@Professorrodrigobello - 1ª Fase 2016 - Processo Penal

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  • Rodrigo Bello

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    2016 Processo

    Penal

    OAB 1 FASE Este material contm:

    Apresentao; Estratgia de estudos 1 Fase;

    Temas das ltimas Provas; Material para estudo e aula;

    Caderno de Smulas at 21.01.2016; 03 questes comentadas;

    Vdeos que merecem ser vistos; Por que fazer 2 fase em Penal?;

    Rodrigo Bello Advogado criminalista e professor de Processo Penal.

    Especialista em Direito Penal e Processual Penal, palestrante, coordenador da Ps

    Graduao lato sensu em Cincias Penais do Curso Forum, professor nos Cursos Frum

    Rio de Janeiro/RJ e Supremo Concursos Belo Horizonte/MG. Autor das obras Guia de Aprovao para OAB e Resumos Grficos de Direito Processual Penal pela Ed.

    Impetus e Manual de Prtica Penal pela Ed. GEN.

    Professor da 2 fase de Penal exclusivo Curso Forum.

    Contato/Redes Sociais: www.professorrodrigobello.blogspot.com.br

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    Apresentao Ol meus amigos alunos, tudo bem? Apresento-lhes material atualizado 2016 para estudo e acompanhamento de aulas durante a preparao para a 1 fase do Exame de Ordem. A importncia da legislao durante a preparao me motivou a desenvolver esse material objetivo para ajud-los com temas importantes e uma reviso na reta final. Evidente que este material no tem a pretenso de esgotar o contedo, todavia atende sua inteno, que dar-lhes um material de apoio durante as aulas e estudo. Para maiores informaes sobre 2 fase, modalidades, preparao e bibliografia especfica para as etapas do exame, no hesite em me procurar pela pgina no facebook (www.facebook.com/professorrodrigobello), pelo twitter/periscope @bellorodrigo ou pelo instagram @professorrodrigobello. Aproveito para informar que aulas e test drive da 2 fase Penal podem ser visualizadas no site do Curso Forum.

    Bons estudos! Bello

    Estratgia de estudos 1 Fase

    Por que os ndices de reprovao na OAB so imensos? Poderamos comear a crucificar banca, dificuldade da prova, nvel da universidade e no conseguiramos chegar a uma concluso. A verdade : no que podemos mudar? A prova uma realidade, a banca encontrou o nvel da prova e no esqueamos que existem colegas que a cada exame esto sendo aprovados. Pois bem, superada essa etapa, que nos desgasta, diga-se de passagem, vamos encarar os INIMIGOS de frente e colocar a soluo para eles. Acreditem, existe sim uma forma de ser

    aprovado. Voc quer? Vamos revolucionar a preparao? 1 Inimigo: Quantidade de Matria; Como vencer: Realizao peridica de provas anteriores FGV. Exigir imprimi-las, realiza-las sem interrupo, numa verdadeira aproximao de como o dia da prova. A ideia a realizao da prova, evidentemente, sem consulta e com controle do tempo. Aps essa rdua tarefa que exigir muita disciplina, deve-se conferir o gabarito e num caderno em branco anotar os erros, pesquisando, principalmente na legislao, os motivos do erro. Com essa metodologia, aps vrias provas voc possui um excelente material de reviso para quando estivermos perto do exame. No mais, com algumas provas integralmente realizadas como se fosse o dia da prova, cada um de vocs j comearo a perceber as fragilidades, quais matrias o rendimento est bem abaixo. Identificadas, a dedicao nessas matrias deve ser maior. Essa a realidade, ou seja, na fragilidade que seu rendimento melhora. 2 Inimigo: Distrao; Como vencer: Fora de vontade e disciplina. O celular e as redes sociais distraem, sendo assim, procure organizar o seu dia para que na hora da aula, na hora do estudo o celular no lhe atrapalhe. Desligue-o! No dia da prova ser assim, essa postura simples e lhe ajuda demais no quesito concentrao. Momento de estudo momento de estudo, momento de instagram

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    momento de instagram, momento de facebook momento de facebook e assim por diante. As aulas, por exemplo, possuem intervalo justamente para voc poder dar uma olhada no celular e conversar, mas durante a aula o foco deve ser to somente a matria. 3 Inimigo: Interrupes durante o Estudo; Como vencer: Uma conversa franca com as pessoas que moram com voc pode ajudar e muito. O silncio fundamental para estudar com afinco e determinao. E, lgico, desligue o celular! 4 Inimigo: Vitimizao; Como vencer: Aceitar que a prova exigir muito esforo. Superar reprovaes passadas e entender que derrotas existiro em nossas vidas um excelente caminho. Entendo que quele que s pensa em OAB 24h por dia se autodestri durante a preparao. Analise, racionalmente, porque no passou em exame passado, a dedicao fora suficiente? Quais matrias o rendimento foi ruim? assim que evolumos, aprendendo com os erros. Somente ns mesmos podemos mudar nossa histria. 5 Inimigo: Falta de Tempo; Como vencer: Agenda e calendrio. Visualize o perodo de estudo, veja quantos finais de semana voc ter livre, quantos feriados existiro para se dedicar ao estudo. O comprometimento exigir de voc saber falar no para os amigos quando de um convite. Para os que trabalham, a soluo uma s: estudo durante o final de semana. Concluo, com a palavra, dedicao. Reflita sobre ela.

    Temas das ltimas Provas

    XIV XV XVI XVII XVIII

    5 questes 5 questes 5 questes 5 questes 5 questes

    Busca e Apreenso

    Recurso

    Progresso de

    Regime

    Emendatio Libelli e Mutatio

    Libelli

    Ao Penal

    Tribunal do Jri

    Exame Criminolgico

    Detrao Penal

    Recurso Efeitos

    Interrogatrio Lei

    de Drogas

    Inqurito Policial

    Questo Prejudicial

    Competncia

    Priso Cautelar

    Recurso

    Inqurito Policial

    Recurso

    Competncia

    Ao Penal

    Procedimento

    Restituio de Coisas

    Apreendidas

    Interrogatrio

    Competncia

    Prova Ilcita

    Inqurito Policial

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    Material para estudo e aula

    1. Persecuo Criminal

    Persecuo Criminal todo aquele caminho trilhado pelo Estado a fim de se apurar a autoria de um crime e a materialidade do mesmo para que ao final seja prolatada uma deciso penal justa. Dividida em 2 fases.

    1 Fase 2 Fase

    Preliminar Investigao Inqurito Policial, CPI

    Processual Ao Penal

    2. Inqurito Policial

    Conceito: Conjunto de diligncias presidido por autoridade policial com o intuito de

    investigar para se obter informaes referentes aos indcios de autoria e materialidade do crime. Formas de Abertura (art. 5 CPP): De ofcio pelo delegado de polcia, a requerimento do

    ofendido, mediante requisio do Ministrio Pblico. Vale observar que esta abertura de Inqurito Policial, de ofcio, pelo delegado, s acontece

    nos casos de ao penal pblica, tema este que veremos na seqncia. Justifica-se essa observao, pois se o crime for de ao penal pblica condicionada representao ou crime de ao penal privada, a autoridade policial para iniciar as investigaes precisa respeitar determinadas condies prvias, tais como a representao do ofendido ou a anuncia da vtima.

    J o requerimento do ofendido chamado de notcia crime, que nada mais que um pedido de abertura de inqurito policial, que pode ou no ser atendido pela autoridade policial. Em caso de negatria do delegado, o ofendido pode recorrer administrativamente (art. 5 2 CPP) ou entregar diretamente a notcia crime ao membro do parquet.

    Caractersticas: a) Oficial (art. 4 CPP): presidncia do Delegado de Polcia. b) Escrito (art. 9 CPP) c) Discricionrio (art. 6, 7 e 14 CPP): a autoridade policial no segue um rito pr-

    ordenado durante a investigao. No se aplica, portanto, o princpio do devido processo legal (art. 5 LIV CF). Vale lembrar que uma das possibilidades que o delegado tem durante as investigaes de ordenar a identificao do indiciado pelo processo datiloscpico, todavia devem ser respeitadas algumas formalidades, agora numa recente lei, a 12.037/09.

    d) Sigiloso (art. 20 CPP): apesar da permanncia desta caracterstica, inegvel que hoje ela perde sua fora tendo em vista a publicidade constitucional (art. 5 LX), o Estatuto da OAB que permite acesso do advogado a qualquer inqurito policial (art. 7 XIII_XV 8.906/94) e a recente Smula Vinculante 14 reproduzida a seguir:

    DIREITO DO DEFENSOR, NO INTERESSE DO REPRESENTADO, TER ACESSO AMPLO AOS ELEMENTOS DE PROVA QUE, J DOCUMENTADOS EM PROCEDIMENTO INVESTIGATRIO REALIZADO POR RGO COM COMPETNCIA DE POLCIA JUDICIRIA,

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    DIGAM RESPEITO AO EXERCCIO DO DIREITO DE DEFESA.

    Voltando s caractersticas: e) Inquisitrio: Significa a no aplicabilidade de princpios constitucionais sensveis, tais

    como o da ampla defesa e do contraditrio (art. 5 inc. LV CF). Prazo (Art. 10 CPP): 10 dias indiciado preso, 30 dias indiciado solto. Vale lembrar que este

    termo indiciado o mais tcnico para queles que so investigados preliminarmente. J acusado quele que responde processualmente.

    Encerramento do Inqurito Policial: O delegado de polcia, ao encerrar as investigaes, no poder arquivar o inqurito policial (art. 17 CPP). Dever elaborar um relatrio (art. 101 CPP) e envi-lo ao titular da ao penal pblica (Ministrio Pblico) quando se tratar de crimes dessa titularidade e para o juzo competente, nos demais casos, ou seja, nos casos de investigaes preliminares acerca de crimes de ao penal privada (art. 19 CPP).

    Na grande maioria, ou seja, crimes de ao penal pblica, o promotor de justia quando recebe o inqurito policial poder adotar 3(trs) medidas. Em primeiro lugar sendo verificados os indcios de autoria e materialidade, ele dever propor a denncia (ao penal pblica) conforme art. 24 CPP. Por outro lado, poder ainda requisitar novas diligncias se assim entender conveniente (art. 16 CPP). Concluindo, pode ainda o rgo ministerial opinar pelo arquivamento (art. 28 CPP).

    Arquivamento significa encerramento das investigaes. Essa postura pode acontecer quando o membro do parquet entende que no tem subsdios para a propositura da ao penal. O juiz chamado para fiscalizar a atuao ministerial e pode ou no homologar seu pedido. No homologando este pedido, o Procurador Geral de Justia chamado para resolver o impasse. Pode adotar assim a postura de propositura da ao penal ou confirmar o arquivamento, medida esta que ser definitiva. Todo este procedimento poder ser analisado legalmente com a simples leitura do art. 28 CPP.

    Atualizao Legislativa! No deixem de assistir no Youtube, Canal do Curso Forum, o

    programa FORUM OPINA sobre essa lei que tive a honra de gravar com os professores Daniel Petrocelli e lvaro de Azevedo Gonzaga.

    LEI N 13.245, DE 12 DE JANEIRO DE 2016.

    Altera o art. 7o da Lei no 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil).

    A PRESIDENTA DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1o O art. 7o da Lei n 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil), passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    Art. 7o .........................................................................

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    XIV - examinar, em qualquer instituio responsvel por conduzir investigao, mesmo sem procurao, autos de flagrante e de investigaes de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos autoridade, podendo copiar peas e tomar apontamentos, em meio fsico ou digital;

    XXI - assistir a seus clientes investigados durante a apurao de infraes, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatrio ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatrios e probatrios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente, podendo, inclusive, no curso da respectiva apurao:

    a) apresentar razes e quesitos;

    b) (VETADO).

    10. Nos autos sujeitos a sigilo, deve o advogado apresentar procurao para o exerccio dos direitos de que trata o inciso XIV.

    11. No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poder delimitar o acesso do advogado aos elementos de prova relacionados a diligncias em andamento e ainda no documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficincia, da eficcia ou da finalidade das diligncias.

    12. A inobservncia aos direitos estabelecidos no inciso XIV, o fornecimento incompleto de autos ou o fornecimento de autos em que houve a retirada de peas j includas no caderno investigativo implicar responsabilizao criminal e funcional por abuso de autoridade do responsvel que impedir o acesso do advogado com o intuito de prejudicar o exerccio da defesa, sem prejuzo do direito subjetivo do advogado de requerer acesso aos autos ao juiz competente. (NR).

    Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 12 de janeiro de 2016; 195o da Independncia e 128o da Repblica.

    3. Ao Penal

    . Pblica Incondicionada (100 CP 24 CPP)

    Condicionada a) representao do ofendido (100 1 CP e 24 CPP)

    b) requisio do Ministro da Justia (1001 CP e 24 CPP)

    . Privada Exclusiva (100 2 CP e 30 CPP) Personalssima (236 nico CP)

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    Subsidiria da Pblica (100 3 CP e 29-46 CPP)

    Princpios que regem a ao penal pblica:

    a) Obrigatoriedade b) Indisponibilidade c) Intranscendncia

    Princpios que regem a ao penal privada:

    d) Oportunidade e) Disponibilidade f) Indivisibilidade g) Instranscendncia

    4. Competncia

    Tema de extrema complexidade que pode ser, didaticamente, simplificada com a

    estipulao de uma nova ordem dos incisos do art 69 do CPP.

    Ordem Artigo Competncia em razo Objetivo Caracterstica

    1 Art. 69 V Conexo ou Continncia Reunio processual nos

    casos de concursos de agentes e de

    crimes

    Regra Geral em nome da economia

    processual e segurana jurdica

    2 Art. 69 inc. VII

    Prerrogativa de Funo Foro Privilegiado Constitucional, Absoluta, Especial

    3 Art. 69 inc. III

    Natureza da Infrao Justia Especializada

    Constitucional, Absoluta, Geral

    4 Art. 69 inc I-II

    Local Justia Comum Infraconstitucional, Relativa, Geral

    5 Art. 69 inc IV, VI

    Distribuio e Preveno Residuais Residuais

    Esta smula aplicar-se- quando tivermos eventual concurso de crimes envolvendo

    detentores de prerrogativa de funo. Com base nesta regra, o processo do mensalo se encontra no STF, pois alguns dos acusados, por ostentarem a condio de Deputado Federal, atraem os demais que no possuem originariamente competncia na mais alta corte do pas.

    UESTO

    5. Prova

    A doutrina mais moderna de processo penal conceitua prova como sendo tudo aquilo que tem por objetivo tentar demonstrar a exatido dos fatos sobre o crivo do contraditrio. Perfeita a definio, ocasionando assim, uma impossibilidade de utilizao desse termo durante as

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    investigaes preliminares inquisitrias, onde no se permite reagir de algo produzido naquele instante.

    Sobre o tema, corriqueiro em exame de ordem, importante o candidato ficar atento s inmeras novidades surgidas desde 2003, com a lei 10.792 e com a mais recente 11.690/08, esta fazendo parte da recente reforma processual penal.

    Princpios da Prova: a) Princpio do Livre Convencimento ou da Persuaso Racional ou do Livre

    Convencimento Motivado (art. 155 CPP c/c Exposio de Motivos CPP VII) Ordena uma livre e fundamentada apreciao da prova, no podendo o magistrado entender que uma prova seria mais importante do que outra. Impede, portanto, o princpio autoritrio da prova legal ou tarifada.

    b) Princpio do nus da Prova (art. 156 CPP) A prova da alegao incumbir a quem a fizer. Notemos que o art. 156 2 parte permite que o juiz facultativamente possa perquirir provas. Essa 2 parte no vista muito bem por grande parte da doutrina que defende o princpio acusatrio, onde o juiz deve-se manter imparcial e eqidistante da colheita de provas.

    c) Princpio da Vedao das Provas Ilcitas (art. 157 CPP c/c Art. 5 LVI CF)

    6. Procedimento Ordinrio

    O procedimento ordinrio, mais genrico e abrangente, sofreu inmeras alteraes com a recente reforma processual de 2008. A lei 11.719/08 comea inovando trazendo uma certeza legal em relao escolha dos procedimentos, seno vejamos com a anlise do art. 394 1 CPP.

    Penas Mximas Abstratas acima de 4 anos Procedimento Ordinrio; Penas Mximas Abstratas abaixo de 4 anos Procedimento Sumrio; Crimes de Menor Potencial Ofensivo Procedimento Sumarssimo. Assim sendo procedimento ordinrio, o procedimento se inicia com: 1) propositura da ao obrigatoriedade em cumprimento dos requisitos do art.

    41 e 44 do CPP; 2) recebimento da ao e citao do acusado o que ocasiona o recebimento de

    uma ao penal o preenchimento das condies da ao (art. 395 CPP). Com o recebimento, em regra, o juiz mandar o oficial de justia citar pessoalmente o acusado para responder a acusao e tomar conhecimento da amplitude da acusao. Caso o ru se oculta para no ser citado, este ser citado por hora certa (art. 362 CPP). Trata-se de uma novidade da lei 11.719/08. Ainda permanece a citao por edital nos casos do art. 3631 CPP.

    3) Com a citao realizada, segundo o novo artigo 363 CPP, o processo ter completada sua formao.

    4) Em 10 dias o acusado dever apresentar a resposta do acusado, tambm chamada de resposta preliminar ou defesa prvia. Pea importantssima, de apresentao obrigatria, onde o acusado dever colocar tudo quer for interessante para sua defesa.

    5) Possibilidade de Absolvio Sumria (art. 397 CPP). Excludentes, atipicidade, dentre outras causas, geram a absolvio sumria.

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    6) Marcao da Audincia de Instruo e Julgamento em 60 dias (art. 400 CPP). Rege esta audincia o princpio da concentrao dos atos instrutrios. A inteno da reforma condensar todos os atos de instruo numa s audincia (ofendido + testemunhas de acusao(8) + testemunhas de defesa(8) + perito + acareaes + reconhecimento de pessoas + interrogatrio). Destacamos a posio do interrogatrio agora no final da instruo, gerando assim uma maior possibilidade de exerccio do princpio constitucional da ampla defesa.

    7) Neste momento duas possibilidades podem acontecer. 1: no havendo necessidade alguma de diligncia ou sendo indeferidas, sero abertas as alegaes orais por 20min prorrogvel por mais 10min, primeiro a acusao, depois a defesa (art. 403 CPP). Entretanto, 2 possibilidade: se o fato for complexo, muitos acusados ou sendo caso de procederem com algumas diligncias, o juiz encerra a audincia. Aps a realizao das diligncias, o magistrado abre vista acusao para apresentar em 5 dias Alegaes Finais Escritas por Memoriais. Aps, vista a defesa para tambm em 5 dias apresentar suas Alegaes Finais Escritas por Memoriais (art. 4033 CPP).

    8) Sentena (art. 381 CPP): ser prolatada em audincia se as alegaes finais forem orais (regra art. 403 CPP) ou aps 10 dias no caso das alegaes finais escritas por memoriais (art. 404 nico CPP).

    Em relao s diferenas com o procedimento sumrio, poderamos destacar 3(trs):

    Nmero de Testemunhas, que no sumrio so 5(cinco art. 532 CPP) ao invs de 8(oito) do ordinrio. No procedimento ordinrio deve-se marcar a audincia em 60 dias. No sumrio em 30 dias (art. 531 CPP). E no sumrio s temos possibilidade de alegaes finais orais (art. 534 CPP), enquanto que no ordinrio temos a regra na oralidade e a exceo a escrita.

    Segue abaixo quadro sistemtico do novo procedimento ordinrio para um estudo esquematizado.

    7. Priso Cautelar

    PRISO EM FLAGRANTE PRISO TEMPORRIA PRISO PREVENTIVA PRISO DOMICILIAR

    Art. 301 CPP e seguintes Lei 7960/89 Art. 311 CPP Art. 317 CPP

    Modalidades: 301 1 Parte: Facultativo 301 2 Parte: Obrigatrio ou Compulsrio 302 I-II: Prprio, Perfeito ou Real

    Particularidades: 1) Somente durante

    IP 2) Crimes do art. 1

    inc III e Hediondos (8.072/90)

    3) Prazo Certo e Determinado. Art. 2 7.960/89 5 dias prorrogveis por igual perodo ou Art. 2 4

    Requisitos (312 CPP): .garantia da ordem pblica .garantia da ordem econmica . assegurar a aplicao da lei penal .convenincia da

    Consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residncia, s

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    302 III Imprprio ou Imperfeito 302 IV Presumido ou Ficto

    8.072/90 30 dias prorrogveis por igual perodo

    4) Mandado de Priso serve como Nota de Culpa

    5) Independe de Alvar de Soltura

    instruo criminal .indcios de autoria .materialidade do fato *2 ltimos obrigatrios conjugados com os demais

    podendo nela ausentar-se com autorizao judicial.

    Situaes: Preparado (S. 145 STF) - ilegal Forjado - ilegal Esperado - legal Retardado - legal

    Legitimados: Delegado de Polcia Ministrio Pblico

    Legitimados: Delegado de Polcia Ministrio Pblico Querelante Juiz de Ofcio, durante a ao penal somente Assistente

    Hipteses: -Maior de 80 Anos; - Extremamente debilitado por motivo de doena grave; - Imprescindvel aos cuidados especiais de menor de 6 anos de idade ou com deficincia; -Gestante a partir do 7ms de gravidez ou sendo esta de alto risco

    Art. 304 Recibo de Entrega

    Requisitos (art. 1 inc lei 7.960/89): I+III ou II+III ou I+II+III

    Art. 313: I - apenas para crimes dolosos com pena superior a 4 anos. Demais casos na lei.

    Art. 306 Obrigaes do Delegado de Polcia aps a lavratura do APF Retrato Fiel dos incisos LXII,LXIII,LXIV do art. 5 CF

    Momentos (art.1 inc I lei 7.960/89): Somente durante o Inqurito Policial

    Momentos (art. 311 CPP): Durante o Inqurito Policial e Ao Penal

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    8. Recursos

    Sobre a teoria geral dos recursos, algumas consideraes podem ser traadas. Caractersticas/Princpios: Voluntrios (art. 574 CPP); Taxativos; Tempestivos; Unirrecorrveis; Fungibilidade (art. 579 CPP); Vedao da Reformatio in Pejus (art. 617 CPP); Indisponibilidade para o Ministrio Pblico (art. 576 CPP); Anteriores Coisa Julgada Inconformismo; Reexame de determinada matria. Efeitos: Devolutivo; Suspensivo; Extensivo (art. 580 CPP); Regressivo (art. 589 CPP). Pressupostos Juzo de Admissibilidade (em regra):

    Admissibilidade Juzo que Proferiu a Deciso

    rgo a quo Folha de Rosto

    Anlise dos seguintes Pressupostos: - previso legal

    - forma prescrita - tempestividade

    Juzo de Mrito (em regra):

    Mrito Juzo da Instncia Superior

    rgo Ad Quem Folha de Razes

    Anlise do Mrito Recursal Fatos Fundamentos - Pedido

    Apresentao dos Recursos e seus objetivos:

    Recurso Art. Prazo Em face de:

    Recurso em Sentido Estrito

    Art. 581 CPP 5 dias (art. 586) 5 dias por

    Decises Interlocutrias

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    instrumento + 2 dias para razes (art. 587 588)

    Apelao Art. 593 CPP Art. 82 lei 9.099/95

    5 dias (art. 593) 5 dias por termo + 8 para razes (art. 600) 10 dias (art. 82 9.099/95)

    Sentena Penal

    Embargos Infringentes e de Nulidade

    Art. 609 nico CPP 10 dias (art. 609 nico)

    Acrdo no unnime

    Embargos de Declarao

    Arts. 382 - 619 CPP e art. 83 lei 9.099/95

    2 dias (arts. 382-619) 5 dias (art. 83 1 lei 9.099/95)

    Sentena penal ambgua, obscura, omissa, contraditria

    Recurso Especial Art. 105 III CF art. 26 lei 8.038/90

    15 dias (art. 26 lei 8.038/90)

    Acrdo que desrespeita lei federal

    Recurso Extraordinrio

    Art. 102 III CF 26 lei 8.038/90

    15 dias (art. 26 lei 8.038/90)

    Acrdo que desrespeita a Constituio

    Carta Testemunhvel Art. 639 CPP 48 horas Decises que denegam recurso e/ou de no prosseguimento dos recursos

    Agravo em Execuo Art. 197 lei 7.210/84 Smula 700 STF

    5 dias (segue o rito procedimental do Recurso em Sentido Estrito art. 586 CPP)

    Incidentes na Execuo Penal

    Recurso Ordinrio em Habeas Corpus

    Art. 30 lei 8.038/90 5 dias (art. 30 lei 8.038/90)

    Decises denegatrias de Habeas Corpus nos Tribunais

    9. Aes Autnomas de Impugnao

    Temos duas aes autnomas de impugnao com disposio no Cdigo de Processo

    Penal: Reviso Criminal (art. 621 CPP); Habeas Corpus (art. 5 LXVIII CF c/c art. 647 CPP). A reviso criminal tem por objetivo reconhecer eventuais erros judicirios que podem ser

    analisados de forma exemplificativa no art. 621 CPP. Trata-se de um meio de impugnao privativo da defesa e que no possui prazo legal para sua interposio (art. 622 CPP).

    Em relao a competncia da reviso, chamamos ateno ao art. 624 CPP. Notemos que o artigo supra no menciona o Superior Tribunal de Justia, fazendo com que o operador do direito se atente ao artigo constitucional referente ao tema (art. 105 I e CF).

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    13

    Objetiva-se, assim, o reconhecimento do erro judicirio para que seja liquidado o valor na esfera apropriada.

    Em relao ao Habeas Corpus, remdio jurdico constitucional, este pode ser impetrado

    por qualquer pessoa, mesmo sem capacidade postulatria e visa proteger o bem jurdico mais importante que temos: a liberdade. O que seria da vida sem liberdade?

    Vislumbramos algumas hipteses de Habeas Corpus: a) HC Preventivo: na iminncia da perda da liberdade. Objetiva-se a expedio do salvo

    conduto. Em recente decises, diversos tribunais brasileiros rechaaram a possibilidade desta medida para que o motorista no realizasse o bafmetro. Vejamos notcia vinculada no site JusBrasil que retrata deciso de nosso rgo maior:

    O ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou um pedido de Habeas Corpus preventivo (HC 95287) feito por um advogado mineiro que pretendia no ter de se submeter Lei Seca (Lei 11.705 /08), que estabelece punies como suspenso do direito de dirigir e priso para quem for flagrado dirigindo sob efeito de lcool. Na opinio do advogado, a lei inconstitucional porque fere o princpio da presuno da inocncia. Alm disso, ao obrigar o cidado a fazer uso do bafmetro, ela tambm violaria o direito constitucional que afirma que ningum ser obrigado a produzir provas contra si mesmo. Outra inconstitucionalidade, no entender do advogado, se encontra no artigo 165 da citada lei, que manda aplicar as penalidades do cdigo ao condutor que recusar submeter-se ao bafmetro.

    O advogado pretendia conseguir um habeas preventivo, com a expedio de ofcio pelo STF dirigido ao Comando Geral da Polcia Militar em Minas Gerais e Secretaria de Segurana Pblica do estado. O documento deveria determinar a esses dois rgos que se abstivessem de aplicar contra ele os rigores da Lei Seca perda da carteira e do direito de dirigir por 12 meses, se fosse pego dirigindo com teor alcolico no sangue em nveis acima dos determinados na lei. E que no fosse considerado desobedincia se ele decidisse no se submeter lei.

    Deciso

    O presidente do Supremo ressaltou, em sua deciso, que no compete ao STF julgar pedido de habeas contra a Polcia Militar e a Secretaria de Segurana de Minas Gerais. Ele negou seguimento ao no STF e

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    14

    determinou a remessa do pedido para o Tribunal de Justia de Minas Gerais.

    b) HC Propriamente Dito: a liberdade j foi burlada. Ou atravs de um ttulo prisional ou at mesmo atravs de investigaes e aes penais recebidas sem o mnimo lastro probatrio exigido. Objetiva-se, muitas das vezes com base em liminar, o alvar de soltura. c)HC de Ofcio: deferido pelo magistrado, de ofcio, sem provocao (art. 654 2 CPP).

    Os personagens de to importante medida podem ser vislumbrados no art. 654 CPP: Impetrante art. 654 1 c; Paciente art. 654 1 a; Coator art. 654 1 c;

    Caderno de Smulas at 21.01.2016 STF 736 STJ 561 Vinculantes - 53

    STF

    SMULA 727

    NO PODE O MAGISTRADO DEIXAR DE ENCAMINHAR AO SUPREMO TRIBUNAL

    FEDERAL O AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO DA DECISO QUE NO ADMITE

    RECURSO EXTRAORDINRIO, AINDA QUE REFERENTE A CAUSA INSTAURADA NO

    MBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS.

    SMULA 728

    DE TRS DIAS O PRAZO PARA A INTERPOSIO DE RECURSO EXTRAORDINRIO

    CONTRA DECISO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, CONTADO, QUANDO FOR O

    CASO, A PARTIR DA PUBLICAO DO ACRDO, NA PRPRIA SESSO DE

    JULGAMENTO, NOS TERMOS DO ART. 12 DA LEI 6055/1974, QUE NO FOI REVOGADO

    PELA LEI 8950/1994.

    SMULA 729

    A DECISO NA AO DIRETA DE CONSTITUCIONALIDADE 4 NO SE APLICA

    ANTECIPAO DE TUTELA EM CAUSA DE NATUREZA PREVIDENCIRIA.

    SMULA 730

    A IMUNIDADE TRIBUTRIA CONFERIDA A INSTITUIES DE ASSISTNCIA SOCIAL

    SEM FINS LUCRATIVOS PELO ART. 150, VI, "C", DA CONSTITUIO, SOMENTE

    ALCANA AS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDNCIA SOCIAL PRIVADA SE NO

    HOUVER CONTRIBUIO DOS BENEFICIRIOS.

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    15

    SMULA 731

    PARA FIM DA COMPETNCIA ORIGINRIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DE

    INTERESSE GERAL DA MAGISTRATURA A QUESTO DE SABER SE, EM FACE DA LEI

    ORGNICA DA MAGISTRATURA NACIONAL, OS JUZES TM DIREITO LICENA-

    PRMIO.

    SMULA 732

    CONSTITUCIONAL A COBRANA DA CONTRIBUIO DO SALRIO-EDUCAO, SEJA

    SOB A CARTA DE 1969, SEJA SOB A CONSTITUIO FEDERAL DE 1988, E NO REGIME

    DA LEI 9424/1996.

    SMULA 733

    NO CABE RECURSO EXTRAORDINRIO CONTRA DECISO PROFERIDA NO

    PROCESSAMENTO DE PRECATRIOS.

    SMULA 734

    NO CABE RECLAMAO QUANDO J HOUVER TRANSITADO EM JULGADO O ATO

    JUDICIAL QUE SE ALEGA TENHA DESRESPEITADO DECISO DO SUPREMO TRIBUNAL

    FEDERAL.

    SMULA 735

    NO CABE RECURSO EXTRAORDINRIO CONTRA ACRDO QUE DEFERE MEDIDA

    LIMINAR.

    SMULA 736

    COMPETE JUSTIA DO TRABALHO JULGAR AS AES QUE TENHAM COMO CAUSA

    DE PEDIR O DESCUMPRIMENTO DE NORMAS TRABALHISTAS RELATIVAS

    SEGURANA, HIGIENE E SADE DOS TRABALHADORES.

    STJ

    Smula 546

    A competncia para processar e julgar o crime de uso de documento falso firmada

    em razo da entidade ou rgo ao qual foi apresentado o documento pblico, no

    importando a qualificao do rgo expedidor.

    Smula 545

    Quando a confisso for utilizada para a formao do convencimento do julgador, o ru

    far jus atenuante prevista no art. 65, III, d, do Cdigo Penal.

    Smula 542

    A ao penal relativa ao crime de leso corporal resultante de violncia domstica

    contra a mulher pblica incondicionada.

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    16

    Smula 541

    A previso no contrato bancrio de taxa de juros anual superior ao duodcuplo da

    mensal suficiente para permitir a cobrana da taxa efetiva anual contratada.

    Smula 540

    Na ao de cobrana do seguro DPVAT, constitui faculdade do autor escolher entre os

    foros do seu domiclio, do local do acidente ou ainda do domiclio do ru.

    Smula 539

    permitida a capitalizao de juros com periodicidade inferior anual em contratos

    celebrados com instituies integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de

    31/3/2000

    Smula 538

    As administradoras de consrcio tm liberdade para estabelecer a respectiva taxa de

    administrao, ainda que fixada em percentual superior a dez por cento.

    Smula 537

    Em ao de reparao de danos, a seguradora denunciada, se aceitar a denunciao

    ou contestar o pedido do autor, pode ser condenada, direta e solidariamente junto com

    o segurado, ao pagamento da indenizao devida vtima, nos limites contratados na

    aplice.

    Smula 536

    A suspenso condicional do processo e a transao penal no se aplicam na hiptese

    de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Smula 535

    A prtica de falta grave no interrompe o prazo para fim de comutao de pena ou

    indulto.

    Smula 534

    A prtica de falta grave interrompe a contagem do prazo para a progresso de regime

    de cumprimento de pena, o qual se reinicia a partir do cometimento dessa infrao.

    Smula 533

    Para o reconhecimento da prtica de falta disciplinar no mbito da execuo penal,

    imprescindvel a instaurao de procedimento administrativo pelo diretor do

    estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por

    advogado constitudo ou

    Smula 532

    Constitui prtica comercial abusiva o envio de carto de crdito sem prvia e expressa

    solicitao do consumidor, configurando-se ato ilcito indenizvel e sujeito aplicao

    de multa administrativa.

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    17

    Vinculantes

    SMULA VINCULANTE 31

    inconstitucional a incidncia do Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza ISS sobre operaes de locao de bens mveis.

    SMULA VINCULANTE 32

    O ICMS no incide sobre alienao de salvados de sinistro pelas seguradoras.

    SMULA VINCULANTE 33

    Aplicam-se ao servidor pblico, no que couber, as regras do regime geral da

    previdncia social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, 4, inciso

    III da Constituio Federal, at a edio de lei complementar especfica.

    SMULA VINCULANTE 34

    A Gratificao de Desempenho de Atividade de Seguridade Social e do Trabalho GDASST, instituda pela Lei 10.483/2002, deve ser estendida aos inativos no valor

    correspondente a 60 (sessenta) pontos, desde o advento da Medida Provisria

    198/2004, convertida na Lei 10.971/2004, quando tais inativos faam jus paridade

    constitucional (EC 20/1998, 41/2003 e 47/2005).

    SMULA VINCULANTE 35

    A homologao da transao penal prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 no faz

    coisa julgada material e, descumpridas suas clusulas, retoma-se a situao anterior,

    possibilitando-se ao Ministrio Pblico a continuidade da persecuo penal mediante

    oferecimento de renncia ou requisio de inqurito policial.

    SMULA VINCULANTE 36

    Compete Justia Federal comum processar e julgar civil denunciado pelos crimes de

    falsificao e de uso de documento falso quando se tratar de falsificao da Caderneta

    de Inscrio e Registro (CIR) ou de Carteira de Habilitao de Amador (CHA), ainda

    que expedidas pela Marinha do Brasil.

    SMULA VINCULANTE 37

    No cabe ao Poder Judicirio, que no tem funo legislativa, aumentar vencimentos

    de servidores pblicos sob o fundamento de isonomia.

    SMULA VINCULANTE 38

    competente o Municpio para fixar o horrio de funcionamento de estabelecimento

    comercial.

    SMULA VINCULANTE 39

    Compete privativamente Unio legislar sobre vencimentos dos membros das polcias

    civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal.

    SMULA VINCULANTE 40

    A contribuio confederativa de que trata o art. 8, IV, da Constituio Federal, s

    exigvel dos filiados ao sindicato respectivo.

    SMULA VINCULANTE 41

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    18

    O servio de iluminao pblica no pode ser remunerado mediante taxa.

    SMULA VINCULANTE 42

    inconstitucional a vinculao do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou

    municipais a ndices federais de correo monetria.

    SMULA VINCULANTE 43

    inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se,

    sem prvia aprovao em concurso pblico destinado ao seu provimento, em cargo

    que no integra a carreira na qual anteriormente investido.

    SMULA VINCULANTE 44

    S por lei se pode sujeitar a exame psicotcnico a habilitao de candidato a cargo

    pblico.

    SMULA VINCULANTE 45

    A competncia constitucional do Tribunal do Jri prevalece sobre o foro por

    prerrogativa de funo estabelecido exclusivamente pela constituio estadual.

    SMULA VINCULANTE 46

    A definio dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas

    normas de processo e julgamento so da competncia legislativa privativa da Unio.

    SMULA VINCULANTE 47

    Os honorrios advocatcios includos na condenao ou destacados do montante

    principal devido ao credor consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfao

    ocorrer com a expedio de precatrio ou requisio de pequeno valor, observada

    ordem especial restrita aos crditos dessa natureza.

    SMULA VINCULANTE 48

    Na entrada de mercadoria importada do exterior, legtima a cobrana do ICMS por

    ocasio do desembarao aduaneiro.

    SMULA VINCULANTE 49

    Ofende o princpio da livre concorrncia lei municipal que impede a instalao de

    estabelecimentos comerciais do mesmo ramo em determinada rea.

    SMULA VINCULANTE 50

    Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigao tributria no se sujeita

    ao princpio da anterioridade.

    SMULA VINCULANTE 51

    O reajuste de 28,86%, concedido aos servidores militares pelas Leis 8622/1993 e

    8627/1993, estende-se aos servidores civis do poder executivo, observadas as

    eventuais compensaes decorrentes dos reajustes diferenciados concedidos pelos

    mesmos diplomas legais.

    SMULA VINCULANTE 52

    Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imvel pertencente a

    qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Constituio Federal, desde que o valor dos aluguis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades

    foram constitudas.

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    19

    SMULA VINCULANTE 53

    A competncia da Justia do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituio

    Federal alcana a execuo de ofcio das contribuies previdencirias relativas ao

    objeto da condenao constante das sentenas que proferir e acordos por ela

    homologados.

    03 questes comentadas

    No que se refere sentena, de acordo com o Cdigo de Processo Penal, certo que: (a) Nos crimes de ao pblica, o juiz poder proferir sentena condenatria, ainda que o Ministrio Pblico tenha opinado pela absolvio, mas no poder reconhecer agravantes que no foram alegadas. (b) qualquer das partes poder, no prazo de 5(cinco) dias, pedir ao juiz que declare a sentena, sempre que nela houver obscuridade, ambigidade, contradio ou omisso. (c) o juiz, sem modificar a descrio do fato contida na denncia ou queixa, poder atribuir-lhe definio jurdica diversa, ainda que, em conseqncia, tenha de aplicar pena mais grave. (d) o querelante ou o assistente ser intimado da sentena, pessoalmente ou na pessoa de seu advogado; mas, se nenhum deles for encontrado no lugar da sede do juzo, a intimao ser feita mediante edital com o prazo de 30 dias, afixado no lugar de costume. (e) Havendo aditamento, cada parte poder arrolar at 2(duas) testemunhas, no prazo de 5 dias(cinco) dias, ficando o juiz, na sentena, adstrito aos termos do aditamento. COMENTRIOS:

    Questo interessante que demonstra uma das maiores caractersticas de concursos pblicos: a atualizao constante do candidato. O tema objeto de recente reforma processual penal. A lei 11.719/08 alterou o fenmeno da emendatio libelli e da mutatio libeli.

    Opo A: Incorreta

    Art. 385. Nos crimes de ao pblica, o juiz poder proferir sentena condenatria, ainda que o Ministrio Pblico tenha opinado pela absolvio, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma tenha sido alegada.

    Opo B: Incorreta O recurso de embargos de declarao tem prazo de 2 dias.

    Art. 382. Qualquer das partes poder, no prazo de 2 (dois) dias, pedir ao juiz que declare a sentena,

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    20

    sempre que nela houver obscuridade, ambigidade, contradio ou omisso.

    Opo C: Correta Exemplo tpico de emendatio libelli. Sem modificao dos fatos narrados na exordial, o juiz

    poder julgar da forma que sua conscincia ordena.

    Art. 383. O juiz, sem modificar a descrio do fato contida na denncia ou queixa, poder atribuir-lhe definio jurdica diversa, ainda que, em conseqncia, tenha de aplicar pena mais grave. (Redao dada pela Lei n 11.719, de 2008).

    Opo D: Incorreta 10 dias e no 30 dias!

    Art. 391. O querelante ou o assistente ser intimado da sentena, pessoalmente ou na pessoa de seu advogado. Se nenhum deles for encontrado no lugar da sede do juzo, a intimao ser feita mediante edital com o prazo de 10 dias, afixado no lugar de costume.

    Opo E: Incorreta FCC! 2 testemunhas? No! 3 testemunhas! Hiptese gerada pela mutatio libelli, quando as

    circunstncias se alteram e com base em princpios da correlao e da ampla defesa, a lei exige o aditamento, que no passa de praticamente uma nova ao penal.

    Art. 384. 4o Havendo aditamento, cada parte poder arrolar at 3 (trs) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentena, adstrito aos termos do aditamento. (Includo pela Lei n 11.719, de 2008).

    De acordo com o Cdigo de Processo Penal, o prazo para oferecimento de razes e contra-razes de apelao de: (a) cinco dias (b) dez dias (c) oito dias (d) quinze dias (e) trinta dias COMENTRIOS: Questo clssica de pura letra da lei. O examinador, nesta questo queria saber se o candidato sabia a dupla possibilidade de interposio do recurso mais abrangente por excelncia que a apelao. Pelo art. 593 do CPP, o prazo para apresentao do recurso com as razes de 5 dias.

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    21

    Todavia, o apelante poder optar pela interposio da apelao apresentando as razes em seguida, num prazo de 8 dias. Opo C. Vejamos o art. 600 do CPP: Art. 600. Assinado o termo de apelao, o apelante e, depois dele, o apelado tero o prazo de oito dias cada um para oferecer razes, salvo nos processos de contraveno, em que o prazo ser de trs dias. 1o Se houver assistente, este arrazoar, no prazo de trs dias, aps o Ministrio Pblico. 2o Se a ao penal for movida pela parte ofendida, o Ministrio Pblico ter vista dos autos, no prazo do pargrafo anterior. 3o Quando forem dois ou mais os apelantes ou apelados, os prazos sero comuns. 4o Se o apelante declarar, na petio ou no termo, ao interpor a apelao, que deseja arrazoar na superior instncia sero os autos remetidos ao tribunal ad quem onde ser aberta vista s partes, observados os prazos legais, notificadas as partes pela publicao oficial. (Includo pela Lei n 4.336, de 1.6.1964) No que se refere ao penal, de acordo com o Cdigo de Processo Penal, correto afirmar: (a) A aceitao do perdo fora do processo no poder ser feita por procurador com poderes especiais. (b) Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimnio ou interesse da Unio, Estado e Municpio, a ao penal ser pblica. (c) Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se- perempta a ao penal quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 60 dias seguidos. (d) A queixa na ao penal privativa do ofendido no poder ser aditada pelo Ministrio Pblico. (e) A representao ser irretratvel aps o encerramento do inqurito policial. COMENTRIOS: (a) Perdo uma das formas de desistncia das aes penais privadas. Trata-se de uma desistncia processual (durante o processo), bilateral (precisa da anuncia de ambos os plos ativo e passivo) e pessoal (exige-se que cada um dos acusados manifeste particularmente e pessoalmente a aceitao). O art. 55 do CPP permite a aceitao do perdo por procurador: Art. 55. O perdo poder ser aceito por procurador com poderes especiais. (b) As aes penais pblica, chamadas tambm de denncia, cuja titularidade do Ministrio Pblico, ajuizada para a persecuo criminal dos crimes mais graves, mais importantes, onde se verifica um interesse pblico envolvido. A sociedade espera que seu representante, o MP, sem sofrer medos, ameaas, possa legitimar o interesse da sociedade em ver um eventual autor de um crime sofrendo as conseqncias penais da lei. Assim, se o crime for em detrimento de algum ente

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    22

    federativo, evidente que a sociedade esperar uma resposta legalmente e processualmente condizente. Vejamos disposio legal que faz com que o candidato marque essa opo: Art. 24. Nos crimes de ao pblica, esta ser promovida por denncia do Ministrio Pblico, mas depender, quando a lei o exigir, de requisio do Ministro da Justia, ou de representao do ofendido ou de quem tiver qualidade para represent-lo. 1o No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por deciso judicial, o direito de representao passar ao cnjuge, ascendente, descendente ou irmo. (Pargrafo nico renumerado pela Lei n 8.699, de 27.8.1993) 2o Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimnio ou interesse da Unio, Estado e Municpio, a ao penal ser pblica. (Includo pela Lei n 8.699, de 27.8.1993) (c) Perempo outra forma de desistncia da ao penal privada, que na verdade configura uma falta de interesse que pode ser medido com os parmetros estabelecidos pela lei e que traz o erro da assertiva. Corretos seriam 30 dias e no 60 dias. Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se- perempta a ao penal: I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, no comparecer em juzo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber faz-lo, ressalvado o disposto no art. 36; III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenao nas alegaes finais; IV - quando, sendo o querelante pessoa jurdica, esta se extinguir sem deixar sucessor. (d) O Ministrio Pblico como fiscal da lei poder sim aditar a ao penal privada, a queixa-crime. Ele fiscalizar princpios que regem a ao penal privada, tais como o da indivisibilidade. O art 29 estabelece essa possibilidade: Art. 29. Ser admitida ao privada nos crimes de ao pblica, se esta no for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministrio Pblico aditar a queixa, repudi-la e oferecer denncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligncia do querelante, retomar a ao como parte principal. (e) A representao (art. 39 CPP), condio de procedibilidade para as aes penais pblicas condicionadas representao consiste em simples manifestao de vontade para que o titular da ao penal possa agir, possa ajuizar a ao penal. A lei permite a sua retratao, todavia s que o momento colocado pelo examinador no o correto. Ser possvel a retratao at o momento do oferecimento da ao penal. Eis ordem expressa do art. 25 CPP: Art. 25. A representao ser irretratvel, depois de oferecida a denncia.

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    23

    Vdeos que merecem ser vistos

    No Youtube:

    1. Como se livrar da OAB, uma sugesto de estratgia de prova. Como acessar? No youtube, digitar: rodrigo bello como se livrar da OAB (vdeo com 18min);

    2. Forum Opina sobre a lei 13.245/16 que alterou o Estatuto da OAB. Como acessar? No youtube, digitar: frum opina presena do advogado (vdeo com 17:46min);

    3. Lei Maria da Penha Como acessar? No youtube, digitar: rodrigo bello maria da penha curso frum (vdeo com 27:17min);

    4. Conhea seu Professor Rodrigo Bello Neste vdeo narro um pouco a poca que fiz minha prova da OAB Como acessar? No youtube, digitar: conhea seu professor Rodrigo Bello (vdeo com 16:03min)

    5. Test Drive 2 Fase Penal com aulas de Identificao de Peas, Simulado Como acessar? Depois do cadastro no site do Curso Forum, acesse contedo gratuito e adquira gratuitamente o test drive Penal 2 Fase.

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    24

    Por que fazer 2 fase em Penal? 10 razes

    1. Provas claras, com enunciados claros, medindo o conhecimento dos candidatos, sem pegadinhas ou erros de elaborao. A banca tem sido objetiva e proporcional na elaborao das provas.

    2. O ndice de reprovao na prova de penal, na mdia nacional da prova, mais alto que de outras matrias! No tenha medo disso, preciso entender esses nmeros, penal uma matria procurada por muitos

    candidatos, que nem sempre esto preparados para a prova, por isso o ndice maior que de outras matrias como, por exemplo, constitucional, que em regra procurada somente por quem gosta e tem mais conhecimento. O importante saber, que no Curso Forum, o percentual de aprovao muito maior do que o nacional.

    3. No se assuste com o contedo! H necessidade de estudar o contedo da parte geral de direito penal e aplic-la a parte especial e as leis especiais. Em provas com consulta no necessrio memorizar os crimes ou as leis, basta consult-los durante a prova. Isso proporciona uma reduo expressiva no contedo a ser estudado.

    4. Penal nunca teve problema de identificao da pea processual cobrada! Peas processuais de cabimento muito claro, no h cabimento dbio em processo penal, os procedimentos so simples e claros, e os recursos regidos pelo Princpio da Unirrecorribilidade dando segurana ao aluno quanto a pea;

    5. O direito material difcil? As teses de mrito so as excludentes de tipicidade, ilicitude, culpabilidade ou as causas que extinguem a punibilidade, muito fcil localiz-las na legislao, mais ainda aps as aulas, com a marcaes no Cdigo.

    6. Todas as aulas e atividades complementares ministradas pelos professores Felipe Novaes e Rodrigo Bello.

    7. No h professores convidados e as monitorias so realizadas com a participao dos professores. Proporcionando uma maior proximidade entre os alunos e os professores.

    8. Apostila de acompanhamento disponibilizada aos alunos e os professores so autores do livro: Manual de Prtica Penal, absolutamente indicado para a preparao para a prova.

    9. Correo individualizada de peas na modalidade presencial e online. A pea corrigida, os erros apontados, no mesmo formato que a banca utiliza. Treinamento de verdade.

    10. Simulados mais rigorosos do que a prova. Treinamento duro, jogo fcil.