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Cartilha de Orientação ao Empresário de Micro e Pequena Empresa

PROJETO DE Cartilha de Orientação ao Empresário COMPRAS ...³rum ME e EPP/Comitê de Compras... · atendimento a este papel que o Sebrae/ES e o Governo do Estado desenvolveram

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Cartilha de Orientação ao Empresáriode Micro e Pequena Empresa

PROJETO DECOMPRAS

GOVERNAMENTAIS Impulsionando o desenvolvimento do Espírito Santo.

Visite o site: www.compras.es.gov.br

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EMPRESÁRIOS

O crescimento e o desenvolvimento do Espírito Santo têm proporcionado o surgimento de grandes oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas capixabas. Alinhado a este cenário, o Sebrae/ES tem envidado esforços para a construção de um ambiente que permi-ta a essas empresas um melhor aproveitamento dessas oportunidades e a conversão destas em inclusão social, emprego e renda.

A partir dos esforços conduzidos em âmbito federal, que culminaram na aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, o Sebrae/ES tem atuado em parceria com Câmaras Municipais, Prefeituras, Assembléia Legislativa e Governo do Estado, na regulamentação e implantação de importantes capítulos desta Lei, abrangendo desde a agilização de licenciamentos ambientais, passando pela universalização do acesso a crédito e chegando a um projeto pioneiro de Com-pras Governamentais.

Com base nas articulações com a Secretaria de Estado de Gestão de Recursos Humanos, foi possível viabilizar uma grande oportunidade de negócios para as MPEs capixabas, possibilitando o acesso destas ao MAIOR CLIENTE do mercado – o Governo Estadual. Por meio do PROJE-TO DE COMPRAS GOVERNAMENTAIS será possível um tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas capixabas, criando uma reserva de mercado para os negócios de até R$ 80.000,00 e consolidando todo um conjunto de ações conduzidas em prol do fortalecimen-to deste importante segmento da economia.

Aos empresários capixabas cabe, neste momento, investir neste novo mercado, aprender sobre este novo cliente, desenvolver processos de qualidade e competitividade que lhes permitam melhorias no fornecimento e a conquista de um cliente que consome anualmente R$ 1 bilhão em produtos e serviços.

Este é o nosso papel, nossa função neste importante projeto: qualificar técnica e gerencialmen-te as MPEs capixabas e possibilitar seu acesso ao mercado de compras governamentais. É em atendimento a este papel que o Sebrae/ES e o Governo do Estado desenvolveram um projeto abrangente, calcado em capacitações, construção de relacionamentos, universalização de infor-mações, transparência e busca de eficiência nas relações de fornecimento ao Governo.

Neste material os empresários capixabas encontrarão as informações preliminares sobre como melhor aproveitar as oportunidades nos negócios com o Governo, como entender os proces-sos, demandas e expectativas deste importante cliente de nosso mercado.

Bom proveito e bons negócios.

Diretoria Executiva

Sebrae/ES - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo

ApresentAção

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger) desenvolve, em parceria com o Sebrae/ES, o Projeto Compras Governa-mentais. É um projeto que visa impulsionar o desenvolvimento sócio econômico do Espírito Santo, ampliando a participação das Micro e Pequenas e Empresas (MPEs) nas compras governamentais.

Muitas ações previstas no Projeto Compras Governamentais já foram implemen-tadas pelo Governo do Estado, a fim de criar possibilidades para que a MPE tenha mais oportunidade de venda para o Poder Executivo Estadual. Uma delas é a publicação do Decreto nº 2060/R, de 20/05/08, que regulamentou a Lei Com-plementar nº 123/06. Também é importante citar o lançamento do Sistema de Preços Referenciais e o Portal de Compras (www.compras.es.gov.br).

Essas ações são demonstrações claras da opção do atual governo em dar trata-mento diferenciado para as MPE, aumentando sua participação nos bens e servi-ços adquiridos pelo Estado e fomentando o desenvolvimento local e regional, por meio do apoio aos arranjos produtivos locais.

Com o Decreto nº 2060/R, que regulamenta a Lei Complementar 123, o Gover-no do Estado abre espaço para ampliar a realização de negócios num setor tão importante, que é um grande gerador de emprego e renda. Com essa estratégia, fortalecemos a base da economia capixaba e criamos alternativas para democra-tizar as oportunidades e os negócios.

Este é um tema novo nas administrações públicas. Contamos com a participação dos empresários capixabas nas nossas licitações, e que bons negócios sejam realizados pe-los dois lados, empresas e administração pública, em benefício da sociedade capixaba.

Ricardo Oliveira

Secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos – SEGER

INDíCE

1 Definição de microempresa e empresa de pequeno porte 3

2 Formas e modalidades de compras governamentais 4

3 Dos privilégios concedidos às microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações com órgãos e entidades públicas 8

3.1 Regularidade fiscal 83.2 Balanço patrimonial 93.3 Critério de desempate 9

4 Como participar de licitações - pregão eletrônico 11

4.1 Pregão eletrônico 114.2 Do objeto do certame 124.3 Dos órgãos participantes do pregão 124.4 Do prazo de vigência dos contratos 124.5 Da estimativa de quantidades e da quantidade mínima a ser cotada 124.6 Recebimento e abertura das propostas e data do pregão 124.7 Da hora oficial 124.8 Condições para participação 124.9 Regulamento operacional do certame 134.10 Das obrigações dos licitantes 144.11 Do credenciamento no aplicativo eletrônico, a exemplo do “licitações-e” 154.12 Do pedido de esclarecimentos e da impugnação do edital 164.13 Da apresentação de proposta 174.14 Do julgamento e classificação das propostas 174.15 Da habilitação dos licitantes classificados 204.16 Dos recursos 24

4.17 Da homologação e da convocação para assinar a ata 25

5 Dicas úteis aos licitantes 26

5.1 Conheça a legislação 265.2 Capacite-se 265.3 Leia o edital 275.4 Como compreender o edital 275.5 Analise os riscos 285.6 Aprenda a utilizar as ferramentas de compras/vendas eletrônicas 285.7 Observe os prazos 285.8 Tenho débito fiscal. O que fazer? 295.9 Durante o processo de licitação, alguém está com preço melhor

do que o meu. Devo desistir? 29

5.10 Por fim, administre o contrato 29

6 Referências 30

Decreto nº 2060-R, de 20 de maio de 2008 31

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1. DeFInIção De MICroeMpresA (Me) e eMpresA De peQUeno porte (epp)

Nos termos do artigo 3º da Lei Complementar 123, de 14.12.2006, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário individual, desde que:

a. No caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equi-parada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais);

b. No caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta supe-rior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais);

c. Que esteja regular perante o Registro Público de Empresas Mercantis, a car-go das Juntas Comerciais de cada Estado;

d. Que não se enquadrem nas hipóteses dispostas no parágrafo quarto do artigo 3º da Lei Complementar 123/2006.

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2. ForMAs oU MoDALIDADes De CoMprAs GoVernAMentAIs

O ato de “escolher, por concorrência, fornecedores de produtos ou serviços para órgãos públicos, de acordo com edital publicado previamente em jornais” (HOUAISS, 2001), é denominado LICITAÇÃO.

São as modalidades de licitação: concorrência; tomada de preços; convite; concurso; leilão e pregão.

O mesmo artigo 22 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, define, assim, as cinco primeiras modalidades acima:

a. Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mí-nimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. Utiliza-da para contratos de grande valor;

b. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramen-to até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada

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a necessária qualificação. Com a licita-ção na modalidade tomada de preços, o comprador contrata “uma tabela de preços médios” dos produtos ou serviços a serem adquiridos.

c. Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinen-te ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em núme-ro mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em lo-cal apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos de-mais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresen-tação das propostas. Na hipótese de existirem na praça mais de três pos-síveis interessados, a cada novo con-vite realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.

d. Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, cien-tífico ou artístico, mediante a insti-tuição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na im-prensa oficial com antecedência mí-nima de 45 (quarenta e cinco) dias;

e. Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produ-

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tos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no artigo 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou su-perior ao valor da avaliação;

f. A modalidade pregão é tratada pela Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e o Decreto nº 3.555, de 8 de agosto de 2000, definiu pregão como a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita em sessão pública, por meio de propostas de pre-ços escritas e lances verbais.

Nos termos do artigo 2º da Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, o pregão, na forma eletrônica (pregão eletrônico), como modalidade de licitação do tipo menor preço, realizar-se-á quando a disputa pelo fornecimento de bens ou ser-viços comuns for feita a distância em sessão pública, por meio de sistema que promova a comunicação pela internet.

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Dentro de uma modalidade de licitação será utilizado um dos tipos abaixo para saber quem sairá como vencedor ou contratado:

a. Menor preço é o critério mais utilizado nas compras governamentais. Sagra-se vencedor quem colocar o menor preço no produto a ser vendido ou ser-viço a ser prestado para o ente público.

b. Melhor técnica e técnica e preço, conforme disposto no art. 46, § 3º. da Lei de Licitações, é um critério utilizado “para fornecimento de bens e execução de obras ou prestação de serviços de grande vulto ma-joritariamente dependentes de tecnologia nitida-mente sofisticada e de domínio restrito, atestado por autoridades técnicas de reconhecida qualificação, nos casos em que o objeto pretendido admitir soluções alternativas e variações de execução, com repercussões signifi-cativas sobre sua qualidade, produ-tividade, rendimento e durabilida-de concretamente mensuráveis, e estas puderem ser adotadas à livre escolha dos licitantes, na conformidade dos crité-rios objetivamente fixados no ato convocatório.”

c. Maior oferta ou maior lan-ce são critérios utilizados nos casos em que o ente público busca alie-nar (vender) bens ou conceder direito real de uso. O ente públi-co busca receber o maior valor possível para os bens e servi-ços a serem vendidos ou colocados à disposição de terceiros.

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3. Dos prIVILÉGIos ConCeDIDos Às MICroeMpresAs e eMpresAs De peQUeno porte nAs ContrAtAçÕes CoM os ÓrGãos e entIDADes pÚBLICAs

As Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) gozam de privi-légios na contratação com os entes públicos.

O tratamento diferenciado e favorecido dispensado a estes portes empresariais (ME e EPP) coaduna com o que reza o artigo 179 da Constituição Federal:

Art. 179 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tra-tamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eli-minação ou redução destas por meio de lei.

Em patamar inferior, o tratamento diferenciado às MEs e EPPs é concedido pela Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006.

São exemplos de privilégios assegurados às MEs e EPPs nos processos de compras governamentais:

3.1 regularidade Fiscal

A comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do contrato, e não como condi-ção para participação na licitação.

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Na fase de habilitação, deverá ser apresentada e conferida toda a documenta-ção e, havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de dois dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao mo-mento em que o proponente for declarado vencedor do certame, prorrogável por igual período, para a regularização da documentação, pagamento ou parce-lamento do débito e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.

3.2 Balanço patrimonial

Na habilitação em licitações para o fornecimento de bens para pronta entrega ou para a locação de materias, não será exigido da microempresa ou da empresa de pequeno porte a apresentação de balanço patrimonial do último exercício social.

3.3 Critério de Desempate

Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, prefe-rência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.

Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas micro-empresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) su-periores à proposta mais bem classificada.

Na modalidade de Pregão, o intervalo percentual estabelecido no parágrafo primeiro deste artigo será de até 5% (cinco por cento) superior ao melhor preço.

Nos termos da Lei Complementar 123/2006, ocorrendo o empate, proceder-se-á da seguinte forma:

I. Microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classifi-cada poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considera-da vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu fa-vor o objeto licitado;

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II. Não ocorrendo a contratação da micro-empresa ou empresa de pequeno porte, na forma do inciso I acima, serão convo-cadas as remanescentes que porventura se enquadrem na hipótese dos parágrafos 1º e 2º do artigo 44 da Lei Complementar 123/2006, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito;

III. No caso de equivalência dos valores apre-sentados pelas microempresas e empresas de pequeno porte que se encontrem nos intervalos estabelecidos nos parágrafos 1º e 2º do artigo 44 da Lei Complementar 123/2006, será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primei-ro poderá apresentar melhor oferta.

Na hipótese da não-contratação nos termos das preferências disponibilizadas às ME s̀ e EPP s̀, o objeto licitado será adjudicado em favor da proposta origi-nalmente vencedora do certame.

O procedimento acima exposto somente se aplicará quando a melhor oferta inicial não tiver sido apresentada por microem-presa ou empresa de pequeno porte.

No caso de pregão, a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada será convocada para apre-sentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o encerramen-to dos lances, sob pena de preclusão.

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4. CoMo pArtICIpAr De LICItAçÕes – preGão eLetrÔnICo

Neste capítulo, o leitor poderá observar os requisitos e critérios de participação em licitação na modalidade Pregão Eletrônico, conforme editais recentes elabo-rados pelo Estado do Espírito Santo.

4.1 pregão eletrônico

O Pregão Eletrônico será realizado em sessão pública, por meio da internet, median-te condições de segurança - criptografia e autenticação - em todas as suas fases.

Em regra, os trabalhos serão conduzidos por servidor do órgão promotor do

certame, denominado Pregoeiro, mediante a inserção e monitoramento de da-dos gerados ou transferidos para o aplicativo específico, a exemplo do aplicativo “Licitações-e” constante da página eletrônica do Banco do Brasil S/A.

Serão observados datas e horários para a realização dos atos do procedimento.

Exemplo:

Início de Acolhimento das Propostas: Dia ...

Data e Horário da Abertura das Propostas: Às ...horas

Data e Horário de Abertura da Sessão Pública: Às ...horas

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4.2 Do objeto do certameO edital especificará qual será o objeto da licitação pública.

4.3 Dos órgãos participantes do pregãoConstará no Edital qual será o órgão ou entidade responsável pelo gerenciamen-to e orientação, bem como qual demandará os serviços ou o fornecimento dos produtos a serem licitados.

4.4 Do prazo de vigência dos contratos O prazo de vigência dessa constará do edital.

4.5 Da estimativa de quantidades e da quantidade mínima a ser cotadaA estimativa de consumo mínimo e máxi-mo, bem como a quantidade mínima a ser cotada por cada licitante, obedecerá ao disposto no edital.

4.6 recebimento e abertura das propostas e data do pregãoO fornecedor deverá observar as datas e os horários limites previstos para a aber-tura da proposta, atentando também para a data e horário do início da disputa.

4.7 Da hora oficialTodas as referências de tempo no edital, no Aviso e durante a Sessão Pública ob-servarão, em regra, o horário de Brasília (DF) e, dessa forma, serão registradas no sistema eletrônico e na documentação relativa ao certame.

4.8 Condições para participaçãoPoderão participar do processo os interessados que atenderem a todas as exi-gências contidas no edital e seus anexos.

Estarão impedidos de participar de qualquer fase do processo interessados que se enquadrarem em uma ou mais das situações impeditivas dispostas na legisla-ção vigente e no edital, a exemplo das que seguem:

Estejam constituídos sob a forma de consórcio;a.

Estejam cumprindo as penalidades previstas no artigo 87, inciso III da Lei Fe-b. deral nº. 8.666/93 e no artigo 7º da Lei Federal nº. 10.520/02, desde que impostas pela própria Administração Pública Estadual;

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Estejam c. cumprindo a pena prevista no artigo 87, inciso IV da Lei Federal nº. 8.666/93, ainda que imposta por ente federativo diverso do Espírito Santo;

Estejam sd. ob falência, recuperação judicial, dissolução ou liquidação; e

Não cumpram o disposto no art. 9º da Lei nº 8.666/93 e alterações.e.

4.9 regulamento operacional do certameO certame será conduzido por pessoa habilitada, a exemplo do pregoeiro, que terá, em regra, as seguintes atribuições:

Coordenar o processo licitatório;a.

Receber, examinar e decidir as impugnações e consultas ao edital, apoiado b. pelo setor responsável pela sua elaboração;

Conduzir a sessão pública na internet;c.

Verificar a conformidade da proposta com os requisitos estabelecidos no ins-d. trumento convocatório;

Dirigir a etapa de lances;e.

Verificar e julgar as condições de habilitação;f.

Receber, examinar e decidir os recursos, encaminhando à autoridade compe-g. tente quando mantiver sua decisão;

Indicar o vencedor do certame;h.

Adjudicar o objeto, quando não houver recurso, sendo que, em havendo re-i. cursos, competirá ao ordenador de despesas a adjudicação;

Conduzir os trabalhos da equipe de apoio; j.

Encaminhar o processo devidamente instruído à autoridade superior e pro-k. por a homologação.

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4.10 DAs oBrIGAçÕes Dos LICItAntes

Caberá ao licitante interessado em participar do pregão, na forma eletrônica, observar as imposições editalícias, a exemplo do que requer o Estado do Espírito Santo e seus órgãos:

Credenciar-se, previamente, junto ao provedor do sistema eletrônico, para a. obtenção da senha de acesso ao sistema eletrônico de compras;

Remeter, no prazo estabelecido, exclusivamente por meio eletrônico, via in-b. ternet, a proposta e, quando for o caso, seus anexos;

Responsabilizar-se formalmente pelas transações efetuadas em seu nome, as-c. sumindo como firmes e verdadeiras suas propostas e lances, inclusive os atos praticados diretamente ou por seu representante, não cabendo ao provedor do sistema ou ao órgão promotor da licitação responsabilidade por eventuais danos decorrentes de uso indevido da senha, ainda que por terceiros;

Acompanhar as operações no sistema eletrônico durante o processo licitató-d. rio, bem como manter endereço atualizado de correio eletrônico, responsa-bilizando-se pelo ônus decorrente da perda de negócios diante da inobser-vância de quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão;

Comunicar imediatamente ao provedor do sistema qualquer acontecimento e. que possa comprometer o sigilo ou a inviabilidade do uso da senha, para ime-diato bloqueio de acesso;

Utilizar-se da chave de identificação e da senha de acesso para participar do f. pregão na forma eletrônica;

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Solicitar o cancelamento da chave de identificação ou da senha de acesso g. por interesse próprio;

Submeter-se às exigências do h. Decreto Estadual nº. 1.527-R/2005, do De-creto Estadual nº. 1.790-R/2007, da Lei Federal nº. 10.520/02 e, subsidiaria-mente, da Lei Federal nº. 8.666/93, assim como aos termos de participação e condições de contratação constantes neste instrumento convocatório.

4.11 Do CreDenCIAMento no ApLICAtIVo eLetrÔnICo, A eXeMpLo Do “LICItAçÕes-e”

Os licitantes deverão ser previamente cadastrados perante o Provedor do sistema eletrônico.

O credenciamento dar-se-á pela atribuição de chave de identificação e de senha, pessoal e intransferível, para acesso ao sistema eletrônico.

A chave de identificação e a senha poderão ser utilizadas em qual-quer pregão eletrônico, salvo quando canceladas por solicitação do credenciado ou em virtude de sua inabilitação perante o ca-dastro de fornecedores.

A perda da senha ou a quebra de sigilo deverão ser comunica-das imediatamente ao provedor do sistema, para imediato bloqueio de acesso.

O uso da senha de acesso pelo licitante é de sua responsabilidade exclusiva, incluindo qualquer transação efetuada diretamente ou por seu representante, não cabendo ao provedor do sistema ou ao órgão pro-motor da licitação, responsabilidade por eventuais danos decorrentes de uso indevido da senha, ainda que por terceiros.

O credenciamento junto ao prove-dor do sistema implica a responsa-bilidade legal do licitante ou de seu representante legal e a presunção de sua capacidade técnica para realização das transações ineren-tes ao pregão eletrônico.

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4.12 Do peDIDo De esCLAreCIMentos e DA IMpUGnAção Ao eDItAL

Dentro de um prazo estipulado no edital, antes da data fixada para abertura da sessão pública, qualquer pessoa poderá impugnar o ato convocatório do pregão.

Caberá ao pregoeiro, auxiliado pelo setor responsável pela elaboração do edital, decidir sobre a impugnação no prazo de até vinte e quatro horas.

Caso o pregoeiro decida pela não-impugnação do ato convocatório, deverá en-caminhar o processo para a autoridade competente – ordenadora da despesa – a quem competirá, nesse caso, ratificar ou alterar a decisão do pregoeiro.

Acolhida a impugnação contra o ato convocatório, será definida e publicada nova data para realização do certame.

Os pedidos de esclarecimentos referentes a este processo licitatório deverão ser enviados ao pregoeiro, até três dias úteis anteriores à data fixada para aber-tura da sessão pública, exclusivamente por meio eletrônico via internet, no endereço indicado neste edital.

Qualquer modificação no edital será divulgada pelo mesmo instrumento de publicação em que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

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4.13 DA ApresentAção De propostA

Os licitantes deverão encaminhar proposta com a descrição do objeto ofertado e o preço e, se for o caso, o respectivo anexo, até a data e hora marcadas para abertura da sessão, exclusivamente por meio do sistema eletrônico, quando, en-tão, encerrar-se-á, automaticamente, a fase de recebimento de propostas.

A participação no pregão eletrônico dar-se-á pela utilização da senha privativa do licitante, adquirida no momento do cadastro.

Para participação no pregão eletrônico, o licitante deverá manifestar, em cam-po próprio do sistema eletrônico, que cumpre plenamente os requisitos de habilitação e que sua proposta está em conformidade com as exigências do instrumento convocatório.

A declaração falsa relativa ao cumprimento dos requisitos de habilitação e pro-posta sujeitará o licitante às sanções previstas na legislação de regência.

Até a abertura da sessão, os licitantes poderão retirar ou substituir a proposta anteriormente apresentada.

As propostas comerciais definitivas deverão ser apresentadas pelos fornecedo-res, ao tempo da convocação para assinar o contrato, em conformidade com o modelo contido no edital ou em seus anexos, acompanhadas de todos os docu-mentos nele enumerados, observando-se as demais exigências, tais quais a forma da escrita, a necessidade de assinatura e rubricas, etc.

4.14 Do JULGAMento e CLAssIFICAção DAs propostAs A licitação terá seu critério de disputa, a exemplo do critério de “menor preço” por lote.

Aberta a sessão pública, o pregoeiro verificará as propostas apresentadas, des-classificando aquelas que não estejam em conformidade com os requisitos esta-belecidos no edital.

A desclassificação de proposta será fundamentada e registrada no sistema, com acompanhamento em tempo real por todos os participantes.

As propostas contendo a descrição do objeto, valor e eventuais anexos es-tarão disponíveis na internet.

Normalmente, o sistema eletrô-nico disponibiliza campo próprio para troca de mensagens entre o pregoeiro e os licitantes.

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O sistema ordenará, automaticamente, as propostas classificadas pelo pregoeiro, sendo que somente estas participarão da fase de lance.

Classificadas as propostas, o pregoeiro dará início à fase competitiva, quando então os licitantes poderão encaminhar lances exclusivamente por meio do sistema eletrônico.

No que se refere aos lances, o licitante será imediatamente informado do seu recebimento e do valor consignado no registro.

Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos, observados o horário fixado para abertura da sessão e as regras estabelecidas neste edital.

O licitante somente poderá oferecer lance inferior ao último por ele ofertado e registrado pelo sistema.

Em regra, não se aceita dois ou mais lances iguais, prevalecendo aquele que for recebido e registrado primeiro.

Durante a sessão pública, os licitantes serão informados, em tempo real, do valor do menor lance registrado, vedada a identificação do licitante.

A etapa de lances da sessão pública será encerrada por decisão do pregoeiro, após comunicar a todos os participantes.

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O sistema eletrônico encerrará, aleatoriamente, dentro de um período de hora ou fração (exem-plo: 30 minutos), a recepção de lances, após en-cerramento do tempo normal pelo pregoeiro.

Após o encerramento da etapa de lances da sessão pública, o pregoeiro poderá encaminhar, pelo sistema eletrônico, contraproposta ao lici-tante que tenha apresentado lance mais vantajoso, para que seja obtida melhor proposta, observado o critério de julgamento, não se admitindo negociar condições diferentes daquelas previstas no edital.

A negociação será realizada por meio do sistema, po-dendo ser acompanhada pelos demais licitantes.

4.14.1 Do critério de desempate – benefício às MEs e EPPs

Após a fase de lances e da negociação, se a proposta mais bem classificada não tiver sido ofertada por microempresa ou empresa de pequeno porte e houver proposta apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte igual ou até 5% (cinco por cento) superior à melhor proposta, proceder-se-á da se-guinte forma:

A microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada a. poderá no prazo estabelecido para o procedimento, após a solicitação do pregoeiro, apresentar nova proposta inferior àquela considerada ven-cedora do certame, situação em que, atendidas as exigências habilitatórias, será considerada a vencedora da disputa;

Não ocorrendo o registro do preço da microempresa ou empresa de pe-b. queno porte, na forma do subitem anterior, serão convocadas as licitantes remanescentes que porventura se enquadrem na condição prevista no caput, observada a ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito;

O pregoeiro deverá solicitar documentos que comprovem o enquadramento c. da licitante na categoria de microempresa ou empresa de pequeno porte, conforme regras estabelecidas no edital e/ou anexos;

Na hipótese de não ocorrer o registro de preços nos termos previstos na con-d. dição que privilegia a microempresa ou empresa de pequeno porte, o preço a ser registrado será o da proposta originalmente vencedora do certame.

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4.15 DA HABILItAção Dos LICItAntes CLAssIFICADos

Encerrada a etapa de lances, será aferida a habilitação dos licitantes classificados, sendo observado o limite de fornecedores a serem registrados, conforme o disposto no edital.

Os documentos necessários à habilitação deverão estar com prazo vigente, à exce-ção daqueles que, por sua natureza, não contenham validade, e poderão ser apre-sentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por tabelião de notas ou por servidor da unidade que realizará o pregão, ou publicação em órgãos da imprensa oficial, não sendo aceitos “protocolos de entrega” ou “solicitação de documento” em substituição aos documentos requeridos neste edital.

Para habilitar-se no certame, após a fase de disputa, o licitante vencedor deverá apresentar a seguinte documentação:

4.15.1 Da Habilitação Jurídica

Registro comercial, no caso de empresa individual;a.

Ato constitutivo, estatuto ou contrato em vigor, devidamente registrado, b. em se tratando de sociedades comerciais e no caso de sociedade por ações, acompanhado dos documentos de eleição de seus atuais administradores;

Inscrição do ato constitutivo no caso de sociedades civis, acompanhada de c. documentação que identifique a diretoria em exercício;

Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangei-d. ra em funcionamento no País, e ato de registro ou autorização para funciona-mento expedido pelo órgão competente.

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4.15.2 Da Regularidade Fiscal

Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);a.

Prova de regularidade para com a Fazenda Pública Federal, Estadual (onde b. for sediada a empresa e a do Estado do Espírito Santo, quando a sede não for deste Estado) e Municipal da sede da licitante;

Prova de regularidade com a Dívida Ativa da União;c.

Prova de regularidade com o Fundo de Garantia por d. Tempo de Serviço (FGTS);

Prova de regularidade com a Seguridade Social (INSS).e.

Caso o objeto contratual venha a ser cumprido por filial da licitante, os do-cumentos exigidos neste item tam-bém deverão ser apresentados pela filial executora do contrato, sem prejuízo para a exigência de apre-sentação dos documentos relativos à sua matriz.

As microempresas e empresas de pequeno porte, para fins de formalização do contrato, deverão apresentar toda a do-cumentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição.

Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal da licitante que se enquadrar na condição de microempresa e empresa de pequeno porte, antes da assinatura do contrato, será assegurado o prazo de 2 (dois) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for de-clarado o vencedor do certame, prorrogáveis por igual período, a critério da Administração Pública, para a regularização da documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais certidões negativas ou positi-vas com efeito de certidão negativa.

A não-regularização da documentação, no prazo previsto no parágrafo ante-rior, implicará decadência do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classifica-ção, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação.

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4.15.3 Da Qualificação Técnica

As entidades compradoras estão aferindo a qualificação técnica dos classificados, conforme o disposto no edital, seguindo alguns exemplos:

Comprovação de que a licitante forneceu, sem restrição, material igual ou se-a. melhante ao indicado no edital. A comprovação será feita por meio de apre-sentação de no mínimo 01 (um) atestado de capacidade técnica, devidamente assinada, carimbada e em papel timbrado da empresa ou órgão comprador, compatível com o objeto desta licitação;

Apresentar alvará de licença sanitária da empresa licitante, expedida pela b. Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal, conforme exigência e validade prevista em lei;

Apresentar termo de responsabilidade, emitido pela licitante, garantindo a entre-c. ga dos produtos nos prazos e quantidades estabelecidos na presente licitação;

Outros documentos obrigatórios indicados no edital. d.

4.15.4 Da Qualificação Econômico-Financeira

Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis do último exercício social, a. na forma da lei, já exigíveis, certificado por contabilista registrado no Conse-lho Regional de Contabilidade competente (com firma reconhecida em car-tório), contendo termo de abertura, encerramento e registro no órgão com-petente, extraídos do Livro Diário, comprovando a boa situação financeira da licitante, podendo ser atualizado por índices oficiais na hipótese de encerrado há mais de 03 (três) meses da data de sua apresentação, vedada a substituição por balancetes e balanços provisórios;

a.1) Para sociedade anônimas e outras companhias obrigadas à publicação de balanço, na forma da Lei 6.404/76, cópias da publicação de:

Balanço patrimonial; f

Demonstração do resultado do exercício; f

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Demonstração das origens e aplicações de recursos; f

Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido; f

Notas explicativas do balanço. f

a.2) Para outros tipos societários:

Bal f anço patrimonial registrado na Junta Comercial;

De f monstração do resultado do exercício.

Cópia do termo de abertura e de encerramento do Livro Diário, de- fvidamente registrado na Junta Comercial.

Somente serão habilitados os licitantes que apresentarem no Balanço Patri-b. monial os seguintes índices: índice de Liquidez Geral (ILG), índice de Solvência Geral (ISG) e índice de Liquidez Corrente (ILC) igual ou maior que 1,00 (um);

Os licitantes que apresentarem resultado menor do que 1,00 (um), em qual-c. quer dos índices referidos ACIMA, quando de suas habilitações deverão com-provar, considerados os riscos para a Administração e a critério da autoridade competente, o capital mínimo ou patrimônio líquido mínimo, na forma dos §§ 2º e 3º, do artigo 31, da Lei 8.666/93, como exigência imprescindível para sua classificação podendo, alternativamente, ser solicitada prestação de garantia na forma do § 1º, do art. 56, do mesmo diploma legal, para fins de contratação;

Comprovação do Capital Social, integralizado, de 10% (dez por cento) do d. valor estimado para contratação por um período de 12 (doze) meses, con-forme determina a Lei 8666/93, por meio de certidão da Junta Comercial ou órgão equivalente, admitida a atualização para a data de apresentação da proposta, através de índices oficiais;

Certidão Negativa de Falência ou Recuperação Judicial expedida pelo distribui-e. dor da sede da pessoa jurídica, com data de emissão de no máximo 30 (trinta dias), anteriores à data fixada para a sessão de abertura da licitação.

Caso o objeto contratual venha a ser cumprido por filial da licitante, os do-cumentos exigidos neste item também deverão ser apresentados pela filial executora do contrato, sem prejuízo para a exigência de apresentação dos documentos relativos à sua matriz.

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4.15.5 Da Declaração de Atendimento ao Inciso XXXIII, Art. 7º, da Constituição Federal

Declaração de cumprimento de inexistência, no a. quadro funcional da empresa, de menor de 18 anos desempenhando trabalho noturno, pe-rigoso ou insalubre ou qualquer trabalho por menor de 16 anos, a não ser que seja contra-tado na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos (Lei 9.854, de 27/10/99).

4.16 Dos reCUrsos

Declarados os licitantes classificados, qualquer licitante poderá, durante a sessão pública, de forma imediata e motivada, em campo próprio do sistema, manifestar sua intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo para apresentar as razões de recurso, ficando os demais licitantes, desde logo, intimados para, querendo, apresentarem contra-razões em igual prazo, que começará a contar do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos elementos indispensáveis à defesa dos seus interesses.

A falta de manifestação imediata e motivada do licitante quanto à intenção de recorrer, nos termos do item anterior, em regra, importará na decadência des-se direito, ficando o pregoeiro autorizado a proceder com a elaboração da Ata de Registro de Preços.

Para efeito do disposto no item anterior, manifestação imediata é aquela efetuada via eletrônica – internet – , no prazo indicado, após o pregoeiro comunicar aos partici-pantes, por meio do sistema eletrônico, o resultado da classificação final; e manifesta-ção motivada é a descrição sucinta e clara do fato que motivou a licitante a recorrer.

O acolhimento de recurso importará na invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento.

No julgamento da habilitação e das propostas, o pregoeiro poderá sanar erros ou falhas que não alterem a substância das propostas, dos documentos e sua vali-dade jurídica, mediante despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes validade e eficácia para fins de habilitação e classificação.

Os recursos e contra-razões de recurso, em regra, deverão ser dirigidos ao pregoeiro e protocolizados junto ao órgão promotor do certame, localizado no endereço indicado neste edital, em dias úteis, no horário de expediente normal.

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4.17 DA HoMoLoGAção e DA ConVoCAção pArA AssInAr A AtA

Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos praticados, a autori-dade competente homologará o procedimento licitatório.

Após a homologação referida no item anterior, os licitantes classificados serão convocados para assinarem a Ata de Registro de Preços no prazo estabelecido.

Para fins de formalização da Ata de Registro de Preços, deverão ser respeitadas e especificadas a ordem de classificação do certame e a quantidade de fornece-dores a serem registrados.

A Administração poderá prorrogar o prazo fixado, por igual período, nos termos do art. 64, § 1º da Lei Federal nº. 8.666/93, quando solicitado pelo licitante clas-sificado, durante o seu transcurso, e desde que ocorra motivo justificado, aceito pelo ente promotor do certame.

Aquele que, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não assinar a Ata de Registro de Preços ou recusar-se a receber a ordem de fornecimento emitida pelo órgão requisitante do produto, deixar de entregar documentação exigida no edital, apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou cometer fraude fiscal, garantido o direito à ampla defesa, ficará impedido de licitar e de contratar com o ente público (exemplo: Estado do Espírito Santo), e poderá ser descredenciado do SICAF, pelo prazo de até cinco anos, sem prejuízo das multas fixadas no edital e das demais cominações legais, incluindo a sanção penal previs-ta no artigo 93 da Lei Federal nº. 8.666/93.

As penalidades serão obrigatoriamente re-gistradas no SICAF, por intermédio do ór-gão competente, mediante motivação do órgão ou entidade licitante.

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5. DICAs ÚteIs Aos LICItAntes

5.1 ConHeçA A LeGIsLAção

Faça uma leitura das principais normas, como por exemplo: Lei nº 8.666, de a. 21 de junho de 1993; Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002; Decreto nº 3.555, de 8 de agosto de 2000; e, Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005;

As legislações federais podem ser encontradas no campo “legislação” do por-b. tal do senado federal: www.senado.gov.br;

As legislações estaduais podem ser encontradas no portal de cada Estado, c. como por exemplo no Estado do Espírito Santo: www.es.gov.br, ou na sede administrativa do seu estado;

As legislações municipais podem ser encontradas no portal do município ou d. na prefeitura.

5.2 CApACIte-se

Busque ler cartilhas (Ex: cartilhas do Sebrae);a.

Leia a legislação;b.

Programe-se para fazer algum curso na área (o Sebrae promove diversos c. cursos: www.sebraees.com.br);

Leitura de edital(is) é muito importante e aprende-se muito.d.

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5.3 LeIA o eDItAL

Ler com muita atençãoa. o edital direcionado à licitação que você vai participar;

Ler todo o editalb. , pois a leitura de pequenos trechos não o instruirá comple-tamente;

Verificar as c. regras específicas do processo de compras;

Certificar-se dos d. prazos (prazo de habilitação; prazo de impugnação; prazo de apresentação de documentos; prazo de início e encerramento; prazo de envio de propostas; prazo de regularização; etc.).

5.4 CoMo CoMpreenDer o eDItAL

Verificar a. quem é o comprador: União; Estado; Município; autarquias; empre-sas pública; ou sociedades de economia mista;

Verificar b. qual é o objeto: serviços ou produtos?

b.1. qual é o serviço ou o produto?

b.2. eu presto este serviço ou vendo este produto?

b.3. consta do objetivo social do contrato social ou do requerimento de em-presário individual (verificar nos seus documentos ou junto ao contador)?

Verificar qual é a c. modalidade de licitação (modalidade de compra): con-corrência; tomada de preços; convite; concurso; leilão; pregão (presencial ou eletrônico?);

Verificar qual é o d. tipo de licitação: menor preço; melhor técnica; técnica e preço; maior lance ou oferta;

Ler os e. anexos do edital (muito importante).

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5.5 AnALIse os rIsCos

Verificar o prazo de pagamento praticado pelo comprador;a.

Certificar se você possui capacidade financeira para suportar o prazo de b. pagamento e um eventual atraso (informe-se com o responsável da gerência financeira ou com seu contador);

Certificar se você possui capacidade operacional para atender aos pedidos c. do comprador (quantidade e no prazo), sem que outros clientes fiquem sem seus serviços ou produtos;

Buscar informação se alguma instituição financeira está intermediando e/ou d. garantindo o pagamento do comprador (isso poderá diminuir seus riscos).

5.6 AprenDA A UtILIZAr As FerrAMentAs De CoMprAs/VenDAs eLetrÔnICAs

Necessário a. conhecimento para manusear o computador e a internet;

b. Informar-se sobre as ferramentas de vendas/compras, pois há vários portais (sites) cujos processos de compras são diferentes;

A maioria dos portais oferecem c. simuladores, ferramenta pela qual o vende-dor poderá treinar e aprender a vender e comprar;

Os portais oferecem campo próprio para d. cadastro de interessados, que pas-sarão a ser informados de novas licitações na área específica.

5.7 oBserVe os prAZos

Primeiro, saiba quando será a licitação;a.

Depois, observe osb. prazos de: início e encerramento da licitação; f

habilitação; f

apresentação de documentos; f

impugnação do edital; f

envio de propostas; f

demonstração de regularidade; f

recursos; f

manifestações diversas. f

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5.8 tenHo DÉBIto FIsCAL. o QUe FAZer?

As Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) de-a. vem apresentar a certidão no prazo indicado no edital, mesmo que ela indique haver débitos (certidão positiva);

No entanto, para a b. assinatura do contrato o empresário já deverá estar regular com o fisco, ou seja, deverá apresentar a certidão ne-gativa de débitos ou a certidão positiva com efeitos de negativa;

Para regularizar-se, primeiro procure o ente público c. credor e verifi-que a origem do débito. Posteriormente, caso você não saiba como resolver o problema, procure ser auxiliado por um profissional da contabilidade e/ou advogado.

5.9 DUrAnte o proCesso De LICItAção, ALGUÉM estÁ CoM preço MeLHor Do QUe o MeU. DeVo DesIstIr?

Indica-se acompanhar o processo até o final, pelos seguintes motivos:a.

Benefício de desempate concedido às Microempresas (ME) e fEmpresas de Pequeno Porte (EPP);

Poderá haver desclassificação dos participantes que se encontram fna sua frente.

5.10 por FIM, ADMInIstre o ContrAto

O fornecedor, que no caso pode ser você, deverá administrar o con-trato assinado com o ente público, podendo para tanto observar as seguintes dicas:

Estar sempre em dia, cumprindo o disposto no con- ftrato (prazos, qualidades, quantidades, etc.);

Estar sempre em dia com o pagamento dos tributos, fpois, em regra, o ente público só disponibilizará o pagamento dos serviços ou produtos após analisar a regularidade fiscal.

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SERVIÇOS

Banco do Brasil – Pregão Eletrônico

Suporte Técnico – licitações-e: Para atender aos municípios localizados nas

fcapitais e regiões metropolitanas

Tel.: 3003-0500

Brasília: Tels.: (61) 3310-3748 - 3310-4709

Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger/ES)

Gerência de Licitações, Contratos e Convênios – GELIC

Pregão e demais modalidades: Tels.: (27) 3381-3222 - 3381-3227 - 3381-3261

fRegistro de Preços: Tel.: (27) 3332-5125 - 3381-3261

f

Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger/ES)

Gerência de Controle Interno e Análise de Custos – GECON

Informações sobre os Projetos Compras Governamentais e Sistema de Pre-

fços Referenciais. Tels.: (27) 3381-3228 - 3381-3297

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo –

Sebrae/ES

Tel.: 0800 570 0800

Site. www.sebraees.com.br

Unidade de Políticas Públicas

José Hermínio Ribeiro

Tel.: (27) 3041-5618

E-mail. [email protected]

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fRegistro de Preços: Tel.: (27) 3332-5125 - 3381-3261

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DECRETO Nº 2060-R, DE 20 DE MAIO DE 2008.Regulamenta o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte ou equiparadas nas contratações públicas de bens, serviços e obras no âmbito da Administração Pública Estadual Direta e Indireta.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPíRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso I II da Constituição Estadual, e tendo em vista o disposto nos artigos 42 a 45 e 47 a 49 da Lei Complementar nº 123 de 14/12/ 2006, e, ainda, o que consta do Processo 39585743/2007,

DECRETA:Nas contratações públicas de bens, serviços e obras da Administração Pública Art. 1º Direta e Indireta do Estado do Espírito Santo deverá ser concedido tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte ou equiparadas, nos termos previstos no presente decreto, objetivando:

a promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito regional;I. ampliação da eficiência das políticas públicas;II. o incentivo à inovação tecnológica; eIII. o fomento ao desenvolvimento local e regional, por meio do apoio aos arran-IV. jos produtivos locais.

Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das microempresas, Art. 2º empresas de pequeno porte ou equiparadas somente será exigida para efeito de assinatura do contrato, e não para fins de habilitação no certame.

§ 1º As microempresas, empresas de pequeno porte ou equiparadas deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de re-gularidade fiscal, mesmo que esta apresente alguma restrição.

§ 2º Havendo alguma restrição na documentação comprobatória da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de 2 (dois) dias úteis, prorrogáveis por igual pe-ríodo, a critério da Administração Pública, para a regularização da documenta-ção, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão negativa. O termo inicial do pra-zo será o dia em que o proponente for declarado vencedor do certame.

§ 3º A prorrogação a que se refere o § 2º poderá, a critério da Administração, ser autorizada no próprio instrumento convocatório, iniciando sua contagem imediatamente após o término do prazo de 2 (dois) dias úteis assegurado ao licitante para comprovar sua regularidade fiscal.

§ 4º O motivo da irregularidade fiscal pendente, quando for o caso, deverá ficar registrado em ata, bem como a indicação do documento necessário para comprovar a regularização.

Em caso de atraso por parte dos órgãos competentes para emissão de certidões Art. 3º negativas de débito ou certidões positivas com efeitos de negativas, o licitante poderá apresentar à Administração Pública outro documento que comprove a extinção ou suspensão do crédito tributário, respectivamente, nos termos dos

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artigos 156 e 151 do Código Tributário Nacional, bem como a prova de protocolo do pedido da certidão comprobatória.

Parágrafo único. Se o licitante, de qualquer forma, fraudar os documentos compro-batórios da reguraridade fiscal, seja por extinçãoou suspensão do crédito tributário, ser-lhe-á aplicada a penalidade de suspensão temporária do direito de licitar e contratar com a Adminis-tração Pública Estadual Direta e Indireta, nos termos do artigo 87, inciso III, da Lei 8.666/ 93, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

No caso do artigo 3º, o licitante terá o prazo de 10 (dez) dias para apresentar a Art. 4º certidão comprobatória de regularidade fiscal, prazo este que poderá ser prorro-gado única e exclusivamente por motivo relacionado à impossibilidade do órgão responsável em emitir a certidão, o que deve ser comprovado pelo licitante.

Parágrafo único. A assinatura do contrato ou instrumento equivalente fica condiciona-da à apresentação das certidões referidas no caput deste artigo, as quais deverão ser apresenta-das em um prazo de 10 (dez) dias, sob pena de decadência do direito à contratação.

A não regularização da documentação nos prazos previstos no §2º do artigo 2º e Art. 5º no §2º do artigo 4º implicará na decadência do direi to à contratação, sem prejuízo da aplicação das sanções previstas no art. 81 da Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo facultado à Administração convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a licitação.

A declaração do licitante vencedor, para os fins dos artigos 42 e 43 da Lei Comple-Art. 6º mentar nº 123/ 2006, será feita pela autoridade competente após a homologação do procedimento licitatório.

Nas licitações dos tipos menor preço e técnica e preço realizadas pelos órgãos e Art. 7º entidades da Administração Pública Estadual Direta e Indireta será assegurada, como cri tério de desempate, preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte ou equiparadas.

§ 1º Entende-se por empate, para os fins previstos no caput:nas modalidades concorrência, tomada de preços e convite do tipo I. menor preço as situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas, empresas de pequeno porte ou equiparadas, nos termos da lei, forem iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada;na modalidade pregão, as situações em que as propostas apresentadas II. pelas microempresas, empresas de pequeno porte ou equiparadas, nos termos da lei, forem iguais ou até 5% (cinco por cento) superiores à pro-posta mais bem classificada;nas licitações do tipo técnica e preço, as situações em que as notas III. finais obtidas por microempresas, empresas de pequeno porte ou equi-paradas, resultante da ponderação entre os fatores técnica e preço e calculadas na forma prevista no instrumento convocatório do certame, forem iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à nota final da lici-tante mais bem classificada.

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§ 2º O disposto neste artigo somente se aplica quando a proposta ou lance ini-cialmente mais vantajoso não houver sido apresentado por microempresa, empresa de pequeno porte ou equiparada nos termos do artigo 3º da Lei Complementar nº. 123/06.

§ 3º Na modal idade pregão a configuração do empate será aferida com base na classificação das propostas feitas após a fase de lances verbal ou por meio eletrônico, devendo ser baseada apenas nas propostas escritas ou inicial-mente enviadas por meio eletrônico caso nenhum licitante exerça o direito de oferecer lances nos termos do artigo 4º, inciso VIII, da Lei 10.520/2002.

O direito de preferência a que se refere o artigo anterior deverá ser exercido da Art. 8º seguinte forma:

nas modalidades concorrência, tomada de preços e convite do tipo menor I. preço a microempresa, empresa de pequeno porte ou equiparada que houver apresentado a melhor proposta, desde que não superior à proposta mais van-tajosa em até 10% (dez por cento), terá o direito de apresentar nova proposta com valor inferior à proposta originariamente mais vantajosa.na modalidade pregão, a microempresa, empresa de pequeno porte ou equi-II. parada que houver ofertado o menor lance, desde que não superior à propos-ta mais vantajosa em até 5% (cinco por cento), terá o direito de ofertar novo lance em valor inferior à proposta originariamente mais vantajosa.nas licitações do tipo técnica e preço a microempresa, empresa de pequeno III. porte ou equiparada mais bem classificada será convocada para apresentar nova proposta de preço, inferior àquela melhor classificada no certame, e caso o faça sua nota final deverá ser novamente calculada.

Exercido o direito de preferência, a microempresa, empresa de pequeno porte ou Art. 9º equiparada será considerada detentora da melhor proposta no certame.

§ 1º Caso não seja exercido o direito pela melhor classificada ou esta não seja contratada, serão chamadas, pela ordem de classificação, dentro dos limites legais, as demais microempresas, empresas de pequeno porte ou equipara-das para exercício do direito de preferência.

§ 2º Nas licitações do tipo técnica e preço a microempresa, empresa de pequeno porte ou equiparada que exercer o direito de preferência somente será con-siderada detentora da melhor proposta caso a sua nota final, resultante da ponderação entre os fatores técnica e preço, seja menor do que o da licitante originalmente melhor classificada.

Nas hipóteses em que não ocorrer contratação de microempresa, empresa de Art. 10º pequeno porte ou equiparada nos termos previstos nos artigos 8º e 9º, o objeto será adjudicado ao titular da proposta originalmente vencedora do certame.

Em caso de empate nas modalidades concorrência, tomada de preços ou convi-Art. 11º te, a Administração deverá proceder da seguinte forma:

se as propostas forem julgadas no mesmo dia de sua abertura, e estando presen-I. te o licitante que faz jus ao exercício do direito de preferência, deverá convocá-lo para apresentar nova proposta em um prazo de 24 (vinte e quatro) horas.

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se as propostas forem julgadas no mesmo dia de sua abertura e não estiver II. presente o licitante que faz jus ao exercício do direito de preferência, deverá a Administração intimá-lo, dando-lhe ciência inequívoca da configuração do em-pate e do benefício que possui, convocando-o para apresentar nova proposta em um prazo de 24 (vinte e quatro) horas.

Parágrafo único. No caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de pequeno porte que se encontrem nos intervalos estabelecidos nos artigo 7º, § 1º e 2º será feito sorteio entre elas com o objetivo de selecionar quem poderá exercer o direito de preferência.

Na modalidade pregão, a microempresa, empresa de pequeno porte ou equi-Art. 12º parada melhor classificada será convocada para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob pena de decadência, observado o disposto no artigo 8º deste decreto.

§ 1º O prazo de 5 (cinco) minutos a que se refere o caput terá início quando a Administração informar que houve o empate previsto no artigo anterior e convocar o licitante para apresentar nova proposta

§ 2º A Administração deverá informar a ocorrência do empate e convocar o licitante para ofertar nova proposta logo após a fase de lances prevista no artigo 4º, inciso VII, da Lei 10.520/2002.

§ 3º Se, por motivo justificado, não for possível a aplicação da regra contida no pa-rágrafo anterior, o pregoeiro deverá informar aos licitantes a data e hora em que irá declarar a ocorrência do empate e convocar a microempresa, empresa de pequeno porte ou equiparada beneficiada para gozar de seu benefício.

A comissão de licitação, nas modalidades previstas na Lei nº. 8.666/93, e o pre-Art. 13º goeiro, na modalidade pregão, deverão colher as propostas das microempresas, empresas de pequeno porte ou equiparadas que tenham interesse em exercer seu direito de preferência caso a microempresa, empresa de pequeno porte ou equiparada melhor classificada no certame não comprove sua regularidade fiscal ou deixe de assinar o contrato nos prazos estipulados.

§ 1º Para as modalidades concorrência, tomada de preços e convite, as novas propostas deverão ser apresentadas em envelope lacrado no prazo de 24 (vinte e quatro), a contar da intimação do resultado do julgamento das propostas, e somente serão abertas se a microempresa, empresa de pequeno porte ou equiparada melhor classificada no certame não proceder no prazo à sua regularização fiscal, caso necessário, ou deixar de assinar o contrato no prazo estipulado.

§ 2º Caso a microempresa, empresa de pequeno porte ou equiparada titular da proposta mais vantajosa comprove sua regularidade fiscal e assine o contrato, as propostas colhidas nos termos do caput serão consideradas sem efeito e deixarão e vincular seus proponentes.

As propostas colhidas nos termos do caput do artigo anterior vincularão os pro-Art. 14º ponentes por até 60 (sessenta) dias, conforme estipulado no instrumento convo-catório, devendo seu titular, caso convocado pela Administração, proceder à sua regularização fiscal, caso pendente, ou assinar o contrato no prazo estabelecido, sob pena de aplicação das sanções administrativas cabíveis.

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Após o julgamento dos recursos, caso existentes, o processo será encaminhado à Art. 15º autoridade competente que, nos termos do artigo 6º deste decreto, se presentes os pressupostos, poderá homologar a licitação e declarar a empresa vencedora do certame, adjudicando em seu favor o objeto licitado.

No ato de homologação do certame e declaração da empresa vencedora deverá Art. 16º a autoridade competente intimar o adjudicatário para assinar o contrato ou ins-trumento equivalente.

§ 1º Se o licitante já houver comprovado sua regularidade fiscal, o prazo para assinar o contrato ou instrumento equivalente será fixado a critério da Ad-ministração, devendo constar no instrumento convocatório.

§ 2º Se o licitante for microempresa, empresa de pequeno porte ou equipa-rada e não houver comprovado sua regularidade fiscal, nos termos do artigo 2º desta lei, o prazo para assinar o contrato ou instrumento equi-vamente não poderá ser inferior ao prazo que o proponente possui para regularizar sua pendência fiscal.

§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, a assinatura do contrato fica condicio-nada à comprovação da regularização fiscal, podendo a Administração dili-genciar no sentido de verificar se houve ou não a necessária regularização.

Nos termos dos artigos 47 e 48 da Lei Complementar nº. 123/ 2006, os órgãos e Art. 17º entidades que integram a Administração Pública Direta e Indireta do Estado do Es-pírito Santo, para as contratações cujos valores não ultrapassem R$ 80.000,00 (oi-tenta mi l reais), deverão ser realizados procedimentos licitatórios com participa-ções exclusivas de microempresas e empresas de pequeno porte ou equiparadas.

§ 1º Nas licitações em que o objeto houver sido dividido em lotes ou tens será considerado o valor da soma de todos os lotes ou itens para fins de aplica-ção do procedimento licitatório exclusivo a que se refere o caput.

§ 2º Os lotes ou itens referidos no parágrafo anterior deverão ser do mesmo gênero, sob pena de aplicação do caput deste artigo para cada um dos gêneros inseridos no mesmo processo licitatório.

§ 3º A Administração deverá informar o valor máximo estimado para a contrata-ção no instrumento convocatório, o qual, para efeitos do procedimento licita-tório exclusivo, não poderá ser superior à R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).

§ 4º Se o valor est imado da contratação, nos termos do §1º deste artigo, for supe-rior à R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), é facultado à Administração informar o preço máximo no instrumento convocatório, devendo, entretanto, registrar em livro ou banco de dados próprio o preço estimado da contratação.

Nas licitações realizadas pelos órgãos e entidades que integram a Administra-Art. 18º ção Pública Direta e Indireta do Estado do Espírito Santo poderá constar do instrumento convocatório dispositivo que determine que a contratada realize subcontratação de até 30% (trinta por cento) do objeto licitado a microempresa, empresa de pequeno porte ou equiparada.

§ 1º Na hipótese de opção pela realização de procedimento nos termos do ca-put, ficará a critério do órgão ou entidade licitante, por meio da autoridade

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competente, estabelecer o quantum do objeto que deverá ser subcontra-tado, respeitado o limite previsto no caput desde artigo.

§ 2º A regra contida no caput não se aplica quando a contratada for microem-presa, empresa de pequeno porte ou equiparada.

Para as contratações de objetos divisíveis poderão os órgãos e entidades que Art. 19º integram a Administração Pública Estadual Direta e ndireta reservar 25% (vinte e cinco por cento) de cada lote ou item para a disputa licitatória exclusiva por microempresas, empresas de pequeno porte ou equiparadas.

Nas licitações realizadas nos termos do artigo anterior deverá ser adotada a Art. 20º mesma modal idade licitatória que seria adotada com base no valor total estima-do para a contratação daquele objeto.

§ 1º Caso o objeto do certam seja dividido em lotes ou itens o instrumento convocatório deverá informar expressamente a existência de cada lote ou item com 2 (dois) sub-lotes ou sub-itens cada um, discriminando:

o destinado exclusivamente às microempresas, empresas de pequeno I. porte ou equiparadas, com seus devidos quantitativos; e o destinado à participação de todos os interessados, com seus devi-II. dos quantitativos.

As regras previstas nos artigos 17, 18 e 19 desta lei somente poderão ser apli-Art. 21º cadas se previstas expressamente no instrumento convocatório do certame e se atendidas as seguintes condições:

quando não representarem prejuízo ao conjunto ou complexo do obje-I. to a ser contratado; e II - se houver um mínimo de 3 (três) fornecedores competitivos enquadrados como microempresas, empresas de peque-no porte ou equiparadas sediadas local ou região e que sejam capazes de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório.

Parágrafo único. Não se aplicam as regras contidas nos artigos 17, 18 e 19 deste de-creto quando a licitação for dispensável ou inexigível.

As regras previstas nos artigos 16 e 17 deste decreto poderão, a critério da auto-Art. 22º ridade competente, ser aplicadas ao sistema de registro de preços.

Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.Art. 23º

Palácio Anchieta, em Vitória, aos 20 dias de maio de 2008, 187º da Independência, 120º da República e 474º do Início da Colonização do Solo Espírito Santense.

RICARDO DE REZENDE FERRAÇOGovernador do Estado, em exercício

RICARDO OLIVEIRASecretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos

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PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO DO Sebrae/ES

José Lino Sepulcri

DIRETORIA EXECUTIVA DO Sebrae/ES

DIRETOR SUPERINTENDENTE

Dr. João Felício Scárdua

DIRETOR DE ATENDIMENTO

Dr. Ruy Dias de Souza

DIRETOR TÉCNICO

Dr. Evandro Barreira Milet

GERENTE DA UNIDADE DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Fernando Estevez Gadelha

GESTOR ESTADUAL DO PROJETO DE COMPRAS GOVERNAMENTAIS - Sebrae/ES

José Hermínio Ribeiro

GERENTE DA UNIDADE DE MARKETING E COMUNICAÇÃO

Eurípedes Pedrinha

EQUIPE TÉCNICA

Luciano Comper de Souza e Elmar José Cordeiro de Souza Advogados Associados

DESIGN, DIAGRAMAÇÃO E PRODUÇÃO GRÁFICA

Zota Estúdio Ilustrações Ltda

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

GOVERNADOR

Paulo César Hartung Gomes

VICE-GOVERNADOR

Ricardo de Rezende Ferraço

SECRETÁRIO DE ESTADO DE GESTÃO E RECURSOS HUMANOS – SEGER

Ricardo Oliveira

SUBSECRETÁRIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL

Rossana Pignaton Buery

GESTORA ESTADUAL DO PROJETO DE COMPRAS GOVERNAMENTAIS - SEGER

Maria Leila Casagrande

ASSESSORA ESPECIAL – SEGER

Angeliki Natsoulis Cestari

GERENTE DE LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS - SEGER

Gilberto Rocha Lima

Ellen Virgínia de Freitas Tononi (Supervisora)

Ubirajara Leão da Silva Júnior (Assessor Especial)

Cartilha de Orientação ao Empresáriode Micro e Pequena Empresa

PROJETO DECOMPRAS

GOVERNAMENTAIS Impulsionando o desenvolvimento do Espírito Santo.

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