praticas pedagogicas na educação infantil

Práticas Pedagógicas na Educação Infantil Profª. Esp. Rochelli Pontes

Histórico da Ed.Infantil no Brasil

Educação Indígena

• As crianças indígenas eram instruídas desde cedo pelos idosos nas aldeias;

• Desenvolviam atividades como cerâmica,confecção de colares e outros objetos artesanais.

Educação jesuítica

• A criança índia foi vista pelos padres como tabula rasa, papel branco, para quem tudo podia ser ensinado.

• as estratégias desenvolvidas com a criança índia foram o ensino da língua, o teatro, a música e rituais cristãos acoplados ao ensino mnemônico.

• Além do ensino religioso, as instruções das habilidades de ler, escrever e contar estiveram presentes nas chamadas Casas de bê-á-bá ou Confrarias dos meninos.

Educação dos escravos

• a criança escrava entre 6 e 12 anos já começa a fazer pequenas atividades como auxiliares.

• a partir dos 12 anos eram vistos como adultos tanto para o trabalho quanto para a vida sexual.

• a criança branca, aos 6 anos, era iniciada nos primeiros estudos de língua, gramática, matemática e boas maneiras.

A criança no sec. XVII

• Até o século XVII a sociedade não dava muita atenção às crianças,a mortalidade infantil alcançava níveis alarmantes, por isso a criança era vista como um ser ao qual não se podia apegar, pois a qualquer momento ela poderia deixar de existir.

• As crianças eram vistas como miniaturas dos adultos.

• a socialização da criança e a transmissão de valores e de conhecimentos não eram assegurados pelas famílias e passava a conviver com outros adultos, ajudando-os em suas tarefas. ( Áries, 1978 ).

A criança no sec. XVIII • Em meados do século XVIII e ao longo do século XIX, a criança

passou a ser o centro de interesse educativo dos adultos.

Segundo OLIVEIRA,

[...] a [criança] começou a ser vista como sujeito de necessidades e objeto de expectativas e cuidados situados em um período de preparação para o ingresso no mundo dos adultos, o que tornava a escola [pelo menos para os que podiam freqüentá-la] um instrumento fundamental (2005, p.62).

A criança no Séc. XIX

O que fazer com a educação das crianças menores de 07 anos?

• A escola primária ficava organizada de duas formas: de 07 a 13 anos abrangia o ensino primário e de 13 a 15 o secundário.

Até então a mãe, cuidava do filho e protagonizava a educação considerada inicial na época, mas com a lei do ventre livre e a pobreza das famílias, muitas acabavam abandonando seus bebês ou entregando-os a “Roda dos Expostos”,que perdurou até 1950.

O jardim de infância

Em 1875 surge o primeiro jardim de infância particular no Brasil, fundado por Menezes Vieira no Rio de Janeiro, apesar de sua escola atender a alta aristocracia da época, Menezes defendia que os jardins de infância deveriam dar assistência às crianças negras libertas pelo ventre livre e às com pouca condição econômica.

Desenvolvimento Harmônico da criança

EM 1882 Rui Barbosa fala que os jardins de infância

deveriam desenvolver de forma harmônica a criança.

Jardim de Infância Público

• O primeiro Jardim de Infância público é datado de 1896 na cidade de São Paulo;

• em 1899 é fundado o IPAI-RJ (Instituto de proteção e assistência à infância do Rio de Janeiro), que mais tarde abriria filial por todo o

território nacional;

• neste mesmo ano que inaugura-se uma creche vinculada à fabrica de Tecidos Corcovado no RJ.

Educação Infantil no Séc. XX

• Em 1919 foi criado o Departamento da Criança no Brasil;

• Na “era do direito” surge um conceito mais amplo de criança e de infância.

• Surgem no Brasil alguns marcos legais importantes e decisivos na organização e estabilização da Educação Infantil.

Creches e pré-escolas

• 1º Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, onde foi divulgado um levantamento do número de creches e jardins de infância sendo um total de 30 em 1921.

Marcos Legais

• Constituição de 1988 – a primeira mensão da criança como sujeito de direitos.

• ECA –Estatuto da Criança e do Adolescente – 1990 – Lei. 8.069/90

• Lei de Diretrizes e Bases da Educação n°9.394/96

Art. 29 da LDB

• A Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica.

• Sendo organizada da seguinte forma:

Creches – 0 a 3 anos

Pré-escolas – 4 a 6 anos

• 11.274/06 – Ensino Fundamental de 9 anos

RECNEI - 1998

• Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI, documento legal que tem como função subsidiar a elaboração de projetos educativos, o planejamento e o funcionamento das creches e escolas infantis de todo o país.

Regulamentação da Educação Infantil • A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº. 9.394 de 1996,

dispõe que a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, podendo ser ofertada em creches e pré-escolas, abrangendo atualmente a faixa etária de 0 a 5 anos de idade.

• A Resolução nº 6/10 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, apresentou algumas mudanças na organização da educação, de uma forma sintética, essa resolução dispõe que:

• 1º - Matrícula na 1ª série do Fundamental: 6 anos completos de idade ou a completar até 31 de março;

• 2º - As matrículas no 2º período do pré-escolar: 5 anos completos ou a completar até 31 de março;

• 3º - No 1º período do Pré-escolar: 4 anos completos ou a completar até 31 de março;

• 4º - Idade inferior a 4 anos (não completos até 31 de março): outras etapas da Educação Infantil;

• 5º - Excepcionalmente em 2011 – como já havia permitido em 2010, matrícula no 1º ano do Fundamental de criança que for completar 6 anos após 31 de março, desde que tenha cursado comprovadamente dois anos do Pré-escolar.

• 6º - Alunos antecipados: aos alunos já matriculados anteriormente no Fundamental, cuja idade não corresponde ao corte estabelecido, a escola deverá prestar assistência e acompanhamento especiais para prosseguirem bem a etapa escolar.

•A seguir encontram-se alguns slides de domínio público disponíveis no site do Ministério da Educação, que abordam sobre as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Infantil

Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica

Processo de revisão

DCNEI

Prática democrática

na formulação de política

Pesquisa Cooperação

Técnica MEC/UFRGS (2008/2009)

Consultoria – elaboração de

subsídios para a revisão das

DCNEI (2009)

CNE – relatoria, consultoria e para

elaboração do Parecer e da Resolução

Homologação e publicação

Processo de implementação –

determinação para o MEC

Reuniões Encontros Nacionais

Seminários Audiências Públicas

Parcerias

Perspectivas da atualização das Diretrizes Nacionais Curriculares para a Educação

Infantil

• Alinhamento das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica

• Resposta a importantes questões da área como faixa etária; critérios de matrícula, relação com o conhecimento, relação com a família, diversidades

• Fortalecimento da concepção da Educação Infantil como 1ª etapa da Educação Básica

• Incorporação dos avanços presentes na realidade dos municípios

• Centralidade na participação da criança

• Visibilidade das especialidades das crianças de até 3 anos

Organização das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

1. Concepções de EI, criança e currículo

Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social (art.5º).


Criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (art.4º).


Currículo é o conjunto sistematizado de práticas culturais no qual se articulam as experiências e saberes das crianças, de suas famílias, dos profissionais e de suas comunidades de pertencimento e os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e tecnológico

2. Princípios básicos – éticos, políticos, estéticos 3. Eixos e Experiências

aos conhecimentos de diferentes linguagens, à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.

Art. 8º A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir o direito das crianças:

§ 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem:

VIII - a apropriação pelas crianças das contribuições

histórico-culturais dos povos indígenas,

afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros

países da América;

IX - o reconhecimento, a valorização, o respeito e a

interação das crianças com as histórias e as culturas

africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao

racismo e à discriminação;

§ 3º - As propostas pedagógicas da Educação Infantil das crianças filhas de agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, devem:

I - reconhecer os modos próprios de vida no campo como fundamentais para a constituição da identidade das crianças moradoras em territórios rurais;

II - ter vinculação inerente à realidade dessas populações, suas culturas, tradições e identidades, assim como a práticas ambientalmente sustentáveis;

III - flexibilizar, se necessário, calendário, rotinas e atividades respeitando as diferenças quanto à atividade econômica dessas populações;

IV - valorizar e evidenciar os saberes e o papel dessas populações na produção de conhecimentos sobre o mundo e sobre o ambiente natural;

V - prever a oferta de brinquedos e equipamentos que respeitem as características ambientais e socioculturais da comunidade

Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem

a proposta curricular da Educação Infantil

devem ter como eixos norteadores as

interações e a brincadeira, garantindo

experiências que:

I - promovam o conhecimento de si e do

mundo por meio da ampliação de

experiências sensoriais, expressivas,

corporais que possibilitem movimentação

ampla, expressão da individualidade e respeito

pelos ritmos e desejos da criança;

II - favoreçam a imersão das crianças nas

diferentes linguagens e o progressivo domínio

por elas de vários gêneros e formas de

expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e

musical;

III - possibilitem às crianças experiências de

narrativas, de apreciação e interação com a

linguagem oral e escrita, e convívio com

diferentes suportes e gêneros textuais orais e

escritos;

IV - recriem, em contextos significativos para as

crianças, relações quantitativas, medidas,

formas e orientações espaçotemporais;

V - ampliem a confiança e a participação das

crianças nas atividades individuais e coletivas;

VI - possibilitem situações de aprendizagem

mediadas para a elaboração da autonomia

das crianças nas ações de cuidado pessoal,

auto-organização, saúde e bem-estar;

VII - possibilitem vivências éticas e estéticas

com outras crianças e grupos culturais, que

alarguem seus padrões de referência e de

identidades no diálogo e reconhecimento da

diversidade;

VIII - incentivem a curiosidade, a exploração, o

encantamento, o questionamento, a indagação

e o conhecimento das crianças em relação ao

mundo físico e social, ao tempo e à

natureza;

IX - promovam o relacionamento e a interação

das crianças com diversificadas

manifestações de música, artes plásticas e

gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro,

poesia e literatura;

Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem

criar procedimentos para acompanhamento do

trabalho pedagógico e para avaliação do

desenvolvimento das crianças, sem objetivo de

seleção, promoção ou classificação, garantindo:

I - a observação crítica e criativa das atividades, das

brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;

II - utilização de múltiplos registros realizados por

adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos,

álbuns etc.);

III - a continuidade dos processos de

aprendizagens por meio da criação de

estratégias adequadas aos diferentes

momentos de transição vividos pela criança

(transição casa/instituição de Educação

Infantil, transições no interior da instituição,

transição creche/pré-escola e transição pré-

escola/Ensino Fundamental);

IV - documentação específica que permita às

famílias conhecer o trabalho da instituição

junto às crianças e os processos de

desenvolvimento e aprendizagem da criança

na Educação Infantil;

V - a não retenção das crianças na

Educação Infantil.

Art. 11. Na transição para o Ensino

Fundamental a proposta pedagógica deve

prever formas para garantir a continuidade no

processo de aprendizagem e desenvolvimento

das crianças, respeitando as especificidades

etárias, sem antecipação de conteúdos que

serão trabalhados no Ensino Fundamental.

Principais desafios

• a garantia do direito de todas as crianças à educação;

• a complexa organização federativa e o regime de colaboração entre a União, Estado, Município e Distrito Federal;

• a implementação nacional do corte etário de ingresso na pré-escola;

• a universalização da pré-escola;

• a necessária articulação da educação infantil com o ensino fundamental;

• A ampliação da participação da comunidade escolar.

• Consolidar concepção de educação infantil nas normas do respectivo sistema;

• Elaborar ato específico recomendando a atualização das Propostas Pedagógicas com base nas DCNEI, 2009

• Garantir ampla divulgação das DCNEI

• Assumir posição na consulta pública sobre Orientações Curriculares nacionais para a Educação Infantil

O papel dos Conselhos de Educação

Interlocutor privilegiado: o (a) professor(a) que planeja,

executa, registra e avalia o trabalho pedagógico em

creches e pré-escolas.

Processo de

implementação

das DCNEI

Processo de implementação das DCNEI nos municípios

• Estratégias e formatos diferenciados, respeitando realidades locais

• Pressupõe estratégias de formação continuada e de elaboração coletiva

• Exige atuação do CME

• Educação Infantil e Curriculo - Zilma de Moraes Ramos de Oliveira

• O bebê e sua especificidade - Maria Carmem Barbosa

• Brincadeiras como eixo do currículo - Tisuko Morchida Kishimoto

• Educação Infantil e linguagem oral e escrita - Mônica Correia

Consulta Pública sobre orientações

para a implementação das DCNEI

• Educação Infantil e relações quantitativas, medidas e formas Priscila Monteiro

• Educação Infantil, criança e natureza Lea Tiriba

• Educação infantil no campo Ana Paula Soares

• Educação infantil e as múltiplas linguagens da criança ou Ciência, arte e cultura Marcia Gobbi

• Educação Infantil saude e bem estar Damaris Maranhão

• Avaliação e transições na educação infantil - Hilda Micarelo

• Educação infantil, direitos humanos e proteção - Iza Rodrigues da Luz

As crianças possuem modos próprios de compreender e interagir com o mundo. A nós, professores, cabe favorecer a criação de um ambiente escolar onde a infância possa ser vivida em toda a sua plenitude, um espaço e um tempo de encontro entre os seus próprios espaços e tempos de ser criança dentro e fora da escola.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de nove anos: orientações para inclusão da criança de seis anos de idade. NASCIMENTO, Anelise M. A infância na escola e na vida: uma relação fundamental. Brasília: 2006.

Contatos

Ministério da Educação

Coordenação Geral de Educação Infantil

Rita de Cássia de Freitas Coelho

E-mail: [email protected]

Fone: (0xx61) 2022-8441 Fax: (0xx61) 2022-8442

Portal: http://portal.mec.gov.br/

http://portal.mec.gov.br/









Creche é um mal necessário?

• A revista nova escola n°240,de mês de março de 2011,trouxe uma matéria intitulada de “Idéias que jogam contra o ensino”, discorrendo sobre alguns mitos da educação;entre esses mitos encontra-se a afirmativa “Creche é um mal necessário”, e gostaríamos de convidá-lo a meditar sobre essa frase, interrogue-se agora, e responda: Creche é um mal necessário?

Para refletir...

• Será que a creche é realmente uma necessidade na infância?

• O processo de maturação e construção social estão sendo acelerados sem necessidade com a entrada na creche?

• A criança fica mais estressada e precoce quando começa a freqüentar a creche logo no início da vida?

• Deve-se ensinar algo na creche ou na verdade é melhor só deixar as crianças brincarem e organizar os momentos de alimentação?

• De acordo com Elizangela Fernandes, autora da matéria citada anteriormente,isso é um mito por que, ter um bom desenvolvimento na infância é um dos fatores que mais influenciam o sucesso escolar, e a creche tem a função de proporcionar diferentes experiências enriquecedoras de aprendizagem à criança.

• O problema não é a idade com que começa a ter experiências sociais e educativas mas a qualidade das experiências que são oferecidas à criança.

• A creche é na verdade não um lugar onde a criança terá acesso mais cedo à educação formal, mas um espaço e um momento educativo que irá potencializar o seu desenvolvimento integral e a socialização.

Etapas do desenvolvimento

• De acordo com Piaget, a criança entre 0 e 2 anos de idade encontra-se no período sensório-motor ou seja suas aprendizagens ocorrerão principalmente pelas experiências sensoriais imediatas e por suas atividades motoras, é normal ainda nessa fase a criança tentar impor seus desejos sobre a realidade.

• Ainda baseando-nos em sua teoria, entendemos que a criança aos 3 anos de idade está entrando em uma nova fase de seu desenvolvimento, o período ou fase pré-operacional, em que aparece a função simbólica com a incorporação da linguagem, há um amadurecimento da capacidade de pensar e inicia-se o processo de socialização.

Aspecto da criança menor de 3 anos • Quanto a isso Vigotsky acentua que a aprendizagem e a

socialização estão intrinsecamente ligadas, uma vez que as relações sociais favorecem significativamente a construção das aprendizagens. Ele afirma que a maturação e aprendizagem são dois processos distintos e relacionados que propiciam o desenvolvimento humano. A primeira prepara e condiciona para a segunda, mas a aprendizagem estimula e potencia a maturação.

• De acordo com essa proposição tem-se a inteligência como produto social. O mesmo autor distingue ainda dois níveis no desenvolvimento da criança: o desenvolvimento real e o desenvolvimento potencial.

• O primeiro representando o alcançado pelo indivíduo e o segundo mostra o que o indivíduo poderá fazer com a ajuda de outro.

• A distância entre esses dois processos é denominada de Zona do desenvolvimento proximal e trata exatamente sobre o desenvolvimento como consequência da aprendizagem.

O brincar na pré-escola

“No universo pedagógico, brincar é uma proposta criativa e recreativa de caráter físico e mental, desenvolvida espontaneamente, cuja evolução é definida e o final nem sempre previsto. Quando sujeito a regras, estas são simples e flexíveis e seu maior objetivo é a prática da atividade em si.

É uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento e a educação de um indivíduo. A brincadeira faz com que a criança desenvolva sua imaginação, atenção, memória, além de amadurecer algumas competências para a vida coletiva, por meio da interação e utilização\experiências de regras e papeis sociais.

Ao brincar, a criança explora, pergunta e reflete sobre as formas culturais nas quais vive e sobre a realidade circundante, desenvolvendo-se psicológica e socialmente.

O brincar é uma forma de linguagem, pois permite que a criança se comunique com as outras pessoas, expressando seu mundo interior.

O brincar é um processo no qual as crianças trocam entre si, suas dúvidas ,angustias e hipóteses sobre os mais diferentes assuntos.” Queiroz (2003)

Brincar,cuidar e educar

• Diante dos significados atribuídos por Queiroz (2003) ao brincar, percebemos como esse ato é importante na infância, fazendo parte não só das necessidades psicossociais das crianças, como também de suas necessidades psicomotoras, cognitivas e afetivas.

• De acordo com os Referenciais Nacionais para a Educação Infantil (RECNEI), brincar é um dos aspectos que fazem parte do trabalho com crianças na Educação Infantil, juntamente com o cuidar e o educar.

O brincar e a aprendizagem significativa • O brincar é de fundamental importância na satisfação

pessoal da criança, para o seu desenvolvimento integral e também é uma dos pilares da educação sistematizada oferecida em creches e pré-escolas.

• Não somente com o intuito de educar, mas principalmente no intuito de promover uma aprendizagem significativa e contextualizada a partir da experiência social promovida na brincadeira, esse é o principal objetivo do brincar em creches e pré-escolas.

O brincar e as experiências motoras • As experiências do brincar são experiências motoras, sociais, afetivas e

cognitivas, na fase da educação infantil e sobre tudo na faixa etária entre 0 e 3 anos de idade, faz-se necessária a criação de espaços nas rotinas das creches para atividades sistematizadas, mas o principal objetivo que deve nortear a organização curricular ou de uma proposta pedagógica na escola, deve ser o de promover aprendizagens articuladas pelas experiências vivenciadas na brincadeira infantil.

• Muitas creches tem uma preocupação muito grande em organizar rotinas de atividades voltadas exclusivamente para a aprendizagem sistemática de um currículo e passam muito tempo tentando adequar atividades de crianças maiores de pré-escola às atividades das crianças de 0 a 3 anos, quando na verdade suas experiências são bem mais complexas e ricas, e podem fornecer aprendizagens mais consolidadas e significativas, sendo o seu desenvolvimento amplo e integral.

Ensinando bebês

• Em grande parte de nossos cursos de formação a experiência com educação deixa a desejar, isso tende a agravar-se no que diz respeito ao trabalho com bebes. Os primeiros meses e anos de vida serão os anos em que a criança criará vínculos com quem cuida dela, assim é de fundamental importância que essa seja de amorosidade, acolhimento e empatia.

O bebê e a interação social

“Para o bebê, que já nasce geneticamente predisposto à interação social,sua experiência se estrutura e ganha sentido com a provocação do outro, estruturando assim suas atividades cognitivas, psíquicas e motoras, que impulsionarão a maturação e o desenvolvimento de seu sistema nervoso, aparato central de nosso organismo e responsável por boa parte de nossas funções essenciais. No inicio de sua vida, para o bebê, ele e o outro formam um só. Como um ser indiferenciado,aprende a ver o mundo através dos olhos de quem o embala nos primeiros meses, de quem cuida de atende-lo dos significados que essa pessoa atribui a suas reações e na imagem que capta, sobre si mesmo, desenvolvida por esse outro humano significativo.Sendo assim, ao longo dos seus primeiros meses de vida começará a desenvolver ou não o que podemos chamar de sentimento básico de confiança para com o mundo.”

Cunha (apud,Sousa,2003)

O brincar

• Brincar: um jeito sério de aprender e desenvolver.

• Quando está brincando a criança se desenvolve em vários aspectos e de várias maneiras;

• A crianças pode brincar e estar em interação com outras crianças ou com adultos apreendendo significados do mundo social e cultural, que vão sendo representados nas atividades lúdicas;

• A criança pode ainda está observando o funcionamento de seu corpo, vivenciando situações novas, experimentando ideias ou dúvidas ou até externando comportamentos agressivos ou decepções, por meio da brincadeira.

• Atividades lúdicas são atividades de brincadeiras , de divertimento, de recreação, de distração.

• Podem ocorrer com brinquedos ou não, e também por meio de jogos, movimentos corporais ou com situações imaginadas.

A brincadeira de faz – de – conta • A situação lúdica é uma situação imaginária, simbólica, e é por

isso que ela pode promover o desenvolvimento do pensamento e de outras funções mentais na criança.

• Observemos uma situação em que a criança ouve uma história que fala sobre cavalos, e pouco depois em sua brincadeira ela pega um cabo de vassoura e imita os movimentos de cavalgada e faz – de – conta que a vassoura é o seu cavalo.

• A criança não dá conta de montar a cavalo, ou talvez não tenha um cavalo; mas ela tem vontade de ter um ou de brincar com um. Esta é uma dificuldade que ela terá de resolver.

• O brincar, o brinquedo ou a atividade lúdica surgem como uma possiblidade de solução para esse tipo de desejo, que a criança não pode resolver pelo mundo real, com as suas condições e capacidades. Brincando, ela pode superar pelo mundo real, com as suas condições e capacidades. Brincando, ela pode superar a contradição que existe entre sua necessidade de interagir com o mundo e as dificuldades encontradas para executar algumas ações.

• Essas ações irão adquirir novos significados e novas possibilidades pelo brinquedo, e a criança consegue ingressar em um universo imaginativo que a leva a desenvolver muitas funções psicológicas.

• O lúdico revela-se como um dos aspectos mais autênticos do comportamento infantil e , pelo brincar, a criança constrói seu pensamento e sua subjetividade.

O cuidar

• Dominando os saberes necessários a uma prática educativa eficiente, e objetivando a formação holística da criança, o professor de educação infantil deve estar também consciente dessa dimensão que tem a Educação Infantil, onde brincar, cuidar e educar se relacionam intimamente na construção de uma identidade pessoal e social da criança.

• Esse cuidar não implica dizer que a escola deverá assumir o papel da mãe, suprimir a responsabilidade da família, de maneira nenhuma, esse cuidar relaciona-se ao complemento do papel da família, onde a criança será não somente colocada para brincar, comer e dormir, mas observada em seus aspectos de higiene, quanto à saúde, cuidados na alimentação, e vários outros, inclusive com relação aos seus aspectos afetivos.

• É de suma importância para o cuidar, que a criança se sinta segura com seus educadores.

• É ainda na esfera do cuidar que devem ser construídos os laços de fraternidade, interação, respeito e carinho entre a criança e os educadores e também das crianças entre si.

• O sentimento de pertencimento, aceitação, acolhimento, bem estar, segurança e conforto permitem que a criança construa uma personalidade saudável, do ponto de vista do não desenvolvimento de traumas e neuroses no futuro.

• De acordo com a psicanálise a fase da Educação Infantil onde a criança se encontra na faixa etária entre 0 e 5 anos, pode ser uma fase decisiva na construção de uma personalidade sadia ou uma personalidade psicótica.

• O educador infantil é também responsável por essas construções infantis, sendo uma de suas funções a construção de um ambiente confortável para a criança do ponto de vista psicológico, afetivo e social.

O educar

Assim como o brincar e o cuidar, o educar exige uma formação ampla, não sendo admitidos ainda profissionais que concebem a Educação Infantil apenas como espaço para acomodar crianças enquanto seus pais trabalham.

Embora muito arcaica essa concepção ainda perdura na atualidade; falta de informação, conceitos construídos de forma errônea ou sejam quais forem os motivos, ainda há aqueles que desconhecem o educar como função de creches e pré-escolas.

Mais que ensinar a segurar o lápis, mais que ensinar a chutar, pular, comer e correr com autonomia, a Educação Infantil assume um desafio de desenvolver a criança em todos os seus aspectos, sejam físico, psicológico, intelectual, social e etc.

• Não menos importante que o Ensino Fundamental, essa etapa da Educação também tem extrema importância, o educar infere não somente os conteúdos conceituais, mas também procedimentais e atitudinais. Sendo possível que a criança também seja inserida no mundo letrado e possa apropriar-se dos mecanismos de leitura e escrita, atribuindo sentidos sociais e pragmáticos.

O processo de construção de conceitos • Para se compreender como ocorre o desenvolvimento

cognitivo é fundamental considerar a influencia que o processo educativo, principalmente a educação sistematizada, exerce sobre a construção de conceitos e, portanto, sobre a constituição e desenvolvimento dos seres humanos e da nossa sociedade.

• O processo de construção de conceitos, que mobiliza o desenvolvimento cognitivo, processa-se nas e pelas interações sociais, por meio das quais as funções cognitivas são estruturadas, reelaboradas e transformadas, possibilitando a constituição do indivíduo e, principalmente, a construção de seus conhecimentos.

• Os processos de aprendizagem que ocorrem nas interações sociais provocam, nas crianças, o desenvolvimento de conceitos e mobilizam seu desenvolvimento cognitivo porque interferem nos seus processos mentais.

• A aprendizagem escolar promove saltos qualitativos no desenvolvimento cognitivo por que ajuda a criança a ampliar suas formas de lidar com o mundo, de compreendê-lo e transforma-lo, de construir significados para suas experiências, de desenvolver sua linguagem, seu pensamento e construir outras habilidades e capacidades para agir.

Avaliação na creche

• A avaliação do processo ensino aprendizagem tem como finalidade auxiliar o professor a refletir sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar suas práticas às necessidades impostas pelas crianças. Dessa forma, a avaliação é de caráter não promocional e contínua, na qual a criança é acompanhada pelo professor por meio do teste diagnóstico, registro diário, observações, impressões e idéias, e por meio de relatório descritivo os quais consistem num rico material de reflexão e análise para o processo de acompanhamento do ensino e da aprendizagem das crianças, orientando no planejamento educativo e no desenvolvimento de ações educativas que promovam a aprendizagem desejada.

A sala de aula

• A sala de aula deve ser um ambiente estimulador, preparado para a aquisição da linguagem, o desenvolvimento dos movimentos e da criatividade.

• Deve-se tomar cuidado com o excesso de informações,porém deve-se criar um ambiente agradável e rico no qual hajam momentos nos quais a linguagem seja requerida.

A organização do espaço

“A organização do ambiente destinado a educação infantil é uma ação eminentemente pedagógica e de referencia para a criação de significados para a criança. Querendo ou não, a sala de aula tem influencia sobre os sujeitos da práxis educativa, em parte, o modo como eles se sentem, pensam e se comportam. Um planejamento cuidadoso do ambiente físico é parte integrante de um clima harmonioso em sala de aula.”

• Almada, apud HERMIDA,2007.

Momentos da rotina

• Hora da conversa;

• Canto do brinquedo

• Dramatização

• Momento da história

• Música

• Objeto surpresa

• Contando uma nova história

Hora da conversa

• Momento de acolhida ou relaxamento onde as crianças poderão sentar-se no chão em forma de círculo e serão questionados e encorajados a se expressar verbalmente sobre um determinado assuntou ou sobre uma atividade que será realizada com a turma.

Cantinho do brinquedo

• Usando a estratégia de organizar a sala de aula em cantinhos (canto da leitura, canto dos jogos, canto da arte e etc.) o professor poderá separar em caixas ou estantes os brinquedos que serão utilizados em brincadeiras orientadas, como a brincadeira do faz – de – conta ou meu brinquedo preferido, para estimular as crianças a falarem sobre seus brinquedos, descrevendo, manipulando e explorando suas características oralmente, expondo para os colegas.

Dramatização

• Através de representações de personagens as crianças manifestam sentimentos, exploram movimentos e expressões faciais e revelam seus conhecimentos sobre os papeis sociais, além de ampliarem seu vocabulário e desenvolverem a oralidade. Em sala de aula esse recurso deve ser sempre explorado, permitindo que as crianças utilizem fantoches variados, bonecos, teatro de sombras e até se caracterizem fazendo uso de mascaras e fantasias.

Momento da história

• É importante que haja em sala de aula um espaço de exposição das obras literárias para as crianças, elas poderão fazer leitura de imagem, explorar cores, texturas, capas e etc.

• A professora deve aproveitar esse momento para ler para as crianças exercitando seu poder de concentração, sua percepção e atenção, utilizando entonação de voz apropriada e estimulo a curiosidade das crianças.

• Após a leitura do livro é interessante que a professora discuta as idéias com os alunos, faça debates sobre as personagens, novos finais, troca de personagens, atitudes das personagens e etc.

Música

• Esse momento da aula,serve tanto para exploração dos movimentos como também para que as crianças explorem elementos musicais, como ritmo, discriminação sonora,letra, melodias e etc.

Objeto surpresa

• Essa estratégia é desenvolvida principalmente com o objetivo de estimular a oralidade e o aumento do vocabulario, mas pode ser utilizada também para desenvolver a criatividade, concentração, atenção entre outros.

• A cada dia um aluno é convidado a apresentar um objeto trazido de casa, ele deverá dizer o nome do objeto, para que serve, como é utilizado, quando e quem o utiliza em casa e etc.

Contando uma nova história

• Utilizando cartazes, gravuras ou objetos a professora propõe a turma que conte uma história e enquanto isso ela escreve no quadro o que a turma vai dizendo , sempre procurando fazer a conexão entre oral e escrita.

Os cartazes e sua eficácia

• Além desses ambientes uma sala de aula estimulante deve conter recursos visuais, alfabetos ilustrados, cartazes com nomes das crianças, sequências numéricas e trabalhos realizados por eles.

• É importante ainda saber se nessa sala de aula há alunos com deficiência e qual a sua necessidade educativa, no caso de alunos com cegueira ou baixa visão há necessidade de cartazes em alto relevo ou com letras ampliadas, no caso de alunos surdos os recursos visuais são imprescindíveis, alunos com limitação na comunicação também precisam de muitos recursos para se comunicar e para compreenderem o mundo que os cerca.

Sugestões de cartazes fixos

• Alfabeto ilustrado

• Chamadinha

• Cartaz dos aniversariantes

• Calendário

• Quadro de decomposição de palavras

A criança e a arte

• Desde a educação infantil a criança deve ser apresentada/ inserida no mundo das artes, seja música, literatura,pintura,artesanato,arquitetura, artes plásticas ou senicas.

• É importante também que a criança se perceba produtora de arte e que valorize suas producoes e as de outros, que aprenda a apreciar.

• A presença de murais para exposição dos trabalhos de pintura, desenho, de fotos e demais trabalhos por elas realizados é uma forma de valorizar e estimular a produção das crianças.

• “as artes visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além do volume, espaço, cor e etc... Elas estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos muros...ao pintar os objetos e até mesmo no seu próprio corpo...”

RECNEI,1998

Teoria x práticas

• Geralmente os cursos de formação de professores de educação infantil trazem em suas grades curriculares disciplinas que fornecem subsídios teóricos para a compreensão de como essa modalidade de educação se desenvolve, no entanto, quando se deparam com a prática os educadores infantis, encontram muitas dificuldades no que diz respeito à atuação prática, pois pouco ou quase nada estudaram a respeito em suas graduações.

• A Educação Infantil é em essência, movimento e experiência, pois a criança de 0 a 5 anos passa pelas fases de desenvolvimento conhecidas como período sensório-motor e período pré-operatório, onde aprende mais pelas experiências dos sentidos e experiências motoras, na fase de 0 a 2 anos aprendem com o próprio corpo e na fase de 3 a 5 anos com a exploração do mundo que as rodeiam, daí a importância da dinâmica em salas de aula de Ed. Infantil.

Etapas da Comunicação Infantil

Comunicação não-verbal

Comunicação

Não verbal

Choro Gestos de prazer

ou desagrado Sorriso Gestualização

Comunicação pré-verbal

Comunicação

Pré-verbal

Exercícios vocais

primitivos

Repetição de

sílabas Imitação de sons

Comunicação verbal

Comunicação

verbal

Primeiras

palavras

Jargão

infantil

Frases

telegráficas

A formação do educador infantil

• De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96, os profissionais de Educação Infantil devem ser formados em cursos de nível médio ou superior, que contemplem conteúdos específicos relativos a essa etapa da educação.

• Os profissionais que cursam em Institutos de Educação, Faculdades ou Universidades os cursos:

• LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

• CURSO NORMAL SUPERIOR

São habilitados para exercer o magistério na Educação Infantil.

• “O que o professor faz na sala de aula é influenciado pelo que ocorre no ambiente escolar, em contrapartida, sua ação docente também exerce influencia na escola. A ação é diferenciada, mas o rumo tem de ser o mesmo para todos. Dificilmente há desarticulação entre o Projeto Pedagógico da Escola, o Plano Escolar e o Plano de ensino quando os educadores da escola os elaboram conscientemente, clareando rumos, compartilhando ideias e ideais, procurando ampliar a própria competência para tal, sem se despojarem de seus saberes, mas com disponibilidade para aperfeiçoá-los.” (Martins e Albuquerque, p.23.)

• Tanto em sala de aula, como em sua atuação em outros contextos da escola, como no caso da elaboração do Projeto Pedagógico o professor deve direcionar seus saberes para a efetiva construção do saber escolar por meio de sua prática pedagógica. Os princípios, ou os fundamentos históricos e filosóficos que norteiam sua prática devem conter entre outras coisas:

• - Concepção de homem;

• - Concepção de educação;

• - Concepção de sociedade.

• Dispondo dessas concepções e refletindo sobre o modo como aprendeu e o modo como ensina; os saberes que possui e a forma como aplica esses saberes, é que o professor poderá estabelecer parâmetros entre o que sabe e o que ainda precisa saber.

• A eficiência da prática pedagógica passa também pelo compromisso individual de cada professor, entendendo-se como profissional que através da sua prática influencia e modifica a sociedade.

• Na abordagem sistêmica do conhecimento, onde este é construído de forma a contemplar o todo superando a fragmentação e estabelecendo “teias” com outros conhecimentos; torna-se necessária a prática intencional, onde o principal objetivo seja o saber.

• A prática produtiva é o fazer que se efetiva em sociedade, onde o homem torna-se sujeito coletivo. As relações sociais estabelecidas em uma sociedade política não são isonômicas, mas permeadas por certo coeficiente de poder, dentro desta perspectiva se estabelecem as práticas intencionalizadas.

• Esta prática não está isolada, mas interligada com a prática política e a prática de simbolização, de forma que estas reafirmam a existência humana do ponto de vista do sujeito coletivo e social.

• A prática produtiva está diretamente relacionada ao trabalho, enquanto que a política e a de simbolização relacionam-se respectivamente à sociedade e a cultura, contribuindo para o processo de construção de conhecimento.

• Por sua vez, a educação só se legitima intencionalizando a prática histórica dos homens, estas relações de prática simultânea permitem as mediações existenciais: no trabalho são estabelecidas as relações econômicas, na vida social, as relações políticas e na cultura as relações intencionais.

• Tem-se assim a Educação como espaço de mediação das relações situacionais, onde as atividades vão adquirir significado, desvendando ideologias e evitando a alienação, na medida em que isso se torna possível o ensino é legitimado.

• A globalização política, econômica e cultural, indica uma minimização do Estado, nesta proporção a maximização das leis do mercado e o avanço da iniciativa privada apontam para a ruptura de todas as fronteiras.

• Dentro desta perspectiva de nova ordem, alguns marcos filosóficos são destacados, dentre eles: a crítica às formas de expressão da razão teórica da modernidade e a proposta de desconstrução de seus discursos. No entanto em uma observação sistemática pode-se dizer que a pós-modernidade é na verdade o momento de maturação das propostas da modernidade.

• Assim, quando se discute a questão do conhecimento pedagógico, ocorre forte tendência em se colocar o problema [da interdisciplinaridade] de um ponto de vista puramente epistemológico, com desdobramento no curricular. Mas entendo que é preciso colocá-lo sob o ponto de vista da prática efetiva, concreta, histórica (SEVERINO, 1998, p. 33).

•

• O mesmo autor enfatiza ainda que a educação nesse contexto deva ser entendida ao mesmo tempo como prática técnica e política para que se torne mediação. Deve ser equacionada em relação às suas modalidades e não em relação ao ser do homem.

• Seja na Educação Infantil ou no Ensino Fundamental, antes de planejar a prática educativa, deve-se analisar em que contexto ela será realizada, e deve-se considerar todos os fatores que a influenciam e que nela interferem.

• Atualmente, o paradigma que inspira as políticas de educação é o paradigma da formação holística, desde a década de 1990, novas concepções vão se desenhando no âmbito da educação, a abordagem sistêmica revela-se de maneira ainda mais marcante

• “o professor na abordagem sistêmica ou holística tem um papel fundamental na superação do paradigma da fragmentação. Buscando ultrapassar a reprodução para a produção de conhecimento, o professor precisa buscar caminhos alternativos que alicercem uma ação docente relevante, significativa e competente... Nas ultimas décadas pedagogos e professores universitários têm se debruçado a buscar opções metodológicas que caracterizem uma ação docente compatível com as exigências e necessidades do mundo moderno, na busca do desenvolvimento e da formação da sociedade.”(Behrens,2005,p.62)

•

• No paradigma inovador, cuja abordagem sistêmica revela a figura do professor como peça fundamental no processo e superação da fragmentação, o cotidiano passa a ter uma relação dialética com o desempenho profissional e o aprimoramento de sua prática, sendo também momento de aprendizagem e estruturação de novas aprendizagens, descobertas e sistematização de novas posturas.

O perfil do educador infantil

• O educador infantil precisa ter uma formação ainda mais específica do que a formação do educador das séries iniciais do Ensino Fundamental, pois a Educação Infantil apresenta muitas peculiaridades, porém de uma forma geral apresentaremos a seguir algumas das atribuições dos educadores de forma geral.

Tipo de

atividade

Atividade

Pedagógica 1. Ensinar a matéria

a) Planejar o ensino

b) Estudar e preparar as atividades escolares

c) Preparar material didático e conhecer previamente os recursos

de ensino

d) Participar de cursos de capacitação e atualização

1. Manter a disciplina da sala de aula

2. Avaliar e corrigir os trabalhos

3. Manter contato com os pais dos alunos

4. Coordenar-se com diretores e outros professores

Comunitária 1. Estar presente no momento do recreio

2. Controlar os hábitos de higiene e educação dos alunos

3. Apoiar as diferentes campanhas em benefício dos alunos

(campanhas de vacinação, escovação, prevenção de

doenças e etc.)

4. Organizar ou apoiar atos e eventos de índole variada.

5. Atender aos alunos em caso de acidente e acompanhá-

los ao serviço médico correspondente.

Administrativa 1. Anotar a frequência e pontualidade dos alunos;

2. Redigir notas para os pais dos alunos.

3. Preparar informes para as equipes de orientação

escolar.

4. Redigir e controlar as autorizações para saídas e

atividades.

5. Seguir as diretrizes emanadas dos informes das

diferentes instâncias da escola.

6. Preparar boletins de notas e qualificações.

Relembrando competências

•Vamos relembrar nos quadros a seguir as competências apontadas por Philippe Perrenoud como sendo indispensáveis ao educador em sua prática pedagógica.

Competência de

Referência Atividades do professor

1.Organizar e dirigir

situações de

aprendizagem.

Conhecer, para determinada disciplina,

os conteúdos a serem ensinados e sua

tradução em objetivos de aprendizagem.

Trabalhar a partir das representações

dos alunos.

Trabalhar a partir dos erros e dos

obstáculos à aprendizagem.

Construir e planejar dispositivos e

sequências didáticas.

Envolver os alunos em atividades de

pesquisa, em projetos de conhecimentos.

2. Administrar a

progressão das

aprendizagens.

Conceber e administrar situações-problema

ajustadas ao nível e às possibilidades dos

alunos.

Adquirir uma visão longitudinal dos

objetivos de ensino.

Estabelecer laços com as teorias

subjacentes às atividades de aprendizagem.

Observar e avaliar os alunos em situações

de aprendizagens, de acordo com uma

abordagem formativa.

Fazer balanços periódicos de competências

e tomar decisões de progressão.

3. Conceber e

fazer ouvir os

dispositivos de

diferenciação.

Administrar a heterogeneidade no âmbito de

uma turma.

Abrir, ampliar a gestão de classe para um

espaço mais vasto.

Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos

portadores de grandes dificuldades.

Desenvolver a cooperação entre os alunos e

certas formas simples de ensino mútuo.

4. Envolver os

alunos em sua

aprendizagem e

em seu trabalho.

Suscitar o desejo de aprender, explicar a

relação com o saber, o sentido do trabalho escolar

e desenvolver no aluno a capacidade de auto-

avaliação.

Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos

(conselho de classe ou de escola) e negociar com

eles diversos tipos de regras e de contratos.

Oferecer atividades opcionais de formação, à la

carte.

Favorecer a definição de um projeto pessoal do

aluno.

5. Trabalhar em

equipe.

Elaborar um projeto de equipe, representações

comuns.

Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões.

Formar e renovar uma equipe pedagógica.

Enfrentar e analisar em conjunto situações

complexas, práticas e problemas profissionais.

Administrar crises ou conflitos interpessoais.

6. Participar da

administração

escolar.

Elaborar, negociar um projeto da Instituição.

Administrar os recursos da escola.

Coordenar, dirigir uma escola com todos os

seus parceiros (serviços paraescolares, bairro,

associações de pais, professores de língua e

cultura de origem).

Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a

participação dos alunos.

7. Informar e

envolver os pais.

Dirigir reuniões de informação e de debate.

Fazer entrevistas.

Envolver os pais na construção dos saberes.

8. Utilizar novas

tecnologias.

Utilizar editores de textos.

Explorar as potencialidades didáticas dos

programas em relação aos objetivos de ensino.

Comunicar-se à distância por meio da

telemática.

Utilizar as ferramentas multimídia no ensino.

9. Enfrentar os

deveres e os

dilemas éticos da

profissão.

Prevenir a violência na escola e fora dela.

Lutar contra os preconceitos e as

discriminações sexuais, éticas e sociais.

Participar da criação de regras de vida comum

referentes à disciplina na escola, às sanções e à

apreciação da conduta.

Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a

comunicação em aula.

Desenvolver o senso de responsabilidade, a

solidariedade e o sentimento de justiça.

10. Administrar

sua própria

formação

contínua.

Saber explicitar as próprias práticas.

Estabelecer seu próprio balanço de

competências e seu programa pessoal de

formação contínua.

Negociar um projeto de formação comum

com os colegas (equipe, escola, rede).

Envolver-se em tarefas em escala de uma

ordem de ensino ou do sistema educativo.

Acolher a formação dos colegas e participar

dela.

As fases do desenvolvimento infantil •Piaget (apud Navarro, 2008) destaca

quatro fases no desenvolvimento intelectual da criança, e o educador infantil deve conhecer cada um desses estágios para que possa intervir de maneira eficaz, observe o quadro a seguir:

•

FASES DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL

Período sensório – motor Entre o nascimento e os dois anos. As aprendizagens se apóiam em experiências

sensoriais imediatas e atividades motoras. A criança tenta impor seus desejos sobre

a realidade.

Período preoperacional Entre os dois e sete anos. Aparece função simbólica com a incorporação da

linguagem. Surge a capacidade de pensar e se dão os primeiros passos no processo

de socialização.

Período das operações

concretas

Entre os sete e onze anos. As ações mentais se fazem mais flexíveis e avança-se no

processo de socialização.

Período das operações formais A partir dos onze anos. Aperfeiçoam-se as capacidades de abstração, reflexão e

teorização.

• Conhecer as fases de desenvolvimento cognitivo da criança é de fundamental importância para o professor, pois de posse das características da fase em que encontram-se seus alunos ,poderá propor atividades e organizar situações de aprendizagem mais eficientes, pois serão direcionadas as necessidades e potencialidades apresentadas pela criança na fase em questão.

•Na educação infantil a criança passa por duas fases ou períodos, de 0 a 2 anos período sensório motor e entre os 3 e 5 anos em que está no período pré- operatório.

Atividades práticas Apresentaremos a partir de agora atividades direcionadas ao desenvolvimento de habilidades e objetivos de acordo com cada faixa etária.

• Entre 0 e 3 anos as crianças aprendem basicamente pela experimentação através dos sentidos, desenvolve conceitos a partir de seu corpo e da interação do mesmo com o mundo e com os outros.

• A seguir destacaremos atividades para estimulação do corpo, da motricidade fina e grossa e posteriormente estaremos destacando atividades direcionadas a cada faixa etária de 0 a 5 anos.

• Exercícios de engatinhar

• As crianças devem executar diferentes formas de engatinhar, estes exercícios devem ser acompanhados com estímulos;

• O professor poderá bater palmas para a criança começar a engatinhar e bater os pés para que elas engatinhem mais rápido.

• Também pode ser proposto que com uma palma a criança engatinhe para frente e com duas engatinhe para trás.

• Engatinhar encostando a barriga no chão quando o professor bater os pés devagar e engatinhar sem encostar a barriga no chão quando o professor bater os pés apressadamente.

• Exercícios da posição em pé

• Pede-se a criança para que pare ereta, apoiando todo seu corpo contra uma parede;

• Parar em frente a um espelho e comprovar que seu corpo esteja reto.

• Podemos comprovar se está reto ou não colocando uma caixinha sobre sua cabeça;

• Pedir que as crianças se estiquem o máximo que puderem.

• A criança deve apoiar-se sobre a planta dos pés e, em seguida, alternar os apoios sobre os calcanhares e as pontas dos pés.

• Deve trabalhar também o diferente posicionamento dos pés, pode ficar com os pés separados, com os pés juntos, com as pontas dos pés para dentro ou com as pontas para fora.

Exercício da posição sentada

A criança deve experimentar diferentes locais onde possa sentar-se: uma cadeira, no chão, um banquinho alto, uma almofada, etc.

Em cada um dos locais onde a criança sentar-se, deve descrever como se posicionam suas pernas e braços: se os pés estão pendurados, se tocam no chão e etc.

Devemos insistir na aquisição de hábitos ao sentar, ou seja, a coluna vertebral deve estar sempre perpendicular ao suporte utilizado ao sentar-se .

• Exercícios em várias posições

• Peça a criança para que comece a caminhar acompanhando as batidas de um instrumento; quando o instrumento parar a criança deve parar e colocar –se em diferentes posições conforme o professor vai mostrando.

• Sentada com as costas eretas apoiadas na parede;

• Em pé bem apoiada à parede;

• Deitada no tapete com as pernas cruzadas;

• Deitada de bruços;

• Sentada de forma relaxada;

• Pedir que as crianças refaçam os exercícios que lembrarem e se puderem relatem como está apoiado seu corpo na posição lembrada.

Os períodos na Educação Infantil • Como falamos anteriormente a Educação Infantil

acontece em creches e pré – escolas, sendo na creche de 0 a 3 anos e pré –escolas atualmente de 4 a 5 anos.

• Em alguns municípios foram criados os Centros de Educação Infantil, os quais englobam o atendimento, podendo ofertar o ensino para crianças de 0 a 5 anos de idade.

• Em nossos cursos temos recebidos muitas perguntas de alunos , que têm dúvidas quanto aos períodos, séries ou ciclos da Educação Infantil, como organizá-los, quais os pré – requisitos e etc.

• Geralmente na elaboração da Proposta Pedagógica da Creche, pré – escola ou Centro de Educação Infantil, são consideradas as diretrizes do município em que está localizada, no entanto existem municípios que não possuem essas diretrizes, a orientação segundo os documentos que regulamentam a Educação Infantil Nacional, as crianças devem ser agrupadas de acordo com sua faixa etária, no entanto não há uma nomenclatura específica para essa organização, por isso a seguir estaremos mostrando alguns EXEMPLOS de organizações de períodos com nomenclaturas diferentes e instituições variadas de Ed. Infantil.

Centro de Educação Infantil Prof.ª. Antonieta Cabral

Etapa da Educação Infantil Idade da Criança

Berçário I a partir dos 6 meses

Berçário II 1 ano

Maternal I 2 anos

Maternal II 3 anos

1º Período 4 anos

2º Período 5 anos

Creche Menino Jesus

Etapas da Educação Infantil Idade da Criança

Berçário 4 a 6 meses

Maternalzinho 6 meses a 1 ano

1º Maternal 1 anos

2º Maternal 2 anos

3º Maternal 3 anos

Pré – escolar Municipal Branca de Neve


Jardim I 4 anos

Jardim II 5 anos

Centro Magister de Ensino


Maternal 3 anos

1º Jardim da Educação Infantil 4 anos

2º Jardim da Educação Infantil 5 anos

1º ano do Ensino Fundamental 6 anos





Critérios para atendimento em creches • De acordo com CAMPOS (2009) listamos :

• Alguns critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais as crianças

• Direito à brincadeira

• Direito à atenção individual

• Direito a um ambiente aconchegante, seguro e estimulante

• Direito ao contato com a natureza

• Direito à higiene e saúde

• Direito a uma alimentação sadia

• A desenvolver sua curiosidade, imaginação e capacidade de expressão;

• Ao afeto, à proteção e a amizade

• Ao movimento em espaços amplos

• A desenvolver sua identidade cultural, racial e religiosa

• A uma atenção especial em seu período de adaptação à creche.

A Prática

Até aqui temos visto a parte teórica, onde observamos algumas considerações baseadas em estudos e na legislação sobre a Educação Infantil. A seguir veremos de uma maneira mais prática o conteúdo que está sendo estudado, bem como sugestões para melhorar a prática pedagógica em si.

Estimulação da coordenação motora

Algumas sugestões de atividades de estimulação

Objetivos gerais

• A seguir vamos listar alguns objetivos seguidos das respectivas atividades para desenvolvê-lo.

Aperfeiçoar diferentes formas de deslocamento. • Recursos – quatro cadeiras e um lençol

• Desenvolvimento –

• Construa uma casinha com os recursos listados

• Estimule as crianças a entrarem na casinha

• Quando as crianças estiverem dentro da casinha, levante uma das pontas do lençol e diga: achei!

• Repita a ação caminhando ao redor da casa e levantando novamente o lençol em pontos diferentes.

Desenvolver o equilíbrio

• Recursos: um tapete, um colchonete • Desenvolvimento – • Ensinar as crianças a canção do macaquinho • Pular, cair e levantar mostrando as crianças

como fazer • Cantar a canção e repetir junto com elas os

movimentos de pular, cair e levantar • Fazer até que elas consigam fazer sem que a

professora faça

• Música utilizada:

• O macaquinho pula de um galho e já está em outro

• O macaquinho é tão maroto

• Pula de um galho e já está em outro

• O macaquinho é tão maroto

Desenvolver a capacidade de manusear,segurar e modificar objetos

• Recurso – uma caixa de papelão, recipientes plásticos com tampa de enroscar, caixinhas de fósforo,pregadores de roupas e brinquedos de montar

• Desenvolvimento – • Coloque os objetos na caixa de papelão e entregue-a à

criança • Mostre a ela como manusear os objetos ou deixe – a

manusear livremente • Depois vá estimulando-a a realizar pequenos comandos

como, colocar a caixa de fósforo no recipiente plástico, fechar a tampa do recipiente, colocar os pregadores na tampa da caixa e etc.

Desenvolver noções de localização espacial • Recursos – uma caixa de papelão suficientemente grande para que a

criança caiba dentro • Descrição – • Mostre a caixa à criança, permita que ela se familiarize com a

mesma, deixando-a que tome iniciativa de explorá-la. • Coloque a criança dentro da caixa e empurre-a pela sala como se a

caixa fosse um carro. • Mude os sentidos do deslocamento, para frente, para trás e para os

lados; • Sempre enfatizando oralmente as direções trabalhadas.

Desenvolver o equilíbrio

• Recursos – saquinhos com areia


• Espalhe os saquinhos pela sala ou pátio e peça para as crianças andarem por cima deles colocando um pé sobre cada saquinho até chegar ao final do caminho formado pelos saquinhos.

• Pedir que a criança volte ao lugar inicial passando agora sem pisar nos saquinhos;

• Repetir o primeiro percurso pisando sobre os saquinhos.

Desenvolver a coordenação visomotora • Recursos – garrafas plásticas, uma bola grande, papéis coloridos e

fita • Desenvolvimento – • Decore as garrafas de modo que fiquem bem coloridas e atrativas • Mostre para as crianças o que devem fazer, arremessar a bola para

derrubar as garrafas. • No primeiro momento a criança deverá ficar sentada e arremessar a

bola; • Explique que ela deverá derrubar o maior número de garrafas que

puder; • Permita que ela jogue com uma mão e depois com a outra; • Depois peça que ela fique de pé e arremesse a bola da mesma

forma.

Estimulação da área socioafetiva Algumas sugestões de como desenvolver essa área

Desenvolver a identidade pessoal • Recursos – uma caixa decorada e um espelho • Desenvolvimento – Cole o espelho dentro da caixa decorada de forma

chamativa • Estimule a criança a abrir a caixa dizendo para ela que dentro da caixa está

uma pessoa linda que é muito carinhosa e especial. • Permita que a criança pense e decida livremente quem é essa pessoa,

sempre mantendo a expectativa. • Entregue a caixa para a criança e peça que ela veja quem é. • Quando ela olhar pergunte quem é essa pessoa; • Qual o nome dessa pessoa? • Permita que ela responda, e faça outros questionamentos: • Ela é bonita? Como é o cabelo dela? Você gosta dela? • O que você achou de mais bonito em você?

Ampliar o círculo de relações sociais • Recursos – brinquedos e as próprias crianças • Desenvolvimento – • Uma criança imita um carro, andando e apontando a direção que vai

seguir, enquanto a que está atrás a segura pela cintura formando um trenzinho;

• As crianças seguram as mãos fazendo um círculo e a professor dá comandos para que o círculo se abra e se feche para o trenzinho passar por dentro do círculo;

• Quando as crianças conseguirem chegar à caixa de brinquedos, após ter dado a volta dentro e fora do círculo, pegam a caixa e trazem para dentro do círculo.

• A professora irá distribuir junto com as crianças do trenzinho os carrinhos para que as outras crianças brinquem de carrinho livremente.

Aprender noções de regras de convivência • Recursos – brinquedos

• Desenvolvimento – permitir que a criança brinque normalmente com um brinquedo;

• Aproximar-se dela com outro brinquedo e mostrá-lo para a criança, caso ela o peça, a professora deverá demorar um momento para entregá-lo e dizer que só entrega se a criança trocar com o brinquedo que está segurando.

• Se a criança entregar seu brinquedo é feita a troca.

Desenvolver o autoconhecimento • Recursos – Cartolina, fotos da criança, marcadores,

tesouras,papel para plastificar a história • Desenvolvimento – invente uma história infantil onde a

personagem principal seja a criança; • Lembrando de um tema simples,curto e com algo de

mágica; • Quando estiverem satisfeitos com a história inventada,

ou seja, quando essa tiver começo, meio e fim, desenhe – a na cartolina e escreva as legendas, se possível cole fotos da criança;

• Plastifique a história e exponha na sala.

Promover a autonomia

• Recursos – cartões com gravuras de hábitos de higiene e alimentação


• Mostrar os cartões às crianças explicando cada um;

• Colocar os cartões em lugares estratégicos como o banheiro, refeitório, bebedouro e etc;

• Deixar que a criança se identifique com cada um deles.

Estimulando a linguagem Atividades práticas envolvendo aumento do vocabulário, desenvolvimento da oralidade e pronuncia correta de palavras

Estimular a oralidade

• Recursos – uma folha de isopor com um buraco no meio

• Uma mesa e alguns brinquedos • Desenvolvimento – • Colocar a folha de isopor na vertical ao lado da

mesa • Sobre a mesa coloca-se o brinquedo; • A criança deverá olhar pelo buraco do isopor e

dizer o que está vendo e assim sucessivamente.

Expressar frases com duas ou três palavras • Recursos – fichas com desenhos ou figuras diversas • Desenvolvimento – • Selecionar algumas cirandas para cantar junto com a criança • Falar frase por frase e pedir que a criança repita • Depois cantar um pedaço e deixar que a criança complete a frase

mostrando o desenho para que ela diga a palavra que falta • Ex: a professora diz: O sapo não lava o pé, não lava por que não quer, ele

mora lá na ..... • Então mostra a figura da lagoa e espera a criança completar, ela dirá o nome

por que já conhece a ciranda ensinada. • A professora pede em seguida que a criança diga onde o sapo mora,

estimulando-a a dizer O SAPO MORA NA LAGOA.

Expressar frases completas

• Recurso – ilustrações de histórias ou revistas • Desenvolvimento – • A professora mostra as cenas em tamanho grande e deixa as

crianças observarem bastante • Em seguida faz perguntas explorando a imagem: O que você está

vendo? • Onde está a menina? • A menina está na escola ou na praia? • O cabelo dela é grande? • De acordo com as respostas da criança a professora repete

enfatizando como uma frase completa por exemplo. • Profª. – A menina está na escola ou na praia? • Criança – praia • Profª. – Está na praia.

Ampliar o vocabulário

• Recursos – uma cesta ou caixa com vários brinquedos • Desenvolvimento – • Colocar as crianças em círculo e tirar os brinquedos um a um da

caixa dizendo seus nomes • Espalhar os brinquedos pela sala fora do círculo • Solicitar que uma criança por vez pegue determinado brinquedo e

coloque na cesta no meio do círculo • Por exemplo – João pegue a bola. • Permitir que a criança encontre a bola e traga-a para por na cesta e

assim sucessivamente até que todos tenham participado.

Comunicar suas necessidades ou sentimentos • Recursos – uma boneca, uma mamadeira, uma toalha e um

lençol • Desenvolvimento – • A professora apresenta a boneca para as crianças e fala um

pouco sobre ela: • Essa é a Juju! • Ela acabou de me mostrar essa mamadeira. O que será que ela

quer? • A professora coloca a boneca próxima ao seu ouvido e diz: • Ah, a Juju disse que está com fome, ela quer mingau.

• A professora então faz gestos como se alimentasse a boneca, depois brinca um pouco com a mesma, mostra-a para as crianças, deixa que elas brinquem e em seguida fala:

• Crianças a Juju me mostrou essa toalha eu acho que ela quer tomar banho, será que é isso mesmo que ela quer?

• A professora banha a boneca e em seguida mostra o lençol para as crianças e fala: esse é o lençol da Juju, quando ela abraça ele é por que ela quer dormir.

• Depois de colocar a boneca para dormir, a professora deverá conversar com as crianças perguntando como elas fazem quando estão com fome, se assim como a Juju elas mostram a mamadeira, e ensiná-las a comunicar quando querem comer ou ir ao banheiro e etc.

Em sala de aula...

• Encontraremos nos próximos slides as características específicas de acordo com a faixa etária das crianças de 0 a 5 anos e também de uma forma bem específica as atividades que podem ser realizadas em cada nível.

Características da criança com menos de 1 ano • Comunica-se principalmente através do choro, ainda está

aprendendo a movimentar-se, ainda não compreende o mundo que a cerca. Necessita de cuidados e atenção individualizada, pois estabelece vínculos com o mundo através de quem cuida dela.

• O bebê realizará ações como rolar, sentar, tentar sustentar o próprio corpo e suas conquistas se darão na exploração do próprio corpo e aprendizagem da locomoção.

Atividades de estimulação Crianças com menos de 1 ano

Coordenação motora fina • Atividades: • Colocar o dedo indicador dentro da mãozinha do bebê para que ele segure, puxar o

dedo devagar. • Colocar objetos de várias texturas na mão do bebê para que ele sinta, quando o bebê

não conseguir segurar sozinho, ajude-o segurando junto com ele. • Escolha um objeto bem colorido e coloque ao alcance da visão do bebê para que ele

tente pegá-lo em sua mão. Estimule-o a esticar o braço para pegar o objeto. • Levante os braços e pernas da crianças de forma alternada observando suas reações

em movimentos bem suaves e coordenados; • Feche a mão dele e levante os dedinhos um a um bem devagar, segurando os outros; • Passe a mão na barriguinha do bebê e veja se ele tenta segurar a sua mão, caso ele

não pegue em sua mão, pegue as mãos dele e coloque sobre a própria barriguinha algumas vezes;

• Junte as mãos do bebe, segurando uma na outra,separe-as e depois coloque um objeto para que ele segure.

Coordenação motora ampla • Atividades: • Coloque a criança deitada com a barriga para baixo em uma superfície plana, coloque

um objeto que ele goste distante dele e estimule-o a arrastar-se para pegar o objeto. • Sente a criança em um espaço grande e coloque três brinquedos em posições

diferentes, observe para qual direção a criança vai, depois coloque o brinquedo que ela escolheu pegar um pouco distante ao lado dela para que ela seja estimulada a locomover-se e pegá-lo.

• Sobre colchonetes ou tapetes coloque a criança deitada e vire-a de lado, depois vire-a para o outro lado, e ajude-a a virar-se de bruço, coloque a criança na posição inicial e repita os movimentos, novamente coloque a criança deitada na posição inicial e deixe – a repetir sozinha os movimentos.

• Em cima do berço pendure alguns brinquedos para que a criança sinta-se estimulada a puxar, pegar, ou levantar-se para pegar.

• Ajude-a a ficar em pé, e estimule-a a dar passinhos segurando-a com as duas mãos. • Quando a criança estiver engatinhando, chamar em outra direção para que ela mude

o caminho.

• Sentar a criança e usar um tambor ou chocalho para fazer barulho em direções diferentes, primeiro faça barulho do lado esquerdo, permitindo que ela vire para o lado de onde vem o barulho, novamente repita o barulho atrás da criança e assim sucessivamente.

• Espalhar duas ou três toalhas sobre a sala, depois brincar com a criança usando um brinquedo que ela goste muito, após alguns minutos, esconda o brinquedo em baixo de uma das toalhas e pergunte a ela onde está o brinquedo, estimulando-a a procurá-lo.

• Com as crianças sentadas em círculo colocar uma fralda sobre o rosto e tirar rapidamente dizendo: achou!, repetindo a atitude várias vezes, demorando mais um pouco para mostrar o rosto, estimulando-a a movimentar –se para procurar o rosto.

• Segurar as mãos e pés da criança simultaneamente fazendo movimentos coordenados, mão esquerda e pé esquerdo para cima depois mão e pé direito para cima, em seguida abrir as duas mãos, abrir os braços, levantar as duas pernas juntas, abrir as pernas e assim sucessivamente, estimulando os vários movimentos que posteriormente serão feitos naturalmente sem ajuda do professor.

• Colocar uma pequena corda ou elástico no percurso em que a criança irá engatinhar, primeiro ajudá-la a passar por baixo do obstáculo, depois ensiná-la a passar por cima.

• Estimular a criança a pegar um brinquedo em cima de uma cadeira, ou em cima de um caixote, observando as estratégias que a criança vai utilizar para pegar o brinquedo.

• Colocar um brinquedo dentro de uma caixa de sapatos, pedir que a criança pegue o brinquedo na caixa fechada.

• Dispor na sala vários objetos com outros dentro, potes plásticos com chupetas dentro, fraldas com brinquedos enrolados, caixas com sapatinhos dentro e estimular a criança a manusear esses objetos descobrindo os outros contidos neles.

Estimulando o aspecto socioafetivo

• Fazer carinho no rosto da criança. • Abraçar e ensiná-la a abraçar as outras crianças; • Falar com amabilidade e em tom de voz sereno; • Proporcionar sensações de prazer para a criança, provocar riso,

bem estar, segurança e sentimento de aceitação. • Solicitar que a criança caminhe ou se locomova em direção ao

colega, permitir o toque, acariciar o cabelo, pegar na mão, tocar o rosto e abraçar o colega.

• Colocar as crianças para movimentarem-se juntos no colchonete ou tapete.

• Permitir que eles compartilhem os brinquedos e os momentos de brincadeira.

• Se possível gravar a voz das mães chamando as crianças e colocar na sala para que elas ouçam.

• Cantar para as crianças. • Deitá-las juntas e cantar para elas, afagando-as uma a uma.

Estimulando o aspecto cognitivo • Segurar os objetos e nomeá-los para as crianças; • Emitir sons vocálicos em forma de músicas para estimular a

oralidade e percepção; • Sempre utilizar a fala para comunicar-se com as crianças permitindo

que elas ouçam os comandos e desenvolvam a oralidade. • Ensinar palavras simples e monossílabas, depois dissílabas. • Mostrar gravuras para as crianças; • Usar fantoches e brinquedos para contar pequenas histórias; • Utilizar vídeos com animação simples para chamar atenção da

criança; • Utilizar aparelho de som para que a criança possa ir identificando

diferentes sons.

Características da criança com 1 ano • A criança com um ano, já apresenta um repertório de movimentos

aprendidos naturalmente de acordo com seu ambiente de convivência, já consegue fazer uso de outros sistemas de comunicação que não seja somente o choro, utiliza gestos simples e até algumas sílabas.

• No aspecto afetivo manifesta seus interesses e desejos embora de forma ainda elementar, as habilidades cognitivas vão se fortalecendo à medida que a criança vai explorando objetos e explorando o próprio ambiente.

• O crescimento de sua capacidade de memória torna-se evidente entre um ano e seis meses mais ou menos, quando a criança pergunta por um brinquedo, aprende palavras novas e imita crianças ou adultos que estão ausentes.

Rotinas de atividades Crianças com 1 ano de idade

Desenvolvendo habilidades

• Planejamento do trabalho pedagógico para creches, é diferenciado, onde o professor irá estabelecer objetivos, atividades, recursos e modo de avaliação observando não a aprendizagem de conteúdos, ou construção de conhecimentos sistemáticos, obedecendo-se um currículo fechado,mas deverá ser pautado no desenvolvimento de habilidades necessárias e próprias de cada idade.

Formação pessoal e social

• Esse eixo envolve aspectos de identidade e autonomia, a seguir veremos uma seqüência de atividades para desenvolver habilidades relacionadas a esse eixo.

Sequência de atividades

Habilidades Atividades a

desenvolver

Reconhece a sua imagem no espelho . - Na roda de conversa o professor pode

passar um espelho pequeno entre as

crianças, pedindo que olhem e digam o

que estão vendo no espelho e até

mostrando o que está refletido no

espelho.

-Organizar as crianças em fila indiana e

em forma de brincadeira observar no

espelho o reflexo de uma por uma (a

professora pode usar as seguintes

expressões:vamos ver quem está feliz

hoje? Olha o rostinho dela, está

sorrindo, ela está feliz!

Quem é ela? )

Habilidades Atividades

Manifesta prazer ou irritação diante

de determinadas situações.

Organizar situações de aprendizagem

onde a criança possa manifestar seus

desejos, por exemplo: cada criança

recebe uma boneca e terá que vivenciar

algumas situações (vamos abraçar a

boneca, vocês gostam da boneca? Então

vamos abraçá-la.)

Alimenta-se sozinho utilizando os

utensílios adequados

Organizar situações de aprendizagem nos

horários das refeições;

A professora deverá orientar as crianças

no uso dos utensílios que serão usados

em sua alimentação;

Pode utilizar utensílios de brinquedo para

imitar o momento das refeições;

Tem controle das

esfíncteres(intestinos e bexiga)

Organizar excursões aos banheiros da

creche, onde os alunos aprenderão a

utilizar o vaso sanitário;

Separar momentos dentro da rotina para

ir ao banheiro, de forma que as crianças

criem o hábito.


Tira as sandálias

Consegue colocar as

sandálias

Tira a roupa sozinho

Na rodinha da leitura ou do brinquedo o professor

pode solicitar que as crianças fiquem à vontade e

tirem suas sandálias;

-Pode organizar brincadeiras onde as crianças

sejam estimuladas a tirar e calçar as sandálias;

- Na hora do banho as crianças devem ser

estimuladas a tirar suas roupas sem ajuda;

-Outra forma de desenvolver essas habilidades é o

manuseio dos dados de habilidades motoras, onde

as crianças aprenderão abotoar botões, abrir e

fechar zíper, fechar com velcro e etc.

Habilidades Atividades Identifica as partes

do corpo

- Organizar situações em que a criança possa identificar

em seu corpo e no corpo dos colegas as partes

solicitadas;

- realizar atividades de pintura a dedo;

- realizar atividades de pintura e impressão das mãos e

pés em cartolinas para exposição;

- atividades de observação com fotos ou gravuras

ampliadas de partes do corpo humano relacionando com

seu próprio corpo;

- Manuseio de bonecas com nomeação das partes do

corpo das bonecas ;

-Trabalhar com músicas, brinquedos cantados e etc.

Ex: boneca de lata

formiguinha na roça

Cabeça, ombro, joelho e pé


Expressa suas necessidades (fome,

sede e cansaço) e emoções (alegria,

tristezas e frustrações).

utilizar plaquetas em formas de

rosto com expressões de fome, sede

e cansaço e pedir que as crianças

relacionem as plaquetas com essas

necessidades, colar ao lado do

quadro ou em algum espaço da sala e

pedir que as crianças sempre que

desejarem beber ou comer, apontem

para a plaqueta e falem o que

desejam.

trabalhar música e movimentos

relacionados à emoção – alegria;

observar expressões de tristezas

em fotos ou gravuras;

Realizar atividades com o uso de

brinquedos que estimulem as crianças

a expressarem suas emoções;

estimular as crianças a falar sobre

suas emoções;

Conhecimento de mundo

• Relacionadas a esse eixo temos as habilidades referentes ao movimento, música,artes visuais,linguagem oral e escrita,matemática,natureza e sociedade.

Movimento


Coordena reflexos e

reações de ouvir diferentes

tipos de sons.

Organizar momentos em que a criança possa apresentar reflexos e reações ao ouvir diferentes tipos de sons. Selecionar músicas ou sons de instrumentos variados e escutar com os alunos permitindo que eles se expressem livremente a cada som ouvido.

Habilidades

• Manipula objetos de encaixe;

• Mantém - se de pé com segurança;

• Caminha com desenvoltura;

• Atividades

• Delimitar espaços para que a criança ande livremente por esses espaços.

• Colocar cadeiras em fileira, uma fila ao lado da outra formando um corredor e organizar brincadeiras onde as crianças tenham que andar por esse corredor.

• Realizar brincadeiras com comandos específicos, pedindo que as crianças sentem, levantem, peguem algum objeto distante.

• Colocar alguns brinquedos em fileira longe das crianças e solicitar que elas peguem o brinquedo e tragam para a professora.

Habilidades

• Imita diferentes posturas corporais, movimentos ou expressões faciais.

• Transporta objetos na mão enquanto caminha

• Atividades • Espalhar os brinquedos pela sala e

pedir que as crianças ajudem a colocá-los na caixa, colocar a caixa em um lugar estratégico para que as crianças caminhem até a caixa com o brinquedo na mão.

• Organizar situações onde a criança manipule objetos de texturas diferentes e caminha com esses objetos na mão.

•

Habilidades

• Brinca com jogos na água, areia ou com massinha de modelar.

• Procura objetos que desaparecem de sua visão.

• Pratica ações sugeridas pelo educador: sentar, levantar, buscar...

Atividades

• No momento do banho, entregar joguinhos para que eles brinquem livremente na água.

• Levar as crianças para o parquinho e deixar que eles brinquem na caixa de areia com os brinquedos que mais gostam.

• Mostrar um objeto ou brinquedo para as crianças e depois escondê-lo para que ela possa procurá-lo.

• Usar objetos com cores atrativas e com texturas variadas, deixar a criança manusear o objeto, solicitar que a criança dê o objeto para a professora e a mesma esconderá atrás de si, ou em uma caixa para estimular a habilidade da criança procurar pelo objeto.

Música

Habilidades

• Reconhece sons da natureza e alguns materiais sonoros

• Imita vozes de animais, ruídos, sons corporais, palmas

• Participa de brincadeiras, jogos, cantados

• Atividades • Usar filmes infantis que

apresentem sons da natureza, como som de passarinhos, som do vento, da chuva, vozes de animais, e etc. para familiarizar a criança com esses sons.

• Gravar os sons produzidos pelas próprias crianças e colocá-las para ouvir seus sons.

• Utilizar instrumentos da bandinha de música para fazer sons com as crianças e aprender a discriminá-los.

• Apresentar os instrumentos um por vez e fazer sons junto às crianças para que elas aprendam a discriminar.

• Ex.levar o tambor para a sala e fazer som, depois pedir que cada uma das crianças bata no tambor para ver o som que faz, repetir novamente a atividade, depois colocar o tambor fora da sala e repetir o som para ver se elas identificam.

• Realizar atividades de relaxamento solicitando que as crianças imitem seus movimentos e expressões.

• Brincar de fazer careta e pedir que as crianças imitem suas expressões faciais.

• Levar aparelho de som ou dvd para a sala e colocar as crianças para ouvir músicas, observando se elas se envolvem ou tem dificuldades de realizar movimentos espontâneos estimulados pelo som que estão ouvindo.

• Chamar a atenção da criança, brincando e tentando envolve-la nas brincadeiras e jogos cantados.

• Trabalhar com brinquedos cantados que estimulem a criança a bater palmas, bater os pés, gritar e etc.

• Assistir desenhos animados que mostrem sons de animais, ruídos, depois repetir com as crianças os sons observados.

• Procurar brinquedos cantados que estimulem a imitação dos sons dos animais e realizar junto às crianças.

• Utilizar animais emborrachados ou em pelúcia permitindo que elas possam manusear e em seguida propor que imitem os sons produzidos por esses animais.

Artes visuais Habilidades

• Reconhece cores estudadas

• Produz marcas gráficas(carimbo da mão e do pé)

• Faz pinturas utilizando tinta e outros

• Observa e identifica imagens

• Atividades • Usar massinha em momentos de brincadeira livre

enfatizando a cor que será estudada.

• Permitir que a criança veja e manipule objetos com a cor desejada.

• Mostrar figuras geométricas grandes em cartolina pintadas com a cor estudada, sempre enfatizando a cor.

• Usar tinta guache em pinturas livres em cartolinas, somente na cor estudada, permitindo que a criança a identifique também em outras pinturas ou gravuras.

• Permitir que a criança imprima suas marcas de mãos e pés utilizando tinta guache colorida.

• Usar cartazes com imagens explorando o vocabulário da criança e ainda observando junto com ela para posterior identificação, podem ser utilizadas, imagens de crianças, imagens de brinquedos, animais, adultos, frutas, e etc.

Linguagem oral e escrita

Habilidades

• Fala sozinha com os brinquedos que brinca e/ou gesticula

• Pára ante a proibições e ordens simples (vem, sai, entra,não)

• Atividades • O professor deverá nomear todos os objetos da sala

oralmente, para que a criança veja e desenvolva a noção de relação nome\objeto;

• Entregar um brinquedo para cada criança e permitir que elas brinquem livremente, enquanto isso a professora também pega um brinquedo e desenvolve com ele um pequeno diálogo ou brinca fazendo gestos, de modo que as crianças sintam-se a vontade para fazer o mesmo.

• Utilizar brinquedos para introduzir comandos simples e proibições, exemplo: pedir que a criança tire o brinquedo da caixa;

• Solicitar que a criança saia da cadeira ou de determinado espaço para pegar uma bola que está longe.

• Pedir que a criança entre na brinquedoteca sozinha.

• Habilidades

• Faz rabisco usando giz de cera

• Responde com gestos ou movimentos quando ouve seu nome

• Atividades • A professora leva as crianças para fora da sala e coloca-os

sentados no chão depois chama-os pelo nome um a um e pede que entre na sala.

• Coloca vários brinquedos e pede que a criança pegue um, quando ela pega a professora diz: não, esse não.

• E aponta para outro brinquedo, e assim com todas as crianças. Para que posteriormente diante de um não a criança possa parar.

• Organizar as crianças em forma de círculo para que observem enquanto a professora faz alguns desenhos na cartolina com giz de cera.

• Entregar giz de cera coloridos e cartolinas ou outras folhas de papel maiores para que a criança rabisque livremente.

• Sempre chamar a criança pelo nome, enfatizando em todas as atividades o nome da criança.

• Em momentos diferentes na sala ou em outros espaços chamar o nome da criança sempre olhando para ela e fazendo algum gesto, expressão ou sinal direcionado a ela, em seu campo visual.

• Habilidades

• Comunica-se verbalmente usando sílabas simples

• Identifica objetos de seu cotidiano

• Atividades • Toda vez que a criança pedir algo estimulá-la

a falar o nome do objeto desejado.

• Sempre dizer o nome dos objetos que entrega à criança, na hora do banho e nos momentos de refeição estimulando-a a comunicar-se verbalmente.

• Antes de cada atividade mostrar o cartaz ou objeto que identifique a atividade e pedir que as crianças identifiquem que objeto é aquele.

• Na hora do banho, por exemplo, a professora mostra uma toalha,

• Um pente, o sabonete e pede que as crianças digam o nome do objeto mostrado.

Natureza e sociedade • Habilidades

• Conhece e explora a própria sala com curiosidade

• Impõe desejos (Brincadeiras)

• Atividades • Organizar excursões dentro da sala de

aula explorando os espaços e objetos contidos nela.

• Utilizar os espaços da sala de aula, comunicando sempre o nome dos espaços e que atividades serão realizadas naquele espaço, por exemplo, levar as crianças para atividade de pintura falando: agora nos vamos para o cantinho da arte, vamos pintar, usar as tintas; e permitir que as crianças explorem os espaços e objetos livremente.

• Permitir que as crianças expressem seus desejos durante as brincadeira.

• Habilidades

• Demonstra curiosidade pelos objetos, seres (animais)

• Localiza alguns objetos habituais na sala

• Atividades • Utilizar fantoches, objetos de texturas diferentes e

brinquedos para estimular a curiosidade da criança, deixando-a manusear livremente.

• Se possível levar alguns animais para a sala de aula para que as crianças observem, sempre tomando os cuidados necessários

• com a saúde e segurança das crianças. Por exemplo colocar um pássaro dentro da gaiola enquanto expõe para as crianças, colocar coleira e focinheira em um cachorro durante a exposição não deixar que as crianças se exponham demais no contato com o animal(não deixar as crianças abraçarem ou beijarem o animal).

• A cada nova atividade solicitar que as crianças localizem na sala os objetos que serão utilizados nessa atividade, por exemplo, agora é a hora do banho, vamos pegar a toalhinha!

• Habilidades • Aceita consolo em

situações diversas • Interage com

outras crianças • Entra contente na

escola • Mostra-se

tranqüila nos espaços habituais e com as pessoas conhecidas.

• Atividades • A professora deverá acolher a criança e demonstrar o

cuidado em situações diversas, de modo que quando ela necessitar de um consolo ou amparo não rejeite e nem demonstre um comportamento agressivo.

• Promover situações de demonstração de afeto como organização da fila do abraço, onde as crianças ficam enfileiradas e de uma a uma vem receber um abraço e um beijo da professora.

• Permitir que as crianças brinquem umas com as outras de forma orientada e livremente, propor a troca de brinquedos, propor que elas segurem na mão uma da outra, acaricie o cabelo, tente falar o nome uma da outra e etc.

• Estimular a criança a interagir com as outras e promover um ambiente aconchegante, para que ela entre contente na escola.

• Sempre apresentar uma novidade no momento de acolhida da criança, organizar os brinquedos de uma forma atrativa, colocar balões na sala, colocar um bolo sobre a mesa, dispor cartolinas no chão com as coleções de giz de cera próximas, colocar músicas infantis animadas, e etc.

Matemática Habilidades

• Participa de jogos de construção

• Faz torres com cubos

• Anda sobre linha reta

• Anda sobre linha curva

• Atividades • Colocar cordas grandes formando uma linha reta no

chão e pedir que as crianças caminhem sobre elas.

• Colocar fita adesiva colorida no chão em linha reta e colocar as crianças uma a uma para caminhar sobre ela.

• Empilhar cubos junto com as crianças e depois deixá-las fazerem sozinhas.

• Organizar linhas curvas com objetos e pedir que as crianças andem entre eles.

• Desenhar linhas curvas com giz no chão do pátio e andar em cima das linhas curvas com as crianças.

• Organizar brincadeiras em que as crianças tem que andar sobre linhas curvas e retas.

• Habilidades • Destampa caixas e volta a

tampá-las

• Supera obstáculos

• Joga ou chuta, quando se pede, na direção desejada

• Sobe e desce de objetos existentes ao seu redor

• Atividades • Solicitar que as crianças coloquem brinquedos ou

objetos diversos dentro de caixas e tampe-as, e depois solicitar que destampem as caixas e peguem os brinquedos.

• Organizar brincadeiras com bola onde as crianças sejam orientadas a jogar ou chutar na direção pedida.

• Estimular as crianças a jogarem e chutarem com os pés direito e esquerdo e com as mãos direita e esquerda.

• Ao organizar objetos nas estantes ou armários solicitar que as crianças subam e desçam objetos.

Características da criança com 2 anos • Seu vocabulário tem entre cem e trezentas palavras e as frases de quatro palavras se

tornam cada vez mais comum.

• Em seu aspecto socioafetivo percebe-se sensível mudança, não depende tanto da mãe, brinca com outros coleguinhas

• Expressando suas necessidades.

• Tanto a motricidade fina como a ampla apresentam avanços muito significativos, a criança consegue manusear objetos com mais firmeza, dobra e corta papeis, encaixa objetos e peças de jogos, aumenta a flexibilidade em tornozelos e joelhos,corre sem cair, joga bola e sobe e desce escadas.

• As habilidades cognitivas estão mais elaboradas nessa idade, a criança já conhece seu nome,o nome de coisas, animais e pessoas próximas.

• Utiliza frases de três ou quatro palavras e já consegue relatar um acontecimento de sua vida.

•

Rotinas de atividades Crianças com 2 anos de idade

Eixos temáticos

• Os eixos temáticos utilizados na organização do currículo são os mesmos em todas as etapas aqui descritas, a diferença encontra-se nas habilidades e atividades utilizadas em cada uma das etapas, as mesmas foram selecionadas considerando-se a idade da criança.

Identidade e autonomia Habilidades

• Demonstra interesse durante as atividades, brincadeiras, etc

• Conhece e explora a própria sala com curiosidade

• Expressa suas necessidades(fome, sede e cansaço) e emoções (alegria, tristezas e frustrações)

• Consegue controlar os esfíncteres(intestinos e bexiga)

Atividade

• Estimular as crianças a participarem das brincadeiras e atividades sempre mostrando um objeto surpresa ou mostrando um cartaz ou gravura grande que identifiquem aquela atividade a ser feita.

• A professora poderá mostrar um brinquedo e manuseá-lo junto à turma e em seguida escondê-lo pedindo que as crianças o procurem explorando os espaços dentro da sala.

• Criar plaquinhas que indiquem sentimentos e necessidades e colocar expostas na sala, sempre fazendo uso das mesmas para estimular as crianças a expressarem-se.

Habilidades

• Tira a roupa sozinho

• Vesti-se sem ajuda

• Tira as sandálias

• Consegue calçar as sandálias

• Alimenta-se sozinho utilizando os utensílios adequados

• Interage com outras pessoas adultas conhecidas na escola

Atividades

• Realizar atividades com as caixas de habilidades, onde as crianças aprendam a abrir e fechar zíperes, abotoar e desabotoar, fechar roupas com velcro, colocar cadarços e etc.

• No horário do banho permitir que a criança tire a roupa sozinho, sempre incentivando-o para isso, da mesma maneira que o vestir.

• Organizar brincadeiras com utensílios de cozinha para que as crianças manuseiem com propriedade e aprendam a alimentar-se utilizando-os.

• Solicitar que alguns funcionários da escola venham à sala e participem das brincadeiras para interação com as crianças.

• Habilidades

• Reconhece partes do corpo e suas possibilidades de utilização

• Participa de atividades que envolvam brincadeira e canções

• Atividades

• Realizar atividades de pinturas com as mãos e pés;

• Utilizar canções e brincadeiras que falem sobre o corpo;

• Separar as crianças em duplas e pedir que elas identifiquem as partes do corpo dos colegas.

• Ensinar movimentos coordenados de braços e pernas;

• Propor brincadeiras que utilizem comandos diversos como: levanta a mão, pule só com um pé; agora todos com as mãos na cabeça!, e etc.

Habilidades

• Faz bolinhas de papel com desenvoltura

• Rasga tiras de papel com desenvoltura

• Realiza atividades de alinhar simples utilizando figuras perfuradas e lã.

• Atividades • Preparar atividades de recorte e

colagem onde as crianças sejam estimuladas a fazer bolinhas, picar papel com as mãos, rasgar tiras de papel.

• Usar papel cartão ou outro tipo de papel resistente como papelão, para furar formando figuras como círculo, triângulo ou quadrado e solicitar que as crianças passem lã por dentro dos

furos alinhavando.

• Habilidades

• Movimenta-se por meio das possibilidades constantes de rolar, saltar, andar, correr, etc.

• Atividades • Usar bola para promover movimentos como

chutar, arremessar com ambos os pés e mãos;

• Montar uma pequena maratona entre as crianças colocando linhas no chão para que elas andem por dentro do espaço delimitado, colocando pequenas caixas para que elas possam saltar por sobre as caixas, colocar cordas presas nas duas extremidades para que as crianças rolem para passar por baixo da mesma.

• Organizar pequenos grupos e colocar balões cheios a uma certa distância estimulando as crianças a correrem para pegá-los.

Música • Habilidades • Participa de situações

que integrem músicas, canções e movimentos corporais.

• Revela a memória musical através de um repertório de canções.

• Imita sons vocais, corporais e produzidos por instrumentos musicais

• Atividades • Trabalhar com brinquedos cantados que

estimulem a criança a bater palmas, bater os pés, gritar e etc.

• Começar a cantar as canções e pedir que as crianças continuem;

• Colar várias gravuras no quadro, perguntar as crianças que gravura é aquela, por exemplo, SAPO, então pedir que as crianças pensem em alguma música que elas lembram com a palavra SAPO, caso elas não lembrem a professora deverá cantar relembrando, no caso do exemplo poderia ser: o sapo,o sapo na beira da lagoa...

• Utilizar os instrumentos da bandinha de música para produzir sons e depois pedir que as crianças imitem os sons mostrados.

Artes visuais • Habilidades • Explora e manipula diferentes

materiais para perceber marcas e texturas e sensações através da manipulação de diferentes materiais.

• Cuida dos materiais seguindo a orientação da professora

• Realiza colagens utilizando materiais diversos: bolinha de papel picado, cordão, barbante etc.

• Atividades • Organizar uma caixa de

arte com objetos variados com texturas e formas diferentes para manipulação em sala de aula;

• Preparar atividades de colagem onde as crianças sejam solicitadas a recortar, rasgar papel, usar areia, barbante e outros materiais;

• Orientar os alunos quanto a utilização de tintas, cola, tesoura, pinceis e etc. ensinando-os a utilizar e a guardar com cuidado nos locais apropriados.

Linguagem oral e escrita

• Habilidades • Expressa-se oralmente

em pequenos e grandes grupos.

• Interage e expressa desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral.

• Realiza pinturas em um espaço limitado

• Atividades • Organizar rodas de leitura permitindo

que a criança conte a história novamente da maneira como entendeu; Fazer leitura de imagem relatando o que vê nas imagens de livros, revistas e etc.

• Identificar objetos em imagens diferentes.

•

• Habilidades

• Nomeia objetos no cotidiano

• Ouve leituras de histórias com prazer.

• Atividades • O professor deverá nomear todos os

objetos da sala oralmente,para que a criança veja e desenvolva a noção de relação nome\objeto;

• Organizar o cantinho da leitura, de forma bem aconchegante, onde a criança possa se sentir bem a vontade, o professor pode solicitar que as crianças deitem no tapete enquanto ele conta a história, pode pedir que fiquem sentados em almofadas ou colchonetes enquanto ouvem a leitura da professora.

• Habilidades

• Reconhece o próprio nome dentro do conjunto de nomes através de associações simbólicas.

• Atividades • Confeccionar crachás

para as crianças com suas fotos ou com cores diferentes;

• Preparar fichas com desenhos específicos para cada criança contendo o nome e o desenho da criança.

• Habilidades

• Observa e manuseia materiais impressos como livros, revistas, histórias em quadrinhos.

• Atividades • Separar um acervo bibliográfico

contendo livros com gravuras grandes, livros com capa de tecido, livros musicais e etc e colocá-los na sala em local de fácil acesso para a criança manusear.

• Utilizar livro gigante, podendo ser confeccionado pela própria professora para contar história para os alunos solicitando ajuda deles para passar as páginas e etc.

• Organizar no cantinho da leitura vários materiais impressos como livros, jornais, revistas em quadrinho e permitir que as crianças manuseiem livremente.

• Habilidades

• Produz regularmente frases de 3 e 4 palavras

• Atividades • Utilizar músicas para aumentar o vocabulário e estimular a

oralidade da criança; • Colocar as crianças em círculo e entregar um brinquedo para

cada uma, solicitando que a criança fale sobre aquele brinquedo, primeiro a professora usa uma frase simples para iniciar a conversa, segurando uma boneca a professora diz: Essa é a Juju!

• Ou então: Essa boneca é minha! • E pede que as crianças falem sobre seus brinquedos, podendo

também fazer perguntas sobre seus brinquedos para que eles sejam estimulados a responder.

Natureza e sociedade

• Habilidades

• Reconhece o próprio nome como elemento integrante de sua identidade

• Identifica as pessoas que compõem sua família, reconhecendo-se como parte dela.

• Atividades • Trabalhar a identidade da

criança através do resgate de sua história de vida junto aos pais;

• Utilizar fotografias ou gravuras representando famílias;

• Nomear as pessoas que compõem a família da criança com auxílio dos pais.

• Propor atividades de dramatização dos papéis sociais da família.

• Habilidades

• Interage com outras crianças

• Conhece as regras sociais e de convivência

• Atividades

• Organizar situações de aprendizagem onde a criança possa interagir e ao mesmo tempo aprender regras;

• Realizar jogos com bola, estabelecendo limites, quem chuta, quem recebe a bola;

• Organizar brincadeiras com balões e brinquedos onde a criança seja estimulada a obedecer normas na utilização dos mesmos, para aprender as regras de convivência.

• Conversar com as crianças e fixar plaquetas na sala com o que pode e o que não pode fazer na sala de aula.

• Habilidades

• Conhece o espaço físico da escola, os funcionários e mantêm relações com estes.

• Atividades • Procurar não se limitar à sala de

aula, sempre utilizar os demais espaços da escola;

• Organizar passeios pela escola; • Solicitar que os funcionários da

escola participem de momentos de brincadeiras com as crianças para estabelecer vínculos de socialização;

• Identificar junto as crianças os funcionários da escola, sempre enfatizando o respeito e a afetividade entre eles;

• Habilidades

• Utiliza noções de contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais reconheçam sua necessidade.

• Atividades

• Usar brinquedos cantados para introduzir a noção de contagem;

• Realizar contagem de alunos diariamente;

• Contar brinquedos e materiais escolares regularmente;

• Solicitar que os alunos ajudem na contagem dos lanches, dos brinquedos, dos cadernos e etc.

• Habilidades

• Identifica cores primárias.

• Atividades • Organizar situações onde as

crianças separem os objetos com a mesma cor;

• Utilizar cartões nas cores primárias e pedir que as crianças façam separação;

• Realizar atividades de pintura a dedo com as cores primárias;

• Permitir que as crianças identifiquem objetos nas cores solicitadas pela professora.

• Habilidades

• É capaz de formar grupos de objetos por caracteres

• Atividades • Usar caixa lúdica e caixa de

jogos para que as crianças manuseiem e observem a separação feita pela professora, estabelecendo seus critérios e separando objetos;

• Organizar objetos por cores e tamanhos e em seguida juntá-los novamente pedindo que a criança separe – os em grupos.

• Habilidades

• Explora e identifica as figuras geométricas planas.

• Atividades

• Utilizar figuras geométricas emborrachadas para que as crianças brinquem;

• Recortar figuras em papel colorido e identificar junto a criança as formas que elas estão manuseando.

• Habilidades

• Explora diferentes procedimentos para comparar grandezas

• Atividades

• Utilizar caixas para comparar tamanhos,

• Usar blocos de montar para encaixe;

• Utilizar garrafas plásticas e pedir que as crianças encham com água;

• Organizar situações de aprendizagem com potes plásticos para encher de areia ou outros materiais;

• Permitir que as crianças manuseiem objetos de tamanhos variados para comparação.

Características da criança com 3 anos • Aprende canções, domina a construção de

frases, demonstra interesse por histórias infantis, apresenta mais atenção e concentração nas atividades tranqüilas.

• Manifesta interesse por animais. Com relação as habilidades socioafetivas a criança demonstra interesse em alimentar-se de forma autônoma, sozinho. Compreende duas a três instruções verbais. É capaz de recordar um fato ocorrido no dia anterior e recontar histórias.

Desempenho Individual do Aluno • Como falamos anteriormente os eixos seguem os

mesmos, mudando somente as habilidades e atividades em cada etapa.

• A seguir apresentaremos as habilidades que devem ser trabalhadas para o desenvolvimento do aluno com 3 anos, essas habilidades podem compor uma fixa de avaliação do Desempenho Individual do Aluno ao final de cada bimestre.

• Registrando-se conceitos para o desempenho de cada aluno na respectiva habilidade, após a realização das atividades propostas para cada uma delas.

Estimulando a Autonomia

• Habilidades • Demonstra interesse

durante as atividades, brincadeiras, etc.

• Conhece a própria sala e explora outros espaços da escola com curiosidade.

• Expressa suas necessidades e emoções.

• Atividades • Estimular as crianças a participarem

das brincadeiras e atividades sempre mostrando um objeto surpresa ou mostrando um cartaz ou gravura grande que identifiquem aquela atividade a ser feita.

• A professora poderá mostrar um brinquedo e manuseá-lo junto à turma e em seguida escondê-lo pedindo que as crianças o procurem explorando os espaços dentro da sala.

• Promover um ambiente aconchegante em que a criança possa expressar suas necessidades.

Estimulando o movimento • Habilidades

• Reconhece partes do corpo e suas possibilidades de utilização

• Expressa sensações e ritmos corporais por meio de gestos, da dança e brincadeiras.

• Movimenta-se por meio das possibilidades constantes de rolar, saltar, andar, correr, etc.

• Atividades • Atividades de expressão corporal, dança,

reconhecimento do corpo, identificação das partes do corpo com auxilio de músicas, jogos, brincadeiras.

• Brincadeiras utilizando mímicas, utilização de bandinhas com instrumentos musicais; marcação do ritmo por meio de palmas e batidas; Imitação de movimentos coreografados; dança livre e coordenada.

• Organizar maratonas entre os alunos, como corridas com obstáculos para estimular os saltos; corrida com saco; caminhar carregando objetos na cabeça e etc.

Estimulando a musicalidade • Habilidades

• Participa de situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.

• Desenvolve a memória musical através de um repertório de canções. Imita sons vocais, corporais e produzidos por instrumentos musicais

• Atividades • Aproveitar os momentos de acolhida das

crianças para apresentar canções e ensaiar gestos e coreografias para estimular a movimentação do corpo.

• Escolher um repertório de músicas com letras curtas que possam ser cantados todos os dias nos momentos de acolhida, lanche, despedida e etc. Começar a cantar e pedir que as crianças continuem; perguntar se a criança lembra da canção que foi cantada no dia anterior; relacionar gravuras e imagens diversas às canções.

•

Estimulação da Percepção visual • Habilidades • Cria desenhos, pinturas,

colagens, modelagens a partir de seu próprio repertório e da utilização dos elementos das artes plásticas.

• Emite opiniões sobre as produções artísticas de seu cotidiano.

• Cuida do corpo, dos materiais e do espaço físico utilizado durante o fazer artístico.

• Atividades • Permitir que a criança use diversos tipos de

materiais na criação de desenhos, pinturas e colagens;

• Organizar situações onde a criança possa expressar-se livremente por meio da arte

• Organizar um mural para expor as produções artísticas da turma e conversar na rodinha de leitura sobre o que está exposto pedindo que eles expliquem suas produções e emitam opiniões sobre as mesmas e sobre outras.

• Orientar as crianças para a manutenção da limpeza do espaço;organizar e guardar os objetos utilizando o lúdico; reforçar o cuidado com o corpo e com o espaço durante todo o fazer artístico incentivando os que estão conseguindo e motivando os que ainda não estão.

Estimulando a linguagem

• Habilidades

• Expressa-se oralmente em pequenos e grandes grupos.

• Faz pequenos relatos.

• Atividades

• Organizar rodas de leitura permitindo que a criança conte a história novamente da maneira como entendeu; Fazer leitura de imagem relatando o que vê nas imagens de livros, revistas e etc.

• Identificar objetos em imagens diferentes.

• Habilidades

• Diferencia letras, números e desenhos, na escrita.

• Observa e manuseia materiais impressos como livros, revistas, histórias em quadrinhos.

• Atividades • Fazer leitura coletiva e apontada

mostrando as letras e números dos cartazes da sala; Pedir que a criança coloque o dedo em cima da letra inicial do seu nome na ficha ou crachá; Utilizar alfabeto móvel e sempre associar as letras à nomes e objetos e os números às quantidades;

• Organizar o cantinho da leitura na sala com livros

• Variados; utilizar revistas e histórias para fazer leituras de imagem;

• Promover situações onde o aluno possa manusear livremente os livros e revistas da sala.

• Habilidades

• Reconhece o próprio nome dentro do conjunto de nomes do grupo.

• Escreve o pré-nome e etc.

• Atividade • Fazer leitura com chamadinha e uso de

fichas ou crachás todos os dias; Usar fichas com cores variadas para usar como referencia; Explorar vários assuntos a partir da ficha ou crachá que contem o nome.

• Realizar atividades de autorretrato e pedir que eles representem seu nome abaixo do desenho;

• Sempre pedir a criança para registrar seu nome nas atividades dando-lhe a ficha ou crachá para que possa observar;

Estimulando o conhecimento de mundo

• Habilidades

• Reconhece o próprio nome como elemento integrante de sua identidade

• Identifica as pessoas que compõem sua família, reconhecendo-se como parte dela.

• Conhece o espaço físico da escola, os funcionários e suas relações com estes.

• Atividades • Utilizar a ficha ou crachá com o nome em

atividades diferentes; incentivar sempre a escrita do nome em todas as atividades; identificar todas as letras que compõem o nome com o uso de alfabeto móvel, cópia do nome e desenho do autorretrato, cópia do nome da ficha ou crachá; Leitura do nome nos momentos de chamadinha.

• Pedir que a criança desenhe sua família identificando os membros da mesma;

• Fazer passeios pela escola visitando cada espaço e seus funcionários, pedindo que os funcionários se apresentem para as crianças e explicando um pouco do serviço de cada um para as crianças.

Estimulando a aprendizagem matemática

• Habilidades

• Reconhece os numerais de 0 a 5, associando-os às quantidades correspondentes.

• Lê e escreve os números de 0 a 10.

•Atividades • Utilizar brinquedos, objetos e

gravuras para introduzir as noções de quantidade e numerais;

• Fazer leitura apontada dos numerais expostos na sala de aula; Utilizar objetos para realizar contagem em voz alta; Iniciar a escrita dos numerais a partir de atividades lúdicas, de colagem, pintura a dedo e modelagem com massinha.

• Habilidades

• Identifica cores primárias.

• Explora e identifica propriedades geométricas de objetos e figuras como formas, tipos de contornos, faces, etc.

• Atividades • Organizar situações onde a criança possa explorar

brinquedos e objetos nas cores primárias enfatizando sempre o nome das cores e sua discriminação; realizar colagem de papeis coloridos, pinturas com tinta guache; recorte de E.V.A nas cores primárias; permitir que a criança possa manusear vários objetos nas cores primárias.

• Utilizar brinquedos de montar, jogos com formas geométricas, tangrans variados; observação de objetos com formas semelhantes; realizar contorno das formas com lã, coleção, tinta, papel picado e etc. Contar os lados das figuras geométricas; desenhar as formas geométricas em diferentes espaços e papeis;

• Habilidades

• Explora diferentes procedimentos para comparar grandezas

• Demonstra noções de medidas, de comprimento e de tempo por meio da utilização de medidas não convencionais.

• Atividades • Explorar o ambiente, objetos e

brinquedos inserindo as noções de grandezas; Estimular as crianças a fazer comparações entre os objetos;

• Explorar o calendário da sala de aula todos os dias;

• Observação de imagens e do ambiente externo à sala de aula para introdução das noções de dia e noite; Estabelecer rotinas de atividades para introduzir noção de horários; realizar experiências com sementinhas para demonstrar o desenvolvimento com o passar dos dias; marcar a altura das crianças na parede ou em um gráfico para que elas percebam a mudança com o tempo; incentivar a observação em casa.

Desenvolvimento da linguagem oral e escrita

Objetivos Atividades

Expressar-se oralmente em

pequenos e grandes grupos. Organizar rodas de leitura

permitindo que a criança conte

a história novamente da

maneira como entendeu; Fazer

leitura de imagem relatando o

que vê nas imagens de livros,

revistas e etc. Identificar

objetos em imagens diferentes.

Fazer pequenos

relatos.

Organizar situações com uso de brinquedos e

objetos variados onde a criança possa fazer

pequenas descrições sobre os mesmos; pedir a

criança que escolha um brinquedo e pedir que ela

explique por que escolheu aquele brinquedo, fazer

perguntas como : qual a cor dessa boneca? Esse

carro é grande?

Diferenciar letras,

números e

desenhos, na

escrita.

Fazer leitura coletiva e apontada mostrando as letras

e números dos cartazes da sala; Pedir que a criança

coloque o dedo em cima da letra inicial do seu nome

na ficha ou crachá; Utilizar alfabeto móvel e sempre

associar as letras à nomes e objetos e os números

às quantidades;

Reconhecer o

próprio nome

dentro do conjunto

de nomes do

grupo.

Fazer leitura com chamadinha e uso de fichas ou

crachás todos os dias; Usar fichas com cores

variadas para usar como referencia; Explorar vários

assuntos a partir da ficha ou crachá que contem o

nome.

Observar e

manusear

materiais

impressos como

livros, revistas,

histórias em

quadrinhos.

Organizar o cantinho da

leitura na sala com livros

Variados; utilizar revistas

e histórias para fazer leituras de imagem;

Promover situações onde o aluno possa

manusear livremente os livros e revistas da

sala.

Escrever o pré-

nome e etc.

Realizar atividades de autorretrato e pedir

que eles representem seu nome abaixo do

desenho;

Sempre pedir a criança para registrar seu

nome nas atividades dando-lhe a ficha ou

crachá para que possa observar;

Desenvolvimento das noções lógico matemáticas


Reconhecer os numerais de

0 a 5, associando-os às

quantidades

correspondentes.

Utilizar brinquedos, objetos e gravuras para introduzir as noções

de quantidade e numerais;

Ler e escreve os números de 0 a

10.

Fazer leitura apontada dos numerais expostos na sala de aula;

Utilizar objetos para realizar contagem em voz alta; Iniciar a

escrita dos numerais a partir de atividades lúdicas, de

colagem, pintura a dedo e modelagem com massinha.

Identificar cores primárias.

Organizar situações onde a criança possa explorar brinquedos e

objetos nas cores primárias enfatizando sempre o nome das

cores e sua discriminação; realizar colagem de papeis

coloridos, pinturas com tinta guache; recorte de E.V.A nas

cores primárias; permitir que a criança possa manusear

vários objetos nas cores primárias.

Explorar e identificar

propriedades geométricas

de objetos e figuras como

formas, tipos de

contornos, faces, etc.

Utilizar brinquedos de montar, jogos com formas

geométricas, tangrans variados; observação de

objetos com formas semelhantes; realizar contorno

das formas com lã, coleção, tinta, papel picado e

etc. Contar os lados das figuras geométricas;

desenhar as formas geométricas em diferentes

espaços e papeis;

Explorar diferentes

procedimentos para

comparar grandezas

Explorar o ambiente, objetos e brinquedos

inserindo as noções de grandezas; Estimular as

crianças a fazer comparações entre os objetos;

Demonstrar noções de

medidas, de comprimento

e de tempo por meio da

utilização de medidas não

convencionais.

Explorar o calendário da sala de aula todos os dias;

Observação de imagens e do ambiente externo à

sala de aula para introdução das noções de dia e

noite; Estabelecer rotinas de atividades para

introduzir noção de horários; realizar experiências

com sementinhas para demonstrar o

desenvolvimento com o passar dos dias; marcar a

altura das crianças na parede ou em um gráfico

para que elas percebam a mudança com o tempo;

incentivar a observação em casa.

Desenvolvimento corporal – eixo Movimentos


Reconhecer partes do corpo e suas

possibilidades de utilização

Atividades de expressão corporal, dança,

reconhecimento do corpo, identificação

das partes do corpo com auxilio de

músicas, jogos, brincadeiras.

Expressar sensações e ritmos corporais

por meio de gestos, da dança e

brincadeiras.

Brincadeiras utilizando mímicas, utilização de

bandinhas com instrumentos musicais;

marcação do ritmo por meio de palmas e

batidas; Imitação de movimentos

coreografados; dança livre e coordenada.

Movimentar-se por meio das

possibilidades constantes de rolar,

saltar, andar, correr, etc.

Organizar maratonas entre os alunos, como

corridas com obstáculos para estimular

os saltos; corrida com saco; caminhar

carregando objetos na cabeça e etc.

Desenvolvimento nas artes visuais e músicas


Participar de situações que

integrem músicas,

canções e movimentos

corporais.

Aproveitar os momentos de acolhida das crianças para

apresentar canções e ensaiar gestos e coreografias

para estimular a movimentação do corpo.

Desenvolver a memória

musical através de um

repertório de canções.

Escolher um repertório de músicas com letras curtas

que possam ser cantados todos os dias nos

momentos de acolhida, lanche, despedida e etc.

Começar a cantar e pedir que as crianças

continuem; perguntar se a criança lembra da

canção que foi cantada no dia anterior; relacionar

gravuras e imagens diversas às canções.

Imitar sons vocais, corporais e

produzidos por

instrumentos musicais.

Utilizar bandinha com instrumentos de percussão, fazer

os sons e pedir que as crianças imitem; brincar com

os sons produzidos;

Pedir que as crianças reproduzam os sons dos

instrumentos;

Imitar sons vocais, corporais e produzidos por

instrumentos musicais.

Utilizar bandinha com instrumentos de

percussão, fazer os sons e pedir que as

crianças imitem; brincar com os sons

produzidos;

Pedir que as crianças reproduzam os sons

dos instrumentos;

Criar desenhos, pinturas, colagens,

modelagens a partir de seu próprio repertório

e da utilização dos elementos das artes

plásticas.

Permitir que a criança use diversos tipos de

materiais na criação de desenhos, pinturas e

colagens;

Organizar situações onde a criança possa

expressar-se livremente por meio da arte

Emitir opiniões sobre as produções artísticas

de seu cotidiano.

Organizar um mural para expor as produções

artísticas da turma e conversar na rodinha de

leitura sobre o que está exposto pedindo que

eles expliquem suas produções e emitam

opiniões sobre as mesmas e sobre outras.

Cuidar do corpo, dos materiais e do espaço

físico utilizado durante o fazer artístico.

Orientar as crianças para a manutenção da

limpeza do espaço;organizar e guardar os

objetos utilizando o lúdico; reforçar o cuidado

com o corpo e com o espaço durante todo o

fazer artístico incentivando os que estão

conseguindo e motivando os que ainda não

estão.

A criança de quatro anos

• A partir dos quatro anos a criança produz movimentos voluntários conscientes, se interessa pelas coisas que as rodeiam.

• Essa fase caracteriza-se como a fase das perguntas.

• Ainda nessa fase, a sensibilização emocional para o prazer ou dor já amadureceu bastante, é preciso dar-lhes oportunidade de experimentar sensações agradáveis, pois elas estão mais interessadas na ação do que em seu fim/objetivo.

• Nessa faixa etária a criança deverá cursar o 1º período da Educação Infantil, também chamado de Jardim I, Pré – 1 e etc.

Desenvolvimento da linguagem oral e escrita


Participa de situações de intercâmbio

social onde conta sua vivência, ouve as

de outras pessoas, elabora e responde

perguntas.

Organizar situações onde as

experiências possam ser socializadas,

como por exemplo, rodinhas de leitura,

momento da chamadinha em círculo;

roda de conversa e etc. Brincar de

caixinha surpresa na hora da acolhida,

onde em círculo irão tentar descobrir o

que há dentro da caixa, respondendo às

perguntas feitas pela professora;

Pedir para que as crianças desenhem o

que aconteceu em casa no dia anterior e

depois expor os desenhos no mural

pedindo para que cada criança explique o

seu.

Interessa-se pela escrita, manuseando

livros, revistas e outros portadores de

textos e pela vivência de diversas

situações nas quais seu uso se faça

necessário.

Criar na sala o cantinho da leitura onde

serão expostos diversos suportes de

texto; livros, revistas jornais;

Pedir que as crianças realizem leitura

de imagem nesses suportes;

Organizar situações em que eles

possam ser utilizados livremente pelas

crianças; Momento de leituras

silenciosas, pesquisas orientadas e etc.

Interessa-se por escrever palavras e

textos ainda que não de forma

convencional.

Sempre pedir para que as crianças

façam registros escritos sobre seus

desenhos; Realizar ditados de gravuras

ou de objetos; Permitir que as crianças

montem com alfabeto móvel palavras

estudadas na sala de aula e depois

registrem no caderno através da

escrita.

Lê palavras contextualizadas,

identificando letra inicial e final

Utilizar o quadro de

decomposição de palavras de

maneira permanente na sala;

Fazer leitura e decomposição de

palavras com auxílio das

crianças todos os dias na sala

de aula;

Fazer uso de cartazes

explorando palavras dentro do

texto e identificando as letras

inicial e final da palavra.

Fazer trabalho de colagem e

leitura com rótulos conhecidos e

logomarcas de lojas e etc.

Produz escrita

silábica

Permitir que a criança faça registros escritos do

que aprendeu na aula;

Realizar atividades de escritas de palavras;

Exploração de textos, e cópias de palavras

dentro do contexto;

Identificação de letras nas palavras; atividades

de formação de sílabas e palavras com alfabeto

móvel; Jogos com letras e sílabas; composição e

decomposição de sílabas com uso de alfabeto

móvel e fichas móveis;

Atividade de leitura coletiva e individual.

Escreve o seu

nome

completo

Utilizar a ficha ou crachá com o nome em

atividades diferentes; incentivar sempre a escrita

do nome em todas as atividades; identificar todas

as letras que compõem o nome com o uso de

alfabeto móvel, cópia do nome e desenho do

autorretrato, cópia do nome da ficha ou crachá;

Leitura do nome nos momentos de chamadinha.

Desenvolvimento do raciocínio lógico matemático (1º período)


Reconhece os numerais de 0 a 10, associando-os às quantidades correspondentes.

Jogos com material concreto, realizando

contagem e relacionando os numerais;

Boliche numérico para associação das

quantidades aos numerais;

Escrita de numerais;

Atividades de colagem sobre os

numerais;

Atividades de contagem de objetos e

gravuras na sala de aula;

Lê e escreve os numerais de 0 a 20.

Escrita de numerais em diversos

contextos;

Registros diários da quantidade de

alunos presentes na sala,

quantidade de meninos e meninas

separadamente;

Leitura global da sequência

numérica e leitura de números de

forma isolada;

Desenhos de sequências de

objetos seguido do registro das

quantidades por meio da escrita

de 0 a 20.

Faz a sequência lógica de até três objetos.

Atividades de organização de

brinquedos de acordo com

algum critério como cor,

tamanho e etc.

Continuar sequencias com

fichas coloridas;

Refazer sequencias através

de jogo da memória;

Jogos encontrando os

componentes da sequencia

de acordo com pistas

fornecidas pelo professor.

Identifica e explora as noções de conceitos matemáticos (perto – longe, alto – baixo, frente – atrás, direita – esquerda, muito - pouco).

Trabalhar os conceitos através de

brincadeiras e manuseio de

objetos, brinquedos e materiais

escolares. (exemplo: jogue a bola

para o colega que está a sua

frente;

Coloque o balão do lado

esquerdo, agora para o lado

esquerdo;)

Organização dos espaços da sala

introduzindo as noções de muito e

pouco, perto e longe.

Desenvolvimento dos Movimentos (1º período)

Objetivos Sugestões de atividades

Participa de brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc.

Atividade em dupla um aluno com os olhos vendados apalpa o colega devendo reconhecê-lo pelo toque por alguma singularidade que este possui. Andar ao mesmo ritmo do colega trabalhando o respeito mútuo; Atividade do trenzinho: Os demais alunos do trem imitam os movimentos da criança a frente da locomotiva; Ajudar o colega em determinados exercícios físicos com o auxílio da professora; Massagem: um colega massageia o outro sob o olhar do professor. Jogos com bola; Simulação do cotidiano doméstico;

Manipula materiais, objetos e brinquedos diversos para o aperfeiçoamento de suas habilidades manuais.

Utiliza recursos de deslocamento e das habilidades de força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e brincadeiras dos quais participa.

Pular corda com um pé só, duas ou mais pessoas ao mesmo tempo; Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc. Brincadeiras que utilizem habilidades como força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos que participa como: correr com um pé, pular corda, etc. Pedir que os alunos façam algumas representações corporais como: derreter como um sorvete, balançar como as folhas de uma árvore, etc. Brincadeira do siga o mestre: o professor realiza gestos para os alunos imitar.

Cont.

Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir, descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc. Brincadeiras que utilizem habilidades como força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos que participa como: correr com um pé, pular corda, etc. Pedir que os alunos façam algumas representações corporais como: derreter como um sorvete, balançar como as folhas de uma árvore, etc. Brincadeira do siga o mestre: o professor realiza gestos para os alunos imitar.

Desenvolvimento nas artes visuais e música


Interpreta músicas e canções diversas. Entoar sons e canções em diferentes alturas; Sentadas em circulo uma criança caminha, pela parte externa da roda, segurando uma bola. O educador segue o tempo da criança com um instrumento de percussão e cantando. Quando pára de cantar, a criança dá a bola à outra do círculo e senta no lugar que esta deixa; Caminhar, batendo dois bastõezinhos. Ao ouvir o som do apito, bater no chão com rapidez; Cantar uma canção escolhida, enquanto o educador permanece em pé,

Reconhece e utiliza em contextos musicais as

diferentes características pelo som, altura, duração e

timbre.

Reconhece elementos musicais básicos: frase,

partes, elementos que se repetem

Cont.

Parar de cantar quando ele se senta; Fazer rolar uma bola pequena com a ponta do pé enquanto soa a melodia. Pôr o pé sobre a bola toda vez que a melodia se interromper. Ouvir músicas variadas, com ritmos variados; brincar de dança das cadeiras com diferentes ritmos, a criança tem que seguir o ritmo musical; Dançar e cantar em dupla em sincronia com o colega; Brincar de mímica tendo como tema uma música; Dançar interpretando a letra de uma música. Construção de instrumentos musicais de sucatas com os educandos; O educador depois de ter trabalhado, separadamente, as construções dos instrumentos poderá formar uma bandinha com as crianças; Utilizando garrafas cheias e vazias trabalhar a diferença de sons produzidos por eles; Fazer uma comparação do som dos instrumentos feitos com materiais recicláveis com o som dos instrumentos originais;


Respeita e cuida

dos objetos

produzidos

individualmente e

em grupo.

Desenhar livremente sem a intervenção direta do professor; Pintar um lado da folha de jornal com tinta guache e dobrar, para ver o que acontece; Usar a técnica da pintura a sopro – guache no papel, em cores variadas, ir soprando e formando o desenho. Perguntar as crianças: Como e por que isso acontece? Propor as crianças que façam desenhos a partir da observação das mais diversas situações, cenas, pessoas e objetos; Oferecer diversas atividades simultâneas, como desenhar, pintar, modelar e fazer construções e colagens para que as crianças possam fazer suas escolhas; Desenhar autorretrato; Rasgar ou dobrar papéis com texturas variadas.

Produz trabalhos de arte (desenho, pintura, modelagem, colagem, construção, etc.) a partir do seu próprio repertório e da utilização dos elementos das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, etc.

Atividades para estimular a linguagem

Brincando com a memória • Material: oito cartões de cores variadas. • Objetivos: estimular a linguagem do aluno • Desenvolvimento: • Sentar os alunos em roda • Dispor os oito cartões coloridos • A professora chama um aluno para observar os cartões • A professora venda o aluno • Enquanto isso os outros alunos cantam uma música conhecida pela turma • O professor retira um dos oito cartões • Após terminar a música o aluno tira a venda e diz qual a cor que está faltando entre

os cartões • O professor vai seguindo a brincadeira até que todas as crianças tenham participado.

Brincando com seqüências numéricas • Material – tres bolas • Objetivo – estimular a atenção dos alunos; • Facilitar a memorização das sequencias numericas • Desenvolvimento – • Dividir a turma em tres grupos • Entregar uma bola para cada grupo • Os grupos ficam organizados em circulo, onde um fica ao lado do outro • Cada aluno deve passar a bola para o amigo ao lado • Enquanto a bola vai passando eles vão contando até o número de alunos

total do grupo • Quando a bola voltar para o primeiro do grupo todos gritam UM • Assim sucessivamente, até chegar ao dez

Aprendendo o alfabeto

• Material – uma bola • Objetivo – estimular a atenção e a aprendizagem do alfabeto • Desenvolvimento – • Os alunos são dispostos em circulo • A bola deverá ser jogada de um para o outro • O primeiro começa dizendo “A” e joga para o segundo • O que recebe a bola diz a letra da seqüência “B” • E assim por diante até terminar o alfabeto • Depois muda-se a seqüência das crianças e começa o jogo

novamente.

Baralho alfabético

• Material – 45 cartas com letras e 45 cartas com desenhos • Objetivo – Desenvolver a percepção auditiva, a oralidade, e o vocabulário • Desenvolvimento – dividir os alunos em pequenos grupos • Entregar um determinado número de cartas para cada criança • O primeiro inicia mostrando uma carta, se for uma carta com letra, ele deve

dizer o nome da letra, se ele não souber perde a carta para o colega do lado se este souber

• Se a carta for de um desenho, ele deverá dizer o nome da gravura e qual a letra inicia esse nome, caso não saiba passa a vez e perde a carta e assim por diante

• Ganha o jogo quem tiver o maior número de cartas no final da brincadeira

Continuando o texto

• Material- cartaz com música ou parlenda • Objetivo – desenvolver a oralidade; • Ampliar o vocabulário; • Estimular a memorização. • Desenvolvimento – • Explorar o cartaz com as crianças • Memorizar através de repetições alternadas a parlenda ou música • Separar pequenos grupos de alunos e cantar ou recitar deforma alternada

com os grupos, (ex. só as meninas, agora a parte dos meninos/ o grupo verde, o grupo branco)

• Começar a parlenda para que os alunos completem • Pedir que uma criança diga uma frase da parlenda e as outras completem

Alfabeto móvel • Material – alfabetos móveis com diferentes tipos de letras • Objetivos – identificação de letras • Discriminação fonêmica • Desenvolvimento da oralidade e aumento do vocabulário • Desenvolvimento – • Os alfabetos móveis são dispostos pelo chão da sala ou pátio • A professora pega gravuras de dentro do saco e vai mostrando de uma por uma e

perguntando • Qual o nome desse desenho? • Qual a primeira letra desse nome? • Ou começa com que letra esse nome? • E as crianças respondem, ao que a professora pede que alguns alunos encontrem a

letra indicada e levem para ela • E assim sucessivamente até que todas as crianças tenham participado, podendo variar

de acordo com a necessidade

A criança de cinco anos • Entre os cinco e seis anos a criança começa a etapa propriamente escolar, pois está

vivenciando as idades mais ativas. Quanto aos objetivos para esta etapa, a educação básica tem, entre suas principais metas, o desenvolvimento harmônico de todas as atividades mentais da criança, introduzindo-a nos primeiros estágios do pensamento abstrato, e mostrando-lhe as primeiras noções do conhecimento do meio natural e social. Entre os objetivos desta etapa figuram:

• Progressivo domínio da linguagem, tanto na leitura como escrita, iniciando a partir da língua materna e posteriormente completado com os primeiros rudimentos de uma língua estrangeira.

• Noções lógico – matemáticas, ampliadas em cursos posteriores com o conhecimento do mundo físico e mecânico.

• Bases do mundo social e cultural, e dos diferentes sentidos etico-morais que o explicam.

• Área de atividades práticas de caráter artístico, técnico e esportivo.

Processos de uma criança de cinco anos perguntas – chaves

Linguagem

• É capaz de lembrar-se de uma história?

• Explicar com clareza algum fato que lhe tenha acontecido?

• Sabe traçar grafismos básicos?

• Conhece as vogais?

• Fala corretamente e articulando bem todos os sons?

Noções lógico – matemáticas

• Sabe ordenar quatro ou mais objetos por uma quantidade determinada, como o tamanho, a espessura,o comprimento, etc.?

• Reconhece os números de 1 a 10? • Associa-os com a quantidade que representam? • Está familiarizada com figuras geométricas simples como um

retângulo, um quadrado ou um círculo? Conhece seu nome? • Sabe procurar um objeto guiando-se por algumas de suas

qualidades, como a grossura, o tamanho ou a forma? • Sabe somar números simples?

Psicomotricidade

• Sabe desenhar a figura completa de uma pessoa?

• Sabe pular corda?

• Consegue manter-se quinze segundos em um pé só?

• Sabe fazer cambalhotas?

• Distingue direita e esquerda?

• Recorta corretamente com a tesoura?

• Essas são perguntas chaves para a percepção do desenvolvimento de uma forma geral das crianças de cinco anos, não sendo porém as únicas fontes de informações sobre seu desenvolvimento. A seguir mostraremos alguns exemplos de fixa de registro e avaliação do desenvolvimento de uma criança de 5 anos, sendo que a mesma deve cursar o 2º período da Educação Infantil.

Recursos didáticos

• Outra dificuldade encontrada na educação infantil diz respeito aos recursos utilizados em sala de aula para tornar o conhecimento mais concreto e real para os alunos, de forma que eles consigam através de uma experiência concreta apreender significados e construir seus próprios conceitos a respeito do mundo que o rodeia, assim como conhecer o mundo que lhes é apresentado em sala de aula.

Utilidade do material educativo

1. Trata-se de um meio de motivar, desenvolver, reforçar e consolidar a aprendizagem;

2. É um instrumento de consulta; 3. É um meio que permite apresentar e sistematizar os resultados

das atividades didáticas; 4. É uma ferramenta de conhecimento e que serve de apoio ao ato

educativo; 5. É um agente imprescindível nos processos de observação, análise,

síntese e formulação do conhecimento; 6. Permite construir hipóteses e viver experiências.

A lousa ou quadro negro

• Talvez seja o único recurso que muitas professores ainda dispõem, embora estejamos no século XXI, muitas escolas ainda não acompanharam as mudanças e continuam com pouco ou quase nenhum recurso didático pedagógico para ampliar as possibilidades de aquisição de conhecimento de seus alunos.

• Usar o quadro negro geralmente é mais recomendável para professores de Ensino Fundamental, o que não implica dizer que o educador infantil não possa lançar mão desse recurso, em educação infantil quanto mais atrativo e dinâmico o processo de aprendizagem mais eficiente ele será, o professor poderá escrever no quadro palavras que serão temas geradores na aula, nomes de objetos ou gravuras como forma de relacionar o oral e o escrito, poderá solicitar as crianças que escrevam ou desenhem no quadro dentro da proposta do assunto estudado.

O livro - texto

Valores a considerar Características Propostas metodológicas e distribuição de conteúdos;

É o material que constitui o eixo das diferentes áreas do conhecimento

Que propostas de atividades traz para os alunos, quais as dificuldades, seqüência e oportunidades.

São uma síntese das perspectivas conceituais, devem estar de acordo com os objetivos propostos e não somente uma lista de exercícios mecânicos

Gravuras e textos que podem ser explorados

As gravuras e textos devem seguir uma média de compreensão de acordo com o nível dos alunos, para que não deixem de ser atrativos para os alunos

Valor e utilidade das imagens que ilustram o texto principal

Contribuem de forma pública e explícita com um conjunto determinado de conhecimentos

Existência, valor e utilidade dos materiais complementares (cadernetas, CD´s, etc.)

Permite um uso coletivo e contribui com pontos de referencia comuns.

Flanelógrafo • É um recurso não tão novo, mas que tem sua utilidade na educação infantil, por ser muito útil no

que diz respeito à dinâmica de sua utilização em sala de aula: 1. Ir pondo as figuras parcialmente, à medida que se vai expondo o tema. O flanelógrafo

montado não é apenas uma lâmina, da qual no começo, se vêem todos os componentes, é pelo contrário, um recurso que se constrói gradativamente de acordo com a exposição do professor, aguçando a curiosidade da criança à medida em que o professor vai contando a história e lançando mão das gravuras ou fichas com palavras e frases.

2. Executar os movimentos ostensivamente. Os movimentos de colocar, tirar ou deslocar os elementos tem valor didático. O ato muito singelo de procurar a mesa um elemento, levantá-lo, mostrá-lo aos alunos e fixá-lo no flanelógrafo concentra notavelmente a atenção do grupo.

3. O ideal no uso desse recurso é guardar juntas todas as peças de um tema, uma sobre a outra, classificadas de acordo com a ordem em que serão utilizadas para evitar perca de tempo e para motivar os alunos a participarem da montagem do mesmo, de forma que eles fiquem atentos e concentrados para verem o resultado final do trabalho montado com seu auxílio.

Retroprojetor

• Um auxiliar muito útil, quando se pode dispor de um, é o retroprojetor, capaz de projetar imagens sobre qualquer superfície.

• Em educação infantil também representa um recurso bastante rico, podendo-se projetar imagens diversas, fazendo brincadeiras com essas imagens e aguçando a curiosidade das crianças, geralmente o uso desse recurso ajuda a desenvolver a atenção e a concentração das crianças.

• É bom lembrar que esse é apenas um meio e não o fim de uma aula, o objetivo maior é a aprendizagem e a construção do conhecimento,o recurso é apenas uma forma lúdica de apresentá-lo, ou nesse caso uma forma mais diferente do que o habitual para mostrar algo às crianças.

Aparelhos de som

• Esse recurso tem muitas funções em sala de aula, pode ser usado desde a escuta de uma música para exploração da musicalidade, linguagem e movimento, mas também pode ser utilizado para exploração de suas funções, as linguagens visuais, como seu modelo, os números que aparecem, as letras e palavras inscritas no aparelho e etc.

• É um recurso que sempre estimula bastante a participação das crianças.

Televisão

• A televisão é comprovadamente um dos recursos que mais prende atenção das crianças, na verdade as programações as quais as crianças tem acesso, tendem muitas vezes a desconstruir muitos conhecimentos e valores construídos na escola, sendo taxada muitas vezes como um dos piores concorrentes da escola.

• Mas a televisão também é um recurso que quando bem explorado pode ser muito útil em sala de aula, lançando mão de vídeos educativos, programas informativos e outras programações previamente selecionados o professor pode atingir rapidamente os objetivos propostos.

• É bom lembrar que todo recurso tem que ser levado para a sala de aula após um planejamento sistemático de atividades e com o principal objetivo de facilitar o acesso ao conhecimento.

Fantoches

• Outro recurso que pode e deve sempre ser utilizado em sala de aula, geralmente os professores lançam mão desse recurso para apresentar as crianças histórias ou textos educativos e lúdicos.

• Vale a pena ressaltar que os fantoches também devem ser usados pelas

crianças de forma que elas sejam estimuladas a criar suas próprias personagens e falas, incorporando ou representando papeis sociais diversos, reproduzindo as relações sociais cotidianas;

• O brincar é inerente à ação educativa na pré-escola e dessa forma a criança constrói os significados próprios da infância e consegue estabelecer conceitos de relações sociais, afetivas entre outras.

Banco de gravuras

• Banco de gravuras/saco mágico/caixinha surpresa e etc.

• Trata-se de uma coleção de imagens pré selecionadas que serão utilizadas em sala de aula como apoio visual para algo que se quer mostrar, geralmente essa ferramenta é utilizada em aulas onde o foco é a linguagem, pois servem como fonte de vocábulos e ajudam a desenvolver a oralidade.

Brinquedos • Como não poderia deixar de ser os brinquedos representam um importante recurso

na aprendizagem das crianças, pois contém uma fonte inesgotável de representações simbolicas para as mesmas;

• Atraves do manuseio dos brinquedos seja de forma livre, seja orientada, as crianças expressam suas formas de sentir e pensar, sendo assim seu uso em sala de aula reforça de forma bastante positiva a aprendizagem;

• O professor poderá utilizá-los para representar situações relacionadas aos conteúdos de natureza e sociedade, como por exemplo pedindo que as crianças cuidem de suas casinhas e de bonecos como se fossem pais ou mães;

• Podem ser utilizados jogos para trabalhar conceitos matemáticos ( peguem as bonecas e coloquem longe dos carros/ quem está com a boneca pequena levanta a mão/ coloque os carros grandes perto dos pequenos e etc.)

• Alem dos brinquedos convencionais os jogos educativos, brinquedos de montar, encaixar, empilhar, podem ser utilizados como ferramentas na aquisição e desenvolvimento da linguagem, dentre outras .

• O brinquedo permite a criança o desenvolvimento do jogo simbólico.

• A possibilidade de imitação, do jogo simbólico, do desenho e da linguagem surge com a função simbólica e tem um importante papel no desenvolvimento da socialização. O jogo simbólico é o meio utilizado pela criança para mostrar como ela está percebendo e vivendo o mundo que a cerca, é uma resposta à suas necessidades socioafetivas. Vygotisky, Emília Ferreiro e outros também abordam sobre esse tema.

Material concreto

• Na educação infantil os recursos que mais fortalecem o processo de desenvolvimento de habilidades são aqueles que permitem uma experiência real e concreta, recursos que podem ser não somente mostrados, mas manuseados, explorados pelas crianças, é o caso dos ábacos e do uso de tampinhas para desenvolver a contagem, o alfabeto móvel e os jogos de letras e gravuras para identificação de letras;

• Ou ainda o uso de tintas para aprender as cores, ou uso de objetos e cartões coloridos;

• Uso de bola, cilindros, cones e cubos de madeira para aprendizagem das formas geométricas;

• Exploração dos ambientes da escola para desenvolver as noções de lateralidade,espaço e forma.

• São infinitas as possibilidades que se tem utilizando materiais concretos e a eficácia da aprendizagem é comprovada.

Cartaz

• Existem vários tipos de cartazes com finalidades diferentes, mas o que todos tem em comum é o objetivo de comunicar, seja por meio de gravuras, palavras – chaves ou pequenos textos.

• Ao elaborar um cartaz o professor deve lembrar-se de: • Usar uma letra acessível a todos da turma; • Evitar excessos de gravuras ou textos longos; • Usar uma cor adequada para não cansar a visão dos alunos; • Fazer margens no cartaz, para que a criança vá estabelecendo as

noções de espaço e segmentação; • Colocar apenas o necessário; • Explorar todos os elementos que forem colocados no cartaz.

Pátio • O pátio da escola é também um recurso muito importante no desenvolvimento de

atividades com a criança, não só atividades recreativas, mas atividades de observação e concentração também, esse espaço pode e deve ser explorado ao máximo, atividades de pintura, de contagem, até mesmo de escrita podem ser desenvolvidas nesse espaço;

• O professor deve estar sempre atento e planejar bem a atividade para evitar a dispersão das crianças, mas pode – se por exemplo, estabelecer limites através de linhas desenhadas no chão, ou colocando objetos ao redor para delimitar o espaço até onde as crianças poderão utilizar, uma atividade de contagem de palitinhos, ordenação de tampinhas, seriação de vários objetos pode ser feita com bastante tranqüilidade e bons resultados nesse espaço mais amplo que a sala de aula.

• Outra boa forma de utilizar o pátio é pedir que as crianças procurem lugares do pátio que mais lhe agradaram, depois distribuir os livros de histórinha para que elas sintam-se bem a vontade no momento de leitura.

Psicomotricidade

• Não podemos falar de Educação Infantil e não falar na psicomotricidade, mas afinal o que é isso?

• Vitor da Fonseca(apud Gonçalves,2008) aponta a psicomotricidade como a evolução das relações recíprocas, incessantes e permanentes dos fatores neurofisiológicos, psicológicos e sociais que intervêm na integração, elaboração e realização do movimento humano.

• Mas afinal o que isso significa?

• A psicomotricidade é a junção de estudos sobre os aspectos psíquico e o motor da criança, cujo objetivo é ver o ser humano como um todo, em suas relações;

• “Ela busca, por meio da ação motora, estabelecer o equilíbrio desse ser, dando-lhe possibilidades de encontrar seu espaço e de se identificar com o meio do qual faz parte.” (Gonçalves,2008)

Atividade motora

• É por meio da atividade motora que a criança vai construindo um mundo mental cada vez mais complexo, não apenas em conteúdo, mas também em estrutura. O mundo mental da criança, devido às ações e interações com o mundo natural e social, acaba por apresentar essas realidades por meio de sensações e imagens dentro de seu corpo e de seu cérebro. Primeiro pela intervenção de outras pessoas, que atuam como mediadoras entre a criança e o mundo; depois pelos sucessos e insucessos da sua ação, ela vai adquirindo experiências que virão a ser determinantes no seu desenvolvimento psicológico futuro. (Fonseca,2004)

Sugestão prática • Material – uma corda grande • Objetivo – fortalecer o tônus muscular e desenvolver o equilíbrio. • Desenvolvimento – • Colocar a corda esticada no chão, presa nas duas pontas, depois pedir que as crianças: • Andem sobre a corda colocando um pé na frente do outro; • Saltar sobre a corda com os pés unidos e separados, fazendo movimento de abrir e fechar as

pernas; • Com os pés juntos saltar de um lado para o outro da corda fazendo ziguezague sem deixar os pés

afastarem-se; • Com um pé de cada lado da corda, manter um levantado e saltar para o outro lado da corda

trocando o pé de apoio; • Com os pés sobre a corda, apoiar as mãos no chão, uma de cada lado da corda, andar pra a frente

mantendo os pés sobre a corda e as mãos em suas laterais. • Duas crianças seguram a corda, enquanto as outras tentam passar rolando por baixo da mesma.

Identificação de letras Material – fichas grandes com letras Objetivo – identificar de letras do alfabeto; • Desenvolver a percepção auditiva; • Desenvolver a agilidade, atenção e concentração. Desenvolvimento – As crianças são colocadas uma ao lado da outra em uma linha distante da professora; A professora entrega para cada criança uma ou duas fichas; De onde está a professora diz o nome de uma letra, a criança que tem a ficha dá um

pulo para frente; Após chamar todas as letras, a professora começa a falar palavras iniciadas com as

letras das crianças, quando a criança perceber que a palavra começa com a letra que ela tem deve pular para frente;

Quando a primeira criança chegar até onde a professora está acaba a brincadeira.

Letras e números Material – palitos, folhas de papel, lápis Objetivos – • Identificar as vogais; • Realizar contagem incidental; • Escrever as vogais; • Escrever numerais de 1 a 10; • Relacionar numeral e quantidade; • Fazer seqüência das vogais; • Desenvolver a noção de somar. Desenvolvimento – A professora irá entregar uma folha, lápis e 10 palitos para cada criança; Em seguida irá mostrar a letra A montada com palitos para que as crianças a identifiquem, em seguida as crianças

irão montar com os palitos que receberam a letra A e escrevê-la no papel, logo após irão contar quantos palitos foram usados para montá-la e escrever o numeral correspondente abaixo da letra A escrita anteriormente.

A professora repetirá a ação até que as crianças tenham feito todas as vogais. Terminada a atividade a professora recolhe os papeis e lápis e pede para que as crianças contem quantos palitos

tem no total; Em seguida a turma é dividida em grupos e cada grupo juntando os palitos dos componentes irá contar quantos

palitos tem juntos.

Identificação de numerais • Material – amarelinhas emborrachadas, lousa e pincel

• Objetivos –

• Fazer seqüência numérica de 0 a 10;

• Realizar contagem incidental;

• Desenvolver o equilíbrio.

• Escrever os numerais por extenso de 0 a 10;

• Identificar letra inicial e final nos nomes dos numerais;

• Observar as letras que se repetem no início dos nomes dos numerais.

Desenvolvimento –

Divide-se a turma em três grupos, e cada grupo receberá uma amarelinha para montar;

As crianças serão orientadas a montar de acordo com os numerais seguindo a seqüência de 0 a 10;

Depois de montada as crianças irão conferir se está na seqüência correta, realizando contagem incidental e identificando os numerais;

Após a conferencia, não havendo nenhuma modificação a ser feita as crianças irão brincar normalmente, a professora irá auxiliar nas brincadeiras dos grupos;

Terminado esse momento que pode durar em média até 20 min;

As crianças desmontam a amarelinha contando sues peças, e em seguida a professora solicita aos alunos que digam os nomes dos numerais que viram na amarelinha e os escreve na lousa;

• Após escrever por extenso os nomes dos numerais a professora deverá explorar as letras iniciais, pedindo que os alunos circulem a letra na lousa; e posteriormente explore a letra final, também pedindo auxilio às crianças.

• Após essa identificação a professora solicita aos alunos que sublinhem as palavras que iniciam com a mesma letra;

• Em seguida as crianças irão escrever no caderno os nomes e os numerais estudados.

Jogos alfabéticos

• Os jogos facilitam a aprendizagem, dinamizam o ensino e divertem as crianças.

• Existem infinitas possibilidades no uso de jogos alfabéticos em sala de aula;

• Suas variações garantem que sejam sempre bem aceitos pelos alunos.

• Observe os exemplos abaixo:

• Palavra solta: Material – alfabetos móveis Objetivo – identificar o nível silábico em que as crianças estão; Desenvolvimento – • Entregar um alfabeto móvel para cada criança; • Pedir que elas montem seu nome com as letras móveis; • Pedir que comparem com as fichas ou crachás; • Deixar que elas montem livremente palavras e depois solicitar que

elas leiam as palavras que montaram; • Ditar algumas palavras no contexto da sala de aula e pedir que eles

montem a palavra com as letras móveis.

• Ordenando letras Material – alfabetos móveis Objetivo – • Ordenar alfabeticamente as letras; • Identificar as vogais entre o alfabeto. Desenvolvimento – • Entregar um alfabeto móvel para cada criança e solicitar que elas coloquem

as letras em ordem; • Pedir que as crianças destaquem as vogais tirando-as da ordem do alfabeto; • Pedir que as crianças digam uma a uma exemplos de palavras iniciadas por

vogais, enfatizando-as ( uma palavra começada pela letra A? Agora pela letra O?) e assim até que todas as crianças tenham participado.

Recorte e colagem de letras Material- • Alfabeto móvel para colagem • Tesoura e cola • Cartelas em papel cartão com gravuras variadas e espaço na frente das

gravuras para colar a letra inicial de seu nome Objetivos - • Identificar letra inicial nas palavras; • Saber que as letras são usadas para escrever palavras; • Relacionar as gravuras com a escrita; Desenvolvimento – • Explicar as crianças como será a atividade, dizer que elas terão que encontrar

no alfabeto a letra inicial do nome de cada gravura e colar no lugar respectivo. • Entregar o material para cada criança; • Começar pela leitura da primeira imagem, solicitar que as crianças procurem a

letra inicial, após um tempo determinado, escrever o nome da gravura no quadro e pedir que os alunos confiram se é a mesma letra inicial e somente se for a correta eles podem colar, se algum tiver dificuldade o professor deverá intervir.

• A atividade segue na mesma seqüência até que sejam coladas todas as letras; • Após a professora pode realizar um ditado com os nomes de algumas gravuras

da atividade para perceber o nível de memorização das crianças e o nível de desenvolvimento da escrita.

• Alfabeto ilustrado Material – alfabetos móveis de papel • Folhas de papel partidas ao meio • Lápis de cor,cola • Lápis com borracha Objetivos – • Identificar letra inicial e final; • Perceber que as letras são usadas para escrever palavras; • Confeccionar um alfabeto ilustrado; • Relacionar as palavras aos desenhos; • Aumentar o vocabulário; • Desenvolver a oralidade; Desenvolvimento- • As crianças irão observar um ou mais alfabetos ilustrados na sala de aula; • Conversa informal sobre as palavras e suas funções; • As crianças recebem o alfabeto móvel, uma folha e o restante do material, a professora solicita que

ela inicie pela letra A e ela irá identificar qual é a letra A no alfabeto, em seguida cola a letra na folha e escreve-a também, a professora então pergunta o nome de algo que comece com essa letra e as crianças serão estimuladas a desenhar esse objeto, animal ou brinquedo que comece com a letra solicitada;

• Quando for terminando de desenhar e pintar vai recebendo outra folha e assim sucessivamente até que tenha feito todo o alfabeto;

• A professora solicita que os alunos coloquem na ordem alfabética e fica encarregada de grampear ou encadernar as folhas formando um livreto para as crianças;

• Caso o professor não disponha de alfabetos móveis em madeira ou e.v.a na escola, ou não disponha em quantidade suficiente, poderá confeccionar seus próprios alfabetos, digitando-os, tira cópias, cola em cartolinas ou papel cartão e recorta-os, podendo até pedir ajuda às próprias crianças para o recorte ou para as mães.

Jogos matemáticos

Muitas vezes os jogos matemáticos ficam esquecidos nas pré-escolas, ou não são utilizados de forma direcionada, embora sejamos conscientes de que a aprendizagem ocorre de forma espontânea, e conforme Vigotsky em interação com o meio com ou sem intervenção de um adulto a criança consegue aprender, gostaríamos de reforçar a importância da intervenção do professor e do seu direcionamento para a aprendizagem da criança.

Os jogos matemáticos são importantes meios de construção de conhecimentos não só lógico-matemáticos, mas também de linguagem,motor e afetivos.

A seguir mostraremos alguns exemplos de como os jogos podem ser explorados para desenvolver os vários aspectos da criança de 4 e 5 anos.

Boliche numérico

Material – jogos de boliche comuns com alguns numerais colados

Objetivo – • Identificar os numerais de 1 a 10;

• Fortalecer o tônus muscular;

• Desenvolver a coordenação motora;

• Estimular o sentimento de cooperação e companheirismo;

Desenvolvimento - • As crianças serão divididas em grupos pequenos e os jogos serão

dispostos no pátio para cada grupo de crianças;

• Entre si deverão escolher quem começa a jogar e irão observar os numerais que estão sendo derrubados em cada jogada identificando os numerais colados em cada pino;

• A professora vai coordenando a vez de cada grupo e anotando qual grupo derruba mais pinos em cada jogada;

• Quando todas as crianças conseguirem jogar, a brincadeira é encerrada;

• A professora juntamente com a turma irá contar o número de pinos de cada jogo de boliche, solicitando que os grupos coloquem em ordem os pinos de acordo com os numerais de 1 a 10;

• Depois que os grupos ordenarem, contam todos os pinos juntos.

• Formas geométricas Material – formas geométricas em papel cartão colorido • Cola e jornal; Objetivos – identificar as formas geométricas em vários contextos

(quadrado,círculo,retângulo e triangulo); • Usar as formas geométricas para montar gravuras; • Desenvolver a agilidade e a atenção; • Estimular o sentimento de cooperação entre as crianças. Desenvolvimento – • Entregar as formas para as crianças e mostrarem desenhos formados

com elas; • O professor irá montar vários desenhos no quadro com as formas

geométricas para estimular a criatividade das crianças; • Em seguida o professor solicita que as crianças montem suas próprias

gravuras e falem sobre o que montaram para os colegas; • Após todas as crianças terem montado suas novas figuras, elas irão

colar no painel feito com jornal (reaproveitando jornais que seriam jogados no lixo);

• As crianças são chamadas uma a uma para colar e serão ajudadas pelo colega ao lado, enquanto um segura as figuras o outro vai colando de forma a montar como havia montado antes na carteira.

• Tangram Material – vários tangrans Objetivo – • Desenvolver a imaginação e criatividade; • Identificar as formas geométricas que formam o tangram; • Criar várias figuras a partir do tangram. Desenvolvimento – • As crianças devem primeiro brincar, manuseando as peças

individualmente ou em pequenos grupos; • Manuseando as peças formam figuras diferentes; • Deixar que elas criem suas próprias figuras; • Depois pedir que as crianças expliquem para os colegas sobre suas

figuras.

• Tirar o número Material – fita adesiva , cartões com números (são dois números iguais

com cores iguais para cada duas crianças) Objetivos – • Identificar numerais; • Reconhecer cores; • Agir com rapidez e criatividade; Desenvolvimento – • Cada criança recebe um cartão com um número que será colado com

fita na saia ou calção; • Ao sinal da professora as crianças correrão e tentarão tirar o cartão

com o número do colega que tem seu mesmo número. • O aluno que conseguir primeiro é o vencedor da dupla e assim por

diante, até que todos tenham retirado.

• Adivinhação numérica Material – cartões com numerais • Uma lista com perguntas cujas respostas sejam numerais Objetivo – • Estimular o raciocínio rápido; • Identificar numerais; • Relacionar quantidade e numeral. • Citar algumas características dos animais. Desenvolvimento – • A professora passa uma caixinha de mão em mão e cada criança tira um

cartão; • Quando todos estiverem com o cartão em mãos a professora começa a fazer

perguntas (quantas patinhas tem a vaca?/ o macaco estava comendo uma, duas, três bananas, quantas bananas ele comeu?/ quantos bicos tem a galhinha? / quantos olhos tem o porquinho?);

• As crianças tem que levantar a mão para responder, e a criança que estiver com o número correspondente deve mostrar seu cartão.

• A brincadeira só termina quando todos os alunos participarem.

• Balão sapeca Material – balões cheios com perguntas dentro (as perguntas devem ter como

respostas, numerais) Objetivos – • Desenvolver a coordenação motora; • Estimular a percepção e atenção; • Desenvolver a oralidade; • Relacionar quantidade e numeral. Desenvolvimento – Cada criança recebe um balão e tem que jogar para o alto, se a criança deixá-

lo cair, terá que sentar em cima dele e espocá-lo; A criança que deixa cair, espoca o balão e as outras param de brincar para

ouvir a pergunta que está dentro do balão. A professora lê a pergunta (exemplo: quantos anos você tem?); Ao responder (eu tenho 4 anos) a criança é solicitada a dar a quantidade de

pulos relacionados ao numeral que disse. A criança não é obrigada a sair da brincadeira continua ajudando os colegas

a manter o balão sempre para cima, não deixando-o cair. Quando o ultimo balão estourar acabou a brincadeira.

• Balão matemático • Material – balões cheios e coloridos • Objetivos – identificar cores ; • Relacionar os conceitos matemáticos em cima/em

baixo,dentro/fora/entre, longe/perto,muito/pouco,com atitudes práticas; • Estimular a comunicação oral e a socialização. • Obedecer comandos. • Desenvolvimento – • Cada criança recebe um balão; • Elas são dispostas em forma de círculo; • A professora orienta –as na execução dos comandos utilizando os

conceitos matemáticos e as cores. • Exemplos: quem tem um balão branco coloque-o em cima da cabeça; As crianças que tem o balão verde fiquem perto de quem tem o balão

vermelho; Agora todos coloquem os balões entre as pernas; Coloquem o balão em baixo do pé sem estourar, e etc.

Educação Infantil e Alfabetização • Na Educação Infantil não se tem a obrigatoriedade da

alfabetização, no entanto é a partir da Educação Infantil que a criança vai criando significações a respeito da leitura.

• É necessário que o ambiente das creches e pré-escolas sejam acolhedores e letrados para que a criança possa se apropriar da escrita e também da leitura, á medida em que o educador infantil faz uso da mesma em sala de aula, as crianças vão adquirindo gosto pela mesma.

• A alfabetização é um processo complexo, que pode se desenvolver dentro ou fora da escola; esse processo envolve vários fatores que podem influenciar positiva ou negativamente seu desenvolvimento, entre esses fatores que influenciam negativamente gostaríamos de citar: a falta de motivação, o contexto familiar sem contato com o mundo letrado e a significação que é dada à leitura e escrita na vida cotidiana da criança.

• A significação que a escrita tenha em seu dia a dia terá consequências no desenvolvimento desse processo e as funções específicas dependerão da necessidade que a criança sentirá da linguagem escrita.

• Há crianças que chegam à escola sabendo que a escrita serve para escrever coisas inteligentes, divertidas ou importantes. Essas são as que terminam de alfabetizar-se na escola, mas começaram a alfabetizar muito antes, através da possibilidade de entrar em contato, de interagir com a língua escrita. Há outras crianças que necessitam da escola para apropriar-se da escrita.

• (Ferreiro, 1999, p.23)

• Por acreditarem que a criança busca a aprendizagem na medida em que constrói o raciocínio lógico e que o processo evolutivo de aprender a ler e escrever passa por níveis de conceitualização que revelam as hipóteses a que chegou a criança, Emília Ferreiro e Ana Teberosky definiram , em seu Psicogênese da Língua Escrita, cinco níveis:

• Nível 01 – Pré-silábica

• Nível 02 – Intermediária I

• Nível 03 – Silábica

• Nível 04 – Silábico-Alfabética

• Nível 05 - Alfabética

•A caracterização de cada nível não é determinante, podendo apresentar variações e características semelhantes em níveis diferentes.

• Nível Pré-silábico

• - não estabelece vinculo entre fala e escrita;

• - demonstra intenção de escrever através de traçado linear com formas diferentes;

• - usa letras do próprio nome ou letras e números d\na mesma palavra; - tem leitura global, individual e instável do que escreve: só ela sabe

• o que quis escrever;

• Nível Intermediário I

• - começa ater consciência de que existe alguma relação entre pronuncia e a escrita;

• - começa a desvincular a escrita das imagens e os números das letras; - conserva as hipóteses da quantidade mínima e da variedade de caracteres.

• Nível Silábico

• - já supõe que a escrita representa a fala;

• - tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;

• - já supõe que a menor unidade de língua seja a sílaba;

• - em frases, pode escrever uma letra para cada palavra.

• Nível Silábico-Alfabético

• - inicia a superação da hipótese silábica;

• - compreende que a escrita representa o som da fala;

• - passa a fazer uma leitura termo a termo; (não global)

• - consegue combinar vogais e consoantes numa mesma palavra, numa tentativa de combinar sons, sem tornar, ainda, sua escrita socializável.

• Nível Alfabético

• - compreende que a escrita tem função social;

• - compreende o modo de construção do código da escrita;

• - omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica;

• - não tem problemas de escrita no que se refere a conceito;

• - não e ortográfica e nem léxica.

• A seguir listamos algumas atividades que poderão ser utilizadas de acordo com as dificuldades apresentadas em cada nível de desenvolvimento conforme classificação anterior:

Pré – silábicos

• Destacar e escrever letras estudadas a partir de palavras e textos;

• Complementar palavras com letras no início, no meio ou final ;

• Utilizar texto lacunado para a escrita de palavras a partir do texto;

• Circular e escrever letras ou palavras, na cruzadinha, tendo como apoio um banco de letras ou palavras pedidas.

Silábicos

• Fazer ditado de palavras e sons,

• Complementar a escrita de palavras com a quantidade de espaços necessária a formação destas;

• Realizar atividades de escrita através da cruzadinha, com apoio de ilustrações;

• Escrever palavras a partir de desenho e com o número de espaços correspondentes ao número de letras que compõem a palavra;

• Juntar e escrever os pedaços das palavras;

• Escrever pequenas palavras fazendo uso da salada de letras com o apoio de gravuras.

Alfabético

• Realizar ditado de frases;

• Intensificar produções escritas de frases e texto, com auxilio de gravuras;

• Formar e escrever palavras através de salada de letras;

• Organizar e escrever frases com uso de salada de palavras;

• Listar e escrever palavras de acordo com a classificação;

• (ex. nomes de frutas, de animais, de pessoas, etc.)

• Dinamizar as atividades de escrita com o torpedo da amizade.

• os processos de leitura e escrita podem iniciar-se na escola, mas não precisam encerrar-se na mesma

• É também um conjunto de habilidades e comportamentos que se estendem desde simplesmente escrever o próprio nome até escrever uma tese de doutorado... uma pessoa pode ser capaz de escrever um bilhete, uma carta, mas não ser capaz de escrever uma argumentação defendendo um ponto de vista, escrever um ensaio sobre determinado assunto... Assim: escrever é também um conjunto de habilidades, comportamentos, conhecimentos que compõem um longo e complexo continuum: em que ponto desse continuum uma pessoa deve estar, para ser considerada alfabetizada, no que se refere à escrita? A partir de que ponto desse continuum uma pessoa pode ser considerada letrada, no que se refere à escrita? Conclui-se que há diferentes tipos e níveis de letramento, dependendo das necessidades, das demandas do indivíduo e de seu meio, do contexto social e cultural.

• • ( Soares,1998)

•Também listamos alguns encaminhamentos que podem ser feitos de acordo com as dificuldades apresentadas pelas crianças quando do período de aquisição/desenvolvimento da escrita.

Identificação das letras e suas formas • Dinamizar a identificação e a reescrita das letras em palavras

ou em pequenos textos como: trava línguas, quadrinhas, parlendas, poemas e etc;

• Utilizar alfabeto móvel para dinamizar o contato com as letras;

• Realizar bingo de letras;

• Fazer atividades de recorte e colagem das letras com uso de jornais, revistas e outros suportes;

• Associar letras com a mesma forma ou a objetos cujos nomes são iniciados pelas letras indicadas, podendo-se utilizar jogos de memória;

• Desenvolver atividades lúdicas como o trem das letras, amarelinhas com letras, dominós com desenhos e letras iniciais.

• Fazer atividades de caligrafia;

• Fazer a troca de letras entre os alunos;

• Pescaria de letras com alfabeto móvel;

• Trabalhar a escrita através da complementação da palavra com a letra faltosa.

Relação fonema - grafema

• Identificar o som da letra no inicio, meio e final das palavras;

• Destacar o som mais evidenciado em palavras e pequenos textos como: Trava- Línguas, parlenda, poesia, quadrinha, etc.

• Associar a letra ao som com a brincadeira da amarelinha;

• Fazer ditado de som e palavras;

• Corresponder letra ao som correspondente com a brincadeira da amarelinha de sons;

• Realizar ditado ilustrado (a partir de gravuras) com a quantidade de espaços necessária à formação das palavras;

• Fazer atividade de escrita como cruzadinha;

• Intensificar as atividades do troca – letras com cartelas e/ou alfabeto móvel;

Sintetização dos fonemas – decodificação • Intensificar atividades de leitura, leitura de letras, leitura de

sílabas e junção das sílabas para formação de palavras;

• Sintetizar sons através de atividades lúdicas, um aluno lê uma sílaba, outro aluno lê outra sílaba e a turma junta as duas e forma a palavra;

• Realizar bingo de palavras, de inicio com duas a quatro letras, ou seja uma ou duas sílabas;

• Fazer troca de leitura de palavras entre os alunos;

• Trabalhar a formação e a leitura de palavras com uso do alfabeto móvel, cartelas e quebra – cabeças de sílaba;

• Realizar atividade de escrita como: texto lacunado;

• Utilizar ilustrações em atividades como o caça – palavra;

• Fazer ditado de palavras e leitura com uso de baú de gravuras.

• Dinamizar as atividades de leitura a partir do lúdico , como caixa de palavras e banco de gravuras;

Fluência na leitura

• Favorecer a comunicação entre os alunos, estimulando a escrita e a leitura de torpedos da amizade;

• Oportunizar mais momentos para a leitura em sala de aula, com leituras individuais, em dupla e coletivas;

• Criar o palco da leitura, destacando um leitor a cada dia, o mesmo irá fazer a leitura da palavra em estudo no dia, leitura do alfabeto, chamadinha e etc.

• Selecionar textos é livros que sejam acessíveis ao nível de desenvolvimento da turma e propor a sua leitura pelas crianças;

• Fazer bingo de palavras e frases;

• Favorecer o rodízio de leitura entre os alunos;

• Promover a troca de leitura de frases entre os alunos.

Educação Infantil: Sugestões práticas para a construção da identidade infantil

Aspectos metodológicos

• Reconhecer a diversidade no contexto social da criança, e utilizar esse contexto como ponto de partida para a organização de seu trabalho educativo;

• Valorizar atividades de ação e interação entre as crianças, observando-as de forma sistemática;

• Promover a construção de uma autoestima positiva, explorando todas as possibilidades apresentadas pela criança;

• Propor atividades significativas e prazerosas que estimulem a curiosidade, a criatividade e a criticidade;

• Favorecer a ampliação do processo de construção de conhecimentos, valorizando o acesso aos conhecimentos do mundo físico e social;

• Enfatizar a ajuda e a participação, construindo a autonomia e a cooperação.

Aspectos do desenvolvimento

• Além disso, será necessário considerar os aspectos do desenvolvimento das crianças, apresentado por Piaget: aspecto social, afetivo, perceptivo-motor e cognitivo.

• Zucatto (1992) destaca que os aspectos para o desenvolvimento infantil que devem ser enfatizados no trabalho pedagógico, subdividem-se em quatro eixos principais:

1.Afetivo

• Dentro do aspecto de desenvolvimento afetivo, que é um dos objetivos do construtivismo, um bom relacionamento entre educador e a criança é muito importante para que haja na escola um clima propício ao seu desenvolvimento.

• O aspecto afetivo relaciona-se intimamente com a curiosidade, a motivação e a criatividade, sendo que esses são espaços de aprendizagem internos, e que dependem de estímulos afetivos para serem desenvolvidos em sua plenitude.

Curiosidades

• A curiosidade deve ser entendida como a tendência para querer saber, é essencial para a sobrevivência do individuo e está na origem de todas as grandes descobertas e inovações, é uma característica do ser humano, que se manifesta desde o seu nascimento.

• A partir dessa curiosidade a criança passa a explorar o meio e a si mesma, produzindo conceitos e conhecimentos.

• Geralmente os psicólogos acreditam que a atividade cognitiva é motivada por impulsos primários tais como: sede,calor,frio e etc. ou por necessidades secundárias derivadas das primarias. Para Piaget as estruturas cognitivas da criança apresentam uma necessidade de funcionar que a leva a conhecer o mundo e adaptar-se a ele através de processos de assimilação e acomodação.

Criatividade

• Com relação à criatividade, podemos dizer que é a capacidade de inventar, ter idéias novas, resolver problemas de diferentes maneiras. Piaget defende que o objetivo da educação é fazer com que as crianças produzam algo e não somente reproduzam o que já existe.

• A educação infantil deve incluir a criatividade entre seus objetivos, propondo desde cedo que a criança entre em contato com o mundo e com a criação de idéias, interagindo com o meio por meio de sua preservação e por meio de sua transformação. Para que a criança chegue à noção de preservação é necessário que ela relacione de maneira nova os dados que tem a seu dispor e para tanto fará sempre uso da criatividade.

2.Aspecto Social

• Piaget admite que na criança existem dois tipos de moral, ou seja, duas maneiras de se conduzir em relação aos seus pares e aos adultos. Esses dois tipos de moral resultam de pressão que as relações interindividuais exercem sobre a criança. Para ele, o respeito constitui o sentimento fundamental que possibilita a aquisição das noções morais. Ele distingue dois tipos de respeito.

• Esses dois respeitos explicam a existência de duas morais:

• 01 – a moral heterônoma que resulta da coação do adulto sobre a criança e portanto do respeito unilateral que gera um sentimento de dever.

• 02 – a moral autônoma que resulta do respeito mútuo e das relações de cooperação que se caracteriza pelo sentimento do bem e da reciprocidade.

3. Aspecto Perceptivo

• O desenvolvimento perceptivo da criança ocorre de maneira mais acentuada na faze de 0 a 3 anos, também conhecida como período sensório – motor, conforme a teoria do desenvolvimento apresentada por Piaget, nessa fase a criança aprende utilizando principalmente o corpo e os órgãos dos sentidos.

• A crianças de 4 e 5 anos, o desenvolvimento perceptivo-motor é caracterizado por habilidades motoras mais específicas. Para realizar uma atividade motora será necessário reunir diferentes elementos de suas experiências anteriores para formar conjunto com novos significados, o aspecto perceptivo está intimamente relacionado com todos os outros.

4. Aspecto Cognitivo

• Ainda de acordo com Piaget, o conhecimento não é um simples registro de dados do mundo exterior, mas uma organização na qual intervem em graus diversos as estruturas de que o sujeito dispõe para o conhecer do mundo tal qual ele é, mas como as suas estruturas cognitivas vão se construindo, o conhecimento vai se tornando cada vez mais objetivo.

• A partir da interação entre sujeito e objeto surge o conhecimento, o sujeito desempenha nesse processo o papel ativo, pois irá conhecer o objeto e agir sobre ele, transformá-lo de tal maneira que ele possa se incorporar às suas estruturas cognitivas.

• Após conhecer os aspectos e o que explorar em cada um deles, o professor de educação infantil deverá conhecer as características de cada tipo de conhecimento, pois junto com seus alunos produzirá não somente um conhecimento mais uma teia de conhecimentos, que não são estáticos e nem tão pouco prontos e acabados, mas transformam-se à medida em que a sociedade e cada indivíduo vai fazendo novas descobertas e construindo novos significados para aquilo que já sabe.

Conhecimento Físico

• Caracterizado pelo conhecimento dos objetos de sua realidade, como o que se refere ao peso, forma, cor e textura de objetos concretos. A fonte desse conhecimento é o próprio objeto e a maneira como a criança irá apreender esses conhecimentos mais rapidamente é o manuseio, os jogos simbólicos, as brincadeiras, atividades de jogar, empilhar, empurrar, amassar, quebrar, enfim manusear de diversas formas esses objetos.

Conhecimento Lógico-matemático • Refere-se à relação estabelecida entre criança e objeto, a

fonte desse conhecimento é o próprio pensamento da criança. Ela estrutura esses conhecimentos através da manipulação de objetos e começa a compreende-los à medida em que age sobre eles através de atos de juntar, separar, ordenar, classificar.

Conhecimento social

• Refere-se às normas sociais com as quais as crianças têm contato com seu meio. Saber que as pessoas devem cumprimentar as outras ao se encontrarem é um exemplo de conhecimento social.

Esse conhecimento é construído a partir das informações processadas na interação com o outro.

Ação pedagógica

• De acordo com Hermida (2007) a organização do ambiente educativo é uma ação pedagógica de referência para a criação de significados para a criança e a sala de aula influencia diretamente os sujeitos da práxis educativa, determinando seu modo de pensar, agir e comportar-se nesse ambiente.

• As aquisições sensoriais e cognitivas das crianças têm estreita relação com o meio físico e social, assim sendo a ação pedagógica deve estar voltada não só para organização de situações de aprendizagem, mas também para a organização do espaço da aprendizagem, percebendo as interferências e principalmente os estímulos que favorecem esse processo.

O espaço e a criança

• O espaço interfere diretamente na promoção da identidade pessoal da criança

• O ser humano é único e sua identidade é construída pela cultura específica do momento histórico em que ele vive. A identidade pessoal está intimamente ligada à noção de mundo no qual a criança convive. O espaço da educação infantil, sendo familiar à criança, próprio, útil, sobre o qual ela mesma pode ter controle, ajuda a favorecer a integridade de si mesma. [...] Levando em conta essas considerações, importa observar que a organização do espaço tem importância histórica fundamental na operacionalização de uma proposta pedagógica preocupada em oferecer a oportunidade para as crianças desenvolvam sua individualidade e, consequentemente, sua identidade. Assim, o ambiente deve permitir uma ação pedagógica que oportunize que a criança tenha seus próprios objetos, compartilhe-os com outras pessoas, personalize seu espaço e, sempre que possível, decida sobre a organização do mesmo. (idem, 2007, p.110)

• É somente tendo a oportunidade de agir que a criança modifica o ambiente e constrói significados sobre ele, sendo de suma importância que no planejamento da ação pedagógica tenha o objetivo de oportunizar essa atuação da criança.

• A ação educativa para a construção da cidadania também é objeto de nossos estudos, sendo que essa só é considerada possível a partir de novos entendimentos da ação cuidar/educar na contemporaneidade e da historicidade dessa ação.

• A boa aprendizagem implica em um esforço por parte do professor em prover um ambiente onde até mesmo quem não deseja ou quem por alguma limitação demore mais tempo para aprender, seja capaz de aprender.

•

• A ação docente tem na atualidade o professor como agente mediador entre o conteúdo e o aluno, onde o professor irá ajudar o aluno a descobrir relações e construir significados, oferecendo experiências, promovendo um ambiente adequado, orientando, modelando, acompanhando e estimulando o aluno em todo o processo educativo.

• O professor assume um papel desafiador, encontrando em uma turma heterogênea várias formas de construir um mesmo conhecimento, e sendo capaz de adaptar um mesmo conhecimento a realidades diferentes, respeitando a diversidade mas sem limitar ou diminuir a importância de determinados conhecimentos em detrimento de outros, o professor é um descobridor, um construtor, mas do que qualquer outra coisa é aquele que aprende e ensina junto, pois não podemos esquecer que estamos falando de educação infantil, onde o cuidar, o educar e o brincar não se separam,mas se complementam no processo de aprendizagem, conforme a proposta dos Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil

Eixos temáticos

• O trabalho com eixos temáticos permite a integração de diversas ciências com a realidade da criança e permite ainda que nessa transversalidade o professor trabalhe na perspectiva da formação holística da criança, considerando seus variados aspectos.

O contexto sociocultural e a aprendizagem significativa • A visão moderna sobre o conhecimento e sua relação com a

aprendizagem expõe que o conhecimento existe pelas pessoas e a comunidade que o constroem, definem-no, estendem-no e fazem uso significativo dele para resolver seus problemas e entender seu contexto sociocultural. Nessa perspectiva o conhecimento está em constante mudança.

Simbolização e socialização

• As representações mentais dos objetos e dos fatos do ambiente passam a ser feitas pela criança a partir dos 2 anos de idade. Ela passa a perguntar ou chamar pelos objetos e pessoas em sua ausência, essa função chamamos simbolização.

• A possibilidade de imitação, do jogo simbólico, do desenho e da linguagem surge com a função simbólica e tem um importante papel no desenvolvimento da socialização. O jogo simbólico é o meio utilizado pela criança para mostrar como ela está percebendo e vivendo o mundo que a cerca, é uma resposta à suas necessidades socioafetivas. Vygotisky, Emília Ferreiro e outros também abordam sobre esse tema.

Sugestões práticas:

Trabalhando o EU – Histórico

• Eu – histórico

• O nome

• o sobrenome e a origem

• Acontecimento da vida

Objetivos

• Proporcionar às crianças o reconhecimento de sua identidade;

• Organizar a árvore genealógica de cada criança;

• Reconhecer a origem de seu nome;

• Relatar acontecimentos da vida para uma melhor socialização das crianças com seus pares.

Sugestões de atividades

• O trabalho com o nome da criança pode ser iniciado com a ficha da chamada;

• Na hora da novidade, a professora poderá dá oportunidade a cada criança de narrar acontecimentos de sua vida;

• Conversa informal sobre a origem do sobrenome de cada criança; • Explorar questões como: • Nomes que iniciam com a mesma letra; • Relacionar os nomes iguais; • Nomes que terminam com a mesma letra, etc. • Trabalho com cartões para montar e desmontar o nome; • Roda de conversa ou roda de leitura permitindo que as crianças

relatem acontecimentos de sua vida, suas preferências, seus medos e etc.

Trabalhando o Eu – físico

• Descoberta do seu corpo:

• Conhecimento do esquema corporal, partes que compõem o corpo e os órgãos do sentido;

• O corpo em movimento;

• O corpo se transforma – ciclo da vida.

Objetivos

• Conhecer o corpo, suas partes e funções;

• Reconhecer o que podemos fazer com o nosso corpo;

• Identificar as fases da vida;

• Estabelecer cuidados que devemos ter com o nosso corpo.


• Realização de brincadeiras onde a criança possa observar o espaço que ela ocupa, o espaço que pode ocupar;

• Brincadeira do espelho, da estátua, etc. • Olhar-se no espelho e movimentar-se em frente ao mesmo; • Realização de brinquedo cantado envolvendo expressão corporal

e partes do corpo; • Narração de histórias para repassar informações sobre o ciclo da

vida; • Organização de mural ou cartaz com gravuras das etapas da vida

animal (em especial do homem) e vegetal; • Contorno do corpo, usando pinceis, giz de cera ou lápis de cor; • Brincadeira com canto dramatizado; • Atividade de relaxamento tocando as partes do corpo e fazendo

movimentos suaves; • Desenho do corpo completando com recortes;

Cont.

• Trabalhando a palavra EU: • Elaboração de frases orais envolvendo a palavra EU; • Desenho de fatos interessantes envolvendo o EU; • Exploração de sons com partes do corpo: bater as mãos, bater os

pés, pular, correr, gritar e etc. • Criação de histórias a partir de gravuras com partes do corpo; • Montagem de bonecos; • Exploração de cartazes com objetos de higiene pessoal; • Realização de um dia da beleza, explorando os cuidados com o

corpo, banho,escovação e etc; • Brinquedo cantado envolvendo os amigos da limpeza; • Narração de histórias envolvendo cuidados com o corpo; • Leitura de rótulos de produtos de higiene pessoal; • Seleção de rotulos para confecção de cartazes

Trabalhando - Eu e o mundo físico

A água

• Aspectos da água

• Importância da água para os seres vivos: plantas, animais e pessoas

• Tratamento da água

Objetivos

• Identificar os estados físicos da água;

• Reconhecer a água na natureza e a importância para a vida dos seres vivos;

• Identificar as diversas maneiras de tratamento d’água.


• Trabalhar com água gelada, cubos de gelo e água quente demonstrando os estados físicos da água;

• Conversa informal sobre as características da água (inodora,incolor e insípida)

• Exploração de texto sobre a importância da água para a vida;

• Escuta e ilustração de musicas sobre a água;

• Exploração e leitura de imagens sobre desperdício de água;

• Produção de texto coletivo sobre a água;

• Dramatização de situações em que utilizamos a água em nosso dia – a - dia.

• Dobraduras de objetos em que utilizamos água;

• Montagem de gravuras com tangram relacionadas à água no meio ambiente.

• Planejamento de uma aula passeio a uma estação de tratamento ou a um rio;

• Realização de atividades relacionadas a aula passeio; • Registro da aula por meio de fotos; • Montagem de painel com as fotos do passeio e exposição; • Produção de texto coletivo sobre a água; • Dramatização referente a atividades do dia-a-dia em que

utilizamos a água; • Conversa sobre as formas de tratamento de água em nossa

residência; • Confecção de cartazes ou maquetes referentes ao tratamento da

água; • Organização de palestras com profissionais da área de saúde,

sobre a importância da água, para funcionários e pais de alunos, com apresentação de trabalhos dos alunos.

As plantas

• Importância das plantas para nossa vida;

• Diferentes tipos de plantas

• Processo de crescimento

• As partes e funções da planta

• Necessidades das plantas

• Relação das plantas com o meio ambiente

• O que as plantas nos fornecem

Objetivos

• Reconhecer a importância dos vegetais para nossa vida

• Identificar diferentes tipos de plantas

• Conhecer o processo de crescimento das plantas

• Reconhecer diferenças entre elas

• Perceber suas necessidades e cuidados que devemos ter com elas

• Citar alguns produtos derivados das plantas, exemplos do que elas nos fornecem

Sugestões de Atividades • Ornamentação da sala com plantas; • Discussão sobre as plantas, o que conhecemos sobre elas e as diferenças que elas causam

nos ambientes • Passeio em torno da escola observando a vegetação • Realização de um relatório com toda a turma sobre o passeio, com desenhos e relatos orais

e escritos com auxílio da professora; • Desenhos sobre o passeio; • Realização de uma pesquisa sobre os vegetais: todos os alunos irão observar os vegetais

que podem encontrar em sua casa, na vizinhança, no trajeto de casa para a escola etc.; • Relato da pesquisa e em seguida organização de painel com atividades de colagem e

pintura sobre a pesquisa; • Narração de histórias com o tema; • Montagem de uma peça de teatro sobre a importância dos vegetais no meio ambiente; • Realização de experiência de germinação com sementinhas de feijão; • Plantio de mudas de árvores e distribuição de responsabilidades de cuidar da muda entre

os alunos; • Confecção de um álbum sobre os vegetais estudados; • Montagem de painel com rótulos de alimentos de origem vegetal.

Os meios de transportes

• Os diversos meios de transportes existentes na comunidade

• Tipos de transportes – terrestres, aéreos e aquaticos;

• Elementos do transito: pedestres, ciclistas, motociclistas, carroceiros, motoristas, etc.

• Medidas necessárias no transito para a prevenção de acidentes: semáforo, as faixas e etc.

Objetivos

• Reconhecer os diferentes meios de transportes da comunidade e da região;

• Conhecer os sinais de trânsito;

• Contribuir para a prevenção de acidentes;

• Utilizar corretamente os transportes oferecidos pela comunidade;

• Reconhecer a evolução dos meios de transporte para a vida do homem;

• Identificar os meios de transportes utilizados no campo e na cidade;


• Levar para a sala de aula figuras ou brinquedos de meios de transportes comparando as semelhanças e diferenças entre eles;

• Conversar com a criança sobre os mesmos:

• Se conhecem;

• Os meios utilizados na comunidade

• Para que servem

• O que transportam

• Por onde passam

• Quem dirige e o local de embarque

• Qual o transporte que utilizam para vir a escola

• Como as crianças que vem a pé, conversar sobre as ruas por onde passa, sobre o movimento nas ruas e etc.

• Cuidados necessários ao atravessar as ruas: apresentação do semáforo através de cartaz ou fotos;

• Aulas passeio para conhecer a sinalização das ruas de acesso à escola; • Relato oral do passeio; • Registro escrito do passeio; • Confecção de semáforo • Pintura, recorte e colagem de gravuras de meios de transportes; • Exploração de músicas relacionadas ao tema (o trem – motorista – a rua

– etc.) • Confecção de meios de transportes utilizando material de sucata; • Propor que as crianças façam uma dramatização com os meio de

transportes, criando a história e confeccionando os materiais necessários, como por exemplo, sinais de transito, carros ou metro, etc.

As máquinas

• Máquinas no lar (grande e pequena)

• Como funcionam, para que servem

• Máquinas na escola (ventilador, liquidificador, computador)

• Maquinas de construção

• Máquinas usadas na lavoura

• Máquina fotográfica, filmadora

Objetivos

• Refletir sobre a importância desses instrumentos para nossa vida;

• Identificar máquinas que são úteis para o homem: no escritório, na lavoura, na construção, etc.

• Citar máquinas utilizadas em casa;

• Identificar máquinas utilizadas na escola.


• Conversa dirigidas sobre: nomes de máquinas que a mamãe usa em casa:

• Grandes: geladeira, máquinas de lavar, microondas e etc; • Pequenas: secador, liquidificador, máquina fotográfica. • Realização de pesquisa dirigida para casa: tema da pesquisa:

observação de máquinas caseiras; • Apresentação da pesquisa na hora das novidades; • Narração de histórias relacionadas ao tema; • Após a narração da história o professor poderá solicitar trabalhos

que representem as máquinas como: massa de modelar, material simples de sucata, pintura, construção com argila, desenho e etc.

• Organização de exposição dos trabalhos realizados sobre máquinas.

• Utilização de leitura dos nomes das máquinas através de fichas copiadas no quadro, cartazes e etc.

• Conversa informativa sobre o trabalho no campo, na construção civil e as máquinas utilizadas para facilitar esse trabalho;

• Pesquisa para casa: cada criança deverá observar uma máquina de pequeno porte em casa, conversar com a família e trazê-lo para a escola, na sala a criança apresentará a máquina explicando para que serve, quem a usa em casa, como funciona e se crianças podem fazer uso da mesma. (caso a criança tenha um brinquedo que represente a máquina, ou uma gravura em tamanho grande, pode utilizar)

• O professor levará computadores portáteis, equipamento eletrônico ou eletrodomésticos da escola para a sala de aula e irá pesquisar junto com as crianças as utilidades e o modo de usar cada um deles.

Os animais

• As características específicas dos animais:

• Tipo de locomoção

• Cobertura do corpo

• Vertebrados e invertebrados

• Reprodução

• Os cuidados que os animais necessitam;

• A importância dos animais para a natureza

• Onde moram

• Utilidades dos animais

Objetivos

• Conhecer animais, suas características, e sua importância na natureza;

• Identificar os animais através de suas características;

• Observar animais vertebrados e invertebrados que vivem na localidade e reconhecer sua importância;

• Observar animais invertebrados e vertebrados que vivem em sua localidade e reconhecer sua importância;

• Reconhecer os cuidados que exigem os animais;

• Reconhecer a utilidade dos animais no dia a dia do homem;

• Conhecer o processo de reprodução de alguns animais.


• Brincadeira do saco mágico (varias figuras ficam dentro de um saco e as crianças vão retirando as figuras, observam e falam sobre as mesmas: SAPO – o sapo é pequeno, pula, a pele dele é lisa, ele é marrom etc)

• Exploração de músicas que tenham animais no enredo;

• Exploração de cartazes com gravuras de animais vertebrados e invertebrados;

• Realização de recorte e colagem de gravuras montando painel com animais vertebrados e invertebrados e outras características de animais;

• Realização de pesquisa sobre animais domésticos;

• Propor que as crianças entrevistem familiares ou visinhos que possuem animais domésticos, investigando sobre os cuidados que devemos ter com esses animais;

• Narração de histórias relacionadas ao tema utilizando fantoches, album seriado, dvds, livros, dramatizações e etc.

• Releitura das histórias contadas, atraves de texto coletivo ou desenho e pintura;

• Organização de quadro sinótico com nomes e características de animais: habitat, revestimento do corpo, alimentação, reprodução, locomoção;

• Realização de jogos de memória com gravuras de animais; • Jogos de dominó, quebra-cabeça, loto, baralho e encaixe

contemplando o tema animais; • Exploração de rimas, advinhações, parlendas e poesias sobre

animais; • Brinquedo cantado; • Estudo de palavras chave: gato, galinha, leão; • Conversa informal sobre alimentação de origem animal;

• Pesquisa de rótulos de produtos de origem animal;

• Montagem de painel com os rótulos trazidos pelas crianças;

• Listagem de alimentos, remédios e outros produtos de origem animal;

• O professor faz um painel com diversos três tipos de habitat e distribui gravuras de animais para que os alunos colem no habitat correto para aquele animal;

Trabalhando – Eu e o grupo

A escola

• Origem da escola

• Localização da escola

• Pessoas que trabalham na escola

• Cuidados que devemos ter com a escola

Objetivos

• Conhecer a origem e dependência da escola;

• Identificar as pessoas que trabalham na escola ;

• Reconhecer a importância de cada funcionário;

• Situar a escola dentro do contexto comunitário ;

• Identificar os cuidados que devemos ter para mantermos nossa escola organizada;


• Passeio pela escola observando as dependências da escola; • Convidar os funcionários da escola para uma apresentação em sala de

aula, onde os funcionários irão falar sobre sua função e como os alunos podem contribuir para o desempenho de sua função, bem como responder perguntas que os alunos fizerem;

• Confeccionar junto aos alunos uma maquete da escola, destacando suas dependências e a sala de aula;

• Leitura coletiva dos cartazes e placas presentes em toda a área externa à sala de aula;

• Listagem de profissionais que trabalham na escola; • Desenho dos profissionais e escrita de nomes; • Identificação do nome de cada funcionário da escola; • Listagem das dependências da escola, observar se todas estão

identificadas com plaquetas e etc. • Passeio pela área externa à escola. • Solicitar a direção ou à coordenação para narrar a história da escola;

• Desenho sobre a escola;

• Produção de texto coletivo relatando o passeio ao redor da escola;

• Produção de histórias a partir de fotos da escola ou de histórias narradas pela professora;

• Conversa sobre a conservação dos equipamentos da escola, instalações físicas;

• Organização de regras para a conservação da escola.

A família

• Constituição da família

• Relação de parentesco

• Moradia

Objetivos

• Identificar a família como seu principal grupo social;

• Reconhecer os diferentes constituições de uma família;

• Reconhecer a relação de parentesco;

• Discutir as diferentes condições de vida na comunidade;

• Valorizar as pessoas que fazem parte de sua família e as que moram em sua casa;


• Trabalhar a música – A casa • Conversa informal sobre a casa, quem mora na casa, o que as pessoas que

moram na nossa casa representam para nós; • Explorar a palavra família e seu conceito; • Solicitar que as crianças falem sobre suas famílias; • Representação por meio de desenhos das pessoas que fazem parte de sua

família; • Produção de texto coletivo sobre a família; • Dramatização espontânea sobre sua rotina familiar (imitar o pai, a mãe, os

irmãos, um tio, madrasta, avó, de acordo com a família de cada um); • Organização de um álbum de família; • Cantar a música a casa, identificando palavras que rimam, sons iniciais e sons

finais; • Contagem de letras e sílabas nas palavras estudadas; • Conversa sobre a contribuição de cada membro da família dentro de casa para a

harmonia do lar, o respeito e as regras de convivência em casa; • Pintura de cenas do seu cotidiano, seguida de apresentação individual, onde a

criança deverá descrever sua rotina com a família.

• Exploração de uma árvore genealógica em sala de aula;

• Pedir que as crianças pesquisem suas arvores genealógicas e façam desenhos representando-as;

• Listar nomes dos parentes mais próximos.

Trabalhando – Eu e a Comunidade

Comunidade

• Origem da comunidade

• Estrutura da comunidade

• Grupos sociais

• Preservação da cultura

Objetivos

• Conhecer a origem do bairro

• Reconhecer os diversos tipos de serviços existentes na comunidade

• Identificar os grupos da comunidade

• Descrever o trajeto de casa para a escola

• Identificar elementos da cultura local


• O professor poderá solicitar ajuda aos moradores mais antigos da comunidade ou solicitar que o presidente da associação de moradores venha fazer um breve relato para as crianças sobre o surgimento da comunidade;

• Montar um mural com fotos de diferentes locais na comunidade para exposição, onde as crianças deverão observar as fotos e tentar identificar os locais retratados;

• Desenho livre relacionado às fotos observadas; • Confecção de maquete do bairro; • Exposição das maquetes no pátio.

• Cartaz com nomes dos estabelecimentos comerciais da comunidade e desenhos representando-os;

• Conversa informal sobre esses estabelecimentos e o que vendem;

• O professor poderá solicitar a um representante de cada entidade da comunidade para vir conversar sobre seu trabalho com as crianças (pastor ou padre representando a igreja, agente de saúde representando o posto de saúde, um comerciante representando os comerciantes, o farmacêutico representando a farmácia e etc.)

• Conversa sobre os costumes, tradições da comunidade, músicas, brincadeiras, lendas, ditados populares e etc.

• Organização de apresentações culturais envolvendo a cultura da comunidade para apresentar no pátio da escola;

• Atividades de brinquedos cantados típicos da comunidade.

• Identificação e listagem dos problemas da comunidade;

• Produção de uma carta coletiva apontando essas necessidades e pedindo providencias às autoridades competentes.

A saúde

• Preservação do meio ambiente

• Higiene corporal

• Importância das vacinas

• Doenças comuns na infância

• Cuidados com a alimentação

• Vitaminas

• O lixo

• Refletir sobre a preservação da saúde corporal e do meio ambiente;

• Criar o hábito diário, de coleta, classificação e destino do lixo da sala de aula;

• Discutir com a criança a noção de higiene corporal;

• Classificar o lixo pelas propriedades do material (papel, vidro, alumínio e etc.);

• Reconhecer as doenças comuns na infância e a importância das vacinas no combate a essas doenças;

• Identificar alguns cuidados que devemos ter com nossa alimentação e as principais vacinas;

• Reconhecer os amigos da limpeza;

• Criar alternativas de aproveitamento do lixo classificado.


• A partir da coleta do lixo da sala, a professora poderá sugerir a turma que classifique o lixo, logo em seguida o mesmo poderá ser reaproveitado, por exemplo:

• Lixo orgânico pode ser utilizado como adubo para as plantas; • Latas pode ser reaproveitada na fabricação de brinquedos; • Garrafas plásticas podem ser reaproveitadas na fabricação de

brinquedos, porta objetos, armazenamento de produtos e etc. • Trabalhar formas inteiras de papelão, depois dividi-las para trabalhar a

noção do todo e de divisão em partes; • Discussão sobre o conceito de lixo,os cuidados que devemos ter com o

lixo, os riscos que o lixo na natureza causa; • Explorar as noções de higiene corporal a partir de produtos de

higienização e limpeza (shampoo, sabonete, pente, escova de dentes); • Montagem de cartaz com gravuras e rótulos de produtos de higiente

pessoal;

• Organização de uma manhã de cuidados com o corpo, realizando o banho coletivo, a escovação, os cuidados com o corpo, cabelo, corte de unhas e etc. (não esquecer de pedir autorização aos pais e solicitar a escova e o pente da criança devidamente identificados);

• Exploração dos conceitos sujo e limpo usando tinta guache nas mãos; • Reforçar diariamente na rotina a necessidade de lavar as mãos antes das

refeições e escovar os dentes após as refeições; • Listagem de objetos utilizados na higiene pessoal; • Desenho de produtos de higiene; • Pintura de situações de higiene pessoal; • Introduzir a noção de higiene com os alimentos; • Listagem de doenças comuns na infância; • Apresentação de vídeos educativos mostrando crianças desnutridas; • Exploração de cartazes de campanhas de vacinação; • Conversa sobre a importância da vacinação; • Realização de pesquisa, onde as crianças trarão os cartões de vacina para a sala

de aula para verificar se suas vacinas estão com data correta e se há alguma atrasada.

• Exploração de quadrinhas sobre a preservação do meio ambiente;

• montagem de painel com gravuras mostrando situações de desrespeito ao meio ambiente;

• Listagem de benefícios de ter uma vida sustentável; • Exploração de cartaz sobre reciclagem de objetos e reutilização

de materiais; • Desenho e pintura de um mundo sustentável; • Introdução da noção de sustentabilidade; • Narração de histórias sobre o tema; • Apresentação de vídeos sobre o meio ambiente, curiosidades da

natureza e etc. • Sugerimos ainda a Realização do projeto “Vida Sustentável, vida

agradável” (exposto a seguir)

Formação holística

• Dentro dessa proposta pedagógica apresentamos algumas sugestões de como desenvolver atividades para uma formação holística onde a criança seja não só parte observadora e receptora da sociedade,mas a criança seja vista como integrante da sociedade e seja participante do processo de construção social, não só na aprendizagem escolar,mas em todas as esferas nas quais se encontra incluída.

• A formação holística consiste numa formação integral que contempla o indivíduo em todos os seus aspectos, reconhecendo e valorizando o todo da mesma forma em que reconhece e valoriza as partes, no entanto, superando a visão fragmentada de conhecimento e de sociedade, bem como superando a visão de criança como indivíduo fragmentado.

• Essa formação permite a ampliação da concepção de criança, ampliação do conceito de educação e de aprendizagem e principalmente a concepção de sociedade e de formação.

Referências Bibliográficas

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• LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL Nº 9.394/96

• RESOLUÇÃO DA CAMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA E DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Nº 006/2010

• RESOLUÇÃO CME/THE nº 004/2010.

• SOUZA,Regina Célia de.(org.) A práxis na formação de educadores infantis. Rio de Janeiro: DP&A,2002.

• FERNANDES,Elisangela. Idéias que jogam contra o ensino. Revista Nova Escola, Ed. Abril, AnoXXVI,Nº 240,Março/2011.

• QUEIROZ.Tânia Dias,(org.)Dicionário prático de pedagogia.1.ed. São Paulo:Rideel,2003.

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• KISHIMOTO,Tizuko M. A formação do Educador de Creches: Sugestões e Propostas Curriculares. São Paulo:Fundação Carlos Chagas,2003.

• KRAMER,Sônia. A política da Pré-escolar no Brasil: A arte do disfarce. São Paulo: Cortez,1994.

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2000.104p. • • GOELLNER,Maria Haydée. Hipóteses de alfabetização segundo Emilia

Ferreiro e Ana Teberosky. Disponível em: < http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao>

• Acesso: 31/05/2010 • Soares. Magda Becker, Letramento, um tema em três gêneros. Belo

Horizonte, Editora Autêntica, 1998.

http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao

http://www.autenticaeditora.com.br/

OUTRAS REFERENCIAS

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Profª. Rochelli

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