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1 Instituto Federal Catarinense Campus Araquari
Disciplina: Doenas Infecciosas
Aluna: Vanssa Jung
1111---- Quais os programas de controle e erradicao?Quais os programas de controle e erradicao?Quais os programas de controle e erradicao?Quais os programas de controle e erradicao?
1. Programa nacional de erradicao e preveno da febre aftosa
2. Programa nacional de controle e erradicao da brucelose e tuberculose animal 3. Programa nacional de controle da raiva dos herbvoros 4. Programa nacional de preveno e controle das encefalopatias espongiformes transmissveis 5. Programa nacional de sanidade avcola 6. Programa nacional de sanidade dos animais aquticos 7. Programa nacional de sanidade dos caprinos e ovinos 8. Programa nacional de sanidade apcola 9. Programa nacional de sanidade dos equdeos 10. Programa nacional de sanidade sudea
2222---- Quais so as doenas?Quais so as doenas?Quais so as doenas?Quais so as doenas? 1. Febre aftosa 2. Brucelose 3. Tuberculose 4. Raiva 5. Encefalopatia espongiforme transmissvel 6. Influenza Aviria e Doena de Newcastle 7. Anemia Infecciosa Equina 8. Mormo 9. Doena de Aujeszky 10. Peste Suna Clssica 11. Salmoneloses 12. Micoplasmose Aviria
3333---- Quais as espcies causadoras das doenas?Quais as espcies causadoras das doenas?Quais as espcies causadoras das doenas?Quais as espcies causadoras das doenas?
Doena Espcie susceptvel Febre aftosa Bovinos, ovinos, caprinos, sui, bfalo, animais selvagens
(elefante, porco espinho, veado e antlope) Brucelose Bovinos, caprinos, ovinos, sunos, humanos, caninos.
Tuberculose Bovinos, humanos, caninos, felinos, sunos.
Raiva Comum a varias espcies
Encefalopatia espongiforme
transmissvel
Bovino
Influenza aviria Aves
Doena de New Castle Aves
Salmoneloses Comum a vrias espcies
Micoplasmose aviria Aves
Anemia infecciosa equina Equinos
Mormo Equinos
Doena de Aujesky Comuns a vrias espcies
Peste Suna Clssica Sunos
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Qual o plano de ao dos programas?Qual o plano de ao dos programas?Qual o plano de ao dos programas?Qual o plano de ao dos programas?
Programa nacional de erradicao e preveno da febre aftosa Programa nacional de erradicao e preveno da febre aftosa Programa nacional de erradicao e preveno da febre aftosa Programa nacional de erradicao e preveno da febre aftosa
O Programa Nacional de Erradicao e Preveno da Febre Aftosa (PNEFA) tem como estratgia principal a
implantao progressiva e manuteno de zonas livres da doena, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela
Organizao Mundial de Sade Animal (OIE). A execuo do PNEFA compartilhada entre os diferentes nveis de
hierarquia do servio veterinrio oficial com participao do setor privado, cabendo a cada um as
responsabilidades. Os governos estaduais, representados pelas secretarias estaduais de agricultura e instituies
vinculadas, responsabilizam-se pela execuo do PNEFA no mbito estadual.
Toda suspeita de doena vesicular de notificao imediata e obrigatria. Qualquer pessoa que verifique a
existncia de sinais clnicos, tais como, babeira, manqueira, feridas na boca, patas e bere de bovinos, bfalos,
caprinos, ovinos, sunos, alm de outras espcies de casco fendido, deve comunicar imediatamente e solicitar uma
visita do Servio de Defesa Sanitria Animal de seu estado (ver lista em Contatos PNEFA), atravs dos escritrios
locais de atendimento. Um veterinrio oficial far a inspeo dos animais e, caso se confirme como uma doena
vesicular, tomar as providncias necessrias, como colheita de amostras para diagnstico laboratorial e
estabelecimento de medidas emergenciais de proteo para evitar que a doena se espalhe.
Programa nacional de controle e erradicao Programa nacional de controle e erradicao Programa nacional de controle e erradicao Programa nacional de controle e erradicao da brucelose e tuberculose animal da brucelose e tuberculose animal da brucelose e tuberculose animal da brucelose e tuberculose animal
O Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT) foi institudo em
2001 pelo MAPA com o objetivo de diminuir o impacto negativo destas zoonoses na sade comunitria e de
promover a competitividade da pecuria nacional. O PNCEBT introduziu a vacinao obrigatria contra brucelose
bovina e bubalina em todo o territrio nacional e definiu uma estratgia de certificao de propriedades livres onde
essas enfermidades sero controladas com grande rigor.
Anteriormente, o controle da brucelose estava regulamentado pela portaria ministerial 23/76, mas as medidas no
vinham atingindo a eficcia desejada, em razo da ausncia de um programa estruturado que criasse estmulos
para os pecuaristas adotarem as aes sanitrias mais adequadas. O mesmo aplica-se ao controle da tuberculose,
cujas normas e procedimentos de controle s com este Programa passaram a estar regulamentados em nvel
nacional.
Deve salientar-se a iniciativa da Associao Brasileira de Buiatria, que em 1999 organizou grupos de discusso
sobre o controle da tuberculose bovina no Brasil, culminando no encaminhamento de uma proposta de ao ao
MAPA em dezembro do mesmo ano.
Quanto brucelose e tuberculose dos sunos, o controle feito de acordo com as normas de certificao de
granjas de sunos da Secretaria de Defesa Agropecuria, que estabelecem procedimentos de diagnstico e
controle na populao de matrizes.
A brucelose ovina e caprina de importncia epidemiolgica, causada por Brucella melitensis, no foi at hoje
diagnosticada no Brasil. A epididimite ovina, causada por Brucella ovis, no considerada nas medidas propostas
neste programa, em virtude de esta ser uma doena de caractersticas distintas. No existem dados sobre
tuberculose ovina e caprina no Brasil que justifiquem a implantao de medidas especficas visando o controle
sistemtico da doena em pequenos ruminantes.
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O programa tem como objetivos baixar a prevalncia e a incidncia de novos casos de brucelose e de tuberculose,
criar um nmero significativo de propriedades certificadas que oferecem ao consumidor produtos de baixo risco
sanitrio.
A estratgia de ao deste programa clara: a certificao de propriedades livres e de propriedades monitoradas,
de adeso voluntria, um instrumento que os produtores e o setor agro-industrial podem utilizar para agregar
valor aos seus produtos. Assim sendo, este no um programa apenas do governo federal e dos governos
estaduais, mas sim um projeto que dever envolver o setor produtivo e suas comunidades, o setor industrial e os
consumidores, no esquecendo os mdicos veterinrios que atuam no setor privado. Em outras palavras, o setor
pblico dever atuar como agente certificador dentro de um processo que envolve diretamente toda a cadeia
produtiva.
So tambm preconizadas medidas sanitrias compulsrias de eficcia comprovada, como a vacinao de
bezerras contra a brucelose e o controle do trnsito de animais destinados reproduo, objetivando baixar a
prevalncia e incidncia de casos destas doenas, at nveis compatveis com aes sanitrias mais drsticas, que
caracterizam um programa de erradicao. Prev-se que no espao de uma dcada seja possvel reduzir a
prevalncia de propriedades afetadas para valores prximos a 1%, nos estados que implantarem o programa
dentro do cronograma previsto. Deve ser ressaltado que a vacinao contra brucelose tem prioridade mxima
neste Programa.
Para garantir a qualidade tcnica das aes do programa, foram elaboradas uma srie de medidas que visam: (a)
capacitar mdicos veterinrios e laboratrios, tanto oficiais como privados; (b) padronizar e modernizar os mtodos
de diagnstico utilizados; (c) permitir as aes de fiscalizao e monitoramento que cabem ao servio oficial de
defesa animal; e (d) melhorar a integrao deste com o servio oficial de inspeo de produtos de origem animal.
Programa nacional de controle da raiva dos herbvoros e outras encefalopatias.Programa nacional de controle da raiva dos herbvoros e outras encefalopatias.Programa nacional de controle da raiva dos herbvoros e outras encefalopatias.Programa nacional de controle da raiva dos herbvoros e outras encefalopatias.
Programa nacional de controle da raiva dos herbvoros e outras encefalopatias tem como objetivo baixar a
prevalncia destas doenas na populao de herbvoros domsticos. Atravs da Portaria N 516, de 9 de
dezembro de 1997, a encefalopatia espongiforme bovina, a paraplexia enzotica dos ovinos (scrapie) e outras
doenas com sintomatologia nervosa de carter progressivo foram incorporadas no sistema de vigilncia da raiva
dos herbvoros domsticos.
A atuao do Programa baseada na adoo da vacinao dos herbvoros domsticos, do controle de
transmissores e de outros procedimentos de defesa sanitria animal que visam proteo da sade pblica e o
desenvolvimento de fundamentos de aes futuras para o controle dessa enfermidade que causa grande prejuzo
econmico pecuria nacional.
Programa nacional de sanidadPrograma nacional de sanidadPrograma nacional de sanidadPrograma nacional de sanidade avcola e avcola e avcola e avcola
A Portaria Ministerial n 193 de 19 de setembro de 1994, consolidou e estruturou o PROGRAMA NACIONAL DE
SANIDADE AVCOLA (PNSA), do Ministrio da Agricultura Pecuria e do Abastecimento (MAPA), considerando a importncia da produo avcola nacional no contexto nacional e internacional, e a necessidade de normatizao
das aes de acompanhamento sanitrio, relacionadas ao setor avcola, observando o processo de globalizao
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mundial em curso, e quanto, a necessidade de estabelecimento de programas de cooperao entre as instituies
pblicas e privadas.
Em relao ocorrncia das principais doenas de notificao a Organizao Mundial de Sade Animal (OIE), o
PNSA desenvolveu programas sanitrios para controle de doena de Newcastle, Salmoneloses e Micoplasmoses.
A influenza aviria considerada extica no nosso pas.
A atuao do PNSA est pautada na vigilncia epidemiolgica e sanitria das principais doenas avirias
destacando-se as doenas de notificao a OIE, em todas as unidades da Federao.
A profilaxia, o controle e a erradicao dessas doenas consistem na ateno a toda comunicao de suspeitas de
doenas em aves, com a apresentao de uma ou mais das seguintes sintomatologias: depresso severa,
inapetncia, edema facial com crista e barbela inchada e com colorao arroxeada, dificuldade respiratria com
descarga nasal, queda severa na postura de ovos, mortalidade elevada e diminuio do consumo de gua e rao;
Ateno s notificaes de suspeita de influenza aviria, doena de Newcastle e demais doenas de controle
oficial; Assistncia aos focos das doenas de controle oficial; Padronizao das medidas de biosseguridade e de
desinfeco; Realizao de sacrifcio sanitrio em caso de ocorrncia de doenas de controle oficial; Fiscalizao
das aes de vazio sanitrio; Controle e fiscalizao de trnsito de animais susceptveis; Realizao de inqurito
epidemiolgico local; Vigilncia sanitria realizada pelo VIGIAGRO, no ponto de ingresso (portos, aeroportos e
postos de fronteiras) de material gentico; Fiscalizao e registro de estabelecimentos avcolas; Monitoramento
sanitrio nos plantis de reproduo para certificao dos ncleos e granjas avcolas como livres de salmoneloses
(S. Gallinarim, S. Pullorum, S Enteritidis e S. Typhimurium) e micoplasmoses (M. gallisepticum, M synoviae es M.
melleagridis), em todos os unidades da Federao; Vigilncia em aves migratrias; E outras medidas sanitrias.
PPPPrograma nacional de sanidade dos animais aquticos rograma nacional de sanidade dos animais aquticos rograma nacional de sanidade dos animais aquticos rograma nacional de sanidade dos animais aquticos
A criao do PROGRAMA NACIONAL DA SANIDADE DE ANIMAIS AQUTICOS (PNSAA) visa a padronizao de procedimentos sanitrios para os estabelecimentos de aqicultura, possibilitando a certificao zoossanitria
garantindo aqicultura conquista de melhores mercados atravs do fornecimento de produtos sanitariamente
diferenciados. Controlar e/ou erradicar as principais doenas j existentes no Brasil. Evitar a introduo de
doenas exticas no pas.
Programa nacional de sanidade dos caprinos e ovinos Programa nacional de sanidade dos caprinos e ovinos Programa nacional de sanidade dos caprinos e ovinos Programa nacional de sanidade dos caprinos e ovinos
Evoluindo de criaes voltadas para a subsistncia, hoje a expanso do agronegcio da caprinovinocultura est
transformando o cenrio produtivo no Brasil. O mercado vem crescendo rapidamente, exigindo uma maior
preocupao com aspectos sanitrios. A produo de caprinos e ovinos deve ser fundamentada em sistemas de
explorao que possam garantir melhores condies sanitrias para estes animais, atravs de medidas de
biosegurana e de exames diagnsticos confiveis e acessveis.
Atravs da Instruo Normativa N 87 da Secretaria de Defesa Agropecuria, de 10 de dezembro de 2004, foi
aprovado o Regulamento Tcnico do PNSCO. O controle e erradicao das doenas de caprinos e ovinos, por
meio de aes sanitrias e de vigilncia epidemiolgica definidas pelo DDA e executadas pelos servios oficiais e
mdicos veterinrios cadastrados, esto entre os objetivos do Programa.
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Dentre as estratgias de atuao, sero destacadas: o cadastro de estabelecimentos, o controle de trnsito de
animais, a certificao de estabelecimentos, o cadastramento de Mdicos Veterinrios do setor privado e o
credenciamento de laboratrios para realizao de exames diagnsticos das doenas de controle oficial.
Atualmente, o PNSCO encontra-se em fase de estruturao. Foi formado um Comit Tcnico Cientfico, composto
de profissionais dos diversos setores da caprinocultura e ovinocultura, com o objetivo de dar suporte tcnico as
decises do Programa. As propostas sanitrias esto em fase de concluso e esto sendo disponibilizadas por
meio de Consulta Pblica, de maneira a permitir a participao de todos os setores interessados.
PrPrPrPrograma nacional de sanidade apcola ograma nacional de sanidade apcola ograma nacional de sanidade apcola ograma nacional de sanidade apcola
Vigilncia Epidemiolgica, preveno, controle e erradicao das principais enfermidades infecciosas, orgnicas e
parasitoses que acometem as abelhas, como por exemplo, Loque americana, Loque europia, Varroase,
Nosemose, entre outras. Dessa forma, possibilitando a promoo da sanidade apcola, contribuindo para a
proteo da sade pblica evitando qualquer tipo de agresso ao meio ambiente e certificando a sanidade dos
apirios do estado de Roraima visando a expanso dos mercados internos e externos e a preveno da introduo
de doenas exticas no Brasil.
As principais aes do programa so, cadastramento de apirios, classificao de atividade apcola, fiscalizao
de estabelecimentos apcolas, vigilncia ativa para Loque americana e europia exigncia de documentao
zoosanitria para o trnsito de abelhas, caixas ncleos, etc, conforme legislao vigente, bem como, inspeo em
trnsito a fim de verificar a existncia de doenas infecto-contagiosas, cadastramento dos estabelecimentos
apcolas que tem atividade comercial, conforme formulrios preconizados pelo PNSA/RR, essa atividade possui
periodicidade anual, manter um sistema de vigilncia ativa no atendimento a notificaes ou suspeitas de
enfermidades apcolas com altas taxas de morbidade e mortalidade, manuteno de um sistema de vigilncia ativa
nas propriedades cadastradas, realizando visitas peridicas a fim de acompanhar o estado sanitrio dos apirios,
inclusive com a realizao de monitoramentos sanitrios em estabelecimentos que mantenham caixas ncleos,
controle e certificao de ncleos e estabelecimentos apcolas e realizao de atividades educativas referente a
assuntos relacionados sanidade apcola
Programa nacional de sanidade dos equdeosPrograma nacional de sanidade dos equdeosPrograma nacional de sanidade dos equdeosPrograma nacional de sanidade dos equdeos
O Programa Nacional de Sanidade dos Eqdeos (PNSE) tem como objetivos, elaborar e propor atualizao da
legislao relativa s normas e procedimentos tcnicos; Propor e acompanhar estudos epidemiolgicos; Realizar
vigilncia epidemiolgica e sanitria das principais doenas dos eqdeos, tais como o Mormo e a Anemia
Infecciosa Eqina, visando a profilaxia, o controle e a erradicao destas doenas em todos os Estados da
Federao; Divulgar as aes do PNSE e das doenas cujo controle e erradicao esto normatizados pelo
MAPA.
As principais doenas em que o PNSE atua so:
Anemia Infecciosa Equina
A Anemia Infecciosa Eqina (A.I.E.), doena da lista "B" do Escritrio Internacional de Epizootias (OIE), uma
enfermidade viral contagiosa fatal que infecta todos os eqdeos (eqinos, asininos e muares), de qualquer idade
ou sexo.
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Desde 1981, atravs da Portaria n200, a A.I.E. est includa entre as doenas passveis de aplicao das medidas
previstas no Regulamento de Defesa Sanitria Animal (Art.61 do Decreto 24.548, de 03 de julho de 1934), sendo
obrigatrio o sacrifcio dos animais doentes, uma vez que no existe cura ou tratamento.
A legislao referente ao controle da A.I.E. est em fase de reviso, estando em vigor a Portaria n 77 de 28 de
setembro de 1992 e em consulta pblica a Portaria n 46 de 10 de setembro de 2002.
O trnsito interestadual de eqdeos, somente permitido quando os animais esto acompanhados da Guia de
Trnsito Animal (GTA). Na emisso da GTA para eqdeo, com 6 (seis) meses ou mais de idade, obrigatria a
apresentao de resultado negativo prova de IDGA.
A participao de eqdeos em leiles, feiras, rodeios, exposies, torneios e demais concentraes de eqdeos,
somente permitida a eqdeos com resultados negativos prova de diagnstico para A.I.E., independentemente
da necessidade da movimentao interestadual ou no.
Mormo
O Mormo, doena da lista "B" do Escritrio Internacional de Epizootias (OIE), possui como agente causal uma
bactria denominada Burkholderia mallei que acomete os cavalos e, de forma mais grave, os asininos e muares,
podendo acometer inclusive o homem.
A doena est includa entre aquelas passveis de aplicao das medidas previstas no Regulamento de Defesa
Sanitria Animal (Art. 61 e 63 do Decreto n 24.548 de 03/07/1934), sendo obrigatrio o sacrifcio dos animais
doentes, uma vez que no existe cura e trata-se de uma enfermidade de interesse de Sade Pblica.
A legislao referente ao controle e erradicao do Mormo encontra-se em fase de reviso, estando em vigor a
Instruo de Servio DDA 009/00 de 30 de agosto de 2000, e em consulta pblica a Portaria n 27 de 10 de abril
de 2003.
No h dados precisos sobre a poca em que o mormo foi introduzido no Brasil. Ao longo do sculo XIX vrias
ocorrncias da doena foram registradas, principalmente nas cidades do Rio de Janeiro, Campos, So Paulo e
Salvador.
Desde 1968 no houve registro de nenhum novo caso da doena em territrio nacional at que, em setembro de
1999, sete animais, provenientes de usinas de cana de acar da zona da mata dos Estados de Pernambuco e
Alagoas, mostraram-se reagentes ao teste de fixao de complemento.
Programa nacional de sanidade sudea Programa nacional de sanidade sudea Programa nacional de sanidade sudea Programa nacional de sanidade sudea
O Regulamento Tcnico do PNSS, aprovado pela Instruo Normativa n 47, de 2004, trata do controle sanitrio
oficial a ser realizado nos estabelecimentos de criao de sudeos que desenvolvam atividades relacionadas
produo, reproduo, comercializao e distribuio de sudeos e material de multiplicao, bem como impedir a
introduo de doenas exticas e controlar ou erradicar aquelas j existentes no Brasil.
O Programa concentra seus esforos nas doenas da lista da Organizao Mundial de Sade Animal (OIE), que se
caracterizam pelo grande poder de difuso, consequncias sanitrias ou econmicas graves e repercusso no
comrcio internacional.
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Das doenas da lista da OIE, a doena vesicular dos sunos, encefalite por vrus Nipah, gastroenterite
transmissvel, sndrome respiratria e reprodutiva suna e triquinelose nunca foram diagnosticadas no Brasil, sendo
consideradas exticas, e a peste suna Africana encontra-se erradicada desde 1984. Portanto, os esforos para a
manuteno do Brasil como pas livre dessas enfermidades concentram-se em vigilncia sanitria, controle das
importaes de animais vivos, seus produtos, subprodutos, material de multiplicao animal (smen, embries e
vulos), e produtos biolgicos e patolgicos possveis veiculadores dos agentes.
Atualmente, as principais atividades do PNSS esto voltadas para o reconhecimento, manuteno e ampliao de
zonas livres de doenas e na certificao e monitoramento de granjas de reprodutores sudeos (GRSCs).
O Brasil conta hoje com uma zona livre de peste suna clssica (PSC) formada pelos Estados do Rio Grande do
Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Esprito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato
Grosso, Gois, Distrito Federal, Tocantins, Rondnia, Bahia e Sergipe. A zona livre de PSC conta com um sistema
de vigilncia sanitria que visa impedir o ingresso e detectar precocemente a reintroduo do vrus da PSC, de
forma a garantir a manuteno do status sanitrio alcanado.
Com relao doena de Aujeszky (DA), a estratgia do PNSS tambm a regionalizao, conforme a Instruo
Normativa n 08, 2007, sendo a adeso das Unidades da Federao (UF) voluntria. A UF interessada em ser
declarada livre da DA deve seguir as normas estabelecidas. Os procedimentos a serem adotados em caso de foco,
no entanto, so cumpridos em todo o territrio nacional, independente da adeso ou no por parte da UF.
Alm disso, para evitar a disseminao de doenas e assegurar nveis desejveis de produtividade, foi
estabelecida a certificao de granjas de reprodutores sudeos (GRSCs), conforme a Instruo No n 19 de 2002.
A comercializao e distribuio, no territrio nacional, de sudeos destinados reproduo, assim como a sua
participao em exposies, feiras e leiles, so permitidas somente queles provenientes de GRSCs.
Para a certificao de uma granja necessrio que esta atenda s condies estabelecidas na legislao, que
inclui fatores relacionados biossegurana e sanidade dos rebanhos. So necessrios dois exames negativos
para as seguintes doenas: PSC, DA, brucelose, tuberculose, leptospirose e sarna, com intervalo de 2 a 3 meses.
A partir de ento, feito o monitoramento para essas doenas semestralmente. As granjas j certificadas que no
cumprirem integralmente as condies acima mencionadas perdero a condio de GRSC.
5555---- Quais das doenas so de notificao obrigatria e compulsria?Quais das doenas so de notificao obrigatria e compulsria?Quais das doenas so de notificao obrigatria e compulsria?Quais das doenas so de notificao obrigatria e compulsria?
Notificao obrigatria:
Febre aftosa
Brucelose
Tuberculose
Raiva
Encefalopatia espongiforme transmissvel
Anemia Infecciosa Equina
Mormo
8 Instituto Federal Catarinense Campus Araquari
Doena de Aujeszky
Peste Suna Clssica
Micoplasmose Aviria
Notificao compulsria:Notificao compulsria:Notificao compulsria:Notificao compulsria:
Influenza Aviria
Doena de Newcastle
As Salmoneloses no so de notificao obrigatria, nem compulsria.As Salmoneloses no so de notificao obrigatria, nem compulsria.As Salmoneloses no so de notificao obrigatria, nem compulsria.As Salmoneloses no so de notificao obrigatria, nem compulsria.
Programa Nacional de Sanidade de EquPrograma Nacional de Sanidade de EquPrograma Nacional de Sanidade de EquPrograma Nacional de Sanidade de Equdeosdeosdeosdeos----
DoenDoenDoenDoenas de as de as de as de NotificaNotificaNotificaNotificao Obrigato Obrigato Obrigato Obrigatriariariaria
Anemia infecciosa equina
Artrite viral equina
Durina
Encefalomielite equina (do Leste)
Encefalomielite equina (do Oeste)
Encefalomielite equina venezuelana
Influenza equina
Metritie contagiosa equina
Mormo
Peste equina
Piroplasmose equina
Rinopneumona equina
Surra (Trypanosoma evansi)
. Raiva
. Estomatite Vesicular
Programa Nacional de SanidPrograma Nacional de SanidPrograma Nacional de SanidPrograma Nacional de Sanidaaaade Avcolade Avcolade Avcolade Avcola
Doenas de Notificao ObrigatriaDoenas de Notificao ObrigatriaDoenas de Notificao ObrigatriaDoenas de Notificao Obrigatria
9 Instituto Federal Catarinense Campus Araquari
Bronquite infecciosa aviria
Bursite infecciosa (doena de Gumboro)
Clamidiose aviria
Clera aviria
Marek
Doena de Newcastle
Hepatite viral do pato
Influenza aviria altamente patognica e influenza aviria levemente patognica ( Extica no Brasil ).
Laringotraquete infecciosa aviria
Micoplasmose aviar (M. gallisepticum)
Micoplasmose aviar (M. synoviae)
Pulorose
Rinotraquete do pavo
Salmonelose
* Apresentam programas sanitrios especficos desenvolvidos pelo MAPA.
Programa Nacional de Sanidade dos SudeosPrograma Nacional de Sanidade dos SudeosPrograma Nacional de Sanidade dos SudeosPrograma Nacional de Sanidade dos Sudeos
Doenas de Notificao ObrDoenas de Notificao ObrDoenas de Notificao ObrDoenas de Notificao Obrigatriaigatriaigatriaigatria
Cisticercose suna
Encefalomielite por vrus Nipah
Doena vesicular suna
. Doena de Aujeszky
Gastroenterite transmisvel
Peste suna africana
Peste suna clssica
Sndrome reprodutiva e respiratria suna
. Brucelose
. Estomatite Vesicular
10 Instituto Federal Catarinense Campus Araquari
. Raiva
. Febre Aftosa
. Leptospirose
. Hidatidose
. Encefalite Japonesa
Programa Nacional de Sanidade dos CPrograma Nacional de Sanidade dos CPrograma Nacional de Sanidade dos CPrograma Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinosaprinos e Ovinosaprinos e Ovinosaprinos e Ovinos
Doenas de Notificao ObrigatriaDoenas de Notificao ObrigatriaDoenas de Notificao ObrigatriaDoenas de Notificao Obrigatria
Aborto enzotico das ovelhas (clamidiose ovina)
Agalaxia contagiosa
Artrite/encefalite caprina
Doena de Nairobi
Epididimite ovina (Brucella ovis)
Maedi-visna
Peste dos pequenos ruminantes
Pleuroneumonia contagiosa caprina
Prurido lombar ( Scrapie )
Salmonelose (S. abortusovis)
Varola ovina e varola caprinados Caprinos e Ovinos
Programa Nacional de Sanidade ApcolaPrograma Nacional de Sanidade ApcolaPrograma Nacional de Sanidade ApcolaPrograma Nacional de Sanidade Apcola
Doenas de NoDoenas de NoDoenas de NoDoenas de Notificao Obrigatriatificao Obrigatriatificao Obrigatriatificao Obrigatria
Acariose ( Acarapis woodi)
Infestao por caro (Tropilaelaps clareae e T. koenigerum)
Infestao pelo Pequeno Besouro das colmias (Aethina tumida )
Loque americana ( cria ptrida americana )
Loque europia ( cria ptrida europia )
Varroatose ( Varroa destuctor )
Programa Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e da TuberculosePrograma Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e da TuberculosePrograma Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e da TuberculosePrograma Nacional de Controle e Erradicao da Brucelose e da Tuberculose
11 Instituto Federal Catarinense Campus Araquari
Programa Nacional de Erradicao e Preveno da Febre AftosaPrograma Nacional de Erradicao e Preveno da Febre AftosaPrograma Nacional de Erradicao e Preveno da Febre AftosaPrograma Nacional de Erradicao e Preveno da Febre Aftosa
Programa Nacional de Controle da Raiva dos HerbvorosPrograma Nacional de Controle da Raiva dos HerbvorosPrograma Nacional de Controle da Raiva dos HerbvorosPrograma Nacional de Controle da Raiva dos Herbvoros