Principais procedimentos de gestão e de planeamento.

Como já foi referido e explicado, ao longo do nosso trabalho, a nossa empresa está

dividida por dois grandes núcleos, o da Informação e da Programação que são chefiados

pelo Director de cada núcleo. Estes dois grandes núcleos estão subdivididos por vários

departamentos. Departamentos esses que estão a ser chefiadas de uma forma

Hierárquica: Directores, Realizadores e Coordenadores.

Embora tínhamos conhecido a empresa RTP com todos os seus objectivos, a sua missão

e a sua história, nós quisemos no nosso trabalho dar um maior ênfase à parte da

Informação, e tudo o que é desenvolvido dentro da mesma. Por isso não obtivemos

informações estritamente especificas relativamente à gestão financeira da empresa, mas

sim de uma forma mais geral.

A RTP é um serviço público, ou seja é financiada pelo Estado. Sendo assim a empresa

é exposta a uma situação de várias restrições no orçamento que consequentemente vão

trazer algumas limitações e lacunas em comparação a empresas privadas como a SIC

e/ou a TVI.

Um exemplo prático desta situação é que existem tempos definidos para toda a

programação e informação, e se esses tempos não foram cumpridos, já com a tolerância

dos 3 minutos, é paga uma multa que ronda os 7 mil euros. Neste caso é dinheiro que a

empresa perde, e que a RTP enquanto serviço público e financiada pelo Estado não se

pode dar ao “luxo” de perder.

Segundo Lisboa, João (2004) em Introdução à Gestão das Organizações “ em qualquer

organização os fluxos correspondentes à sua actividade podem ser prespectivizados

segundo três ópticas: a óptica financeira – diz respeito aos compromissos

estabelecidos entre a organização e entidades exteriores e consubstancia-se em valores

a Receber (Receitar) e em dívidas a pagar (Despesas); a óptica económica – está

ligado ao consumo ou utilização de recursos (custos) até à obtenção de um produto

final disponível para venda (proveito). (…); a óptica de tesouraria (ou de caixa):

corresponde à entrada de valores monetários ou associados(recebimentos) ou À saída

dos referidos valores (pagamentos) (…)” . Na RTP estas três ópticas podem aplicar-se

da seguinte forma:

Óptica financeira: é todo o orçamento da empresa que é financiado pelo Estado,

dividindo as receitas pelos núcleos e departamentos, e nas possíveis dividas que

a empresa possa possuir como o exemplo que referimos mais a trás;

Óptica económica: são todos os gastos que a RTP têm para fazer um bom

serviço público televisivo, que lhe dará bons ou maus resultados tanto a nível de

financeiro relativamente aos lucros da empresa, como a nível de imagem;

Óptica de tesouraria: todo o capital que entra e saí da empresa, neste caso será o

dinheiro que recebem vindo das publicidades e promoções e os pagamentos

feitos aos empregados da empresa e a todos os outros tipos de pagamentos.

Toda esta gestão financeira tem influência no que diz respeito à definição de

objectivos da empresa e na análise e controlo das actividades, pois é com ela que a

empresa se sustenta e que pode definir o que será mais vantajoso a todos os níveis

de forma a não serem prejudicados mas sim ganharem lucros e venderem o produto.

É também importante referir que existe toda uma questão jurídica e burocrática que

é crucial na gestão financeira desta empresa. Concluindo, esta gestão é que faz

movimentar a empresa para que haja um controlo do capital, sendo este estipulado

de uma maneira organizada.

Reflexão Critica de grupo

Relativamente ao nosso trabalho de grupo foi-nos um pouco difícil determinar-mos

uma instituição/empresa, pois como referimos nas apresentações que tivemos nas

aulas e como referimos no trabalho escrito, de inicio fomos confrontadas com vários

obstáculos, com várias burocracias. A nossa primeira proposta era o Quartel de

Queluz, mas após reuniões e falta de acessibilidade, reunimos o grupo para em

conjunto decidirmos uma instituição/empresa que fosse ser interessante para todas, e

surgi-nos a RTP. E foi de facto uma experiência muito positiva e bastante

enriquecedora a nível de conhecimento e até mesmo de trabalho de equipa ou

espírito de equipa.

Neste caso até poderemos dizer que fomos bastante privilegiadas pois sempre nos

foi dada toda a informação, foi-nos permitido analisar toda a empresa e até mesmo

visitar com pormenor e rigor, sem qualquer tipo de obstáculo ou burocracia.

Á medida que íamos visitando a instituição, íamo-nos apercebendo do

funcionamento de toda a organização, de como é realizado o telejornal, quem é que

faz o quê exactamente para que o produto seja bem vendido, pois é um serviço

público televisivo. Aprendemos características da informação extremamente

importantes que nos fascinou de tal maneira que o desenrolar do trabalho correu

muito bem e deu-nos imenso gozo faze-lo.

Conhecemos enumeres pessoas, que também nos ensinarem coisas que podem vir a

ser mais tarde muito importantes a nível profissional como pessoal.

Ainda antes da recolha total de informações e de dados sobre a RTP fizemos o

POSTER, que nos deu algum trabalho, mas que no final compensou bastante por

numa opinião geral termos conseguido um bom produto final. Fizemos a

apresentação na faculdade, de uma forma bastante formal, pela primeira vez, onde

conseguimos analisar e caracterizar de forma clara e simples para que todos os

espectadores pudessem sentir o mesmo gosto que nós sentimos ao conhecer esta

empresa.

Finalmente com as entrevistas a um Pivot, a um Coordenador de Informação, a um

Realizador de Informação e a um Repórter de Imagem concluímos a nossa recolha

de informação e de dados, começando assim no trabalho escrito e aplicando os

vários conceitos e teorias que foram leccionadas na Unidade Curricular Seminário

de Integração III, a partir dos textos da sebenta que também em grupo todos foram

apresentados. O facto de termos lido os textos, apresentado dois textos e poder ver a

apresentação dos nosso colegas ajudo-nos a elaborar o trabalho de grupo de uma

forma mais simples e fundamentada.

Foi uma experiência e um trabalho que sem dúvida alguma ensinou a cada uma de

nós variadíssimas coisas, inclusive como é importante o trabalho em equipa, que é

um dos lemas da RTP.

Não poderíamos deixar de fazer um especial agradecimento à Ana Gaivotas, que foi

quem nos acompanhou em todo este processo e que nos deu uma ajuda preciosa e

determinante para a realização do nosso trabalho.