41
Apresentação PROJECTO DE POLÍTICA PÚBLICA Maria Alfreda Cruz

Projecto de política pública - cidadania-social.netcidadania-social.net/website/coloquio2012/doc/Alfreda_Cruz_Project... · 3. ESTRATÉGIA DE CONCEPÇÃO DO PROJECTO Criação dum

Embed Size (px)

Citation preview

Apresentação

PROJECTO DE POLÍTICA PÚBLICA

Maria Alfreda Cruz

1. FINALIDADE

Assegurar emergência de uma cultura de

cidadania - extensiva, activa e inclusiva apelando

à iniciativa e criatividade do Estado Português para

a equação de cenários não formais de promoção

dos Direitos Humanos e de uma Cultura da Paz

2. OBJECTIVOS DE QUEM ACEDA À REDE

Relacionais

Promoção do autodesenvolvimento

3. ESTRATÉGIA DE CONCEPÇÃO DO

PROJECTO

Criação dum protótipo de sítio, que se constitua

como laboratório de investigação-acção,

enquanto estratégia de articulação dos eixos

epistemológico, político e metodológico do

projecto, na situação que vier a ser

especificada como estudo de caso

4. OBSERVATÓRIO DO CIDADÃO

O ponto ómega de uma tal estratégia consiste no

desenvolvimento autónomo de um observatório

do cidadão em cada um dos sítios em que as

referidas práticas se desenvolvam, cabendo a

sua gestão ao colectivo dos cidadãos e à

mediação e animação dos recursos humanos

investidos na criação e enquadramento da base

de dados que o suporta.

5. FUNÇÃO DO PROTÓTIPO

O protótipo concretiza assim a aproximação

entre as problemáticas do território e da

administração, na lógica do serviço público

distribuído em rede, o que implica a

necessidade de criar ferramentas apropriadas

aos objectivos de adesão e às missões

assumidas.

6. PARTENARIADOS

A construção das referidas ferramentas recorrerá

à operacionalização de partenariados eficazes

que trabalhem em rede para a consecução dos

objectivos enunciados(2) e da finalidade visada

(1).

7. COMUNIDADE APRENDENTE

A prática comunitária visa objectivos de curto,

médio e longo prazo, dependendo estes últimos

da inter-acção com o contexto político em que a

referida Sociedade se produz e desenvolve.

Estará neste caso, entre outros, o objectivo de

opor a democracia à violência, quer na dimensão

poliárquica, quer na de política interna ao país.

8. OBSERVATÓRIO DA CIDADANIA

Eleger um território político neutral, que -

garantindo acesso a todas as forças políticas do

espectro formal da democracia representativa

seja da responsabilidade directa do Parlamento,

onde as questões gerais e ideológicas se

debatem, confrontam e interagem, produzindo o

ambiente sistémico da governação do país.

9. PARA UM PLANO INTERNACIONAL

DOS DIREITOS HUMANOS

Conectar, em termos práticos, a dimensão dos

direitos civis e políticos à dos direitos

económicos, sociais e culturais, inerentes a

pactos internacionais defendidos pelas Nações

Unidas

Detalhe

Explicitação das rubricas enunciadas

1. FINALIDADE ASSEGURAR A EMERGÊNCIA DE UMA CULTURA DE

CIDADANIA - EXTENSIVA, ACTIVA E INCLUSIVA

1.1.

Criando políticas públicas

destinadas a apoiar o

sujeito em todas as etapas

da vida conduzindo-os a

saberem optar entre as

alternativas que se lhes vão

colocando no quotidiano; na

base da compreensão dos

assuntos que se lhes

reportam

1.2.

Fundando um serviço público

que garanta os recursos

adequados para banalizar:

- o controle das agendas que

decidem dos destinos

colectivos

- os modos de acesso a fontes

fundamentadoras das

alternativas de decisão em

presença

2. OBJECTIVOS DE QUEM ACEDA À REDE

2.1. Relacionais

Aprender a optar entre

democracia e violência

como modo de relação com

os outros;

- Aprender a monitorizar a

adesão de outros indivíduos

ao projecto do sítio e à rede

2.2. Promoção do

autodesenvolvimento

- Alargar competências

cognitivas ao longo de toda a

vida

- Aprender a mover-se nos

circuitos de captação, produção

e divulgação de informação

referente aos assuntos em

processo

3. ESTRATÉGIA DE CONCEPÇÃO DO

PROJECTO

3.1. Mobilização de

estratégias de formação

- Adequadas ao provimento da

arquitectura do sistema de

informação e comunicação

- Implícitas à observação

controlada dos processos que

venham a ser territorializados

nos sítios de cidadania

3.2. Recursos humanos

nucleares

- Investigadores I&D

- Mediadores e animadores

culturais

- Efectivos da Administração

Pública habilitados e

requalificados no quadro dos

pressupostos da Sociedade do

Conhecimento

4. OBSERVATÓRIO DO CIDADÃO

4.1. Natureza

- Sistema integrado de

Informação suportado pela

agenda dos interesses

assumidos pelo sítio

- Investimento nas dimensões

do desenvolvimento

integrado e nos estudos de

impacto e de follow-up

4.2. Missões

- Facultar a observação

controlada das situações,

práticas e processos sobre os

quais recaiam os interesses

manifestados

- Habilitar os indivíduos para a

livre participação na decisão,

em sede de exercício do

conhecimento objectivo e de

controle de agendas políticas

5. FUNÇÃO DO PROTÓTIPO

5.1. Desenvolvimento de práticas

de investigação-acção

- Com suporte em processos de

animação cultural e das redes de

intersubjectividade em presença

- Construção de conhecimentos

implicados na problematização das

situações, equação das

necessidades e soluções

alternativas

- Construção do papel de mediação

5.2. Construção de

ferramentas técnicas

- Arquitectura de sistemas

de informação e de

comunicação adequados à

criação de um obervatório

- Suportes da estratégia

metodológica da

investigação-acção

6. COMUNIDADE APRENDENTE

6.1. Perfil

Modo de formação inter-activa

centrada na iniciativa do pólo

da

aprendizagem

Contextualização num clima de

democracia lúdica e de fomento

do acesso aos recursos da

Sociedade do Conhecimento

6.2. Investimento

Identificação de objectivos de

curto, médio e longo prazo da

comunidade

Autoconstrução da cidadania

implicada na progressiva

transformação do indivíduo, em

cidadão, centrado nos

objectivos da comunidade.

7. PARTENARIADOS

7.1. Perfil

Redes sociais que envolvam em

cada sítio da rede o conjunto de

actores implicados nas

temáticas

identificadas.

Associações Cooperativas

Mutualidades, ONG’s, Serviços

públicos, Instituições e agentes

de ensino, Autarquias

7.2. Função

Facultar os circuitos de

comunicação e de informação

implícitos à observação

controlada das situações,

práticas e processos sobre os

quais recaiam os interesses

manifestados pelo Sítio.

Participar na discussão dos

objectivos

8. OBSERVATÓRIO DA CIDADANIA

8.1. Função

Integrar em BD os resultados

disponibilizados pela iniciativa

dos observatórios dos cidadãos

Permitir o livre acesso dos

grupos parlamentares à

informação, ponderação e

comunicação de retorno

8.2. Abertura

Aos pólos da governação e

administração pública na lógica

da administração online

(e-government)

Potenciar nesse quadro o

método aberto equacionado

na Estratégia de Lisboa

9. PARA UM PLANO INTERNACIONAL

DE DIREITOS HUMANOS

9.1.

Uma dinâmica de

coesão Interna

Ponderar através da

observação das práticas

comunitárias, o modo como a

Sociedade se produz e

desenvolve.

Identificar objectivos de

coesão na articulação da

dimensão poliárquica à do

país.

9.2.

Globalização de medidas

significativas

Responder nesse quadro à

disponibilidade anunciada pelo

Alto Comissariado para os DH

para a nesse domínio.

Présentation

PROJET DE POLITIQUE PUBLIQUE

Maria Alfreda Cruz

1. FINALITÉ

Garantir l’émergence de une culture de citoyenneté

intégrative, en sortant de l’initiative et créativité de

l’État portugais en ce qui concerne le débrouiller de

scénarios pour la Promotion des Droits Humaines

et d’une Culture de la Paix

2. OBJECTIFS POUR ACCÉDER AU

RÉSEAU DE SITES

Relationnels

Pour le dévelopment individuel

3. STRATÉGIE DU PROJET

Création d’un prototype de site, en tant que

laboratoire de la méthode recherche-action, dans

les axes epistemologique, politique et processuel

de référence du projet.

4. OBSERVATOIRE DU CITOYEN

Instrument d’observation réflexive des pratiques et

procédés développés dans le site et monitorisés

en climat d’animation et médiation, en prenant

appui sur le système d’information développé au

fur et a mesure de l’expérience communautaire,

concernée à l’apprentissage des sujets d’étude et

de la prise de décision.

5. FONCTION DU PROTOTYPE

Le prototype concrétise l’entrecroisement de

problématiques du territoire et de l'administration,

dans la logique du service publique en réseau, en

prenant appui sur l’implémentation des instruments

adéquats aux objectifs d’adhésion souscrits, autant

que les missions publiques retenues.

6. COMMUNAUTÉ APRENANTE

La pratique communautaire poursuit des objétifs du

court au long terme, lesquels sont en dépendance

de leur inter-action avec le contexte politique dans

lequel la Société de réference se produit et

développe.

Néanmoins, dans ce modèle, les processus

d’apprentissage prioritaire démarrent de l’initiative

des citoyens, tout au long de leur vie.

7. PARTENARIATS

Pour la conception et l’implémentation des outils

stratégiques, il faut accomplir des partenariats

adéquats aux objectifs spécifiques, en ce qui

concerne le site, et la finalité global, en ce qui

concerne le réseau d’ensemble.

8. OBSERVATOIRE DE LA CITOYENNETÉ

Pour garantir l’accès intégral des sensibilités

politiques du éventail formel de la démocratie

portugaise à la pondération des résultats produits

par les pratiques citoyennes, il faut établir le linkage

du réseau de sites au site parlementaire du portal

e-government, puis que l’Assemblée de la

République est en effet le lieu sur lequel se produit

l’ambiance systémique de la gouvernation

nationale.

9. POUR UN PLAN INTERNATIONAL DE

DROITS HUMAINES DE LA DERNIÈRE

GÉNÉRATION

Faire la connexion entre l’ensemble des droits

politiques et civiques et les droits économiques,

sociaux et culturels, à l’égard des

recommandations souscrites dans le contexte des

Nations Unies et l’Union Européenne .

Détail

Constitution des rubriques enoncées

1. FINALITÉ GARANTIR L’ÉMERGENCE

DE UNE CULTURE DE CITOYENNETÉ INTÉGRATIVE

1.1. - Instituir politiques publiques dappui aux pratiques

quotidiennes

1.2. - Implémenter un service publique adéquat au contrôle

des matières décisionelles et d’accès a l’information

fondamentale.

2.1. Relationnels - au niveau de l’interactivité et

l’établissement de liens communautaires

2.2. Pour le développement individuel – en élargissant

l’éventail des compétences pour les apprentissages

opératives el décisionnels

2. OBJECTIFS POUR ACCÉDER AU

RÉSEAU DE SITES

3. STRATÉGIE DU PROJET CRÉATION D’UN PROTOTYPE DE SITE, EN TANT QUE

LABORATOIRE DE RECHERCHE-ACTION

3.1. Mobilisation de stratégies de formation adéquats à la

logique des communautées apprennants

3.2. Typologie des ressources humaines

4. OBSERVATOIRE DU CITOYEN INSTRUMENT D’OBSERVATION RÉFLEXIVE DES PRATIQUES

ET PROCÉDÉS DÉVELOPPÉS

4.1. Profile - Système Intégré d’Information prenant appui

sur l’initiative des citoyens

4.2 Missions - disponibiliser l’information/formation pour

une citoyenneté active et ouverte au dialogue publique

5. FONCTION DU PROTOTYPE CONCRÉTISER L’ENTRECROISEMENT DE PROBLÉMATIQUES

DU TERRITOIRE ET DE L’ADMINISTRATION, DANS LA LOGIQUE

DU SERVICE PUBLIQUE EN RÉSEAU

5.1. Développement de de pratiques de recherche-action,

en prenant appui sur des processus de médiation et de

animation culturelle

5.2. Construction des outils techniques pour l’architecture

du système de information et communication

6. COMMUNAUTÉ APPRENANTE DANS UN MODÈLE D’APPRENTISSAGE ACTIVE

6.1. Profil - mode formation inter-active polarisée par

l’initiative des apprenants

6.2. Fonction - Investissement dans le processus de

développement cognitif et d’habilitation pour la participation

active

7. PARTENARIATS POUR LA CONCEPTION ET L’IMPLÉMENTATION DES

OUTILS STRATÉGIQUES

7.1. Profil - réseaux sociaux des institutions établies sur

le terrain, de droit publique, privé et du troisième secteur

7.2. Fonction - Faculter l’information et l’appui, en

participant de la définition des objéctives du site.

8. OBSERVATOIRE DE LA CITOYENNETÉ GARANTIR LA COMMUNICATION ENTRE LA

DÉMOCRATIE REPRÉSENTATIVE ET LA DÉMOCRATIE

CITOYENNE

8.1. Fonction - Établir en terrain parlementaire une BD

pour la pratique de observation réflexive des résultats

constatés pour initiative des sites, en assurant des circuits

de communication avec eux.

8.2. Pondérer dans ce contexte une stratégie de

gouvernance ouverte, prenant appui sur les pratiques on

line.

9.1. Établir une dynamique de cohésion interne à l’égard

des recommandations souscrites dans le contexte des

Nations Unies et l’Union Européenne

9.2. Globaliser pour la solidarité, en envisageant formuler

des mesures a proposer au Haut Commissariat pour les DH

(ONU)

9. POUR UN PLAN INTERNATIONAL DE

DROITS HUMAINES DE LA DERNIÈRE

GÉNÉRATION

Merci Obrigado