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Secretaria de Estado da Educação Núcleo Regional de Educação de Maringá Colégio Estadual “Vera Cruz” – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal Rua Gomercindo Bortolanza, 779 – centro Fone (fax): (44)3233-2726 – C.P. 82 Mandaguari – Paraná - CEP: 86975-000 E-Mail: [email protected] 1 COLÉGIO ESTADUAL “VERA CRUZ” - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONAL E NORMAL MANDAGUARI - PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Uma Prática Educativa em Construção 2016

PROFISSIONAL E NORMAL MANDAGUARI - PARANÁ · Secretaria de Estado da Educação Núcleo Regional de Educação de Maringá Colégio Estadual “Vera Cruz” – Ensino Fundamental,

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COLÉGIO ESTADUAL “VERA CRUZ” - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO,

PROFISSIONAL E NORMAL

MANDAGUARI - PARANÁ

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Uma Prática Educativa em Construção

2016

Secretaria de Estado da Educação Núcleo Regional de Educação de Maringá Colégio Estadual “Vera Cruz” – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal Rua Gomercindo Bortolanza, 779 – centro Fone (fax): (44)3233-2726 – C.P. 82 Mandaguari – Paraná - CEP: 86975-000

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O presente projeto é fruto do

trabalho desenvolvido com toda

comunidade escolar deste

Colégio.

Mandaguari, 30 de julho de 2016.

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos em especial a Deus por nos capacitar com sabedoria,

inteligência, compreensão e paciência, no desenvolvimento deste Projeto Político

Pedagógico.

Somos gratos a toda comunidade escolar: Direção, Equipe Pedagógica,

Professores, Funcionários, Alunos, APMF e Conselho Escolar pela participação,

colaboração e empenho na construção do presente Projeto que possibilitará a

formação de cidadãos críticos e construtivos.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 6

INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7

Fundamentos Legais ............................................................................................. 7

Participação Coletiva ............................................................................................. 7

Fundamentos Teóricos .......................................................................................... 8

I - DENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ............................................. 10

1.1. Localização e dependência administrativa .................................................. 10

1.2. Aspectos históricos da instituição ............................................................... 10

1.3. Caracterização do atendimento na instituição ............................................13

1.4. Estrutura física, materiais e espaços pedagógicos .................................... 15

1.5. Recursos humanos ........................................................................................ 16

1.6. Instâncias Colegiadas .................................................................................... 18

1.7. Perfil da comunidade escolar ........................................................................ 21

II - DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO(MARCO SITUACIONAL).... 24

2.1. Gestão Escolar ............................................................................................... 24

2.2.Ensino-Aprendizagem..................................................................................... 25

2.3.Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação

Especial .................................................................................................................. 31

2.4.Articulação entre as etapas de ensino .......................................................... 34

2.5.Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais

profissionais da educação ................................................................................... 35

2.6. Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis.....35

2.7.Formação Continuada dos Profissionais da Educação...............................36

2.8. Acompanhamento e Realização da Hora-Atividade .................................... 38

2.9.Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização

das turmas ............................................................................................................. 39

2.10. Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos),

abandono/evasão e relação idade/ano ................................................................ 45

2.11. Relação entre profissionais da educação e discentes.............................. 47

III - FUNDAMENTOS TEÓRICOS (MARCO CONCEITUAL) ................................. 49

3.1 Proposta de algumas reflexões para subsidiar o marco conceitual .......... 49

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3.2. Diversidade dos sujeitos escolares .............................................................. 51

3.3. Currículo e conhecimento ............................................................................. 51

3.4. Educação em Direitos Humanos ................................................................... 52

3.5. Tecnologia e educação .................................................................................. 53

3.6. Educação Ambiental ..................................................................................... 55

3.7. Violências e o Uso de Álcool e outras Drogas em âmbito escolar ............ 56

3.8. Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio..................................... 58

3.9. Equipe Multidisciplinar .................................................................................. 59

IV - PLANEJAMENTO (MARCO OPERACIONAL ................................................. 60

4.1. Ações Didático Pedagógicas ........................................................................ 61

4.1.1. PROEMI ........................................................................................................ 63

4.1.2. CELEM .......................................................................................................... 65

4.2. Ações referentes à Flexibilização Curricular ............................................... 65

4.2.1. Flexibilização Curricular na Educação Especial ..................................... 65

4.2.2. O Programa SAREH .................................................................................... 66

4.2.3. Plano de Estágio não obrigatório .............................................................. 66

4.3. Proposta Pedagógica Curricular .................................................................. 67

4.3.1. Proposta Pedagógica do Curso de Formação de Docentes .................... 68

V - LEGISLAÇÕES ARTICULADAS AO CURRÍCULO ........................................ 68

VI - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ....................................................................... 69

VII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP ............................................ 70

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 71

VIII - PLANO DE CURSO - EDUCAÇÃO PROFISSIONAL .................................... 74

ANEXO I – Matriz Curricular do Ensino Fundamental, Médio, Formação de

Docentes Integrado, Técnico em Administração Integrado, Técnico em

Recursos Humanos Subsequente e Técnico em Logística Subsequente

ANEXO II - Plano de Curso (específico para modalidade de Educação

Profissional)

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APRESENTAÇÃO

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, em seu artigo 12 os

Estabelecimentos de Ensino, respeitada as normas comuns e as dos seus

sistemas de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar a sua proposta

pedagógica com a participação de toda comunidade escolar conforme contido em

seu Artigo 13. A direção juntamente com a Equipe Pedagógica, o corpo

administrativo, docente e discente, elaborou o Projeto Político Pedagógico do

Estabelecimento de Ensino – Colégio Estadual “Vera Cruz” – Ensino Fundamental,

Médio, Profissional e Normal. O Projeto Político Pedagógico foi construído após

profundas reflexões sobre as finalidades da escola, assim como a explicitação de

seu papel social e a definição de metas, caminhos e ações a serem empreendidas

por todos os educadores envolvidos no processo educativo. A escola não está

alheia aos acontecimentos sociais, por isso, no processo de elaboração foram

considerados aspectos sociais, políticos e econômicos da sociedade no qual a

comunidade escolar está inserida. O projeto pedagógico foi concebido de acordo

com um compromisso político e pedagógico coletivo contando com a participação

efetiva da direção, professores, equipe pedagógica, funcionários, comunidade e

alunos, no sentido de definir as ações educativas de acordo com as características

desta escola. Este projeto almeja preparar progressivamente o educando para o

acesso sistemático ao conhecimento, para a compreensão dos problemas

humanos, para a vida cidadã, para o trabalho e para sua inserção plena na

sociedade como um indivíduo crítico e participante.

INTRODUÇÃO

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Fundamentos Legais A legislação que fundamenta a responsabilidade de reflexão e

expressão sobre a intencionalidade educativa da escola está, primeiramente, na

Constituição de 1988 que, em seu capítulo III, seção I, artigo 206, inciso VI,

estabelece como princípio “a gestão democrática do ensino público na forma da lei”

(Brasil, 1988).

A LDBEN nº 9.394/1996, por sua vez, no artigo 12, inciso I, prevê que as

instituições de ensino, respeitadas as normas comuns e as do sistema de ensino,

terão a incumbência de “elaborar e executar a sua proposta pedagógica” (BRASIL,

1996). Já no artigo 13, inciso I, determina que “os docentes incumbir-se-ão de [...]

participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino”

(BRASIL, 1996). No entanto, a vinculação mais específica entre a gestão

democrática e o PPP está no Artigo 14, inciso I, que dispõe sobre as normas de

gestão democrática e determina a “participação dos profissionais da educação na

elaboração do projeto pedagógico da escola” (BRASIL 1996).

Está também pautado no Parecer 15/98 do Conselho Nacional de

Educação, na Resolução 03/98 da Câmara de Educação Básica do Conselho

Nacional de Educação.

Portanto, compreende-se que legalmente, cabe às escolas a elaboração,

execução e avaliação do seu PPP. - Constituição

Participação Coletiva

Na elaboração do PPP as decisões são tomadas com a participação de

toda comunidade escolar. Todos os segmentos participam de sua elaboração, das

discussões e decisões tomadas sendo todos corresponsáveis pelos resultados.

“O projeto pedagógico da escola hoje está inserido em um cenário

marcado pela diversidade. Cada escola é resultado de um processo de

desenvolvimento de suas próprias contradições. Não existem duas escolas iguais”

(GADOTTI, 2000, p.46).

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Da diversidade das realidades das escolas resulta a pluralidade de

ações e intenções expressas no PPP.

Assim, por ser coletivo, o PPP é único para a comunidade escolar que o

elaborou, é flexível às alterações do contexto escolar, sociocultural e econômico e

representa as expectativas inerentes à identidade da escola.

Fundamentos Teóricos

Partindo do princípio de que todo aluno, sem qualquer discriminação,

social, racial, filosófica ou econômica, tem direito de receber uma educação

apropriada para o desenvolvimento de sua personalidade, as ações do colégio,

respaldadas na Pedagogia Histórico Crítica, com base filosófica no materialismo

histórico dialético, são dirigidas para despertar expectativas nos alunos e passar

conhecimentos, que lhes deem subsídios para serem cada vez mais ativos, críticos

e capazes de analisarem as condições históricas, sociais e políticas nas quais se

desenvolvem, para que não somente possam descrever o mundo que os rodeiam,

mas também que sejam capazes de transformá-lo para melhor.

O que se propõe é ofertar maneiras de ensinar que leve em consideração a

história de vida e forma pela quais os alunos resolvem as situações problemas que

lhes são apresentadas cotidianamente, respeitando, assim, seu conhecimento

prévio, sua autonomia e a competência produzida pelas experiências vividas.

Diante dessa perspectiva, o maior desafio do Colégio é elevar a qualidade

de ensino aprendizagem através de um currículo escolar claramente elaborado,

para que os conhecimentos escolares sejam apreendidos, criticados e

reconstruídos por todos. Para tanto, o Colégio empenha-se a proporcionar aos

alunos uma atualizada e exigente formação científica, além do desenvolvimento do

sentido crítico. Além disso, visa cuidar da formação cultural, tendo em vista todos

os aspectos da atividade humana, uma vez que o conteúdo e o conhecimento só

adquirem significado se vinculados à realidade existencial dos alunos e se forem

voltados para a resolução dos problemas apresentados pela prática social, bem

como ser capaz de fornecer instrumentais teóricos e práticos que permitam negar,

dialeticamente, esta mesma prática social.

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As transformações históricas ocorridas na relação homem X mundo

desenvolveram uma dimensão cultural político-pedagógica segundo a qual o

trabalhador deve ser educado para acompanhar as diversas exigências sociais

postas. Percebe-se que foi e tem sido um processo que não se dá mediante a

predominância de mecanismos verbais de transmissão/assimilação, mas ocorre por

intermédio de práticas socioculturais. O trabalho acontece nas relações sociais

concretas, e novos valores e novas representações relacionadas a ele são

construídos socialmente. É um processo pedagógico em que a relação homem X

trabalho assume papel de destaque na questão da formação humana. Diante disso,

é fundamental abordar questões relativas aos sujeitos em seu processo de

formação nas condições concretas da organização do trabalho escolar.

A incorporação cada vez maior dos complexos conhecimentos científicos e

tecnológicos nos processos de trabalho da sociedade capitalista faz com que a

massa dos trabalhadores não instituídos fique cada vez mais distanciada dos

benefícios que o avanço científico e tecnológico possa trazer. Isto porque na

civilização moderna todas as atividades práticas (trabalho) adquiriram tal

complexidade e as ciências se mesclaram tanto com a vida, que toda atividade

prática é uma atividade intelectual. Não existe um trabalho puramente físico em

qualquer trabalho físico; inclusive no mais mecânico, existe um mínimo de atividade

intelectual criadora. É esta trama de ciência e de trabalho na indústria moderna que

cria a necessidade de uma escola que possibilite o acesso aos conteúdos do

ensino às massas trabalhadoras (GRAMSCI, 1979, cap. II).

A partir desta reflexão, o papel da escola cresce em importância se souber

detectar estas mudanças e compreender que a formação do homem desta época

exige conteúdos filosóficos e humanísticos que o equipem não só para conquistar

seu espaço social, mas também para agir conscientemente na sociedade, e evitar

a supervalorização dos valores materiais.

Desta forma, o Colégio propiciará condições para a formação de sujeitos

tanto físico como social, aptos a exercerem seus papéis sociais de forma livre e

independente, sendo agentes transformadores da sociedade, que busque interagir

de maneira crítica, criativa e consciente com seu meio natural e social.

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I – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 1.1. Localização e dependência administrativa

O Colégio Estadual “Vera Cruz” – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e

Normal, código 00010, está situado à Rua Gomercindo Bortolanza, 779, na cidade

de Mandaguari, código 1430, Estado do Paraná, CEP. 86.975-000, Telefone /Fax

(0xx44)3233-1555, e-mail: [email protected]. Pertence à Rede

Estadual de Ensino do Estado do Paraná, sendo administrado pelo Governo do

Estado do Paraná, nos termos da legislação em vigor.

O Colégio Estadual “Vera Cruz” está situado a uma distância aproximadamente de

35Km do Núcleo Regional de Ensino e das escolas:

- Escola Estadual “São Vicente Pallotti” – 500 metros;

- Escola Estadual “José Luiz Gori” – 2.000 metros.

O Colégio oferece o ensino na modalidade de Ensino Fundamental (6º ao

9º anos), Ensino Médio, Educação Profissional: modalidades - Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Técnico em

Administração Integrado, Técnico em Recursos Humanos – Subsequente e

Técnico em Logística - Subsequente. Conta também com uma Sala de Recursos

Multifuncional – Tipo I, para atendimento aos alunos com Deficiência Intelectual e

Transtorno Globais Específicos no turno matutino, duas Salas de Apoio à

Aprendizagem para atender alunos do 6º ano que apresentam dificuldades de

aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

1.2. Aspectos históricos da Instituição

A resolução no 307/74 cria o Complexo Escolar “Professora Hilda de Oliveira -

Ensino de 1o e 2o graus, que foi reorganizada através dos Decretos no 4.109 de 11

de outubro de 1977 e reconhecido pela resolução no 253 de 18/01/82.

Constituem complexa as seguintes Escolas:

a) Colégio “Vera Cruz” - Ensino de 1o e 2o graus;

b) Escola “Princesa Isabel”.

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A Denominação Complexo Escolar “Professora Hilda de Oliveira” - Ensino de 1o e

2o Graus foi o resultado da fusão e transformação de estabelecimento de ensino,

cujo histórico, consta dos dados oficiais que seguem:

a) Decreto no 9.137 de 21 de novembro de 1949 cria o Ginásio Estadual

de Mandaguari; o decreto no 19.628 de 29 de novembro de 1955

altera a denominação para Ginásio Estadual “Vera Cruz”; O decreto

no 19.474 de 14 de setembro de 1965 cria o 2o ciclo com o curso

científico; a Resolução no 307/74 estabelece o complexo; o parecer no

244/76 implanta as habilitações: Contabilidade, Magistério e Básica

em Saúde, a nível de 2o grau. A Resolução no 1.447 de 16 de junho

de 1977 homologa o Parecer no 63/77 que aprova o Plano de

implantação do ensino de 1o grau; o Decreto no 4.019 de 11 de

outubro de 1977 altera a denominação para Colégio Estadual “Vera

Cruz” - Ensino de 1o e 2o graus e incorpora o Colégio Comercial

Estadual “Barão do Cerro Azul” e Escola Normal Colegial Estadual

“Princesa Isabel”; Resolução no 253 de 28 de janeiro de 1982

reconhece o Curso de 2o Grau Regular com as Habilitações Plenas

de Contabilidade, Magistério e Básica em Saúde.

b) Decreto no 419/46 cria o Grupo Escolar de Mandaguari; o Decreto no

14.738 de 14 de fevereiro de 1958 transforma o Estabelecimento em

Escola de Aplicação; posteriormente, em 1968 recebe a denominação

de Aplicação “Gabriela Mistral”; a Resolução no 307/74 torna a Escola

de Aplicação “Gabriela Mistral” integrante o Complexo Escola

“Professora Hilda de Oliveira”- Ensino de 1o e 2o graus; a Resolução

no 1.447 de 16 de junho de 1977 homologa o Parecer no 63/77 que

aprova o Plano de Implantação de Ensino de 1o grau; O Decreto no

4.019 de 11 de outubro de 1977 altera a denominação para Escola

“Princesa Isabel” - Ensino de 1o grau, incorporando a ela a Escola de

Arte Industriais de Mandaguari.

O Complexo Escolar “Professora Hilda de Oliveira” oferece o ensino regular

de 1o e 2oGraus, como segue:

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a) A Escola “Princesa Isabel” - Ensino de 1o Grau, oferecendo 1o a 4o

séries, passou a denominar-se Escola Estadual “Yolanda Cercal da

Silva” - Ensino de 1o Grau, segundo a Resolução no1.807/86 de 17 de

abril de 1986.

b) O Colégio Estadual “Vera Cruz” - Ensino de 1o e 2o Graus, oferece no

2o grau, as Habilitações Plenas de Contabilidade, Magistério e

Educação Geral. Esta última habilitação recebeu esta denominação

através de mudança ocorrida a partir do ano de 1988, tendo sido

extinta a Habilitação Básica em Saúde e implantada a Habilitação

Propedêutica, pelo parecer no 231/84, a qual funcionou sob esta

denominação até o ano de 1987, quando recebeu a denominação

atual.

A Partir do ano letivo de 1988, deixou de existir o Complexo Escolar

“Professora Hilda de Oliveira”, passando os Estabelecimentos: Escola Estadual

“Yolanda Cercal da Silva” e o Colégio Estadual “Vera Cruz”, às suas respectivas

autonomias, tornando-se completamente independentes um do outro, sem

qualquer ligação em nível de Complexo, segundo determinação verbal da

Inspetoria Estadual de Educação de Mandaguari.

No ano de 1995 ofertou os seguintes cursos: Magistério – Reconhecido em

28/01/82 – Resolução nº 253; Educação Geral – Reconhecido em 22/08/85 –

Resolução no 4094; Técnico em Contabilidade – Reconhecido em 28/01/82 –

Resolução no 253; Técnico em Mecânica – Reconhecido pela Resolução no 53 de

07/01/92. Os cursos acima citados formaram as últimas turmas no ano de 1999. A

partir de 1999 o Colégio Estadual “Vera Cruz” passou a ofertar somente o Ensino

Médio, obedecendo a Lei 9394/96. Em 1997 – este Colégio aderiu ao PROEM –

Programa de Redirecionamento do Ensino Médio. No ano de 2002, com o

encerramento da Escola Estadual Família de Nazaré, o Colégio Estadual “Vera

Cruz” ofertará de 5ª a 8º série do Ensino Fundamental conforme determinação da

Secretaria de Estado da Educação. No ano de 2005 o Colégio Estadual “Vera

Cruz” passou a ofertar novos cursos como: Formação de Docentes da Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, reconhecido pela Resolução

nº1966/08, Parecer 256/08 – CEE, Técnico em Administração Integrado,

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reconhecido pela Resolução 2014/07, DOE 14/06/2007 e Parecer 53/07- CEE, o

Curso Técnico em Recursos Humanos e o Curso Técnico em Logística. A partir do

ano de 2012 o Colégio conta com uma Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I

que atende alunos com Deficiência Intelectual e Transtornos Globais Específicos

no turno matutino conforme Protocolo Nº 11033743-4 e ainda duas Salas de Apoio

à Aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

1.3. Caracterização do atendimento na instituição O Colégio oferece o ensino na modalidade de Ensino Fundamental (6º ao

9º ano), Ensino Médio, Educação Profissional: modalidades - Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Técnico em

Administração Integrado, Técnico em Recursos Humanos – Subsequente e

Técnico em Logística - Subsequente. Conta também com uma Sala de Recursos

Multifuncional – Tipo I, para atendimento aos alunos com Deficiência Intelectual e

Transtorno Globais Específicos no turno matutino, duas Salas de Apoio à

Aprendizagem para atender alunos do 6º ano que apresentam dificuldades de

aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

O Colégio Estadual “Vera Cruz” oferece o Ensino Médio Reconhecido em

22/08/85 pela Resolução no 253, e a partir de 2002 passou a ofertar o Ensino

Fundamental (de 5ª a 8ª série) que a partir de 2012 teve nova nomenclatura (6º ao

9º anos), Formação de Docentes com implantação gradativa em 2005, Técnico em

Administração Integrado com implantação em 2007, e Técnico em Recursos

Humanos com implantação gradativa em 2010 e Técnico em Logística com

implantação em 2012, tendo como mantenedor o Governo do Estado do Paraná.

O Ensino Fundamental, Ensino Médio, Formação de Docentes, Técnico em

Administração Integrado, Técnico em Recursos Humanos e Técnico em Logística

são partes integrantes do processo da educação básica, conforme a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu artigo 21. Assegurando ao

educando a formação comum indispensável ao exercício da cidadania fornecendo-

lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores (art. 22, LEI no

9394/96).

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O Ensino Fundamental de nove anos (6º ao 9º ano) ofertado pelo Colégio

Estadual “Vera Cruz” com a duração de 04 anos nos turnos matutino e vespertino,

cuja matriz curricular está composta pela Base Nacional Comum: Língua

Portuguesa, Arte, Educação Física, Matemática, Ciências, História, Geografia e

Ensino Religioso e pela Parte Diversificada: Língua Estrangeira Moderna Inglês.

O conteúdo programático do Ensino Fundamental incluirá o estudo da

História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra

brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição

do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do

Brasil e serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas

áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.

O Ensino Médio ofertado pelo Colégio Estadual “Vera Cruz” com a duração

de 03 anos assegura a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e

aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, ofertado nos

turnos matutino e noturno, conforme sua matriz curricular tem as seguintes

disciplinas na Base Nacional Comum: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física,

Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia, Língua Estrangeira

Moderna Inglês, Filosofia e Sociologia.

O Curso Técnico em Administração Integrado com duração de 04 (quatro)

anos, assegurará ao educando atuar no mundo do trabalho, desenvolvendo

organização, direção e controle, interagindo com o mercado, de acordo com os

princípios éticos, humanos, sociais e ambientais, capacitando-o para avaliar e

auxiliar na tomada de decisões nas áreas pessoal, financeira, econômica,

patrimonial e outros fins devendo buscar constante atualização em sua formação

profissional atendendo as exigências de um mercado globalizado.

O Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente com duração de 02

(dois) semestres visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica

que articule trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem

todo o processo formativo e educativo que se integram e articulam-se garantindo

que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica.

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E-Mail: [email protected]

15

O Curso de Formação de Docentes com duração de 04 (quatro) anos, tem

como objetivo, formar docentes para atuarem na Educação Infantil e nos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal, em Ensino Médio,

assegurando-lhes a formação da Base Nacional Comum, Parte Diversificada e

Formação Específica.

O Curso Técnico em Logística Subsequente com duração de 02 (dois)

semestres neste curso, o estudante obterá conhecimentos para buscar melhores

soluções de envio, recebimento e armazenamento de mercadorias e produtos,

otimizando o processo logístico e contribuindo com melhores resultados para as

empresas.

1.4. Estrutura Física, materiais e espaços pedagógicos

O Colégio oferece espaço pedagógico de apoio aos professores para

garantir um ensino de qualidade e formação integral de seus alunos que compõe-

se de Biblioteca, Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas, Laboratório de

Informática, Sala de Apoio à Aprendizagem para os alunos de 6º e 9º anos e Sala

de Prática Docente para o Curso de Formação de Docentes.

O colégio possui 20 salas de aula, sendo 1 utilizada para sala de apoio de

6º e 9º anos; 03 salas para administração; 01 salas de laboratório de química,

biologia e física; 01 biblioteca ( sala adaptada); 01 sala de múltiplo uso; 01 sala de

laboratório de informática com 30 computadores; 01 cozinha com 01 fogão

industrial, 02 freezers; 01 geladeira e utensílios para atender na merenda escolar;

01 cantina; 01 sala de materiais de educação física; 02 salas para professores; 02

bancadas de banheiros para os alunos; sendo 02 femininos e 02 masculinos; 02

banheiros para os professores, sendo 01 feminino e 01 masculino; 01 casa para o

caseiro; 01 almoxarifado para armazenar materiais diversos; 01 depósito

(adaptado) para merenda; 03 quadras de esporte, sendo 01 com cobertura e um

campo de futebol suíço.

Todos os espaços estão estruturados e integrados de forma a melhor

atender aos alunos em todas as suas necessidades educacionais.

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1.5. Recursos Humanos

DIREÇÃO

Dilson Bortolanza

DIREÇÃO AUXILIAR

Zélia Freire Alonso

PROFESSORES PEDAGOGOS

Angela Maria Lopes

Ligia de Fatima Jacomini Machado

Lúcia Oliveira dos Santos Miguel

Maria Edna Vinhoto Klagenberg

Maria Fátima de G. Gonçalves Campos

Maria José Sastre de Carvalho

Solange do Nascimento

Valdeni Hising Munhê

COORDENADOR DO CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Carlos Augusto Kerges

COORDENADOR DO CURSO SUBSEQUENTE TÉCNICO EM RECURSOS

HUMANOS

Carlos Augusto Kerges

COORDENADOR DO CURSO SUBSEQUENTE TÉCNICO EM LOGÍSTICA:

Wilson Pinto

COORDENADORA DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES:

Adriana Menezes Mardegan

COORDENADORA DE ESTÁGIO DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES:

Ligia de Fatima Jacomini Machado

EQUIPE ADMINISTRATIVA

SECRETÁRIA

Neide Costa Ornaghi

AGENTE II

Alessandra Galdeane Duque

Deise Aparecida Camargo

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Luzenete Gomes da Silva

Rita de Cassia Theodoro

Sandra Regina da Silva

CORPO DOCENTE QPM QUP SC02

Adriana Pereira Dos Reis X

Amanda Santana X

Ana Adélia Martinez Melo Scariot X

Ana Lucia de Paiva Tomé X

Aparecida Rizzo De Andrade X

Carlos Augusto Kerges X

Cibele Nascimento De Oliveira X

Clarice Cotrim X

Claudiane Sotti X

Cristiane Regina Bledon X

Cristina Goncalves Behring X

Donizeti Aparecido Donha X

Ernani De Souza Gabriel X

Fabiana Rezende Ross X

Fernanda Aparecida Faggion X

Gislaine Hinz X

Ivete Aparecida Viel Gereti X

Jose Costa X

Julita Karling da Silva X

Julyana da Silva Medeiros X

Keity Cristiane Bonassa X

Levi Avelino Martins X

Lucelia Borges X

Luciana Maria Pastor X

Maria Jose dos Santos Macedo X

Maria Salete Parazzi De Andrade Braga X

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Marina Borges Goncalves X

Marisa Jesus De Canini Cezar X

Marlene Ananias X

Marlene Bergamo Segala X

Marta Aparecida Bergamo X

Marta Castilho Prado Dias X

Sandra Marcia Bottura X

Sidneia Cristina Alves X

Silvana Luzia Zanardo De Oliveira X

Solange Do Nascimento Santos X X

Sonia Maria Raimundini X

Sonia Maria Ramos Fachini X

Sueli Cabrera Fioravanti X

Sueli Do Rocio Vello de Andrade X

Tania Mara Sotti X

Tereza Cavazana X

Valdirene Domingues Freire X

1.6. Instâncias Colegiadas O Colégio Estadual “Vera Cruz” em sua estrutura organizacional pautada

na Gestão Democrática e Colegiada tem a seguinte composição: O Conselho

Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e

fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a

legislação educacional vigente e orientações da SEED. Regido por estatuto

próprio tendo como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino relativo à sua ação,

organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade nos limites da

legislação em vigor e compatível com as diretrizes e políticas educacionais

traçadas pela mantenedora.

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Por ser um órgão máximo de direção, o Conselho Escolar tem a seu dispor a

Equipe de Direção que é composta por Diretor Geral e Diretora Auxiliar

responsáveis pela gestão dos serviços escolares deste Estabelecimento e para isto

conta com o apoio da Equipe Pedagógica que está composta pelas Professoras

Pedagogas e Coordenadores dos Cursos: Formação de Docentes, Técnico em

Administração, Recursos Humanos, Técnico em Logística e ainda pelos

Professores, Pais, Alunos e Funcionários que atuam nas Áreas de Administração

Escolar, Operação de Multimeios Escolares, Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar

e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar, APMF e Grêmio Estudantil.

CONSELHO ESCOLAR

Presidente: Dilson Bortolanza

Vice-Presidente: Zélia Freire Alonso

Representante da Equipe Pedagógica: Maria Fatima Gaspari Gonçalves

Campos Solange do Nascimento

Representante dos Professores do E. F.: Maria Salete Parazzi de Andrade Braga

Fabiana Rezende

Representante Agente Educacional II: Rita de Cássia T. Gonçalves Guimarães

Neide Costa Ornaghi

Representante Agente Educacional I: Sonia de Fatima Rezende

Argenilda Portilho Batista

Representante do Corpo Discente: Vinicius Henrique O. Santos (2ºADM)

Laura Marques de P. Vianna (2º F. Doc.)

Representante dos Pais de alunos: Isaac de Souza

Valdenir Sgubim

Representantes do Grêmio Estudantil: Higor Kenji Takaki (4º ADM)

Rennan Leon Kraft (4º ADM)

Ana Carolina de O. Guilhen (2º F. Doc.)

Vitória Gasparini de Oliveira (1º ADM)

Representante Movimentos Sociais: Márcia Zélia da Silva Mourão

Rebeca dos Santos de Jesus

APMF

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Presidente: Anderson da Cunha

Vice-Presidente: Sérgio Mendonça Bernardino

1ª Secretária: Daniele Iara Lucca Zanardo

2ª Secretária: Alessandra Galdeano Duque

1º Tesoureiro: Guilherme Gonçalves Campos

2ª Tesoureira: Tânia Mara Sotti

1º Diretor Soc. Cult. Esp.: Dilson Bortolanza

2º Diretor Soc. Cult. Esp.: Marta Castilho Prado Dias

Assessoria Técnica: Diretor: Dilson Bortolanza

Representante da Equipe Pedagógica: Ligia de Fatima Jacomini Machado

Representante da Comunidade: Roberto Pasqual Ramires

Professores: Lucélia Borges

Levi Avelino Martins

Funcionários: Deise Aparecida Camargo Pinheiro

Sandra Regina da Silva Carneiro

Pais: Marcio Alexandre Costa Ornaghi

Marcos Percival Guilhen

Luiz Carlos de Lima

Geneci Ap. Moreira P. de Oliveira

GRÊMIO ESTUDANTIL

Presidente: Vitória Nielsen de Souza

Vice-Presidente: Gabrielly Valério Conte

Secretário Geral: Beatriz Carolina Rosa

1º Secretário: Tainá Campos Pires

Tesoureiro Geral: Sabrina da Silva Cruz

1º Tesoureiro: Amanda Mattos Gozzi

Diretor Social: Dara Giuliany Gonçalves Gervázio

Diretor de Imprensa: Amanda Lalesca Barbosa Soares

Diretor de Esportes: Rafael Augusto Damas Orsi

Diretor de Cultura: Leandra Thomaz de Almeida

Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Fabíola Mazeli de Freitas

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Diretor de Saúde: Luana Mattos Gozzi

Secretário de Esportes: Lucas Ribeiro de Paula

Secretário de Artes: Gabriele Vitória da Silva

1.7. Perfil da Comunidade Escolar

A partir do levantamento efetuado através de pesquisa entre pais e

alunos deste Colégio, tornou-se possível a elaboração de um quadro

demonstrativo do perfil socioeconômico dos mesmos.

Em relação à área profissional concluímos que a maioria das famílias

dos alunos apresenta baixa renda, exercendo atividades de operários,

agricultores, pedreiros, empregadas domésticas, balconistas, entre outros e

muitos desempregados. Quanto a escolaridade das famílias pode-se notar que a

maioria das mães não terminaram o Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e muitos

pais não possuem o Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), outros o Ensino Médio

incompleto. Alguns pais possuem o Ensino Médio, poucos têm Ensino Superior e

pouquíssimos possuem Pós-Graduação. O mesmo acontece com as mães e

dentre elas ainda há um pequeno número de analfabetas.

Em relação à vida familiar, o quadro detectado aponta as seguintes

características:

A maioria dos alunos mora com os pais, a minoria tem os pais

separados, alguns moram ou só com o pai ou só com a mãe, outros moram com

avós ou tios.

Quanto ao número de pessoas da família variam de 2 a 8 pessoas,

porém o que predomina, é a média de 4 pessoas em cada residência.

No que se refere aos pais, a maioria está desempregada. As profissões

exercidas são: mecânico, serviços gerais, metalúrgico, pintor, pedreiro,

agricultor, comerciante, autônomo, policial, operário, caminhoneiro, auxiliar de

escritório, padeiro, autônomo e ainda alguns aposentados. As profissões que

mais aparecem são: pedreiro, caminhoneiro, serviços gerais e agricultor.

Quanto às mães a maioria não está empregada, mas as que trabalham

fora são evidenciadas: professora, enfermeira, empregada doméstica, diarista,

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costureira, auxiliar de produção, agricultora e secretária. As profissões das mães

que predominam são as de empregada doméstica, diarista e costureira.

Ainda há outros empregados nas famílias cujas profissões variam:

operário, auxiliar de escritório, aposentado, balconista, pintor e pedreiro, ficando

mais evidente as profissões de operário e pedreiro.

A situação socioeconômica de nossa comunidade se resume em renda

familiar com o maior índice em torno de um a três salários mínimos. Algumas

famílias estão inscritas no programa Bolsa Família.

A maioria das famílias vive em casa própria e outras residem em casas

alugadas, cedidas ou financiadas.

Ainda possui em sua maioria bicicleta, rádio, TV, geladeira, aparelho de

som, carro, moto, computador, celular e forno de micro-ondas.

A situação cultural revela que a minoria dos alunos lê livros, revistas e

jornais, assistem a vídeos e frequentam cinema e a maioria assistem TV,

acessam a Internet e ouvem música como entretenimento.

Dentre os alunos que frequentam o período noturno encontra-se o maior

índice dos que exercem atividades profissionais, alguns conveniados pelo CIEE-

Centro de Integração Empresa Escola.

As atividades exercidas por estes alunos formam um grande leque de

profissões: comerciantes, babá, cobrador, agricultor, operário, eletromecânico,

marceneiro, serviços gerais, balconista, vendedor e pedreiro, sendo que os mais

frequentes são as de babá, doméstica e de operário.

Quanto à religião constatou-se que 45% dos alunos são católicos, 45%

evangélicos, e 10% não professa a fé.

Em relação ao meio de informação pelos alunos e suas famílias, a

maioria utiliza a Internet.

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II – DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO - MARCO SITUACIONAL 2.1. Gestão Escolar

Na oportunidade em que acontece a revisão da presente Proposta

Pedagógica, sabemos que vivemos em constantes mudanças.

“Não acreditamos que a escola possa transformar a sociedade. Tampouco

acreditamos que uma sociedade excludente como a nossa possa deixar de

produzir fracasso escolar. No entanto acreditamos (...) que é possível instaurar

práticas que atuem no sentido da transformação da escola como parte do processo

de transformação social." (ESTEBAN, 2001, p. 187)

Desta forma, trabalhar-se-á no sentido de construir uma sociedade mais

justa e igualitária. Com este objetivo, esperamos participar do desenvolvimento

nacional. Surge então a necessidade de se levantar dados a respeito dos

profissionais que atuam neste Colégio para melhor visualizar o contexto cultural e

formativo dos elementos que aqui trabalham e lutam na formação de uma

sociedade inclusiva, capaz de ascender a uma vida digna fazendo uso do respeito

mútuo nas relações interpessoais, públicas e privadas.

O Colégio Estadual “Vera Cruz” – Ensino Fundamental, Médio, Profissional

e Normal, neste momento, conta com os profissionais devidamente capacitados e

habilitados, com as devidas formações profissionais. Estando estruturado com a

seguinte composição Administrativa:

Equipe Diretiva:

Conta com Diretor Geral e Diretora Auxiliar ambos com carga horária de 40

horas, com Graduação e Especialização.

Equipe Pedagógica:

A Equipe Pedagógica formada de Professoras Pedagogas com habilitação

na área e Especialização, sendo que quase todas já concluíram o Programa de

Desenvolvimento Educacional (PDE) ficando distribuídas nos turnos matutino,

vespertino e noturno.

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O Colégio atende a Legislação em vigor que prevê uma carga horária para

as coordenações dos cursos Profissionalizantes e Normal de acordo com a

demanda vigente.

Equipe Administrativa:

Quanto aos Agentes 2 que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação

de Multimeios Escolares possuem Graduação e Especialização.

Quanto aos Agentes 1 que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura

Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o educando,

a maioria possui o Ensino Médio e outros o Ensino Superior.

Corpo Docente:

O Corpo Docente do Colégio está constituído de professores graduados e

especialistas na sua área de atuação e a maioria já concluiu o Programa de

Desenvolvimento Educacional (PDE) e outros com Mestrado.

2.2. Ensino Aprendizagem

É um processo contínuo que acontece por meio da mediação do

professor, efetiva-se quando o sujeito se apropria de conhecimentos que

possibilitem a compreensão do meio em que vive. O conhecimento é, portanto,

fruto de uma relação entre o sujeito, professor mediador e o conteúdo/objeto do

conhecimento.

O ensino oferecido pelo Colégio busca estimular nos alunos a

curiosidade, o raciocínio e a capacidade de interpretar e interagir no mundo no

qual estão inseridos. O rendimento escolar, no processo ensino-aprendizagem é

necessário para o bom desempenho do aluno, em contrapartida com o trabalho

pedagógico do professor. A relação professor/aluno é dialógica.

O Plano de Trabalho Docente está amparado legalmente pela Lei

9394/96, art. 13, inciso II, este documento é elaborado pelo professor com a

intenção de organizar o processo de ensino-aprendizagem estando em

consonância com o PPP e com a legislação vigente para a Educação Nacional.

Nele se registra o planejamento, a execução e o resultado. Neste sentido, é a

sistematização das decisões tomadas pelo professor.

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O ensino e a aprendizagem são dois conceitos intimamente relacionados e

deste modo não é possível conceber o ensino sem considerar a aprendizagem e

vice-versa.

O processo de ensino aprendizagem tem sido historicamente caracterizado

de formas diferentes que vão desde a ênfase no papel do professor como

transmissor de conhecimento, até as concepções atuais que concebem o processo

de ensino aprendizagem como um todo integrado que destaca o papel do

educando.

O processo de ensino aprendizagem ocorre a todo o momento e em

qualquer lugar. Diante disto, é função da escola realizar a mediação entre o

conhecimento prévio dos alunos e o sistematizado, propiciando formas de acesso

ao conhecimento cientifico.

Nesse sentido, os alunos caminham, ao mesmo tempo, na apropriação do

conhecimento sistematizado, na capacidade de buscar e organizar informações, no

desenvolvimento de seu pensamento e na formação de conceitos.

”As crianças precisam crescer no exercício desta capacidade de pensar, indagar-se e indagar, de duvidar, de experimentar hipóteses de ação, de programar e não apenas seguir os programas a elas, mais do que propostos, impostos. As crianças precisam ter assegurado o direito de aprender a decidir, o que se faz decidindo. Se as liberdades não se constituírem entregues a si mesmas, mas na sua assunção ética de necessários limites, não de fazer sem riscos a serem corridos por elas e pela autoridade ou autoridades com que dialeticamente se relacionam. (”FREIRE, P 1997, p 58-59)

O processo de ensino deve possibilitar a apropriação dos conteúdos e da

própria atividade de conhecer.

O papel do professor é o de dirigir e orientar a atividade mental dos alunos,

para que cada um seja sujeito consciente e ativo, tornando as práticas educativas

mais condizentes com a realidade, mais humanas e com teorias capazes de

abranger o indivíduo como um todo, promovendo o conhecimento e a educação.

Para Vygotsky (1995) “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de

uma relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e interpessoal”. O

conhecimento é, portanto, fruto de uma relação mediada entre o sujeito que

aprende, o sujeito que ensina e o objeto do conhecimento.

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A Avaliação da aprendizagem escolar adquiri seu sentido na medida em

que se articula com o Projeto Político Pedagógico e com a Proposta Pedagógica

Curricular. A avaliação subsidia ações visando construir resultados previamente

definidos, tendo em vista garantir a qualidade do resultado que estamos

construindo.

A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo

mais amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação

pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos. Portanto, deve estar claro

para aquele que avalia que ele também é parte integrante do processo avaliativo

uma vez que foi o responsável pela mediação no processo de ensino-

aprendizagem. Logo, quando se lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação

no âmbito da instituição escolar, lança-se também o olhar sobre si próprio. Ao

avaliar deve-se ter em mente o processo como um todo, bem como aquele a quem

se está avaliando.

A avaliação não pode ser instrumento de exclusão. Portanto, deve ser

democrática, favorecendo o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-

se de conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos produzidos historicamente

e deve ser resultante de um processo coletivo de avaliação diagnóstica.

Avaliar é possibilitar ao educando o desenvolvimento das competências

básicas que lhes permitam desenvolver a capacidade de continuar aprendendo. E

neste sentido a educação estará cumprindo um triplo papel: econômico, científico e

cultural. Avaliar neste sentido significa valorizar o educando como sujeito histórico,

que participa da sociedade e nela intervém.

Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, que

trouxe mudanças significativas para a avaliação tanto no aspecto pedagógico como

da legalidade, a escola tem proporcionado momentos de estudo e de discussão

deste tema e avalia conforme determina a legislação em vigor.

A avaliação deve permear todas as atividades pedagógicas, principalmente

na relação professor com o aluno e no tratamento dos conhecimentos trabalhados

neste espaço. Assim, a intervenção do professor ajuda a construir as mediações

necessárias para a construção do conhecimento.

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"Tanto alunos e alunas quanto professores e professoras estão aprisionados

pela lógica seletiva da avaliação escolar, que não tem como objeto o processo de

conhecimento." ( ESTEBAN, 2001, p. 110)

A avaliação da aprendizagem do Colégio Estadual “Vera Cruz” é contínua,

cumulativa e diagnóstica prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os

quantitativos, de acordo com a Proposta Curricular e o Projeto Político Pedagógico

deste Estabelecimento e os resultados expressos em notas de 0 (zero) a 10,0 (dez

vírgula zero).

A avaliação diagnóstica permite identificar progressos e dificuldades dos

alunos e a atuação do professor, possibilitando ao educador condições de

compreensão do estágio em que o aluno se encontra, direcionando a superação

das dificuldades encontradas e definidas, encaminhamentos adequados para uma

melhor aprendizagem, visando determinar os objetivos que foram ou deixaram de

ser alcançados pelos alunos.

Como instrumentos e técnicas de avaliação são adotados os seguintes

critérios: trabalhos individuais e em grupos, provas escritas, resolução de

exercícios, questionamentos, pesquisas com exposição oral, apresentação de

experiências, relatórios, declarações, críticas de notícias, leitura, interpretação,

construção de textos, seminários, aulas práticas, participação em atividades

internas e externas organizadas pelo Colégio, entre outras.

A avaliação tem caráter diagnóstico, formativo e somativo, devendo servir

de orientação para o professor, alunos e para todos os outros elementos que

participam do processo ensino-aprendizagem e terá a seguinte fórmula de cálculo:

M.A. = 1º Trimestre + 2º Trimestre + 3º Trimestre = 6,0

3

A fórmula utilizada para o cálculo da média final nos cursos Técnicos na

forma Subsequente do Ensino Médio será a seguinte:

M.F.= 1º Bimestre + 2º Bimestre = 6,0

2

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O Sistema de Avaliação é trimestral e são previstos em Calendário, três

Conselhos de Classe durante o ano letivo, sendo que a cada conselho o professor

deverá ter avaliado o aluno em 100(cem) pontos, da seguinte forma:

. 40(quarenta) pontos - prova

. 60(sessenta) pontos - outros instrumentos diversificados (seminários, trabalhos

individuais, em grupos, mostra cultural, pesquisas, apresentação de trabalhos,

etc..).

A Recuperação de Estudos recuperação de estudos paralela, prevista em

lei como direito do aluno, ajuda a reelaborar os conceitos que por ventura não

foram apropriados por alguma razão e que novas oportunidades de recuperação

devem ser oferecidas, não restringindo apenas no sentido de realizar mais uma

avaliação, mas retomar o conteúdo. Estas novas oportunidades deverão estar

devidamente registradas no diário de classe. Dessa forma o trabalho do professor é

fundamental na condução do processo, buscando oportunizar ao educando várias

possibilidades de avançar nos estudos.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Neste Estabelecimento de Ensino

acontece de forma permanente e concomitante ao processo ensino e

aprendizagem.

A recuperação é organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A Promoção - O Colégio Estadual “Vera Cruz” após a apuração dos

resultados de aproveitamento e frequência definirá as situações de aprovação e

reprovação do aluno considerando os seguintes critérios:

- A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua frequência.

- Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, a média mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observado a frequência exigida por lei.

- Os alunos dos anos finais do ensino Fundamental e do Ensino Médio, que

apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas e média anual igual ou

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superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados

ao final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do ensino Fundamental e do ensino Médio serão

considerados retidos ao final letivo quando apresentarem:

I – Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente

do aproveitamento escolar;

II – Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a

6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

O Conselho de Classe também faz parte na medida em que tem a

finalidade de acompanhar todo o processo educativo por meio de análises sobre os

componentes da aprendizagem dos estudantes, considerando as relações entre

ensino, aprendizagem e avaliação. É um espaço colegiado, ou seja, espaço que

reúne o grupo dos envolvidos com o processo ensino-aprendizagem com poder de

deliberação. Deve priorizar seu papel pedagógico e garantir os aspectos

democráticos do processo da avaliação em todas as suas dimensões. São

discutidas no Conselho de Classe, algumas alternativas possíveis de serem

aplicadas aos alunos com defasagem na aprendizagem ou ainda com problemas

que impeçam o bom rendimento dos mesmos. O Conselho de classe tem como

atribuições analisar as informações sobre conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas, bem como propor formas

diferenciadas de ensino, estabelecendo mecanismos de recuperação

concomitantes ao processo de aprendizagem. O Conselho de Classe é um

momento de reflexão de toda a prática educativa, onde professores, alunos e

demais envolvidos no processo educativo, discutem suas dificuldades e levantam

alternativas e traçam estratégias que possibilitem o alcance dos objetivos

propostos.

Registros da Prática Pedagógica: o registro das atividades que dizem

respeito à aprendizagem é direito e dever dos docentes e dos discentes. No caso

dos discentes, são tais registros que possibilitam comprovar a responsabilidade

nas oportunidades de aprendizagem ofertadas aos estudantes, tanto em

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frequência, como em conteúdo, metodologia e recuperação de estudos, além da

avaliação. No caso dos docentes são obrigatórios o Livro Registro de Classe -

físico ou online, Plano de Trabalho Docente, Atas dos Conselhos de Classe, entre

outros registros. A avaliação tem a função de diagnosticar o nível de apropriação

dos conhecimentos pelos alunos, dar-se-á como uma prática pedagógica intrínseca

ao processo de ensino-aprendizagem, será contínua, cumulativa e processual

devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características

individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com

predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação é

realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos

diversificados, devendo ser coerente com os pressupostos das diversas disciplinas.

Os instrumentos e critérios de avaliação deverão estar adequados a metodologia

de ensino do professor, descrita na Proposta Pedagógica Curricular e no Plano de

Trabalho Docente, e conhecidos pelos alunos, o que favorece sua

corresponsabilidade no processo de aprendizagem. Estabelecemos ainda, 60% da

nota para trabalhos e 40% para avaliações propriamente ditas, o qual regimenta o

Sistema de Avaliação definido pelo coletivo da escola. Quanto ao resultado do

processo avaliativo, servem de reflexão sobre a ação pedagógica, de forma que a

escola possa se reorganizar, ou seja, os critérios de avaliação podem ser

adequados às necessidades educativas apresentadas no decorrer do processo. A

recuperação de estudos acontece de forma permanente e concomitante ao

processo de ensino-aprendizagem referente a cada avaliação realizada no período,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Isto

permite que todos os alunos tenham oportunidades de apropriar-se do

conhecimento acumulado por meio de metodologias diversificadas e participativas.

O processo de recuperação deve acontecer com a retomada do conteúdo a partir

do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação e em seguida pela

reavaliação do conteúdo já retomado em sala de aula. Os pais e /ou responsáveis

podem acompanhar todo o processo avaliativo através de visitas à escola sempre

que achar necessário, bem como ter acesso aos documentos que regularizam a

forma como ocorre a avaliação na escola, os quais estão expressos no Regimento

Escolar e na Proposta Pedagógica Curricular. A escola também passa por uma

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avaliação dos resultados obtidos a cada ano, esta é denominada de Avaliação

Institucional, é feita uma análise dos índices de aprovação, reprovação e

abandono, bem como são sugeridos novos direcionamentos que venham a

melhorar o andamento da escola como um todo. A Equipe Pedagógica tem um

papel fundamental no processo Ensino-Aprendizagem, uma vez que, faz a

articulação do trabalho do professor, dando suporte à sua prática, orientando-o na

elaboração do Plano de Trabalho Docente, acompanhando-o na hora-atividade,

coordenando Reuniões Pedagógicas que auxiliam na reflexão de sua prática e no

enfrentamento às adversidades no cotidiano escolar, buscando o aprimoramento

do trabalho pedagógico.

2.3. Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação Especial

A inclusão é um desafio, que ao ser devidamente enfrentado pela escola

comum, provoca a melhoria da qualidade da Educação Básica, pois para que os

alunos com e sem deficiência possam exercer o direito à educação em sua

plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender

às diferenças. Esse aprimoramento é necessário, sob pena de os alunos passarem

pela experiência educacional sem tirar dela o proveito desejável, tendo

comprometido um tempo que é valioso e irreversível em suas vidas: o momento do

desenvolvimento. A transformação da escola não é, portanto, uma mera exigência

da inclusão escolar de pessoas com deficiência e/ou dificuldades de aprendizado.

Assim sendo, ela deve ser encarada como um compromisso inadiável das escolas,

que terá a inclusão como consequência.

O Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação

Especial, considerando a Constituição Federal de 1988, que estabelece o direito de

todos à educação; a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva, de janeiro de 2008; e o Decreto Legislativo nº 186, de julho de

2008, que ratifica a Convenção Sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

(ONU, 2006), institui as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o

Atendimento Educacional Especializado – AEE na educação básica,

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regulamentado pelo do Decreto nº 6.571, de 18 de setembro de 2008. DO

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE.

A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os

níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado,

disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo

de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular. Os sistemas de

ensino devem matricular os alunos com deficiência, os com transtornos globais do

desenvolvimento e transtorno funcional específico e os com altas

habilidades/superdotação nas escolas comuns do ensino regular e ofertar o

atendimento educacional especializado – AEE.

Nesta vertente o Colégio Estadual Vera Cruz – Ensino Fundamental,

Médio, Profissional e Normal tem se organizado no sentido de contemplar e

assegurar a estes educandos que apresentam necessidades educacionais

especiais no que se referem aos aspectos legais, sociais, culturais, biológicos,

psicológicos e pedagógicos todos os seus direitos.

Desde 2011 o Colégio oferta a estes educandos com necessidades

educacionais especiais o atendimento na SALA DE RECURSOS

MULTIFUNCIONAL TIPO I, na Educação Básica – área da deficiência intelectual,

deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e

transtornos funcionais específicos sendo esta autorizada pela resolução de

autorização N° 4204/2011, de 30/09/2011 encerrando-se em 26/10/2015 e

renovada em 2016 de acordo com a resolução N° 801/2016 – SEED encerrando se

em 26/10/2020.

A instrução N° 016/2011 – SEED/SUED ampara legalmente o atendimento

dos alunos na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica sendo

este um atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que

complementa a escolarização de alunos que apresentam deficiência Intelectual,

deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e

transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino.

Tem por objetivo apoiar o sistema de ensino, com vistas a complementar a

escolarização de alunos com deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora,

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transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos,

matriculados na Rede Pública de Ensino.

A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica do Colégio

está organizada com espaço físico próprio e adequado com materiais didáticos de

acessibilidade, recursos pedagógicos específicos adaptados, equipamentos

tecnológicos e mobiliários. Entre estes se destacam os jogos pedagógicos,

considerando os aspectos lúdicos, a criatividade, a cooperação, a reciprocidade

visando favorecer e promover o desenvolvimento dos processos cognitivos.

O número máximo é de 20 (vinte) alunos todos com avaliação

psicoeducacional com atendimento por cronograma, no momento estamos

atendendo a 16 (dezesseis) alunos organizados em quatro turmas com

atendimentos de duas, três e quatro vezes na semana sendo estes em período

contrário ao que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum estes

cronogramas de atendimento devem ser flexíveis, organizados e reorganizados

sempre que necessário de acordo com as necessidades educacionais dos alunos.

Temos nos organizado no sentido de favorecer situações para o trabalho

colaborativo (adaptações curriculares) entre professor da classe comum e da

educação especial no sentido de propiciar uma melhor interação entre as partes

visando favorecer o desenvolvimento destes educandos de forma integral e plena.

A Sala de Recursos tem seu Plano de Trabalho Docente e cada aluno com

seu plano de atendimento educacional especializado, conselho de classe próprio e

participação no conselho das turmas dos quais os alunos frequentam a Sala de

Recursos e relatórios semestrais quanto ao desempenho de cada educando nas

suas diferentes especificidades.

Os alunos são reavaliados quanto aos aspectos pedagógicos a cada dois

anos considerando as evoluções e suas devidas necessidades orientando o

trabalho com estes educandos.

A avaliação e acompanhamento do desenvolvimento dos alunos visa traçar

novas possibilidades de intervenção pedagógica. O desenvolvimento do aluno

deverá ser observado/analisado no contexto comum de ensino e no atendimento

educacional especializado.

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As famílias são orientadas na busca de um trabalho colaborativo com o

objetivo de discutir e somar as responsabilidades sobre as ações pedagógicas a

serem desenvolvidas visto que esta parceria é imprescindível ao sucesso destes

educandos.

CRONOGRAMA DE ATENDIMENTO SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO I – DI, TFE, DFN e TGD

Segunda-feira

Terça-feira Quarta-

feira Quinta-

feira Sexta-feira

1ª AULA

7:30 – 8:20

HA HA HA Dia sem

interação. HA

2ª AULA

8:20 – 9:10

Turma C

Turma C

HA --------------------- HA

3ª AULA

9:10 – 10:00

Turma C

Turma C

Turma C

--------------------- HA

INTERVALO

10:00 – 10:15

--------------- ----------------------- -------------- --------------- ---------------

4ª AULA

10:15 – 11:05

Turmas A/D

Turmas B/D

Turmas A/D

---------------------

Turmas B/D

5ª AULA

11:05 – 11:55

Turmas A/D

Turmas B/D

Turmas A/D

---------------------

Turmas B/D

2.4. Articulação entre as etapas de ensino

A transição dos alunos do Ensino Fundamental (do 5º para o 6º ano) traz

desafios que merecem atenção especial da equipe gestora, sendo um momento

especial na vida do estudante. A adaptação é feita com atenção, através de

acolhimento aos alunos oriundos das escolas de ensino fundamental - anos iniciais,

onde as alunas do Curso de Formação de Docentes, orientadas pelos professores

desse curso, preparam atividades especiais, com brincadeiras, teatro de fantoches,

aulas experimentais no Laboratório de Ciências, Química e Biologia, Atividades no

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Laboratório de Informática, lanche diferenciado, apresentação da estrutura física

do colégio, promovendo assim a motivação desses alunos. Já no início das aulas a

Equipe Pedagógica orienta quanto ao procedimento das aulas no Ensino

Fundamental – Anos Finais. É feita uma explicação sobre a Matriz Curricular, a

mudança no número de aulas dadas, número de professores das diferentes

disciplinas, horário de início, término e intervalo para o lanche, troca de professores

entre as aulas e outras informações pertinentes à essa etapa de ensino. Sempre

que possível, há um cuidado especial na escolha de professores para atuar no 6º

ano, dando-se preferência aos professores com experiência de docência nos anos

iniciais do Ensino Fundamental.

Em relação à transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio a

Equipe Gestora do Colégio orienta os alunos do 9º ano através de divulgação dos

cursos ofertados pelo mesmo, com vídeos de apresentação do funcionamento de

cada curso, salientando que os cursos profissionalizantes e Ensino Médio,

preparam o estudante para o mundo do trabalho, bem como, para prestarem o

Vestibular, o ENEM e outros concursos.

2.5. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais da educação

A organização do trabalho pedagógico passa pela integração entre os

envolvidos na dinâmica escolar na perspectiva de que tudo na escola é educativo e

em função de objetivos comuns. É essencial ter momentos e formas de diálogo a

equipe escolar, em que canais de integração possam ser estabelecidos ou

fortalecidos coletivamente e se reflitam na prática diária com um clima de trabalho

propício à satisfação das expectativas de toda a comunidade escolar, permeado

por democracia, solidariedade, respeito à diversidade, combate à discriminação,

clareza quanto a direitos e deveres. Neste sentido, a escola proporciona reuniões,

previstas em calendário escolar e também de acordo com o cronograma elaborado

pela Equipe Gestora onde são tratados os diversos assuntos relativos ao ambiente

escolar, articulando-se dessa forma a integração entre diretores, pedagogos,

professores e os demais profissionais da educação. As informações gerais do dia-

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a-dia são repassadas aos professores e demais profissionais, através do mural na

sala dos professores, e-mail, Whats App, e oralmente durante o intervalo.

2.6. Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis

A presença dos pais na escola é muito importante na construção da

educação. Segundo Paro (1992, p. 39):

Se concebermos a comunidade – para cujos interesses a educação escolar deve-se voltar como real substrato de um processo de democratização das relações na escola, parece-me absurda a proposição de uma gestão democrática que não supunha a comunidade como sua parte integrante.

Neste sentido, compreendemos a parceria escola-comunidade na sua

dimensão histórico social, respeitando os modos de agir e pensar dos pais,

valorizando seus costumes, tradições, valores e cultura, mas, simultaneamente,

expressando com clareza nossas metas, atitudes, visão de mundo, valores e

prioridades educacionais.

Quanto à articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou

Responsáveis é feito um trabalho de conscientização e informação através de

Boletim Informativo, reuniões periódicas ou quando necessário, convocações via

telefone e bilhetes, por turma ou individual, conforme a necessidade. São

discutidas as dificuldades dos alunos e propostas são apresentadas para melhoria.

Também são convidados à participarem de atividades realizadas no âmbito escolar

tais como mostra cultural, seminários, jornada, palestras, festa juninas, semana da

integração escola/comunidade, dentre outras.

Todas essas ações remetem à compreensão do trabalho da escola com a

família, com o intuito de facilitar o enfrentamento de situações inusitadas que

ocorrem continuamente no ambiente escolar, mais especificamente na sala de

aula. O conhecimento da família possibilita o conhecimento do próprio aluno,

facilitando o desenvolvimento de estratégias que auxiliem no trabalho pedagógico.

Sendo assim, se não houver a participação efetiva dos pais, o processo educativo

fica restrito à escola e torna-se insuficiente para uma educação completa.

Entretanto, sabemos da dificuldade que a escola enfrenta para que haja a

participação dos pais na vida escolar dos filhos, muitas vezes por comodismo,

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dificultando o entrosamento entre ambos, sendo necessário um amplo trabalho de

conscientização, não só no ambiente escolar, mas na política, nos meios de

comunicação, nas igrejas e onde mais for possível para que haja uma mudança

real na ideia de que os pais são chamados a participar, só quando existem

problemas ou falhas na escola.

2.7. Formação Continuada dos Profissionais da Educação

Vivemos numa sociedade em constante evolução, onde o grande volume

de informações veiculadas nos mais diversos meios de comunicação e instituições

sociais requer um cidadão que seja capaz de ler, organizar, compreender e

transmitir tais informações, sendo a escola, em especial os professores,

responsáveis para com a formação do cidadão no que se refere aos

processamentos e a utilização desse amontoado de informações. Diante disso, nós

educadores sentimos a necessidade de se inserir nesse “mundo de informações”,

através da busca ao saber, de novas metodologias de ensino e aprendizagem, de

trocas de experiências com professores da mesma área e também de outras

áreas.Segundo CUNHA, “... é fundamental muito estudo para dominar a matéria e

a cultura mais ampla (...) domínio do conteúdo, a capacidade de interpretá-lo e

localizá-lo histórica e socialmente...” (1994.p127).

A formação continuada de todos os profissionais da educação em exercício

nas Escolas Estaduais é realizada através da mantenedora, organizada no início

do ano letivo e no início do segundo semestre com as Semanas Pedagógicas

previstas em calendário escolar, onde são discutidas com toda a comunidade as

necessidades e possibilidades de cada instituição a partir de alguns referenciais

teóricos definidos previamente. Também nas oficinas do Formação em Ação, no

PDE e na Equipe Multidisciplinar que são formações oficiais e anuais da

mantenedora, além de outras ofertas da SEED ou de outras instituições

reconhecidas no meio acadêmico.

Esta instituição, conhecedora dos anseios dos profissionais que aqui atuam

e preocupada em ter um corpo docente plenamente capacitado e atualizado, é

consciente que a capacitação deve ser constante. Por isso propõe como um

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momento de encontro e troca de experiências as Reuniões Pedagógicas, previstas

em calendário escolar, onde estarão reunidos todos os professores das diversas

áreas do conhecimento; podendo ainda ser realizadas nessas reuniões palestras e

debates, com temas a serem definidos previamente pelos próprios professores e

funcionários. Salientamos ainda que a rede pública estadual de ensino do Paraná

tem um amplo programa de formação continuada, sob as formas centralizada e

descentralizada, presencial e a distância, por meio de cursos, simpósios,

seminários, grupos de estudos, com a utilização de diferentes recursos

tecnológicos e com apoio de materiais impressos, uso de mídias como WEB, TV

Paulo Freire, Portal Dia-a-Dia Educação, etc. Além das ações voltadas à produção

de conteúdos utilizando as mídias web (Portal dia-a-dia Educação) e televisiva (TV

Paulo Freire), as Coordenações Regionais de Tecnologia na Educação (CRTEs)

vêm desenvolvendo junto às escolas um trabalho voltado para o uso de tecnologia

que, além de oferecer assessoria operacional e instrumental para a utilização dos

equipamentos, promove e incentiva a análise e a discussão com os educadores da

rede pública acerca da inserção das tecnologias no universo educacional,

contribuindo assim com a melhoria da qualidade da Educação Básica no Paraná.

Se a formação prévia adequada é imprescindível à competência profissional

daqueles que atuam na educação, a formação continuada é essencial para o seu

crescimento constante como profissionais, como cidadãos e como pessoas. Assim,

a formação continuada constitui um dos aspectos fundamentais da valorização dos

profissionais da educação aos quais é assegurado “progressão funcional baseada

na titulação ou habilitação e na avaliação do desempenho” seguindo assim o que é

determinado na LDB em seu Artigo 67, inciso IV.

2.8. Acompanhamento e realização da Hora-Atividade

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9394/96,

em 14 seu artigo 13, os docentes devem incumbir-se de ministrar os dias letivos e

horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados

ao planejamento, a avaliação e ao desenvolvimento profissional e, sobre a hora-

atividade, o artigo 67 diz que:

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Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público […] VI- período reservado aos estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.

Seguindo a orientação do NRE a organização da hora-atividade é

concentrada por disciplina e destinada a todos os professores independente do

vínculo (QPM, Extraordinária, PSS), conforme tabela reformulada a cada ano. Esta

forma de organização de hora-atividade permite maior troca de experiências e

consequentemente crescimento para o professor em sua prática diária. A hora-

atividade constitui-se num momento muito significativo para o professor, onde ele

pode estar preparando ou corrigindo atividades, pesquisando novas metodologias

de ensino, trocando experiências com professores da mesma área, ou de outras

áreas, discutindo e analisando referenciais teóricos importantes à sua prática, junto

a equipe pedagógica e direção, esclarecendo possíveis dúvidas, sugerindo

mudanças, atendendo a solicitações e contribuindo para a qualidade do ensino

com sua criatividade e inovação relacionados a prática educativa e

desenvolvimento de projetos educativos. Alguns professores também utilizam a

hora-atividade para auxiliar alunos com dificuldades de aprendizagem na sua

disciplina. Existe também a possibilidade do atendimento aos pais interessados em

saber da vida escolar do filho, ou quando o próprio professor julgar necessário e

conveniente chamar os pais de alunos com defasagem ou dificuldades de

aprendizagem ou ainda com problemas de comportamento, nesta hora em que

estará “disponível” para conversar junto com os demais profissionais da escola

tornando assim mais significativa a solução dos problemas quando esta parte da

decisão da maioria dos interessados. Nos últimos anos, este trabalho vem

oportunizando ao professor maior conhecimento da DCE, permitindo maior

familiaridade com o objeto de estudo da sua disciplina, de conhecer o que são

conteúdos estruturantes e básicos e saber porque são fundamentais serem

tratados em sala de aula, tendo em vista a concepção de sociedade mais igualitária

que almejamos. O planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das

ações a serem executadas na hora-atividade dos professores são de

responsabilidade do conjunto de professores que vão desempenhar suas ações,

sob a orientação, supervisão e acompanhamento da equipe pedagógica ou do

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diretor da escola e, por isto, devem vir acompanhados de um processo de reflexão

sobre as necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola.

2.9. Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização das turmas

O Colégio Estadual Vera Cruz – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e

Normal oferece as seguintes modalidades de ensino:

1. Ensino Fundamental – 9º Ano – período matutino

- 6º ao 9º Anos – Período vespertino

2. Ensino Médio– Matutino e noturno

3. Formação de Docentes em Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental– em nível médio período matutino

4. Técnico em Administração Integrado – período matutino

5. Técnico em Recursos Humanos Subsequente – período noturno

6. Técnico em Logística Subsequente – período noturno

O Ensino Fundamental de nove anos tem como objetivo assegurar a todas

as crianças um tempo maior de convívio escolar, maiores oportunidades de

aprender e, com isso, uma aprendizagem com mais qualidade.

O agir pedagógico deve atender ás necessidades do aluno, seja na

individualidade ou no coletivo. A aprendizagem do educando se torna necessário

que aconteça baseado na tríade pais- educadores – crianças. O CUIDAR E

EDUCAR, conforme as diretrizes devem caminhar juntos. Nesse entendimento,

caminham simultaneamente e de maneira indissociável, possibilitando que se

construa sua identidade e sua autonomia.

Os educadores e demais membros da comunidade escolar, unidos

desenvolvem ações para garantir que o cuidar e educar aconteça de forma

integrada.

O Colégio Estadual Vera Cruz, propõe uma parceria com as famílias de

seus educandos para que as ações envolvam estudos, dedicação, cooperação,

cumplicidade e amor de todos os envolvidos

As legislações pertinentes ao tema são: Lei Nº 11274/2006, PL 144/2005,

Lei 11.114/2005, Parecer CNE/CEB Nº 6/2005, Resolução CNE/CEB Nº 3/2005,

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Parecer CNE/CEB Nº 18/2005. O CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO-

CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA, através da RESOLUÇÃO Nº 3, DE 3 DE

AGOSTO DE 2005, define normas nacionais para a ampliação do Ensino

Fundamental para nove anos.

A Lei 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, altera a redação dos arts. 29, 30, 32

e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e

bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o

ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.

O Colégio oferece espaço pedagógico de apoio aos professores para

garantir um ensino de qualidade e formação integral de seus alunos que se

compõe de Biblioteca, Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas, Laboratório de

Informática, Sala de Apoio à Aprendizagem para os alunos de 6º e 7º anos e Sala

de Prática Docente para o Curso de Formação de Docentes, Sala de Recursos

Multifuncional Tipo I, para atendimento aos alunos com necessidades educacionais

especiais, nas áreas da deficiência intelectual, deficiência física neuromotora,

transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos.

O colégio possui 20 salas de aula, sendo 1 utilizada para sala de apoio de

6º e 9º anos; 03 salas para administração; 01 sala de laboratório de química,

biologia e física; 01 biblioteca; 01 sala de múltiplo uso;01 sala de laboratório de

informática com 29 computadores; 01 cozinha com 01 fogão industrial, 03 freezers;

01 geladeira; 03 armários, 02 fornos e utensílios para atender na merenda escolar;

01 cantina; 01 sala de materiais de educação física; 02 salas para professores; 02

bancadas de banheiros para os alunos; sendo 02 femininos e 02 masculinos; 02

banheiros para os professores, sendo 01 feminino e 01 masculino; 01 casa para o

caseiro; 01 almoxarifado para armazenar materiais diversos; 01 depósito

(adaptado) para merenda; 03 quadras de esportes, sendo 01 com cobertura e um

campo de futebol suíço.

Todos os espaços estão estruturados e integrados de forma a melhor

atender aos alunos em todas as suas necessidades educacionais.

Atendemos atualmente aproximadamente 1237 alunos. Destes, 461

frequentam a segunda fase do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), distribuídos nos

dois turnos de funcionamento do estabelecimento e 499 frequentam o Ensino

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Médio nos períodos matutino e noturno, 82frequentam o curso Formação de

Docentes no período matutino,111 o Curso Técnico em Administração, Técnico em

Recursos Humanos Subsequente Noturno 42 e Técnico em Logística Subsequente

noturno 42. As turmas estão divididas conforme tabela abaixo:

MANHÃ TARDE NOITE

9º A

9º B

1º A

1º B

1º C

2º A

2º B

2º C

2º D

3º A

3º B

1º F. DOC

2º F. DOC

3º F. DOC

4º F. DOC

1º ADM

2º ADM

3º ADM

4º ADM

6º A

6º B

6º C

7º A

7º B

7º C

8º A

8º B

8º C

9º C

1º D

1º E

2º E

2º F

3º C

3º D

1º RH

1º LOG

2º RH

2º LOG

Seguindo as normas da L.D.B, as aulas terão duração 50 minutos de hora/

aula, que somados na Matriz Curricular, deverão totalizar 800 (oitocentas) horas

relógio, a serem distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias letivos de

efetivo trabalho escolar, perfazendo no Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, após

quatro anos um total de 3200 horas e no Ensino Médio 2400 horas.

Para se fazer cumprir a legislação segue o horário das aulas:

Secretaria de Estado da Educação Núcleo Regional de Educação de Maringá Colégio Estadual “Vera Cruz” – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal Rua Gomercindo Bortolanza, 779 – centro Fone (fax): (44)3233-2726 – C.P. 82 Mandaguari – Paraná - CEP: 86975-000

E-Mail: [email protected]

43

TURNO AULA HORÁRIO

MANHÃ 1ª aula

2ª aula

3ª aula

INTERVALO

4ª aula

5ª aula

07h30min às 08h20min

08h 20min às 09h10min

09h 10min às 10h

10h às 10h15min 10h

15min às 11h05min 11h

05min às 11h55min

TARDE 1ª aula

2ª aula

3ª aula

INTERVALO

4ª aula

5ª aula

13h às 13h50min 13h

50min às 14h40min 14h

40min às 15h30min 15h

30min às 15h45min

15h45min às 16h35min

16h 35min às 17h25min

NOITE 1ª aula

2ª aula

3ª aula

INTERVALO

4ª aula

5ª aula

18h50min às 19h40min

19h 40min às 20h30min

20h 30min às 21h15min

21h 15min às 21h30min

21h 30min às 22h20min

22h 20min às 23h10min

Como atividades de ampliação de jornada escolar, o Colégio Estadual Vera

Cruz desenvolve o programa de Atividades Curriculares Complementares em

Contra turno (ACCC), CELEM, Sala de Apoio à Aprendizagem para os alunos do 6º

e 7º Ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, Projeto de Dança

voltado ao Ensino Fundamental e Projeto de Leitura voltado ao Ensino Médio.

CELEM – Espanhol Básico O CELEM, em nosso colégio oferta o curso

básico de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, com duração de dois anos, que

estabelece em seu currículo uma carga horária total de 320 horas/aula, devendo

ser cumpridas 160 horas/aula em cada ano de forma trimestral e distribuídas em 04

horas/aula semanais. Além das vagas ofertadas aos alunos matriculados no

estabelecimento, o curso também disponibiliza vagas para professores e

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funcionários que estejam em efetivo exercício de suas funções e para a

comunidade. Em nosso colégio estão em funcionamento atualmente quatro turmas

do Curso de Espanhol Básico as quais funcionam conforme tabela abaixo:

TURNOS DIAS DA SEMANA HORÁRIO

MANHÃ

1º A

Terça-feira e

Quinta-feira

08h20min às 10h

TARDE

1º B

Terça-feira e

Quinta-feira

13h50min às 15h30min

NOITE

1º C

Segunda-feira e

Quarta-feira

19h às 20h40min

NOITE

2º A

Terça-feira e

Quinta-feira

19h às 20h40min

Salas de Apoio à Aprendizagem- aulas no contra turno aos alunos que

apresentam dificuldades nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. As

aulas são ministradas nos seguintes horários:

TURNOS DISCIPLINAS DIAS DA

SEMANA

HORÁRIO

MANHÃ Língua

Portuguesa

Terça-feira e

Quinta-feira

08h20min às

10h15min

MANHÃ Matemática Terça-feira e

Quinta-feira

10h20min às

11h55min

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Projeto de Dança – ofertado aos alunos do Ensino Fundamental no período da

manhã:

TURNO DIAS DA SEMANA HORÁRIO

MANHÃ Segunda-feira e

Quarta-feira

10h20min às

11h50min

Projeto de Leitura – ofertado aos alunos do Ensino Médio no período da noite:

TURNO DIAS DA SEMANA HORÁRIO

NOITE Terça-feira e

Quinta- feira

18h50min às 20h30min

2.10. Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos), abandono/evasão e relação idade/ano

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em

2007 e representa a iniciativa de reunir num só indicador dois conceitos

importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho

nas avaliações, que permitem traçar metas de qualidade educacional para os

sistemas.

O IDEB é calculado a partir de dois componentes: taxa de rendimento

escolar (aprovação) e média de desempenho. Os índices de aprovação são obtidos

a partir do censo escolar. As médias de desempenho utilizadas são as da Prova

Brasil.

O IDEB expressa os resultados mais importantes da educação:

aprendizagem e fluxo. Devemos entender que evoluir em um dos indicadores em

detrimento do outro não significa melhorar a qualidade da educação. É preciso

preocupar-se com ambos para se obter a melhoria do IDEB, já que este capta

conjuntamente os dois efeitos.

Para a política pública educacional, os resultados implicam

necessariamente as responsabilidades dos educadores e gestores no sentido de

compreendê-los e identificar as prioridades para as intervenções efetivas, as quais

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por sua vez, incluem revisões nos processos pedagógicos, ferramentais

metodológicos e aportes de recursos materiais.

De acordo com Freitag (1980, p. 17) a educação é responsável pela

manutenção, integração, preservação da ordem, do equilíbrio e conservação dos

limites do sistema social. Segundo ainda Freitag “para que o sistema sobreviva, os

novos indivíduos que nele ingressam precisam assimilar e internalizar os valores e

as normas que regem o seu funcionamento" (FREITAG, 1980, p. 17).

À educação cabe a transmissão e o aprendizado das técnicas culturais, que são as técnicas de uso, produção e comportamento, mediante as quais um grupo de homens é capaz de satisfazer suas necessidades, proteger-se contra a hostilidade do ambiente físico e biológico e trabalhar em conjunto, de modo mais ou menos ordenado e pacífico. Já que o conjunto dessas técnicas se chama cultura, uma sociedade humana não pode sobreviver se sua cultura não é transmitida de geração para geração; as modalidades ou formas de realizar ou garantir essa transmissão chama-se educação (ABBAGNANO, 2000, p. 305-306).

E, para garantir a transmissão, é necessário que o aluno consiga atingir

uma aprendizagem significativa. Gasparin (2003, p. 52) afirma que:

“... a aprendizagem somente é significativa a partir do momento em que os educandos introjetam, incorporam ou, em outras palavras, apropriam-se do objeto do conhecimento em suas múltiplas determinações e relações, recriando-o e tornando-o “seu”, realizando ao mesmo tempo a continuidade e a ruptura entre o conhecimento cotidiano e o científico”.

Neste sentido, importa afirmar novamente que ainda que a escola esteja

comprometida com os interesses sociais, econômicos, e políticos dominantes,

reproduzindo estas estruturas, ela também enfrenta sérios problemas como o de

qualidade e de equidade.

Desde 1990, o MEC/INEP, os educadores e especialistas concluem que

um dos maiores problemas do ensino atualmente é a baixa qualidade da educação

básica, e que os resultados do SAEB e da Prova Brasil sobre o nível de

aprendizagem dos alunos trazem ao nosso conhecimento a noção de que há uma

grande defasagem no ensino de nossas escolas. Como percebemos no texto de

Luísa Galvão Lessa (2012), ultimamente o Brasil tem realizado diversas avaliações

para ter conhecimento da atual situação na educação. Na educação básica tem-se

a Provinha Brasil, a Prova Brasil e o Enem. Tais avaliações, propostas pelo MEC

por meio do SAEB reforçam ainda mais as discussões sobre a avaliação.

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Com a formulação e implementação das políticas educacionais no Brasil a

partir de 1995 e com a implantação do Sistema de Avaliação da Educação Básica

(SAEB), a escola percebeu a necessidade de resgatar a qualidade do ensino. Tal

necessidade deu-se como mostra os resultados das avaliações do SAEB, da Prova

Brasil e o IDEB. Devemos, então, refletir sobre a maioria dos problemas que leva a

educação a este caos, e trabalhar para a melhoria da qualidade da educação.

Não podemos ignorar as avaliações porque por meio delas podemos saber

o nível de aprendizagem dos alunos. E apesar de em geral os professores

criticarem a avaliação, esta pode vir a ajudar a prática pedagógica das instituições

escolares, avaliando também o processo de ensinar, "os resultados do SAEB

indicam que a maioria dos alunos não consegue atingir os níveis mínimos

esperados em cada nível de ensino. (OLIVEIRA; SCHWARTZMAN, 2002, p. 25).

O Colégio Estadual Vera Cruz apresentou um índice de Desenvolvimento

em 2011de 4,2 de média, não conseguindo atingir a meta proposta para este

mesmo ano. Em 2013 obteve a média 4,5 que apesar de ter elevado um pouco

ainda não atingiu a meta proposta. Vários fatores contribuíram para a queda do

IDEB, sendo observado que em relação ao ano anterior já havia caído.

A média de desempenho em leitura e em matemática dos alunos dos 9º

anos do colégio é muito baixa, o que justifica a necessidade de um estudo contínuo

de levar aos professores os conhecimentos acerca dos resultados do SAEB. Todos

os anos a Equipe Pedagógica vem desenvolvendo um trabalho nesse sentido,

porém observa-se que ainda não conseguimos elevar satisfatoriamente o IDEB do

colégio. Para o próximo ano precisamos traçar novas estratégias que auxiliem

nosso corpo docente a tornar sua prática mais eficiente. Dentre elas necessitamos

de uma reflexão mais profunda, pois o professor precisa dar mais importância às

avaliações externas para a melhoria da qualidade de ensino. Como metas propõe-

se que se façam estudos, pesquisa, debates sobre a avaliação em larga escala,

buscando mudanças na metodologia de ensino, também há a necessidade de

identificar as dificuldades encontradas no processo ensino-aprendizagem e

trabalhar com as atividades das provas anteriores para que o aluno vá se

familiarizando com esse sistema de avaliação.

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2.11. Relação entre profissionais da educação e discentes

Atualmente atendemos uma diversidade muito grande nas escolas, pois, a

escola é um local privilegiado em reunir grupos bem diferenciados a serem

trabalhados. Essa realidade acaba contribuindo para que, no conjunto de tantas

vozes, as singularidades de cada aluno sejam respeitadas. A relação que se

estabelece entre os profissionais da escola e os discentes deve ter como

característica fundamental, o respeito mútuo. Tanto professores como equipe

administrativa e pedagógica têm como objetivo a formação do aluno na sua

totalidade.

Professores, funcionários, assim como os diretores, os coordenadores, são

e devem ser, todos educadores, com funções distintas.

Aos professores compete o papel de garantir a aprendizagem dos alunos,

por meio das atividades de ensino. Às merendeiras, a educação alimentar; aos

encarregados da limpeza e manutenção, a educação ambiental; às auxiliares de

bibliotecas, dos laboratórios, de vídeos, a educação para a cultura, para a

comunicação, para o lazer; aos que trabalham nas secretarias, a educação para a

gestão democrática, para a responsabilidade cidadã.

O professor não deve se preocupar somente com o conhecimento através

da absorção de informações, mas também pelo processo de construção de

cidadania do aluno, conscientizando-se de que seu papel é de facilitador da

aprendizagem. Deve estar aberto às novas experiências, procurando compreender,

numa relação empática, os sentimentos e os problemas de seus alunos. Ao mesmo

tempo, que por parte do aluno, torna-se indispensável a disciplina e a capacidade

de seguir regras básicas de convivência. A relação educador-educando não deve

ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e

de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no

seu processo de construção de conhecimento. O educador deve assumir um papel

fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa razão

cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural

e intelectual, para que a construção da aprendizagem ocorra. O conceito da

afetividade também perpassa o ambiente escolar uma vez que alguns pensadores

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a consideram um requisito para a aprendizagem, na teoria de Henri Wallon, por

exemplo, encontramos subsídios importantes no que diz respeito à dimensão

afetiva do ser humano e como ela é significativa na construção da pessoa e do

conhecimento. Para esse teórico, a afetividade e a inteligência são inseparáveis,

uma vez que uma complementa a outra. ...não estamos falando da afetividade do

professor para com determinados alunos, nem de amor pelas crianças. A relação

maternal ou paternal deve ser evitada, porque a escola não é um lar. Os alunos

não são nossos sobrinhos e muito menos filhos. Na sala de aula o professor se

relaciona com o grupo de alunos. Ainda que o professor necessite atender um

aluno em especial ou que os alunos trabalhem individualmente, a interação deve

estar voltada para a atividade de todos os alunos em torno dos objetivos e do

conteúdo da aula. (LIBÂNEO 1994, p.251). Nesse sentido, acredita-se que uma

das tarefas das equipes pedagógicas de qualquer escola, é a criação de

estratégias eficazes, no sentido de promover uma formação continuada, a qual

possibilite uma relação pedagógica significativa e responsável entre professores e

alunos, garantindo a todos a melhoria no processo ensino aprendizagem. O

pedagogo assume um papel importante ao estar sugerindo e direcionando um

trabalho pedagógico que leve em consideração a afetividade e o respeito às

diferenças.

III –FUNDAMENTOS TEÓRICOS – MARCO CONCEITUAL 3.1. Proposta de algumas reflexões para subsidiar o Marco Conceitual

Na educação autêntica é superada a relação vertical entre educador e

educando, e instaurada a relação dialógica. O diálogo supõe troca e não

imposição, assim, os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo

mundo e pelos objetos cognoscíveis.

O conhecimento que deriva desse processo é crítico, porque é

autenticamente reflexivo e implica o ato de constante desvelar a realidade e nela

se posicionar. Esse saber acha-se entrelaçado com a necessidade de

transformar o mundo, pois os homens se descobrem como seres históricos,

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“como seres que estão sendo, como seres inacabados, incluso, em e com uma

realidade, que, sendo histórica, é igualmente inacabada”.

Nesse sentido, pode-se dizer que as características humanas são

formadas ao longo da vida por meio da assimilação das várias manifestações

culturais criadas pelo trabalho das gerações precedentes. Recorremos à

Leontiev: “Pode dizer-se que cada indivíduo, em particular, aprende a tornar-se

um homem. Para viver em sociedade não lhe basta o que a natureza lhe dá à

nascença, tende assimilar o que foi atingido pela humanidade, no decurso do

seu desenvolvimento histórico”.

É a educação que mantém viva a memória de um povo e que dá

condições para sua sobrevivência, por isso a educação é uma instância

mediadora que torna possível a reciprocidade entre indivíduo e sociedade.

A educação, como prática, precisa estar em constante abertura para

teoria, porque é o vaivém entre o agir e o pensar que dinamiza a ação, evitando

as formas esclerosadas da ideologia.

A educação, tendo o trabalho como princípio educativo, é o processo de

humanização e de socialização competente para participação na vida social e ao

mesmo tempo, processo de qualificação para o trabalho, mediando a construção

de saberes e conhecimentos de ciência e cultura, de técnica e tecnologias.

Como lembra Forquin (1993), o conteúdo substancial da educação é a

cultura e, ao mesmo tempo, a educação também é condição para o

desenvolvimento cultural na medida em que “realiza” a cultura como memória

viva. A partir dessas considerações, percebemos que a educação é resultado do

trabalho humano, mas também se configura enquanto um processo de trabalho.

Enquanto tal gera um produto. Afinal, o que produz o trabalho educativo? ... o

trabalho educativo é o ato de produzir {...} em cada indivíduo singular, a

humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos

homens. ” (SAVIANI, 1991).

Ao fazer isso, o processo educativo coincide com o processo de formação

do indivíduo: “A formação do indivíduo é, portanto, sempre um processo

educativo...” (DUARTE, 1996). Além disso, sem educação, a socialização dos

progressos do desenvolvimento histórico-social seria impossível, o que acometeria

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a própria existência da humanidade. Por esta razão, podemos acrescentar que o

trabalho educativo está voltado para a formação do indivíduo, mas ele também

possibilita que a própria humanidade se produza e reproduza a si mesma enquanto

humanidade.

O processo educacional deve contemplar um tipo de ensino e

aprendizagem que ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizados” e

desemboque em um processo de produção e de apropriação de conhecimento e

transformá-lo, possibilitando, assim, que o cidadão se torne crítico e que exerça a

sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e buscando alternativas de

superação da realidade.

A escola inserida em uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas

ações e resultados, pode contribuir para a construção de uma sociedade

libertadora, crítica, reflexiva, igualitária, democrática e integradora, fruto das

relações entre as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas culturas em

que cada cidadão/ã constrói a sua existência e a do coletivo.

Neste atual estágio de desenvolvimento sócio histórico da humanidade, o

ser humano é competitivo e individualista, resultado das relações impostas pelo

modelo de sociedade em vigor. No entanto, a luta deve ser por um homem social,

voltado para o seu bem próprio, mas, acima de tudo, para o bem-estar do grupo do

qual faz parte. O homem, que modifica a si mesmo pela apropriação dos

conhecimentos, modifica também a sociedade por meio do movimento dialético “do

social para o individual para o social”. Portanto, torna-se sujeito da história.

As interações entre os homens e entre o homem e a sociedade ocorrem

em um mundo marcado pela diversidade de cultura e pelo conhecimento. Devido à

rapidez dos meios de comunicação e tecnológicos e pela globalização torna-se

necessário proporcionar igualmente ao homem o alcance dos objetivos materiais,

políticos, culturais e espirituais para que sejam superadas as injustiças sociais,

diferenças, distinções e divisões na tentativa de se formar o ser humano. Isto será

possível se a escola for um espaço que contribua para a efetiva mudança social.

A escola se constrói na sua relação com a sociedade, sendo um reflexo

das necessidades socioculturais de cada época. O processo dialético de

construção e reconstrução da cultura escolar desenvolve o permanente movimento

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de legitimação das formas institucionais que lhe dão concretude e, ao mesmo

tempo, vão criando novas formas ou resinificando as antigas. Esse processo não

se faz de um dia para o outro, exigindo dos sujeitos a reflexão crítica de práticas já

sedimentadas e a construção de mudanças necessárias para os tempos modernos.

Cuidar e Educar

“Na Educação Básica é necessário considerar as dimensões do educar e

do cuidar, em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social

desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em

formação na sua essência humana” (Resolução Nº04/2010)”.

O PPP é de fundamental importância no processo de funcionamento da

escola, em seu contexto escolar, possibilitando aos funcionários e alunos da escola

uma melhor compreensão do que é e pode ser feito. A função social da escola nos

aspectos cuidar e educar, é de transformar e melhorar as condições de vida das

famílias e da própria sociedade.

A escola atua no sentido da educação ser um direito universal, um alicerce

indispensável para o desempenho pleno da cidadania possibilitando a conquista de

todos os demais direitos constitucional, tendo sempre o educando como o sujeito

central, em constante formação.

Diante destas constatações observamos que a escola estabelece objetivos,

metas e ações para almejar esta educação, esta sociedade e este homem

desejado e assim fortalecendo os vínculos entre escola, família e sociedade,

visando à solidariedade, justiça e qualidade de vida cuidando e educando.

3.2. Diversidade dos sujeitos escolares

O Colégio busca atender em seu quadro escolar a diversidade dos

educandos destacados como as populações do campo, agricultores, trabalhadores

rurais, afrodescendentes, população indígena, étnico-raciais, assumindo o

compromisso político e social de garantir a todos o direito ao acesso e

permanência a escolarização e ao saber sistematizado historicamente, garantindo

a qualidade no processo educacional.

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Atendendo à lei 10.639 a qual aborda o Estudo da História e da Cultura

Afro-Brasileira e Africana, a escola busca combater o preconceito racial através de

um trabalho interdisciplinar, realizado pela Equipe Multidisciplinar, em que

conscientiza seus discentes sobre a importância de acabar com a prática racista,

preconceituosa e excludente para com a diversidade. Este trabalho é realizado no

decorrer do ano letivo, onde os componentes da Equipe Multidisciplinar se

empenham coletivamente envolvendo a comunidade escolar em ações que

oportunizam mudanças de atitudes e um novo olhar para a diversidade.

3.3. Currículo e Conhecimento

O Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a

sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos

conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los são

processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do

conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito.

Na organização curricular é preciso considerar que o currículo não é

instrumento neutro, ele passa ideologia e a escola precisa identificar e desvelar os

componentes ideológicos do conhecimento escolar. O currículo não pode ser

separado do contexto social, uma vez que ele é historicamente situado e

culturalmente determinado. Ele deve ser organizado, buscando conhecimento

escolar, estabelecendo uma relação aberta que se inter-relaciona em torno de uma

ideia integradora, visando reduzir o isolamento entre as diferentes disciplinas

curriculares, procurando agrupá-las num todo mais amplo.

O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo elementos como

matriz curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É necessário resgatar os

saberes que o aluno traz de seu cotidiano. Elencado o objeto do conhecimento,

este não deve ser trabalhado de forma superficial e desvinculado da realidade.

Está enraizada, em nossa ação pedagógica diária, uma metodologia tradicional que

entende o conhecimento como um produto pronto para apenas ser repassado,

considerando somente a interação unilateral entre professor e aluno. Todavia, é

preciso que o objeto do conhecimento seja tratado por meio de um processo que

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considere a interação/mediação entre educador ⇔educando como uma via de

“mão dupla” em que as relações de ensino-aprendizagem ocorram dialeticamente.

“A política curricular é um processo de seleção e de produção de saberes, de visões de mundo, de habilidades, de valores, de símbolos e significados, em suma, de culturas. É também a maneira de instituir formas de organizar o que é selecionado, tornando-o ensinável (...). Tais políticas podem ou não ser registradas em documentos escritos, mas sempre são planejadas, vivenciadas e reconstruídas em múltiplos sujeitos no corpo social da educação”. (MEC, 2003, p. 35).

3.4. Educação em Direitos Humanos

As políticas das SEED têm como alvo, todos os grupos que sofreram

exclusão física ou simbólica, ao longo da história, que reconhecendo seus direitos

sociais como é o caso de moradores do campo e de regiões ribeirinhas, de

pescadores e ilhéus, das populações indígenas, de jovens e adultos que não

tiveram acesso à escolarização em idade própria, de grupos afrodescendentes,

diversidade de gêneros, dos jovens e adultos impedidos de frequentar a escola em

virtude de tratamento ou internamento médico-hospitalar, às crianças e jovens que,

por inúmeros motivos, se evadem da escola, das pessoas que apresentam

necessidades especiais, oriundas ou não de deficiências.

“ È a preocupação da escola com o atendimento à diversidade social, econômica e cultural existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos (...) o grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos “ (Paraná, 2005).

É preciso dar ao aluno condições de adaptar-se as condições novas, uma

vez que a sociedade está em constante transformação. Então, trabalho e cidadania

são os principais contextos para aplicação dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal. A Lei de Diretrizes e Bases

(LDB) nos coloca à frente do desafio de apresentar aos alunos um currículo que

valoriza a experiência cotidiana e o trabalho como elementos facilitadores da tarefa

educativa e/ou escolar. A partir destas concepções, o Colégio Estadual “Vera Cruz”

apresenta a seus alunos um ensino de qualidade, com teoria e prática caminhando

lado a lado, buscando assegurar uma educação escolar que propicie respostas

educacionais a todos os alunos inclusive aqueles que apresentam Deficiências,

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transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades. O aluno com

necessidades educacionais especiais é inserido a rede regular de ensino e tem

acesso a um currículo que atende às suas necessidades individuais e às

necessidades gerais da classe.

3.5. Tecnologia e Educação

Os recursos tecnológicos e as mídias estão mudando o mundo e nos

últimos anos as tecnologias de ponta têm desabrochado, e mais parecem mágicas

pela revolução que provocou entre o homem e a máquina e pelo enorme potencial

que possuem. Destacamos a importância das inovações e modernizações no

âmbito educacional, na aquisição de novos equipamentos tecnológicos, bem como

a preparação dos profissionais da educação para a utilização destes

equipamentos, visando uma melhoria da qualidade de Ensino, oportunizando

assim, novas formas de organização do trabalho pedagógico.

Para atender as exigências do mercado competitivo do trabalho o indivíduo

precisa aprender e assimilar o conhecimento produzido pela humanidade e os

novos paradigmas, necessitando adaptar-se a esta nova era tecnológica e integrar-

se a ela, sabendo lidar com a realidade imposta pelo mundo virtual.

De acordo com Teruya, (2006, p. 42), a educação escolar não tem o poder

de modificar toda uma mentalidade, porque há uma concorrência desigual e desleal

da parte do aparato da mídia eletrônica em nível global; seu apelo ao

entretenimento, permeado de muita pobreza cultural, banaliza a vida cotidiana e

define o modelo de comportamento e de conduta alienada, próprio da sociedade

capitalista. Entretanto, o educador pode contribuir para propiciar uma conduta, mais

crítica diante das visões alienadas e dos preconceitos, cultivando os embriões de

uma nova geração de indivíduos humanos mais criativos e mais preparados para o

mundo contemporâneo. Não se trata necessariamente de produzir um novo

conhecimento, mas, conhecer a produção humana, no sentido de abrir horizontes

do saber que permitam criar e inovar, utilizando-se do conhecimento universalizado

e consagrado pela ciência.

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Deste ponto de vista percebemos que o educador necessita de atualização

para o trabalho docente, uma vez que é corresponsável na produção e reprodução

desses novos conhecimentos.

Com a utilização de novas tecnologias, sejam elas, computador, TV

multimídia, rádio ou internet, o estudante tem a possibilidade de desenvolver suas

potencialidades, tanto cognitivas, como estéticas, através das múltiplas maneiras

que o docente pode realizar nos espaços de interação, propondo problemas reais,

que gerem processos de construção do conhecimento. Desconhecer e negar as

novas tecnologias faz o ensino retroceder no tempo e no espaço.

As tecnologias digitais e a internet têm influenciado a área educacional e

muitos autores afirmam que a internet será responsável por uma grande revolução

no sistema de ensino, uma vez que possibilitam o contato com o mundo virtual

através de imagens, sons e palavras ao mesmo tempo e uma comunicação em

tempo real com pessoas do mundo inteiro. Assim, as informações e o

conhecimento são transmitidos com rapidez e facilidade, porém, com tudo isto, o

papel do educador torna-se imprescindível, no que diz respeito à veracidade e à

qualidade, pois nem tudo o que circula no mundo virtual é passível de credibilidade.

As novas tecnologias não vêm para substituir o professor, mas para

contribuir com a prática docente, no processo ensino-aprendizagem. Cabe ao

professor saber utilizar essas ferramentas e através delas formar cidadãos capazes

de identificar e compreender as teorias que norteiam o paradigma tecnológico da

comunicação e informação.

O papel da escola não se limita a desenvolver metodologias para

erradicar o “analfabetismo tecnológico”, mas também oferecer

instrumentos para analisar criticamente os recursos do ciberespaço, no

sentido de privilegiar a formação ética, incentivando a participação coletiva

no processo de construção da nova sociedade, verdadeiramente

democrática, ou seja, um mundo onde todas as pessoas usufruam os

benefícios das conquistas científicas (TERUYA, 2006, p.86)

Os recursos tecnológicos, se bem utilizados têm a possibilidade de

melhorar o processo de ensino, pois oferecem auxílio pedagógico e material

atualizado tanto para o educador, como para os alunos, além de facilitar a

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aprendizagem, porém requer fundamentação teórica e metodológica para trabalhar

no ambiente informatizado.

A tecnologia é um instrumento capaz de aumentar a motivação dos

alunos, se a sua utilização estiver inserida num ambiente de

aprendizagem desafiador. Não é por si só um elemento motivador. Se a

proposta de trabalho não for interessante, os alunos rapidamente perdem

a motivação (BRASIL, 1998, p. 157).

3.6. Educação Ambiental

O trabalho com o tema Meio Ambiente tem como principal função contribuir

com a formação de cidadãos conscientes, aptos a tomar decisões e atuar na

realidade socioambiental, comprometendo-se com a sociedade em geral e o bem-

estar de cada indivíduo. Para que isso aconteça, faz-se necessário que a escola

trabalhe atitudes, valores, ensino e aprendizagem de habilidades e procedimentos

sensibilizadores na questão ambiental, de forma que ocorram mudanças de

posturas que alcancem o equilíbrio ambiental e sua importância para a

sobrevivência dos seres vivos e as consequências das ações do homem na

natureza.

De acordo com a Lei nº 9.795 de abril de 1999, Art. 1.º “Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (mma.gov.br). Em 1996, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), definiu a Educação Ambiental como um processo de formação e informação, orientada para o desenvolvimento da consciência crítica sobre as questões ambientais e de atividades que levem à participação das comunidades na preservação do equilíbrio ambiental”.

O principal objetivo da Educação Ambiental na escola é sensibilizar o

aluno, mostrando a real situação do nosso Planeta. A utilização de vídeos sobre as

mudanças climáticas, acúmulo de lixo em grandes terrenos e mesmo nas áreas

urbanas, desmatamentos, miséria e injustiças sociais poderia ser uma forma para

que o mesmo se sensibilize e tenha interesses em intervir e interagir nos diferentes

ambientes de maneira positiva, resgatando padrões éticos e civilizatórios que

melhorem o convívio em sociedade, sabendo respeitar para ser respeitado,

compreendendo que ações positivas ou negativas trazem consequências futuras. O

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relato dos alunos sobre suas vivências e observações das questões em estudo,

será a ponte para o saber sistematizado para a construção destes conhecimentos

serão necessários alguns recursos didáticos (vídeos, pesquisas, entrevistas e

seminários). Espera-se que os conhecimentos apreendidos auxiliem na formação

de sujeitos críticos capazes de promover ações ambientais positivas para a

melhoria da qualidade de vida em seu meio.

3.7. Violências e o uso de Álcool e outras Drogas em âmbito Escolar

A escola vem enfrentando diversos problemas referentes à violência (física,

psicológica e sexual), uso de álcool e outras drogas. São questões sociais que

adentram a escola e que produzem situações de risco tanto para os alunos, quanto

para toda comunidade escolar. A família tem transferido a educação e a formação

do carácter de seus filhos para a escola, por motivos de sobrevivência, em busca

de prover suas necessidades básicas e outras situações que refletem nessa

formação.

“O contexto atual permite concluir que vivemos em uma sociedade carente de mãe e pai, na qual faltam limites e critérios norteadores das ansiedades cotidianas, que se exacerbam. As relações afetivas primárias estão tão deturpadas pela ausência ou má qualidade dos vínculos primários que terminam por comprometer a autoestima da criança e do adolescente, assim como o desenvolvimento das potencialidades afetivas, cognitivas, criativas e reparadoras. Quando os vínculos primários são fortes, as chances de o adolescente exibir comportamento antissocial são menores do que quando os vínculos com os pais não existem ou são fracos. (Martins & Pilon, 2008, p.1113)

Vemos então, crianças que são colocadas em creches e escolas de

educação integral, aos cuidados de pessoas, que por mais que se esforcem não

poderão jamais substituir a família na missão de transmitir à essas crianças

valores, conceitos e princípios somente construídos dentro de um ambiente familiar

numa relação afetiva, de confiança e segurança.

Os poucos contatos pelo distanciamento da família, faz com que crianças e

adolescentes apresentem baixa autoestima e ficando propensos a buscar

satisfação e prazer no mundo das drogas. Nos dias de hoje vemos cada vez mais

os jovens utilizando tabaco e bebidas alcoólicas, o que possibilita um passo para

as substâncias químicas ilícitas, sabendo que o envolvimento dessas crianças e

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adolescentes com essa realidade acarretará consequências, levando-os à

violência, a roubos e prostituição.

A escola vem enfrentando esses problemas, que se agravam a cada dia e

se sente sozinha para lidar com questões que fogem de sua competência. Faz-se

necessário que haja por parte do poder público ações de prevenção ao uso de

drogas ainda nos primeiros anos de vida, quando a criança ainda não teve

envolvimento com as drogas.

O papel da educação é de prevenção primária com vistas à proteção

integral de crianças e adolescentes, desse modo, esses desafios devem ser

inseridos nos diferentes conteúdos das disciplinas do currículo contempladas no

Projeto Político Pedagógico. Para tanto, as Diretrizes Curriculares do estado do

Paraná orientam que os desafios educacionais “sejam abordados pelas disciplinas

que lhes são afins, de forma contextualizada, articulados com os respectivos

objetos de estudo dessas disciplinas e sob o rigor de seus referenciais teóricos

conceituais” (PARANÁ, 2009, p. 28), a partir de uma prática pedagógica que leve

em consideração a dimensão científica, filosófica e artística do conhecimento.

“o trabalho de prevenção deve achar lugar e todos os meios possíveis para alcançar resultados concretos. A educação formal constitui um desses meios que deve estar associado a inúmeros outros recursos para obter-se resultado efetivo” (CRUZ, 1991, citado por PEROVANO, 2006, p. 94).

De acordo com esse autor, a escola precisar se aliar a programas que

tenham como foco principal a prevenção do uso de drogas e/ou entorpecentes e

que envolvam toda a comunidade escolar, bem como a família, igreja e outros

grupos sociais.

Diante de todos esses problemas é necessário um trabalho de prevenção

diário no ambiente escolar, com orientações não somente aos alunos, mas

também aos pais e familiares que precisam ter um diálogo aberto com seus filhos

nessa questão. Os educadores precisam também estar preparados para transmitir

conhecimentos e envolver as famílias na busca de soluções. Ainda precisamos do

auxílio da Polícia Militar, uma vez que não temos a Patrulha Escolar em nosso

município, para prover a segurança e orientações necessárias.

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3.8. Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio

A compreensão da relação entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura são

indissociáveis. Considerando o trabalho como princípio educativo equivale dizer

que o ser humano é produtor de sua realidade, apropriando-se dela e podendo

assim transformá-la. O trabalho é a primeira mediação entre o homem e a

realidade material e social. Também é garantia de nossa existência, produzindo

riquezas e satisfazendo necessidades.

A educação profissional não é meramente ensinar a fazer e preparar para

o mercado do trabalho, mas proporcionar a compreensão das dinâmicas sócio

produtivas das sociedades modernas e habilitar as pessoas para o exercício

autônomo e crítico de profissões.

O trabalho é princípio educativo na medida em que visa a participação da

sociedade no trabalho socialmente produtivo. Com este sentido, conquanto

também organize a base unitária do ensino médio, fundamenta e justifica a

formação específica para o exercício de profissões, essas entendidas como uma

forma contratual socialmente reconhecida, do processo de compra e venda da

força de trabalho. Como razão da formação específica, o trabalho aqui se configura

também como contexto. Se pela formação geral as pessoas adquirem

conhecimentos que permitam compreender a realidade, na formação profissional o

conhecimento científico adquire, para o trabalhador, o sentido de força produtiva,

traduzindo-se em técnicas e procedimentos, a partir da compreensão dos

conceitos científicos e tecnológicos básicos que o possibilitarão à atuação

autônoma e consciente na dinâmica econômica da sociedade. Por fim, a

concepção de cultura que embasa a síntese entre formação geral e formação

específica a compreende como as diferentes formas de criação da sociedade, de

tal forma que o conhecimento característico de um tempo histórico e de um grupo

social traz a marca das razões, dos problemas e das dúvidas que motivaram o

avanço do conhecimento numa sociedade. Esta é a base do historicismo como

método (GRAMSCI, 1991), que ajuda a superar o enciclopedismo – quando

conceitos históricos são transformados em dogmas – e o espontaneísmo, forma

acrítica de apropriação dos fenômenos que não ultrapassa o senso comum.

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3.9. Equipe Multidisciplinar

Em atendimento à Deliberação 04/2006 o colégio formou a Equipe

Multidisciplinar e, baseado na Lei 10.639, que trata da obrigatoriedade do ensino

da História e Cultura Afro-Brasileira, levando em conta as diferentes culturas e

etnias para a formação do povo brasileiro, desenvolvem atividades a partir do plano

curricular de todas as disciplinas, culminando em apresentações abertas à toda a

comunidade.

Desta forma o Colégio Estadual “Vera Cruz” faz o possível para ser

coerente com os Princípios Filosóficos e Pedagógicos propostos pela Lei 9394/96 e

também se pauta nas Diretrizes Curriculares Estaduais do Estado do Paraná

IV –PLANEJAMENTO – MARCO OPERACIONAL

O Colégio Estadual Vera Cruz vem procurando melhorar sua atuação

como instituição educacional tendo como foco principal o ensino-aprendizagem

efetivo, baseado em princípios sólidos de democratização do ensino e priorização

da aprendizagem.

Apesar de nossos esforços serem constantes, alguns problemas de ordem

estrutural ainda acontecem. Para isto construímos um plano de ação que

possibilitem mudanças significativas.

Temos desafios no que se refere à participação dos pais na vida escolar

de nossos alunos, que deveria ser mais ativa. Porém, estamos procurando trazê-

los ao convívio escolar através de reuniões, palestras, chás e atividades que

envolvam a família dos estudantes, pois necessitamos de uma maior participação

e atuação dos pais ou responsáveis e da comunidade escolar, buscando também,

o auxílio do Conselho Escolar principalmente no que tange ao respaldo de ações

de enfrentamento que ocorrem no dia-a-dia da escola.

Vários fatores interferem no processo ensino aprendizagem desta

Instituição de Ensino tais como: falta de interesse em priorizar os estudos; falta de

compreensão dos conteúdos; falta de hábito e de técnicas de estudo; indisciplina

em sala de aula; falta de limites; não cumprimento das normas estabelecidas no

regimento escolar do aluno; problemas de saúde; necessidades de trabalhar para

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ajudar na renda familiar; Transtornos intelectuais: (hiperatividade, TDAH ou

Disfunção Cerebral mínima), Transtornos Globais de Conduta causando a falta de

concentração, inquietude e perturbação da aula. Além disso, ainda há falta de

apoio e acompanhamento familiar. Na questão pedagógica enfrentamos

dificuldades com um número expressivo de professores que adoecem e também há

uma rotatividade muito grande em função das licenças para tratamento de saúde

ou especial. Outro fator preocupante em relação às aulas é o fato de alguns

professores não adotarem metodologias adequadas à estimulação, criatividade e

curiosidade, privilegiando apenas aulas expositivas.

Dessa forma, procedemos a revisão dessas questões e reorientação aos

professores quanto à postura metodológica, para adequá-la melhor aos objetivos

do PPP visando superar as dificuldades e melhorar a qualidade do ensino, bem

como encaminhar os alunos com dificuldades de aprendizagem às Salas de Apoio

e os diagnosticados com Deficiência Intelectual e Transtorno Global Específico à

Sala de Recursos.

O Calendário Escolar para a rede Estadual de Educação Básica define o

início e o término do ano letivo, férias e recessos escolares, feriados oficiais,

semana pedagógica, planejamento e replanejamento, formação continuada e

semana cultural, garantindo o mínimo de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por

um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar, de acordo com a

Resolução n° 3660/2015 – GS/SEED, e fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional n° 9394/96 que no inciso I, do art. 24. É elaborado

anualmente, conforme normas da SEED, pelo estabelecimento de ensino,

apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão

competente para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua

vigência.

É de responsabilidade da equipe diretiva, pedagógica e docentes da

instituição de ensino cumprir, e fazer cumprir, o Calendário Escolar no que se

refere aos dias letivos e à carga horária. (Em anexo).

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4.1. Ações Didático Pedagógicas

O planejamento das ações didático-pedagógicas de projetos, programas,

atividades curriculares complementares, atividades escolares em geral,

atendimento educacional especializado, juntamente com a Proposta Pedagógica

Curricular - PPC tornam-se a operacionalização do currículo escolar.

Com a consciência de que o conteúdo ofertado aos alunos e o

conhecimento absorvido só adquirem significado se vinculados à sua realidade

existencial e se voltados para a resolução dos problemas colocados pela prática

social, o Colégio empenha-se em proporcionar aos alunos uma metodologia de

ensino que promova a inserção do aluno aos saberes científicos, culturais e

artísticos, atualizados, conjuntamente com o desenvolvimento do sentido crítico.

Ou seja, que haja, também, necessariamente, o desenvolvimento da

personalidade, fortalecendo sua autonomia, sua capacidade de auto realização,

tendo em vista seu preparo para as atividades humanas, coerentes com o que se

espera de seu papel na sociedade.

Busca-se desenvolver um trabalho participativo em sala de aula, tendo

como fundamento teórico-metodológico o materialismo histórico dialético, donde se

origina a pedagogia histórica crítica. Nesse sentido, procura-se expressar a forma

dialética, visando à construção sócio individualizada do conhecimento.

A Pedagogia Histórico-Crítica, na prática docente, como forma de

planejamento de conteúdos e de atividades escolares, e também como método de

trabalho cotidiano, traduz o método em prática-teoria-prática. Isto é, parte-se da

prática social empírica atual, contextualizando-a e passando em seguida à teoria

que ilumina essa prática cotidiana, a fim de chegar a uma nova prática social mais

concreta e coerente.

No primeiro contato que o aluno mantém com o conteúdo que será

trabalhado pelo professor, a percepção que o educando possui sobre o tema de

estudo, frequentemente, é uma visão de senso comum, empírica, geral e sincrética.

O professor, por sua vez, posiciona-se em relação à mesma realidade de maneira

mais clara e, ao mesmo tempo, com uma visão mais sintética. Esse passo se

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caracteriza por ser uma preparação e uma mobilização do aluno para a construção

do conhecimento. O professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado,

dialoga com eles sobre esse tema, buscando verificar qual o domínio que já

possuem e o que seu uso faz na prática social cotidiana. A prática social inicial é

sempre uma contextualização do conteúdo. Esta fase consiste em desafiar os

alunos a mostrarem o que já sabem sobre cada um dos itens que serão estudados.

O levantamento sobre a prática social do conteúdo é sempre feito a partir

do referencial dos alunos. Esta forma de encaminhamento mostra aos educandos o

que eles já conhecem na prática sobre o conteúdo que a escola pretende lhes

ensinar. É a conscientização do que ocorre na sociedade relativamente àquele

tópico a ser trabalhado.

Este é o conceito geral que se pretende seja aplicado no Colégio,

ressalvando-se possíveis limitações humanas e materiais que possam não permitir

sua adoção e realização integralmente. Assim sendo, a definição e realização da

metodologia utilizada no colégio levam em conta os seguintes aspectos: adaptação

às possibilidades reais do Colégio e as necessidades dos alunos, respeitando

sempre todas as disposições legais e vigentes; ensino adequado e eficaz como

resposta às necessidades de crescimento e maturidade dos alunos; realização de

experiências de inovações pedagógicas, visando estimular o interesse dos alunos

em estudar, individualmente e em grupo; avaliações constantes das inovações

didáticas e de organização para aferir o grau de incidência no aprimoramento da

qualidade do ensino e da educação; diagnósticos anuais de desempenho, com

base nos resultados de avaliações internas e externas (Prova Brasil, ENEM, IDEB),

como recursos de apoio para alteração nos rumos dos planejamentos.

Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria

da Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão

de Defesa Civil. Tem por objetivo promover a conscientização e capacitação da

Comunidade Escolar para ações preventivas e de enfrentamento de eventos

danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como o enfrentamento de

situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa

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população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um

grande contingente da população civil do Estado do Paraná.

4.1.1. PROEMI - O Programa Ensino Médio Inovador – PROEMI, instituído pela

Portaria nº 971, de 09 de outubro de 2009 e Parecer nº 597/2015, objetivando

buscar garantir a formação integral com inserção de atividades que tornam o

currículo mais dinâmico, atendendo as expectativas dos estudantes e as demandas

da sociedade contemporânea. Os projetos de reestruturação curricular possibilitam

o desenvolvimento de atividades integradoras que articulam as dimensões do

trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do

conhecimento a partir de oito macro campos: Acompanhamento Pedagógico;

Iniciação Cientifica e Pesquisa; Cultura Corporal; Cultura e Artes; Comunicação e

Uso de Mídias; Cultura Digital; Participação Estudantil e Leitura e Letramento.

Em nossa escola o PROEMI teve início no ano de 2015 com o Projeto:

Água, Energia e Meio Ambiente, somente no período noturno em horário integral,

tendo continuidade em 2016, atendendo à seis turmas do Ensino Médio.

Este Projeto objetiva desenvolver um trabalho de interdisciplinaridade

dentro do ambiente escolar sobre o Meio Ambiente e a Sustentabilidade, assim

como as principais fontes de energia, sua produção, e os impactos que eles

causam no ambiente. O conteúdo estruturante trabalhado é a Ciência, Tecnologia e

Meio Ambiente; Conteúdos Básicos: Matéria e Energia, Química Sintética e

Biogeoquímica; Funções, Grandezas e Medidas e Tratamento da Informação;

Trabalho e energia; Relação entre Produção, Consumo e Meio Ambiente;

Legislação e Consumo; Artes Visuais: Elementos Formais, Composição e

Movimento e Período. Conteúdos Específicos: Produção e Consumo na Sociedade

Capitalista; Impactos Ambientais do Consumo e descarte de Materiais Eletrônicos;

Atuação dos Movimentos sociais na Dinâmica Social; Forma, Superfície e Volume;

Gráficos e Tabelas; Tipos de Energia; Tabela Periódica; Elementos Formais:

Formas e Superfície; Composição Bi e Tridimensional; Movimentos / Períodos:

Contemporâneo. Esse trabalho é desenvolvido através de apresentações de vídeos

sobre o tema, de acordo com cada disciplina; pesquisas; leitura e interpretação de

textos, gráficos, tabelas e gravuras; aulas expositivas e aulas práticas; confecção

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de panfletos de conscientização sobre a importância do uso inteligente e

responsável da água e energia; saída a campo para possibilitar a observação

prática do que foi estudado teoricamente durante o ano. No ano de 2015 além

dessas ações, como culminância do projeto neste ano os alunos tiveram a

oportunidade de fazer uma visita à Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, onde

puderam concluir o trabalho de preservação e economia de energia e água com

explanações do corpo técnico da usina. No ano de 2016 o trabalho tem

continuidade com o mesmo projeto sendo voltado mais à preservação do meio

ambiente com a reciclagem do lixo e a preservação do ambiente escolar.

4.1.2. O CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) no Colégio

Vera Cruz está pautado na Lei Federal nº 11.161/2005, que dispõe sobre o Ensino

da Língua Estrangeira Moderna - Espanhol, sendo facultativa ao aluno, com

duração de dois anos, que estabelece em seu currículo uma carga horária total de

320 horas/aula, devendo ser cumpridas 160 horas/aula em cada ano de forma

trimestral e distribuídas em 04 horas/aula semanais. Além das vagas ofertadas aos

alunos matriculados no estabelecimento, o curso também disponibiliza vagas para

professores e funcionários que estejam em efetivo exercício de suas funções e

para a comunidade.

Em nosso colégio está em funcionamento atualmente quatro turmas do

Curso de Espanhol Básico as quais funcionam nos períodos: matutino, vespertino e

noturno.

4.2. Ações referentes à Flexibilização Curricular

A LDBEN 9.394/96 prevê, no Capítulo V, as normativas para o atendimento

dos estudantes na educação especial, preferencialmente na rede regular de

ensino. Para que isso ocorra de maneira eficaz, faz-se necessária flexibilização de

currículos, métodos, técnicas e recursos para atender, adequadamente, as

necessidades educacionais diversificadas desse público.

A flexibilização curricular é uma proposta que visa promover o

desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes que apresentam necessidades

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educacionais especiais, tendo como referência a elaboração do projeto pedagógico

e a implementação de práticas inclusivas no sistema escolar.

A proposta de flexibilização curricular deve ser considerada como indicador

do que os estudantes devem aprender, de como e quando aprender, das distintas

formas de organização do ensino e de avaliação da aprendizagem com ênfase na

necessidade de previsão e provisão de recursos e apoios adequados, ou seja, diz

respeito às modificações em forma de complementação ou suplementação dos

conteúdos ou da estrutura curricular que está prevista para os estudantes da

escola como um todo.

4.2. 1. Flexibilização Curricular na Educação Especial

Com referência à Educação Especial o colégio faz atendimento na Sala de

Recursos atendendo alunos do 6º ao 9º ano em período contrário, alunos estes

egressos da educação especial ou aqueles que apresentam problemas de

aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e ou

deficiência Mental, que possuem laudos anteriores ou são avaliados por uma

equipe de professores, equipe pedagógica e a professora da Sala de Recursos

Multifuncional. Muitas vezes é solicitado à família um atendimento complementar

com psicólogo, oftalmologista ou fonoaudiólogo. A professora responsável pela

Sala de Recursos tem especialização em Educação Especial, e trabalha com

número de alunos reduzido, distribuídos em um cronograma semanal, não

ultrapassando 02 horas diárias. O atendimento em Sala Regular visa amenizar a

dificuldade de aprendizagem e a programação a ser trabalhada deverá observar as

áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetiva-emocional) de forma a

subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem para

a atingir o currículo da classe comum.

A Diversidade no Projeto Político Pedagógico e

O projeto político-pedagógico da escola e o regimento escolar, amparados

na legislação vigente, deverão contemplar a melhoria das condições de acesso e

de permanência dos estudantes com deficiências, transtornos globais do

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desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, estudantes da educação

especial, nas classes do ensino comum, nas escolas públicas e privadas.

São considerados recursos de acessibilidade aqueles que garantem as

condições de acesso, permanência com participação e avanços na qualidade da

aprendizagem dos estudantes da Educação Especial, dentre os quais estão os que

apresentam mobilidade reduzida, que necessitam da utilização de materiais

pedagógicos diferenciados; de espaços físicos, mobiliários e equipamentos

acessíveis; de sistemas de comunicação e informação diversificados, assim como

de transportes e outros serviços adaptados.

O atendimento educacional especializado aos estudantes da Educação

Especial é ofertado neste estabelecimento de ensino no contra turno, de forma

complementar e suplementar, não substituindo a escolarização, mas contribui para

ampliar o acesso ao currículo, e independência dos estudantes para a realização

de tarefas e favorecer a sua autonomia, conforme Decreto nº 6.571/2008, Parecer

CNE/CEB nº 13/2009 e Resolução CNE/CEB nº 4/2009.

Os professores das diferentes disciplinas e o professor especialista

organizam um planejamento, primando pelo trabalho colaborativo, que pode ser

compreendido como uma estratégia pedagógica para favorecer a aprendizagem

dos conteúdos contidos no currículo escolar para os estudantes da educação

especial. O objetivo do trabalho colaborativo é o desenvolvimento de metodologias

de ensino para o acesso ao currículo, enriquecimento curricular e formas

diferenciadas de avaliação para a melhoria no desempenho acadêmico. O

atendimento educacional especializado é ofertado por professor especialista.

A Sala de Recursos Multifuncional Tipo I atende: Deficiência Intelectual,

Deficiência Física Neuromotora, Transtornos Globais do Desenvolvimento,

Transtornos Funcionais Específicos, é um espaço que dispõe de acessibilidade,

mobiliário, materiais didático pedagógicos, recursos pedagógicos adaptados,

equipamentos tecnológicos e profissionais com formação para o atendimento

adequado às necessidades educacionais especiais. Cumpre a legislação vigente

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que estabelece critérios para o Atendimento Educacional Especializado em Sala de

Recursos Multifuncional, na educação Básica.

Legislações de apoio:

LEI CONTEMPLA

Lei Federal 13.146 Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

Deliberação CEE/PR nº 09/01 Matrícula de ingresso, por transferência e em regime de progressão parcial; o aproveitamento de estudos; a classificação e a reclassificação; as adaptações; a revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e regularização de vida escolar em estabelecimentos que ofertem Ensino Fundamental e Médio nas suas diferentes modalidades.

Lei nº 12.319, de 01/09/2010 Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

Lei nº 10.436, de 24/04/2002 Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências

Lei nº 10.098, de 19/12/ 2000 Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências

Resolução nº 5624 de 06/12/2011 Autoriza que a jornada de trabalho do Professor Intérprete de Libras, Professor de Apoio à Comunicação Alternativa, Professor de Apoio em Sala de Aula que atua com estudantes na área dos Transtornos Globais do Desenvolvimento na Educação Básica.

Lei nº 7.405, de 12 de novembro de 1985

que torna obrigatória a colocação do "Símbolo Internacional de Acesso" em todos os locais e serviços que

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permitam sua utilização por pessoas com deficiência

Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000

que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Essa Lei define: I - acessibilidade; II – barreiras: a) barreiras arquitetônicas urbanísticas; b) barreiras arquitetônicas na edificação; c) barreiras arquitetônicas nos transportes; d) barreiras nas comunicações; III – pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; IV – elemento da urbanização; V – mobiliário urbano; VI – ajuda técnica

Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências

Lei Federal nº 10.098/2000 Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção de acessibilidade das pessoas com mobilidade reduzida, e dá outras providencias

Lei Estadual nº 17.677/2013 Proíbe a cobrança de valores adicionais sobretaxas para matricula ou mensalidades de estudantes portadores de síndrome de Down, autismo, transtorno evasivo, do desenvolvimento ou outra síndromes

CONSTITUIÇÃO FEDERAL Artigos 205, 206, I e 208, III

LDB Artigos 2º, I, 4º, III e 58 a 60

Lei Federal nº 8069/90: Artigos 53, 54, III

ECA

Decreto Federal nº 6.571/2008 Regulamenta art. 60 LDB e altera Decreto Federal nº 6.253/07

Decreto nº 7.611-11 Dispõe sobre a educação especial, o

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atendimento educacional especializado e dá outras providências

Parecer CEB/CNE nº 13/2009 Orienta as Diretrizes Operacionais Educação Especial

Instrução nº 02/2008 Normatiza os procedimentos para registro da Progressão Parcial (Ensino Fundamental e Médio), da Classificação e Reclassificação em documentos escolares do Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Instrução nº016/08 - SUED/SEED Estabelece critérios para o funcionamento da SALA DE RECURSOS, na área de Altas Habilidades/Superdotação, para a Educação Básica

Instrução n°016/2011 – SEED/SUED Estabelece critérios para o atendimento educacional especializado em SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I, na Educação Básica – área da deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos

Instrução n° 003/2012 – SEED/SUED Estabelece normas para atuação do profissional tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais–Libras/Língua Portuguesa-TILS nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual

Instrução n° 016/2012 – SEED/SUED Estabelece procedimentos para a implantação e funcionamento do Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar

Decreto nº 5.626, DE 22/12/2005

Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000

Notas Técnicas MEC nº 11/2010 Orientações para a institucionalização da Oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de

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Recursos Multifuncionais, implantadas nas escolas regulares

Nota Técnica nº 20/ 2015/MEC/SECADI/DPEE

Orientações aos sistemas de ensino visando ao cumprimento do artigo 7° da Lei n° 12764/2012 regulamentada pelo Decreto n° 8368/2014

4.2.2. O Programa SAREH (Serviço de Atendimento à Rede de

Escolarização Hospitalar e Domiciliar)

É um serviço de atendimento à escolarização ofertado em hospitais, casas

de apoio e comunidades terapêuticas que mantêm convênio com a Secretaria de

Estado da Educação do Paraná e a Secretaria de Estado da Saúde, objetivando

prestar o atendimento educacional público aos estudantes matriculados na

Educação Básica, que se encontram impossibilitados de frequentar as aulas por

motivo de tratamento de saúde, de acordo com o contido na legislação vigente.

Garante a continuidade do processo de escolarização e a manutenção do vínculo

com o ambiente escolar àqueles que estão afastados da escola por motivo de

tratamento de saúde, em virtude de internamento hospitalar. Estende-se a todos

os estudantes matriculados na rede pública estadual em qualquer modalidade de

ensino. Este mesmo serviço oferece o Atendimento Educacional Domiciliar, após

alta hospitalar, constituindo-se na presença do professor em domicílio de

estudantes que se encontram impedidos de frequentar o ambiente escolar, por

mais de 90 dias e que tenham atestado ou parecer médico que recomende

cuidados de saúde mais intensos, junto à família. O professor age em conjunto com

a escola de origem do estudante. O nosso objetivo enquanto instituição será

garantir aos alunos pacientes ou em tratamento domiciliar um conjunto de ações,

que lhes possibilite a continuidade das suas atividades escolares, reintegrando-o à

escola aqueles que estão fora do contexto de ensino, incentivando o crescimento e

desenvolvimento intelectivos e sócio interativo, fortalecendo o vínculo entre o aluno

paciente e o seu processo de aprendizagem, amenizando a trajetória acadêmica

durante o seu período de internação hospitalar ou exercício domiciliar.

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4.2.3. Plano de estágio não obrigatório

Em virtude da Lei nº 11.788/08, que dispõe sobre o estágio dos estudantes

do Ensino Médio, o Colégio Estadual Vera Cruz pretende, através do plano de

estágio não obrigatório, explicitar as normas para a organização de estágio dos

alunos que frequentam o Ensino Médio nesta instituição. Estágio é o ato educativo

escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades

devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento

cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto

produtivo. Tem por objetivo contribuir para a formação do aluno no

desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que

oportunizem concebê-lo como ato educativo. O educando deverá ter no mínimo 16

anos completos na data do termo de convênio/compromisso e ficará responsável

pelo estágio o professor-pedagogo. O aluno-estagiário poderá realizar no estágio

não obrigatório, atividades que possibilitem a integração social, o uso das novas

tecnologias, produção de textos, aperfeiçoamento do domínio do cálculo e da

oralidade, compreensão das relações do mundo do trabalho. Possui parceria com

as empresas e bancos do município, bem como a Faculdade local.

4.3. Proposta Pedagógica Curricular

Constitui-se em um documento que fundamenta e sistematiza a

organização do conhecimento no currículo. Expressa os fundamentos conceituais,

metodológicos e avaliativos de cada disciplina/componente curricular/áreas do

conhecimento, elencados na Matriz Curricular, assim como os conteúdos de ensino

dispostos de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, Diretrizes

Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino e

demais leis vigentes (Anexo VI, da Instrução 003/2015 SUED/SEED) por etapas e

modalidades de ensino.

Pensar uma concepção de currículo para a Educação Básica traz, aos

professores do Estado do Paraná, uma primeira questão a ser enfrentada. Afinal, o

que é currículo? Sacristan fala de impressões que:

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“tal como imagens, trazem a mente o conceito de currículo”. Em algumas dessas impressões, a ideia de que o currículo é construído para ter efeitos sobre as pessoas fica reduzida ao seu caráter estrutural prescritivo. Nelas, parece não haver destaque para a discussão sobre como se dá, historicamente, a seleção do conhecimento, sobre amaneira como esse conhecimento se organiza e se relaciona na estrutura curricular e, consequência disso, o modo como as pessoas poderão compreender o mundo e atuar nele. [...]

A Proposta Pedagógica Curricular é a expressão de uma determinada

concepção de educação e de sociedade, pensada filosófica, histórica e

culturalmente as quais já foram citadas anteriormente.

A Proposta Curricular deste estabelecimento foi construída coletivamente

pelos professores das disciplinas e mediada pela equipe pedagógica, os quais

lançam mão dos fundamentos curriculares historicamente produzidos para

proceder a esta seleção de conteúdos e métodos com sua respectiva

intencionalidade.

Pensando na melhoria de atendimento aos alunos que estudam no período

noturno, e levando em consideração a necessidade de enfrentamento à evasão

escolar e repetência no Ensino Médio noturno, o colégio aderiu ao PROEMI

(Programa do Ensino Médio Inovador), com perspectiva de melhorar a

aprendizagem e sua consequente aprovação, além de possibilitar metodologias

diversificadas e aulas mais atrativas. Este programa veio de encontro às nossas

necessidades, pois são inúmeros os fatores que vêm desqualificando o Ensino

Médio noturno e modificar esta realidade passou a ser para nós um grande desafio

que só será alcançado se todos, coletivamente, se sentirem responsáveis pela

escola, pela sociedade, pelos alunos e pela aprendizagem.

4.3.1. Proposta Pedagógica do Curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na

Modalidade Normal

A Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade

Normal, consta na íntegra em anexo nesse documento.

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V – LEGISLAÇÕES ARTICULADAS AO CURRICULO

LEI CONTEMPLA

Lei Federal 10639/03 e Lei Federal 11645/08 e Deliberação 04/06

História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena

Lei nº 13381/01 História do Paraná

Lei nº 9795/99 Política Nacional de Educação Ambiental

Resolução nº. 2/15 do CNE Política Nacional de Educação Ambiental

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental

Política Nacional de Educação Ambiental

Lei nº. 17.505/13 Política Estadual de Educação Ambiental

Deliberação n.04/13 do CEE/Pr Normas Estaduais para a Educação Ambiental

Lei nº 11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas

Lei nº 11.733/97 e 11.734/97 Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST

Lei nº 10.741/2003 Estatuto do Idoso

Lei nº 9503/97 Educação para o Trânsito

Lei nº 11.525/2007 Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes

Lei 17.335/2012 Programa de Combate ao Bullying

Decreto nº 1.143/99 e Portaria nº 413/2002

Educação Tributária

Lei Federal nº 7.037/2009 Educação em Direitos Humanos

Lei nº 11.769/08 Musicalização

Lei Estadual nº 18424/2015 Brigada Escolar

Resolução nº 07/2010- CNE/CEB Educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural

Lei Federal nº 13.006/2014 Exibição de filmes de produção nacional

Lei Estadual 18.447/2015 Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas

VI – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Partindo de uma concepção de educação centrada na formação humana,

na mediação do saber historicamente produzido e na construção da cidadania,

propõe-se o desafio de avaliar de forma sistemática o Colégio Estadual “Vera

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Cruz”, na perspectiva de uma avaliação crítica e transformadora; fiel à realidade

educacional e, principalmente, realizada coletivamente por todos aqueles que

acreditam e se comprometem com a construção de uma educação de qualidade

para os alunos deste Estabelecimento de Ensino.

A Avaliação Institucional faz-se necessária para cumprir as exigências de

reorientação e renovação das ações educacionais e de posicionamento ético de

todos os sujeitos envolvidos com a educação: alunos, pais, mães, funcionários,

professores, pedagogos, diretores e toda pessoa ou instituição que se relaciona

com a escola e se mobiliza por sua qualidade objetivando contribuir para que a

comunidade escolar se engaje na luta pela melhoria da qualidade da escola.

Levando-se em conta tais considerações o Colégio Estadual “Vera Cruz”

está reformulando seu Projeto Político Pedagógico por sentir a necessidade de

mobilização da comunidade escolar para refletir, discutir e agir comprometidos com

ações inovadoras que visem ao avanço da melhoria da educação deste Colégio.

Avaliação dos Cursos

O Colégio Estadual “Vera Cruz” vem ofertando ao longo dos anos de sua

existência cursos nas seguintes modalidades: Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano,

Ensino Médio, Ensino Profissional – Curso Técnico em Administração Integrado e

Subsequente, Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente, Curso Técnico

em Logística Subsequente e Curso de Formação de Docentes para Educação

Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.

De um modo geral, os cursos que ora são ofertados devem levar ao

aprofundamento do conhecimento que o aluno traz de seu meio cultural para a

escola, ampliando seus horizontes contribuindo para a formação do cidadão crítico,

capaz de se inserir no mundo do trabalho, da ciência e da cultura.

Necessário se faz que o Colégio identifique os sujeitos que o constituem e

o meio social em que se inserem, no sentido de estabelecer uma sintonia com as

características sociais, culturais e cognitivas desse aluno, através de um processo

educativo centrado no mesmo e que possibilite o pleno desenvolvimento de suas

potencialidades. Desta forma, Direção, Equipe Pedagógica, Coordenação e

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Professores poderão criar condições para realimentar a Proposta Pedagógica,

sempre que assim se fizer necessário.

VII – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP

A proposta de avaliação do projeto político pedagógico que ora se

apresenta parte da necessidade de se conhecer a realidade escolar, busca explicar

e compreender criticamente as causas da existência de problemas, bem como

suas relações, suas mudanças e se esforça para propor ações alternativas.

A avaliação é um ato dinâmico que qualifica e oferece subsídios ao Projeto

Político Pedagógico, imprimindo uma direção às ações dos educadores e dos

educandos. Ela deve favorecer o desenvolvimento da capacidade do aluno de

apropriar-se de conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos produzidos

historicamente e deve ser resultante de um processo coletivo de avaliação

diagnóstica.

Portanto, a construção do Projeto Político Pedagógico propicia um

momento de reflexão crítica sobre os problemas da sociedade e da educação

buscando as possibilidades de intervenção na realidade exigindo e articulando a

participação de todos: Diretores, Pedagogos, Professores, Funcionários, Pais,

Alunos, APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e outros para construir uma

visão global da realidade.

O Projeto Político Pedagógico tem como objetivo resgatar a

intencionalidade da ação educativa superando o caráter fragmentado das práticas

educativas fortalecendo o grupo para enfrentar conflitos e contradições.

O Colégio Estadual “Vera Cruz” – Ensino Fundamental, Médio, Profissional

e Normal ao elaborar o seu Projeto Político Pedagógico parte da necessidade de

se conhecer a realidade escolar, buscando compreender criticamente as causas de

existência de problemas, bem como suas relações, suas mudanças e favorecer o

desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos

científicos, sociais e tecnológicos produzidos historicamente.

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REFERÊNCIAS - ARANHA, M. Lúcia Arruda. História da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna,

1996.

- AZANHA, Proposta Pedagógica e Autonomia da Escola. Disponível em:

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/constr_prop_p018-024_c.pdf. Acesso em

18/07/ 2015.

- BOAS, Benigna M. de F. Villas. Avaliação Formativa: em busca do

desenvolvimento do aluno, do professor e da escola. In: VEIGA, Ilma P. A.;

- BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Lei n. 9.394,

de 20 de dezembro de 1996.

- _______. Conselho Estadual de Educação do. Deliberação n.º 03/13 – CEE/PR

de 04 de outubro de 2013.

- _______. Conselho Estadual de Educação do. Deliberação n.º 05/13 – CEE/PR

de 10 de dezembro de 2013.

- _______. Constituição Federal de 1988. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%E7ao.htm> acesso

10/07/2015.

- ______. CNE. Parecer CNE/CEB Nº 7/2010. Diretrizes Curriculares Nacionais

Gerais para a Educação Básica. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.

php?option=com_docman&view=download&alias=5367pceb007-

10&category_slug=maio-2010-pdf&Itemid=30192 Acesso em 23/10/2015.

- FONSECA, Marília. (orgs.). As dimensões do Projeto Político Pedagógico:

novos desafios para a escola. Campinas: Papirus, 2001, p. 175-212.

- CURRÍCULO BÁSICO PARA A ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ.

- DALBEN, Ângela. Conselhos de Classe e Avaliação. São Paulo: Papirus, 2004.

- ______. Decreto Federal nº 5.154 de 23 de julho 2004. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5154.htm

Acesso em 15/03/2016.

- DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL DA REDE

DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ.

- DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO DA REDE DE

EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ.

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E-Mail: [email protected]

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- ESTEBAN, Maria Teresa. Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos.

Niterói, RJ: DP&A.

- ESTEBAN, Maria Teresa. A Avaliação no cotidiano escola. Niterói, RJ: DP&A,

2001.

- ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? : reflexões sobre avaliação e

fracasso escolar. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

- GADOTTI, Moacir. "Pressupostos do projeto pedagógico". In: MEC, Anais da

Conferência Nacional de Educação para Todos. Brasília, 28/8 a 29/94.

- _______. Instrução de Matrícula 02/2010- SUED/SUDE. Disponível em:

http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes/instrucaoconjunta02201

0.pdf Acesso em 10/02/2016.

- KAWAMURA, Regina. 1998. Linguagem e Novas Tecnologias. In: ALMEIDA,

Maria José P.M. de, SILVA, Henrique César da. (Orgs.). Linguagens, Leituras e

Ensino da Ciência. Campinas: Mercado das Letras.

- ______. Lei Federal nº 11.741/08 de 17 de julho de 2008, altera a atual LDB,

especialmente em relação à Educação Profissional. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11741.htm

Acesso em 15/03/2016.

- LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza SEABRA.

Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 9ª ed. São Paulo: Cortez,

2010.

- LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: a favor ou contra a Democratização

do ensino? In: Avaliação da Aprendizagem escolar: estudos e Proposições. 15ª

ed. São Paulo: Cortez, 2003, p. 60-84.

- MELO, Maria Tereza L: Gestão Educacional: os desafios do cotidiano escolar.

In: Por uma nova esfera pública: a experiência do orçamento

participativo/NILTON B. FICHER E JACQUELINE MOLL (orgs.). Rio de Janeiro:

Vozes, 200, p. 243-254.

- OLIVEIRA, Thelma Alves et. al. Cadernos temáticos: avaliação institucional.

Curitiba: SEED – PR, 2004.

- PARANÁ. Conselho Estadual de Educação do. Deliberação n.º 02/09 – CEE/PR

de 06 de março de 2009.

Secretaria de Estado da Educação Núcleo Regional de Educação de Maringá Colégio Estadual “Vera Cruz” – Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal Rua Gomercindo Bortolanza, 779 – centro Fone (fax): (44)3233-2726 – C.P. 82 Mandaguari – Paraná - CEP: 86975-000

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- PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. SUPERINTENDENCIA

DA EDUCAÇÃO. DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.

Proposta Pedagógica Curricular do curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e anos Iniciais do ensino Fundamental em Nível Médio na

Modalidade Normal. Curitiba. Pr. SEED, 2006.

- ______. (org). Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção possível.

Campinas: Papirus, 2002. ______. Escola: espaço do projeto político

pedagógico. 4 ed. Campinas, SP: Papirus, 2001. SILVA, Marta L. Curso de

Especialização Latu Sensu em Coordenação Pedagógica. UFU. Disponível em:

<http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/uft/file.

php/1/coord_ped/sala_3/mod03_2 unid_2.html>. Acesso em: 30/07/2015.

- SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SUPERINTENDÊNCIA DA

EDUCAÇÃO – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.

Orientações Curriculares para o curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio, na Modalidade

Normal. Curitiba, 2014.

- SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SUPERINTENDÊNCIA DA

EDUCAÇÃO – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL. Proposta

de Reformulação do Curso Técnico em Administração Integrado.

- SELMARA BRONOSKI DE FREITAS “EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA”

Produção Didática apresentada à coordenação do PDE/SEED/PR. Para

aprovação em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Orientadora: Susete Wambier Christo PONTA GROSSA 2011

- SEVERINO, Antonio Joaquim. O Projeto Político Pedagógico: a saída para a

escola. Revista da AEC. Brasília, v. 27, n. 107, p. 81-91, abr./jun./1998.

- VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-

Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para a

elaboração e a realização. 16ª ed. São Paulo: Libertad, 2000 (1995). (Cadernos

Pedagógicos do Libertad; v.1).

- VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: uma construção coletiva.

Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível, Ilma P. A.

Veiga (orgs.). Campinas, SP.: Papirus, 1995, p. 11-35.

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ANEXOS

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ANEXO I – A Diversidade no Projeto Político Pedagógico e

O projeto político-pedagógico da escola e o regimento escolar, amparados

na legislação vigente, deverão contemplar a melhoria das condições de acesso e

de permanência dos estudantes com deficiências, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, estudantes da educação

especial, nas classes do ensino comum, nas escolas públicas e privadas.

São considerados recursos de acessibilidade aqueles que garantem as

condições de acesso, permanência com participação e avanços na qualidade da

aprendizagem dos estudantes da Educação Especial, dentre os quais estão os que

apresentam mobilidade reduzida, que necessitam da utilização de materiais

pedagógicos diferenciados; de espaços físicos, mobiliários e equipamentos

acessíveis; de sistemas de comunicação e informação diversificados, assim como

de transportes e outros serviços adaptados.

O atendimento educacional especializado aos estudantes da Educação

Especial é ofertado neste estabelecimento de ensino no contra turno, de forma

complementar e suplementar, não substituindo a escolarização, mas contribui para

ampliar o acesso ao currículo, e independência dos estudantes para a realização

de tarefas e favorecer a sua autonomia, conforme Decreto nº 6.571/2008, Parecer

CNE/CEB nº 13/2009 e Resolução CNE/CEB nº 4/2009.

Os professores das diferentes disciplinas e o professor especialista

organizam um planejamento, primando pelo trabalho colaborativo, que pode ser

compreendido como uma estratégia pedagógica para favorecer a aprendizagem

dos conteúdos contidos no currículo escolar para os estudantes da educação

especial. O objetivo do trabalho colaborativo é o desenvolvimento de metodologias

de ensino para o acesso ao currículo, enriquecimento curricular e formas

diferenciadas de avaliação para a melhoria no desempenho acadêmico. O

atendimento educacional especializado é ofertado por professor especialista.

A Sala de Recursos Multifuncional Tipo I atende: Deficiência Intelectual,

Deficiência Física Neuromotora, Transtornos Globais do Desenvolvimento,

Transtornos Funcionais Específicos, é um espaço que dispõe de acessibilidade,

mobiliário, materiais didático pedagógicos, recursos pedagógicos adaptados,

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equipamentos tecnológicos e profissionais com formação para o atendimento

adequado às necessidades educacionais especiais. Cumpre a legislação vigente

que estabelece critérios para o Atendimento Educacional Especializado em Sala de

Recursos Multifuncional, na educação Básica.

Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar e

Domiciliar-

Sareh

É um serviço de atendimento à escolarização ofertado em hospitais, casas

de apoio e comunidades terapêuticas que mantêm convênio com a Secretaria de

Estado da Educação do Paraná e a Secretaria de Estado da Saúde, objetivando

prestar o atendimento educacional público aos estudantes matriculados na

Educação Básica, que se encontram impossibilitados de frequentar as aulas por

motivo de tratamento de saúde, de acordo com o contido na legislação vigente.

Garante a continuidade do processo de escolarização e a manutenção do vínculo

com o ambiente escolar àqueles que estão afastados da escola por motivo de

tratamento de saúde, em virtude de internamento hospitalar. Estende-se a todos

os estudantes matriculados na rede pública estadual em qualquer modalidade de

ensino. Este mesmo serviço oferece o Atendimento Educacional Domiciliar, após

alta hospitalar, constituindo-se na presença do professor em domicílio de

estudantes que se encontram impedidos de frequentar o ambiente escolar, por

mais de 90 dias e que tenham atestado ou parecer médico que recomende

cuidados de saúde mais intensos, junto à família. O professor age em conjunto com

a escola de origem do estudante.

Legislações de apoio:

LEI CONTEMPLA

Lei Federal 13.146 Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

Deliberação CEE/PR nº 09/01 Matrícula de ingresso, por transferência e em regime de progressão parcial; o aproveitamento de estudos; a classificação e a reclassificação; as adaptações; a revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e regularização de vida escolar em estabelecimentos que ofertem

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Ensino Fundamental e Médio nas suas diferentes modalidades.

Lei nº 12.319, de 01/09/2010 Regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

Lei nº 10.436, de 24/04/2002 Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências

Lei nº 10.098, de 19/12/ 2000 Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências

Resolução nº 5624 de 06/12/2011 Autoriza que a jornada de trabalho do Professor Intérprete de Libras, Professor de Apoio à Comunicação Alternativa, Professor de Apoio em Sala de Aula que atua com estudantes na área dos Transtornos Globais do Desenvolvimento na Educação Básica.

Lei nº 7.405, de 12 de novembro de 1985

que torna obrigatória a colocação do "Símbolo Internacional de Acesso" em todos os locais e serviços que permitam sua utilização por pessoas com deficiência

Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000

que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Essa Lei define: I - acessibilidade; II – barreiras: a) barreiras arquitetônicas urbanísticas; b) barreiras arquitetônicas na edificação; c) barreiras arquitetônicas nos transportes; d) barreiras nas comunicações; III – pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; IV – elemento da urbanização; V – mobiliário urbano; VI – ajuda técnica

Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências

Lei Federal nº 10.098/2000 Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção de

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acessibilidade das pessoas com mobilidade reduzida, e dá outras providencias

Lei Estadual nº 17.677/2013 Proíbe a cobrança de valores adicionais sobretaxas para matricula ou mensalidades de estudantes portadores de síndrome de Down, autismo, transtorno evasivo, do desenvolvimento ou outra síndromes

CONSTITUIÇÃO FEDERAL Artigos 205, 206, I e 208, III

LDB Artigos 2º, I, 4º, III e 58 a 60

Lei Federal nº 8069/90: Artigos 53, 54, III

ECA

Decreto Federal nº 6.571/2008 Regulamenta art. 60 LDB e altera Decreto Federal nº 6.253/07

Decreto nº 7.611-11 Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências

Parecer CEB/CNE nº 13/2009 Orienta as Diretrizes Operacionais Educação Especial

Instrução nº 02/2008 Normatiza os procedimentos para registro da Progressão Parcial (Ensino Fundamental e Médio), da Classificação e Reclassificação em documentos escolares do Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Instrução nº016/08 - SUED/SEED Estabelece critérios para o funcionamento da SALA DE RECURSOS, na área de Altas Habilidades/Superdotação, para a Educação Básica

Instrução n°016/2011 – SEED/SUED Estabelece critérios para o atendimento educacional especializado em SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL TIPO I, na Educação Básica – área da deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos

Instrução n° 003/2012 – SEED/SUED Estabelece normas para atuação do profissional tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais–Libras/Língua Portuguesa-TILS nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual

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Instrução n° 016/2012 – SEED/SUED Estabelece procedimentos para a implantação e funcionamento do Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar

Decreto nº 5.626, DE 22/12/2005

Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000

Notas Técnicas MEC nº 11/2010 Orientações para a institucionalização da Oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE em Salas de Recursos Multifuncionais, implantadas nas escolas regulares

Nota Técnica nº 20/ 2015/MEC/SECADI/DPEE

Orientações aos sistemas de ensino visando ao cumprimento do artigo 7° da Lei n° 12764/2012 regulamentada pelo Decreto n° 8368/2014

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ANEXO II – MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO, TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO, TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE E TÉCNICO EM LOGÍSTICA ENSINO FUNDAMENTAL NÚCLEO: 19 – MARINGÁ MUNCÍPIO: 1430 – MANDAGUARI ESTAB.00010–VERA CRUZ, C E-EF M PROFIS N. ENT-MANTEN. GOV. DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 4039–ENS. FUND. 6/9 A-S - TURNO MANHÃ - ANO IMPLANT. 2013 – SIMULTÂNEA MODULO 40 SEMANAS

DISCIPLINAS 6º 7º 8º 9º

BNC BNC

ARTE CIÊNCIAS EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO RELIGIOSO * GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA SUBTOTAL

2 3 2 1 2 3 5 5

23

2 3 2 1 3 2 5 5

23

2 3 2 3 3 5 5

23

2 3 2 3 3 5 5

23

PD PD

L.E.M. – INGLÊS SUBTOTAL

2 2

2 2

2 2

2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96 *DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O ALUNO DATA DE EMISSÃO: 24 DE JANEIRO DE 2013

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ENSINO MÉDIO NÚCLEO: 19 – MARINGÁ MUNCÍPIO: 1430 – MANDAGUARI ESTAB.00010–VERA CRUZ, C E-EF M PROFIS N. ENT MANTEN.- GOV. DO ESTADO DO PARANÁ CURSO: 0009–ENS. FUND. 6/9 A-S - TURNO MANHÃ - ANO IMPLANT. 2011 – SIMULTÂNEA MODULO 40 SEMANAS

DISCIPLINAS 1º 2º 3º

BNC BNC

ARTE BIOLOGIA EDUCAÇÃO FÍSICA FILOSOFIA FÍSICA GEOGRAFIA HISTÓRIA LINGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA QUÍMICA SOVIOLOGIA SUBTOTAL

2 2 2 2 2 2 4 4 3 2

25

2 2 2 2 2 2 4 4 3 2

23

2 2 2 2 2 2 4 3 2 2

23

PD PD

L.E.M. – ESPANHOL * L.E.M. – INGLÊS SUBTOTAL

4 4

4 2 6

4 2 6

TOTAL GERAL 29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96 *DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO, NO CELEM DATA DE EMISSÃO: 21 DE JUNHO DE 2011

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CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO Ano de Implantação: 2015 Turno: Diurno Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800h/aula e 4.000 h/relógio

Implantação: SIMULTÂNEA*

BASE

NACIONAL COMUM

DISCIPLINAS Séries

Hora Aula

Hora Relógio

1ª 2ª 3ª 4ª

Arte 2 80 67

Biologia 3 120 100

Educação Física 2 2 2 2 320 267

Filosofia 2 2 2 2 320 267

Física 3 120 100

Geografia 3 120 100

História 2 2 160 133

Língua Portuguesa 2 2 2 3 360 300

Matemática 2 2 2 2 320 267

Química 2 2 160 133

Sociologia 2 2 2 2 320 267

Subtotal 17 17 15 11 2400 2000

PARTE DIVERSIFICADA

Língua Estrangeira Moderna 2 80 67

Subtotal 2 80 67

FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Concepções Norteadoras da Educação Especial

2 80 67

Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação

2 80 67

Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67

Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil

2 80 67

Fundamentos Psicológicos da Educação

2 80 67

Libras 2 80 67

Literatura Infantil 2 80 67

Metodologia de Alfabetização 2 80 67

Metodologia do Ensino de Arte 2 80 67

Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67

Metodologia do Ensino de Ed. Física 2 80 67

Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67

Metodologia do Ensino de História 2 80 67

Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67

Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa

2 80 67

Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133

Prática de Formação 5 5 5 5 800 666

Trabalho Pedagógico na Educação Infantil

2 2 160 133

Subtotal 13 13 15 19 2400 2000

Total 30 30 30 30 4800 4000

Obs: Em cumprimento a Lei federal nº 11.161 de 2005 e a Instrução 004/2010 – SUED/SEED, o ensino da língua espanhola será ofertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no próprio estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa para o aluno. *Matriz vigente aprovada pelo Parecer 948/2014 do Conselho Estadual de Educação - CEE

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CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO

Matriz Curricular

Estabelecimento:

Município:

Curso: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

Forma: INTEGRADA Implantação gradativa a partir do ano:

Turno: Carga Horária: 4000 horas/aula - 3333 horas

Módulo: 40 Organização: SERIADA

DISCIPLINAS SÉRIES HORA/ AULA

HORA

1ª 2ª 3ª 4ª

1 Administração de Produção de Materiais

3 120 100

2 Administração Financeira e Orçamentária

2 80 67

3 Arte 2 80 67

4 Biologia 3 2 200 167

5 Comportamento Organizacional 2 80 67

6 Contabilidade 2 80 67

7 Educação Física 2 2 2 2 320 267

8 Elaboração e Análise de Projetos 2 80 67

9 Filosofia 2 2 2 2 320 267

10 Física 2 2 160 133

11 Geografia 2 2 160 133

12 Gestão de Pessoas 3 120 100

13 História 2 2 160 133

14 Informática 2 2 160 133

15 Introdução à Economia 3 120 100

16 LEM – Inglês 2 2 160 133

17 Língua Portuguesa e Literatura 2 2 3 2 360 300

18 Marketing 2 80 67

19 Matemática 2 2 3 2 360 300

20 Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho

3 120 100

21 Organização, Sistemas e Métodos 2 80 67

22 Química 2 2 160 133

23 Sociologia 2 2 2 2 320 267

24 Teoria Geral da Administração 3 120 100

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

Obs: Em cumprimento a Lei Federal nº 11.161 de 2005 e a Instrução n.º 004/10 SUED/SEED, o ensino da língua espanhola será ofertado pelo Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – CELEM no próprio estabelecimento de ensino, sendo a matrícula facultativa ao aluno.

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CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS - SUBSEQUENTE

MATRIZ CURRICULAR

Estabelecimento:

Município:

Curso: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

Forma: SUBSEQUENTE Implantação: gradativa a partir do segundo

semestre do ano letivo de 2016.

Turno: Carga horária total: 800 horas

N. CÓD. SAE DISCIPLINA 1º S 2º S HORAS

1 2635 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL 32 32 64

2 3514 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 32 32

3 2636 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DAS ORGANIZAÇÕES 32 32

4 2637 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO 32 48 80

5 4404 INFORMÁTICA 48 48

6 4017 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 48 32 80

7 224 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA 32 48 80

8 4168 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO 32 48 80

9 2638 PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES 32 32

10 294 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS 32 32 64

11 1835 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO 32 32 64

12 2640 ROTINAS TRABALHISTAS 48 64 112

13 4437 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 32 32

TOTAL 400 400 800

MATRIZ CURRICULAR

Estabelecimento:

Município:

Curso: TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS

Forma: SUBSEQUENTE Implantação: gradativa a partir do segundo

semestre do ano letivo de 2016.

Turno: Carga horária total: 800 horas

N. CÓD. SAE DISCIPLINA 1º S 2º S

T P T P

1 2635 FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL 1 1 1 1

2 3514 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2

3 2636 FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DAS ORGANIZAÇÕES 2

4 2637 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO 2 1 2

5 4404 INFORMÁTICA 1 2

6 4017 INTRODUÇÃO À ECONOMIA 2 1 1 1

7 224 MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA 2 3

8 4168 NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO 2 3

9 2638 PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES 2

10 294 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS 2 2

11 1835 PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO 2 2

12 2640 ROTINAS TRABALHISTAS 2 1 2 2

13 4437 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 1 1

TOTAL 25 25

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CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA SUBSEQUENTE Matriz Curricular

Estabelecimento:

Município:

Curso: TÉCNICO EM LOGÍSTICA

Forma: SUBSEQUENTE Implantação: gradativa a partir do

segundo semestre de 2016

Turno: Carga horária: 800 horas

Organização: Semestral

N. COD. DISCIPLINAS

SEMESTRES HORAS

SAE 1º 2º

1 4108 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 32 32

2 4314 APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA 48 48 96

3 843 CONTROLE DE PRODUÇÃO E CUSTOS 32 32

4 4003 DIREITO E LEGISLAÇÃO 32 32 64

5 4177 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJETOS 32 32

6 1306 ESPANHOL TÉCNICO 32 32 64

7 3514 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 32 32

8 1102 INGLÊS TÉCNICO 32 32 64

9 4045 INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA 32 32

10 211 MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA

32 48 80

11 294 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS 48 48

12 4218 PROCESSO, QUALIDADE E SISTEMAS 32 32 64

13 4316 SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 32 32 64

14 4197 TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO 48 48 96

TOTAL 400 400 800

Matriz Curricular Operacional

Estabelecimento:

Município:

Curso: TÉCNICO EM LOGÍSTICA

Forma: SUBSEQUENTE Implantação: gradativa a partir do

segundo semestre de 2016

Turno: Carga horária: 800horas

Organização: Semestral

N. COD. DISCIPLINAS

SEMESTRES

SAE 1º 2º

1 4108 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 2

2 4314 APLICAÇÕES OPERACIONAIS DA LOGÍSTICA 3 3

3 843 CONTROLE DE PRODUÇÃO E CUSTOS 2

4 4003 DIREITO E LEGISLAÇÃO 2 2

5 4177 ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS 2

6 1306 ESPANHOL TÉCNICO 2 2

7 3514 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2

8 1102 INGLÊS TÉCNICO 2 2

9 4045 INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA 2

10 211 MATEMÁTICA FINANCEIRA E NOÇÕES DE ESTATÍSTICA

2 3

11 294 PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGENS 3

12 4218 PROCESSO, QUALIDADE E SISTEMAS 2 2

13 4316 SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL 2 2

14 4197 TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO 3 3

TOTAL 25 25

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ANEXO III – Plano de Curso – Educação Profissional I – ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, NORMAL EM NÍVEL MÉDIO - INTEGRADO II – CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO III – CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS SUBSEQUENTE IV – CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA SUBSEQUENTE