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Processos Aleat´ orios e Ru´ ıdo Luis Henrique Assump¸ ao Lolis 11 de abril de 2014 Luis Henrique Assump¸ ao Lolis Processos Aleat´ orios e Ru´ ıdo 1

Processos Aleat orios e Ru do - Professor Dr. Luis ...professorluislolis.weebly.com/uploads/1/3/2/7/13273601/8-proc... · Nota˘c~ao Descri˘c~ao Matem atica Descri˘c~ao Verbal A[B

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Processos Aleatorios e Ruıdo

Luis Henrique Assumpcao Lolis

11 de abril de 2014

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 1

Conteudo

1 O Experimento Aleatorio / Espaco de Amostras

2 Algebra de eventos e axiomas

3 Probabilidade condicional e teorema de Bayes

4 Variaveis Aleatorias

5 Medias

6 Processos Aleatorios

7 Media, Correlacao e Covariancia

8 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

9 Densidade espectral de potencia

10 Processo Gaussiano

11 Ruıdo

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 2

Sumario

1 O Experimento Aleatorio / Espaco de Amostras

2 Algebra de eventos e axiomas

3 Probabilidade condicional e teorema de Bayes

4 Variaveis Aleatorias

5 Medias

6 Processos Aleatorios

7 Media, Correlacao e Covariancia

8 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

9 Densidade espectral de potencia

10 Processo Gaussiano

11 Ruıdo

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 3

Definicao

ω - Ponto-amostra - resultado de um experimentoΩ - Espaco de amostras - todos os possıveis resultados doexperimento

ω ∈ Ω

Quando nao pertence:

ω /∈ Ω

Quando A e um subconjunto de B:

A ⊂ Btodo elemento de A esta contido em B

ABΩ

Qualquer subconjunto do espaco Ω e um Evento.O evento A numeros pares pertencente ao conjunto dosnumeros do dado de seis lados:

A = 2, 4, 6Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 4

Espaco discreto e espaco contınuo de amostras

Espaco discreto

Quando o numero possıvel de elementos e finito.Ex: Lados da moeda, dado de N lados, numeros inteiros entre0 e 10.

Espaco contınuo

Quando o numero possıvel de elementos e infinito e nosestamos mais interessados na probabilidade de um intervaloque de um valor determinado.Ex: Altura de uma pessoa em determinada populacao, umnumero real entre 0 e 1.Notacao: o espaco contendo todos os pontos entre 0 e 1:S = x : 0 ≤ x ≤ 1 = [0, 1]

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 5

Sumario

1 O Experimento Aleatorio / Espaco de Amostras

2 Algebra de eventos e axiomas

3 Probabilidade condicional e teorema de Bayes

4 Variaveis Aleatorias

5 Medias

6 Processos Aleatorios

7 Media, Correlacao e Covariancia

8 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

9 Densidade espectral de potencia

10 Processo Gaussiano

11 Ruıdo

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 6

Resumo das Operacoes

Notacao Descricao Matematica Descricao Verbal

A ∪B Uniao de A e B A ou B (ou ambos) ocorreA ∩B Intersecao de A e B Ambos A e B ocorremA Ac Complemento de A A nao ocorreB −A Diferenca entre B e A B ocorre mas A nao ocorre∅ Conjunto Vazio Evento Impossıvel

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 7

Diagrama de Venn

Uniao Intersecao

BΩ A

BΩ A

A ∪B A ∩B

Complemento Diferenca

Ω A Ω AB

A B −A

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 8

Propriedades

Associativa

(A ∩B) ∪ C = (A ∪ C) ∩ (B ∪ C)(A ∪B) ∩ C = (A ∩ C) ∪ (B ∩ C)

Distributiva

A ∩ (B ∪ C) = (A ∩B) ∪ (A ∩ C)

Lei de De Morgan

A ∪B = A ∩BA ∩B = A ∪B

Axiomas

Axioma 1: P (A) ≥ 0Axioma 2: P (Ω) = 1Axioma 3: P (A ∪B) = P (A) + P (B) se A ∩B = ∅

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 9

Propriedades Elementares

1 P (A) = 1− P (A)

2 P (∅) = 0

3 P (A) ≤ P (B) se A ⊂ B4 P (a) ≤ 1

5 P (A ∪B) = P (A) + P (B)− P (A ∩B)

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 10

Sumario

1 O Experimento Aleatorio / Espaco de Amostras

2 Algebra de eventos e axiomas

3 Probabilidade condicional e teorema de Bayes

4 Variaveis Aleatorias

5 Medias

6 Processos Aleatorios

7 Media, Correlacao e Covariancia

8 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

9 Densidade espectral de potencia

10 Processo Gaussiano

11 Ruıdo

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 11

Conceito e Definicao

A probabilidade pode se alterar se temos informacao adicional.

Ex: A chance de se ter cancer de pulmao aumenta se a pessoae fumante.

A probabilidade de um evento A dado que um evento B tenhaocorrido. Definida pela seguinte razao:

P (A|B) =P (AB)

P (B)=P (A ∩B)

P (B)

Rearranjando os termos:

P (AB) = P (B)P (A|B)

Significa que a chance de A e B ocorrerem e igual a chance deB e a chance de A dado que B ocorreu.

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 12

Probabilidade Total

Sendo A = A1, . . . , An um conjunto de Ω e B um eventoarbitrario:

P (B) = P (B|A1)P (A1) + . . .+ P (B|An)P (An)

Para se obter a intersecao dos eventos BAi:

PP (BAi) = P (B|Ai)P (Ai)Teorema da Probabilidade Total

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 13

Teorema de Bayes

De maneira analoga a P (BAi) = P (B|Ai)P (Ai), temos:

P (BAi) = P (Ai|B)P (B)

Combinando as duas equacoes:

P (Ai|B) = P (B|Ai)P (Ai)

P (B)

P (Ai|B) = P (B|Ai)P (Ai)∑n

i=1 P (B|Ai)P (Ai)Teorema de Bayes

P [Bj |A] =P [A ∩Bj ]P [A]

=P [A|Bj ]P [Bj ]∑nk=1 P [A|Bk]P [Bk]

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 14

Ex: Canal Binario Simetrico

Transmite somente dois bits: 0 e 1 com probabilidadesP[A0] = p0 e P[A1] = p1

Probabilidades condicionais de erro:P[B1|A0] = P[B0|A1] = p

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 15

Ex: Canal Binario Simetrico

A probabilidade de receber um 0:P[B0] = P[B0|A0]P[A0] + P[B0|A1]P[A1] = (1− p)p0 + pp1

A probabilidade de receber um 1:P[B1] = P[B1|A0]P[A0] + P[B1|A1]P[A1] = pp0 + (1− p)p1

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 16

Ex: Canal Binario Simetrico

Dado que eu recebi determinado bit (0 ou 1), qual aprobabilidade de determinado bit foi enviado (0 ou 1)?Probabilidade a posteriori.

Aplicacao do teorema de Bayes:

P[A0|B0] =P[B0|A0]P[A0]

P[B0]P[A1|B1] =

P[B1|A1]P[A1]

P[B1]

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 17

Sumario

1 O Experimento Aleatorio / Espaco de Amostras

2 Algebra de eventos e axiomas

3 Probabilidade condicional e teorema de Bayes

4 Variaveis Aleatorias

5 Medias

6 Processos Aleatorios

7 Media, Correlacao e Covariancia

8 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

9 Densidade espectral de potencia

10 Processo Gaussiano

11 Ruıdo

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Os eventos podem ser definidos em termos de numeros(cara=0, coroa=1).

Pode haver mais de uma V.A. por processo aleatorio.

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Funcao de Distribuicao Acumulada FDA ou cdf

FX(x) = P [X ≤ x], para −∞ < x < +∞A probabilidade de X estar entre (−∞, x]

A cdf (cumulated distribution function) de qualquer variavelaleatoria e:

E nao decrescenteE contınua pela direita.Fx(−∞) = 0 e Fx(∞) = 1

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 20

Funcao de Densidade de Probabilidade - fdp ou pdf

A probabilidade de um ponto em uma V.A. e zero. Mas aprobabilidade de um intervalo infinitezimal e diferente de zero.

Temos a definicao da FDA contınua

FX(xi) =

∫ xi

−∞fX(x)dx

fX(x) e a funcao de densidade de probabilidade fdp

fX(x) =dFX(x)

dx

Probabilidade de um intervalo:

P (a < X ≤ b) = P (X ≤ b)− P (X ≤ a)) = FX(b)− FX(a)

P (a < X ≤ b) =

∫ b

a

fX(x)dx∫ ∞−∞

fX(x)dx = 1

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 21

Diversas V.A.’s

FDA e fdp conjunta.

FX,Y (x1, y1) = P (X ≤ x1, Y ≤ y1), para X,Y ∈ R

FX,Y (x, y) =

∫ y

−∞

∫ x

−∞fS,T (s, t)dsdt

fX,Y (x, y) =∂2

∂x∂yFX,Y (x, y), x, y ∈ R

fY (y) =

∫ ∞−∞

fX,Y (x, y)dx, y ∈ R

FDA e fdp marginal

fX(x) =

∫ ∞−∞

fX,Y (x, y)dy

fY (y) =

∫ ∞−∞

fX,Y (x, y)dx

FX(x) = FX,Y (x,∞)

FY (y) = FX,Y (∞, y)

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 22

FDA e fdp marginal

fY (y|x) =fX,Y (x, y)

pX(x), para Y ∈ R.

FY (y|x) = P (Y ≤ y|X = x) =

∫ y

−∞fY (t|x)dt

Usando a lei da probabilidade total:

fY (y) =

∫ ∞−∞

fY (y|x)fX(x)dx, Y ∈ R

Para V.A. estatisticamente independentes:

fY (y|x) = fY (y)fX,Y (x, y)

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Sumario

1 O Experimento Aleatorio / Espaco de Amostras

2 Algebra de eventos e axiomas

3 Probabilidade condicional e teorema de Bayes

4 Variaveis Aleatorias

5 Medias

6 Processos Aleatorios

7 Media, Correlacao e Covariancia

8 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

9 Densidade espectral de potencia

10 Processo Gaussiano

11 Ruıdo

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 24

Valor Esperado

Valor esperado de X

E[X] =

∫ ∞−∞

xfX(x)dx

Valor esperado de g(X)

E[g(X)] =

∫ ∞−∞

g(x)fX(x)dx

Teorema fundamental do valor esperado

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 25

Momentos

Valor esperado de g(X) = Xn

E[Xn] =

∫ ∞−∞

xnfX(x)dx

Momentos centrais (momentos diferencas do valor esperado):

E[(X − µx)n] =

∫ ∞−∞

(X − µx)nfX(x)dx

O momento central de segunda ordem e a variancia.VAR[X] = E[(X − µx)2] = E[X2]− (E[X])

2

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 26

Funcao caracterıstica

Aplicando g(X) = evjx, a funcao caracterıstica de X, φX(v):

φX(v) = E[ejvx] =

∫ ∞−∞

fX(x)ejvxdx

Analogo a transformada de Fourier, exceto pelo sinal daexponencial. v e analogo a 2πf e x e analogo a t. Entaoatraves de uma transformada inversa passamos da funcaocaracterıstica para a funcao de densidade de probabilidade:

fX(x) =1

∫ ∞−∞

φX(v)e−jvxdx

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 27

Momentos conjuntos

E[XiY k] =

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

xiykfX,Y (x, y)dxdy

E[XY ] - Correlacao de X e Y .

O momento central conjunto para i = k = 1 e chamado decovariancia:

COV[XY ] = E[(X−E[X])(Y−E[Y ])] = E[XY ]−E[X]E[Y ]

Para ter uma variavel normalizada da correlacao, cria-se ocoeficiente de correlacao:

ρXY =COV [XY ]

σXσYEx: testar a correlacao de V.A.s independentes.

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Sumario

1 O Experimento Aleatorio / Espaco de Amostras

2 Algebra de eventos e axiomas

3 Probabilidade condicional e teorema de Bayes

4 Variaveis Aleatorias

5 Medias

6 Processos Aleatorios

7 Media, Correlacao e Covariancia

8 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

9 Densidade espectral de potencia

10 Processo Gaussiano

11 Ruıdo

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Sinais Aleatorios - Introducao

Probabilıstico

Fonte aleatoria

Ruıdo do canal

PotenciaDensidade de Potencia

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Definicao Matematica

Varia no tempo

Valor exato imprevisıvel

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 31

Processo Aleatorio

Um processo aleatorio, observado num instante de tempo euma variavel aleatoria

Processo Aleatorio: conjunto indexado de V.A. onde o ındicee o tempo

Para uma V.A: o resultado de um experimento aleatorio eassociado a um numero

Para um processo aleatorio: o resultado de um experimentoaleatorio e associado a uma forma de onda que e uma funcaodo tempo

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 32

Definicao Matematica

X(t, s), −T ≤ t ≤ T2T - Tempo total de observacao

xj(t) = X(t, sj)

O Processo Estocastico

E um conjunto de funcoes no tempo trazendo uma regra deprobabilidade. Essa probabilidade traz a probabilidade paraqualquer evento significativo de uma amostra das funcoes doprocesso aleatorio

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 33

Processos Aleatorios: Caracterizacao Estatıstica

Funcao de Distribuicao Conjunta:FX(t1)X(t2)···X(tk)(x1, x2, . . . , xk)

Processo Aleatorio Estacionario: A sua caracterizacaoestatıstica e independente do tempo em que a observacao doprocesso e iniciada

FX(t1+τ)X(t2+τ)···X(tk+τ)(x1, x2, . . . , xk) = FX(t1)X(t2)···X(tk)(x1, x2, . . . , xk)

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Sumario

1 O Experimento Aleatorio / Espaco de Amostras

2 Algebra de eventos e axiomas

3 Probabilidade condicional e teorema de Bayes

4 Variaveis Aleatorias

5 Medias

6 Processos Aleatorios

7 Media, Correlacao e Covariancia

8 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

9 Densidade espectral de potencia

10 Processo Gaussiano

11 Ruıdo

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Media, Correlacao e Covariancia

Media

No instante t:

µX(t) = E [X(t)] =

∫ ∞−∞

xfX(t)(x)dx

Sendo estacionario:

µX(t) = µX para todo t

Autocorrelacao

RX(t1, t2) = E [X(t1)X(t2)] =∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

x1x2fX(t1)X(t2)(x1, x2) dx1dx2

Se o processo for estacionario:

RX(t1, t2) = RX(t2 − t1) = RX(τ) para todo t1 e t2, ondeτ = t2 − t1

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 36

Media, Correlacao e Covariancia

Autocovariancia de um processo estritamente estacionario:

CX (t1, t2) = E [(X(t1)− µX) (X(t2)− µX)]= RX (t2 − t1)− µ2X

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Propriedades da Autocorrelacao

Definimos a autocorrelacao de um processo estacinoariocomo:

RX(τ) = E [X (t+ τ)X(t)] para todo t

Media QuadraticaRX(0) = E[X2(t)]

Autocorrelacao e uma funcao par

RX(τ) = RX(−τ)

A autocorrelacao e maxima para τ = 0

|Rx(τ)| ≤ Rx(0)

O sinal aleatorio varia mais rapidamente se a autocorrelacaodecai rapidamente em funcao de τ

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 38

Exemplo: Onda Senoidal com Fase Aleatoria

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 39

Exemplo: Onda Senoidal com Fase Aleatoria

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 40

Exemplo: Sequencia Binaria Aleatoria

RX(τ) =

A2[1− |τ |T

], |τ | < T

0, |τ | ≥ T

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 41

Correlacao Cruzada

Quando queremos testar dois sinais em intervalos de tempodistintos.

Aplicacoes em radar, processamento dos sinais, sincronismo.

RXY (t, y) = E[C(t)Y (u)], RXY (τ) quando τ = t− uEx: Processos modulados em quadratura.

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 42

Ergodismo

Um processo estocastico pode ter uma media em relacao asamostras µX e nao varia para o valor de t para um processoestacionario

Um processo estocastico tambem tem uma media no tempopara uma realizacao x(t), µx(T ) calculada num intervalo T :

A variavel e ergotica se:

limT→∞

µx(T ) = µX

limT→∞

var [µx(T )] = 0

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 43

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11 Ruıdo

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Passagem por um Sistema Linear

Media

Y (t) =

∫ ∞−∞

h(τ1)X(t− τ1)dτ1

µY (t) = E[Y (t)] = E

[∫ ∞−∞

h(τ1)X(t− τ1)dτ1]Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 45

Passagem por um Sistema Linear - Media

se E[X(t)] e finita para todo t e o sistema e estavel:

µY (t) =

∫ ∞−∞

h(τ1)E [X (t− τ1)] dτ1

=

∫ ∞−∞

h(τ1)µX(t− τ1)dτ1com x(t) um processo estacionario:µX(t− τ1) = µX

µY = µX

∫ ∞−∞

h(τ1)dτ1 = µXH(0)∫ ∞−∞

h(τ1)dτ1 =

∫ ∞−∞

h(τ1)dτ1e−j2π0τdτ = H(0)

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 46

Passagem por um Sistema Linear - Media do quadrado(potencia)

Autocorrelacao e Media Quadratica (potencia)

RY (t, u) = E [Y (t)Y (u)]

RY (t, u) =

E

[∫ ∞−∞

h(τ1)X(t− τ1)dτ1∫ ∞−∞

h(τ2)X(u− τ2)dτ2]

Se E[X2(t)] e finito para todo t e o sistema e estavel:

RY (t, u) =∫ ∞−∞

h(τ1)dτ1

∫ ∞−∞

h(τ2)E [X(t− τ1)X(u− τ2)] dτ2

=

∫ ∞−∞

h(τ1)dτ1

∫ ∞−∞

h(τ2)RX(t− τ1, u− τ2)dτ2

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 47

Passagem por um Sistema Linear

Sendo X(t) estacionario, a funcao de autocorrelacao sodepende de do intervalo das funcoes, nesse caso:(u− τ2)− (t− τ1). Sendo assim e definindo τ = t− u:

(u− τ2)− (t− τ1) = τ − τ1 − τ2Dessa forma a autocorrelacao de Y fica:

RY (τ) =

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

h(τ1)h(τ2)RX(τ − τ1 + τ2)dτ1dτ2

E RY (0) para τ = 0 fica:

E[Y 2(t)] = RY (0) =

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

h(τ1)h(τ2)RX(τ2 − τ1)dτ1τ2

Se a entrada de um sistema linear estavel for um processoestacionario no sentido amplo a saıda vai ser um processoestacionario no sentido amplo.

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 48

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3 Probabilidade condicional e teorema de Bayes

4 Variaveis Aleatorias

5 Medias

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7 Media, Correlacao e Covariancia

8 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

9 Densidade espectral de potencia

10 Processo Gaussiano

11 Ruıdo

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 49

Densidade espectral de potencia

Sinal aleatorio - sem funcao definida

A transformada de Fourier se aplica a uma funcao definida

Funcao de densidade de probabilidade - e uma funcao fechada

Para entender como um sinal aleatorio se distribui nafrequencia: densidade espectral de potencia

Transformada de Fourier da funcao de autocorrelacao de sinalaleatorio

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 50

Definicao matematica

SX(f) =

∫ ∞−∞

RX(τ)e−j2πfτdτ

RX(τ) =

∫ ∞−∞

SX(f)ej2πfτdf

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 51

Densidade Espectral de Potencia: Propriedades

1 SX(0) =

∫ ∞−∞

RX(τ) dτ

O valor da densidade espectral de potencia para a frequencia zero e a area abaixofuncao de autocorrelacao

2 E[X2(t)

]=

∫ ∞−∞

SX(f) df

A media quadratica de um processo estacionario e a area abaixo da densidadeespectral de potencia

3 SX(f) ≥ 0 para todo fA densidade espectral de potencia e sempre nao negativa

4 SX(−f) = SX(f) se o processo aleatorio for realA densidade espectral de potencia de um sinal real e uma funcao par

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 52

DEP dos sinais - senoidal com fase aleatorio e sinal binarioaleatorio

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 53

Exemplo: Onda senoidal com fase aleatoria

RX(τ) = A2

2 cos(2πfcτ) SX(f) = A2

4 [δ(f − fc) + δ(f + fc)]∫ ∞−∞

SX(f)df =A2

2

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 54

Exemplo: Sequencia Binaria Aleatoria

RX(τ) =

A2[1− |τ |T

], |τ | < T

0, |τ | ≥ T

SX(f) = A2T sinc2(fT )

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 55

Ex: mistura de processo aleatorio com proc. senoidal

Analise da DEP do produto de um proc. aleatorio X(t) porum cosseno de fase aleatoria cos(2πfct+ Θ) onde, Θ e umaV.A. uniforme de [0, 2π]

RY (τ) = E[Y (t+ τ)Y (t)]= E[X(t+ τ) cos(2πfct+ 2πfcτ + Θ)X(t) cos(2πfct+ Θ)]= E[X(t+ τ)X(t)]E[cos(2πfct+ 2πfcτ + Θ) cos(2πfct+ Θ)]

=1

2RX(τ)E[cos(2πfcτ) + cos(4πfct+ 2πfcτ + 2Θ)]

=1

2RX(τ) cos(2πfcτ)

SY (f) =1

4[SX(f − fc) + SX(f + fc)]

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 56

Potencia do sinal e passagem por filtro - analise nafrequencia

O sinal na frequencia e a transformada de RY (τ)

SY (f) =

∫ ∞−∞

RY (τ)e−j2πfτdτ

RY (τ) =

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

h(τ1)h(τ2)RX(τ − τ1 + τ2)dτ1dτ2

Aplicando a transformada:

SY (f) =∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

h(τ1)h(τ2)RX(τ − τ1 + τ2)e−j2πfτdτ1dτ2dτ

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 57

Potencia do sinal e passagem por filtro - analise nafrequencia

Substituindo τ por τ = τ0 + τ1 − τ2, podemos fazer cadaintegral se tornar uma transformada de Fourier.

τ0 = τ − τ1 + τ2, dτ0/dτ = 1

SY (f) =

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

∫ ∞−∞

h(τ1)h(τ2)RX(τ0)e−j2πf(τ0+τ1−τ2)dτ1dτ2dτ0

Expandindo a exponencial cada uma das funcoes pode ser integradaindividualmente:

SY (f) =∫ ∞−∞

h(τ1)e−j2πfτ1dτ1

∫ ∞−∞

h(τ2)e−j2π(−f)τ2dτ2

∫ ∞−∞

RX(τ0)e−j2πfτ0dτ0

SY (f) = H(f)H(−f)SX(f) = H(f)H(f)∗SX(f)

Resultado da potencia e integrar a DEP:

E[Y 2(t)] =

∫ ∞−∞

SX(f)|H(f)|2df

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 58

Potencia do sinal e passagem por filtro

E[Y 2(t)

]=

∫ ∞−∞|H(f)|2 SX(f)df

O valor medio quadratico (potencia) da saıda de um filtro linearestavel invariante no tempo em resposta a um processoestacionario e igual a integral sobre todas as frequencias dadensidade espectral de potencia do processo de entradamultiplicada pelo modulo da resposta do filtro elevada ao quadrado

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 59

Sumario

1 O Experimento Aleatorio / Espaco de Amostras

2 Algebra de eventos e axiomas

3 Probabilidade condicional e teorema de Bayes

4 Variaveis Aleatorias

5 Medias

6 Processos Aleatorios

7 Media, Correlacao e Covariancia

8 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

9 Densidade espectral de potencia

10 Processo Gaussiano

11 Ruıdo

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 60

Processos Gaussianos

fY (y) =1√

2πσYexp

[− (y − µY )2

2σ2Y

]

Caracterıstica da gaussiana:

Y (T ) =

∫ T

0

g(t)X(t), Y (T ) e a funcional de X(t)

Se Y (T ) for gaussiana, X(t) sera gaussiana.

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 61

Processos Gaussianos

Distribuicao normalizada a media 0 e variancia 1:

fY (y) =1√2π

exp

[−(y)2

2

]Teorema do Limite Central

O efeito soma devido a um grande numero de causasindependentes tende a um processo Gaussiano:

Y = X1 +X2 + · · ·+Xn ≈ Gaussiana para n→∞

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 62

Propriedades de um Processo Gaussiano, X(t)

1 Quando X(t) passa por um sistema LIT, o processo de saıdacontinua sendo Gaussiano

2 Considerando um conjunto de V.A., X(t1), X(t2), . . . , X(tn),resultantes da observacao de X(t) em t1, t2, . . . , tn, se X(t)for Gaussiano, esse conjunto de V.A. sera conjuntamenteGaussiano ∀n

3 Se as V.A. X(t1), X(t2), . . . , X(tn) de um processoGaussiano nao sao correlacionadas, ou seja, se

E[(X(tk)− µX(tk)

) (X(ti)− µX(ti)

)]= 0, i 6= k

entao essas V.A. sao estatisticamente independentes

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 63

Sumario

1 O Experimento Aleatorio / Espaco de Amostras

2 Algebra de eventos e axiomas

3 Probabilidade condicional e teorema de Bayes

4 Variaveis Aleatorias

5 Medias

6 Processos Aleatorios

7 Media, Correlacao e Covariancia

8 Passagem do Processo Estacionario por um Sistema Linear

9 Densidade espectral de potencia

10 Processo Gaussiano

11 Ruıdo

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Ruıdo

Ruıdo

Sinais indesejaveis que perturbam a transmissao e o processamentode sinais no receptor e que sao incontrolaveis

Fontes externas: ruıdo atmosferico, galactico e ruıdoprovocado pelo homem

Fontes internas: flutuacoes espontaneas de corrente ou tensaoem circuitos eletricos

Ruıdo Impulsivo: Resulta da natureza discreta da correnteRuıdo Termico: Resulta do movimento aleatorio de eletronsem um condutor.

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 65

Modelo Equivalente de Ruıdo Termico

E[V 2TN ] = 4kTR∆f(Volts)2

k− Constante de Boltzmann(k = 1, 38× 10−23 Joules/K) T−Temperatura em K R− Resistencia emOhms ∆f− Largura de banda em Hz

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Ruıdo Branco

Ruıdo Branco: Forma idealizada cuja densidade espectral depotencia e independente da frequencia de operacao (contemfrequencia e potencia infinita).

Temperatura equivalente de ruıdo do receptor (N0 = kTe)

Temperatura de um resistor ruidoso de tal maneira que quandoconectado a versao de um sistema sem ruıdo, produz o mesmoruıdo na saıda que as o sistema produz com as fontes de ruıdoreais do sistema.

Exemplo: Ruıdo na saıda de um filtro passa-baixas ideal

SN (f) =

N0

2, −B < f < B

0, |f | > B

RN (τ) =

∫ ∞−∞

N0

2ej2πfτdf = N0B sinc(2Bτ)

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 68

Exemplo: Ruıdo na saıda de um filtro passa-baixas RC

H(f) =1

1 + j2πfRC

SN (f) =N0/2

1 + (2πfRC)2=

|H(f)|2 · N0

2

exp(−a|τ |) a2

a2 + (2πf)2

RN (τ) =N0

4RCexp

(− |τ |RC

)Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 69

Banda equivalente de ruıdo

Considera-se a resposta em frequencia do sistema e integra-sea potencia total de ruıdo.

Transformando essa superfıcie total (potencia), em umretangulo tem-se o quadrado reposta do sistema em DCH2(0) multiplicando uma banda equivalente de ruıdo 2B

Nout =N0

2

∫ ∞−∞|H(f)|2, df

= N0

∫ ∞0

|H(f)|2, df

Nout = N0BH2(0)

B =

∫ ∞0

|H(f)|2, df

H2(0)

Luis Henrique Assumpcao Lolis Processos Aleatorios e Ruıdo 70