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PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO PARANÁ PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PLAMSAN - 2108/2021

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA

ESTADO DO PARANÁ

PLANO MUNICIPAL DE

SEGURANÇA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL

PLAMSAN - 2108/2021

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DECRETO N° 018/2018

SÚMULA: INSTITUI COMISSÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO

MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR COM VIGÊNCIA 2018 A 2021.

O Prefeito Municipal de Esperança Nova, Estado do Paraná, no uso de suas

atribuições que lhe confere a Lei Municipal nº 688/2014 de onze de dezembro do ano

de dois mil e quatorze e Decreto Municipal nº 024/2015.

D E C R E T A:

Art. 1º - Institui a Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional – CAISAN de Esperança Nova – PR, que terão as Seguintes

Representações:

Representante da Divisão de Educação, Cultura, Esportes e Lazer.

Titular: Valdeir Alves Felipe

Suplente: Gustavo Gomes Belini

Representante da Secretaria Municipal de Fomentos as Atividades Econômicas.

Titular: Flavio Rocha Ribeiro

Suplente: Maurilio Vitorelli

Representante da Divisão de Assistência Social

Titular: Valdirene da Silva Pereira dos Santos

Suplente: Walkiria Eloi Benedito

Representante da Divisão de Saúde e Vigilância Sanitária.

Titular: João Batista Ianque

Suplente: Ana Claudia Baliski Carvalho

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Art. 2º - A Comissão Técnica Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional – CAISAN, será responsável em elaborar e articular o plano Municipal de

Segurança Alimentar e Nutricional do Município de Esperança Nova para o quadriênio

2018-2021.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando as

disposições em contrário.

CERTIFIQUEM-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

Gabinete do Prefeito Municipal de Esperança Nova, Estado do Paraná, aos doze dias

do mês de março do ano de dois mil e dezoito.

Valdir Hidalgo Martinez

Prefeito Municipal

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Município: Esperança Nova – Paraná

Porte Populacional: Pequeno Porte I

População estimada: 6.418 Habitantes (IBGE/2017)

Localização: Região Noroeste

Prefeitura Municipal de Esperança Nova - PR

Nome do Prefeito: Valdir Hidalgo Martinez

Mandato do Prefeito: Início: 01/01/2017 - Término: 31/12/2020

Endereço da Prefeitura: Avenida: Juvenal Silva Braga

CEP: 875454-000 Telefone: (44) 3640-8000

E-mail: [email protected]

1. @ helena.pr.gov.br

Órgão Gestor da Agricultura

Nome do Órgão Gestor: Secretaria Municipal de Agricultura

Responsável: Flávio Rocha Ribeiro

Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº. 12/2017

Data de nomeação: 01-02-2017

Endereço órgão gestor: Rua: Florisval Paganini Nogueira CEP: 87545-000

Telefone: (44) 3640-8009

E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Educação

Nome do Órgão Gestor: Diretor Municipal de Educação

Responsável: Valdeir Alves Felipe

Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº. 25/2017

Data de nomeação: 06-02-2017

Endereço órgão gestor: Florisval Paganini Nogueira CEP: 87545-000

Telefone: (44) 3640-8001

E-mail: [email protected]

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Órgão Gestor da Assistência Social

Nome do Órgão Gestor: Diretora Municipal de Assistência Social

Responsável: Valdirene da Silva Pereira Santos

Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº. 57/2017

Data de nomeação: 03-04-2017

Endereço órgão gestor: Florisval Paganini Nogueira CEP: 87545-000

Telefone: (44) 3640-8032

E-mail: [email protected]

Órgão Gestor da Saúde

Nome do Órgão Gestor: Diretor Municipal de Saúde

Responsável: João Batista Ianque

Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº. 03/2017

Data de nomeação: 02-01-2017

Endereço órgão gestor: Av. Juvenal Silva Braga CEP: 87545-000

Telefone: (44) 3640-8020

E-mail: [email protected]

Colaboradores: Todos os diretores municipais, nutricionista, enfermeiras, agentes

comunitários de saúde, assistentes sociais.

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Apresentação.............................................................................................................15

Introdução..................................................................................................................17

Capítulo I. MARCO LEGAL......................................................................................24

1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil.........25

1.2 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.................................27

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná....................34

1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama......................................39

1.5 A constituição do SISAN no município de Esperança Nova.................................42

Capítulo II. MARCO SITUACIONAL

2.1 Aspectos Gerais....................................................................................................46

2.2 Aspectos Geográficos...........................................................................................50

2.3 Aspectos Populacionais e Socioeconômicos........................................................53

2.4 Aspectos Educacionais, Culturais, Esportivos e Lazer.........................................68

2.5 Aspectos Ambientais............................................................................................89

2.6 Aspectos de Saúde...............................................................................................89

2.7 Aspectos Sociais.................................................................................................112

2.8 Aspectos Agrícolas e Pecuária...........................................................................122

Capítulo III. DESAFIOS DO PLAMSAN/2018-2021...............................................127

Capítulo IV. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN....................................................144

4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade

para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.......145

4.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão produtiva

rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades

Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural................................149

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4.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da

agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base

agroecológica...........................................................................................................151

4.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável........................................................155

4.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas

regulatórias...............................................................................................................157

4.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação.......................160

4.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial

a população pobre no meio rural.............................................................................163

4.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social....................................................................................................166

4.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional,

do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos,

saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da

cooperação internacional..........................................................................................169

Capítulo V. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN.......................171

Fonte de pesquisa

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 30

Figura 2. Brasão de Armas 47

Figura 3. Bandeira Municipal 49

Figura 4. Microrregiões Geográficas da Mesorregião Noroeste Paranaense 51

Figura 5. Limites do Município 51

LISTA DE QUADROS

Quadro 1. População Estimada – 2017 53

Quadro 2. Informações Gerais 53

Quadro 3. Famílias residente na área urbana, de 2010 a 2016. 55

Quadro 4. Contagem da população segundo faixa etária - 2010 59

Quadro 5. Total de alunos matriculado por faixa etária, 2017. 71

Quadro 6. Matrícula da Educação Infantil 2010 a 2014. 72

Quadro 7. Total de alunos do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, matriculados em 2017

74

Quadro 8. Matrículas do Ensino Fundamental, 2010- 2014 75

Quadro 9 Matrículas dos Alunos do Ensino Fundamental – Anos Finais, matriculados em 2017

77

Quadro 10. Matrículas do Ensino Fundamental - Anos Finais, 2010 - 2014 77

Quadro 11. Total de alunos do Ensino Médio, matriculados em 2015. 78

Quadro 12. Tabela Matrículas do Ensino Médio, 2010 - 2014 78

Quadro 13. Instituição de Ensino existentes no Município, 2018. 81

Quadro 14. Infraestrutura das instituições de ensino existentes no Município, 2018

81

Quadro 15. Dados referentes a Média da Proficiência da Prova Brasil da 4º série/5º Ano (Língua Portuguesa e Matemática)

84

Quadro 16. Dados referentes a Média da Proficiência da Prova Brasil da 8º série/9º Ano (Língua Portuguesa e Matemática)

84

Quadro 17. IDEB Observado e Metas Projetadas 88

Quadro 18. Abastecimento de água segundo as categorias - 2017 89

Quadro 19. Taxa de mortalidade em crianças menores de 1 ano de idade a cada mil nascidos vivos – 2012 – 2016.

92

Quadro 20. Informações sobre nascimento no período de 2012 a 2016. 96

Quadro 21. Percentual de crianças nascidas vivas por número de consulta pré-natal de 2012 – 2016

97

Quadro 22. Percentual de mulheres que iniciam o pré-natal até 12 semanas de gestação

97

Quadro 23. Cobertura Vacinal em crianças menores de um ano. 97

Quadro 24. Distribuição percentual das internações por grupo de causa e faixa etária – CID10 por local de residência no período de 2013

98

Quadro 25. Mortalidade Geral por Local de Residência – período de 2012 – 2016

99

Quadro 26. Outros indicadores de mortalidade proporcional – período de 2012 – 2016

100

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Quadro 27. Indicadores relacionados à atenção Básica 101

Quadro 28. Estabelecimento e tipo de prestador, segundo dados do CNES – Paraná no ano de 2016

102

Quadro 29. Número de estabelecimento por tipo de convênio segundo tipo de atendimento prestado, segundo dados do CNES – Paraná no ano de 2016

102

Quadro 30. Número de leitos de internação existentes por tipo de prestador segundo especialidade, dados do CNES – Paraná no ano de 2016

103

Quadro 31. Recursos Humanos (vínculos) segundo categorias selecionadas 104

Quadro 32. Série histórica de cobertura da APS, ESF e ESB 105

Quadro 33. Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes em uso disponíveis ao SUS e por 100.000 habitantes, segundo categorias do equipamento.

105

Quadro 34. População em situação de extrema pobreza por faixa etária - 2010

113

Quadro 35. Acompanhamento das condicionalidades Programa Bolsa Família, 2018

121

Quadro 36. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades econômicas - 2006

123

Quadro 37. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do produtor - 2006

123

Quadro 38. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura temporária - 2016

124

Quadro 39. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola pelo tipo de cultura permanente - 2016

124

Quadro 40. Efetivo de Pecuária e Aves - 2016 125

Quadro 41. Produção de Origem Animal – 2016 125

Quadro 42. Cronograma de monitoramento e avaliação 172

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1. Taxa de crescimento anula por área selecionada 54

Gráfico 2. Histórico Demográfico 55

Gráfico 3. Densidade Demográfica (hab/km²) 55

Gráfico 4. Taxa de Envelhecimento (%) 56

Gráfico 5. População segundo a Cor/Raça – 2010 56

Gráfico 6. Perfil da População / Nível de Instrução 2010 57

Gráfico 7. Grau de Urbanização – 2010 57

Gráfico 8. População por faixa etária 58

Gráfico 9. População musculina e feminina 58

Gráfico 10. Distribuição da população por sexo segundo a Idade 59

Gráfico 11. Participação dos setores econômicos no PIB 60

Gráfico 12. Taxa de crescimento do PIB 61

Gráfico 13. Taxa de desemprego por área 61

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Gráfico 14. Pessoas ocupadas por posição na ocupação 62

Gráfico 15. Admitidos e desligados no município 63

Gráfico 16. População Economicamente Ativa 63

Gráfico 17. Renda Média Domiciliar per Capita 64

Gráfico 18. Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) 64

Gráfico 19. Produto Interno Bruto per Capita 66

Gráfico 20. Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM 66

Gráfico 21. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM 67

Gráfico 22. Índice de Gini 67

Gráfico 23. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola 73

Gráfico 24. Desempenho Escolar 79

Gráfico 25. Taxa de Distorção Idade X Série 80

Gráfico 26. Taxa de Analfabetismo 80

Gráfico 27. Português: Evolução do aprendizado 85

Gráfico 28. Matemática: Evolução do aprendizado Matemática: 85

Gráfico 29. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 86

Gráfico 30. Esperança de Vida ao Nascer 91

Gráfico 31. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)

91

Gráfico 32. Taxa de Mortalidade Geral 92

Gráfico 33. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade 93

Gráfico 34. Taxa de óbitos em menores de 1 ano de idade 94

Gráfico 35. Óbitos segundo tipos de doenças em menores de 1 ano de idade

94

Gráfico 36. Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade 94

Gráfico 37. Número de óbitos maternos – 2016 95

Gráfico 38. Taxa de Mortalidade Materna 95

Gráfico 39. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento pré-natal

96

Gráfico 40. Distribuição da população pobre por faixa etária 113

Gráfico 41. Distribuição das 5 principais culturas de rebanho 122

Gráfico 42. Distribuição das 5 principais culturas de agricultura 123

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ABRANDH Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos

APSUS Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde

APP Área de Preservação Permanente

BPC Benefício de Prestação Continuada

DHAA Direito humano à Alimentação Adequada

CAD/PRO Cadastro de Produtor

CAE Conselho de Alimentação Escolar

CAISAN Câmara Intersetorial Municipal de SAN

CEF Caixa Econômica Federal

CEMA Conselho Estadual de Meio Ambiente

CESAN/P Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CISA Consorcio Intermunicipal de Saúde

CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CME Conselho Municipal de Educação

CAOP Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde

Pública.

CAPS-AD Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas

CODAPAR Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná

CONSEA Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

CONSEA Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

CORESAN Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional

CNAS Conselho Nacional de Assistência Social

CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CNSAN Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

COSEMS Conselho Secretários Municipais de Saúde

DAP Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da Agricultura

Familiar

DATASUS Departamento de informática do Sistema Único de Saúde

DERAL Departamento de Economia Rural

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DSA Dengue com Sinais de Alarme

EMATER Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural

ENEN Exame Nacional do Ensino Médio

EPAN Equipamentos e Programas Públicos de Abastecimento, Alimentação

e Nutrição

FBSAN Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional

FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e

Valorização dos Profissionais da Educação

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDEB Índice De Desenvolvimento da Educação Básica

IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

INAN Instituto Nacional de Alimentação

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IOAF Incentivo Organização Assistência Farmacêutica

IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social

IPDM Índice Ipardes de Desempenho Municipal

IFDM Índice Firjan de desenvolvimento municipal

ITCG Instituto de Terras, Cartografia e Geociências

LOSAN Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional

LP Licença Prévia

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome

ME Ministério da Educação

NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família

ONU Organização das Nações Unidas

PAA Programa de Aquisição Alimentar

PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

PBF Programa Bolsa Família

PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola

PESAN Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

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PIB Produto Interno Bruto

PNI Programa Nacional de Imunização

PLAMSAN Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

PME Plano Municipal de Educação

PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar

PNAIC Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa

PNAS Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

PNAT Programa Nacional do Transporte Escolar

PNLD Programa Nacional do Livro Didático; PAR-Plano de Ações Articulada

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

ProEMI Programa Ensino Médio Inovador

PRONAN Programa Nacional de Alimentação e Nutrição

PSE Programa Saúde na Escola

PSE Proteção Social Especial

REMUME Relação Municipal de Medicamentos

RL Reserva Legal

SAGI Secretaria Avalição da Gestão da Informação

SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

SAN Segurança Alimentar e Nutricional

SAPS Serviços de Alimentação da Previdência Social

SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

SEAB Secretaria de Estado Agricultura e Abastecimento

SECAD Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade

SEED Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná

SERE Sistema Estadual de Registro Escolar

SETP Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social

SENAR Sistema Nacional de Aprendizagem Rural

SESA Secretaria de Estado da Saúde

SETS Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária

SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica

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SINASC Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos

SISAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

SISPACTO Sistema online utilizado para o registro da pactuação de Diretrizes,

Objetivos, Metas e Indicadores de Saúde (DOMI)

SISPACTO Sistema de Monitoramento do Pacto Nacional pela Alfabetização na

Idade Certa

SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde

SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente

SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

SNHIS Sistema nacional de habitação de interesse social

SUAS Sistema Único da Assistência Social

SVS Secretaria de Vigilância em Saúde

TFD Tratamento Fora de Domicílio

UNIPAR Universidade Paranaense

UPA Unidade de Pronto Atendimento

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Vivemos um momento histórico que atende aos anseios dos que lutam pela

Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil. O projeto de Lei que criou o Sistema

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aprovado no dia 15 de

setembro de 2006, demonstra a atenção despertada pelo tema e a capacidade da

sociedade na elaboração de novas propostas para a Política Nacional de SAN.

A lei representa a consagração de uma concepção abrangente e intersetorial da

Segurança de Alimentar e Nutricional, bem como dos dois princípios que orientam,

essa política pública que são o direito humano à alimentação e a soberania alimentar.

De fato, compreender a Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano

fundamental representa um enorme passo para vencermos a fome, a desnutrição e

outras tantas mazelas que ainda envergonham nosso país. E abre a possibilidade

para que num futuro breve, qualquer brasileiro privado desse direito essencial possa

cobrar do Estado medidas que corrijam esta situação. Da mesma maneira vincular à

Segurança Alimentar aos princípios da soberania alimentar é reconhecer o direito de

nosso povo em determinar livremente o que vai produzir e consumir de alimentos.

O SISAN cria as condições para a formulação de política de SAN e o plano nacional

nesta área, com diretrizes, metas, recursos e instrumentos de avalição e

monitoramento, compostos de ações e programas integrados envolvendo diferentes

setores de governo e a sociedade civil, traça ações na busca pela alimentação

suficiente e de qualidade para todos.

Cria-se também, uma institucionalidade permanente para o CONSEA, órgão formado

por representantes da sociedade e do governo, que tem a importante função de propor

diretrizes para a política de SAN. Isso porque a Segurança Alimentar e Nutricional

deixa de ser uma política de governo, para se transformar em uma política de Estado.

Fruto principal para a criação da Política de SAN, foi resultado de um amplo processo

de participação e discussão em diversos setores da sociedade. Sabemos que as leis,

por si só, não são capazes de garantir aquilo que elas estabelecem. É necessário

prosseguir e aprofundar a participação da sociedade e governo nesta direção. Mas o

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processo até aqui cumprido, com aprovação da lei, coroa a luta de brasileiros que

acreditam que a fome e a insegurança alimentar podem ser superadas neste país.

Para tanto, é fundamental que os municípios aderem a proposta da implantação da

Política Municipal de SAN, através da implantação do SISAN, como instrumento de

mobilização e articulação para o desenvolvimento estrutural e a elaboração do Plano

Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN, como instrumento de

intervenção e alternativa para garantir a alimentação como direito humano para todos.

É por este caminho e compromisso que o município de Esperança Nova aderiu o

SISAN, bem como a elaboração do PLAMSAN, como compromisso para a população

do referido município.

O referido Plano, foi elaborado pela Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e

Nutricional – CAISAN, a qual sabe dos muitos desafios que devem ser enfrentados no

campo da segurança alimentar e nutricional no município para que de fato o SISAN

aconteça.

Desta forma, destaca-se o papel da CAISAN e do CONSEA em defender e garantir a

implementação da Política Municipal de SAN, compromisso este em executar o I

Plano de Segurança Alimentar e Nutricional no Município.

Valdir Hidalgo Martinez Valdirene da Silva Pereira Santos

Prefeito Municipal Presidente da CAISAN

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Neste documento é apresentado o I Plano Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional – PLAMSAN do município de Esperança Nova, foi elaborado com objetivo

de efetivar o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN no

município. É um instrumento da Política Municipal de Segurança Alimentar e

Nutricional, que tem como objetivo descrever o processo de formulação de ações que

visam a melhoria das condições de acesso a uma alimentação adequada, em

quantidade suficiente e em qualidade, estando assim de acordo com as políticas

públicas, especialmente com as política Nacional e Estadual de SAN, tendo como

responsável em sua elaboração a Comissão Técnica da Câmara Intersetorial -

CAISAN e na assessoria o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional –

CONSEA.

Nele estão previstas as diferentes ações dos governos das três instâncias federativas

que se propõem a respeitar, proteger, promover e prover o Direito Humano a

Alimentação Adequada para todas as pessoas que estão no município.

O Plano será orientado pelas oitos diretrizes da Política Nacional de SAN, e construído

intersetorialmente pela CAISAN, tendo como referência os noves desafios do atual

Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, com base na prioridade

estabelecidas pelo OCNSEA, a partir das deliberações das conferências municipais

de segurança alimentar e nutricional realizada no município no ano de 2015.

A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de alimento

até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como, por exemplo,

acesso à terra rural e urbana, a territórios, a moradia, a informação, aos canais de

participação política e controle social, dentre outros. Enfim, trata-se de um conjunto

de ações multisetoriais que envolvem atribuições de diversos órgãos e agentes

públicos.

Para alcançar o seu proposito maior, é preciso a promoção da intersetorialidade das

políticas públicas, estabelecidas no município como: Assistência Social (referência da

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implementação da Política SAN), educação, saúde e agricultura, com esforços e

integração, bem como o acompanhamento, monitoramento e a avalição da SAN e da

realização progressiva do DHAA no município.

O referido plano é uma ferramenta importante para consolidar o SISAN. Neste sentido,

para que o mesmo seja expressivo em garantir a população alimentação adequada e

saudável, é necessário que ele contenha:

- Análise da situação do município em SAN;

- Ser quadrienal e ter vigência correspondente ao Plano Plurianual;

- Consolidar os programas e ações relacionados às diretrizes, indicando as

prioridades metas e requisitos orçamentários para sua execução;

- Explicitar as responsabilidades dos órgãos e entidades do município integrando o

SISAN e os mecanismos de integração e o responsável daquele sistema com os

demais sistemas setoriais de políticas públicas;

- Incorporar estratégias de políticas públicas com atenção para as especificidades dos

grupos populacionais em situação de vulnerabilidade e de insegurança alimentar e

nutricional respeitando a diversidade;

- Definir seus mecanismos de monitoramento e avaliação.

Para a elaboração do Plano a Comissão Técnica Intersetorial, optou por uma

metodologia diferenciada, dividindo-se em desafios, metas e ações relacionadas

sendo:

Desafios refere-se a uma dimensão mais estratégica do Plano, expressando de forma

direta quais os desafios que precisam ser enfrentados no campo de SAN.

Metas refere-se a um resultado final a ser alcançado nos próximos quatros anos,

podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa.

Ações relacionadas refere-se aos meios necessários para alcance das metas.

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O plano estabelece ações divididas em cinco capítulos, sendo:

1. Marco legal;

2. Marco Situacional;

3. Desafios do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional/2018-2021;

4. Plano de ação do PLAMSAN; e

5. Acompanhamento e avaliação.

No primeiro capítulo, ocorre o marco legal abordando como foi construído a Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, bem como o Sistema

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN nas três esferas de governo.

Será retratado a construção do processo de implantação de SAN a nível regional e a

ainda será apresentado o processo de construção a nível municipal, colocando as

situações sobre a realidade local.

No segundo capítulo, analisa-se os contextos que formam um conjunto de referência

que garantam a alimentação adequada e saudável como política de direito humano

efetivados por meio da implantação e implementação de ações articuladas entre poder

público e sociedade civil. A coleta de dados será por meio da análise de dados que

cada secretaria ou entidade possuem, além dos dados constantes nos planos

municipais existentes, dados do IBGE, IPARDES, MPP, Plano Municipal de

Educação, Plano Municipal de Saúde e outros.

No terceiro capítulo, apresenta questões que possam responder, ao enfrentamento e

superação dos grandes desafios que ameaçam a garantia do direito humano à

alimentação adequada e da soberania alimentar.

1. Dados insuficientes com relação as ações de SAN no município, que permitam

o acompanhamento, monitoramento e avaliação das condições de SAN;

2. Consolidação da intersetorialidade e pré-disposição para o pertencimento dos

gestores das políticas públicas – educação, saúde, assistência social e

agricultura e meio ambiental e outras políticas públicas.

3. Reversão das tendências de aumento das taxas de excesso de peso e

obesidade e conscientização para uma alimentação saudável;

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4. Enfrentamento da falta de renda familiar e o baixo incentivo aos produtores da

agricultura familiar;

5. Estruturas físicas e humanas insuficientes para a gestão, articulação e

execução da política SAN; e

6. Recursos insuficientes para implementar a Política de SAN no município.

Visando atingir seus objetivos de acordo com o que fora aprovada pela Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o município considerará as diretrizes

e os desafios elencados pelo Plano Nacional de SAN.

Diretrizes:

I - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade

para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional;

II - Promoção do abastecimento e estruturação de sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica, de produção, extração, processamento e

distribuição de alimentos;

III - Instituição de processos permanentes de educação alimentar e nutricional,

pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito

humano à alimentação adequada;

IV - Promoção, universalização e coordenação das ações de segurança alimentar e

nutricional voltadas para quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais de

que trata o art. 3º, inciso I, do Decreto nº 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, povos

indígenas e assentados da reforma agrária;

V - Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção

à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança alimentar e nutricional;

I – Promoção do acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes,

com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção

de alimentos da agricultura familiar e da pesca e aquicultura;

VII - Apoio a iniciativas de promoção da soberania alimentar, segurança alimentar e

nutricional e do direito humano à alimentação adequada em âmbito internacional e a

negociações internacionais baseadas nos princípios e diretrizes da Lei nº 11.346, de

15 de setembro de 2006;

VIII- Monitoramento da realização do direito humano à alimentação adequada.

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Desafios:

1 - Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade

para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional –

Corresponde à Diretriz 1 da PNSAN;

2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva

rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades

Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural - Corresponde às

Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;

3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da

agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica

– Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;

4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN;

5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira,

com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias –

Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN;

6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação – Corresponde à

Diretriz 5 da PNSAN;

7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial

a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN

8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN;

9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional,

do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos,

saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da

cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da PNSAN.

No quarto capítulo serão colocadas as ações do PLAMSAN. Para melhor

entendimento das ações propostas no plano de ação, as mesmas compreenderão:

desafios, objetivos, submetas, metas, ações relacionadas, indicadores de resultado e

prazo, responsáveis, órgãos parceiros, PPA e diretrizes.

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No último capítulo discorreremos sobre o processo de monitoramento e avaliação,

indicando as responsabilidades de cada um nesta rede intersetorial buscando integrar

e articular os esforços entre as áreas de governo e da sociedade civil, para garantia

do direito à alimentação adequada e a soberania alimentar.

Desta forma a CAISAN cumpre com mais uma de suas atribuições, contribuindo com

a política SAN, e com o que determina a legislação vigente que é a garantia do direito

humano a alimentação adequada a toda população do município.

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1. MARCO LEGAL

A fome e a insegurança alimentar são problemas antigos na realidade brasileira,

associadas principalmente à pobreza, à falta de educação alimentar e de políticas

públicas efetivas para a resolução do problema. O conceito de segurança alimentar

vem sendo construído a partir de um conjunto de debates, estudos e ações ao longo

dos anos.

Uma grande personalidade que lutou e defendeu a fome, tendo como base um dos

problemas sociais mais agravantes do Brasil, foi Josué de Castro, (Josué Apolônio de

Castro - influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista social, político,

escritor e ativista brasileiro do combate à fome) que no ano de 1932, realizou um

inquérito sobre as condições de vida das classes operárias no Recife, no qual associa

a fome à produtividade do trabalhador e aborda a dimensão social da fome e das

doenças. Esta publicação foi uma das bases para a formulação do salário mínimo (Lei

nº 185 de janeiro de 1936 e Decreto Lei nº 399 de abril de 1938) que passou a vigorar

apenas em maio de 1940 (Decreto Lei nº 2162 de 1º de maio de 1940). Participou

ativamente do movimento em prol do estabelecimento do salário mínimo na Fundação

dos Arquivos Brasileiros de Nutrição (1940).

Em 1940, Josué José de Castro escreve o livro Geografia da Fome, obra na qual

efetuou mapeamento do Brasil a partir das características alimentares, documentando

a existência de situações de fome no país, afirmando que tais situações não são

consequências de fenômenos naturais, mas predominantemente por fatores

econômicos e sociais. Essa publicação foi traduzida para 25 idiomas, sendo

disseminada por todo o Brasil.

Os avanços obtidos no acesso à alimentação no Brasil nos últimos anos é resultado

de um conjunto de ações voltadas para o enfrentamento da fome e da pobreza, como

o aumento real do salário mínimo, o crescimento do emprego formal, a progressiva

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expansão do Programa Bolsa Família, o fortalecimento do Programa Nacional de

Alimentação Escolar, o apoio à agricultura familiar, entre outros.

1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil

A garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada está expressa em vários

trabalhos internacionais, ratificados e reconhecidos pelo governo brasileiro, entre eles:

o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais.

Lei nº 11.346 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN, institui o

Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, tem como principal

propósito a promoção em todo território nacional, do direito humano à alimentação

adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando cada homem, mulher ou criança

vivendo sozinhos ou em grupo tenham acesso a alimentos adequados e saudáveis ou

aos meios necessários para obtê-los de forma permanente, sustentável e

emancipatória.

A LOSAN além de estabelecer as definições, princípios, diretrizes, objetivos e

composição do SISAN, representa a consagração de uma concepção abrangente e

intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional e, ainda, afirma o Direito Humano à

Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar, como princípios que a orientam e

como fins a serem alcançados através de políticas públicas. Dessa forma, essa lei

estabeleceu um programa político que deve ser realizado para todos, ou seja, cabe

ao Estado, em sua concepção mais abrangente, se organizar para garantir aos que

habitam no Brasil o acesso à alimentação adequada e aos meios necessários para

obtê-la.

A compreensão de Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano é

importante, porque abre a possibilidade de qualquer brasileiro, lesado ou ameaçado

de lesão a esse direito, cobrar do Estado medidas que corrijam a situação. Vincular o

DHAA ao princípio da soberania alimentar significa reconhecer o direito do nosso povo

escolher livremente quais alimentos produzir e consumir.

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Documentos que embasam a SAN

Decretos nº 6.272/2007 e nº 6.273/2007

Os debates da III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional,

realizada em julho/2007, em Fortaleza - CE, foram centrados em três eixos temáticos:

I) Segurança Alimentar e Nutricional e desenvolvimento econômico e social; II) Política

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e, III) Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional.

Permearam os debates questões relacionadas à equidade, diversidade,

sustentabilidade, participação e controle social, descentralização e intersetorialidade.

Alguns meses após a III CNSAN, resultado do amplo debate ocorrido na preparação

e na realização da conferência, foram assinados os Decretos nº 6.272 e nº 6.273,

ambos de 23 de novembro de 2007. O primeiro decreto regulamenta o Conselho de

Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) definindo suas competências,

composição e funcionamento. E, o segundo cria a Câmara Interministerial de

Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN). Portanto, com essas normas, foram

regulamentados os componentes do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional previstos na LOSAN.

Emenda Constitucional (EC 064, 04/02/2010)

A inclusão do Direito Humano à Alimentação na Constituição, norma de maior

hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro, reforça o compromisso em cumprir com

a obrigação de garantir a todos o acesso à alimentação adequada e aos meios para

sua obtenção.

É importante, ainda, mencionar que as normas constitucionais que traçam programas

para o governo têm maior força ou poder de vincular os órgãos públicos quando há

uma lei infraconstitucional que disponha sobre essas metas impostas pela

Constituição.

Nós temos a LOSAN – Lei Orgânica de Segurança Alimentar - que já define o Direito

Humano à Alimentação Adequada de forma ampla, fazendo a conexão desse direito

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com a necessidade de garantia do acesso à terra, território, água, biodiversidade,

soberania alimentar, entre outros. Além de definir o direito à alimentação, a LOSAN

estabelece que o SISAN – Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional - é um

instrumento importante para garantir esse direito. Dessa forma, fortalece-se a

perspectiva de dar concretude ao sistema, para que os órgãos públicos adotem

medidas para seu funcionamento. Assim, há um processo de reforço legal que é de

mão dupla: a LOSAN reforça a efetividade da Constituição Federal e a Constituição

Federal traz uma referência importante para a LOSAN.

Decreto nº 7.272/2010

As diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN)

foram definidas na III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (III

CNSAN), o que permitiu um avanço para o passo seguinte que foi a publicação do

Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010. Os termos do decreto foram elaborados em

discussão com o CONSEA Nacional e aprovados na Plenária Nacional daquele

Conselho.

O Decreto n° 7.272 institui oficialmente a Política Nacional de Segurança Alimentar e

Nutricional (PNSAN) e também regulamenta outros aspectos da LOSAN,

particularmente os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional.

Para a continuidade da estruturação do SISAN os governos dos estados, do Distrito

Federal e dos municípios têm que atender os pré-requisitos mínimos estabelecidos

neste Decreto 7.272 para aderirem ao Sistema. Além disso, existem outras exigências

trazidas pelo Decreto e que devem ser atendidas para permanência de estados, DF e

municípios no SISAN.

1.2 - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, instituído pela

LOSAN, tem como principal propósito a promoção, em todo o território nacional, do

Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando

cada homem, mulher, idoso ou criança, vivendo sozinhos ou em grupo, tenham

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acesso a alimentos adequados e saudáveis ou aos meios necessários para obtê-los,

de forma permanente, sustentável e emancipatória.

A realização desse direito exige a adoção de ações que permitam o acesso a todos

os bens e serviços necessários para que todos tenham, imediatamente, o direito de

estar livre da fome e da má nutrição e, progressivamente, o direito à alimentação

adequada.

A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de alimentos

até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como, por exemplo,

acesso à terra rural e urbana, acesso a territórios, acesso à moradia, acesso a

informações, acesso aos canais de participação política e controle social, entre outros.

Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais que envolvem atribuições de

diversos órgãos e agentes públicos.

Para alcançar o seu propósito maior, é preciso que o SISAN seja integrado por todos

os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e Municípios afetos

à Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e que estimule a integração dos diversos

esforços entre governo e sociedade civil, bem como promova o acompanhamento,

monitoramento e a avaliação da SAN e da realização progressiva do DHAA no

território brasileiro.

Assim, o SISAN possui componentes federal, distrital, estaduais e municipais. A Lei

nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, nos termos do seu Art. 11, define como

integrantes do SISAN:

1. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar – responsável pela indicação ao

CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de SAN. É

precedida de Conferências Estaduais, Distrital e Municipais, e, em alguns casos,

regionais e territoriais, onde são escolhidos os delegados para o encontro nacional. A

Lei prevê, ainda, que a Conferência Nacional avalie o SISAN.

2. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA – é a instância

de articulação entre o governo e a sociedade civil nas questões relacionadas a SAN.

Tem caráter consultivo e assessora o Presidente da República na formulação de

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políticas e nas orientações para que o país garanta o Direito Humano à Alimentação

Adequada.

A participação social, tanto na formulação quanto no controle social das diversas

iniciativas, é uma característica importante do processo de construção das políticas

públicas de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e tem se dado por meio das

Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional, pelo Conselho

Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA e conselhos estaduais e

municipais.

As diretrizes e as principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm sendo

debatidas com a sociedade civil por meio destes espaços de participação. O CONSEA

e os conselhos estaduais e municipais de SAN também estão buscando estratégias

para o fortalecimento dos mecanismos para a população exigir a realização do seu

direito à alimentação adequada e saudável.

3. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN – integrada

por Ministros de Estado. Sua missão é articular e integrar ações e programas de

governo a partir das proposições emanadas do CONSEA, de acordo com as diretrizes

que surgem das conferências de SAN.

4. Órgãos e entidades de SAN da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios; e

5. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na

adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.

Esta estrutura no âmbito federal deve ser replicada nos Estados, Distrito Federal e

Municípios, para que se possa articular nacionalmente o sistema, permitindo a

instituição das instâncias de pactuação, Fóruns Bipartite (Estados com seus

municípios), e o Fórum Tripartite (União, Estados/Distrito Federal e Municípios), na

perspectiva de formulação, execução, monitoramento e avaliação da Política Nacional

de Segurança Alimentar e Nutricional, através da articulação dos Planos Nacional,

Estaduais/Distrital e Municipais de Segurança Alimentar e Nutricional.

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Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

Como já referido anteriormente, o SISAN - Sistema Nacional de Segurança Alimentar

e Nutricional, instituído em 2006 com a criação da Lei Orgânica de Segurança

Alimentar e Nutricional - LOSAN (Lei N.º 11.346/2006), definiu dois conceitos básicos

fundamentais: (1) o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e (2) a

Soberania Alimentar. Mas, foi um pouco antes, em 1993, que realmente iniciou a

estruturação desse Sistema, com a criação do Conselho Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional - CONSEA, que é um órgão de assessoramento da

Presidência da República, com um desenho diferenciado: para cada membro

representante do Estado, dois são da sociedade civil. Para melhor compreensão

desse contexto, se faz necessário um breve resgate de alguns dos principais

acontecimentos desse processo de construção na esfera nacional:

ANOS PARADIGMAS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS

1935 - 1950 Visão de Josué de Castro:

fome como questão social e

resultado da política que

exclui a maioria da

população, convivendo com

- Instituição do salário mínimo,

baseado no poder de compra de uma

“ração mínima” para o trabalhador

- Criado os SAPS (Serviços de

Alimentação da Previdência Social) e

introduzida a alimentação nas escolas

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o governo populista de

Getúlio Vargas.

1950 - 1970 Estado Assistencialista e

Desenvolvimentista, sem

redistribuição da riqueza

nacional

- Política social compensatória,

destinada a alguns poucos segmentos

da população.

1970 - 1980 Estado Autoritário (Ditadura

Militar) e visão biologista do

problema da fome (entendia)

como distúrbio da saúde

humana

- A política econômica esperava o

“bolo crescer para, depois, reparti-lo”,

- Criação do Instituto Nacional de

Alimentação (INAN), vinculado ao

Ministério da Saúde;

- Primeiros desenhos de políticas

públicas mais abrangentes quanto se

tentam unir o social e a política

agrícola de abastecimento (PRONAN

I, II e III)

1985 Estado Assistencialista com

ampliação de programas de

distribuição de alimentos aos

“pobres”

- Início da redemocratização do país,

depois de 20 anos de governo militar;

- Programa do Leite (governo Sarney)

1986 Reconquista do Estado de

Direito e a reconstrução da

Democracia passa a ser o

objetivo da sociedade

brasileira; intensifica-se a

mobilização nacional para a

elaboração da nova

Constituinte Federal.

- 8ª Conferência Nacional de Saúde:

luta pelo direito à saúde e

reconhecimento da alimentação como

direito intrinsicamente ligado à vida e

à saúde;

- I Conferência Nacional de

Alimentação e Nutrição como

desdobramento da 8ª Conferência

Nacional de Saúde, que reconhece o

direito à alimentação e a necessidade

de se criar um Conselho Nacional.

1988 - Aprovação da nova

Constituição Federal do

Brasil com direitos sociais

reconhecidos (chamada de

Constituição Cidadã)

- Início da construção do SUAS e

redesenho de alguns programas de

alimentação e nutrição.

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1993 - Segurança Alimentar como

mecanismo para o

enfrentamento da fome e da

miséria e com eixo do

desenvolvimento econômico

e social

- Movimento Nacional pela Ética na

Política que resultou no impeachment

do Collor;

- Início da Ação da Cidadania contra a

Fome, a Miséria e pela Vida, liderada

por Betinho;

- Criação do primeiro CONSEA no

Governo Itamar Franco

1994 - 2002 - Visão do Estado neoliberal,

prevendo-se que a

estabilização da moeda, o

mercado e as regulações

públicas seriam suficientes

para a redução da fome, da

pobreza e da desigualdade

social.

- Extinção do CONSEA e criação do

Conselho Comunidade Solidária, que

previa a construção de redes de

parcerias entre governo e sociedade

civil;

- Criação (1998) do Fórum Brasileiro

de Segurança Alimentar e Nutricional

(FBSAN)

- Criação (2002) da Ação Brasileira

pela Nutrição e Direitos Humanos

(ABRANDH), com a missão de

contribuir com a internalização do

DHAA no Brasil.

2003 - Combate à fome como ação

prioritária do Governo Lula

(Fome Zero)

- Recriação do CONSEA Nacional;

- Formulação de um conjunto de

políticas públicas articuladas para

promover o acesso à alimentação;

- Acesso à água: adoção pelo Governo

Lula do “programa um milhão de

cisternas”, criado por organizações

sociais que compõem a articulação do

Semiárido (ASA)

2004 - Reconhecimento do Direito

Humano à Alimentação

Adequada como paradigma

para o enfrentamento da

fome e da pobreza.

- Realização da II Conferência

Nacional de SAN em Olinda (RE);

- Inicia-se o processo de redesenho

das políticas públicas voltadas ao

combate à fome;

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É lançado o Programa Bolsa Família

2005 - Reforça-se o debate

interligando os conceitos do

DHAA, SAN e Soberania

Alimentar

- Criação do Programa de Aquisição

de Alimentos com compra direta da

Agricultura Familiar

2006 - Direito Humano à

Alimentação Adequada

como objetivo primeiro da

LOSAN.

- Aprovação da LOSAN: Lei Orgânica

de SAN nº 11346 aprovada em

setembro de 2006, instituindo o

Sistema e Política Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional

2007 - A realização do DHAA deve

ser alcançada por meio de

uma Política e um Plano

Nacional de SAN.

- Realização da III Conferência

Nacional de SAN em Fortaleza (CE);

- Criada a Câmara Interministerial de

Segurança Alimentar e Nutricional

2008 - Intensifica-se a discussão

sobre a importância da

intersetorialidade nas

diferentes dimensões da

SAN.

- Alcança-se novo patamar

de criação de competências

em DHAA e amplia-se a

discussão sobre a

exigibilidade do DHAA.

- O Brasil cumpre antecipadamente a

1ª Meta do milênio, que prevê para

2015 reduzir à metade à fome e a

pobreza.

2009 - A realização do DHAA

requer novos arranjos e a

gestão intersetorial das

políticas de SAN.

- Aprovação de lei sobre o PNAE

(Alimentação Escolar), destinando

30% dos recursos federais do

programa para aquisições locais da

Agricultura Familiar

2010 - Reforço dos instrumentos

legais que promovem,

protegem, respeitam e

proveem o DHAA.

- Aprovação da emenda constitucional

que inclui a “alimentação” entre os

direitos fundamentais (art. 6º);

-Aprovação do Decreto Presidencial

que institui a Política Nacional de SAN

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e determina a elaboração do Plano

Nacional de SAN.

2011 - 2016 - Progredir na realização do

DHAA por meio de políticas

Públicas adequadas e

disponibilizar instrumentos

de exigibilidade.

- Realização da IV Conferência

Nacional de SAN em Salvador (BA).

- V Conferência Nacional de SAN em

Brasília (DF).

Elaboração da Carta Política

- Adesão dos municípios aos SISAN

- Municípios iniciam processo de

elaboração do Plano Municipal SAN

1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná

Destacamos a criação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional –

CONSEA/PR, em 2003, que foi vinculado a então Secretaria de Estado do Trabalho,

Emprego e Promoção Social – SETP.

O CONSEA/PR tem caráter consultivo e a finalidade de assessorar o Governo do

Estado na concepção e condução da Política Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional. Constitui-se em um colegiado com 2/3 de seus membros representantes

da sociedade civil e 1/3 de representantes do Governo, a exemplo da formação

nacional.

Ainda em 2003, foi criada a Coordenadoria de Enfrentamento à Pobreza e Combate

à Fome, na Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção Social,

responsável pela gestão dos programas federais de segurança alimentar e nutricional

e pela cogestão de programas estaduais, como o Programa Leite das Crianças, de

combate à desnutrição infantil e fomento à bacia leiteira do Estado. Foram

organizadas 14 conferências regionais e a I Conferência Estadual de Segurança

Alimentar e Nutricional (I CESAN), realizada em fevereiro de 2004.

Na II Conferência Estadual de SAN/PR, que ocorreu em dezembro de 2006, foram

definidas as diretrizes para a política estadual de SAN e eleitos conselheiros

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representantes de todas as regiões do Estado para participar da gestão do Conselho

Estadual, com objetivo de maior proximidade com os municípios.

Em 2007 foi formada a Frente Parlamentar de SAN que, em conjunto com o

CONSEA/PR, encaminhou proposta de Lei Estadual, que instituiu a Política Estadual

de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN (Lei nº 15.791, de 04/04/2008).

Em 2010, foi criado o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN

(Lei nº 16.565 de 31/08/2010) estabelecendo as diretrizes, objetivos e sua

composição. Em dezembro do mesmo ano, foi sancionado o Decreto nº 8.745, que

criou a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional -

CAISAN/PR.

Em 2011, precedendo a III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

– III CESAN/PR foram realizadas conferências municipais e regionais. Nas 20

conferências regionais, foram eleitos os membros das Comissões Regionais de SAN

– órgão colegiado vinculado ao Conselho Estadual, objetivando a descentralização

das ações e a consolidação da política.

Consolidação da Política:

No processo de implantação, o Governo do Estado assinou a adesão ao SISAN,

comprometendo-se a elaborar o 1º Plano Estadual de Segurança Alimentar e

Nutricional do Paraná no prazo de um ano, de forma pactuada entre os diversos

setores relacionados com a SAN e com base nas diretrizes e prioridades

estabelecidas pelo CONSEA/PR e nas demandas da III CESAN/PR.

Em 2012, por meio do Decreto nº 4.459, de 26 de abril, a coordenação geral da

CAISAN/PR foi transferida para a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e

Economia Solidária - SETS, a qual firmou convênio com o antigo Ministério do

Desenvolvimento Social e de Combate à Fome – MDS para a implementação do

SISAN nos 399 municípios do Estado.

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A SETS realizou, também, capacitação dos técnicos de suas 18 regionais, como forma

de aprimorar o conhecimento acerca do tema de SAN e divulgar o Sistema e seus

componentes visando a consolidação da Política e a implantação do SISAN, em todo

o Estado do Paraná.

Com a elaboração do Plano Estadual de SAN, conclui-se a etapa de implantação do

SISAN, que passa a contar com todos seus componentes legalmente previstos. Ainda

se vislumbra, no Paraná, com a instituição do sistema na esfera municipal, uma

possibilidade em todos os aspectos, especialmente na intersetorialidade das ações,

que é um de seus principais pilares. A intenção desse sistema é integrar e articular os

esforços entre as várias áreas do governo e da sociedade civil, para formular,

implementar e monitorar essa política de forma intersetorial.

O desafio que a SAN atribui ao Estado do Paraná, tanto do ponto de vista da

formulação de sua política quanto de sua implementação, é responsabilidade coletiva

e deve ser buscada de forma intersetorial e participativa, para garantia do Direito

Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da soberania alimentar.

Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, através do convênio

nº 140/210, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de

Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária construiu coletivamente, com

apoio do grupo de acompanhamento instituído pelo Conselho Estadual de Segurança

Alimentar e Nutricional, uma metodologia de capacitação no apoio aos municípios

para a integração e adesão ao SISAN e a descentralização da PNSAN de acordo com

os preceitos dos marcos legais nacionais e estaduais que regulamentam as políticas

nacional e estadual de SAN.

Destaca-se que o processo de construção da SAN no Paraná vem avançando com

base em uma importante parceria entre governo e sociedade civil. O processo

desencadeado pelas oficinas propiciou agregar e congregar os integrantes

governamentais e da sociedade civil envolvidos com a temática de SAN, viabilizando

um momento de auto reconhecimento de ações de SAN nos municípios e de

visibilidade da existência desse processo no Estado. Oportunizou-se ainda, a

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discussão e definição de papéis dos governos e dos atores sociais envolvidos na

constituição dos componentes necessários para a adesão ao SISAN.

Diante das capacitações realizadas pela SETP a equipe técnica da DESAN e

CONSEA avaliou espaços valiosos de conhecimento que contribuíram para a

mobilização e articulação dos municípios em aderir a implantação do SISAN bem

como a implantação da Política de SAN nos referidos municípios do Estado.

Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

A primeira etapa da construção de uma metodologia de trabalho de forma

descentralizada e participativa para a implantação da Política de SAN no Estado do

Paraná foi a realização da Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional nos

dias 16, 17 e 18 de outubro de 2012, com o objetivo de formar agentes multiplicadores

para adesão ao SISAN nos 399 municípios do Estado.

O processo de construção da metodologia de trabalho a ser pactuada entre o Governo

do Estado e a sociedade civil, teve início com a realização da meta 1 do referido

Convênio, em maio de 2012, que promoveu uma oficina com a participação dos

membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná –

CONSEA/PR.

Foi previsto inicialmente, um público de 120 participantes para esta Oficina de

formação, indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional

– CORESANs, dentro dos segmentos: instituições de ensino superior – IES, gestores

municipais de segurança alimentar e nutricional, organizações da sociedade civil,

membros do CONSEA/PR e técnicos da SETS. Diante do interesse de participação

por outros segmentos e organizações, foram abertas vagas para observadores,

totalizando 137 participantes nos 03 dias de Oficina, o que demonstra o interesse pela

discussão da temática de SAN.

O quadro a seguir, resume os objetivos e as estratégias de trabalho desenvolvidas no

decorrer da Oficina.

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Objetivos Estratégia

1 Capacitar os agentes

mobilizadores/formadores para

a criação e implementação do

Sistema Nacional de Segurança

Alimentar e Nutricional – SISAN

no âmbito municipal.

Para alcançar este objetivo teremos,

no primeiro dia de Oficina, momentos

de formação conceitual, no qual,

serão apresentadas as dinâmicas do

funcionamento do CONSEA e

CAISAN Nacionais, CONSEA/PR e,

além disso, a apresentação sobre

orçamento público

2 Definir a estratégia de

mobilização e de aplicação e

adequação de metodologia para

a realização das 18 oficinas

regionais

Através de trabalho em grupo,

elaborar e definir as prioridades de

ação para a implantação do SISAN

na esfera municipal. Sugerir que os

participantes reproduzam as

discussões, fomentando ações que

possam auxiliar na construção do

SISAN, contando para isso, no seu

município e região, com apoio de

espaços como associações de

municípios, câmaras de vereadores,

outros conselhos de políticas

públicas

3 Pactuar as atribuições dos

agentes mobilizadores/

formadores das regiões

Fomentar a busca na sua região e

município de organizações que

possam auxiliar neste processo de

modo a fortalecer as Comissões

Regionais de SAN (CORESANs),

considerando, sobretudo as

realidades nas quais estão inseridas.

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1.4 A constituição da Política SAN na Regional/Umuarama

No âmbito dos municípios, o novo fluxo de adesão coloca os estados como partícipes

do processo. Significa dizer que, além da mobilização, os estados devem orientar,

analisar e formalizar a adesão de seus municípios, enquanto que a CAISAN Nacional

ficou com a responsabilidade de referendar a adesão.

Sendo assim, a Região de Umuarama inicia sua experiência na área de Segurança

Alimentar e Nutricional entre os anos de 2003/2004, com a criação do Ministério

Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome, tendo como foco o

Programa Fome Zero e paralelamente com a criação do Programa Leite das Crianças

do Estado do Paraná.

Neste período, foi desenvolvido o processo de mobilização e articulação para

formação dos primeiros conselhos municipais de Segurança Alimentar e Nutricional e

a criação dos Comitês Gestores do Programa Leite das Crianças. E após foram

criados programas Bolsa Família, Programa Aquisição Alimentar e convênios para

implantação de hortas comunitárias e cozinhas comunitárias, através de editais para

projetos municipais.

A secretaria responsável pela gestão dos programas federais SAN e pela gestão de

programas estaduais acima mencionados, foi a coordenadoria de enfrentamento à

pobreza e combate à fome na Secretaria do Emprego, Trabalho e Promoção Social -

SETP. Foram realizadas as primeiras Conferências tanto a I Conferência Regional de

Segurança Alimentar e Nutricional em Umuarama como a I Conferência Estadual SAN

em 2006 com o apoio do Escritório Regional da SETP.

Em 2006 foram realizadas a II Conferência Regional SAN e a II Conferência Estadual

SAN, onde neste ato foi criada a Comissão Regional de Segurança Alimentar e

Nutricional de Umuarama - CORESAN. Reiniciou neste mesmo período um outro ciclo

de mobilização e articulação junto aos municípios. As primeiras discussões e

realização do processo de monitoramento e avaliação dos programas SAN com

perspectiva de implementar a Segurança Alimentar e Nutricional no combate a

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Insegurança Alimentar e Nutricional e a Garantia ao Direito Humano a Alimentação

Adequada.

Trabalho este desenvolvido pela CORESAN, com estrutura física e técnica do

Escritório Regional da SETP. A CORESAN foi eleita na II Conferência Regional SAN

composta por 9 membros, sendo (1/3) 3 representantes dos órgãos governamentais

e 2/3 (6) representantes dos municípios da sociedade civil, tendo como coordenador

membro da sociedade civil, representando a região de Umuarama que abrangia 23

municípios, também como membro do Conselho Estadual da Segurança Alimentar e

Nutricional, tendo como papel de agente multiplicador e articulador entre o Estado e

Municípios. As reuniões da CORESAN com as respectivas representações

aconteciam mensalmente, sempre documentadas através de atas e relatórios. O

trabalho e a assessoria do ER/SETP e da CORESAN se tornou fortalecido a partir da

instituição da Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - Lei nº 15.791,

de 04/04/2008) e a criação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional,

SISAN - Lei Estadual de Lei nº 16.565 de 31/08/2010).

Em 2011, procedendo a III Conferência Regional SAN de Umuarama e a III

Conferência Estadual SAN, foram eleitos os novos membros da CORESAN.

Neste período houve por meio da SETP capacitação aos técnicos, atingindo o ER da

região de Umuarama, que motivou a CORESAN a dar continuidade no processo de

capacitação, realizando palestras, reuniões, seminários, como forma de aprimorar o

conhecimento acerca do tema de SAN e divulgar o Sistema e seus componentes.

Dando continuidade na vigência do convênio com o MDS, a SETP reinicia o processo

de mobilização para capacitar os agentes mobilizadores/formadores para

implementação do SISAN em âmbito municipal. Foram realizadas ao longo dos anos

de 2012 e 2013 várias oficinas para formação dos agentes da região de Umuarama.

Os atores envolvidos nessas oficinas foram técnicos das políticas públicas de

agricultura, meio ambiente, assistência social, trabalho, saúde, educação e

representantes da sociedade civil. Estas capacitações através das oficinas resultaram

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na inspiração para que a CORESAN de Umuarama, com apoio do ER da SETP, dessa

continuidade às oficinas através de encontros microrregionais nos anos de 2013 a

2014, atingindo os 23 municípios.

O objetivo das oficinas foi de definir estratégias de mobilização e articulação junto aos

municípios sobre a importância do SISAN, o processo passo a passo, visando a

organização para adesão ao sistema. Como estratégias para a implantação do SISAN

nos municípios foram realizadas reuniões de sensibilização junto aos prefeitos,

secretários das políticas afetas a SAN e representantes da sociedade civil presentes

nos CONSEAs municipais.

Foi estabelecido também, agenda com os municípios para orientação e assessoria

junto a comissão técnica dos municípios quanto ao processo de solicitação para

adesão ao SISAN e seus critérios e requisitos através das leis que preconizaram a

implantação dos componentes do SISAN.

Podemos concluir que a região de Umuarama, através do trabalho de mobilização e

articulação da CORESAN e assessoria do Escritório Regional da SEDS, obteve um

resultado positivo e expressivo quanto a adesão do SISAN na referida região.

Uma outra fase de mobilização e articulação ocorreu entre 2014 a 2015 foi a

transferência da Política de Segurança Alimentar e Nutricional para a Secretaria de

Estado Agricultura e Abastecimento – SEAB, dando continuidade através do

ER/SEAB em conjunto com a CORESAN, às realizações das Conferências SAN a

nível municipal, tendo 100% de adesão dos municípios e também a nível regional com

presença dos 21 municípios e seus respectivos representantes.

Considerando o processo de adesão do SISAN na região de Umuarama, a CORESAN

e o ER/SEAB, realizaram no mês de maio de 2016 as oficinas de orientação para

elaboração do PLAMSAN, compromisso esse que os municípios realizaram com a

adesão ao SISAN. O objetivo das oficinas foi encontrar uma forma de proporcionar

troca de experiências junto aos municípios reforçando e repassando as orientações

pelo MDS e a SEAB através do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional.

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1.5 A constituição do SISAN no Município de Esperança Nova

Diante das responsabilidades e necessidades em garantir o DHAA, a segurança

alimentar e nutricional, iniciou-se como estratégia de combate à fome e a insegurança

alimentar e nutricional. Mobilizando a sociedade civil e integrando com os órgãos

governamentais a discussão da possibilidade da criação de ações como os programas

de transferência de renda. O programa Bolsa Escola (2001) que funcionava como um

programa de transferência de recursos para a manutenção das crianças nas escolas.

Assim, a criança não precisaria trabalhar para ajudar os pais, uma vez que a família

recebia um benefício financeiro. Para gozar dos direitos do bolsa, era preciso

apresentar frequência na sala de aula e de no mínimo 85% e possuir renda inferior a

R$ 90,00 (valor exigido em 2001).

Em 2003 cria-se o projeto Rede de Proteção Social o qual foi incorporada ao Programa

Fome Zero. Entre as várias propostas da Rede, estão o Bolsa Escola, o Auxílio Gás,

o Abono Salarial, o Seguro Desemprego, a Bolsa Alimentação, dentre outros.

O Programa Bolsa Família (2004) consistiu na unificação e ampliação desses

programas sociais num único programa social, com cadastro e administração

centralizados no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com intuito

de transferir renda e combater a fome no país.

O programa estendeu-se a todos os municípios e incentivou a criação dos Conselhos

Municipais como órgão de controle social e de assessoria para implantação e

acompanhamentos dos projetos de SAN.

Diante do processo de mobilização e implantação da Segurança Alimentar e

Nutricional, o município aderiu a criação do Conselho Municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional - CONSEA em 2003, paralelamente aderindo a implantação

do Programa Leite das Crianças, em parceira com o governo estadual, criando o

Comitê Gestor Municipal do Programa. O programa tem por finalidade contribui para

reduzir os índices de desnutrição e mortalidade infantil além de fortalecer a cadeia

leiteira.

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Posteriormente a adesão ao Programa Bolsa Família, houve em 2007 a implantação

do Programa Aquisição Alimentar, beneficiando os agricultores da Agricultura

Familiar, via governo do Estado do Paraná. O referido programa veio beneficiar a rede

de serviço socioassistencial, através da distribuição dos produtos agrícolas para a

oferta de refeições junto aos usuários das entidades sociais.

Em 2011, foi implantado programa Nacional de Alimentar Escolar - PNAE, o qual

adquire produtos da agricultura familiar por meio de chamamento público,

dispensando o processo licitatório.

Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

A II Conferência Municipal de Segurança Alimentar de Esperança Nova, foi realizada

em 27 de maio de 2015.

A metodologia de discussão da Conferência foi organizada através de 3 eixos

temáticos, podemos elencar algumas prioridades resultado da discussão da II

Conferência:

Eixo 1: Comida de Verdade: avanços e obstáculos para a conquista da alimentação

adequada e saudável e da soberania alimentar.

PROPOSTA

Melhorar a renda do pequeno agricultor, por meio da diversidade de produção de

alimentos, melhoria de preço, para o produtor e para o consumidor, dispensando os

atravessadores.

Ter um programa governamental de incentivo financeiro de apoio ao pequeno produtor

e mais assistência técnica especializada

Valorizar os produtos do pequeno produtor, um caso bem especifico (leite).

Eixo 2: Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política pública no

campo da soberania e segurança alimentar e nutricional.

PROPOSTA

Realizar a política agrícola voltada para agricultura familiar e pequeno produtor

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Realizar parcerias com EMATER, universidades, secretaria de agricultura e prefeitura

Viabilizar um abatedouro municipal ou em parceria com outro município

Eixo 3: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar.

PROPOSTA

Realizar por meio dos entes federados, planos de capacitação e formação aos

agricultores.

Fortalecer a agricultura familiar e a formação do conselho e da CAISAN, juntamente

com a intersetorialidade.

Incentivar e promover as feiras livres municipais

E neste ano de 2018, o município elabora e lança o I Plano Municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional – PLAMSAN/2018-2021, aprovado pelas secretarias que

compõem a CAISAN, bem como a Comissão Técnica.

O município juntamente com a CAISAN, discutiram e levantaram indicadores que

serão tratados em cada desafio conforme prevê as orientações nacional e estadual,

de maneira a possibilitar as estratégias necessárias para os próximos quatro anos.

A implementação do SISAN no município, será um marco histórico que vem ao

encontro com a consolidação da intersetorialidade, o fortalecimento do CONSEA e da

agricultura familiar e da soberania alimentar, processo este que definirá a

materialização da Política de SAN em Esperança Nova.

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MARCO SITUACIONAL

1 - Aspectos Gerais

Aspectos Históricos

Esperança Nova é um município brasileiro do estado do Paraná. Sua população

estimada pelo IBGE em 2010 era de 1.970 habitantes, localizado no noroeste do

Estado do Paraná, com a área de unidade territorial de 138,56 Km².

A região começou a ser explorada em 1896, por uma colônia de aproximadamente

250 ingleses, que tinham acabado de chegar no Estado do Paraná. Em 1898,

deixaram a região por que não tinham obtido muito lucro com o gado e plantações.

Em 1912 uma tropa vinda do sul do Estado, colonizou Nova Esperança, que nessa

época recebeu o nome de Nova Terra. Os Tropeiros também deixaram a região pelo

mesmo motivo que ingleses, por não terem obtido lucro com as terras, fazendas e

sítios.

O Município de Esperança Nova está localizado na Região Noroeste do Paraná,

microrregião 11, Associação dos Municípios AMERIOS.

Em 1960, a área onde está localizado o Município de Esperança Nova era coberta de

mata fechada, que atraiu os colonizadores pela diversidade de madeira e solo fértil.

Estes pioneiros foram: Manuel Alvino de Oliveira Filho, Napoleão Geraldo Teixeira,

Valdemar Miranda, Ivo Lugli e Arlindo Rocha Ribeiro, dentre outros.

O distrito de Boa Esperança foi oficialmente criado no ano de 1960. Mas, somente em

28 de maio de 1995, foi realizado Plebiscito, quando a população decidiu pela criação

do Município de Esperança Nova, resultado esse homologado pelo Tribunal Regional

Eleitoral.

Somente em 21 de dezembro de 1995 de acordo com Lei nº 11.259, criou-se o

Município de Esperança Nova, desmembrado de Pérola. Mas a instalação Oficial deu-

se em 01 de janeiro de 1997. O nome do Município de Esperança Nova, foi escolhido

pelo Padre Antônio Antunes dos Santos que é um marco na história do povo dessa

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cidade que hoje é chamada de Esperança Nova: ESPERANÇA quer dizer, povo cheio

de Esperança, de fé, de coragem de lutar seguindo sempre em frente, nunca parar.

NOVA quer dizer: novas forças novas ideias novos conceitos, novas formas de

fraternidade e visão do futuro: Quem nasce em Esperança Nova é chamado de

Esperançanovence.

Esperança Nova tem como sua principal fonte de renda a pecuária leiteira.

Símbolos Municipais

A Lei nº 024/97, de 03 de junho de 1997, criou e oficializou os símbolos municipais:

I – O Brasão de Armas do Município

II – A Bandeira Municipal

Figura 2. Brasão de Armas

O Brasão de Armas do Município de Esperança Nova, adaptado heraldicamente pela

enciclopédia Simbológica Municipalista Paranaense – ESIMPAR, é um escudo do tipo

samnítico, na proporção de 6 (seis) módulos de largura por 07 (sete) módulo de altura,

dividido em quatro partes, iguais duas a duas, assim constituídas.

a) Na parte superior direita, em chefe, o livro das Sagradas Escrituras, em branco,

com a capa em vermelho, tendo em sua página direita a letra grega “ALFA” e, na

esquerda a letra “OMEGA” em maiúsculo na cor Preta. “ALFA” quer dizer “princípio” e

“OMEGA”, “fim”. O conjunto representa a religiosidade do povo de Esperança Nova

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Sobre a Bíblia um cinto, em marrom, que representa Santo Antônio, Padroeiro do

Município.

b) Na parte superior esquerda, três elevações, em verde, representando o relevo do

município. Em primeiro plano exemplar fêmea de gado vacum, da raça holandesa,

nas cores branca e preta, representando a proporção leiteira, importante fonte de

renda para o município. A figura está voltada para a direita do campo simbólico a que

pertence. Na parte superior direita deste quadro, a figura do sol nascente, em amarelo,

representa fonte de luz e vida em cada amanhecer, levando o município ao progresso.

Por trás das elevações, a cor azul representa o céu de anil.

c) Parte inferior do escudo, à direita, apresenta dois aspectos distintos: ao alto, em

verde, representada a agricultura, outra fonte de riqueza para o município. As seis

linhas curvas representam a ondulação do terreno. Na parte inferior deste campo, há

figura de um trator (em vermelho) dirigido por um técnico, (em preto), preparando a

terra para o plantio. O trator representa a lavoura mecanizada.

d) Na parte inferior esquerda do escudo, sobre um fundo amarelo, figura um globo

terrestre, nas cores azul (oceanos) e verde (continentes), tendo a figura de duas mãos

(em branco), que se cumprimentam, posicionadas sobre a América do Sul. O globo

terrestre representa a educação e a cultura, uma questão prioritária no Município. As

mãos que se cumprimentam representam a união e a fraternidade dos cidadãos do

Município.

Os Símbolos Complementares do Brasão de Armas

a) A Coroa

O escudo é encimado por uma coroa mural, de seis torres, em prata (branco), com as

portas em preto, que representa autoridade municipal de Esperança Nova.

b) Os Ramos

O Brasão de Arma tem em seu lado direito uma haste de milho e, em seu lado

esquerdo um ramo de café, ambos em suas cores, que representa as principais

riquezas do município.

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c) O Listel

Por baixo do escudo há um listel, na cor branca, com a seguinte inscrição, em preto:

21/12/95 ESPERANÇA NOVA 01/01/97, que significam, respectivamente, a data de

criação, o topônimo e a data de fundação do município.

d) As Cores

O VERDE – representa a fé, simbolizando esperança, liberdade, pujança da natureza.

O AMARELO – representa a maturidade de juízo, simbolizando a nobreza, magnitude

e riqueza.

O AZUL – representa o firmamento, simbolizando a justiça, verdade, lealdade e

beleza.

O BRANCO (prata) – representa luz pura, simbolizando integridade, obediência,

vigilância, paz e ordem.

O PRETO – representa a inteligência, simbolizando prudência, vigor e honestidade.

O VERMELHO – representa energia, simbolizando fortaleza, coragem, triunfo.

Figura 3. Bandeira Municipal

A Bandeira do Município de Esperança Nova é de forma retangular na proporção de

14 (quatorze) módulos de largura por 20 (vinte) módulo de comprimento de acordo

com o art. 5º da Lei Federal nº 5.700, conforme modelo em anexo, apresentado nas

seguintes características:

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a) A Bandeira compõe-se de dois campos iguais na cor verde, ambos em forma de

triângulos retângulo escaleno, separados entre si por uma faixa na cor branca, de 06

por 1/3 módulos de largura.

b) A parte superior da faixa branca (que separa os dois triângulos) começa no ângulo

superior direito da bandeira (lado do mastro) e, a parte inferior da mesma faixa

terminada no ângulo inferior esquerdo.

c) A faixa branca, em banda, é carregada de sobre faixas, assim distribuídas uma

sobre faixa na cor azul (superior) e outra na cor amarela (inferior), de 1,5 módulo de

largura uma colocada no centro da faixa branca; uma sobre faixa vermelha, de 1/3 de

modulo, aplicada a 01 (um) módulo de distância da faixa azul; uma sobre faixa

vermelha, de 1,3 de módulo, aplicada a 01 (um) módulo de distância da faixa amarela.

d) No centro de bandeira, sobrepondo-se as faixas, brocante, um círculo branco de 05

(cinco) módulos de circunferência, circundado por um filete na cor vermelha, tendo

aplicado em seu interior o Brasão de Armas do Município. O círculo branco representa

a cidade-sede do Município e o Brasão de Arma representa o Governo Municipal.

2- ASPECTOS GEOGRÁFICOS

Coordenadas Geográficas

Altitude: (metros) 377

Latitude: 23 º 43 ' 26 '' S

Longitude: 53 º 48 ' 39 '' W

Área Territorial: 142 358 km2

Fonte: IBGE

Espaço Geográfico Mesorregional

O Município de Esperança Nova está situado na Mesorregião Noroeste Paranaense,

que, por sua vez, é constituída pelas Microrregiões de Paranavaí, Cianorte e

Umuarama. A Microrregião de Umuarama, além de Esperança Nova, compreende os

municípios de Ato Paraíso, Icaraíma, Ivaté, Douradina, Tapira, Nova Olímpia, São

Jorge do Patrocínio, Xambrê, Umuarama, Maria Helena, Altônia, Pérola, Francisco

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Alves, Iporã, Cafezal do Sul, Perobal, Cruzeiro do Oeste, Brasilândia do Sul, Alto

Piquiri e Mariluz.

Figura 4. Microrregiões Geográficas da Mesorregião Noroeste Paranaense

Fonte: IPARDES – Indicadores e Mapas Temáticos para o Planejamento Urbano e Regional - Paraná 2003 Limites do Município de Esperança

Figura 5. Limites do Município

Fonte:http://www.ipardes.gov.br/perfil_municipal

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O Município de Esperança Nova está localizado na Região Noroeste do Paraná,

Tendo como limites: Norte: Xambrê, Sul: São Jorge do Patrocínio, Leste: Alto Paraíso

e Oeste: Pérola.

Clima

O Clima é Subtropical Úmido Mesotérmico, verões quentes com tendência de

concentração de chuvas (temperatura média superior a 22º C), invernos com geadas

pouco frequentes (temperatura média inferior a 18º C), sem estação de seca definida.

Relevo

O Município pertence ao Terceiro Planalto Paranaense, predominam os relevos

(classes de declive): Ondulado (8 a 20% de declive); suave ondulado (3 a 8%) e plano

(0 a 3%).

Solo e Subsolo

Latossolo vermelho escuro, pedzólico vermelho amarelo textura arenosa, areia

quartzosa, hidromórfico, solo orgânico e aluvial.

Hidrografia

Embora o município encontra-se rodeado de ribeirões e córregos que se reúnem para

desembocar nos rios Paraná e Piquiri; não há no município um rio que destaque pelo

seu volume de água e extensão.

Entre os principais ribeirões, devem ser citados: Ribeirão Palmital, Ribeirão, Ribeirão

Sertânia, Ribeirão Itaúna, Ribeirão Jordão.

Córregos: Cozinheiro, Tropeiros, Marilândia, Água Riso, Água Fria e outros. Os rios

que fazem limites com o município são: Paracaí, Jequitibá, Gaivota, Borboleta.

A partir do dia 29 julho de 2005, o município de Esperança Nova passou a fazer parte

do CORIPA (Consórcio Internacional Para Conservação do Remanescente do Rio

Paraná e Áreas de Influencias).

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Vegetação

A vegetação principal do nosso município são as gramíneas e os capinzais. As

florestas que antes influíram bastante no regime das chuvas, foram derrubadas para

darem lugar à lavouras e pastagem.

FONTE: Prefeitura Municipal

3 - Aspectos Populacionais e Socioeconômicos

Quadro 1. População Estimada – 2017

População estimada 1.852 Habitantes

Fonte: IBGE

Nota: Dados divulgados pela fonte, em 30 de agosto de 2017.

Quadro 2. Informações Gerais

Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento institucional/2017

População Censitária Total

(IBGE/2010)

1.970 Habitantes

Densidade Demográfica

(IPARDES/2016)

13,17 (Hab/Km²)

Nº de Domicílios Total

(IBGE/2010)

Zona Urbana - 260 Zona Rural - 400

Grau de Urbanização

(IBGE/2010)

38,17%

Renda Média Domiciliar Per Capita

(IPARDES/2010)

R$ 576,61

Produto Interno Bruto Per Capita

(IPARDES/2013)

R$ 15.611,00

População Economicamente Ativa

(IBGE/2010)

1.204

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Demografia

A população do município reduziu, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à

taxa de -1,57% ao ano, passando de 2.308 para 1.970 habitantes. Essa taxa foi inferior

àquela registrada no Estado, que ficou em 0,89% ao ano e inferior à cifra de 0,88%

ao ano da Região Sul.

Gráfico 1. Taxa de crescimento anula por área selecionada

Histórico Demográfico

Apresenta a evolução do n.º de habitantes, considerando os dados do último Censo e

de estimativas realizadas para os demais anos.

Fonte: IBGE.

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Gráfico 2. Histórico Demográfico

Densidade Demográfica

Mostra como a população se distribui pelo território, sendo determinada pela razão

entre a população e a área de uma determinada região. É um índice utilizado para

verificar a intensidade de ocupação de um território.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 3. Densidade Demográfica (hab/km²)

Quadro 3. Famílias residente na área urbana, de 2010 a 2016.

Área Rural Urbana

Nº. Família 236 481

Fonte: E-sus

Análise: de acordo com esse quadro podemos observar que o número de famílias da

área rural é consideravelmente menor que o número de famílias da área urbana.

Possuímos uma estimativa que o número de famílias da área urbana futuramente será

maior com a migração das famílias da área rural.

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Taxa de Envelhecimento

Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 4. Taxa de Envelhecimento (%)

População segundo a Cor/Raça

Distribuição da população do município segundo a cor/raça.

Fonte: IBGE.

Gráfico 5. População segundo a Cor/Raça – 2010

Perfil da População / Nível de Instrução

Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação segundo

o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e nível ou grau que

a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua conclusão,

compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.

Fonte: IBGE.

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Gráfico 6. Perfil da População / Nível de Instrução 2010

Grau de Urbanização

Indica a proporção da população total que reside em áreas urbanas, segundo a divisão

político-administrativa estabelecida pelas administrações municipais.

Fonte: IBGE.

Gráfico 7. Grau de Urbanização – 2010

A taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo período. A população urbana

em 2000 representava 32,63% e em 2010 a passou a representar 38,17% do total.

A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município. Entre 2000 e

2010 foi verificada ampliação da população idosa que cresceu 1,5% em média ao ano.

Em 2000, este grupo representava 14,0% da população, já em 2010 detinha 19,0%

do total da população municipal.

O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre 2000 e 2010,

com média de -3,2% ao ano. Crianças e jovens detinham 23,0% do contingente

populacional em 2000, o que correspondia a 530 habitantes. Em 2010, a participação

deste grupo reduziu para 19,4% da população, totalizando 382 habitantes.

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Gráfico 8. População por faixa etária

A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu

decrescimento populacional (em média -1,80% ao ano), passando de 1.454 habitantes

em 2000 para 1.213 em 2010. Em 2010, este grupo representava 61,6% da população

do município.

Conforme o censo 2010 a população de Esperança Nova é de 1.970 habitantes, sendo

distribuída entre homens e mulheres. A população masculina representa 981,

enquanto a população feminina é de 989 hab. O gráfico abaixo demonstra essa

relação:

Gráfico 9. População musculina e feminina

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Em Esperança Nova, existem mais mulheres do que homens. Sendo a população

composta de 50.2% de mulheres e 49.8% de homens.

Fonte: IBGE

Segundo dados estatísticos 2010 a população do Município de Esperança Nova é

maior na faixa etária de 40 a 44 anos do sexo masculino e 10 a 19 anos e de 35 a 39

do sexo feminino.

Fonte: IBGE

Pirâmide Etária

Gráfico organizado para classificar a população censitária do município conforme as

faixas de idade, dividindo-as por sexo.

Fonte: IBGE.

Gráfico 10. Distribuição da população por sexo segundo a Idade, 2010

Quadro 4. Contagem da população segundo faixa etária - 2010

Faixa etária Masculino Feminino Total

1 a 4 39 33 72

5 a 9 69 59 128

10 a 14 72 83 155

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FONTE: IBGE - Censo Demográfico

PRODUÇÃO ECONÔMICA

Entre 2005 e 2010, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município

cresceu 35,8%, passando de R$ 12,2 milhões para R$ 16,6 milhões. O crescimento

percentual foi inferior ao verificado no Estado, que foi de 50,0%. A participação do PIB

do município na composição do PIB estadual diminuiu de 0,01% para 0,01% no

período de 2005 a 2010.

Gráfico 11. Participação dos setores econômicos no PIB

A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva do setor de

Serviços, o qual respondia por 51,3% do PIB municipal. Cabe destacar o setor

secundário ou industrial, cuja participação no PIB era de 7,4% em 2010, contra 7,5%

15 a 19 65 83 148

20 a 39 366 266 534

40 a 49 164 150 314

50 a 59 115 114 219

60 a 79 159 167 326

80 anos acima 28 21 49

Total 981 989 989 1.970

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em 2005. Variação essa similar à verificada no Estado, em que a participação

industrial cresceu de 7,5% em 2005 para 24,7% em 2010.

Gráfico 12. Taxa de crescimento do PIB

Mercado de trabalho

Conforme dados do último Censo Demográfico, o município, em agosto de 2010,

possuía 1.204 pessoas com 10 anos ou mais de idade economicamente ativas, sendo

que 1.140 estavam ocupadas e 64 desocupadas. A taxa de participação ficou em

68,7% e a taxa de desocupação municipal foi de 5,3%.

Gráfico 13. Taxa de desemprego por área

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A distribuição das pessoas ocupadas por posição na ocupação mostra que 22,1%

tinham carteira assinada, 27,2% não tinham carteira assinada, 28,1% atuam por conta

própria e 0,0% de empregadores. Servidores públicos representavam 9,8% do total

ocupado e trabalhadores sem rendimentos e na produção para o próprio consumo

representavam 12,9% dos ocupados.

Gráfico 14. Pessoas ocupadas por posição na ocupação

Das pessoas ocupadas, 13,9% não tinham rendimentos e 55,6% ganhavam até um

salário mínimo por mês.

O valor do rendimento médio mensal das pessoas ocupadas era de R$ 802,99. Entre

os homens, o rendimento era de R$ 899,54 e entre as mulheres de R$ 703,57,

apontando uma diferença de 27,85% maior para os homens.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal

do município apresentou, por sete anos, saldo positivo na geração de novas

ocupações entre 2005 e 2012. O número de vagas criadas neste período foi de 226.

No último ano, as admissões registraram 189 contratações, contra 113 demissões.

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Gráfico 15. Admitidos e desligados no município

O mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 354 postos, 81,5% a mais em

relação a 2004. O desempenho do município ficou acima da média verificada para o

Estado, que cresceu 36,9% no mesmo período.

População Economicamente Ativa

Subgrupo da população em idade ativa integrado pelas pessoas que estavam

desenvolvendo alguma atividade de forma contínua e regular ou, por não estarem

ocupadas, se encontravam procurando trabalho no período de referência, tendo, para

isto, tomado medidas concretas de procura. Inclui-se ainda o exercício do trabalho

precário. Em resumo, é a conjunção de ocupados e desempregados.

Fonte: IBGE.

Gráfico 16. População Economicamente Ativa

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Renda Média Domiciliar per Capita

Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em determinado

espaço geográfico, no ano considerado.

Considerou-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos mensais dos

moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus moradores.

O salário mínimo do último ano para o qual a série está sendo calculada torna-se a

referência para toda a série. Esse valor é corrigido para todos com base no INPC de

julho de 2010, alterando o valor da linha de pobreza e consequentemente a proporção

de pobres. O valor de referência, salário mínimo de 2010, é de R$ 510,00.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 17. Renda Média Domiciliar per Capita

Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM)

O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global – longevidade,

educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao contexto brasileiro

e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam os mesmos fenômenos,

os indicadores levados em conta no IDHM são mais adequados para avaliar o

desenvolvimento dos municípios brasileiros.

Fonte: IPEA / PNUD / FJM

Gráfico 18. Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM)

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Produto Interno Bruto per Capita

PIB per Capita - corresponde ao valor do PIB global dividido pelo número absoluto de

habitantes de um país, região, estado ou município.

Fonte: IPARDES

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Gráfico 19. Produto Interno Bruto per Capita

Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM

O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação dos

municípios paranaenses, considerando, com igual ponderação, as três principais

áreas de desenvolvimento econômico e social, a saber: a) emprego, renda e produção

agropecuária; b) educação; e c) saúde. Na construção do índice da dimensão Saúde

são usadas as variáveis: número de consultas pré-natais; óbitos infantis por causas

evitáveis, e óbitos por causas mal-definidas.

Na educação, as seguintes variáveis: taxa de matrícula na educação infantil; taxa de

abandono escolar (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino

médio); taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º

ano e ensino médio); percentual de docentes com ensino superior (1ª a 4ª série / 1º a

5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio); resultado do IDEB (1ª a 4ª série /

1º a 5º ano e 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano).

E na dimensão Emprego, Renda e Produção Agropecuária as variáveis relacionadas

ao salário médio, ao emprego formal e à renda da agropecuária.

Fonte: IPARDES

Gráfico 20. Índice Ipardes de Desempenho Municipal - IPDM

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Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM

O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do Sistema

FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os

mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda,

Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em

estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação

e Saúde.

Fonte: FIRJAN - Edição 2015.

Gráfico 21. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - IFDM

Índice de Gini

Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda

domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 (zero), quando não há desigualdade (a renda

domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1 (um), quando a

desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda). O universo de

indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares permanentes.

Fonte: IPARDES.

Gráfico 22. Índice de Gini

A economia no município está baseada na agricultura e na pecuária, com destaque

para a produção de milho, soja e leite.

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O setor industrial é representado por indústrias de transformação e confecções.

4 - Aspectos Educacionais, Culturais, Esportivos e Lazer

CULTURAIS

No Aspecto Cultural os Principais Eventos do Município de Esperança Nova são:

- Festa do Padroeiro Santo Antônio: 13 de junho.

- Festa do aniversário do Município: 21 de dezembro.

Os Principais Locais para Realização de Eventos Culturais são:

- Salão Cultural, onde são realizados eventos como formaturas, palestras,

conferências, entre outros.

Salão Múltiplo Uso, muito utilizado pelos membros da Terceira Idade, bailes e

casamentos.

- Salão Paroquial, localizado no pátio da Igreja Matriz. Usado para festas e reuniões

pastorais.

- Ginásio de Esportes, onde é utilizado para jogos de futsal e vôlei.

- Estádio, local utilizado para campeonatos e torneios de futebol de campo, copinha

entre outros.

FONTE: Prefeitura Municipal

EDUCACIONAIS

O Sistema Educacional Brasileiro compreende três etapas da Educação Básica: a

educação infantil (para crianças de zero a 5 anos), o ensino fundamental (para alunos

de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos). Municípios e estados

devem trabalhar de forma articulada para oferecer o ensino fundamental. Já o ensino

médio, com duração de três anos, é de responsabilidade dos estados.

O ensino fundamental é obrigatório. Isso significa que toda criança e adolescente

entre 6 e 14 anos deve estar na escola, sendo obrigação do Estado oferecer o ensino

fundamental de forma gratuita e universal, conforme Lei Federal, nº 9.394 de 1996,

que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

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Educação Infantil

O Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe, está situado a Rua Pedro

Marques sob o nº 186 - Zona Urbana, município de Esperança Nova, Estado do

Paraná, fone (44) 3640-8002. Este estabelecimento mantém Dependência

Administrativa com o Departamento Municipal de Educação, sendo que a entidade

mantenedora é a Prefeitura Municipal de Esperança Nova.

A Prefeitura Municipal de Esperança Nova em conjunto com a Secretaria Municipal

de Educação, diante dos avanços significativos ocorridos na educação atualmente e

das mudanças na estrutura aos respectivos Sistemas de Ensino, constituindo-se na

primeira etapa da Educação Básica, denominada Educação Infantil.

A Rede Municipal de Ensino deste município, procura atender transformações da

sociedade brasileira, garantindo a qualidade no ensino e o acesso de todos ao

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reconhecimento universal, independente de raça, cor, sexo, situação econômica,

concepção religiosa ou política.

A Creche Pequeno Príncipe foi construída e inaugurada na gestão de 1989-1992,

nesta época, pertencia ao município de Pérola. No ano de 1996, houve

desmembramento do Município de Pérola, onde aconteceu a 1ª Eleição Municipal.

No ano de 1998 o município celebra o termo de Convênio nº 01/11/97 entre

Secretariado Estado da Criança e Assuntos da Família, o Instituto da Ação Social do

Paraná e o Município de Esperança Nova, cujo objetivo era a construção de uma nova

sede; que seria um local alegre, confortável e adequado às exigências vigentes as leis

que assegura a proteção da criança. Seu dirigente e responsável entraram num

consenso de que o nome Pequeno Príncipe deveria permanecer por ser o título de

uma história da literatura infantil muito apreciada pelas crianças.

Desde então as mudanças começaram a acontecer, segundo a Deliberação 02/2005.

A Equipe de Trabalho mobilizou para elaborar os documentos exigidos para a

autorização de funcionamento, deixando assim de ser assistida pelo Departamento

de Educação do Município com uma nova nomenclatura, não sendo mais creche e

sim Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe.

A jornada de trabalho do Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe,

obedece a Deliberação 02/2005, sendo que, o atendimento as crianças acontecem

das 06h45min até às 17h00min, atendendo crianças de 0 até 5 anos de idade, sendo

que, de zero a três anos, denomina-se creche, e de quatro e cinco anos pré-escolas.

A Educação Infantil, sendo a primeira etapa da educação básica, tem como finalidade

o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos, físico, psicológico,

intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

Ao reconhecer as crianças como seres íntegros que aprendem a ser e a conviver

consigo mesmas, com os demais e com o meio ambiente de maneira articulada e

gradual, as propostas pedagógicas devem buscar a interação entre as diversas áreas

de conhecimento e aspectos da vida cidadã como conteúdos básicos para a

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constituição de conhecimentos e valores. Dessa maneira, os conhecimentos sobre

espaço, tempo, comunicação, expressão, a natureza e as pessoas devem estar

articulados com os cuidados e a educação para a saúde, a sexualidade, a vida familiar

e social, o meio ambiente, a cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, a ciência e a

tecnologia.

Tudo isso deve acontecer num contexto em que cuidados e educação se realizem de

modo prazeroso, lúdico. Nesta perspectiva, as brincadeiras espontâneas, o uso de

materiais, os jogos, as danças e os cantos, as comidas e as roupas, as múltiplas

formas de comunicação, de expressão, de criação e de movimento, o exercício de

tarefas rotineiras do cotidiano e as experiências dirigidas exigem que o conhecimento

dos limites e alcance das ações das crianças e dos adultos sejam contemplados.

A participação dos educadores é fundamental, desde a organização do espaço,

móveis, acesso a brinquedos e materiais, aos locais como banheiros, cantinas e

pátios, até a divisão do tempo e do calendário anual de atividades, passando pelas

relações e ações conjuntas com as famílias e os responsáveis, o papel dos

educadores é legitimar os compromissos assumidos por meio da proposta pedagógica

da escola.

Matrículas

Dado referente às matriculas no Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno

Príncipe.

Quadro 5. Total de alunos matriculado por faixa etária, 2017.

Faixa Etária Turno Alunos Turmas

0 a 3 anos (Creche) Integral 47 04

4 a 5 anos (Pré-escola) Integral 52 02

Total Geral 99 06

O Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe esta com o número

elevado de matriculas, por falta de espaço e por estar dentro do número permitido de

crianças por profissional e por sala, desta forma está sendo necessário fila de espera.

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No que se referem aos dados educacionais do município, o quadro a seguir, aponta

as matrículas da Educação Infantil no período de 2010-2014.

Quadro 6. Matrícula da Educação Infantil 2010 a 2014.

EDUCAÇÃO INFANTIL

2010 2011 2012 2013 2014

MATRICULA 90 111 96 109 122

C

N° 74 78 78 87 103

% 82,2 70,27 81,25 79,81 84,42

T

N° 14 17 6 17 19

% 15,5 15,31 6,25 15,59 15,57

E

N° 02 16 12 05 0

% 2,2 14,41 12,5 4,58 0

Fonte: Censo Escolar 2010/2014 Legenda: C= Conclusão T= Transferência E= Evasão

Em relação a matricula, observa-se, uma oscilação com leve aumento e redução

ocorrida nos últimos anos, sendo que ocorreu um aumento de 2012 para 2014. Quanto

aos dados qualitativos, vale destacar que os indicadores referentes à transferência

superam os de evasão.

Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

A EC/59, aprovada em novembro de 2009, estabelece a obrigatoriedade de ensino

para crianças de 4 e 5 anos, que deverá ser atendida pelos gestores municipais até

2016.

Fonte: matrículas INEP; população estimada DATASUS.

Nota: Foi fixada a projeção intercensitária de 2012, segundo faixa etária, do DATASUS

para cálculos referentes aos anos de 2014, 2015 e 2016.

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Gráfico 23. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola

Ensino Fundamental Anos Iniciais E EJA

A Escola Municipal Irmã Dulce – Ensino Fundamental, está situada a Avenida Juvenal

Silva Braga, 184 – zona urbana, município de Esperança Nova – Paraná, fone (44)

3640-8006. CEP: 87.545-000. CNPJ Nº: 01.841.116/0001-16. A entidade

mantenedora é a Prefeitura Municipal de Esperança Nova. Jurisdicionado ao Núcleo

Regional – NRE/ Umuarama – fone (44) 3621-8600.

A Escola Municipal Irmã Dulce – Ensino Fundamental atende ao disposto na Lei

Orgânica do Município e no Estatuto do Magistério Municipal, que tem como princípios

a gestão democrática da LDB.

Em 1992 ficou autorizada a funcionar nos termos da legislação vigente, a Escola

Municipal Irmã Dulce – Ensino de 1º grau, através da Resolução nº 4606/92 de

11/12/92, pelo prazo de 05(cinco) anos a partir do início do corrente ano letivo para

ministrar o ensino das 04 (quatro) primeiras séries do primeiro grau; ficando assim

suspensas as atividades escolares relativas ao ensino das 04 (quatro) primeiras séries

do primeiro grau através da Resolução nº 4607/92 de 11/12/92 do Colégio Estadual

Marechal Arthur da Costa e Silva – Ensino de 1º e 2º Graus, do município de Pérola,

mantido pelo Governo do Estado do Paraná.

No ano de 1996, através da Deliberação nº09/96 do CEE e o Laudo Técnico favorável

do NRE de Umuarama datada de 12/11/96, resolveu renovar por Tempo

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Indeterminado, a partir do ano letivo de 1997, o prazo de autorização de

funcionamento do Ensino de 1º Grau de 1ª a 4ª série, concedido pela Resolução nº

4606/92 de 12/11/92, à Escola Municipal Irmã Dulce – Ensino de 1º Grau, do município

de Pérola, NRE de Umuarama mantido pela Prefeitura Municipal.

No ano de 1997, através da Resolução nº1216/97 de 04/04/97, autorizou a mudança

da Entidade Mantenedora da Escola Municipal Irmã Dulce – Ensino de 1º Grau,

mantida pela Prefeitura Municipal de Pérola, para a Prefeitura Municipal de Esperança

Nova, ambas jurisdicionadas ao NRE de Umuarama.

A partir de 2006, pela Resolução n° 5315 de 22112/2006, foi autorizada a ofertar

Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Fase I, seguindo os termos de legislação

vigente.

No ano de 2008, autoriza-se o funcionamento do Ensino Fundamental 1º ao 5º ano,

pela Resolução nº 1615 de 24/04/2008.

O funcionamento da escola é no: Período matutino – 08h00min às 12h00min –

Atendimento Educacional (Sala de Recurso).

Período vespertino – 13h00min às 17h00min - (Ensino Fundamental de Nove anos).

Matriculas

Quadro 7. Total de alunos do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, matriculados em

2017.

Denominação Alunos Turmas

Escola Municipal Irmã Dulce 107 06

Total 107 06

Matrícula do Ensino Fundamental e Taxas de Conclusão, Reprovação, Evasão

Escolar e Transferência 2010 A 2014.

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Quadro 8. Matrículas do Ensino Fundamental, 2010- 2014

ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS

2010 2011 2012 2013 2014

MATRÍCULA 156 136 131 118 120

C N° 136 119 115 103 101

% 87,17 87,5 87,78 87,28 84,16

R

N° 05 05 05 04 08

% 3,20 3,67 3,8 3,38 6,66

T N° 15 12 11 11 11

% 9,61 8,82 8,39 9,32 9,16

E N° 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0

Fonte: Censo Escolar 2010/2014

Legenda: C= Conclusão R= Reprovação T= Transferência E= Evasão

Em relação a matrícula, observa-se, uma oscilação com redução ocorrida nos últimos

anos. Quanto aos dados qualitativos, vale destacar que tivemos transferências e

nenhuma evasão.

Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio

O Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio,

município de Esperança Nova, Estado do Paraná, código 00017, situado na Avenida

Juvenal Silva Braga nº. 160, CEP. 87545-000, ficando a 680 quilômetros da capital do

Estado, tendo como dependência administrativa a Secretaria de Estado da Educação

– SEED, entidade mantenedora, Governo do Estado do Paraná e juntamente com

Núcleo Regional de Educação (NRE) ficando à 75 km deste Município.

No início da década dos anos cinquenta, a Cia. Byington Colonização Ltda, iniciou a

abertura e colonização de novas glebas de terras no Estado do Paraná. Na época

abriram uma estrada ligando a cidade de Xambrê a Guaíra, a uma distância de 30

quilômetros do patrimônio de Boa Esperança.

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No ano de 1960, começaram a chegar os primeiros moradores, fixando residência no

patrimônio de Boa Esperança. No ano de 1967 a comunidade fundou uma pequena

escola para atender as crianças, a qual funcionava em um pequeno salão, no pátio da

Igreja Católica.

Em 1970, a prefeitura municipal de Pérola, construiu um prédio no qual passou a

funcionar como um grupo escolar, com quatro salas de aula, uma secretaria e uma

cantina para o fornecimento da merenda escolar aos estudantes.

Em 1971, surgiu a necessidade de construiu mais três salas de aula, que funcionariam

de 5ª a 8ª séries, sendo estas, extensão do ginásio, do município de Pérola. No ano

de 1979, foi sendo desmembrada gradativamente à extensão, e o patrimônio de Boa

Esperança, passou a ter um estabelecimento de ensino.

Em 1980, foram demolidas as instalações de madeira, onde funcionava o ginásio e

foram construídas dez salas de aula; sendo: ala administrativa, biblioteca, cantina para

merenda escolar, banheiros masculino, feminino e pátio. A nova construção foi feita

em alvenaria, e foi construída uma quadra de esportes.

Havendo necessidade de dar continuidade aos estudos dos educandos, que na época

terminavam o 1ª grau e se deslocavam para as cidades vizinhas; no ano de 1982,

criou-se o Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva – Ensino de 1º e 2º Grau,

no distrito de Boa Esperança, município de Pérola, mantido pelo Governo do Estado

do Paraná, com implantação gradativa das três séries do curso do 2º Grau, na

Habilitação Básica em Comércio, esse curso foi gradativamente extinto e, em 1991,

deu-se início ao Curso de Habilitação Auxiliar de Contabilidade.

Em 1994, foi autorizado o funcionamento da 4ª série da Habilitação Técnico em

Contabilidade, autorizado ao final da 3ª série o fornecimento do certificado de Auxiliar

de Contabilidade e ao final da 4ª série o diploma de Técnico em Contabilidade,

funcionando até o ano de 1999, quando deu-se implantação ao curso de Educação

Geral.

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No ano de 1995, aconteceu à emancipação política do distrito de Boa Esperança,

passando a ser Município de Esperança Nova. O Colégio Estadual Marechal Arthur

da Costa e Silva - Ensino de 1º e 2º Graus passou a pertencer ao novo município.

Matrículas do Ensino Fundamental – Anos Finais

Quadro 9 Matrículas dos Alunos do Ensino Fundamental – Anos Finais, matriculados

em 2017.

Denominação Alunos Turmas

Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva 99 04

Total Geral 99 04

Matrícula do Ensino Fundamental e Taxas de Conclusão, Reprovação, Evasão

Escolar e Transferência 2010 a 2014.

Quadro 10. Matrículas do Ensino Fundamental - Anos Finais, 2010 - 2014

ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS

2010 2011 2012 2013 2014

MATRÍCULA 160 139 146 149 121

C N° 127 121 128 129 110

% 79,37 87 87,67 86,57 90,9

R

N° 14 02 03 02 04

% 8,75 1,43 2 1,34 3,3

T N° 19 16 15 18 07

% 11,87 11,51 10,27 12 5,78

E N° 0 0 0 0 0

% 0 0 0 0 0

Fonte: Censo Escolar 2010/2014

Legenda: C= Conclusão R= Reprovação T= Transferência E= Evasão

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Matriculas - Ensino Médio

Quadro 11. Total de alunos do Ensino Médio, matriculados em 2015.

Denominação Alunos Turmas

Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva 67 04

Total Geral 67 04

Matrícula do Ensino Médio e Taxas de Conclusão, Reprovação, Evasão Escolar e

Transferência 2010 A 2014.

Quadro 12. Tabela Matrículas do Ensino Médio, 2010 - 2014

ENSINO MÉDIO

2010 2011 2012 2013 2014

MATRICULA 93 90 80 81 77

A N° 67 74 68 67 63

% 72 82,2 85 82,7 81,8

R

N° 09 04 03 04 06

% 9,67 4,4 3,75 4,93 7,79

T N° 14 08 06 06 06

% 15 8,8 7,5 7,4 7,79

E N° 03 04 03 04 02

% 3,2 4,4 3,75 4,9 2,59

Fonte: Censo Escolar 2010/2014

Legenda: C= Conclusão R= Reprovação T= Transferência E= Evasão

Desempenho Escolar

Percentual de alunos matriculados considerados aprovados, reprovados ou

desistentes. A situação de desistência (abandono) é caracterizada por alunos,

matriculados em determinada série, que deixam de frequentar a escola durante o ano

letivo.

Fonte: IPARDES

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Gráfico 24. Desempenho Escolar

Taxa de Distorção Idade X Série

Proporção de alunos nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e médio, com

idade superior a recomendada às etapas do sistema de ensino básico.

Fonte: IPARDES.

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Gráfico 25. Taxa de Distorção Idade X Série

Taxa de Analfabetismo

É o percentual de pessoas analfabetas em determinada faixa etária. Considera-se,

aqui, a faixa etária de 15 anos ou mais, isto é, o analfabetismo avaliado acima da faixa

etária onde, por lei, a escolaridade seria obrigatória.

Consideraram-se como analfabetas as pessoas maiores de 15 anos que declararam

não serem capazes de ler e escrever um bilhete simples ou que apenas assinam o

próprio nome, incluindo as que aprenderam a ler e escrever, mas esqueceram.

Fonte: IPARDES

Gráfico 26. Taxa de Analfabetismo

IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo

Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o SAEB (Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil.

O índice foi criado em 2007 e tem divulgação de forma bienal. Foram fixadas metas

até o ano de 2021, no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela Educação, eixo

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do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação), implementado pelo Decreto n.º

6.094, de 24 de abril de 2007.

Fonte: MEC / INEP.

Instituições de Ensino

Atualmente, existem na rede física escolar do Município de Esperança Nova três

instituições de ensino, das quais duas pertence à rede Municipal e uma à rede

Estadual de ensino, como mostra a tabela a seguir.

Quadro 13. Instituição de Ensino existentes no Município, 2018.

Denominação Localização Oferta Turnos Situação do Prédio Escolar

Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno

Príncipe Sede

Creche e Pré-Escola

Integral Próprio

Escola Municipal Irmã Dulce – Ensino Fundamental

Sede 1º ao 5º

ano Vesperti

no Cedida

Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva –

Ensino Fundamental e Médio

Sede

6º ao 9º ano

e Ens. Médio

Matutino Próprio

Infraestrutura das Instituições de Ensino

Quanto à infraestrutura das instituições de ensino que ofertam a Educação Básica no

Município, verifica-se, que tanto na rede municipal de ensino, como na rede estadual,

faltam laboratórios de informática e refeitórios adaptados e a adequação dos prédios

escolares para o atendimento das pessoas com necessidades especiais.

Quadro 14. Infraestrutura das instituições de ensino existentes no Município, 2018.

ITENS

Acesso à Internet para alunos

Acesso à Internet para professores e funcionários

Acessibilidade (rampas)

Água filtrada ou tratada

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Almoxarifado

Biblioteca ou canto de leitura

Lavanderia

Cozinha

Depósito de botijão de gás

Depósito de lixo

Despensa para guardar os alimentos

Energia elétrica

Rede de Esgoto

Instalações sanitárias – administrativo

Instalações sanitárias - alunos

Instalações sanitárias – funcionários

Laboratório de ciências

Laboratório de informática

Material pedagógico de apoio ao aluno

Material pedagógico de apoio ao professor

Mobiliário adequado à faixa etária

Quadra de esportes coberta

Refeitório

Salas de aula

Sala de direção

Sala de professores

Sala de reuniões

Sala de supervisão e/ou coordenação pedagógica

Sala de televisão, vídeo e/ou DVD

Secretaria

Parque Infantil

Pátio coberto

Pátio descoberto

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Educação Básica do Município

Conforme o Art. 22 da LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394,

de 20 de dezembro de 1996. “à educação básica tem por finalidades desenvolver o

educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da

cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

Assim sendo, a Constituição Federal estabelece a competência de cada unidade

federativa sobre cada nível de ensino. O que determina aos municípios é a Educação

Infantil e o Ensino Fundamental, conforme o Artigo 211:

Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em

regime de colaboração seus sistemas de ensino.

§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação

infantil.

§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e

médio.

§ 4º Na organização de seus sistemas de ensino, a União, os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a

universalização do ensino obrigatório.

O Art. 11 inciso V da LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina

que “os Municípios incumbir-se-ão de oferecer a educação infantil em creches e pré-

escolas e, com prioridade no ensino fundamental, permitida a atuação em outros

níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades

de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos

vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino”.

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PROJETOS E PROGRAMAS

Prova Brasil

É o instrumento de medida das competências leitora e matemática, aplicado em

praticamente todas as crianças e jovens matriculados no ensino fundamental, 5º

(quinto) e 9º (nono) anos.

Provinha Brasil

É o instrumento elaborado para oferecer aos professores e aos gestores das escolas

públicas das redes e sistemas de ensino um diagnóstico do nível de alfabetização dos

alunos, ainda no início do processo de aprendizagem, permitindo assim intervenções

com vista à correção de possíveis insuficiências apresentadas nas áreas de leitura e

escrita. Essa avaliação é um instrumento pedagógico sem finalidades classificatórias.

Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA

Na edição de 2013, a partir da divulgação da Portaria nº 482, de 7 de junho de 2013,

prevista no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa - PNAIC, a ANA passou

a compor o SAEB, tendo como objetivo avaliar em Leitura, Escrita e Matemática,

estudantes do 3º ano do ensino fundamental das escolas públicas, das zonas urbana

e rural.

Os resultados da Prova Brasil no município de Esperança Nova, encontram-se

representados nos quadros a seguir:

Quadro 15. Dados referentes a Média da Proficiência da Prova Brasil da 4º série/5º

Ano (Língua Portuguesa e Matemática)

Anos/Disciplinas 2007 2009 2011 2013

Português 181,64 201,87 174,14 212,57

Matemática 216,06 243,76 196,48 243,51

Quadro 16. Dados referentes a Média da Proficiência da Prova Brasil da 8º série/9º

Ano (Língua Portuguesa e Matemática)

Anos/Disciplinas 2007 2009 2011 2013

Português 236,52 223,33 235,4 242,14

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Matemática 256,78 230,88 240,6 245,13

Evolução do aprendizado do Ensino Fundamental – Anos Iniciais

Podemos verificar se os resultados melhoraram ao longo dos anos. Para cada

competência e etapa escolar, observe o crescimento de 2009 para 2013.

Gráfico 27. Português: Evolução do aprendizado

Fonte: QEdu

Gráfico 28. Matemática: Evolução do aprendizado Matemática:

Fonte: QEdu

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Gráfico 29. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

IDEB do Ensino Fundamental – Anos Iniciais.

O IDEB 2013 nos anos iniciais da rede municipal atingiu a meta, cresceu e alcançou

6,0. O foco deve ser manter a situação para garantir mais alunos aprendendo e com

um fluxo escolar adequado.

Fonte: QEdu.org.br. Dados do Ideb/Inep (2013).

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IDEB do Ensino Fundamental – Anos Finais.

O IDEB 2013 nos anos finais da rede estadual cresceu, mas não atingiu a meta e não

alcançou 6,0. Tem o desafio de garantir mais alunos aprendendo e com um fluxo

escolar adequado.

Fonte: QEdu.org.br. Dados do Ideb/Inep (2013).

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Quadro 17. IDEB Observado e Metas Projetadas

IDEB Observado Metas Projetadas

2009 2011 2013 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

4ª série 5º ano

5,6 4,6 6,2 5,1 5,4 5,7 5,9 6,2 6,4 6,6

8ª série 9º ano

3,1 4,3 4,6 4,5 4,7 5,0 5,3 5,6 5,8 6,0

Fonte: INEP/MEC

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

O Programa Mais Educação instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e pelo

Decreto n° 7.083, de 27 de janeiro de 2010, integra as ações do Plano de

Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para

induzir a ampliação da jornada escolar e a organização na perspectiva da Educação

Integral.

Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas

educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das

desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural

brasileira.

Fazem parte o Ministério da Educação, o Ministério do Desenvolvimento Social e

Combate à Fome, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério do Esporte, o

Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Cultura, o Ministério da Defesa e a

Controladoria Geral da União.

Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades educativas

e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de

outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e

dos professores. Isso porque a Educação Integral, associada ao processo de

escolarização, pressupõe a aprendizagem conectada à vida e ao universo de

interesses e de possibilidades das crianças, adolescentes e jovens.

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Conforme o Decreto n° 7.083/2010, os princípios da Educação Integral são traduzidos

pela compreensão do direito de aprender como inerente ao direito à vida, à saúde, à

liberdade, ao respeito, à dignidade e à convivência familiar e comunitária e como

condição para o próprio desenvolvimento de uma sociedade democrática.

No município, a escola Estadual é atendida pelo Programa Mais Educação,

abrangendo quatro atividades do macrocampo, sendo elas:

Acompanhamento Pedagógico;

Tecnologia Educacional;

Dança; e

Esporte;

5 - Aspectos Ambientais

Quadro 18. Abastecimento de água segundo as categorias - 2017

Características Nº de domicílios LIGAÇÕES

Residencial 570 552

Comerciais 25 24

Industriais 4 4

Utilidade pública 8 8

Poder público 31 31

TOTAL 638 619

FONTE: COPEL e Concessionárias CELESC, COCEL, CFLO, CPFL e FORCEL. (1) Entende-se por consumidor as unidades consumidoras de energia elétrica (relógio). (2) Inclui as categorias: consumo próprio, iluminação pública, poder público e serviço público. (3) Refere-se ao consumo de energia elétrica da autoprodução da indústria. Inclui os consumidores atendidos por outro fornecedor de energia e os que possuem parcela de carga atendida pela COPEL Distribuição e a outra parcela por outro fornecedor.

6 - Aspectos de Saúde

A União é o principal financiador da saúde pública no país. Historicamente, metade

dos gastos é feita pelo governo federal, a outra metade fica por conta dos estados e

municípios. A União formula políticas nacionais, mas a implementação é feita por seus

parceiros (estados, municípios, ONGs e iniciativa privada).

O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população. A partir

do Pacto pela Saúde, assinado em 2006, o gestor municipal passa a assumir imediata

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ou paulatinamente a plenitude da gestão das ações e serviços de saúde oferecidos

em seu território.

Quando o município não possui todos os serviços de saúde, ele pactua com as demais

cidades de sua região a forma de atendimento integral à saúde de sua população.

Esse pacto também deve passar pela negociação com o gestor estadual.

Esperança de Vida ao Nascer

Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento, considerando

o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela população.

Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não apenas

os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para todo o histórico

de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos indivíduos, a

esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as dimensões humanas

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no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma vida longa e saudável. Isso

porque, em cada um dos grupos etários os indivíduos estão sujeitos a diferentes riscos

de mortalidade, estabelecendo distintas causas principais de mortalidade.

Fonte: PNUD.

Gráfico 30. Esperança de Vida ao Nascer

Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia

Estima a proporção da população infantil, menor de 1 ano, imunizada de acordo com

o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).

Devem ser considerados os seguintes tipos de vacinas e respectivo esquema, de

acordo com o período de análise:

- Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções pela

bactéria haemophilus influenzae tipo b), 3 doses em menores de 1 ano;

- Poliomielite oral, 3 doses em menores de 1 ano;

- Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano;

- Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 31. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)

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Taxa de Mortalidade Geral

Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral, em

determinado período.

Taxa de Mortalidade Geral = (Óbitos Gerais / População) x 1000

Fonte: IBGE / DATASUS.

Gráfico 32. Taxa de Mortalidade Geral

Quadro 19. Taxa de mortalidade em crianças menores de 1 ano de idade a cada mil

nascidos vivos – 2012 – 2016.

2012 2013 2014 2015 2016

Óbito Infantil (número absoluto) 00 00 02 00 00

Taxa de mortalidade infantil 00 00 2,85% 00 00

Taxa de mortalidade perinatal 00 00 2,85% 00 00

Fonte: SINASC; Ministério da Saúde, DATASUS.

Análise: os dois óbitos ocorridos foram diagnosticados por problema de doença

cardíaca congênita.

Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade

A mensuração é feita pela taxa ou coeficiente de mortalidade infantil, que relaciona o

número de mortes infantis, por mil nascidos vivos, na população residente em

determinado espaço geográfico no período considerado.

Fonte: DATASUS.

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Gráfico 33. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade

Óbitos segundo Tipos de Doenças em Menores de 1 ano

Cap I - Algumas Doenças Infecciosas e Parasitárias

Cap II - Neoplasias (Tumores)

Cap III - Doenças do Sangue, Órgãos Hematopoéticos e Transtornos Imunitários

Cap IV - Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas

Cap VI - Doenças do Sistema Nervoso

Cap VII - Doenças do Olho e Anexos

Cap VIII - Doenças do Ouvido e da Apófise Mastóide

Cap IX - Doenças do Aparelho Circulatório

Cap X - Doenças do Aparelho Respiratório

Cap XI - Doenças do Aparelho Digestivo

Cap XII - Doenças da Pele e do Tecido Celular Subcutâneo

Cap XIII - Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo

Cap XIV - Doenças do Aparelho Geniturinário

Cap XVI - Algumas Afecções Originadas no Período Perinatal

Cap XVII - Mal Formação Congênita, Deformidades, Anomalias Cromossômicas

Cap XVIII - Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de

Laboratório, não Classificados em Outra Parte

Cap XX - Causas Externas de Morbidade e Mortalidade

Fonte: IPARDES.

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Gráfico 34. Total de óbitos em menores de 1 ano de idade

Gráfico 35. Óbitos segundo tipos de doenças em menores de 1 ano de idade

Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade

Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na

população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fonte: DATASUS.

Gráfico 36. Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade

Número de óbitos maternos

Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças

(CID-10), é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término

da gestação, independente da duração da gravidez, devida a qualquer causa

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relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém

não devida a causas acidentais ou incidentais.

Fonte: SVS / SIM / DATASUS.

Gráfico 37. Número de óbitos maternos – 2016

Taxa de Mortalidade Materna

Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, em

determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Fórmula: (n.º de óbitos de mulheres residentes, por causas ligadas a gravidez, parto

e puerpério / n.º de nascidos vivos de mães residentes) x 100.000

Fonte: DATASUS.

Gráfico 38. Taxa de Mortalidade Materna

Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento pré-natal

O número de gestantes é estimado pelo número de nascidos vivos. O indicador

utilizado corresponde ao porcentual de gestantes com mais de sete consultas de

acompanhamento pré-natal, em relação ao total de gestantes, na população residente

em determinado espaço geográfico, no período considerado.

Fonte: DATASUS.

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96

Gráfico 39. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento

pré-natal

Quadro 20. Informações sobre nascimento no período de 2012 a 2016.

Condições 2012 2013 2014 2015 2016

Número de nascidos vivos. 26 25 35 23 25

Taxa de bruta de natalidade. 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Taxa de nascidos vivos com mães

adolescentes.

19,0 20,0 25,7 30,00 12,00

% com baixo peso ao nascer – geral. 0,0 8,0 0,0 17,3 4,0

Taxa de nascidos vivos por parto

cesáreo.

92,3 88,00 100,00 92,00 100

Taxa de nascidos vivos por parto

vaginais

7,6 12,00 0,00 8,69 0,00

Fonte: SINASC; Ministério da Saúde, DATASUS e SISPRENATAL

Análise:

Neste quadro observa-se que a média de nascidos vivos nos últimos 5 anos é de 26.8

crianças no município de Esperança Nova, nota-se um aumento expressivo visto que

nos 5 anos anteriores ao ano de 2012 a média era de 19 crianças. O percentual de

natalidade é de 100%. Observa-se também que houve uma diminuição de mães

adolescentes no ano de 2016, acredita-se que o resultado advém das atividades

preventivas realizadas; a taxa de parto por cesáreos é altamente significativa.

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Quadro 21. Percentual de crianças nascidas vivas por número de consulta pré-natal

de 2012 – 2016.

Consultas de

Pré-natal

2012 2013 2014 2015 2016

1-3 Consultas 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

4-6 Consultas 19,2% 8% 8,5% 4,2% 4,5%

>7 Consultas 80,7% 92% 91,5% 95,8% 95,5%

Total 100% 100% 100% 100% 100%

Fonte: SINASC; Ministério da Saúde, DATASUS.

Análise:

No quadro acima observa-se que o número de consultas de pré-natal no Município de

Esperança Nova é Satisfatório, pois na grande maioria são realizadas mais de 7

consultas de pré-natal.

Quadro 22. Percentual de mulheres que iniciam o pré-natal até 12 semanas de

gestação.

Inicio do Pré-natal 2012 2013 2014 2015 2016

Até 12 semanas 84,6% 91,6% 85,2% 88,8% 89,6%

Fonte: SISPRENATAL.

Análise:

Observa-se neste quadro um percentual relativamente bom em relação à realização

do pré-natal até 12 semanas, isso se obtém devido a estratégia de trabalho da equipe

de saúde e a cobertura de 100% da Equipe Estratégia Saúde da Família de Esperança

Nova.

Quadro 23. Cobertura Vacinal em crianças menores de um ano.

Menores de um ano 2013 2014 2015 2016

BCG 122,22 96 92 74,29

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Meningocócica conjugada C 105,56 84 112 68,57

Penta 116,67 60 108 74,29

Pneumocócica 133,33 60 108 80

Poliomielite 133,33 52 108 65,71

Rotavírus humano 138,89 64 104 77,14

Febre Amarela 100 24 76 45,7

Fonte: PNI, Ministério da Saúde.

Análise: Neste quadro observa-se uma queda considerável nas coberturas vacinais

nos anos de 2014 e 2016, acreditamos que este resultado se deve a média histórica

elevada de crianças nascidas em relação ao real número de crianças nascidas no ano

de 2016; existe também a possibilidade de ocorrência de erros ocorridos no momento

do registro da vacina.

Quadro 24. Distribuição percentual das internações por grupo de causa e faixa etária

– CID10 por local de residência no período de 2013.

Capitulo

CID

< 1 1 a 4 5 a 9 10 a

14

15 a

19

20 a

49

50 a

64

65 e

mais

60 e

mais

Total

I. Algumas doenças infecciosas e parasitaria

20,0 - - - - 4,3 3,6 6,5 4,7 4,8

ll. Neoplasias (tumores) - - - - - 4,3 17,9 12,9 14,0 8,8

III. Doenças sangues órgãos hemat e transt imunitar

- - - - - - - - - -

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólica

- - - - - - - 9,7 7,7 2,4

V. Transtorno mentais e comportamentais

- - - - - 6,5 - - - 2,4

VI. Doenças do sistema nervoso - - - - - 4,3 7,1 - 4,7 3,2

VII. Doenças dos olho e anexos - - - - - - - 3,2 2,3 0,8

VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastoide

- - - - - - - - - -

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IX. Doenças do aparelho circulatório

- - - - - 8,7 35,7 35,5 37,2 20,0

X. Doenças do aparelho respiratório

60,0 66,7 100,0 50,0 - 8,7 7,1 19,4 16,3 15,2

XI. Doenças do aparelho digestivo - - - - - 4,3 7,1 - 2,3 3,2

XII. Doenças de pele e tecido subcutâneo

- - - - - - - - - -

XIII. Doenças sistosteomuscular e tec conjunto.

- - - - 11,1 - - - - 0,8

XIV. Doenças do aparelho geniturinário

20,0 33,3 - - 11,1 10,9 - 6,5 4,7 8,0

XV. Gravidez, parto e puerpério. - - - - 55,6 28,3 - - - 14,4

XVI. Algumas afecções originada no período perinatal

- - - - - - - - - -

XVII. Malf cong deformid e anomalias cromossômicas

- - - 50,0 - - - - - 0,8

XVIII. Sint sinais e achadanorm ex clin e laborat.

- - - - - - 7,1 - - 1,6

XIX. Lesões enven e algout conseq causas externas

- - - - 22,2 19,6 14,3 - 2,3 12,0

XX Causas externas de morbidade e mortalidade

- - - - - - - - - -

XXI. Contato com serviços de Saúde - - - - - - - 6,5 4,7 1,6

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: DATASUS - 2013

Analise:

Observa-se que as maiores causas de internações hospitalares são provocadas por

doenças do aparelho circulatório, respiratório, geniturinário e neoplasias.

Quadro 25. Mortalidade Geral por Local de Residência – período de 2012 – 2016.

2013 2014 2015 2016

I. Algumas doenças infecciosas e parasitaria 00 00 01 00

II. Neoplasias (tumores) 04 01 03 00

III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 00 00 00 00

IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólica 01 02 00 01

V. Transtorno mentais e comportamentais 00 00 00 00

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Fonte: DATASUS ou SIM

Analise:

No ano de 2013 a causa maior de morte foi as neoplasias, em 2014 o município teve

como maior causa de morte as doenças do aparelho circulatório, metabólicas,

digestivo, geniturinário, malformações congênitas e causas externas.

Quadro 26. Outros indicadores de mortalidade proporcional – período de 2012 – 2016

Indicadores de Mortalidade 2012 2013 2014 2015 2016

Total de óbitos 17 13 20 15 06

Nº de óbitos por 1.000 8,83% 7,02% 10,06% 7,62% 0,6%

% óbitos por causas mal definidas 0% 0% 0% 0% 0%

Taxa de mortalidade prematura (<70 anos) pelo conjunto das 4 principais doenças crônicas (doenças do aparelho circulatório I00 a I99, câncer C00 a C97, diabetes E10 a E14, doenças respiratórias crônicas J40 a J47)

1,00 2,03 1,01 1,01 1,00

Fonte: SIM (Sistema de Informação de Mortalidade), DATASUS

Analise:

De acordo com os indicadores de mortalidade do município a porcentagem de óbitos

por causas mal definidas nos anos de 2012 a 2016 foi de 0%; a taxa de mortalidade

VI. Doenças do sistema nervoso 00 00 02 00

IX. Doenças do aparelho circulatório 06 09 04 03

X. Doenças do aparelho respiratório 01 00 02 02

XI. Doenças do aparelho digestivo 00 01 00 00

XII. Doenças de pele do tecido subcutâneo 00 00 00 00

XIV. Doenças do aparelho geniturinário 00 02 00 00

XV. Gravidez parto e puerpério 00 00 00 00

XVI. Algumas afecções originadas no período perinatal 00 00 00 00

XVII. MalFormação Cong. Deformidade. e anomalias cromossômicas

00 02 00 00

XVIII. Sintomas sinais e achados anorm ex clin e laborat.

01 00 00 0

XX Causas externas de morbidade e mortalidade 00 03 02 00

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prematura (menor de 70 anos) foi maior no ano de 2013 onde podemos observar quer

no mesmo ano a causa maior foi provocada por doenças do aparelho circulatório.

Quadro 27. Indicadores relacionados à atenção Básica

Indicadores 2012 2013 2014 2015 2016

Media de ação coletiva de escovação

dental supervisionada

6,46 26,82 28,46 21,23 22,23

% de exodontia realizada em relação

aos procedimentos

7,64% 4,05% 5,6% 4,53% 6,38%

% de acompanhamento das

condicionalidades do Programa Bolsa

Família

85,96% 85,00% 87,1% 82,22% 91,34%

% de exames citopatológico do colo

do útero em mulheres de 25 a 64 anos

e a população feminina na mesma

faixa etária

1,24 1,06 1,47 0,95 0,88

% de mamografia em mulheres de 50

a 69 anos e a população feminina na

mesma faixa etária

0,60 0,67 0,55 0,30 0,84

Fonte: DATASUS ou Sistema Municipal.

Analise:

Em relação aos indicadores relacionados a Atenção Básica, podemos observar que

no ano de 2014 houve um aumento na porcentagem de ação coletiva de escovação

dental supervisionada; a média de porcentagem de exodontia nos últimos 5 (cinco)

anos foi de 5,53%; a porcentagem de acompanhamento das condicionalidades do

programa bolsa família no ano de 2016 obteve um ótimo índice de 91,34%; a

porcentagem de exames cito patológico do colo do útero no município é

consideravelmente boa em relação a preconizada pelo estado e quanto a taxa de

mamografia observamos uma melhora no ano de 2016.

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Rede Física de atendimento em Saúde.

Quadro 28. Estabelecimento e tipo de prestador, segundo dados do CNES – Paraná

no ano de 2016.

Tipo de Estabelecimento Público Filantrópico Privado Total

Policlínica 0 0 0 0

Unidade Básica de Saúde 2 0 0 2

Posto de Saúde 0 0 0 0

Clínica Especializada/ Ambulatório

Especializado

0 0 0 0

Consultório isolado 0 0 0 0

Hospital Geral 0 0 0 0

Unidade de Serviço de Apoio de

Diagnose e Terapia

0 0 0 0

Unidade de Vigilância em Saúde 1 0 0 1

Total 0 0 0 3

Fonte Sistema CNES do Município

Analise:

No Município de Esperança Nova existe1 (um) Centro Integrado de Saúde e 1(uma)

Unidade Estratégia Saúde da Família. A Unidade de Vigilância em Saúde encontra-

se no Centro Integrado de Saúde.

Quadro 29. Número de estabelecimento por tipo de convênio segundo tipo de

atendimento prestado, segundo dados do CNES – Paraná no ano de 2016.

Serviço prestado SUS Particular Plano de Saúde

Público Privado

Internações 7 0 2 5

Ambulatorial 3 0 2 1

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Urgência 5 0 1 4

Diagnose e terapia 3 0 0 3

Vig. Epidemiológica e sanitária. 1 0 1 0

Farmácia ou cooperativa 1 2 1 2

Analise:

Informando o número de estabelecimento por tipo de convenio, esclarecemos que: as

internações realizadas do município são feitas através de convênio com varios

hospitais.

Quadro 30. Número de leitos de internação existentes por tipo de prestador segundo

especialidade, dados do CNES – Paraná no ano de 2016.

Especialidade Público Total

Existentes SUS Existentes SUS

Cirúrgico Geral 128 88 128 88

Clínicos 165 107 165 107

Obstétrico 38 15 38 15

Pediátrico 49 35 49 35

Outras Especialidades 156 150 156 150

Hospital/DIA 6 4 6 4

Total 542 399 542 399

Analise:

O Município de Esperança Nova não possui unidade hospitalar os convênios são

realizados de acordo com a análise do quadro acima.

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Quadro 31. Recursos Humanos (vínculos) segundo categorias selecionadas.

Categoria Total Atend. Ao

SUS

Não atend.

Ao SUS

Prof/1.000

hab

Prof SUS/

1.00 hab

Médicos 2 2 - 1 1

Anestesista 0 0 0 0 0

Cirurgião Geral 0 0 0 0 0

Clinico Geral 2 2 0 1 1

Gineco Obstetra 0 0 0 0 0

Médico de Família 1 1 0 0,5 0,5

Pediatra 0 0 0 0 0

Psiquiatra 0 0 0 0 0

Radiologia 0 0 0 0 0

Cirurgião dentista 2 2 0 1 1

Enfermeiro 2 2 0 1 1

Fisioterapeuta 1 1 0 0,5 0,5

Fonoaudiólogo 0 0 0 0 0

Nutricionista 1 1 0 0,5 0,5

Farmacêutico 1 1 0 0,5 0,5

Assistente social 2 2 0 1 1

Psicólogo 1 1 0 0,5 0,5

Auxiliar de

Enfermagem

5 5 0 2,5 2,5

Técnico de

Enfermagem

0 0 0 0 0

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Quadro 32. Série histórica de cobertura da APS, ESF e ESB.

Cobertura populacional 2012 2013 2014 2015 2016

Cobertura populacional estimada pelas

equipes da APS

100% 100% 100% 100% 100%

Cobertura populacional equipes básicas

de saúde bucal

100% 100% 100% 100% 100%

Analise:

A cobertura populacional realizada pelas equipes da APS e saúde bucal é de 100%

nos últimos cinco anos.

Quadro 33. Número de equipamentos de categorias selecionadas existentes em uso

disponíveis ao SUS e por 100.000 habitantes, segundo categorias do equipamento.

Categoria Existentes Em uso Disponíveis

ao SUS

Mamógrafo 0 0 0

Raio X 0 0 0

Tomógrafo Computadorizado 0 0 0

Ressonância Magnética 0 0 0

Ultrassom 0 0 0

Equipo Odontológica Completo 1 1 1

Vigilância em saúde

As ações de vigilância em saúde devem realizar a proteção à saúde da população,

através de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde. É um

conjunto de ações em vigilância, divididos em: Vigilância Sanitária, Vigilância

Epidemiológica, Vigilância Ambiental e Vigilância da Saúde do Trabalhador.

A Vigilância Sanitária estabelece normas para a regularização de atividades que

sejam objetos de fiscalização, protegendo a saúde da população garantindo ao ser

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humano condições de vida para que possam usufruir o dia a dia com total integridade

e segurança. A Vigilância em Saúde está estruturada nos três níveis de governo,

federal, estadual e municipal.

A vigilância em saúde municipal trabalha em ações de combate à dengue, doenças

transmissíveis por vetores, na prevenção e combate de doenças preveníveis no

controle de zoonoses e na vigilância de doenças emergente, no combate à

tuberculose, hanseníase, hepatites virais, DST e AIDS. Além disso, realiza a vigilância

de agravos de doenças não transmissíveis e seus fatores de risco, através de

atividades preventivas e educativas para com a população e usuários do sistema de

saúde.

A Vigilância em saúde do trabalhador compreende um conjunto de ações e práticas

que envolvem desde a vigilância sobre os agravos relacionados ao trabalho,

intervenções sobre fatores de risco, ambientais e processos de trabalho; tem como

objetivo identificar o perfil de saúde da população trabalhadora, considerando a

análise da situação sócio cultural e ambiental e sua relação com o ambiente de

trabalho interferindo nos fatores de riscos e agravos a saúde da população

trabalhadora.

Atenção Primária à Saúde

Com a proposta de reorganização do modelo assistencial a partir de uma nova

configuração da atenção primaria, tendo como diretrizes os princípios do SUS, se deu

em Esperança Nova a implantação de 1 (uma) equipe de saúde da família em 2003,

atingindo uma cobertura de 100% da população, composta por 5 (cinco) agente

comunitário de saúde 1 (um) medico, 1 (uma) enfermeira e 1(um) auxiliar de

enfermagem, organizando o atendimento conforme as necessidades da comunidade.

Realiza-se a diminuição do índice de mortalidade materno-infantil através da

implementação do pré-natal com palestras mensais, consultas mensais e

acompanhamento da equipe saúde da família.

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A implementação do programa de planejamento familiar é realizada através do

atendimento individual de enfermagem, diminuindo assim o índice de gravidez na

adolescência

A realização de palestras serve como incentivo para a realização do exame preventivo

do câncer do colo de útero permitindo o diagnóstico precoce de câncer ginecológico,

melhorando o atendimento da saúde da mulher.

A realização da integração da população com a unidade básica de saúde, tendo-a

como referência, facilita o acesso e permitindo maior resolutividade para os problemas

de saúde da comunidade;

A diminuição de encaminhamentos de pacientes por problemas viáveis de solução

com a resolutividade da equipe.

Se faz necessário um trabalho para a diminuição da demanda de pessoas que

procuram atendimento médico sem necessidade por falta de esclarecimento e

também incentivar e aumentar ações educativas voltadas para necessidade da própria

comunidade, exemplo: DST/AIDS, hipertensão, alcoolismo, fumo, saúde mental,

saneamento básico, higiene e outros, com a finalidade de melhorar a qualidade de

vida da população, isso através de programas como hiperdia, tabagismo, palestras

nas escolas, etc.

É preciso também realizar palestras educativas a respeito dos fatores causadores do

câncer bucal, em conjunto com exames intra oral, visando reduzir o índice de doenças

periodontal através de orientações técnicas de escovação adequada e uso do fio

dental e realização de revelação de placa e realizar a ampliação da cobertura de

tratamento preventivo através de aplicação de selantes, flúor.

Assistência Ambulatorial Especializada

O município de Esperança Nova, conta com um Centro Integrado de Saúde (C.I.S)

com horário de funcionamento das 07:30 as 23:00 horas de segunda a sexta – feira e

das 8 às 10 horas de sábado, domingo e feriados para a realização apenas de

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procedimentos de enfermagem. As atividades desenvolvidas no C.I.S são:

acolhimento de demanda espontânea e agendada, consultas médicas, de

enfermagem, de nutrição, de fisioterapia, de psicologia, de fonoaudiologia, de

acupuntura, procedimentos preventivos como coleta de exames preventivos do câncer

de colo de útero, teste rápido para detecção de hepatites, sífilis e HIV, imunização,

procedimentos curativos, vigilância em saúde, coleta de material para a realização de

exames laboratorial e entrega de medicamentos que estão incluídos na lista de

medicamentos básicos do ministério da saúde, atendimento administrativo e

agendamento de consultas e exames especializados.

O município também conta com uma Unidade Estratégia Saúde da Família com

horário de funcionamento das 07h30min às 17h00min horas de segunda a sexta –

feira. As atividades desenvolvidas na E. S.F são: acolhimento de demanda

espontânea e agendada, equipe saúde da família, agendamento de especializações

odontológico e atendimento odontológico sendo somente este da unidade estratégia

saúde da família com horário de funcionamento das 08h00min às 21h00min horas. A

Secretaria Municipal de Saúde de Esperança Nova mantém um contrato de

atendimento para urgência, emergência e assistência ao parto na gestação de risco

habitual com o Hospital Municipal São Jorge do Patrocínio do município de São Jorge

do Patrocínio que fica a 10 km de Esperança Nova; também possui um contrato com

o Consorcio Intermunicipal de Saúde (CISA) no município de Umuarama para o

atendimento de especialidades médicas, atendimento ambulatorial de ortopedia e

urgência e emergência. A secretaria possui também um contrato de prestação de

serviço com o laboratório de análises clínicas (Prolab) do município de São Jorge do

Patrocínio, sendo as coletas de material para exames, realizadas em todas as

segundas e quartas – feiras a partir das 8h na Unidade Saúde da Família de

Esperança Nova por fim também compondo o sistema de saúde do Município,

possuímos uma clínica de fisioterapia para tratamento preventivo e de reabilitação da

saúde dos usuários da saúde do município.

Assistência Hospitalar

A assistência hospitalar do município é realizada através de convênios firmados com:

- Hospital Municipal de São Jorge do Patrocínio que fica a 10 km do município de

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Esperança Nova, este hospital é de pequeno porte e atende como maior demanda a

assistência ao parto e internações por complicações de doenças crônicas de baixa e

média complexidade.

- Consórcio Intermunicipal de Saúde (CISA) do Município de Umuarama que fica 80

km de distância do Município de Esperança Nova, este disponibiliza plantões diários

de 4 (três) diferentes instituições hospitalares sendo uma a cada dia, são hospitais de

grande porte com assistência de média e alta complexidade.

- Hospital do câncer (UOPECCAN) e Hospital Regional do Município de Umuarama

que fica a 80 km de distância do Município de Esperança Nova, hospital de grande

porte com assistência de média e alta complexidade.

Assistência às urgências e emergências

A assistência às urgências e emergências é realizada da seguinte forma no Município:

Nos casos de urgências e emergências o Centro Integrado de Saúde é Informado e

em seguida encaminha uma ambulância com um profissional de saúde para buscar o

paciente, é realizado o primeiro atendimento e o paciente é encaminhado para o

Hospital Municipal de São Jorge do Patrocínio, o Hospital da continuidade ao

atendimento prestado e tendo a necessidade de atendimento de média ou alta

complexidade o paciente é encaminhado para o hospital de plantão no município de

Umuarama (hospital credenciado pelo SUS). Disponibiliza do serviço 192 SAMU,

Unidade de Suporte Básico localizada no município de Altônia que presta socorro a

população nas vias públicas e é responsável pela regulação de todos os atendimentos

de urgência via telefone, pelos atendimentos móveis que dispensam as viaturas e

pelas transferências de pacientes aos hospitais. O SAMU compõe equipe de

condutores-socorristas, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos capacitados

para atendimento de urgência contendo Unidade de Suporte Avançado – UTIs móveis.

Em situações em que a assistência às urgências e emergências é solicitada fora do

horário de atendimento do Centro Integrado de Saúde, o caso é informado ao

motorista de plantão que conduz o mesmo até o Hospital Municipal de São Jorge.

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Assistência Farmacêutica

A Assistência Farmacêutica é entendida como parte integrada de um conjunto de

práticas voltadas à promoção, prevenção e recuperação da saúde, tanto individual

como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao acesso e

ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a

produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação,

aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços,

acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de

resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população como descrito

na Política Nacional de Assistência Farmacêutica (Brasil 2004), tendo como o

profissional farmacêutico o principal e mais qualificado para garantir que Assistência

Farmacêutica seja efetuada com qualidade.

O Município conta com uma farmácia básica que esta localizada no Centro Municipal

de Saúde, e conta com um profissional farmacêutico e uma assistente de farmácia

com carga horaria de 8 horas diárias, com atendimento de segunda a sexta. As

atribuições do farmacêutico englobam dois grupos de atividades:

Gestão do medicamento

Planejar, coordenar e executar as atividades de assistência farmacêutica, no âmbito

da saúde pública;

Gerenciar o setor de medicamentos (selecionar, programar, receber, armazenar,

distribuir e dispensar medicamentos e insumos), com garantia da qualidade dos

produtos e serviços;

Treinar e capacitar os recursos humanos envolvidos na assistência farmacêutica.

A aquisição dos medicamentos é realizada de duas maneiras:

Pelo Consócio Paraná Saúde: onde os recursos financeiros oriundos das

contrapartidas federal e estadual são repassados ao Consórcio Paraná Saúde por

meio de convênio com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, a solicitação é

realizada no site do Consórcio cada três meses, onde o farmacêutico responsável de

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cada município seleciona os medicamentos mais utilizados em sua farmácia, visando

sempre a boa utilização do recurso e cuidando para não haver desperdícios.

Pelo Pregão Presencial: onde é utilizado a lista do REMUME de Esperança Nova para

que as empresas apresentem seus orçamentos e ganha aquela que oferecer um

preço melhor por cada medicamento.

A dispensação é realizada pelo farmacêutico e pelo assistente de farmácia perante

receita médica na maioria das vezes, onde é realizada a atenção farmacêutica que

consiste na orientação da melhor maneira possível para garantir o uso adequado do

medicamento pelo paciente, a medicação entregue é lançada no sistema no cadastro

do paciente para controle de estoque da farmácia.

Referente aos medicamentos de hipertensão e diabetes, os mesmos são dispensados

em reuniões mensais (hiperdia) onde são realizados os controles de glicemia em jejum

e aferição de pressão pelos profissionais de enfermagem, a dispensação do

medicamento é realizada pelo profissional farmacêutico com o auxílio de um agente

comunitário de saúde.

O farmacêutico também é responsável e retirar os medicamentos na 12ª Regional de

Saúde localizada em Umuarama, armazenar e dispensar em seu município os

medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.

O Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), regulamentado

pela Portaria GM/MS nº 1554 de 30 de julho de 2013, alterada pela Portaria GM/MS

nº 1996 de 11 de setembro de 2013, é uma estratégia de acesso a medicamentos no

âmbito do SUS. Seu objetivo majoritário é a garantia da integralidade do tratamento

medicamentoso em todas as fases evolutivas das doenças contempladas, em nível

ambulatorial. Esse medicamento é adquirido via estado através de processo onde o

paciente juntamente com seu médico através de documentos exigidos e exames

comprovam a necessidade da utilização do mesmo. A dispensação é realizada via

sistema, onde aparece o nome do paciente e a medicação que o mesmo necessita,

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esse processo tem que ser renovado a cada três meses para que a medicação

continue disponível a este paciente pelo tempo necessário de cada tratamento.

7 - Aspectos Sociais

A Política Municipal de Assistência Social, formulada democraticamente com a

sociedade, em conformidade com a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS nº.

8.742 de 7/12/1993, Lei 12.435/2011, que altera alguns artigos da LOAS (Lei nº

8.742/1993), integrando ao texto o Sistema Único da Assistência Social (SUAS), a

Política Nacional de Assistência Social/2004, o Sistema Único de Assistência

Social/NOB 2005 e a Lei Orgânica Municipal, visando à melhoria da qualidade de vida

e a promoção da cidadania no Município. Baseado em indicadores da Política

Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004).

Caracterização demográfica da extrema pobreza

Conforme dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era de 1.970

residentes, dos quais 62 encontravam-se em situação de extrema pobreza, ou seja,

com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isto significa que 3,1% da

população municipal vivia nesta situação. Do total de extremamente pobres, 52

(84,0%) viviam no meio rural e 10 (16,0%) no meio urbano.

O Censo também revelou que no município havia crianças na extrema pobreza na

faixa de 0 a 3 anos e na faixa entre 4 e 5 anos. O grupo de 6 a 14 anos, por sua vez,

totalizou 15 indivíduos na extrema pobreza, enquanto no grupo de 15 a 17 anos havia

5 jovens nessa situação. Foram registradas 8 pessoas com mais de 65 anos na

extrema pobreza. 31,8% dos extremamente pobres do município têm de zero a 17

anos.

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Observe o quadro e o gráfico a seguir:

Quadro 34. População em situação de extrema pobreza por faixa etária - 2010

Fonte – MDS – SAGI

Gráfico 41. Distribuição da população pobre por faixa etária

Fonte – MDS – SAGI

Serviços socioassistencial

A Política Nacional de Assistência Social prevê seu ordenamento em rede, de acordo

com os níveis de proteção social: básica e especial, de média e alta complexidade, os

quais atendem as necessidades sociais das pessoas como cidadãos de direitos. São

compostos por programas, projetos, serviços e benefícios ofertados pelo município.

A estrutura e o funcionamento da Política Municipal de Assistência Social compõem a

rede de proteção social básica que busca prevenir ou retirar os indivíduos que se

encontram em situações de risco pessoal e social.

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A porta de entrada para os serviços de Proteção Básica é o Centro de Referência de

Assistência Social – CRAS. O Município conta como uma unidade de CRAS que está

diretamente ligado ao Órgão Gestor da Assistência Social.

Atendimento da Rede Pública de Assistência Social

A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº 145, de 15 de outubro de 2004

do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que o objetivo da

Proteção Social Básica é: “prevenir situações de risco, desenvolvendo potencialidades

e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários”.

O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social

decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos

serviços públicos, dentre outros) e, fragilidade de vínculos afetivos relacionais e

fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiências,

dentre outras) ”.

Proteção Social Básica:

• Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) –

O Programa de Atenção Integral à Família (PAIF) oferta ações socioassistenciais de

prestação continuada, por meio do trabalho social com famílias em situação de

vulnerabilidade social, com o objetivo de prevenir o rompimento dos vínculos

familiares e a violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência

familiar e comunitária. O trabalho social se baseia no respeito à qualidade ou

característica dos arranjos familiares, aos valores, crenças e identidades das famílias

e se fundamenta no fortalecimento da cultura do diálogo, no combate a todas as

formas de violência, preconceito, discriminação nas relações familiares, enfim

Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado com a finalidade de

fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, de

maneira a promover seu acesso de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade

de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o

fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.

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O município realiza uma média de 20 atendimentos ao mês, também é realizado

reunião mensal ( no período noturno) com estas famílias, onde é ministrado palestra

com temas diversificados, principalmente com temas que possam contribuir com

qualidade de vida destas famílias, após sempre é servido lanche produzido com

produtos naturais extraídos do município, para incentiva-los a plantação e cultivo.

• Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

O SCFV é um serviço da Proteção Social Básica do SUAS que é ofertado pelo CRAS

de forma complementar ao trabalho social com famílias realizado por meio do Serviço

de Proteção e Atendimento Integral às Famílias (PAIF).O Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos (SCFV) realiza atendimentos em grupo, com roda de

conversa, artesanato, ginastica, dança e leitura conforme a idade do público

atendido, é uma forma de intervenção social planejada que cria situações

desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas

histórias e vivências individuais, coletivas e familiares, os grupos são formados por

crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência, pessoas que sofreram

violência, que cumprem medidas socioeducativas, além de outras pessoas inseridas

no Cadastro Único. O serviço tem como objetivo fortalecer as relações familiares e

comunitárias, além de promover a integração e a troca de experiências entre os

participantes, valorizando o sentido de vida coletiva. O SCFV possui um caráter

preventivo, pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de

capacidades dos usuários. Os usuários do SCFV são organizados em grupos, a partir

de faixas etárias sendo: Crianças e adolescentes de 06 a 15 anos, jovens de 18 a 29

anos, adultos de 30 a 59 anos e idosos.

No município esse serviço é oferecido a 40 crianças, 53 adultos e 95 idosos. As

atividades são diferenciadas, com metodologias específicas, conforme preconizado

pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.

Benefícios socioassistenciais:

- Auxilio Cesta Básica – tem como objetivo atender as famílias em situação de

vulnerabilidade social para complementação alimentar. Distribuição de alimentos: O

município oferta em média 15 benefícios eventuais (cestas básicas) mensais, sendo

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que tal benefício provem em torno de 20 itens e a prioridade é para famílias em

situação de vulnerabilidade, enquadrando gestantes, idosos, lactantes e crianças ou

em casos de calamidade pública, dentre esses itens estão: arroz, feijão, óleo, sal,

açúcar, macarrão, fubá, farinha de mandioca, extrato de tomate, batata, cebola,

tempero pronto, pescadinha, ovos, café, biscoito doce, biscoito salgado, papel

higiênico, sabonete, creme dental.

- Auxilio Natalidade – É fornecido o material de consumo (kit para o bebê) formado

por 09 itens sendo: manta, cueiro, travesseiro, toalha de banho, jogo de lençol,

macacão, bori, mijão e meia para atendimento a criança de forma a reduzir

vulnerabilidades provocadas por nascimento de membro da família. São atendidas

aproximadamente 02 gestantes (mensal), durante o período da gravidez são realizada

reuniões mensal com as gestantes, onde são ministradas palestras de cunho

preventivo e protetivo para mãe e para o bebe, com temas sobre a importância do

aleitamento materno, alimentação saudável entre outros, essas palestras são

realizadas todo mês por um profissional diferente podendo assim abranger

conhecimentos em várias áreas, ao termino é servido lanche com alimentos naturais

para incentivo da alimentação saudável.

- Auxilio Funeral - tem como objetivo oferecer serviços funerários. Visa reduzir

vulnerabilidades provocadas por falecimento de membro da família. Não se tem uma

média, o atendimento se dá conforme a demanda.

- Auxilio Documentação - é concedido em forma de autorização para aqueles que

necessitam de documentos como forma de garantia ao direito à cidadania. Não se tem

uma média, o atendimento se dá conforme a demanda.

- Benefício de Transferência de Renda - é feito pelo Programa Bolsa Família (PBF) –

programa de transferência de renda direta com condicionalidades, do governo federal.

O benefício varia de acordo com a renda familiar por pessoa e o número de crianças,

adolescentes, jovens e que estejam inscritas no Cadastro Único para

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1. O Programa Bolsa Família (PBF)

O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias

extremamente pobres (com renda mensal de até R$ 85,00 por pessoa) ou pobres

(com renda mensal de R$ 85,01 a R$ 170,00 por pessoa), identificadas no Cadastro

Único para Programas Sociais do Governo Federal

1.1. Gestão dos benefícios

Em seu município, há 59 famílias beneficiárias do Bolsa Família. Essas famílias

beneficiárias equivalem, aproximadamente, a 6,40% da população total do município,

e inclui 24 famílias que, sem o programa, estariam em condição de extrema pobreza.

No mês de janeiro de 2018 foram transferidos R$ 8.675,00 às famílias do Programa e

o benefício médio repassado foi de R$ 147,03 por família. Conforme estudo realizado

pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), fundação pública federal

vinculada ao Ministério do Planejamento, a cada R$ 1,00 transferido às famílias do

programa, o Produto Interno Bruto (PIB) municipal tem um acréscimo de R$ 1,78.

A cobertura do programa é de 73,75% em relação à estimativa de famílias pobres no

município. Essa estimativa é calculada com base nos dados mais atuais do Censo

Demográfico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O município está abaixo da meta de atendimento do programa. O foco da gestão

municipal deve ser na realização de ações de Busca Ativa para localizar famílias que

estão no perfil do programa e ainda não foram cadastradas. A gestão também deve

atentar para a manutenção da atualização cadastral dos beneficiários, para evitar que

as famílias que ainda precisam do benefício tenham o pagamento interrompido.

Periodicamente, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) convoca as famílias

beneficiárias do PBF para atualizarem seus cadastros nos processos de Revisão

Cadastral e Averiguação Cadastral. Em cada um desses processos, as famílias são

organizadas em grupos, com prazos diferenciados para a atualização cadastral.

Na Revisão Cadastral são convocadas as famílias que estão sem atualizar o cadastro

há mais de 24 meses. No seu município, das 79 famílias convocadas no ano de 2017,

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36 ainda não atualizaram o cadastro e podem ter o benefício cancelado caso não

cumpram o prazo para a atualização.

Na Averiguação Cadastral, são convocadas as famílias identificadas com informações

divergentes entre o Cadastro Único e outras bases de dados do governo federal. No

seu município, das 78 famílias convocadas no ano de 2017, 36 ainda não atualizaram

o cadastro e podem ter o benefício cancelado caso não cumpram o prazo para a

atualização.

1.2. Gestão das condicionalidades e o acesso aos serviços públicos

Quando uma família entra no programa, ela e o poder público assumem

compromissos para garantir o acesso de suas crianças e adolescentes à saúde e à

educação. Esses compromissos são conhecidos como condicionalidades:

• crianças menores de 7 anos devem ser vacinadas e ter acompanhamento de peso

e altura;

• gestantes precisam fazer o pré-natal;

• crianças e adolescentes de 6 a 15 anos devem ter frequência escolar mínima de

85% a cada mês; e

• jovens de 16 e 17 anos devem ter frequência escolar mínima de 75% das aulas a

cada mês

1.2.1. Educação

No seu município, 42 crianças e jovens de 6 a 17 anos do Bolsa Família precisavam

ter a frequência escolar acompanhada no último bimestre. Dessas, foram

acompanhadas 41. Portanto, 97,62% das crianças e jovens de 6 a 17 anos do Bolsa

Família tiveram a informação de frequência escolar registrada nesse período. A média

nacional é de 91,07% de acompanhamento na educação.

O município possui, portanto, um acompanhamento da frequência escolar muito bom,

acima da média nacional. No entanto, é fundamental que a Gestão Municipal do PBF

continue procurando identificar os beneficiários que estejam sem informação ou com

informação desatualizada sobre a escola em que estudam (“não localizados”),

realizando ações de orientações às famílias para que informem nas secretarias

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escolares quando suas crianças e jovens forem beneficiários do PBF e para que

atualizem o Cadastro Único quando eles mudarem de escola, ou ainda realizando a

busca ativa de beneficiários que estejam fora da escola. Também é importante tentar

identificar e registrar adequadamente os motivos que levam os alunos com baixa

frequência a descumprirem a condicionalidade. A identificação desses motivos deve

servir de base para a articulação intersetorial entre educação, assistência social e

saúde para que atuem de forma integrada na superação de eventuais vulnerabilidades

enfrentadas pelas famílias.

1.2.2. Saúde

Na área da Saúde, 52 famílias foram acompanhadas no último semestre. As famílias

que devem ser acompanhadas na saúde são aquelas que possuem crianças de até 7

anos e/ou mulheres gestantes. O município conseguiu acompanhar 45 famílias, o que

corresponde a um acompanhamento de 86,54%. A média nacional de

acompanhamento na saúde é de 72,76%.

Assim, o município possui um acompanhamento da agenda de saúde muito bom,

acima da média nacional. Para manter esse desempenho, a equipe da gestão

municipal do PBF pode realizar ações de orientações às famílias para que informem

que são beneficiárias do PBF quando forem atendidas na rede de saúde e para que

atualizem o Cadastro Único quando mudarem de endereço; e planejar ações

periódicas de busca ativa de famílias não acompanhadas pela saúde. Também é

importante se organizar para registrar mensalmente as informações sobre as

gestantes identificadas. As informações de descumprimento das condicionalidades de

saúde e de situação nutricional das famílias devem servir de base para a articulação

intersetorial entre educação, assistência social e saúde, para que atuem de forma

integrada na superação de eventuais vulnerabilidades enfrentadas pelas famílias.

1.2.3. Acompanhamento, pela Assistência Social, das famílias que descumprem

as condicionalidades

As famílias que descumprem as condicionalidades podem sofrer efeitos gradativos,

que variam desde uma advertência, passando pelo bloqueio e suspensão do benefício

quando o descumprimento é reiterado, até seu cancelamento em casos específicos.

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Esses efeitos são considerados sinalizadores de possíveis vulnerabilidades das

famílias, pois demonstram que elas não estão exercendo seus direitos sociais básicos

à saúde e à educação, determinando a priorização dessas famílias no

Acompanhamento Familiar realizado pelas equipes da Assistência Social no

município.

O município apresenta 1 família em fase de suspensão no período acompanhado

(setembro de 2017). Não apresentou registro de Acompanhamento Familiar no

Sistema de Condicionalidades do PBF (Sicon). I registro é necessário para que a

família não deixe de receber os recursos do Bolsa Família, se for o caso.

2. O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal

O Cadastro Único é o sistema que registra as informações sobre cada família de baixa

renda, identificando seus membros e suas condições econômicas e sociais. O

governo federal utiliza os dados do Cadastro Único para conceder benefícios de

programas sociais, como: Tarifa Social de Energia Elétrica, Benefício de Prestação

Continuada (BPC), Programa Bolsa Família, entre outros.

Todos os municípios brasileiros já operam o Cadastro Único. Os dados do Cadastro

Único também podem ser utilizados para o planejamento das ações e para a seleção

de beneficiários dos programas sociais geridos pelo município.

O município já vem realizando as atividades de cadastramento e possui:

312 famílias inseridas no Cadastro Único;

254 famílias com o cadastro atualizado nos últimos dois anos;

144 famílias com renda até ½ salário mínimo; e

130 famílias com renda até ½ salário mínimo com o cadastro atualizado

Existe uma estimativa de 161 famílias com renda mensal de até ½ salário mínimo por

pessoa vivendo no seu município e todas deveriam estar cadastradas. Considerando

que somente os cadastros atualizados podem ser utilizados para concessão de

benefícios e participação em programas sociais, ainda faltam 17 cadastros a serem

incluídos para que a estimativa de famílias pobres esteja devidamente coberta pelo

Cadastro Único no seu município.

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A Taxa de Atualização Cadastral (TAC) do município é de 90,28%, enquanto que a

média nacional encontra-se em 73,16%. A TAC é calculada dividindo o número de

famílias cadastradas com renda mensal per capita de até ½ salário mínimo com

cadastro atualizado pelo total de famílias cadastradas com renda mensal per capita

de até ½ salário mínimo, multiplicado por cem.

Dentre todas as famílias que podem ser incluídas no Cadastro Único, são prioritárias

para o PBF aquelas que possuem renda familiar de até ½ salário mínimo por pessoa.

Isso significa que o cadastro no seu município está bem focalizado e atualizado, ou

seja, a maioria das famílias cadastradas pertence ao público alvo.

Quadro 35. Acompanhamento das condicionalidades Programa Bolsa Família, 2018

- Benefício de Prestação Continuada (BPC) - é ofertado à pessoa idosa com mais de

65 anos e a pessoa com deficiência, que comprovem não possuírem meios para

prover sua sobrevivência. Este benefício é feito junto a Agência do Instituto Nacional

de Seguridade Social (INSS) de Umuarama, atualmente o município tem 51 indivíduos

recebendo este benefício de um salário mínimo por mês sendo 17 de pessoas idosas

e 34 de pessoas com deficiências.

- Programa Família Paranaense da Secretaria de Estado da Família e do

Desenvolvimento Social (SEDS). As famílias estão sendo acompanhadas pela equipe

de referência do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). A família

beneficiária deste programa Estadual recebe o valor da renda no mesmo cartão social

do Programa Bolsa Família do Governo Federal, no município temos 317 Famílias

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cadastradas no Cadúnico, 65 Famílias em alta vulnerabilidade social, 26 Famílias

incluídas, 17 Famílias desligas, 12 Famílias com necedades de atualização, 1 Família

com Ações,47 Renda família paranaense, 187 Luz fraterna, temos um Índice de

aderência – 50%.

8 - Aspectos Agrícolas e Pecuária

Produção Agropecuária

Quando analisamos os aspectos econômicos do município, é importante levar em

consideração, dentre outros fatores, a sua capacidade de geração de renda através

de atividades nas áreas da pecuária e agricultura. No caso da pecuária, dados

coletados da Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE, referentes a 2011, apontam que

as 5 (cinco) principais culturas de rebanho local são as indicadas no gráfico abaixo:

Gráfico 42. Distribuição das 5 principais culturas de rebanho

Além do campo da pecuária, a supracitada pesquisa também fornece dados acerca

da área de agricultura local. Neste caso, foram coletados dados acerca das 5 (cinco)

principais culturas de agricultura do município, divididas entre aquelas permanentes e

aquelas temporárias, conforme demonstrado no gráfico que segue:

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Gráfico 43. Distribuição das 5 principais culturas de agricultura

Quadro 36. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades

econômicas - 2006

Atividades Econômicas Estabelecimentos Área (ha)

Lavoura temporária 30 841

Horticultura e floricultura 15 1.016

Lavoura permanente 61 9.223

Pecuária e criação de outros animais 427 13.486

Produção florestal de florestas plantadas 1 x

Produção florestal de florestas nativas 1 x

Total 535 24.601

Fonte> IBGE – Censo Agropecuário Nota: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caráter ‘x’. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

Quadro 37. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do produtor

- 2006

Condição do Produtor Estabelecimentos Área (ha)

Proprietário 491 23.029

Arrendatário 20 318

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Ocupante 23 1.217

Total 535 24.601

FONTE: IBGE - Censo Agropecuário NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.

Quadro 38. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola

por tipo de cultura temporária - 2016

Cultura Temporária Área colhida (ha) Produção (t/há) Rendimento médio

Mandioca 1.010 33.250 32.921

Melancia 20 6.600 30.000

Milho (em grão) 170 510 3.000

Soja (em grão) 170 510 3.000

Tomate 2 45 22.500

FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) temporária não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão dos arredondamentos. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2017

Quadro 39. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola

pelo tipo de cultura permanente - 2016

Cultura Permanente Área colhida (ha) Produção (t/há) Rendimento Médio

3(kg/ha)

Abacate 2 41 20.500

Banana (cacho) 2 40 20.000

Café (em grão) 10 8 800

Caqui 1 10 10.000

Coco-da-baía (1mil

frutos)

10 3 30.000

Limão 1 23 23.000

Tangerina 1 13 13.000

FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) permanente não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão dos arredondamentos. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2017.

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Quadro 40. Efetivo de Pecuária e Aves - 2016

Efetivos Número Efetivos Número

Rebanhos de bovinos 24.105 Rebanho de ovinos 261

Rebanho de equinos 360 Rebanho de caprinos 15

Galináceos – total 494.600 Rebanho de vacas

ordenhadas

1.283

Galinhas (1) 1.490

Rebanho de suínos – total 3.000

Matrizes de suínos (1) 376

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal NOTA: O efetivo tem como data de referência o dia 31 de dezembro do ano em questão. Os municípios sem informação para pelo menos um efetivo de rebanho não aparecem nas listas. Os efetivos dos rebanhos de asininos, muares e coelhos deixam de ser pesquisados, em razão da pouca importância econômica. A série histórica destes efetivos encerra-se com os dados de 2012. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2017. (1) A partir de 2013 passa-se a pesquisar as galinhas fêmeas em produção de ovos, independente do destino da produção (consumo, industrialização ou incubação) e as matrizes de suínos.

Quadro 41. Produção de Origem Animal – 2016

Produtos Valor (R$ 1.000,00)

Produção Unidade

Casulos do bicho-da-seda 177 11.477 kg

Leite 7.012 6.205 mil l

Mel de abelha 42 500 kg

Ovos de galinha 24 12 mil dz

FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto de origem animal não aparecem na lista. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2017.

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3. DESAFIOS DO PLAMSAN/2018-2021 Desafio 1 - Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com

prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e

nutricional – Corresponde à Diretriz 1 da PNSAN.

1- Transferência de Renda

No município temos inseridas no Cadastro Único 312 famílias, destas 59 recebem o

Benefício do Programa Bolsa Família. 6,40% da população beneficiada pelo PBF

aproximadamente. O Valor transferido no mês de janeiro de 2018 aos beneficiários foi

de R$ 8.675,00 sendo o valor médio do benefício de R$ 147,03 por família.

Condicionalidades

Perfil Assistência Social:

Famílias com renda até ½ salário mínimo no município: 144 famílias

Famílias com renda até ½ salário mínimo com o cadastro atualizada: 130 famílias

Taxa de Atualização Cadastral (TAC): 90,28%

Média nacional TAC: 70,26%

Perfil Educação:

Total de crianças e jovens de 6 a 17 anos do PBF no município: 42 crianças/jovens,

Crianças e jovens de 6 a 17 anos acompanhados: 41 crianças/jovens,

Taxa de Acompanhamento de Frequência Escolar (TAFE): 97,62%

Média nacional TAFE: 92,57%.

Perfil Saúde:

Total de famílias com perfil saúde no município: 52 famílias

Famílias acompanhadas: 45 famílias

Taxa de Acompanhamento de Agenda de Saúde (TAAS): 86,54%

Média nacional TAAS: 78,25%

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Perfil Agricultura:

Total de produtor que tem acesso ao PRONAF: 95. Assistência Técnica Municipal e

EMATER, manutenção de estradas rurais, subsídios de horas maquinas e aquisição

de mudas de café e frutíferas.

No município temos no Benefício de Prestação Continuada – BPC: 51

Beneficiários Idosos = 17

Beneficiários com Deficiência = 27

2- Programa Família Paranaense

O Família Paranaense apresenta os seguintes dados:

Famílias cadastradas no Cadúnico – 317

Famílias em alta vulnerabilidade social – 65

Famílias selecionadas – 0

Famílias recebidas – 0

Famílias incluídas – 26

Famílias desligas – 17

Famílias aptas ao desligamento – 0

Famílias com necedades de atualização – 12

Ações - 1

Renda família paranaense – 47

Luz fraterna – 187

Índice de aderência – 50%

Atualizações: Relatório gerado em 14/02/2018.

3- Alimentação Escolar (cmei/ rede municipal/estadual)

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) contribui para o crescimento, o

desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação

dos hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar

saudável e balanceada, e de ações de educação alimentar e nutricional o repasse é

feito diretamente aos estados e municípios, com base no censo escolar realizado no

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ano anterior ao do atendimento. O município faz a complementação dos valores

repassados pelo FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Os recursos gastos com a agricultura familiar visam integrar intervenções na área da

agricultura com iniciativas de proteção social, nomeadamente a alimentação escolar.

O município hoje conta com 6 produtores da agricultura familiar, que fornece produtos

ao programa do PNAE

O problema que o município enfrente hoje é que estes produtores produzem os

mesmos tipos de hortaliças, sendo a maioria desses folhosas, e a quantidade de

tubérculos como: cenoura, beterraba, mandioca se torna pouco perante a nossa

clientela.

Com relação a quantidade de produtos recebidos da agricultura familiar é suficiente

pois supre a necessidade das escolas o que falta é diversidade de alimentos.

A aquisição de produtos da agricultura familiar é feita através de chamamento público,

dispensando o processo licitatório, iniciou no ano de 2009, sendo desde essa data

transferido 30% dos recursos do PNAE, os valores pagos aos produtores

correspondem a nossa demanda. A conexão entre a agricultura familiar e a

alimentação escolar fundamenta-se nas diretrizes estabelecidas pela LEI Nº

11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da AE. Ao emprego da alimentação

saudável e adequada, compreendendo o uso de alimentos variados, seguros, que

respeitem a cultura, as tradições e os hábitos alimentares saudáveis e ao apoio ao

desenvolvimento sustentável, com incentivos para a aquisição de gêneros

alimentícios diversificados, sazonais, produzidos em âmbito local e pela agricultura

familiar. Este encontro da alimentação escolar com a agricultura familiar tem

promovido uma importante transformação na alimentação escolar, ao permitir que

alimentos saudáveis e com vínculo regional, produzidos diretamente pela agricultura

familiar possam ser consumidos diariamente pelos alunos da rede municipal de

ensino. O PAA teve início no ano de 2011, e continua atuante até a data de hoje.

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Em 2017 estão sendo atendidos no município, alunos, distribuídos da seguinte forma:

Pré escola: 48 alunos;

Creches: 62 alunos;

Ensino fundamental: 96 alunos;

Atendimento educação especial:

Deficiente visual: 00 alunos;

Deficiente mental: 00 alunos;

Deficiente Intelectual: 07 alunos

Atendimento em convênio Prefeitura municipal e APAE município de Pérola: 7

crianças.

4- Programas existentes na área de segurança alimentar e nutricional:

Tem-se médio acesso ao Pronaf, alguns produtores não acessam ou por falta de

informação (não procuram informações) ou próprio comodismo (estão estagnados,

não querem sair da sua zona de conforto).

É preciso melhorar e incentivar o acesso ao PRONAF, visando diversificar a produção

e também realizar a transição para a produção de orgânicos como: olericultura,

bananas, abacaxi, melancia, produção de leite e hortifrutigranjeiros.

No município temos programas como por exemplo:

Programa saúde na escola (PSE);

Programa nacional de alimentação escolar (PNAE);

Programa municipal na rede escolar de alimentação especial (Intolerância a lactose,

intolerância ao glúten, e outras alergias alimentares)

Programa na agricultura de influência indireta, tais como: PIA- Programa de

Inseminação Artificial.

Lei Municipal N° 812/2017 de Combate as Formigas Cortadeiras.

No âmbito da Saúde é desenvolvido os seguintes Programas:

- Programa Hiperdia, controle de PA e Glicemia de pessoas com diagnostico de

hipertensão e ou diabetes.

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- Programa para gestantes, mensalmente com palestras de profissionais com

diferentes temas voltados para saúde da gestante e das crianças, com tema de

alimentação saudável e a importância do aleitamento materno.

- Programa de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) com acompanhamento

mensal das crianças do município.

- Estamos em processo de implantação, de um programa de controle de distribuição

de leite especial, prescritos por profissionais especializados e com avaliação da

Assistente Social do município. Em casos extremos o leite já esta sendo entregue ás

crianças com risco de saúde.

- Consulta Clinica de profissional Nutricionista, no Centro Integrado de Saúde, para o

atendimento a gestantes, crianças, adolescentes, pacientes hipertensos, diabéticos e

pacientes obesos.

5- Quais produtos da agricultura familiar:

Os recursos gastos com a agricultura familiar visam integrar intervenções na área da

agricultura com iniciativas de proteção social, nomeadamente a alimentação escolar.

O município hoje conta com produtores na agricultura familiar, com produções de:

Café, Mandioca de Mesa, Mandioca de Indústria, Milho, Abobora, Alface, Batata Doce,

Berinjela, Beterraba, cebolinha, Cenoura, feijão, milho verde, morango, pepino,

pimentão, abacaxi, banana, manga, melancia, frango de corte, gado de leite, gado de

engorda, mel, ovos e entre outros. No entanto o município necessita de incentivos

como porem, criação de agroindústria para que o produtor possa ter segurança em

produzir e comercializar sua produção, pois hoje a produção é esporádica e de

quantidades variáveis.

Na questão da quantidade de produtos recebidos da agricultura familiar as

quantidades entregas por ano supriram a necessidade das nossas escolas o que falta

é diversidade de alimentos.

A aquisição de produtos da agricultura familiar é feita através de chamamento público,

dispensando o processo licitatório, iniciou no ano de 2009, sendo desde essa data

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transferido 30% dos recursos do PNAE, os valores pagos aos produtores

correspondem a nossa demanda.

A conexão entre a agricultura familiar e a alimentação escolar fundamenta-se nas

diretrizes estabelecidas pela Lei Nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da

AE.

Ao emprego da alimentação saudável e adequada, compreendendo o uso de

alimentos variados, seguros, que respeitem a cultura, as tradições e os hábitos

alimentares saudáveis e ao apoio ao desenvolvimento sustentável, com incentivos

para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, sazonais, produzidos em

âmbito local e pela agricultura familiar e também incentivo orgânico.

Este encontro da alimentação escolar com a agricultura familiar tem promovido uma

importante transformação na alimentação escolar, ao permitir que alimentos

saudáveis e com vínculo regional, produzidos diretamente pela agricultura familiar

possam ser consumidos diariamente pelos alunos da rede municipal de ensino.

O PAA do Município encontra se desativado. A agricultura familiar é fortemente

marcada pela produção de hortaliças e frutas. No caso dos agricultores no município

a economia rural é marcada pela produção de milho e pecuária leite, pecuária de corte

, avicultura, mandioca, hortifrutigranjeiro e ovinocultura.

Os produtos adquiridos pelo PNAE municipal são:

Abóbora seca, abobrinha verde, acelga, aipim/mandioca, alface, banana maçã,

banana nanica, batata doce, beterraba, brócolis, cenoura, chicória, chuchu, couve

manteiga, repolho, salsinha, maracujá, pepino, laranja, manga, melancia, melão

caipira, limão, tangerina, vagem, banana prata, almeirão, cebola, pimentão verde.

6- Como se dá a educação nutricional nas escolas:

A educação nutricional nas escolas municipais se dá principalmente através do

cardápio adequado, balanceado e saudável que visa à promoção e a proteção da

saúde através da formação de bons hábitos alimentares garantindo uma vida saudável

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e prevenindo doenças relacionadas a alimentação como: hipertensão, colesterol alto,

diabetes, triglicerídeos alto, anemia, alergias alimentares entre outros.

É feito palestras com os educandos sobre alimentação adequado e saudável, bem

como os grupos de alimentos, grupo de energéticos, grupo de construtores, grupo

reguladores e grupo de carboidratos simples.

Através do fornecimento de produtos de origem da agricultura familiar, pois além de

consumir alimentos saudáveis as crianças aprendem a valorizar a agricultura familiar

local.

E também orientação as cozinheiras no que diz respeito a alimentação adequada e

saudável.

7- Número de crianças fora da escola/educação infantil:

Hoje no município temos aproximadamente 10 crianças na fila de espera do Centro

Educação Infantil do município.

8- Como se dá avaliação nutricional dos alunos:

A avaliação nutricional dos estudantes se dá mensalmente através da coleta de dados

antropométricos (peso/altura) dos alunos e avaliação de peso/estatura/idade,

realizado através do Programa Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional

(SISVAN), realizado pelo Programa Estratégia Saúde da Família e o Programa Saúde

na Escola (PSE) realizada anualmente, juntamente com a Secretaria de educação

através da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) e nutricionista da educação,

o trabalho acontece de forma intersetorial saúde e educação.

Esse trabalho tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes

por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao

enfretamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de

crianças e jovens da rede pública de ensino.

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O último dado é deste ano, realizamos a pesagem em fevereiro/2018, os dados

encontram-se disponíveis no Sistema de Saúde e SERE Educação.

9- Qual tipo de lanche ofertado nas cantinas/escolas particulares

Não temos cantinas e escolas particulares.

10- Distribuição de Alimentos

Na área da Assistência social

Distribuição de alimentos: O município oferta em média 35 benefícios eventuais

(cestas básicas) conforme a necessidade do usuário, sendo que tal benefício provem

em torno de 16 itens e a prioridade é para famílias em situação de vulnerabilidade,

enquadrando gestantes, idosos, lactantes e crianças ou em casos de calamidade

pública.

Na área da educação

A distribuição de alimentos dentro do município no geral é feita direto do produtor para

comprador (prefeitura), e supermercados (prefeitura).

A compra de alimentos é feita através de Licitação na modalidade “Pregão

Presencial”, realizada anualmente de acordo com a faixa etária da clientela atendida.

A distribuição pelo fornecedor, é realizada mediante uma listagem liberada pela

secretaria municipal de educação, que entrega os produtos diretamente nos CMEIs e

escolas e as merendeiras mediante orientação da nutricionista, conferem e atestam a

qualidade dos gêneros alimentícios, ex: latas amassadas, qualidade de verduras.

Os gêneros alimentícios não perecíveis e perecíveis são entregues semanalmente.

No Programa de Aquisição de Alimentos, a central de recebimento está localizada no

próprio Centro de Educação e na Escola, é feita de forma direta do produtor. O

controle de qualidade é feito pela nutricionista responsável da merenda escolar, que

ao receber os produtos faz uma minuciosa qualificação. Quando o produto vem em

qualidades duvidosas o produtor recolhi e leva de volta.

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Desafio 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão

produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e

Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural -

Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN;

1- Insegurança Alimentar e Nutricional

Percebe-se que os produtores estão plantando sempre os mesmos produtos, não se

tem diversificação é preciso incentivar os produtores a plantarem outros tipos de

produtos visando diversidade e qualidade nutricional e com isso proporcionar a

segurança alimentar da população local, incentivar a criação de agroindústria,

associações de produtores com objetivo de organizar quantidades suficiente de

produtos para possíveis vendas externas.

2- Inclusão Produtiva Rural

No município não possui produtor nesta situação.

3- Acesso à Terra e Gestão Territorial

No município existe apenas um produtor que obteve acesso ao credito fundiário,

existem mais produtores interessados, mas é necessária que se faça uma

desburocratização do acesso à terra, para que aja o encorajamento dos produtores

interessados.

Desafios para o Futuro: O programa é muito burocrático e se gasta muito tempo para

pagar o vendedor da área, com isso há uma falta de estimulo para quem vende a área

de terra e para quem acessa o programa.

O valor que se paga pela área de terra adquirida no programa é muito baixa, já que

no município o valor da terra é superior do restante da região.

4- Ocupação do Solo

A área total do município é de 13.856 hectares, sendo a maior parte ocupada pela

área rural, sendo em torno de 250,00 produtores da agricultura familiar, com uma

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variada diversificação de produtos como: milho safrinha, milho para silagem no verão

mais e mesma área para o inverno, mandioca industrial, pastagem cultivadas,

abacaxi, banana, pouca produção ainda pois o plantio esta novo, melancia, café,

mandioca de mesa, alface + olerícolas folhosas, limão, feijão verde, tomate, aves de

corte (integração) produção de mais de 4 milhões de aves por ano, de leite, produção

de 7 milhões de litros de leite por ano, gado de corte, produção de 25.000 cabeças

por ano, produção atual, ovos de galinha, produção caseira, 6 mil dúzias por ano.

5- Acessos às Políticas Públicas

Na área da agricultura: Aquisição de recursos a fundo perdido para compra de

corretivos de solo e equipamentos para produção leiteira e patrulha mecanizada para

grupos de produtores da agricultura familiar.

Apesar dos programas existentes, tem-se que realizar ações de divulgação dos

mesmos, pois muitos não acessam por falta de conhecimento e também é preciso

melhorar e aumentar a assistência técnica e extensão rural aos produtores rurais.

Na área da assistência social:

A forma de acesso às políticas públicas na área rural se faz por busca ativa, assim

como por informações de agente de saúde e terceiros.

6- Percentual da área ocupada pela agricultura familiar em relação a área total

de produção.

No município 80% do solo é ocupado pela agricultura familiar.

7- Programas de incentivos a agricultura familiar a nível municipal, estadual e

federal.

•Municipal:

• Adequação de estradas e carreadores e aplicação de cascalhos em estradas e

carreadores nos pontos mais críticos).

• Terraplanagem em todas as construções dos aviários e regularização dos acessos

ao mesmo (Com cascalhamento e adequação);

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• Substituição em uma das pontes de madeira em péssimo estado por pontes em

concreto armado (Convenio entre estado e município) e manutenção das outras

pontes existentes no município;

• Construção de casas rurais (Convênio entre união, estado e município);

• Distribuição de Calcário e superfosfato (Convenio entre município, estado e união);

• Construção de poço comunitário;

• Construção de poços e rede de distribuição de águas (Convênio entre união e

município);

• Compras de alimentos para merenda escolar de produtores rurais;

• Programa de inseminação artificial (melhoramento da genética do rebanho leiteiro);

• Oferta de três técnicos para atender os produtores.

•Estado:

• Construção de pontes;

• Programa do Óleo Diesel (recurso destinado para compra de óleo diesel para

manutenção das estradas rurais);

• Programa de Fertilidade do Solo (Aquisição de Calcário);

• Fornecimento resfriadores de leite e ordenhadeiras.

Desafio 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a

estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de

base agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN

1- Fortalecimento da Agricultura Familiar

E necessário a divulgação das políticas públicas existente e também promover acesso

todas as políticas públicas.

Incentivo a formação de associação de produtores

Incentivo a formação de projetos a fundo perdido

Incentivo ao aumento da produtividade e difusão de tecnologia

Incentivo a agregação de valor a produção

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3- Transição Agroecológica

É importante que o município junto com a EMATER faça o acompanhamento, e que

os produtores comecem a realizar a transferência de tecnologia com assistência

técnica. A prefeitura Municipal oferece orientação aos produtores e presta alguns

serviços tais como: Fazendo o CAR (Cadastro Ambiental Rural)

Mulheres e Juventude

O que devemos buscar é realizar ações de divulgação e facilitar o acesso ao programa

do PRONAF Mulher, pois raramente este programa é acessado, muitas vezes

causado pela monopolização da administração da propriedade somente no chefe de

família.

E com relação aos jovens o programa é essencial para que se possa ter sucessão na

propriedade rural, pois devido à idade avançada dos chefes familiares (maiores que

55 anos), precisa se pensar na sucessão da propriedade familiar.

Foram promovidos alguns cursos junto ao SENAR- Paraná, para produtoras

rurais.

O município acolhe estagiários de uma Casa Familiar Rural do município

vizinho.

6- Sementes

Não existe programa Municipal, Estadual ou Federal, é necessário criar programa em

parceria com o estado, para adquirir sementes de cobertura e adubação verde, já que

este tipo de cultura, não existe interesse dos produtores, pois não tem benefícios

econômicos diretos, pois são culturas responsável por cobertura do solo, adubação e

manutenção da estabilidade do solo.

7- Mudanças Climáticas

No Município foram restauradas as matas ciliares e eliminados os bebedouros de

agua diretamente dos rios, melhorando consideravelmente as nascentes e rios e o

isolamento de vertentes de agua, sendo que os animais de criação recebem agua de

poços artesianos.

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Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população

brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN.

1- Compras Públicas:

PNAE: A aquisição de produtos da agricultura familiar pode ser realizada por chamada

pública, dispensando-se neste caso o processo licitatório.

Os outros produtos que fazem parte da alimentação escolar como: frutas, hortaliças,

ovos, tubérculos, grãos, leite e derivados, carnes e derivados, açúcar, sal, óleo entre

outros é feito através do processo licitatório.

No município o desafio é promover acesso as políticas públicas e valorizar a produção

municipal dos produtores da agricultura familiar.

2 - Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional:

Os produtos adquiridos dos produtores são armazenados em câmaras frias e são

consumidos na mesma semana e tem produtos que são consumidos no mesmo dia,

por ser um município pequeno esta logística facilita em muito o trabalho de entrega e

contato com os produtores.

3- Agricultura Urbana

Temos apenas uma horta Municipal para o fornecimento de verduras e legumes para

os alunos da rede Municipal e Estadual.

Desafio 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População

Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias

– Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN.

1- Promoção da Alimentação Saudável no Ambiente Escolar:

A promoção da alimentação saudável no ambiente escolar se dá principalmente na

oferta de cardápios saudáveis que são preparados com produtos da agricultura

familiar, os cardápios são balanceados e saudáveis e visa à promoção e prevenção

da saúde bem como a formação de hábitos alimentares saudáveis.

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A alimentação saudável se dá através de palestras educativas para educandos e pais

dos mesmos, visa orientar sobre a alimentação balanceada e saudável e

consequentemente previne doenças relacionadas a alimentação como: alergias,

hipertensão, colesterol alto, triglicerídeos alto, anemias entre outros.

Também realiza o controle alimentar em relação a dietas especiais, quando a criança

apresenta alguma doença por exemplo, diabetes, intolerância ao glutém e a lactose,

alergias alimentares entre outras, para esta criança é oferecido dieta especial, mas

para isso os pais devem apresentar a Secretaria Municipal de Educação (nutricionista)

a receita médica com diagnóstico da doença.

2- Controle dos riscos relacionados ao consumo de alimentos e a exposição ao

uso de agrotóxicos.

Para que tenhamos um maior controle precisamos intensificar a fiscalização

municipal, mas também é preciso que as cooperativas e lojas agropecuárias

obedeçam às legislações referentes a venda de insumos agrícolas.

Desafio 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação –

Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN.

1- Leite das Crianças

O leite adquirido pelo Município é fornecido pelo Estado.

A equipe de saúde realiza o controle nutricional mensalmente das crianças que estão

cadastradas no programa Leite do Governo.

2- Alimento Rastreado

No município não possui alimentos rastreados.

3 - Implementação da Estratégia Intersetorial de Prevenção e Controle da

Obesidade:

Com a consagração do direito à alimentação adequada, como algo inerente à

dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos demais direitos

constitucionalmente garantidos. O poder público deve adotar as políticas e as ações

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141

que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e

nutricional da população. Que consiste “na realização do direito de todos ao acesso

regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem

comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base pratica

alimentares promotoras de saúde que respeitam a diversidade cultural e que sejam

ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.

As secretarias de saúde e educação realiza todo ano mensalmente um trabalho

intersetorial a pesagem das crianças de toda a rede escolar, podendo se medir os

níveis de crianças sobrepesas, obesas e desnutridas, é um trabalho muito importante,

porém deve-se fazer um trabalho mais abrangente com estratégias com todas as

secretárias a fim não somente detectar estes casos, mas também para tratar e

prevenir, oferecendo assim uma vida mais saudável, prevenindo doenças

relacionadas a alimentação.

5 - Programa saúde na escola:

Estabelecer estratégias de integração da saúde e educação objetivando o

desenvolvimento das ações de prevenção, promoção e atenção à saúde dos

educandos, capacitando profissionais em temas relacionados à segurança alimentar

e nutricional e alimentação saudável.

Desafio 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em

especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN.

1- Água para consumo humano:

Nesse momento estamos coletando para análise de seis pontos diferentes, sendo dois

poços artesianos da área rural e quatros pontos diferentes dentro da área urbana.

Este controle da agua para consumo humano é realizado no Laboratório da UEM.

2 - Água para produção de alimentos:

No Município não existe a captação de agua de rios para irrigações de lavouras ou

pastagem é feita apenas com poços artesianos.

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142

3 - Recursos Hídricos:

O município deve pensar em estratégias para poder promover a proteção de fontes,

minas e matas ciliares, orientar sobre o uso consciente de poços profundos e melhorar

a assistência técnica.

O município oferece orientação no que desrespeita a legislação ambiental vigente.

4 - Saneamento Básico Rural:

No Município existem em média 30 casas do Programa de Habitação Rural do

governo federal sendo que as mesmas possuem saneamento básico rural.

Uma sugestão é a construção de biodigestores e a conscientização da população no

que desrespeito a sustentabilidade.

Desafio 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar

e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a

participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN.

*Intersetorialidade entres os setores

É preciso consolidar a intersetorialidade e a participação social na implementação do

SAN e do SISAN para a realização do DHAA. E também a regularidade das reuniões

do COMSEA para traçadas de metas SAN no município e acompanhamento do

PLANSAM 2018/2021.

*Participação Social

Faz-se necessário o apoio a participação e controle social, por meio dos conselhos de

segurança alimentar e nutricional e o funcionamento do CONSEA, para que o

município realmente implante a política SAN.

*Gestão e financiamento do sistema

O município está em processo de construção dessa política, para isso precisa

assegurar recursos financeiros para implementar ações de educação alimentar e

nutricional em todos os setores municipais e junto a sua população.

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143

*Formação, pesquisa e extensão em SAN e DHAA

É preciso subsidiar ações permanentes de formação técnica e capacitação dos

profissionais envolvidos nos serviços públicos de atenção à saúde, assistência social,

educação e agricultura e também é preciso a contração de profissionais para as

saúde, educação, agricultura e assistência social para que sejam alcançados os

desafios propostos no PLAMSAN.

Desafio 9 - Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e

nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares

democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo

e da cooperação internacional.

Este desafio não se aplica no município por não termos pessoas de outros países,

contudo o Município se complete a atender caso alguma família vier a residir na

cidade.

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144

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145

4 PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN DESAFIO 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

Objetivo Subtema Meta Ações – Relacionadas

Ind. de Resultado Órgão responsável

Parceiros

PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Assegurar melhores condições

socioeconômicas às famílias pobres

e, sobretudo, extremamente pobres, com

reforço ao acesso aos direitos

sociais básicos nas áreas de alimentação,

saúde, educação e assistência social, para a

ruptura do ciclo intergeracional de

pobreza e a proteção do

DHAA

Programa Bolsa

Família

Manter taxa de

acompanhamento das condicionali

dades do Programa

Bolsa Família

01 - Traçar

estratégias para

manter a taxa de

acompanhamento

das condicionalidades

do Programa Bolsa

Família

Manter em 91% o

acompanhamento

das

condicionalidades do

programa bolsa

família na área da

saúde

Saúde

Saúde

Assistência

Social

Unidade: 03.10 –Div. Assistência

Social

Programa: 1017 - Gestão FMAS

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas

em situação de insegurança alimentar e nutricional

Família Paranaense

Atingir Meta do

Programa Família

Paranaense

02 - Manter Programa Família Paranaense

de acordo com a meta estabelecida

Atender 80 famílias até 2019

E atingir o índice de 80% de ações junto

as famílias

Saúde Agricultura Saúde

Educação

Unidade: 03.10 –Div. Assistência

Social

Programa: 1017 - Gestão FMAS

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas

em situação de insegurança alimentar e nutricional

Page 146: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

146

Ampliar as condições de

acesso à alimentação adequada e

saudável das famílias mais vulneráveis, por meio do

provimento de refeições e

alimentos, e da distribuição de

alimentos a grupos populacionais específicos e

aqueles que vierem a enfrentar

intempéries da natureza

Distribuição de Alimentos

Execução de ações do

Direito Humano à

Alimentação Adequada,

03 - Ampliar o acompanhamento

nutricional das crianças beneficiárias pelo Programa Leite

das Crianças

Manter em 90% o

acompanhamento

nutricional das

crianças beneficiarias

do programa leite das

crianças.

Saúde Saúde Unidade: 03.11 – Div. Saúde e

Vigilância Sanitária

Programa: 1020 - Gestão Atenção

Básica

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas

em situação de insegurança alimentar e nutricional

Distribuição de Alimentos

Execução de ações do

Direito Humano à

Alimentação Adequada,

04 - Dar continuidade ao atendimento do benefício eventual (Cesta Básica) as

famílias em situação de vulnerabilidade

social

Atender conforme demanda

Agricultura Agricultura Unidade: 03.10 – Div. Assistência

Social

Programa: 1016 - Gestão de

Assistência Social

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas

em situação de insegurança alimentar e nutricional

Page 147: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

147

Promover o Acesso à alimentação adequada e

saudável para alunos da educação básica, de forma a contribuir para o

crescimento biopsicossocial, a aprendizagem, o

rendimento escolar e a formação de

práticas alimentares saudáveis

Alimentação Escolar

Assegurar, aos alunos da

rede municipal de

ensino, programas

que fortalecem a alimentação

escolar

05 - Produzir material orientativo sobre

práticas alimentares e estilo de vida

saudável para os educandos

Material elaborado em 2018

Educação Educação Saúde

Unidade: 03.11 – Div. Saúde e

Vigilância Sanitária

Programa: 1028 - Gestão do SUS

Unidade: 03.07 Div. Educação,

Cult. Esp e Lazer Programa: 1012 - Gestão Educação, Cultura, Esporte e

Lazer

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas

em situação de insegurança alimentar e nutricional

Alimentação Escolar

Assegurar, aos alunos da

rede municipal de

ensino, programas

que fortalecem a alimentação

escolar

06 - Dar continuidade na qualidade e

diversidade diária escolar destinada a

clientela da rede municipal de ensino, contribuindo para o

crescimento, desenvolvimento,

aprendizagem, rendimento escolar e formação de práticas

alimentares saudáveis

Números de alunos atendidos por ano

Educação

Educação

Undade: 03.07 –Div. Educação,

Cult. Esp e Lazer

Programa: 1012 - Gestão Educação, Cultura, Esporte e

Lazer

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas

em situação de insegurança alimentar e nutricional

Alimentação Escolar

Assegurar, aos alunos da

rede municipal de

ensino, programas

que fortalecem a

07 - Melhorar a renda do pequeno

agricultor, por meio da diversidade de

produção de alimentos, melhoria

de preço, para o produtor e para o

consumidor,

Duas palestras ao ano junto produtores

até final do plano

Agricultura Educação Agricultura

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop. Ind. e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas

em situação de

Page 148: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

148

alimentação escolar

dispensando os atravessadores

(Proposta da conferencia/2015)

insegurança alimentar e nutricional

Garantir acesso a todos os níveis de

educação

Atendimento em Educação

infantil

Crianças fora da escola/ educação

infantil

08 - Atender 10 crianças que estão na fila de espera do Centro Educação

Infantil do município.

Atingir 100% da meta até final do plano

Educação

Educação

Unidade: 03.07 –Div. Educação,

Cult. Esp e Lazer

Programa: 1012 - Gestão Educação, Cultura, Esporte e

Lazer

Diretriz 01: Promoção do

acesso universal à alimentação adequada e

saudável, com prioridade para as famílias e pessoas

em situação de insegurança alimentar e nutricional

Page 149: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

149

DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Fomentar a criação de unidade de apoio com infraestrutura,

equipamentos e pessoal para o recebimento, manipulação,

armazenamento e distribuição dos

alimentos da agricultura familiar

nos programas municipais existentes

Insegurança Alimentar

e Nutricional

Consolidar o sistema

municipal de Segurança Alimentar e Nutricional,

para garantia do acesso a alimentação

09 - Incentivar os produtores a

plantarem outros tipos de produtos visando

diversidade e qualidade nutricional

Criação de agroindústria,

associações de produtores até final do plano

Números de produtores plantando

novos produtos

Agricultura Agriculura EMATER

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop. Ind. e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Acesso à Terra e Gestão

Territorial

10 - Apoiar iniciativas para que os

produtores possam adquirir créditos

fundiários com menos burocracias e que os vendedores possam

receber mais rapidamente o recurso

financeiro

Números de iniciativas

realizadas por ano

Agricultura Agriculura EMATER

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop. Ind. e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 150: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

150

Promover a autonomia econômica por meio da sua inclusão na gestão

econômica e no acesso aos recursos naturais e à renda, da

ampliação e qualificação das

políticas públicas de segurança alimentar e

nutricional.

Acesso à Políticas Públicas

Fomentar o Acesso a

Informação

11 - Realizar ações de divulgação dos

Serviços existentes nas políticas de

saúde, educação, assistência social e

agricultura

Número de pessoas

atendidas até final do

PLAMSAN

Agricultura Saúde

Educação Assistência

Social

Agricultura Saúde

Educação Assistência Social

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e

nutrição em todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

12 - Melhorar e aumentar assistência

técnica aos produtores rurais.

Números de produtores

atendimentos por ano

Agricultura Agricultura EMATER

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

13 - Ter um programa governamental de

incentivo financeiro de apoio ao pequeno produtor e mais

assistência técnica especializada (Proposta da

Conferência/2015)

Programa criado até final do PLAMSAN

Agricultura Agricultura EMATER

Incluir no PPA Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base agroecológica,

de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 151: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

151

DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas

Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

valorização da

agrobiodiversidade

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção

14 - Valorizar os

produtos do

pequeno

produtor, um

caso bem

especifico (leite).

Números ações

realizadas até final do Plano

Agricultura Prefeitura

Agricultura

EMATER

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

valorização da

agrobiodiversidade

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção

15 - Realizar a

política agrícola

voltada para

agricultura

familiar e

pequeno

produtor

(Proposta da

Conferência/

2015)

Números de ações

realizadas até final do

PLAMSAN

Agricultura Agricultura

SENAR

EMATER

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção

16 - Incentivar a

elaboração de

projetos a fundo

perdido

Números de projetos

elaborados por ano

Agricultura Agricultura

SENAR

EMATER

UNIVERSI

DADE

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e

Page 152: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

152

valorização da

agrobiodiversidade

distribuição de alimentos

Promover o modelo

de produção,

extração e

processamentos de

alimentos

agroecológicos e

orgânicos e de

proteção e

valorização da

agrobiodiversidade

Fortalecimento da Agricultura

Familiar

Prestar ATER qualificada,

voltados para a produção

17 - Realizar

ações de

incentivo ao

aumento da

produtividade e

difusão de

tecnologia

Números de agricultores capacitados

por ano

Agricultura Agricultura

SENAR

EMATER

UNIVERSI

DADE

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

18 - Realizar

ações junto as

famílias dos

produtores da

agricultura

familiar para que

as mesmas

permanecem na

zona rural

Números de ações

realizadas até final do

PLAMSAN

Agricultura Agricultura

SENAR

EMATER

UNIVERSI

DADE

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Aperfeiçoar os

mecanismos de

gestão, controle e

educação voltados

para o uso de

agrotóxicos,

organismos

geneticamente

modificados e

demais insumos

agrícolas

Transição agroecológica

Redução da utilização de agrotóxico e

outras substancias nocivas à

saúde humana e do meio ambiente

19 - Realizar a

transferência de

tecnologia com

assistência

técnica

Números de produtores

atendidos até final do

PLAMSAN

Agricultura Agricultura

EMATER

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 153: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

153

Incentivar a

Inclusão da Mulher

e do Jovem na

produção agrícola

e no

cooperativismo

Mulheres e Juventude

Criação de Políticas

Públicas e Programas de

Incentivo e Inclusão da Mulher e do Jovem na produção

agrícola e no cooperativismo

20 - Divulgar e facilitar acesso ao programa do

PRONAF - Mulher e Jovem.

Números de ações

realizadas por ano

Agricultura Agricultura

EMATER

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Incentivar a

Inclusão da Mulher

e do Jovem na

produção agrícola

Juventude

Criação de Políticas

Públicas e Programas de

Incentivo e Inclusão do Jovem na produção agrícola

21 - Realizar cursos e ou palestras visando o

fortalecimento dos jovens no

campo

Números de jovens

atingidos até final do

PLAMSAN

Agricultura Agricultura

SENAR

EMATER

UNIVERSI

DADE

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Garantir a qualidade e segurança

higiênico-sanitária e tecnológica dos

produtos a serem consumidos e

facilitar a comercialização no mercado formal dos

produtos das agroindústrias

familiares.

Legislação

Sanitária

Coordenar e

supervisionar

produtos

22 - Ofertar palestras com

pequenos produtores, incentivo de

boas práticas ao empreendedoris

mo rural.

Números de ações

realizadas por ano

Agricultura Prefeitura

Agricultura

Saúde

Vigia sus

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 154: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

154

Promoção do acesso e da produção de

sementes e mudas

Sementes Implementar a

produção

agrícola

23 - Criar programa em

parceria com o estado, para

adquirir sementes de cobertura e

adubação verde, pois são culturas responsável por

cobertura do solo, adubação e manutenção da estabilidade do

solo

Programa implantado até

2021

Agricultura EMATER

SEAB

Prefeitura

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Implementação de medidas adaptativas

baseadas em serviços

ecossistêmicos.

Mudanças

climáticas

Utilização

racional dos

recursos naturais

e a preservação

da

agrobiodiversida

de

24 - Manter as matas ciliares e

cuidar das florestas nativas.

Números de ações

realizadas por ano

Agricultura EMATER

Agricultura

Prefeitura

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1026 - Gestão de Meio

Ambiente

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e descentralizados, de

base agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 155: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

155

Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Utilizar a abordagem

territorial como estratégia para

promover a integração de

políticas públicas e a otimização de recursos,

visando à produção de

alimentos e ao desenvolvimento

rural

Compras Públicas

Ampliar a aquisição de produtos da agricultura

familiar

25 - Melhorar a infraestrutura viária

municipal e territorial para escoamento da

produção dos agricultores

familiares por meio da aquisição de

máquinas e equipamentos

Números de equipamentos adquiridos até final do Plano

Agricultra Prefeitura MAPA

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

26 - Promover acesso as políticas

públicas, valorizando a produção municipal

dos produtores da agricultura familiar.

Números de produtores

atendidos em cada política

pública

Agricultura Agricultura Saúde

Educação Assistência

Social EMATER

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 156: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

156

Utilizar a abordagem

territorial como estratégia para

promover a integração de

políticas públicas e a otimização de recursos,

visando à produção de

alimentos e ao desenvolvimento

rural

Organização de feiras

Ampliar e melhorar a

capacidade dos produtos e do

espaço da feira

27 - Incentivar e promover as feiras livres municipais

Números de ações

realizadas até final do plano

Agricultura Agricultura Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1025 - Gestão de Agricultura

Diretriz 02: Promoção do

abastecimento e estruturação de

sistemas sustentáveis e

descentralizados, de base

agroecológica, de produção, extração,

processamento e distribuição de

alimentos

Page 157: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

157

DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Assegurar processos

permanentes de

Educação Alimentar e

Nutricional (EAN) e de

promoção da

alimentação adequada

e saudável, na

perspectiva da

Segurança Alimentar e

Nutricional (SAN) e da

garantia do Direito

Humano à Alimentação

Adequada (DHAA)

Promoção

da

Alimentação

Saudável

Incentivar a alimentação saudável aos

grupos de gestantes,

idosos, diabéticos, hipertensos

28 - Realizar cursos e palestras e

orientações para os profissionais da

saúde, assistência e educação

Números de ações realizadas

por ano

Saúde Saúde Educação

Assistência Social

Unidade: 03.11 – Div. Saúde e

Vigilância Sanitária

Programa: 1020 - Gestão Atenção

Básica

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Incentivar a alimentação saudável e o aleitamento

materno

29 - Incentivo à amamentação

mínima até 02 anos

Números de ações realizadas

por ano

Saúde Saúde

Unidade: 03.11 – Div. Saúde e

Vigilância Sanitária

Programa: 1020 - Gestão Atenção

Básica

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Estruturar e integrar

ações de Educação

Alimentar e Nutricional

nas redes institucionais

de serviços públicos,

de modo a estimular a

autonomia do sujeito

para produção e

Promoção

da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Elaborar e

publicar ações

de educação

para o

consumo.

30 - Incluir no projeto

político pedagógico

de forma transversal

ações de educação

alimentar e

nutricional, nas

escolas públicas

municipais

Projeto

elaborado e em

execução 2019

Saúde Saúde

03.07 Div.

Educação, Cult.

Esp e Lazer

Programa: 1012 -

Gestão Educação,

Cultura, Esporte e

Lazer

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito

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158

práticas alimentares

adequadas e

saudáveis

humano à alimentação adequada

Estruturar e integrar

ações de Educação

Alimentar e Nutricional

nas redes institucionais

de serviços públicos,

de modo a estimular a

autonomia do sujeito

para produção e

práticas alimentares

adequadas e

saudáveis

Promoção

da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Educar profissionais de educação em

SAN

31 - Realizar ações

para a melhoria das

condições de trabalho

dos servidores da

educação como:

palestras, cursos,

adequar objeto de

trabalho para prevenir

problemas de saúde

no futuro projetos que

envolve alimentação

saudável e atividade

física dos

profissionais da

educação

Números de

ações realizadas

até final do

PLAMSAN

Saúde Saúde 03.07 Div. Educação, Cult.

Esp e Lazer

Programa: 1012 - Gestão Educação, Cultura, Esporte e

Lazer

Diretriz 5: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os

níveis da atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Estruturar e integrar

ações de Educação

Alimentar e Nutricional

nas redes institucionais

de serviços públicos,

de modo a estimular a

autonomia do sujeito

para produção e

práticas alimentares

adequadas e

saudáveis

Promoção

da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Desenvolver

ações de

educação

nutricional nas

escolas do

município

32 - Acompanhar a

presença do

nutricionista nas

instituições

municipais de ensino,

pois muitas vezes o

profissional se

sobrecarrega com a

parte burocrática do

local onde está lotado

Contratar

profissional para

realizar a parte

burocrática até

2018

Educação Prefeitura Educação

03.07 Div. Educação, Cult.

Esp e Lazer

Programa: 1012 - Gestão Educação, Cultura, Esporte e

Lazer

Diretriz 5: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os

níveis da atenção à saúde, de modo

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

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159

Estruturar e integrar

ações de Educação

Alimentar e Nutricional

nas redes institucionais

de serviços públicos,

de modo a estimular a

autonomia do sujeito

para produção e

práticas alimentares

adequadas e

saudáveis

Promoção

da

Alimentação

Saudável no

Ambiente

Escolar

Desenvolver

ações de

educação

nutricional nas

escolas do

município

33 - Realizar

campanhas

educativas para

informações,

orientações e

estímulo de práticas e

escolhas alimentares

saudáveis pela

população,

respeitando a

realidade local

4 campanhas até

final do

PLAMSAN

CAISAM Agricultura Saúde

Educação Assistência

Social

03.07 Div. Educação, Cult.

Esp e Lazer Programa: 1012 - Gestão Educação, Cultura, Esporte e

Lazer

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Controle dos

riscos

relacionados

ao consumo

de alimentos

e a

exposição

ao uso de

agrotóxicos

Promover a

Educação

Ambiental sobre

uso de

agrotóxicos e

consumo de

alimentos com

grande

exposição a

agrotóxicos

34 - Atingir 100% do

município,

executando todas as

ações de Vigilância

Sanitária

consideradas

necessárias

Manter em

100% a execução

de todas as

ações de

vigilância

sanitária.

Saúde

Saúde VS

03.11 – Div. Saúde e Vigilância

Sanitária

Programa: 1022 – Gestão – VISA

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Page 160: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

160

DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz nacional

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento da obesidade na

população, por meio de ações articuladas no

âmbito da (CAISAN).

35 - Dar continuidade as ações das secretarias de

saúde e educação quanto a pesagem e medição dos alunos

100% dos alunos

acompanhados

Saúde Saúde Educação

03.07 Div. Educação, Cult. Esp

e Lazer Programa: 1012 - Gestão Educação, Cultura, Esporte e

Lazer

Unidade: 03.11 – Div. Saúde e

Vigilância Sanitária Programa: 1028 - Gestão do SUS

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento da obesidade na

população, por meio de ações articuladas no

âmbito da (CAISAN).

36 - Tratar e prevenir, oferecendo assim uma

vida mais saudável, prevenindo doenças

relacionadas a alimentação em conjunto

todos todas as secretarias municipais

Números e pessoas

atendidas por ano

Saúde Agricultura Saúde

Educação Assistência

Social Esporte e

Lazer

Unidade: 03.11 – Div. Saúde e

Vigilância Sanitária

Programa: 1028 - Gestão do SUS

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Implementação da Estratégia

Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.

Deter o crescimento da obesidade na

população, por meio de ações articuladas no

âmbito da (CAISAN).

37 - Realizar atividades intersetorial com

Assistência Social, Educação, Esportes,

Cultura, viando a prevenção e controle da

obesidade

Números de ações

realizadas por ano

Saúde Agricultura Saúde

Educação Assistência

Social Esporte e

Lazer

Unidade: 03.11 – Div. Saúde e

Vigilância Sanitária Programa: 1028 - Gestão do SUS

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Page 161: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

161

Controlar e prevenir os agravos e doenças

consequentes da insegurança

alimentar e nutricional

Programa saúde na escola

Deter o crescimento da obesidade na

população, por meio de ações articuladas no

âmbito da (CAISAN).

38 - Estabelecer estratégias de integração

da saúde e educação objetivando o

desenvolvimento das ações de prevenção,

promoção e atenção à saúde dos educandos,

capacitando profissionais em temas relacionados à

segurança alimentar e nutricional e alimentação

saudável

Números de ações

realizadas por ano

Saúde Agricultura Saúde

Educação Assistência

Social Esporte e

Lazer

Unidade: 03.11 – Div. Saúde e

Vigilância Sanitária

Programa: 1020 - Gestão Atenção

Básica

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Promover o controle e a regulação de

alimentos

Regulação de alimentos

Desenvolver ações voltadas a regulação de

alimentos

39 - Promover cursos e capacitações, pela

Vigilância em Saúde Municipal quanto as

boas práticas de produção e rotulagem de alimentos produzidos no

município.

Dois cursos realizados por

ano

Saúde Saúde VS

03.11 – Div. Saúde e Vigilância

Sanitária

Programa: 1022 – Gestão – VISA

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Promover o controle e a regulação de

alimentos

Alimento rastreado Desenvolver ações voltadas a regulação de

alimentos

40 - Estabelecer a realização das ações do alimento rastreado para garantir alimento seguro

e saudável para população

Implantação do controle até

fina do PLAMSAN

Saúde Prefeitura 03.11 – Div. Saúde e Vigilância

Sanitária

Programa: 1022 – Gestão – VISA

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à

saúde, de modo articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Fortalecer a vigilância

alimentar e nutricional

Atenção nutricional

Análise do estado

nutricional da população por

meio dos

41 - Promover intersetorialidade das

ações da Saúde – Atenção Básica (ESF-Estratégia Saúde da Família) com demais

Números de ações

realizadas por ano

Saúde Saúde Educação

Assistência Social

Unidade: 03.11 – Div. Saúde e

Vigilância Sanitária

Diretriz 05: Fortalecimento das

ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à

saúde, de modo

Page 162: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

162

sistemas vigentes

setores especialmente no programa Saúde na

Escola (PSE) e nas condicionalidades da Saúde no Programa

Bolsa Família desenvolvendo:

Pesagem, palestras conjuntas, avaliação

nutricional

Programa: 1020 - Gestão Atenção

Básica

articulado às demais ações de segurança

alimentar e nutricional

Page 163: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

163

DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em especial a população pobre no meio rural.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind.de Resultado Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Garantir o acesso à água para o

consumo humano e a produção de

populações rurais difusas e de baixa renda, de forma a

promover qualidade e quantidade suficientes à

segurança alimentar e nutricional

Recursos Hídricos

Conservar e recuperar

solos, matas ciliares e áreas de nascentes

42 - Realizar ações de conservação de solos,

isolamento e reflorestamento em áreas de mata ciliar

(APP) e conservação de nascentes

Números de ações realizadas

até por ano

Números de nascentes

conservadas ou recuperadas por

ano

Agricultura Agricultura Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1026 - Gestão de Meio

Ambiente

Diretriz 6: Promoção do acesso universal à água de

qualidade e em quantidade suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de

alimentos da agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

Recursos Hídricos

Conservar e recuperar

solos, matas ciliares e áreas de nascentes

43 - Promover a proteção de fontes,

minas e matas ciliares, orientar sobre o uso consciente de poços

profundos e melhorar a assistência técnica.

Números de ações realizadas

por ano.

Agricultura Agricultura Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1026 - Gestão de Meio

Ambiente

Diretriz 6: Promoção do acesso universal à água de

qualidade e em quantidade suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de

alimentos da agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

Page 164: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

164

Água para consumo

humano e para produção de

alimentos

Promover o acesso e

controle da qualidade da

água.

44 - Realizar análise sistemática da água para

consumo humano em todos os prédios

públicos

Números de analises

realizada por ano

Saúde Saúde Unidade: 03.11 – Div. Saúde e

Vigilância Sanitária

Programa: 1022 –

Gestão – VISA

Diretriz 6: Promoção do acesso universal à água de

qualidade e em quantidade suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de

alimentos da agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

Garantir o acesso à água para o

consumo humano e a produção de

populações rurais difusas e de baixa renda, de forma a

promover qualidade e quantidade suficientes à

segurança alimentar e nutricional

Água para consumo

humano e para produção de

alimentos

Promover o acesso e

controle da qualidade da

água.

45 - Exigir limpeza semestral de

reservatórios de água em estabelecimentos

produtores de alimentos, inclusive de produções

agricultura familiar

Números de estabelecimentos fiscalizados por

ano

Saúde Saúde VS

03.11 – Div. Saúde e Vigilância

Sanitária

Programa: 1022 – Gestão – VISA

Diretriz 6: Promoção do acesso universal à água de

qualidade e em quantidade suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de

alimentos da agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

Garantir o acesso à água para o

consumo humano e a produção de

populações rurais difusas e de baixa renda, de forma a

promover qualidade e quantidade suficientes à

segurança alimentar e nutricional

Saneamento Básico Rural

e Urbano

Promover o Esgotamento Sanitário e Manejo de Resíduos

Sólidos nas Comunidades

Rurais e urbanas

46 - Implantar e ampliar ações de saneamento

básico nas comunidades rurais e melhorar as

ações de abastecimento de água para o maior número de domicílios

rurais, através de tecnologias apropriadas.

Números de comunitária

atendidas até final do

PLAMSAN

Saúde Agricultura Comunidades

rurais

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1026 - Gestão de Meio

Ambiente

Diretriz 6: Promoção do acesso universal à água de

qualidade e em quantidade suficientes, com prioridade para as famílias em situação de insegurança hídrica e para a produção de

alimentos da agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

Page 165: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

165

Garantir o acesso à água para o

consumo humano e a produção de

populações rurais difusas e de baixa renda, de forma a

promover qualidade e quantidade suficientes à

segurança alimentar e nutricional

Saneamento Básico Rural

e Urbano

Promover o Esgotamento Sanitário e Manejo de Resíduos

Sólidos nas Comunidades

Rurais e urbanas

47 - Construir biodigestores na área

rural

Números de

biodigestores

iniciados até final

do plano

Agricultura Agricultura Unidade: 05.01 –

Div. Fomento

Agrop, Ind e

Comércio

Programa 1026 -

Gestão de Meio

Ambiente

Diretriz 6: Promoção do acesso

universal à água de

qualidade e em

quantidade suficientes,

com prioridade para as

famílias em situação de

insegurança hídrica e

para a produção de

alimentos da

agricultura familiar e da

pesca e aquicultura

Page 166: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

166

DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Identificar avanços e

retrocessos no cumprimento

das obrigações de respeitar,

proteger, promover e

prover o Direito Humano à

Alimentação Adequada (DHAA).

Intersetorialidade Elaboração do II Plano Municipal de Segurança

Alimentar e Nutricional

48 - Garantir a elaboração do II Plano municipal de Segurança Alimentar e Nutricional através da

assessoria do CONSEA

II PLAMSAN 2021

CAISAN Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura

Inserir no PPA Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada.

Ações intersetoriais

49- Fortalecer a agricultura familiar e a

formação do conselho e da CAISAN, juntamente com a intersetorialidade

(Proposta da Conferência/2015)

Números de ações realizadas

por ano

CAISAN Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura

Unidade: 03.10 Div. Assistência Social

Unidade: 03.07 Div. Educação, Cult. Esp

e Lazer Unidade: 03.11 – Div.

Saúde e Vigilância Sanitária

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada

Participação social Resgatar a participação dos

cidadãos aumentando à participação e informação a

sociedade geral.

51 - Garantir o funcionamento do CONSEA, visando

dinamizar este colegiado como instrumento de

participação e fiscalização

Ao menos 6 ações até final

do plano

CAISAN Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura CONSEA

Unidade: 03.10 Div. Assistência Social

Unidade: 03.07 Div. Educação, Cult. Esp

e Lazer Unidade: 03.11 – Div.

Saúde e Vigilância Sanitária

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada.

Page 167: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

167

Participação social

Apoiar a realização da III

Conferência Municipal SAN

50 - Apoiar a participação e controle social, por meio

dos conselhos de segurança alimentar e

nutricional.

Conferência realizada, conforme

determinação do CONSEA Nacional

CAISAN Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura CONSEA

Inserir no PPA Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada.

Identificar avanços e

retrocessos no cumprimento

das obrigações de respeitar,

proteger, promover e

prover o Direito Humano à

Alimentação Adequada (DHAA).

Participação social

Resgatar a participação dos

cidadãos aumentando à participação e informação a

sociedade geral

52 - Fortalecer o CONSEA municipal, com formação

aos conselheiros

Números de conselheiros capacitados

CAISAN Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura CONSEA

Unidade: 03.10 Div. Assistência Social

Unidade: 03.07 Div. Educação, Cult. Esp

e Lazer Unidade: 03.11 – Div.

Saúde e Vigilância Sanitária

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada.

Gestão e financiamento do

sistema

Estabelecimento dos mecanismos

de financiamento

para a gestão do (SISAN), com

vistas ao fortalecimento

dos seus componentes:

CAISAN e CONSEA

53- Estruturar os órgãos municipais por meio do

aporte adequado de estrutura física, recursos humanos habilitados e

logística, para o fortalecimento das ações estratégicas à realização

do direito humano à alimentação adequada e

saudável

Prédios públicos estruturados

com acessibilidade

até final do PLAMSAN

Contratação de 5

profissionais para diversas áreas de SAN

até final do PLAMSAN

CAISAN Prefeitura Inserir no PPA Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada.

Page 168: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

168

Formação, pesquisa e

extensão em SAN e DHAA:

Capacitar profissionais em

SAN

54 - Realizar por meio dos entes federados, planos

de capacitação e formação aos agricultores.

(Proposta da conferência/2015)

Números de capacitações

realizadas

Números de pessoas

capacitadas

CAISAN Agricultura

Unidade: 03.10 Div. Assistência Social

Unidade: 03.07 Div. Educação, Cult. Esp

e Lazer Unidade: 03.11 – Div.

Saúde e Vigilância Sanitária

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Diretriz 03: Instituição de

processos permanentes de

educação alimentar e nutricional, pesquisa e formação nas áreas de segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação

adequada

Monitoramento Revisão do PLAMSAN

55 - Trabalho intersetorial e reuniões semestrais entre as câmaras para

realizar o monitoramento.

6 reuniões ano Até final de vigência do PLAMSAN

CAISAN Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura

Unidade: 03.10 Div. Assistência Social

Unidade: 03.07 Div. Educação, Cult. Esp

e Lazer Unidade: 03.11 – Div.

Saúde e Vigilância Sanitária

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Diretriz 08: Monitoramento da

realização do direito humano à alimentação

adequada.

Page 169: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

169

DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional.

Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado

Órgão responsável

Parceiros PPA Projeto/Atividade

Diretriz Nacional

Assegurar a implementação das iniciativas relacionadas à

segurança alimentar e

nutricional aos indivíduos de outros países

Participação das políticas

públicas

Ofertar atendimento à população de outros países

56 - Implementar projetos sociais

para atendimento as pessoas

advindas de outros países, com garantia de alimentação adequada e

saudável

100% da demanda

atendida em todas as

políticas públicas

CAISAN

Assistência Social

Educação Saúde

Agricultura

Unidade: 03.10 Div. Assistência Social

Unidade: 03.07 Div. Educação, Cult. Esp e

Lazer Unidade: 03.11 – Div.

Saúde e Vigilância Sanitária

Unidade: 05.01 – Div. Fomento Agrop, Ind e

Comércio

Diretriz 07: Apoio a iniciativas de promoção da

soberania alimentar, segurança alimentar

e nutricional e do direito humano à

alimentação adequada em

âmbito internacional e a negociações internacionais.

.

Page 170: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

170

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171

5. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN

As ações propostas, foram projetadas para os quatro anos e deverão ser

executadas por diversos setores, os deverão colaborar para a efetivação das

mesmas realizando o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação de

acordo com o que foi estabelecido no plano de ação. A expectativa e que o

acompanhamento integral do PLAMSAN, possibilite mudanças concretas nas

ações de SAN em toda população.

Para o acompanhamento, o monitoramento e avaliação é fundamental que as

ações previstas no PLAMSAN sejam monitoradas sistematicamente, através do

levantamento dos indicadores que retratam cada etapa da atividade e, dessa

forma, proceder os ajustes que se fizerem necessários, com vistas, a otimizar

recursos humanos e financeiros e, principalmente, os resultados esperados.

As ações de acompanhamento, deverão ser apresentadas ao CONSEA nas

reuniões de avaliação do PLAMSAN, para que de fato as estratégias definidas

política de SAN ocorra com eficiência.

Para o acompanhamento do plano a CAISAN deverá viabilizar recursos nos

orçamentos públicos de um modo geral, a participação e integração entre os

setores que realizam ações em SAN, a articulação intersetorial entre as políticas

sociais do município e o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN.

Deverão ser aplicados métodos de avaliação de resultados e de processo, sempre

que possível subsidiados pelas informações obtidas nos procedimentos de

monitoramento, e também nas mudanças sociais que o município possa

apresentar durante o período de execução do plano.

Os procedimentos servirão para que os resultados e o impacto ilustrem o êxito ou

não das ações, como também para que estas sejam revisadas assegurando que

todos tenham direito à alimentação como preconiza a legislação.

Page 172: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

172

Quadro 42. Cronograma de monitoramento e avaliação

Ação 2018 2019 2020 2021

Implementação do Plano X

Acompanhamento das ações X X X X

Monitoramento e avaliação X X X X

Avaliação final X

Elaboração do II PLAMSAN X

Page 173: PREFEITURA MUNICIPAL DE ESPERANÇA NOVA ESTADO DO … · PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN.....144 4.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para

173

FONTE DE PESQUISA

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www.ibge.gov.br/acesso

em: out/2017.

Informações municipais para planejamento institucional. Versão 2.13

setembros/2017. http://www2.mppe.mp.br/cid/.acesso em 11 marc.2018 as 19:30

IPARDES - Caderno Estatístico do Município de Cruzeiro do Oeste –

setembro/2016. www.ipardes.gov.br/acesso em: 12 out. 2017.

Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea - Orientações

para a Elaboração dos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional nos Estados

e municípios/2014

Ministério de Desenvolvimento Social

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