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Projeto Curricular do Agrupamento Ano letivo 2015/2016

Projeto Curricular do Agrupamento - ebim.pt · Escola Básica Manuel Ferreira ... definidor de um modelo curricular e de uma linha de ação bem ... Caso os alunos se encontrem matriculados

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Projeto Curricular do

Agrupamento

Ano letivo 2015/2016

DGEstE – DIREÇÃO SERVIÇOS REGIÃO ALENTEJO

Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício, Évora Escola Básica Manuel Ferreira Patrício

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Índice

I – Introdução ………………………………………………………………………………………………………………………………. 3

II – Objetivos ………………………………………………………………………………………………………………………………. 4

III – – Objetivos Estratégicos, Ações e Áreas Prioritárias ……………………………………………… 5

IV – Gestão do Currículo …………………………………………………………………………………………………………….. 6

1 – Princípios Orientadores da Ação …………………………………………………………………............. 6

2 – Metas Curriculares do Ensino Básico …………………………………………………………………... 8

3 – Diferenciação Pedagógica …………………………….………………………………………………………... 8

4 – Trabalho Colaborativo de Professores ……………………………………………………………….. 9

5 – Plano de Ocupação de Tempos Escolares (POTE)……………………………………………… 9

6 – Componentes do Currículo ……………………………………………………………………………………… 9

7 – Oferta Complementar e Apoio ao Estudo no 1º Ciclo ……………………………………… 18

V – Critérios de Avaliação ………………………………………………………………………………………………………….. 21

VI – Organização Pedagógica …………………………………………………………………………………………………….. 21

1 – Constituição de Turmas ………………………………………………………………………………………….. 21

2 – Distribuição de Serviço Docente e elaboração de horários ….………………………… 26

3 – Distribuição de Serviço Não-Docente ………………………………………………………………… 40

VII – Necessidades de Formação …………………………………………………………………………………………….. 40

VIII – Articulação Curricular e Sequencialidade entre Níveis e Ciclos de Ensino ………… 43

IX – Articulação entre PE / PCA / PAT ………………………………………………………………………………….. 47

X – Avaliação …………………………………………………………………………………………………………………………………. 48

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Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício, Évora Escola Básica Manuel Ferreira Patrício

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I – Introdução

“Formar é muito mais do que puramente treinar

o educando no desempenho de destrezas”

Paulo Freire

Assim sendo, a escola não pode ser um mero transmissor de instrução, mas sim um meio

gerador de educação. Atualmente a população escolar carateriza-se essencialmente por

uma diversidade sócio económica e consequentemente cultural. Como tal, apresenta

necessidades diversificadas a que importa dar respostas. A conceção de um projeto que

adapte as aprendizagens a nível regional e local surge como resposta a estas necessidades.

O Projeto Curricular do Agrupamento de Escolas nº1 de Évora orienta a ação curricular

estratégica, define as opções assumidas pelo Agrupamento no domínio das práticas de

ensino-aprendizagem, bem como das prioridades educativas enunciadas nas opções

curriculares.

Deste modo, o Projeto Curricular do Agrupamento assume-se como o documento global

orientador de opções educativas, escolhas pedagógicas, definidor de um modelo curricular

e de uma linha de ação bem definida.

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II - Objetivos

Situar a educação pré-escolar como primeira etapa da educação básica e o 1.º ciclo

como ciclo intermédio da educação básica;

Promover estratégias de transição de um ciclo de estudos para outro, de modo a

facilitar a passagem de uma fase à outra (J.I./1.ºCiclo; 1.ºCiclo/2.ºCiclo e 2.ºCiclo/3.º

Ciclo) sem que se processem ruturas;

Adaptar e adequar o currículo nacional às caraterísticas específicas dos nossos

alunos;

Diminuir a taxa de insucesso escolar;

Assegurar a articulação curricular sequencial e progressiva entre a educação Pré

Escolar e os três ciclos do ensino básico;

Promover a articulação vertical e horizontal dos currículos disciplinares e a sua

flexibilização;

Definir modos estratégicos de atuação com vista a melhorar a qualidade de ensino e

da aprendizagem;

Promover percursos alternativos de consecução da escolaridade básica, numa

perspetiva de inclusão e de qualificação profissional dos jovens;

Promover práticas inclusivas de apoio e de acompanhamento de alunos;

Promover medidas de apoio educativo para o acompanhamento e a recuperação de

alunos com dificuldades de aprendizagem e de integração;

Promover a autoestima e confiança dos alunos, reforçando as suas expetativas face ao

sucesso, mediante a implementação de estratégias de participação em decisões e

projetos com significado e impacto real no quotidiano escolar;

Valorizar as novas tecnologias (TIC) como um instrumento fundamental para a

aprendizagem na transversalidade do currículo;

Fomentar e valorizar o uso da Língua Portuguesa na transversalidade do currículo e

em todos os espaços de interação escolar;

Promover práticas de interdisciplinaridade;

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Promover a curiosidade científica, o desenvolvimento da imaginação e da criatividade

e a tomada de decisões, tornando os alunos empreendedores ao longo da vida;

Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a sua maturidade cívica e a

criação de hábitos de relação e de cooperação;

Promover ações para o desenvolvimento de uma consciência crítica e interventiva

relativamente às questões sociais, ambientais e de defesa e conservação do

património;

Privilegiar atividades integradoras que permitam articular os saberes das diferentes

disciplinas;

Definir e aplicar, de forma rigorosa, os critérios de avaliação;

Mobilizar recursos humanos e materiais necessários à consecução dos objetivos

definidos.

III – Objetivos Estratégicos, Ações e Áreas Prioritárias

As ações/áreas prioritárias do Agrupamento definidas no nosso Projeto Educativo

orientam-se pelos pressupostos explícitos nos seguintes objetivos estratégicos:

Valorizar o saber e o conhecimento, fomentando a aquisição de competências

essenciais;

Promover o sucesso educativo, garantindo diferentes ritmos de aprendizagem;

Promover valores de cidadania ativa e participada;

Promover a literacia e valorização da Língua Portuguesa no desenvolvimento de

projetos;

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Promover a Educação para a saúde;

Fomentar o trabalho colaborativo e articulado, incentivando a partilha de práticas,

experiências e saberes;

Promover a inclusão e o respeito pela diferença;

Promover uma cultura de colaboração interna e externa;

Adaptar respostas educativas ao contexto socioeconómico, político e cultural.

De acordo com estes pressupostos, foram delineadas Ações, numa perspetiva TEIP

(Território Educativo de Intervenção Prioritária), enquadradas nos seguintes eixos:

Eixo Norte: Orientação para a melhoria das aprendizagens;

Eixo Este: Orientação para a cultura e valores matriciais;

Eixo Oeste: Orientação em rede;

Eixo Sul: Orientação para a monotorização e divulgação do Projeto Educativo.

IV - Gestão do currículo

A Gestão do Currículo decorre do reconhecimento das Metas Curriculares constituídas por

um conjunto de aprendizagens e pelos desempenhos dos alunos ao longo da Escolaridade

Básica.

1. Princípios orientadores da ação

A gestão curricular apoia-se nos seguintes princípios:

Flexibilização – princípio que permite a organização do currículo de forma aberta,

possibilitando a introdução de componentes locais e regionais nos programas das

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diferentes disciplinas ou áreas disciplinares, possibilitando que num determinado contexto

regional, escola ou turma coexistam duas dimensões da organização curricular - a clareza e

delimitação das aprendizagens pretendidas e a possibilidade de organizar, de forma

flexível, a estrutura, a sequência e os processos que a elas conduzem.

Adequação – os conteúdos e os processos de ensino devem ser adequados às caraterísticas

psicológicas dos alunos, no respeito pelas diferenças existentes entre os diversos grupos

de alunos.

Colaboração – o desenvolvimento de projetos de ensino – aprendizagem deve resultar da

interação dos professores de todas as disciplinas.

Exequibilidade – toda e qualquer atividade ou projeto a estruturar e a propor aos alunos

deve ser exequível.

Integração e Complementaridade – toda a atividade desenvolvida nas áreas de

complemento curricular (oferta complementar e apoio ao estudo) e de enriquecimento

curricular potenciam o desenvolvimento de aprendizagens de outras áreas disciplinares. As

diferentes disciplinas são um reforço e complementares no seu contributo para o

desenvolvimento de capacidades transversais e de saberes transferíveis.

Componente Local do Currículo – integra-se no princípio orientador de integração e

complementaridade, ao privilegiar o desenvolvimento de saberes que potenciem várias

vertentes: ambiental, cultural e patrimonial da região onde o Agrupamento se insere.

Diferenciação – a possibilidade de definir percursos e opções curriculares diferentes para

a consecução das aprendizagens pretendidas, em situações diversas, ao nível dos Planos de

Turma e dos modos de ensino e de organização das tarefas dos alunos para uma

aprendizagem bem sucedida de cada um.

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2. Metas Curriculares do Ensino Básico

As metas curriculares estabelecem aquilo que pode ser considerado como a aprendizagem

essencial a realizar pelos alunos, em cada um dos anos de escolaridade ou ciclos do ensino

básico. Constituindo um referencial para professores e encarregados de educação, as

metas ajudam a encontrar os meios necessários para que os alunos desenvolvam as

capacidades e adquiram os conhecimentos indispensáveis ao prosseguimento dos seus

estudos e às necessidades da sociedade atual.

Conjuntamente com os atuais Programas de cada disciplina, as metas constituem as

referências fundamentais para o desenvolvimento do ensino: nelas se clarifica o que nos

Programas se deve eleger como prioridade, definindo os conhecimentos a adquirir e as

capacidades a desenvolver pelos alunos nos diferentes anos de escolaridade, respeitando a

ordem de progressão da sua aquisição.

As Metas representam um meio privilegiado de apoio à planificação e à organização do

ensino. Ao incluírem aquilo que é considerado como aprendizagem essencial a realizar pelos

alunos, constituem-se como um referencial para a avaliação interna e externa.

3. Diferenciação pedagógica

As metodologias de ensino / aprendizagem encontram-se descritas em cada Plano de Turma

aquando da avaliação dos finais de cada período. Essas mesmas metodologias são adaptadas

de acordo com as especificidades de cada turma, sendo as suas estratégias reformuladas

sempre que necessário.

Este Agrupamento tem assegurado diferentes ofertas educativas para garantir o sucesso e

a escolaridade obrigatória a todos os alunos. Possui uma turma de PIEF no âmbito do

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programa PIEC, e duas turmas de cursos vocacionais, uma mista de 2º e 3º ciclo e outra de

3º ciclo.

4. Trabalho colaborativo de professores

De acordo com o Projeto Educativo irão proporcionar-se momentos de encontro para

reflexão e partilha de práticas pedagógicas (PPP) com temáticas decorrentes do trabalho

desenvolvido pelos docentes, de vários níveis e ciclos de ensino, com vista à articulação e

transversalidade das práticas. Estes momentos terão, por um lado, o formato de Oficinas

Pedagógicas com periodicidade regular, para pessoal docente e não docente, alunos e pais e

encarregados de educação e, por outro, reuniões formais de grupos anos, (1ºCiclo/Pré

Escolar; 2º Ciclo/1º Ciclo; 3ºCiclo/2º Ciclo).

5. Plano de Ocupação de Tempos Escolares (POTE)

O Plano de Ocupação de Tempos Escolares (POTE) pretende rentabilizar os tempos

semanais de substituição de docentes, em situação pontual de falta, de acordo com o mapa

de ocupação plena dos tempos escolares. Caso não se verifique a substituição temporária, o

docente acompanha turmas sinalizadas com problemas de aprendizagem e comportamentais.

Esta atividade pretende, também, ajudar o docente recém chegado ao Agrupamento a

integrar-se na cultura de escola.

6. Componentes do Currículo

Pré Escolar

Às crianças da Educação Pré Escolar são proporcionadas experiências de aprendizagens,

organizadas em áreas de conteúdo que constituem as referências gerais consideradas no

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planeamento e avaliação das situações e oportunidades de aprendizagem, e que são as

seguintes:

- Área de formação pessoal e social

- Área de expressão/comunicação:

a) Domínio das expressões com diferentes vertentes – expressão

motora, expressão dramática, expressão plástica e expressão

musical;

b) Domínio da linguagem oral e abordagem à escrita;

c) Domínio da matemática;

- Área de conhecimento do mundo;

- TIC.

Como instrumento para a planificação, organização, avaliação no âmbito da gestão curricular

são utilizadas as metas de aprendizagem.

1º Ciclo

Educação

para a

Cidadania

Componentes do Currículo

Áreas curriculares disciplinares de frequência obrigatória

Total de

horas

semanais

Português 8h

Matemática 8h

Estudo do Meio 3h30m

Expressões Artísticas e Físico-motoras 3h

Apoio ao Estudo 1h30m

Oferta Complementar / TIC 4º anos MFP 1h

TOTAL 25h *a)

Área curricular disciplinar de frequência facultativa

Educação Moral e Religiosa 1h

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TOTAL 26h

Atividades de Enriquecimento Curricular – 1º Ciclo

Inglês 2h

Atividade Física Desportiva 2h

Artes e Ambiente 1h

Hip-hop / Exp Dramática 1h

Ensino da Música 1h

Jogos Matemáticos 1h

*a) No 3º ano de escolaridade, o total de horas passa a 27h, uma vez que a

disciplina de inglês passou a fazer parte das áreas curriculares disciplinares

de frequência obrigatória.

Caso os alunos se encontrem matriculados na disciplina de EMR, o total da

carga curricular total acresce uma hora.

2º Ciclo

Componentes do currículo 5º 6º Total

Línguas e Estudos Sociais: Língua Portuguesa

Língua Estrangeira

História e Geografia de Portugal

12 6

3

3

12 6

3

3

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Matemática e Ciências: Matemática

Ciências da Natureza

9 6

3

9 6

3 18

Educação Artística e Tecnológica: Educação Visual

Educação Tecnológica

Educação Musical

6 2

2

2

6 2

2

2

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Educação Física 3 3 6

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EMRC (Frequência facultativa) 1 1 2

Oferta Complementar 1 1 2

TOTAL 32 32 64

Apoio ao Estudo 5 5 10

3º Ciclo

Componentes do currículo 7º 8º 9º Total

Língua Portuguesa

Línguas Estrangeiras: Língua Estrangeira I

Língua Estrangeira II

5 5 5 15

6 3

3

5 2

3

5 3

2 16

Ciências Humanas e Sociais: História

Geografia

5 3

2

5 2

3

6 3

3 16

Matemática 5 5 5 15

Ciências Físicas e Naturais: Ciências Naturais

Físico-Química

6 3

3

6 3

3

6 3

3 18

Expressões e Tecnologias: Educação Visual

TIC e Oferta de Escola (art.11º, D-L 139/2012)

4 2

2

4 2

2

3

11

Educação Física 3 3 3 9

EMRC (frequência facultativa) 1 1 1 3

Oferta Complementar 1 1 * 2

TOTAL 36 35 35 106

* - 1 tempo a acrescentar na carga letiva de Matemática de 9º ano, nos termos do art.

12º, ponto 6, do Despacho normativo n.º7/2013, de 11 de junho

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Turma PIEF – 2º e 3º CICLOS*

DESIGNAÇÃO DAS DISCIPLINAS/ÁREAS CURRICULARES CARGA HORÁRIA

Viver em Português

Comunicar em Língua Estrangeira

Ciências Sociais

TIC

Educação Artística e Visual

Educação Física

Matemática e Realidade

Ciências Naturais

Ciências Físicas e Naturais

Formação vocacional

45m x5

45m x2

45m x2

45m x2

45m x2

45m x3

45m x5

45m x2

45m x2

45m x8

*incorpora também alunos em alfabetização de 1º ciclo

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Curso vocacional de Princípios para a Vida Ativa

PLANO DE ESTUDOS – 3º ciclo

2015/2016

COMPONENTES

DE FORMAÇÃO

DISCIPLINAS HORAS

ANUAIS

TL

45’

N.º

TL/Sem

FORMAÇÃO

GERAL

Português 110 147 5

Matemática 110 147 5

Inglês 65 87 3

Educação Física 65 87 3

Subtotal 350 467

FORMAÇÃO

COMPLEMENTAR

História

180

60 2

Geografia 60 2

Ciências Naturais 60 2

Físico-Química 60 2

Subtotal 180 240

FORMAÇÃO Atividade vocacional A – 360

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VOCACIONAL Educação ambiental 160 5

Atividade vocacional B –

Acompanhamento de crianças

160

5

Atividade vocacional C -

Geriatria

160 5

Subtotal 360 480

Prática simulada:

Atividade vocacional A –

Educação ambiental

210

93

Atividade vocacional B –

Acompanhamento de crianças

93

Atividade vocacional C -

Geriatria

94

Subtotal 210 280

Total 1100 1467

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Curso vocacional de Princípios para a Vida Ativa

PLANO DE ESTUDOS – 2º ciclo/3º ciclo (turma mista)

2015/2016

COMPONENTES

DE FORMAÇÃO

DISCIPLINAS HORAS

ANUAIS

TL

45’

N.º

TL/Sem

FORMAÇÃO

GERAL

Português 135 180 6

Matemática 135 180 6

Inglês 65 87 3

Educação Física 65 87 3

Subtotal 400 534

FORMAÇÃO

COMPLEMENTAR

História

130

58 2

Geografia 58 2

Ciências Naturais 58 2

Subtotal 130 174

FORMAÇÃO

VOCACIONAL

Atividade vocacional A –

Horticultura 360

160

5

Atividade vocacional B –

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Acompanhamento de crianças 160 5

Atividade vocacional C -

Desporto

160 5

Subtotal 360 480

Prática simulada:

Atividade vocacional A –

Horticultura

210

93

Atividade vocacional B –

Acompanhamento de crianças

93

Atividade vocacional C -

Desporto

94

Subtotal 210 280

Total 1100 1467

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7. Oferta Complementar e Apoio ao Estudo no 1º Ciclo

A noção de currículo está ligada a três preocupações centrais, relacionadas entre si:

diferenciação, adequação e flexibilização.

O grande enfoque é promover a diferenciação pedagógica, diversificando as estratégias de

acordo com as situações. Não basta adquirir conhecimentos é necessário compreender, dar

sentido e saber usar o que se aprende, assim como desenvolver o gosto por aprender e,

também, ganhar autonomia no processo de aprendizagem.

Esta preocupação implica que se dê uma atenção prioritária à natureza das atividades de

aprendizagem que os alunos realizam na Escola, promovendo-se as atitudes e os hábitos

favoráveis, simultaneamente à experimentação e à reflexão, integrando-se as dimensões

teórica e prática nos processos de ensino/aprendizagem.

Plano de Ação para a Oferta Complementar e para o Apoio ao Estudo - Orientações

para o desenvolvimento destas duas áreas curriculares:

- O trabalho a realizar em cada uma destas duas áreas curriculares disciplinares deve

obedecer a uma planificação que deverá figurar no respetivo Dossier Técnico Pedagógico

de Turma, com a identificação dos objetivos a perseguir, das estratégias de

operacionalização e a respetiva calendarização;

- De acordo com a portaria nº 196-A/2010 no artº2, ponto 3, os conteúdos da educação

sexual devem ser ministrados no âmbito da Educação para a Cidadania e a sua gestão

curricular poderá ser estabelecida pelo professor coordenador do Projeto PromoSaúde, em

articulação com os Professores Titulares de Turma.

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Oferta Complementar:

Finalidades

As finalidades principais desta área prendem-se com o desenvolvimento de projetos no

âmbito da cidadania e participação cívica. Há inclusive atividades no âmbito do Projeto

Educativo, como o Observatório do aluno que desenvolvem a cidadania ativa e participada

entre os alunos. São trabalhados temas que foram planificados coletivamente em Equipa

Pedagógica de acordo com o ano de escolaridade dos alunos, abarcando, essencialmente,

unidades temáticas que contemplam a Educação para a cidadania.

Objetivos Gerais

- Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania.

- Desenvolver nos alunos atitudes de autoestima, respeito mútuo e regras de convivência

que conduzam à formação de cidadãos tolerantes, autónomos, participativos e civicamente

responsáveis com competências para:

- Aprender a ser e a estar;

- Aprender a conviver para intervir;

- Aprender a fazer para construir;

- Aprender a conhecer para compreender;

- Promover valores de tolerância, solidariedade e respeito pelos outros.

- Estimular a participação ativa dos alunos na escola e na sociedade.

- Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a vida da escola/sociedade e os

princípios democráticos que regem o seu funcionamento.

Modalidades

Implementar unidades temáticas;

Regular o clima de sala de aula e as relações interpessoais entre os grupo-turma;

Praticar Assembleias de turma;

Cimentar o Observatório do aluno;

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Desenvolver atividades no âmbito de projetos existentes no Agrupamento.

Apoio ao Estudo

Finalidade

A principal finalidade do Apoio ao Estudo é apoiar os alunos na criação de métodos de

estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio nas disciplinas de

Português e de Matemática. Esta área será desenvolvida de acordo com a planificação

existente no dossier de turma, desenvolvida e avaliada quando necessário, em articulação

com outros técnicos de educação e envolvendo igualmente os pais ou encarregados de

educação.

Objetivos Gerais

- Promover o sucesso educativo de todos os alunos;

- Reforçar as aprendizagens nas áreas do Português e da Matemática;

- Acompanhamento dos diversos percursos de aprendizagem dos alunos nas áreas de

Matemática e Português;

- Promover atividades de recuperação nas áreas Português e de Matemática.

- Desenvolver atividades específicas do Plano de Acompanhamento Individual dos Alunos.

Modalidades:

Desenvolvimento do Plano Individual de Trabalho (PIT)/Trabalho Autónomo e

estratégias de pedagogia diferenciada, de modo a estimular alunos com diferentes

capacidades;

Apoio a estratégias e métodos de estudo, orientação e aconselhamento do aluno;

Atividades de compensação e recuperação;

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Desenvolvimento voluntariado no estudo (alunos apoiam outros alunos numa atitude

colaborativa)

V - Critérios de Avaliação

Em julho de dois mil e quinze foram aprovados, em Conselho Pedagógico, os Critérios Gerais

de Avaliação do Agrupamento.

Os critérios de avaliação específicos são definidos em Departamento Curricular, no início

do ano letivo, e aprovados em Conselho Pedagógico. Os critérios de avaliação vigentes neste

Agrupamento encontram-se disponíveis na plataforma “moodle”, no endereço

http://ebim.drealentejo.pt/moodle/, nos gabinetes dos Diretores de Turma e nos

Gabinetes dos vários Departamentos.

VI - Organização Pedagógica

1. Constituição de turmas

2. A constituição de turmas e grupos é da responsabilidade da Direção do

Agrupamento, de acordo com critérios aprovados em Conselho Pedagógico, dando

cumprimento ao que se encontra determinado na legislação em vigor, Despacho

normativo 7-B/2015, de 7 de maio.

3. Na constituição de turmas e grupos devem prevalecer critérios de natureza

pedagógica definidos no projeto educativo do agrupamento e no regulamento

interno, competindo ao diretor aplicá-los no quadro de uma eficaz gestão e

rentabilização de recursos humanos e materiais existentes.

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Educação Pré-Escolar

A constituição de grupo / turma da Educação Pré-Escolar é da responsabilidade da direção

do Agrupamento, cumprindo, quando possível, as recomendações expressas em documento

formal pelo educador do grupo e/ou por outras estruturas pedagógicas intervenientes no

percurso educativo das crianças, tendo por base os seguintes critérios:

a) Por princípio, devem as crianças, desde a sua admissão no Jardim de Infância, manter-se

no mesmo grupo até ao final deste nível de educação, salvo proposta contrária devidamente

fundamentada pelo coletivo de intervenientes responsáveis pelo percurso escolar/educativo

dos alunos. Esta proposta será apreciada e ratificada em Conselho Pedagógico.

b) Formar grupo de crianças que para o próximo ano letivo estejam no ano imediatamente

anterior ao início da escolaridade obrigatória. A educadora titular de grupo que tiver

maior número de crianças que estejam nestas condições ficará titular deste grupo.

c) Manter o equilíbrio entre o número de rapazes e o número de raparigas.

d) Na educação pré-escolar as turmas são constituídas por um número mínimo de 20 e um

máximo de 25 crianças.

e) As turmas da educação pré-escolar que integrem crianças com necessidades educativas

especiais de caráter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o

respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20 crianças, não

podendo incluir mais de 2 crianças nestas condições.

Constituição de turmas de 1ºCiclo

As turmas de 1º ciclo do ensino básico, nas escolas de lugar único, que incluam

alunos de mais de 2 anos de escolaridade são constituídas por 18 alunos. As turmas de 1º

ciclo, nas escolas com mais de 1 lugar que incluam alunos de mais de 2 anos de escolaridade,

são constituídas por 22 alunos.

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Os alunos retidos nos 1º, 2º e 3º anos de escolaridade podem integrar a turma a que

pertenciam por decisão do diretor, sob proposta do professor titular de turma, ouvido o

conselho de docentes.

Os alunos retidos no 4º ano de escolaridade serão distribuídos pelas turmas de 4º

ano do estabelecimento que frequenta. Não sendo possível, por falta de vagas, serão

encaminhados para outras escolas do agrupamento onde haja vagas. Consideram-se exceção

os alunos com NEE que usufruem de respostas específicas na(s) escola(s) que frequentam.

1º ano

a) Aquando da admissão dos alunos no 1º ciclo deve dar-se continuidade, dentro do possível,

aos grupos constituídos na educação pré-escolar, salvo indicação em contrário do coletivo

de intervenientes responsáveis pelo percurso educativo dos alunos.

b) Dentro do possível, as turmas devem incluir o mesmo número de rapazes e raparigas.

c) Os irmãos devem, de preferência, incluir a mesma turma, salvo indicação devidamente

fundamentada do respetivo docente titular de turma.

d) Cada turma será constituída por 26 alunos, não devendo ultrapassar esse limite.

e) As turmas que incluírem alunos com NEE, e cujo Programa Educativo Individual assim o

determine, são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 nestas condições.

Constituição de turmas de 2º e 3º Ciclos

As turmas do 5º ao 9º ano de escolaridade são constituídas por um mínimo de 26 alunos e

um máximo de 30 alunos.

Nos 7º e 8º anos de escolaridade, o número mínimo para a abertura de uma disciplina de

opção do conjunto das disciplinas que integram as de oferta de escola é de 20 alunos.

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As turmas que integram alunos co necessidades educativas especiais de caráter

permanente, cujo PEI o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são

constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições.

5º ano

a) Devem os alunos, desde a sua admissão no 2º ciclo, manter-se na mesma turma até ao

final deste ciclo de ensino, salvo proposta contrária devidamente fundamentada pelo

coletivo de intervenientes responsáveis pelo percurso escolar/educativo dos alunos.

b) Aquando da admissão dos alunos no 5º ano deve dar-se continuidade, dentro do possível,

às turmas constituídas no 1º ciclo. Sempre que alunos de uma turma apresentem

comportamentos disruptivos deve o professor titular de turma referenciá-los, através de

relatório fundamentado, para que os mesmos sejam integrados noutra (s) turma (s), como

condição essencial para a promoção do sucesso educativo de todo o grupo de alunos.

c) Dentro do possível, as turmas devem incluir o mesmo número de rapazes e raparigas.

d) Os irmãos devem, de preferência, incluir a mesma turma, salvo indicação devidamente

fundamentada do respetivo docente titular de turma.

e) Os alunos retidos serão distribuídos pelas turmas de acordo com a indicação do Conselho

de Turma.

7° ano

a) Devem os alunos, desde a sua admissão no 3º ciclo, manter-se na mesma turma até ao

final deste ciclo de ensino, salvo proposta contrária devidamente fundamentada pelo

coletivo de intervenientes responsáveis pelo percurso escolar/educativo dos alunos.

b) Aquando da admissão dos alunos no 7ºano deve dar-se continuidade, dentro do possível,

às turmas constituídas no 2º ciclo.

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25

c) Sempre que alunos de uma turma apresentem comportamentos disruptivos deve o

conselho de turma referenciá-los, através de relatório fundamentado, para que os mesmos

sejam integrados noutra (s) turma (s), como condição essencial para a promoção do sucesso

educativo de todo o grupo de alunos.

d) Dentro do possível, as turmas devem incluir o mesmo número de rapazes e raparigas.

e) Os irmãos devem, de preferência, incluir a mesma turma, salvo indicação devidamente

fundamentada do respetivo Conselho de Turma.

condições.

f) Os alunos retidos serão distribuídos pelas turmas de acordo com a indicação dos

respetivos Conselhos de Turma.

Considerações gerais

1 – Sempre que possível devem ser respeitadas as indicações dos conselhos de turma,

professores e educadores de infância, titulares de turma, bem como do Espaço ComTacto.

2 – As mudanças de turma por parte dos alunos só ocorrerão por indicação do coletivo de

intervenientes responsáveis pelo percurso escolar e educativo dos mesmos.

3 – Todas as situações de não continuidade de alunos nas turmas de origem deverão ser

apresentadas, devidamente fundamentadas, para ratificação em Conselho Pedagógico.

4 – Não poderão ser constituídas turmas apenas com alunos em situação de retenção,

devendo ser respeitada em cada turma a heterogeneidade do público escolar, excetuando-

se projetos devidamente fundamentados.

5 – A constituição ou continuidade, a título excecional, de turmas com número inferior ao

estabelecido carece de autorização dos serviços do MEC competentes, mediante análise de

proposta fundamentada do diretor.

6 – Deverá ter-se em conta o equilíbrio entre rapazes e raparigas.

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26

7 – A constituição ou continuidade, a título excecional, de turmas com número superior ao

estabelecido carece de autorização do conselho pedagógico, mediante análise de proposta

fundamentada do diretor.

8 – De acordo com o despacho normativo n.º 6/2014, de 26 de maio, serão constituídos

grupos por nível de aprendizagem dentro e/ou fora da atividade letiva a fim de se

combater o insucesso escolar e potenciar os níveis de aprendizagem com elevado nível de

sucesso. Estes grupos de alunos irão ser constituídos nos 1º, 2º e 3º ciclos, aplicando-se a

flexibilidade necessária relativamente às respetivas constituições (não serão grupos fixos).

2. Distribuição de serviço docente e elaboração de horários

Distribuição de serviço

Compete à Diretora superintender na elaboração de horários, tendo em conta os

critérios gerais definidos pelo Conselho Pedagógico. Os docentes podem,

independentemente do grupo pelo qual foram recrutados, lecionar outra disciplina ou

unidade de formação do mesmo ou de diferente ciclo ou nível de ensino, desde que sejam

titulares de adequada formação científica e certificação de idoneidade, nos casos em que

esta é requerida.

Duração semanal

a) O pessoal docente em exercício de funções é obrigado à prestação de quarenta horas

semanais de serviço, de acordo com os normativos em vigor.

b) O horário semanal de trabalho dos docentes integra uma componente letiva e uma

componente não letiva.

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27

c) A componente não letiva de estabelecimento deve desenvolver-se nos estabelecimentos

de educação e ensino deste Agrupamento.

Componente letiva

a) A componente letiva do pessoal docente da Educação Pré-escolar, do 1ºciclo do Ensino

Básico e do apoio educativo é de vinte e cinco horas semanais, entendendo-se por “hora” o

período de tempo de 60 minutos.

b) A componente letiva do pessoal docente dos 2º e 3ºciclos do Ensino Básico e de

Educação Especial é de vinte e duas horas semanais, entendendo-se por “hora” o período de

50 minutos.

c) O tempo letivo de 2º e 3º ciclos e de educação especial tem a duração de 45 minutos. As

frações do tempo letivo, resultantes desta duração, serão compensadas ao longo do ano

letivo com atividades letivas divulgadas oportunamente, decorrentes do plano anual de

atividades e dos resultados escolares dos alunos.

d) A componente letiva a que estão obrigados os docentes dos 2º e 3ºciclos do ensino

básico e de educação especial é reduzida até ao limite de oito tempos de acordo com a lei

vigente.

e) Os docentes de educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico em regime de

monodocência, que completarem 60 anos de idade, independentemente de outro requisito,

podem requerer a redução de cinco horas da respetiva componente letiva semanal.

f) Os docentes da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico que atinjam 25 e 33

anos de serviço letivo efetivo em regime de monodocência podem ainda requerer concessão

de dispensa total da componente letiva, pelo período de um ano escolar, produzindo apenas

efeito no início do ano escolar imediato ao da verificação dos requisitos exigidos e podendo

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28

ser usufruída num dos cinco anos imediatos àquele em que se verifica o requisito exigido,

ponderada a conveniência do serviço.

g) A redução da componente letiva do horário de trabalho a que o docente tenha direito

determina o acréscimo correspondente da componente não letiva a nível de

estabelecimento de ensino.

Serviço Docente

a) Os docentes podem, independentemente do grupo para o qual foram recrutados, lecionar

outra disciplina do mesmo ou de diferente ciclo ou nível de ensino, desde que sejam

titulares de formação adequada.

b) O serviço docente não deve ser distribuído por mais de 2 turnos por dia.

c) Excetua-se do previsto no ponto anterior a participação em reuniões de natureza

pedagógica convocadas nos termos legais, quando as condições da escola assim o exigirem.

d) Atribuição de serviço docente extraordinário só para dar resposta a situações ocorridas

no decurso do ano letivo e exclusivamente no caso de manifesta impossibilidade de

aplicação dos mecanismos previstos no nº 7º do artigo 82º do ECD.

e) Impedimentos temporários - Sempre que num grupo de recrutamento se verifique a

necessidade de reafetação de horas letivas, resultantes designadamente de impedimentos

temporários, serão as mesmas distribuídas, quando possível, a docentes em serviço na

escola.

o nº 6 /2014 - Organização doo l 2014

Gestão de Recursos

Com vista a melhorar a qualidade da aprendizagem o diretor deve gerir os seus recursos de

forma a garantir a implementação das medidas que melhor se adaptem aos objetivos

definidos, designadamente:

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a) Coadjuvação em sala de aula:

- No 1º ciclo: em qualquer disciplina (principalmente – Português e Matemática) por

professores do mesmo ou de outro ciclo e nível de ensino pertencentes à escola;

- Nos 2º e 3º ciclos e ensino secundário, em qualquer disciplina de entre os docentes a

exercer funções na escola.

b) Permuta da lecionação nas disciplinas de Matemática e Português, do 1º ciclo, entre

pares de professores da mesma escola.

c) Constituição temporária de grupos de alunos de homogeneidade relativa.

d) Na definição da Oferta de Escola e Oferta Complementar é prioritária e determinante a

utilização dos professores de quadro com ausência ou reduzido número de horas de

componente letiva.

Medidas organizativas dos tempos escolares

As atividades de promoção do sucesso escolar têm por base os princípios pedagógicos

definidos nas metas e finalidades do projeto educativo. Estas atividades podem ocorrer

anual, semestral, trimestral, semanal ou pontualmente, de acordo com as necessidades

detetadas.

Atividades a contemplar:

- Oferta complementar nos 2º e 3º ciclos do ensino regular (Educação para a Cidadania);

- Medidas de apoio ao estudo no 1º e 2º ciclos, visando o reforço do apoio nas disciplinas de

Português e Matemática;

- Salas de estudo de Português e de Matemática no 3º ciclo (sempre que na distribuição de

serviço docente tal seja possível);

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30

- Grupos de nível em disciplinas estruturantes (sempre que na distribuição de serviço

docente seja possível, tendo em vista colmatar dificuldades de aprendizagem ou

desenvolver capacidades e promover a igualdade de oportunidades);

- Coadjuvação em sala de aula;

- Acompanhamento extraordinário dos alunos do 1º e 2º ciclos, conforme o calendário

escolar;

- Acompanhamento de alunos que progridam para o 2º ou 3º ciclos com classificação final

inferior a 3 a Português ou a Matemática.

Educação Pré-escolar

Componente letiva

a) - A distribuição de serviço aos educadores de infância é pautada pela continuidade de

trabalho desenvolvido com o mesmo grupo de crianças do ano letivo anterior, salvo

situações excecionais devidamente fundamentadas pelo Diretor e aprovadas pelo Conselho

Pedagógico.

b) - No caso de educadores de grupo que iniciem funções pela primeira vez, a distribuição

de serviço faz-se de forma a adequar o perfil do educador ao perfil do grupo.

c) - A elaboração de horários dos educadores de infância rege-se pelo horário letivo de

funcionamento do jardim-de-infância, nomeadamente de segunda a sexta-feira, cinco horas

letivas diárias, divididas por dois períodos:

- período da manhã – das nove horas às doze horas;

- período da tarde – das treze horas e trinta minutos às quinze horas e trinta minutos.

Pode haver pequenas alterações de acordo com as decisões a tomar em reunião a realizar

para o efeito, no início de cada ano escolar, entre a Direção, pais/encarregados de

educação e Autarquia.

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31

Componente não letiva

A componente não letiva divide-se da seguinte forma:

- componente não letiva de estabelecimento – 2 horas semanais;

- reuniões – 2 horas semanais;

- componente não letiva individual – 11 horas semanais.

Na componente não letiva semanal de estabelecimento, 1 hora destina-se à planificação,

acompanhamento e avaliação das atividades de animação e apoio à família (incluindo a

articulação com as animadoras socioculturais) e 1 hora para atendimento aos

pais/encarregados de educação.

1º Ciclo

Componente letiva

a) Deverá ser dada prioridade à continuidade pedagógica, numa lógica de ciclo, para

constituição de equipas pedagógicas estáveis, salvo situações excecionais devidamente

fundamentadas pelo diretor e aprovadas pelo Conselho Pedagógico.

b) A elaboração de horários dos professores rege-se pelo horário letivo de funcionamento

da escola, nomeadamente de segunda a sexta-feira, cinco horas letivas diárias, divididas

por dois períodos:

- período da manhã – das nove horas às doze horas e trinta minutos;

- período da tarde – das catorze às dezasseis horas.

Pode haver pequenas alterações por motivo de matérias diretamente relacionadas com as

atividades de enriquecimento curricular (conceito de escola a tempo inteiro).

c) Na atribuição de turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica sobre

critérios de natureza administrativa como garante do sucesso escolar e educativo dos

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32

alunos. Assim, proceder-se-á a uma entrevista informal entre Diretora e professor recém-

colocado, na presença de outro elemento a designar pela Diretora, para assegurar a

adequação do perfil à distribuição de serviço.

Componente não letiva

a) A componente não letiva divide-se da seguinte forma:

- componente não letiva de estabelecimento – 2 horas semanais;

- reuniões – 2 horas semanais;

- componente não letiva individual – 11 horas semanais.

b) Na componente não letiva semanal de estabelecimento são desenvolvidas as seguintes

atividades: acompanhamento e vigilância dos recreios (manhã e tarde) e atendimento aos

encarregados de educação.

c) Orientação e vigilância dos recreios

Cabe a todos os docentes que lecionam em cada estabelecimento do 1º ciclo a organização e

funcionamento do recreio dos alunos, tendo em consideração que:

- O funcionamento do recreio é da responsabilidade de todos os docentes em exercício de

funções nas respetivas escolas, pelo que devem ser apoiados ativamente pelos assistentes

operacionais. Estes, preferencialmente, acompanham os alunos cumprindo as orientações

dos docentes.

- É recomendável que as regras de funcionamento dos recreios sejam definidas com a

participação dos alunos, respeitando-se o caráter livre que as atividades devem revestir,

dando-se das mesmas conhecimento às assistentes operacionais e à animadora

sociocultural.

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33

Acompanhamento dos alunos na falta dos Professores

A substituição dos docentes, em caso de faltas pontuais e/ou de curta duração, deve ser

equacionada pela Diretora com a colaboração dos coordenadores dos respetivos

estabelecimentos, aquando da organização do ano letivo. Para o efeito deve ser organizada

uma Bolsa de Recursos (pessoal docente e não docente) que permita, de forma

contextualizada, corresponder às necessidades surgidas em cada estabelecimento. Após

esgotadas a hipótese atrás enunciada, deverão os alunos da turma em causa serem

distribuídos pelas restantes turmas.

2º e 3º Ciclos

Componente letiva

a) Deverá ser dada prioridade à continuidade pedagógica, numa lógica de ciclo, para

constituição de equipas pedagógicas estáveis, salvo situações excecionais devidamente

fundamentadas pelo Diretor e aprovadas pelo Conselho Pedagógico.

b) Os docentes não podem realizar mais de seis tempos letivos consecutivos.

c) O Diretor de turma é obrigatoriamente professor da turma e deve ser-lhe atribuída a

lecionação da disciplina de Oferta Complementar.

c) Na distribuição de serviço do grupo de docência 200 devem ser preferencialmente

organizados horários com História e Geografia de Portugal devido à formação académica

dos docentes deste grupo.

d) No 3º ciclo do Ensino Básico, nas disciplinas de Ciências Naturais e Físico-Química pode

verificar-se o desdobramento em turnos, num tempo letivo, em cada disciplina, se o número

de alunos da turma for igual ou superior a 20;

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34

e) A disciplina de Oferta de Escola – Criarte – é assegurada preferencialmente por

docentes de quadro do Agrupamento.

Componente não letiva

a) A componente não letiva semanal divide-se da seguinte forma:

- Componente não letiva de estabelecimento – 150 minutos;

- Reuniões – 100 minutos;

- Componente não letiva individual – as restantes horas.

b) Na componente não letiva semanal de estabelecimento, as horas são para participação

em grupos de trabalho / projetos, tutorias, coadjuvação, apoio ao estudo, assessorias ou

outras atividades a definir, decorrentes do projeto educativo. A componente não letiva é

desenvolvida sob a orientação das respetivas estruturas pedagógicas intermédias.

Educação Especial

Componente letiva

a) A distribuição de serviço aos docentes de Educação Especial é feita mediante a

aplicação das medidas educativas ou as modalidades específicas de educação estabelecidas

no programa educativo individual dos alunos avaliados de acordo com o decreto-lei 3/2008,

conjugado com a especialidade dos referidos docentes e as respostas específicas

diferenciadas e de carácter organizativo previstas no Regulamento Interno e no Projeto

Educativo do Agrupamento para as crianças e jovens com necessidades educativas especiais

de carácter permanente (NEE), nomeadamente em:

- Apoio especializado de docentes do grupo de recrutamento 910 em Unidades de

Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo;

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35

- Apoio especializado de docentes do grupo de recrutamento 910 em Unidades de

Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiência e Surdocegueira

Congénita;

- Apoio especializado a outros alunos com NEE não incluídos em unidades

especializadas;

- Apoio especializado de docentes do grupo de recrutamento 920 a alunos surdos

em Educação Bilingue na EB Manuel Ferreira Patrício - Escola de Referência para a

Educação Bilingue de Alunos Surdos.

Componente não letiva

a) A componente não letiva semanal divide-se da seguinte forma:

- Componente não letiva de estabelecimento – 150 minutos;

- Reuniões – 100 minutos;

- Componente não letiva individual – as restantes horas.

b) Na componente não letiva semanal de estabelecimento, as horas são para participação

em grupos de trabalho / projetos, tutorias, coadjuvação, apoio ao estudo, assessorias ou

outras atividades a definir, decorrentes do projeto educativo. A componente não letiva é

desenvolvida sob a orientação das respetivas estruturas pedagógicas intermédias.~

c) No âmbito da distribuição da componente não letiva de estabelecimento deve ainda ser

contemplada a participação nos processos de referenciação e avaliação de alunos com NEE,

com referência à CIF – dando-se preferência à sua execução sobre toda a atividade não

letiva definida, (de acordo com o artigo 7º do decreto-lei 3/2008).

Intervenção precoce na Infância (IPI)

Os docentes a exercer funções no âmbito da intervenção precoce na infância

integram o departamento curricular, do agrupamento de referência para a IPI em que se

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36

encontram colocados, que integra os docentes de educação especial (Departamento de

Educação Especial).

As componentes letivas e não letivas semanais dos docentes que exercem funções

no âmbito da IPI são idênticas às estabelecidas para os docentes de educação especial.

A distribuição de serviço docente em IPI, bem como a aprovação do plano de

trabalho de cada um dos docentes, incluindo eventuais deslocações e respetivos encargos

financeiros é da competência do diretor da unidade orgânica.

Desempenho de cargos e outras funções

De acordo com a legislação em vigor, o desempenho de cargos desenvolve-se nos tempos

decorrentes do art.º 79º e da CNL de estabelecimento decidida pela escola. Esgotados

estes tempos, recorre-se à componente letiva, de acordo com o limite de crédito atribuído

à escola, resultante da legislação em vigor.

- Atribuição dos tempos necessários aos professores para desempenho de cargos:

. Presidente do Conselho Geral – 5 tempos;

. Coordenador dos Diretores de Turma de 2ºciclo – 3 tempos;

. Coordenador dos Diretores de Turma de 3ºciclo – 3 tempos;

. Coordenador do Projeto Educativo – 3 tempos;

. Diretores de turma – 2 tempos letivos;

. Coordenadores de Departamento:

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- até 15 docentes – 4 tempos;

- de 16 a 20 docentes – 5 tempos;

- de 21 a 25 docentes – 6 tempos;

- de 26 a 30 docentes – 7 tempos;

- Mais de 30 docentes – 8 tempos.

. No que respeita aos coordenadores de Departamento de Pré-escolar e de 1º Ciclo serão

utilizados os tempos de escola para o desempenho dos cargos.

Equipas e cargos com atribuição de tempos não letivos

. Coordenador da avaliação interna – 3 tempos;

. Equipas de avaliação interna/análise de resultados – 2 tempos;

. Coordenação de projetos – 3 tempos;

. Observatório da indisciplina – 2 tempos

. Equipas de projetos – 2 tempos;

Assessorias técnico-pedagógicos com atribuição de tempos não letivos e/ou letivos

- Gestão/coordenação do Projeto Educativo;

- Delegado para a segurança;

- Educação Especial;

- Apoios Educativos;

- Circulação Informação / apoio TIC;

- Gestão e organização de documentação técnico pedagógica.

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- Atribuição de tempos para escola a tempo inteiro. Sempre que não seja necessário

utilizar esses tempos para substituições temporárias de docentes, os mesmos convertem-

se em assessorias pedagógicas.

Organização dos tempos escolares

O horário de funcionamento das atividades escolares prevê o início e termo comuns para

todos os alunos, de acordo com as grelhas horárias abaixo discriminadas:

Grelha horária – 1º ciclo Grelha horária – 2º e 3º ciclos

9h00 – 12h30

14h00 – 16h00

8h15 – 9h00

9h00 – 9h45

10h05 - 11h50

11h50 - 11h35

11h45 – 12h30

12h30 – 13h15

14h30 – 15h15

15h30 – 16h15

16h15 – 17h00

17h05 – 17h50

10 Tempos de 45m

Pretende-se que:

Na grelha semanal de 2º e 3ºciclos o número de aulas curriculares não deverá

ultrapassar os 3 blocos de 90 minutos seguidos e 4 blocos de 90 minutos por dia, exceto

nas aulas de frequência facultativa (apoio ao estudo, salas de estudo e EMR);

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39

Não exista atividade letiva em pelo menos uma tarde para funcionamento de Desporto

Escolar, TeenRock, ateliers, clubes, salas de estudo orientadas e outros projetos previstos

no Projeto Educativo;

As atividades escolares de cada turma se concentrem maioritariamente num dos turnos

do dia (manhã ou tarde);

Não exista entre dois turnos (período da manhã / tarde) mais de 3 horas de intervalo;

Sempre que as atividades escolares decorram nos períodos da manhã e da tarde, o

intervalo não poderá ser inferior a uma hora;

Sempre que possível, os tempos de disciplinas cuja carga curricular se distribui por

três ou menos dias da semana se agrupem em blocos de 90m e, se possível, em dias

intercalados;

As disciplinas de línguas estrangeiras não sejam lecionadas em tempos consecutivos;

As disciplinas de Educação Física e Língua Estrangeira não devem ser lecionadas em

dias seguidos. Não se entende por dias seguidos a colocação de aulas da mesma disciplina na

sexta e segunda-feira, uma vez que decorre o fim de semana;

No período da tarde, as atividades de Educação Física deverão iniciar-se uma hora após

o período definido para o almoço no horário do respetivo grupo/turma;

Os apoios a prestar aos alunos deverão concentrar-se no início ou fim de cada um dos

períodos de funcionamento das atividades da turma, ou num dos períodos (manhã ou tarde)

em que não existe atividade letiva no horário da turma, de modo a que não se verifiquem

“furos” nos horários;

Em caso de ausência temporária de docente, o horário dos alunos pode sofrer

alterações para que se possa proceder a permutas e reposições. Estas alterações deverão

ser sempre comunicadas formalmente aos encarregados de educação, pelo meio que se

revelar mais expedito.

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40

3. Distribuição de serviço não-docente

No início do ano letivo, é definida a distribuição de serviço do pessoal não docente. A

Diretora do Agrupamento em conjunto com o coordenador dos Assistentes Operacionais

analisa as realidades e as necessidades do Agrupamento e faz a distribuição de serviço do

pessoal não docente, de acordo com o perfil dos vários assistentes operacionais, pelas

diversas escolas do Agrupamento.

VII - Necessidades de Formação

Depa

rtament

os

Identificação de necessidades de

formação/propostas

Motivações subjacentes às

necessidades de formação

Nece

ssidades

esp

ecífica

s da

disciplina

De a

cord

o co

m

o pr

ojeto

educ

ativo

Out

ros

Expr

ess

ões

Modalidades coletivas (desporto) X

Resolução e mediação de conflitos em sala de aula X X

Danças e atividades rítmicas X

Arquitetura e Engenharia aplicadas ao novo

programa de EV - 3º Ciclo. X

Danças de salão X

Desportos radicais (escalada, etc…) X

Exploração de correntes musicais contemporâneas

em Educação Musical. X

Software musical em sala de aula. X

Ensino no contexto das artes visuais. X

Ed. Tecnológica em sala de aula – circuitos

elétricos. X

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41

Educ

açã

o Esp

ecial

Gru

po 9

10

Tecnologias para alunos com NEE X X

Utilização de recursos livres para a comunicação

de alunos com NEE X X

Avaliação e promoção de competências parentais X X

Utilização do programa Boordmaker X X

Portefólios de alunos com NEE X

Educ

açã

o Esp

ecial

Gru

po 9

10/I

P

Técnicas para elaboração de materiais pedagógicos X X

Filosofia para crianças X

Formação em Braille X

Técnicas para trabalhar com alunos com Paralisia

Cerebral X

Depa

rtament

os

Identificação de necessidades de

formação/propostas

Motivações subjacentes às

necessidades de formação

Nece

ssidades

esp

ecífica

s da

disciplina

De a

cord

o co

m

o pr

ojeto

educ

ativo

Out

ros

Mate

mática

e

Ciênc

ias

Expe

riment

ais

Formação de professores de Matemática -

modalidade de projeto (Inicio nov 2013, EBMFP) X

Avaliação formativa como estratégia de ensino/

aprendizagem X

O Ensino Experimental das Ciências X

Supervisão Pedagógica X

Língu

as Avaliação diagnóstica Todos X

Avaliação formativa Todos X

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42

Didática do Português 200, 210

220, 300 X

Didática das línguas estrangeiras 210, 220

320, 330 X

Domínio da gramática Todos X

Domínio da oralidade Todos X

Domínio da produção escrita Todos X

1º C

iclo

Excel X

Expressão Plástica X

Técnicas de relaxamento X

PowerPoint X

Literatura Infantil X

Promoção de estratégias de ensino em sala de aula X

Ferramentas da web 2.0 para a promoção do

ensino/aprendizagem X

Depa

rtament

os

Identificação de necessidades de

formação/propostas

Motivações subjacentes às

necessidades de formação

Nece

ssidades

esp

ecífica

s da

disciplina

De a

cord

o co

m

o pr

ojeto

educ

ativo

Out

ros

Pré-

Esc

olar

Comportamentos disfuncionais da criança – formas

de atuação X X

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43

Serviços e ferramentas online X X

Pe

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Dinamização de atividades X

Acompanhamento de recreios X

Segurança em meio escolar X

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Access / base de dados X

Áreas específicas de cada serviço administrativo X

VIII - Articulação Curricular e Sequencialidade Entre Níveis e

Ciclos

De acordo com o Dec. Lei nº 137/2012 de 2 de julho, é finalidade do agrupamento de

escolas “Proporcionar um percurso sequencial e articulado dos alunos (…) e favorecer

a transição adequada entre níveis e ciclos de ensino” e a nova Estrutura Curricular

define currículo como “O conjunto de conteúdos e objetivos que, devidamente

articulados, constituem a base da organização do ensino e da avaliação do

desempenho dos alunos”.

Tendo como base o disposto no Projeto Educativo no que respeita à sua visão, missão,

finalidades e objetivos estratégicos, elaborou-se um Plano de Articulação Curricular do

Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício, priorizando cinco grandes áreas

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transversais. Esta articulação curricular deverá ainda, ser facilitadora e potenciadora

das relações, quer dentro da comunidade escolar quer com a comunidade educativa,

desenvolvendo-se o trabalho em rede e valorizando sinergias locais.

Durante o presente ano letivo, a implementação deste Plano de Articulação Curricular

tem um carácter experimental pelo que decorrerá nos grupos/turmas do Pré-Escolar,

no 1º Ciclo (1º anos), no 2º Ciclo (5º anos) e no 3º Ciclo (7º anos).

A articulação curricular deve contribui para: uma maior eficácia na gestão, reforço e

consolidação de conteúdos; o uso de estratégias participativas facilitadoras das

aprendizagens; a realização de uma avaliação formativa e participada.

Pretende-se ainda que os projetos de articulação, sejam projetos objetivos e simples,

não forçando articulações, mas potenciando assim, as mais-valias desta estratégia

permitindo uma maior adequação às necessidades de cada aluno.

A nível da organização interna do agrupamento

- O Projeto Educativo preconiza articular pedagogicamente a educação pré-escolar e os

três ciclos do ensino básico.

- Os planos de atividades das turmas (PAT) articulam-se com as orientações e com os

eixos do projeto educativo.

- O projeto curricular de agrupamento realiza a articulação de conteúdos

programáticos, entre disciplinas, de forma a melhorar a gestão do tempo e a qualidade

das aprendizagens.

- O plano anual de atividades ao executar as ações preconizadas no projeto educativo

consubstanciadas em atividades concretiza uma plena articulação.

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A Articulação Curricular Vertical e Horizontal proporciona:

- A articulação vertical e horizontal do currículo e a forma como as componentes de

complemento curricular se integram no restante trabalho letivo são fundamentais para

uma aprendizagem significativa e para a melhoria de resultados escolares;

- Esta articulação curricular deve resultar de uma cultura de escola assente na

confiança nos processos, nas opções e nos agentes educativos mas também numa

maior intencionalidade do processo educativo;

- Torna-se pois fundamental, implicar todos os docentes numa mais profunda e

sistemática coordenação pedagógica ao nível dos órgãos e estruturas intermédias do

Agrupamento, assegurando uma efetiva articulação vertical e horizontal do currículo

desde a educação pré escolar ao 9º ano de escolaridade;

- A articulação curricular permite apostar na melhoria do trabalho colaborativo dos

professores ao nível das estruturas intermédias de orientação educativa, assumindo de

forma consistente a articulação interdepartamental, interdisciplinar e a

sequencialidade das etapas educativas

Assim, podemos destacar como principais objetivos da articulação curricular:

1- A integração e a complementaridade dos documentos estruturantes do

Agrupamento: Projeto Educativo/ Plano anual de atividades/ Plano de atividades da

turma/ Projeto Curricular do Agrupamento.

2-Articular o currículo dos vários anos, ciclos e escolas do Agrupamento, promovendo

a melhoria dos resultados escolares.

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3-Realizar trabalho colaborativo entre todos os elementos da comunidade educativa

visando integrar saberes, atividades e projetos dando sentido às aprendizagens.

O Plano de Articulação Curricular deve por isso, realizar os objetivos estratégicos e

contribuir para atingir as metas do Projeto Educativo do Agrupamento:

Objetivos estratégicos:

- Valorizar o saber e o conhecimento, fomentando a aquisição de competências essenciais;

- Promover o sucesso educativo, garantindo diferentes ritmos de aprendizagem;

- Promover valores de cidadania ativa e participada;

- Promover a literacia e valorização da Língua Portuguesa no desenvolvimento de projetos;

- Promover a Educação para a saúde;

- Fomentar o trabalho colaborativo e articulado, incentivando a partilha de práticas,

experiências e saberes;

- Promover a inclusão e o respeito pela diferença;

- Promover uma cultura de colaboração interna e externa;

- Adaptar respostas educativas ao contexto socioeconómico, político e cultural.

Metas:

Manter ou diminuir a Taxa de absentismo

Manter ou aumentar a Taxa de sucesso

Melhoria nos métodos de aprendizagem

Melhoria de Comportamentos e atitudes / Diminuição da Indisciplina

Cumprimento de programas

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Áreas Transversais Priorizadas

Selecionaram-se as seguintes áreas transversais por forma a concretizar os objetivos a

cima mencionados para todos os níveis de educação/ensino: Pré-Escolar, 1º, 2º e 3º

Ciclos:

- Cidadania;

- Cultura e Língua Portuguesas;

- Competências Matemáticas;

- Competências / Aptidões Artísticas;

Tendo em vista a monitorização do Processo será constituída uma equipa de

acompanhamento curricular vertical e horizontal que deverá acompanhar o mesmo ao

longo do ano.

IX - Articulação entre o Projeto Educativo do Agrupamento/

Projeto Curricular de Agrupamento/ Plano de Atividades da

Turma

O Projeto Educativo define a política educativa para o Agrupamento. De acordo com as suas

orientações, o Projeto Curricular de Agrupamento promove a territorialidade do currículo,

assumindo o seu conjunto de opções e prioridades de aprendizagem, delineando os modos

estratégicos de as pôr em prática, com o objetivo de melhorar o nível e a qualidade das

aprendizagens dos seus alunos.

O Plano de Atividades da Turma, articulado com o Projeto Curricular de Agrupamento e

com o Plano Anual de Atividades visam adequar as estratégias, metodologias e atividades ao

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contexto de cada turma, tendo em conta o diagnóstico das mesmas e é concebido, aprovado

e avaliado pelo professor titular de turma em articulação com os respetivos Conselhos de

Ano, ou pelos Conselhos de Turma, consoante os Ciclos.

X - Avaliação

A Avaliação do Projeto Curricular do Agrupamento deve aferir a qualidade e a adequação

do trabalho desenvolvido, tendo como referência os seguintes indicadores:

• Resultados da avaliação interna dos alunos;

• Resultados das provas finais de 4º, 6º e 9º anos;

• Consecução do Plano de Melhoria do Agrupamento (Metas Contratualizadas);

• Resultados dos alunos com português como língua não materna;

• Eficácia dos Planos de Acompanhamento Individual dos Alunos;

• Eficácia dos Programas Educativos Individuais;

• Eficácia dos Grupos de Nível;

• Avaliação dos Clubes/Projetos;

• Nível de desenvolvimento das Ações do Projeto Educativo do Agrupamento.

A equipa de avaliação interna tem definido um plano de ação com base em parâmetros que

pretendem avaliar o funcionamento do agrupamento. Esta avaliação tem que ser feita para

que haja um ajustamento das práticas existentes. Tem que ser a mais precisa possível e os

seus resultados têm que ser analisados por todos sem exceção. Realizam-se inquéritos a

amostras de elementos da comunidade educativa que colabora com o agrupamento e queira

dar o seu contributo.