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Processo no Tribunal Processo no Tribunal de Contas da União de Contas da União (Lei n.º 8.443, de 16/07/1992 - Lei Orgânica do TCU) Milton Gomes da Silva Filho Analista de Controle Externo do TCU 08 de Abril de 2005 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO retaria de Controle Externo no Estado de Sergipe - SECE retaria de Controle Externo no Estado de Sergipe - SECE

Processo no Tribunal de Contas da União (Lei n.º 8.443, de 16/07/1992 - Lei Orgânica do TCU) Milton Gomes da Silva Filho Analista de Controle Externo do

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Processo no Tribunal de Contas Processo no Tribunal de Contas da Uniãoda União

(Lei n.º 8.443, de 16/07/1992 - Lei Orgânica do TCU)

Milton Gomes da Silva FilhoAnalista de Controle Externo do TCU

08 de Abril de 2005

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOSecretaria de Controle Externo no Estado de Sergipe - SECEX/SESecretaria de Controle Externo no Estado de Sergipe - SECEX/SE

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Noções gerais

Definição de relatoria

Fluxo de processos

Origem das fiscalizações

Fiscalizações

Resultado das fiscalizações

Citação

Apresentação de defesa

Pauta de julgamento

Processo no TCU

FINALIZAR

SUMÁRIO

Audiência

Recursos

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Noções GeraisNoções Gerais• Fato Processo

Relator (designado entre os 9 ministros e os 3 auditores, que são ministros-substitutos)

presidir a instrução do processo, determinando a adoção de medidas preliminares (diligência, audiência, citação ou sobrestamento);

submeter o processo ao Colegiado competente (Plenário ou uma das duas Câmaras) com proposta de mérito (voto).

Compe

tência

s

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Definição de RelatoriaDefinição de Relatoria

• A relatoria dos processos envolvendo os municípios do país é sorteada a cada dois anos dentre os ministros e auditores.

– Exceção: processos que tratem de recursos. A relatoria de recurso é definida a partir da realização de sorteio dentre todos os ministros e auditores que integrem o Colegiado que deverá julgar o recurso.

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Definição de RelatoriaDefinição de Relatoria

• Os processos relacionados aos municípios do Estado do Sergipe possuem os seguintes relatores, observando-se o ano de autuação do processo:

2001/2002 ministro Benjamin Zymler2003/2004 ministro Marcos Vilaça2005/2006 ministro Ubiratan Aguiar

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SECEX/SEACE

diretor

secretáriacontr. ext.

ministério públicojunto ao TCU

ministro-relator Fiscaliz.

colegiado

Fluxo Simplificado dos ProcessosFluxo Simplificado dos ProcessosInstrução

Parecer

ParecerParecer

Voto

Deliberação

Parecerministro-relator

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Fiscalização Ministério Ministério PúblicoPúblico

DenúnciasDenúncias

CGUCGUTribunal de Tribunal de Contas do Contas do

EstadoEstadoTCUTCU

•Dúvidas em Dúvidas em processoprocesso•Trabalho de Trabalho de rotina;rotina;amostragemamostragem

Congresso Congresso NacionalNacional

Fiscalizações (Origem)Fiscalizações (Origem)

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FiscalizaçõesFiscalizações

• O município fiscalizado deve disponibilizar à equipe do TCU total acesso a locais e documentos solicitados.• A negativa de acesso enseja a aplicação de multa no valor,

atualmente, de até R$ 23.103,92 (art. 267, V, do RI/TCU).• Constatada a obstrução ao livre exercício de auditorias e

inspeções o TCU pode determinar o afastamento temporário do responsável (art. 245, § 3°, c/c art. 273 do RI/TCU).

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Fiscalizações (Resultado)Fiscalizações (Resultado)

Ausência de transgressão a norma legal ou regulamentar arquivamento do processo

determinação e arquivamento do processo

audiência do responsável

conversão do processo em tomada de contas especial

Falhas de natureza formal

Irregularidades decorrentes de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico

Omissão das contas, desfalque, desvio de bens ou outra irregulari-dade de que resulte dano ao erário

audiência do responsável

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MULTA

INIDONEIDADE

do licitantefraudador

INABILITAÇÃO

Prazo p/sustação do

ato adm.

Não acolhimentodas justificativas

AudiênciaAudiência

CADIN

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conversão do processo em tomada de contas especial

Fiscalizações (Resultado)Fiscalizações (Resultado)

Ausência de transgressão a norma legal ou regulamentar arquivamento do processo

determinação e arquivamento do processo

audiência do responsável

Falhas de natureza formal

Irregularidades decorrentes de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico

Omissão das contas, desfalque, desvio de bens ou outra irregulari-dade de que resulte dano ao erário

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Tomada de Contas Especial (TCE)Tomada de Contas Especial (TCE)CitaçãoCitação

• Não pressupõe pré-julgamento, pois os responsáveis são citados pelo valor do débito presumido, devida-mente apurado no processo de TCE.

• Possibilita que os responsáveis apresentem suas alegações de defesa e/ou recolham o valor que é imputado.

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Tomada de Contas Especial (TCE)Tomada de Contas Especial (TCE)

• Os responsáveis podem ser citados em caráter individual ou solidário.• Será solidária a citação quando o Tribunal entender que

mais de um agente tenha concorrido para a existência do dano.

• Na citação solidária todos os agentes citados são igualmente responsáveis pelo recolhimento integral do débito, ou seja, o débito é único, não podendo ser “dividido” entre os responsáveis.

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Tomada de Contas Especial (TCE)Tomada de Contas Especial (TCE)• O acolhimento das alegações de defesa => o julgamento das contas

pela regularidade ou regularidade com ressalvas, dando-se quitação ao responsável.

• Se não for acolhida a defesa, • se reconhecida a boa-fé do responsável 15 dias para recolher

débito, atualizado monetariamente.– Neste caso, a liquidação tempestiva do débito, e não havendo

outras irregularidades, conduzirá ao julgamento pela regulari-dade com ressalvas, dando-se quitação ao responsável.

• se não reconhecida a boa-fé julgamento das contas pela irregularidade, condenando o responsável ao recolhimento do débito atualizado monetariamente e acrescido do juros de mora.

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MULTAaté 100% débito

e CADIN

INIDONEIDADE

do licitantefraudador

INABILITAÇÃO

Nome para Justiça Eleitoral

(inelegibilidade)

Irregularidade das contas

TCETCE

MPU(ações civil

e penal)

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Apresentação de defesaApresentação de defesa

• O TCU não exige que os responsáveis se façam representar por advogados.

• Os documentos podem ser protocolados pelos responsáveis em qualquer unidade do TCU, desde que façam referência ao número do processo pertinente.

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Apresentação de defesaApresentação de defesa

• Sempre por escrito e dirigida à unidade expedidora do ofício do TCU.

• Os esclarecimentos devem ser apresentados no prazo fixado no ofício. Caso entenda necessário, o responsável pode solicitar a prorrogação do prazo.

• As defesas apresentadas devem abordar todos os aspectos relacionados à irregularidade apontada (questões de fato e de direito).

• Todos os fatos alegados devem ser comprovados mediante a apresentação de documentos hábeis.

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Apresentação de defesaApresentação de defesa

• Havendo mais de um responsável relacionado pelo TCU, as defesas podem ser apresentadas em conjunto.

• Para melhor elaborarem suas defesas os interessados poderão solicitar vista dos autos.

• Os responsáveis podem acompanhar a tramitação de seus processos mediante acesso à página do TCU na Internet (www.tcu.gov.br)– O cadastramento no Sistema Push possibilita o recebimento

de informações por e-mail a cada nova tramitação do processo.

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Pauta de JulgamentoPauta de Julgamento

• Os processos são julgados após inclusão na pauta de um dos Colegiados.

• As pautas do TCU podem ser acompanhadas pela Internet na página do TCU. (www.tcu.gov.br)

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RecursosRecursos

• As deliberações do TCU podem ser alteradas mediante a interposição de recurso.

• São modalidades de recursos:• Pedido de Reexame (Fisc.) 15 dias• Recurso de Reconsideração (TCE) 15 dias• Recurso de Revisão 05 anos• Embargos de Declaração 10 dias• Agravo (despacho, medida cautelar) 05 dias

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RecursosRecursos

• O efeito suspensivo desobriga o responsável do cumprimento das imposições constantes do Acórdão que forem objeto do recurso, mas não o autoriza a praticar novos atos que contrarie essas imposições, sujeitando-se o infrator a multa (Decisão n.º 188/95 - Plenário).

• O Pedido de Reexame, o Recurso de Reconsideração e os Embargos de Declaração possuem efeito suspensivo.

• O Agravo pode ter efeito suspensivo, a critério do relator.

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Mensagem FinalMensagem Final

“Porque, se nós julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados.”

(Apóstolo Paulo - I Coríntios 11.31)

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Obrigado pela atenção.Obrigado pela atenção.

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