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A hora da Rio + 20 e a Cúpula dos Povos PÁGINA 2 Ano XII • nº 144 • 1 a 30 de abril de 2012 • Saquarema • Rio de Janeiro www.osaqua.com.br • Diretora: Dulce Tupy ESTRADA Obras de duplicação da Rodovia PÁGINA 3 PROJETO Guarda Municipal nas escolas PÁGINA 5 EMPREENDEDOR Roger Gomes seguindo os passos do pai PÁGINA 8 Reinaugurada a pista de skate A atriz Cissa Gui- marães veio a Saquarema para participar da ho- menagem a seu filho, o jo- vem skatista Rafael Masca- renhas, falecido num aci- dente no Túnel Acústico, no Rio de Janeiro. A nova Audiência Pública na lagoa explica descarte da areia R ealizou-se uma Audi- ência Pública na Bar- rinha, às margens da Lagoa de Saquarema, para explicar aos pescadores, surfistas, e população em geral o descarte da areia resultante da dragagem da lagoa. Com a presença do secretário munici- pal do Meio Ambiente, Gilmar Magalhães, do superintendente do Instituto Estadual do Am- biente, Túlio Vagner, de José Augusto, da Diretoria de Recu- peração Ambiental do INEA, e outros, a Audiência Pública foi esclarecedora quanto ao local em que está sendo depositada a areia dragada. Página 11 Senado concede Prêmio Bertha Lutz O Senado concedeu o Prê- mio Bertha Lutz a 5 mu- lheres que se destacaram Senado homenageou a presidenta Dilma Rousseff e a viúva de Luis Carlos Prestes, Maria Ribeiro Saquarema em 4º lugar no Rio de Janeiro e em 87º no Brasil O Índice FIRJAN, da Federação das In- dústrias do Rio de Janeiro, divulgou o ranking dos municípios brasileiros, em termos de gestão fis- cal, e constatou que na Re- gião dos Lagos, Saquarema perde apenas para Rio das Ostras. O Índice FIRJAN, divulgado anos depois da promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal, demonstra a boa gestão que a prefeita Franciane Motta vem fazendo no município. Página 10 no ano passado, entre elas a pre- sidenta Dilma Rousseff e Maria Prestes, viúva do líder comunis- ta Luis Carlos Prestes. Prestes foi o senador eleito com o maior nú- mero de votos em 1946, depois da II Guerra Mundial, no perío- do da redemocratização do país. Página 15 Monte de areia dragada do fundo da lagoa Kinho, Cissa e Franciane inaugurando a pista de skate Rafael Mascarenhas Pista de Skate, totalmente reformada, ganhou o nome de Rafael, por iniciativa do vereador Kinho e a prefeita Franciane Motta fez ques- tão de dar uma placa de lembrança para Cissa. Mui- to emocionada, a atriz veio acompanhada de um grupo de skatistas amigos do filho que testaram a pista e de- pois retornaram de ônibus para o Rio. Página 7 EDIMILSON SOARES EDIMILSON SOARES AGNELO QUINTELA AGÊNCIA SENADO

O SAQUÁ 144

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Edição de abril de 2012 do jornal O SAQUÁ, de Saquarema, Rio de Janeiro. O Jornal O SAQUÁ é produzido mensalmente em Saquarema pela Tupy Comunicações, distribuído na Região dos Lagos e enviado para assinantes no Brasil inteiro.

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Page 1: O SAQUÁ 144

A hora da Rio + 20 e a Cúpula dos PovosPÁGINA 2

Ano XII • nº 144 • 1 a 30 de abril de 2012 • Saquarema • Rio de Janeiro www.osaqua.com.br • Diretora: Dulce Tupy

ESTRADA

Obras de duplicação da Rodovia

PÁGINA 3

PROJETO

GuardaMunicipal

nas escolasPÁGINA 5

EMPREENDEDOR

Roger Gomesseguindo os

passos do paiPÁGINA 8

Reinaugurada a pista de skateA atriz Cissa Gui-

marães veio a Saquarema para participar da ho-

menagem a seu filho, o jo-vem skatista Rafael Masca-renhas, falecido num aci-dente no Túnel Acústico, no Rio de Janeiro. A nova

Audiência Pública na lagoa explica descarte da areia

Realizou-se uma Audi-ência Pública na Bar-rinha, às margens da Lagoa de Saquarema,

para explicar aos pescadores, surfistas, e população em geral o descarte da areia resultante da dragagem da lagoa. Com a presença do secretário munici-pal do Meio Ambiente, Gilmar

Magalhães, do superintendente do Instituto Estadual do Am-biente, Túlio Vagner, de José Augusto, da Diretoria de Recu-peração Ambiental do INEA, e outros, a Audiência Pública foi esclarecedora quanto ao local em que está sendo depositada a areia dragada.

Página 11

Senado concede Prêmio Bertha LutzO Senado concedeu o Prê-

mio Bertha Lutz a 5 mu-lheres que se destacaram

Senado homenageou a presidenta Dilma Rousseff e a viúva de Luis Carlos Prestes, Maria Ribeiro

Saquarema em 4º lugar no Rio de Janeiro e em 87º no

Brasil

O Índice FIRJAN, da Federação das In-dústrias do Rio de

Janeiro, divulgou o ranking dos municípios brasileiros, em termos de gestão fis-cal, e constatou que na Re-gião dos Lagos, Saquarema perde apenas para Rio das Ostras. O Índice FIRJAN, divulgado anos depois da promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal, demonstra a boa gestão que a prefeita Franciane Motta vem fazendo no município.

Página 10

no ano passado, entre elas a pre-sidenta Dilma Rousseff e Maria Prestes, viúva do líder comunis-ta Luis Carlos Prestes. Prestes foi o senador eleito com o maior nú-mero de votos em 1946, depois da II Guerra Mundial, no perío-do da redemocratização do país.

Página 15

Monte de areia dragada do fundo da lagoa

Kinho, Cissa e Franciane inaugurando a pista de skate Rafael Mascarenhas

Pista de Skate, totalmente reformada, ganhou o nome de Rafael, por iniciativa do vereador Kinho e a prefeita Franciane Motta fez ques-tão de dar uma placa de lembrança para Cissa. Mui-to emocionada, a atriz veio acompanhada de um grupo de skatistas amigos do filho que testaram a pista e de-pois retornaram de ônibus para o Rio. Página 7

EDIMILSON SOARES

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Licitação é omeio legal dedesviar verba

pública???

Estará empauta o

desenvolvimento sustentável

Abril/20122 O SAQUÁ

O jornal de Saquarema

Foi estrondosa a repercussão provo-cada pelas denúncias do Fantástico, na TV Globo, mostrando empresas

que oferecem propinas para ganhar lici-tações em contratos com a União e os governos estadual e municipal do Rio. Os escândalos se sucedem evidenciando o doutorado de complexos esquemas cri-minosos que vão desvendando, lépidos e fagueiros, todos os caminhos da fraude. As mais recentes denúncias tornam nítidos os laços suspeitos, vícios e sobretudo má-fé, tudo isso visando única e exclusivamente à influência política para encurtar o acesso ao dinheiro público.

No rebuscado “jurisdiquês” das leis brasileiras a licitação aparece como um instrumento para garantir a contratação de empresas mais capacitadas, porém, respeitando o princí-pio básico de onerar, ao mínimo, o cofre público. Mas, de fato, o que se percebe é tão contraditório que mais parece ser a li-citação o meio legal de alguém enriquecer às custas dos escor-chantes impostos que pagamos.

O comportamentos de representantes de empresas interessadas em contratos de prestação de serviço a um hospital da UFRJ, mostrado pela reportagem do Fantástico, comprova o escabroso roteiro de escândalos praticados dentro de órgãos públicos que avançam cada vez mais sobre o bolso do contribuinte, sem o menor zelo com o destino do dinheiro da população. É incrível imaginar que as autoridades, ditas competentes, não saibam de nada. Pelo menos é o que elas deixam transparecer.

Foi preciso o Fantástico descobrir e denunciar para dar uma estancada. La-mentavelmente, com o tempo o assunto vai minguando no noticiário e a tendência é todo o alarido de agora resultar em nada

de concreto, restando apenas as frases indignadas contra a corrupção. Não se deve mesmo, infelizmente, esperar por al-guma punição à altura do que foi registrado pela televisão, porque há uma dificuldade técnica: a impossibilidade de empresas serem condenadas, na esfera criminal, quando funcionários são apanhados em negociatas. A possibilidade existe somente em crimes ambientais. Em assaltos aos cofres públicos não. É assim que são as coisas nessa república tupiniquim.

Em 2010 o governo encaminhou ao Congresso um projeto de lei para preencher este vazio. Mas até agora o vazio continua. Se por um lado há fortes indícios de que prevalece uma roubalheira disseminada e institucionalizada do dinheiro público administrada pelos maus servidores, com

ramificação no mundo político-partidário, por outro as circunstâncias favorecem as falcatru-as, quando se sabe que no setor de saúde, por exemplo, apenas 2,5% dos bilionários repas-ses federais a estados e municípios, feitos no âmbito do SUS, são

auditados por insuficiência quantitativa de mão-de-obra fiscalizadora. O professor de Economia da UFRJ, Reinaldo Gonçalves, concorda que há falta de órgãos para fis-calizar a aplicação de recursos públicos. Segundo ele, isto não é por acaso: “Existe muita gente poderosa interessada em man-ter tudo como está.” Reinaldo Gonçalves não esconde que é muito cético em relação ao combate à corrupção no Brasil, ressal-tando que algumas medidas isoladas, para minimizar os efeitos da corrupção, são mo-destas demais diante da grandiosidade do mar de lama que inunda tanto os serviços públicos, quanto os privados: “Até porque, no fim das contas, a corrupção é uma forma dominante de política” – arremata o professor.

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que vai ocorrer no Rio de

Janeiro, entre os dias 13 e 22 de junho, vai reunir mais de 100 chefes de Estado. Vários países já solicitaram hospedagem para suas delegações, um indicativo da importância que a Rio + 20 tem para o mundo contemporâneo. A mobilização em torno da conferência oficial, que será no Riocentro, é tão grande que já provoca tensão na rede hoteleira, provavelmente incapaz de atender à demanda. É possível que o Rio de Janeiro não tenha capacidade para receber todos os participantes, porque além da conferência oficial ocorrerão even-tos paralelos, como a Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, que vai reunir ONGs e representantes da sociedade civil.

Há 20 anos, em junho de 1992, reali-zou-se a Rio-92, Con-ferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvol-vimento. Passados 20 anos, desde o chama-do encontro da Cúpula da Terra (a Eco-92, ou Rio-92 como é mais conhecida aquela conferência), os governos não cumpriram tudo o que ficou resolvido. Mas um dos pontos positivos foi a ampla divulgação dos assuntos ambientais, que deixaram de ser debatidos só por especialistas e passaram a ser assunto da sociedade em geral, gerando mobilização popular para a proteção ao meio ambiente. Em 2002, foram revistas as metas da Rio-92, durante o encontro da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, reali-zado na África do Sul.

Apesar dos documentos, acordos e normas assinados nesses eventos não terem implantação imediata, pois há um jogo de forças e interesses entre os países e governos envolvidos, tais reuniões pos-suem uma importância vital, no sentido de

colocar as questões ambientais na pauta do dia, através dos meios de comunicação. Segundo a ONU, os encontros também constituem uma ótima oportunidade para redirecionar os caminhos da humanidade no planeta. É um momento de renovar os compromissos políticos, avaliar as lacunas deixadas e abordar novas tarefas, por meio de medidas que “reduzam a pobreza, promovam empregos decentes, energia limpa e uso mais justo e sustentável dos recursos naturais”, diz o documento da ONU. O desafio é grande, pois a própria ONU reconhece que 1 bilhão e meio de pessoas não tem acesso à energia elétrica; 2,5 bilhões vivem sem saneamento básico; 1 bilhão passam fome diariamente; e mais de 1/3 das espécies serão extintas, se as alterações climáticas continuarem.

A Rio+20 terá 2 temas principais. A governança, ou seja, as formas de gerenciar o desenvolvimento sustentável; e a eco-nomia verde, que pela definição da ONU é aquela que reduz os riscos ambientais, usa poucos recursos natu-

rais, ao mesmo tempo melhora o bem-estar das pessoas e diminui as desigualdades. Paralelamente à conferência oficial, haverá a Cúpula dos Povos, de 13 a 22 de junho, no Aterro do Flamengo, voltada para a sociedade civil. É tão importante quanto o próprio evento principal. Ali será debatida a grave situação de impacto ambiental, pro-movida pelo capitalismo industrial e estarão em cheque os valores do modelo atual de desenvolvimento, em contraposição à lógi-ca da natureza, tendo como pano de fundo a finitude dos recursos naturais. O padrão de consumo nos países desenvolvidos será questionado e será apresentada a defesa do desenvolvimento sustentável como arma eficaz no combate à pobreza. Os governos não participarão desse diálogo.

Av. Ministro Salgado Filho, 6661Barra Nova – Saquarema – RJ

Tel.: (22) 2651-7441Fax.: (22) 2651-8337

Editora: Dulce Tupy – [email protected] adjunto: Silênio Vignoli Diretor comercial: Edimilson SoaresDiretora de arte: Lia Caldas / Subito Creative - www.subito.cr

Colaboradores autônomos: AG Marinho (redação), Alessandra Calazans (redação e revisão), Monique Barcellos e Michele Maria (redação), Paulo Lulo e Pedro Stabile (fotografia), Rossini Maraca (publicidade)

Jornalista Responsável: Dulce Tupy (registro:18940/87/62)

O SAQUÁ

CNPJ: 04.272.558/0001-87 Insc. Munic.: 0883

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Gráfica: Editora Esquema Tiragem: 3.000 exemplaresCirculação: Saquarema e Região dos Lagos

As matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião do jornal.

Rio+20 vai reunir governantes e a Cúpula dos Povos os cidadãosDulce Tupy

O País ficou perplexo com o fantástico show da corrupçãoSilênio Vignoli

OPINIÃO

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C O M U N I C A Ç Õ E S

Page 3: O SAQUÁ 144

Abril/2012 3O SAQUÁ

III Canta Saquarema

No dia 7 de maio, às 19 horas, a comunidade evangélica tem um encontro marcado com o III Canta Saquarema, um

evento que já está no calendário da cida-de. Esta iniciativa que se iniciou em 10 de maio de 2010 e se repetiu com sucesso em 9 de maio de 2011, mais uma vez vai mobilizar uma multidão no Calçadão de Bacaxá, comemorando o Aniversário da Cidade com muito louvor.

Mais uma vez grandes atrações da música gospel do Brasil e artistas lo-cais estarão presentes, como o cantor Jairo Bonfim, a cantora Lea Mendonça e banda, e os MCs gospel Tiago e Dio-go, fechando a noite. Pela primeira vez, a Prefeitura de Saquarema abraçou esta manifestação gospel, indicada por mim à prefeita Franciane Motta, que colocou a nossa disposição toda a infraestrutu-ra municipal, entre elas a Guarda Mu-

nicipal, a Defesa Civil, a Secretaria de Saúde, a Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer e a Secretaria de Segurança Pú-blica.

A todas as equipes que ficarão de plantão, o nosso agradecimento anteci-pado e, em especial, à prefeita Franciane Motta e ao deputado Paulo Melo, pre-sidente da Assembleia Legislativa do Estado Rio de Janeiro (ALERJ) que vem nos apoiando ao longo dos anos, em todas as edições do Canta Saquarema. Agradecemos também à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros. E, em espe-cial aos nossos amigos e patrocinado-res, convidando a todos, a comunidade evangélica, membros de todas as igrejas, pastores presidentes e dirigentes de to-das as congregações para participar des-te grandioso evento.

Deus é fiel!

Deus é FielVereador Kinho*

*O vereador Kinho é Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor

Rodovia Amaral Peixoto seráduplicada entre Maricá e Saquarema

A s estradas do Estado do Rio de Janeiro vão ganhar investimentos de R$ 2 bi-lhões e 800 milhões, num total de 750 Km de obras,

até 2014. O anúncio feito pelo Governo Estadual inclui, entre outras estradas, a Rodovia Amaral Peixoto. Cheia de curvas, com trechos sem acostamento e com o asfalto desgastado, a RJ-106 é um dos principais acessos à Região dos La-gos e milhares de veículos passam por ela todos os dias.

As obras no Pé de Serra, na entrada da estrada para Ponta Negra, já come-çaram. Será duplicada a pista entre o bairro Flamengo, na entrada de Maricá, até o distrito de Sampaio Corrêa, em Saquarema, na altura da entrada da Pis-ta do Voo Livre, no bairro Bananal, Ser-ra do Matogrosso. Serão 24 quilômetros de estrada, incluindo um túnel de 1.8 km, com duas galerias, sob o trecho da serra, solução apontada como ambien-talmente mais viável, por haver menor

impacto sobre a Mata Atlântica.As obras de duplicação e recupera-

ção da estrada serão financiadas com recursos de organismos internacionais como o Banco Mundial, a Comissão Andina de Financiamento e através de parcerias público-privadas.

Consideradas essenciais ao de-senvolvimento econômico do estado, desde o ecoturismo ao escoamento da produção agropecuária e industrial, as obras serão feitas com o asfalto borra-cha, testado com êxito na rodovia Gua-pimirim-Cachoeira de Macacu. O pro-duto é obtido com a adição de 20% do pó de borracha ao tradicional cimento asfáltico de petróleo. Mais barato, com melhor consistência e durabilidade, o asfalto borracha proporciona menor desgaste dos pneus e uma rodagem mais silenciosa.

Um vídeo sobre a duplicação da ro-dovia está sendo divulgado na internet, no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=l7Y5UzmuvgM

Vereador Rafael Pinheiro conquista em Brasília verba para o turismo local

O vereador Rafael Pinheiro visi-tou a Câmara de Deputados, em Brasília para encaminhar

um projeto de sua autoria visando melhores condições na infraestrutura turística de Saquarema. As ações pro-postas para a aplicação dos R$ 500 mil em recursos, conseguidos através de emenda do deputado federal Marcelo Matos, destinam esta verba especifica-mente para aquisição de equipamentos relacionados às atividades turísticas, edificações de uso público, sinalização e infraestrutura de acesso, restaurações e preparação do município aos empre-endimentos ecológicos, como os sítios arqueológicos e geológicos, fundamen-tais para preservação do patrimônio natural, estudos ambientais e potencia-

lização do turismo local. A ocasião também firmou a parce-

ria do vereador com o deputado Marce-lo Matos, que aprovou o recurso federal e prometeu acompanhar de perto o an-damento da proposta em Saquarema. Por se tratar de ano eleitoral, o prazo para a destinação das emendas vai até 6 de julho, tornando-se um ponto a mais para agilizar e dar empenho aos obje-tivos traçados. Rafael Pinheiro é presi-dente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Saquarema e vem se destacando em projetos volta-dos para o esporte, o turismo e a natu-reza. Por coincidência, Rafael nasceu no Dia Mundial do Meio Ambiente, dia 5 de junho.

O deputado Marcelo Matos, o presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Maia, e o vereador Rafael Pinheiro, em Brasília

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Page 4: O SAQUÁ 144

Abril/20124 O SAQUÁ

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Em breve a Praça da Terceira IdadeUma praça voltada

para a terceira idade: esta importante obra será inaugurada em

breve, provavelmente em maio, no âmbito das comemorações do aniversário da cidade, na Orla da Lagoa ao lado do Clube Saqua-rema. O projeto, parceria da pre-feitura com governo do Estado, foi desenvolvido para atender às necessidades deste segmento da população e contará com insta-lações adequadas ao espaço e ao objetivo de proporcionar a práti-ca de atividades físicas tanto ao ar livre como em ambiente fe-chado, hidroginástica e natação em piscina aquecida.

O local também será destina-do ao artesanato, com barraqui-nhas cadastradas pela secretaria de Turismo, Esporte e Lazer e ainda contará com um parqui-nho infantil, complementando a proposta de qualidade de vida em um ambiente agradável, bonito e familiar. A Praça da Terceira Idade está situada no local onde antes havia a chama-da “Praça do Nada”, onde não havia nenhuma atração, apenas bancos e coqueiros. Era apenas um espaço programado para

ser uma praça que acabou nun-ca sendo concretizada. Agora, como praça de verdade, com equipamentos para a terceira idade, para crianças e adultos, arborizada e com belos jardins, o Centro de Atividades Físicas de Saquarema será uma referência no município, à altura de outros empreendimentos que vêm sen-

do construídos na administração da prefeita Franciane Motta.

As aulas serão gratuitas e já estão com as inscrições aber-tas para natação para idosos e ginástica e musculação para o público em geral. Os interessa-dos devem se cadastrar no Cen-tro de Convivência do Idoso, na Avenida Vilamar, em Itaúna.

Inaugurada creche da Bicuíba

A população de Bicuí-ba já pode contar com uma creche estrutu-

rada e segura para as crianças do bairro. A prefeita Franciane Motta inaugurou as obras de reforma e ampliação da Esco-la Municipal Valtemir José da Costa, que atende a crianças de 1 a 3 anos. Com a obra, a creche da Bicuíba ganhou 6 salas, brin-quedoteca, cozinha, refeitório, parquinho, sala do soninho, en-tre outras áreas. “Está tudo lin-do e pronto para as atividades.

Estamos com aproximada-

mente 30 crianças matriculadas e ainda há vagas”, informou a diretora da unidade, professo-ra Elenice Duarte. A creche da Bicuíba é mais um esforço do governo municipal no sentido de dotar o município de uma rede educacional e de prote-ção às crianças, liberando suas mães para o trabalho. Neste sentido, o programa de creches de Saquarema acompanha as diretrizes estabelecidas pela presidenta Dilma Rousseff que prioriza a criação de creches em todo o Brasil.

AGNELO QUINTELA

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IRAO Centro de Atividades Físicas de Saquarema, na Praça da

Terceira Idade, está quase pronto e dentre seus atrativos uma das paisagens mais bonitas da cidade: a Lagoa de Saquarema

Com pátio e salas decoradas, a creche de Bicuíba tem espaço confortável, onde as famílias podem optar por mais comodidade e segurança para os filhos

Page 5: O SAQUÁ 144

Abril/2012 5O SAQUÁ

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Inaugurado o Projeto Guarda Municipal nas Escolas

Quando foi idealizado pela orientadora educacional Bian-ca Mamede, da Escola Munici-pal Luciana Santana Coutinho,

o Projeto Guarda Municipal nas Escolas ganhou o apoio da diretora Rosangela Aguiar e da diretora adjunta Carla Ban-deira. Com o intuito de levar aos alunos, através de palestras de motivação, a rea-lidade que os cerca sobre a questão das drogas e noções de cidadania, tanto no convívio residencial quanto no escolar, o projeto se revelou um sucesso e grande mobilizador.

Inicialmente, as palestras se realiza-ram nas turmas de alunos do 3º ao 5º ano, além da turma do Programa Acelera Bra-sil, estendendo-se às turmas do 6º ao 9º

ano do Ensino Fundamental. O objetivo do projeto é multiplicar os propagadores destes ideais para os demais segmentos, fazendo com que o município tenha um número cada vez maior de jovens cons-cientes dos problemas que os rodeiam.

As palestras foram ministradas pelo guarda municipal Aureliano, que já de-senvolve este trabalho de forma volun-tária, buscando enraizar nos jovens da cidade os conceitos de cidadania, acentu-

ando os riscos que a juventude sofre no dia a dia, principalmente em relação às drogas. Este trabalho é desenvolvido por funcionários da Prefeitura, sem nenhum ganho financeiro e necessita de divulga-ção e apoio para a extensão do projeto para todo o município. Por fim, devemos exaltar a iniciativa da Escola Municipal Luciana Santana Coutinho, ao apresentar e divulgar este trabalho, de suma impor-tância para o desenvolvimento humano dos estudantes.

A Guarda Municipal realizou palestras de prevenção às drogas e transmitiu conceitos de cidadania aos jovens no Porto da Roça

O guarda municipal Mendes, a coordenadora Cristina, a orientadora educacional Biancha Mamede, o guarda municipal Aureliano e a diretora adjunta Carla Bandeira

FOTOS: EDIMILSON SOARES

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Abril/20126 O SAQUÁ

EnfermagemEnfermeiro Renato*

*Enfermeiro - emails: [email protected] e [email protected]

Agentes comunitários terão reajuste de mais de R$ 400 milhões

O Ministério da Saúde aumen-tou o incentivo financeiro re-passado mensalmente aos mu-nicípios, por meio do Piso da

Atenção Básica (PAB) variável, para os 250.903 Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) que atuam no programa Saúde da Família. O reajuste é de 16,3%, retroativo ao último mês de janeiro, e eleva o valor do incentivo de R$ 750 para R$ 871. Para garantir este benefício, o investimen-to do ministério será de R$ 403 milhões por ano, recursos que poderão ser ainda maiores, uma vez que a quantidade de agentes tem sido crescente.

Os Agentes Comunitários de Saúde são profissionais vinculados às Unidades Bási-cas de Saúde (UBSs). Eles realizam ações individuais ou coletivas de prevenção a doenças e promoção de saúde por meio de ações educativas nos domicílios e na comu-nidade. Com o reajuste, o financiamento anual do Ministério da Saúde para a ga-rantia do incentivo financeiro aos agentes passa de R$ 2,5 bilhões para R$ 2,9 bilhões. “Essa previsão considera o número atual de ACSs no país (referente ao mês de fe-vereiro). Mas com a expansão da cobertura do programa Saúde da Família, esse valor poderá chegar a R$ 500 milhões até o final deste ano”, explica o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães. Segundo ele, esses recursos são para remuneração direta dos agentes e pa-gamento de encargos trabalhistas.

Cada Agente Comunitário de Saúde é responsável pelo acompanhamento de, no máximo, 150 famílias ou 750 pessoas. O acompanhamento do trabalho destes profissionais é feito por um enfermeiro da equipe do programa Saúde da Famí-lia, lotado na respectiva Unidade Básica de Saúde. O agente deve ser vinculado ao município, que deverá aderir ao programa

para receber o incentivo financeiro do go-verno federal. “Atualmente, quase 97% das cidades contam com a atuação destes pro-fissionais, o que representa uma cobertura de 122.555.622 brasileiros, ou seja, mais de 64% da população. A nossa intenção é es-timular, cada vez mais, a adesão dos mu-nicípios pela importância do trabalho que os Agentes Comunitários de Saúde reali-zam”, acrescenta Helvécio Magalhães.

Para ser um ACS é preciso que o pro-fissional seja morador (há pelo menos dois anos) da área onde exercerá as atividades, saber ler e escrever, ter mais de 18 anos e disponibilidade de tempo integral para exercer a função de agente comunitário. O recrutamento destes profissionais deve se dar por meio de processo seletivo promo-vido pelo município, com o acompanha-mento da secretaria estadual de saúde.

SAÚDE DA FAMÍLIA – O programa de Saúde da Família é a principal estraté-gia do Ministério da Saúde para reorientar o modelo de assistência à saúde da popu-lação a partir da Atenção Básica, que é a principal e mais próxima porta de entrada do SUS, capaz de resolver até 80% dos pro-blemas de saúde das pessoas.

As equipes multidisciplinares que atu-am na estratégia são formadas por médico, enfermeiro, técnico ou auxiliar de enferma-gem e agentes comunitários de saúde para o desenvolvimento de ações de diagnóstico e orientação para o tratamento de doenças, promoção da saúde, prevenção de agravos e reabilitação dos pacientes.

Atualmente, o país conta com 32.498 equipes de Saúde da Família atuando em 5.288 municípios, o que representa um percentual de 95% de cobertura pelo Saú-de da Família. A execução da estratégia é compartilhada pelos estados, Distrito Federal e municípios e coordenada pelo Ministério da Saúde.

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Abril/2012 7O SAQUÁ

Atriz Cissa Guimarães inaugura pista de skatecom nome do seu filho Rafael Mascarenhas

Alessandra Calazans

Muita emoção no evento que recebeu a atriz Cissa Gui-marães, que veio a

Saquarema prestigiar a inaugu-ração da nova pista de skate Ra-fael Mascarenhas, uma homena-gem do município ao filho mais novo da artista, que era skatista e morreu atropelado praticando o esporte. Cissa chegou em ôni-bus lotado com skatistas, amigos de Rafael, que fizeram questão de prestigiar a homenagem e vestiram camisetas com imagem do jovem. Emocionados, amigos e presentes fizeram uma oração e presenciaram lindas cenas desta mãe, que passou a ser um exemplo de superação. Amiga da cidade já há algum tempo, a atriz narrou um vídeo insti-tucional sobre as belezas de Sa-quarema e não cobrou nada por este trabalho tão importante por correr o mundo divulgando o município. Por conta desta rela-ção é que Cissa aceitou o convite do vereador Kinho e da prefeita Franciane Motta para esta rei-nauguração e homenagem.

Cissa beijou e fotografou a placa com a imagem de Rafael e

fez uma declaração com spray: Obrigada Rafa – Todo meu amor, Mãe. A pista foi grafitada pelo artista plástico Betto Almei-da e, dentre as imagens, 3 são de Rafael: uma com ele andando de skate, outra como um anjo e uma reprodução de uma foto cedida pela atriz, que foi muita recep-tiva ao posar para várias fotos, verdadeiramente sensibilizada com a homenagem prestada pe-las autoridades da cidade e pelo carinho do público. Rafael, que também era músico, morreu em julho de 2010, aos 18 anos, atro-pelado enquanto andava de ska-te no Túnel Acústico, no Rio de Janeiro (RJ), que na ocasião esta-va interditado para o tráfego de veículos e hoje tem o seu nome.

O evento, que contou com a colaboração da produtora e dire-tora do Teatro Municipal Mário Lago, Janaína Coelho e do locu-

tor P. Jota, da Rádio Serramar, foi também uma oportunidade para chamar a atenção para os acidentes de trânsito no país. A prefeita Franciane Motta par-ticipou da inauguração junto com o vereador Kinho, que fez a indicação do nome para a pista de skate, o secretário de Turis-mo, Esporte e Lazer Armando Ehrenfreund, entre outros polí-ticos da cidade. Na ocasião, foi entregue à atriz uma placa de recordação deste lindo sábado saquaremense, marcado pela reinauguração da pista de skate Rafael Mascarenhas.

Na arte com grafite, a palavra paz representa o apelo da atriz Cissa Guimarães e das autoridades no alto da pista

Cissa Guimarães recebe do vereador Kinho e da prefeita Franciane

Motta uma placa de recordação e homenagem a Rafael Mascarenhas

A pista grafitada pelo artística plástico Betto Almeida ganhou também uma declaração de Cissa que escreveu: Obrigada Rafa – Todo meu amor, Mãe

FOTOS: EDIMILSON SOARES

Nova Peixaria Irmãs Silva é inaugurada em Bacaxá

A tradicional peixaria Irmãs Silva, em Bacaxá, abriu uma filial na Rua Professor Souza. Bem maior do que a matriz, na Rua Professor Francisco Fonseca,

a nova Peixaria Irmãs Silva é uma marca de qualidade no município. Na inauguração, representantes do comércio e da política local, amigos e parentes. Entre os convidados presentes: o casal Lúcio Nunes, o casal Dr. Robaina, o ca-sal Zequinha, o casal Mário do restaurante Estrela do Mar, em Vilatur, Adailton do restaurante Marisco, point da Vila, os contadores Celinho e o filho Leandro, o professor An-selmo da Tintas 1000, o padre Jorge, da Paróquia de Santo Antônio, o gerente do Banco do Brasil Sued, o presidente da ALERJ, deputado Paulo Melo, a prefeita de Saquarema, Franciane Motta, o desembargador Dr. Pedro Raguenet e outros. Na recepção, as irmãs Silva: Teresinha, Elizete,

Eliane e Cristina. O coquetel foi exclu-sivamente de frutos do mar, regado a champanhe, uísque, música ao vivo e boas companhias, entre elas a matriarca da fa-mília, Dona Carmem.E

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Abril/20128 O SAQUÁ

Roger, o herdeiro da família GomesUm menino acos-

tumado a tomar banho nas cacho-eiras do Tingui, que começou a

trabalhar cedo com o pai, o co-merciante Lourival Gomes, em Sampaio Corrêa. Na adolescên-cia, estudou no Colégio Nara Freitas, em Jaconé, e depois no Professor Alfredo Coutinho, o Colégio Cenecista, em Saquare-ma. Jovem antenado com a mo-dernidade, optou por estudar marketing na Universo, univer-sidade em Niterói. Mas não ter-minou o ensino superior, devido ao chamado forte do trabalho. Hoje, administrando dois Super-mercados Gomes, em São Gon-çalo, é orgulho dos pais, Louri-val e Adelma, e seus 3 irmãos. É o único ainda solteiro.

“Comecei com meu pai, aos 10 anos, gostei e não parei mais”, diz o jovem Roger (pronuncia-se Rogê), 26 anos. “Eu gosto des-se ramo de supermercado, onde trabalho junto com a minha fa-mília. Meu pai sempre acreditou em mim; sempre confiou”, conta Roger, terceiro filho do casal que tem como primogênito Rômu-lo, 31 anos, jogador de futebol, seguido de Ronan, 29 anos e o caçula Ruan, com 25 anos, todos envolvidos com a administra-ção dos negócios da família.

Natural de Sampaio Corrêa, Terceiro Distrito de Saquarema,

os Gomes têm fortes raízes no Tingui, célebre localidade co-nhecida pelas cachoeiras, hoje um ponto turístico do municí-pio. É naquela imediação que a família cultiva o maior sonho de suas vidas: a construção do Estádio Lourival Gomes, o Lou-rivalzão, que vem sendo edifi-cado ao longo de 5 anos e está em fase de acabamento. Situado numa área de 50 mil m², plane-jada para abrigar o Complexo Esportivo Ciro Carvalho, “nome do meu falecido avô”, como ex-plica Roger, o Lourivalzão é cer-cado com um muro alto, branco e amarelo, com um gramado verde bem tratado, arquibanca-da para aproximadamente 3.500 pessoas, sala de musculação, de fisioterapia, vestiários, ca-marotes, boxes para imprensa e estacionamento. O Complexo Esportivo já tem projetado um alojamento para jogadores, pis-cina, sauna, bar, restaurante e mais 3 campos de treinamento.

Esporte e Política“O estádio deu muito traba-

lho, mas já está quase terminado. A obra começou em 2008 e falta pouco para colocar as cadeiras e liberar o estádio para o público e os torcedores”, fala Roger. Hoje disputando a Segunda Divisão do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, o time do Sam-paio Corrêa tem 3 vitórias con-

uma cadeira na Câmara porque seu partido não conseguiu os votos necessários para garantir a legenda. Se tivesse sido eleito, Roger teria apresentado projetos na área do esporte, “porque o esporte tira o jovem das drogas, melhora a saúde e é a área social com a qual eu mais me identifi-co”, diz ele.

Polo Industrial“Quero mudar a vida das

crianças. Esse é o meu foco. Mas também tenho projetos de saneamento, saúde, abaste-cimento de água, iluminação”, continua Roger. “O polo indus-trial caiu como uma luva em Sampaio Corrêa; um terreno que antes valia 8 mil, hoje vale 30, 40 mil. Atualmente, não tem mais uma casa para alugar em Sampaio Corrêa! A escola técni-ca, trazida pelo deputado Paulo Melo, é essencial e vai fazer a diferença em Sampaio Corrêa e em todo município. Cerca de 350 pessoas já estão emprega-das, não só no polo, mas tam-bém nas empresas que estão se

instalando em Sampaio Corrêa, como uma gráfica e uma fábrica de doces, atraídas pelo incenti-vo fiscal. Sampaio Corrêa vai de vento em popa”, conclui o jovem empresário Roger, sur-fando nesta onda de otimismo.

Segundo Roger, a parceria da prefeita Franciane Motta com o Deputado Paulo Melo, presi-dente da ALERJ, é fundamental porque está trazendo mais em-pregos para Saquarema e me-lhorando a qualidade de vida do Terceiro Distrito e de todos os saquaremenses, já que no polo tem trabalhadores de várias lo-calidades do município.

secutivas e está com chances de subir para a Primeira Divisão. Amante do esporte, Roger to-mou gosto pela política atuando nas campanhas do pai, a depu-tado e prefeito. Como candidato a vereador, na eleição passada, teve 979 votos, mas não assumiu

A diretoria do Sampaio Corrêa, no estádio Lourivalzão, no Tingui

O jovem empresário Roger Gomes

Lourival Gomes com os filhos Rômulo, Ronan, Roger e Ruan e os netos Kauam e Kaique

Os Gomes são uma família tradicional do Tingui

FOTOS: EDIMILSON SOARES

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Saquarema é a 4ª cidade do Rio de Janeiro em Gestão FiscalO Índice FIRJAN analisou 5.266 municípios no país e Saquarema está entre os 100 melhores do Brasil

Dulce Tupy

Uma administração responsável e comprometida com o bem- estar da população colocou Sa-quarema em 4º lugar no Estado

do Rio de Janeiro e em 87º no País, em ges-tão fiscal, adequada ao orçamento públi-co. Os números são do Índice FIRJAN de Gestão Fiscal dos Municípios (IFGF), com base em dados fornecidos pela Secretaria do Tesouro Nacional. O estudo avalia a maneira como foram aplicados os recursos financeiros dos municípios no país. Fazem parte dos indicadores a receita própria do município (capacidade de arrecadação), gastos com pessoal, investimentos, custo de vida e liquidez (nível de despesas pos-tergadas para o ano seguinte sem previsão de recursos suficientes em caixa).

Dos 5.266 municípios do Brasil, 65% apresentaram situação fiscal difícil ou crí-tica. Apenas 2% das prefeituras, 95 do to-

tal, mantêm administração orçamentária de excelência e Saquarema é uma delas, com altos investimentos em educação, saúde e infraestrutura. No Estado do Rio de Janeiro, 5 cidades estão entre as 100 melhores do país: Itaguaí, Rio das Ostras, Piraí, Saquarema e Barra do Piraí. São exemplos locais de sucesso; são municí-

pios que tiraram nota A, no índice FIR-JAN, que significa excelência de gestão.

Na média, o Estado do Rio de Janeiro tirou nota B, índice de boa gestão. No qua-dro nacional, o Estado do Rio de Janeiro ficou em 3º lugar e 14 municípios flumi-nenses ficaram entre os 500 melhores resul-tados. Em sua primeira edição, o IFGF traz

dados de 2010 e informações comparativas com os anos de 2006 a 2009. Foram ava-liadas 5.266 cidades brasileiras, onde vive 96% da população. Dos 5.565 municípios do país, 297 não apresentaram os dados fiscais ao Tesouro Nacional, até setembro do ano passado, sendo 8 municípios do Rio de Janeiro, entre eles Cabo Frio e Arraial do Cabo, na Região dos Lagos.

Uma década depois da promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal, marco da gestão pública brasileira, o desempe-nho dos municípios mostrou que as de-sigualdades econômicas e sociais se es-tendem à gestão fiscal e aponta a grande dependência dos municípios nas transfe-rências de recursos das outras esferas de governo. Apenas 7 capitais ficaram entre os 500 melhores resultados do país. O município do Rio de Janeiro, capital do estado, ficou em 14° lugar. Isto significa que o elevado nível de arrecadação tribu-tária não é necessariamente garantia de bons resultados.IFGF

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0.5314 pontos

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Receita Própria Gastos com Pessoal Investimentos Liquidez Custo da Dívida

Índice de desempenho do município de Saquarema

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Abril/2012 11O SAQUÁ

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Dragagem na lagoa gera polêmicaAlessandra Calazans

As máquinas começaram a trabalhar no desassorea-mento da Lagoa de Saqua-rema, retirando toneladas de areia e abrindo passa-

gem para o mar, porém surgiu uma po-lêmica quanto ao descarte da areia, que está sendo depositada na Barrinha, ao lado da Praia de Itaúna. A preocupação está relacionada ao impacto ambiental: de que maneira essa areia escura e com péssimo odor poderia afetar a praia mais conhecida de Saquarema. Moradores, surfistas e ambientalistas começaram um movimento para questionar os impactos do bota-fora no local. Também preocupa-dos, mas com uma possível paralisação da obra, os pescadores tomaram postura inversa e não querem ver a lagoa agoni-zando, porque sem o desassoreamento não há renovação da água da lagoa e, sem oxigenação, a lagoa não tem peixe...

Diante disto, foi promovida uma audiência pública, na própria Barrinha, quando a população pôde tirar todas as dúvidas com as autoridades responsá-veis. Por ser uma obra do Governo do Estado, orçada em aproximadamente 1 milhão e meio de reais, com recursos da Secretaria Estadual do Ambiente, a audi-ência foi feita a partir de informações tra-zidas pelo superintendente regional do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Túlio Vagner, acompanhado pelos se-cretários municipais de Meio Ambiente, Gilmar Magalhães, Turismo, Esporte e

Lazer, Armando Ehrenfreund e Obras, Anderson Martins, que participaram deste debate democrático, com saldo al-tamente positivo.

Apesar do clima de desconfiança que rondava o encontro e de um tumulto na-tural, onde opiniões, inclusive políticas e eleitoreiras, foram manifestadas, chegou- se a um consenso entre a comunidade e o superintendente do INEA, que detalhou os objetivos e estudos para a realização da obra, inclusive ressaltando a impor-tância do Comitê de Bacia Hidrográfica Lagos São João, onde acontece o debate e a tomada de decisão para direcionamen-to dos recursos.

“Esta obra foi aprovada pelo CBHLSJ e pelo Subcomitê da Lagoa de Saquare-ma, que se reúne periodicamente na Co-lônia de Pescadores e é aberta a todos os representantes da sociedade civil organi-zada da cidade”, disse Tulio Vagner, que respondeu também às dúvidas quanto à dragagem e comprometeu-se em levar à presidente do INEA, Marilene Ramos, a reivindicação popular, de transposição da areia para um outro local, numa pos-sível readequação do projeto inicial. O secretário municipal de Meio Ambiente, Gilmar Magalhães, o Gima, cogitou a viabilidade de mudança de local para o descarte e sugeriu um terreno próximo da pista de Auto e Moto Cross, no final

de Itaúna, que tem uma cratera que aca-bou virando uma lagoa fétida, onde fun-cionou uma antiga Usina de Reciclagem que mais tarde foi interditada.

Na audiência pública, pescadores trouxeram faixas para demonstrar a pre-ocupação com uma possível paralisação da dragagem, para evitar o assoreamento cada vez mais prejudicial às atividades pesqueiras. No final, todos reconhece-ram que o desassoreamento da Lagoa de Saquarema é uma necessidade indiscu-tível e concordaram com a importância da obra que favorece a pesca, a balnea-bilidade e a oxigenação das águas, assim como o turismo e consequentemente o bem-estar de toda a população. Portanto a obra não vai parar e, logo que o INEA tenha uma resposta quanto ao bota-fora da areia, um novo encontro acontecerá para comunicar a decisão.

Responsável pela obra fala com exclusividade ao Saquá

O arquiteto da Diretoria de Recu-peração Ambiental (DIRAM) do INEA, Dr. José Augusto de Assis, profissional com mais de 40 anos de experiência, é o responsável pela fiscalização da obra, que está sendo executada pela empresa Oriente. Atendendo ao apelo popular, ele esteve na Barrinha, apesar de nitidamente debilitado por motivos de saúde. Para o jornal O SAQUÁ o Dr. José Augusto falou sobre os benefícios da obra e garantiu tec-nicamente que não há como a areia voltar à lagoa, tornando a assoreá-la, e que não há risco de poluição pela matéria orgâni-ca encontrada na areia depositada na cha-mada Barrinha, na Praia de Itaúna.

“Existe toda uma preocupação am-biental, com aspectos químicos e físicos específicos da região; ninguém chegou, tirou daqui e botou ali, arbitrariamen-te”, explicou o Dr. José Augusto. Mes-mo considerando positiva a mobilização popular, Dr. José Augusto confirmou as decisões do superintendente do INEA, Túlio Vagner, neste novo momento de interação com a comunidade, para tra-zer mais esclarecimentos para a popula-ção quanto à obra de desassoreamento da Lagoa de Saquarema.

Dr. José Augusto da Diretoria de Recuperação Ambiental do INEA, o secretário municipal de Meio Ambiente, Gima e o superintende regional do INEA, Túlio Vagner

A organização dos pescadores que levaram faixas e mostraram a capacidade de mobilização do grupo, a favor da dragagem da lagoa

O descarte da dragagem fez uma montanha de

areia na Barrinha, motivo de preocupação para os

moradores e ambientalistas com o impacto ambiental

FOTOS: AGNELO QUINTELA

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Abril/201212 O SAQUÁ

Plantão de PolíciaAG Marinho*

*AG Marinho é jornalista e poeta. Email: [email protected]

Cassete com molho apimentado Quando Maria Pandeiro perguntou

a Juca Jumento se ele tinha enchido os cornos de cachaça com o dinheiro da venda das latinhas, que ela catou na rua pra comprar comida, ele mandou ela botar o rabo pra cima e catar mais, “porque se o seu negócio é sexo gos-toso, o meu é sacanagem e cachaça. Se não quiser me bancar, arranja outro bem dotado pra te entupir a cabelu-da”, e completou mandando a mulher ir tarrafear macho brejo.

Dois dias depois, fingindo ter esque-cido as ofensas, Maria fez chamego de gatinha e disse até estar disposta a dei-xar o marido sapecar o sarrafo no pan-deiro, antigo desejo dele que ela sempre negou, mas que resolveu concordar se ele usasse a camisinha especialmente preparada e lubrificada para aquele mo-mento de amor trazeiro, redondo, pre-

gueado e virginal. Cinco minutos após ter empanado a bisnaga, ouviram-se gri-tos e correrias. No tumulto, Jumento pe-lado e desesperado abanava o bilau com uma ventarola de carnaval e berrava por água gelada para aliviar a dor. Para completar a vingança, Maria Pandeiro jogou água sanitária e detergente gel no órgão sexual em desespero. Aos berros, Juca deu entrada no hospital com o cas-setão vermelho em fogo e coberto de bo-lhas. Quando o médico viu, falou “cruz credo”, enquanto removia as pelancas da coisa parcialmente destruída.

Na delegacia, Maria disse que prepa-rou uma mistura de pimenta malagueta, pó de mico, pólvora, urtiga braba e dei-xou a camisinha mergulhada no molho de um dia para outro. Juca Jumento, com a bichoca despelada e retorcida, vai ficar broxa pro resto da vida.

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Pum podre na festa de casamento

Do poço da casa de Nereuda saía uma água cor de ferrugem com cheiro de bosta de gato com prisão de ventre. Não tinha jei-

to. Bastava tocar a bomba pra fedentina se espalhar pela casa. Na tentativa de aca-bar com o problema, cansou de pedir ao marido pedreiro para fazer uma cisterna e captar água da chuva. Ao estilo baiano se esparramava na rede e balançava uma soneca, enquanto a família assuntava o casamento de uma das filhas, cuja ceri-mônia seria realizada em casa e entre as árvores do pomar do sítio.

No grande dia, a residência decora-da com flores artificiais estava entupida de convidados. Sobre a cama, cheia de presentes da 1,99, tinha centenas de vasi-lhames plásticos, capa para bujão de gás, pinguim de geladeira, pacotes de papel higiênico, bacia pra lavar o pé, moringa e até um penico. Quando começaram a fri-tar e servir os salgadinhos, alguém ligou a bomba para lavar os utensílios. Um tene-broso fedor de cocô invadiu e apodreceu o ambiente.

A avó da noiva, alérgica a merda de gato, desandou a vomitar no meio da sala.

Uma das damas de honra escorregou na gosma e se destabacou no vomitado, uma mistura de macarrão, mortadela, quiabo e vinho. Uma prima sussurrou que o pai da noiva, “que tinha o rabo frouxo de tão preguiçoso”, liberou os peidos que poluí-ram a festa. Quando Orozimbo tomou co-nhecimento da acusação negou e botou a culpa na mãe do noivo “que é uma velha rasgada por baixo que vive se ventando em público”. Alguém disse que além do fedor de peido, também achava que os salgadinhos “se não estavam podres, es-tavam moídos”. Inconformada, a irmã do noivo convocou a família a se retirar, mas antes gritou que a casa era uma grande imundície e chamou todo mundo pra ver uma leitoa coberta de lama, deitada no meio da cozinha amamentando um mon-te de porquinhos.

Pelo que se sabe, foi a gota d’água pro pau comer na festa, onde a porrada choveu até a chegada da polícia, que fez diversas viagens de camburão pra carre-gar os desafetos. Até a noiva, de vestido branco, véu e grinalda, viajou de cambu-rão, antes do sarrafo comer solto nos arre-ganhos da lua-de-mel.

Durante o carnaval, Demétrio, 24 anos, recém-casado e de sunga, passeava na pra-ça com a sua mulher quando passou um bloco cantando músicas de sacanagens. Um barbudo, meio bêbedo, fantasiado de piranha, aproveitou o tumulto, mirou o centro da ruela e tampou uma certeira dedada no rabo do noivinho. Dizem que a metade da sunga sumiu pelo buraco aden-tro. A esposa, quando viu o marido crava-do no dedo, queria providências imediatas, mas o esposo se desencaixou do indicador, “sartou di banda”, disse ter manjado a cara do cutucador e jurou vingança contra o carnavalesco estuprador de fiofós heteros-sexuais em lua de mel.

Com as hemorróidas em prantos e lacrimejando sangue, voltou para casa mancando, ardido e hemorrágico. Fez compressas com rolhas de cortiça mor-na, raspa de cabo de vassoura de piaça-va, pó de café coado e cavaco de casca de pau-brasil, numa infrutífera tentativa de estancar o sangue. Aconselharam lavar

o rabo com suco gelado de tamarindo azedo, mas sentiu como se tivessem lhe enterrado um porco espinho nas válvulas caganicânicas. Mandaram banhar a bun-da com arumbeba e chá de capim limão, mas a coisa piorou e com o derredor do pregueado chamuscado e em brasa deu entrada no hospital sentado numa bacia de gelo saindo fumaça.

No dia dois de abril, Demétrio diri-gia o seu carro quando avistou em pé na esquina o proprietário do dedo assassi-no. Brecou e meteu o pé na embreagem, engatou uma primeira e como um touro enfurecido partiu pra cima porrando o destruidor de orifícios, que teve fraturas no fêmur, bacia e costelas e foi internado, respirando com a ajuda de aparelhos. No IML o dedo causador da tragédia foi fo-tografado e vai fazer parte do inquérito policial instaurado. Pela grossura das fa-langes do indicador introduzido dá pra se imaginar o tamanho do estrago e a razão da vingança.

Raspadinha de nascençaO marido de Eleoutéria, atochado de

bichos-de-pé, comentou na birosca do bairro que ia reclamar na saúde pública porque as duas filhas e um filho do casal estavam comidos de piolhos. Acrescen-tou ainda que ele, a esposa e até os dois cachorros, que viviam desesperados se coçando, não foram vítimas apenas dos carrapatos e das pulgas, mas também da piolhada espalhada por um grupo de ci-ganos que, há muito tempo, estava acam-pado no bairro.

Quando os acusados pelo derrame dos insetos ficaram sabendo do falató-rio, resolveram pedir explicações a Te-téria, que durante o bate boca acusou a cigana mais velha de viver fazendo pro-gramas com os maridos das senhoras do bairro. Disse ainda ser ela a grande res-ponsável pela epidemia de chatos que contaminou a pentelhada masculina e consequentemente as xerecas das espo-sas da redondeza. Afirmou que a filha mais nova da cigana, ao invés da dança do ventre, fazia a dança da raspadinha: durante os movimentos de sedução ia tirando os véus e ficava pelada. No fi-nal arrancava a peruca da perereca, que para surpresa dos assistentes era com-pletamente pelada de nascença.

Durante o quebra barraco, Eleoutéria berrou no meio da rua que as barracas das ciganas eram um amontoado de re-devus ambulantes, onde sexo e jogatina faziam parte das encenações de leituras de mão, adivinhações e promessas de acertos na mega sena. Se sentindo ofen-dida alguém lançou um penico de cocô na cara da faladeira que, ao prestar de-poimento ainda estava podre fedendo a titica. O sururu acabou com nove detidos e dois presos.

Perereca com fratura exposta

Belo, faceiro e desempregado, Már-cio se fez garotão de programa e passou a comercializar camisinha com direito ao bilau em anexo. Como era gostoso e fa-turável, tinha fila de pretendentes com lista de espera. Beijos e bocanhadas eram assessórios sexuais vendidos separada-mente. Dependendo do preço contrata-do, o sexo era pancadão radical, insano e de predador projetado pela natureza. Se dizia mamífero veloz, dotado de pê-nis hidramático e testículos com tração independente nas duas bolas. Sorrateiro, esquivo e disfarçado fazia o estilo vene-noso e cascavélico, pronto para o bote. Um caçador itinerante de pegadas frontal e trazeira, carnívoro e selvagem. Dilace-rador, buscava e oferecia um sexo quase selvagem e à beira do orgasmo mortal.

Repentinamente desfilou de importa-do novo. Para pagar à vista fez saldão de intermináveis sessões de sexo. Clientes assíduas afirmaram que para aguentar o tranco comprou quilos de azulzinhas e para delírio da clientela deu conta do re-cado promovendo ainda mais o produto. No último dia de março, atendeu doze freguesas. Às onze da noite tomou ba-nho, deitou exaurido e morreu infartado. Durante o enterro rolou um papo que, o agora defunto, pretendia lançar um res-taurante de gastronomia sexual com ba-nhos de língua hipnotizante e sexo com perereca com fratura exposta. No meio da papelada a polícia encontrou uma relação de clientes mensalistas que pagavam as relações amorosas com cartão de crédi-to e alguns nomes de trambiqueiras que pagaram as despesas com cheques sem fundos.

A vingança do fiofó arrombado

Page 13: O SAQUÁ 144

Abril/2012 13O SAQUÁ

O bom retrospecto do Sampaio na Série B

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Mesmo só empatando os dois últimos jogos diante do Im-perial, em Petrópolis (2x2), e do Goytagazes, no estádio

Lourival Gomes (0x0), respectivamente pela quarta e quinta rodadas do returno da Série B do campeonato estadual, o Sampaio Corrêa chegou aos 22 pontos ga-nhos no total geral porque, anteriormen-te, nas três primeiras rodadas do returno, conquistou três vitórias consecutivas: 2 x 1 sobre a Audax, de virada, pois per-dia por 1x0, goleada de 3x0 em cima do Angra dos Reis e 3x2 sobre o tradicional América, do Rio. Vale ressaltar que esse desempenho do Sampaio, invicto nas cin-co primeiras rodadas do returno, coincide com a contratação do novo técnico Luís Antônio Zaluar.

Na disputa da Série B, cada turno compreende 10 rodadas e, as finais dos dois turnos, as cinco primeiras equipes colocadas em cada grupo avançam para a segunda fase acompanhadas por mais duas que se seguirem por critério técni-co. Para avaliarmos a performance do Sampaio Corrêa, basta constatar que, se a competição terminasse na 5ª rodada do returno o time de Saquarema estaria garantido na segunda e decisiva fase por ocupar a quarta colocação no Grupo B, com os mesmos 22 pontos do Audax, que ficou em terceiro lugar por ter uma vitória a mais que o Sampaio, no critério de de-sempate. O primeiro colocado do Grupo B, a Portuguesa , teve 26 pontos ganhos e o São João da Barra, na vice-liderança, totaliza 25 pontos. Ou seja, apenas quatro pontos separam o Sampaio do líder do Grupo B, após a realização da 5ª rodada do returno.

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quando o time de Saquarema ganhou por 3 x 0

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Aconteceu nos dias 16, 17 e 18 de março o 6º Saquá Beach de Capoeira Terranossa, com participação de capoeiristas

de várias cidades do país, que participa-ram de rodas, cursos, batizados e troca de cordas. As atividades ocorreram em Jaco-né, Vila e Barra Nova. O evento trouxe a Saquarema cerca de 80 capoeiristas de Maceió, Aracaju, Santos, São Paulo e Rio de Janeiro, entre outras localidades.

O ponto alto foi o batizado e troca de cordas na Lona Cultural, na Vila. Hou-ve também curso de jongo, com Jander Magalhães, da Serrinha. A organização foi por conta da graduada Renata Xica e mestrando Juba, sob a supervisão geral do mestre Cid. O Saquá Beach de Capoeira deu origem ao Maceió Beach, que teve sua primeira edição no ano passado e levou para Maceió (AL) e Aracaju (SE) um en-

Monique Barcellos

Jeferson Silva venceu o evento e ga-rantiu vaga no mundial de 2013. A decisão foi contra o defensor do título, o peruano Piccolo Clemente.

O mais surpreendente dessa etapa foi a co-locação dos atletas saquaremenses: O cam-peão Jeferson Silva, ficou em 1º lugar, seu amigo Rodrigo Sphaier, o Diguinho, em 3° e seu irmão Anderson Ferreira em 5º, todos crias da Praia de Itaúna, verdadeira fábrica de campeões nas ondas do mar. Jeferson e Diguinho se classificaram para representar a América do Sul nas etapas do ASP World Longboard Tour, em 2013.

Antes de Jeferson, Diguinho foi outro brasileiro que venceu a etapa com nível máximo 6 estrelas no Peru, em 2010, e hoje ocupa a 4ª posição no ASP Men’s Longbo-ard World Ranking. O Huanchaco Long-board Pro Peru 2012 é o único evento com nível máximo 6 estrelas do calendário do ASP World Qualifying Series (LQS) nes-

Surfista saquaremense Jeferson Silva é campeão no Huanchaco Longboard no Peru

6o Saquá Beach de Capoeira percorreu diversos bairrosVem aí o 2° Passeio

Ciclístico Maggy FC de Bacaxá

Dia 29 de abril, domingo, acontecerá a segunda edi-ção do evento ciclístico,

com saída do Verde Vale, no Bar do Bimbe às 13h. A chegada será no Bar do Keka, em São Geraldo. Entre as atrações estão manobras radicais de bicicleta, sorteio de brindes, brincadeiras diversas e sorteio. Para finalizar, dose dupla de forró. Organização: Andinho (Vidro Elétrico): 9959-5545

te ano. Das 9 etapas previstas para 2012, nenhuma outra oferece premiação de 30 mil dólares. A Equipe de Saquarema deu show e trouxe a Taça para Itaúna. Outro

atleta de Saquarema que está em 5º pelo ranking geral é Yan Guimarães, ao lado de Anderson Silva, do brasileiro Matheus Cunha e do peruano Juan Joze Corzo.

Campeonato Mundial de Surf em Itaúna

Após o sucesso da etapa do mundial Rip Curl Grom Search até 16 anos em março, na Praia de Itaúna, que teve como campeã a atleta local Kayane Reis, a pre-feitura também já confirmou a realização do Campeonato Mundial de Surf na ca-tegoria Prime. Após 8 anos afastado de nossas ondas, o evento voltará à cidade na administração da prefeita Franciane Motta, com apoio do Governo do Estado. A competição, que tem status 6 estrelas, acontecerá entre os dias 22 e 27 de maio. Além disso, uma das metas da Secretaria de Turismo Esporte e Lazer para 2012 é o fortalecimento do circuito local, que dei-xará de ser um evento de pequeno por-te, recebendo mais investimentos e uma nova formatação.

contro de qualidade, marca registrada dos eventos que o mestrando Juba e sua equi-

pe trazem a Saquarema ao longo dos anos. (Colaborou Maíra Gomes)

Grupo Terranossa se reúne com capoeiristas de todo Brasil e realiza batizado e troca de cordas na Lona Cultural, no centro

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Abril/2012 15O SAQUÁ

Cultura é notíciaBeatriz Dutra*

*Poeta, “Cidadã Saquaremense” e presidente da Academia de Letras Rio – Cidade Maravilhosa

A fotógrafa e as aves

Cidade grande: /dias sem pássa-ros,/noites sem estrelas...// De novo, Quintana tem razão. E ao que tudo indica, esse é um pre-

ço do progresso a ser pago por quem vive em cidade grande...

Mas, felizmente, o Rio tem um Jardim Botânico e uma fotógrafa como Elena Trindade, considerada uma espécie de “Indiana Jones das aves”. No exercício da sua paixão (fotografar aves), ela confessa a Bety Orsini, de “O Globo”, que “já pi-sou em cobras venenosas, levou marrada de veado e se atirou em rios para fugir do perigo”. É ela que assina as fotos do recém-lançado Aves do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, ilustrado com as 152 espécies que lá habitam. Nele estão “O Pintadinho”, que vive ao lado de chocas e choquinhas; o “Tucano-de-bico-preto”, na porta do ninho feito num pau-ferro;

“O Cuspidor-de-máscara-preta”, que é localizado pelo chamado “tsitsit”; o “Bi-co-de-Lacre”, encontrado em pequenos bandos ao lado de coleirinhos e canários--da-terra; o colorido “Ferro Velho”, que gosta dos frutos de diversas espécies de cactus; e, muito especialmente, o “Ninho” de cambaxirra, feito dentro do bico aberto da escultura “Ave Pernalta”, do Mestre Valentim – um verdadeiro primor! O li-vro tem parceria com o ornitólogo Hen-rique Rajão e o ambientalista Plínio Serra.

Informa Lena Trindade que haverá exposição do trabalho até 15 de abril no Espaço Tom Jobim (no próprio Jardim Botânico). E complementa: “serão 15 fo-tos em “banners” e todas as fotos do livro projetadas o tempo todo, com direito ao som das aves.”

Imperdível, não?

O grande artista que deu nome ao teatro municipal de Saquarema está recebendo uma honrosa ho-

menagem com a exposição no Arquivo Histórico Nacional: Lago Eu Sou – Mário Lago um homem do século XX. Aber-ta ao público até 24 de maio, a proposta da exposição é oferecer ao expectador o máximo do acervo deste ícone da cultura nacional, um artista completo, autor de obras magníficas como escritor, compo-sitor, poeta, radialista, ator, sem esquecer da militância e da boemia, traços da per-sonalidade recriados em dois ambientes: um quarto prisional e um bar carioca.

Mário Lago completou 100 anos, no final do ano passado, e a exposição é um convite a todas as gerações, que ao conhe-

Senado homenageia mulheres com o prêmio Bertha Lutz

Sessão Solene do Congresso Nacional comemorou o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, agraciando com o Diploma

Mulher-Cidadã Bertha Lutz, concedi-do pelo Senado a 5 mulheres que se destacaram no Brasil, no ano passado. A solenidade foi no Plenário do Sena-do Federal e conduzida pelo presiden-te José Sarney. A homenagem que já existe desde 2001, esse ano foi para a presidente da República, Dilma Rous-seff, para Maria Prestes, ex-mulher do dirigente comunista Luiz Carlos Pres-tes, para a primeira senadora eleita da história do Brasil, Eunice Michiles, para a representante da Comissão Pas-toral da Terra, Rosali Scalabrin e para

a professora da Universidade Federal da Bahia, Ana Alice da Costa.

Em seu discurso, Dilma Rousseff afir-mou que se sente honrada em receber o prêmio ao lado de “mulheres valorosas”. Também estiveram presentes à cerimô-nia o vice-presidente da República Mi-chel Temer, a primeira vice-presidente do Senado, Marta Suplicy, a deputada Benedita da Silva, a ex-senadora Serys Slhessarenko, que propôs a instituição do prêmio e a 1ª vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas, entre outras autoridades e convidados. A conquista do voto femi-nino, em 1932, foi uma bandeira defendi-da por Bertha Lutz. A eleição de Dilma Rousseff como presidente da República sobressae entre os avanços colecionados pelas mulheres brasileiras.

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Homenagem a Mario Lago

cerem a trajetória do artista reconhecem também a sociedade brasileira. Suas obras ficam como o legado do trabalho do ho-mem que viveu 90 anos e marcou a nos-sa história. A exposição tem curadoria de Mário Lago Filho, patrocínio da prefeitura do Rio e do governo do Estado e acontece de segunda a sexta, de 10 às 18h, no Ar-quivo Histórico Nacional, Praça da Repú-blica, 173, no Rio.

A presidente da Academia de Letras Rio - Cidade Maravi-lhosa, Beatriz Dutra, partici-

pou, em Paris, França, das ativida-des literárias no Salão do Livro e do jantar de gala, tipicamente francês, realizado nos Salões do Cercle Répu-blicain. Depois do jantar, realizou-se a cerimônia de outorga das “Meda-lhas de Ouro e Prata”, entregues pelo presidente do Círculo Republicano, Jean Paul Bernis, por iniciativa da escritora Diva Pavesi. Também par-ticiparam do evento a secretária-ge-ral da Academia, Zélia Fernandes, a diretora social, Rosa Melleu entre outros homenageados. Beatriz e um grupo de escritoras ainda esticaram a viagem para Brugges (Bélgica), Praga (República Tcheca), Budapes-te (Hungria) e Viena (Áustria).

Beatriz Dutra em Paris

Os senadores Marta Suplicy e Inácio Arruda entregando o prêmio a Maria Prestes

ABANDONO DE EMPREGOA empresa SURFMAR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA, CNPJ 36170642/0001-02, so-licita o comparecimento da Sra. Valdira Nazareth de Azevedo, portadora da CTPSnº 44988. Série 151 – RJ, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data desta primeira publicação, sob pena de caracterização do abandono de emprego, previsto no artigo 428, letra “I”, da CLT.

Saquarema, 12 de abril de 2012

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