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Prefeitura do Município de Carapicuíba CARAPICUÍBA - SP Agente de Trânsito Concurso Público Edital Nº 02/2018 FV045-2018

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Prefeitura do Município de Carapicuíba

CARAPICUÍBA-SPAgente de Trânsito

Concurso Público Edital Nº 02/2018

FV045-2018

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DADOS DA OBRA

Título da obra: Prefeitura do Município de Carapicuíba

Cargo: Agente de Trânsito

(Baseado no Concurso Público Edital Nº 02/2018)

• Língua Portuguesa• Matemática

• Conhecimentos Específicos

Gestão de ConteúdosEmanuela Amaral de Souza

Diagramação/ Editoração EletrônicaElaine Cristina

Igor de OliveiraCamila LopesThais Regis

Produção EditoralSuelen Domenica Pereira

CapaJoel Ferreira dos Santos

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SUMÁRIO

Língua Portuguesa

Interpretação de Texto. ........................................................................................................................................................................................01Significação das palavras: sinônimos, antônimos, sentido próprio e figurado das palavras. ................................................... 07Ortografia Oficial. ...................................................................................................................................................................................................12Pontuação. .................................................................................................................................................................................................................17Acentuação. ..............................................................................................................................................................................................................20Emprego das classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção (classificação e sentido que imprime às relações entre as orações). .................................................................................................. 24Concordância verbal e nominal. ........................................................................................................................................................................ 60Regência verbal e nominal. .................................................................................................................................................................................65Colocação Pronominal ...........................................................................................................................................................................................24Crase. ............................................................................................................................................................................................................................82Sintaxe. .......................................................................................................................................................................................................................72

Matemática

Resolução de situações-problema. ...........................................................................................................................................................................01Números Inteiros: Operações, Propriedades, Múltiplos e Divisores; .........................................................................................................06Números Racionais: Operações e Propriedades. .................................................................................................................................................10Razões e Proporções, Divisão Proporcional, Regra de Três Simples. .........................................................................................................15Porcentagem. ......................................................................................................................................................................................................................26Juros Simples. .....................................................................................................................................................................................................................30Sistema de Medidas Legais. .........................................................................................................................................................................................36Conceitos básicos de geometria: cálculo de área e cálculo de volume. ...................................................................................................40Relação entre grandezas: tabelas e gráficos. ........................................................................................................................................................46Raciocínio Lógico ...............................................................................................................................................................................................................50

Conhecimentos Específicos

Legislação e Sinalização de Trânsito. Normas gerais de circulação e conduta. .............................................................................. 01Direção defensiva. ...................................................................................................................................................................................................47Primeiros Socorros. .................................................................................................................................................................................................51Proteção ao Meio Ambiente. ..............................................................................................................................................................................64Cidadania. ...................................................................................................................................................................................................................69Noções de mecânica básica de autos. Conhecimentos sobre condução, manutenção, limpeza e conservação de veícu-los; ................................................................................................................................................................................................................................69Lei nº 9.503 de 23/09/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro. ............................................................................................. 86

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LÍNGUA PORTUGUESA

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO.

É muito comum, entre os candidatos a um cargo públi-co, a preocupação com a interpretação de textos. Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder às questões relacionadas a textos.

Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacio-

nadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar ).

Contexto – um texto é constituído por diversas frases.

Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz li-gar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condi-ções para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de contexto. Nota-se que o relacionamento entre as frases é tão grande que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada se-paradamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial.

Intertexto - comumente, os textos apresentam refe-

rências diretas ou indiretas a outros autores através de ci-tações. Esse tipo de recurso denomina-se intertexto.

Interpretação de texto - o primeiro objetivo de uma

interpretação de um texto é a identificação de sua ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.

Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:

- Identificar – é reconhecer os elementos fundamen-tais de uma argumentação, de um processo, de uma épo-ca (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo).

- Comparar – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto.

- Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito.

- Resumir – é concentrar as ideias centrais e/ou secun-dárias em um só parágrafo.

- Parafrasear – é reescrever o texto com outras pala-vras.

Condições básicas para interpretar Fazem-se necessários: - Conhecimento histórico–literário (escolas e gêneros

literários, estrutura do texto), leitura e prática;- Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do

texto) e semântico;

Observação – na semântica (significado das palavras) incluem--se: homônimos e parônimos, denotação e cono-tação, sinonímia e antonímia, polissemia, figuras de lingua-gem, entre outros.

- Capacidade de observação e de síntese e - Capacidade de raciocínio.

Interpretar X compreender

Interpretar significa- Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, deduzir.- Através do texto, infere-se que...- É possível deduzir que...- O autor permite concluir que...- Qual é a intenção do autor ao afirmar que...

Compreender significa- intelecção, entendimento, atenção ao que realmente

está escrito.- o texto diz que...- é sugerido pelo autor que...- de acordo com o texto, é correta ou errada a afirmação...- o narrador afirma...

Erros de interpretação É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência

de erros de interpretação. Os mais frequentes são:- Extrapolação (viagem): Ocorre quando se sai do con-

texto, acrescentado ideias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação.

- Redução: É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção

apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um con-junto de ideias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido.

- Contradição: Não raro, o texto apresenta ideias contrá-

rias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivoca-das e, consequentemente, errando a questão.

Observação - Muitos pensam que há a ótica do escritor

e a ótica do leitor. Pode ser que existam, mas numa prova de concurso, o que deve ser levado em consideração é o que o autor diz e nada mais.

Coesão - é o emprego de mecanismo de sintaxe que

relaciona palavras, orações, frases e/ou parágrafos entre si. Em outras palavras, a coesão dá-se quando, através de um pronome relativo, uma conjunção (NEXOS), ou um prono-me oblíquo átono, há uma relação correta entre o que se vai dizer e o que já foi dito.

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LÍNGUA PORTUGUESA

OBSERVAÇÃO – São muitos os erros de coesão no dia-a-dia e, entre eles, está o mau uso do pronome relativo e do pronome oblíquo átono. Este depende da regência do verbo; aquele do seu antecedente. Não se pode esquecer também de que os pronomes relativos têm, cada um, valor semântico, por isso a necessidade de adequação ao ante-cedente.

Os pronomes relativos são muito importantes na in-terpretação de texto, pois seu uso incorreto traz erros de coesão. Assim sendo, deve-se levar em consideração que existe um pronome relativo adequado a cada circunstância, a saber:

- que (neutro) - relaciona-se com qualquer anteceden-te, mas depende das condições da frase.

- qual (neutro) idem ao anterior.- quem (pessoa)- cujo (posse) - antes dele aparece o possuidor e depois

o objeto possuído. - como (modo)- onde (lugar)quando (tempo)quanto (montante)

Exemplo:Falou tudo QUANTO queria (correto)Falou tudo QUE queria (errado - antes do QUE, deveria

aparecer o demonstrativo O ). Dicas para melhorar a interpretação de textos

- Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do assunto;

- Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;

- Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos duas vezes;

- Inferir;- Voltar ao texto quantas vezes precisar;- Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do

autor;- Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor

compreensão;- Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada

questão;- O autor defende ideias e você deve percebê-las.

Fonte:http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portu-

gues/como-interpretar-textos

QUESTÕES

1-) (SABESP/SP – ATENDENTE A CLIENTES 01 – FCC/2014 - ADAPTADA) Atenção: Para responder à questão, conside-re o texto abaixo.

A marca da solidão

Deitado de bruços, sobre as pedras quentes do chão de paralelepípedos, o menino espia. Tem os braços dobrados e a testa pousada sobre eles, seu rosto formando uma tenda de penumbra na tarde quente.

Observa as ranhuras entre uma pedra e outra. Há, den-tro de cada uma delas, um diminuto caminho de terra, com pedrinhas e tufos minúsculos de musgos, formando peque-nas plantas, ínfimos bonsais só visíveis aos olhos de quem é capaz de parar de viver para, apenas, ver. Quando se tem a marca da solidão na alma, o mundo cabe numa fresta.

(SEIXAS, Heloísa. Contos mais que mínimos. Rio de Ja-neiro: Tinta negra bazar, 2010. p. 47)

No texto, o substantivo usado para ressaltar o universo reduzido no qual o menino detém sua atenção é

(A) fresta.(B) marca.(C) alma.(D) solidão.(E) penumbra.

Texto para a questão 2:

DA DISCRIÇÃO

Mário Quintana

Não te abras com teu amigoQue ele um outro amigo tem.E o amigo do teu amigoPossui amigos também...(http://pensador.uol.com.br/poemas_de_amizade)

2-) (PREFEITURA DE SERTÃOZINHO – AGENTE COMU-NITÁRIO DE SAÚDE – VUNESP/2012) De acordo com o poema, é correto afirmar que

(A) não se deve ter amigos, pois criar laços de amizade é algo ruim.

(B) amigo que não guarda segredos não merece res-peito.

(C) o melhor amigo é aquele que não possui outros amigos.

(D) revelar segredos para o amigo pode ser arriscado.(E) entre amigos, não devem existir segredos.

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LÍNGUA PORTUGUESA

3-) (GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – SE-CRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA – AGENTE PENITEN-CIÁRIO – VUNESP/2013) Leia o poema para responder à questão.

Casamento

Há mulheres que dizem:Meu marido, se quiser pescar, pesque,mas que limpe os peixes.Eu não. A qualquer hora da noite me levanto,ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,de vez em quando os cotovelos se esbarram,ele fala coisas como “este foi difícil”“prateou no ar dando rabanadas”e faz o gesto com a mão.O silêncio de quando nos vimos a primeira vezatravessa a cozinha como um rio profundo.Por fim, os peixes na travessa,vamos dormir.Coisas prateadas espocam:somos noivo e noiva.

(Adélia Prado, Poesia Reunida)

A ideia central do poema de Adélia Prado é mostrar que(A) as mulheres que amam valorizam o cotidiano e não

gostam que os maridos frequentem pescarias, pois acham difícil limpar os peixes.

(B) o eu lírico do poema pertence ao grupo de mulheres que não gostam de limpar os peixes, embora valorizem os esbarrões de cotovelos na cozinha.

(C) há mulheres casadas que não gostam de ficar sozi-nhas com seus maridos na cozinha, enquanto limpam os peixes.

(D) as mulheres que amam valorizam os momentos mais simples do cotidiano vividos com a pessoa amada.

(E) o casamento exige levantar a qualquer hora da noite, para limpar, abrir e salgar o peixe.

4-) (ANCINE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CES-PE/2012)

O riso é tão universal como a seriedade; ele abarca a totalidade do universo, toda a sociedade, a história, a con-cepção de mundo. É uma verdade que se diz sobre o mundo, que se estende a todas as coisas e à qual nada escapa. É, de alguma maneira, o aspecto festivo do mundo inteiro, em todos os seus níveis, uma espécie de segunda revelação do mundo.

Mikhail Bakhtin. A cultura popular na Idade Média e o Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo:

Hucitec, 1987, p. 73 (com adaptações).

Na linha 1, o elemento “ele” tem como referente tex-tual “O riso”.

(...) CERTO ( ) ERRADO

5-) (ANEEL – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CESPE/2010) Só agora, quase cinco meses depois do apagão que

atingiu pelo menos 1.800 cidades em 18 estados do país, surge uma explicação oficial satisfatória para o corte abrupto e generalizado de energia no final de 2009.

Segundo relatório da Agência Nacional de Energia Elé-trica (ANEEL), a responsabilidade recai sobre a empresa es-tatal Furnas, cujas linhas de transmissão cruzam os mais de 900 km que separam Itaipu de São Paulo.

Equipamentos obsoletos, falta de manutenção e de investimentos e também erros operacionais conspiraram para produzir a mais séria falha do sistema de geração e distribuição de energia do país desde o traumático racio-namento de 2001.

Folha de S.Paulo, Editorial, 30/3/2010 (com adapta-ções).

Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas do texto acima apresentado, julgue os próximos itens.

A oração “que atingiu pelo menos 1.800 cidades em 18 estados do país” tem, nesse contexto, valor restritivo.

(...) CERTO ( ) ERRADO

6-) (COLÉGIO PEDRO II/RJ – ASSISTENTE EM ADMI-NISTRAÇÃO – AOCP/2010) “A carga foi desviada e a via-tura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo.”

Pela leitura do fragmento acima, é correto afirmar que, em sua estrutura sintática, houve supressão da ex-pressão

a) vigilantes.b) carga.c) viatura.d) foi.e) desviada.

7-) (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011)Um carteiro chega ao portão do hospício e grita: — Carta para o 9.326!!! Um louco pega o envelope, abre-o e vê que a carta

está embranco, e um outro pergunta: — Quem te mandou essa carta? — Minha irmã. — Mas por que não está escrito nada? — Ah, porque nós brigamos e não estamos nos falan-

do!Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com

adaptações).

O efeito surpresa e de humor que se extrai do texto acima decorre

A) da identificação numérica atribuída ao louco.B) da expressão utilizada pelo carteiro ao entregar a

carta no hospício. C) do fato de outro louco querer saber quem enviou

a carta.D) da explicação dada pelo louco para a carta em

branco.E) do fato de a irmã do louco ter brigado com ele.

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LÍNGUA PORTUGUESA

8-) (CORREIOS – CARTEIRO – CESPE/2011)Um homem se dirige à recepcionista de uma clínica:— Por favor, quero falar com o dr. Pedro.— O senhor tem hora?O sujeito olha para o relógio e diz:— Sim. São duas e meia.— Não, não... Eu quero saber se o senhor é paciente.— O que a senhora acha? Faz seis meses que ele não me

paga o aluguel do consultório... Internet: <www.humortadela.com.br/piada> (com adaptações).

No texto acima, a recepcionista dirige-se duas vezes ao homem para saber se ele

A) verificou o horário de chegada e está sob os cuidados do dr. Pedro.

B) pode indicar-lhe as horas e decidiu esperar o paga-mento do aluguel.

C) tem relógio e sabe esperar. D) marcou consulta e está calmo.E) marcou consulta para aquele dia e está sob os cuida-

dos do dr. Pedro.

(GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNICO DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010 - ADAPTADA) Atenção: As questões de números 09 a 12 referem-se ao texto abaixo.

Liderança é uma palavra frequentemente associada a fei-tos e realizações de grandes personagens da história e da vida social ou, então, a uma dimensão mágica, em que algumas poucas pessoas teriam habilidades inatas ou o dom de trans-formar-se em grandes líderes, capazes de influenciar outras e, assim, obter e manter o poder.

Os estudos sobre o tema, no entanto, mostram que a maio-ria das pessoas pode tornar-se líder, ou pelo menos desenvolver consideravelmente as suas capacidades de liderança.

Paulo Roberto Motta diz: “líderes são pessoas comuns que aprendem habilidades comuns, mas que, no seu conjun-to, formam uma pessoa incomum”. De fato, são necessárias algumas habilidades, mas elas podem ser aprendidas tanto através das experiências da vida, quanto da formação volta-da para essa finalidade.

O fenômeno da liderança só ocorre na inter-relação; en-volve duas ou mais pessoas e a existência de necessidades para serem atendidas ou objetivos para serem alcançados, que re-querem a interação cooperativa dos membros envolvidos. Não pressupõe proximidade física ou temporal: pode-se ter a mente e/ou o comportamento influenciado por um escritor ou por um líder religioso que nunca se viu ou que viveu noutra época. [...]

Se a legitimidade da liderança se baseia na aceitação do poder de influência do líder, implica dizer que parte desse poder encontra-se no próprio grupo. É nessa premissa que se funda-menta a maioria das teorias contemporâneas sobre liderança.

Daí definirem liderança como a arte de usar o poder que existe nas pessoas ou a arte de liderar as pessoas para fazerem o que se requer delas, da maneira mais efetiva e humana pos-sível. [...]

(Augusta E.E.H. Barbosa do Amaral e Sandra Souza Pinto. Gestão de pessoas, in Desenvolvimento gerencial na Administra-ção pública do Estado de São Paulo, org. Lais Macedo de Oliveira e Maria Cristina Pinto Galvão, Secretaria de Gestão pública, São

Paulo: Fundap, 2. ed., 2009, p. 290 e 292, com adaptações)

09-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNI-CO DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) De acordo com o texto, liderança

(A) é a habilidade de chefiar outras pessoas que não pode ser desenvolvida por aqueles que somente executam tarefas em seu ambiente de trabalho.

(B) é típica de épocas passadas, como qualidades de heróis da história da humanidade, que realizaram grandes feitos e se tornaram poderosos através deles.

(C) vem a ser a capacidade, que pode ser inata ou até mesmo adquirida, de conseguir resultados desejáveis da-queles que constituem a equipe de trabalho.

(D) torna-se legítima se houver consenso em todos os grupos quanto à escolha do líder e ao modo como ele irá mobilizar esses grupos em torno de seus objetivos pessoais.

10-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉC-NICO DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) O texto deixa claro que

(A) a importância do líder baseia-se na valorização de todo o grupo em torno da realização de um objetivo co-mum.

(B) o líder é o elemento essencial dentro de uma orga-nização, pois sem ele não se poderá atingir qualquer meta ou objetivo.

(C) pode não haver condições de liderança em algumas equipes, caso não se estabeleçam atividades específicas para cada um de seus membros.

(D) a liderança é um dom que independe da participa-ção dos componentes de uma equipe em um ambiente de trabalho.

11-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNICO DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) O fenômeno da lide-rança só ocorre na inter-relação ... (4º parágrafo)

No contexto, inter-relação significa(A) o respeito que os membros de uma equipe devem

demonstrar ao acatar as decisões tomadas pelo líder, por resultarem em benefício de todo o grupo.

(B) a igualdade entre os valores dos integrantes de um grupo devidamente orientado pelo líder e aqueles propos-tos pela organização a que prestam serviço.

(C) o trabalho que deverá sempre ser realizado em equipe, de modo que os mais capacitados colaborem com os de menor capacidade.

(D) a criação de interesses mútuos entre membros de uma equipe e de respeito às metas que devem ser alcança-das por todos.

12-) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – TÉCNICO DA FAZENDA ESTADUAL – FCC/2010) Não pressupõe proxi-midade física ou temporal ... (4º parágrafo)

A afirmativa acima quer dizer, com outras palavras, que(A) a presença física de um líder natural é fundamen-

tal para que seus ensinamentos possam ser divulgados e aceitos.

(B) um líder verdadeiramente capaz é aquele que sem-pre se atualiza, adquirindo conhecimentos de fontes e de autores diversos.

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LÍNGUA PORTUGUESA

(C) o aprendizado da liderança pode ser produtivo, mesmo se houver distância no tempo e no espaço entre aquele que influencia e aquele que é influenciado.

(D) as influências recebidas devem ser bem analisadas e postas em prática em seu devido tempo e na ocasião mais propícia.

13-) (DETRAN/RN – VISTORIADOR/EMPLACADOR – FGV PROJETOS/2010)

Painel do leitor (Carta do leitor)

Resgate no Chile

Assisti ao maior espetáculo da Terra numa operação de salvamento de vidas, após 69 dias de permanência no fundo de uma mina de cobre e ouro no Chile.

Um a um os mineiros soterrados foram içados com sucesso, mostrando muita calma, saúde, sorrindo e cum-primentando seus companheiros de trabalho. Não se pode esquecer a ajuda técnica e material que os Estados Unidos, Canadá e China ofereceram à equipe chilena de salvamen-to, num gesto humanitário que só enobrece esses países. E, também, dos dois médicos e dois “socorristas” que, de-monstrando coragem e desprendimento, desceram na mina para ajudar no salvamento.

(Douglas Jorge; São Paulo, SP; www.folha.com.br – painel do leitor – 17/10/2010)

Considerando o tipo textual apresentado, algumas expressões demonstram o posicionamento pessoal do leitor diante do fato por ele narrado. Tais marcas textuais podem ser encontradas nos trechos a seguir, EXCETO:

A) “Assisti ao maior espetáculo da Terra...”B) “... após 69 dias de permanência no fundo de uma

mina de cobre e ouro no Chile.”C) “Não se pode esquecer a ajuda técnica e material...”D) “... gesto humanitário que só enobrece esses paí-

ses.”E) “... demonstrando coragem e desprendimento, des-

ceram na mina...”

(DCTA – TÉCNICO 1 – SEGURANÇA DO TRABALHO – VUNESP/2013 - ADAPTADA) Leia o texto para responder às questões de números 14 a 16.

Férias na Ilha do Nanja

Meus amigos estão fazendo as malas, arrumando as malas nos seus carros, olhando o céu para verem que tem-po faz, pensando nas suas estradas – barreiras, pedras sol-tas, fissuras* – sem falar em bandidos, milhões de bandidos entre as fissuras, as pedras soltas e as barreiras...

Meus amigos partem para as suas férias, cansados de tanto trabalho; de tanta luta com os motoristas da contra-mão; enfim, cansados, cansados de serem obrigados a viver numa grande cidade, isto que já está sendo a negação da própria vida.

E eu vou para a Ilha do Nanja.Eu vou para a Ilha do Nanja para sair daqui. Passarei

as férias lá, onde, à beira das lagoas verdes e azuis, o silêncio cresce como um bosque. Nem preciso fechar os olhos: já estou vendo os pescadores com suas barcas de sardinha, e a moça à janela a namorar um moço na outra janela de outra ilha.

(Cecília Meireles, O que se diz e o que se entende. Adaptado)

*fissuras: fendas, rachaduras14-) (DCTA – TÉCNICO 1 – SEGURANÇA DO TRABA-

LHO – VUNESP/2013) No primeiro parágrafo, ao descre-ver a maneira como se preparam para suas férias, a autora mostra que seus amigos estão

(A) serenos.(B) descuidados.(C) apreensivos.(D) indiferentes.(E) relaxados.15-) (DCTA – TÉCNICO 1 – SEGURANÇA DO TRABA-

LHO – VUNESP/2013) De acordo com o texto, pode-se afirmar que, assim como seus amigos, a autora viaja para

(A) visitar um lugar totalmente desconhecido.(B) escapar do lugar em que está.(C) reencontrar familiares queridos.(D) praticar esportes radicais.(E) dedicar-se ao trabalho.

16-) Ao descrever a Ilha do Nanja como um lugar onde, “à beira das lagoas verdes e azuis, o silêncio cres-ce como um bosque” (último parágrafo), a autora sugere que viajará para um lugar

(A) repulsivo e populoso.(B) sombrio e desabitado.(C) comercial e movimentado.(D) bucólico e sossegado.(E) opressivo e agitado.

17) (POLÍCIA MILITAR/TO – SOLDADO – CONSUL-PLAN/2013 - ADAPTADA) Texto para responder à questão.

(Adail et al II. Antologia brasileira de humor. Volume 1. Porto Alegre: L&PM, 1976. p. 95.)

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MATEMÁTICA

RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-PROBLEMA.

01. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas – FGV/2016) A grandeza G é diretamente proporcional à grandeza A e inversamente proporcional à grandeza B. Sabe-se que quando o valor de A é o dobro do valor de B, o valor de G é 10.

Quando A vale 144 e B vale 40, o valor de G é: (A) 15; (B) 16; (C) 18; (D) 20; (E) 24.

02. (IBGE - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas – FGV/2016) Uma pirâmide regular é construí-da com um quadrado de 6 m de lado e quatro triângulos iguais ao da figura abaixo.

O volume dessa pirâmide em m3 é aproximadamente: (A) 84;(B) 90;(C) 96;(D) 108;(E) 144.

03. (CPRM – Técnico em Geociências – CESPE/2016) Três caminhões de lixo que trabalham durante doze horas com a mesma produtividade recolhem o lixo de determina-da cidade. Nesse caso, cinco desses caminhões, todos com a mesma produtividade, recolherão o lixo dessa cidade tra-balhando durante

(A) 6 horas.(B) 7 horas e 12 minutos.(C) 7 horas e 20 minutos.(D) 8 horas.(E) 4 horas e 48 minutos.

04. (CPRM – Técnico em Geociências – CESPE/2016) Por 10 torneiras, todas de um mesmo tipo e com igual va-zão, fluem 600 L de água em 40 minutos. Assim, por 12 dessas torneiras, todas do mesmo tipo e com a mesma va-zão, em 50 minutos fluirão

(A) 625 L de água.(B) 576 L de água.(C) 400 L de água.(D) 900 L de água.(E) 750 L de água.

05. (TRF 3ª REGIÃO – Analista Judiciário – FCC/2016) Uma herança de R$ 82.000,00 será repartida de modo in-versamente proporcional às idades, em anos completos, dos três herdeiros. As idades dos herdeiros são: 2, 3 e x anos. Sabe-se que os números que correspondem às ida-des dos herdeiros são números primos entre si (o maior divisor comum dos três números é o número 1) e que foi R$ 42.000,00 a parte da herança que o herdeiro com 2 anos recebeu. A partir dessas informações o valor de x é igual a

(A) 7. (B) 5. (C) 11. (D) 1. (E) 13.

06. (UNIFESP - Técnico em Segurança do Trabalho – VUNESP/2016) Um produto é vendido a prazo da seguin-te forma: R$ 200,00 de entrada e 5 parcelas iguais de R$ 120,00 cada uma. Sabe-se que o preço do produto a prazo é 25% maior que o preço da tabela, mas, se o pagamento for à vista, há um desconto de 5% sobre o preço da tabela. Então, a diferença entre o preço a prazo e o preço à vista é

(A) R$ 160,00.(B) R$ 175,00.(C) R$ 186,00.(D) R$ 192,00.(E) R$ 203,00.

07. (UNIFESP - Técnico em Segurança do Trabalho – VUNESP/2016) Um terreno retangular ABCD, com 8 m de frente por 12 m de comprimento, foi dividido pelas cercas AC e EM, conforme mostra a figura.

Sabendo-se que o ponto E pertence à cerca AC, o valor da área AEMD destacada na figura, em m² , é

(A) 22.(B) 24.(C) 26.(D) 28.(E) 30.

08. (UFPB – Administrador – IDECAN/2016) Um gru-po de alunos é formado por 11 meninos e 14 meninas. Sa-be-se que metade das meninas são loiras, ao passo que apenas três meninos são loiros. Dessa forma, ao selecio-nar-se ao acaso um aluno, a probabilidade de que seja um menino loiro é:

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MATEMÁTICA

(A) 0,12.(B) 0,15.(C) 0,22.(D) 0,25.

09. (CODEBA – Guarda Portuário – FGV/2016) No dia 1º de janeiro de 2016, na cidade de Salvador, o nascente do Sol ocorreu às 5 horas e 41 minutos e o poente às 18 horas e 26 minutos.

O período de luminosidade desse dia foi (A) 12 horas e 25 minutos.(B) 12 horas e 35 minutos.(C) 12 horas e 45 minutos.(D) 13 horas e 15 minutos.(E) 13 horas e 25 minutos.

10. (TRT 14ª REGIÃO – Técnico Judiciário – FCC/2016) Alberto fez uma dieta com nutricionista e perdeu 20% do seu peso nos seis primeiros meses. Nos seis meses seguin-tes Alberto abandonou o acompanhamento do nutricio-nista e, com isso, engordou 20% em relação ao peso que havia atingido. Comparando o peso de Alberto quando ele iniciou a dieta com seu peso ao final dos doze meses men-cionados, o peso de Alberto

(A) reduziu 4%.(B) aumentou 2%.(C) manteve-se igual.(D) reduziu 5%.(E) aumentou 5%.

11. (BAHIAGAS – Analista de Processos Organizacio-nais – CAIPIMES/2016) Uma aplicação de R$ 1.000.000,00 resultou em um montante de R$ 1.240.000,00 após 12 me-ses. Dentro do regime de Juros Simples, a que taxa o capi-tal foi aplicado?

(A) 1,5% ao mês. (B) 4% ao trimestre. (C) 20% ao ano. (D) 2,5% ao bimestre. (E) 12% ao semestre.

12. (BRDE – Assistente Administrativo – FUNDA-TEC/2015) A solução do sistema linear é:

(A) S={(4, ¼)}(B) S={(3, 3/2 )}(C) S={(3/2 ,3 )}(D) S={(3,− 3/2 )}(E) S={(1,3/2 )}

13. (PREF. DE NITERÓI – Agente Fazendário – FGV/2015) Os 12 funcionários de uma repartição da pre-feitura foram submetidos a um teste de avaliação de co-nhecimentos de computação e a pontuação deles, em uma escala de 0 a 100, está no quadro abaixo.

50 55 55 55 55 6062 63 65 90 90 100

O número de funcionários com pontuação acima da média é:

(A) 3;(B) 4;(C) 5;(D) 6;(E) 7.

14. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP/2015) A distribuição de salários de uma empresa com 30 funcioná-rios é dada na tabela seguinte.

Salário (em salários mínimos) Funcionários

1,8 102,5 83,0 55,0 48,0 215,0 1

Pode-se concluir que(A) o total da folha de pagamentos é de 35,3 salários.(B) 60% dos trabalhadores ganham mais ou igual a 3

salários.(C) 10% dos trabalhadores ganham mais de 10 salários.(D) 20% dos trabalhadores detêm mais de 40% da ren-

da total.(E) 60% dos trabalhadores detêm menos de 30% da

renda total.

15. (TJ/SP – Estatístico Judiciário – VUNESP/2015) Considere a tabela de distribuição de frequência seguinte, em que xi é a variável estudada e fi é a frequência absoluta dos dados.

xi fi30-35 435-40 1240-45 1045-50 850-55 6TOTAL 40

Assinale a alternativa em que o histograma é o que me-lhor representa a distribuição de frequência da tabela.

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MATEMÁTICA

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

RESPOSTAS

01. Resposta: C.Se a grandeza G é diretamente proporcional a A, então

G/AE se é inversamente proporcional a B

Quando A é o dobro de B:

K=5

02. Resposta: D.A Pirâmide é formada por uma base quadrada e os 4

triângulos de lateral

Para descobrimos a altura da pirâmide, vamos precisar da altura do triângulo

Vamos usar o triângulo retângulo H é a altura da pirâmideh=altura do triângulor=raio da base

h²=H²+r²

Para descobrimos a altura do triângulo, fazer teorema de Pitágoras.

10²=3²+h²100=9+h²91=h²

h²=H²+r²91=H²+3²H²=91-9H²=82

Para √82≈9V=12⋅9=108 m³

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MATEMÁTICA

03. Resposta: B.↑Caminhões horas↓ 3------------------12 5-------------------x

Quanto mais caminhões, menos horas.Invertendo as horas:↑Caminhões horas↑ 3------------------x 5-------------------125x=36X=7,2h

0,2⋅60=12 minutos7 horas e 12 minutos

04. Resposta: D.Todas as grandezas são diretamente proporcionais

↑Torneiras ↑vazão tempo↑ 10---------------600----------40 12---------------x--------------50

400x=360000X=900

05. Resposta: A.

Sabendo que A recebeu 42000

P=42000x2=84000

12000x=84000X=7

06. Resposta: D.

Preço a prazo200+120x5=800

Preço tabela, sabendo que 800 é 25% a mais do que o preço da tabela:

800=1,25xX=640

Preço à vista tem 5% de desconto em relação a tabela:640x0,95=608

Diferença: 800-608=192

07. Resposta: C.É um exercício simples, basta lembrar da fórmula da

área do trapézio

AEMD é um trapézioA altura do trapézio é 12-8=4

Caso não lembre da fórmula do trapézio, podemos di-vidir a figura em triângulo e retângulo

área do triânguloA=bxh/2=3x4/2=6

área do retânguloA=bxh=5x4=20Somando:20+6=26

08. Resposta: A.total de crianças é de 11+14=25 crianças.Se temos 11 meninos, a probabilidade é de 11/25E entre os meninos 3 são loiros, 3/11, pois já deixa claro

que éestá entre os meninos e não mais entre as crianças.

09. Resposta: C.26 é um número maior que 41, então devemos empres-

tar do vizinho, mas como estamos falando de hora, tiramos uma hora e como é minutos, 1 hora tem 60 minutos, deve-mos somar os 60 minutos aos 26 minutos.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSAgente de Trânsito

LEGISLAÇÃO E SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO. NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA.

LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE 1997.

Mensagem de veto(Vide Lei nº 13.546, de 2017) (Vigência)(Vide Lei nº 13.614, de 2018) (Vigência)

Institui o Código de Trânsito Brasileiro.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Con-

gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O trânsito de qualquer natureza nas vias terres-tres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código.

§ 1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pes-soas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzi-dos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamen-to e operação de carga ou descarga.

§ 2º O trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sis-tema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.

§ 3º Os órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.

§ 4º (VETADO) § 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes

ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente.

Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias es-peciais.

Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso cole-tivo. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

Art. 3º As disposições deste Código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e às pessoas nele expressamente mencionadas.

Art. 4º Os conceitos e definições estabelecidos para os efeitos deste Código são os constantes do Anexo I.

CAPÍTULO II DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

Seção I Disposições Gerais

Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que tem por finalidade o exer-cício das atividades de planejamento, administração, nor-matização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educa-ção, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e apli-cação de penalidades.

Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito:

I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trân-sito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defe-sa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;

II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padro-nização de critérios técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito;

III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema.

Seção II Da Composição e da Competência do Sistema Nacional

de Trânsito

Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes órgãos e entidades:

I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coor-denador do Sistema e órgão máximo normativo e consul-tivo;

II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos normativos, consultivos e coordenadores;

III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

V - a Polícia Rodoviária Federal; VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Fe-

deral; e VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infra-

ções - JARI.Art. 7o-A. A autoridade portuária ou a entidade con-

cessionária de porto organizado poderá celebrar convênios com os órgãos previstos no art. 7o, com a interveniência dos Municípios e Estados, juridicamente interessados, para o fim específico de facilitar a autuação por descumprimen-to da legislação de trânsito. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009)

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSAgente de Trânsito

§ 1o O convênio valerá para toda a área física do porto organizado, inclusive, nas áreas dos terminais alfandega-dos, nas estações de transbordo, nas instalações portuárias públicas de pequeno porte e nos respectivos estaciona-mentos ou vias de trânsito internas. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009)

§ 2o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009)§ 3o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) Art. 8º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

organizarão os respectivos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limi-tes circunscricionais de suas atuações.

Art. 9º O Presidente da República designará o ministé-rio ou órgão da Presidência responsável pela coordenação máxima do Sistema Nacional de Trânsito, ao qual estará vinculado o CONTRAN e subordinado o órgão máximo executivo de trânsito da União.

Art. 10. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com sede no Distrito Federal e presidido pelo dirigente do órgão máximo executivo de trânsito da União, tem a se-guinte composição: (Redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013)

I - (VETADO) II - (VETADO) III - um representante do Ministério da Ciência e Tec-

nologia; IV - um representante do Ministério da Educação e do

Desporto; V - um representante do Ministério do Exército; VI - um representante do Ministério do Meio Ambien-

te e da Amazônia Legal; VII - um representante do Ministério dos Transportes; VIII - (VETADO) IX - (VETADO) X - (VETADO) XI - (VETADO) XII - (VETADO) XIII - (VETADO) XIV - (VETADO) XV - (VETADO) XVI - (VETADO) XVII - (VETADO) XVIII - (VETADO) XIX - (VETADO) XX - um representante do ministério ou órgão coorde-

nador máximo do Sistema Nacional de Trânsito; XXI - (VETADO) XXII - um representante do Ministério da Saúde. (In-

cluído pela Lei nº 9.602, de 1998) XXIII - 1 (um) representante do Ministério da Justiça.

(Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008) XXIV - 1 (um) representante do Ministério do Desen-

volvimento, Indústria e Comércio Exterior; (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013)

XXV - 1 (um) representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). (Incluído pela Lei nº 12.865, de 2013)

§ 1º (VETADO) § 2º (VETADO)

§ 3º (VETADO) Art. 11. (VETADO) Art. 12. Compete ao CONTRAN: I - estabelecer as normas regulamentares referidas

neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trân-sito;

II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trân-sito, objetivando a integração de suas atividades;

III - (VETADO) IV - criar Câmaras Temáticas; V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes

para o funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE; VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das nor-

mas contidas neste Código e nas resoluções complemen-tares;

VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a aplicação das multas por infrações, a arrecadação e o re-passe dos valores arrecadados; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

IX - responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação de trânsito;

X - normatizar os procedimentos sobre a aprendiza-gem, habilitação, expedição de documentos de conduto-res, e registro e licenciamento de veículos;

XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito;

XII - apreciar os recursos interpostos contra as deci-sões das instâncias inferiores, na forma deste Código;

XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência ou circunscrição, ou, quando ne-cessário, unificar as decisões administrativas; e

XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e compe-tência de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal.

XV - normatizar o processo de formação do candidato à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação, estabele-cendo seu conteúdo didático-pedagógico, carga horária, avaliações, exames, execução e fiscalização. (Incluído pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)

Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vin-culados ao CONTRAN, são integradas por especialistas e têm como objetivo estudar e oferecer sugestões e emba-samento técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado.

§ 1º Cada Câmara é constituída por especialistas re-presentantes de órgãos e entidades executivos da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, em igual número, pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsi-to, além de especialistas representantes dos diversos seg-mentos da sociedade relacionados com o trânsito, todos indicados segundo regimento específico definido pelo CONTRAN e designados pelo ministro ou dirigente coor-denador máximo do Sistema Nacional de Trânsito.

§ 2º Os segmentos da sociedade, relacionados no pa-rágrafo anterior, serão representados por pessoa jurídica e devem atender aos requisitos estabelecidos pelo CON-TRAN.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOSAgente de Trânsito

§ 3º Os coordenadores das Câmaras Temáticas serão eleitos pelos respectivos membros.

§ 4º (VETADO) I - (VETADO) II - (VETADO) III - (VETADO) IV - (VETADO) Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trânsito

- CETRAN e ao Conselho de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE:

I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas atribuições;

II - elaborar normas no âmbito das respectivas com-petências;

III - responder a consultas relativas à aplicação da le-gislação e dos procedimentos normativos de trânsito;

IV - estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito;

V - julgar os recursos interpostos contra decisões: a) das JARI; b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos

casos de inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou psicológica;

VI - indicar um representante para compor a comissão examinadora de candidatos portadores de deficiência física à habilitação para conduzir veículos automotores;

VII - (VETADO) VIII - acompanhar e coordenar as atividades de admi-

nistração, educação, engenharia, fiscalização, policiamento ostensivo de trânsito, formação de condutores, registro e licenciamento de veículos, articulando os órgãos do Siste-ma no Estado, reportando-se ao CONTRAN;

IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito dos Municípios; e

X - informar o CONTRAN sobre o cumprimento das exigências definidas nos §§ 1º e 2º do art. 333.

XI - designar, em caso de recursos deferidos e na hi-pótese de reavaliação dos exames, junta especial de saúde para examinar os candidatos à habilitação para conduzir veículos automotores. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998)

Parágrafo único. Dos casos previstos no inciso V, julga-dos pelo órgão, não cabe recurso na esfera administrativa.

Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRAN-DIFE são nomeados pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente, e deverão ter reconheci-da experiência em matéria de trânsito.

§ 1º Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente.

§ 2º Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE de-verão ser pessoas de reconhecida experiência em trânsito.

§ 3º O mandato dos membros do CETRAN e do CON-TRANDIFE é de dois anos, admitida a recondução.

Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário funcionarão Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI, órgãos colegiados respon-sáveis pelo julgamento dos recursos interpostos contra pe-nalidades por eles impostas.

Parágrafo único. As JARI têm regimento próprio, obser-vado o disposto no inciso VI do art. 12, e apoio administrativo e financeiro do órgão ou entidade junto ao qual funcionem.

Art. 17. Compete às JARI: I - julgar os recursos interpostos pelos infratores; II - solicitar aos órgãos e entidades executivos de trân-

sito e executivos rodoviários informações complementares relativas aos recursos, objetivando uma melhor análise da situação recorrida;

III - encaminhar aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários informações sobre pro-blemas observados nas autuações e apontados em recur-sos, e que se repitam sistematicamente.

Art. 18. (VETADO) Art. 19. Compete ao órgão máximo executivo de trân-

sito da União: I - cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a

execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo CON-TRAN, no âmbito de suas atribuições;

II - proceder à supervisão, à coordenação, à correi-ção dos órgãos delegados, ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;

III - articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de Trânsito, de Transporte e de Segurança Pública, obje-tivando o combate à violência no trânsito, promovendo, coordenando e executando o controle de ações para a pre-servação do ordenamento e da segurança do trânsito;

IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de im-probidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a administra-ção pública ou privada, referentes à segurança do trânsito;

V - supervisionar a implantação de projetos e progra-mas relacionados com a engenharia, educação, administra-ção, policiamento e fiscalização do trânsito e outros, visan-do à uniformidade de procedimento;

VI - estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de condutores de veículos, a expedição de docu-mentos de condutores, de registro e licenciamento de veículos;

VII - expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacio-nal de Habilitação, os Certificados de Registro e o de Licen-ciamento Anual mediante delegação aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal;

VIII - organizar e manter o Registro Nacional de Cartei-ras de Habilitação - RENACH;

IX - organizar e manter o Registro Nacional de Veícu-los Automotores - RENAVAM;

X - organizar a estatística geral de trânsito no territó-rio nacional, definindo os dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divulgação;

XI - estabelecer modelo padrão de coleta de infor-mações sobre as ocorrências de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito;

XII - administrar fundo de âmbito nacional destinado à segurança e à educação de trânsito;

XIII - coordenar a administração do registro das infra-ções de trânsito, da pontuação e das penalidades aplicadas no prontuário do infrator, da arrecadação de multas e do repasse de que trata o § 1º do art. 320; (Redação dada pela Lei nº 13.281, de 2016) (Vigência)