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Práticas no processo de ensino aprendizagem da criança com deficiência Palestrantes: Elaine Cristina Trindade Faria Layse Alves Santiago

Práticas no processo de ensino aprendizagem da criança com deficiência

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Page 1: Práticas no processo de ensino aprendizagem da criança com deficiência

Práticas no processo de

ensino aprendizagem da

criança com deficiência Palestrantes: Elaine Cristina Trindade Faria Layse Alves Santiago

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O que é deficiência? O que é deficiência?

Deficiência é o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à atividade exercida pela biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde.

A pessoa com deficiência geralmente precisa de atendimento especializado, seja para fins educacionais, terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a lidar com a deficiência

e a desenvolver as potencialidades. 

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Como tudo começa....Como tudo começa.... Quando uma criança nasce com uma deficiência começa para

ela e sua família uma longa história de dificuldades. Não é apenas a deficiência que torna difícil a sua existência, mas a atitude das pessoas e da sociedade diante de sua condição. Durante muito tempo acreditou-se que as pessoas com deficiência mental não aprendiam os conteúdos acadêmicos ensinados na escola. Por essa razão, a sua educação era pautada na crença de que só teriam acesso a aprendizagens relacionadas a atividades da vida diária (auto-cuidado e segurança), algumas habilidades sociais, de lazer e de trabalho supervisionado, ou pouco mais. Felizmente, a ideia e a vergonha do deficiente foram sendo substituídas pela esperança e possibilidade de aprendizagem. Portanto, vamos aprender um pouco mais sobre a importância de desenvolver um trabalho eficaz com a criança com deficiência a fim de que ela tenha sucesso no processo ensino-aprendizagem!

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Dia a dia escolar...Dia a dia escolar... Existem fatores que prejudicam o processo

ensino-aprendizagem da criança com deficiência no ambiente escolar, seja ele interno ou externo, tais como:

Portanto cabe ao professor uma melhor reflexão sobre sua imprescindível tarefa no processo de construção do conhecimento. Sendo assim, o professor tem que se predispor a criar novas aprendizagens, aceitar este novo desafio, e, acima de tudo amar sua tarefa de educar e participar ativamente do processo de aprender a aprender. 

Preconceito – Baixa auto-estima – Falta de estímulos – Metodologias

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As brincadeiras como As brincadeiras como recurso pedagógico recurso pedagógico

As atividades lúdicas possuem grandes

vantagens para o trabalho com a criança com

deficiência, pois essas vivenciam muitas

situações de fracasso no seu dia a dia e o uso da

ludicidade pode contribuir para aliviar as pressões em

relação aos seus resultados.

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Ao brincar diversas habilidades estarão sendo estimulada: Atenção, memorização, coordenação motora, linguagem.

No brincar a criança se interage com o meio, e muitas vezes, com o outro. Neste sentido aprende como ser e agir no mundo. Aprende sobre as coisas, sobre as regras, aprende a cooperar, a compartilhar experiências, interesses e necessidades.

O jogo pode ser transformado numa ferramenta pedagógica, sendo um meio fundamental para o desenvolvimento integral, pois envolve a sensorialidade, a percepção, o afeto, a coordenação motora, o pensamento, a imaginação, etc.

o jogo é necessário para o desenvolvimento cognitivo principalmente nos cinco primeiros anos de vida.

1.

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Sugestões para trabalhar Sugestões para trabalhar com as crianças com com as crianças com

deficiência...deficiência...

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Deficiente Intelectual Deficiente Intelectual Característica: Limitações significativas no

funcionamento intelectual da pessoa e no seu comportamento adaptativo.

Equívoco principal: Infância eterna e falta de capacidade de aprendizagem.

Dificuldade natural: Dificuldade de abstração e compreensão.

Algumas dicas: Priorize instruções curtas e objetivas; demonstrações de sequencia das atividades; valorize seus acertos e não enfatize as dificuldades; estimule o pensamento: de quem é a vez? O que fazer agora?; feedback estimula a memória; atenção ao planejar!

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Dado do Dado do tempotempo

Boneco Boneco articuladoarticulado BolicheBoliche

Muitos alunos com Deficiência Intelectual também possui limitações motoras, portanto cuidado ao planejar atividades que exijam essas funções, não no sentido de

eliminá-las, mas de criar estratégias que não prejudiquem sua atuação.

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Deficiência motoraDeficiência motora -Característica - Variedade de condições não

sensoriais que afetam o individuo em termos de mobilidade, de coordenação motora geral ou da fala.

Equívoco- Ser confundida com deficiente intelectual. Dificuldade natural- Limitação em seus movimentos. Algumas dicas- Atividades que ofereçam a

oportunidade de sentir seu próprio corpo e seus movimentos; cuidado com a postura do aluno; utilizar lápis mais grosso ou adaptá-los; evitar o uso de cadernos que são difíceis de fixar na mesa, preferindo a folha solta fixando-a em uma prancha.

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Que tal percebermos se Que tal percebermos se temos alguma dificuldade temos alguma dificuldade

motora?motora?

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SolSol

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Casa Casa

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Árvore Árvore

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Pessoa Pessoa

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Deficiência auditivaDeficiência auditiva

Característica- Perda parcial ou total das possibilidades sonoras.

Equívoco- Mudo? Mudinho? Não! Simplesmente surdo!

Dificuldade natural- Assimilação do português escrito.

Algumas dicas- valorize o espaço visual: materiais coloridos, tamanhos e formas diferentes, facilita a atenção; instruções simples e com pistas visuais; atividades em duplas facilita a comunicação e o entendimento.

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Vamos testar a nossa Vamos testar a nossa capacidade de comunicação capacidade de comunicação

sem usar a fala?sem usar a fala?

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Deficiência visualDeficiência visualCaracterísticas- Perda da visão não

podendo ser corrigida por tratamento clinico/cirúrgico, pode ser cegueira ou uma baixa visão.

Equívoco- correr? Subir em arvore? Jogar bola? Isso é possível?

Dificuldade natural- Atenção e concentração/ audição aguçada.

Algumas dicas- Comando verbal do professor; evite palavras aqui ou ali; ensinar conceitos espaciais; estimulo a memória, aos sentidos, ao equilíbrio; percepção tátil; conhecer o aluno.

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Alfabeto Alfabeto BrailleBraille

Livro sensorialLivro sensorial

Jogos adaptados

Jogos adaptados

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Criança autistaCriança autista Característica-    Inabilidade para interagir socialmente,

padrão de comportamento restritivo e repetitivo e dificuldade de comunicar-se.

Equívoco- as crianças autistas são mais “birrentas”? Dificuldade natural- A linguagem comprometida. Algumas dicas- É fundamental descobrir um meio ou

técnica, que possibilitem estabelecer algum tipo de comunicação com o autista; Autistas têm dificuldade de lidar com mudanças, por isso é importante manter o seu mundo organizado e dentro da rotina; Apesar da tendência atual ser a inclusão de alunos com deficiência em escolas regulares, as limitações que o distúrbio provoca devem ser respeitadas. Há casos em que o melhor é procurar uma instituição que ofereça atendimento mais individualizado;

* Autistas de bom rendimento podem apresentar desempenho em determinadas áreas do conhecimento com características de genialidade.

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Músicas que estimule o Músicas que estimule o contato físico contato físico Combinações de regras Combinações de regras

Previsibilidade das Previsibilidade das aulas / quadro de aulas / quadro de

rotinarotina

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Alunos talentos – Altas Alunos talentos – Altas HabilidadesHabilidades

Característica- Altas habilidades referem-se aos comportamentos observados e/ou relatados que confirmam a expressão de ‘traços consistentemente superiores’ em relação a uma média (por exemplo: idade, produção ou série escolar) em qualquer campo do saber ou do fazer. 

Equívoco- São superdotados? Não! Dificuldade natural- Rótulos: “aluno problema”,

aluno hiperativo, aluno inquieto, Algumas dicas- Cuidado para que as relações

estabelecidas em sala de aula não sejam vistas pelo aluno com altas habilidades como algo negativo. Não deixar o aluno se sentir diferente “melhor”. Cuidado com a introversão do aluno. É necessário troca de experiência “conviver com o outro”.

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Uma alarmante possibilidade é ser absorvido por grupos ativos em organizações anti-sociais, situações onde seu potencial é estimulado e desenvolvido, mas na direção contrária ao desejável para a sua realização pessoal e contribuição efetiva à sociedade

Xadrez Xadrez Tangram Tangram Sudoku Sudoku

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É compreensível que o desconhecido provoque medo e incertezas na prática

docente com os alunos com deficiência. No entanto, esse fator não pode

influenciar no trabalho do professor, que deve buscar estratégias, recursos e orientação em relação à educação desses alunos. Pois a cada dia que

passa, as salas de aula, estão cada vez mais heterogêneos, pois cada um apresenta uma particularidade em

especial e ninguém é igual a ninguém!

Fica a dica!Fica a dica!

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Referencias Bibliográficas Referencias Bibliográficas

BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Diretrizes gerais para o atendimento educacional dos alunos portadores de altas habilidades/superdotação e talentos. Brasília: MEC/SEESP, 1995.

Zapparoli, Kelen. Estratégias lúdicas para o ensino da criança com deficiência: ed.Wak ,1ª ed.

http:www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/175610Desafios.