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Fraturas da Diáfise do Fêmur: Generalidades:
É a fratura que compromete o fêmur abaixo do trocanter menor até o tubérculo dos adutores É uma fratura Muito Importante porque compromete o maior e o mais resistente osso do corpo humano Trauma: Alta Energia Cinética Politrauma: Lesões Associadas Geralmente pacientes Jovens ou em Faixa Etária Produtiva Maior Predomínio no homem O desenvolvimento determina traumas de maior violência
Fraturas da Diáfise do Fêmur: Generalidades:
Atualmente: Trauma de Maior Violência • Fraturas mais complexas e cominutivas • Maior lesão das partes moles • Maior incidência de fratura exposta
Atualmente Maior Atenção no Tratamento: • Politraumatizado • Lesões Associadas • Lesões das Partes Moles
Hemorragia: Agrava as Condições Clínicas do paciente • Perda de 1 a 1,5 litros de sangue • Maior perda sanguínea na fratura exposta • Distúrbios Hemodinâmicos: hipovolemia (hipotensão arterial) • Maior Incidência de Fenômenos Troboembólicos
Fraturas da Diáfise do Fêmur: Anatomia:
Região Diafisária do Fêmur: • Abaixo do Trocanter Menor • Acima do Tubérculo dos Adutores
É de Estrutura Cortical No canal medular: medula óssea (osso esponjoso) Diâmetro do canal medular varia:
• Proximal: alargado • Terço Médio (Istmo): menor diâmetro • Distal: alargado
Configuração da Diáfise do Fêmur: • Arqueamento Anterior • Arqueamento em Varo
Principal Função: sustentação durante a marcha Vascularização Extrínseca: Osso Cortical
• Vasos Endosteais • Vasos Periosteais: artérias Nutrícias • Inserções Musculares
Fraturas da Diáfise do Fêmur: Anatomia:
Cabeça do Fêmur
Trocanter Menor
Diáfise do Fêmur
Tubérculo dos Adutores
Osso Cortical
Osso Esponjoso
Canal Medular
Fraturas da Diáfise do Fêmur: Anatomia:
Diáfise do Fêmur
Nervo Ciático
Nervo Femoral
Artéria Femoral
Músculos
Fraturas da Diáfise do Fêmur: Biomecânica:
Trauma Direto: • Fratura Transversa • Fratura Oblíqua Curta
Trauma Axial: • Fraturas Cominutivas • Fraturas Associadas: quadril e joelho
Trauma com Maior Violência: • Fratura com Maior Cominução • Maior lesão de partes moles
Trauma Indireto: Rotacional • Pacientes Idosos • Fratura em Espiral
Fraturas da Diáfise do Fêmur: Classificação: AO
Grupo A: fraturas de traço simples
• A1: espiral • A2: oblíqua curta • A3: transversa
Grupo B: fraturas de traço em cunha (cominutiva: multifragmentária)
• B1: cunha em rotação • B2: cunha em flexão • B3: cunha fragmentada
Grupo C: fraturas complexas (cominutiva: multifragmantária)
• C1: cominutivas por rotação • C2: segmentares • C3: cominutivas não espiral
A Classificação AO avalia o Prognóstico da Fratura
Quanto menor a superfície de contato entre os fragmentos fraturários, pior será o prognóstico
Fraturas da Diáfise do Fêmur: Diagnóstico Clínico:
Dor intensa na coxa Edema e hematoma na coxa Encurtamento da coxa Deformidade na coxa Lesão das partes moles: diagnosticar fratura exposta Examinar pelve, quadril e joelho Avaliação do Politraumatizado: ATLS Avaliar comprometimento Neurovascular Periférico
Fraturas da Diáfise do Fêmur: Diagnóstico Radiológico:
Raio X de Coxa AP e Perfil Raio X Panorâmica de Bacia Raio X de Joelho AP e Perfil
Fraturas da Diáfise do Fêmur: Tratamento:
Cirúrgico: • Redução e Fixação:
Placa e parafusos Parafusos Interfragmentários e placa e parafusos
• Placa em Ponte: Não se abre a foco de fratura
• Hastes Intra-medulares: Não Bloqueadas Bloqueadas
o Menor comprometimento clínico do paciente (não invasiva) o Maior Risco de Troboembolismo
• Fixadores Externos: • Fraturas Expostas
Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Generalidades:
É relativamente freqüente Raramente é exposta Processo de Consolidação da Fratura é Rápido:
• Periósteo Espesso • Irrigação Sangüínea é abundante
Trauma Direto: fratura transversa ou cominutiva Trauma Indireto: fratura em espiral ou oblíqua Energia Cinético do Trauma:
• Toco traumatismo • Traumas domésticos: crianças menores de 2 anos • Trauma de maior energia:
maiores de 4 anos Politraumatizada: TCE, lesões abdominais e torácicas
Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Classificação:
De acordo com a localização da fratura: I. Fraturas do 1/3 proximal da diáfise: 18%
II. Fraturas do 1/3 médio da diáfise: 72% III. Fraturas do 1/3 distal da diáfise: 10%
De acordo com a intensidade e mecanismo do trauma: • Plástica • Galho verde • Subperiostal • Deslocada / Desviada:
Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Diagnóstico Clínico:
Dor Edema Impotência funcional Deformidades: em alguns casos Politraumatizados: lesões associadas
Diagnóstico Radiológico: Raio X de Bacia: AP Raio X de Coxa: AP e Perfil Raio X de Joelho: AP e Perfil
Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Tratamento:
Conservador: aparelho gessado longo (pelvipodálico)
• crianças menores de 2 anos
• crianças maiores de 4 anos: tração e em seguida o gesso
Cirúrgico: • crianças maiores de 7 anos