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Prática 1 – recomendações e problemas encontrados Para a coleta do efluente do UASB foi necessário reservar com antecedência o transporte da USP para pegar o efluente na ETE de São Carlos; Entrar em contato com a Leila – responsável técnica da ETE para marcar o melhor dia para coleta; Foram coletados por volta de 10 L de afluente da estação (esgoto bruto - após a etapa de gradeamento) e 120 L de efluente do UASB para que fosse possível fazer previamente os testes da prática e ter um volume suficiente no dia da prática. O esgoto bruto serviu apenas para realização das análises e verificação de que o tratamento anaeróbio em UASB não promove redução significativa no teor de fósforo; Visando otimizar o tempo e tornar mais dinâmica a prática, foi estabelecido junto ao professor tomar somente um jarro de cada coagulante testado para avaliar a remoção de fósforo, DQO para a análise de alcalinidade; Como as análises de pH e Turbidez são mais rápidas, foi feito para todos os jarros. Vale salientar que a análise de fósforo teve que ser feita no LATAR, sendo que é uma análise bem demorada para o método utilizado; Um erro cometido foi que os monitores responsáveis por esta prática tomaram os pontos que tiveram maior remoção de turbidez para cada coagulante, que correspondiam as maiores dosagens, o que na prática não representaria a realidade, pois equivaleria a um custo muito alto numa aplicação real. O que o Reali sugeriu foi verificar os dados da tese do Penetra e pegar valores próximos dos que ele concluiu como satisfatórios para remoção de fósforo; Durante a prática foi disponibilizado aos alunos os gráficos da tese do Penetra; Para avaliar a eficiência da sedimentação, foi realizada a filtração das amostras previamente escolhidas como “melhor resultado”;

Prática 1 recomendações

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passos para uma boa pratica de laboratorio

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Prtica 1 recomendaes e problemas encontrados

Para a coleta do efluente do UASB foi necessrio reservar com antecedncia o transporte da USP para pegar o efluente na ETE de So Carlos;

Entrar em contato com a Leila responsvel tcnica da ETE para marcar o melhor dia para coleta;

Foram coletados por volta de 10 L de afluente da estao (esgoto bruto - aps a etapa de gradeamento) e 120 L de efluente do UASB para que fosse possvel fazer previamente os testes da prtica e ter um volume suficiente no dia da prtica. O esgoto bruto serviu apenas para realizao das anlises e verificao de que o tratamento anaerbio em UASB no promove reduo significativa no teor de fsforo;

Visando otimizar o tempo e tornar mais dinmica a prtica, foi estabelecido junto ao professor tomar somente um jarro de cada coagulante testado para avaliar a remoo de fsforo, DQO para a anlise de alcalinidade;

Como as anlises de pH e Turbidez so mais rpidas, foi feito para todos os jarros. Vale salientar que a anlise de fsforo teve que ser feita no LATAR, sendo que uma anlise bem demorada para o mtodo utilizado;

Um erro cometido foi que os monitores responsveis por esta prtica tomaram os pontos que tiveram maior remoo de turbidez para cada coagulante, que correspondiam as maiores dosagens, o que na prtica no representaria a realidade, pois equivaleria a um custo muito alto numa aplicao real. O que o Reali sugeriu foi verificar os dados da tese do Penetra e pegar valores prximos dos que ele concluiu como satisfatrios para remoo de fsforo;

Durante a prtica foi disponibilizado aos alunos os grficos da tese do Penetra;

Para avaliar a eficincia da sedimentao, foi realizada a filtrao das amostras previamente escolhidas como melhor resultado;

As anlises de DQO, alcalinidade e fsforo foram realizadas previamente com as amostras dos testes realizados pelos monitores. Alm disso tambm foi feito antes a caracterizao inicial do esgoto bruto e do efluente do UASB. Todos esses resultados foram passados aos alunos no roteiro da prtica. As nicas anlises que eles realizaram durante a prtica foram a turbidez e o pH de coagulao para otimizar o ensaio.

Para a prtica foi programado previamente o aparelho jar test para os tempos de mistura rpida e lenta o que facilitou bastante a realizao do ensaio;

Para a sedimentao foi adotada uma velocidade de 1 cm/min (7 minutos de tempo de sedimentao), pois para o valor de 2 cm/min no dava um resultado satisfatrio para a gua decantada. Porm vale salientar que os valores usuais para projetos de decantadores em escala plena variam entre 1 e 3 cm/min. Valores menores que 1 cm/min tornam o projeto muito caro.

Outro ponto importante passar o roteiro da prtica com antecedncia para a tcnica Juliana para ela se programar. Ela preparou as solues dos coagulantes, providenciou as vidrarias e equipamentos necessrios, fez as anlises de alcalinidade, DQO e tambm deu bastante auxlio nas anlises de pH e turbidez durante a prtica;

Tentar ver a possibilidade de fazer a anlise de fsforo no campus 2.