empresa, sendopor isso um vaor passve de optimiza-o e minimizao ao ongo do tempo.

    A metodoogia desenvovida deendeque os resduos em si mesmo so recur-

    sos desperdiados: os materiais soreramincorporao de vaor atravs do seu pro-cessamento tendo por isso um cico devida em tudo semehante aos produtos,mas que ao contrrio destes, no resu-tam numa mais-vaia para a empresa,mas sim num custo. Mas, por outro ado,a preveno nas suas vertentes quaitati-va (reduo da perigosidade dos uxosde resduos) e quantitativa (diminuiodas emisses e dos resduos), apresentaoportunidades de inovao na mehoria

    da operacionaidade dos processos oumesmo na mehoria da quaidade dosprodutos, que se traduzem em enecios

    econmicos para as empresas. Assim,na aordagem econmica e amienta-mente mais eectiva, toda a estratgiaassenta em dois piares undamentais: a)no resduo como inefcincia do processode produo; e ) na atitude preventiva epr-activa ace a essas inefcincias.

    A metodoogia proposta no projectoPreResi para a persecuo do ojectivodesperdciozero compreende qua-tro etapas num processo de mehoriacontnua com carcter ccico, em queo resutado consiste num desempenhocada vez mais afnado e num acrscimodo nve de excencia da empresa:

    Primeira etapa Contextuaizaodo estudo de caso em que so de-fnidos os ojectivos, eito o ainha-

    mento de interesses e o envovimentodas pessoas necessrias, reaizando-setamm o mapeamento do processo.

    Eco soa XX o inEti

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    Este passo undamenta pois para in-tegrar a preveno de desperdcios naactividade industria necessrio com-preender onde os mesmos esto a sergerados. O mapeamento do processo uma ase de identifcao quaitativade todas as operaes unitrias e de to-das as entradas e sadas do processo.

    Seguna etapa Identifcao deoportunidades de Interveno onde eita a contaiizao fna de entradas

    e sadas e em que cada operao se en-tende como centro de responsaiidade,de custos e resutados. Desta orma asmehores oportunidades de intervenosurgem naturamente quando se procede hierarquizao das operaes e dos res-duos gerados, por custo ou quantidade.

    Terceira etapa Compreenso doproema avo - Aternativas de Souo em que so seeccionados os proemasavo que se evidenciaram como priori-

    dades de interveno, de acordo como ojectivo predefnido para o estudo,identifcadas as causas para esse aconte-

    cimento, recorrendo a erramentas comoa anise causaeeito, e desenvovidassoues na orma de aces, medidas etecnoogias de preveno, que devem seravaiadas ace aos enecios amientais eeconmicos expectveis.

    Quarta etapa deste cico de meho-ria contnua Seeco e Impementa-o de soues consiste na seecodas aces a impementar, que deveser undamentada em critrios de ava-

    iao de ordem tcnica, amienta eeconmica, traahados com recurso amatrizes de apoio deciso. Iguamen-te a impementao da souo, ou so-ues, deve ser executada simutanea-mente com a defnio de indicadoresde acompanhamento de desempenho,indispensveis monitorizao e ava-iao das propostas impementadas.

    A metodoogia desperdciozero oiutiizada por diversas empresas tendo

    sido otidos resutados muito interessan-tes. Concretamente no projecto PreResi(http://preresi.ineti.pt), verifcou-se que

    as medidas prioritrias de interveno identifcadas oito a 28 por empresa variavam entre procedimentos de rotina eateraes operacionais com impementa-o quase imediata a ateraes de maiorescaa que impicavam ajuste ou sustitui-

    o de equipamentos. A ttuo de exem-po, reere-se uma empresa do sector tx-ti que tendo associado essenciamente aerro humano o aparecimento de produtono conorme (PNC) numa determinadaoperao, conseguiu atravs de simpesaces de sensiiizao reduzir em cercade 25 por cento o quantitativo de PNCgerado nessa operao.

    Mais do que um estudo encerrado em siprprio, a estratgia desperdciozeroestando em sintonia com a Estratgia

    Temtica (UE) para a Preveno e Reci-cagem, e com o Pano Naciona de Pre-veno de Resduos Industriais (PNAPRI),representa uma erramenta dinmica queno termina na execuo das aces pro-postas consideradas prioritrias, mas quepersegue o esprito de mehoria con-tinua, procurando sempre propor e im-pementar novas aces em uno dasnecessidades da empresa avo.

    Refra-se fnamente que a preveno dos

    resduos, ao ser reaizada em cicos de me-horia contnua, recorre gica do cicode Deming, ou P-D-C-A (Pan, Do,Check, Act), que permite Empresareectir no s sore o seu posiciona-mento ace ao mercado e s prticas daconcorrncia, ao quadro egisativo api-cve, e s mehores tcnicas disponveis,em como panear e executar as acesque conduziro ao ojectivo de mehoriaassumido. Esta aordagem permitir nos uma actuao concreta mas tamm agarantia do avano no sentido da preven-

    o dos resduos, com vantagens certasno que respeita produtividade e com-petitividade da empresa.

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    Quais?

    Anlise causalO qu?Porqu?

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    A metodoogia PreResi

    Estratgia espercio-ero

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    Pouagoa //Maio 09 // 11

    Com ase nessa constatao, a Ce-ver Soutions conceeu um porta oAmiporta que rene de um ado osprodutores e do outro ado os operado-res e, em poucos minutos, automatizatodo o encaminhamento do resduo ga-rantindo ao produtor que este oteve amehor oerta do mercado. Conceidopor uma equipa mista de consutoresamientais e inormticos, o Amipor-ta, distingue-se de quaquer tradiciona

    osa de resduos pea capacidade deresposta em tempo rea s soicitaesdos produtores. No inicio do projectooi reaizado um intenso benchmarkinginternaciona, atravs do qua consta-tmos que todas as osas de resduosesto mais votadas para o operadoratravs do ormato de eio, re-egando para segundo pano asnecessidades dos produtoresque no querem deixar acu-muar os resduos na sua por-ta enquanto dura o eio.

    A Amiporta optou peasua prpria souo e de-senvoveu um inovadormodeo de negcio quepermite ao produtorreceer de imediato amehor proposta de mer-cado. Estvamos no omcaminho. Vovidos apenas seismeses aps o seu anamento,o porta tem na sua ase de da-

    dos todos os operadores certif-cados nacionais e regista um nme-

    AMbIPORTAl

    APOSTA NA vALORIzAO dE RESdUOS>POr PEdrO viAnA, dirECtOr dE mArkEting E EstrAtgiA dO AmbiPOrtAl

    O ree gea e geo e reuo eaeeco peo deceo-le . 178/2006, e5 e seeo, eaeece a oaoeae ea e ea o euo paa eoaeaee aequao. Ua pae coee ee euo ao eecao poeo ea ecea exaoa paa a epea que o pouze.O ecao oa e reuo iua uapaa o 20 e e oeaa,epeeao u ao e ecao upeo a e e euo.

    ro de transaces em ranca ascenso,arindo novas oportunidades de neg-cio. Numa primeira ase, o Amiportapretende evitar a destruio dos resdu-os encaminhando-os para tratamento,

    como acontece actuamente, mas emreve tem como meta ornecer mat-rias primas recicadas para os produto-res as utiizarem na concepo dos seusprodutos. A viso da Cever simpes:criar um mundo tecnogico que aci-ite a reutiizao dos resduos numaatitude empresaria consciente, disse-minando o crescimento sustentado nomundo empresaria.

    Existem imensas oportunidades de suces-so para as empresas que optarem peoposicionamento ecoogicamente correc-to dos seus produtos. Por todo o mundoexistem imensos casos de sucesso comase na mudana para uma atitudeeco-chic do mercado. E cada vez mais

    este exige das empresas uma atitudeamientamente mais responsve,

    cirando-se por mihes, escaagoa, os potenciais cientes quequerem exiir essa conscinciautiizando excusivamente arti-gos de organizaes amigas doamiente. A Cever pode apoiare certifcar uma organizaoque opte por esse processode mudana e pea cooca-o no mercado de produtosamigos do amiente. O Am-iporta certamente a me-hor orma de automatizar os

    procedimentos necessrios.

    [email protected]

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  • 7/28/2019 Portugalglobal_n13 -AICEP

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    DESTAQUE

    //Maio 09 //Pouagoa12

    Os recursos naturais no renovveis e a

    capacidade imitada que a Natureza pos-sui para asorver e transormar os resdu-

    os resutantes da actividade antropogni-

    ca constituem a ase do pressuposto do

    desenvovimento sustentve preconiza-

    do pea Unio Europeia para a potica do

    amiente em diversas reas.

    neste sentido que deendido o

    reoro da preveno dos resduos, a

    introduo de uma aordagem que

    considere todo o cico de vida dos pro-

    dutos e materiais (e no apenas a asede produo de resduos) e a reduo

    dos impactes amientais associados

    produo e gesto dos resduos.

    GESTO dE RESdUOS PERIGOSOS

    EM PROCESSO dE CONSOLIdAO>POr lUsA PinhEirO, sUbdirECtOrA gErAl dA APA AgnCiA POrtUgUEsA dO AmbiEntE

    A APA Aca Pouuea o Aee eaeece ua caa a e acuao eaa e eo e euo ua peoo, ceaa a peeo a uapouo e a pooo e eeoeo a ope e euzao e eccae,aao u e eeao e poeco a ae e o aee.

    O programa potico do XVII Governo

    Constituciona, no domnio do Am-iente, estaeece uma cara inha de

    actuao em matria de gesto de res-

    duos, particuarmente para os resduos

    industriais perigosos, centrada na pre-

    veno da sua produo e na promo-

    o e desenvovimento das opes de

    reutiizao e recicagem, garantindo

    um nve eevado de proteco da sa-

    de e do amiente.

    Na regio europeia so gerados anu-

    amente mais de 250 mihes de to-neadas de resduos perigosos. Nos

    25 (UE) e pases da EFTA, a gerao

    destes aumentou cerca de 20 por

    cento entre 1996 e 2004 (EEA, 2007);

    tamm o VAb associado transac-o destes resduos para tratamentosuiu cerca de 10 por cento (Comis-so Europeia, 2005). A nve naciona,e a partir de dados de 2002, oramcontaiizados 29 mihes de tonea-das de resduos industriais, dos quaiscerca de 254 mi toneadas eram denatureza perigosa.

    Com vista a impementar uma souoaternativa para os resduos perigosos, oicriada a fgura de Centros Integrados deRecuperao, Vaorizao e Eiminao deResduos Perigosos (CIRVER). Estes Cen-tros oram conceidos numa perspectivade aordagem integrada, com tecnoo-

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    Pouagoa //Maio 09 // 13

    gias inovadoras e compementares a cus-tos comportveis, permitindo viaiizaruma souo especfca para cada tipo deresduo, de orma a optimizar as condi-es de tratamento e a minimizar os cus-tos do mesmo, cumprindo, em todos os

    casos, o princpio da hierarquia das ope-raes de gesto de resduos.

    Inaugurados no incio de Junho passado,os dois CIRVER, situados no Ecoparque daChamusca, conseguem acrescentar vaorna maioria dos resduos perigosos, permi-tindo um tratamento efciente de cerca de80 e 85 por cento dos resduos perigososexistentes no pas. Conduzem sua redu-o e vaorizao e sua posterior utiiza-o como matria-prima no mesmo pro-

    cesso ou em processo dierente, isto se acomponente perigosa or eiminada, per-seguindo assim o ojectivo de echo decico de materiais, permitindo um decrs-cimo no consumo de matrias-primas norenovveis e da deposio de materiaisem aterro. OS CIRVER permitem ainda apreparao de comustveis aternativospara as unidades de co-incinerao.

    Paraeamente com o icenciamento des-tas instaaes oi operacionaizado oOservatrio, uma estrutura de acom-panhamento da actividade dos CIRVERe que integra representantes de vriaspartes interessadas. O Reguamento deFuncionamento dos CIRVER oi discutidonesta sede e aprovado por Portaria. To-dos estes passos confguram uma aor-dagem sida e transparente gestodos resduos perigosos savaguardando aproteco do amiente e da sade pi-ca, a hierarquia da gesto dos resduos ea participao das partes interessadas.

    Um outro aspecto importante quePortuga est dotado de inra-estru-turas que permitem a apicao doprincpio da auto-sufcincia e da pro-ximidade com a entrada em unciona-mento dos CIRVER e do icenciamentode duas unidades cimenteiras para aco-incinerao de resduos perigosos.De acto, Portuga encontrava-se de-pendente de soues tecnogicas detratamento de resduos perigosos orado territrio naciona. A exportao de

    resduos perigosos para eiminao si-tua-se nos timos dois anos acima das140.000 toneadas.

    Com a operacionaizao dos CIRVERoram desenvovidas as medidas ne-cessrias que permitem a ojeco exportao de resduos para eimina-o e que tm uma souo de trata-mento nos CIRVER, ao arigo da egis-

    ao naciona e do Reguamento n.1013/2006, que regua o movimentotransronteirio de resduos. Esta me-dida oi notifcada pea Agncia Portu-guesa do Amiente Comisso Euro-peia, e encontra-se em vigor desde 1Janeiro de 2009.

    Na perspectiva da apicao do princpiodo pouidor-pagador, em matria de ges-to de resduos perigosos, as empresastamm saram enefciadas, uma vezque dispe de soues de tratamento de

    vaor acrescentado em territrio naciona,que hes permite cumprir com as suasorigaes egais e minimizar os custosde gesto. Por outro ado, e devido or-te dinmica da autarquia da Chamusca,que viaiizou o conceito do Ecoparque,as sinergias e simioses industriais encon-tram-se estaeecidas no terreno, poten-ciando a instaao de outras actividadesconexas e a gerao de emprego.

    Considera-se assim que a estratgia de

    gesto de resduos de origem industriaest em processo de consoidao, o queproporciona a oportunidade de reviso

    do Pano Estratgico de Gesto de Re-sduos Industriais, tarea a evar a caopea APA ainda durante o ano de 2009.

    Num contexto mais aargado confrma-se o contriuto do exerccio das compe-tncias da APA para o desenvovimentodo sector dos resduos, potenciando asua vaorizao como recurso, gerandomais vaia econmica e proporcionandooportunidades de emprego, inovao etecnoogia, sem perder de vista a protec-o do amiente e a savaguarda da sa-de pica. Contriumos assim segura-mente para a construo do edicio dasustentaiidade, nos seus trs piares.

    So resutados que nos motivam a con-tinuar, procurando mehorias contnuas

    ace aos novos desafos para o sector dosresduos, e que estaremos atura paraenrentar, com o reoro de parcerias ins-titucionais e procurando a participaoactiva dos restantes intervenientes.

    APAAca Pouueao Aee

    Rua da Murgueira, 9/9A2610-124 AmadoraTe.: +351 214 728 200

    Fax: +351 214 719 074

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    taaeo e Ee gaoa - CisAv

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    //Maio 09 //Pouagoa14

    OS CIRVER

    SOLUO INOvAdORA ESTIMULA AECONOMIA E PROTEGE O AMBIENTE

    O CirvEr ceo eao e ecupeao, aozao e eao e euopeoo o a ouo ecoaa paa aaeo e euo uapeoo (riP) e oo acoa. O ojeco aa a auo-ufcca o pae eo e aaeo e euo peoo. do ECOdEAl e sisAv jeo e ucoaeo e epeea u eeo eco que oa o 50e e euo, peeo-e a cao e ceca e 100 poo e aao. O oequpaeo eo capacae paa ecee a e 500 oeaa e euopeoo po ao. A copoo o coco oece ua aoafa e auo pcpa acoe a eccae e euo ua.

    Os Centros Integrados de Recuperao,Vaorizao e Eiminao de ResduosIndustriais Perigosos (CIRVER) oramormamente criados atravs do Decre-to-lei n 3/2004 de 3 de Janeiro. Estoorganizados para darem resposta parao tratamento da quase totaidade dos

    RIP que anuamente so produzidas,estando ainda preparados, em termosde capacidade instaada, para tratar ospassivos amientais que ao ongo dosanos se tm acumuado um pouco portodo o pas. o caso de tintas e ver-nizes, produtos petroeros, eos usa-dos, amas do tratamento das guasresiduais ou pihas em fm de vida, en-tre outros, cuja perigosidade impique anecessidade de serem transormados.

    Em Portuga encontram-se em unciona-mento dois CIRVER, peo que, de acordocom a APA, se considera que o pas estdotado de inra-estruturas que permitema gesto da maioria dos resduos perigo-sos produzidos a nve naciona, evitan-do-se deste modo as transerncias deresduos destinadas a operaes de ei-minao am ronteiras, que passaro aser sumetidos a eiminao no territrionaciona, tendo em conta os princpios daauto-sufcincia e da proximidade.

    Com a actividade dos dois centros, queacohem os RIP no txicos de todo o

    pas, iro passar a ser ai tratadas e recu-peradas cerca de 200 mi toneadas/anode resduos, potenciando-se os eneciosda sua recicagem e evitando-se o paga-mento dos custos do seu transporte paraoutros pases. Contudo, os dois CIRVER,construdos peos consrcios SISAV e

    ECODEAl, tm em conjunto, uma capa-

    cidade instaada para tratar e recuperar465 mi toneadas de ixos perigosos pro-venientes de todo o pas. Com a sua en-trada em uncionamento, Portuga passaa ser quase auto-sufciente nesta matria,fcando a exportar apenas uma pequenaparcea de resduos cujo tratamento ain-

    da no pode ser eito na Chamusca.

    As indstrias portuguesas podem, apartir de agora, encaminhar os res-duos perigosos resutantes dos seusprocessos de arico para unidadesde tratamento, reaproveitamento eeiminao nicas na Europa, tantopea inovao tecnogica como peaconcentrao num nico oca. Osdois CIRVER - Centros Integrados deRecuperao, Vaorizao e Eimina-

    o de Resduos Industriais Perigosos,construdos no Ecoparque do Revo,na reguesia da Carregueira, Chamus-ca, apenas no tero capacidade paratratar resduos radioactivos, exposivose hospitaares, estando neste timocaso prevista a construo, tammno Ecoparque do Revo, num terrenocom 5 hectares, da incineradora, quetratar todos os resduos hospitaaresdo pas. Do tota de resduos entra-dos, apenas 30 a 40 por cento teropor destino fna o aterro, destinando-

    se 10 a 15 por cento co-incineraoem cimenteiras, para utiizao comocomustve, depois de tratados.reacoe FQ - Ecoea

  • 7/28/2019 Portugalglobal_n13 -AICEP

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    Pouagoa //Maio 09 // 15

    SISAvSistema Integrado de Tratamentoe Eiminao de Resduos Perigosos, S.A.

    ECOdEALGesto Integrade Resduos Industriais, S.A.

    O consrcio Ecodea iderado pea espanhoa FCC

    (Fomento de Construcciones y Contratas, S.A.) e porempresas do grupo Meo (Ecodea, Caete, Quimigae Quimitcnica Amiente), e a Cmara da Chamusca,representando um investimento de 20 mihes de eu-ros. Iniciou a sua actividade em 2008. Priviegia as or-mas de tratamento dos resduos perigosos que condu-zam reutiizao, recicagem materia, vaorizaoenergtica e fnamente deposio em aterro. Dispede aoratrio e armazenagem temporria de resduos,encontrando-se excuda a recepo de resduos radio-activos, exposivos e hospitaares.

    O CIRVER Ecodea ocupa cerca de 31,4 hectares e temcapacidade de tratamento de cerca de 200 mi ton./ano,dispondo de vancias de tratamento, recicagem e de-posio para quase todas as casses de RIP, para o queutiiza a mais moderna tecnoogia e as tcnicas de gestomais efcientes. Entre as aces previstas para 2009 estoa ormao, a consoidao de processos e as aces demehoria. Quanto aos resduos previstos para recicagem,encontram-se, entre outros, os resduos oeosos, emu-ses, amas, resduos da indstria qumica, resduos deprocessos trmicos, resduos de tintas, vernizes e trata-mento de supercies, misturas de soventes, soos conta-minados e emaagens contaminadas com RIP.

    ECOdEAlEco-Parque do RevoRua Pinha do Duque2140-671 CarregueiraTe.: +351 249 749 030Fax: +351 249 749 039

    [email protected]

    www.quimitecnicambiente.pt

    sisAvRua Caeo do SeixoEco Parque do Revo2140-671 Carregueira ChamuscaTe.: +351 249 000 500

    Fax: +351 249 000 509

    [email protected]

    Os accionistas de reerncia so a Auto-Via (empresa pertencen-te ao Grupo EGEO), Sapec Portuga, Sarp Industries (Veoia Envi-ronnement) e a Cmara Municipa da Chamusca. O investimentogoa deste projecto oi de 30 mihes de euros.

    Corindo uma rea tota de 34 hectares, tem uma capacidademdia para tratamento de resduos industriais de 150 mi tonea-das por ano (em 2008 as instaaes do SISAV recepcionaram 40mi toneadas, tendo tido o incio da sua actividade no segundosemestre do ano), e o motor de desenvovimento oca, com acriao de cerca de 75 postos de traaho directos, entre tcnicosespeciaizados e no especiaizados.

    O SISAV possui todas as vancias necessrias ao tratamento de

    resduos industriais de cada produtor naciona, com a excepoaos resduos hospitaares e radioactivos. Todos os processos detratamento de resduos so eectuados de orma a optimizar acadeia ogstica e a permitir uma efciente Gesto de Resduos.Dispe de trs aterros para resduos industriais perigosos, comcapacidade para 900 mi toneadas e de uma unidade de des-contaminao de soos.

    laoao o sisAv

    sea e Eapo-Oxao

    Eapoao - Ecoea

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    Internacionalizao, aumentoda base exportadoranacional e diversifcaode mercados de destinos

    das nossas exportaes soalgumas das ideias-chavedeendidas pelo presidenteda Associao Empresarialde Portugal (AEP). Ementrevista, Jos AntnioBarros diz tambm serundamental que as empresasproduzam bens de inegvelvalor acrescentado, queincorporem mais qualidadee inovao, e que aumentemos ndices de produtividadepara serem mais competitivasinternacionalmente. Apesarda conjuntura econmicaadversa, o responsvel encara

    com optimismo o aumentodas exportaes portuguesas.

    Js Ai Bas,Presidente da AEP

    InternAcIonAlIzAr pAlAvrAde ordem

    ENTREVISTA

    // Maio 09 //Portugalglobal16

  • 7/28/2019 Portugalglobal_n13 -AICEP

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    A AEP deixou de olhar para o umbigo e

    passou a olhar mais para as pequenas e

    mdias empresas; penso que hoje essa uma

    caracterstica tangvel e dierenciadora do

    nosso trabalho.

    Para alm desta misso, at fnal do ano temos previstasmais de duas dezenas de iniciativas no mbito daquele que o plano de internacionalizao da AEP mais ambicioso desempre. Vamos estar activos em mercados como Angola,Moambique, rica do Sul, Lbia, Argentina, ndia, China,Ucrnia, Arbia Saudita e Macau, assinalando os dez anos de

    transerncia da administrao portuguesa para a China.

    Por outro lado, e para apoiar as empresas a responder deorma efcaz a estes desafos e diversifcao de mercados,est a arrancar um programa da AEP que visa o redimensio-namento empresarial.

    Como defniria a importncia da AEP no contexto em-

    presarial nacional?

    Com os seus 160 anos, penso que a AEP tem sido umainstituio de reerncia no apoio e projeco das empresasportuguesas e de valorizao da nossa economia real.

    Como se tem visto nos ltimos meses, somos hoje umaAssociao verdadeiramente nacional, ao servio das em-presas e actor de desenvolvimento do tecido empresarialportugus. No Conselho Superior Associativo da AEP estorepresentadas 125 associaes regionais e sectoriais, o que signifcativo e nos tem permitido auscultar a acompanharde muito perto os problemas da economia real.

    Que balano pode azer do primeiro ano como

    presidente da AEP - Associao Empresarial de Portugal?

    Na dicil conjuntura que os nossos associados e a prpriaAEP atravessam, o apoio s empresas oi o trao essencialdeste primeiro ano de mandato. Em coerncia, optmos porno azer grandes estejos dos 160 anos da AEP, ocasio

    por ns aproveitada para prestar contas pela actividade de-senvolvida at agora, quer aos associados quer aos colabo-radores, e para dar a conhecer os principais projectos quetemos para o uturo.

    Apesar do nosso empenhamento e dolan que a nossa elei-o gerou internamente, os resultados do exerccio de 2008oram negativos. A conjuntura de difculdades em que aeconomia e o pas se encontram est na base da quedadas receitas, a que se juntou uma diminuio de undos eapoios pblicos e o agravamento do servio da dvida.

    Mesmo assim, conseguimos melhorar a situaofnanceira. A dvida da Associao maioritaria-mente de mdio e longo prazo e a autonomiafnanceira hoje da ordem dos 40 por cento, oque relativamente conortvel.

    Que aces, iniciativas ou eventos

    considera terem marcado a sua actuao

    ao longo deste perodo?

    A AEP deixou de olhar para o umbigo e passoua olhar mais para as pequenas e mdias empre-sas; penso que hoje essa uma caractersticatangvel e dierenciadora do nosso trabalho.

    Temos procurado ser um instrumento a-cilitador da internacionalizao das PMEportuguesas produtores de bens e serviostransaccionveis e um arol na procurae conquista de novos mercados para asnossas exportaes. Realizamos j esteano vrias aces misses empresa-riais e participao em eiras interna-cionais, nomeadamente em mercadosemergentes, onde detectmos oportu-nidades de negcio interessantes, na Ve-

    nezuela, Brasil, Polnia, Rssia, Emiradosrabes Unidos e Iro, por exemplo.

    A misso ao Iro, em concreto, teve um ca-riz marcadamente institucional e consegui-mos resultados muito promissores. Foramconnosco o Senhor Secretrio de Estado

    Fernando Serrasqueiro e representantes de18 empresas. Ficamos com as portas aber-tas e deixmos boa impresso de Portugal edos produtos portugueses. Contamos l vol-

    tar outra vez ainda este ano, agora para azer

    negcios e estreitar as relaes com as cmarasde comrcio e indstria de Teero e Isahan e as

    autoridades iranianas.

    ENTREVISTA

    Portugalglobal // Maio 09 // 17

    Tendo presente a actual conjuntura econmica, considera

    que a AEP dever ter uma actuao mais determinada no

    apoio s empresas suas associadas e, consequentemente,

    economia nacional? De que orma?

    Elabormos e propusemos ao Governo diversas medidas,permitindo-me destacar algumas que resultaram da nossainterveno directa, como o pagamento das dvidas do Es-tado s empresas e a reduo do pagamento especial porconta, embora a AEP tenha solicitado a sua eliminao.

    Das nossas diligncias resultaram ainda as linhas de crditoPME Investe e os apoios s empresas exportadoras no mbi-to dos seguros de crdito, bem como a recente intervenodo estado na tomada de posio de um operador nacionalnesta rea. Tambm pudemos colaborar na introduo dealteraes signifcativas, no mbito do Simplex, relativa-mente ao licenciamento industrial.

    Neste contexto, que tipo(s) de apoio(s) ou iniciativas

    considera que devem ser tomadas pela AEP para reorar

    a competitividade do tecido empresarial portugus?Prosseguir com o apoio internacionalizao, sem dvida.A AEP lanou, em Abril, o Programa Dimenso, visando

  • 7/28/2019 Portugalglobal_n13 -AICEP

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    ENTREVISTA

    // Maio 09 //Portugalglobal18

    contribuir para a criao de condies avorveis a movi-mentos de concentrao, uso e aquisio, de orma a pro-porcionar s empresas os ganhos de escala indispensveis sua internacionalizao.

    Sabemos que no estamos isolados nos nossos esoros.

    Por isso, procuramos colaborar com entidades, pblicas eprivadas, que prosseguem os mesmos objectivos.

    Na concretizao do Programa Dimenso, que envolve umoramento de cerca de um milho de euros, a AEP ir traba-lhar em parceria com o IAPMEI, e com o seu Programa Fin-trans, articulando as respectivas actuaes para racionalizarmeios e potenciar resultados.

    Tambm no apoio internacionalizao das empresas nosso objectivo articular iniciativas e colaborar activamentecom outras plataormas activas no terreno, como a AIP ea AICEP. Poderemos, deste modo, evitar a duplicao deesoros e partilhar recursos e competncias, para reorar aefccia e os resultados das aces levadas a cabo por todosos actores institucionais nesta rea.

    Em relao actuao do Governo neste domnio,

    considera que tm sido tomadas as medidas

    adequadas contra a crise? Quais as que destacaria?

    De modo geral, oram dados passos muito signifcativos nombito do Simplex e lanadas algumas medidas, como aslinhas de crdito PME Investe, as linhas de seguro de crditopara dentro da OCDE e o programa PME Consolida, que sopositivas. justo diz-lo.

    Mas continua a haver muito por azer. O uncionamentoda Justia, onde as reormas no tm produzido o eeito

    desejado, merece nota negativa. Na actual conjuntura, eraimportante que a cobrana de dvidas e outras matriascom implicaes na vida das empresas uncionassem comrapidez e efccia.

    O que, na sua opinio, poder ou dever ser eito,

    quer pelas Associaes empresariais quer pelasentidades ofciais, para apoiar as empresas nesta

    conjuntura? Nomeadamente, para combater o

    eventual encerramento de algumas empresas e

    consequente aumento do desemprego?

    Entre os pases da Unio Europeia de dimenso comparvel nossa, somos, a seguir Grcia, a economia onde o pesodas exportaes no PIB mais baixo. Mais grave, desde a nos-sa adeso ento CEE, a parcela da nossa produo que exportada aumentou uns meros 3,3 pontos percentuais (de31,3 por cento para 33,6 por cento). esta a nossa dimen-so, inelizmente, e o peso econmico proporcional. Somosuma pequena economia demasiadamente echada e que, aocontrrio de outros pases, no tem sido capaz de aproveitaras oportunidades que a integrao europeia e, em geral, a glo-balizao, nos abriram e nos abrem.

    Outro acto que nos deveria preocupar a

    todos a excessiva concentrao das nossas

    exportaes num nmero reduzido de

    empresas.

    Outro acto que nos deveria preocupar a todos a excessivaconcentrao das nossas exportaes num nmero reduzi-do de empresas. Em 2006, existiam em Portugal cerca de 28mil empresas exportadoras, num total de cerca de 350 mil,mas as 20 maiores representavam mais de 30 por cento dototal das nossas exportaes.

    Estes actos evidenciam o caminho que ainda temos depercorrer nessa rente decisiva que a internacionalizaodas empresas portuguesas, ou seja, sobretudo indispen-svel que um muito maior nmero de empresas passe aexportar regularmente.

    Ainda neste domnio, qual o relacionamento que

    a AEP mantm com o Governo, nomeadamente

    com o Ministrio da Economia e Inovao e seus

    organismos?

    Mantemos uma relao cordial, civilizada e de respeito m-tuo, mas de total independncia no que toca s decises.Apoiamos quando temos de apoiar e vamos continuar a cri-ticar, como at aqui, sempre que uma deciso do Governovenha a aectar as empresas e os empresrios.

    Sabemos o que queremos e qual o caminho certo para as

    empresas portuguesas. No pedimos nada; s pugnamos pe-los apoios certos e necessrios sustentabilidade das empre-sas e ao reoro da competitividade da economia nacional.

  • 7/28/2019 Portugalglobal_n13 -AICEP

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    ENTREVISTA

    Portugalglobal // Maio 09 // 19

    E temos encontrado no MEI (Ministrio da Economia e Ino-vao) um parceiro interessado e, sobretudo, efcaz e queps em prtica as medidas em que acordamos.

    Em seu entender, o que podem azer as empresas

    portuguesas para combater a crise? Pensa que

    isso passar pelo aumento das exportaes e

    pela diversifcao dos mercados de exportao?

    Pela sua internacionalizao? Pela qualifcao e

    especializao dos recursos humanos? Pelo aumento

    da incorporao de tecnologia nos produtos made

    in Portugal?

    No temos uma soluo mgica anti-crise. Acreditamos eomentamos nas empresas a sustentabilidade, a competiti-vidade e a ormao e qualifcao dos seus activos. Temosde incentivar a produo de bens e servios transaccion-

    veis de inegvel valor acrescentado, que incorporem maisqualidade e inovao, para que as respectivas marcas sejamreconhecidas internacionalmente.

    As exportaes para ora da Europa devem ser encaradasseriamente. Em 2008, as exportaes portuguesas paraAngola, Singapura, Brasil e Rssia tiveram crescimentos daordem dos 20 e 30 por cento, contribuindo para compen-

    sar, em parte, os decrscimos observados na maior partedos nossos mercados tradicionais. Se a base de crescimentodas nossas vendas para esses mercados emergentes osse jmais signifcativa, estaramos, decerto, numa situao mui-to mais conortvel.

    Claramente que o caminho a seguir a diversifcao, so-bretudo para mercados onde temos maiores acilidades depenetrao devido a laos histricos, lngua, proximida-de geogrfca ou cultural, que nos proporcionam vantagenscomparativas ace a outros concorrentes.

    Concretamente, estou a alar de mercados como os PALOP, oBrasil, a rica do Sul, os pases rabes (muito particularmenteo Magrebe, de Marrocos Lbia) e, volto a risar, o Iro.

  • 7/28/2019 Portugalglobal_n13 -AICEP

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    ENTREVISTA

    // Maio 09 //Portugalglobal20

    Em matria de incentivo ao made in Portugal, a AEPmantm ainda a iniciativa de promoo do consumo deprodutos nacionais, cujo estratgia e ambio evoluiro,passando a adoptar a assinatura Portugal, a nossa primei-ra escolha, depois de uma ase de lanamento, em que oapelo oi Compro o que nosso. Para esta nova campa-

    nha temos um oramento de 1,5 milhes de euros.

    Quais as principais aces que a AEP desenvolve neste

    domnio (exportao, internacionalizao, ormao

    de recursos humanos, etc.)? E quais os mercados

    externos em que aposta?

    Ainda com o mesmo objectivo de incrementar as nossasexportaes, a AEP assinou este ano dois protocolos: umcom a Feira Internacional de Luanda e outro com a ZAOExpocentre, gestora do maior centro de eiras e congressosda Rssia, em Moscovo, com vista organizao conjuntade eiras nestas duas cidades, atravs da Exponor.

    Ainda este ano, a parceria com a Feira Internacional de Lu-anda ter traduo prtica com a realizao dos dois pri-

    meiros certames, de mbito sectorial, estando j previstosmais cinco para 2010. Internacionalizando a actividade danossa Exponor, estamos tambm a apoiar a internacionali-zao das empresas portuguesas e a reorar a sua capaci-dade competitiva alm-ronteiras.

    Acreditamos e omentamos nas empresas

    a sustentabilidade, a competitividade e a

    ormao e qualifcao dos seus activos.

    No que respeita ormao de recursos humanos, a AEPtem cerca de 44 mil eectivos em ormao, 24 mil dosquais inscritos nas novas oportunidades.

    Que papel desempenham as eiras neste processo?

    As eiras constituem uma excelente plataorma para se con-

    cretizarem negcios. So um palco decisivo para as empre-sas mostrarem o que valem. Quer em produtos, quer emestratgia e inovao.

  • 7/28/2019 Portugalglobal_n13 -AICEP

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    ENTREVISTA

    Portugalglobal // Maio 09 // 21

    Com 65 anos, Jos Antnio Barros,

    engenheiro de ormao, assumiu

    com naturalidade, em 2008, o desa-fo de presidir aos destinos da AEP

    que representa um universo de mais

    de 2.300 associados. Nomeado em

    Conselho Geral desta associao com

    o apoio do anterior presidente, Lud-

    gero Marques, o dirigente marcou a

    internacionalizao como a aposta

    da AEP para o seu mandato.

    Conta com uma vasta experincia

    empresarial, onde se destaca a CINCA

    Companhia Industrial de Cermica,

    de que oi undador, administrador epresidente. Ocupou igualmente car-

    gos de responsabilidade em diversas

    empresas, sendo tambm de realar

    a sua ligao banca (BPI e BCI), a

    sociedades de investimento e ao ca-

    pital de risco. No mundo associativo,

    e alm da AEP, desempenhou vrias

    unes ao longo da sua carreira.

    Na rea da cultura, o seu nome est li-

    gado Fundao de Serralves, de que

    oi undador e administrador, Funda-

    o Ea de Queiroz e Associao dosAmigos do Coliseu do Porto, de que

    presidente executivo desde 1996.

    pf si

    A Exponor, participada da AEP nesta rea, um caso de su-cesso e internacionalmente reconhecida a sua capacidade,tendo o respectivo director-geral assento na direco da UFI, aorganizao internacional representativa desta indstria.

    Na sua opinio, quais as condies e os actores

    que julga serem indispensveis para que asempresas portuguesas sejam mais competitivas

    internacionalmente?

    Para serem competitivas internacionalmente, as nossas em-presas tero de conquistar maiores ndices de produtivida-de, que possibilitem, num contexto de moderao salarialcomo aquele que as difculdades actuais aconselham, re-duzir os custos laborais unitrios relativamente aos nossosconcorrentes e, assim, aumentar a competitividade e con-quistar melhores quotas de mercado. Numa palavra, terode produzir efcientemente.

    Mas, no basta produzir efcientemente; preciso venderefcazmente. Para isso, as empresas portuguesas tero dealargar as suas cadeias de valor e adquirir as competncias econhecimentos necessrios para conceberem de orma ino-vadora produtos desejados e reconhecidos pelos mercados.Isto , tm de ter uma estratgia de inovao e pesquisa

    permanentes, para disporem sempre de produtos adequa-dos aos gostos e necessidades dos consumidores.

    O valor perdido pelas empresas que se limitam a abricarbem produtos de alta qualidade, mas que so concebidose comercializados por empresas estrangeiras enorme. A

    reteno dessa parcela de valor passa por ormas mais exi-gentes de internacionalizao das nossas empresas, o queimplica um melhor conhecimento dos mercados, um acom-panhamento e uma presena mais consistentes e um maiorcontrolo dos canais de distribuio, at ao cliente fnal. Nonos podemos limitar a vender ao estrangeiro; temos de ven-der no estrangeiro!

    Para este ano, quais as perspectivas da AEP para as

    empresas nacionais perante a actual conjuntura?

    A conjuntura econmica adversa, mas perante esta criseencaro com relativo optimismo o aumento das exportaes.

    imprescindvel, para ultrapassarmos no s a presentecrise, mas, sobretudo, os graves problemas estruturais queaectam a economia portuguesa.

    A crise ser naturalmente resolvida. O desafo ser o ps-crise.

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    EMPRESAS

    // Maio 09 //Portugalgoba22

    A CIN er ibrica no mercao e tin-tas e ernizes com uma quota superiora 35 por cento no mercao naciona ee 9 por cento no mercao espano. Ooume e enas cegou, em 2008, aos

    216,9 mies e euros, teno apenasescio 2,3 por cento em reao a 2007.Um grane resutao ace quebra acen-

    CIN dEENdE SAdE COM INOvAES

    Um produto anti alrgico que est a contribuir para diminuir a intensidade e arequncia de crises asmticas e uma nova unidade de tratamento de emissesgasosas so as grandes inovaes da CIN na actualidade. Quase um sculo de vidadedicado ao abrico de tintas para mltiplas aplicaes, e que levou a empresa afgurar entre os maiores 50 abricantes mundiais.

    tuaa nos ois mercaos e tintas: o por-tugus esceu cerca e cinco por cento eo espano soreu uma quebra e 20 porcento. Em oposio, a CIN Angoa cres-ceu cerca e 30 por cento.

    Os responseis a empresa aam eexcelente resilincia do modelo de

    negcio em relao ao comportamen-

    to negativo do mercado e, perante aorte recesso a economia munia,apostam numa estratgia e gestoque privilegia o levantamento e a

    avaliao constantes de todos os cus-tos da cadeia de valor e no reforo e

    apoio aos parceiros de negcio, numa

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    EMPRESAS

    Portugalgoba // Maio 09 // 23

    CINCorporao Industrial

    do Norte, S.A.

    Estraa Naciona 13 (km 6)Apartao 10084471-909 MaiaTe.: +351 229 405 000

    [email protected]

    www.cin.pt

    altura em que as parcerias fazem ainda

    mais sentido.

    Actuamente, a CIN j etm 91 porcento o capita a socieae rancesaArtiin, cujo negcio est centrao no

    abrico e tinta anti-insectos e anti-ca-ros. um prouto inoaor, resistenteao esenoimento e quaquer tipoe ungos, capaz e ajuar a combatera asma e aguns probemas argicostpicos e certas pocas o ano. Paraam isso, o Artiin 3A o nico pro-uto em Portuga com a comerciaiza-o autorizaa pea direco Gera eSae e recomenao pea AssociaoPortuguesa e Asmticos.

    Tambm consieraa pioneira no o-

    mnio o tratamento e emisses gaso-sas. Acaba e inaugurar na brica CIN,a Maia, uma souo tecnoogicamenteinoaora ao ne a Pennsua Ibrica,estinaa a tratar os compostos org-nicos oteis (COv). A noa uniaepermite o cumprimento integra os a-ores imite e emisso os COv para aatmosera, impostos quer pea egisaoeuropeia, quer pea naciona.

    oi atras e parcerias que a CIN con-

    quistou uma posio ineje no mer-cao espano. depois a compra, em1994, a Barnices vaentine, uma ope-rao indispensvel para a conquista do

    mercado, s possvel atravs de uma

    marca j implantada, a CIN criou os de-cocenters. Estas ojas, prprias ou ran-cisaas, por too o territrio espano,earam ao reconecimento a marcaCIN, a reaes muito prximas com o

    o grupo CIN, a empresa tem segui-o uma estratgia e crescimento.Em 2000 aquiriu a NITIN, em 2005a Ibercoat, abricante e tintas em p,em 2006, a Proitesa, abricante e tin-tas e Tenerie, e, em 2007, reora aposio na itaiana tintas Bartoomeoe compra a iiso e acabamentosinustriais a Robbiaac.

    A CIN ona e uma as istrias esucesso mais antigas no seio a ins-tria portuguesa. oi unaa em 1917e a atitue inoaora oi sempre a suamarca. oi a primeira empresa e tin-tas a acabar com o secretismo as or-muaes, a azer amostras para testar

    nos cientes, a iniciar a internaciona-izao, a apostar em parcerias inter-nacionais e a ser cotaa em bosa. O

    Coormix, que oi criao no incio acaa e noenta, oi um noo con-ceito e comerciaizao e tintas e-coratias que consistia num sistemainormatizao e anao automticae cerca e 5.000 cores, marcanoum passo em rente consierao u-cra para o sucesso a empresa.

    A CIN lder ibrica nomercado de tintas e vernizes

    com uma quota superior a

    35 por cento no mercado

    nacional e de 9 por cento no

    mercado espanhol.

    ciente na e inerteram a tennciaominante e ento, em que os istri-buiores tinam too o poer negocia.

    dese 2000, e teno sempre em istao reoro as antagens competitias

    mailto:[email protected]://www.cin.pt/http://www.cin.pt/mailto:[email protected]
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    EMPRESAS

    // Maio 09 //Portugalgoba24

    Em poaco Bieronka tem um uposignicao. Quer izer joanina e tambm o nome escoio peo grupoJernimo Martins para a sua caeia eojas e bens aimentares espaaas

    por toa a Ponia. Est para os consu-miores poacos como os supermerca-os Pingo doce para os portugueses. Aprimeira er estacaa no mercaopoaco e retao aimentar. O Pingodoce surge no ugar cimeiro os super-mercaos portugueses.

    O grupo Jernimo Martins um gi-gante portugus no negcio o reta-o aimentar. Em 2008, registou umaacturao e 6,9 mi mies e euros

    e emprega cerca e 53.500 trabaa-ores. O negcio na Ponia, 13 anosepois o seu comeo, response

    Grupo JerNImo martINs

    dOMINA RETAlhO

    Um descendente directo de uma pequena mercearia no Chiado tornou-se um grandenome da distribuio europeia. As marcas Pingo Doce e Biedronka lideram nosmercados portugus e polaco e so a ace mais visvel de uma estratgia empresarialde grande sucesso.

    por 51 por cento aquee aor e tam-bm representa cerca e metae a-quea ora e trabao. Ningum iriaque na gnese este negcio e gran-e sucesso estee a compra rias

    ezenas e anos e uma mercearia noCiao pea amia Soares os Santos.

    da nasceu, no incio a caa e oi-tenta, a aposta no negcio a istribui-o aimentar. O ponto e iragem oi acriao e uma empresa e supermer-caos e a reaizao e umajoint-ven-ture com um grane retaista bega eone nasceram os supermercaos Pin-go doce. Em meaos a caa e no-enta, a Jernimo Martins aana para

    a internacionaizao o moeo e ne-gcio e o mercao poaco surge, eseo incio, como a grane prioriae.

    A presena neste grane mercao o es-te europeu constitui um eixo estratgicoita para o grupo. As primeiras ojas aBieronka surgiram ai em 1995 e, trsanos mais tare, o grupo Jernimo Mar-

    tins tornou-se o nico proprietrio acaeia que contaa ento com 243 o-jas. hoje, est presente em cerca e 500ciaes e ias, conta com 1.359 ojas, a grane istncia a maior caeia eretao aimentar no pas, reconeciopor cerca e 95 por cento os poacose mais e metae a popuao con-sumiora abitua os seus proutos.Refexo o reconecimento a presenae ois mies e cientes por ia nasojas Bieronka. Os nmeros esto cacu-

    aos e o segreo corresponer sempres expectatias os consumiores que,assegura onte a empresa, sabem que

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    EMPRESAS

    Portugalgoba // Maio 09 // 25

    Grupo JernimoMartins

    Rua Tierno Gaan, Torre 3, 91070-274 lisboaTe: +351 213 818 400

    [email protected]

    www.jeronimomartins.pt

    cumprimos a misso de disponibilizar,

    todos os dias, produtos alimentares cui-

    dadosamente seleccionados de elevada

    qualidade e a baixo custo.

    Na istribuio aimentar em Portuga, o

    grupo opera com as marcas Pingo doce(supermercaos), eira Noa (ipermerca-os) e Receio (cash & carrye pataor-mas e food service), seno er esta-cao no segmento os supermercaos.Tem 340 uniaes Pingo doce e norte asu o pas, reorganizaas em 2008 coma integrao e toas as ojas at 2.500metros quaraos sob a insgnia Pingodoce e a manuteno as granes super-cies sob a insgnia eira Noa.

    S no timo ano, o grupo aquiriu 77

    ojas em Portuga e 205 ojas na Ponia,o que representou um grane reoro asmarcas Pingo doce e Bieronka. iguraentre os 250 maiores retaistas muniais

    na 106 posio, est entre as 300 empre-sas gobais e mia imenso que apre-sentam um per e eeao crescimento,seguno a Stanar & Poor, est entre asseis empresas o PSI-20 que cumprem

    mais e 85 por cento as recomenaesa CMvM e iu ser-e atribuo o pr-mio para o meor reatrio e contas e2007 pea deoitte, dirio Econmico eSemanrio Econmico.

    Poe aer uma noa aragem no mo-eo e ensino em Portuga. Peo me-

    nos, essa a aposta os responseisa Nautius, ao criarem o conceito eescoa interactia. Com a Uni Net umamesa interactia com computaor inte-grao toos os aunos e proessorespoem eixar e ao os caernos e osmanuais escoares. A ieia criar umaescoa mais inteigente e inoaora, in-tegrano as tecnoogias e inormaoe comunicao e orma a potenciar

    NautIlus RENOvA

    MOdElO dE ENSINOFoi h dez anos que a Nautilus mudou de vida e apostouna criao de solues inovadoras com incorporaotecnolgica. Uma revoluo no tradicional abrico demobilirio escolar que pode contribuir para alterar oparadigma do ensino em Portugal.

    o trabao peaggico. Com apenasuma pen drive no boso, o estuante

    poe transportar toos os conteosnecessrios para estuar. O sistemano excui ningum e permite aina aigao Internet e um auno oente,em casa ou no ospita.

    Em 1999, a Nautius estuou o merca-o e abanonou o abrico e mobii-rio traiciona. Seguno a empresa, agrane oportuniae estaa numa ra-

    mailto:[email protected]://www.jeronimomartins.pt/http://www.jeronimomartins.pt/mailto:[email protected]
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    EMPRESAS

    // Maio 09 //Portugalgoba26

    ca oerta concorrente e no panorama

    gera o mercao, saturao por pro-

    utos j utrapassaos. O oume e

    negcios tem crescio ao ritmo e 30

    por cento ao ano, ese 2003, quano

    se iniciaram os granes inestimentos

    para a prouo e materia com incor-

    porao tecnogica e estima-se, para

    2009, que utrapasse os 12 mies e

    euros. A Uni Net exportaa para Es-

    pana e Reino Unio e recebeu ois

    anos, na Sua, o Woriac Awar,o maior gaaro munia para a inoa-

    o no omnio a eucao.

    Outra grane inoao a empresa parao ensino oi o Netboar, uma estaointeractia que incorpora um quaro in-teractio, um projector e curta istnciae um computaor, com uma estruturame que permite reguar a atura parauma criana ou auto e transportar a-cimente e ugar. dese Maio e 2007,no reconecimento a introuo e no-as tecnoogias num sector essencia, aNautius passou a integrar a ree e PMEinoaoras a COTEC.

    Mas no apenas no omnio aeucao one preence toa a

    oerta e mobiirio escoar, ese opr-escoar at ao uniersitrio quea empresa esgota as suas competn-cias. ornece tambm bibiotecas,auitrios, igrejas e museus. icoucomo uma reerncia o ornecimen-

    Nautilus

    Rua Senora a lirao, 12504424-909 GonomarTe.: +351 224 507 420

    [email protected]

    www.nautilus.pt

    A Uni Net exportada para

    Espanha e Reino Unido e

    recebeu h dois anos, na

    Sua, o Worlddidac Award,

    o maior galardo mundial

    para a inovao no domnio

    da educao.

    to e a instaao o mobiirio anoa igreja a Santssima Trinaeem tima, o auitrio e direitoa Uniersiae Catica o Porto eas 6.000 Estaes Interactias Net-boar para as escoas bsicas o 2 e3 cico e secunrias um pouco portoo o pas.

    Para tanto, a Nautius conta com oisgranes ectores estratgicos no seuesenoimento: a inoao e a qua-

    iae. Para am e cumprir toos osrequisitos e certicao, a empresaesora-se por apresentar no mercaoe mobiirio escoar, se posse toosos anos, noas soues, e que a UniNet e a Netboar so o exempo m-ximo, embora a Ergos, uma ina emesas e caeiras em poipropieno,tambm tena acanao um granesucesso e enas.

    A empresa tem oares e estratgiasierentes para os seus ois granesmercaos e exportao. Enquan-to no Reino Unio a estratgia agrane istribuio, em Espana, asenas oram entregues a uma reee agentes.

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    http://www.bes.pt/?labelid=hcEmpresashttp://www.bes.pt/?labelid=hcEmpresas
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    MERCADO

    // Maio 09 //Pugglobal28

    cabo verde

    Mc p um gcuu e uc, que pemeze ecee ppu, e pe emg em gec, C Vee pveu veme ez,mmee p empe pugue, p ume u epe p mec UE e cegu ve ececme ve.C Vee peece gup e pe e emee ee u ecm p ec ev,

    memee um, em cu vee m eu cecme e epee que mee empeg p.

    morabeza e oportunidades>Por joo PEdro PErEira, rEPrEsEntantE da aiCEP EM Cabo VErdE

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    MERCADO

    Pugglobal // Maio 09 // 29

    C Vee, pe peque me

    ecm, um pce

    mpe e Pug

    em em cmec

    e equ e

    epe.

    Cabo Verde caracterizado pela estabi-lidade social, poltica e econmica quese conjuga com um bom ambiente denegcios, dimenso do pas, e com assingularidades de um arquiplago.

    Nos ltimos cinco anos, atingiu umataxa mdia de crescimento superior a 6por cento e passou a integrar o Grupode Pases de Desenvolvimento Mdio,segundo a classicao adoptada peloBanco Mundial. A integrao na OMC,em 2008, oi importante e vai resultarnuma diminuio das taxas alandeg-rias a partir de 2011.

    Em Cabo Verde o PIB por habitante odobro da mdia do Continente Arica-

    no. Se tivermos em conta a ausncia derecursos naturais relevantes, estes da-dos atestam as opes consistentes dasautoridades cabo-verdianas. Ao eectu-armos uma comparao com os PALOP,em termos de PIB por habitante, CaboVerde, est numa posio de lideranae s Angola se aproxima.

    O programa de governo cabo-verdianotinha como objectivo de crescimentoeconmico, para o perodo de 2006 a2011, taxas na ordem dos dois dgitos.Porm, a crise mundial e o abrandamen-to econmico podero aectar o sectorexterno da economia cabo-verdiana,tendo em conta a importncia das re-messas dos emigrantes, das receitas doturismo e da ajuda externa para o equi-lbrio da balana de pagamentos.

    Cabo Verde, apesar da pequena di-menso da economia, um parceiroimportante de Portugal em termos co-merciais e enquanto destino das nossas

    exportaes. Quanto ao investimento,os 250 milhes de euros investidos porPortugal, nos ltimos 15 anos, naqueleterritrio colocam Cabo Verde como 30destino do nosso IDPE.

    No territrio, a AICEP tem eito um es-oro para identicar mais oportuni-dades para as empresas portuguesas.Desde nais de Fevereiro, divulgmos 18concursos pblicos, com bons resultadospara as empresas portuguesas em reas

    to dspares como a prestao de servi-os de consultoria tcnica especializadananceira ou projectos de construo.

    No apoio de proximidade que oerece-mos s empresas e que tem no Serviode Apoio Empresa o seu marco em-blemtico, temos resultados positivos

    e pelos laos histricos, mas tambmpelas semelhanas em termos do orde-namento jurdico, pelo sucesso da pol-tica de cooperao e pela orma comoos produtos e servios portugueses sonormalmente preeridos.

    O empresrio portugus deve abordareste mercado ciente de que vai encon-trar um ritmo dierente do portugus e natural que algumas questes demoremmais tempo a resolver. Porm, este aspec-to pode ser equilibrado pela acilidade deacesso aos responsveis institucionais.

    As empresas portuguesas beneciamtambm da presena da banca nacio-nal, atravs do Banco Comercial do

    Atlntico e do Banco Interatlntico(ambos da CGD); do Banco Cabo-Ver-diano de Negcios (BANIF); e do BancoEsprito Santo de Cabo Verde (BES).

    Para alm das oportunidades na readas inra-estruturas (estradas, portos,aeroportos, produo e distribuio deenergia, redes de gua e saneamento,

    com a concretizao de negcios, tan-to nas visitas empresariais que temos

    apoiado, como no apoio directo quedamos no mercado.

    Oportunidades para asempresas portuguesasCabo Verde um mercado pequenomas interessante para as empresasportuguesas. Pela proximidade cultural

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    MERCADO

    // Maio 09 //Pugglobal30

    hospitais, escolas, universidade, edi-cios pblicos, transportes terrestrese martimos, pescas) podemos aindaidenticar oportunidades nas mais di-versas reas das consultorias especiali-zadas e nos sectores em que Portugal

    j lder de mercado, como os bens ali-mentares, bebidas, materiais de cons-truo, cermica domstica e vidro,txteis, mquinas e aparelhos elctricose mquinas e aparelhos mecnicos.

    Consideramos sectores privilegiadosde negcio as pescas e transormaoconserveira, os transportes inter-ilhas,os servios (turismo e imobilirio, -nanceiros, marketing e publicidade),turismo (hotelaria e gole) e a distri-

    buio alimentar.

    Relevantes so as privatizaes em cur-so e em perspectiva da Cabenave (es-taleiros navais), Emproac (importaoe distribuio de produtos armacuti-cos), TACV (transportes areos) e Ena-por (gesto dos portos).

    Visita ocial comresultados positivosA recente visita do Primeiro-ministroportugus a Cabo Verde teve um im-portante signicado, quer pela dimen-so da comitiva quer pelos resultadosobtidos. Do ponto de vista da AICEP,h a destacar a criao do Servio deApoio Empresa na Representao daCidade da Praia, uma nova unciona-lidade para apoiar as empresas portu-guesas no mercado.

    No mbito desta visita ocial, e entre osacordos assinados, merecem destaque o

    Protocolo alargado de cooperao entrea AICEP, o Gabinete do Plano Tecnolgi-co e a ADEI (Agncia de Desenvolvimen-to Empresarial e Inovao de Cabo Ver-de) para o estabelecimento de relaesinstitucionais de cooperao e omentode parcerias empresariais; o memorandode entendimento entre o Ministrio dasFinanas e da Administrao Pblica dePortugal e o Ministrio das Finanas e daAdministrao Pblica de Cabo Verde, re-lativo ampliao da linha de crdito de

    100 milhes de euros para 200 milhesde euros para permitir o nanciamen-to de novos projectos e inra-estruturas

    e m p r c v, p p

    a m 100 m

    J s m pm-M J M n p cm M

    RicardoOliveira-GPM

    RicardoOliveira-GPM

    Ricardo

    Oliveira-GPM

  • 7/28/2019 Portugalglobal_n13 -AICEP

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    MERCADO

    Pugglobal // Maio 09 // 31

    o empe pugu

    eve ee mec

    cee e que v ecum m eee

    pugu e u que

    gum quee emem

    m emp eve.

    Pm, ee pec pe e

    equ pe ce

    e ce epve

    uc.

    Pontos ortes Pontos racos

    Lngua e histria comuns.

    Anidade cultural.

    Preferncia do consumidor por

    produtos portugueses. Acesso fcil aos responsveis

    institucionais. Melhor conhecimento do mercado

    do que a concorrncia.

    Recursos humanos com pouca

    preparao tcnico-prossional. Lentido de processos.

    Burocracia. Baixos ndices de produtividade.

    Excesso de conana dos

    empresrios portugueses ealgum acilitismo pelo melhorconhecimento do mercado do que aconcorrncia.

    Oportunidades Ameaas

    Quota de mercado bastante elevada.

    Facilidade de penetrao dos

    produtos. Procura do consumidor por maior

    qualidade nos produtos e servios. Crescimento da populao e

    consequente aumento na procura. Necessidade de desenvolvimento e

    de inra-estruturas.

    Crescimento da quota de mercado

    de pases concorrentes. Taxas alfandegrias elevadas para a

    importao de produtos. Diminuio das remessas dos

    emigrantes e consequentediminuio do poder de compra.

    Aumento da oferta de produtos/

    servios e da presena de empresasde pases terceiros.

    Aumento da exigncia dos pases

    doadores, para que os concursospblicos de programas por sinanciados sejam avorveis sempresas dos seus pases.

    ANLISE SWOT DO MERCADO

    cep Pug Gem C Vee

    Caixa Postal 215

    Encosta da Achada de Santo Antnio

    Face ao Palcio do Governo Ch dAreia

    Praia Santiago

    Cabo Verde

    Tel: +238 262 14 74

    Fax: +238 262 14 [email protected]

    porturias; e a adenda ao contrato de

    emprstimo celebrado entre Cabo Verde

    e Portugal de 40 milhes de euros para

    o montante mximo de 100 milhes de

    euros no sentido de nanciar novos pro-

    jectos de inra-estruturas rodovirias.

    Na rea das energias renovveis e am-

    biente de salientar o memorando de

    entendimento entre o Ministrio dasFinanas e da Administrao Pblica

    portugus e o Ministrio das Finanas e

    da Administrao Pblica de Cabo Ver-

    de relativo criao da linha de crdito

    de 100 milhes de euros destinada a

    projectos nestes domnios.

    Verde (DGPE) e a empresa portuguesaRESUL para o ornecimento de con-tadores de energia; o acordo entre aSOFID Sociedade Financeira para oDesenvolvimento SA, o BCA - BancoComercial do Atlntico e a Caixa Ge-ral de Depsitos, no montante de 5milhes de euros para apoio inter-nacionalizao das empresas portu-guesas e promoo de projectos pro-dutivos em Cabo Verde; o acordo en-

    tre a SOFID, o BES e o BESCV - Sucur-sal do Banco Esprito Santo em CaboVerde (com o mesmo objectivo e valordo anterior); o acordo entre BI - BancoInteratlntico e a CGD, (com o mes-mo valor e objectivo do anterior); e oacordo entre a Portugal Telecom e aCVTelecom para a instalao do CaboMartimo de Telecomunicaes.

    O balano desta visita ocial oi extre-mamente positivo, ez aumentar o in-

    teresse dos empresrios neste mercadoe o nmero de solicitaes recebidas nanossa representao.

    A nvel empresarial h a reerir o con-trato tripartido entre a ELECTRA, a Di-

    reco Geral de Patrimnio de Cabo

    Em nvem eem Fe ie-c e C Vee em s. Vce-e. Ee ceme u, e uezcmec, ge empe e - ece e cve. n e 2008 Fe ezu-e Ce P (sg), ee 19 e 23 e

    nvem, e euu 124 empe e4 pe: Pug (53), C Vee(30), b (30) e C (11).

    F i c v

    RicardoOliveira-GPM

    mailto:[email protected]:[email protected]
  • 7/28/2019 Portugalglobal_n13 -AICEP

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    MERCADO

    // Maio 09 //Pugglobal32

    PORTUGAL CABO VERDEexportaes cresceMde ForMa constante

    C Vee, ep eupeu, um cee e Pug. ocupu,

    m e e m cee, um ug ee pcp e epe ecmu e, ce m e cecme u peque ecm, mpe-e cm um pce e c vez m em c.

    Cabo Verde , ora do espao da UnioEuropeia, um parceiro comercial dePortugal com algum relevo. Economiade pequena dimenso, representou,em 2008, 0,7 por cento das nossas ex-portaes totais, embora, no que se re-ere origem das nossas importaes,

    a sua posio seja ainda mais modesta.Na hora que passa, e quando se pensaque o pior j passou a economia

    cresce e o Banco Mundial premiouCabo Verde com a sada do lote dospases de mais baixo rendimento aaposta o desenvolvimento.

    Em 2008, Cabo Verde oi o 18 prin-cipal cliente de Portugal, posio que

    refecte o perodo de 2003 a 2007, noqual a sua oscilao no ranking dosclientes de Portugal se manteve sempre

    entre as 18 e a 21 posies, sendo derealar que ora de espao Comunit-rio, se tenha encontrado quase sempreno grupo dos oito primeiros.

    As trocas comerciais bilaterais tm vindoa crescer ao longo dos anos mais recen-

    tes, graas ao aumento constante dasexportaes portuguesas para o mercadocabo-verdiano, j que as vendas de Cabo

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    MERCADO

    Pugglobal // Maio 09 // 33

    EVOLUO DA BALANA COMERCIAL BILATERAL

    2004 2005 2006 2007 2008 v.

    Exportaes 139,6 148,8 189,7 228,0 259,1 17,0%

    Importaes 10,8 7,5 7,1 7,3 9,0 -2,6%

    Saldo 128,8 141,3 182,6 220,7 250,1 -

    Coe. Cobertura (%) 1 289 1 978 2 664 3 135 2 890 -

    F: ine - i n e u: M en: () M m m 2004-2008 v m

    Verde a Portugal tm tido um compor-tamento irregular e com tendncia parao decrscimo. Deste modo, a balanacomercial bilateral, tradicionalmente de-sequilibrada, tem apresentado saldos po-sitivos crescentes a avor do nosso pas.

    No quadro das nossas exportaes, ogrupo das mquinas e aparelhos surge cabea com mais de 20 por cento dototal exportado para Cabo Verde. Re-ra-se que at 2007, ano em que repre-sentou mais de 24 por cento do total,o peso do grupo mquinas e aparelhostinha vindo a reorar-se, mas os re-sultados de 2008 mostram uma perdade quota, em benecio sobretudo dosgrupos constitudos pelos minerais eminrios e os metais comuns.

    Os dados do ano passado mostram ain-da uma signicativa aproximao dostrs grupos de produtos que se seguems mquinas e aparelhos na lista dasprincipais exportaes para Cabo Ver-de, ou seja, produtos alimentares quecontinuam na segunda posio, mine-rais e metais comuns, todos eles comquotas volta dos 12 por cento.

    Quanto s importaes portuguesas de

    Cabo Verde, as primeiras posies tmsido ocupadas pelo calado e pelo ves-turio (34,4 por cento e 22,2 por centodo total, respectivamente), produtosem grande parte abricados pelas em-presas portuguesas instaladas em CaboVerde, ao abrigo do regime das Empre-sas Francas. Destaque para a evoluodivergente, durante o ano de 2008,com o calado a aumentar, de ormasignicativa, os seus valores, e o vestu-rio a registar uma quebra acentuada.

    Para alm do calado e do vesturio, asoutras importaes que podem consi-derar-se regulares ao longo do tempo,

    reduzem-se aos produtos agrcolas e ali-mentares, cujos valores cam, contudo,muito aqum dos registados para os doisprimeiros grupos. Embora ocupando a3 posio em 2008 e o 4 lugar nos doisanos anteriores, o grupo das mquinas

    e aparelhos no traduzir, porm, quais-quer fuxos regulares de exportao deprodutos cabo-verdianos, corresponden-do a outros tipos de operaes, relacio-nadas sobretudo com a movimentaode mquinas e equipamentos do sectorda construo ou no quadro de opera-es de desinvestimento.

    tante como mercado receptor e assumeum papel muito secundrio enquantoemissor de turistas para Portugal.

    InvestimentoAs relaes de investimento entre Por-

    tugal e Cabo Verde situam-se em nveisrelativamente modestos, apesar do pesoque o nosso pas tem no total de investi-mento estrangeiro em Cabo Verde. Estepas representou no mais de 0,12 porcento dos investimentos de empresasportuguesas no exterior em 2008, o quecorrespondeu 28 posio de pas re-ceptor de IDPE, a nvel mundial. Comoinvestidor em Portugal, a sua posio ainda mais irrelevante: 63 lugar entre ospases emissores de IDE, em 2008.

    Apesar de no perodo posterior ao ciclode privatizaes em Cabo Verde, entre2003 e 2008, muitas empresas portu-guesas terem investido no pas (Portu-gal Telecom, Petrogal, CGD, EDP, Mon-tepio Geral ou guas de Portugal), oinvestimento portugus evoluiu semprede orma muito irregular e, em 2007e 2008, aconteceram mesmo investi-mentos lquidos negativos. Para estasituao concorreram as operaes dedesinvestimento eectuadas pelo agru-

    pamento EDP/ADP na empresa cabo-verdiana de electricidade e gua Electrae outras, no sector nanceiro.

    Mesmo assim, com a instalao de uni-dades industriais e com a privatizaoactiva no processo de privatizaes, Por-tugal ocupa um lugar cimeiro entre os in-vestidores estrangeiros em Cabo Verde,estimando-se em cerca de 250 milhesde euros o total investido nos ltimos 15anos. Quase todos os sectores da eco-

    nomia cabo-verdiana oram abrangidos,mas o destaque vai para as comunica-es, banca e seguros, turismo e hotela-ria, energia, comrcio e construo.

    Em 2008, C Vee

    18 pcp cee

    e Pug, p queeece pe e 2003

    2007, qu u c

    kg cee e

    Pug e meve empe

    ee 18 e 21 pe,

    e e e que e

    ep Cmu, e eh

    ec que empe

    gup pme.

    Quanto aos servios, e ao contrrio doque sucede com a sua balana globalneste sector, Cabo Verde apresenta comPortugal um saldo ortemente negati-vo. , contudo, um desequilbrio muitomenos signicativo do que aquele quese verica no comrcio de mercadorias,no s em termos da dimenso dossaldos, mas tambm no que se reeres respectivas taxas de cobertura dasimportaes pelas exportaes.

    Na rea do turismo, a situao com-pletamente dierente. Neste sector,Cabo Verde ocupa uma posio impor-

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    // Maio 09 //Pugglobal34

    Cabo Verde hoje um caso raro de suces-so, se no nico, entre os Pases em De-senvolvimento e, sobretudo, em rica. uma democracia jovem mas slida. umEstado de Direito Democrtico, uma re-erncia em matria de Boa Governao,de bom uncionamento das Instituies,de respeito pela separao de poderes e

    pela independncia dos tribunais. umpas que deende e proclama os valoreshumansticos e no qual so respeitadosos Direitos Humanos. um pas que gozade estabilidade poltica e que vive em paz,sem confitos interiores ou exteriores.

    , sobretudo, um pas com um notveldesempenho econmico, merc de umaboa governao reconhecida e validadapela Comunidade Internacional. Mais im-portante do que as elevadas taxas de cres-cimento da economia nos ltimos anos (6por cento em 2008), cabe essencialmentesalientar a adopo consistente de pol-ticas macroeconmicas ecazes e ss. Acoerncia e a perseverana constituem aslinhas mestras de uma estratgia que per-mitiu a Cabo Verde controlar as nanaspblicas, denir reas de investimentoprioritrio e obter a estabilidade cambialque potenciou as suas possibilidades decrescimento. De acto, o Acordo de Coo-perao Cambial com Portugal, cujos dezanos oram no ano passado celebrados,

    ao mesmo tempo que pressups granderigor na gesto pblica, abriu as portas aoinvestimento estrangeiro e ao crescimen-to econmico sustentvel do pas.

    As etapas da evoluo recente de CaboVerde so produto do reconhecimentointernacional do seu desempenho e po-tenciadoras da continuao de uma tra-jectria de sucesso: a celebrao do re-erido Acordo de Cooperao Cambial,a graduao de Pas Menos Avanado

    (PMA) a Pas de Rendimento Mdio(PRM), a adeso Organizao Mundialdo Comrcio e a aproximao Unio

    destino natural

    das pMe portuguesas>Por Graa andrEsEn GUiMarEs, EMbaixadora dE PortUGal EM Cabo VErdE

    bem patente na intensidade do dilogo

    poltico desenvolvido, nos resultadosalcanados nas mais diversas reas danossa cooperao bilateral, na pre-sena de uma expressiva comunidadecabo-verdiana em Portugal e na nossapertena comum ao espao lusono.

    No quadro das relaes econmicas,Portugal est presente nos principaissectores estratgicos da actividadeeconmica de Cabo Verde: nanceiro,combustveis, telecomunicaes e inra-

    estruturas; constitui, simultaneamente,principal origem das importaes e des-tino das exportaes cabo-verdianas.

    A recente visita ocial do Senhor Primeiro-Ministro a Cabo Verde armou-se comoum marco no nosso relacionamento,elevando-o a um patamar superior que,para alm das ormas de cooperaotradicionais, abriu o caminho para umaverdadeira parceria estratgica orientadapara a modernidade, designadamente

    nas reas das Tecnologias de Inormaoe Comunicao, Energias Renovveis eEnsino Superior.

    Cabo Verde perla-se como um merca-do de oportunidades para as empresasportuguesas. Ao ambiente macroeco-nmico avorvel a negcios e ao inves-timento, acrescem as bvias vantagensdecorrentes de uma lngua comum, deum meio acolhedor e de um contextocultural e enquadramento jurdico -ceis de apreender.

    At pela sua dimenso, Cabo Verdeconstitui um destino natural e inte-ressante para as nossas PME, para aconcretizao da sua estratgia de in-ternacionalizao e tambm para a suaprojeco noutros mercados, designa-damente na rica Ocidental.

    As estratgias de penetrao no mercadodevero, contudo, estar atentas aos nveisde saturao dos dierentes sectores e

    reas de actividade, devero acompanharas necessidades estruturais do pas e asprioridades denidas pelo governo.

    Numa perspectiva a longo prazo, o ob-jectivo estratgico do governo de azerde Cabo Verde uma plataorma de bense servios entre a Europa, a rica e asAmricas vir a abrir possibilidades re-novadas para as empresas portuguesas.

    Em breves palavras, Cabo Verde um

    pas dinmico que vale a pena visitar,com o qual vale a pena trabalhar e emque vale a pena investir.

    Europeia, expressa na Parceria Especial ena Parceria para a Mobilidade.

    As relaes com Portugal so excelen-tes, diria exemplares, e desenvolvem-seno contexto de uma cooperao ma-dura e mutuamente vantajosa. A ex-celncia do nosso relacionamento est

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    proa IMPE BOAS MARCAS

    a epee, em g ec, e mc pugue e peg c ev P em C Vee. o pme ge mec e um empe muvcc p cmc cm pe c e epe pugue.

    Em Cabo Verde, os negcios da Proavo de vento em popa. O trocadilho cil e pouco imaginativo. Porm, ape-tece us-lo para ilustrar a implantaoda empresa em todas as ilhas do ar-

    A receita para o sucesso simples. Trsescritrios abertos, h dez anos, nasilhas de Santiago, S. Vicente e Sal, umaequipa de comerciais especializados emazer o acompanhamento das marcas

    de materiais e relaes muito prxi-mas com os grandes clientes.

    Desta orma, chegaram a Cabo Verdemarcas como a cerveja Sagres, a guado Luso, a Cerealis, a Lactogal, a Sogra-pe, a Sovena, a Primor, a Frutas Ribeiro

    e muitas outras. O estratega da implan-tao em Cabo Verde oi Alberto Pinho,administrador, que tem como grandepreocupao nestas ilhas a qualidadedo servio e a capacidade de oerecer os

    melhores produtos ao melhor preo pos-

    svel, tendo em conta, as especifcidades

    do consumidor cabo-verdiano.

    Outro dos segredos da Proa tambma resposta em tempo recorde s neces-sidades locais, uma das grandes vanta-gens, segundo Alberto Pinho, de es-tarmos no terreno a tempo inteiro. Aempresa alia tambm o conhecimentodo terreno experincia adquirida e constante troca de know-howcom osdiversos parceiros, sendo por isso, ac-tualmente, um grande especialista nalogstica de contentores mistos.

    Centrada nos ramos alimentar e be-bidas e da higiene e limpeza, a Proapretende no uturo prximo alargar aactividade a outras reas. E pretende

    tambm traar nos mercados ango-lano, guineense e so-tomense, umalinha de continuidade dos bons resulta-dos atingidos com Cabo Verde.

    Pscee e Cmciec, sa

    Av. Aonso Henriques, 1462 3 - Sala 9- Edicio OlympusTel.: +351 229 829 7194450-013 Matosinhos

    [email protected]

    www.proa.eu

    quiplago. Durante o ano de 2008 o

    volume de negcios chegou aos oitomilhes de euros e a tendncia deaumento para os prximos anos.

    azendo-as chegar a todas as ilhas e em

    realizarem aces nos pontos de venda campanhas publicitrias, concursos,organizao de eventos, distribuio

    mailto:[email protected]://www.proa.eu/http://www.proa.eu/mailto:[email protected]
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    MERCADO

    // Maio 09 //Pugglobal36

    Muitas expectativas e uma boa dosede optimismo marcam o aparecimen-to da AS Parts Cabo Verde. Especiali-zada no ramo de negcio do accion