Precipitação

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SERRA DA GARDUNHA

ESCOLA BÁSICA SERRA DA GARDUNHA - FUNDÃO

Departamento de Ciências Sociais e HumanasÁrea Curricular Disciplinar: Geografia

7º Ano

Precipitação

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Precipitação - queda de água no estado líquido (chuva) ou sólido (neve e granizo).

Pluviómetro

Exprime-se em milímetros de altura (mm) ou em litros por metro quadrado (l/m2). A cada litro por metro quadrado corresponde a um milímetro de altura.

Pluviosidade = chuva

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Precipitação mensal - obtém-se a partir da soma do volume de água caída durante todos os dias de um mês.

Isoietas – linhas que unem pontos com igual precipitação média.

Precipitação total anual - soma do volume de água caída ao longo dos meses do ano.

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Precipitação Para que ocorra é necessário que: 1. Ocorra ascensão (subida) do ar

2. Ao subir o ar expande-se e arrefece

3. Atinge o ponto de saturação

4. Ocorre a condensação

5. Formam-se as nuvens

6. Ocorre a precipitação

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Ponto de saturação (PS)

o ar quente pode conter mais vapor de água sem saturar que o ar frio

Quantidade máxima de vapor de água que o ar pode conter a uma determinada temperatura.

varia directamente com a temperatura do ar

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HUMIDADE RELATIVA ( H. R.) é a relação entre a quantidade de vapor de água que o ar contém ( Humidade Absoluta) e a quantidade máxima de vapor que esse ar pode conter (Ponto de Saturação) à mesma temperatura.

HUMIDADE ABSOLUTA ( H.A. ) é o peso do vapor de água existente num metro cúbico de ar (ex: 2 gramas / m3)

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Quando a Humidade Relativa atinge o valor de 100% dizemos que o ar está saturado. A partir desse momento pode ocorrer a condensação (formação de nuvens) e a precipitação (chuva, neve ou granizo).

H.R. = 100.... xSPAH Expressa-se em percentagem

cálculo

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No Verão a elevada temperatura faz com que, apesar de haver maior evaporação e de a Humidade Absoluta ser maior, seja difícil o ar saturar, sendo baixo o valor da Humidade Relativa.

No Inverno a evaporação é menor que no Verão pois a temperatura é mais baixa. No entanto, apesar da fraca Humidade Absoluta, é mais frequente chover. Isto acontece devido às baixas temperaturas, o que leva a uma mais rápida saturação do ar. Deste modo a condensação e a precipitação ocorrem com mais facilidade.

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Condensação Passagem do estado gasoso ao estado líquido

Núcleos de condensação: Poeiras/Pólens/Cinzas

Fenómenos de condensação: - Nuvens- Nevoeiro- Neblina- Orvalho- Geada

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Factores que influenciam a variação da Precipitação:

Latitude (Pressão atmosférica) Proximidade ou afastamento do mar Correntes marítimas Altitude/Relevo

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A precipitação varia com a latitude devido à disposição das faixas de centros barométricos que, apesar de ocuparem faixas do globo mais ou menos paralelas ao equador, se deslocam para Norte e para Sul acompanhando, com um ligeiro atraso o movimento anual aparente do sol.

Latitude (Pressão atmosférica)

B B B B B B

B B B B

B B B B

A A A A A A

A A A A A A

A

A

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A precipitação varia em função da continentalidade, isto é, da proximidade ou afastamento de um lugar em relação ao mar.

Os lugares mais próximos do oceano têm tendência a registar maiores valores de precipitação anual do que os lugares localizados no interior dos continentes, o que se deve à influência dos ventos húmidos vindos do oceano.

Proximidade ou afastamento do mar (continentalidade)

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As correntes marítimas são enormes massas de água dos oceanos em movimento. Dependendo do lugar de origem, estas podem ser quentes (se forem provenientes das regiões equatoriais e tropicais) ou frias (se forem provenientes das regiões polares). Assim, se forem quentes, a temperatura e a humidade dos lugares situados no litoral por onde passam vão ser mais elevadas. Pelo contrário, se forem frias, a temperatura e humidade das áreas litorais vão ser menores.

Correntes marítimas

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Nos locais de maior altitude as precipitações são mais abundantes.

Este facto deve-se ao arrefecimento do ar com o aumento da altitude, o que se traduz na sua menor capacidade para conter humidade facilitando a saturação e a formação de nuvens e precipitação.

Altitude/Relevo

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Exposição das vertentes

Se as montanhas forem discordantes com a linha de costa, os ventos marítimos vão penetrar pelos vales e exercer a sua influência em regiões mais interiores.

Quando a sua disposição é concordante com a linha de costa, estas retêm grande parte da humidade. Assim, nas vertentes das montanhas expostas aos ventos húmidos, as precipitações são mais intensas do que nas que se encontram protegidas desses ventos.

As montanhas são um obstáculo aos ventos húmidos vindos dos oceanos

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De acordo com o factor que obriga o ar a subir (e portanto a arrefecer, levando à saturação e à condensação) as chuvas podem ser :

Tipos de Chuva

chuvas orográficas ou de relevo chuvas convergentes chuvas convectivas chuvas frontais

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Chuvas orográficas ou de relevo

Resultam da ascensão do ar pelas vertentes das montanhas

Registam-se em todas as áreas de montanha (de menor e maior altitude)

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Lado exposto ao vento

Lado oposto aoque sopra o vento

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Chuvas convergentes

Registam-se sobretudo nas zonas de baixas pressões equatoriais e subpolares

Resultam da ascensão do ar devido à convergência dos ventos

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Registam-se sobretudo:

Chuvas convectivas

Resultam da ascensão do ar causada pelo aquecimento.

- No Verão no interior dos continentes nas regiões temperadas - Na região intertropical

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Chuvas frontais

Resultam da ascensão do ar devido ao contacto de duas massas de ar diferentes.

Registam-se sobretudo nas altas e médias latitudes do hemisfério Norte.(+ a Norte da zona temperada doNorte e Sul da zona frígida do Norte )

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Massas de ar - são grandes volumes de atmosfera que apresentam características de pressão, temperatura e humidade, conforme os seus locais de procedência. Na Zona Intertropical formam-se massas quentes de ar, enquanto que nas Zonas Glaciais originam-se as massas frias ou polares. Estas massas de ar, por outro lado, podem ser húmidas ou secas conforme se formem no oceano ou no continente, respectivamente.

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