Professor de Portugues

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  • CONCURSO PBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS EFETIVOS E FORMAO DE CADASTRO RESERVA DO

    QUADRO DE PESSOAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO DE SO LUS/MA

    EDITAL N 001/2007, de 21 DE DEZEMBRO DE 2007

    INSTRUES

    Verifique se este caderno contm 50 questes, sendo 10 de Lngua Portuguesa, 05 de Noes de Informtica, 10 de Fundamentos da Educao, 05 de Conhecimentos Gerais e 20 de Conhecimentos Especficos.

    Verifique na Folha de Respostas se o seu nome e nmero do documento de identificao esto corretos.

    Em cada questo, voc deve assinalar somente uma das alternativas.

    Ser anulada a questo que contiver emenda, rasura ou, ainda, a que apresentar mais de uma alternativa assinalada na Folha de Respostas.

    Ao marcar a alternativa correta na Folha de Respostas, use caneta esferogrfica de tinta preta, ponta grossa.

    Ao final da prova, devolva ao fiscal de sala a Folha de Respostas assinada no local indicado.

    Os 2 (dois) ltimos candidatos de cada sala s podero ser liberados juntos.

    Boa prova!

    NOME INSCRIO DATA / HORRIO

    A durao total da prova de 3 horas. Este tempo inclui a marcao da Folha de Respostas. Voc s poder levar o Caderno de Provas aps transcorridas 2h 30 min (duas horas e trinta minutos) do incio das provas.

    PROVA OBJETIVA

    PROFESSOR ENSINO FUNDAMENTAL SRIES FINAIS

    PORTUGUS

    GABARITO: WWW.FSADU.ORG.BR

    Fundao Sousndrade de Apoio ao Desenvolvimento da UFMA

    PR

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    Lngua Portuguesa Leia o texto A para responder s questes de 01 a 07.

    TEXTO A Os produtos derivados de soja sempre

    foram conhecidos por duas caractersticas. A primeira a fama de que fazem bem sade. Essa fama justificada pelos nutricionistas. Eles dizem que bebidas ou alimentos feitos a partir da soja aumentam o colesterol bom no sangue e so indicados como fonte de clcio, entre outros nutrientes. A segunda caracterstica bem menos lisonjeira para o gro, nativo da China. Pelo menos no Brasil, a soja sempre foi tida como um alimento de sabor desagradvel. E por isso que as bebidas derivadas de soja nunca fizeram muito sucesso por aqui.

    Ento como se explica que as vendas de sucos de soja tenham crescido em torno de 25% ao ano desde 2002? A explicao est nos pesados investimentos que a indstria de bebidas fez na soja nos ltimos anos. O que moveu os grandes fabricantes foi o crescente mercado de produtos saudveis no mundo inteiro. Alm disso, as bebidas derivadas de soja so mais elaboradas e podem ser vendidas por um preo maior que os sucos comuns e dar mais lucro.

    (Revista poca, 10 de dezembro de 2007).

    01 Sobre o texto, pode-se afirmar:

    I. A soja faz bem sade, motivo que impulsionou o investimento de produtores.

    II. Os investidores aproveitam a fama de alimento saudvel para aumentar os lucros com os produtos derivados da soja.

    III. O aumento na venda dos sucos de soja deve-se a uma melhor elaborao do produto.

    IV. Na China e no Brasil o sabor da soja desagradvel ao paladar.

    Est CORRETO o que se afirma em:

    a) II e IV, apenas. b) I e III, apenas. c) I, II e III, apenas. d) III e IV, apenas. e) I, II, III e IV.

    02 A segunda caracterstica bem menos lisonjeira para o gro....

    O termo sublinhado pode ser substitudo, no contexto em que se apresenta, sem prejuzo de sentido para o texto, por

    a) satisfatria. b) depreciativa. c) aleatria. d) pertinente. e) forte.

    03 Na orao A primeira a fama de que fazem bem sade., h a presena de um recurso expressivo denominado:

    a) hiprbole. b) inverso. c) assndeto. d) anttese. e) elipse.

    04 Assinale a alternativa cujo par de expresses apresenta construes com anteposio do adjetivo.

    a) bebidas derivadas/sucos comuns b) grandes fabricantes/crescentes mercados c) crescentes mercados/mundo inteiro d) produtos saudveis/grandes fabricantes e) sucos comuns/mundo inteiro

    05 Em O que moveu os grandes fabricantes... o elemento destacado classifica-se, segundo a gramtica normativa prescritiva, como:

    a) pronome pessoal. b) artigo. c) preposio. d) pronome demonstrativo. e) conjuno.

    06 Em qual das alternativas a seguir o elemento sublinhado uma preposio?

    a) A segunda... b) ...feitos a partir... c) ...a soja sempre foi... d) ...que a indstria... e) A explicao est...

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    07 Ento como se explica que as vendas de sucos de soja tenham crescido em torno de 25% ao ano desde 2002?. Qual das alternativas a seguir apresenta o perodo acima com uma pontuao que NO altera o seu sentido?

    a) Ento como, se explica que, as vendas de sucos de soja tenham crescido em torno de 25% ao ano desde 2002?

    b) Ento, como se explica, que as vendas de sucos de soja tenham crescido em torno de 25% ao ano desde 2002?

    c) Ento como se explica, que as vendas de sucos de soja tenham crescido em torno de 25% ao ano desde 2002?

    d) Ento como se explica que as vendas, de sucos de soja tenham, crescido em torno de 25% ao ano desde 2002?

    e) Ento, como se explica que as vendas de sucos de soja tenham crescido em torno de 25% ao ano desde 2002?

    08 Indique a opo em que se adotar na frase, obrigatoriamente, de acordo com a norma culta, a indicao dos parnteses para o verbo em negrito.

    a) Encaminhei os documentos para que Vossa Senhoria avaliar minha solicitao. (3 pessoa do singular)

    b) Solicito que considerar tua deciso. (3 pessoa do singular)

    c) Compreendo que Vossas Majestades haver de encontrar razes para esse desfecho. (2 pessoa do plural)

    d) Os nobres deputados pretender me confundir nessa sesso? (2 pessoa do plural)

    e) Quando no se destacar, num ser humano, as qualidades, ele pode ficar tmido. (3 pessoa do singular)

    09 Est CORRETO, de acordo com a norma culta da lngua, o emprego da expresso destacada na frase:

    a) Felizes os pais de cujos filhos respeitam a Deus. b) nfimo o preo no que pagas os servios dos teus

    funcionrios. c) necessrio de que se ofeream bons estmulos

    aos funcionrios. d) As misses a que foste indicado so dignas. e) Desconheo o motivo do qual escolheste este livro.

    10 Considerando, que de acordo com a norma culta, h regras especficas quanto ao emprego do numeral para certas designaes, marque a opo CORRETA.

    a) Luis XVI (Luis dcimo sexto) b) Artigo 9 (Artigo nove) c) Artigo 21 (Artigo vinte e um) d) Sculo XIX (Sculo dcimo nono) e) Captulo XX (Captulo vigsimo)

    Noes de Informtica 11 Estou usando o Microsoft Access 2002 para desenhar um relatrio. A fonte de dados uma tabela com 2.000 registros e os dados sero agrupados em funo do campo Campo1. No momento, meu prottipo de relatrio tem a aparncia ilustrada na figura abaixo, apresentando sete sees, todas elas com a propriedade Visvel configurada para Sim.

    Sobre essas sees, analise as afirmaes abaixo:

    I. As sees Cabealho do relatrio e Cabealho da pgina aparecero em todas as pginas do relatrio.

    II. Com essa configurao de propriedade, Visvel Sim, a seo Cabealho Campo1 aparecer no incio de cada grupo e de cada pgina.

    III. Na seo Detalhe sero listados os dados selecionados a partir da fonte de dados do relatrio.

    IV. Com essa configurao de propriedade, Visvel Sim, a seo Rodap do relatrio aparecer na ltima pgina.

    Esto CORRETAS:

    a) III e IV, apenas. b) I, III e IV, apenas. c) II e IV, apenas. d) I e II, apenas. e) todas as afirmaes.

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    A figura acima ilustra o menu apresentado pelo Microsoft Windows 2000 que tenho instalado em meu computador, quando clico em Iniciar, seleciono Programas e Acessrios. Sobre as opes, os aplicativos e as ferramentas disponibilizadas nesse menu, INCORRETO afirmar que:

    a) WordPad aplicativo que permite a edio de textos com formatao de mdia complexidade.

    b) Prompt de comando abre uma janela na qual possvel executar funes baseadas em texto (linha de comando).

    c) Paint aplicativo destinado a edio de figuras e imagens.

    d) Bloco de notas aplicativo destinado a edio de textos com formatao simples.

    e) Sincronizar ferramenta para configurar a sincronia de dois aplicativos como o Word e o Excel, por exemplo.

    13 Dentre as opes abaixo uma est relacionada a um programa que interpreta o cdigo HTML (Hypertext Markup Language). Esse programa indispensvel para a navegao na internet. Assinale tal opo.

    a) Switch. b) Cookie. c) Browser. d) FTP (File Transfer Protocol). e) Outlook Express.

    14 Usando o Microsoft Word 2002 possvel formatar documentos rapidamente usando estilos. Um estilo um conjunto de caractersticas de formatao que podem ser aplicadas ao texto, tabelas e listas. Ao aplicar um estilo, voc aplica um grupo inteiro de formatos em uma simples operao. Por exemplo, em vez de seguir trs etapas separadas para formatar seu ttulo como Arial, 16 pontos e centralizado, voc pode obter o mesmo resultado em uma etapa aplicando o estilo de ttulo.

    Extrado do texto de ajuda do Microsoft Word 2002

    Sobre esse recurso, INCORRETO afirmar:

    a) Um estilo de pargrafo controla todos os aspectos da aparncia de um pargrafo, como alinhamento do texto, espaamento da linha e bordas e pode incluir formatao de caractere.

    b) Um estilo de caractere afeta o texto do documento inteiro, como a fonte e o tamanho do texto, e os formatos negrito e itlico.

    c) Um estilo de tabela fornece uma aparncia consistente para bordas, sombreamento, alinhamento e fontes em tabelas.

    d) Um estilo de lista aplica alinhamento, caracteres de numerao ou marcador e fontes semelhantes s listas.

    e) Um estilo pode ser exibido e reaplicado a partir do de tarefas Estilos e formatao. A formatao aplicada tambm armazenada nesse painel, para que seja possvel reaplic-la rapidamente.

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    15 Considere a planilha do Microsoft Excel 2002, ilustrada a seguir.

    Se as clulas A4, B4, C4 e D4 forem preenchidas com as expresses indicadas abaixo, os valores dessas clulas sero, respectivamente: Clula Expresso A4 =(A1+B1)^D2/C2 B4 =SOMA(A1:D1) C4 =MDIA(A1:D1) D4 =MXIMO(SOMA(A1;D1);SOMA(A2:D2))

    a) 3; 24; 2,5 e 13 b) 3; 13; 6,5 e 24 c) 9; 24; 6 e 15 d) 9; 13; 6,5 e 15 e) 3; 5; 3,75 e 24

    Fundamentos da Educao 16 O currculo a concretizao, a viabilizao das intenes e das orientaes expressas no projeto pedaggico. Segundo alguns autores, h pelo menos trs tipos de currculo: currculo real,currculo formal e currculo oculto. Por currculo real, entende-se

    a) aquele que no se manifesta claramente, no prescrito, no aparece no planejamento, embora constitua importante fator de aprendizagem.

    b) as influncias que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores e so provenientes da experincia cultural, dos valores e dos significados trazidos pelos alunos do seio social.

    c) aquele estabelecido pelos sistemas de ensino. d) aquele que, de fato, acontece na sala de aula em

    decorrncia dos planos de ensino. e) tudo o que os alunos aprendem pela convivncia

    espontnea com vrias prticas, atitudes, comportamentos em vigor no meio.

    17 A mudana conceitual da educao infantil acha-se claramente expressa na LDB, Lei n 9.394/96, que a reconhece, implicitamente, como

    I. etapa especfica da formao humana com base na idia da educao como processo contnuo, que se inicia a partir do nascimento da criana.

    II. etapa necessria para suprir as deficincias das crianas, principalmente as oriundas das classes populares.

    III. etapa preparatria para o ingresso no ensino fundamental.

    CORRETO o que est contido

    a) apenas na alternativa III. b) apenas nas alternativas II e III. c) nas alternativas I, II e III. d) apenas nas alternativas I e III. e) apenas na alternativa I.

    18 Enquanto instituio social, a escola sempre orientada pelo tipo de homem que deseja formar. Numa perspectiva progressista, tem a funo de construir pela prxis uma nova relao humana, formar pessoas criativas, questionadoras, crticas, comprometidas com as mudanas e no com a reproduo de modelo. Nessa concepo, a avaliao da aprendizagem deve ser considerada principalmente como:

    a) inteno de acompanhamento permanente, de mediao, de interveno pedaggica para a melhoria da aprendizagem.

    b) constatao das capacidades dos alunos, quantificando seus saberes e apontando seus erros.

    c) inteno prognstica de explicao e apresentao de resultados.

    d) instrumento de classificao e consolidao de resultados.

    e) meio de obteno e registro da aprendizagem do educando.

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    19 Segundo os Referenciais Curriculares Nacionais da Educao Infantil Educar significa propiciar situaes de cuidado, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relao interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude bsica de aceitao, respeito e confiana, e o acesso, pelas crianas, ao conhecimento mais amplo da realidade social e cultural. Dentro dessa perspectiva, examine os itens a seguir, julgue-os como verdadeiros (V) ou falsos (F) e assinale a alternativa que apresenta a seqncia CORRETA.

    ( ) O cuidar e o educar so indissociveis, quando o educador est cuidando e ao mesmo tempo ele est educando.

    ( ) A creche e a pr-escola so locais onde alguns elementos ambientais, culturais e humanos so organizados especificamente para apoiar o processo de desenvolvimento da criana.

    ( ) As condies que a educao infantil oferece para o desenvolvimento da criana devero ser postas como complementao quelas que a famlia lhe oferece.

    a) F, V, F b) V, F, F c) F, V, V d) V, V, V e) V, F, V

    20 A funo social e poltica da escola bsica a socializao do saber por meio do ensino de qualidade, garantindo o ingresso e o sucesso escolar para todos. A anlise dessa afirmativa nos permite caracterizar a escola como:

    I. nica via de acesso do conhecimento. II. espao de incluso social. III. espao onde se desenvolvem aes de ensino com

    objetivos pedaggicos explcitos e sistematizados.

    CORRETO o que se expressa em:

    a) nas alternativas I, II e III. b) apenas nas alternativas II e III. c) apenas nas alternativas I e III. d) apenas na alternativa III. e) apenas na alternativa II.

    21 A noo de aprender a partir do conhecimento do sujeito, a noo de ensinar a partir de palavras e temas geradores, a educao como ato de conhecimento e de transformao social e a politicidade da educao so marcos caractersticos da:

    a) pedagogia dos contedos socioculturais. b) pedagogia libertria. c) escola nova. d) pedagogia tecnicista. e) pedagogia libertadora.

    22 Um dos avanos da LDB, Lei n 9.394/96, foi, sem dvida, o alargamento da concepo de Educao Bsica que se reflete:

    I. na ampliao do nmero de anos e etapas de escolarizao.

    II. na possibilidade de compensao mtua entre as suas etapas, de modo a suprir fragilidades e/ou dificuldades ocorridas nas etapas anteriores.

    III. na integrao entre as suas etapas e destas com a educao superior.

    CORRETO o que se diz:

    a) apenas na alternativa III. b) apenas nas alternativas I e II. c) nas alternativas I, II e III. d) apenas nas alternativas I e III. e) apenas na alternativa II.

    23 O professor que se coloca como orientador / facilitador com sensibilidade para identificar as relaes que existem entre os contedos do ensino e as situaes de aprendizagem, e que busca desenvolver a capacidade de relacionar o aprendido com aquilo que observado, aplica um dos princpios pedaggicos do processo ensino-aprendizagem, denominado:

    a) contextualizao. b) interdisciplinaridade. c) identidade. d) sensibilidade. e) igualdade.

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    24 A atual legislao brasileira prev o atendimento dos alunos portadores de deficincias, na perspectiva da educao inclusiva, recomendando

    I. a utilizao das classes especiais na preparao dos alunos para sua integrao na classe comum.

    II. a oferta extraordinria dos servios de educao especial em classes especiais, escolas especiais, classes hospitalares e em ambiente domiciliar.

    III. a incluso dos alunos preferencialmente em classes comuns das escolas, em todos os nveis, etapas e modalidades de educao e ensino.

    CORRETO o que se expressa

    a) na alternativa I apenas. b) nas alternativas I e III apenas. c) nas alternativas II e III apenas. d) na alternativa III apenas. e) nas alternativas I e II apenas.

    25 Necessrios ao processo ensino-aprendizagem, devem refletir os pontos de chegada de educao escolar, sendo definidos a partir das necessidades dos educandos e dos compromissos tcnico-polticos dos educadores. Estamos falando de:

    a) contedos programticos. b) objetivos escolares. c) procedimentos metodolgicos. d) mtodos de ensino. e) projetos didticos.

    Conhecimentos Gerais

    26 A economia maranhense durante o perodo imperial tinha como suporte dois produtos bsicos, o algodo e o acar. A quase totalidade dessa produo ficava localizada:

    a) na microrregio da Chapada das Mangabeiras. b) no sul do Maranho. c) nas ribeiras do rio Tocantins. d) nos Lenis Maranhenses. e) s margens do rio Itapecuru e em algumas cidades

    da Baixada.

    27 recorrente, na literatura histrica, encontrar-se a expresso Jornada Milagrosa vinculada :

    a) expulso dos franceses do Maranho. b) luta pela independncia do Maranho. c) expulso dos holandeses. d) criao da Companhia de Comrcio do Maranho. e) catequese indgena no Maranho.

    28 cada vez maior a dependncia das economias nacionais, em especial das mais desenvolvidas, frente os Estados Unidos, por recursos no renovveis produzidos no exterior do pas. Por isso mesmo, inmeros e recentes conflitos internacionais tm como verdadeira causa:

    a) a ocupao fsica das florestas. b) o controle das grandes rotas martimas de

    comrcio. c) o controle de fontes energticas, em especial o

    petrleo. d) o domnio de reas estratgicas do ponto de vista

    militar. e) a subordinao de contingentes populacionais a

    serem usados como mo-de-obra barata.

    29 De acordo com informaes apresentadas pela Companhia de Abastecimento de guas e Esgotos do Maranho CAEMA, 91% da populao de So Lus, ou seja, 931.191 habitantes recebem gua tratada. Outrossim, no que diz respeito coleta de esgoto, o nmero de pessoas beneficiadas atinge apenas 387.000, representando 38,6% da populao da Capital. Nesse sentido, vlido afirmar que:

    a) no h nenhuma relao entre o percentual de coleta de esgotos (38,6%) e a mortalidade por doenas infecciosas e parasitrias (de veiculao hdrica) na cidade.

    b) h uma relao direta entre o percentual de coleta de esgotos (38,6%) e a mortalidade por doenas infecciosas e parasitrias (de veiculao hdrica) na cidade.

    c) a maior parte das guas residuais no jogada in natura nos cursos dos rios e na orla martima da cidade.

    d) a cobertura da rede de esgotos moderna e garante o atendimento da populao ludovicense.

    e) o rodzio no abastecimento e/ou a ausncia de gua em vrios bairros da cidade no implica nenhum prejuzo para a populao.

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    30 No contexto atual, h, na capital maranhense, aproximadamente 1.000 imveis de valor histrico e paisagstico numa rea de 90 hectares, sob proteo jurdica federal, situados nos bairros da Praia Grande, Desterro e Ribeiro e nas Praas Benedito Leite, Joo Lisboa e Gonalves Dias. Ao proclamar So Luis como cidade "Patrimnio Cultural da Humanidade" em 1997, a UNESCO estabeleceu algumas pr-condies, e uma delas, em especial, que, caso no seja respeitada, pode fazer com que a cidade perca esse pomposo ttulo. Trata-se do(a)

    a) demolio de alguns sobrados localizados na rea do bairro do Desterro.

    b) asfaltamento das ruas do centro histrico da cidade.c) retirada dos azulejos existentes nos casares do

    bairro da Praia Grande. d) no implementao de polticas pblicas

    permanentes de preservao do patrimnio histrico da cidade.

    e) modernizao das praas localizadas em toda a rea tombada.

    Conhecimentos Especficos Leia o texto B para responder s questes de 31 a 39.

    TEXTO B

    DE ONDE VEM NOSSA MORAL

    Numa priso em Milwaukee, nos Estados Unidos, h uma disciplina rigorosa a ser seguida. Os presos tm de ficar em lugares especficos durante as atividades dirias de limpeza, exerccios e alimentao. Isso se tornou um problema para um jovem prisioneiro, que no conseguia entender o que os carcereiros queriam que ele fizesse. Foi a que o grupo todo de presos passou a proteg-lo. Cada vez que o jovem Kidogo se sentia agitado e confuso, gritava. Os demais presos vinham em seu socorro, pegavam-lhe a mo e lhe indicavam o que fazer. Ao ouvir uma histria dessas, tendemos a definir essa demonstrao de solidariedade como um comportamento humanitrio. Neste caso, estaramos errados. Kidogo era um jovem bonobo, um primata parecido com um chimpanz, e a priso em que foi encarcerado o zoolgico de Milwaukee. No h, portanto, nada de humano nesse comportamento, descrito pelo bilogo holands Frans de Waal. [...]

    Um campo de estudos vem dando fora, nos ltimos anos, tese de que a moral no deriva da civilizao, e sim de nossa prpria poro animal. Recentes pesquisas de neurocientistas e psiclogos sugerem que os seres humanos tm um senso inato de certo e errado. Os cientistas usaram imagens de ressonncia magntica para mapear quais reas do crebro so acionadas quando julgamentos morais so feitos. E descobriram que tomar uma deciso tica aumenta a atividade cerebral principalmente em regies associadas a resposta emocionais. Portanto, resolver um dilema moral est ligado emoo, ainda que regies encarregadas do pensamento racional tambm sejam ativadas. O resultado das pesquisas refora a tese de que j nascemos com um senso moral.

    Mas, se os seres humanos vm equipados de fbrica com um senso moral, por que no vivemos num mundo perfeito, em que todos fazem o bem uns aos outros? O pesquisador Marc Hauser, da Universidade Harvard, responde com um conceito emprestado do estudo da linguagem, desenvolvido pelo americano Noam Chomsky. A tese de Chomsky que todos os seres humanos nascem sabendo as estruturas fundamentais da linguagem, que seriam comuns a todas as lnguas. Mas o idioma que cada um falar depender do ambiente e da cultura onde cresce. Segundo Hauser, o mesmo ocorreria com a moral. Todos os seres humanos nascem com esse senso codificado em seu crebro. A estrutura seria a mesma. Mas sua interpretao mudaria de acordo com os valores do ambiente. A cincia comea a nos mostrar de onde vem a moral. Mas isso no nos exime da responsabilidade de ensin-la, pratic-la e vigiar os que se desviam dela.

    (Texto adaptado - Revista poca, 10 de dezembro de 2007).

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    31 Acerca das idias e da estrutura do texto B, pode-se afirmar que:

    I. O portanto, no final do primeiro pargrafo, possui um carter conclusivo.

    II. O texto tem por principal objetivo criticar o senso moral do homem moderno

    III. O ttulo do texto relaciona-se objetivamente com o contedo abordado.

    Est CORRETO o que se afirma em:

    a) I, apenas. b) I e III, apenas. c) I, II e III. d) II e III, apenas. e) I e II, apenas.

    32 Mas isso no nos exime da responsabilidade de ensin-la, pratic-la e vigiar os que se desviam dela.

    O final do texto B, transcrito acima, est tambm revelado na seguinte afirmao:

    a) O senso moral natural ao homem e no deve ser cultivado ou aprimorado.

    b) A preservao do senso moral fica reservada s novas geraes.

    c) Cada indivduo pode responsabilizar-se apenas por sua formao moral.

    d) O senso moral uma escolha individual que deve ser respeitada.

    e) A formao moral uma responsabilidade que no deve ser rechaada por nem um componente de uma sociedade.

    33 Sobre o texto B, est CORRETO afirmar que:

    a) desenvolve um pensamento dissertativo sobre a moral humana.

    b) objetiva descrever uma experincia cientfica. c) disserta sobre a falta de senso moral do homem. d) descreve acerca da moral como sendo antinatural e

    adquirida em sociedade. e) apresenta-se como uma narrativa caracterizada

    pela presena do narrador observador.

    34 Julgue os itens a seguir sobre a estrutura do texto.

    I. No ltimo pargrafo do texto pode-se inferir uma relao de contradio expressa na primeira orao, com relao ao pargrafo anterior.

    II. O uso das vrgulas no primeiro perodo do primeiro pargrafo e no primeiro perodo do segundo pargrafo exigncia de uma mesma regra gramatical.

    III. As palavras sublinhadas em Neste caso, estaramos errados. e nada de humano nesse comportamento, ambas no primeiro pargrafo, retomam a um mesmo referente no texto.

    Est CORRETO o que se afirma em:

    a) apenas II e III. b) I, II e III. c) apenas III. d) apenas I e II. e) apenas I.

    35 Portanto, resolver um dilema moral est ligado emoo, ainda que regies encarregadas do pensamento racional tambm sejam ativadas.

    O conector grifado pode ser substitudo adequadamente por:

    a) se b) por que c) embora d) a fim de que e) no s 36 Ao dizer que a moral humana deriva de nossa poro animal, o autor do texto quer:

    a) sugerir que a moral humana exclusivo fruto da cultura social.

    b) criticar um estudo cientfico sobre a moral humana. c) mostrar uma concluso com bases cientficas. d) desqualificar a pesquisa cientfica comentada. e) indicar que a moral caracterstica exclusiva do

    homem.

    37 ...sugerem que os seres humanos tm um senso inato de certo e errado.

    A expresso sublinhada corresponde, no texto, a:

    a) instinto hereditrio. b) juzo inerente. c) ponto contrastante. d) motivo ignorado. e) caracterstica adquirida.

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    38 Marque a alternativa em que a construo apresentada aparece no texto, com o sentido conotativo.

    a) mundo perfeito. b) ressonncia magntica. c) disciplina rigorosa. d) encarcerado. e) equipados de fbrica.

    39 Cada vez que o jovem Kidogo se sentia agitado e confuso, gritava.

    Sobre o perodo acima, pode-se afirmar:

    a) um perodo composto j que possui mais de um verbo.

    b) A segunda orao do perodo subordinada adverbial temporal.

    c) Agitado e confuso o sujeito composto do verbo gritar.

    d) Sentir, confundir e gritar so os trs ncleos verbais do perodo.

    e) Cada vez sujeito do verbo sentir.

    40 Marque a opo correta em que o sentido expresso entre parnteses corresponde regncia verbal estabelecida, de acordo com a norma culta da lngua.

    a) Procedeu-se apurao dos votos. (comportar-se) b) Gosto de paz. No meio do tumulto quem no aspira

    a ela? (respirar) c) No implique com os outros. (acarretar) d) O espetculo agradou a todos. (satisfazer) e) Chegando ao supermercado queremos frutas,

    legumes e outras coisas fteis. (estimar, amar)

    41 Examine o valor semntico das conjunes nas frases abaixo.

    I. Prestei muita ateno palestra, mas a entendi pouco. (oposio)

    II. Fui palestra, porm fiquei ali s um pouco. (restrio)

    III. A casa fica bem localizada, contudo a rua bem agitada. (equivalncia)

    Pode-se AFIRMAR, sobre os sentidos indicados nos parnteses, a respeito das conjunes nas frases acima, que:

    a) apenas o item II est correto. b) os itens I, II e III esto corretos. c) apenas os itens I e II esto corretos. d) apenas o item III est correto. e) apenas os itens II e III esto corretos.

    O texto C servir de referncia para responder s questes de 42 a 49.

    TEXTO C

    A Comisso de Constituio e Justia e de Cidadania da Cmara dos Deputados deu um passo atrs h uma semana. O grupo aprovou por unanimidade o projeto que pretende banir o uso de palavras estrangeiras em anncios publicitrios, meios de comunicao, documentos oficiais, letreiros de lojas e restaurantes. Caso o projeto se torne lei, quem for comprar um mouse para computador ter de procurar na prateleira por um rato. Alis, ao comprar o prprio computador, ter de pedir ao lojista por um ordenador. No se poder mais promover shows, e sim apresentaes musicais... e por a afora. O projeto, que j passou pelo Senado, ser agora encaminhado votao no plenrio da Cmara. Caso ele seja aprovado, o Congresso ter deflagrado um retrocesso sem precedentes na histria da lngua portuguesa. O projeto se baseia na premissa desmiolada de que o portugus estaria ameaado pela invaso de termos em ingls usados pela populao, principalmente aqueles trazidos pelas novidades tecnolgicas.

    A percepo de que a lngua de Cames estaria perdendo a guerra contra um ataque incessante de estrangeirismo equivocada e despreza a natureza dos idiomas.

    (Rafael Corra e Vanessa Vieira-Revista Veja, 26 de dezembro de 2007).

    42 No texto C, do trecho O projeto se baseia na premissa desmiolada de que o portugus estaria ameaado pela invaso de termos em ingls usados pela populao, principalmente aqueles trazidos pelas novidades tecnolgicas., permitido inferir que o propsito dos autores

    a) expandir com sarcasmo a falta de discernimento do falante de lngua portuguesa no Brasil.

    b) evidenciar com preocupao o perigo da lngua portuguesa se deixar levar pelos neologismos tecnolgicos.

    c) refletir com sensatez sobre a legitimidade de uma lngua ser restrita a seu prprio suporte lexical.

    d) estimular com logicidade a defesa de um patriotismo lingstico resistente.

    e) marcar com ironia a insensatez da argumentao usada no projeto.

    43 Das palavras citadas abaixo, dois substantivos caracterizam, no texto, o assunto discutido. Identifique-os.

    a) estrangeiros e portuguesa. b) retrocesso e estrangeirismos. c) guerra e incessante. d) aprovado e deflagrado. e) invaso e equivocada.

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    44 Leia o excerto a seguir:

    Alis, ao comprar o prprio computador, ter de pedir ao lojista por um ordenador.

    Considerando o contexto, preserva-se o sentido da frase no texto, se a palavra em destaque for substituda por

    a) alm disso. b) isto . c) porm. d) por exemplo. e) porque.

    45 Considerando o contexto, sejam os fragmentos:

    Caso o projeto se torne lei... Caso ele seja aprovado...

    Os contedos dessas oraes funcionam como

    a) concluso. b) concesso. c) complementao. d) causa. e) condio.

    46 Em relao forma nominal do verbo destacado em Alis, ao comprar o prprio computador..., assinale a opo CORRETA.

    a) Equivale a um adjetivo, indicando uma caracterstica, determinando um fato posterior a outro fato.

    b) Apresenta o resultado do fato verbal, isto , terminado, concludo.

    c) Indica um sentido marcado em um nico tempo que no se repetir mesmo no concluda a ao.

    d) Exprime o fato verbal em si, sem limit-lo no tempo. e) Exerce o papel de indicador de um fato

    momentneo.

    47 Considerando que os sinais de pontuao so recursos gramaticais ou estilsticos, analise as seguintes passagens do texto.

    I. ...que pretende banir o uso de palavras estrangeiras em anncios publicitrios, meios de comunicao, documentos oficiais, letreiros de lojas e restaurantes.

    II. Caso o projeto se torne lei, quem for comprar um mouse...

    III. No se poder mais promover shows, e sim apresentaes musicais...

    Pode-se AFIRMAR:

    a) No item II, a vrgula separa oraes de mesma funo sinttica.

    b) No item I, as vrgulas separam oraes coordenadas assindticas.

    c) No item III, a vrgula antes do e equivale a mas, acentuando essa equivalncia.

    d) Nos itens I e III as vrgulas tm a mesma funo estilstica e gramatical.

    e) No item III a vrgula separa o adjunto adverbial a que se quer enfatizar.

    48 Na linguagem do texto rato e ordenador

    a) operam metalingisticamente. b) transitam poeticamente. c) figuram como elementos emotivos. d) desarticulam-se referencialmente. e) impossibilitam marcas apelativas.

    49 O projeto se baseia na premissa....

    Com relao ao verbo destacado, tambm est correta a forma verbal usada na frase:

    a) preciso que nos baseiemos no que vem sendo exposto.

    b) J que tu te baseiaste nessa informao, responda a minha pergunta.

    c) Todos se baseiaram no que o expositor admitiu. d) Baseamo-nos nas consideraes do artigo da

    revista. e) Se ns nos baseiarmos apenas em um artigo,

    nosso raciocnio no se expande.

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    50 Considerando o que preconiza os Parmetros Curriculares Nacionais, em relao ao ensino da Lngua Portuguesa, qual a opo CORRETA?

    a) O professor rejeita o falar prprio de um aluno de um grupo social cuja fala destoa da considerada lngua correta, isto , a lngua culta.

    b) O professor deve acompanhar e respeitar as peculiaridades da fala trazida pelo aluno, diferente da que se conceitua como lngua culta, encaminhando-o, assim, ao entendimento de que variedades lingsticas so fatos naturais pertinentes a uma lngua.

    c) A escola o lugar onde se deve explorar e cultivar apenas a lngua culta, portanto o aluno deve ser conscientizado logo nos primeiros dias de aula de que ser corrigido quando se expressar fora da lngua considerada padro.

    d) O professor deve ajudar o aluno, imitando sempre a fala, cheia de incorrees, advinda do grupo social desse aluno, deixando-o sempre vontade para que ele no se sinta marginalizado.

    e) O professor deve incentivar os alunos a criticarem ou rejeitarem todas as chamadas variaes lingsticas, por meio de campanha ou cartazes que focalizem as diferentes falas ou regionalismos prprios de uma lngua.