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PREFEITURA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EMEB PROF.ª RITA CALDAS CASTRILLON PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO EMEB PROF.ª RITA CALDAS CASTRILLON Cuiabá - 2019

PPP RITA CALDAS CASTRILLON 2019 - Mato Grosso

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PREFEITURA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

EMEB PROF.ª RITA CALDAS CASTRILLON

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

EMEB PROF.ª RITA CALDAS CASTRILLON

Cuiabá - 2019

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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SUMÁRIO

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO........................................................................................... 06

2 DADOS DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA.............................. 06

2.1 Especificação do atendimento............................................................................................ 06

2.2 Recursos humanos.............................................................................................................. 08

2.2.1 Equipe Gestora.................................................................................................................08

2.2.2 Professores.......................................................................................................................09

2.2.3 Profissionais técnicos.......................................................................................................11

2.3 Condições materiais e recursos pedagógicos......................................................................13

2.4 Estratégias de acolhimento aos estudantes na escola e atendimento a comunidade...............................................................................................................................13

2.4.1 Acolhida aos Estudantes..................................................................................................13

2.4.2 Acolhida à Comunidade...................................................................................................14

2.5 Procedimentos utilizados na entrada e saída dos estudantes, alimentação e higiene.......................................................................................................................................14

2.5.1 Entrada e Saída.................................................................................................................14

2.5.2 Alimentação e Higienização............................................................................................15

3 HISTÓRICO DA ESCOLA E PERFIL SOCIAL DA CLIENTELA....................................15

3.1 Perfil da escola....................................................................................................................15

3.2 Informações sobre a patrona...............................................................................................17

3.3 Contexto social da comunidade..........................................................................................18

3.4 Perfil socioeconômico da comunidade escolar...................................................................19

4 MISSÃO E PERSPECTIVA..................................................................................................20

4.1 Missão.................................................................................................................................20

4.2 Objetivos de cada etapa e modalidade de ensino................................................................20

4.2.1 Objetivo do Ensino Fundamental.....................................................................................20

4.2.2 Objetivo da Educação Especial........................................................................................20

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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4.3 Concepções de educação, ensino, currículo e avaliação.....................................................20

4.3.1 Concepção de Educação...................................................................................................20

4.3.2 Concepção de Ensino.......................................................................................................21

4.3.3 Concepção de Currículo...................................................................................................21

4.3.4 Concepção de Educação Integral.....................................................................................22

4.3.5 Concepção de Educação Inclusiva...................................................................................22

4.3.6 Concepção de Avaliação..................................................................................................22

4.3.7 Proposta de Mudanças Almejada a Realizar....................................................................23

5 ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO E IMPLEMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES..........24

5.1 Organização curricular e articulação com a matriz curricular de referência de Cuiabá.......................................................................................................................................24

5.2 Critérios para elaboração do plano de ensino.....................................................................25

5.2.1 Metodologia de Projetos..................................................................................................25

5.2.2 Planejamento das Aulas...................................................................................................25

5.3 Critérios de escolha do material didático............................................................................26

5.4 Abordagem da diversidade..................................................................................................26

5.5 Atividades interdisciplinares e uso de novas tecnologias...................................................26

5.5.1 Informática.......................................................................................................................27

5.5.2 Olimpíadas.......................................................................................................................29

5.5.3 Mais Educação.................................................................................................................30

5.6 Inclusão e aprendizagem dos estudantes com deficiência..................................................31

5.7 Atendimento aos estudantes com dificuldade de aprendizagem.........................................31

5.7.1 Projeto Leitura com Prazer..............................................................................................31

5.8 SIGeduca.............................................................................................................................32

5.9 Questões de comportamento e indisciplina.........................................................................32

5.10 Referências, critérios e formas de avaliação da aprendizagem.........................................32

6 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR..................................................................33

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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6.1 Eixo administrativo.............................................................................................................33

6.1.1 Análise da qualidade e aproveitamento da infraestrutura e dos recursos materiais e pedagógicos...............................................................................................................................33

6.1.2 Análise da demanda escolar e das condições de trabalho................................................33

6.1.3 Análise do sistema de coleta de dados/SIGEDUCA........................................................34

6.1.4 Análise do fluxo de matrícula, frequência, evasão e repetência......................................34

6.1.5 Análise das condições de trabalho na escola....................................................................34

6.1.6 Análise das condições e oportunidades de desenvolvimento profissional especialmente do corpo docente.......................................................................................................................35

6.2 Eixo comunitário.................................................................................................................35

6.2.1 Análise da relação com a comunidade e acréscimos de demanda à função social da escola.........................................................................................................................................35

6.2.2 Análise da atuação dos órgãos colegiados e do Conselho Deliberativo da Unidade Executora (CDUE) da Unidade Escolar....................................................................................35

6.2.3 Análise das normas de convivência e do clima organizacional.......................................35

6.2.4 Análise do Trabalho Coletivo e das Relações Interpessoais............................................36

6.2.5 Análise da interação com órgãos oficiais e parceiros......................................................36

6.3 Eixo pedagógico..................................................................................................................36

6.3.1 Análise da proposta curricular e relação com a Matriz Curricular de Referência.................................................................................................................................36

6.3.2 Análise dos planos de ensino e das práticas pedagógicas................................................36

6.3.3 Análise do trabalho coletivo dos professores; funcionamento das horas-atividade e Roda de Conversa...............................................................................................................................37

6.3.4 Análise do trabalho e das Dificuldades dos Professores no Domínio dos conteúdos e no manejo de classe........................................................................................................................37

6.3.5 Análise dos Projetos da Escola e da Melhoria do Aproveitamento dos Estudantes.................................................................................................................................37

6.3.6 Análise do rendimento dos estudantes nos ciclos e áreas de conhecimento....................38

6.3.7 Análise das ações de acompanhamento dos estudantes com dificuldades.......................38

6.3.8 Análise dos Processos de Avaliação da Escola................................................................39

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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6.3.8.1 Provinha Brasil..............................................................................................................39

6.3.8.2 Prova ANA....................................................................................................................39

6.3.9 Análise dos resultados obtidos pela escola nas avaliações externas de rendimento escolar e de sua interação......................................................................................................................40

6.3.10 Análise do Impacto da Formação Continuada na Mudança das Práticas Pedagógicas...............................................................................................................................40

7 PLANO DE AÇÃO................................................................................................................40

7.1 Organização do trabalho administrativo.............................................................................40

7.2 Organização do trabalho comunitário.................................................................................41

7.3 Organização do trabalho pedagógico..................................................................................42

8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ATUAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.........................................................................................................................43

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................43

ANEXOS.................................................................................................................................44

Anexo 1 Matriz Curricular.......................................................................................................44

Anexo 2 Calendário escolar.....................................................................................................46

Anexo 3 Programas e projetos..................................................................................................47

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1.0 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Denominação: EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

Endereço: Rua Progresso, S/Nº Regional: Oeste

Bairro: São Benedito Município: Cuiabá Estado: Mato Grosso

CEP: 78.025-765 Telefone:

(65) 3613-4942

Email: [email protected]

Etapas/modalidades Ofertado Ensino Fundamental: 1º ao 6º Ano totalizando 09 turmas

Turnos de Funcionamento: Matutino e Vespertino.

Nº de estudantes: Matutino: 46 estudantes; Vespertino: 160 estudantes.

Ato de Criação: A EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon foi criada pelo decreto nº. 1394/85 de 27 de dezembro de 1985 e seu funcionamento teve início em 03/03/1986.

Ato de Autorização e Reconhecimento: A EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon foi criada pelo Decreto nº 1394/85, Diário Oficial do Estado de Mato Grosso de 27 de dezembro de 1985 e autorizada a funcionar a educação Infantil e o ensino Fundamental sob a Portaria 219/2007 - GS/SME.

Data de aprovação pela SME: Data de revisão: 01/01/2013

Data de aprovação:

Nº INEP: 51037246

Entidade Mantenedora: Prefeitura de Cuiabá/ Secretaria Municipal de Educação – SME

CNPJ: 01.939.532.0001-51

Nº de participantes envolvidos por segmento da comunidade escolar: Membros do conselho: 20 Professores, funcionários: 10 Pais: 10

Fonte: Documentos arquivados da Unidade Educacional

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2.0 – DADOS DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

2.1 – Especificações do atendimento

A EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon oferece o ensino fundamental nas etapas

da educação básica do 1º ao 6º Ano, atendendo em dois períodos diferentes: Matutino (das

sete às onze horas) e Vespertino (das treze às dezessete horas). No período matutino o

intervalo é realizado entre 9hs às 9h15 e no vespertino, entre às 15hs às 15h15.

O regime de ensino adotado é o seriado. Cabe mencionar que a escola já

experimentou outro modelo como o ensino organizado em ciclos de aprendizagem, porém, a

partir de uma ampla reflexão e após muitas discussões entre os profissionais, estudantes e

pais, decidiram pelo modelo ora vigente. Ressaltamos que todas as decisões, inclusive no

âmbito pedagógico, partem sempre de um processo efetivamente participativo, em

conformidade com os princípios da gestão democrática.

O Ensino Fundamental é de matrícula obrigatória para as crianças a partir dos 6

(seis) anos completos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer matrícula, conforme

estabelecido no Parecer CNE/CEB nº 22/2009 distribuídas nos períodos matutino e

vespertino.

Ensino Fundamental – A escola atende 01 turmas de 1º Ano, no período Vespertino, 01

turma de 2º Ano no período Vespertino, 02 turmas de 3ºAno no período Matutino e

Vespertino, 01 turma de 4º Ano no período Vespertino, 02 turma de 5º Ano no período

Matutino e Vespertino, 01 turma de 6º Ano no período Matutino.

Etapa/modalidade/ ciclo Fase/ano Número de turmas Nº de estudantes

Matutino Vespertino

1º ano 1º ano 01 28

2º Ano 2º Ano 01 27

3º Ano 3º Ano 01 28

4º Ano 4º Ano 01 01 52

5º Ano 5º Ano - 01 33

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6º Ano 6º Ano 01 01 38

Total 02 06 206

Fonte: Sigeduca

2.2 – Recursos humanos

A EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon, atualmente apresenta no seu quadro de

profissionais, treze professores na função de docentes que atuam do 1º ao 6º Ano do Ensino

Fundamental, quatro professoras em desvio de função temporária.

A escola possui também em sua demanda uma professora na função de Diretora,

uma professora na função de Coordenadora Pedagógica, 01 TAE3 na função de Secretária e

21 profissionais técnicos, nas funções de: 03 CAD (Cuidadora de Criança Deficiente); 01

TAE (Técnico em Administração Escolar); 06 TMIE/ASGs (Técnico em Manutenção e

Infraestrutura/auxiliar de serviços gerais); 02 TMDs (Técnico Multimeio Didático); 03 TNEs

(Técnico em Nutrição Escolar); 06 TMIE/Vigilantes(Técnico em Manutenção e

Infraestrutura/vigilantes), distribuídos ao longo dos dois períodos de funcionamento da

Unidade Escolar, sendo que os vigilantes atuam também, no período Noturno, finais de

semana e feriados.

2.2.1 - Equipe Gestora

A Equipe Gestora é formada por uma diretora, uma coordenadora pedagógica e

uma secretária com dedicação exclusiva. A seleção para esses cargos foi regida de acordo

com a Lei da Gestão Democrática nº 4120/2001. Sendo que a diretora foi eleita pela

comunidade escola, a coordenadora pelos profissionais da unidade e a secretária indicada pela

Secretaria Municipal de Educação, que administram, orientam e coordenam a unidade em

conjunto com o CDUE (Conselho Deliberativo da Unidade Educacional). A gestão da escola

fundamenta-se nos princípios democráticos, constantes na Lei de Gestão Democrática de nº

5.596/2015 na qual todos (professores, profissionais técnicos, pais e estudantes) têm direito de

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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sugerir, opinar e participar nos assuntos que envolvem a gestão administrativa e pedagógica

da unidade educacional.

Quadro da Equipe Gestora

Função Nome Formação Forma de acesso à função.

Diretora Eliamar Gomes Carolino Soares

Pedagogia – Pós Graduada em Educação Especial

Designada à partir de 15/05/2017 conforme Diário Oficial 1116 e Portaria 277/2017 GS/SME

Coordenadora Andrea Aparecida Alves

Pedagogia - Pós graduada em Psicopedagogia

Eleita em Processo Seletivo 25/11/2016

Secretária Thelma da Costa Santana

Licenciatura em História Eleita em Processo Seletivo 25/11/2016

Fonte: Ficha individual dos profissionais da Unidade Educacional

2.2.2 - Professores

A composição do quadro de professores advém de concurso público ou de

processo seletivo simplificado, sendo sua maioria efetiva. Os professores têm como função

fundamental mediar o desenvolvimento e a formação integral dos estudantes no processo de

ensino e aprendizagem facilitando a ampliação e a sistematização dos conhecimentos por

parte dos estudantes. Desta forma compete ao corpo docente: zelar pela aprendizagem dos

estudantes, utilizando procedimentos adequados, variando-os conforme o conteúdo a ser

ministrado e as especificidades de atendimento, a fim de alcançar os objetivos propostos;

desenvolver estratégias significativas que proporcionem cada vez mais os avanços no

desenvolvimento sócio-afetivo, motor, psicológico e cognitivo do estudante.

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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Quadro dos professores

Nº Nome Formação Situação Funcional

Carga Horária

01 Adeáurea Leandro Daltro

LP em Pedagogia Efetivo 20 horas

02 Cardelina Albuês de Oliveira

LP em Pedagogia Efetivo 20 horas

03 Cleidir Mariene de Barros R Folles

LP em Pedagogia Efetivo

Afast Laudo Mé

20 horas

04 Eliane Lúcia Pacheco de Campos

LP em Letras/Inglês Efetivo 20 horas

05 Geizela Cristina da Silva LP em Letras/Literatura

Efetivo

Desvio Função

20 horas

06 Isabel Cristina Franzini LP em Pedagogia Efetivo

Desvio Função

20 horas

07 Jannayna Maria Miranda

LP em Pedagogia Efetivo 20 horas

08 Jacqueline Dornellas LP em Pedagogia Contrato 20 horas

09 José Renato Cursino dos Santos

LP e Me. Em E. Física Efetivo

20 horas

10 Leila de Oliveira Cardoso Borges

LP em Pedagogia Efetivo 20 horas

11 Linda Meire de Almeida Abreu

LP em Pedagogia Efetivo 20 horas

12 Maria Elisa Pompeo de Albuquerque

LP em Educação Artística

Contrato 20 horas

13 Mércia Aparecida Guimarães

LP em Educação Artística

Efetivo

Desvio Função

20 horas

14 Nádia Guolo LP em Pedagogia Efetivo 20 horas

15 Selma Lopes Cerqueira LP em Pedagogia Efetivo 20 horas

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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Fonte: Ficha individual dos profissionais da Unidade Educacional

2.2.3 – Profissionais Técnicos

Os profissionais técnicos contribuem de maneira efetiva para o bom

funcionamento da unidade educacional. Tem como função: zelar, participar, colaborar e

executar atividades para a realização do bom funcionamento das ações educativas. Para isso,

os funcionários, conscientes de seu papel de Profissionais da Educação, constroem a sua

identidade profissional, isto é, profissionalizarem-se, recebendo formação inicial e

continuada. Também exercem funções essenciais de educadores e se envolvem igualmente no

projeto de melhoria da qualidade de atendimento aos estudantes aos pais e comunidade, os

profissionais são selecionados via concurso público ou processo seletivo simplificado, sendo a

maioria efetiva.

Quadro dos funcionários:

Nº Nome Formação Área de atuação Situação Funcional

Carga Horária

01 Alycia Maria Costa e Silva

Ensino Médio TMIE/ASG Contrato 30 horas

02 Claudinéia da Rosa Ferreira dos Santos

Ensino Médio TMIE/ASG Efetivo 30 horas

03 Diogo Pereira Fortes

Ensino Médio TMIE/VIG Efetivo 30 horas

04 Edvaldo da Silva Costa

Ensino Médio TMIE/VIG Efetivo 30 horas

05 Edson José da Silva Filho

Ensino Médio - Superior Completo

TMD Efetivo 30 horas

06 Elisabete Silva Correia

Médio Profissionalizante TNE – Desvio de Função

Efetivo 30 horas

16 Thaís Luana Franco Macario

LP em Educação Física

Contrato 20 horas

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07 Graciele França Soares

Ensino Médio CAD Contrato 30 horas

08 Gleicy Kelly de Carvalho Marcelo

Ensino Médio - Superior incompleto

TMIE/ASG Efetivo 30 horas

09 Gonçalina Marques de Arruda Martins

Médio Profissionalizante TNE Efetivo 30 horas

10 Jakeline Menezes Dourado Abe

Médio CAD Contrato 30 horas

11 Jardel da Silva Correia

Ensino Médio TMIE/VIG Efetivo 30 horas

12 Keny Nayele de Souza Lima

Médio CAD Contrato 30 horas

13 Marcelino Soares de Moraes

Ensino Médio TMIE/ ASG Contrato 30 horas

14 Marinalva Conceição da Cruz Costa

Ensino Médio TMIE/VIG Efetivo 30 horas

15 Marly Alves de Oliveira

Ensino Médio CAD Contrato 30 horas

16 Odilene Rosa Pereira de Arruda

Ensino Médio TNE Contrato 30 horas

17 Renata Flávia do Espírito Santo

Ensino Médio

TMIE/ ASG Contrato 30 horas

18 Sérgio da Silva Santos

Ensino Médio – Superior Completo

TMIE/VIG Efetivo 30 horas

19 Sueli Dutra de Almeida

Médio Profissionalizante TMIE/ASG Efetivo 30 horas

20 Venícius Arruda Gonçalves da Silva

Ensino Médio TMD Efetivo 30 horas

Fonte: Ficha individual dos profissionais da Unidade Educacional

2.3 - Condições materiais e recursos pedagógicos

A EMEB "Profª Rita Caldas Castrillon" utiliza diferentes tipos de materiais

pedagógicos buscando alcançar objetivos propostos no planejamento diário e anual. Por isso

na medida do possível busca zelar por todo os equipamentos pertencentes a unidade.

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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Os aparelhos que a escola possui, estão em bom estado de conservação:

• 01 um aparelho Data Show

• 3 lousas digitais

• 13 computadores

• 01 Televisor

• 01 DVD

• 12 tablet

• 01 caixa de som com pen drive

• 01 microfone sem fio

Quanto ao acervo da biblioteca, que atualmente divide espaço com a sala de

informática, a unidade desfez de seu acervo de livros visto que se encontravam sem condições

de uso dispondo no momento somente dos livros enviados pelo FNDE e alguns jogos

pedagógicos.

2.4 - Estratégias de acolhimento dos estudantes na escola e atendimento às famílias

2.4.1 - Acolhida aos estudantes

A inclusão dos estudantes é hoje, identificada a partir da prática, que visa atender

a todos, onde os estudantes são considerados pelo que eles trazem de conhecimento prévio e

não por aquilo que lhes falta ou diferencia dos outros. A verdadeira inclusão está pautada não

na simples acolhida ao discente, mas no seu desenvolvimento integral e em uma

aprendizagem que visa à qualidade do ensino. Ser bem recebido é tudo que esperamos quando

chegamos a qualquer lugar. Compreendendo que quando o estudante é matriculado em uma

Unidade Educacional vem com objetivos diversos. Partindo deste pressuposto buscamos fazer

uma acolhida voltada para a reflexão e análise do cotidiano na escola.

2.4.2 - Acolhida da Comunidade

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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Nós enquanto escola acreditamos no investimento educacional do ser humano, nos

valores familiares, na organização de uma proposta pedagógica como instrumento intencional

que nos levou à reflexão da sociedade que temos para, a partir dela, projetarmos a sociedade

que queremos. Acreditamos que a união faz a força, que um grupo consegue melhores

resultados do que no trabalho individual. Baseado nesta perspectiva, não economizamos

esforços para trazermos de forma espontânea a Comunidade para mais perto da escola,

utilizamos de chamadas individuais para receber elogios e não apenas críticas ou ouvir

problemas de aprendizagem e indisciplina, mas também para dividir nossas alegrias tanto

pessoalmente como através das Redes Sociais e confraternizações durante todo o ano letivo.

2.5 – Procedimentos utilizados na entrada e saída dos estudantes, alimentação e higiene

2.5.1 - Entrada e Saída

Os estudantes desta Unidade Educacional têm a liberdade de à partir das 6 horas e

30 minutos adentrarem nas dependências da escola no período Matutino e serem recebidos

pelos técnicos que iniciam suas atividades às 06 horas. Os portões da escola permanecem

abertos até as 7 horas e 15 minutos havendo assim uma tolerância de 15 minutos de atraso.

Depois deste horário o vigilante do dia fecha os portões, encerrando assim a possibilidade de

os estudantes entrarem na escola, exceto quando o atraso é justificado com atestado médico

ou problema familiar avisado pelos responsáveis por escrito à Equipe Gestora. Na saída

cumpre-se o horário regular e os pais só podem retirar os seus filhos antes do horário

determinado no calendário com justificativas por escrito, atestado médico e/ou motivos

alheios a vontade da família como morte de um familiar.

No período Vespertino os estudantes podem entrar na Unidade Educacional a

partir das 12 horas, são recebidos pelos funcionários que atuam neste horário, pela Equipe

Gestora que permanece na escola no horário do almoço. Há também a tolerância de 15

minutos e os alunos podem colocar suas mochilas dentro da sala de aula. Na saída cumpre-se

o horário regular e o mesmo que é aplicado aos estudantes do período matutino também é

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

15

aplicado aos alunos do turno vespertino com o diferencial que até às 17 horas e 40 minutos os

funcionários esperam os pais para buscar seus filhos. Depois deste horário, se os pais não

avisarem liga-se para o Conselho Tutelar ou polícia para buscar os estudantes.

2.5.2 - Alimentação e Higienização

O Programa de Alimentação Escolar oferece um cardápio preparado pela equipe

de Nutrição da Coordenadoria de Nutrição Escolar para as escolas. Quando tem nas

prateleiras, os alimentos necessários para seguir exatamente o cardápio do dia, este é seguido

pelas TNEs. Quanto a higienização, a limpeza é realizada diariamente e, uma faxina geral,

semanalmente havendo revezamento entre as TNEs.

3.0 - HISTÓRICO DA ESCOLA E PERFIL SOCIAL DA CLIENTELA

3.1 – Perfil da escola

Durante o primeiro ano de atividades, em 1986, a Escola Professora Rita Caldas

Castrillon foi administrada por três diretoras seguidas, indicadas pela Prefeitura Municipal de

Cuiabá, sendo elas: Maria Bezerra da Silva; Francelina Expedita de Andrade; Eliete de Souza

Crespo Anastácio. Durante os dois primeiros anos a Escola sofreu alteração na estrutura de

sua Matriz Curricular, implantando o Supletivo para o EJA de 1ª à 4ª série, 5ª e 6ª séries

noturnas e pré-escola, porém não passou por nenhuma alteração física.

Em 1987, a Prefeitura Municipal ofereceu seu primeiro concurso para a área de

Educação. Neste mesmo ano foi implantada a Gestão Democrática com a eleição para

diretores e a criação do Conselho Escolar Comunitário. Assim o processo democrático teve

seu início logo após a lotação dos professores concursados, implementando legalmente a

eleição de diretores em maio de 1988. Para que o processo se conduzisse, foi afastada a

direção anterior por três meses, assumindo interinamente a professora Eulália Vieira de

Andrade que conduziu através de uma comissão eleitoral o processo eletivo.

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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A eleição ocorreu através do voto direto em maio de 1988 onde participaram

todos os segmentos da Escola. Foi eleita a professora Lurdi Haas com aprovação por

unanimidade que por sua vez permaneceu no cargo durante 19 anos, quando o processo de

eleição foi interrompido. O processo de eleição volta em 1992 e ela foi eleita novamente e por

várias vezes permanecendo no cargo até 2007. No ano de 1988 havia sido encaminhado um

projeto de melhoria para ampliação do prédio escolar, uma vez que o espaço era reduzido para

o número de estudantes. A solicitação foi prontamente atendida e assim as instalações foram

ampliadas. Em 1992 foram construídas duas salas de aula e uma cozinha provisória.

Em 1998, a escola foi contemplada novamente com as obras de construção da

cobertura da quadra de esportes e da cozinha, cuja inauguração ocorreu em novembro do

mesmo ano por ocasião das olimpíadas escolares.

No ano de 2010 novamente a escola foi contemplada com mais uma reforma onde

os estudantes tiveram que ser deslocados para outro prédio no bairro Jardim Cuiabá, porém

depois de quase um ano de luta verificamos que foi realizada apenas uma ação paliativa e que

não resolveram os problemas de infraestrutura que a escola tem e a escola foi devolvida aos

estudantes e profissionais em péssimas condições de funcionamento onde a parte elétrica, o

telhado e a parte hidráulica não funcionam.

Inserida no contexto da gestão democrática a escola convoca a comunidade a

participar do processo pedagógico e administrativo, melhorando sensivelmente suas ações de

aprendizagem e operacionais. Diante do exposto, cabe destacar que essas mulheres que

estiveram a frente dessa escola, levaram uma perspectiva de vida mais digna para uma

comunidade que não dispunha de escola para seus filhos.

Hoje esta Unidade Educacional, mesmo com todas as dificuldades estruturais é

uma referência para a comunidade. Muitas pessoas que já construíram suas famílias passaram

por esta escola e hoje enfrentam os desafios da sociedade com mais preparo e dignidade. A

comunidade acompanha os trabalhos e projetos desenvolvidos pela escola. Projetos esses que

visam principalmente promover os estudantes, o ensino de qualidade aliado a consciência de

cidadãos autônomos e independentes, tornando-os mais seguros, dispostos elevando assim a

sua autoestima. Dentre os trabalhos e projetos realizados pela escola envolvendo os estudantes

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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e a comunidade, destacam-se a Festa Junina; Festa da Primavera; Olimpíadas; Homenagem

às Mães; Homenagem aos Pais; Palestras; Campeonatos esportivos; Novo Mais Educação;

dentre outros. Cabe também destacar o apoio da comunidade aos projetos da escola, com a

participação dos pais e mães e o acompanhamento que dão aos seus filhos em relação ao

acompanhamento direto com a equipe gestora.

A EMEB Professora Rita Caldas Castrillon é um espaço de integração entre as

crianças, adolescente e demais membros da comunidade escolar. É onde criam suas

expectativas, são estimulados e motivados para buscarem seus sonhos. Dessa forma, entende-

se que é de fundamental importância o trabalho dos inúmeros professores e funcionários que

passaram pela escola através da dedicação, do altruísmo e perseverança, transformando

sonhos em realidade, construindo cidadania e fortalecendo o grupo social em contexto.

Dessa forma a EMEB Professora Rita Caldas Castrillon tem marcado o seu

trabalho ao longo dos últimos 30 anos participando efetivamente do cotidiano da comunidade,

repensando, atualizando e reestruturando suas ações com vistas à melhor atender as crianças e

adolescentes desse grupo social.

3.2 – Informações sobre a patrona

A Professora Rita Caldas Castrillon nasceu em Cuiabá a 22 de maio de 1915. Foi

casada com Modesto Castrillon, espanhol radicado na cidade de Cáceres. Concluiu seus

estudos na Escola Normal Pedro Celestino em Cuiabá, a única em Mato Grosso que

diplomava professores. Por haver carência de profissionais formados foi trabalhar em

Cáceres. Chegando a cidade de Cáceres foi lecionar no Grupo Escolar Espiridião Marques.

Com dedicação aos seus estudantes, fato que lhe era peculiar, se mostrava capaz e eficiente no

cumprimento do dever, participando e dirigindo muitas vezes as atividades lítero-musicais da

escola quando havia necessidade e em atividades extracurriculares.

Retornando à sua terra natal, Cuiabá, com toda a sua família, foi lotada no Grupo

Escolar Senador Azeredo, exercendo o cargo de professora por um período de 10 anos. Mais

tarde transferiu-se para a Escola Modelo Barão de Melgaço onde aposentou após 35 anos de

serviços prestados à educação.

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18

Professora responsável e amiga de seus estudantes e preocupada com o bom

desempenho dos meninos convidava-os muitas vezes a ir até sua casa para tirar dúvidas,

recuperando os que tinham mais dificuldades, privando-se muitas vezes de merecido

descanso, sem que isso lhe custasse nenhuma compensação financeira. Muitos homens

ilustres que dirigiram e ainda dirigem os destinos desta cidade ou deste estado foram

alfabetizados por ela.

Teve nove filhos e três enteados que bem educou. Falecida a 27 de janeiro de

1978 com 63 anos de idade, pôde em vida ser homenageada. Por seus incontáveis feitos, teve

a grata satisfação de ver o seu nome lembrado para identificar esta escola, onde crianças e

adolescentes são preparados para o futuro.

3.3 – Contexto social da comunidade

A Comunidade São Benedito surgiu por volta de 1950, quando algumas famílias

se instalaram na região e construíram suas casas. Muitas, de forma improvisada, sem a

regularização dos lotes, traçado de ruas e infraestrutura. Isso só aconteceu algum tempo

depois quando a prefeitura de Cuiabá regularizou a área e vendeu os lotes para as pessoas que

ali estavam.

Nessa demarcação definiu-se o nome da área como Loteamento Jardim Ubatã,

parte integrante do Bairro Coophamil, fato este que causou insatisfação em alguns moradores

que preferiam o nome “São Benedito”. Muitos moradores não aceitaram o fato da

comunidade integrar o Bairro Coophamil, pois entendem que são muito fortes as diferenças

culturais e sociais. Embora estejam muito próximas, é possível notar as diferenças que há

entre as duas comunidades. Enquanto o Bairro Coophamil é constituído por muitos migrantes

de outros estados brasileiros, principalmente das regiões Sul e Sudeste, na Comunidade “São

Benedito” grande parte dos moradores nasceu em Cuiabá ou saiu da zona rural de cidades

como Poconé, Jangada, Acorizal, Barra do Bugres, Alto Garças e Rondonópolis. Poucos são

de outros estados brasileiros.

Uma grande parcela da população da comunidade saiu da zona rural em busca de

melhores condições de vida na capital mato-grossense, já que o campo não oferecia boas

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19

perspectivas. Embora tenham passado por muitas dificuldades e decepções, muitos moradores

gostam de morar em Cuiabá, e, principalmente no “São Benedito”. Sentem-se satisfeitos e

orgulhosos por fazer parte da história de construção do “bairro”.

É notável na comunidade o espírito de união entre os moradores, firmado pelos

laços culturais e pela luta que encamparam para a melhoria da comunidade. O centro

comunitário e a igreja levam o nome de “São Benedito”, demonstrando a devoção desse povo

pelo santo que é considerado um dos mais populares do Brasil.

Aos poucos foram chegando o asfalto, as redes de água e esgoto, iluminação

pública e a numeração das casas que não havia. As ruas receberam nomes de antigos e

importantes moradores como Tertuliana do Espírito Santo; Luís de Souza (O Padeiro),

Florentino Leite da Silva e Cirilo Pinto de Moraes, por iniciativa da própria comunidade que

após várias reuniões tomaram essa decisão.

A comunidade possui um comércio pequeno, o que faz com que os moradores se

desloquem para outros bairros, como Cidade Alta e Coophamil, a fim de realizarem suas

compras. O comércio pesado está voltado para a Avenida Miguel Sutil e que atende pouco

essa população.

O cargo de Presidente do Bairro é até a presente data do senhor Pedro Corrêa de

Moraes, o seu Pedrinho.

3.4 – Perfil socioeconômico da comunidade escolar

Os pais dos estudantes (mães e pais) moram em bairros próximos a Escola.

Muitos são empreendedores, apesar de sua condição social não atender a todas as suas

necessidades. Possuem vida social ativa e participam das festividades, bem como das reuniões

promovidas pela escola quando possível. A escola assume maior responsabilidade na saída

dos estudantes do período vespertino porque tem que disponibilizar um funcionário após o

horário de funcionamento para cuidar das crianças enquanto seus pais não chegam para buscá-

las, pois precisam deslocar do trabalho até a escola para buscá-los. Entretanto a participação

dos pais na vida escolar dos filhos está cada vez menos efetiva. Havendo a necessidade de

ambos trabalharem para subsidiar e manter uma família a opção encontrada é reportar aos

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20

avós a educação dos pequeninos e nesta Unidade Escolar esta realidade está a cada dia

ampliando um pouco mais, tornando os avós cada vez mais agentes participativos na vida

escolar dos estudantes.

4.0 - MISSÃO E PERSPECTIVA

4.1 - Missão

Nossa missão é: Construir uma educação formal de qualidade com o objetivo de

garantir a formação de uma consciência crítica em nossos estudantes, tornando-os agentes

transformadores da sociedade como de si mesmos. Procurando fazer uma escola que

estimule o gosto pelo conhecimento e o entusiasmo pelo trabalho através de um

currículo o mais coerente possível com o contexto, que aborda as várias

disciplinas em separado e em perspectiva interdisciplinar, contemplando temas e

projetos.

4.2 – Objetivos de cada etapa e modalidade de ensino

4.2.1 – Objetivo do Ensino Fundamental

Oportunizar ao estudante o desenvolvimento de suas habilidades conceituais,

procedimentais e atitudinais, dando-lhe a oportunidade de constituir-se como pessoa solidária

e livre para interagir como cidadão partícipe na sociedade em que atua.

4.2.2 – Objetivo da Educação Especial

Pautar-se nas diretrizes das políticas nacionais e na proposta pedagógica da

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá para desenvolver de modo articulado com as

etapas e modalidades da Educação Básica, a Educação Especial. Esta Unidade Educacional

concebe a Educação Especial como um componente interligado no currículo escolar com o

objetivo de integrar o estudante, com necessidades especiais, nas relações sociais e cognitivas,

oportunizando o seu desenvolvimento.

4.3 Concepções de educação, ensino, currículo e avaliação

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

21

4.3.1– Concepção de Educação

A educação como trabalho, não material, é necessariamente intencional. Vincula-

se a uma concepção de sociedade, de mulher e homem, de cultura, de conhecimento. Este

modelo, contudo, é um dado de consciência e, portanto, pertence à consciência de alguém.

Na construção do projeto educacional nos deparamos, portanto com a necessidade

de respondermos: Para que queremos a escola? Que cidadão e que sociedade queremos

formar? O que a escola vai trabalhar? Como será o seu trabalho pedagógico? Estas perguntas

nos levam à assunção das concepções que temos da sociedade, da mulher e do homem, da

educação. Elas nos fazem assumir uma clara direção de projeto de sociedade que queremos

construir, dos sujeitos que queremos formar, a partir de uma clara proposta pedagógica.

Fazem-nos tomar posição sobre como queremos que seja nossa escola, quais conhecimentos e

qual cultura ela vai valorizar no seu trabalho educativo, como ela vai trabalhar com o saber de

experiência construído pelos educandos e educadores, que relação ela vai estabelecer com a

comunidade onde se insere e como os diferentes atores sociais vão participar da construção e

organização do trabalho pedagógico escolar. Para tanto entendemos que a Educação é o

suporte de ampliação dos horizontes a serem desbravados.

4.3.2 – Concepção de Ensino

A proposta de ensino da EMEB Profª. Rita Caldas Castrillon baseia-se na

realidade do estudante e do mundo no qual faz parte e é respaldada no imenso desafio de fazer

uma educação efetivamente de qualidade, em conformidade com os princípios da

Constituição Federal. A escola percebe que a criança está inserida em um determinado

contexto social respeitando sua cultura, sua história de vida, haja vista que este espaço é

coletivo na construção dos novos conhecimentos do mundo, permeando os conteúdos

organizados que são vivenciados e indagados pelos estudantes.

4.3.3 – Concepção de Currículo

Entendendo o ato de ler e escrever como a função primeira da escola. O currículo

da EMEB Profª. Rita Caldas foi definido de forma a consolidar esses requisitos já nas séries

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22

iniciais, visando o aprendizado dos Conteúdos: Conceitual, Procedimental e Atitudinal como

focos principais de forma humanizada.

4.3.4 - Concepção de Educação Integral

A EMEB Rita Caldas Castrillon concebe o estudante como pessoa que

continuamente constrói e reconstrói seus objetivos de forma a desenvolver integralmente suas

relações com o conhecimento, a cultura e sua história de vida, com o objetivo de compreender

todas as dimensões do desenvolvimento humano.

4.3.5 - Concepção de Educação Inclusiva

A escola assina seu compromisso com a Resolução CNE/CEB nº 4/2009, que

institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na

Educação Básica, no art. 5º, o AD – Alunos com Deficiência.

A Educação Especial fundamenta-se na Política Nacional de Educação Especial

na perspectiva da Educação Inclusiva, que orienta a implantação de Salas Multifuncionais

para atender aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades/superdotação. A escola, pautando-se nas diretrizes das políticas nacionais e na

proposta pedagógica da Secretaria Municipal de Cuiabá desenvolve de modo articulado como

as etapas e modalidades da Educação Básica, Educação Infantil, Educação Especial, ensino

fundamental por meio de uma visão humanista onde todos têm seu lugar na sociedade

independente da condição física, psíquica ou social.

4.3.6 – Concepção de Avaliação

No campo educacional, o conceito de avaliação tem sido muito polêmico, pois é o

processo de apreciação da natureza e de julgamento de valor de um "objeto", com base em

alguns indicadores especialmente construídos. O processo realiza-se por meio de

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23

procedimentos técnicos tais como observação sistemática, análise dos resultados e sua

interpretação.

A avaliação é objeto de constantes pesquisas voltadas para diferentes enfoques os

quais permitem de forma institucionalizada, sistemática, periódica, ampliar a comunicação

entre todos os segmentos, a fim de que se possa estar consciente dos avanços, problemas e

possibilidades enfrentados por professores e estudantes.

Por exemplo, muitas vezes o estudante não domina a escrita suficientemente para

expor um raciocínio mais complexo sobre como compreende um fato histórico, mas pode

fazê-lo perfeitamente bem em uma situação de intercâmbio oral, como em diálogos,

entrevistas ou debates. Considerando essas preocupações, o professor pode realizar a

avaliação por meio de diferentes códigos, como o verbal, o oral, o escrito, o gráfico, o

numérico, o pictórico, de forma a se considerar as diferentes aptidões dos estudantes.

Para isso é importante, em primeiro lugar, garantir que sejam semelhantes às

situações de aprendizagem comumente estruturadas em sala de aula, isto é, que não se

diferenciem, em sua estrutura, das atividades que já foram realizadas; em segundo lugar,

deixar claro para os estudantes o que se pretende avaliar, pois, inevitavelmente, os estudantes

estarão mais atentos a esses aspectos.

Nesse sentido, entendemos que a avaliação se dá através de dados quantitativos e

qualitativos acerca do progresso escolar dos estudantes, da atuação de educadores e

administradores, da eficácia de currículos e da metodologia didática utilizada; da utilização de

instrumentos formais e informais; formulação de juízo de valor sobre os dados colhidos,

objetivando tomada de decisão que leve em consideração, não apenas o que foi avaliado, mas,

e principalmente, os fins a que se destinam os resultados, e realimentação do processo, com

vistas ao aprimoramento do "objeto" avaliado.

Cabe esclarecer que embora a EMEB Profª. Rita Caldas Castrillon trabalha no

sistema de seriação escolar, o corpo docente, junto à direção e coordenação pedagógica, vem

inserindo inovações em seu processo de avaliação. Embora haja a quantificação do

conhecimento do estudante, esta não é a única forma de avaliá-lo. O estudante é analisado na

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sua integralidade e o conselho classe funciona como oportunidade maior para essa avaliação

responsável e comprometida com a promoção do estudante.

4.3.7 - Proposta de Mudanças Almejada a Realizar

Temos convicção de nossa responsabilidade diante da sociedade ao qual estamos

inseridos. Dessa forma, assumimos o compromisso de buscarmos uma posição de referência

na rede municipal de educação de Cuiabá, assegurando uma gestão efetivamente democrática

como ponto de apoio. Para isso unimos esforços para possibilitar o desenvolvimento cognitivo

de nosso estudante, visando sua formação como indivíduo mais participativo, mais solidário,

crítico e responsável pelas transformações em si mesmo e na comunidade. Para possibilitar o

alcance de nossas metas na Provinha Brasil, Prova Ana e Prova Brasil levando os alunos do 6º

Ano a saírem da escola com o conteúdo programado para este Ano da Educação Fundamental

I de Cuiabá apto a enfrentar os desafios da educação estadual.

5.0 – ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO E IMPLEMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES

5.1 – Organização curricular e articulação com a matriz curricular de referência de Cuiabá

A Matriz Curricular de Referência (2011) se constitui como um documento que

respalda a construção de um currículo para a formação humana comum a todas as escolas, no

qual as capacidades a serem desenvolvidas pelos estudantes, ao longo de todo o Ensino

Fundamental, nas áreas do conhecimento/disciplinas, serão organizadas de acordo com a

opção de metodológica da unidade escolar, explicitada nos Projetos Políticos Pedagógicos,

bem como nas modalidades organizativas, etc. A MRC (2011) contempla três dimensões

fundamentais a saber: Cultural, Conceitual e Política.

Sabemos que quando a escola apresenta todo esse aporte teórico acerca de

currículo, avaliação, gestão democrática percebemos as crenças acerca da organização

curricular, porém o texto carece de considerações acerca da organização do currículo em

consonância com a matriz do município, a interdisciplinaridade, a diversidade e os

componentes curriculares.

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25

Definir a linha pedagógica e os eixos estruturantes da Escola Rita Caldas implica

refletir sobre os objetivos e a intencionalidade político-pedagógica da ação educativa social

proposta. Não o fazer pode significar a permanência no âmbito do pensamento espontâneo e

do saber fazer desprovido de reflexão, impedindo a articulação da prática com a teoria que lhe

garante o sentido.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 diz que a

proposta pedagógica é um documento de referência. Por meio dela, a comunidade escolar

exerce sua autonomia financeira, administrativa e pedagógica. Para que a proposta seja eficaz,

ela deve:

Cabe ressaltar que a organização curricular da escola Rita Caldas está em

constante processo de análise e de avaliação seguindo constantemente a legislação vigente.

Desse modo, partindo de um processo amplamente democrático, a Comunidade

Escolar decidiu adotar o sistema seriado de ensino, por entender que o contexto histórico

contribuiu para o surgimento de novas concepções de ensino, porém, não são essas

concepções tão somente que farão uma educação de qualidade. Percebe-se um grande

equívoco entre os educadores que vêem a solução mágica para todos os problemas do ensino

público em uma determinada concepção de ensino.

5.2 – Critérios para elaboração de planos de ensino

5.2.1 – Metodologia de Projetos.

A partir do ano de 2014 esta Unidade Educacional passou a adotar uma

metodologia de Projetos no Ensino Fundamental I, voltados para a importância da Literatura

no cotidiano dos alunos com os Projetos que estão anexados neste Projeto. As ações relativas

aos projetos que a escola trabalha tem sua culminância ao final de cada bimestre conforme

calendário aprovado pela SME.

5.2.2 - Planejamento das Aulas

As aulas são planejadas conforme a orientação da equipe da SME. Os professores

se reúnem com a coordenadora pedagógica nas horas atividades para planejar e discutir os

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26

problemas relacionados ao ensino aprendizagem. Cada professor têm um espaço de quinze

dias para entregar o caderno de planejamento para a coordenadora. Todos os profissionais

desta Unidade Educacional elaboraram seus planejamentos anuais que foi revisado pela

Coordenadora Pedagógica e pela Assessora Pedagógica e enviado a Equipe da SME

responsável por este setor. Os professores se organizam por turmas pares para planejarem os

conteúdos a serem trabalhados já que a escola atende do 1º ao 6º Ano do Ensino fundamental.

5.3 – Critérios de escolha do material didático

O livro didático é escolhido através de reunião entre professores, coordenador

pedagógico e diretor escolar através de reuniões para análise dos títulos sugeridos por diversas

editoras. A discussão referente ao livro a ser escolhido parte do pressuposto onde há a

contextualização e não apenas o conteúdo conceitual pelo conceitual e que esteja de acordo

com a ideia que está submergida ao planejamento anual.

5.4 – Abordagem da diversidade

Segundo Elen Cristine (2015), em Educação, diz que ensinar a importância do

respeito à diversidade é fundamental em um ambiente escolar. É importante deixar claro

desde os primeiros anos escolares que todos são iguais, porém esta não é uma tarefa fácil de

ser resolvida porque cada estudante tem uma formação diferente da outra e o professor tem

que trabalhar como mediador entre o real e vivido pelo estudante em sua família.

5.5 - Atividades interdisciplinares e uso de novas tecnologias

A educação deve estar embasada na informação, no conhecimento e no

aprendizado e a informática é mais uma ferramenta que favorece o caminho do saber,

representando um importante papel no cenário da educação, porém, não deve ter uma

finalidade em si mesma, e sim ser uma ferramenta auxiliar no processo de ensino-

aprendizagem. Cabe ressaltar que a informática propicia aos alunos conhecerem o mundo

tecnológico e avançado da sociedade em que se vive atualmente, com os computadores

podemos pôr em prática projetos que incluam as TICs.

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27

Os projetos desta Unidade Educacional visam aproveitar as habilidades dos

estudantes no sentido de direcioná-los para práticas saudáveis, livre da violência urbana e da

indisciplina, incluindo os estudantes com deficiência e a tecnologia é o que mais chama a

atenção destes estudantes que na maioria das vezes se sentem entediados dentro da sala de

aula e precisam de outros tipos de estímulos para continuarem estudando no grupo ou no

individual, projetos voltados para os Anos iniciais. A escola vem desenvolvendo esse projeto

de forma organizada e satisfatória.

Esse atendimento acontece numa sala organizada e equipada especificamente para

essa função, que vem sendo uma das alternativas de intervenção pedagógica, bem como em

diferentes ambientes educativos, tais como: sala de leitura, sala de informática, quadra

esportiva, pátio, e outros espaços além da unidade educacional. A Literatura é um importante

recurso pedagógico no desenvolvimento dessas aulas.

A qualidade da mediação oferecida pelo professor é fator determinante no

processo de desenvolvimento dos alunos. Com base nisso temos como objetivo promover aos

estudantes em situações de aprendizagem para facilitar a construção do conhecimento

estimulando-o nas diversas áreas para o desenvolvimento individual e coletivo.

Esse projeto deve ser considerado como avançado dentro de um novo contexto

educacional comprometido com a qualidade do ensino.

5.5.1 - Informática

Considerando o momento atual que vivenciamos, percebemos como o mundo

digital permeia a vida de todos os cidadãos. Seja no supermercado verificando o preço de um

produto através do código de barras, ou fazendo um saque no caixa eletrônico, ou ainda nas

movimentações financeiras feitas através de um computador portátil, enfim, todos nós

estamos inseridos no mundo virtual, sendo esta, uma viagem sem volta.

A educação deve estar embasada na informação, no conhecimento e no

aprendizado e a informática é mais uma ferramenta que favorece o caminho do saber,

representando um importante papel no cenário da educação, porém, não deve ter uma

finalidade em si mesma, e sim ser uma ferramenta auxiliar no processo de ensino-

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aprendizagem. Cabe ressaltar que a informática propicia aos alunos conhecerem o mundo

tecnológico e avançado da sociedade em que se vive atualmente.

Para MARÇAL FLORES (1996) a Informática deve habilitar e dar oportunidade

ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim

ser um complemento de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do

indivíduo.

As profundas e rápidas transformações, em curso no mundo contemporâneo, estão

exigindo dos profissionais que atuam na escola, de um modo geral, uma revisão de suas

formas de atuação (SANTOS VIEIRA)

De acordo com LEVY (1994), novas maneiras de pensar e de conviver estão

sendo elaboradas no mundo das comunicações e da Informática. As relações entre os homens,

o trabalho, a própria inteligência depende, na verdade, da metamorfose incessante de

dispositivos informacionais de todos os tipos. Escrita, leitura, visão, audição, criação e

aprendizagem são capturados por uma Informática cada vez mais avançada.

Para finalizar, BORBA (2001) acrescenta que o acesso à Informática deve ser

visto como um direito e, portanto, nas escolas públicas e particulares o estudante deve poder

usufruir de uma educação que no momento atual inclua, no mínimo, uma alfabetização

tecnológica’. Tal alfabetização deve ser vista não como um curso de Informática, mas, sim,

como um aprender a ler essa nova mídia. Assim, o computador deve estar inserido em

atividades essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos, entender

gráficos, contar, desenvolver noções espaciais etc. E, nesse sentido, a Informática na escola

passa a ser parte da resposta a questões ligadas à cidadania.

No mundo globalizado em que a sociedade escola está inserida, é de extrema

importância que se tente substituir as ideias pedagógicas que não deram certo, ou seja, que se

permita que as ideias tecnológicas façam parte do Projeto Político Pedagógico da escola.

Para que estejamos preparados para lhe dar com essa nova realidade precisamos

aceitar o desafio de enfrentar toda essa parafernália eletrônica tão necessária em nossos dias.

Dessa forma entende-se como sendo de fundamental importância possibilitar ao nosso aluno o

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acesso a essa nova metodologia de aprendizagem contribuindo sobremaneira para a sua

formação intelectual, bem como para sua auto-estima, haja vista que não estará em

desvantagem em relação a outros jovens que possuem melhor condição social e por

consequência, amplo acesso ao mundo digital.

5.5.2 - Olimpíadas

As ações pedagógicas são pautadas por dois aspectos imprescindíveis: o interesse

e o nível cognitivo característicos da infância, pré-adolescência e adolescência. Considera-se a

socialização e a cooperação fundamentais para os saberes. Ao unir esses aspectos, elege-se os

jogos como forma eficiente e eficaz no desenvolvimento das ações, e realiza atividades

recreativas, culturais e jogos esportivos, integrando os alunos da escola.

Considerando a afirmação de Negrini (2000) de que o jogo como importante

atividade da vida humana, possui um grande valor heurístico, ou seja, processo de encaminhar

o aluno a descobrir por si mesmo, a verdade, percebemos que valorizá-lo no processo de

desenvolvimento, contribui para uma compreensão da dimensão do comportamento humano,

e se busque diversas formas de intervenção como estratégia favorecedora de todo o processo.

O jogo e sua importância nos vários contextos são reconhecidos por diversos

autores, que discutem suas características, elementos, semelhanças, valores, conceitos,

aplicações e implicações à atualidade. Seu valor educativo é considerado, ainda que não

necessariamente com os mesmos enfoques.

Diante disso, a Escola Profª. Rita Caldas desenvolve eventos esportivos que

abarcam os intuitos acima mencionados e organiza a “OLIMPÍADAS do Rita Caldas”, jogos

ocorridos anualmente, no período correspondente ao segundo ou terceiro bimestre do

calendário escolar, em que as equipes participantes contam com o envolvimento de toda a

comunidade escolar e circunvizinhança, tendo apoio de colaboradores e patrocinadores, que

possibilitam o acontecimento a dez anos consecutivos, guiados por temáticas diversas a cada

versão, porém sempre amparados nas possibilidades que os jogos oferecem ao

desenvolvimento de habilidades e competências na construção do conhecimento sustentados

pelos pilares dos saberes.

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A sistematização e o desenvolvimento das habilidades cognitivas e das

competências, no decorrer do ensino fundamental objetiva um dos eixos pedagógicos que

constituem, em articulação com outras áreas do conhecimento, a construção da investigação,

como base filosófica das ações educativas desta unidade escolar.

Ao promover desafios cognitivos, fomentadores das habilidades de pensamento,

nós estamos oportunizando melhorias na qualidade de vida de todos os envolvidos no

processo educativo.

Os jogos atuam como agente de transformação social através de experiências que

proporcionam a integração entre os indivíduos e a assimilação de conhecimentos. Além disso,

o jogo constitui um veículo educacional muito importante e de grande valor espiritual e social,

favorecendo o desenvolvimento corporal, estimulando a vida psíquica e a inteligência,

contribuindo para a adaptação a grupo, preparando o aluno para viver em sociedade, a partir

de valores como respeito, fraternidade, perseverança, honestidade, dentre outros.

O projeto OLIMPÍADAS DO RITA CALDAS, é acompanhado de vários

objetivos, extrapolando o momento da execução dos jogos, pois, os envolvidos trocam

aprendizado desde a elaboração do planejamento de cada versão, bem como após o evento.

As ações estão amparadas num conjunto de determinações para o bom andamento

das atividades, definindo quem serão os participantes, as disposições preliminares, o

desenvolvimento, a pontuação, as inscrições, o sorteio, a premiação, as modalidades, que

constam no Regulamento das Olimpíadas Rita Caldas. As atividades contempladas no projeto

são: voleibol, futsal, base 4, queimada, atletismo, bola ao túnel, xadrez, damas, dominó, “sabe

tudo sobre as olimpíadas”, judô, dança, sátira e teatro.

5.5.3 – Programa Novo Mais Educação

Criado pela Portaria Interministerial nº 17/07 (englobando Educação,

Desenvolvimento Social e Combate á Fome, Ciência e Tecnologia, Esporte, Meio Ambiente,

Cultura e Juventude) O Projeto NOVO MAIS EDUCAÇÃO propicia formação integral de

crianças, adolescentes e jovens de escolas estaduais e municipais, localizadas na capital e

cidades das áreas metropolitanas com mais de 200.000 habitantes, com baixo índice de

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31

desenvolvimento na Educação Básica e com mais de 99 matriculas registradas no Censo

escolar no ano anterior do INEP – Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira.

A escola trabalha no ano de 2017 com um articulador e 4 monitores que

desenvolvem diversas atividades organizadas em oficinas, como: letramento (matemática e

português) Futsal, recreação, Flauta Doce e Judô.

5.6 - Inclusão e aprendizagem dos estudantes com deficiência

A inclusão do aluno deficiente na sala de aula e a concepção de inclusão muda a

partir do momento em que o professor do ensino regular, após a convivência com estes

estudantes, se vê despreparado nesta situação, porque não estando preparado para atuar com

tal dificuldade, pois a faculdade não instrui muito menos prepara o profissional para atuar de

forma acadêmica neste estágio, com estes estudantes, deixa assim uma lacuna entre o real e o

deficiência do profissional, objetiva-se identificar a existência de mudanças de concepções do

professor do ensino regular em relação à inclusão.

5.7 - Atendimento aos estudantes com dificuldades em aprendizagem

5.7.1 - Projeto Leitura com Prazer.

Partindo do pressuposto de que a EMEB “Profª Rita Caldas Castrillon” permanece

no regime seriado perdeu-se o direito a Sala de Apoio. Analisando o perfil de alguns

educadores em desvio de função, a Equipe Gestora propôs o atendimento individualizado aos

estudantes com dificuldade de aprendizagem no mesmo horário de aulas para evitar que estes

não faltem as aulas de reforço, o que foi aceito pelas educadoras Isabel, Geizela, que montado

um projeto de acompanhamento a estes estudantes que segue anexado a este Projeto.

5.8 - Sigeduca

Este é o perfil do nosso atual diário eletrônico onde se registra os conteúdos

ministrados, as presenças e faltas, bem como as notas dos educandos, seguido por um

relatório descritivo dos alunos.

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5.9 - Questões de comportamento e indisciplina

Uma das funções do diretor da Unidade Educacional é atuar ativamente no

comportamento e indisciplina dos estudantes. Situação pouco favorável na atualidade já que

a família vem transferindo para a escola o papel que é dela: educar seus filhos. Muda-se o

papel da escola de trabalhar conteúdo conceitual para trabalhar conteúdo procedimental e

atitudinal o que é função dos pais. Entretanto aproveitando nossos anos de estudos,

repassamos aos estudantes a lei do retorno. Eles precisam saber que tem direitos, porém os

deveres e as regras devem ser obedecidos.

5.10 - Referências, critérios e formas de avaliação da aprendizagem

A avaliação é objeto de constantes pesquisas voltadas para diferentes enfoques os

quais permitem de forma institucionalizada, sistemática, periódica, ampliar a comunicação

entre todos os segmentos, a fim de que se possa estar consciente dos avanços, problemas e

possibilidades enfrentados por professores e alunos.

Para Perrenoud, (1999) um processo de avaliação consta de amplo movimento de

comunicação presente no Projeto Pedagógico da escola embasada nos princípios de que a

avaliação não é um fim em si, mas um meio que permite. Nesse sentido, entendemos que a

avaliação se dá através de dados quantitativos e qualitativos acerca do progresso escolar dos

alunos, da atuação de educadores e administradores, da eficácia de currículos e da

metodologia didática utilizada; da utilização de instrumentos formais e informais; formulação

de juízo de valor sobre os dados colhidos, objetivando tomada de decisão que leve em

consideração, não apenas o que foi avaliado, mas, e principalmente, os fins a que se destinam

os resultados, e realimentação do processo, com vistas ao aprimoramento do "objeto"

avaliado.

Cabe esclarecer que embora a EMEB Rita Caldas Castrillon trabalhe no sistema

de seriação escolar, o corpo docente, junto à direção e coordenação pedagógica, vem

inserindo inovações em seu processo de avaliação. Embora haja a quantificação do

conhecimento do aluno, esta não é a única forma de avaliá-lo. O aluno é analisado na sua

integralidade e o conselho escolar é a oportunidade maior para essa avaliação responsável e

comprometida com a promoção desse indivíduo.

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6 – DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

6.1 – Eixo administrativo

6.1.1- Análise da qualidade e aproveitamento da infraestrutura e dos recursos materiais e

pedagógicos

Ao longo de mais de trinta anos de existência muito já foi realizado nessa

Unidade Educacional, de maneira que vários problemas de outrora hoje não existem mais.

Poucos são os esforços e investimentos voltados para a proteção do patrimônio desta escola.

Novas necessidades surgiram de forma que as estruturas vão se tornando obsoletas. Diante de

tantos problemas estruturais é possível então elencar aqueles que mais afligem esta unidade de

ensino:

• Rede elétrica danificada e inadequada com grande risco de incêndio;

• Telhado e forro comprometidos;

• Inexistência de um refeitório;

• Inexistência de uma biblioteca;

• Salas de aula muito quentes e abafadas comprometendo sensivelmente a

aprendizagem devido ao desvio de atenção por parte dos alunos em virtude do

calor excessivo, com poucos ventiladores e sem ar condicionados.

• Uma estrutura física frágil que possibilita a ação de vândalos, situação esta

que causa muita indignação à comunidade escolar por ter freqüentemente seus

equipamentos subtraídos desta unidade.

6.1.2 – Análise da demanda escolar e das condições de seu atendimento

Funcionando desde a década de 1980 esta Unidade Educacional atende a demanda

a ela aprovada pelo seu órgão mantenedor a SME. Durante muitos anos atuamos com a

Educação Infantil ao Nono Ano da Educação Fundamental e atualmente estamos atendendo

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34

do Primeiro ao Sexto Ano da Educação Fundamental havendo expectativa do retorno da

Educação Infantil de quatro e cinco anos.

6.1.3 – Análise do sistema de coleta de dados/SIGEDUCA

Os professores desta escola não apresentam nenhuma dificuldade em trabalhar

utilizando as tecnologias. Porém há falhas do programa da SME SIGEDUCA que não

facilitam a vida dos professores que quase sempre não atingem 100% das operações neste

sistema que muito deixa a desejar. Devido a este fator o SIGEDUCA está sendo alimentado

diariamente com grandes dificuldades.

6.1.4 – Análise do fluxo de matrícula, frequência, evasão e repetência

Quanto a isso, é possível perceber o reconhecimento da comunidade, quando

estudantes se negam a transferir-se da escola, mesmo quando suas famílias se mudam para

outros bairros, tendo assim que se deslocarem por longas distâncias através de transporte

coletivo, mesmo dispondo de outra escola próxima à sua casa. O fluxo de matrícula diminuiu

porque foram retiradas algumas séries de atuação, entretanto poucos são os alunos faltosos,

não temos no nosso quadro evasão escolar, o número de transferência aumentou nos anos

finais e o número de repetência diminuiu, melhorando assim nossa proficiência.

6.1.5 – Análise das condições de trabalho na escola

O espaço físico da escola Rita Caldas é constituído por 16 Cômodos sendo: Seis

salas de aula; Uma sala de Apoio Pedagógico utilizada pela direção da escola; Uma sala de

professores; Uma cozinha com despensa; Um depósito de produtos de limpeza, vassouras,

baldes e ferramentas; Um depósito de materiais pedagógicos e documentos; Uma secretaria

com uma pequena sala para o computador e fotocopiadora; Uma sala de informática; Um

banheiro para os profissionais da escola; Dois banheiros para os alunos (masculino e

feminino), 25 ventiladores, destes 07 em desuso, 08 ar condicionado de janela sendo 04 destes

em desuso dificultando em muito a aprendizagem nestas condições. Contém ainda uma

quadra de esportes com cobertura e um pátio que permitem maior liberdade para as crianças

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35

brincarem necessitando de reforma urgente, analisando e observando que tudo está em

precárias condições.

6.1.6 – Análise das condições e oportunidades de desenvolvimento profissional especialmente

do corpo docente

Tudo sempre é um aprendizado. Os projetos de formação da SME e os cursos

oferecidos pela Unidade Educacional auxiliam no desempenho do professor na sala de aula,

pois apenas uma professora do nosso quadro tem apenas a Licenciatura Plena, um professor

tem o Mestrado e o restante todos tem Pós Graduação.

6.2 – Eixo comunitário

6.2.1 – Análise da relação com a comunidade e acréscimos de demanda à função social da

escola

A convicção da nossa responsabilidade diante da sociedade ao qual estamos

inseridos nos faz assumir o compromisso de buscar uma posição de referência na rede

municipal de educação de Cuiabá, assegurando uma gestão efetivamente democrática como

ponto de apoio.

6.2.2 – Análise da atuação dos órgãos colegiado e do Conselho Deliberativo da Unidade

Executora (CDUE)

O CDUE desta Unidade Educacional, assim como de outras Unidades

Educacionais foi criado neste ano de 2016 substituindo o CEC e passará a funcionar

efetivamente assim que a SME o aprovar e partindo desta análise funcionará com muita

habilidade e compromisso no que é o real e não o racional.

6.2.3 – Análise das normas de convivência e do clima organizacional

A Escola Rita Caldas entende a importância de se trabalhar valores fundamentais

para a formação do indivíduo na sua vida em sociedade e todos os funcionários independente

do cargo que ocupam procurando realizar seus afazeres de forma a não prejudicar os outros,

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36

porém ainda existem exceções que muito nos faz aprender, ensinar a relevar a uma doutrina

de certos colegas de serviços.

6.2.4 – Análise do Trabalho Coletivo e das Relações Interpessoais

Trabalhamos com o desafio de resgatar valores muitas vezes esquecidos no nosso

cotidiano como: Compreensão, Fraternidade, Gratidão, Generosidade, Alegria, Justiça, Ética,

Disciplina, Flexibilidade, Honestidade, Paz, Integridade, Responsabilidade, Parceria e Amor,

nem sempre 100% atingidos devido a diversidade de cada um de nós. Porém se alguém não

der o primeiro passo ninguém o fará. Tiramos sempre um tempo na Roda de Conversa para

refletirmos sobre nossas ações, solicitamos os profissionais da Saúde do trabalhador da SME

e temos ainda ajuda dos parceiros (amigos dos profissionais que aqui atuam) e comparecem a

escola com data predeterminada para nos oferecer apoio moral.

6.2.5 – Análise da interação com órgãos oficiais e parceiros

A comunidade acompanha os trabalhos e projetos desenvolvidos pela escola.

Projetos esses que visam principalmente promover os estudantes (judô, olimpíadas, planeta

azul, e outros) tornando-os mais seguros, dispostos e disciplinados, elevando assim a sua

autoestima. Esses parceiros são nossos vizinhos, e órgãos públicos ligados a SME como

psicólogos que muito nos ajudam.

6.3 – Eixo pedagógico

6.3.1 - Análise da proposta curricular e relação com a Matriz Curricular de Referência:

Esta unidade educacional anda na contramão, segundo a proposta da SME, porém

ela ainda alcança bons índices nas avaliações institucionais devido ter uma Matriz Curricular

coerente com sua proposta e a colocá-la em prática através do planejamento anual, bimestral e

semanal.

6.3.2 – Análise dos planos de ensino e das práticas pedagógicas.

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37

Os planos de Ensino são analisados pela coordenadora educacional e pela

assessora pedagógica. Encontram-se anexo a este projeto. Quanto a prática pedagógica

procuramos trabalhar de forma homogênea, porém sabemos que nem sempre isso é possível

porque cada profissional tem sua forma diferente de pensar e agir.

6.3.3 – Análise do trabalho coletivo dos professores; funcionamento das horas-atividade e

Roda de Conversa.

Os professores que atuam nesta Unidade Educacional são bastante responsáveis,

apresentam um número mínimo de faltas, buscam atuar sempre no coletivo e respeitam o

funcionamento das horas atividades e participam ativamente do Projeto Roda de Conversa.

6.3.4 - Análise do trabalho e das Dificuldades dos Professores no Domínio dos conteúdos e no

manejo de classe

Difícil conviver com outras pessoas respeitando suas diferenças. Uma gestão

participativa e atuante ajuda a resolver ou sanar algumas dificuldades de relacionamento, o

trabalho coletivo é uma constante aqui. Diante disso, a Comunidade Escolar Rita Caldas

entende que, mesmo com tantas dificuldades, angústias e conflitos, ainda assim conseguiu

avançar sobremaneira nesses três aspectos:

• Gestão;

• Quadro de profissionais;

• Comprometimento.

6.3.5 - Análise dos Projetos da Escola e da Melhoria do Aproveitamento dos Estudantes

Visando a busca da melhoria da qualidade de ensino o projeto de Apoio

Pedagógico da Escola Rita Caldas busca implementar uma ação pedagógica para

enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino da Língua Portuguesa e Matemática e as

dificuldades de aprendizagem identificadas nos alunos no que se refere aos conteúdos de

leitura, escrita e cálculo.

Entende-se como ações de apoio pedagógico aquelas que favorecem a

participação dos alunos no processo de desenvolvimento das competências leitora e escritora,

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38

por meio de intervenções pedagógicas que assegurem a construção da leitura e da escrita, na

perspectiva da sua apropriação.

Trata-se de modalidade de atendimento pedagógico a ser desenvolvida no ensino

regular, destinada aos alunos com dificuldades de aprendizagem daqueles alunos que

apresentam história de multirrepetência, analfabetismo ou comportamento hiperativo.

6.3.6 – Análise do rendimento dos estudantes nos ciclos e áreas de conhecimento

Aos estudantes desta escola nosso respeito. Quando tínhamos o Nono Ano muitos

de nossos estudantes foram aprovados no IFMT, receberam menção Honrosa nas olimpíadas

de Matemática e Língua Portuguesa, uma aluna ficou em terceiro lugar nas olimpíadas de

Matemática e duas receberam bolsa de estudos na UFMT para ampliar seus conhecimentos

matemáticos. Vale aqui mencionar o desempenho nos esportes: onde conquistaram o

primeiro, segundo e terceiro lugar na Copa da juventude da TV Centro América, mérito dos

professores desta área e de todas as áreas que sempre incentivam os estudantes a lutar pelos

seus ideais ocorrendo assim a perseverança nos estudos lutando sempre por algo melhor na

vida. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica da escola atingiu a meta prevista pelo

MEC, ao que segue: 2011- 0.0; 2013 – 6.0 e 2015 – 6.0.

6.3.7 – Análise das ações de acompanhamento dos estudantes com dificuldades

Entende-se como ações de apoio pedagógico aquelas que favorecem a

participação dos estudantes no processo de desenvolvimento das competências leitora e

escritora, por meio de intervenções pedagógicas que assegurem a construção da leitura e da

escrita, na perspectiva da sua apropriação.

O professor que está temporariamente em desvio de função realiza a intervenção

como mediador, promovendo atendimento individual e utilizando recursos instrucionais de

acordo com as necessidades da cada aprendiz. Desenvolve programas que favoreçam as

funções cognitivas, indispensáveis ao êxito acadêmico do estudante com dificuldade de

aprender.

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39

O atendimento é dado no mesmo horário aulas regulares, sendo uma hora por

dia com o trabalho voltado única e exclusivamente para o letramento matemático e

Português.

A escola lança mão dessa alternativa assim que acha necessário, pois os dados

comprovam com segurança que é um método inovador que apresenta resultados satisfatórios e

promove a inclusão do estudante com dificuldades de aprendizagem no contexto educacional

da escola.

6.3.8 – Análise dos Processos de Avaliação da Escola

6.3.8.1 – Provinha Brasil

O desempenho médio da provinha Brasil no ano de 2015 foi de: 208,61pontos em

língua portuguesa e 221,41 pontos em matemática. O trabalho pedagógico ocorre de forma

coletiva objetivando minimizar as dificuldades encontradas pelos estudantes na realização da

avaliação diagnóstica.

6.3.8.2 – Prova ANA

Realizaram a Prova ANA, na disciplina de Língua Portuguesa, 36 dos 43 alunos

matriculados, ou seja, 83,73% dos alunos realizaram a prova e 17,28% estavam ausentes. Na

disciplina de Matemática 38 dos 43 alunos, ou seja, 88,37% dos alunos realizaram a prova e

11,63% estavam ausentes.O percentual de proficiência no que se refere a leitura foi: 25,17%

no nível 1; 39,12% no nível 2;33,38% no nível 3 e 2,33% no nível 4. Referente a escrita

32,26% no nível !; 22,82% no nível 2;0% no nível 3 e 37,97% no nível4. Referente a

Matemática os percentuais foram: 24,32% no nível 1;18,38% no nível 2; 16,24% no nível 3 e

44,05% no nível 4. A partir destes dados foi elaborado um plano estratégico, dentro do projeto

de leitura, com os professores que se encontram em desvio de função, para atuarem como

apoio direto ao professor de referência e sanar as dificuldades destes alunos principalmente os

que se encontram nos níveis 0,1 e 2.

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40

6.3.9 – Análise dos resultados obtidos pela escola nas avaliações externas de rendimento

escolar e de sua interação

Os bons índices alcançados pelos alunos desta escola nas provas institucionais nos

últimos anos, Prova Brasil, Provinha Brasil, Olimpíada de Matemática e Língua Portuguesa,

Avaliação Institucional (realizada pela SME) também servem para selar a qualidade do

trabalho desenvolvido nesta unidade de ensino devendo ainda avançar no alcance das metas

propostas no PDE.

6.3.10 – Análise do Impacto da Formação Continuada na Mudança das Práticas Pedagógicas

A participação efetiva dos professores nos projetos de formação continuada

oferecidos pela SME causa um efeito positivo nas Práticas Pedagógicas principalmente

porque são novos na Rede e poucos conhecem da forma de trabalho da rede Municipal de

Educação.

7.0 – PLANO DE AÇÃO

7.1 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ADMINISTRATIVO

EIXO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ADMINISTRATIVO

OBJETIVO: Melhorar as condições físicas das salas de aula para implementar as ações

pedagógicas do cotidiano do professor.

META AÇÃO RESPONSÁVEL RECURSO FINANCEIRO

PRAZO

Garantir 50% a segurança da escola

Trocar 100% das fechaduras das portas das salas de aula.

Equipe Gestora Verba municipal II semestre de 2016.

Arrumar as 03 grades de proteção da escola que estão condenadas

Equipe Gestora Verba municipal II semestre de 2016.

Tampar os 04 buracos que vândalos fizeram no

Equipe Gestora Verba municipal II semestre de

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41

muro da escola. 2016.

Reformar 100% dos banheiros dos estudantes para melhorar a qualidade do ambiente escolar

Colocar porta nos banheiros masculino e feminino

Equipe gestora Verba municipal II semestre 2016

Trocar os vasos sanitários

Equipe Gestora Verba Municipal II semestre 2017

Trocar 100% das lâmpadas fluorescentes por lâmpadas incandescentes

Equipe Gestora Verba Municipal I semestre 2016

7.2 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO COMIUNITÁRIO

EIXO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO COMUNITÁRIO

OBJETIVO: Mobilizar o comprometimento da comunidade escolar para com a aprendizagem

de todos os estudantes.

META AÇÃO RESPONSÁVEL RECURSO FINANCEIRO

PRAZO

Ampliar de 80 para 100% a participação dos pais na vida escolar de seus filhos.

Palestras com pessoas especializadas Conselheiros explicando sobre a criação do filho

Equipe Gestora PDDE Ano letivo

Criar a hora do Conto pelos pais e responsáveis uma vez ao mês.

Equipe Gestora PDDE Ano letivo

Convencer os pais, através dos filhos, a se tornarem amigos da escola.

Professores, profissionais Técnicos e Equipe Gestora

PDDE Ano letivo

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42

7.3 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

EIXO: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

OBJETIVO: Identificar as dificuldades de aprendizagem, atuar sobre estas dificuldades para

alcançar melhor desenvolvimento cognitivo.

META AÇÃO RESPONSÁVEL RECURSO FINANCEIRO

PRAZO

Alcançar 100% do nível alfabético nos alunos ao final do 3º Ano.

Trabalho com projetos voltados para a leitura e escrita de diferentes gêneros

Professoras de referência do 1º, 2º e 3º Anos desta Unidade Educacional e professora Mércia – reforço.

Recurso Federal e Municipal

Ano letivo 2016

Leituras diárias de livrinhos eletrônicos

TMD do período vespertino

Recurso Federal e Municipal

Ano letivo 2016

Leituras diárias de livros para didáticos como tarefa de casa

Professoras de referência do 1º, 2º e 3º Anos desta Unidade Educacional

Recurso Federal e Municipal

Ano letivo 2016

Alfabetizar 100% dos estudantes do 5º e 6º Ano que não foram alfabetizados nos anos anteriores.

3 Aulas de reforço durante a semana.

Profª Isabel Franzini

Profª Geizela Cristina

Prof° Mércia Guimarães

PDDE Ano Letivo 2016

Leituras diárias de livros eletrônicos

TMD do período matutino

Recurso Federal e Municipal

Ano letivo 2016

Leituras diárias de livros para didáticos como tarefa de casa

Profª Isabel Franzini

Profª Geizela Cristina

Prof° Mércia Guimarães

PDDE Ano Letivo 2016

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

43

8.0 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E ATUAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto Político Pedagógico ocorrerá anualmente no processo da

prática educativa registrando as observações e ações que serão implementadas,

posteriormente.

9.0– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos parâmetros curriculares

nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. FERNANDES, Claudia de Oliveira. Fracasso escolar e escola em ciclos: tecendo relações

históricas, políticas e sociais. In: Anped, 2005, Caxambu. 28ª. Reunião Anual da Anped, 2005.

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

44

GADOTTI, Moacir. O Projeto Político-Pedagógico da Escola na perspectiva de uma

educação para a cidadania. Dissertação de Mestrado. São Paulo, FE-USP, 1999. Disponível em www.vicenterisi.googlepages.com/Projeto_Politico_Ped_Gadotti.pdf. Acesso em 03/02/2009. ______________. Escola Cidadã. Uma aula sobre autonomia da escola. São Paulo: Cortez, 1993. LIBÂNEO, J.C. Didática. 15. Ed. São Paulo: Cortez, 1999. LUCKESI. C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 9. Ed. São Paulo: Cortez, 1999. PERRENOUD, Phillipe. Escola e Cidadania – O papel da escola na formação da

democracia. Porto Alegre: Artmed, 2004. PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1999. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – A IDENTIDADE DA ESCOLA. Disponível em http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=3550 Acesso em 03/02/2009. VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e Linguagem. Edição eletrônica. Ed RidendoCastigat Mores, 2002.

ANEXOS

ANEXO 1 – MATRIZ CURRICULAR

Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

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Secretaria Municipal de Educação de Cuiabá EMEB Prof.ª Rita Caldas Castrillon

47

ANEXO 2 – CALENDÁRIO ESCOLAR – 2018

EMEB RITA CALDAS CASTRILLON REGIONAL: OESTE

JANEIRO - D S T Q Q S S 01f 02f 03 f 04f 05f 06f

07f 08f 09f 10 f 11f 12f 13f14f 15f 16f 17 f 18f 19f 20

21 22A

A

23 OAE

24 OAE

25 OAE

26 OAE

27

28 OAE

OAE

OAE

FEVEREIRO - 08 dias D S T Q Q S S

OA OA

03

04 SP SP SP SP SP 10

11 12 13 14 AI OA

17

18 IB 20 21 22 23 24 25 26 27 28

13-Carnaval - 14- Carnaval (4ª feira de cinza)

MARÇO - 20 dias D S T Q Q S S

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

11 12 DL

13 14 15 16 17

18 19 20 21 22 23 24

25 26 27 28 29EF

30 FN

31

12 –Roda de Conversa 29 Emenda / 30- Paixão de Cristo

ABRIL – 20 dias D S T Q Q S S

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

22 23 24 25 26 FBDL 28

29 30 EF

30 – Emenda de Feriado

MAIO - 22 dias D S T Q Q S S

01 IB 03 04 05

06 07 08 09 10 11 12DL

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

01-Dia do Trabalho - 12 Dia das mães – 31 - Corpus Christi

JUNHO - 20 dias D S T Q Q S S

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16

17 18 19 DL

20 21 22 23

24 25 26 27 28 29 30 01 Emenda de Feriado 19 – Roda de Conversa

JULHO –11 +02 = 13 dias D S T Q Q S S

01 02 03 04 05 06 07DL

08 09 10 11 12 FB 14r 15r 16r 17r 18r 19r 20r 21r 22r 23r 24r 25r 26r 27r 28r 29 IB 31

07 Festa Junina

AGOSTO - 24 dias D S T Q Q S S

01 02 03 04

05 06 07 08 09 10 11DL

12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 DL

23 24 25

26 27 28 29 30 31 11 Dia dos pais/Família 22 – Roda de Conversa

SETEMBRO - 19 dias D S T Q Q S S

01

02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

07-Independência do Brasil

OUTUBRO – 05+ 17= 22 dias D S T Q Q S S

01 02 03 04 FB DL

06

07 IB 09 10 11 12 13

14 15 16 17

DL

DL

DL

21 22 23 24 25

26 AG

27

28 29 30 31 12-- N.Sr.ª Aparecida / 15- Dia Prof.º 20 Encerramento da Olímpiada

NOVEMBRO – 18 dias D S T Q Q S S

01 02 03

04 05 06 07 08 09 10DL

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

25 26 SIE

27 SIE

28 SIE

29 SIE

30 SIE

02-Finados - /10 FCC/Festa Primavera

15-Procl. da República-/- 16 Emenda 19 Emenda / 20-Consciência Negra

DEZEMBRO - 15 dias D S T Q Q S S

01

02 03 04 05 06DL

07 08

09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 FB 22f 23 24f 25f 26f 27f 28f 29f

30f 31f

06 - Roda de Conversa

LE

GE

N

F/r – Férias Escolar / recesso

RE

SUM

1° Bimestre 2° Bimestre 3° Bimestre 4° Bimestre

DL – Dia Letivo Início – 19/02/18 Início – 02/05/18 Início – 30/07/18 Início – 08/10/18 AA- Atribuição de Aula

AI-- Aula Inaugural

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48

0E –Organização Ano Letivo na Escolar Término- 27/04/18 Término- 13/07/18

Término- 05/10/18 Término - 21/12/18 SP – Semana Pedagógica / SME

FI – Formação Interna/Escola Dias Letivos 48 Dias Letivos –53 Dias Letivos –50 Dias Letivos –50 IB– Início do Bimestre

FB –Final do Bimestre Total de Dias Letivos Anual: 200 dias

S/ D/ F – Sábado/Domingo/Feriado SIEB- Seminário Integrado da Educ. Básica FCC- Feira Cientifica e Cultural Roda de Conversa FN – Feriado Nacional – EF – Emenda de Feriado

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ANEXO 3: PROGRAMAS E PROJETOS

E. M. E. B. “PROFESSORA RITA CALDAS CASTRILLON

Projetos 2019

01 Mais Alfabetização Auxílio na sala para fortalecer a alfabetização na idade certa

1º e 2º ano

02 Leitura Projeto Arkos Leitura digital e entendimento do texto 1º ao 6º ano

03 Projeto Ana Leitura e gênero textuais 3º ano

04 Projeto da Obemep Jogos e cálculos para melhorar o raciocínio matemático

6º ano

05 Olimpíadas Rita Caldas

Semana de Jogos, competições, desfiles, apresentações musicais e teatrais.

1º ao 6º ano

06 Gincana Solidária Arrecadação de alimentos e material de limpeza 1º ao 6º ano