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Projecto Curricular de Agrupamento 1 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007 Projecto Curricular do Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007 - 2010

Projectocurricular

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Projecto Curricular de Agrupamento

1 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

Projecto Curricular do

Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007 - 2010

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2 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

Índice Índice...................................................................................................................................... 2

Introdução ............................................................................................................................... 4

1. Princípios orientadores do Projecto Curricular de Agrupamento ................................................. 5

2 Organização do Agrupamento ............................................................................................ 6

2.1 Organização dos horários................................................................................................. 6

2.1.1 - EB23 de Argoncilhe ......................................................................................... 6

2.1.2 – Jardins-de-infância e Escolas EB1................................................................................ 7

2.2 – Distribuição do Currículo ............................................................................................... 7

2.2.1 – Educação Pré-escolar ...................................................................................... 7

2.2.2 - 1.º Ciclo ......................................................................................................... 8

2.2.3 - 2º Ciclo .......................................................................................................... 9

2.2.4 - 3º Ciclo .........................................................................................................10

2.2.5 - Educação Especial/Apoios Educativos...............................................................11

2.2.6 – Ofertas educativas: CEF – T2, EFA – B2, outros................................................12

2.2.7 – Disciplina artística Oferta de escola – 3º ciclo...................................................12

2.2.8 – Prioridades para a atribuição das áreas não disciplinares...................................12

2.2.9 – Critérios para organização dos horários das turmas .......................................13

- Funcionamento da escola em regime normal;...........................................................13

2.2.10 – Critérios para constituição das turmas ...........................................................13

3. Projectos............................................................................................................................ 15

4. Clubes ............................................................................................................................... 17

5. Opções pedagógicas ........................................................................................................... 19

5.1 Componente lectiva dos docentes................................................................................... 19

5.2 Componente não lectiva dos docentes ............................................................................ 20

5.3 Componente não lectiva dos docentes – prioridades de ocupação...................................... 21

Educação Pré-escolar: ...............................................................................................21

1º ciclo: ...................................................................................................................21

2º e 3º ciclos do ensino básico: .................................................................................21

5.4 Perfil do Director de Turma ........................................................................................... 23

5.5 Integração curricular .................................................................................................... 23

6. Competências e avaliação.................................................................................................... 25

6. Competências e avaliação.................................................................................................... 25

6.1 Competências gerais e articulação .................................................................................. 25

6.2. Parâmetros e critérios gerais de avaliação ...................................................................... 33

6.3 Avaliação...................................................................................................................... 35

6.3.1 Avaliação no Pré-Escolar ...................................................................................35

6.3.2 Avaliação Sumativa...........................................................................................35

6.3.3 Classificações das fichas de avaliação / trabalhos ................................................35

7. Avaliação do Projecto Curricular de Agrupamento .................................................................. 36

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Projecto Curricular de Agrupamento

3 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

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4 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

Introdução «…o importante não é educar, mas evitar que os homens se deseduquem…»

Agostinho da Silva, Dezembro 1985

A Escola Pública é um dos pilares centrais da nossa sociedade e nessa perspectiva a

construção de uma escola de excelência para todos os alunos que a frequentam é uma

condição a que temos de responder de forma eficaz.

A consecução desse objectivo passa por encontrar as soluções organizativas mais

adequadas e nesse sentido a existência de documentos previstos na Legislação,

nomeadamente o Regulamento Interno, o Projecto Educativo e o Projecto Curricular de

Agrupamento, deve garantir a definição dos princípios, dos objectivos e das soluções

necessárias.

Depois de se ter trabalhado e aprovado o Projecto Educativo do Agrupamento,

define-se nestes documento o Projecto Curricular de Agrupamento que é suportado pela

reflexão feita anteriormente.

No preâmbulo do Decreto-Lei 6/2001, de 18 de Janeiro pode ler-se:

“No quadro do desenvolvimento da autonomia das escolas estabelece-se que as

estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo ao contexto de

cada escola, deverão ser objecto de um projecto curricular de escola, concebido,

aprovado e avaliado pelos respectivos órgãos de administração e gestão, o qual deverá

ser desenvolvido, em função do contexto de cada turma, num projecto curricular de

turma, concebido, aprovado e avaliado pelo professor titular de turma ou pelo conselho

de turma, consoante os ciclos.”

O Projecto Curricular de Agrupamento surge como um documento estruturante e

procura ser uma adequação do currículo nacional às especificidades do Agrupamento. Ao

longo do projecto procura-se estabelecer de uma forma flexível, toda a actuação a

desenvolver ao longo da escolaridade básica e procura-se assegurar a transversalidade da

formação, a sequência lógica entre áreas disciplinares e áreas curriculares não

disciplinares, a possibilidade da partilha e trabalho colaborativo entre docentes e os demais

agentes da comunidade educativa e a adequação das competências à realidade do

Agrupamento.

Este documento resulta da reflexão realizada em cada um dos departamentos

procurando, desse modo, envolver, de forma particular, os docentes do Agrupamento até

pela sua centralidade no processo ensino-aprendizagem.

A Comissão de redacção do Projecto Curricular

do Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe

Page 5: Projectocurricular

Projecto Curricular de Agrupamento

5 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

1. Princípios orientadores do Projecto Curricular de Agrupamento

As opções organizativas e pedagógicas feitas pelo Agrupamento tiveram em conta,

fundamentalmente, o Projecto Educativo. Este documento contém não só a

caracterização da sua população escolar e do meio envolvente dos estabelecimentos de

ensino, mas também define as linhas que orientam todo o trabalho desenvolvido no

contexto escolar.

Foram também tidas em conta as orientações propostas pelos Docentes, pelo

Conselho Pedagógico e as regras definidas no Regulamento Interno.

A falta de espaço/salas e o excesso de população escolar são factores fortemente

condicionantes de algumas opções tomadas a nível da construção deste documento.

Page 6: Projectocurricular

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6 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

2 Organização do Agrupamento

2.1 Organização dos horários

2.1.1 - EB23 de Argoncilhe

A escola EB23 de Argoncilhe funcionará, preferencialmente em regime normal,

sendo que as limitações em termos de salas obrigam a que uma parte do trabalho tenha

que ser desenvolvido durante o turno da tarde, à excepção da tarde de 4ª feira que deverá

ser deixada sem aulas de modo a permitir a realização de reuniões, de momentos de

formação e outros.

No caso de não ser possível o funcionamento da escola em regime normal, a opção

pelo desdobramento deverá permitir atribuir o turno da manhã aos 5º e 7º anos por serem

anos iniciais de ciclo e ao 9º ano por ser ano final do ensino básico.

Propõe-se para a EB23 de Argoncilhe o seguinte horário.

Entrada Saída

1ºbloco 8.25 9.10

9.10 9.55

Intervalo 9.55 10.10

2ºbloco 10.10 10.55

10.55 11.40

Intervalo 11.40 11.50

Manhã

3ºbloco

11.50 12.35

12.35 13.20

1ºbloco 13.30 14.15

14.15 15.00

Intervalo 15.00 15.10

2ºbloco 15.10 15.55

15.55 16.40

Intervalo 16.40 16.50

Tarde

3ºbloco 16.50 17.35

17.35 18.20

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7 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

2.1.2 – Jardins-de-infância e Escolas EB1

Manhã Entrada – 9h Saída – 12h

Tarde Entrada – 13h30 Saída – 15h 30

2.2 – Distribuição do Currículo

2.2.1 – Educação Pré-escolar

Áreas de Conteúdo da Educação Pré-Escolar

Áreas de Conteúdos Área da Formação Pessoal e Social Área de Expressão/Comunicação - Domínio das Expressões -Motora - Dramática - Plástica - Musical - Domínio da Linguagem oral e abordagem à escrita - Domínio da Matemática Área do conhecimento do Mundo

Page 8: Projectocurricular

Projecto Curricular de Agrupamento

8 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

2.2.2 - 1.º Ciclo

Áreas curriculares disciplinares

- Língua Portuguesa 8h

- Matemática 7h

- Estudo do Meio 5h (2,5h para ensino experimental)

- Expressões - artísticas - físico-motoras

5h

Áreas curriculares não disciplinares a)

Área de Projecto

Estudo Acompanhado Formação Cívica

Total: 25 horas

Actividades de enriquecimento Educação Moral e Religiosa b)

a) - Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas

disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da

informação e da comunicação e constar explicitamente do projecto curricular de turma.

b) - Área curricular disciplinar de frequência facultativa.

Há ainda Apoio ao Estudo e Actividades de Enriquecimento Curricular: - Apoio ao Estudo de acordo com a lei em vigor é no mínimo de um bloco semanal

de 90 minutos. - As actividades de Enriquecimento Curricular são aquelas definidas por lei e

seleccionadas no âmbito das competências do Conselho Executivo.

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9 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

2.2.3 - 2º Ciclo

Carga Horária Semanal ( x 90 minutos) 5º ano 6º ano Total

Áreas Disciplinares / Disciplinas

Línguas e Estudos Sociais - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira (Inglês) - Historia e Geografia de Portugal

5,5 2,5 a) 1,5 1,5

5,5 2,5 2 1

11 5

3,5 2,5

Matemática e Ciências – Global - Matemática - Ciências da Natureza

3,5 2

1,5

4 2,5 a) 1,5

7,5 4 3

Educação Artística e Tecnológica – Global

- Educação Visual e Tecnológica - Educação Musical

3 2 1

3 2 1

6 4 2

Educação Física – Global

- Educação Física 1,5 1,5

1,5 1,5

3 3

Áreas Não Disciplinares

- Área de Projecto - Estudo Acompanhado - Formação Cívica

3 (b) 1

1,5 0,5

2,5 1 1

0,5

5,5 2

2,5 1

Oferta de escola LP MAT

Educação Moral e Religiosa 0,5 0,5 1

Total 17 17 34

a) A componente de escola (0,5) no 5º ano será atribuída à Área Disciplinar de Língua Portuguesa e no

6º ano à Área Disciplinar de Matemática.

b) Na carga horária das áreas não disciplinares, o Estudo Acompanhado de 5º ano terá 1,5 tempos de

acordo com o Plano de Acção de Matemática (docente de Matemática é docente de Estudo Acompanhado).

Page 10: Projectocurricular

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10 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

2.2.4 - 3º Ciclo

Carga Horária Semanal ( x 90 minutos) 7ºano 8ºano 9º ano Total

Áreas Disciplinares / Disciplinas

- Língua Portuguesa 2 2 2 6 - Línguas Estrangeiras

- LC1: Inglês - LC2: Francês

3 1,5 1,5

2,5 1

1,5

2,5 1,5 1

8 4 4

- Ciências Humanas e Sociais

- História - Geografia

2,5 1 1

2,5 1,5

1,5 a)

3 1,5 1

8 4

3,5 Matemática 2 2 2 6 - Ciências Físicas e Naturais

- Ciências Naturais - Físico-Química

2 1,5 a)

1

2 1 1

2,5 1

1,5

6,5 3,5 3,5

- Educação Artística

- Educação Visual - Educação Musical (oferta de escola)

1

0,5

1

0,5 - Educação Tecnológica 0,5 0,5

1,5 b) 5,5

- Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5 Introdução às Tecnologias de Informação 1 1 Áreas Não Disciplinares

- Área de Projecto - Estudo Acompanhado - Formação Cívica

2,5 1 1

0,5

2,5 1 1

0,5

2 1

0,5 0,5

7 3

2,5 1,5

Educação Moral Religiosa e Católica 0,5 0,5 0,5 1,5

Oferta de escola CN Geo

Total 18 18 18 54

a) Oferta de escola: 7º ano, Ciências Naturais e 8º ano, Geografia. b) A disciplina escolhida no 9ºano terá uma carga horária de bloco e meio (1,5)

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2.2.5 - Educação Especial/Apoios Educativos

O agrupamento possui um núcleo de apoios educativos constituído por docentes

especializados, cuja função é responder a alunos com necessidades Educativas Especiais e

com dificuldades de aprendizagem.

De acordo com a republicação do Despacho nº 105/97, de 30 de Maio com alterações

introduzidas pelo Despacho nº 10856/2005, os apoios educativos, abrangem todo o

sistema de educação e ensino não superior e desenvolvem-se com base na articulação de

recursos e actividades de apoio especializado existente nas escolas, com vista à promoção

de uma escola inclusiva.

A prestação de apoios visa:

a) Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todas as

crianças e jovens, promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas

adequadas às suas necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global;

b) Promover a existência de condições nas escolas para a inclusão sócio-educativa

das crianças e jovens com necessidades educativas especiais;

c) Colaborar na promoção de qualidade educativa, nomeadamente nos domínios

relativos à orientação educativa, à interculturalidade, à saúde escolar e à melhoria do

ambiente educativo;

d) Articular as respostas educativas com os recursos existentes noutras estruturas e

serviços, nomeadamente nas áreas da saúde, da segurança social, da qualificação

profissional e do emprego, das autarquias e de entidades particulares e não

governamentais.

Para efeitos do regime aplicável à prestação de apoio educativo, de acordo com os

princípios consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo, entende-se por:

Docente de apoio - aquele que tem como função prestar apoio-educativo à escola no

seu conjunto, ao professor, ao aluno e à família, na organização e gestão dos recursos e

medidas diferenciadas a introduzir no processo ensino/aprendizagem;

Formação especializada – qualificação para o exercício de outras funções educativas a

que se refere o artigo 33º da Lei de Bases do Sistema Educativo, os artigos 23º e 24º do

Decreto- Lei nº 344/89, o artigo 56º do Decreto-Lei nº 139-A/90 com a redacção que lhe

foi dada pelo Decreto-Lei nº 105/97 bem como o regime jurídico aprovado pelo Decreto-Lei

nº 95/97.

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2.2.9 – Critérios para organização dos horários das turmas

- Funcionamento da escola em regime normal; - Áreas disciplinares de carácter teórico deverão estar preferencialmente aos

primeiros tempos da manhã / tarde;

- Em caso de impossibilidade de todas as turmas (na EB23) terem aulas no turno da

manhã, deverá ser dada prioridade ao 5º ano e ao 7º ano por serem anos iniciais de

ciclo e ao 9º ano por ser ano final do ensino básico;

2.2.10 – Critérios para constituição das turmas

A constituição das turmas deverá seguir os seguintes procedimentos:

a) Educação Pré-Escolar: de acordo com o ponto 1 e 2 do art. 25º do

Decreto-Lei nº 542/79 de 31 de Dezembro.

No caso de Jardim-de-Infância com mais de um lugar a formação de grupos

deve ser feita de acordo com a idade, de forma a garantir uma maior homogeneidade

dos grupos.

As turmas que englobem alunos portadores de deficiência e que requeiram uma

atenção especial da parte do educador, devem ser objecto de redução, de acordo

com o Decreto-Lei nº 319/91 de 23 de Agosto.

b) 1ºciclo: a constituição de turmas do 1º ciclo rege-se pelo Despacho

nº13765/2004 de 13 de Junho de 2004. As turmas do 1º ciclo do ensino básico:

a. São constituídas por 24 alunos, não podendo ultrapassar esse limite.

b. As turmas com alunos de educação especial, alunos inseridos nas alíneas g)

e i) do nº 2 do artigo 2º do Decreto – Lei nº 319/91 de 23 de Agosto, serão

constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos de

educação especial.

c. As turmas das escolas com mais de um lugar e que incluam alunos de mais

de dois anos de escolaridade são formadas por 22 alunos.

d. Nas turmas com regime educativo especial é prioritário não ter mais do

que um ano de escolaridade.

Page 14: Projectocurricular

Projecto Curricular de Agrupamento

14 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

d) 2º e 3º ciclos:

- Docente titular de turma do 4ºano / Conselho de Turma emite parecer na reunião de final

de ano sobre a continuidade dos alunos na mesma turma;

- Reunião da equipa que elabora as turmas:

- 5ºano: docentes do 4ºano e docentes da EB23;

- 6º ano: directores de turma do 5º ano e um docente do 6º ano (com

conhecimento dos alunos retidos);

- 7º ano: directores de turma do 6ºano e um docente do 7º ano (com

conhecimento dos alunos retidos);

- 8º ano: directores de turma do 7ºano e um docente do 8º ano (com

conhecimento dos alunos retidos);

- 9º ano: directores de turma do 8ºano e um docente do 9º ano (com

conhecimento dos alunos retidos).

Page 15: Projectocurricular

Projecto Curricular de Agrupamento

15 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

3. Projectos

A matriz singular de uma escola em relação a todos os outros estabelecimentos da

rede, pública ou privada, faz-se através dos seus projectos e da forma como estes

influenciam as práticas educativas e o sucesso dos alunos.

Na educação pré-escolar e no 1º ciclo persiste um contexto de alguma dependência

(nomeadamente ao nível dos recursos) de instituições exteriores ao Agrupamento (a

Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, por exemplo). Nesse sentido o trabalho é

organizado anualmente e os projectos são concebidos e integrados no Plano Anual de

Actividades.

A Biblioteca continuará a apostar no papel transversal que por definição cabe às

bibliotecas escolares, onde assume um papel central e de ligação entre todos os outros

projectos da escola.

Pretende-se que a Biblioteca continue a desempenhar uma função indispensável,

quer no contexto das actividades específicas desenvolvidas no âmbito das diferentes áreas

disciplinares e níveis de ensino, quer no de projectos de natureza inter e transdisciplinar.

Para continuar a ser um núcleo fundamental da organização pedagógica do

Agrupamento será necessário apostar numa melhor e mais ampla articulação, sendo

importante encontrar as soluções organizativas, estabelecendo parcerias a diversos níveis

(nomeadamente a autarquia) no sentido de levar de uma forma mais regular as actividades

e os recursos da Biblioteca aos restantes estabelecimentos do Agrupamento, procurando,

também, trazer os alunos dos Jardins de Infância e das Escolas do 1º ciclo até à Biblioteca.

Sendo o Plano Nacional de Leitura um Desígnio Nacional e uma iniciativa do

Governo a escola vai continuar a implementar a sua aplicação junto dos alunos do

Agrupamento. O Agrupamento terá que criar obrigatoriamente uma equipa de trabalho

envolvendo todos os sectores de ensino e todos os departamentos.

No âmbito do Plano de Acção da Matemática foi já assinado um contrato –

programa com o Ministério da Educação, do qual destacaríamos a criação de um espaço de

Experimentação Matemática, o Espaço Pitágoras, cujo funcionamento e objectivos estão

definidos no referido contrato.

Ainda no âmbito do Departamento de Ciências será implementado o Projecto de

Promoção da Saúde. Este projecto – Saúde Teen – será prioritário na escola e

desenvolverá a sua actividade no âmbito das diferentes dimensões desta área

(alimentação, comportamentos de risco, dependências, sexualidade, etc…)

Page 16: Projectocurricular

Projecto Curricular de Agrupamento

16 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

Na escola está em desenvolvimento o Projecto “Escolas, Professores e

Computadores Portáteis”, prevendo-se o seu desenvolvimento de acordo com o plano

já protocolado com o Ministério da Educação e onde se destaca a utilização da Plataforma

Moodle em todo o Agrupamento.

Através do projecto do Desporto Escolar pretende-se estimular a prática desportiva.

A escola, em articulação directa com a DREN está a desenvolver um projecto de

prevenção da indisciplina “Mudar para educar / Educar para mudar”, com a

colaboração da Direcção da Associação de Pais.

Page 17: Projectocurricular

Projecto Curricular de Agrupamento

17 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

4. Clubes

As condicionantes introduzidas na organização das escolas nos últimos anos,

nomeadamente ao nível da componente não lectiva dos professores, forçaram o

encerramento de alguns dos projectos do Agrupamento. Boa parte dos docentes tem uma

componente não lectiva reduzida e por isso as possibilidades de gestão são escassas.

Neste contexto, recebidas as propostas dos diferentes departamentos, propõe-se, na

escola sede do Agrupamento, o funcionamento dos clubes de:

Clube / Projecto /

Laboratório Caracterização

Azulejaria Coordenador: Ana Pinto

Clube de Teatro Coordenador: Prof. Fernando Baptista

Espaço Pitágoras Espaço de experimentação matemática incluído no PAM

Espaço de relaxamento Coordenador: Prof. Philomène Véla

Para actividades com alunos

Experimentarium Clube de Fisíco-Química; 2 tempos componente não

lectiva; lab. De CFQ; alunos do 3ºciclo.

Jornal da Escola Coordenador: Prof. Valdemar Ribeiro

Laboratório de Línguas Proposta do Dep. Línguas: Espaço de experimentação

das línguas estrangeiras

Rádio Escolar

Actividade enquadrada no projecto de prevenção da

indisciplina (“Mudar para educar / Educar para mudar”).

Professores responsáveis: João Paulo Silva, Rogério

Ramos, Paula Costa

Restauro de livros Actividade proposta pelo Dep. Expressões e enquadra-

da no trabalho da Biblioteca.

Saúde Teen Promoção de saúde; 4 horas semana; responsabilidade

dos Docentes de Ciências; participação de alunos e de

elementos da Comunidade.

O funcionamento destes espaços deverá ser coordenado com o funcionamento da

escola, nomeadamente com o horário das turmas. Poderão ser enquadrados no âmbito das

ofertas de escola para ocupação dos tempos livres dos alunos (substituições).

Page 18: Projectocurricular

Projecto Curricular de Agrupamento

18 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

Os projectos deverão ser elaborados para períodos de três anos, sendo feita uma

avaliação anual do seu funcionamento.

Deverão ser colocados como anexo a este PCA todos os projectos e clubes do

Agrupamento.

Page 19: Projectocurricular

Projecto Curricular de Agrupamento

19 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

5. Opções pedagógicas

5.1 Componente lectiva dos docentes

A distribuição de serviço pelos docentes obedece aos seguintes critérios

pedagógicos:

- atribuição das mesmas turmas aos docentes, nos vários anos de cada ciclo, sempre

que se verifiquem vantagens na continuidade do trabalho pedagógico;

- face a situações decorrentes do Currículo, será de evitar a atribuição de mais de 6

turmas e / ou mais de dois níveis de ensino a cada professor.

- promover a criação de equipas educativas, reduzindo na medida do possível os níveis

atribuídos a cada docente;

Quanto às áreas curriculares não disciplinares, ver orientações sugeridas no ponto

2.2.5.

Estas orientações apenas não são aplicadas quando a componente lectiva dos

professores e as cargas horárias das disciplinas o não permitem.

Page 20: Projectocurricular

Projecto Curricular de Agrupamento

20 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

5.2 Componente não lectiva dos docentes

As alterações introduzidas na organização do trabalho docente vieram condicionar a

gestão dos períodos de trabalho dos professores, nomeadamente da sua componente não

lectiva. Neste contexto o Agrupamento deverá organizar-se do seguinte modo:

a) Educação Pré-Escolar

Na Educação Pré-Escolar a componente não lectiva (10 horas) divide-se em 6 horas

para trabalho individual e 4 horas para trabalho de escola.

b) 1º ciclo:

No 1º ciclo a componente não lectiva (10h) divide-se em 6h para trabalho individual e

4h para trabalho de escola.

c) Escola EB23:

De acordo com os normativos em vigor, a componente não lectiva de escola é da

exclusiva responsabilidade do Conselho Executivo.

As horas de componente não lectiva dos docentes de Língua Portuguesa e de

Matemática, envolvidos nos projectos antes referenciados, serão destinadas

exclusivamente ao trabalho nas suas áreas específicas e ao desenvolvimento dos

respectivos projectos. A atribuição das Aulas de Recuperação deverá ser feita, na

medida do possível, aquando da distribuição de serviço, desse modo, que os docentes

responsáveis pelo apoio sejam igualmente titulares da turma.

d) Educação Especial

A componente não lectiva dos professores/educadores da educação especial deve ser

ocupada com actividades de:

- articulação com outro técnicos, terapeutas, instituições,

- apoio directo,

- articulação com docentes, encarregados de educação e outros intervenientes

no processo educativo dos alunos com N.E.E.,

- avaliações e elaboração de relatórios,

Page 21: Projectocurricular

Projecto Curricular de Agrupamento

21 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

- elaboração/selecção de materiais pedagógicos,

- reuniões,

- planificação,

- componente individual,

- colaboração com os órgãos de gestão e coordenação na detecção de

necessidades específicas e na organização e incremento de apoios educativos adequados.

5.3 Componente não lectiva dos docentes – prioridades de ocupação

Educação Pré-escolar:

- Supervisão da componente de apoio à família

- Trabalho administrativo

- Reunião de conselho de escola e de docentes

- Atendimento aos encarregados de educação

- Construção de materiais pedagógicos

- Organização de projectos

- Trabalho individual

- Articulação com outros docentes nomeadamente de apoio do Ensino Especial,

bem como outros técnicos e serviços

1º ciclo:

- Apoio ao Estudo

- Componente Individual

- Atendimento aos Encarregados de Educação

- Supervisão/debate de problemas com as Actividades de Enriquecimento

Curricular / Articulação com outros técnicos e docentes, nomeadamente de Apoio

- Reuniões – se existir horário compatível ser seguido à componente lectiva

2º e 3º ciclos do ensino básico: Por obrigação legal, a ocupação total dos tempos livres dos alunos deverá ter

prioridade na ocupação da componente não lectiva dos docentes.

A organização das substituições tem que ser feita de acordo com a organização dos

diferentes projectos propostos.

Page 22: Projectocurricular

Projecto Curricular de Agrupamento

22 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

Assim, os alunos deverão ser distribuídos pelos espaços disponíveis em cada

momento. Os docentes participantes em cada um dos projectos deverão ter a sua

componente não lectiva de escola enquadrada neste âmbito.

A componente não lectiva deverá depois ser atribuída de acordo com a seguinte

tabela:

Função

Direcção de turma (2 x 45 minutos / semana)

Clubes / Projectos

Tutoria

Gabinete de Apoio ao aluno

Reuniões

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Projecto Curricular de Agrupamento

23 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

5.4 Perfil do Director de Turma

Quanto ao cargo de Director de Turma, deverá ser atribuído preferencialmente a:

a) Docentes com experiência no cargo e que se tenham manifestado disponíveis para

o exercer;

b) Docentes do quadro da escola com experiência no cargo;

c) Docentes com experiência no cargo;

d) Docentes dos quadros de zona pedagógica;

e) Docentes titulares.

Os Directores de turma deverão enquadrar-se no seguinte perfil:

- grande capacidade de relacionamento com alunos, encarregados de educação,

docentes e funcionários;

- qualidades de liderança;

- capacidade de estabelecer empatia com os alunos;

- espírito de rigor e de disciplina;

- espírito de tolerância e de compreensão;

- sentido de organização.

5.5 Integração curricular

A opção por um modelo de organização do currículo, num documento como um

Projecto Curricular de Agrupamento, deve ser tida como um referencial e nunca como um

instrumento castrador da liberdade inerente a cada um dos processos educativos que se

vier a desenvolver no seu contexto.

A opção pode, basicamente centrar-se em três modelos apontados por Zabala

(1998):

- método centrado nas disciplinas: o ponto de partida do processo é intrínseco à

disciplina;

- métodos globalizados: os critérios estruturadores do processo surgem de

necessidades alheias às disciplinas;

- enfoque globalizador: um modelo que junta os dois anteriores.

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Projecto Curricular de Agrupamento

24 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

Perante a realidade do trabalho desenvolvido no nosso agrupamento é mais coerente

avançar uma proposta de organização do currículo centrado nas disciplinas, procurando de

forma gradual e sustentada, construir os mecanismos que nos permitam desenvolver um

percurso tendente a uma organização curricular onde as disciplinas se tornem

instrumentais.

Neste quadro, o desenvolvimento metodológico do trabalho docente – centrado nas

Disciplinas – deverá suportar-se no esquema que se segue:

1) Fase motivação

2) Apresentação dos objectos de estudo

3) Análise e explicitação das questões

4) Delimitação do objecto de estudo

5) Identificação dos instrumentos

6) Utilização do saber disciplinar

7) Extracção de conclusões, generalização e integração

8) Visão global e ampliada.

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Projecto Curricular de Agrupamento

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6. Competências e avaliação

O Ministério da Educação definiu as competências gerais e específicas para cada uma

das áreas disciplinares de toda a escolaridade básica.

Ao nível da Educação Pré-Escolar não havendo este enquadramento, há um conjunto

de orientações curriculares que deverão promover a construção do saber de forma

integrada, numa perspectiva de formação global, nas áreas de conteúdo de formação

pessoal e social, nas áreas de expressão e na área de conhecimento do mundo.

6.1 Competências gerais e articulação

As competências gerais estão definidas pelo Ministério da Educação e a sua

abordagem deverá ser feita em convergência por todas as áreas curriculares (disciplinares

ou não disciplinares).

Nos próximos três anos deverá ser dada prioridade ao trabalho em cada uma das

seguintes competências:

Área de Formação Pessoal e Social

• Revelar autonomia pessoal e social; • Desenvolver o espírito crítico; • Ser solidário; • Ser capaz de reconhecer e valorizar as diferenças; • Participar democraticamente na vida do grupo; • Expressar autonomamente os seus gostos e convicções; • Contribuir para a manutenção e construção de ambientes saudáveis.

Área de Expressão/Comunicação

Expressão Motora:

• Realizar exercícios de motricidade fina e destreza manual: • Efectuar os diferentes padrões motores; • Ter noções de lateralidade; • Orientar-se no espaço; • Ter noção do esquema corporal; • Jogar respeitando as regras.

Expressão Dramática

• Expressar-se e comunicar através do corpo, da voz e de diferentes técnicas materiais;

• Fantasiar, criar, recriar e imaginar.

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Projecto Curricular de Agrupamento

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Expressão Plástica

• Expressar-se utilizando diferentes técnicas e materiais;

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Projecto Curricular de Agrupamento

27 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

1º Ciclo do Ensino Básico

1º Ano

Exprimir-se por iniciativa própria em conversa e diálogo;

Saber interpretar e diferenciar diferentes situações do quotidiano;

Despertar e desenvolver o gosto pela escrita;

Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e

interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida;

Cooperar com os outros em tarefas diárias;

Despertar a curiosidade pela exploração de problemas simples.

2º Ano

Exprimir-se por iniciativa própria em conversa e diálogo;

Saber interpretar e diferenciar diferentes situações do quotidiano;

Despertar e desenvolver o gosto pela escrita e leitura;

Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e

interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida;

Produzir pequenos textos, por iniciativa própria e/ou orientados;

Conhecer números inteiros;

Cooperar com os outros em diferentes tarefas escolares.

3º Ano

Exprimir-se correctamente por iniciativa própria;

Saber interpretar e diferenciar vários tipos de textos;

Desenvolver o gosto pela escrita e leitura;

Utilizar correctamente a escrita para a construção de textos simples;

Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns;

Desenvolver o pensamento lógico-racional através de situações problemáticas

simples do quotidiano;

Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e

interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida;

4º Ano

Exprimir-se correctamente por iniciativa própria;

Reter informação vinda de diferentes fontes;

Saber interpretar e diferenciar vários tipos de textos;

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Projecto Curricular de Agrupamento

28 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

Utilizar correctamente a escrita;

Praticar de forma simples o aperfeiçoamento de textos escritos;

Desenvolver o pensamento lógico-racional através de situações problemáticas

simples do quotidiano;

Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;

Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e

interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida;

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Projecto Curricular de Agrupamento

29 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

2º Ciclo do Ensino Básico

5º Ano

Usar correctamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma

adequada e para estruturar o pensamento lógico.

Cooperar cívica e responsavelmente com os outros em tarefas e projectos

comuns.

6º Ano

Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural,

científico e tecnológico para se expressar.

Usar correctamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma

adequada e para estruturar o pensamento lógico.

Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em

conhecimento mobilizável.

3º Ciclo do Ensino Básico

7º Ano

Usar correctamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma adequada

e para estruturar o pensamento lógico.

Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em

conhecimento mobilizável.

Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de

decisões.

Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.

Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva

pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

8º Ano

Usar correctamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma

adequada e para estruturar o pensamento lógico.

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Projecto Curricular de Agrupamento

30 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural,

científico e tecnológico para se expressar.

Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de

decisões.

Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e para aprendizagem

adequadas aos objectivos visados.

Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do

quotidiano e para apropriação da informação.

9º Ano

Usar correctamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma

adequada e para estruturar o pensamento lógico.

Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural,

científico e tecnológico para se expressar.

Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do

quotidiano e para apropriação da informação.

Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a

realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano.

Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.

Procurando perspectivar a articulação curricular, deverá considerar-se as seguintes

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Projecto Curricular de Agrupamento

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Competências Essenciais de Final de Ciclo:

Educação Pré - Escolar

No final do seu processo educativo no pré-escolar, a criança deve ser capaz de:

Realizar as actividades de forma autónoma, responsável e criativa;

Conhecer e identificar o seu esquema corporal;

Comunicar e criar situações de comunicação;

Expressar-se graficamente com alguma destreza;

Explorar a relação corpo/espaço;

Conhecer e praticar as regras diárias de higiene;

Exprimir facial e corporalmente sentimentos e estados de espírito;

Associar diferentes cores e tamanhos;

Ouvir e dramatizar histórias;

Cantar canções sozinho;

Identificar algarismos e compreender as relações lógico-matemáticas entre

objectos;

Reconhecer e identificar elementos espácio-temporais e unidades de

referência temporal;

Identificar os espaços e as respectivas funções;

Conhecer os principais membros da família e estabelecer relações de

parentesco;

Compreender os valores fundamentais que sustentam a instituição familiar;

Posicionar-se, de forma consciente, nas dinâmicas grupais (escola, família,

...);

Utilizar alguns processos de orientação como forma de se localizar e

deslocar;

Ser curioso, questionar, seleccionar e procurar informação relacionada com

as suas dúvidas.

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Projecto Curricular de Agrupamento

32 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

1º ciclo do ensino básico

Usar correctamente a Língua Portuguesa para comunicar de forma adequada e para

estruturar o pensamento próprio;

Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável;

Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;

Efectuar cálculos que envolvam operações matemáticas elementares;

Revelar sentido de responsabilidade no desempenho escolar;

2º / 3º ciclos do ensino básico

Usar a Língua Portuguesa para comunicar em situações e contextos diversificados, a

nível oral e escrito.

Usar as Línguas Estrangeiras para comunicar em situações do quotidiano e para

apropriação da informação.

Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber para se expressar.

Utilizar a Matemática na interpretação e intervenção em situações do quotidiano.

Revelar sentido de responsabilidade no desempenho escolar.

Revelar uma forte consciência e comportamento cívico.

Revelar capacidade de resolver situações/problemas.

No âmbito de cada Conselho de Docentes / Departamento, deverá ser feita a

explicitação das opções de operacionalização transversal das diferentes competências

específicas.

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Projecto Curricular de Agrupamento

33 | Agrupamento Vertical de Escolas de Argoncilhe 2007

6.2. Parâmetros e critérios gerais de avaliação

Valorização da Língua Materna

- Desenvolvimento do pensamento lógico – racional.

- Aquisição/articulação e aplicação de conhecimentos.

- Compreensão de enunciados orais.

- Produção de enunciados orais.

- Compreensão e interpretação de textos.

- Produção de textos escritos.

Atitudes e Valores:

- Respeito por si e pelos outros.

- Responsabilidade.

- Cumprimento de regras (assiduidade, pontualidade, comportamento, …)

- Participação/Interesse nas aulas, trabalhos e actividades.

- Presença /Ausência / Organização de material.

- Espírito Crítico, de iniciativa e de criatividade.

- Solidariedade.

- Autonomia.

Nas áreas curriculares não disciplinares, a avaliação utiliza elementos

provenientes das diversas áreas disciplinares, devendo ser considerados os seguintes

parâmetros:

a) Área de Projecto:

• Nível de concretização das tarefas; • Trabalho de grupo; • Sentido de responsabilidade; • Capacidade de iniciativa; • Qualidade dos produtos realizados e da sua apresentação.

b) Estudo Acompanhado:

• Métodos de estudo, de organização e de trabalho; • Pesquisa e utilização de diferentes fontes/suportes de

informação; • Autonomia e concentração na execução de tarefas.

c) Formação Cívica:

• A relação inter-pessoal; • A cooperação/colaboração; • A evolução das atitudes;

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Projecto Curricular de Agrupamento

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• A sociabilidade; • A participação na vida da turma/ escola/ comunidade.

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Projecto Curricular de Agrupamento

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6.3 Avaliação

Os critérios gerais de avaliação deverão ser objecto de proposta de adaptação a cada

uma das áreas disciplinares, definindo os critérios específicos de avaliação, que serão

aprovados no último Conselho Pedagógico de cada ano lectivo.

6.3.1 Avaliação no Pré-Escolar

A avaliação das crianças que frequentam a Educação Pré-Escolar será registada em

três momentos, no final de cada período, através do preenchimento de uma grelha de

observação específica por idades.

No final do 3º período, com base na análise da grelha de observação e outros dados

pertinentes, será preenchida para todas as crianças a ficha de informação, que será

entregue aos Encarregados de Educação, devendo ficar uma cópia no processo individual

do aluno.

6.3.2 Avaliação Sumativa

A avaliação sumativa a atribuir em todas as áreas curriculares disciplinares e não

disciplinares, integrará, obrigatoriamente, a avaliação relativa à aquisição de

conhecimentos e a referente a atitudes e valores.

No 1º ciclo, nas áreas curriculares disciplinares de Língua Portuguesa, Matemática e

Estudo do Meio a avaliação expressa-se de forma descritiva, sendo atribuída uma menção

qualitativa à qual está subjacente uma quantificação.

Nas áreas de Expressões (Plástica, Musica, Dramática e Físico-Motora) e nas áreas

curriculares não disciplinares esta avaliação conduz à atribuição de menção tipo qualitativo:

Tem Dificuldade, Consegue, Consegue Bem.

Nos 2º e 3º ciclos, nas áreas curriculares disciplinares, esta avaliação conduz à

atribuição de uma classificação, numa escala de níveis de 1 a 5, considerando-se que o

aluno desenvolveu as competências essenciais a partir do nível 3.

Nas áreas curriculares não disciplinares a avaliação expressa-se de forma descritiva,

mediante a atribuição de menção tipo qualitativo: Não satisfaz, Satisfaz, Satisfaz bem.

6.3.3 Classificações das fichas de avaliação / trabalhos 0 – 19: Mau 20 – 49: Insuficiente 50 – 69: Suficiente 70 – 89: Bom 90 – 100: Muito Bom

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Projecto Curricular de Agrupamento

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7. Avaliação do Projecto Curricular de Agrupamento

A avaliação da aplicação do PCA será feita pela equipa do Observatório de

Desenvolvimento e Operacionalização do Projecto Educativo.

Deverá ser apresentado relatório intercalar no final de cada um dos anos lectivos.

«…o trabalho de grupo é a arma mais segura

de combate contra o egoísmo, contra o

desprezo dos outros, contra a intolerância,

perante a opinião alheia; dá a possibilidade a

todos os colaboradores de se elevarem cada

vez mais alto…»

Montaigne