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Prof. Dr. Silvio Bertoncello
O Mercado e a Comunicação Inteligência Competitiva A Inteligência e o Planejamento Pesquisa e Comunicação A Ética da Inteligência Conclusão
“A globalização impacta fortemente em todas as instâncias de produção e comercialização, onde os novos modelos de gestão revolucionam o mundo do trabalho e dos negócios...”
Comunicação online = novos desafios (“cauda longa”)
Crescimento na oferta de produtos e informações na web, como Google, iTunes, Amazon.com entre outros.
Há 3 forças que induzem o surgimento da “cauda longa”:Democratização das ferramentas de
produçãoRedução de custos de consumo pela
democratização da distribuiçãoLigação entre oferta e demanda
Inteligência competitiva: Sistematização de dados e informações,
tornados em conhecimentos; Gestão que monitora concorrência, pontos
fortes e fracos da organização; Construção de cenários com estratégias e
ações; Utilização de métodos e técnicas avançadas.
A comunicação empresarial não se define como uma atividade estratégica nas organizações, porque o staff de comunicação não participa do processo de tomada de decisões ele apenas executa trabalhos operacionais definidos pelos superiores.
A expressão comunicação estratégica, pode ser traduzida por comunicação “importante” ou “relevante”.
Estratégia: Definir e aplicar recursos com o objetivo de atingir metas previamente estabelecidas, considerando:Estratégia Clássica;Estratégia Evolucionista;Estratégia Processualista;Estratégia Sistêmica.
“A administração estratégica requer pesquisa, conhecimentos adquiridos por meio de sistematização permanente, montagem
de bancos de dados inteligentes sobre mercados e concorrentes, gestão de conhecimento etc.”
O mundo dos negócios se caracteriza pela convergência de um grande número de fatores, pela mudança acelerada e pela intensidade das relações.
A Comunicação como inteligência se inicia com um planejamento adequado.
O Planejamento além de ser a definição do que fazer, de que modo e com que recurso, exige conhecimentos, criatividade, análises conjunturais e ambientais.
Planejamento em comunicação: deve estar em sinergia com a cultura organizacional , considerar o perfil da concorrência e da sua área específica de atuação, o contexto econômico, sociocultural, ambiental e legal em que a organização se insere e inclusive estar sintonizado com a própria estrutura de quem planeja(RH, Financ...)
Comunicação como Inteligência Empresarial: para esta comunicação precisa entender as variações e tendências do micro e do macroambientes, construindo cenários.
Construção de Cenários: tem como objetivo reduzir o nível de incerteza e promover a adaptação a uma realidade em permanente mudança.
A pesquisa contribui para qualificar as informações e os conhecimentos de que as organizações dispõem sobre os: Comportamentos de seus públicos;Eficácia de seus produtos;Ações;Estratégias;Aspectos críticos.
“...se a comunicação é mesmo insumo estratégico, será necessário qualificá-lo para que possa, efetivamente, contribuir
para o processo de inteligência empresarial.”
A comunicação como processo da inteligência deve prover informações, conhecimentos para instaurar um novo capitalismo social, reconciliando, a dimensão humana,afetiva.
As organizações devem sempre cultivar o diálogo e a transparência com todo o seu público de interesse.
Ética da Inteligência = as organizações terão que superar a velha perspectiva que considera homens e mulheres como recursos e assumi-los como parceiros de sua história.
Visão equivocada de empresários e executivos da área de comunicação que a enxerga como despesa e não como investimento.
Se a comunicação deve ser um insumo estratégico, é necessário qualificá-la para que possa contribuir para o processo de inteligência empresarial.
O papel do RH é mostrar porque o investimento de comunicação deve ser feito e contribuir para o funcionamento do negócio onde os indivíduos devem ser valorizados e parceiros das organizações, de maneira a integrar a empresa de forma inteligente e com técnicas avançadas e bem definidas.
KUNSCH, Margarida M.K. Comunicação Organizacional: Históricos Fundamentos e Processos. Cap. 17. Ed. Saraiva.